Janeiro - 2016
2015: APESAR DA GRANDE CRISE, NOSSA CATEGORIA TEVE MUITA LUTA E CONQUISTAS! Assembleias da Campanha Salarial 2015, realizadas na Sede do nosso Sindicato e na Panco
fotos: Paulo Rogério
“Neguita”
EM ASSEMBLEIA, TRABALHADORES APROVAM REAJUSTE SALARIAL
O
ano de 2015 foi marcado por intensa crise política e econômica no Brasil, causando grande instabilidade à vida dos trabalhadores e trabalhadoras de todo país. Mas, apesar dos transtornos, nosso Sindicato foi firme e lutou, juntamente com a categoria, conquistando reajustes salariais acima da inflação do período nas negociações dos Acordos Coletivos e na Convenção Coletiva de Trabalho, questão que outras categorias do mesmo porte e até maior que a nossa, infelizmente, não conseguiram. Nossa categoria viveu momentos de dificuldades durante as Campanhas Salariais realizadas no ano passado no ABC (com data base em 1º de Junho) e
em São Paulo (com data base em 1º de Novembro). Durante as duas Campanhas o discurso dos patrões eram os mesmos: a crise econômica é grave e o setor não tem condições de atender nossas reivindicações. repassando, mais uma vez, o ônus da crise para os trabalhadores, principais vítimas dessa caótica situação do país. Para Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato, é inaceitável que os patrões transfiram a crise para os trabalhadores: “O governo não tem condições de administrar a economia do país, gasta mais do que deve, adota uma política econômica que só beneficia o grande capital financeiro, causa o descontrole da inflação, desemprego,
alto custo de vida e quem paga a conta são os trabalhadores brasileiros? Não, nunca aceitaremos essa situação e, portanto, a luta é o nosso único caminho.” Afirmou Chiquinho Pereira. E essa foi a política adotada pelo nosso Sindicato nas negociações com os patrões nas duas Campanhas Salariais: não aceitar qualquer perda de direitos ou reajustes abaixo da inflação, além de garantir as conquistas anterio-
res. Com a categoria mobilizada e consciente da necessidade de avançar e preservar os direitos, o nosso Sindicato conseguiu importantes vitórias, mesmo diante da intransigência dos patrões e da ofensiva do governo que tem retirado direitos históricos dos trabalhadores e trabalhadoras do país. Leia na página 3 algumas de nossas conquistas no ABC e em São Paulo.
São Paulo: 462 anos! Somos a categoria que saúda, logo cedo, todos os outros trabalhadores que saem para construir esta cidade. Isso muito nos orgulha. Parabéns, São Paulo! Você e sua população lutadora dão exemplo para o Brasil.
Uma homenagem do Sindicato dos Padeiros de São Paulo
Chiquinho Pereira presidente Janeiro - 2016
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Editorial
A crise econômica do Brasil e suas perspectivas iniciar seus projetos. Apesar de o governo tentar, a todo o momento, mascarar a crise com interpretações convenientes ignorando, inclusive, os dados alertados pelas consultorias econômicas, instituições de classe e até das próprias agências e órgãos governamentais os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica do país. Chiquinho Pereira, Segundo alpresidente do Sindicato e Secretário de Organização e Políticas guns economisSindicais da União Geral dos Trabalhadores - UGT tas a situação Crise econômica brasi- econômica do Brasil é tecnicaleira tem causado muitas mente de estagnação e alertam preocupações principalmente que a crise atingirá, em cheio, para a população que depende o ano de 2016. Não se trata do seu trabalho para garantir apenas de uma hipótese, mas, seu sustento. Essa situação de um fato onde o governo não provoca insegurança e vem poderá tratar a crise econômica fazendo com que empresários apenas como uma “marola”, adiem investimentos e novos pois isso seria negar a realidaempreendedores aguardem de crítica da nossa economia e momentos menos incertos para jogar o país no fracasso total.
