Igreja e Convento de São Francisco

Page 1

Igreja e Convento de São Francisco PROCESSO 20/09 | PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA / RECUPERAÇÃO | NOSSA SENHORA DA VILA | MONTEMOR-O-NOVO | AGO. 2010

REVISÃO A


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

LOCALIZAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 2


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

ÍNDICE TEXTO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA | REVISÃO A

5

CADERNO DE ENCARGOS | TERMOS DE APOIO AO PROJ. DE EXECUÇÃO

13

ESTIMATIVA ORÇAMENTAL

19

PLANTAS ESQUEMÁTICAS

22

PRÉ-VISUALIZAÇÃO

24

DESENHOS

ALÇADOS SUL NASCENTE | ALTERAÇÕES

14

CORTES 1 E 5 | ALTERAÇÕES

15

CORTES 3 E 4 | ALTERAÇÕES

16

CORTES 2 E 6 | ALTERAÇÕES

17

PLANTA TÉRREO | PROPOSTO

18

PLANTA 1º ANDAR | PROPOSTO

19

PLANTA COBERTURAS | PROPOSTO

20

ALÇADOS NORTE POENTE | PROPOSTO

21

ALÇADO POENTE ENTRADA | PROPOSTO

22

ALÇADOS SUL NASCENTE | PROPOSTO

23

LOCALIZAÇÃO

01

CORTES 1 E 5 | PROPOSTO

24

PLANTA TÉRREO | EXISTENTE

02

CORTES 3 E 4 | PROPOSTO

25

PLANTA 1º ANDAR | EXISTENTE

03

CORTES 2 E 6 | PROPOSTO

26

PLANTA COBERTURAS | EXISTENTE

04

SECÇÃO DA HOSPEDARIA | PROPOSTO

27

ALÇADOS NORTE POENTE | EXISTENTE

05

ESCADA DA HOSPEDARIA | PROPOSTO

28

ALÇADOS SUL NASCENTE | EXISTENTE

06

GÁRGULA E TUBO DE QUEDA | PROPOSTO

29

CORTES 1 E 5 | EXISTENTE

07

CORTES 3 E 4 | EXISTENTE

08

CORTES 2 E 6 | EXISTENTE

09

PLANTA TÉRREO | ALTERAÇÕES

10

PLANTA 1º ANDAR | ALTERAÇÕES

11

PLANTA COBERTURAS | ALTERAÇÕES

12

ALÇADOS NORTE POENTE | ALTERAÇÕES

13

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 3


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS

LEGENDA 1 IGREJA DE SÃO FRANCISCO 2 HOSPEDARIA DE PEREGRINOS 3 CONVENTO DE SÃO FRANCISCO 4 CEMITÉRIO / INSTALAÇÕES 5 FÁBRICA DA IGREJA / ESCUTEIROS

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 4


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA PROJECTO BASE | REVISÃO A | JULHO 2010

1. INTRODUÇÃO À REVISÃO A | ALTERAÇÕES REALIZADAS NO ÂMBITO DA REVISÃO A AO PROJECTO BASE (ADITAMENTO) No âmbito da Revisão A ao Projecto Base de Arquitectura da Recuperação da Igreja e Convento de São Francisco, processo DAU/GP 20/09, foram promovidas diversas alterações ao projecto inicial decorrentes das orientações emitidas pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo nos termos do Oficio n.º DRCALEN-S-2010/235860 (C.S:669353), Ref. 001863 com data de 16/06/2010. Resultaram deste parecer os seguintes ajustamentos que presentemente se descriminam. 1. Alterações ao nível da proposta de cobertura para os terraços do claustro, com supressão de telhado em uma água e substituição por volume assumido de 1º piso (no topo poente) e manutenção de terraço (no topo norte). 2. Foi suprimida a pérgola de sombreamento prevista para o lado Norte do Pátio do Convento, com vista a preservar a leitura visual contínua dos pilares da arcaria existente do Claustro. 3. Elimina-se o Módulo Armazém (em estrutura metálica e painéis, anteriormente designada como

5. Introduzem-se alterações ao nível de secção e cor (cinzento) dos elementos estruturais da

«Box»), inicialmente proposta para a zona exterior Norte do edifício, com vista a preservar a

estrutura envolvente do claustro (pérgola), com vista a melhor destacar a presença daqueles

apreensão volumétrica do edifício.

elementos em relação ao edificado existente.

4. Suprime-se nesta fase a proposta respeitante a modelação e acessos pedonais ao edifício na zona

6. Relativamente aos cuidados a observar no âmbito da arqueologia são integradas as disposições

Poente. Esta área deverá ser alvo de projecto específico no âmbito de Arquitectura Paisagista,

do parecer supra-citado nos termos do caderno de encargos, de modo a garantir a não

devendo considerar a necessidade de preservar o embasamento existente do corpo do edifício

interferência com o subsolo bem como o acompanhamento regular da obra por parte dos

contíguo à Igreja (Hospedaria de Peregrinos), bem como garantir a introdução de um percurso

arqueólogos, sobretudo nas situações em que haja lugar a remoção de rebocos antigos ou a

acessível tendo em conta as necessidades de acesso pedonal ao Convento.

