DE POEMAS
Navidad
Antón Corbacho Quintella Ilustrações
Amaury Menezes
goiânia
| *iU | 2017
Navidad
Tradução para o espanhol
DE POEMAS
Miguel Jorge
© Miguel Jorge, 2017 Direitos reservados para esta edição: Editora da Imprensa Universitária Revisora / Revisora Eliane Aparecida Tradução para o Espanhol / Traducción al español Prof. Antonio Corbacho Quintela Projeto gráfico e editoração eletrônica Proyecto grafico y editoración electrónica Adriana Almeida Capa / Portada DEK Ilustração / Ilustraciones Amaury Menezes
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) J82n Jorge, Miguel. fug Natal de poemas – Navidad de poemas / Miguel Jorge. / Goiânia: Editora da Imprensa Universitária, 2017. 112 p. il. ISBN 978-85-93380-13-6 1. Literatura. 2. Poemas de natal. 3. Poemas em espanhol. I. Título. CDU: 82.1:264.941.2 Catalogação na fone: Natalia Rocha CRB1 3054 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9. 610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro. IMPRESSO NO BRASIL Printed in Brazil 2017
sumário / índice
8 9
DEL VIVIR QUE NOS DICE Do viver que nos diz
12 13
VOCES DEL MUNDO DE AHORA VOZES DO MUNDO DE AGORA
16 17
¡HE AQUÍ LA NAVIDAD! EIS AQUI O NATAL!
20 21
LA NAVIDAD DEL NIÑO O NATAL DO MENINO
24 25
Árbol de Navidad ÁRVORE DE NATAL
28 29
Los Santos Ángeles OS SANTOS ANJOS
32 33
La Mágica Presencia del Misterio de la Navidad A MÁGICA PRESENÇA DO MISTÉRIO DO NATAL
38 39
El Niño no Quería Despertar de su Sueño O MENINO NÃO QUERIA DESPERTAR DE SEU SONHO
42 armonía de los Colores 43 harmonia das cores 46 Nuevamente la Navidad 47 novamente o natal 52 ¡Entonces es Navidad! 53 então é natal!
56 El Sueño que la Navidad nos Promete 57 o sonho que o natal nos promete 64 La Santa Noche de Navidad 65 a santa noite de natal 72 ES NAVIDAD, NADA SE MODIFICÓ 73 é natal, nada se modificou! 76 IMÁGENES DE LA NAVIDAD 77 imagens do natal 80 QUÉ TOQUEN ARPAS DE ÁNGELES EN NAVIDAD 81 que tocassem harpas de anjos no natal 86 La Noche, las Estrellas, la Navidad 87 a noite, as estrelas, o natal 92 En la Gran Claridad del Día: Los Tres Reyes Magos 93 na grande claridade do dia: os três reis magos 96 97
Hacemos de Oraciones nuestra Navidad fazemos de orações nosso natal
102 Llegó Apresurada esta Navidad 103 chegou apressado este natal 106 La Ciudad Amanece: s Navidad 107 A cidade amanhece: é natal 112 Navidad a través de los Barrotes 113 natal através das grades 116 Carta a Papá Noel 117 carta ao papai noel
del vivir que nos dice
do viver que nos diz
DEL VIVIR QUE NOS DICE
N a v i d a d
d e
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
He aquí la Navidad puesta sobre la mesa. Se acuestan los sueños en platos de oro, en la justa medida de sus engranajes.
10
El cantar no es, así, el cantar de los ángeles, trigales al viento, inciensos y mirras. En esta mañana, se aproximan los sueños de los sueños, evocaciones de oros, y pocos respiran por él. He aquí, en caldeamiento de colores, la llama azul aureolando cabezas, al mismo tiempo que se despiertan pesadillas, los dioses confortando nuestra existencia. Líbano, Siria, Palestina, en garras. Los puños se enrollan a la sombra de las noches. Oraciones de estrechos océanos se entrelazan al fulgor de las llamas. El fresco y claro sonido de las oraciones iluminando el renacer de una bella y antigua historia.
Do viver que nos diz
Eis aqui o Natal posto sobre a mesa. Deitam-se os sonhos em pratos de ouro, na medida certa de suas engrenagens.
| Mi g ue l Jor g e
O fresco e claro som das orações a iluminar o renascer de uma bela e antiga história.
P o e m a s
Punhos enrodilham-se à sombra das noites. Rezas de estreitos oceanos se entrelaçam ao fulgor das chamas.
d e
Eis aqui, em caldeamento de cores, a chama azul a aureolar cabeças, ao tempo em que se acordam pesadelos, os deuses a confortarem nossa existência. Líbano, Síria, Palestina, em garras.
N a t a l
O cantar não é assim, o cantar de anjos, trigais ao vento, incensos e mirras. Nesta manhã, aproximam-se os sonhos dos sonhos, evocações de ouros, e poucos respiram por ele.
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Voces del mundo de agora
vozes do mundo de agora
VOCES DEL MUNDO DE AHORA
— Se oyen, aun, voces amanecidas de tedio: más de cien, casi mil, el espejismo inventado de sus hablas. — Aquí también se guardan los santos, los santificados ayunos de la carne, los domingos, serenos y justos, dejándonos algunas marcas sobre el rostro.
d e
— Aquí también se ampara la Navidad, intensamente azul,
N a v i d a d
P o e m a s
|
M ig u e l J o r g e
He aquí las diferentes voces del mundo de ahora: secos cantos repartidos entre el silencio de los bosques. — Aquí también, en esta tierra seca y árida, se reza, se bendice, se pelea, se acoge la Navidad.
como se ampara la belleza del infinito. — Aquí también los hombres se envanecen de las cacerías de zorros. Se multiplican odios, dientes, balas y armas.
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VOZES DO MUNDO DE AGORA
Mi g ue l Jor g e
como se ampara a beleza do infinito. — Aqui também os homens se envaidecem das caças às raposas. Se multiplicam ódios, dentes, balas e armas.
|
intensamente azul,
P o e m a s
— Aqui também se ampara o Natal,
d e
— Ouvem-se, ainda, vozes amanhecidas de tédio: mais de cem, quase mil, a miragem inventada de suas falas. — Aqui também se guardam os santos, os santificados jejuns da carne, os domingos, serenos e justos, a nos deixarem algumas marcas sobre o rosto.
N a t a l
Eis aqui as diferentes vozes do mundo de agora: secos cantos repartidos entre o silêncio das matas. — Aqui também, nesta terra seca e árida, se reza, se benze, se briga, se abriga o Natal.
15
16
N a v i d a d
d e
P o e m a s
| M ig u e l J o r g e
ยกHes aqui la Navidad!
eis aqui o natal!
¡HE AQUÍ LA NAVIDAD!
N a v i d a d
d e
P o e m a s
|
M ig u e l J o r g e
(Solamente este color gris de ahora, calles por donde las lluvias pasan).
18
He aquí la Navidad: el sabor del viejo vino, la historia que se repiensa, se reparte, mientras la vida vaga por el vasto panorama de las estrellas. Y todo se renueva: el tiempo de las uvas, de los vinos, en la transparencia desnuda de las copas. Los pesebres, santificados cristales, que sean iguales a sueños, iguales a estrellas que nunca se pierden. He aquí la Navidad y, con cuidado, pequeñas oraciones se fijan, la belleza desnuda de las manos. La belleza cruda de los sin destino, que no saben para donde ir. (He aquí la Navidad, como flores lívidas guardadas en silencio).
EIS AQUI O NATAL!
(Somente esta cor cinza de agora, estradas por onde as chuvas passam).
| Mi g ue l Jor g e
(Eis aqui o Natal, como flores lívidas guardadas em silêncio).
P o e m a s
Eis aqui o Natal e, com cuidado, pequenas preces se estabelecem, a beleza nua das mãos. A beleza crua dos sem destino, que não sabem para onde ir.
d e
E tudo se renova: o tempo das uvas, dos vinhos, na transparência nua das taças. Os presépios, santificados cristais, que sejam iguais a sonhos, iguais a estrelas que nunca se perdem.
