Boletim ABNT Abr 2013

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boletim

ISSN - 0103-6688

ABNT

Abril 2013 | volume 10 | nº 128

Informática, uma aliada da Saúde A busca da segurança de processos mobiliza os membros da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/CEE78). Com expressiva atuação também na ISO, esses especialistas fazem da Tecnologia da Informação a ferramenta para transformar os serviços de saúde no Brasil.


Cursos Destaques de maio e junho de 2013 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers ABNT NBR 14565:2012 São Paulo - 06 e 07/06

Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004 Rio de Janeiro - 27 e 28/06

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005 São Paulo - 18 e 19/06

Cálculo de incerteza de medição São Paulo – 16 e 17/05 Rio de Janeiro - 25 e 26/06

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção São Paulo - 19, 20 e 21/06

Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001 São Paulo - 15/05 Rio de Janeiro - 24/06

Instalações elétricas de média tensão - ABNT NBR 14039:2005 e ABNT NBR 15751:2009 São Paulo – 04 a 07/06

Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 São Paulo - 10 e 11/06

Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 São Paulo - 11 e 12/06

DIRETIVA 93/42/CEE - Dispositivos médicos e acessórios São Paulo - 26/06

Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Avaliação Preliminar - ABNT NBR 15515-1:2007 Versão corrigida: 2011 São Paulo – 15 a 16 /05 e 18 a 19/06 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação confirmatória - ABNT NBR 15515-2:2011 São Paulo – 05 e 06/06 Gestão de Riscos e Crises Ambientais São Paulo - 11 e 12/06 Gestão dos aspectos e impactos ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 Rio de Janeiro - 06 e 07/06

Boas práticas para a fabricação de medicamentos - RDC 17:2010 São Paulo – 02 e 03/05 Boas práticas de fabricação de produtos médicos - RDC 59:2000 São Paulo - 03 e 04/06 Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 São Paulo – 27 e 28 /05 Salvador - 11 e 12/06 Rio de Janeiro - 13 e 14/06

Programa de educação ambiental Rio de Janeiro - 18/06

Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo – 30 e 31 /05 Salvador - 13 e 14/06

Cerflor - Manejo Florestal - Cadeia de Custódia: Interpretação, implantação e certificação (ABNT NBR 14790:2011 e ABNT NBR 14789:2012) Rio de Janeiro - 20 e 21/06

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e Segurança ocupacional) Salvador – 09 e 10/05 São Paulo – 20 e 21 /05

Gestão da qualidade por processos São Paulo - 08/05 Salvador - 05/06 Rio de Janeiro - 21/06

Auditor interno de sistema integrado de gestão São Paulo – 22 e 23/05

Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade - ABNT ISO/TR 10013:2002 Rio de Janeiro - 31/05 São Paulo - 19/06 Laboratórios de análises clínicas - Requisitos especiais de qualidade e competência - ABNT NBR NM ISO 15189:2008 São Paulo - 24 e 25/06

Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscos São Paulo - 24 e 25/06 Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2010 São Paulo – 21 e 22/05 Otimização das compras de têxteis hospitalares São Paulo - 18 e 19/06

Avaliação e qualificação de fornecedores Salvador - 23/05 São Paulo - 04/06

Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas brasileiras e legislação São Paulo - 27 e 28/06

Auditoria interna da qualidade em laboratório (ABNT NBR ISO/ IEC 17025:2005) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 20 e 21/06

Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006 São Paulo - 13 e 14/06

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.br Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br Tel.: (11) 2344 1722 / 1723


{ Editorial

Um sistema de saúde melhor

A

informática aplicada em saúde proporciona serviços de maior qualidade, ao possibilitar o acesso à informação nos sistemas de saúde de forma mais eficiente e segura. Seus benefícios são claramente percebidos na substituição de papéis pela adoção de

sistemas informatizados, prontuários digitais armazenados em bancos de dados, processamento eletrônico de imagens médicas e sinais biológicos. Segurança, qualidade e interoperabilidade são as chaves para a rápida adoção, por parte dos especialistas, desse novo formato. A Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/CEE-78), espelho do Comitê Técnico ISO/TC 215 – Health informatics, acredita que a padronização global dos sistemas de saúde, baseada no consenso entre todos os públicos interessados, garante a privacidade das informações, visando à segurança dos usuários. Seus membros vêm trabalhando para isso, atentos à normalização internacional e sua adequação para o Brasil. A Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, organização que promove o desenvolvimento de todos os aspectos da Tecnologia da Informação aplicada à área de Medicina, nasceu há pouco mais de 20 anos, numa época em que o tema já registrava expressivos avanços na Europa e Hemisfério Norte. Hoje tem papel essencial na disseminação de conhecimentos e mobilização de profissionalismo e centros de pesquisa. A Informática Médica vive de desafios, compartilhados com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na busca de padrões que possibilitem a

Ricardo Fragoso Diretor-geral

representação da informação em saúde e o intercâmbio de dados, entre outros processos, tendo a internet como poderosa aliada. A difusão de conhecimento por meio de normas técnicas é o nosso objetivo maior, sempre com atenção especial ao nível de segurança dos usuários.

