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Edição 260
| Maio 2015
| Sintracon-SP: (11) 3388-4800
NEGOCIAÇÕES
CONTINUAM! AS NEGOCIAÇÕES DA PRÓXIMA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO DA NOSSA CATEGORIA CONTINUAM. APÓS VÁRIAS RODADAS, O SINTRACON-SP AINDA NÃO ESTÁ SATISFEITO COM AS PROPOSTAS FEITAS PELA ENTIDADE REPRESENTATIVA DOS PATRÕES, O SINDUSCON-SP PÁG. 08 e 09
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A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Estão rasgando a CLT ARTIGO
Estamos vivendo tristes dias na história brasileira: estamos vendo a CLT morrer. Sim, porque foi aprovado na Câmara dos Deputados um projeto de lei que regulariza a terceirização e amplia a todos os setores das empresas. Inclusive para a atividade-fim. A estimativa é que, se esse projeto for aprovado, o número de trabalhadores terceirizados salte de 12 milhões para 33 milhões. Quase o triplo! Segundo o DIEESE, trabalhadores terceirizados ganham 27% menos. Também contam com menor proteção social e são as maiores vítimas de acidentes e mortes no local
de trabalho. Ou seja, hoje temos uma legislação trabalhista que protege o trabalhador e mesmo assim é violada diariamente pela ânsia de empresários desonestos pelo lucro fácil, e total falta de fiscalização. Imagine, então, o que vai acontecer se o Congresso Nacional aprovar esse projeto que desampara o trabalhador! Sou contra esse projeto, e como deputado estadual apresentei uma moção de repúdio a ele. O desenvolvimento econômico e social do nosso país não pode ser construído sobre a miséria e a morte dos trabalhadores brasileiros!
ARTIGO
Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL EDIÇÃO 260 - MAIO 2015 Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundado em 16 de Junho de 1936 / Adaptado ao Decreto de Lei 1.402 - por carta de 14 de maio de 1941. Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 - Centro - São Paulo - CEP 01512-000 Fone: 3388-4800 - Fax: 3207-4921
Diretoria Executiva: Presidente: Antonio de Sousa Ramalho Secretário Geral: Antonio de Freitas Pereira 1o. Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior 2a. Secretária: Josileide Neri de Oliveira Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula 1o. Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves 2o. Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira
Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 - Jardim Bom Tempo Taboão da Serra - SP - CEP 06763-190 Fone: 4771-1145 / 4771-1146
Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitao, Jose Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa de Sales, Franciso de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.
Internet: www.sintraconsp.org.br E-mail: sintraconsp@sintraconsp.org.br Base territorial: Municípios de São Paulo, Itapecirica da Serra, Taboão da Serra, Embú e Embú-Guaçú, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Conselho Fiscal: Osvaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. / Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins.
Impressão: Gráfica Gazeta Bragantina Tiragem: 100 mil exemplares.
Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrigues de Araújo, Miguel Machado Pereira.
Representantes: Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Oficiais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitária, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.
Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. Redação: Arnaldo Jubelini Jr. - Mtb: 12.597, Daiani Duarte. Fotografia: Ronaldo Gama / Edição e Diagramação: OFA Comunicação (ofa@ofacomunicacao.com.br | 11-3311-7729)
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Corte em obras públicas causa demissão
de 25 mil, afirma Força Sindical Pelo menos 25 mil trabalhadores foram demitidos devido à redução do ritmo das obras no país, segundo estimativa do presidente da Força Sindical, Miguel Torres. O número equivale a algo entre 5% e 8% de toda a força de trabalho direta do setor da construção civil no país. Para Torres, o horizonte para o setor é ainda mais sombrio. “O ciclo de obras do PAC 2 está acabando e muitos já seriam demitidos naturalmente. Sem novas obras, teremos o caos”, afirma. As obras de grande porte fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que desde 2007 reúne projetos considerados prioritários para a infraestrutura nacional. Na teoria, eles estão a salvo de cortes orçamentários. Mas, na prática, isso não está ocorrendo. As empreiteiras que executam obras públicas reclamam que o ajuste fiscal do governo está sendo feito à custa do setor, que faz as obras e não estaria recebendo. Em artigo publicado recentemente na Folha, o presidente da Constran, João Santana, disse que sua empresa é vítima de um “calote”. Ele determinou a paralisação das obras de duas ferrovias por não receber da União há quatro meses. Outras companhias fizeram o mesmo, e a previsão é que 9.000 trabalhadores perderão seus empregos até o fim deste mês. No Dnit, responsável pela construção e manutenção de rodovias federais, o volume de pagamentos foi reduzido desde 2014. Segundo a Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias), o governo deve às companhias algo em torno de R$ 1,5 bilhão por faturas de 2014. A situação no órgão é considerada grave. O valor mensal destinado a pagamentos de obras caiu quase 70% nos últimos três meses, ante o pico de 2014. O que vem sendo pago nos últimos três meses, cerca de R$ 350 milhões ao mês, não é suficiente sequer para pagar a manutenção das estradas federais.
CONSEQUÊNCIAS Com a falta de verbas, obras de construção e ampliação de rodovias, como a BR-163 entre Mato Grosso e Pará, ou a BR-101 no Nordeste, sofrerão uma redução no ritmo de trabalho, atrasando ainda mais a sua conclusão. A única grande obra pública poupada dos cortes é a transposição do rio São Francisco, mas há problemas. Com dificuldades de crédito por causa da Operação Lava Jato, a Mendes Junior reduziu o ritmo de trabalho e demitiu. O Ministério dos Transportes, responsável por Dnit e
Valec, diz que “aguarda a publicação da Lei Orçamentária, prevista para abril, e do decreto que disciplina a programação financeira para uma análise dos efeitos”. O Ministério da Integração Nacional diz que não há trechos parados na transposição do rio São Francisco e que só as empresas podem falar sobre demissões.