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Mas, qual é a origem dessa crise? É lógico que essa situação é consequência da grave crise do sistema capitalista em todo o mundo. Todos se lembram da sua origem em 2008 quando a economia dos Estados Unidos entrou em colapso provocando recessão e desemprego, principalmente nos países europeus como Espanha, Portugal, Itália e Grécia, sem falar da situação dos bancos americanos que receberam do governo daquele país importante ajuda financeira para não quebrarem. Porém, a situação econômica do Brasil não se originou apenas dessa crise sistêmica do capital. Muitos são os motivos que levaram a essa situação econômica. O primeiro deles foi, em 2008, o governo tratar a crise que se originou nos Estados Unidos como uma “marola” e, portanto, quando chegasse aqui no Brasil ela iria apenas dar uma chacoalhada na nossa economia. O segundo é a total falta de
planejamento estratégico de longo prazo para o país e sua economia, onde o governo vem trabalhando apenas com uma estratégia de reação aos fatos, tomando medidas emergenciais para tratar problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro. Ou seja, uma verdadeira operação tapa buracos na economia brasileira. Outro motivo é a total falta de investimento em infraestrutura o que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto no externo. A crise de credibilidade gerada nas entranhas do próprio governo causou uma das maiores crises políticas da história e tem levado os investidores à desconfiança econômica no país. Por fim, talvez o maior e mais importante motivo sejam os escândalos de corrupção que se instalaram no Brasil atingindo os poderes constituídos: o executivo, o legislativo e até mesmo o judiciário. Todos os dias são inúmeros fatos sobre
esse tema que tem provocado revolta, vergonha e insatisfação em toda sociedade. É verdade que o fato de vivermos em uma democracia contribuiu para uma política de transparência e investigação dos abusos praticados contra o Bem Público, porém, é assustador o número de prática de corrupção envolvendo tantos e diferentes setores do governo, da câmara dos deputados e empresas estatais como a Petrobrás. São senadores, deputados, ministros, empresários, dirigentes partidários envolvidos no maior escândalo de corrupção já apurado na história do Brasil. A impressão que temos é a de que vivemos em um país que se encontra a deriva, sem rumo e com um monte de carniceiros prontos para arrancar até o último pedaço dessa nação que foi construída com o sangue e o suor dos trabalhadores e do povo brasileiro. Essa situação nos causa indignação e revolta e, portanto, é urgente mudar essa realidade econômica do Brasil.
Campanha de Sindicalização
O trabalhador deve ter consciência da importância do Sindicato
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Fotos: Paulo Rogério “Neguita”
nosso Sindicato tem como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos trabalhadores. E como todos sabem conquistas só se alcançam com muita luta, unidade, força e mobilização. Tudo que conquistamos ao longo da história do Sindicato foi fruto da participação dos companheiros e companheiras, que se mobilizaram e foram à luta para defender nossos direitos. O papel do nosso Sindicato é organizar e fortalecer nossa categoria, que tem a consciência da importância das greves e das manifestações voltadas para melhoria salarial e das condições de trabalho. No entanto, nosso papel vai muito além: lutamos para garantir uma vida digna para os trabalhadores e suas famílias, por justiça social, por salários justos, por um país sem desigualdades. Talvez muitos companheiros por serem jovens não recordem o quanto temos conquistado nas diversas lutas que travamos. São inúmeros benefícios para a nossa categoria como, por exemplo, aumentos salariais, do valor da PLR, do salário normativo, da cesta básica, do abono do Dia do Padeiro todos sempre acima da Convenção Coletiva. Ou seja, todos os reajustes com valores bem acima da inflação, conquistas que muitas categorias não conseguiram. No entanto, para o trabalhador tomar consciência do papel e da importância do nosso Sindicato é necessário acompanhar a nossa luta do dia a dia. Conhecer, além das lutas por melhores salários e condições de trabalho, os benefícios que oferecemos, como atendimento médico, odontológico, jurídico, colônia de férias, convênios em faculdades, entre outros. Sindicato é pra lutar. Venha para o seu Sindicato!
