Edição 271 I Abril 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800
68% dos pesquisados querem o impeachment de Dilma Ramalho da Construção, em entrevista exclusiva, analisa dados da última pesquisa do Datafolha. Para ele, o resultado condiz com a realidade brasileira.
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Desrespeito ao trabalhador O setor de Base do nosso Sindicato continua combatendo irregularidades em canteiros de obras e trabalha incessantemente para que todos companheiros recebam seus direitos pág 4
Se não houver respeito do patrão, greve será inevitável
A frase é do líder do nosso Sindicato, Ramalho da Construção. Faz menção às negociações da próxima Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de maio. “Esperamos uma resposta digna por parte dos patrões para breve. Não podemos permitir que empresas do setor da Construção Civil sustentem o Governo Federal com bilhões em propinas, enquanto seus trabalhadores ganham salário de fome”, argumenta Ramalho.
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Valorizando o aposentado Exatos 3.700 atendimentos foram feitos ao longo de nove anos pelo setor de Aposentados do SintraconSP. pág 6
Todos contra a dengue
Sindicato realiza megaevento para combater o Aedes Aegypti, com palestras de conscientização.
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Dia Internacional da Mulher
A cerimônia em homenagem às mulheres, realizada pelo Sindicato foi um sucesso absoluto.
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“Haddares” de Haddad
Em artigo, Ramalho denuncia que a cidade de São Paulo virou uma verdadeira indústria de multas.
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Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP
ARTIGO
Se não houver respeito do patrão, greve será inevitável! A pauta de reivindicações da nossa categoria já foi oficialmente entregue junto ao sindicato patronal. A comissão de negociação, composta por ambos os lados envolvidos, vem se reunindo permanentemente. Nosso Sindicato, o Sintracon-SP, historicamente se utiliza da arma do diálogo para fazer avançar as conquistas dos trabalhadores sob a sua área de influência. Mas, diante de qualquer impasse, vai endurecer o jogo. Que o patrão não confunda diálogo com subserviência ou mesmo acomodamento. Não admitiremos que os empresários venham a se utilizar da desculpa da crise social, política e econômica do Brasil para achatar ainda mais os salários de nossa gente. Até porque boa parte deles é constituído de empreiteiras que desviaram bilhões de reais a título de propina para eleger e manter um governo corrupto por excelência. Enquanto isso, seus recursos humanos passam fome. A presidente Dilma Roussef deveria renunciar a bem da causa pública. Mas é capaz de dizer que não o fará nem que a vaca tussa. A esperança do regularidade. Costumam ter acesso de tosse quando o assunto é direitos de trabalhador. A renúncia, portanto, é plausível. Conforme o andar da carruagem das negociações, o Sintracon-SP não titubeará em propor uma greve geral na sua base. Queremos a manutenção de nossas conquistas e aumento real de salário. Caso contrário, trocaremos os canteiros pela praça pública, exigindo respeito.
O que queremos? A pauta completa dispõe de 98 itens dos quais se destacam: 1-Aumento real aplicado sobre a correção correspondente a variação do INPC dos últimos doze meses; 2-Vale compra equivalente a 30% do piso salarial para cada dependente, inclusive o empregado; 3-Adicional de 70% para as horas extraordinárias; 4-Participação nos lucros mediante plano a ser elaborado no prazo de 90 dias, assegurando a atribuição de 10% do lucro líquido para distribuição aos empregados; 5-Igualdade de salários para homens e mulheres. A luta começou, companheiros. Vamos, juntos, valorizar o trabalhador da Construção Civil! Ramalho da Construção Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 271 – ABRIL 2016 Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941. Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921 Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148 Internet: www.sintraconsp.org.br E-mail: sintraconsp@sintraconsp.org.br Base territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra. Represetantes: Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.
Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula 1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves 2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza. Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597 Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP
Diretoria Executiva: Presidente: Antonio de Sousa Ramalho Secretário Geral: Antonio de Freitas Pereira 1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior 2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira
Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING Impressão: Mix Editora Tiragem: 100 mil exemplares
CIDADANIA
setor da Construção Civil como um todo, é a de que as vacas de Dilma costumam ficar gripadas com certa
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NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Base do Sintracon-SP realiza assembleia em obra da construtora RR Compacta
Na manhã do último dia 7 de março, assessores de base do Sintracon-SP realizaram uma assembleia com trabalhadores da empreiteira PJ em obra da Construtora RR Compacta. No local foram distribuídos boletins informativos sobre as atividades do Sindicato além de exemplares do Jornal A Tribuna. Os assessores inspecionaram o canteiro. Encontraram algumas irregularidades na área de vivência. Mas logo após a visita elas foram solucionadas. Na ocasião, os trabalhadores também foram orientados sobre os benefícios de se a s s o c i a r e m a o S i n t r a c o n - S P, c o m o atendimento médico e odontológico, assessoria jurídica em casos de descumprimento da convenção coletiva, colônia de férias, clube de campo, inserção social e cidadania. O atual cenário econômico do país é crítico e reflete dentro dos canteiros. Os “gatos”, alegando falta de recursos financeiros, simplesmente somem deixando seus trabalhadores abandonados e sem dinheiro no bolso. Sem contar que, em muitos casos, o ambiente de trabalho além de ser
pesado e cheio de cobranças é extremamente descuidado, deixando o trabalhador vulnerável a doenças ou acidentes. “Infelizmente o trabalhador vive um processo difícil. Os empreiteiros querem apenas que a obra seja terminada dentro do prazo, ou até antes, e o operário que se vire arriscando sua própria vida. Mas o Sintracon-SP está atuante. Não vamos aceitar condições precárias”, afirma o presidente do Sintracon-SP, Ramalho da Construção. “Trabalhamos incessantemente para que todos os nossos companheiros recebam seus direitos em dia e tenham condições dignas dentro dos canteiros para exercer suas funções com o máximo de higiene e segurança”, concluiu o sindicalista.
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No dia 8 de março, assessores de Base da S u b - S e d e Ta b o ã o , d o Sintracon-SP, estiveram no canteiro da construção de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) no Jardim Novo Record. Através de uma denúncia a n ô n i m a , o s representantes do Sindicato encontraram diversas irregularidades tais como: - Trabalhadores sem registro trabalhando em regime de tarefa; - Não fornecimento de EPI's (Equipamentos de Proteção Individual); - Não fornecimento de café da manhã e lanche da tarde; - No canteiro não havia refeitório, banheiro ou vestiário; - Era oferecido apenas uma cesta básica no valor de R$150,00 reais.