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} Expediente

{ Sumário 05

Consumidor

08

Capa

CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-

Informática, uma aliada da saúde

cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira

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Dúvidas

15

MPE

16

ISO em Foco

19

Institucional

da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON)

/ Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio

Alimento seguro, um direito da sociedade

Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do

Normalização Técnica e MPE: um caminho sem volta

Saúde!

Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agregados e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

ISO/PC 248 reuniu-se na Austrália

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-

A marca ABNT em evidência

tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

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Relações Internacionais

CONSELHO TÉCNICO:

Fortalecendo parcerias

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

Para seu conhecimento

DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim

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Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação -

Novos comi†ês técnicos

Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

Comissões de estudo

ESCRITÓRIOS:

Adoção de Norma ISO

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, gru-

22

po 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344

Convênio com a FIJO

Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento.pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB

23

Feiras, Eventos e Apoio

26

Novos Sócios Fique por Dentro Notícias da Certificação

27

10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Abril 2013 – Volume 11 – Nº128 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação (rpdiagrama@gmail. com) / Impressão: Type Brasil. PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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| Boletim ABNT | Abril/2013

Negócios Intensa atividade em Porto Alegre

(atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 –

– Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.

Normalização em movimento

30

Projeto BID/ABNT avança Brazilian Furniture Complexo Tour Geneve

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Consumidor {

Alimento seguro, um direito da SOCIEDADE

A

imprensa tem noticiado com frequência casos de

Muitos fabricantes cujos produtos tinham na composição

alimentos industrializados que oferecem riscos aos

indícios de carne de cavalo alegaram que a fraude ocorreu

consumidores, ou que chegam ao mercado com

por parte de seus fornecedores. Entretanto, um constante

informações incorretas. Na Europa, a descoberta de

monitoramento das atividades do fornecedor poderia ter evi-

que produtos como lasanhas, molhos a bolonhesa e hambúr-

tado esse incidente.

gueres continham carne equina em sua composição causou

A ABNT ISO/TS 22002-1:2012 recomenda, por exemplo, a

mal-estar entre fabricantes, órgãos responsáveis pela fiscali-

implantação de um processo claro para a seleção, aprovação

zação da indústria alimentícia e, claro, consumidores. Por isso,

e monitoramento de fornecedores.

dezenas de empresas estão sendo acusadas de cometer frau-

A orientação é para que a empresa avalie a capacidade do

de ao comercializar este tipo de produto como se fosse carne

fornecedor em atender às expectativas de qualidade e segu-

bovina.

rança dos alimentos e verifique se está certificado por órgãos

Em meio ao escândalo internacional, especialistas vieram

competentes. Deve ainda monitorar frequentemente o de-

a público informar que a carne de cavalo não é prejudicial ao

sempenho do fornecedor para garantir seu status continuado

consumo humano. Contudo, neste caso, o que está em ques-

de aprovação.

tão é a facilidade com que se introduzem produtos sem garantias de segurança na indústria alimentar.

Saber o caminho que o alimento trilhou até a sua comercialização é uma prática importante que, somada a outras,

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui

pode garantir a segurança alimentar. Nesse caso, as empresas

em seu acervo uma série de normas desenvolvidas para in-

podem utilizar a ABNT NBR ISO 22005:2008 - Rastreabilidade

dústria de alimentos, garantindo não apenas a qualidade e a

na cadeia produtiva de alimentos e rações - Princípios gerais

segurança durante o processo de produção, mas também a

e requisitos básicos para planejamento e implementação do

sua rastreabilidade, ou seja, o acompanhamento do desloca-

sistema. A norma apresenta os princípios e especifica os re-

mento de um alimento ou ração, durante os estágios de pro-

quisitos básicos para o planejamento e implementação de

cessamento e distribuição.

um sistema de rastreabilidade de alimentos e rações.

Entre esses documentos, destaca-se a especificação técni-

No acervo da ABNT, há também duas normas que tratam

ca ABNT ISO/TS 22002-1:2012 - Programa de pré-requisitos na

dos cuidados no preparo dos alimentos. A primeira é a ABNT

segurança de alimentos - Parte 1: Processamento industrial

NBR 15635:2008 - Serviços de alimentação - Requisitos de

de alimentos, que estabelece os requisitos para a criação, im-

boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais

plementação e manutenção de programas de pré-requisito

essenciais que especifica os requisitos de boas práticas e dos

(PPR) para auxiliar no controle dos perigos relacionados à se-

controles operacionais essenciais a serem seguidos por es-

gurança de alimentos.