Atendimento odontológico de segunda a sexta, das 8 às 17:30H
Atendimento Médico de segunda a sexta, das 8 às 17:30h
Depto. Jurídico do Sindicato com atendimento de segunda a sexta
Colônia de Férias Informações sobre valores das diárias e regulamento pelo tel.: (11) 3106-5543, r. 230 Endereço do Sindicato: Rua Major Diogo, 126 – Bela Vista São Paulo/SP - Fones: 3116.7272 – 3242.2355 www.padeiros.org.br
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Publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo. Diretor responsável: Francisco Pereira de Sousa Filho Presidente: Francisco Pereira de Sousa Filho (Chiquinho) 2
Vice-presidente: Pedro Pereira de Sousa
Secretário adjunto de finanças: Fernando Antonio da Silva
Secretário-geral: Valter da Silva Rocha (Alemão)
Sede - Rua Major Diogo, 126, Bela Vista, São Paulo/SP - CEP: 01324-000 Telefone: 3116.7272 - Fax: 3242-1746
Secretário de assuntos jurídicos: José Alves de Santana
Subsede Santo André - Travessa São João, 68 Telefone: 4436-4791
Secretário adjunto: Geraldo Pereira de Sousa
Secretário para cultura, formação e educação: Ângelo Gabriel Victonte
Subsede São Miguel - Av. Nordestina, 95 Telefone: 2956-0327
Secretário de finanças: Benedito Pedro Gomes
Secretário de comunicação e imprensa: José Francisco Simões
Subsede Osasco - Rua Mariano J. M. Ferraz, 545 Telefone: 3683-3332
Subsede Santo Amaro - Rua Brasílio Luz, 159 Telefone: 5686-4959 Edição e redação: Suely Torres (MTb - 21472) Edição de arte e diagramação: R. Simons Fotografia: Paulo Rogério “Neguita” Produção de vídeo: Zhe Souza Tiragem: 50 mil exemplares Impressão: UNISIND www.padeiros.org.br - padeiros@padeiros.org.br Janeiro - 2016
fotos: Paulo Rogério “Neguita”
Assembleias da Campanha Salarial 2015 - São Paulo e abc
A luta é o único caminho para garantir nossos direitos A
vida dos trabalhadores e do povo brasileiro em 2015 não foi nada fácil: inúmeras perdas de direitos, inflação, aumento do custo de vida, da violência, do desemprego, escândalos e mais escândalos de corrupção envolvendo setores públicos e empresas. A crise política se prolonga, arrastando o país no aprofundamento da crise econômica, com consequências sociais sem precedentes. O governo Dilma para amenizar os impactos provocados pela crise
tira direitos dos trabalhadores, através de Medida Provisórias ou com programas nefastos como o Plano de Proteção ao Emprego. Os patrões, para variar, dificultam as relações de trabalho para garantir seus lucros. Ou seja, os trabalhadores e o povo pagam, mais uma vez na história, o preço da perversidade da disputa pelo poder de alguns e pela ganância de outros. Nesse cenário, realizamos nossa campanha salarial. Nossa categoria, que nunca se deixou abalar diante de tempos de
crises, foi à luta e conseguiu conquistar reajustes acima da inflação. Foram meses de negociações, assembleias, reuniões e muita unidade de ação. Nosso Sindicato, firme no propósito de lutar para ampliar e manter os direitos da categoria, não vacilou em nenhum momento. “Nossos direitos são sagrados. Trabalhamos dia e noite, damos o melhor no exercício das nossas funções. Não vamos pagar por uma crise que não provocamos e não aceitamos que tirem nossos
direitos e conquistas. Produzimos e sustentamos as riquezas desse país, por isso, nós e nossos filhos merecemos uma vida digna, uma pátria soberana, democrática e justa. Merecemos um Brasil desenvolvido e que valorize o trabalho. Merecemos um governo que atenda os interesses dos Brasileiros”. Diz Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato. Infelizmente, o ano que se inicia não será muito diferente. A luta é o único caminho para preservarmos
e ampliarmos nossos direitos e conquistas, e assim será. Nos próximos meses vamos começar nossa Campanha Salarial de 2016. Nosso propósito é o mesmo: conversar com os trabalhadores e trabalhadoras, dando as informações necessárias para construir a consciência de que a luta, a unidade e o fortalecimento do nosso Sindicato são essenciais para preservar o nosso passado, garantir o nosso presente e construir um futuro promissor para todos nós!
Campanha Salarial de 2015: veja algumas conquistas dos trabalhadores no abc e em São Paulo ABC – DATA BASE EM 1º DE JUNHO
SÃO PAULO – DATA BASE EM 1º DE NOVEMBRO
• REAJUSTE SALARIAL: 9,5% (inflação do período: 8,89%) • PISO SALARIAL NAS EMPRESAS ATÉ 60 FUNCIONÁRIOS: R$ 1.163,76 em 01/06/2015 e R$ 1.180,00 em 01/11/2015 - Reajuste total de 10.28% • PISO SALARIAL NAS EMPRESAS ACIMA DE 60 FUNCIONÁRIOS: R$ 1.250,74 em 01/06/2015 e R$ 1.270,00 em 01/11/2015 - Reajuste total de 10.43% • DIA DO PADEIRO: R$ 160,00 • ABONO SALARIAL - EMPRESAS COM ATÉ 15 FUNCIONÁRIOS: R$ 215,00 • ABONO SALARIAL - EMPRESAS COM 16 A 40 FUNCIONÁRIOS: R$ 390,00 • ABONO SALARIAL - EMPRESAS COM + DE 40 FUNCIONÁRIOS: R$ 570,00 • UMA FOLGA MENSAL AOS DOMINGOS • Cesta Básica: em produtos alimentícios • MANUTENÇÃO DAS CLAUSULAS ANTERIORES.