abertura de alguns vãos.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 5


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

2. INTRODUÇÃO AO PROJECTO BASE O presente documento tem como objectivo concretizar o Projecto Base de Arquitectura no âmbito da Recuperação da Igreja e Convento de São Francisco, sito na Freguesia de Nossa Senhora da Vila, em Montemor-o-Novo, processo n.º DAU/GP 20/09. Este trabalho vem na continuidade do Projecto de Reabilitação e Reforço Estrutural do Convento de São Francisco desenvolvido pela firma A2P, sob coordenação do Eng. João Appleton. O referido Projecto de Reabilitação (A2P) contemplava fundamentalmente uma intervenção de tipo estrutural com a proposta de medidas correctivas a aplicar em função das anomalias existentes. O conjunto de trabalhos aí previstos inclui já, para além dos reforços estruturais, intervenções ao nível das coberturas, drenagem de águas pluviais, reabilitação de paredes e tectos, colocação de pavimentos, reposição de caixilharias e pintura geral do edifício. Importa referir, no entanto, e em resultado da programação seguida para aquele procedimento nos termos estabelecidos pelo Município, que ficaram fora do âmbito desse projecto de execução o conjunto de trabalhos de Arquitectura necessários para garantir a funcionalidade plena daquele equipamento. A obra que agora se pretende promover incide, no fundamental, na reabilitação e requalificação genérica do edifício. Para esse efeito promovem-se medidas que visam garantir a eficaz utilização do espaço da Igreja como auditório e sala de eventos, bem como a dotação das condições necessárias para a operacionalidade das Oficinas do Convento, tanto pela melhoria de espaços e infra-estruturas como pela criação ou aproveitamento de novos espaços. O espaço da Igreja de São Francisco será destinado à função de auditório, passando assim a acolher eventos destinados ao público. As excepcionais características interiores, pela sua dimensão e riqueza arquitectónica, permitem antever um espaço vocacionado para diversos tipos de ocupações, tais como eventos musicais, realização de conferências, etc. A Igreja terá como acesso principal a entrada existente através do Nartex, orientado a Poente, e que estabelece a ligação com a Carreira / Largo de São Francisco. Este acesso dispõe de uma escadaria em degraus de granito. No entanto, deverá ser previsto um percurso acessível a pessoas com mobilidade

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 6


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

condicionada, bem como ao público em geral, através da sala de recepção ou Foyer, localizada na Capela da Venerável Estação da Via-Sacra.

3. RESUMO DO PROGRAMA FUNCIONAL 3.1.

Igreja de São Francisco

Temos assim, para este sector do edificado, as seguintes definições: TÉRREO - ÁTRIO / NARTEX – espaço coberto não encerrado | 57.20 m2; - IGREJA DE SÃO FRANCISCO / AUDITÓRIO – sala com utência máxima de ocupação de público prevista na ordem dos 144 lugares | 284.00 m2; - RECEPÇÃO / FOYER – sala de recepção de público e entrada para as Oficinas do Convento; um posto de trabalho permanente; zona de espera | 48.00 m2; - BAR E ZONA DE PÚBLICO – instalações de apoio a bar; - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS – público. 1º ANDAR - BALCÃO / CORO-ALTO – área de acesso ao público | 63.00 m2; - GABINETE – sala | 34.20 m2.

3.2.

Convento de São Francisco

Este sector do edificado está destinado às Oficinas do Convento. Entre as várias funções aí acolhidas encontram-se ateliers, espaços de arrumo (reservas), gabinetes e funções diversas de apoio. Para além da

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 7


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

recuperação dos espaços do edifício, importa contemplar a dotação das correctas infra-estruturas de apoio às actividades que aí se exercem, em particular no que respeita aos trabalhos de natureza oficinal de maior expressão. TÉRREO - OFICINA DAS ARTES / REFEITÓRIO MONÁSTICO – atelier | 120.10 m2; - OFICINAS – ateliers de actividades; - ARRUMOS / RESERVAS – salas de arrecadação de materiais e obras de arte; - SALA NOBRE / SALA DO CAPÍTULO – sala para pequenos eventos | 35.20 m2; - PÁTIO – espaço não encerrado destinado a estadia e utilização informal. 1º ANDAR - ATELIER POLIVALENTE / SALA DE LEILÕES DE ARTE – atelier | 155.00 m2; - GABINETES – actividades diversas; - LOUNGE / HOSPEDARIA DE PEREGRINOS – apoio artistas | 30.50 m2; - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS – apoio a artistas, i.s. + balneários; - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS – pessoal; - TERRAÇOS – espaço não encerrado destinado a estadia. MÓDULOS - FOTOGRAFIA – instalação localizada no interior do edifício (Atelier Polivalente).

4. PRINCÍPIOS GERAIS DA INTERVENÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 8


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

Na origem do actual projecto de arquitectura estão as definições e conteúdos funcionais já contemplados no trabalho da firma A2P. Considerou-se nessa fase e com especial atenção o corpo edificado junto à Igreja compreendido pela «Capela da Venerável Estação da Via-Sacra» e a «Hospedaria de Peregrinos». A intervenção incidiu sobre a necessidade de reconstrução parcial daquela parte do edifício, bem como a definição de cotas de cobertura e platibanda, distância entre pisos e altura de vãos. Com a adaptação do espaço da Igreja para a função de auditório e sala de eventos tornou-se necessário integrar um conjunto de valências de suporte, nomeadamente ao nível de espaço de recepção (foyer), instalações sanitárias (com salvaguarda da acessibilidade por pessoas portadoras de limitação motora), espaço dotado de condições para a instalação de bar e ainda uma sala de gabinete (localizada no piso superior). De igual modo impôs-se a introdução de uma nova escada com acesso directo e interior ao «Coro-Alto». Este acesso ficará assim autónomo e independente dos espaços do Convento. No que respeita às áreas dedicadas à associação cultural Oficinas do Convento, considerou-se a dotação de condições funcionais mais adequadas às actividades que ali se desenvolvem. Colocam-se, neste âmbito, diversas questões de natureza infra-estrutural, pela necessidade de rever instalações e redes de electricidade, águas e esgotos, segurança, etc.