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NOTÍCIAS DO SINDICATO
ConstruSer reúne mais de
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37 mil em todo o Estado
Em sua oitava edição, o ConstruSer (Encontro Estadual da Construção Civil em Família) reuniu mais de 37 mil pessoas no último dia 28 de março, em todo o Estado de São Paulo, entre trabalhadores da construção civil, familiares e voluntários. Sob o tema “Água, cuida que tem!” foram desenvolvidas atividades relacionadas ao consumo consciente. Maior evento de responsabilidade social da construção paulista, o ConstruSer é uma realização do SindusCon-SP, por meio de sua vice-presidência de Relações Capital-Trabalho e Responsabilidade Social, conjuntamente com Fiesp, Sesi-SP, Senai-SP e em parceria com o Seconci-SP. Em Osasco, mais de 7 mil pessoas participaram do evento no Sesi local, em um dia ensolarado e repleto de música, jogos, arte e informação para os trabalhadores e suas famílias. Para o presidente do Sintracon-SP, tudo o que é feito em favor do bem-estar social e da conscientização dos trabalhadores do setor é mais do que bem-vindo. “Quanto mais responsabilidade social e cidadania o setor promover, mais consciência e participação dos trabalhadores, melhor para todo o setor”, disse. Na abertura, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, agradeceu a todos os apoiadores e participantes da iniciativa, em um ano particularmente difícil para o setor. “Esse ano contamos com a participação de mais de 37 mil pessoas em todo o Estado. É muito gratificante ver essa integração que esse tipo de iniciativa proporciona” disse, ao destacar as ações voltadas para a preservação da água, como a distribuição de redutores de pressão, além de dicas de consumo consciente e a geração de energia limpa - com a instalação de bicicletas ergométricas voltadas à produção de energia para o equipamento de som que animava a piscina no evento. Já o vice-presidente do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, destacou a parceria com as entidades dos trabalhadores e outros parceiros que viabilizaram o evento, lembrando que o mesmo se consolidou em suas edições anteriores graças ao empenho da também vice-presidente, Maristela Honda. O presidente do Seconci-SP, Sergio Porto, enfatizou que, neste momento de crise, trabalhadores e empresários dão o exemplo no ConstruSer de como se podem fazer parcerias entre o capital e o trabalho para o país avançar.
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Mexeu com um, mexeu com todos
É com esta frase que o diretor e responsável pela Assessoria de Base do Sintracon-SP, Ramalho Junior, resume a atuação do sindicato na fiscalização das condições dos trabalhadores da construção civil. O descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho vem sendo uma constante, especialmente na região do bairro paulistano do Brás, onde a Assessoria de Base vem desenvolvendo uma operação pente-fino. Na maioria das empresas que atuam na área, destacamse problemas e irregularidades como: . Área de vivência em péssimas condições; . Condições inseguras no ambiente de trabalho; . Trabalho escravo; . Alojamento precário; . Assédio moral; . Informalidade. “São fatores que identificam a falta de compromisso dos patrões com o trabalhador. Já acompanhamos cinco canteiros de obras embargadas pelo Ministério do Trabalho, sendo a falta de segurança, com risco de acidentes, o motivo mais relevante”, diz Ramalho Junior. Ainda segundo ele, há registro até mesmo de agressão de agentes patronais contra um auditor fiscal no ato de embargo.
AS EMPREITEIRAS ENVOLVIDAS: . JNT . LF3 . VJS . MT Construtora
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Em menos de 24 horas,
acidentes matam
dois operários Entre os dias 7 e 8 de abril, dois operários morreram em acidentes no trabalho e outros dois ficaram feridos. As tragédias aumentam as estatísticas que fazem da construção civil o setor que mais fere e mata seus trabalhadores. A primeira delas foi um deslizamento de terra ocorrido numa obra no Jardim Cirino, em Osasco, deixando um operário morto e outro gravemente ferido. Segundo a Defesa Civil, as vítimas trabalhavam em construção particular de uma empresa de consultoria. Horas depois, o desabamento de um muro, no bairro paulistano de Moema, causou a morte de mais um trabalhador e deixou um outro hospitalizado, com fraturas nos membros inferiores. Em nota, a Prefeitura afirmou que, de acordo com a Defesa Civil, os imóveis do entorno não aparentam danos estruturais, mas é preciso aguardar o resultado da perícia. Segundo a gestão municipal, os responsáveis pela obra entraram com processo eletrônico protocolado em setembro de 2014, sob responsabilidade do técnico da obra, que é particular.
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O Sintracon-SP está acompanhando os dois casos de perto e não permitirá que haja qualquer negligência na apuração dos fatos Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP
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Ambulatório Médico
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do Sintracon-SP fez mais de 76 mil atendimentos em 2014
O Ambulatório Médico do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, o Sintracon-SP, encerrou o ano de 2014 contabilizando 76.069 atendimentos a associados e dependentes. O setor clínico-geral somou 25.141 consultas no ano, na medida em que, segundo o Dr. Sumio Egawa, diretor do Ambulatório, é a linha de frente dos atendimentos, “onde se faz a triagem para, dependendo do problema, encaminhar o caso a determinada especialização médica”. Na sequência dos mais procurados está o ortopedista, com 11.031 pacientes registrados, e o oftalmologista, com 9.022. E a lista segue: Cardiologista – 7.768; Otorrino – 4.316; Dermatologista – 3.436; Urologista – 3.123; Pediatria – 2.139; Endocrinologista – 2.072. Para o Dr. Sumio Egawa, o número de ocorrências no Ambulatório Médico do Sindicato chega a superar o de algumas Unidades Básicas de Saúde.
“Temos um bom espaço e bons equipamentos para a realização de diagnósticos, além de uma equipe de especialistas de alto nível”, concluiu o diretor Clínico.
AMBULATÓRIO MÉDICO Todos os associados do SintraconSP podem procurar o Ambulatório Médico do nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar absolutamente nada. Já os seus dependentes pagam uma taxa simbólica de R$ 6,00. Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia, ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia, ginecologia, endocrinologia e problemas gástricos.