• REAJUSTE SALARIAL: 10,33% (inflação do período: 10,33%) • PISO SALARIAL NAS EMPRESAS ATÉ 60 FUNCIONÁRIOS: R$ 1.197,93 • PISO SALARIAL NAS EMPRESAS ACIMA DE 60 FUNCIONÁRIOS: R$ 1.293,72 • PLR NAS EMPRESAS COM ATÉ 20 EMPREGADOS: R$ 241,17 • PLR NAS EMPRESAS COM 21 ATÉ 35 EMPREGADOS: R$ 346,69 • PLR NAS EMPRESAS ACIMA DE 35 EMPREGADOS: R$ 459,72 • DIA DO PADEIRO: R$ 89,37 • CESTA BÁSICA NAS EMPRESAS ATÉ 45 FUNCIONÁRIOS: R$ 44,09 • CESTA BÁSICA NAS EMPRESAS ACIMA DE 45 FUNCIONÁRIOS: R$ 61,96 • MANUTENÇÃO DAS CLAUSULAS ANTERIORES.
Indústrias de Panificação e Confeitarias: Acordos nas empresas garantem reajustes que vão de 10,50% a 12%! Nos Acordos realizados em separado com várias empresas mais de 15 mil trabalhadores conquistaram reajustes que vão de 10,50% a 12%, refletidos nos salários, PLR, cesta básica, dia do padeiro, entre outros. Essa é uma prova inequívoca que o sindicato patronal estava o tempo todo alardeando inverdades sobre as dificuldades das empresas, e chegou a apresentar uma proposta de reajuste inferior a inflação e ainda queria pagar em várias parcelas. No entanto, os trabalhadores souberam dar a resposta. Mobilização, unidade e muita luta foram os ingredientes fundamentais para a importante conquista dos companheiros e companheiras de várias indústrias de Panificação e Confeitarias nesta Campanha Salarial. Os reajustes foram acima da inflação, com aumento real nos salários. O nosso Sindicato realizou várias Janeiro - 2016
reuniões de negociações com as empresas do setor e sempre deixou claro que não aceitaria que os trabalhadores fossem prejudicados por causa da situação econômica do país. “É verdade que com essa drástica situação todos perdem, porém, sempre é o trabalhador o maior prejudicado e isso é inaceitável”, afirma Chiquinho Pereira, presidente. É fundamental ressaltar que essa foi uma importante conquista para os trabalhadores dessas empresas, pois, diante da grave crise política
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e econômica que o país atravessa a maioria das categorias profissionais, inclusive as de grande porte como a nossa não tiveram nem a reposição da inflação. Muitas travaram verdadeiras batalhas para preservar as conquistas anteriores. É bom lembrar que os reajustes do Acordo Coletivo de Trabalho e da Convenção Coletiva de Trabalho são a partir de 1º de Novembro de 2015, e devem ser pagos, sem multa para os patrões, até o 5º dia útil de janeiro de 2016.
Ofner
fotos: Paulo Rogério “Neguita”
Panco
Pullman 3
Linha do Tempo
Retrospectiva Apesar da difícil situação brasileira, em 2015 nossa categoria realizou e participou de inúmeras lutas. Milhares de trabalhadores foram às ruas para garantir conquistas históricas que estão sendo retiradas pelo governo e contra os abusos dos patrões, que aproveitam o caos instalado na economia para dificultar as relações de trabalho. Neste cenário, nossa categoria lutou e obteve importantes vitórias como, por exemplo, reajustes acima da inflação nas negociações dos Acordos Coletivos e na Convenção Coletiva de Trabalho. Tivemos papel fundamental na luta em defesa da NR 12, contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários; contra a MP 680 que dispõe sobre o Programa de Proteção ao Emprego, que reduz a jornada de trabalho, com redução dos salários; contra o Projeto de Lei das Privatizações, contra a corrupção e pela construção de um país desenvolvido, soberano, democrático, com valorização do Trabalho. Foi um ano de muitas lutas e conquistas!
