GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO
REIVINDICAÇÕES DA
INDÚSTRIA DO TURISMO
Participantes:
ABAV, ABEAR, ABEOC, ABIH, ABRACORP, ALAGEV, BRAZTOA, CLIA ABREMAR, CVC/GJP, FBHA/CNC, FOHB, GRUPO ANCORADOURO, PANROTAS, RESORTS BRASIL, REXTUR ADVANCE, SINDETUR-SP, SPCVB SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO ÍNDICE
Introdução
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Indicadores do Turismo
04
As principais reivindicações da indústria Ampliação da malha aérea
05
Promoção doméstica e internacional
06
Facilitação da obtenção de vistos para estrangeiros
07
Contratação do trabalho de curta duração
08
Reivindicações dos subsetores Setor Agenciamento e Operação de Viagens
10
Setor Aéreo
17
Setor Cruzeiros Marítimos
18
Setor Eventos
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Setor Hotelaria
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Indicadores das entidades de cada setor
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Membros do grupo
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO Turismo, Viagens e Eventos De acordo com o WTTC – World Travel & Tourism Council (Conselho Mundial de Viagens e Turismo), a indústria turística movimenta cerca de 9,3% do PIB global e gera 261 milhões de empregos em todo o mundo. A expectativa para o ano de 2023 é que o número de empregos gerados pela indústria chegue a 337,8 milhões, ou seja, 9,9% do total mundial. Em face desses dados, evidencia-se a importância das viagens, dos eventos e do turismo de forma geral, na economia global. No Brasil, país de imensurável potencial de desenvolvimento dessa indústria são necessárias algumas medidas para mantê-lo viável economicamente e para atrair mais investimentos com o objetivo de elevá-lo ao nível de uma atividade econômica prioritária para o País. Foi com esse intuito que um grupo formado por empresários e representantes das principais entidades do setor se reuniu para debater os principais pontos em comum de toda a indústria turística e de seus subsetores. A proposta deste trabalho é consolidar as pautas reivindicadas pela cadeia produtiva do turismo, propor a criação de um canal de diálogo mais eficiente e transparente com o Governo e trabalhar com muito empenho e dedicação para ter um Brasil cada vez melhor para seus habitantes e visitantes.
Lideranças Empresariais do Turismo Brasileiro - Abril 2014
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INDICADORES DO TURISMO 994.000 EMPREGOS DIRETOS
1.500.000 EMPREGOS INDIRETOS
450.000 EMPRESAS
R$ 25 BILHÕES DE TRIBUTOS RECOLHIDOS POR ANO 112 MILHÕES DE VIAJANTES
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO AMPLIAÇÃO DA MALHA ÁEREA NACIONAL
Como
Por meio do aprimoramento e ampliação da infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea. Nos principais centros, a ampliação de terminais, pistas de pouso e decolagem e pátios de estacionamento é urgente, uma vez que boa parte dos aeroportos opera acima da capacidade prevista ou muito próximo disso. No restante do Brasil, existem regiões com demanda identificada e cujos aeroportos não atendem aos requisitos operacionais para as frotas da maioria das empresas. Ou que sequer contam com aeródromos.
Por quê?
Porque o aumento da oferta confere competitividade ao produto turístico, diminuindo o seu preço e aumentando a atratividade para o consumidor.
Porque incentiva o brasileiro a viajar pelo Brasil e adquirir um sentimento de orgulho e patriotismo.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NA PROMOÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL DO TURISMO BRASILEIRO
Como
Por meio da adoção de um modelo de gestão público-privado, como o praticado nos Estados Unidos e em Berlim, cuja versão para o Brasil seria o tipo “fundação pública de direito privado”.
Por quê?
Porque é o modelo dos mais bem sucedidos dos destinos turísticos internacionais – quem movimenta o turismo é a iniciativa privada.
Porque é uma forma de compor o orçamento da promoção turística com recursos privados.
Porque o setor tem especificidades que requerem que suas lideranças políticas sejam da área.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO FACILITAÇÃO DO VISTO PARA TURISTAS ESTRANGEIROS
Como
Por meio da aprovação do PL 3059/2008, que estabelece que o visto poderá ser obtido no país de origem do estrangeiro ou em solo brasileiro quando requerido por meio eletrônico.