N a t a l
Eis aqui o Natal: o sabor do velho vinho, a história que se repensa, se reparte, enquanto a vida vaga pelo vasto panorama das estrelas.
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la navidad del niĂąo
o natal do menino
LA NAVIDAD DEL NIÑO
N a v i d a d
d e
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
En esta Navidad, que no se pierdan las esperanzas, aunque tejidas en melancólica desarmonía. Aunque trazadas entre el sí y el no. El placer de la mesa abundante, las alegrías que se toman sobre el fondo azul de los ojos.
22
En esta Navidad, que no se pierdan las voces en el sobrevuelo de otras voces: oro, cobre, platas, sedas, mirras, y, si fuera preciso, una oración, una tregua, como si el mañana fuera un otro y único día. En esta Navidad, vuelven las esperanzas, como un vicio colándose sobre la piel, el alma más anochecida, exaltada en perfumes, algún brillo a evocarse indiferente del brillo de la tarde.
O NATAL DO MENINO
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
Neste Natal, voltam as esperanças, como um vício a colar sobre a pele, a alma mais anoitecida, exaltada em perfumes, algum brilho a evocar-se indiferente do brilho da tarde.
d e
Neste Natal, que não se percam as vozes no sobrevoo de outras vozes: ouro, cobre, pratas, sedas, mirras, e, se for preciso, uma reza, uma trégua, como se o amanhã fosse um outro e único dia.
N a t a l
Neste Natal, que não se percam as esperanças, mesmo que tecidas em melancólica desarmonia. Mesmo que arquitetadas entre o sim e o não. O prazer da mesa farta, as alegrias que se colhem sobre o fundo azul dos olhos.
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รกrbol de navidad
รกrvore de natal
Árbol de Navidad El niño plantó un árbol de Navidad. Nacieron en él ojos mecánicos y, en uno de ellos, se veían bombas, como si disfrazadas en blancas palomas. Y en otros, y más otros, se refleja la feroz codicia de los hombres, el vacío reflejando voces sobre cristales. — Que los hombres, los dioses, las religiones no se pesan en básculas. — Las almas se reconocen, los corazones que las abrigan, los colores que los cielos apuntan.
d e
El niño se quedó imaginando: ¿Si plantara otro árbol, qué nacería de él? Era difícil de adivinar. ¿Y si, sobre los hilos verdes de su copa, surgiera la luz de un nuevo planeta? ¿Qué pediría? ¿El sordo sonido metálico de los patines robados? — Una sonrisa pequeña, como un golpe
N a v i d a d
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
(El mismo cielo que da vida a los misterios y nos intriga con su silencio).
en sus preguntas, salió de la oscuridad para decirle: en tu edad, no vale la pena ser infeliz. Espera hasta llegar a la edad de los hombres.
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ÁRVORE DE NATAL O menino plantou uma árvore de Natal. Nasceram nela olhos mecânicos e, em um deles, viam-se bombas, como se disfarçadas em brancas pombas. E em outros, e mais outros, espelhavam-se a feroz ganância dos homens, o vazio a espelhar vozes sobre cristais. — Que os homens, os deuses, as religiões não se pesam em balanças. — As almas se reconhecem, os corações que as abrigam, as cores que os céus apontam.
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
— Um riso pequeno, como um baque em suas perguntas, saiu do escuro para lhe dizer: na sua idade, não carece ser infeliz. Espere até chegar a idade dos homens.
d e
O menino ficou imaginando: se plantasse outra árvore, o que nasceria dela? Era difícil de se adivinhar. E se, sobre os fios verdes de sua copa, surgisse a luz de um novo planeta? O que pediria? O surdo som metálico dos patins roubados?
N a t a l
(O mesmo céu que dá vida aos mistérios e nos intriga com seu silêncio).
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N a v i d a d
d e
P o e m a s
| M ig u e l J o r g e
los santos รกngeles
os santos anjos
En esta Navidad, otras llaves abrirán nuevas puertas, en el momento en que renacen tantas oraciones, Santos ángeles a avivar la luz en los portales.
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Los Santos Ángeles
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El niño cerró los ojos. De los cielos escurrían abstractas luces, o sería el sueño que volvía, quizás para iluminar su futuro? Todas las esperanzas del niño se volvieron para un cielo demasiado azul, y los ángeles dijeron: (la mayor esperanza es esperar, como el renacer de varias mañanas).
OS SANTOS ANJOS
| Mi g ue l Jor g e
(a maior esperança é esperar, como o renascer de várias manhãs).
P o e m a s
Todas as esperanças do menino se voltaram para um céu sobejamente azul, e os anjos disseram:
d e
O menino fechou os olhos. Dos céus escorriam abstratas luzes, ou seria o sonho que voltava, talvez para iluminar seu futuro?
N a t a l
Neste Natal, outras chaves abrirão novas portas, no momento em que renascem tantas preces, Santos anjos a avivarem a luz nas estrebarias.
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La mágica presencia del misterio de la Navidad
a mágica presença do mistério do natal
La Mágica Presencia del Misterio de la Navidad
Figuraciones de querubines, el deseo de crear otro mundo, la paz cayendo sobre las almas, suavizando los impactos del mundo. Un niño, tal cual el Niño, como si despierto de un sueño, como si abriera los ojos para la vida, se echó a correr, a reír, a jugar con él, a tirarle palabras abstractas, en el impulso alegre de saberse niño.
N a v i d a d
d e
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Nuevas imágenes se abrían ante el niño. La mística sensación del milagro, el palio azul del cielo bajando sobre él. Y todo se libertaba, y todo se convertía en como es, la humanidad suavizando su dolor.
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Había un soplo de estrella cadente en su habla, un brillo divino en sus ojos, en la sonrisa había el arte de saberse ángel, en la claridad del amor que despertaba.
A MÁGICA PRESENÇA DO MISTÉRIO DO NATAL
Novas imagens abriam-se diante do menino. A mística sensação do milagre, o pálio azul do céu a descer sobre ele. E tudo se libertava, e tudo se tornava como é, a humanidade a suavizar sua dor.
d e P o e m a s
Uma criança, tal qual o menino, como se acordada de um sonho, como se abrisse os olhos para a vida, pôs-se a correr, a rir, a brincar com ele, a puxar-lhe palavras abstratas, no impulso alegre de ser-se criança.
N a t a l
Figurações de querubins, o desejo de se criar outro mundo, a paz a cair sobre as almas, a suavizar os impactos do mundo.
| Mi g ue l Jor g e
Havia um sopro de estrela cadente em sua fala, um brilho divino em seus olhos, no sorriso havia a arte de ser-se anjo, na clareza do amor que despertava.
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— ¿Sentiría él, un día, nostalgia de aquella felicidad? Jugaban al corre que te pillo, al escondite, a tirarse, por puro placer, del pelo uno al otro. Y sonreían, como si existieran solamente los dos en el mundo, como si aquel niño, surgido de la nada, fuera agrado de su imaginación. — ¿Tendría aquel niño una tristeza repentina, por y por los humanos, y que todo aquello, en un instante de sueño, se enmarañara en la eternidad del tiempo? — Que él, el niño ángel, por eso y por el alma de los hombres, para que ellos pudieran tener las cosas ciertas, volvería para la nobleza del pesebre y les ofrendaría amor.
N a v i d a d
d e
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Estar con aquel niño
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era su forma secreta de oración. El niño ángel lo miró con la vaga mirada de quien quiere ver y comprender sus respiros de aflicción. Lo tomó de la mano, no dijo nada, apenas sonrió, una sonrisa con reflejos en las nubes que se esparcían, con la fuerza de la verdad y de la fe, por los campos azules dorados de los cielos.