O cenário é de total falta d e r e s p e i t o e descumprimento das normas de nossa Convenção Coletiva. Por esse motivo, os responsáveis pela empreiteira foram convidados a ir à Sub-Sede no dia 14 de março prestar esclarecimentos e negociar uma solução para todos os problemas encontrados. Entretanto ninguém compareceu e nenhum esclarecimento foi dado. No dia 16, os Assessores do Sintracon-SP retornaram à obra e realizaram uma Assembleia com os trabalhadores por conta da indiferença patronal. O prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes, estava no local fazendo visitas nas obras. Ele, inclusive, participou da reunião e ficou ciente de todos os problemas.
Na Assembleia, foi colocado em votação que a tal obra fosse paralisada até que todos os problemas fossem sanados. O prefeito conversou com a administração da obra que, mais uma vez não deu ouvido às queixas e não comentou nada sobre o ocorrido, saindo do local. O mestre de obra diante desta situação convocou u m a e q u i p e d e trabalhadores para que tudo fosse regularizado o mais rápido possível. “O Sintracon-SP não tem medido esforços para que nossos companheiros tenham condições dignas de trabalho, exercendo suas funções com segurança. Estamos atentos a todo tipo de irregularidades. E vamos coibi-las”, afirma o presidente do Sintracon-SP, Ramalho da Construção.
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Obra de UBS em Taboão da Serra está em condições precárias
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Setor de aposentados ultrapassa a marca de 3.700 atendimentos
De 2008 até o ano de 2016, o setor de a p o s e n t a d o s d o S i n t r a c o n - S P, localizado na Rua João de Carvalho, número 104, efetuou mais de 3700 atendimentos, o que representa a média de 412 anuais. Os números são resultado de muito trabalho e dedicação por parte do diretor Francisco Coelho, que diz se sentir orgulhoso por conseguir tais números. “Fico muito contente por ter alcançado esse feito. Quando assumi essa responsabilidade há nove anos, não tinha ideia de que eu pudesse chegar a esse desfecho. Nós atendemos não só dentro do prédio, mas também na casa dos sócios aposentados, fazendo visitas e serviços de remoção”, comenta Coelho. Os serviços que o setor de Aposentados oferece são diversos: - Atendimento presencial no prédio da Rua João de Carvalho;
- Contagem de tempo de serviço para aposentadoria; - Biblioteca com um acervo de mais de 2.500 livros para empréstimo de 30 dias. “O Sintracon-SP prioriza o bem-estar de seu associado, principalmente o aposentado, que tem enfrentado tanta dificuldade para conseguir seu benefício após as mudanças feitas pelo governo que, aliás, só se interessa pelo seu próprio bolso, deixando de lado aqueles que mais trabalharam para construir um Brasil melhor. Por esse motivo o Sindicato trabalha forte para criar parcerias que visam a atender as necessidades desses nobres companheiros”, ressalta o líder da categoria, Ramalho da Construção. O projeto de parcerias inclui realizar excursões para cidades turísticas do Estado de São Paulo, passeios em pontos turísticos da capital (como parques, museus e teatros), além de torneios de dominó e bingo. “Nosso patrão é o associado. Só existimos em razão dele. Temos que tratá-lo da melhor maneira possível. Valorizá-lo ao máximo. Vamos nos esforçar e trabalhar muito para aproximar o Sindicato dos nossos companheiros aposentados que tanto precisam”, conclui Ramalho da Construção.
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Prestação de serviços e auxílio ao trabalhador é o lema do Sintracon-SP. Dentro de tal filosofia, o Sindicato realizou, na manhã de 18 de março, no auditório da sede da entidade (Rua Conde de Sarzedas, número 286), um megaevento para mais de 700 trabalhadores. O objetivo foi o de informar e conscientizar companheiros de diversos setores sobre os cuidados que devem ser tomados em relação ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Estiveram presentes na cerimônia diversas lideranças sindicais e autoridades. A mesa foi composta pelo presidente do Sintracon-SP e deputado estadual pelo PSDB, Ramalho da Construção; Coronel José Roberto Rodrigues de Oliveira, coordenador Estadual da Defesa Civil e Chefe da Casa Militar; Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e Haruo Ishikawa, vice-presidente do SindusCon-SP. Além deles, o evento contou com a presença do presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite; do Dr. José Roberto Falcão Bauer, diretor Técnico do Grupo Falcão Bauer; do vereador por Diadema, Atevaldo Leitão; da presidente de Honra do PSDB, Adriana Ramalho e do diretor Executivo do Sindnapi,
Donato Rodrigues. O Coronel José Roberto Rodrigues ministrou a palestra a todos os convidados convocando a cada um dos presentes a se unirem e se conscientizarem para reverter esse quadro grave. “Em relação ao combate do mosquito, 95% das ações contra o agente devem ser feitas pela própria população, pois com nossas próprias mãos, podemos retirar todos os focos de procriação do Aedes. A informação é o melhor caminho”, disse o Coronel. O presidente do Sindicato dos M e t a l ú r g i c o s , M i g u e l To r r e s parabenizou a iniciativa do Sindicato e convocou os companheiros para lutar e divulgar informações de luta contra o mosquito, “pois há vários lugares que necessitam desse tipo de trabalho”, atestou. “Nós somos mais fortes que esse mosquito. Temos de nos unir. Tenho receio das crianças nas escolas, pois até agora esse trabalho não tem sido feito dentro dos estabelecimentos de ensino”, enfatizou Miguel. Haruo Ishikawa, vice-presidente do SindusCon-SP foi emblemático, colocando o mosquito Aedes Aegypti como principal inimigo da saúde pública mundial atualmente. “A pior coisa que está acontecendo no mundo hoje é a falta de conhecimento sobre esse mosquito. Isso acarreta um déficit
muito grande em nosso país. São prejuízos incalculáveis. Temos que reagir”, ponderou. Adriana Ramalho considerou o momento ainda mais importante do que uma palestra. Segundo a presidente de honra do PSDB, essa é uma oportunidade perfeita para unir forças e colocar um fim no grave problema. O secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ressaltou que o dever de tomar a iniciativa no processo de conscientização é ainda maior em países de clima temperado como é o caso do Brasil, onde o mosquito se prolifera mais. No final do evento, Ramalho da Construção disse que a palestra é só o pontapé inicial de uma verdadeira força tarefa a ser efetivada por todas as centrais trabalhistas e sindicatos. “A ideia é realizarmos diversos mutirões, distribuição de materiais, fiscalização e orientação dos nossos companheiros sobre esse problema. Não dá mais para ficar nessa situação. Perder para esse mosquito é o fim da picada”, finalizou Ramalho. O nosso Sindicato irá realizar diversos movimentos de conscientização nos canteiros de obras, com distribuição de boletins informativos e visitas monitoradas nos locais com maior probabilidade
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Todos contra o mosquito Aedes Aegypti
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Miranda Mello dos canteiros de obra para o mundo da música Nascido em Araioses, no extremo norte do Maranhão, nosso companheiro Miranda Mello iniciou sua trajetória de luta bem cedo. Aos 17 anos veio para São Paulo morar com um conhecido de sua família, deixando seus pais em sua terra natal. Desde então, passou por muitas dificuldades. Saiu do Nordeste sem nenhuma formação. Encontrou no mundo da Construção Civil maneira de se enturmar e tentar sobreviver. Miranda Mello conta que conheceu o Sintracon-SP através da amizade que tinha com nossos assessores de base. Há oito anos se tornou sócio. O maranhense sempre quis o melhor para si. Nunca se acomodou. Mesmo sabendo que não tinha estudo procurou formas de tentar se atualizar. Amante da música sertaneja e fã de carteirinha do cantor Zezé de Camargo, ele tomou coragem para mudar de carreira e ingressar na área musical. “Resolvi ser cantor quando eu sofri um acidente em uma obra. Eu era carpinteiro na época e ao bater o martelo em um prego o mesmo saiu de onde ele estava preso e veio a furar meu olho. A partir dali eu vi que teria de me lançar a novos rumos. Como eu sempre
gostei de música, senti que era a hora de investir nos meus sonhos”, conta Miranda. Atualmente o cantor faz apresentações em restaurantes na região de Santo Amaro. Em breve irá lançar seu primeiro CD. Ele se orgulha de dizer que, através de seu esforço e fé, tem conseguido alcançar coisas que até então não imaginava como, por exemplo, completar seus estudos. “Estou no 7° ano e pretendo ir até o final. Tenho minha página no Facebook e meu primeiro clipe gravado no Youtube. Tenho certeza de que, com esforço, irei alcançar meus objetivos. Deus está comigo”, finalizou Miranda.