Por quê?
Porque a burocracia envolvida na obtenção dos vistos atualmente inibe a vinda e o potencial turístico e negócios de estrangeiros dos Estados Unidos, da Rússia e da China.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA PARA A CONTRATAÇÃO DO TRABALHO DE CURTA DURAÇÃO, DEIXANDO DE SER UM DECRETO COM EFETIVIDADE TEMPORÁRIA.
Como
Pressão junto ao Conselho Nacional de Turismo, ao Ministro do Turismo e ao Ministro do Trabalho, para que apresentem uma medida efetiva.
Por quê?
Por ser uma atividade de caráter sazonal, o turismo requer a contratação de profissionais por períodos determinados.
A contratação permanente de funcionários onera as empresas nos períodos de baixa atividade e impede que o capital humano seja aproveitado de maneira produtiva e eficiente.
Para dar mais segurança jurídica ao setor.
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SUBSETORES DO TURISMO BRASILEIRO
AGENCIAMENTO & OPERAÇÃO DE VIAGENS
AÉREO
CRUZEIROS MARÍTIMOS
EVENTOS
HOTELARIA
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AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS
1. Regulamentação da Atividade – PL 5.120/2001
Como
Aprovação do PL 5.120/2001.
Por quê?
Maior precisão no conceito das agências de turismo. Clareza na distinção entre intermediação e operação/execução. Garantia de mais direitos para os consumidores. Definição de responsabilidades: agência de turismo x fornecedores. Punibilidade penal para o exercício informal da atividade.
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AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS (continuação)
2. Adequação da aplicação da Responsabilidade Solidária para o agenciamento turístico
Como
Aprovação do PL 5.120/2001. Ações sistemáticas de conscientização do Poder Judiciário.
Por quê?
Agência de turismo é responsável pela intermediação. Empresas Aéreas e hotéis respondem legalmente por seus serviços. Inexistência de solidariedade entre intermediação e execução. Interpretação adequada dos arts. 7º, § único e 25 §1º, do CDC.
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AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS (continuação)
3. Exclusão do direito de arrependimento na compra de serviços turísticos fora do estabelecimento
Como
Ampliação e aprovação da emenda nº 26, do PLS 281/12, que altera o art. 49, do CDC, mas só exclui os bilhetes aéreos.
Por quê?
Sites ou “call centers” das agências de turismo fornecem todas as informações sobre os serviços intermediados. Contratação à distância é de conveniência do consumidor e não impede ou inibe sua ida à agência de turismo, exceto às OTA’s (agências de viagens on-line/on-line travel agencies).
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AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS (continuação)
4. Entendimento sobre a Receita das Agências
Como
Aprovação do PLS 388/2011, com substitutivo que melhore sua confusa redação original.
Por quê?
Distinção entre receita própria das agências e dos fornecedores. Emissão de documento fiscal pelo valor da receita própria. Discriminação à parte das receitas dos fornecedores. Não-incidência de tributos sobre as receitas de fornecedores.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS (continuação)
5. Isenção da atividade quanto ao SISCOSERV
Como
Exclusão das agências de turismo da legislação sobre a matéria.
Por quê?
Dificuldade de incluir milhares de pequenas quantias pagas a fornecedores de serviços no Exterior. Riscos desproporcionais aos valores remetidos, visto que as multas previstas são elevadíssimas.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS (continuação)
6. Não incidência de tributos nas remessas para pagamentos de fornecedores de serviços turísticos do exterior
Como Aprovação de lei baseada nos Regulamentos do Imposto de Renda desde 1994.
Por quê?
Isenção transitória da lei atual (12.249/2010), até 31/12/2015
Insegurança jurídica por sua eventual não renovação. Distinção entre não incidência e de isenção.