— Teria ele, um dia, saudades daquela felicidade? Brincavam de pique, de esconder, de puxar, por puro prazer, os cabelos um do outro. E sorriam, como se existissem somente os dois no mundo, como se aquela criança surgida do nada, fosse agrado de sua imaginação. — Teria aquele menino uma tristeza repentina, por e pelos humanos, e que tudo aquilo, num instante de sonho, se emaranhasse na eternidade do tempo? — Que ele, o menino anjo, por isso e pela alma dos homens, para que eles pudessem ter as coisas certas, voltaria para a nobreza da manjedoura e lhes ofertaria amor.
N a t a l d e P o e m a s
Estar com aquele menino era a sua forma secreta de oração. O menino anjo o olhou com vago olhar de quem quer ver e compreender seus respiros de aflição. Tomou-lhe a mão, não disse nada, apenas sorriu, um riso com reflexos nas nuvens que se espalhavam, com a força da verdade e da fé, pelos campos azuis dourados dos céus.
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N a v i d a d
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P o e m a s
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el niño no quería despertar de su sueño
o menino não queria despertar de seu sonho
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
El Niño no Quería Despertar de su Sueño
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El niño no se acordó de más nada, ni tan siquiera de los patines. Sabía que la vida era llena de atajos. No había perturbaciones, ni desánimo en su corazón. Allí afuera, los árboles reventaban en floraciones y quien por allá pasara, ciertamente levantaría los ojos para ellas. Ciertamente sonreirían, ciertamente no tendrían más pensamientos para absurdas geografías. Ciertamente el día tendría el reflejo de ese paisaje, de la sonrisa abierta del dios niño. (El niño dios, tocado por los vientos, le sonreía, Lo tomaba de la mano, lo llevaba a correr, a saltar sobre la lluvia que caía hecha estrellas sobre el suelo. El niño comprendió, entonces, que era justamente en Navidad cuando las personas aprendían a existir con más cuidado).
O MENINO NÃO QUERIA DESPERTAR DE SEU SONHO
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
(O menino deus, tocado pelos ventos, sorria para ele, puxava-o pela mão, levava-o a correr, a saltar sobre a chuva que caía feito estrelas sobre o chão. O menino compreendeu, então, que era justamente no Natal que as pessoas aprendiam a existir com mais cuidado).
d e
Certamente sorririam, certamente não teriam mais pensares para absurdas geografias. Certamente o dia teria o reflexo dessa paisagem, do sorriso aberto do deus menino.
N a t a l
O menino não se lembrou de mais nada, nem mesmo dos patins. Sabia que a vida era cheia de atalhos. Não havia perturbações, nem desânimo em seu coração. Lá fora, as árvores arrebentavam-se em florações e quem por lá passasse, certamente ergueria os olhos para elas.
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armonĂa de los cores
harmonia das cores
N a v i d a d
d e
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
armonía de los Colores
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En esta Navidad, se necesita recorrer a las armonías de los colores, aquellos que se aproximan sin querer de las calles, estrellas caligrafiadas en el inicio de las mañanas. — Sí, se dice del olvido de las armas de humanas tinieblas. — Apagar palabras desnudas, crudas, saberse de sí, sin dudar. — Sí, se dice que bombas son un amargar despedidas, u otra cualquier cosa, como violentas pesadillas sin definición. — Que cerrados con la noche están todos los desesperos. — Sí, se dice que al caer súbito de la noche, se levantan las imágenes de los santos, densamente luminosos. La armonía de los colores en todo lo que se ve, se ruega, se repite, se reparte, como el pan, el vino, la esperanza, las palabras de amor que se quiere oír.
harmonia das cores
N a t a l d e P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
Neste Natal, precisa-se recorrer às harmonias das cores, aquelas que se abeiram sem querer das estradas, estrelas caligrafadas no começo das manhãs. — Sim, se diz do esquecer as armas de humanas trevas. — Deletar palavras nuas, cruas, saber-se de si, sem hesitação. — Sim, se diz que bombas são amargar despedidas, ou outra qualquer coisa, como violentos pesadelos sem definição. — Que fechados com a noite estão todos os desesperos. — Sim, se diz que na queda súbita da noite, se erguem as imagens dos santos, fartamente luminosos. A harmonia das cores em tudo o que se vê, se roga, se repete, se reparte, como o pão, o vinho, a esperança, as palavras de amor que se quer ouvir.
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NUEVAMENTE LA NAVIDAD
NOVAMENTE O NATAL
Nuevamente la Navidad
¡Nuevamente la Navidad! Al montar la casa, los mismos santos, el mismo árbol que un día acogió otras luces. El postizo y verde árbol, puesto en la sala como entidad santa.
¡En fin, he aquí la Navidad! Y por todo, y por el todo, hay fiestas, festejos de esos de parar en el espacio. Y todo es así, como hilo de humareda en el tiempo.
d e
Clásicas, las comuniones, los abrazos se revigoran con nueva y cierta belleza. Entonces, la Navidad son los platos, los patos, los lechones, los pavos muertos en la víspera. En el vacío de los cuartos, los sueños
N a v i d a d
P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Se hace del silencio momentos de oraciones, por los que sí, por los que no, por los animales adormecidos sobre la mesa.
un poco adormecidos, un tanto reducidos, tal vez, de pan y estrellas. ¿O serían apenas imágenes desenfocadas de imágenes en el paisaje mudo de tantas otras Navidades?
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novamente o natal
Novamente o Natal! Na armação da casa, os mesmos santos, a mesma árvore que um dia abrigou outras luzes. A postiça e verde árvore, posta na sala como entidade santa. Faz-se do silêncio momentos de orações, pelos que sim, pelos que não, pelos animais adormecidos sobre a mesa.
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
No vazio dos quartos, os sonhos um pouco adormecidos, um tanto apequenados, talvez, de pão e estrelas. Ou seria apenas imagens desfocadas de imagens na paisagem muda de tantos outros natais?
d e
Clássicas, as comunhões, os abraços se revigoram com nova e certa beleza. Então, o Natal são os pratos, os patos, as leitoas, os perus mortos de véspera.
N a t a l
Enfim, eis o Natal! E por tudo, e pelo tudo, há festas, festejos desses de parar no espaço. E tudo é assim, como fio de fumaça no tempo.
49
Los objetos, los santificados santos guardan el movimiento, silenciosos, de las salas. Se espera un mundo mejor, donde haya fusión de colores, de cosas, los sentimientos más nobles del vivir. Se arreglan cuartos, se decoran muebles, se edifican ilusiones. La noche iluminándose de encantamientos. Los reales misterios de la noche en la melancolía consciente de la Navidad. — ¡Yo soy la noche santa! Soy el árbol que canta, soy el pesebre, los ángeles, todos los santos, amén.
N a v i d a d
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M ig u e l J o r g e
De repente, sin embargo,
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darse cuenta de que no se arregló la propia vida. Permanecieron en ella resquicios de un tiempo no vivido. De un perdón demorado para darse, como una sonrisa venida de otras bocas, de los que hacen de la vida un despierto sueño. ¿Ah, pero cómo se desearía acomodarla como se acomodan emociones o, quien sabe, iluminarla de azul, pájaros desprendidos de sus jaulas? ¡Ah, pero es Navidad! — Buscamos, desde el fondo del alma, nombres amados, quizás, guardados sobre la luz de los ojos.
Os objetos, os santificados santos guardam o movimento silenciosos das salas. Espera-se um mundo melhor, onde haja fusão de cores, de coisas, os sentimentos mais nobres do viver. Arrumam-se quartos, decoram-se móveis, edificam-se ilusões. A noite a iluminar-se de encantamentos. Os reais mistérios da noite na melancolia consciente do Natal. — Eu sou a noite santa! Sou a árvore que canta, sou o presépio, os anjos, todos os santos, amém.
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
Ah, mas é Natal! — Buscamos, do fundo da alma, nomes amados, talvez, guardados sobre a luz dos olhos.
d e
Ah, mas como se desejaria acomodá-la como se acomodam emoções ou, quem sabe, iluminá-la de azul, pássaros desprendidos de suas gaiolas?