4.1.

A imagem exterior

Para além dos trabalhos de renovação das fachadas previstos no Projecto de Reabilitação em que se englobam medidas de reparação de revestimentos, pintura geral do edifício, substituição/reposição de caixilharias, o presente Projecto de Arquitectura contempla novas intervenções complementares. A mais significativa consiste na reposição (reconstrução) de volumetrias da área edificada conhecida como «Hospedaria de Peregrinos» / «Capela da Venerável Estação da Via-Sacra», actualmente em ruínas, bem como da volumetria do primeiro andar sobre o «Refeitório Monástico». No que concerne à introdução pontual de elementos arquitectónicos novos salientam-se os pórticos de entrada situados no lado Poente. Incluem-se a porta de acesso à Sala de Entrada (Foyer) e entrada da Oficina das Artes, elementos que constituem os pontos de ligação com o Largo / Carreira de São Francisco. Outras medidas de menor dimensão consistem no melhoramento do desenho de vãos exteriores, introdução ou substituição de tubos de queda, etc.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 9


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

Ao nível das coberturas, para além dos trabalhos de recuperação necessários dos telhados existentes, contempla-se a recuperação de uma vasta área dos terraços sobre o claustro, nas zonas envolventes ao Pátio do Convento. Esta intervenção deverá contemplar o correcto isolamento e pavimentação destas áreas, dotando-as de condições de usufruto e estadia de público e artistas.

4.2.

A intervenção no interior

A intervenção no interior engloba diversas alterações funcionais importantes para garantir a operacionalidade plena do edifício. Entre as principais alterações previstas encontram-se: NÍVEL TÉRREO

a) Ocupação de Foyer no espaço da «Capela da Venerável Estação da Via-Sacra»; 1. Intervenção ao nível das acessibilidades com vista a garantir um percurso acessível a pessoas com mobilidade condicionada, incluindo ligação ao Nartex e Igreja; 2. Localização de posto de trabalho permanente (recepção); 3. Instalação de equipamento de apoio à recepção de público, mobiliário e decoração. b) Implantação de instalações sanitárias de público, incluindo Senhoras, Homens e Pessoas com mobilidade condicionada; c) Implementação de área dotada de condições para a instalação de bar; d) Fechamento dos arcos do Claustro através de vãos envidraçados, preferencialmente com expressão mínima de caixilharia (ou sem caixilho, se possível); e) Reabertura de dois vãos de ligação entre a Igreja e o espaço do Claustro do Convento. Estes vãos encontram-se actualmente emparedados, sendo que a sua abertura permitirá o acesso directo do público ao Pátio do Convento, sempre que tal se revele desejável. [Nota: dos dois vãos referidos, apenas um deles será destinado ao uso de porta, sendo o outro vão envidraçado fixo.] f)

Intervenção ao nível de cotas de soleira no interior do edifício. Salientam-se as alterações ao nível do Claustro, incidindo na extensão do percurso acessível até ao Foyer.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 10


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

g) Introdução pontual de vãos envidraçados de protecção, como o caso da Sala do Capítulo, tal como na porta de entrada da Igreja. NÍVEL SUPERIOR – 1º ANDAR

h) Instalação de cozinha de uso particular no 1º andar da «Hospedaria de Peregrinos». i)

Instalação de balneários / sanitários de artistas / pessoal interno, ala Poente do edifício.

j)

Instalação sanitária na ala Nascente do edifício.

k) Intervenção na «Sala de Leilões de Arte», com introdução de compartimento (Box) para laboratório fotográfico. PÁTIO DO CONVENTO

l)

Intervenção ao nível do Pátio do Convento e Terraços do Claustro, com instalação de estrutura metálica de perfis de tubo quadrado, na cor cinzenta, destinados a suporte eventual de telas de sombreamento. Construção de terraço em deck elevado.

5. ARQUITECTURA: ASPECTOS CONSTRUTIVOS E DE ACABAMENTOS 5.1.

Informações adicionais

Na sua generalidade os aspectos construtivos que importam à intervenção foram já apontados nas definições contidas no ponto anterior. Apresentam-se agora diferentes aspectos de concepção e pormenorização que importa ter em conta para os trabalhos da fase de Execução. Pretende-se alcançar, por um lado, uma remodelação geral de todo o edifício, com melhoria dos aspectos funcionais, acessibilidade (onde possível), distribuição, materiais de revestimento e acabamento, instalações técnicas e sanitárias, áreas de circulação, melhores acessos verticais, etc.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 11


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

A intervenção estende-se, posteriormente, ao trabalho particular do composição do Pátio, ao nível de drenagem e pavimentação. Esse projecto engloba também a pormenorização da escada de acesso ao Coro-Alto, cujo troço inferior é em estrutura de betão armado (à vista) e o troço superior em chapa de aço corten. Chama-se a atenção que na presente versão final esta escada sofreu alteração de dimensionamento, nomeadamente quanto à cota base de soleira do troço inferior e a configuração do troço superior. A pormenorização desta escada deverá assim ser revista em sede de Projecto de Execução.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 12


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

CADERNO DE ENCARGOS | TERMOS DE APOIO AO PROJECTO DE EXECUÇÃO CLÁUSULAS TÉCNICAS

6. DISPOSIÇÕES GERAIS

f.