Risco de retaliação de governos estrangeiros.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR AÉREO 1. Política de Precificação do QAV de acordo com os níveis praticados no mercado internacional
Como
Por meio de oferta por parte da Petrobras de combustível a preço determinado segundo uma cesta de tarifas, levando em conta o custo do QAV nos dez países de maior mercado aéreo ao longo de 12 meses, objetivando equilibrar a capacidade de competição entre as empresas nacionais e estrangeiras.
Por quê?
Diminuirá o risco para empresas e consumidores e fomentará a estabilidade de preços.
Como grande parte do QAV é refinada no Brasil, a revisão do preço pode implicar custo de oportunidade para a Petrobras, mas não representará desembolso nem prejuízo.
Como é o principal insumo da Indústria, a estabilidade de preços do QAV favorece a gestão das empresas.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR AÉREO (continuação)
2. Política de Tributação do setor em bases semelhantes às vigentes no mercado internacional, com revisão das tarifas de PIS/COFINS (Aprovação da Emenda Dornelles na MP 617/2013) e ICMS atualmente em vigor.
Como
Por meio do apoio do Governo Federal junto ao Congresso para aprovação dos projetos relativos ao tema, atualmente em debate ou tramitação.
Por quê?
O Transporte Aéreo transformou-se em transporte público, de massa, e como tal deve ser encarado.
Parte dos passageiros recentemente incorporados ao modal aéreo está voltando ao ônibus, porque os crescentes aumentos de custo começaram, ao final de 2013, a serem repassados aos preços das passagens.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR DE CRUZEIROS MARÍTIMOS
1. Suspensão de PIS, COFINS, PIS-Importação e COFINS-Importação em aquisições e importações de combustível marítimo (de porão)
Como
Recomenda-se que a Instrução Normativa SRF nº 882/08 seja retificada, ou publicada outra que insira as companhias que exploram cruzeiros marítimos de cabotagem no regime de suspensão da contribuição ao PIS, ao PIS-Importação, à COFINS e à COFINS-Importação, objeto da Lei nº 11.774/08.
Por quê?
A Lei nº 11.774/08 não exclui as companhias que praticam a atividade de cruzeiros marítimos do benefício em questão. Outrossim, eventual redução nos custos fiscais / tributários certamente gerará uma maior competitividade ao setor de cruzeiros marítimos no Brasil, o qual vem enfrentando uma perda de mercado nos últimos anos, inclusive para países vizinhos.
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SETOR CRUZEIROS MARÍTIMOS (continuação)
2.
Não-incidência de PIS e COFINS em fretamentos de navios.
Como
Revogando o § 17, do artigo 8
da Lei 10.865/2004, e
restabelecendo a alíquota zero nas remessas para pagamento de fretamentos das embarcações turísticas, tipo de contrato, que se encontra no campo da não incidência de tais contribuições, razão pela qual padece de inconstitucionalidade e ilegalidade o disposto no artigo 3º, § 17, da Lei n.º 11.727/2008 que estabelece a incidência de referidas cobranças sobre o “afretamento de embarcações marítimas destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos”.
Por quê?
Porque uma eventual redução nos custos fiscais / tributários certamente gerará uma maior competitividade ao setor de cruzeiros marítimos no Brasil, o qual vem enfrentando uma perda de mercado nos últimos anos, inclusive para países vizinhos. SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
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SETOR CRUZEIROS MARÍTIMOS (continuação)
3. Renovação da isenção fiscal sobre remessas de valores para serviços turísticos realizados no exterior.
Como
Nova lei, aumentando ou mesmo eliminando o prazo instituído pela Lei nº 12.249/2010.
Por quê?
Porque tal retenção não é praticada em nenhum outro país e afeta sobremaneira toda cadeia de serviços que envolve o mercado de cruzeiros marítimos, incluindo as agências de turismo e os próprios consumidores, pois tal tributação oneraria em 33% o preço de venda dos serviços prestados no exterior.
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SETOR CRUZEIROS MARÍTIMOS (continuação)
4.
Redução dos custos da praticagem
Como
Revisão possibilitada pela lei 12.815/13 e de seus Decretos.
Por quê?