N a t a l
De repente, no entanto, dá-se conta de que não se arrumou a própria vida. Permaneceram nela resquícios de um tempo não vivido. De um perdão demorado para se dar, como um riso vindo de outras bocas, dos que fazem da vida um desperto sonho.
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¡eNTONCES EL NAVIDAD!
ENTÃO É NATAL!
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
¡Entonces es Navidad!
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La ciudad nos mira con tierna mirada de violencia, como incompletos sueños que se guardaran un día en los bolsillos de los pantalones, en las sombras de las cartas que se escribía, en los pedidos hechos solamente a oscuras, en el entra y sale de las esquinas de los cuartos, cuando los sueños se movían entre los tejados de las casas despertando la blancura de las nubes para anunciar los caminos de llegada del Niño Dios.
então é natal!
N a t a l d e P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
A cidade nos olha com terno olhar de violência, como incompletos sonhos que se guardassem um dia nas algibeiras das calças, nas sombras das cartas que se escrevia, nos pedidos feitos somente às escuras, no entra e sai das esquinas dos quartos, quando os sonhos se moviam por entre os telhados das casas a acordarem a brancura das nuvens para anunciar os caminhos de chegada do menino Deus.
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EL SUEÑO QUE LA NAVIDAD NOS PROMETE
O SONHO QUE O NATAL NOS PROMETE
El Sueño que la Navidad nos Promete
Por ser noche, por los pequeños brillos de las estrellas, por las fuentes doradas de la Navidad: se ama más, se sueña más, se abren más las frases en internet: Sonidos, signos de trances, trenzas gramaticales,
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
El formateo de un nuevo universo
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diseñado en la memoria de las gentes, la tierra bendecida de luces, nieblas que se disipan. ¡Entonces la noche es de estrellas de la Navidad! Se esperaba por eso, por aquello, eternidad de segundos, el tiempo abriéndose hecho paraguas. Las sombras sombrías de la ciudad paradas en el aire. Inflación edificada de los edificios, Flores sin lazos, de metal, de acero, abstractos lastres que ni los astros inspiran.
o sonho que o natal nos promete
Por ser noite, pelos pequenos brilhos das estrelas, pelas fontes douradas do Natal: ama-se mais, sonha-se mais, abrem-se mais as frases na internet: Sons, signos de transes, transas gramaticais,
| Mi g ue l Jor g e
Flores sem laços, de metal, de aço, abstratos lastros que nem os astros inspiram.
P o e m a s
o tempo a abrir-se feito guarda-chuva. As sombras sombrias da cidade paradas no ar. Inflação edificada dos edifícios,
d e
Então a noite é de estrelas do Natal! Aguardava-se por isso, por aquilo, eternidade de segundos,
N a t a l
A formatação de um novo universo desenhado na memória das gentes, a terra abençoada de luzes, névoas que se dissipam.
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¡Entonces es Navidad! Las artes sagradas de las familias, ciertamente bellas, y si fuera preciso más algún brillo, tomen la armonía del cristal. Se levantan involuntariamente los ojos. Los saludos, el canto, las copas, el vino. — También las más ricas recetas, la exacta medida de las carnes, de las frutas que se ponen a la mesa. — Y llamen a eso de ingenio de la prisa, de la gorda, bien nutrida codicia. Y llamen a eso jaulas convertidas en moradas, en monedas, los reyes generosos con la impactante fecha.
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
— Y llamen a eso ramificaciones de vacíos, tal vez las posibilidades de que un día había sido, o habría sido (y que las lluvias cubren de verdes misterios).
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Y llamen a eso la definición de unos y de otros, el nada de la nada abrigándose en las luces, el sonido de las palabras cayendo en melancólicas armonías. Y bien se ve la tarde, la noche en llegada. Lo que más se diga es sobre la luna en su paseo sobre la tierra. Lo que menos se diga es sobre la luna, que de repente se arredondea, se muestra entera, las caras iluminadas de las gentes de conmovida crueldad.
Então é Natal! As artes sagradas das famílias, certamente belas, e se for preciso mais algum brilho, tomem a harmonia do cristal. Erguem-se involuntariamente os olhos. As saudações, o canto, as taças, o vinho. — Também as mais ricas receitas, a exata medida das carnes, das frutas que se põem à mesa. — E chamem a isso de engenho da pressa, da gorda, bem nutrida ganância. E chamem a isso gaiolas convertidas em moradas, em moedas, os reis generosos com a marcante data.
E chamem a isso a definição
P o e m a s
| Mi g ue l Jor g e
E bem se vê a tarde, a noite em chegada. O mais que se diga é sobre a lua em seu passeio sobre a terra. O menos que se diga é sobre a lua, que num repente se arredonda, se mostra inteira, as faces iluminadas das gentes de comovida crueldade.
d e
de uns e de outros, o nada do nada a se abrigarem nas luzes, o som das palavras caindo em melancólicas harmonias.
N a t a l
— E chamem a isso ramificações de vazios, talvez as possibilidades de que um dia fora, ou teria sido (e que as chuvas cobrem de verdes mistérios).
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Y bien se diga de la noche santa, de los nocturnos trajes, la ciudad agigantándose en belleza, en la estridente dimensión de sus pasarelas. Dicen del tiempo como si nada más existiera, como si nada más fuera. Y bien que se diga de los dialectos, el choque de las hablas de las calles. Hay los que adormecen sin tener vida alguna, sin la vanidad de ropas limpias, ajenos a los sueños de niños que un día fueron.
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Hay los que se castigan de hambre, sed, drogas y se ocupan de mirar las nubes. Hay aquellos que se distraen con los molinos, los pesebres guardando sus recados, el suelo confidente de sus hablas.
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Y se bendiga la noche de mesas y pesebres. Y se bendigan las mañanas que poco duran y continúan siendo mañanas, los pájaros ajenos al modo tercamente circular de los hombres. ¡Y bien que se diga y qué más decir: es Navidad!
E bem se diga da noite santa, dos noturnos trajes, a cidade a se agigantar em beleza, na estridente dimensão de suas passarelas. Dizem do tempo como se nada mais existisse, como se nada mais fosse. E bem que se diga dos dialetos, o choque das falas das ruas. Há os que adormecem sem ter vida alguma, sem a vaidade de roupas limpas, alheios aos sonhos de criança que um dia foram. Há os que se castigam de fome, sede, drogas e ocupam-se de olhar as nuvens. Há aqueles que se distraem com os monjolos, as manjedouras a guardarem seus recados, o chão segredado de suas falas.
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E bem que se diga e o que mais dizer: é Natal!
N a t a l
E se bendigam a noite de mesas e presépios. E se bendigam as manhãs que pouco duram e continuam sendo manhãs, os pássaros alheios ao modo teimosamente circular dos homens.
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LA SANTA NOCHE DE NAVIDAD
A SANTA NOITE DE NATAL
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La Santa Noche de Navidad
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Pues hay mucho para contar de esta noche ungida en flores: si sol, si plata, si flauta, sonidos de ángeles atravesando campos prolongados de luz que dan esperanzas a los nobles, a los pobres, su universo de incertidumbres. Pues hay mucho más para pensar en esta noche santa: llegan, entonces, más de cerca, los abrazos, el mundo real de las palabras: lechón, pollos, pavos, soportes para meditación. Declaraciones de alguna cosa, el consentido sentimiento del vacío. — Aquí tienes mi abrazo, mi lazo de hendiduras y alguna pena que, por veces, dejé pasar. — Sí, nuestros lazos de afecto, amistad, renacen, florecen por más unos instantes, los ojos húmedos de nuestras lágrimas.
a santa noite de natal
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— Aqui tem meu abraço, meu laço de fendas e alguma mágoa que, por vezes, deixei passar. — Sim, nossos laços de afeto, amizade, renascem, florescem por mais uns instantes, os olhos úmidos de nossas lágrimas.