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Vo c ê c a r o l e i t o r d e v e e s t a r s e perguntando, o que é um persuasor? Tratase de alguém que convence os outros sobre determinada coisa. E é exatamente isso que nosso diretor Mário Brito faz com muita maestria. Ele é baiano natural de Cândido Salles, atualmente com 63 anos e há 44 anos prestou serviços como carpinteiro tanto em sua terra natal como aqui na Capital paulista. Sua carreira iniciou cedo. Logo aos oito anos ele começou a trabalhar na roça para ajudar a família. Dez anos depois iniciou sua jornada dentro dos canteiros de obra. “Meu primeiro emprego na Construção Civil foi na Bahia mesmo. Fomos construir uma ponte dentro d'água na Barra do Choça, região bem próxima de Vitória da Conquista”, relembra. Aos 20 anos de idade, Mario Brito veio à São Paulo. Logo ingressou na Empreiteira Telles e Mello. Em 1969 se tornou sócio aqui do Sindicato. “Estávamos trabalhando no bairro de Pinheiros, em uma obra da Construtora Albuquerque Takaoka. Eu era conhecido por ser cipeiro. Quando conheci o Sintracon-SP, logo me associei”, conta o Diretor. Mario também lembra que era o primeiro a chegar nos canteiros de obras. Tinha excelente relação com seus superiores. Tanto é que, constantemente ele ganhava até presentes de seus chefes e ainda por cima costumava adiar suas férias, tamanha a sua competência dentro dos canteiros. “Logo quando o chefe chegava eu já estava pronto para abrir a porta para ele. Ele ficava feliz com meu trabalho pois o serviço que eu prestava era equivalente a seis serventes. O pessoal até reclamava comigo por conta de tanto esforço, mas eu nem dava importância”, disse Mário Brito.
Como diretor, o baiano de Cândido Salles atua na Base 2 do Sindicato, convencendo as pessoas que têm a intenção de dar baixa em suas carteirinhas a não fecharem seu vínculo com a entidade. “Tentamos, de todas as formas, convencer o associado a manter seu cadastro ativo aqui no Sintracon-SP. Geralmente o sócio chega bem tenso. Mas aí, nós oferecemos uma água e um café. Dialogamos e logo ele muda de ideia. Quando isso acontece é uma vitória”, confessa. Brito ainda pondera sobre a importância de se manter sócio, pois só assim o trabalhador fica protegido, não só contra os problemas dos benefícios em atraso como também apto a usufruir de toda a infraestrutura que o Sindicato oferece.
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Mario Brito, o grande persuasor do Sintracon-SP
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Sintracon-SP promove megaevento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher
O auditório da sede do Sintracon-SP ficou pequeno para tanta festa e alegria. Com mais de 300 pessoas presentes, o evento em homenagem ao mês das mulheres, realizado na manhã do dia 11 de março, foi marcado por muita animação e palavras recheadas de determinação e incentivo a nossas companheiras tão batalhadoras que, com muita energia, celebraram e aproveitaram toda a estrutura que a Assessoria do Sindicato montou para recebê-las. A cerimônia contou com a presença ilustre do atual presidente nacional da Força Sindical e liderança do partido Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. O sindicalista homenageou as companheiras presentes e não perdeu a oportunidade de criticar o atual governo federal. “Toda a culpa pela atual situação de nosso País é de nossos governantes. Eles afundaram e continuam afundando nossa economia. Estão prejudicando muito a classe trabalhadora, que está pagando a conta por algo que não fez”, afirmou Paulinho. Logo em seguida integrantes da Diretoria do SintraconSP, como Wilson Florentino, Josileide Neri de Oliveira, Darci Pinto Gonçalves, além da presidente de honra do PSBD, Adriana Ramalho, do dirigente do Sindicato das Costureiras, Jonas Arcanjo, da secretária do deputado Ramalho da Construção, Francisca Gomes e uma personagem ilustre do Sindicato, a dona Lurdes com mais de 40 anos de casa sentaram-se à mesa da cerimônia. O presidente do Sintracon-SP, Ramalho da Construção, apresentou um histórico do dia 8 de março, explicando o motivo desta data ser considerada o Dia Internacional da Mulher. “No dia 8 de março de 1857, trabalhadoras de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizeram uma greve por
melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. Naquela época trabalhava-se 16 horas por dia. No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova York. Durante uma histórica conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher”, explicou Ramalho. Além da exposição de motivos, o sindicalista ressaltou a importância da mulher não só no mundo corporativo como também na vida de todos os homens. Segundo Ramalho, aqueles que conseguem se destacar e ser bem-sucedidos têm ao lado uma grande mulher. Ramalho convocou todos os presentes a participarem e lutarem pelos seus direitos para que, unidos, possamos vencer essa crise tão terrível pela qual o Brasil está passando. Após a palavra do sindicalista, foi exibido um vídeo feito em homenagem a todas as mulheres que trabalham no nosso sindicato, causando grande emoção. Adriana Ramalho fez um discurso firme, de incentivo e valorização da mulher. Expôs o cenário atual do público feminino perante a sociedade e as dificuldades que elas passam em um mundo voltado ao discurso machista. “As mulheres têm um déficit salarial de até 30% no valor do salário em relação aos homens. A cada 20 minutos uma mulher é agredida aqui no Brasil. Temos que nos unir pois podemos tudo quando somos valorizadas. Por isso, temos de estar juntas para que façamos de nosso mundo um lugar mais igual”, disse, inflamando o público presente. Em seguida Lelah Monteiro (sexóloga, psicanalista, fisioterapeuta, educadora sexual, terapeuta de casais, especialista em violência, abuso e exploração sexual, hipnóloga clínica, atuante nas áreas de disfunções sexuais e fobias e sexóloga da Rádio Globo com o quadro Sexo, Imaginação e Fantasia), palestrou sobre a importância de se proteger e orientar o parceiro para evitar problemas. “Cada vez mais cedo as jovens têm se tornado mães. E muitas adquirem doenças por não exigir que seu companheiro adote métodos de prevenção. Com saúde não se brinca. Se não houver prevenção, nós, mulheres, estaremos correndo grandes riscos”, finalizou Lelah.