Procurar melhorar a competitividade do país no cenário internacional, pois um estudo da CLIA ABREMAR BRASIL demonstra que a diferença entre preços cobrados em portos como Barcelona, um dos maiores polos de cruzeiros marítimos do mundo, pode chegar a dois mil, setecentos e oitenta e nove por cento (2.789%), em comparação a alguns portos brasileiros.
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SETOR CRUZEIROS MARÍTIMOS (continuação)
5.
Redução dos custos e taxas dos portos
Como Revisão dos atuais preços cobrados por terminais, estivadores, cadeia de abastecimento e carregadores de bagagem etc. Por quê? Os custos e taxas hoje praticados estão muito acima da média mundial, o que afeta a competitividade do segmento e favorece a migração dos navios para regiões já consolidadas, como o Caribe ou regiões emergentes, como Ásia e Oceania.
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SETOR DE EVENTOS
1.
Corrigir os conceitos da Lei Geral do Turismo, a respeito das
empresas organizadoras de eventos.
Como
Proposta de alteração da lei
Por quê?
O texto da lei, no seu artigo 30, apresenta a definição de organizadora de evento de forma confusa, misturando macro funções e demais atividades dela decorrentes. É a partir desse conceito que se desdobram todos os contratos com o poder público, ainda grande contratante com o setor de negócios e eventos e em que se baseiam as demais leis que tratam do segmento.
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SETOR DE EVENTOS (continuação)
2.
Alteração no formato de licitação para contratação de empresas
organizadoras de eventos, para melhor técnica e preço
Como
Apresentando minuta de edital de licitação para a Secretaria de Comunicação da Casa Civil do Governo Federal, para que a mesma seja validada e transformada em Decreto presidencial.
Por quê?
A prática hoje é de aviltamento dos valores praticados nas licitações públicas, tornando o mercado de eventos impraticável para as empresas cumpridoras das suas obrigações legais. Além disso, a contratação por menor preço, realizada hoje por pregão eletrônico, transforma o objeto evento em um produto simples, o que sabemos que se trata de um serviço, que deve se iniciar na consultoria de um organizador, assumindo a responsabilidade pela sua execução.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR DE EVENTOS (continuação) 3.
Alteração do art. 21 do Decreto 7381/2010, que diz: “O cadastro
dos prestadores de serviços turísticos dispostos no art. 21 da Lei nº 11.771, de 2008, deverá ser compatível com a atividade principal ou secundária constante da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, fornecida pela Comissão Nacional de Classificação - CONCLA, criada pelo Decreto nº 1.264, de 11 de outubro de 1994” Como Retirar a possibilidade de cadastramento pelo CNAE secundário como meio de registro da atividade das P.J. junto ao Cadastur, tornando obrigatório o cadastro junto ao Ministério do Turismo considerando a Atividade Econômica principal da pessoa jurídica. Por quê? Hoje se admite a possibilidade de inscrição no Cadastur com qualquer dos CNAES e estes consideram o que está inscrito no Contrato Social da empresa. Assim, existem empresas que possuem como CNAE principal uma atividade e como secundárias outras 6 atividades, uma desvinculada da outra, sendo que entre elas apenas uma está vinculada ao setor de Turismo de Negócios e Eventos. O que se busca, desta forma, é a profissionalização da prestação do serviço, que hoje permite que revendas de autopeças cadastrem-se como organizadoras de eventos diante do Ministério do Turismo. Também já encontramos pousadas cadastradas em que o CNAE principal era de venda de plantas e produtos de jardinagens.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR DE EVENTOS (continuação)
4.
Ativação da Conta Satélite
Como
Maior objetividade do Governo e IBGE com o cronograma de execução do programa, aproximação com as entidades e lideranças do setor para verificar a melhor forma de estratégia de ação.
Por quê?
Necessidade urgente e crescente de informações atualizadas e confiáveis do Setor de Turismo como um todo.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA 1.
Alteração do cálculo de ICMS na cobrança de Energia Elétrica
Como
Por meio da regulamentação de que a cobrança do ICMS seja sobre o consumo efetivamente utilizado e não sobre a demanda dedicada de energia elétrica.
Por quê?