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Ambulatório Odontológico encerra 2014 com quase 30 mil atendimentos
Foram 29.564 atendimentos ao longo de 2014. O número, alcançado pelo Ambulatório Odontológico do Sintracon-SP, supera o de muitas clínicas particulares. E o serviço, segundo o Dr. Rogério Labbat, não fica nada a desejar, pois os equipamentos são de primeira linha e a equipe de especialistas também. Segundo as estatísticas, as consultas
odontológicas somaram 17.753, entre sócios, dependentes e funcionários do Sindicato. Do montante global, a ortodontia responde por 6.857 intervenções, a endodontia por 3.857 e o serviço de prótese por 1.107. “Estamos felizes por apresentar números tão expressivos, o que demonstra aprovação por parte dos trabalhadores”, afirma Labbat.
AMBULATÓRIO ODONTOLÓGICO Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. O associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15 profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração), ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses, endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até odontopediatria, para as crianças. O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada), próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela de mercado.
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Negociações NOTÍCIAS DO SINDICATO
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As negociações da próxima Convenção Coletiva de Trabalho da nossa categoria continuam. Após várias rodadas, o Sintracon-SP ainda não está satisfeito com as propostas feitas pela entidade representativa dos patrões, o SindusCon-SP. A crise econômica brasileira, motivada em boa parte por corrupções sem precedentes, vem sendo o principal obstáculo. Ramalho da Construção, líder da categoria, não está se deixando levar por tal argumento dos empresários. “Os patrões estão sentados no saco do dinheiro. Desde que Cabral descobriu o Brasil, lucram demasiadamente, sem nunca pensar no trabalhador, cujo salário tende a ser cada vez menor e precarizado. Portanto, não aceitamos esse estado de coisas. Queremos aumento real de salários, ou seja, com percentual acima da inflação”, diz o sindicalista. Para Ramalho, a categoria já demonstrou sua
força de mobilização ao longo dos últimos anos, quando o Sindicato obteve 12 aumentos reais consecutivos. “O trabalhador não tem culpa dos desmandos do governo federal. Com a inflação crescendo do jeito que está, nosso poder aquisitivo sofrerá grandes impactos ao longo de 2015. O nosso histórico de lutas não permite que aceitemos esmolas goela abaixo”, disse. Segundo Ramalho, ninguém poderá dizer que o Sintracon-SP não fez do diálogo sua principal arma de atuação. Mas, se ao longo de maio as propostas não chegarem a um patamar digno daqueles que efetivamente constroem o País com seu suor, não haverá outra alternativa senão uma greve geral no setor. “Que todos estejam preparados. O coração dos patrões bate no bolso. Para garantir lucro, são capazes de tudo, até de usar a crise econômica como desculpa para achatar salários e tirar benefícios da classe trabalhadora. Não conseguirão”, conclui Ramalho da Construção.
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continuam! VEJA AS REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES: 01. PLR I) Considerando as disposições contidas na Lei que regulamenta a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas, pleiteia-se PLR para todos os trabalhadores, inclusive os das contratadas e subcontratadas. 02. Acesso de representante sindical nos locais de trabalho I) As empresas admitirão o acesso do representante sindical no canteiro de obras ou frente de trabalho para verificação do cumprimento das normas regulamentadoras sobre segurança e saúde no trabalho, como também o acompanhamento nas visitas realizadas pelo Sindicato; II) A empresa disponibilizará uma sala para o Sindicato nos locais de obra ou frente de trabalho para os representantes desta entidade executarem suas atividades sindicais; 03. Comissão no canteiro de obra/administração I) Constituir comissão para solucionar conflitos nos canteiros de obra com mais de 70 trabalhadores, cujos participantes serão eleitos, com orientação do Sindicato, da seguinte forma: a) Obras de 70 a 120 trabalhadores, 3 representantes; b) De 121 a 200 trabalhadores, 4 representantes; c) De 201 a 500, 5 representantes; d) Acima de 501 trabalhadores, 7 representantes; e) Será garantida estabilidade ao representante enquanto perdurar as negociações, até 60 dias após o encerramento do conflito. 04. Lavanderia de Vestimentas I) De dois em dois dias, a vestimenta do trabalhador deverá ser lavada, passada e entregue no local de trabalho; 5. Kit de Higiene I) Fornecimento de kit higiene pessoal nas obras, toalha, escova de dente, creme dental, papel higiênico, sabonete. 6. Primeiros socorros I) As empresas manterão em local apropriado e de fácil acesso, serviço de primeiros socorros, o qual conterá os medicamentos básicos; II) Tratando-se de empresa com mais de 100 empregados, a mesma manterá enfermaria para atendimento de seus empregados, com pessoal habilitado; III) Nas empresas com mais de 200 empregados haverá ambulância de plantão e 1 aparelho desfibrilador, bem como uma pessoa devidamente habilitada ao seu manuseio; IV) Os serviços de primeiros socorros deverão atender todos os turnos de trabalho.
07. Assistência aos acidentados I) Ocorrendo acidente do trabalho, as empresas custearão as despesas do empregado com tratamento médico laboratorial, inclusive fisioterapia, medicamentos, bem assim de locomoção e retorno a sua residência, para atendimento clinico e hospitalar; II) Nos casos de gravidade, arcarão, também com as despesas hospitalares. Ainda, obriga-se o empregador a transportar o empregado, com urgência, para local apropriado, em caso de acidente, mal súbito ou parto. 08. Capacitação para assuntos relacionados com a segurança do trabalho I) Será assegurado aos trabalhadores, tempo livre e remunerado, de no mínimo quatro horas semanais a cada dois meses, para participação em assembleias, reuniões, cursos, seminários e eventos sobre segurança do trabalho. 09. Respeito à mulher I) Reserva de vagas a mulher; II) Vedar a prática discriminatória contra a mulher (desde a admissão), e também do assédio sexual (violação de sua intimidade); III) Disponibilizar para as empregadas, periodicamente, a realização de exames médicos para prevenção do câncer de colo do útero; IV) Manutenção de local adequado para a higiene feminina; V) Proibição de revista vexatória; VI) Quando houver mulheres na área de produção deverá ter vestiário e banheiros separados. 10. Discriminação Racial, Religiosa e Partidária I) As empresas deverão implantar políticas de orientação contra a discriminação racial, religiosa e partidária, em sintonia com as diretrizes do Governo Federal e legislação aplicável. a) As empresas deverão apurar os casos de discriminação racial, religiosa e partidária, ocorridos em seu âmbito e também os praticados contra os seus empregados no cumprimento das suas atividades, sempre que a elas forem denunciados. b) A denúncia aqui referida deverá ser dirigida pelo próprio empregado, por escrito, a área de gestão das empresas, para análise e encaminhamento, a qual deverá emitir cópia ao Sindicato. 10. Quadros de avisos do sindicato I) As empresas colocarão a disposição do sindicato, um quadro para afixação de comunicados e informações de interesse dos trabalhadores.
