Reunião do Fórum das Entidades do Setor de Eventos Data: 08/03/2012 Local: Auditório João de Simoni – Rua Padre Garcia Velho, 73 – Cobertura – São Paulo Horário: 14h às 17h30
Pauta da Reunião: 1) Apresentação dos representantes das entidades (eleitos no último ano); 2) Apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho * Licitação * Trabalho Temporário * Coordenação de Articulação Política e Institucional do Fórum 3) Agenda de reuniões para 2012 * Próxima reunião será na primeira quinzena de maio, organizada pela ABGEV
Entidades presentes:
Entidades com ausência justiçada: ABGEV, ABR.
A reunião iniciou com as boas vindas de Elza Tsumori, conselheira permanente da AMPRO, agradecendo a presença de todos na 4ª Reunião do Fórum das Entidades do Setor de Eventos. Ela passou a palavra ao Kito Mansano, presidente da AMPRO, o qual se apresentou, agradeceu a presença de todos, comentou brevemente acerca dos seus objetivos nessa nova gestão e colocou a AMPRO à disposição de todos, para o que se fizesse necessário. Aproveitou o ensejo para passar a palavra para Alexis Pagliarini, VP de Relações Institucionais da AMPRO, que também se apresentou. Em seguida Elza Tsumori deu inicio à pauta do Fórum, convidando Anita Pires, presidente da ABEOC, para prosseguir com a pauta. A mesma agradeceu a AMPRO pelo espaço concedido e elogiou a cooperação de Elza Tsumori para com as entidades do Fórum. Anita Pires falou sobre a importância do Fórum de debates e do encaminhamento de algumas ações. Foi falado da inclusão da BITO (Brazilian Incoming Tour Operators) neste Fórum, a qual deverá ser analisada pelo mesmo. Mencionou uma reportagem publicada em 04/03/2012 no Estado de São Paulo que tratava justamente sobre um dos pontos da pauta do dia, a contratação de trabalho temporário do tipo horista, a qual gerará 2 milhões de empregos. Citou que será preciso aumentar a pressão política junto ao Mistério do Turismo para que seja aprovada a lei, posto que a cadeia produtiva do setor de Eventos ainda tem pouca voz perante o Governo Federal e que não há informações concretas e sistematizadas sobre o setor. Somente através de uma união efetiva do setor e de uma liderança de representatividade será conseguida essa penetração. Disse que comentou sobre este cenário na reunião do Conselho de Turismo da CNC, onde conseguiu o apoio do advogado da CNC para ajudar nessa questão. Informou também que havia conseguido uma agenda com o presidente da Câmara de Turismo do Senado para dar andamento ao assunto. Mencionou ainda que o planejamento estratégico da ABEOC já contempla maior pressão política para articular a questão do trabalho temporário e que durante tal reunião da CNC as entidades do setor de eventos se uniram em uníssono neste sentido, cogitando, inclusive, a possibilidade da saída de todas as entidades do setor do referido Conselho como forma de protesto. Disse que estava tentando fazer com que o assunto fosse introduzido junto aos Ministérios do Trabalho e Público do Trabalho para ganhar capilaridade e força. Jorge Alencar, VP Administrativo e Financeiro da ABEOC, comentou sobre o grupo que tem se reunido para tratar das questões referentes às licitações, primeiro tópico da pauta, o qual ficou um pouco comprometido após a última reunião, com a não participação da AMPRO devido aos ajustes da transição da gestão da entidade. Jorge pediu que pudesse seguir contando com o apoio da AMPRO nesse sentido, o que foi prontamente atendido por Kito Mansano, presidente da AMPRO. Jorge Alencar, após a exposição de seu estudo feito a respeito dos processos licitatórios no setor de eventos, os quais tomaram como base a comparação com processos já existentes, o amparo legal na Lei Geral do Turismo (dentre outras) e cases de sucesso do estado do Espírito Santo, propõe a criação de um documento referencial único que contenha normas padrão a nível nacional da atividade de organização de eventos, a confecção de um termo de referência nacional de licitação com foco em “Técnica e Preço”, e a regulamentação da nota fatura.
Jorge cita que a reportagem mencionada por Anita no início da reunião é fruto da atuação deste Fórum e sugere a formação de um grupo de assessoria jurídica entre AMPRO + ABEOC com o objetivo adotar a Lei Geral do Turismo e o Ministério do Turismo para articulação política deste assunto, dando encaminhamento efetivo ao mesmo. Elza Tsumori propõe a inclusão deste Fórum como membro do Fórum de Comunicação para que o âmbito das ações possa ser ampliado. Marcio Santiago, vice-presidente da Confederação Brasileira de Convention and Visitors Bureaux, fez uma explanação a respeito do Event Tax e posicionou que pouco a pouco os Conventions Bureaux têm implementado e tem funcionado. Explanou também sobre a atuação dos C&VB no Brasil e recebeu de Anita Pires um feedback a respeito da concorrência de atuação entre C&VB e ABEOC em alguns estados. Margareth Pizzatto, presidente da ABRACCEF, falou das dificuldades que as entidades encontram, especialmente no diz respeito à união e unidade de ações. Que o momento é este e que se algo não for feito neste sentido agora, tardará muito tempo até que o setor de eventos seja de fato levado a sério nas esferas governamentais. Sérgio Camilo, da ABRACCEFF, manifestou que é preciso construir algo comum, discutir estratégias e buscar parcerias e ações conjuntas. Margareth defende a idéia de que é preciso chegar a um entendimento no que tange a definição de papéis de cada entidade e comunicar isso claramente ao mercado e governo, para demarcar território. Sugeriu também o envolvimento da ABRASEL nessas discussões, posto que já têm uma agenda para discussões de assuntos como PIS/COFINS, bitributação, questões trabalhistas e governança. Elza Tsumori propõe que o Fórum use o modelo MICE, já bastante difundido internacionalmente, como forma de organização do setor de eventos no Brasil também. Marcio Santiago diz que concorda e que os C&VB já estão atentos a essa questão. Sergio Junqueira, Diretor Secretário da ABE, colocou que é necessário buscar a auto regulamentação do setor e que para tal, todas as entidades devem estar alinhadas. Propôs um próximo encontro em maio no formato de oficina de imersão com as principais lideranças do setor onde os assuntos todos pertinentes ao mesmo possam ser tratados de maneira estratégica. Elza Tsumori sugeriu que houvesse um profissional capacitado para moderar tal encontro e que haja ao menos a presença de 3 participantes com poder de decisão de cada entidade. Sérgio Junqueira se colocou à disposição para articular o local para que a oficina aconteça. Elza Tsumori encerrou a reunião agradecendo a presença de todos.