Projecto de Execução de Instalações e Equipamentos Hidráulicos (Redes de Abastecimento de Água, AQS/Solar, Redes de Águas Residuais Domésticas e

6.1.

Drenagem de Águas Pluviais)

Objectivo

1. O objecto deste documento é a definição dos projectos e especialidades a elaborar no âmbito da fase de Execução.

g. Projecto de Execução de Instalação de Rede de Gás h. Projecto de Execução de Instalações e Equipamentos Eléctricos (Abastecimento, Iluminação interior/exterior/valorização)

2. O gabinete de projectos da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo procedeu à elaboração do Projecto Base de Arquitectura, realizado na continuidade do Projecto

i.

Projecto de Execução de Instalações de Segurança e Detecção de Incêndio

de Reabilitação e Reforço Estrutural do Convento de São Francisco, desenvolvido

j.

Projecto de Execução I.T.E.D.

pela firma A2P sob coordenação do Eng. João Appleton.

k. Projecto de Execução de Infra-Estruturas de Som (Pré-instalação)

3. Pretende-se obter o Projecto de Execução para construção / realização de todos os trabalhos necessários à Recuperação da Igreja e Convento de São Francisco, dotando

l.

Projectos de Comportamento Térmico e Conforto Acústico

m. Plano de Segurança e Saúde

o edifício de boa qualidade com níveis funcionais adequados à sua plena actividade. O Projecto de Execução deve conter o estudo e cálculo integral de toda a empreitada, de forma a permitir uma gestão orçamental ajustada ao limite de referência estabelecido pela CMMN. 4. Poderá haver necessidade de estudar um faseamento da obra e de algumas especialidades, nomeadamente pela definição de trabalhos a realizar no âmbito específico de dotação de equipamentos (com orçamento autónomo).

6.2.

Composição do Projecto

1. Os projectos a apresentar no âmbito da prestação do serviço são os seguintes: a. Projecto de Execução / Arquitectura / Medidas Cautelares e Trabalhos de Restauro b. Projecto de Arquitectura de Interiores / Mobiliário / Equipamento c. Projecto de Design e Sinalética d. Projecto de Execução de Estabilidade (obra nova) e. Projecto de Execução de Ventilação e Pré-Instalação Ar Condicionado

7. PROJECTOS DE EXECUÇÃO A REALIZAR 7.1.

Projectos a realizar

1. O Projecto de Execução deverá contemplar a realização dos seguintes procedimentos e projectos. 7.1.1. Recolha de todos os pareceres técnicos e certificações legalmente exigíveis. 7.1.2. Adequação dos projectos às determinações deles resultantes, bem como do processo de Revisão. 7.1.3. Projecto de Execução / Arquitectura, incluindo: 1. O projecto contemplará a elaboração da PORMENORIZAÇÃO do Projecto Base de Arquitectura, nomeadamente: a. Definição de soluções construtivas com indicação das características dos materiais, dos elementos de construção, dos revestimentos e acabamentos.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 13


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

b. Apresentação de Plano de Acessibilidades nos termos do DL 163/2006 de 8 de Agosto, acompanhado de definição de movimentos de terras resultantes de

n. Mapa de Acabamentos.

pavimentação, incluindo em particular a área de ligação entre o Largo de São

o. Apresentação de Condições Técnicas Específicas / Caderno de Encargos.

Francisco e a entrada da Igreja e Oficinas do Convento (identificada no desenho

p. Apresentação de Medições e Orçamentos.

AC01).

2. Serão ainda apresentados na pormenorização os pormenores de compatibilização

distribuição do mobiliário fixo, os revestimentos dos pavimentos, das paredes e tectos. d. Identificação da localização e dimensionamento dos diversos elementos de construção, nomeadamente escadas, portas, janelas, envidraçados, loiças sanitárias. e. Indicação, devidamente referenciada, das linhas de corte e dos pormenores que sejam objecto de outras peças desenhadas.

escritas: uma Memória Descritiva e Justificativa, Caderno de Encargos com Cláusulas Técnicas, Mapa de Medições, Quantidades de Trabalho e Orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto. 4. O projecto incluirá ainda um Caderno de Medidas Cautelares a considerar no âmbito

evidenciem a compartimentação, o dimensionamento dos vãos, as alturas e as

em presença.

configuração e o dimensionamento das paredes exteriores e de todos os elementos nelas integrados. h. Apresentação de cortes de pormenorização que indiquem os aspectos construtivos a considerar. Apresentação de Mapa de Vãos, com indicação da tipologia de cada vão, das respectivas dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características dos materiais e das ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e montagem de caixilharias. Pormenores de execução dos diferentes elementos de construção.

k. Apresentação de Mapa de Acabamentos ou listagem de materiais e acabamentos referenciada nas peças desenhadas. l.

3. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças

dos Trabalhos de Restauro necessários para a recuperação dos valores patrimoniais

g. Apresentação de peças desenhadas, nomeadamente alçados, que indiquem a

j.

das diversas infra-estruturas.

Apresentação de peças desenhadas, nomeadamente cortes gerais dos edifícios, que larguras, os diferentes níveis dos pavimentos e dos tectos, os elementos da estrutura.

i.

Projecto de Execução.

modelação e alteração de cotas de soleira, bem como respectivos trabalhos de

c. Definição de peças indicativas da compartimentação e respectivas dimensões,

f.

m. Apresentação de todos os demais elementos compreendidos no conteúdo de

Descrição das soluções adoptadas com vista à satisfação das disposições legais e regulamentares em vigor.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

- Projecto de Arquitectura de Interiores / Mobiliário / Equipamento 1. O projecto de arquitectura de interiores incluirá a dotação de soluções de acabamento em áreas específicas do edifício, bem como soluções de mobiliário e equipamentos a instalar. 2. O projecto incluirá a apresentação das peças escritas e desenhadas necessárias à definição de todos os elementos que o compõem, definidos em Mapa de Equipamentos incluindo mobiliário fixo e móvel, com respectiva Pormenorização. 3. Incluirá mapa de quantidades e orçamento bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto 4. Este projecto deverá considerar como áreas de especial detalhe: o espaço da Igreja, incluindo entrada (Nartex), Nave da Igreja, Recepção (Foyer), Circulação e área de Bar, Coro-Alto, e ainda espaço de Lounge (cozinha do Convento / Hospedaria de Peregrinos), Atelier Polivalente (Sala de Leilões de Arte). 5. Inclui-se neste projecto a execução do Módulo Fotografia (interior). PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 14


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

6. Inclui-se ainda neste projecto a execução da estrutura de Pérgola dos Terraços e Deck (varanda). - Projecto de Design e Sinalética 1. O projecto de design e sinalética incluirá a dotação de soluções específicas para sinalização e comunicação gráfica relativas à Igreja de São Francisco (Auditório) e Oficinas do Convento (Associação Cultural). 2. Considera-se o facto de existir já um logótipo próprio das Oficinas do Convento, que deverá ser integrado nos elementos gráficos identificativos incluídos no projecto.

- Projecto de Execução de Estabilidade (obra nova) 1. O projecto de estabilidade incluirá o dimensionamento de novos elementos estruturais (ex: área ampliada e pérgolas do terraço, varanda em deck, etc.), e deverá ser compatibilizado com os trabalhos previstos no Projecto de Reabilitação e Reforço Estrutural do Convento de São Francisco (A2P). 2. Incluirá ainda o dimensionamento do Módulo de apoio à prática de Fotografia. 3. O projecto deverá igualmente ser compatibilizado com o projecto de arquitectura e com as demais infra-estruturas a instalar. 4. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças escritas: uma memória descritiva e justificativa; cálculos justificativos; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto.

3. Deverá ser projectado um identificativo próprio para a Igreja de São Francisco (Auditório), propondo-se como tema gráfico de referência o símbolo TAU, alusivo à Ordem de São Francisco.

- Projecto de Execução de Ventilação e Pré-Instalação de Ar Condicionado 1. O projecto de ventilação visa dotar alguns espaços específicos do edifício com sistema de ventilação e exaustão de ar – nomeadamente nas instalações sanitárias de público, área de bar, cozinha das oficinas do convento (zona lounge), e ainda compartimentos do convento destinados a atelier de olaria e serralharia. 2. O projecto de pré-instalação de ar condicionado visa dotar alguns compartimentos com uma infra-estrutura que permita uma futura implementação dos respectivos equipamentos (tipo split) – nomeadamente foyer e cozinha do convento (lounge). 3. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças

4. O projecto deverá detalhar os elementos de sinalética relativos a identificação institucional (entradas da Igreja/Auditório e Oficinas do Convento), zonas de acesso público (foyer, instalações sanitárias, bar), acesso ao coro-alto, etc. 5.

Incluirá a apresentação das peças escritas e desenhadas necessárias à sua definição, contendo mapa de quantidades e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem

escritas: uma memória descritiva e justificativa; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto. - Projecto de Execução de Instalações e Equipamentos Hidráulicos 1. Rede de Abastecimento de Água:

necessárias à execução do projecto.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 15


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

a. O projecto de rede de abastecimento de água ao edifício visa dotar o mesmo de uma rede de abastecimento de água fria e água quente.

meio de tubos de queda e incluirá ainda a drenagem dos espaços exteriores (pátio),

b. Os pontos de água dos ateliers e aparelhos das instalações sanitárias (lavatórios, sanitas) serão abastecidos pela rede de água fria. rede de água fria e água quente. co-adjuvado por

escritas: uma memória descritiva e justificativa; cálculos justificativos; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e

d. O sistema de produção de água quente sanitária deverá basear-se num sistema de solares,

sendo encaminhada para a rede pública de drenagem de águas pluviais. e. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças

c. O lava-louças instalado na cozinha e as bases de chuveiro serão abastecidos por uma

painéis

d. A rede de águas pluviais incluirá a drenagem das águas das coberturas e terraços por

esquentador

(ou

eventualmente

termo-

orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto.

acumulador). Estabelece-se como local recomendado para implantação dos respectivos painéis o terraço junto à torre sineira da Igreja. Este sistema deve ser alvo de projecto específico, integrado no projecto de rede de abastecimento de água. e. Deverão ser estudadas soluções para a rede de abastecimento de que resultem o menor impacto construtivo para o edifício, nomeadamente (quando possível) através de soluções exteriores (não embutidas), mas devidamente integradas e qualificadas do ponto de vista arquitectónico. f.