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Patrões da Construção querem
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tomar carona na crise
A falta de governança do governo petista de Dilma Rousseff é clara. E a economia do País vai sofrendo sérios problemas, perdendo sua credibilidade e dando espaço para a ação de oportunistas. O jornal O Estado de S. Paulo publicou uma matéria dizendo que atrasos nos repasses da Caixa Econômica Federal afetaram duas obras públicas de grande porte. No início de abril, o consórcio responsável pela construção do Complexo Esportivo de Deodoro, que vai abrigar parte dos Jogos Olímpicos do Rio, deu aviso prévio para metade de seus operários. A outra obra é a tocada em Santos pelo consórcio do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que também vai adotar o mesmo sistema de demissão em massa. Os maus empresários, aqueles que só pensam no lucro e que muitas vezes passam por cima dos direitos dos trabalhadores, estão aparecendo. Querem aproveitar a oportunidade. O Brasil, como se sabe, virou terra de ninguém. Várias grandes empreiteiras foram pegas em flagrante no labirinto de corrupções trazido a público pela Operação Lava Jato.
Mas se alguém está pensando que os patrões da construção civil vão tomar jeito, que esqueça. Tudo, na visão política deles, é motivo para se aproveitar e ganhar dinheiro. Certamente teremos demissões de muitos trabalhadores que, com o seu suor, construíram São Paulo e o Brasil. Tudo dentro da desculpa que estamos em crise, que a inflação está subindo, a demanda por novos imóveis caindo, etc. Balelas! O que eles querem, mesmo, é lucrar com a crise de forma cínica e cruel. No Rio, o Consórcio Complexo Deodoro é formado pelas empresas Queiroz Galvão e OAS, ambas investigadas pelo Lava Jato. Em Santos, o Consórcio VLT reúne a Queiroz Galvão e a Trail Infraestrutura. A Caixa é a agente financiadora dos dois projetos. O Sintracon-SP está em fase de acordo coletivo. E os patrões, com as mesmas balelas, estão tentando endurecer as negociações. E para eles, um aviso do nosso presidente, Ramalho da Construção: “não irão conseguir frustrar as reivindicações da categoria. Se forem por este caminho, o que vão ganhar é uma greve geral que entrará para a história”.
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Aulas de dança no Sintracon-SP
O Sintracon-SP é um sindicato que acredita na formação completa dos trabalhadores. O lazer, a cultura e a qualidade de vida são parte disso. Por isso, uma das atrações que o nosso sindicato está promovendo é a Escola de Dança, que funciona dentro de sua sede social localizada na Rua Conde de Sarzedas, número 286, região central da Capital paulista. As aulas são ministradas pela professora Carla Barbosa, que defende a dança como arte e exercício (físico e mental). Em um ano de funcionamento, a escola vai colecionando adeptos, se fortalecendo como iniciativa cultural da entidade de defesa dos interesses dos trabalhadores da Construção Civil. “Quem apostou na proposta foi o presidente do Sindicato, Ramalho da Construção. Com sua visão, sempre voltada ao bem-estar social dos trabalhadores, ele acreditou que a prática de dançar seria ótima para diminuir a tensão e o stress dos associados, inclusive funcionários do Sintracon-SP”, diz a professora Carla. Ela conta que percebe seus alunos buscando a dança como um momento de prazer de cuidar de si mesmos, para fugirem da rotina. “Se desligar um pouco da difícil realidade da vida, faz muito bem para o corpo e para a mente”, observa. Jéssica Cláudia, funcionária do Sintracon-SP, tem 23 anos e sempre participa das aulas. Para ela, a importância da dança no Sindicato é perceber que trabalha mais animada e de bem com a vida. “Dançar melhora o meu desenvolvimento profissional no decorrer do dia”, conclui. Muitos dos alunos vieram ao Sindicato para se consultar nos Ambulatórios Médico e Odontológico. Lá, ficaram sabendo da novidade. Assistiram às aulas, e gostaram.
SERVIÇO
Todos os dias das 9h30 ás 10h30 ginástica e alongamento; Segunda, terça, quarta e sexta das 8h30 ás 9h30; e 10h30 ás 11h30. Só não tem aula de quinta-feira.
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Alguns trabalhadores gostam tanto que combinam com os chefes para entrarem um pouco mais tarde no serviço durante a semana e compensarem o tempo no sábado relata Carla Barbosa
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CIDADANIA
SP trabalha 24 horas por
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dia para evitar rodízio de água
O governador Geraldo Alckmin disse, no último dia 13 de fevereiro, que o Governo trabalha 24 horas por dia para evitar o rodízio de água, apesar da maior seca da história de São Paulo. Alckmin participou primeira reunião do Comitê de Crise Hídrica. “Todo trabalho é para evitar o rodízio com máxima segurança possível”, afirmou. “Embora a gente trabalhe 24 horas, teremos um plano de contingência no caso de precisar de rodízio. Temos tudo preparado, mapeado, como medida se segurança, mas todos os esforços estão sendo feitos para superarmos a crise hídrica no período seco.” Alckmin também destacou a importância do Comitê, que integra ações entre Estado e municípios: “Todas as medidas já estavam sendo tomadas. Agora, com o Comitê, serão integradas e ampliadas”. “Vamos trabalhar a muitas mãos e preparar um plano de contingência, mas com a garantia hoje de que o pior cenário de chuvas, em virtude das obras que estão sendo realizadas, afasta a possibilidade de rodízio”, disse o prefeito da capital, Fernando Haddad. As obras realizadas pelo Governo do Estado garantem aumento na produção de água ainda em 2015, com volume suficiente para atender 2,4 milhões de pessoas. Para o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga, a participação da população na economia de água e as obras realizadas pela Sabesp são fundamentais para a superação da crise.