N a t a l
Pois há muito para se contar desta noite ungida em flores: se sol, se prata, se flauta, sons de anjos a atravessarem campos prolongados de luz que dão esperanças aos nobres, aos pobres, o seu universo de incertezas. Pois há muito mais para se pensar nesta noite santa: chegam-se, então, mais de perto, os abraços, o mundo real das palavras: leitoa, frangos, perus, suportes para meditação. Declarações de alguma coisa, o consentido sentimento do vazio.
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Se dice de la Navidad, la noche que es santa, las palabras, los silencios secos en que se busca paz. Se abren los cajones, aprehendidos dentro de ellas nombres armados, colados a pequeños papeles de seda. Se suavizan los abrazos, los besos, al peso de las horas, al ardor del vino.
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Incompleta, la noche es espejo de enormes contrastes, hecho frases, pedidos colados a los zapatos, olvidados en las escaleras, huecos de las ventanas. A salvo, las esperanzas, nadie puede dudar de ellas en una mesa desgastada de amor.
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¡Es noche santa de Navidad! La ciudad, blanqueada de luces, se levanta al soplo afligido de las campanas. Los gallos, en el canto vivo de la noche, despiertan sus melodías. Se adorna el suelo, los hilos, los aceros, rumores apresurados de pasos, regazos de colores, perfumadas flores en el desconsuelo de las casas. ¡Es Navidad! Se anda más. Se apura más. Porque la noche viene en el ímpetu de las luces, bendecida de sol, calentada de luna. Las estrellas, en un impulso, a los millares, son puntos brillantes de otro paisaje.
Se diz do Natal, a noite que é santa, as palavras, os silêncios secos em que se buscam paz. Abrem-se as gavetas, apreendidos dentro delas nomes armados, colados a pequenos papéis de seda. Sedam-se os abraços, os beijos, ao peso das horas, ao ardor do vinho. Incompleta, a noite é espelho de enormes contrastes, feito frases, pedidos colados aos sapatos, esquecidos nas escadas, vãos das janelas. A salvo, as esperanças, ninguém pode duvidar delas numa mesa desgastada de amor.
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É Natal! Anda-se mais. Apressa-se mais. Porque a noite vem no repente das luzes, benzida de sol, aquecidade lua. As estrelas, num repente, aos milhares, são pontos brilhantes de outra paisagem.
N a t a l
É noite santa de Natal! A cidade, embranquecida de luzes, se levanta ao sopro aflito dos sinos. Os galos, no canto vivo da noite, acordam suas melodias. Enfeita-se o chão, os fios, os aços, rumores apressados de passos, regaços de cores, perfumadas flores no desconsolo das casas.
Mi g ue l Jor g e
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¡El universo entero despierto en desvergonzada santidad a decir amén! ¡Amén, Señor! Somos todos de fe, de hechos, de nombres que alimentan nuestros sueños, luces de nuestras vidas. ¡Por todo ello, por esta noche santa, amén! ¡Por nuestros lazos, nuestra fe, nuestros abrazos, amén, Señor, amén!
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O universo inteiro acordado em despudorada santidade a dizer amém! Amém, Senhor! Somos todos de fé, de feitos, de nomes que alimentam nossos sonhos, luzes de nossas vidas. Por tudo isso, por esta noite santa, amém! Por nossos laços, nossa fé, nossos abraços, amém, Senhor, amém!
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ES NAVIDAD, NADA SE MODIFICÓ
É NATAL, NADA SE MODIFICOU
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ES NAVIDAD, NADA SE MODIFICÓ
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¡Es Navidad! Nada se modificó: ni las personas, ni las cosas, ni los rezos. Nada se sabe de las antiguas palabras, promesas evaporándose en el viento. Se sabe de las oraciones, de lo que el hombre quiere, pide, justifica, implora. Se sabe más de la naturaleza, de las pequeñas palabras, de lo mucho que nos da la secreta forma de llenar vacíos: la tierra, las alfombras, las verdes sábanas, a pesar de todo. Poco se sabe de la primavera, de un casi perfecto amor deshecho. Quedaron algunos buenos recuerdos. Prolongar las noches medidas en vinos, trigos, avenas, avellanas. Quizás una nueva ropa, los escaparates descifrando modas, neuras del tiempo, los mensajes cifrados en el WhatsApp.
é natal, nada se modificou!
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Pouco se sabe da primavera, de um quase perfeito amor desfeito. Ficaram algumas boas lembranças. O prolongar das noites medidas em vinhos, trigos, aveias, avelãs. Talvez uma nova roupa, as vitrines a decifrarem modas, neuras do tempo, as mensagens cifradas no WhatsApp.
N a t a l
É Natal! Nada se modificou: nem as pessoas, nem as coisas, nem as rezas. Nada se sabe das antigas palavras, promessas a se evaporarem ao vento. Sabe-se das orações, do que o homem quer, pede, justifica, implora. Sabe-se mais da natureza, das pequenas palavras, do muito que nos dá a secreta forma de preencher vazios: a terra, os tapetes, os verdes lençóis, muito embora.
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IMÁGENES DE LA NAVIDAD
IMAGENS D0 NATAL
IMÁGENES DE LA NAVIDAD
¡Es Navidad! La Navidad sabe de los sueños del niño. Sabe de la estrella azul inscribiéndose en secreto, guardando la vida que los hombres viven, la angustia de la fe de los que oran en todas las lenguas. Ligeramente leves los sentimientos de la Navidad. La vida sagrada en sus signos. El azul del mundo en sus cielos: cartas, mensajes, frases de vida, transparentes y bellas. (La mirada de un Dios aun niño
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M ig u e l J o r g e
traspasando el mundo).
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Después la sal, el sol, el lugar por donde todo recomienza. El corazón del niño gritando la alegría de su voz, el campo iluminado de las oraciones: que todos tengan, en esta Navidad, un rey dentro de sí, con su destino cierto. Amén! Que todos tengan la humanidad en sí, que puedan sentirse más allá de lo que sienten, el corazón amigo de unos y de otros sabiéndose de sus gestos. (Que todos, conscientemente, puedan recorrer los caminos que van más allá del simple vivir. Amén!)
imagens do natal
É Natal! O Natal sabe dos sonhos do menino. Sabe da estrela azul a se inscrever em segredo, a guardar a vida que os homens vivem, a angústia da fé dos que oram em todas as línguas. Ligeiramente leves os sentimentos do Natal. A vida sagrada em seus signos. O azul do mundo em seus céus: cartas, mensagens, frases de vida, transparentes e belas.
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(Que todos, conscientemente, possam percorrer os caminhos que vão além do simples viver. Amém!)
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Que todos tenham a humanidade em si, que possam sentir-se além do que sentem, o coração amigo de uns e de outros a saber-se de seus gestos.
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Depois o sal, o sol, o lugar por onde tudo recomeça. O coração da criança a gritar a alegria de sua voz, o campo iluminado das orações: que todos tenham neste Natal, um rei dentro de si, com seu destino certo. Amém!
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(O olhar de um Deus ainda menino a transpassar o mundo).
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ยกQUE TOQUEN ARPAS DE ร NGELES EN NAVIDAD!
QUE TOCASSEM HARPAS DE ANJOS NO NATAL
QUÉ TOQUEN ARPAS DE ÁNGELES EN NAVIDAD
Y los más secretos deseos viajan sobre las horas dibujadas en secretos. Un nuevo día guarda la verdad de una noche sobrepuesta en hadas. ¡Qué toquen arpas los ángeles!
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(Ser niño no es tener el yugo del miedo, de la duda).
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Así, el alma sugiere nuevas imágenes. El sueño del niño pasa por ellas, pasa por donde el sol y el cielo se encuentran. Todo es bello, todo es difuso, como los sentimientos de una bella noche santa. Las horas diciendo: ¡Qué el año nuevo tenga que ver! ¡Qué las esperanzas tengan que ver! Qué renazcan las reales e inciertas alegrías en el año nuevo que se aproxima, y ya se puede palparlo, ya se puede hablar de él como se habla de un íntimo amigo. Y los más secretos deseos toman alas sobre las horas dibujadas en secreto.
que tocassem harpas de anjos no natal
E os mais secretos desejos viajam sobre as horas desenhadas em segredos. Um novo dia guarda a verdade de uma noite sobreposta em fadas. Que tocassem harpas os anjos. (Ser criança não é ter o jugo do medo, da dúvida).