Manifestação das Centrais Sindicais em Defesa dos Direitos Trabalhistas
Assembleia da Campanha Salarial 2015 - SP na sede do nosso Sindicato
Assembleia da Campanha Salarial 2015 com trabalhadores da Freskito
Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato em audiência pública sobre NR12 no Senado
Assembleia da Campanha Salarial 2015 com trabalhadores da Cepan
Momento de votação no Seminário de Planejamento e Organização do Sindicato dos Padeiros
8ª Marcha da Classe Trabalhadora na av. Paulista Por Mais Direitos e Qualidade de Vida 4
Assembleia da Campanha Salarial 2015 com trabalhadores da Panco
3º Congresso Nacio Anhembi- SP
Assembleia da com trabalhado
Campanha Salarial 2015: greve dos trabalhadore da Padaria Palmeiras
1º de Maio: Seminário 30 anos de Redemocratização do Brasil
Show do cantor MC GUI na Festa de Confraternização dos trabalhadores, dez/2015
Camp com
Show do cantor Amado Batista na Festa de Confraternização dos trabalhadores, dez/2015 Janeiro - 2016
va 2015 fotos: Paulo Rogério “Neguita”
onal da UGT,
Seminário de Planejamento e Organização do Sindicato dos Padeiros
Campanha Salarial 2015 ores da Bimbo/Nutrella
Assembleia da Campanha Salarial 2015 com trabalhadores da Wickbold
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Manifestação das Centrais Sindicais em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores na av. Paulista
panha Salarial 2015: reunião de negociação o Sindicato Patronal
Manifestação dos Trabalhadores na Luta em Defesa dos seus Direitos av. Paulista
Participação do governador Geraldo Alckmin na 2ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da UGT
Show do cantor Tonyan do Forró na Festa de Confraternização dos trabalhadores, dez/2015 Janeiro - 2016
Parcitipaantes do Seminário de Planejamento e Organização, em frente ao prédio da Sede do Sindicato
Reunião da Federação Brasileira dos Padeiros Febrapan
Escola de Panificação e Confeitaria: uma importante conquista patrimonial da categoria
Festa de Confraternização da “Família Padeiros”: Chiquinho conversa com os trabalhadores
Festa de Confraternização da “Família Padeiros”, Papai Noel faz a alegria da criançada 5
Edição nº 52 – Janeiro de 2016
O ensino público no Brasil: ruim, desigual e estagnado E
sse é o retrato do ensino das escolas públicas brasileiras, de acordo com o resultado da Prova Brasil, divulgada pelo governo federal em novembro de 2014, que avalia alunos da educação básica. Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um quadrado, um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conseguem localizar informações explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e 88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema. Essas são algumas das habilidades mínimas esperadas nessas etapas da escola, que nossos estudantes não exibem. É o que mostram os resultados da última Prova Brasil, divulgados
imagem retirada da internet
pelo governo federal no final de novembro de 2014. A prova avalia, a cada dois anos, o desempenho de alunos do 5º e do 9º ano em português e matemática. Ela é usada para compor o principal indicador de qualidade da educação do país,
o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os resultados revelam, no entanto, algo ainda mais perigoso que o baixo desempenho: a desigualdade. Enquanto em alguns Estados do Sul, como São Paulo e Santa Catarina, metade dos alunos tem
Dica de boa leitura
aprendizado adequado em português, Estados como Alagoas e Maranhão não chegam a ter 20%. Ao contrário de outros países, o Brasil não tem currículo nacional. Alguns Estados e algumas grandes cidades têm seus próprios currículos. As questões são padronizadas,
mas os conteúdos ensinados não. Não faz sentido. O governo também não tem critérios do que é um aprendizado adequado para cada série, embora todos os Estados façam a mesma “Prova Brasil”, aplicada pelo governo federal. Se a desigualdade do ensino no Brasil é assustador, infelizmente, a dificuldade do aprendizado e assimilação dos conteúdos são estarrecedores. Exemplo recente foi o tema da redação do último ENEM, “violência contra a mulher”, onde mais de 50 mil jovens tiraram zero. Não atingiram a capacidade de desenvolver uma linha sobre essa questão tão debatida e divulgada pela grande mídia. Infelizmente, essa é uma dura realidade da educação do nosso país que deve ser transformada, de forma urgente e imediata, se quisermos construir uma nação desenvolvida, onde os seus cidadãos tenham plenos direitos.