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Graças a Deus as chuvas estão caindo, e graças ao trabalho do Governo de SP as obras estão sendo feitas! Nós precisamos continuar economizando água, porque só unidos vamos vencer essa crise Ramalho da Construção
DICAS Tome banhos rápidos com uma bacia embaixo dos pés, você pode usar a água da bacia na descarga. Coloque uma garrafa pet bem fechada, cheia de pedrinhas ou areia, dentro da caixa acoplada do vaso sanitário para diminuir o volume de água utilizado na descarga. Armazene a água descartada pela lavadora de roupas e use para lavar quintal, banheiro, área de serviço, etc. MAS NÃO SE ESQUEÇA: Só armazene água limpa em recipientes bem tampados. Não podemos dar espaço para o mosquito da dengue!
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Seconci-SP vacinará 12 mil trabalhadores contra a gripe A gripe afeta gravemente de 3 a 5 milhões de pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é uma das doenças respiratórias que mais afastam os trabalhadores das suas funções, gerando impacto na economia devido à redução da produtividade e à perda de dias de trabalho, além das despesas com o tratamento. Com o objetivo de contribuir para que as empresas não sintam esses efeitos, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) dá início à Campanha de Vacinação contra a Gripe, incentivando que as construtoras vacinem seus funcionários. A ação teve início em abril e o agendamento para as construtoras permanece aberto. Depois da aplicação da vacina, a imunização máxima é atingida em um intervalo de 15 dias. A meta da entidade é que 12 mil trabalhadores no Estado recebam a dose dentro dos canteiros de obra. “A gripe é uma infecção das vias respiratórias, altamente contagiosa, causada pelo vírus Influenza. Febre alta e repentina, mal-estar, dor de cabeça e no corpo, perda de apetite, tosse, coriza, dor de garganta são os sinais mais comuns. Em geral, os sintomas duram uma semana, podendo a tosse persistir por mais tempo”, explica a gerente de Enfermagem do Seconci-SP, Gisele Batistini. Como a gripe pode ser uma porta de entrada para doenças mais graves como a pneumonia e a síndrome respiratória
aguda que exijam hospitalização, logo que os primeiros sintomas apareçam é necessário procurar um médico para o correto tratamento. “A melhor forma de se proteger é estar vacinado, uma vez que a vacina estimula a produção de anticorpos, impedindo que a pessoa desenvolva a gripe”, alerta Gisele. As empresas da construção, contribuintes ou não do Seconci-SP, podem agendar a vacinação de seus trabalhadores, mediante contato com o setor de Relações Empresariais (11 3664-5844)
OUTRAS VACINAS Para contribuir com a cobertura do Calendário de Vacinação de Adultos, o Seconci-SP firmou parceria com a Vigilância Epidemiológica da cidade de São Paulo. Os usuários que passarem por atendimento na sede da entidade, na capital paulista, poderão receber as vacinas Dupla Adulto (contra tétano e difteria), Tríplice Viral (contra rubéola, caxumba e sarampo), contra Hepatite B e Febre Amarela. Anteriormente, esses usuários eram encaminhados para unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, eles podem contar com esse benefício diretamente na sala de vacina do ambulatório do Seconci-SP, complementando a realização dos exames de rotina.
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CIDADANIA
Governo de SP assina primeira PPP
CIDADANIA
de habitação social do país Foi assinado o contrato referente à primeira Parceria Público-Privada de habitação social do Brasil. O acordo, firmado pelo Governo do Estado em parceria com a prefeitura de São Paulo e a iniciativa privada, prevê a implantação de 3.683 moradias na região central da cidade de São Paulo. “É uma PPP extremamente inovadora, porque estaremos aproximando as famílias, os trabalhadores e as trabalhadoras, do emprego. Isso ajuda, também, a mobilidade urbana”, disse o governador Geraldo Alckmin, após a assinatura do contrato, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes. “Nós vamos repovoar o centro, que já tem tudo. Tem emprego, transporte público, saúde e educação. O que precisamos é de gente lá, e essa é a maneira mais inteligente de levar”, declarou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Para a implantação das unidades, foi realizada uma concorrência internacional. A empresa Canopus Holding S.A. venceu a
disputa do Lote 1 (localizado na Barra Funda), tornando-se responsável pela produção de 3.683 moradias. O processo está sendo conduzido pela Secretaria da Habitação, por meio da Casa Paulista. O contrato assinado prevê a produção de 2.260 unidades destinadas a Habitação de Interesse Social, HIS (para famílias com renda de um piso salarial do Estado de São Paulo e até seis salários mínimos) e 1.423 Habitações de Mercado Popular, HMP (para famílias com renda entre seis e dez pisos salariais). Além da prestação de serviços de desenvolvimento de trabalho técnico social de pré e pós ocupação, de apoio à gestão condominial e manutenção predial. Nessa parceria, o Governo é responsável por 100% das áreas destinadas à habitação de interesse social. Já à prefeitura de SP cabe a aplicação de recursos e oferta de terrenos, e a empresa vencedora é responsável pelas habitações de mercado popular.
PÚBLICO-ALVO Do total de unidades, 80% serão destinadas às famílias que trabalham no centro, mas que têm sua moradia em bairros periféricos da cidade de São Paulo. Os restantes 20% serão destinados a famílias que trabalham e moram no centro. O atendimento alcançará diferentes faixas de renda e manterá as reservas previstas em lei para idosos, policiais civis e militares, agentes penitenciários, pessoas com deficiência e servidores e empregados públicos. Parte das unidades será destinada a entidades sem fins lucrativos, habilitadas pela CDHU na Seleção Pública nº 003/2010. As famílias serão selecionadas pelo Estado em processo seletivo a ser aberto na fase de aprovação dos projetos. A Prefeitura apresentará ao Estado a listagem das famílias a serem beneficiadas na proporção da sua participação nos investimentos. As Entidades indicarão famílias beneficiárias para preencher o percentual que lhes cabe, conforme disposto no edital e contrato. As prestações serão proporcionais à renda do morador, de acordo com as regras de financiamento das instituições financeiras apresentadas pelo setor privado.