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E os mais secretos desejos tomam asas sobre as horas desenhadas em segredo.
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Tudo é belo, tudo é difuso, como os sentimentos de uma bela noite santa. As horas a dizerem: que o ano novo tenha a ver! Que as esperanças tenham a ver! Que renasçam as reais e incertas alegrias no ano novo que se aproxima, e já se pode apalpá-lo, já se pode falar dele como se fala de um íntimo amigo.
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Assim, a alma sugere novas imagens. O sonho do menino passa por elas, passa por onde o sol e o céu se encontram.
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Un nuevo día guarda la verdad de una noche en que el niño imagina hadas y pajaritos consolando a los humildes. Los que, en la suerte, nada tienen. Mientras el viento allá afuera ignora todo, los sentimientos, abstracto dolor a alastrarse por las esquinas coloridas de la casa. ¡Qué toquen arpas de ángeles en Navidad! Los sueños pasan, engendrados en melancolías, viajando en las distancias de extintos carruajes. Cualquier esfuerzo a más podrá desviarlos de su rumbo. Podría el niño haber inventado su Navidad, las cartas que había escrito, las imágenes deslizadas en barquitos de papel.
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M ig u e l J o r g e
Podría el niño haber inventado más:
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que todo se mezclara entre nubes, se convirtiera en carneritos, de aquellos dibujados en la confusión de nubes. (Pero valió la pena el fulgor de sus sueños y no apenas la sombra de ellos)
Um novo dia guarda a verdade de uma noite em que o menino imagina fadas e passarinhos a consolarem os humildes. Os que, na sorte, nada têm. Enquanto o vento lá fora ignora tudo, os sentimentos, abstrata dor a alastrar-se pelos cantos coloridos da casa. Que tocassem harpas de anjos no Natal! Os sonhos passam, engendrados em melancolias, a viajarem nas distâncias de extintas carruagens. Qualquer esforço a mais poderá desviá-los de seu rumo. Poderia o menino ter inventado o seu Natal, as cartas que escrevera, as imagens deslizadas em barquinhas de papel.
d e P o e m a s
(Mas valeu a pena o fulgor de seus sonhos e não apenas a sombra deles)
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Poderia o menino ter inventado mais: que tudo se misturasse entre nuvens, virassem carneirinhos, daqueles desenhados na confusão de nuvens.
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LA NOCHE, LAS ESTRELLAS, LA NAVIDAD
A NOITE, AS ESTRELAS, O NATAL
La Noche, las Estrellas, la Navidad De la noche se veían estrellas oscilando en silencio por los cielos. Del niño se veía la completa disciplina de ser niño. El sol de cinco minutos atrás, dibujando la alegría de ser Dios niño. En mis ojos, visuales y humanos,
Que durara más este nacimiento, el abrazo, en lazos, de todas las razas. Que fuera por él, el niño, que llega, dogmáticamente puro, como si nada supiera de nosotros, de la abstracta emoción de nuestros sentimientos. Como si nada supiera de nuestra humana vida. Como si huyéramos de un tiempo de culpas. Como si presentásemos apenas nuestro retrato olvidado en un fondo oscuro del cajón.
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el niño, tallado en ternura, sonríe desde el pesebre. Una sonrisa de casi espanto, como si el mundo continuara partiéndose, descomponiéndose, como en los días de ayer.
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Todo se consume, se eleva, se edifica en esta Navidad, menos las cruzadas leves de los días, las pesadas piedras escondidas en las manos, el cielo despierto de la noche por donde los pájaros vuelan.
a noite, as estrelas, o natal Da noite se viam estrelas oscilando em silêncio pelos céus. Do menino se via a completa disciplina de ser menino. O sol de cinco minutos atrás, a desenhar a alegria de ser Deus criança. Em meus olhos, visuais e humanos, o menino, talhado em ternura, sorri da manjedoura. Um sorriso de quase espanto, como se o mundo continuasse a se partir, a se esfacelar, como nos dias de ontem.
d e P o e m a s
Como se nada soubesse de nossa humana vida. Como se fugíssemos de um tempo de culpas. Como se apresentássemos apenas o nosso retrato esquecido num fundo escuro da gaveta.
N a t a l
Que fosse por mais este nascimento, o abraço, em laços, de todas as raças. Que fosse por ele, o menino, que chega, dogmaticamente puro, como se nada soubesse de nós, da abstrata emoção de nossos sentimentos.
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Tudo se consome, se eleva, se edifica neste Natal, menos as cruzadas leves dos dias, as pesadas pedras escondidas nas mãos, o céu acordado da noite por onde os pássaros voam.
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Revuela en canciones la blanca sonata de la Navidad: Las visitas de los que probablemente sueñan, el palio pálido camino del pesebre, los recuerdos que tenemos, las horas marcando los minutos de las oraciones, las oraciones alargándose en señales, las luces, iguales llaves abriendo el esplendor de la noche, (la verdad de lo que se tiene a la derecha de las manos de los hombres, la verdad de que tanto la vida habla, falta, como un conmovido temblor de hojas al viento).
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En el pecho, la inclinación para el amor, la levedad de las emociones que lo alimentan. Las largas caminatas cosiendo el tiempo: templo de aceptación, de abstracción del mal que puede nausear las casas.
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Entre una razón y otra, las estrellas oscilan, levemente, la suavidad arrulladora de las canciones, la viva espiritualidad de la Navidad. Las mañanas se inundan de sol, santos, ángeles, se renuevan, se sosiegan. En un instante de extrema sensibilidad, el hombre. Y cada casa es un cielo de valía, florecen altas las luces, agudas y bellas flores de Navidad. (La noche, en su naturalidad de noche, se renueva; se renuevan las estrellas, la cara del Dios salvador llenándonos de esperanzas).
Revoam em canções a branca sonata do Natal: As visitas dos que provavelmente sonham, o pálio pálido caminho dos presépios, as recordações que temos, as horas a marcarem os minutos das preces, as preces a se alongarem em sinais, as luzes, iguais chaves a abrirem o esplendor da noite, (a verdade do que se tem à direita das mãos dos homens, a verdade de que tanto a vida fala, falha, como um comovido tremor de folhas ao vento). No peito, a inclinação para o amor, a leveza das emoções que o alimenta. As longas caminhadas a costurarem o tempo: templo de aceitação, de abstração do mal que pode nausear as casas,
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(A noite, em sua naturalidade de noite, se renova; se renovam as estrelas, a face do Deus salvador a nos encher de esperanças).
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As manhãs se inundam de sol, santos, anjos, se renovam, se aquietam. Num instante de extrema sensibilidade, o homem. E cada casa é um céu de valia, florescem altas as luzes, agudas e belas flores do Natal.
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Entre uma razão e outra, as estrelas oscilam, de leve, a suavidade embaladora das canções, a viva espiritualidade do Natal.
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EL LA GRAN CLARIDAD DEL DÍA: LOS TRES REYES MAGOS
NA GRANDE CLARIDADE DO DIA: OS TRÊS REIS MAGOS
En la gran claridad del día, los tres Reyes Magos, supremos en la decisión de ser reyes. Llegan altos, nobles, los regalos como cuentos de hada: la noche santa de la Navidad, el sagrado suelo del pesebre, como si fuera hecho de rosas.