divulgação
Como eu era antes de você Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a exgarçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Autor: Jojo Moyes – Tradução Beatriz Horta – Preço R$ 29,90 – Páginas 320
Dica de Cinema divulgação
Os Dez Mandamentos O filme
Sinopse: com efeitos especiais grandiosos e uma história emocionante, o filme produzido pela Rede Record reconta uma das mais famosas passagens da Bíblia: a saga de Moisés, desde seu nascimento até a chegada de seu povo à Terra Prometida, passando pela fuga do Egito através do Mar Vermelho e o encontro com Deus no Monte Sinai. Livre adaptação dos livros Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, o filme cobre mais de cem anos de história, em tramas recheadas de emoção. Elenco: Guilherme Winter, Sergio Marone, Gisele Itié, Samara Felippo, Mel Lisboa, Sidnei Sampaio, Camila Rodrigues, Petrônio Gontijo, Denise Del Vecchio, Paulo Gorgulho e Larissa Maciel Direção: Alexandre Avancini Estreia Nacional: 28 de Janeiro de 2016 6
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Opinião
imagens retiradas da internet
Falta indignação M
ais um ano que acaba e com o surgimento do novo ano renovam-se as esperanças de que tudo pode ser diferente. O ano de 2015 foi de muitas dificuldades para o Brasil que amarga a maior crise econômica e política de sua história recente. Dificuldades sentidas, especialmente, pelos trabalhadores e pela população, principais vítimas das consequências provocadas por essa caótica situação brasileira. Vivemos um momento de perplexidade. Temos a impressão que a qualquer momento alguma coisa irá cair sobre nossas cabeças e não temos como evitar, criando uma sensação de impotência e desespero coletivo sem, no entanto, tomarmos iniciativas para evitar o desastre que a qualquer instante irá nos atingir. E para piorar, as notícias divulgadas pela grande mídia são sempre negativas e preocupantes. No mundo do trabalho, por exemplo, somos surpreendidos com Medidas Provisórias que mudam as regras para solicitar o Seguro Desemprego, Pensão por Morte, Auxílio Doença; o famigerado Plano
NOS O H L O E D LEI A D A R FO
de Proteção ao Emprego (PPE) permite às empresas reduzir a jornada de trabalho em até 30%, com redução dos salários; o Projeto de Lei da Terceirização é a precarização escancarada; alguns parlamentares querem sustar a Norma Reguladora nº 12 (NR 12), fundamental na prevenção de acidentes de trabalho, particularmente das mutilações causadas por máquinas e equipamentos; o Projeto de Lei que institui o Código do Trabalho, além de ferir artigos importantes da CLT, permite que o negociado prevaleça sobre o legislado, acabando de vez com os direitos trabalhistas. Ainda com relação ao mundo do trabalho, a crise econômica e a instabilidade política provocada pelos inúmeros escândalos de corrupção que assola os poderes constituídos, têm contribuído com o aumento do desemprego. O efeito mais perverso dessa crise econômica deve rondar o Brasil pelos próximos anos e, segundo economistas, a piora do mercado de trabalho vai acentuar e empurrar a taxa de desemprego para mais de 10% só no primeiro trimestre de 2016, atingindo principalmente a
nossa juventude. Em relação aos direitos sociais a situação é ainda mais cruel. Na questão da saúde milhares de brasileiros estão condenados a morrer nas filas dos hospitais sem qualquer direito a assistência médica e muitas mortes ocorrem por falta de diagnósticos precoces ou ações preventivas como, por exemplo, o aumento do número de pessoas que estão morrendo vítimas de câncer por não terem acesso a um diagnóstico a tempo de evitar a evolução da doença. A educação ainda é um sonho para milhares de crianças brasileiras que continuam sem acesso a ensino básico. Nossos jovens e adolescentes lutam por uma vaga em escolas e universidades públicas, sendo condenados a trabalhar durante o dia e estudar a noite pagando verdadeiras fortunas para receber conteúdos de péssima qualidade; o direito dos brasileiros ao conhecimento é uma eterna luta e, sinceramente, não existem elementos para perspectivas em médio prazo. A violência toma conta dos grandes centros urbanos e as
cidades vivem claramente uma espécie de guerra civil, envolvendo traficantes, ladrões e polícia com a população sendo, diariamente, vítima das balas perdidas. A violência de gênero colocou o Brasil como o 5º país do mundo que mata mais mulheres, com índices assustadores: 13 mulheres são assassinadas diariamente em nosso país, a maioria negra. A violência contra a nossa juventude não fica atrás e milhares de jovens negros e pobres que moram nas periferias perdem suas vidas para o tráfico e para as ações da polícia ou das milícias. Muitos não chegam aos 21anos de idade. Que país é esse? Nossa história é repleta de lutas sociais e políticas. Nossos antepassados deram o sangue e muitos deram a própria vida na guerra pela independência do Brasil, pela libertação dos escravos, contra a ditadura getulista e, mais recente, contra a ditadura militar buscando sempre o caminho para construir um país livre, democrático, soberano, com desenvolvimento e justiça social. No entanto, é fundamental respondermos a, pelo menos, algumas questões: por que não conseguimos interferir nesse processo brasileiro? Por que os movimentos sociais, o movimento sindical, autoridades ligados ao parlamento, ao judiciário, setores governamentais, empresários e o conjunto da sociedade não reagem e tomam nas mãos