tabelecimentos que desejam comprovar e documentar que

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Boletim ABNT | Abril/2013 |

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} Consumidor produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo. Já a ABNT NBR ISO 22000:2006 - Sistemas de gestão da se-

gurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos especifica o que é necessário para a implantação de um sistema de gestão da segurança de alimentos, no qual uma organização na cadeia produtiva precisa demonstrar sua habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o produto está seguro no momento do consumo humano. O consumidor também precisa fazer a sua parte e jamais comprar produtos de procedência duvidosa. É importante ler os rótulos das embalagens e, se tiver dúvidas, deve pesquisar a respeito do fabricante. Em casa, o consumidor deve ficar

atento para o preparo correto e a armazenagem dos alimentos. Afinal, quando mal conservados ou sem os devidos cuidados durante o manuseio, os alimentos podem causar sérios problemas à saúde, desde diarreia e vômitos até paralisia e morte em casos extremos. Um dos princípios básicos citados do Código de Defesa do Consumidor é “a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos”. Portanto, a segurança alimentar é entendida como um direito do consumidor, garantido por lei. Fornecedores, fabricantes e demais integrantes da cadeia produtiva devem tratar o assunto com seriedade.

PARA EVITAR RISCOS ABNT NBR 15635:2008 - Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais ABNT NBR ISO 22000:2006 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos ABNT ISO/TS 22002-1:2012 - Programa de pré-requisitos na segurança de alimentos - Parte 1: Processamento industrial de alimentos ABNT NBR ISO 22005:2008 - Rastreabilidade na cadeia produtiva de alimentos e rações - Princípios gerais e requisitos básicos para planejamento e implementação do sistema

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{ Capa

Informática, uma aliada da

SAÚDE

As normas técnicas são fundamentais para nortear os especialistas no planejamento e no desenvolvimento dos sistemas de informação em saúde, ajudando a sanar dificuldades administrativas e garantindo serviços melhores.

O

uso adequado da tecnolo-

É necessário criar normas de segurança

gia da informação é uma

no ambiente. E isso vale também para

constante nas iniciativas que

a informática, que precisa ter seguran-

visam à melhoraria dos servi-

ça no software, que tem dados cripto-

ços de saúde no país. O trabalho é ini-

grafados e dispõe de diversos artifícios

ciado com a coleta de dados do pacien-

tecnológicos para que a informação

te e dos usuários do sistema. No passo

seja confiável”, afirma Luis Gustavo Kia-

seguinte a tecnologia entra em cam-

take, engenheiro e relator do Grupo de

po, sendo computadorizadas todas as

Trabalho de Segurança da Informação

informações daqueles que são atendi-

e do Paciente (GT 4) da Comissão de Es-

dos. Mas esses dados precisam estar

tudo Especial de Informática em Saúde

devidamente padronizados para que a

(ABNT/CEE-78).

repetida troca dessas informações não

Hoje existem muitas organizações

seja afetada. Um deslize pode se refletir

dedicadas à proposição, discussão e

no bom andamento dos procedimen-

homologação de padrões para a infor-

tos e na saúde do paciente.

mação em saúde. No exterior, desta-

“O prontuário em papel fica guar-

cam-se a Comissão Européia de Nor-

dado numa gaveta trancada dentro de

malização (CEN), o Health Level 7 (HL7),

uma sala com baixo nível de segurança.

a

Telecommunication

em saúde, gestores de serviços de

Union (ITU) e a International Organi-

saúde, analistas de sistemas e repre-

zation for Standardization (ISO), entre

sentantes do Ministério da Saúde e de

outras.

agências reguladoras, entre outros.

International

Por sua vez, a Associação Brasilei-

O Brasil, por meio da ABNT/CEE-78,

ra de Normas Técnicas (ABNT) auxilia

tem participado intensamente das

na propagação de conhecimento por

atividades desse Comitê internacio-

meio da normalização, buscando os pa-

nal, marcando presença em todas as

drões que possibilitem a migração das

plenárias realizadas em vários países

informações em saúde do papel para

desde março de 2007. A participação

o mundo digital, sempre com atenção

da delegação brasileira tem sido pos-

especial para aos níveis de segurança.

sível graças ao apoio do Ministério da

Em maio de 2010, o Brasil sediou o encontro do Comitê ISO/TC - 215

Health Informatics, responsável pela elaboração de normas técnicas internacionais sobre Informática em Saúde. O evento, no Rio de Janeiro, reuniu cerLuis Gustavo Kiatake, mestre em engenharia elétrica e pesquisador da área de Segurança e Tecnologia de Comunicação e Informação.

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| Boletim ABNT | Abril/2013

Eduardo Mugnai, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/ CEE-78).

ca de 200 representantes de 27 países, profissionais da área de informática

Saúde.