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Não caiu no esquecimento o episódio do acidente ocorrido na Arena Itaquerão, em novembro de 2013, quando dois trabalhadores da Construção morreram: Ronaldo Oliveira dos Santos e Fabio Luiz Pereira. Leio nos jornais de hoje que o Ministério Público de São Paulo denunciou seis pessoas, entre elas engenheiros da Odebrecht, pela queda de um guindaste durante a edificação da obra. À época, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, estive no local para, de perto, entender o que de fato havia acontecido. Antes de me tornar sindicalista, trabalhei em mais de 700 canteiros. E i s s o t r a z experiência. Fui entrevistado pela mídia. E não pestanejei para afirmar que não se tratava de acidente, mas de irresponsabilidade dos condutores do empreendimento. Não deu outra. A Justiça entendeu que a acusação preenchia os requisitos formais exigidos, dando início a uma ação penal. Relembra a Folha de S. Paulo, que dos seis trabalhadores envolvidos no propalado “acidente”, quatro trabalham para a Odebrecht e dois para a Locar, empresa terceirizada pela construtora para a operação dos guindastes. Oficialmente, os réus respondem por causar desabamento combinado com resultado de morte. Se forem condenados, eles podem chegar
ao máximo de quatro anos de reclusão e mínimo de um ano. O que é pouco, diga-se. A verdade é que se certas empresas pensassem mais na vida do trabalhador e menos no lucro, muitas vezes advindos de esquemas de corrupção, muito possivelmente a tragédia não haveria acontecido. Querem um exemplo? Ou mais do que um exemplo, uma prova do que falo? Entre os indiciados está Frederico Barbosa, engenheiro de alto escalão da Odebrecht. O leitor dirá que tal nome não lhe é estranho. Não mesmo, pois Barbosa foi quem conduziu as reformas no sítio do ex-presidente Lula, na aprazível Atibaia. Não precisei de mais de dois anos de investigação para saber que os denunciados, cada qual a seu modo, concorreram para o conjunto que determinou a catástrofe na Arena Corinthians. Está de parabéns o Ministério Público de São Paulo. O Brasil está mudando social, política e economicamente. Nós, da Construção Civil, esperamos que tais transformações preencham de responsabilidade as atuações de um setor tão importante. O trabalhador da Construção Civil quer deixar na saudade o fato de pertencer à categoria que mais morre no Brasil vítima de acidentes. Ramalho da Construção Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo
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Lembra do acidente no Itaquerão? Justiça pune engenheiro da Odebrecht que fez reforma em sítio de Lula!
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CIDADANIA
Governo de São Paulo quer revitalizar Centro da Capital
“Sempre lutamos pela efetivação de um processo de revitalização da região central da capital paulista. Isso, inclusive, aproxima os trabalhadores dos locais onde exercem suas funções, melhorando condições de transporte e de vida”. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, que faz questão de elogiar a iniciativa do governo paulista, de edificação de 1,2 mil apartamentos onde ficava a antiga estação rodoviária da cidade (região da Luz). Projeto de Lei nesse sentido foi encaminhado à Assembleia Legislativa
para votação em regime de urgência. “A utilização do terreno já foi autorizada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que transferiu a posse da área da Secretaria de Estado da Cultura para a da Habitação. Após a aprovação no Legislativo, o secretário Rodrigo Garcia, da Habitação, acredita que as obras comecem em até seis meses e as primeiras unidades sejam entregues em dois anos”, comenta Ramalho da Construção. “Pretendemos incentivar as pessoas a morarem no Centro, pois assim, vamos combater a degradação da área”, afirmou o governador Geraldo Alckmin. As moradias serão prioritariamente para famílias de baixa renda e as inscrições estão abertas. Vale ressaltar que o contrato prevê, no total, a construção de 3.683 moradias na região central. “As primeiras unidades habitacionais já estão em obras em terreno localizado na rua São Caetano, onde haverá 126 moradias”, conclui Ramalho.
Associados do Sindicato Nacional dos Aposentados têm descontos em mais de 1.200 farmácias no Brasil O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical firmou uma parceria com a Rede de farmácias Raia/Drogasil, que possui mais de 1200 lojas por todo o país, o convênio entrará em vigor a partir de 21 de março, proporcionando aos associados descontos especiais. Na aquisição de remédios tarjados (com marcas) os descontos partem de 20%. Já nos genéricos a vantagem é ainda maior, pois os descontos saltam para no mínimo de 40%. O convênio do Sindicato é diferenciado, porque além dos grandes descontos em medicamentos, também oferece vantagens a partir de 5% na redução dos preços em itens da seção de perfumaria e higiene pessoal. Para que tenham direito aos descontos os associados do Sindnapi deverão apresentar Carteirinha de sócio e RG.
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Órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade. Os casos de maus-tratos a animais são investigados em São Paulo pela Divisão de Investigação sobre Infrações de MausTratos a Animais e Demais Crimes contra o Meio Ambiente. A delegacia foi criada pelo governador Geraldo Alckmin em 2013 e atende 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana. A divisão é composta por duas unidades e está ligada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC), que fica no centro da Capital paulista. O atendimento é interrupto, e funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana. O órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade contra animais, além de outras infrações contra o meio ambiente cometidas no Estado de São Paulo. Conforme a Lei nº 9.605/1998, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.