ferramentas políticas para defender o nosso país dessa crise? A resposta não é fácil e, muito menos, existem receitas prontas para a luta política e nem para a luta de classes. É necessário estudar e saber interpretar a realidade conjuntural, o contexto em que ela está inserida para poder agir. Infelizmente, parece que é exatamente isso que está faltando às organizações sociais do país. Temos a nítida impressão que a acomodação, provocada pelas poucas migalhas de poder que lhes são oferecidas, contribuiu para acabar com a capacidade de se indignar perante as injustiças. Porém, esse é o nosso país e não podemos deixar que essa dura realidade tire de nós a capacidade de nos indignarmos, de lutarmos, de defendermos e construirmos alternativas que tirem o Brasil dessa situação. O movimento sindical brasileiro, assim como outras organizações sociais tem o dever de iniciar junto a sociedade um debate propositivo, com ideias e propostas concretas que tirem o Brasil dessa crise, buscando soluções que nos levem a construção de uma nação soberana, desenvolvida, com justiça social. Onde os direitos dos trabalhadores sejam preservados e ampliados e onde, principalmente, nossa juventude tenha o direito de viver em um país melhor. Essa deve ser a nossa perspectiva para o ano novo que acabou de chegar. Vamos nos indignar mais e lutar mais!
OS DIREITOS TRABALHISTAS SÃO SAGRADOS. EMPRESA IRREGULAR DEVE SER DENUNCIADA. SE O PATRÃO NÃO REGISTRA EM CARTEIRA, NÃO PAGA HORAS EXTRAS, NÃO DÁ FOLGA E SÓ LHE TIRA O COURO AVISE O SINDICATO.
VEJA A LISTA DAS PADARIAS FORA DA LEI QUE PRECISAM SE REGULARIZAR • Padaria Pães e Doces Guedes & Farias • Panificadora Joia do Alvarenga Rua Giuseppe Boschi, 546 Estrada do Alvarenga, 1.868 Jardim Ofélia – Pedreira – São Paulo/SP Vila Missionária – São Paulo/SP • Panificadora Missionária Av. Yervant Kissajikian, 2.691 V. Constância – Cidade Ademar São Paulo/SP
• Panificadora Nova Original Av. Santo Amaro, 1.215 V. Nova Conceição – Itaim Bibi São Paulo/SP
• Padaria e Pizzaria Ana Cláudia • Loja Conveniência Santo Afonso Rua Benjamin Constant, 758 Rua Santo Afonso, 35 Jardim Miriam – Cidade Ademar Centro – Suzano/SP São Paulo/SP • Panificadora Jardim Lisboa Rua Dr. José do Amaral, 246 • Supermercado Irmãos do Vale Jardim Lisboa – Penha Rua Itingucu, 1.724/1.734 São Paulo/SP Vila Ré – Penha – São Paulo/SP
A Massa – ajude a escrever o seu Jornal
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osso Jornal A Massa tem como objetivo informar os trabalhadores sobre as ações do nosso Sindicato, bem como introduzir o debate sobre questões trabalhistas, políticas, econômicas, culturais e sociais. Queremos que todo trabalhador e trabalhadora participe, sugerindo matérias sobre temas que gostariam que fossem publicados aqui e manifestando suas opiniões sobre as
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atividades realizadas pelo nosso Sindicato. Por exemplo: o que você achou da Festa de Confraternização dos Trabalhadores, realizada no dia 12 de dezembro de 2015? Você pode responder esta e outras questões ou enviar suas opiniões, textos temáticos, informações sobre questões que ocorreram no seu local de trabalho através do e-mail: comunicacao@padeiros.org.br. Participe contribuindo com o conteúdo do seu Jornal A Massa! 7
São Paulo de todos nós São Paulo Poesia de Analice Feitos a de Lima Publicada no Site São Pau lo minha cidade
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ão Paulo é o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. Ela é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta. Não é por acaso que seu lema, presente em seu Brasão oficial é “Non ducor, duco”, frase em latim que significa “Não sou conduzido, conduzo”. Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Ela possui o 10º maior PIB do mundo, representa 10,7% de todo PIB brasileiro, 36% de toda produção de bens e serviços do estado de São Paulo e é sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil. São Paulo é a sétima cidade mais populosa do planeta com aproximadamente 12 milhões de habitantes. Sua região metropolitana é a oitava maior aglomeração urbana do mundo, com cerca de 20 milhões de habitantes, e o chamado Complexo Metropolitano Expandido ultrapassa 30 milhões de habitantes, que representa, aproximadamente, 75% da população do estado.