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Dengue já matou mais de uma pessoa por dia em 2015
Todos nós precisamos estar em alerta com a epidemia de dengue que atinge o país. Um balanço divulgado em abril pelo Ministério da Saúde mostra que, em média, são registrados 220 casos de dengue por hora. Em 2015, o número de pessoas que contraíram a doença já é 240% maior que no mesmo período do ano passado. O número de mortes por complicações da doença também avançou 29% no período em análise. Nos primeiros 90 dias deste ano, 132 pessoas já morreram por causa da dengue. Mais de uma por dia, na média.
CONSTRUÇÃO CIVIL O setor da Construção Civil pode colaborar – e muito – para minimizar o alastramento da doença. Por isso, o Sintracon-SP lançou em março a cartilha “Dengue – É melhor prevenir!”, com dicas para prevenir e tratar a doença. Só em São Paulo, há cerca de 10 mil canteiros de obras que deveriam seguir orientações dos especialistas no sentido de prevenir a dengue. A melhor forma de se evitar a dengue é eliminar os focos de acúmulo de água parada, que são locais propícios para a
procriação do mosquito. Exemplos: latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerante, pneus velhos, vasos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Os diretores de base do Sindicato vêm recebendo muitas reclamações de ambientes de trabalho conjugando todos esses quesitos. E o nosso Ambulatório Médico está acusando um aumento de casos da doença, cujos sintomas são: febre alta, dor de cabeça e dor atrás dos olhos. Consideramos a preocupação em deixar o meio ambiente de trabalho longe das possibilidades de serem focos da dengue como algo prioritário, de cunho até de responsabilidade civil. Portanto, alertamos as empresas quanto à questão, pois nossos colaboradores, em suas inspeções aos canteiros de obras, estão levando isso em conta. A prevenção é a única arma contra a doença, que pode até matar. Quem desobedecer tais regras estará expondo a integridade física dos trabalhadores e de toda a sociedade. Assim sendo, obras poderão ser paralisadas por tempo indeterminado, até que se elimine o perigo. Vamos colaborar no combate à dengue. Saúde não tem preço!
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DIREITOS DO TRABALHADOR
Desgoverno de Dilma
provoca forte retração
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no financiamento imobiliário A falta de governança do governo petista de Dilma Rousseff continua em sua saga de manter o poder a qualquer custo deixando vítimas pelo caminho. Uma dessas vítimas é o setor da Construção Civil, um dos mais importantes para o crescimento do País. Exemplo é o financiamento imobiliário, que teve forte retração no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. De janeiro a março foram financiados, com dinheiro da poupança, R$ 24 bilhões, ou seja, 4,2% menos do que nos três primeiros meses de 2014. Segundo dados da Abecip (Associação do Crédito Imobiliário), trata-se da primeira retração para o período em análise desde 2002. Vale a pena ressaltar que o governo de Dilma, com suas turbulências causadas pela corrupção desmedida, promoveu uma queda de 11,6% no número de imóveis construídos. Como explicar resultados tão negativos? Ora, é fácil. Com suas pedaladas e lambanças,
Dilma causou falta de confiança do mercado e da população em sua política econômica, também responsável direta pela redução de lançamentos e na atividade da Construção Civil. Mais por falta de dinheiro do que por medo de uma péssima administração (aliás, os dois argumentos estão ligados umbilicalmente), houve uma forte retirada de recursos da poupança pela população. Como prova, basta dizer que em 2015 a poupança já perdeu R$ 30,2 bilhões. E mais: podemos dizer que pobre não pode comprar sua casa. A Caixa cumpriu o favor de reduzir o percentual de financiamento de imóveis usados para 50%, o que é decisivo para estancar a vitalidade do mercado. A luz do farol do setor da construção já ficou vermelha. Soluções de curto ou médio prazo não existem. Mas sempre há remédios paliativos. Robson Cruz, vice-presidente de Habitação do Sinduscon, após afirmar que o crédito imobiliário foi afetado no início de 2015 pelo atraso da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida, expõe uma reivindicação do setor. Trata-se, segundo ele, de uma liberação maior de recursos do empréstimo compulsório (parte dos depósitos retida no Banco Central). Com efeito, assim seria possível liberar mais de R$ 50 bilhões para financiamento, apenas mexendo no compulsório, sendo uma forma de contornar a falta de recursos da poupança enquanto não surgem novas formas de financiamentos. Tal fórmula seria capaz de revigorar o setor da Construção Civil. Mas, para isso, é necessária vontade política. Mais do que vontade política, aliás, é fundamental que o governo governe, e que Dilma assuma a Presidência de fato, o que até agora não aconteceu.
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Paulo Brossard:
a morte de um brasileiro essencial!
Um grande brasileiro, o jurista e político gaúcho Paulo Brossard, faleceu no último dia 12 de abril aos 90 anos, de causas naturais. De personalidade ímpar, Brossard lutou bravamente contra a ditadura militar e pelos direitos humanos. Era homem com fortes convicções democráticas, que, sem dúvida, se tornou referência contra toda e qualquer forma de arbítrio. Apresentamos nossas mais sinceras condolências à dona Lúcia Brossard, aos filhos e familiares de tão influente personalidade.