A hotelaria necessita de incentivos e políticas públicas para manter-se competitiva, já que a elevada carga tributária e trabalhista, os dois maiores entraves ao crescimento do setor, atuam impedindo avanços mais significativos, especialmente no que se refere a investimentos.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA (continuação) 2.
Criação de Incentivos Fiscais para empresas que investem na
capacitação de seus colaboradores
Como Por meio do abatimento de uma porcentagem dos impostos de competência da União às empresas que promoverem o aperfeiçoamento de recursos humanos, com seus próprios meios.
Por quê?
Estimulará as empresas a investirem na pesquisa e aperfeiçoamento dos recursos humanos.
Incentivará o setor privado a aumentar a alocação dos recursos próprios em desenvolvimento de pessoal, inovação e formação de recursos humanos para áreas estratégicas.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA (continuação) 3.
Padronização e ampliação do regime de tributação do ICMS
sobre a receita bruta decorrente de fornecimento de alimentaçãoalíquota fixa 3,20% para todos os Estados, junto ao CONFAZ
Como
Por meio da aplicação do regime de apuração do ICMS sobre a receita bruta, padronizando as alíquotas numa única de 3,20% para todos os Estados.
Por quê?
Promoverá uma grande simplificação no processo de apuração do ICMS para o segmento hoteleiro, em especial para as cadeias hoteleiras que possuem hotéis em diferentes Estados da federação, pois, atualmente, convivem com a obrigação de apurar o imposto de formas diferentes em cada Estado, gerando enorme complexidade.
Este sistema também simplifica o processo de fiscalização por parte das Secretarias de Fazenda estaduais.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA (continuação) 4.
Aperfeiçoamento da legislação a respeito da abrangência das
receitas para fins de tributação de PIS/COFINS pelo regime cumulativo
Como
Considerando-se todas as receitas dos meios de hospedagem (principal e acessória) no regime cumulativo, para efeito de tributação do PIS/COFINS. Assim, para todos os itens de receita, aplica-se a alíquota de 3,65%.
Por quê?
Promoverá uma grande simplificação na estrutura de tributação do setor, que atualmente convive com a obrigação de apurar tais obrigações mediante ambos os regimes (cumulativo e não cumulativo), gerando grande complexidade.
Este sistema também simplifica o processo de fiscalização por parte das Secretarias de Fazenda estaduais.
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA (continuação) 5.
Melhor aproveitamento de saldos de Prejuízos Acumulados e
base negativa da contribuição social sobre lucro líquido
Como Pelo aumento do percentual de compensação de prejuízos fiscais e base negativa da CSSL apurados em períodos anteriores, passando dos atuais 30% para 50%. Por quê? O setor hoteleiro exige um grande investimento inicial e apresenta um prazo de maturação relativamente longo. Em anos anteriores — em razão da crise provocada pela super oferta nos mercados urbanos, como pelas dificuldades cambiais e de transporte aéreo para o mercado de lazer — muitos empreendimentos acumularam um prejuízo operacional significativo. Apenas nos anos mais recentes, esses mercados têm apresentado uma relativa recuperação, voltando a apresentar uma boa perspectiva de lucro em suas operações.
O prejuízo acumulado neste período dificilmente será recuperado prevalecendo limitação de 30%, prevista no sistema atual de Compensação de Prejuízos Fiscais e base negativa da CSLL. SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO
NÚMEROS DO SETOR – Base 2012/2013 SETOR DE AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO DE VIAGENS ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens EMPREGOS DIRETOS
95.000
AGENCIAS DE VIAGENS
13.000
FATURAMENTO
R$ 30 BILHÕES
RECEITA BRUTA
R$ 1,95 BILHÕES
ALAGEV – Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas IEVC – Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas – 2013 - O IEVC mede a receita operacional auferida com a prestação de serviços aos clientes corporativos em suas viagens, na ótica da oferta. Segmentos da oferta que participam: Transporte aéreo de passageiros; Serviços de hospedagem; Locação de veículos no destino da viagem; Serviços de agenciamento; A&B prestados no destino da vigem; Tecnologia.