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Mas, quem fez e quem faz tão grandiosa cidade? São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo. Desde 1870 chegaram ao estado, aproximadamente, 2,3 milhões de imigrantes vindos de todas as partes do mundo: italianos, portugueses, japoneses, espanhóis, libaneses e árabes. Com a decadência da imigração europeia e asiática após a década de 1930, passou a predominar a vinda de migrantes, em sua esmagadora maioria oriunda do nordeste. E foram esses nordestinos que, juntamente com os imigrantes, construíram o que São Paulo é hoje: essa grande metrópole. Muitos vieram fugindo da seca em busca de trabalho para sustentar suas famílias, pois já enxergavam o potencial de desenvolvimento econômico desta cidade. Se os italianos tiveram papel preponderante na arte e conhecimento do campo, os ingleses na construção das ferrovias, os portugueses na arte de construção nas encostas e no comércio de padarias, os japoneses, árabes, espanhóis e libaneses na culinária e no comércio, os migrantes nordestinos foram fundamentais na construção civil, na
produção de bens de consumo em geral e, também, na culinária. Nossa categoria, por exemplo, tem forte presença de nordestinos ou de descendentes. Somos mais de 70 mil padeiros, confeiteiros, balconistas, caixas, atendentes, auxiliares de limpeza exercendo nossas funções de atender e brindar, muitas vezes com a primeira refeição do dia, trabalhadores de outras categorias que, assim como nós, na chuva, no frio, na madrugada, no calor saem para continuar construindo esta que é a cidade de todos. São Paulo por suas particularidades, muitas vezes é mal compreendida. Alguns dizem que ela é cinza, fria e sem alma. Outros acreditam que seus prédios e arranha-céus deixam as pessoas amargas e tristes. Não, definitivamente essas opiniões são equivocadas. São Paulo é como todas as cidades grandes e desenvolvidas: em cada canto, em cada espaço, praça, monumento, prédio, rua, museu, escola, parque enxergamos beleza, história, cores, emoções que só quem vive em São Paulo pode sentir. É por isso que essa cidade é tão amada e, ao mesmo tempo, tão incompreendida e criticada. Para entender essa cidade é preciso sentir, viver e se entregar à diversidade que é São Paulo.
São Paulo és chamarisco, com certeza! Filhos postiços te conhecem bem. És berço do trabalho, és for taleza. Mas para erguer-te vêm po vos d´além. E esperançosos de encontr ar riqueza De todos os recantos eles vêm. Insistem na labuta com fir meza se querem conquistar algum vintém. E o esforço em bloco é qu e te faz enor me. São Paulo, és a cidade que não dorme. Embora tenhas na alma um peito de aço. Na condição de irmão hosp italeiro abrigas com carinho lison jeiro o mundo inteiro; sob teu reg aço. imagens retiradas da internet
Monumento dos Bandeirantes
Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F BOVESPA)
Avenida Paulista
Mercado Municipal
Vista aérea da Praça da Sé
Bairro Bela Vista
Teatro Municipal
Parque do Ibirapuera
MASP - Museu de Arte de São Paulo
Estação Júlio Prestes (Luz) Janeiro - 2016