SERVIÇO Divisão de Investigação sobre Infrações de Maus-Tratos a Animais Avenida São João, 1.247, centro, São Paulo - Funcionamento 24h Telefones: 181 | (11) 3338-0155 | 3338-1380 Do Portal do Governo do Estado
CIDADANIA
SP tem delegacia para investigar maus-tratos a animais
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68% querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha
POLÍTICA
Nessa entrevista, o presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, que também é deputado estadual pelo PSDB de São Paulo, analisa os dados da última pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha. Para ele, o resultado condiz com a realidade brasileira. Saiu uma nova pesquisa do Instituto Datafolha sobre a situação do governo de Dilma Roussef. O que o senhor tem a comentar sobre ela? R. Como sindicalista e deputado estadual, estou em permanente contato com a sociedade e os bastidores da política. Vivo, portanto, a realidade brasileira, já que o estado bandeirante reúne gente de todos os lugares do País e do mundo. Já esperava o resultado de 68% de pesquisados a favor do impeachment. Aliás, esperava até mais. Especialmente em seu segundo mandato, Dilma trocou os pés pelas mãos. Seus atos foram desastrosos política, social e economicamente. Se há uma coisa que o povo não tolera é ser traído. A presidenta, ainda em sua campanha, prometeu mundos e fundos, especialmente no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores,
nos quais afirmou sua disposição de neles não mexer nem que a vaca tossisse. M e x e u . Tr a i u . C o m e t e u estelionato eleitoral. Afora isso, a inflação e o desemprego começaram a crescer indiscriminadamente. E as instituições democráticas começaram a se embaralhar pela falta de comando de Roussef. Daí a esmagadora falta de credibilidade e apoio ao governo petista se implantou. Tanto é que a avaliação do governo é ruim ou péssima para 68%, conforme o Datafolha. Em sua opinião Dilma deveria renunciar? Eu diria que não só em minha opinião, pois, segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados julgam a renúncia como a melhor saída. A nomeação de Lula como ministro da Casa Civil acabou sendo um tiro no pé do governo. Gravações demonstram que tudo foi concebido para livrá-lo das garras de Sergio Moro. Aí entra outro conceito que a sociedade brasileira execra, ao lado da traição, que é a covardia. 47% opinam que Dilma não vai ser afastada de seu cargo. 46% acham que sim. Esse empate técnico demonstra que a população ainda está longe de confiar nas instituições do País. Acreditam piamente no malandro jeitinho brasileiro, finamente tecido com pespontos de hipocrisia. E o Lula nisso tudo, perde ou ganha? R. É necessário dizer que o expresidente, agora ministro informal, ou sei lá o que seja, é um
articulador de primeira ordem. Sabe falar a língua do povo e dos políticos. Mas, pela pesquisa, ele perdeu com todo esse casuísmo. Pelo Instituto Datafolha, seu percentual de rejeição atingiu o maior patamar de sua biografia, ou seja, de 57%. Isso se explica. Questionados sobre o que consideram ser a principal motivação de Lula ao assumir um ministério, 68% dos entrevistados responderam: ter foro privilegiado na Operação Lava Jato. Já sobre se Dilma agiu mal ao convidar Lula para a pasta, 73% foram taxativos: sim, agiu mal. Muitos dizem que o objetivo de tanta manobra política é a de acabar com o Sergio Moro e a Operação Lava Jato. O que o senhor pensa a respeito? R. Estou convicto que sim. Mas tal intento não será nada fácil. Primeiro pela lisura de Moro, segundo pelos dados divulgados pelo Instituto Datafolha. Ao serem perguntados se o juiz Sergio Moro agiu bem ou mal ao obrigar o Lula a depor na Polícia Federal no último dia 4 de março, 82% disseram que sim. Claro como água, não é mesmo? Qual o maior paradoxo que o senhor, pessoalmente, vê nesse momento? R. O de que empreiteiras da Construção Civil desviaram bilhões em propinas para manter uma administração corrupta enquanto seus trabalhadores, aqueles que efetivamente põem a mão na massa e constroem a Nação, são obrigados a ganhar salários de fome.
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Em proporções nunca vistas, milhões saíram às ruas do Brasil para pedir o impeachment da presidenta Dilma Roussef. Todo mundo viu o caudaloso mar de gente na Avenida Paulista. As manifestações, ordeiras, mais que dobraram de número em todos os pontos do País. Contra fatos, não há argumentos. A falta de articulação política, a total perda de rumo na economia, a inflação em alta constante, o desemprego e, sobretudo, a corrupção nunca antes vista, estão sepultando a administração petista. Com certa arrogância, o PT sempre se mostrou como santo de vitral e reduto de virtudes inabaláveis. Ora, de um santo se espera mais, muito mais do que de pobres mortais. A cobrança é maior e tem o céu como limite. Mas o grande problema petista reside na falsidade ideológica e no estelionato eleitoral. Mesmo antes de assumir seu segundo governo, Dilma conseguiu a proeza de fazer vaca tossir, mexendo em direitos do trabalhador, o que havia jurado jamais fazer. Ali começou a derrocada. E, com o passar do tempo, Dilma não procurou se redimir. Continua tentando atacar conquistas históricas, como o da Previdência, por exemplo. Quer, inclusive, igualar o tempo de trabalho de homens e mulheres, além de elevar significativamente o tempo de contribuição. Quem esperaria tal afronta de um partido que se diz dos trabalhadores? Aos magotes, empresas estão abrindo falência. Não têm mais pernas e folego para continuar produzindo. Quem sofre com isso, em
especial, é a classe trabalhadora, que, num repente, perdeu emprego e se viu sem condições mínimas de honrar seus compromissos. A Operação Lava Jato vai tomando corpo. Delações vão deixando a rainha cada vez mais nua. O mar de lama chegou a Dilma, a Lula e ao cardinalato do PT. As empreiteiras, certas empreiteiras, começam a abrir o bico. O desvio de dinheiro, em forma de propinas, é alto. Seus números não cabem numa calculadora. São bilhões de corrupção para assegurar certas vantagens em obras do governo, enquanto para os operários dessas empresas da Construção Civil resta demissão e salário minguado, num paradoxo cruel. A gula petista e sua inconsequência põe em cheque o sistema político brasileiro. Que ninguém se engane. O povo não está nas ruas em prol de um partido ou outro, mas sim porque está descontente com tudo e todos. Como se julga santo – e santo não erra – o PT usa da arrogância. Continua a se portar como o único que marcha certo no batalhão. E isso arrefece ainda mais o estado de coisas. O modelo que aí está se esgotou. É preciso mudar de curso. Mas Dilma tem força para tanto? Se um esquálido mosquito nela pousar vai à nocaute. Beija a lona. O momento é difícil. Não comporta oportunismos nem aventuras. A história contemporânea do nosso Brasil está em xeque. Responsabilidade é a palavra de ordem. Ramalho da Construção Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo
OPINIÃO
O atual modelo político e econômico se esgotou. E naufraga no mar da corrupção!