Instrumento essencial Eduardo Mugnai, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde, manifesta a convicção de que as normas técnicas são

www.abnt.org.br


Capa } essenciais para que a informática pos-

Uma das principais ferramentas de

informação de saúde e discute como

sa transformar o sistema de saúde. O

alta tecnologia que está a serviço das

representar cada informação de ma-

objetivo para isso é produzir normas

pesquisas e das reuniões dos Grupos

neira que ela seja facilmente recupera-

que sejam um instrumento para me-

de Trabalho (GT) é a videoconferên-

da e protegida.

lhorar o setor.

cia, que permite a regularidade mensal

GT2 – Interoperabilidade de sistemas

A Comissão é o espelho do Comitê

com ampla participação de especialis-

Técnico ISO/TC 215 – Health informa-

tas espalhados pelo país. A iniciativa

tics e tem estado presente em vários

pioneira dentro do processo da ABNT

segmentos da área da Saúde, desde

permite a discussão, a aplicação a ela-

sua criação. Em 2012, especialmente,

boração de normas de informática em

teve participação ativa nas discussões

saúde no Brasil. E ainda há o ambiente

sobre normalização e sua aplicação no

de colaboração LiveLink, que propicia

país, para atender ao projeto e-Saúde

o apoio às reuniões, articula dados e

do Ministério da Saúde.

informações entre os GT, garantindo a

“Com a contribuição de vários espe-

interação de conteúdo.

cialistas estamos conseguindo auxiliar

“O LiveLink é uma ferramenta web

o Ministério no atendimento à saúde

que a ABNT oferece e possibilita man-

do Brasil. Por sua grandeza e especifi-

ter o trabalho da Comissão sempre

cidade, faz-se necessária uma arquite-

atualizado. É utilizado para disponibili-

tura mais substancial do que apenas

zar convites, atas, apresentações, proje-

trabalhar com um sistema de registro

tos de normas em adoção e adotados,

de saúde. Precisamos de um conjunto

manter os envolvidos sempre atentos

de sistemas de informação em saúde

às datas de votações internacionais,

totalmente interoperáveis e padroniza-

entre outras funcionalidades”, relata

dos”, comenta Eduardo Mugnai.

Daiane Maciel, secretária da ABNT/CEE-

O Ministério da Saúde publicou a

78.

portaria nº 2073, de 31 de agosto de

OS Grupos de Trabalho da Comissão

2011, que regulamenta o uso de pa-

de Estudo Especial de Informática em

drões de interoperabilidade e informa-

Saúde (ABNT/CEE-78) são os seguintes:

ção para os sistemas de saúde no âm-

GT 1 – Arquitetura: estabelece mo-

bito do Sistema Único de Saúde (SUS),

delos e conceitos para representar a

nos níveis municipal, distrital, estadual

e dispositivos: destaca a interoperabilidade, ou como dois sistemas diferentes, de fabricantes e grupos de diversos profissionais de saúde, podem trocar informações e conhecimentos processados eletronicamente, podendo ser utilizadas na prestação do serviço de saúde. Este GT também trata dos aspectos da Telessaúde, atendendo à necessidade de adoção de padrões de saúde para auxiliar as iniciativas de Telessaúde do Ministério da Saúde (Telessaúde Brasil) e de ciência e tecnologia (Rede Universitária de Telemedicina –RUTE). GT3 – Conteúdo semântico: Tem como escopo o desenvolvimento de padrões para a representação dos dados e conceitos em saúde. GT4 – Segurança da informação e do paciente: discute a segurança da informação em saúde. Entre os projetos destacados estão conceitos para o âmbito da saúde e a busca por mais qualidade dos serviços. Para cada um desses grupos há um relator, trabalhando voluntariamente,

e federal e para os sistemas privados e

em busca de especialistas para ingres-

do setor de saúde suplementar. Várias

sar na Comissão, acompanhar o que

normas da ISO que estão sendo ado-

está sendo feito na ISO e identificar

tadas por meio da ABNT/CEE-78 foram

novas tendências em Informática em

consideradas.

Saúde, incluindo a elaboração de nor-

“A participação nos encontros in-

mas relacionada ao setor.

ternacionais do ISO/TC-215 permite à

“Elaborar e aplicar normas técni-

Comissão de Informática em Saúde tra-

cas de Informática em Saúde para o

zer ao Brasil as melhores práticas de TI em saúde, utilizadas pelos países mais

Brasil propicia à indústria de software,

avançados do mundo. Este aprendiza-

empresas de saúde e órgãos governa-

do tem sido útil nos locais onde tenho

mentais, padrões que favorecem a in-

atuado desde então, no Departamento

teroperabilidade entre os sistemas de

de Informática do SUS, onde estive até

informação e, em última análise, me-

2010, e na Agência Nacional de Saúde

lhoria no atendimento em saúde para

Suplementar (ANS)”, declara a relatora

os pacientes, trazendo mais agilidade,

do GT4 – Segurança, Márcia Elizabeth

informação e segurança”, justifica Már-

Marinho Silva.

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Daiane Maciel, especialista na área da saúde e secretária da ABNT/CEE-78.

cia Marinho, relatora do GT4.