EMPREGOS ENVOLVIDOS TOTAL
744.193
EMPREGOS ENVOLVIDOS DIRETOS
351.034
IMPACTO ECONÔMICO
R$ 69,54 BILHÕES
VIAGENS CORPORATIVAS
R$ 36,79 BILHÕES
TURISMO DOMÉSTICO LAZER - AVIÃO
R$ 13,29 BILHÕES
PARTICIPAÇÃO CORPORATIVO NO TOTAL DE GASTOS
55,68%
PARTICIPAÇÃO CORPORATIVO NO GASTO DOMÉSTICO
70,85%
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO ABRACORP – Associação Brasileira de Agências Viagens Corporativas. AÉREO NACIONAL
R$ 4,9 BILHÕES
AÉREO INTERNACIONAL
R$ 3,3 BILHÕES
HOTEL NACIONAL
R$ 2,0 BILHÕES
HOTEL INTERNACIONAL
R$ 248 MILHÕES
LOCAÇÃO
R$ 212 MILHÕES
OUTROS
R$ 821 MILHÕES
TOTAL GERAL MERCADO
R$ 11,5 BILHÕES
BRAZTOA – Associação das Operadoras de Viagens EMPREGOS DIRETOS
8.513
ASSOCIADOS
93
FATURAMENTO
R$ 11,7 BILHÕES
VOLUME DE VIAGENS A LAZER
90%
SETOR AÉREO ABEAR – Associação Brasileira de Empresas Aéreas EMPREGOS DIRETOS
179.000
EMPREGOS INDIRETOS
432.000
EMPREGOS INDUZIDOS
276.000
EMPREGO EFEITO TURISMO
329.000
PASSAGEIROS
111 MILHÕES
EMPRESAS ÁEREAS
04
TRIBUTOS RECOLHIDOS
R$ 22 BILHÕES
MOVIMENTAÇÃO DO ÁEREO NA CONTA CORRENTE COMERCIAL BRASILEIRA
U$ 50,1 BILHÃO
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR CRUZEIRO MARÍTIMO CLIA ABREMAR BRASIL – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos Fonte: Estudo de Impacto Econômico FGV – Temporada 2010/2011
EMPREGOS GERADOS POR TEMPORADA
20.638
EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS
15.035
TRIPULAÇÃO BRASILEIRA
5.603
PASSAGEIROS
792.752
EMPRESAS ARMADORAS
19
IMPACTO ECONÔMICO
R$ 1,4 BILHÕES
SETOR DE EVENTOS ABEOC Brasil – Associação Brasileira dos Organizadores de Eventos FATURAMENTO DO SEGMENTO
R$ 56 BILHÕES
QUADRO DE PESSOAL
AUMENTO DE 16%
EVENTOS REALIZADOS POR ANO
330.000
PARTICIPANTES DE EVENTOS/ANO
80 MILHÕES
EMPRESAS EXPOSITORAS FEIRAS
50.000
EMPRESAS ESTRANGEIRAS
8.000
SETOR HOTELARIA ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis EMPREGOS DIRETOS
178.680
EMPREGOS INDIRETOS
678.984
HOTÉIS ASSOCIADOS
3.983
APARTAMENTOS
258.699 UH
FATURAMENTO
R$ 18,6 BILHÕES
ABRANGÊNCIA NACIONAL
26 ESTADOS E DF
TRIBUTOS RECOLHIDOS
R$ 3,2 BILHÕES
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GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO SETOR HOTELARIA (continuação) FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil EMPREGOS DIRETOS