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OPINIÃO
Já que vale tudo, é caso de chamar o síndico: Tim Maia! Dilma Roussef, que até o último dia 16 de março era a presidenta da República, decidiu abrir mão de seu esquálido poder. Fez isso ao nomear Lula como ministro da Casa Civil, com amplos poderes. Dias antes, como a história imediata já reconhece, milhões de brasileiros foram às ruas com foco absoluto em três questões: o impeachment de Dilma, a prisão de Lula e total apoio ao juiz Sergio Moro. Sem osso e com sangue de barata, a então mandatária do País deu um pontapé na soberana vontade do povo. Desprezou a voz das ruas. Preferiu jogar a República na lona para não deixar o poder, num ato mesquinho que mancha sua biografia de vez por todas. Ligações grampeadas pela Justiça se seguiram ao ato. E numa delas ficou claro que o objetivo era livrar Luiz Ignácio das grades da prisão devido a tantas e tantas histórias mal contadas e pessimamente explicadas. Foi um claro golpe nas instituições. Sim, pois em outras gravações, o antes “Lulinha Paz e Amor”, agora travestido de guerreiro insano de seus próprios interesses, esculhambou Judiciário, Legislativo e Executivo em menos de meio minuto. Aviãozinho de elite propagou pelos céus de Copacabana que não haveria golpe. Mas o que aconteceu com a nomeação de Lula foi um duro e covarde golpe contra a sociedade. O anúncio foi uma humilhação à Dilma e ao País. É um absurdo que um senhor em vias de ser preso por corrupção seja nomeado ministro. Isso seria tratado como deboche em qualquer gafieira, reduto, onde se sabe, exige respeito. Em decisão de hospício, Dilma escolheu o enfrentamento. E fez isso num momento em que o país mais precisa de gestos de conciliação e palavras serenas. Há um autismo político por parte do PT, além de esquizofrenia moral aguda. O povo respondeu imediatamente ao golpe branco, ou melhor, vermelho petista. Quem não saiu às ruas bateu panelas, fez buzinaço,
acendeu e apagou a luz de casa de forma intermitente. Diante do ato, espúrio, o dólar subiu e a bolsa de valores submergiu. Viramos chacota nas páginas da mídia internacional. E hoje ninguém se arrisca a comprar um carro usado pelo governo brasileiro. O governo Dilma acabou. Lula está em seu terceiro mandato. A atitude desprezou a vontade das urnas e feriu de morte a nossa Democracia. Muita água ainda correrá por debaixo da ponte. O curso do rio Brasil continuará trazendo tranqueiras de hoje e de outrora em suas correntezas. Ficou claro que Lula tem medo de Moro. Quer fugir de suas garras e submeter seus erros à uma instância que lhe é mais confortável, o Supremo Tribunal Federal (STF) que ele mesmo denominou covarde. “Em política pode tudo”, afirma o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, pego de calças na mão em outra gravação de derrubar o Executivo. Com a bola, o STF, a Justiça Suprema! Ramalho da Construção Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo
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“Sem qualquer credibilidade, e com atos que levam a economia brasileira cada vez mais abaixo, o governo petista de Dilma Roussef segue firme em sua política de terra arrasada. A esmagadora maioria dos segmentos econômicos do País estão de tanga na mão. E tal pindaíba vai fazendo o Brasil perder musculatura e definhar em seu crescimento”. A afirmação é do sindicalista e deputado estadual pelo P S D B - S P, R a m a l h o d a Construção que, como exemplo, cita a queda de 37% no lançamento de imóveis
residenciais em 2015, quando comparado ao mesmo período de 2014, representando um universo de 35.162 unidades (dados do Secovi-SP). “A venda de imóveis novos sofreu queda de 20% na Grande São Paulo, com a comercialização de 33.166 unidades residenciais em 2015. Do total vendido, a grande maioria, 77%, é de imóveis de até dois dormitórios que custam entre R$ 250 mil e R$ 500 mil. O mercado está basicamente sendo movimentado por compradores de primeira viagem, como recém-casados e pessoas saídas da faculdade, que procuram imóveis menores e em bairros mais afastados”, atesta Ramalho repercutindo informações do presidente do Secovi-SP, Flávio Amary. “A previsão da entidade é a de
não ter previsão”, diz o economista-chefe do SecoviS P, C e l s o P e t r u c c i . E prossegue: “Diante da crise econômica e política e do quadro de incertezas, se a situação do País não piorar, o cenário de 2016 pode ser parecido com o de 2015. Mas se piorar o mercado imobiliário pode piorar junto”, admite. Para Ramalho da Construção, mesmo a notícia de que a Caixa Econômica Federal aumentou de 50% para 70% a fatia do imóvel usado que pode ser financiada é vista com ressalvas pelo Secovi-SP. “ É i m p e r i o s o a u m e n t a r, também, o nível de confiança que faz com que as pessoas decidam comprar um imóvel, especialmente na manutenção de seus empregos e renda”, conclui Ramalho.
Nem Biotônico Fontoura dá jeito em PIB Jeca Tatu O PIB – Produto Interno Bruto – representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período. Isso posto, aqui vai a péssima notícia, já esperada, infelizmente: O PIB do Brasil caiu 3,8% em 2015 e teve o pior resultado em 25 anos. A indústria retraiu 6,2%, puxada que foi pelo setor da Construção Civil, de quase 8%. Esse péssimo resultado na Construção Civil se deu tanto na parte da infraestrutura quanto na parte imobiliária. Contra número, não há argumentos. Dilma Roussef e sua administração petista está afundando o nosso País por má gestão, corrupção e substanciais índices de rejeição, que resultam em total falta de credibilidade, necessária para mudar esse lamentável estado de coisas.
A Nação, portanto, vai perdendo sua musculatura, correndo sérios risco de esqualidez. Isso me faz lembrar da história do apático Jeca Tatu, personagem tomado como exemplo numa antiga propaganda do produto Biotônico Fontoura. O remédio, creio que ainda esteja à disposição nas prateleiras das farmácias ou das boas casas do ramo, como se dizia antigamente, prometia dotar o apático Jeca Tatu de força, saúde e energia. Não vou aqui perder tempo com a bula do Biotônico. Mas de uma coisa estou certo. Nela faltava um implemento vitamínico hoje fundamental: a vergonha na cara. Não há Jeca Tatu que progrida diante de tamanha desfaçatez de um governo cuja maior obra é o estelionato eleitoral. Ramalho da Construção Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP
OPINIÃO
Reflexo da crise, lançamento de imóveis residenciais recua 37% em 2015 na Grande SP
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DENÚNCIA
Verba que deveria ser aplicada em saneamento fica parada no FGTS Metade da população brasileira não conta com coleta de esgoto. E apenas um quarto vive em localidades que reúnem condições de tratamento. Esse total absurdo foi constatado pelo Instituto Trata Brasil e revela o pouco caso do governo federal quanto à saúde e o bem-estar da sociedade. A mesma sociedade que teima em afrontar com sucessivas denúncias de desenfreada corrupção. Além de atentar para esse problema, o sindicalista e deputado estadual (PSDB-SP), Ramalho da Construção, afirma: “Os R$ 14 bilhões em recursos orçamentários do FGTS de 2015, que seriam destinados às áreas de infraestrutura e saneamento básico pelo governo petista de Dilma Roussef, permanecem intocáveis. A presidenta, portanto, nada fez. Só sabe defender seu trono com unhas e dentes. Enquanto isso, o povo naufraga no esgoto. Povo trabalhador que, aliás, é dono do dinheiro do FGTS”, salienta Ramalho. Como possível razão para tal desmando, Ramalho lembra de um jargão muito utilizado por velhas raposas políticas: “Obras de saneamento não dão votos, pois são enterradas e ninguém vê”. Será o caso de um partido que se diz dos
trabalhadores? Um partido de esquerda, com alvo no desenvolvimento social? A resposta, Ramalho é quem dá. Para ele, o PT de hoje está longe de seu ideário inicial. Caiu na vala comum daqueles que querem o poder pelo poder e dele não se apartam nem por decreto. “É o triste fim de um sonho”, constata. Na área de infraestrutura, o problema hoje está relacionado à paralisação dos investimentos no país, por causa da Operação Lava Jato e das incertezas econômicas. Além desses recursos, há ainda R$ 22 bilhões do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) em crédito para operações de infraestrutura, também sem contratação. “O Brasil parou. Em suas ruas e avenidas o que vemos é o desfile de insatisfação dos enganados. Quem criou a Lava Jato não foi o povo, mas o governo”, conclui R a m a l h o d a Construção.