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} Capa Apoio à Comissão A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é uma entidade pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e ou-

tecnológica, industrial, ou de iniciação cientifica, possam contribuir para o trabalho da Comissão e para a formação de recursos humanos neste segmento”, explica Paulo Lopes, relator do GT2, de Interoperabilidade. Rigoleta Dutra, ex-coordenadora

tras instituições públicas ou privadas,

da ABNT/CEE-78, afirma que sua par-

tem uma área de atuação de finan-

ticipação nessa Comissão

ciamento para tecnologias industriais

ela ganhos de conhecimento e de te-

básicas. Em consequência do avanço

oria nas atividades voltadas ao ciclo

da rede universitária de telemedicina,

do processo de desenvolvimento de

que também é um projeto financiado

softwares em saúde. “As normas téc-

pela Finep, e da relevância dos traba-

nicas contribuem para a especificação

lhos realizados pela ABNT/CEE-78, a

e desenvolvimento de softwares em

instituição disponibilizou seus fundos

saúde, trazendo mais agilidade e qua-

de base em apoio à normalização de

lidade nas soluções. Apesar de as nor-

informática em saúde e telessaúde.

mas parecerem teóricas, é possível sim

“O projeto visa dar recursos para o

trouxe a

utilizá-las na prática”, ressalta Rigoleta.

desenvolvimento de normas, para a

Um exemplo disso é o projeto de

participação brasileira nos projetos da

Registro Eletrônico de Saúde da mari-

ISO e para a capacitação dos especia-

nha, no qual Rigoleta participa ativa-

listas em normalização de informática

mente, e afirma que são utilizadas as

em saúde. Tem algumas outras metas,

normas da Comissão. Outro exemplo

como o substancial subsídio de 50% dos recursos utilizados para o recrutamento e manutenção de bolsistas, durante o tempo de duração do projeto, que é de dois anos, de tal forma que esses bolsistas de informação

prático foi a concepção do projeto de padronização do faturamento das contas médicas e odontológicas na saúde suplementar, padrão TISS, o qual também foi estruturado seguindo as normas estabelecidas pela Comissão. O projeto TISS foi de grande impacto no país e, na avaliação de Rigoleta, certamente um dos fatores de sucesso foi a aplicação da teoria das normas, as quais são oriundas dos relevantes atores internacionais na Informática em Saúde do Comitê ISO/TC-215.

que está sendo publicada, a ISO/TR 14639-1:2012, Modelo de capacidade de uma arquitetura para sistemas de informação em saúde. “Essa norma é muito importante porque ela dá o desenho de uma arquitetura que um sistema de informação deve ter. Para a Parte 1 foram usados relatos de vários países, com base nos quais chegamos à conclusão de que há necessidade de um modelo de maturidade. Com isso surgiu a Parte 2 da

a construção de diferentes componen-

pela Beatriz Leão, busca uma padronização nos sistemas de saúde, visando à segurança das informações, a qual possa ser digitalizada sem perda de

| Boletim ABNT | Abril/2013

boração de uma norma internacional

qual apresentamos os requisitos para

O GT1, de Arquitetura, coordenado

10

Esse grupo é bastante ativo dentro e fora do Brasil, tanto que liderou a ela-

norma, que está sendo concluída e na

Foco nas melhorias

Paulo Roberto de Lima Lopes, relator do GT2 de Interoperabilidade, da ABNT/CEE-78.

Beatriz de Faria Leão, relatora do GT1 de Arquitetura, da ABNT/CEE-78.

tes”, explica Beatriz. Outro trabalho que também está sendo considerado renovador para a área da saúde é a norma para Sumário de Alta Hospitalar / Clínico. Será a primei-

conteúdo. “A padronização dos siste-

ra norma para o setor totalmente bra-

mas

fundamental

sileira, baseada no conjunto de dados

para garantir a segurança e pri-

que será trocado quando o paciente

vacidade

que,

tem alta e volta para o seu médico na

funda-

rede de atenção. A Parte 1 apresenta-

em

de

saúde das

saúde,

é

informações são

valores

mentais”, alerta a coordenadora.

rá um modelo de informação, com o

www.abnt.org.br


Capa } conteúdo dos dados e na Parte 2 haverá a interface computacional em diferentes formatos informatizados. “Quando você sai do seu médico ele te dá um papel. Nós estamos dando a opção de que esse papel seja transformado em informações digitalizadas”, conclui a coordenadora do GT 1. O Sumário de Alta é o instrumento de comunicação mais comum utilizado entre os médicos das instituições hospitalares e os da atenção primária, tendo como objetivo a finalização do atendimento e a continuidade do cuidado do paciente após a alta. Para saber mais sobre esse trabalho que vem sendo desenvolvido, acesse o site http://www.sumariodealta.com.br/. A ABNT/CEE-78 está aberta a todos os interessados em participar de seus grupos de estudo, que contam com a

atuação voluntária de pessoas muito motivadas das áreas pública e privada e consultores. Basta entrar em contato

Lincoln de Assis Moura Junior, membro do GT2 de Interoperabilidade e delegado brasileiro no Comitê ISO/TC-215.

com a secretária da Comissão pelo e-mail Maciel.daiane@gmail.com. A Comissão realizou um workshop, nos dias 27 e 28 de fevereiro, em São Paulo, para revisar seu planejamento estratégico alinhando ao máximo as ideias com os objetivos, e também colocar todos os seus recursos possíveis a serviço da comissão. “Uma das belezas do planejamento estratégico é que ele gera autoconhecimento, explicitando aspectos práticos e conhecimentos que usamos no dia a dia”, observa Lincoln de Assis, membro do GT2 de Interoperabilidade e delegado brasileiro no ISO/TC-215. Com o planejamento estratégico, a Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde definiu: “Temos a convicção de que a Informática em Saúde pode transformar a Saúde para melhor”.