50.000
EMPREGOS INDIRETOS
100.000
REDES ASSOCIADAS
25
HOTEIS
600
APARTAMENTOS
97.000 UNIDADES
ABRANGÊNCIA
23 ESTADOS, DF E 23 CIDADES.
PATRIMONIO ADMINSTRADO
R$ 13 BILHÕES
IMPOSTOS GERADOS
585 MILHÕES
Associação Brasileira de Resorts RESORTS BRASIL EMPREGOS DIRETOS
18.734
EMPREGOS INDIRETOS
93.667
HOTEIS ASSOCIADOS
48 RESORTS
APARTAMENTOS
12.489
FATURAMENTO ANUAL
R$ 1,4 BILHÕES
ABRANGÊNCIA
12 ESTADOS E 33 MUNICIPIOS.
TRIBUTOS RECOLHIDOS
R$ 240 MILHÕES
FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação EMPREGADOS FORMAIS DO SETOR DE HOSPEDAGEM (HOTEIS, POUSADAS, MOTEIS, RESORTS, ALBERGUES, SPAS, SIMILARES)
354.645
EMPRESAS FORMAIS SETOR DE HOSPEDAGEM EMPREGADOS DO SETOR DE ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR (RESTAURANTES E SIMILARES) EMPRESAS FORMAIS DO SETOR DE ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR
32.248 1.546.545
SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
35
211.245
GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO Entidades e Empresários que participaram deste trabalho. São Paulo, 14 de março de 2014 ASSOCIAÇÃO / EMPRESA
NOME
CARGO
ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens
ANTÔNIO AZEVEDO
PRESIDENTE
ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas
EDUARDO SANOVICZ
PRESIDENTE
ABEOC – Associação Brasileira das Empresas de Eventos
ANITA PIRES
PRESIDENTE
ABIH NACIONAL – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
ENRICO FERMI
PRESIDENTE
ABRACORP – Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas
EDMAR BULL
PRESIDENTE
ALAGEV – Associação Latino-americana dos Gestores de Eventos e Viagens Corporativas
VIVIÂNNE MARTINS
PRESIDENTE
BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
MARCO FERRAZ
PRESIDENTE
CLIA ABREMAR – Associação Brasileira das Empresas de Cruzeiros Marítimos
RICARDO AMARAL
PRESIDENTE
CVC/GJP Hotels and Resorts
GUILHERME PAULUS
PRESIDENTE
FBHA/CNC – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação/Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
ALEXANDRE SAMPAIO
PRESIDENTE
FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil
ROBERTO ROTTER
PRESIDENTE
GRUPO ANCORADOURO
JUAREZ CINTRA
PRESIDENTE
PANROTAS
GUILLERMO C. ALCORTA
PRESIDENTE
RESORTS BRASIL – Associação Brasileira de Resorts
DANIEL GUIJARRO
PRESIDENTE
REXTUR ADVANCE
GOIACI ALVES GUIMARAES
PRESIDENTE
SINDETUR-SP – Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo
EDUARDO NASCIMENTO
PRESIDENTE
SPCVB – São Paulo Convention and Visitors Bureau
TONI SANDO
DIRETOR EXECUTIVO .
SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
36
GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO
Assinam este documento: ABAV
ANTÔNIO AZEVEDO
PRESIDENTE
ABEAR
EDUARDO SANOVICZ
PRESIDENTE
ABEOC
ANITA PIRES
PRESIDENTE
ABIH
ENRICO FERMI
PRESIDENTE
ABRACORP
EDMAR BULL
PRESIDENTE
ALAGEV
VIVIÂNNE MARTINS
PRESIDENTE
BRAZTOA
MARCO FERRAZ
PRESIDENTE
CLIA ABREMAR
RICARDO AMARAL
PRESIDENTE
CVC/GJP
GUILHERME PAULUS
PRESIDENTE
SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
37
GRUPO DE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DO TURISMO
Assinam este documento: (continuação) FBHA/CNC
ALEXANDRE SAMPAIO
PRESIDENTE
FOHB
ROBERTO ROTTER
PRESIDENTE
GRUPO ANCORADOURO
JUAREZ CINTRA
PRESIDENTE
PANROTAS
GUILLERMO C. ALCORTA
PRESIDENTE
RESORTS BRASIL
DANIEL GUIJARRO
PRESIDENTE
REXTUR ADVANCE
GOIACI A. GUIMARAES
PRESIDENTE
SINDETUR-SP
EDUARDO NASCIMENTO
PRESIDENTE
SPCVB
TONI SANDO
PRESIDENTE EXECUTIVO
São Paulo, 31 de março de 2014
SÃO PAULO – ABRIL DE 2014
38