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En la Gran Claridad del Día: Los Tres Reyes Magos
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Resuenan, en sagrado instinto, los recuerdos del niño que fui, del niño que soy, tantas veces afligido por la definición de saberse Navidad, o de como decirse, con claridad, la oculta luminosidad de esta santa noche: (las puertas se abren, resuenan en la noche los santos cantos: es Navidad)
na grande claridade do dia: os três reis magos
Mi g ue l Jor g e
(as portas se abrem, ressoam na noite os santos cantos: é Natal)
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que fui, do menino que sou, tantas vezes afligido pela definição do saber-se Natal, ou de como dizer-se, com clareza, a oculta luminosidade desta santa noite:
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as recordações do menino
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Ecoam, em sagrado instinto,
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Na grande claridade do dia, os três reis magos, supremos na decisão de serem reis. Chegam altos, nobres, os presentes como contos de fada: a noite santa do Natal, o sagrado chão da manjedoura, como se feito de rosas.
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HACEMOS DE ORACIONES NUESTRA NAVIDAD
FAZEMOS DE ORAÇÕES NOSSO NATAL
Hacemos de Oraciones nuestra Navidad
Hacemos de oraciones nuestra Navidad. Quizás menos, quizás más, como cosa que se pierde, fluctúa, las pequeñas estructuras con que se muestran las hablas. ¡Entonces, la Navidad llegó! Y con ella llegaron las verdades, las esperanzas, el fervor que faltó en otros días, los inciensos, las mirras, las frutas maduras de los mercados.
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M ig u e l J o r g e
La Navidad es más que la casa. No, la Navidad es la casa elevada en esperanzas. Se espera un mundo renovado; tal vez la paz deseada por una noche, un tiempo de palabras, promesas, entrañables recuerdos de sueños que nunca llegaron.
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— Y se propone lo que hay de mejor en nosotros, aunque no sea nada, aunque ínfima luz penetrara por los rincones del alma, y la luna bajara para dentro de la noche.
fazemos de orações nosso natal
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Então, o Natal chegou! E com ele chegaram as verdades, as esperanças, o fervor que faltara em outros dias, os incensos, as mirras, as frutas amadurecidas dos mercados.
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Fazemos de orações nosso Natal. Talvez menos, talvez mais, como coisa que se perde, flutua, as pequenas estruturas com que se mostram as falas.
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O Natal é mais do que a casa. Não, o Natal é a casa elevada em esperanças. Espera-se um mundo renovado; talvez a paz desejada por uma noite, um tempo de palavras, promessas, acalentadas lembranças de sonhos que nunca chegaram.
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— E se propõe o que há de melhor em nós, ainda que não seja nada, ainda que ínfima luz penetrasse pelos recantos da alma, e a lua descesse para dentro da noite.
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Imagino otras Navidades, en el atardecer de la memoria. La Navidad está sobre la mesa, el sabor de las frutas, doradas aves desfilando tedio sobre los platos. (la plata, dentro de ella, rostros, quién sabe, de quien reacciona a falsas caricias). Entonces, parad todo porque la Navidad está sobre la mesa. Paren las balas, las alas, los circunflejos deseos. Cesen el canto, las letanías, las vertientes insomnes de las horas
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M ig u e l J o r g e
Que vengan los abrazos, la banalidad de las hablas está. Están los lazos, los aprietos de manos, la suma de lo que se desea sumar, porque es Navidad, y es necesario estar del todo encantado.
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Imagino outros natais, no entardecer da memória. O Natal está sobre a mesa, o sabor das frutas, douradas aves a desfilarem tédio sobre os pratos. (a prata, dentro dela, rostos, quem sabe, de quem reage a falsos afagos). Então, parem tudo porque o Natal está sobre a mesa. Parem as balas, as alas, os circunflexos desejos. Cessem o canto, as ladainhas, as vertentes indormidas das horas Que venham os abraços, a banalidade das falas está. Estão os laços, os apertos de mãos, a soma do que se deseja somar, porque é Natal, e é preciso estar-se de todo encantado.
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LLEGÓ APRESURADA ESTA NAVIDAD
CHEGOU APRESSADO ESTE NATAL
Llegó Apresurada esta Navidad
Llegó apresurada esta Navidad, ya se oyen murmullos de pasos, el canto de los pájaros es un sueño fuera de la jaula. Los pesebres son los mismos, los mismos santos ángeles, los caminos de los cielos abriéndose en anchos pasos.
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M ig u e l J o r g e
Llegó de pronto esta Navidad,
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como llegan las mañanas, el corazón de los hombres oscureciéndose ante el poder divino. Y todo es tan suave: los regalos, los pedidos, las condecoraciones de plata, los recuerdos de ayer que cada uno carga consigo. Llegó apresurada esta Navidad, trajo lo que trae siempre: restos de sueños, las manchas de vinos sobre el lino, la alianza de fe en sufridas hablas. (el deber de cada uno en ser gentil con el mundo de ahora).
chegou apressado este natal
Chegou apressado este Natal, já se ouvem murmúrios de passos, o canto dos pássaros é um sonho fora da gaiola. Os presépios são os mesmos, os mesmos santos anjos, os caminhos dos céus a se abrirem em largos passos. como chegam as manhãs, o coração dos homens a se obscurecer diante do poder divino.
Mi g ue l Jor g e
(o dever de cada um em ser gentil com o mundo de agora).
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trouxe o que traz sempre: restos de sonhos, as manchas de vinhos sobre o linho, a aliança de fé em sofridas falas.
P o e m a s
Chegou apressado este Natal,
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E tudo é tão suave: os presentes, as encomendas, as comandas de prata, as lembranças de ontem que cada um carrega consigo.
N a t a l
Chegou de pronto este Natal,
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LA CIUDAD AMANECE: ES NAVIDAD
A CIDADE AMANHECE: É NATAL
La Ciudad Amanece: Es Navidad
¡Entonces, es Navidad! Es como si naciera otra vez, mientras la ciudad amanece. ¿Y qué haremos ahora si nuestras oraciones son aun pequeñas y el mundo nos conduce por sus calles?
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M ig u e l J o r g e
Todo se repite, se reparte:
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el pan, el vino, menos el corazón. Pero la gente siempre espera por milagros. Los ángeles nos miran, cómplices, y se apresuran. — Alguien dice: ¿Qué importa? ¿Quién sabe el próximo año? Guardamos nuestras esperanzas, un frío un poco inquieto se crea dentro de nosotros. La mesa puesta, como otra oración, en blanco, rige el breve soñar del niño que, pacientemente, espera su bola, (los colores rojo, verde, amarillo), reflejados en sus ojos.
A cidade amanhece: é natal
Então, é Natal! É como se nascesse outra vez, enquanto a cidade amanhece. E o que faremos agora se nossas preces são ainda pequenas e o mundo nos conduz por suas estradas?
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| Mi g ue l Jor g e
A mesa posta, que nem outra prece, em branco, rege o breve sonhar do menino que, pacientemente, espera sua bola, (as cores vermelha, verde, amarela), refletidas em seus olhos.
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Tudo se repete, se reparte: o pão, o vinho, menos o coração. Mas a gente sempre espera por milagres. Os anjos nos olham, cúmplices, e se apressam. — Alguém diz: que importa? Quem sabe no próximo ano. Guardamos nossas esperanças, um frio um pouco inquieto se faz dentro de nós.
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Quién sabe, los cantos se alineen a las mañanas y la Navidad renazca de nuevo, y las personas, los gobernantes, sin detener los pasos, se aproximen más a las flores, a los pájaros que, inconmovibles en su extrema humildad, inventan hilachas de colores en el horizonte vivo de los cielos, y armen astillazos de intensa luminosidad?
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Así, entonces, podemos hablar del amor sin que ninguna bomba, sin que ningún estruendo en los cielos nos perturbe.
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Quem sabe, os cantos se alinhem às manhãs e o Natal renasça de novo, e as pessoas, os governantes, sem deter os passos, aproximem-se mais das flores, dos pássaros que, inabaláveis em sua extrema humildade, inventam fiapos de cores no horizonte vivo dos céus, armem estilhaços de intensa luminosidade? Assim, então, podemos falar do amor sem que nenhuma bomba, sem que nenhum estrondo nos céus nos perturbe.
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NAVIDAD A TRAVÉS DE LOS BARROTES
NATAL ATRAVÉS DAS GRADES
Navidad a través de los Barrotes
A través de los barrotes de mi celda noto cuanto envejeció la Navidad: un tanto cuanto puede, un tanto que se quiere, un tanto que se ignora.