NO ACERVO DA ABNT • ABNT NBR ISO 21549-1:2011 - Informática em saúde — Dados do cartão-saúde do paciente. Parte 1: Estrutura geral: define a estrutura de dados contida nos cartões-saúde de pacientes compatíveis com as dimensões físicas de ID-1, conforme definido pela ISO/IEC 7810. Esta parte da ABNT NBR ISO 21549 não se aplica a cartões de multiaplicação. Ela define uma estrutura geral para os diferentes tipos de dados definidos em outras partes da norma, usando notação UML.

de cuidados em saúde. O grupo alvo primário deste Relatório Técnico são aqueles que estabelecem e fazem avaliações de organismos e aqueles que avaliam os serviços e produtos mantidos por esses organismos no contexto da normalização internacional das terminologias em saúde. Ele complementa normas como a ISO 17115 [1] e 17117 [2] (que visam o conteúdo das terminologias), com especificação dos bons requisitos de governança para o ciclo de vida das terminologias.

• ABNT NBR ISO 21549-2:2012 - Informática em saúde — Dados do cartão-saúde do paciente . Parte 2: Objetos comuns: estabelece um esquema comum para o conteúdo e para a estrutura de objetos de dados comuns, utilizados ou referenciados por outros objetos de dados contidos no cartão-saúde.

• ABNT NBR 20301:2010 - Informática em saúde — Cartões de saúde — Características gerais: destina-se a confirmar as identidades tanto de provedores de aplicações de atenção à saúde quanto do portador do cartão de saúde, de forma que estas informações possam ser trocadas pelo uso de cartões emitidos para serviço em saúde.

• ABNT NBR 15985:2011 - Informática em saúde – Identificação dos indivíduos em saúde: promove uma boa prática uniforme para identificar indivíduos em um ambiente face a face, ou baseado em papel, bem como em um sistema automatizado ou entre sistemas automatizados; registrar e comunicar os dados de identificação do indivíduo; e garantir que as informações que estão sendo associadas a um dado indivíduo, e a partir das quais a comunicação clínica e a agregação de dados são baseadas, sejam associadas de maneira apropriada com aquele indivíduo ou organização, e não com outro. • ABNT ISO/TR 12309:2011 - Informática em saúde — Diretrizes para o desenvolvimento organizacional de terminologias: especifica os princípios e processos que são apresentados pelos desenvolvedores de terminologias em saúde, em consonância com a normalização internacional de terminologias

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• ABNT ISO/TR 17119:2008 - Informática na saúde - Framework para estabelecimento de perfis em informática em saúde: provê um framework comum para descrição geral de artefatos de padrão em informática em saúde. O objetivo do framework para estabelecimento de perfis em informática em saúde (FPIS) é fornecer um método consistente para descrever e classificar artefatos no domínio dos padrões em informática em saúde. • ABNT ISO/TR 20514:2008 - Informática em saúde - Registro eletrônico de saúde - Definição, escopo e contexto: estabelece um conjunto de categorias e definições para registro eletrônico em saúde, a fim de descrever o escopo de aplicação da família de padrões de RES atualmente programada para desenvolvimento pela ISO. Boletim ABNT | Abril/2013 |