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DIREITOS DO TRABALHADOR
MTE lança estratégia para reduzir
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acidentes de trabalho
Com o objetivo de reduzir o número de acidentes de trabalho no País e intensificar as fiscalizações, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou a Estratégia Nacional para Redução de Acidentes do Trabalho. A Pasta também promoveu a adesão do governo federal ao movimento Abril Verde - uma articulação nacional que busca a conscientização de empregados e empregadores para a melhoria das condições de trabalho. O objetivo da estratégia lançada é ampliar as ações do MTE para redução dos acidentes e doenças de trabalho no Brasil, atuando em quatro eixos: . Intensificação das ações fiscais; . Pacto Nacional para Redução dos Acidentes e Doenças do Trabalho no Brasil; . Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
. Ampliação das Análises de Acidentes do Trabalho realizadas pelos fiscais do trabalho. O diretor do Departamento de Segurança e Saúde do MTE, Rinaldo Marinho, afirmou que a ideia é que sejam prevenidos os acidentes e que isso traga a consequente redução dos gastos do INSS. “Não estamos tirando o benefício do trabalhador, estamos evitando que ele precise”, afirmou Marinho. Dados da Organização Internacional do Trabalho estimam que 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trabalho e doenças, indicando que cerca de 2 milhões dessas mortes seriam causadas por doenças relacionadas ao trabalho. Conclusões do Anuário Brasileiro de Proteção 2015 mostram que, no ano de 2013, ocorreram um total de 717.911 acidentes, 2.814 óbitos e 16.121 incapacidades permanentes.
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Sem segurança,
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não se arrisque no trabalho! São Paulo tem mais de dez mil canteiros de obras. Trabalhar nesses canteiros é conviver com o perigo. O ambiente de trabalho é cheio de armadilhas que podem levar a acidentes às vezes fatais. Toda atenção é pouca. E o correto uso de equipamentos de proteção individuais (EPIs) é indispensável. Se você sentir insegurança para executar sua função, não a faça, mesmo que obrigado por seu chefe. Qualquer situação insegura deve ser comunicada imediatamente ao Sindicato, que tomará providências. A maioria dos acidentes de trabalho acontece por cansaço do trabalhador, que normalmente é incentivado a fazer horas extras intermináveis para ganhar um dinheiro a mais. As tarefas fazem a pessoa trabalhar mais tempo, arriscar sua segurança e o ganho não é devidamente registrado no holerite. Por isso, evite fazer tarefas!
Não consuma drogas ou bebidas alcoólicas, especialmente antes e durante o horário de trabalho. Elas mexem com a sua concentração e podem te levar a sofrer acidentes. Qualquer irregularidade numa obra pode levar a ocorrências sérias, desde o meio ambiente de trabalho inadequado até à falta de pagamento e o não fornecimento de benefícios conquistados. Trabalhadores que se sentem prejudicados devem procurar o Sindicato que, através do diálogo ou greve, resolverá as questões. As empresas são obrigadas a respeitar a NR-18, que regulamenta condições e meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
OS EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA OS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CONSISTEM NO USO DE:
CAPACETE LUVAS BOTAS PROTETORES AURICULARES ÓCULOS
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DIREITOS DO TRABALHADOR
Cuidado com a armadilha das tarefas. Busque os seus direitos!
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O NOSSO SINDICATO É CONTRA A PRÁTICA ABUSIVA DAS TAREFAS PORQUE: Tecnologias, que podem garantir melhores empregos no futuro; O golpe do patrão consiste em registrar o trabalhador pelo piso da categoria e pagar pelas tarefas por fora; Agindo assim, determinadas construtoras prejudicam a sociedade toda, pois não recolhem tributos reconhecidos por Lei; A sociedade também é penalizada com a prática das tarefas, na medida em que consumidores acabam recebendo seus imóveis muito aquém do esperado, com graves problemas de acabamento. Quando o trabalhador for executar tarefas, deve exigir que tudo o que ganha seja demonstrado no holerite. Ele não estará pedindo nada além do cumprimento das leis do nosso País; É importante ressaltar que caso o trabalhador fique doente e tenha que recorrer ao seguro ou caixa, ele vai receber pelo piso e não pelo valor com as tarefas agregadas;
Maus empresários obrigam o trabalhador a uma carga excessiva de horas trabalhadas para corrigir atrasos em determinados empreendimentos; Com isso, alguns trabalhadores chegam a trabalhar até 16 horas ininterruptas para ganhar um dinheiro extra; Esse pagamento é feito por fora do holerite, prejudicando o profissional para efeito de 13º salário, férias, Fundo de Garantia e aposentadoria; Esses maus patrões dificilmente respeitam a tabela de preços regulamentada para as tarefas; O cansaço da jornada excessiva de trabalho expõe o trabalhador a acidentes de trabalho às vezes fatais, além de levar a uma série de doenças ocupacionais; De tanto trabalhar, o profissional perde contato com seus familiares e não tem vida social nenhuma; Também não tem tempo para fazer cursos de qualificação destinados a aprimorar suas habilidades e adequá-lo às novas
SOU VÍTIMA DAS TAREFAS. O QUE FAÇO? Nesse caso, deve seguir as dicas do Sintracon-SP, que são: Guardar, sempre, nomes, endereços, telefones e o RG de seus companheiros de trabalho para que eles, no futuro, possam ser suas testemunhas em caso de processo trabalhista. Guardar, em sua residência, esses nomes e dados, bem como os endereços das obras e o tempo em que nelas trabalhou, ou seja, o período de atividade e o nome da construtora majoritária (a contratante), pois isso vai ser fundamental para se comprovar, na Justiça do Trabalho, a fraude havida, além de acelerar o processo.