N a v i d a d
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M ig u e l J o r g e
Aquí, desde esta celda, nada se oye, nada se ve: no se oye el delirio de las comidas, las bebidas, un error, las luces, sombras agudas a apacentar a los condenados.
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Ningún regalo, ningún pudor en tenerse un destino numerado, los rezos, las oraciones, no se oyen, como si el mundo fuera un yermo en su manera de estar y ser. Moscas y ratas habitan este castillo. Los intrusos saben de la Navidad, saben dividir el pan, beber del vino envejecido en la cloaca. Saben de mi poco sueño, de los restos de mis sueños, de la ternura muerta que persiste en mí. A través de la ventana, el día nace ancho para abrazar la Navidad, como si ese abrazo fuera la suma de todos mis pecados.
natal através das grades
Através das grades de minha cela percebo o quanto envelheceu o Natal: um tanto quanto pode, um tanto que se quer, um tanto que se ignora. Aqui, desta cela, nada se ouve, nada se vê: não se ouve o delírio das comidas, as bebidas, um erro, as luzes, sombras agudas a apascentar os condenados.
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Moscas e ratos habitam este castelo. Os intrusos sabem do Natal, sabem dividir o pão, beber do vinho envelhecido no esgoto. Sabem do meu pouco sono, dos restos de meus sonhos, da ternura morta que persiste em mim. Através da janela, o dia nasce largo para abraçar o Natal, como se esse abraço fosse a soma de todos os meus pecados.
N a t a l
Nenhum presente, nenhum pudor em se ter um destino numerado, as rezas, as preces, não se ouvem, como se o mundo fosse um ermo em sua maneira de estar e ser.
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CARTA A PAPÁ NOEL
CARTA AO PAPAI NOEL
N a v i d a d
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P o e m a s
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M ig u e l J o r g e
Carta a Papá Noel
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Papá Noel, no tengo muchas esperanzas de que mi pedido sea atendido, pero, aun así, pido, si no, mañana, qué más tendré para implorar? A los ocho años, pedí al buen viejecito que leyera mi carta y atendiera mi pedido. Rogaba, entonces, que amparara las peleas en mi casa, y que el universo entero pudiera vivir en paz. Y que, tal vez, hasta me diera de regalo unos patines. En la estrechez de mi corazón de niño, esperé. Esperé despierto, tanto cuanto pude, sembrando esperanzas, el corazón desajustándose en los compases, en un toc toc amargo. Mis zapatos, puestos en la ventana, amanecieron vacíos, solamente una pequeña araña, y las lágrimas de mis ojos deambulaban por él. Mi sensación fue de tempestad, de pausas en las esperanzas; de desilusión en la humanidad, del Señor, que, ciertamente, se rió de mis sueños. Hasta ahora, nada cambió: la historia de las guerras, las violencias continúan, consonante el destino de las bombas anunciadas a doquier por aquellos que tapan los ojos y muestran las garras de las manos.
carta ao papai noel
N a t a l d e P o e m a s
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Papai-Noel, não tenho muitas esperanças de que meu pedido seja atendido, mas, mesmo assim, peço, senão, amanhã, o que mais terei para implorar? Aos oito anos, pedi ao bom velhinho que lesse minha carta e atendesse ao meu pedido. Rogava, então, que amparasse as brigas em minha casa, e que o universo inteiro pudesse viver em paz. E que, talvez, até me presenteasse com os patins. Na estreiteza do meu coração de menino, esperei. Esperei acordado, o tanto quanto pude, a semear esperanças, o coração a se desajustar nos compassos, num toc-toc amargo. Os meus sapatos, colocados na janela, amanheceram vazios, somente uma pequena aranha, e as lágrimas dos meus olhos perambulavam por ele. A minha sensação foi de tempestade, de pausas nas esperanças; de descrença na humanidade, do senhor, que, certamente, riu dos meus sonhos. Até agora, nada mudou: a história das guerras, das violências continuam, consoante o destino das bombas anunciadas a esmo por aqueles que cobrem os olhos e mostram as garras das mãos.
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Ahora, a los quince anos, en esta tarde imprevista de creencias y oraciones, renuevo el pedido, con aquella misma voz y fe que un chico un día puede tener: cambia nuestra vida, no quiero más esa; cerca los hombres del sonido alegre de las niños, incluso de los que pasan hambre en las calles, hazlos ollar para el alto, sentir el cielo, los ángeles, los santos que lo habitan. Hazlos imaginar a Dios en el medio de las estrellas, incluso las más humildes, a ver, pleno en benevolencia, el pálido retrato de la humanidad adormecida en pesadillas. ¿Es pedir mucho? No por mi voluntad. No quiero más nada, nada para mí, ni incluso los patines de otrora. ¡Quiero apenas mirar hacia mi casa, hacia mi ciudad, como quien mira un nuevo amanecer, sin los bruscos saltos de las pesadillas, amén! Con la atención, fe, esperanza, y que la creencia que persiste en mí, jamás desfallezca.
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M ig u e l J o r g e
Atentamente,
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Avelino da Paixão.
Agora, aos quinze anos, nesta tarde imprevista de crenças e rezas, renovo o pedido, com aquela mesma voz e fé que um garoto um dia pode ter: mude a nossa vida, não quero mais essa; cerca os homens do som alegre das crianças, mesmo das que passam fome nas ruas, faça-os olhar para o alto, sentir o céu, os anjos, os santos que o habitam. Faça-os imaginar Deus em meio às estrelas, mesmo as mais humildes, a ver, pleno em benevolência, o pálido retrato da humanidade adormecida em pesadelos. É pedir muito? Não pela minha vontade. Não quero mais nada, nada para mim, nem mesmo os patins de outrora. Quero apenas olhar para a minha casa, a minha cidade, como quem olha para um novo amanhecer, sem os bruscos saltos dos pesadelos, amém! Com a atenção, fé, esperança, e que a crença que persiste em mim, jamais desfaleça.
Avelino da Paixão.
N a t a l
Atenciosamente
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Universidade Federal de Goiás Reitor Orlando Afonso Valle do Amaral Vice-Reitor Manoel Rodrigues Chaves Pró-Reitora de Graduação Gisele Araújo Prateado Gusmão Pró-Reitor de Pós-Graduação Jesiel Freitas Carvalho Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação Maria Clorinda Soares Fioravanti Pró-Reitora de Extensão e Cultura Giselle Ferreira Ottoni Candido Pró-Reitor de Administração e Finanças Carlito Lariucci Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos Geci José Pereira da Silva Pró-Reitor de Assuntos da Comunidade Universitária Elson Ferreira de Morais
*iU Conselho Editorial da Editora da Imprensa Universitária (*iU) Coordenação Editorial Conselho Editorial Alice Maria Araújo Ferreira Antón Corbacho Quintela (Presidente) Divina Aparecida Anunciação Vilhalva Igor Kopcak Joana Plaza Pinto João Pires Pamora Mariz Silva de F. Cordeiro Revalino Antonio de Freitas Salustiano Álvarez Gómez Sigeo Kitatani Júnior
Titulo
Direção-Geral: Assessoria Editorial e Gráfica: Divisão Administrativa: Divisão de Revisão: Divisão de Editoração: Divisão Gráfica: Divisão de Impressão e Acabamento:
Natal de Poemas Antón Corbacho Quintela Igor Kopcak José Vanderley Gouveia Revalino Antonio de Freitas Sigeo Kitatani Júnior José Luiz Rocha Maria Lucia Kons Alberto Gabriel da Silva Alberto Gabriel da Silva Daniel Ancelmo da Silva
SOBRE O LIVRO Tipologia: Futura Lt BT Papel: off set 75 g/m2 (miolo) supremo 250 g/m2 (capa) Publicação n° 6 Tiragem: 500 exemplares Impressão e acabamento: Cegraf
Cegraf
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