11


} Capa

A Informática em Saúde precisa existir para que um sistema de informação com qualidade seja oferecido, visando à interoperabilidade, à qualidade, à segurança, ao sigilo e à confidencialidade, que são conhecimentos específicos para a saúde que a informática convencional não possui. Por sua vez, a saúde sozinha não permite o controle das informações se não informatizar seu sistema, e para que esse processo ocorra é preciso existir diretrizes, que se dá através das normas. Portanto as normas são as responsáveis pela existência da padronização e essenciais para que se possa construir um sistema de informação em saúde com qualidade e eficiência. Somente com a informática em saúde conseguiremos criar essas normas para construir a padronização. Normas não são trilhos, são trilhas. Eduardo Mugnai, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/CEE-78). Como especialista, eu acredito que utilizar padrões possibilita que as informações sejam normalizadas e obedeçam a critérios de segurança, privacidade, qualidade e interoperabilidade, sendo essenciais para assegurar a qualidade dos dados na atenção do paciente. Daiane Maciel, analista de sistemas e secretária da ABNT/CEE-78. As normas técnicas de Informática em Saúde trazem qualidade acima de tudo, melhorias ao sistema, garantia de privacidade das informações, possibilitando um cuidado melhor aos pacientes, visando à sua segurança. Enquanto não tiver um sistema de informação que adere a bons métodos, boas práticas e construa o seu registro eletrônico com base em requisitos que já são consensados no mundo inteiro, corremos o risco de ao invés de ajudar pacientes, prejudicá-los. Como tem sido publicado internacionalmente, um sistema de informação em saúde que não atende aos requisitos básicos de segurança e conteúdo de informação, ao invés de ajudar, danifica os dados. Nosso objetivo no fundo é melhorar a assistência. Beatriz de Faria Leão, médica cardiologista e relatora do GT1 – Arquitetura, da ABNT/CEE-78. A Comissão como um todo trata dessa questão da interoperabilidade, mas no caso do GT o foco é a interoperabilidade obtida pela comunicação entre dispositivos (software) e sistemas, assim como a qualidade do serviço de saúde quando utilizando tecnologia da informação e comunicação. As normas para interoperabilidade entre os sistemas permitem que os serviços de saúde eletrônicos forneçam informações válidas e operem para atingir critérios de qualidade na prestação de serviços remotos, isto é, a rede de serviços de Telessaúde ou ainda a inserção segura de dispositivos em redes de Tecnologia da Informação em instituições de saúde.Paulo Roberto de Lima Lopes, engenheiro eletrônico, mestre em energia nuclear e relator do GT2 - Interoperabilidade de sistemas e dispositivos, da ABNT/CEE-78. Principalmente para o nosso GT de Segurança, as normas técnicas de Informática em Saúde garantem a privacidade e a integridade da informação. Só deixar ter acesso às informações quem realmente precisa, garantir que elas sejam confiáveis e que possibilite a análise de estruturas para que os especialistas possam tomar suas decisões corretamente. Esses são os pontos basilares que nós trabalhamos. Luis Gustavo Kiatake, mestre em engenharia elétrica e pesquisador da área de Segurança e Tecnologia de Comunicação e Informação. Temos a convicção de que a Informática em Saúde pode transformar a saúde para melhor. Esta crença em si já é sólida e robusta, mas um de nossos colegas propôs uma modificação que foi imediata e unanimemente aceita, pois evidencia com precisão e clareza: “Temos a convicção de que as normas são essenciais para que a Informática em Saúde transforme a saúde para melhor”. Em outras palavras, a Informática em Saúde tem o potencial da transformação da saúde, mas esse potencial só será realizado se padrões adequados de vocabulário, conteúdo, transmissão e segurança forem adotados. Esta é a minha crença. Lincoln de Assis Moura Junior, membro do GT2 - Interoperabilidade e delegado brasileiro no ISO/TC-215. Para garantir a interoperabilidade dos sistemas de informações em saúde, com qualidade e segurança para o paciente, é essencial que os conteúdos de informações possam ser trocados e utilizados de forma coerente e transparente pelos diversos profissionais que necessitam destas informações. O GT3 tem como escopo o desenvolvimento de padrões para a representação dos dados e conceitos em saúde, sem, entretanto, interferir nos termos propriamente ditos, que são de responsabilidade das entidades que os criaram e os mantêm. Como exemplo de recursos terminológicos (conjunto controlado de termos para saúde) utilizados atualmente em registros eletrônicos em saúde, temos a CID10, CIAP, SNOMED, LOINC. No nosso país, ainda podemos incluir a TUSS e SIGTAP. A criação de normas para a construção de serviços e a manutenção dos recursos terminológicos faz parte do escopo deste GT. Estes serviços são essenciais para o Registro Eletrônico em Saúde. Deborah Pimenta Ferreira, médica pediatra e administradora em saúde, relatora do GT3 - Conteúdo semântico, da ABNT/CEE-78.

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Dúvidas { 1. Gostaria de saber se existe alguma norma que contenha os

de água de forma eficiente e sustentável. Esta norma é apli-

requisitos para aterramento de subestações.

cável a todos os poços tubulares, construídos em rochas com características físicas diversas.

Eliane Gonçalves - Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda. – Contagem – MG

4. Gostaria de saber qual é a norma da ABNT que contem informações sobre a simbologia para manuseio, movimen-

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 15751:2009 – Sistemas de

tação e transporte de materiais.

aterramento de subestações, que especifica os requisitos para dimensionamento do sistema de aterramento de subestações

Vanildo Santos – Orsa International Paper Embalagens –

de energia elétrica, acima de 1 kV, quando sujeitos a solicita-

Manaus – AM

ções em frequência industrial. A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 7500:2011 Versão

Esta norma estabelece também as condições de segurança

Corrigida:2012 - Identificação para o transporte terrestre, ma-

para pessoas e instalações dentro e fora dos limites da subes-

nuseio, movimentação e armazenamento de produtos, que

tação. Sua aplicação não dispensa o atendimento a outras

estabelece a simbologia convencional e o seu dimensiona-

normas complementares, aplicáveis a instalações e locais es-

mento para identificar produtos perigosos, a ser aplicada nas

pecíficos.

unidades de transporte e nas embalagens/volumes, a fim de indicar os riscos e os cuidados a serem tomados no transporte

2. Peço que informem se há alguma norma com informações

terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento.

sobre a elaboração da Ficha de Informações de Produtos Esta norma apresenta as características complementares ao

Químicos (FISPQ).