Deverá ser previsto ponto de abastecimento de água para o Pátio exterior.

g. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças escritas: uma memória descritiva e justificativa; cálculos justificativos; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto.

- Projecto de Execução de Instalação de Rede de Gás 1. O projecto de rede de gás visa a concepção de uma rede de gás de abastecimento ao fogão que se encontra na cozinha do convento (Hospedaria de Peregrinos, 1º Andar / Nível 2) e ao equipamento de aquecimento da rede de água quente, dependo do tipo de solução que seja idealizada para a rede de água quente. 2. Prevê-se que as garrafas de gás propano (45kg) estejam implantadas em localização junto da entrada Norte do Foyer/Recepção. 3. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças escritas: uma memória descritiva e justificativa; cálculos justificativos; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto.

2. Redes de Águas Residuais Domésticas e Drenagem de Águas Pluviais:

-

a. O projecto de rede de águas residuais visa dotar o mesmo de uma rede de águas

(Abastecimento, Iluminação/valorização)

residuais domésticas e pluviais.

Projecto

de

Execução

de

Instalações

e

Equipamentos

Eléctricos

1. O projecto de instalações e equipamentos eléctricos visa dotar o edifício de uma rede

b. Para além dos pontos normais referentes a instalações sanitárias, cozinha e bar, todos

eléctrica e de uma rede de iluminação de valorização (fachadas, espaços exteriores

os ateliers devem ser dotados de ponto de recolha de águas (pia de

de acesso, nartex, interior da igreja, foyer, bar, zona de claustro, pátio do convento,

despejo/lavagem).

terraços do convento, torre sineira).

c. As águas residuais domésticas serão encaminhadas para a rede pública de drenagem de águas residuais domésticas.

2. De modo genérico, deverá considerar-se o tipo de utilização específica de cada compartimento do edifício de modo a definir a dotação adequada de necessidades de abastecimento eléctrico e iluminação interior. Deverá ser dada atenção particular

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 16


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

aos compartimentos de atelier que disponham de equipamentos específicos com

2. Deverá ser prestado um cuidado particular na instalação de equipamentos de

maiores necessidades de energia (forno da olaria, equipamentos de soldadura,

sinalização de emergência em alguns espaços do edifício, nomeadamente no espaço

serralharia, carpintaria, etc.).

interior da Igreja – tanto no que respeita ao atravessamento da rede eléctrica de

3. Tratando-se de um imóvel de reconhecido valor patrimonial, deverão ser estudadas soluções de reduzido impacto construtivo no edifício, tanto no que respeita a atravessamento de cablagens como na distribuição e fixação de luminárias.

abastecimento como na fixação das próprias luminárias – de modo a não acarretar qualquer impacto para os elementos patrimoniais ali existentes. 3. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças

4. Consideram-se preferenciais os percursos de cablagens pelo pavimento (bem como

escritas: uma memória descritiva e justificativa; caderno de encargos com cláusulas

instalação de caixas de pavimento). A abertura de roços nas paredes deve ter em

técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como

conta as zonas específicas do edifício, sendo inteiramente proibida em zonas de

outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal

pinturas murais, azulejaria ou em presença de elementos arquitectónicos

entender serem necessárias à execução do projecto.

decorativos. 5. Na Igreja e outros compartimentos deverão estudar-se soluções de iluminação suspensa, através de cabos, procurando encontrar mecanismos de fixação pouco intrusivos. Complementarmente deverá considerar-se a possibilidade de instalação de peças de iluminação isolada (candeeiros de pé) em algumas zonas, soluções que deverão ser compatibilizadas com o Projecto de Arquitectura de Interiores / Mobiliário / Equipamento. 6. O projecto deverá contemplar as necessidades de abastecimento resultantes do Projecto de Instalações de Segurança e Detecção de Incêndio. 7. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças escritas: uma memória descritiva e justificativa; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto. - Projecto de Execução de Instalações de Segurança e Detecção de Incêndio 1. O presente projecto constará da concepção de um sistema automático de detecção e combate a incêndio, plano de evacuação, sinalização de emergência, plantas de localização, medidas preventivas de segurança, estudo da compartimentação cortafogo e rede de águas de serviço de incêndios para o edifício e envolvente.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

- Projecto de Execução I.T.E.D. 1. A rede de telecomunicações será distribuída de modo a estar presente em todos os compartimentos com a excepção das zonas de circulação, arrumos, instalações sanitárias. O edifício terá vários locais com ligação à Internet a definir no projecto. 2. A rede de telecomunicações deve ser compatibilizada com a rede eléctrica para que os caminhos dos cabos e o seu meio de transporte (calhas técnicas, esteiras, etc.) se encontrem associadas. 3. O projecto incluirá a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças escritas: uma memória descritiva e justificativa; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto. - Projecto de Execução de Infra-Estruturas de Som (Pré-instalação) 1. Este projecto resume-se à definição de uma pré-instalação referente a trajectória de tubagens para ligação de sistema de áudio (não incluído), e tem como área de intervenção o espaço da Igreja (Auditório). 2. Esta pré-instalação deve ser compatibilizada com a rede eléctrica para que os caminhos dos cabos e o seu meio de transporte (conduta técnica) se encontrem

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 17


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

associadas, tendo como percurso preferencial a colocação sob o pavimento de modo a acarretar o mínimo impacto para o edifício.