Os “Haddares” de Haddad Responda rápido: Qual a principal obra do prefeito Fernando Haddad em prol da cidade de São Paulo? Estou certo. Ninguém respondeu que foi a construção de uma avenida, de um viaduto, praça, moradias populares, saneamento básico, educação, saúde etc. etc. A esmagadora maioria, ou a totalidade, respondeu sem filosofar, que foram as ciclovias. Ou seja. Haddad passou quatro anos pintando faixas vermelhas em ruas, avenidas e logradouros da terceira maior metrópole do mundo. E as pintou sem qualquer embasamento técnico, de engenharia de transportes, pois muitas das ciclovias trombam com árvores, postes e muros residenciais. Não são planejadas, óbvio. Impedem entrada de garagem e, em especial, atrapalham o vai e vem do comércio e de grandes empresas. Mas sinto ímpetos de sair em defesa de Haddad. Em seu governo, ele não fez apenas ciclovias. Investiu nosso dinheiro de impostos em radares. O número deles cresceu 57,5% durante sua gestão.
Para o prefeito, motorista é inimigo a ser combatido com tenacidade. Em janeiro de 2013, a fiscalização desses malfeitores do asfalto era feita por 587 desses equipamentos. Hoje, temos 925 radares espalhados por todas as regiões da Capital bandeirante. Os mais crédulos dirão que não é possível todo esse exagero. E, de certa forma, estão certos, pois ninguém vê os radares de Haddad. Estão estrategicamente escondidos... Para obter sucesso em sua indústria de multas, Fernando Haddad diminuiu a velocidade dos ratos. Assim, ficou mais fácil flagrá-los em imensas ratoeiras tecnológicas. Termino com uma afirmação ao prefeito: Haddad, você passou quatro anos e não fez absolutamente nada por São Paulo, a não ser encher a paciência da população. Ramalho da Construção Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB (SP)
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Quem pensa em se aposentar por tempo de contribuição sempre deve fazer as contas duas vezes antes de pedir o benefício. Isso porque o famigerado fator previdenciário vai reduzir o valor do benefício. P a r a a j u d a r n o planejamento desses segurados que não querem ou não podem esperar, o DIÁRIO mostra os descontos que eles têm na aposentadoria conforme a idade e tempo de pagamentos ao INSS. Foram consideradas apenas as aposentadorias por tempo de contribuição com o fator previdenciário, já que a fórmula 85/95 não prevê qualquer desconto para que os atingem o que determina a regra: 55 anos de idade e 30 de contribuição para as mulheres e 60 anos de idade para os homens e 35 de contribuição. Para os homens, os maiores descontos estão na faixa dos 50 anos de idade. Se você começou a trabalhar aos 16 anos e já tiver 35 anos de contribuições, seu fator será de 0,603, que representa um desconto de 40%. Portanto, com média salarial de R$2 mi, a aposentadoria seria de
apenas R$1.206,92. As mulheres são as que mais têm redução no benefício se decidirem se aposentar mais cedo. Uma segurada que também começou a trabalhar aos 16, por exemplo, e já somou 30 anos de pagamento, tem fator previdenciário 0,510. Ou seja: se tiver uma média salarial de R$2 mil, o valor da aposentadoria será de R$1.020, e ela receberá um pouco mais do que a metade de sua média salarial total ao longo da vida. De acordo com o advogado Sérgio Salvador, no caso delas, é ainda mais interessante esperar pela fórmula 85/95, justamente por terem um desconto maior do que o dos homens. Além disso, as mulheres chegam mais rápido à pontuação 85, pois são dez pontos a menos na comparação com os homens, que atualmente precisam de 95 pontos. Na prática, isso significa uma redução de cinco anos –elas também necessitam de cinco anos a menos de pagamentos para garantir o benefício, com exigência mínima de 30 anos de contribuição. Salvador diz que quem pode esperar essa fórmula, deve fazer isso. “É muito
mais interessante do ponto de vista financeiro aguardar a regra dos pontos”. Para ele, quanto mais idade o segurado tiver, melhor, pois quanto mais se aproximar dos 60 anos de idade ou mais, menor é a redução. Avalie Quando os segurados chegam ao fator maior do que 1, a vantagem é se aposentar pela regra antiga, pois consegue aumentar o que vai receber no fim do mês. Na fórmula 85/95, o valor do benefício será igual à média salarial, ou seja, considerando as 80 maiores contribuições após julho de 1994. Um segurado com 63 anos de idade e 37 de contribuição pode se aposentar pela nova regra. Com uma média salarial de R$ 3 mil, esse seria o valor de sua aposentadoria. Já com o fator, o benefício iria para R$ 3047,47. Fonte: Jornal Diário de São Paulo
DIREITOS DO TRABALHADOR
Veja de quanto é o desconto na aposentadoria conforme a idade
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Sem segurança, não se arrisque no trabalho! Não faça de seu trabalho uma aventura. Segurança em primeiro lugar. O objetivo é trabalhar para viver e não v i v e r p a r a tr a b a l h a r. E morrer! São Paulo tem mais de dez mil canteiros de obras. Trabalhar nesses canteiros é conviver com o perigo. O ambiente de trabalho é cheio de armadilhas que podem levar a acidentes às vezes fatais. Toda atenção é pouca. E o c o r r e t o u s o d e equipamentos de proteção individuais (EPI's) é indispensável. Jamais confie na sorte. A vida é o maior patrimônio do trabalhador. Se você, companheiro, sentir insegurança para executar sua função, não a faça, mesmo que obrigado a isso por seu chefe. Qualquer situação insegura devera ser comunicada imediatamente ao Sindicato, que tomará providências. A filosofia do nosso Sindicato é a de acidente zero nos canteiros. Para isso faz inspeções de rotina nas
obras com suas equipes de base. A maioria dos acidentes de trabalho advém do cansaço d o t r a b a l h a d o r, q u e normalmente é incentivado a fazer horas extras intermináveis para ganhar um dinheiro a mais. As malditas tarefas vêm sendo combatidas pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A pessoa trabalha além da conta e seu ganho não é devidamente computado no holerite. Tarefas ganhas por fora do holerite representam perdas para efeito de 13º salário, férias, fundo de garantia e aposentadoria. As tarefas o afastam da vida familiar e de momentos de lazer, causando frustração, desatenção e acidentes terríveis. Jamais desafie os seus limites físicos e mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite coações por parte do patrão, que só pensa em lucrar mais e mais. A construção civil é o setor que mais tem acidentes de trabalho no Brasil. A escalada das drogas que
assolam a sociedade também é responsável direta por mortes e mutilações. Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro passo em direção a elas. Fuja do vício. Não entre nessa areia movediça que acaba com a família, a autoestima e a vida. Qualquer irregularidade numa obra pode levar a ocorrências sérias, desde o meio ambiente de trabalho inadequado até à falta de pagamento e o não fornecimento de benefícios conquistados. Tr a b a l h a d o r e s q u e s e sentem prejudicados devem procurar o Sindicato que, através do diálogo ou greve, resolverá as questões. Respeite, sempre, as orientações dos técnicos de segurança!