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NÃO SE DEIXE ILUDIR. VEJA O PREÇO JUSTO DAS TAREFAS O nosso Sindicato deixa claro que não recomenda a prática da tarefa. Normalmente ela traz jornada de trabalho excessiva que acaba com a saúde e o convívio familiar do trabalhador. Todavia, se a prática for do seu interesse, saiba dosar melhor a carga horária e cobrar o que é justo, sempre por dentro do holerite. Nas tarefas, o profissional deve ser pago pelo preço do metro quadrado. A Revista PINI de maio de 2013 (Guia da Construção 142 – maio 2013), na sua página 126, traz os preços do metro quadrado aplicados e pagos pelas empresas, sobre os quais, acrescentando-se o reajuste de 7,32% da Convenção 2014/2015, ficam assim:
FORROS
Aplicação de chapisco > Antes do aumento o valor do m² era de R$3,06 e com o reajuste de 7,32% fica R$ 3,28 Aplicação de reboco > Antes do aumento o valor do m² R$15,50 com o reajuste de 7,32% fica em R$ o m² 16,63
PAREDES
Aplicação de chapisco > Antes do aumento o valor do m² era de R$ 3,06, com o reajuste o valor agora é de: R$ 3,28 Aplicação de emboço > Antes do aumento o valor era de R$ 17,19m², agora, com o 7,32% é de R$ 18,45 Aplicação de Reboco > Antes do aumento o valor do m² era de R$ 13,01, com o reajuste, o valor passou a R$ 13,96 Aplicação de gesso em bloco de concreto > Antes do aumento o valor do m² era de R$ 6,41, agora o valor é R$ 6,88 Assentamento de azulejos 15x15cm com argamassa pré-fabricada > Antes do aumento o valor do m² era de R$ 7,14, agora com o reajuste foi para: R$ 7,66 Assentamento de pastilha cerâmica ou porcelana com argamassa mista > Antes do aumento o valor do m² era de R$16,06, agora é R$ 17,23 Cantoneira de alumínio para proteção de cantos e azulejos > Antes do aumento o valor m² era de R$ 12,66, com reajuste o valor ficou em R$ Execução de massa raspada sobre emboço já pronto, em fachada > Antes do aumento o valor do m² R$ 46,76 com o reajuste ficou em R$ 50,18 Aplicação de reboco > Antes do aumento o valor do m² era de R$17,19 com a alteração o valor foi para R$ 18,45
IMPORTANTE Desta forma, se o trabalhador tiver interesse, vamos sim promover GREVES para ajustar todos esses preços! PROCURE O SINDICATO! O DIRETOR JOSÉ AÍLSON PODERÁ TIRAR SUAS DÚVIDAS.
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DIREITOS DO TRABALHADOR
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Terceirização passa na Câmara dos Deputados e ameaça trabalhadores Após tantas lutas por melhores condições de vida para os trabalhadores brasileiros, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 4330, conhecido como Lei da Terceirização. O projeto agora vai a votação no Senado, onde se espera mais sensibilidade com os trabalhadores brasileiros, pois a aprovação definitiva desta lei significa rasgar a CLT. A construção civil conhece bem os efeitos nefastos da terceirização. No nosso setor, os “gatos” são uma praga, precarizam as atividades de seus profissionais a ponto de causarem acidentes que muitas vezes mutilam ou matam operários. Segundo o DIEESE, 80% dos acidentes de trabalho acontecem com trabalhadores terceirizados. Além disso, estudos mostram que, na média, esses funcionários também trabalham 3 horas a mais, ganham 25% a menos e ficam menos da metade do tempo no emprego, em comparação com os funcionários efetivos. É preciso pressionar os senadores, pois não é possível confiar que a presidente Dilma vetaria o projeto, caso aprovado no Senado. Os jornais já noticiam que ela articula para que o artigo que veta a terceirização nas
atividades-fim das empresas estatais seja derrubado, o que permitiria a precarização do trabalho também nas empresas mantidas com o dinheiro público. Se o projeto for aprovado desta forma, a negociação dos sindicatos junto aos patrões também ficará mais difícil. Diversas entidades de defesa dos trabalhadores estarão agindo, muitas vezes com divisionismos. Será difícil fazer uma greve justa, por avanços salariais e de benefícios, com esse leque de sindicatos. As condições profissionais dos terceirizados é infinitamente pior do que a dos titulares, com refeitórios, vestiários e uniformes de baixa qualidade, diferenciandoos e moralmente prejudicando os trabalhadores dos gatos. O setor da Construção Civil é o que concentra maior número de trabalho escravo. E todos sabemos muito bem que as terceirizadas são usadas para burlar as leis trabalhistas. Dentro da nova proposta, esses maus patrões terão todas as condições de saírem impunes. A terceirização é um dos maiores – senão o maior – golpe já sofrido pela classe trabalhadora.
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Ramalho da Construção apresenta moção contra a Terceirização Como deputado estadual, o presidente do Sintracon-SP, Ramalho da Construção, se posicionou firmemente contra o projeto da Lei da Terceirização. Ele apresentou uma moção de repúdio que, se for aprovada, registrará que o Legislativo paulista é contrário a essa lei. No texto da moção de repúdio, Ramalho da Construção destaca que a Lei da Terceirização representa grande retrocesso às conquistas trabalhistas, uma vez que precariza as relações do trabalho, mediante perdas salariais, jornada de trabalho excessiva e fragilização dos direitos dos trabalhadores. “É necessário chamar a atenção para o fato de que a terceirização não gera emprego. O que gera emprego é o desenvolvimento econômico”, diz o texto.
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ÍNDICE DE
AUMENTO SALARIAL MAIO 2014 A ABRIL 2015
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7,32%
PISO EM R$
POR HORA
AUMENTO DE
QUALIFICADO
R$ 1.393,01
R$ 6,3319
7,32%
NÃO QUALIFICADO
R$ 1.145,10
R$ 5,2050
7,32%
MONTAGENS
R$ 1.669,25
R$ 7,5875
7,32%
TIQUETE
Era de R$ 18,00 foi para R$ 19,00 (Aumento de 5,5555%)
VALE SUPERMERCADO
Era de R$ 200,00 foi para R$ 240,00 (Aumento de 20,00%)
SEGURO DE VIDA MORTE OU INVALIDEZ
Era de R$ 45.000,00 foi para R$ 50.000,00 (Aumento de 11,11%)
MORTE NATURAL MORTE DO CÔNJUGE E FILHO (SOLTEIRO) AUXÍLIO FUNERAL
Era de R$ 16.875,00 foi para R$ 18.750,00 (Aumento de 11,11%) Até 21 anos de R$ 3.375,00 foi para R$ 3.750,00 (Aumento de 11,11%) Era de R$ 2.025,00 foi para R$ 2.250,00 (Aumento de 11,11%)
Seconci = Obrigado a contribuir (Cláusulas 10a. e 24a.) A Empresa contratada deverá fornecer aos seus funcionários, nos termos da Cláusula 3 da presente convenção, refeições no mesmo padrão e qualidade das refeições fornecidas pela empresa contratante no canteiro de obras.