8. BASES DE TRABALHO FORNECIDAS PELA CMMN

3. Estão excluídos deste projecto a definição de equipamentos de som (mesas, colunas, etc.).

8.1.

- Projectos de Comportamento Térmico e Conforto Acústico

Base de Trabalho fornecidas pela CMMN Como base de suporte ao Projecto de Execução a CMMN fornece os seguintes

1. Os projectos terão por objecto o estudo do conforto térmico e acústico do edifício, e

elementos:

apontará as soluções construtivas no sentido de melhorar as suas características.

2. No domínio do conforto térmico pretende-se a qualificação do comportamento térmico do edifício com vista à obtenção de soluções que garantam bons níveis de isolamento e conforto. Este projecto tem como áreas de incidência os seguintes espaços do edifício:

8.1.1. Levantamento do Edifício Existente 1. Incluindo Plantas, Alçados e Cortes do Edifício, em formato digital DWG.

Igreja (Auditório; áreas sociais do Convento (Lounge e áreas contíguas).

3. No domínio da acústica pretende-se a elaboração de um estudo de análise acústica do

8.1.2. Projecto Base de Arquitectura

espaço da Igreja, destinado a Auditório. Deste estudo deve resultar a indicação de

1. Incluindo Plantas, Alçados e Cortes do Edifício, com desenho de alterações (amarelos

medidas de correcção a introduzir, que deverão ser integradas nos Projectos de

e vermelhos), onde se definem os trabalhos a realizar ao nível de compartimentação,

Arquitectura e/ou no Projecto de Arquitectura de Interiores / Mobiliário / Equipamento.

modificação de vãos, elementos a demolir e a construir, entre outros, em formato

4. Os projectos incluirão a apresentação de peças desenhadas e as seguintes peças

digital DWG.

escritas: uma memória descritiva e justificativa; cálculos justificativos; caderno de encargos com cláusulas técnicas; mapa de medições; quantidades de trabalho e

8.1.3. Projecto de Reabilitação e Reforço Estrutural do Convento de São Francisco

orçamento, bem como outras peças escritas e peças desenhadas que o concorrente ou a Câmara Municipal entender serem necessárias à execução do projecto - Plano de Segurança e Saúde 1. Será elaborado um plano de segurança e saúde conforme previsto no Decreto-Lei n.º

desenvolvido pela firma A2P, sob coordenação do Eng. João Appleton. 1.

Projecto de Execução de Especialidade desenvolvido pela firma A2P sobre coordenação do Eng. João Appleton, incluindo todas as peças escritas e desenhadas em formato digital.

273/2003 de 29 de Outubro.

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 18


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

ESTIMATIVA ORÇAMENTAL PROJECTO BASE

O Projecto de Reabilitação e Reforço Estrutural, elaborado pela firma A2P, contempla

2. CUSTOS GERAIS

fundamentalmente, e como o nome indica, uma intervenção de tipo estrutural, com a

a. ESTALEIRO

€ 50.000,00

proposta de medidas correctivas consoante as anomalias existentes. O conjunto de

b. COBERTURA PROVISÓRIA

€ 40.000,00

trabalhos previstos inclui, para além dos reforços estruturais, intervenções ao nível das

c. ANDAIMES E BAILÉUS

€ 25.000,00

coberturas, drenagem de águas pluviais, reabilitação de paredes e tectos, colocação de

SUB-TOTAL:

€ 115.000,00

pavimentos, reposição de caixilharias e a pintura geral do edifício. Convém notar, no entanto, que estão fora do âmbito desse projecto de execução (e como

3. ESTRUTURAS

tal, do seu orçamento) diversos trabalhos de Arquitectura e Especialidades necessários para

a. REFORÇO DE ABÓBADAS

€ 194.856,00

a utilização plena da Igreja e Convento de São Francisco enquanto equipamento de uso

b. PREGAGENS E TIRANTES

€ 13.816,00

público para os fins a que se destina.

c. ESTRUTURAS METÁLICAS

€ 43.875,63

O conjunto de trabalhos em falta respalda para o presente Projecto de Execução a

SUB-TOTAL:

€ 252.547,63

desenvolver (que inclui todas as especialidades descritas anteriormente). Do final desse trabalho deverá constar um orçamento global que engloba os custos do primeiro projecto

4. COBERTURAS

completado com todos os custos resultantes da pormenorização da arquitectura e

a. ELEMENTOS DE MADEIRA EM COBERTURAS NOVAS

€ 53.109,92

especialidades.

b. REPARAÇÃO DE MADEIRAS

€ 30.000,00

c. IMPERMEABILIZAÇÃO DE TERRAÇOS

€ 37.275,00

A. ORÇAMENTO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL (A2P) VALOR TOTAL: € 1.168.680

d. REPARAÇÃO DE COBERTURAS

€ 49.100,00

e. TRATAMENTO DE MADEIRAS

€ 4.500,00

f. DRENAGEM DE PLUVIAIS

€ 25.000,00

1. DIVERSOS

SUB-TOTAL:

€ 198.984,92

a. GLOBAL

€ 56.501,98

SUB-TOTAL:

€ 56.501,98

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 19


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

5. PAREDES

B. ESTIMATIVA ORÇAMENTAL DOS PROJECTOS DE ESPECIALIDADES

a. LIMPEZA DE TECTOS E PAREDES

€ 34.811,00

1. ARQUITECTURA (EXECUÇÃO – INCLUI PLANO DE ACESSIBILIDADES)

b. REPARAÇÃO DE FENDAS / SELAGENS

€ 30.000,00

2. VENTILAÇÃO / PRÉ-INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO

c. ENCASQUES

€ 20.965,00

3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS (ÁGUAS, ESGOTOS E PLUVIAIS)

d. REBOCOS

€ 30.176,00

4. REDE DE GÁS

e. REBOCO ARMADO

€ 21.000,00

5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS

SUB-TOTAL:

€ 136.952,00

6. INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA E DETECÇÃO DE INCÊNDIOS 7. I.T.E.D. 8. COMPORTAMENTO TÉRMICO

6. PAVIMENTOS a. PEDRA

€ 77.400,00

9. CONFORTO ACÚSTICO

b. BARRO

€ 65.199,00

10. PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

c. REPARAÇÃO DE EXISTENTE

€ 11.962,50

VALOR MÁXIMO PREVISTO:

SUB-TOTAL:

€ 154.561,50

€ 170.000

C. ESTIMATIVA ORÇAMENTAL / EQUIPAMENTOS

7. CAIXILHARIAS

1. ARQUITECTURA DE INTERIORES / MOBILIÁRIO / EQUIPAMENTO

a. GLOBAL

€ 42.900,00

SUB-TOTAL:

€ 42.900,00

a) Igreja / Auditório b) Foyer c) Nartex

8. PINTURAS

d) Deck

a. GLOBAL

€ 211.232,00

e) Pérgolas

SUB-TOTAL:

€ 211.232,00

f) Bar g) Inst. Cozinha / Lounge h) Elementos metálicos diversos i) Atelier Polivalente j) Módulo Fotografia 2. ESTABILIDADE (OBRA NOVA) 3. DESIGN E SINALÉTICA

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 20


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

4. PRÉ-INSTALAÇÃO DE SOM VALOR MÁXIMO PREVISTO:

€ 210.000

RESUMO ORÇAMENTO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL (A2P) € 1.168.680 ESTIMATIVA ORÇAMENTAL DOS PROJECTOS DE ESPECIALIDADES € 170.000 ESTIMATIVA ORÇAMENTAL / EQUIPAMENTOS € 210.000

TECTO ORÇAMENTAL € 1.548.680

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 21


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PLANTA SIMPLIFICADA

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 22


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

DESLOCAÇÃO DE FUNÇÕES

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 23


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PRÉ-VISUALIZAÇÃO ISOMETRIA

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 24


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PRÉ-VISUALIZAÇÃO PERSPECTIVAS

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 25


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PRÉ-VISUALIZAÇÃO PÁTIO

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 26


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PRÉ-VISUALIZAÇÃO PERSPECTIVAS

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 27


IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO PROCESSO 20/09

PEÇAS DESENHADAS PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA

LOCALIZAÇÃO

01

ALÇADOS SUL NASCENTE | PROPOSTO

23

PLANTA TÉRREO | EXISTENTE

02

CORTES 1 E 5 | PROPOSTO

24

PLANTA 1º ANDAR | EXISTENTE

03

CORTES 3 E 4 | PROPOSTO

25

PLANTA COBERTURAS | EXISTENTE

04

CORTES 2 E 6 | PROPOSTO

26

ALÇADOS NORTE POENTE | EXISTENTE

05

SECÇÃO DA HOSPEDARIA | PROPOSTO

27

ALÇADOS SUL NASCENTE | EXISTENTE

06

ESCADA DA HOSPEDARIA | PROPOSTO

28

CORTES 1 E 5 | EXISTENTE

07

GÁRGULA E TUBO DE QUEDA | PROPOSTO

29

CORTES 3 E 4 | EXISTENTE

08

CORTES 2 E 6 | EXISTENTE

09

PLANO DE ACESSIBILIDADES | PROPOSTO

AC01

PLANTA TÉRREO | ALTERAÇÕES

10

PLANTA 1º ANDAR | ALTERAÇÕES

11

PLANTA COBERTURAS | ALTERAÇÕES

12

ALÇADOS NORTE POENTE | ALTERAÇÕES

13

ALÇADOS SUL NASCENTE | ALTERAÇÕES

14

CORTES 1 E 5 | ALTERAÇÕES

15

CORTES 3 E 4 | ALTERAÇÕES

16

CORTES 2 E 6 | ALTERAÇÕES

17

PLANTA TÉRREO | PROPOSTO

18

PLANTA 1º ANDAR | PROPOSTO

19

PLANTA COBERTURAS | PROPOSTO

20

ALÇADOS NORTE POENTE | PROPOSTO

21

ALÇADO POENTE ENTRADA | PROPOSTO

22

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO | DAU | GP

PROJECTO BASE DE ARQUITECTURA | REVISÃO A | AGO. 2010 | 28



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.