O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor: Parceria 1 Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção Parceria 2 Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).
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A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares. Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde. Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas remediar problemas. Ambulatório Médico Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de R$ 6,00. Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia, ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia, ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias. Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por mês. O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da Capital paulista, no andar térreo. Ambulatório Odontológico Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286. Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15 profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração), ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses, endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até odontopediatria, para as crianças. Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com equipamentos modernos, a maioria de última geração. O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada), próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela de mercado.
Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato
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Urgente: Empreiteira IBJ abandona seus funcionários e ação do Sintracon-SP, mais uma vez, é eficiente!!!
No último dia 3 de março, trabalhadores da empreiteira IBJ (Qualifer), se direcionaram à sede do Sintracon-SP pois seus empregadores, não cumpriram com suas responsabilidades. Além de não pagá-los desde dezembro de 2015, a empresa também não deu baixa em suas carteiras. O departamento de base do Sindicato agiu rápido, e em negociação com a empresa majoritária, a Vitacon, foi assegurado que a construtora se responsabilizaria em assumir a dívida e acertar os trabalhadores. “Mais um caso de trabalhadores vítimas da “crise” e da omissão de quem contrata! O empreiteiro, alegando dificuldades financeiras, some e nós do sindicato precisamos agir rápido para que a empresa majoritária assuma a dívida. Garantindo o mínimo de dignidade a quem trabalha”,
afirma a gerente do Departamento de Base Ana Paula Tavares. O Sintracon-SP está pressionando e correndo atrás de quem não respeita os direitos do trabalhador. Diariamente o setor de base recebe trabalhadores de diversas empreiteiras e todos relatam o mesmo problema. O “gato” some e deixa seus funcionários sem pagamento em uma situação muito complicada. “Nós do Sintracon-SP estamos pressionando quem não respeita os direitos do trabalhador e não cumpre as normas de nossa convenção coletiva. Trabalhamos incessantemente para que nossos companheiros recebam o que merecem e tenham condições dignas para exercer suas funções”, afirma o Presidente da entidade Ramalho da Construção.
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Assim como a fórmula 85/95, a aposentadoria por idade também garante benefício sem descontos para os segurados mais velhos e com mais tempo de pagamentos ao INSS. Para conseguir esse tipo de aposentadoria integralmente, além de 65 anos de idade, para homens, e 60 para mulheres, é necessário ter realizado ao menos, 30 anos de contribuições. Pela regulamentação da aposentadoria por idade, usa-se 70% da média salarial do segurado mais 1% para cada ano contribuído. E é preciso um mínimo de 15 anos para conseguir se aposentar (nesse caso, a soma dá 85%, que é o percentual que irá se receber como benefício todos os meses). Essa regra é valida para os homens. Quando estão com três décadas de pagamentos ao INSS, os segurados ainda não podem se aposentar por tempo de contribuição nem pelo fator previdenciário nem pela fórmula 85/95 progressiva. Para essas duas regras é necessário ter, ao menos, 35 anos de recolhimentos. Portanto, para não perder esse tempo extra de pagamentos, quem possui mais idade poderá optar por esse modelo e já passar para a inatividade. Já para mulheres não conseguem vantagens com esse cálculo por idade. Isso porque elas conseguem chegar mais rápido à fórmula 85/95. A advogada previdenciária Adriane Bramante explicou que com 30 anos de pagamentos ao INSS, que é o mínimo exigido para aposentadoria por tempo de contribuição, e 55 anos de idade, a
segurada já consegue o benefício integral pela nova fórmula. Portanto não vale a pena esperar até os 60 anos para receber o salário da Previdência por idade. Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de aposentadorias por idade, contra 18,5 milhões de outros modelos. FATOR MAIOR DO QUE 1 Assim como no benefício por tempo de contribuição, o fator maior do que 1 pode ser utilizado na aposentadoria por idade, desde que aumento o benefício. De acordo com a advogada, a regra de cálculo é igual a do fator previdenciário. O INSS multiplicará a média salarial do segurado pelo índice maior do que 1. Ou seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos de idade e 34 anos de contribuição, não poderá requerer o modelo por tempo de recolhimento. Porém, por idade, utilizará o fator 1,011. Se sua média salarial for de R$ 3mil, seu benefício passará para R$ 3.033, todos os meses. Para mais informações entre em contato com o nosso sindicato pelo telefone: 3388-4800.
DIREITOS DO TRABALHADOR
Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total
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Ser sócio do Sintracon-SP é um bom negócio, veja:
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Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil. A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .
Colônia de Férias em Itanhaém Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles: . . . .
Cama de Anchieta; Morro de Pernambuco; Convento Nossa Senhora da Conceição; Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia. Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas. Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292). Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes. APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 7 DIAS - R$ 525,00
APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 630,00
Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,00 6 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00. OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.
Clube de Campo do Cipó Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo. O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais. No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas para atender às necessidades de cada família. Informações: O associado deve providenciar: Alimentação, Roupa de Cama, Transporte Valores: Chalé para 06 pessoas Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa
d) os trabalhadores das funções administrativas alocados nos escritórios, da sede e de obras, que recebem acima de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais), podendo a empresa complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.