uso dos rótulos de risco, dos painéis de segurança, dos rótuNayara Lima - Princeton-Lemitar do Brasil Ind. e Com. Ltda. –

los especiais e dos símbolos de risco e manuseio, bem como

São Paulo – SP

a identificação das unidades de transporte e o emprego de rótulos nas embalagens/volumes de produtos perigosos dis-

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 14725-4:2012 - Pro-

criminados nas instruções complementares do Regulamento

dutos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio

para o Transporte de Produtos Perigosos (RTPP) aprovado pelo

ambiente - Parte 4: Ficha de informações de segurança de

Decreto nº 96.044. Também estabelece a identificação das

produtos químicos (FISPQ), que apresenta informações para

embalagens/volumes e os símbolos de manuseio e de arma-

a elaboração de uma ficha de informações de segurança de

zenamento para os produtos classificados como não perigosos

produto químico (FISPQ).

para transporte.

Esta parte da ABNT NBR 14725 define especificamente: o mo-

5. Preciso saber se existe alguma norma voltada para concre-

delo geral de apresentação da FISPQ; as 16 seções obrigatórias;

to dosado em central.

a numeração e sequência das seções; as informações a serem preenchidas na FISPQ e as condições de sua aplicabilidade ou

Sergio Valus – MFW Engenharia e Mineração –

utilização.

Lages – SC

3. Qual é a norma técnica da ABNT para construção de poços

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 7212:2012 – Execução de

tubulares?

concreto dosado em central – Procedimento, que estabelece os requisitos para a execução de concreto dosado em central Ennus Zaccarelli – Hidrovida Poços Artesianos Ltda. –

e inclui as operações de armazenamento dos materiais, dosa-

Uberlândia – MG

gem, mistura, transporte, recebimento, controle de qualidade e inspeção, incluindo critérios de aceitação e rejeição do con-

A ABNT responde: A norma de seu interesse é a ABNT NBR

trole interno da central de concreto.

12244:2006 – Poço tubular - Construção de poço tubular para

captação de água subterrânea, que fixa os requisitos exigíveis

Esta norma é aplicável também, no que couber, aos casos em

na construção de poço tubular para captação de água subter-

que a executante da obra dispõe de central de concreto. Mas,

rânea, estabelecendo procedimentos técnicos para o acesso

não contempla as operações subsequentes à entrega e recebi-

seguro aos mananciais subterrâneos, objetivando a extração

mento do concreto fresco.

Envie sua dúvida para cit.sp@abnt.org.br www.abnt.org.br

Boletim ABNT | Abril/2013 |

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MPE {

Normalização técnica e MPE: um caminho

SEM VOLTA

A

*Marcia Cristina de Oliveira¹

normalização técnica teve seu maior impulso no início do século passado, com a criação, em 1906, da Comissão Internacional para normalização no campo da eletricidade (International Electrotechnical Commission – IEC). Na época a preocupação era registrar os grandes avanços tecnológicos no assunto, tanto assim que o primeiro presidente dessa Comissão foi Lord Kelvin, o grande descobridor do zero absoluto na escala de temperatura que leva o seu nome: escala Kelvin. Outro grande momento para a normalização deu-se após a 2ª Grande Guerra Mundial, quando os países arrasados, com recursos escassos, pouca mão de obra e matéria prima, precisava produzir aproveitando ao máximo tudo o que restava. Foi então que surgiu, em 1947, a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO) para cuidar dos demais temas não cobertos pela IEC. No Brasil, a normalização tinha começado em 1940 com a criação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), motivada pela necessidade de se resolver problemas relacionados ao setor da construção civil. Vivíamos, na época, o início de grandes construções e os empresários necessitavam também racionalizar seus poucos recursos, principalmente os recursos humanos com conhecimento técnico. Por isso a necessidade de compartilhar o conhecimento estabelecendo Normas Brasileiras. Nos anos que se seguiram, a ABNT criou seus primeiros Comitês Técnicos, todos ligados aos grandes temas das engenharias. O primeiro Comitê Brasileiro foi o de mineração e metalurgia (ABNT/CB-01), sendo criados na sequência o de construção civil (ABNT/CB-02), o de eletricidade (ABNT/CB03), até o de cimento, concreto e agregados (ABNT/CB-18)² . Mas as coisas mudaram... a primeira grande mudança veio com a preocupação da normalização técnica com os aspectos de gestão da qualidade (final da década de 80), depois com o meio ambiente (meados da década de 90). Daí para tratar de temas ligados às pessoas e aos aspectos sociais foi um pulo. E essa mudança não ficou restrita à normalização técnica. As grandes empresas também passaram por grandes mudanças. Começaram a trabalhar com a chamada “terceirização”. E é a partir deste momento que entram em ação nossos grandes empresários, com suas micro e pequenas empresas (MPE). A partir do entendimento do governo da força e importância dessa nova modalidade de empresas e com a criação de vários mecanismos e entidades de apoio a esses empresá rios, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), se pode ver o gigante Brasil levantar-se e mover-se rumo ao desenvolvimento.

Entretanto, o processo de elaboração de normas técnicas, que é todo baseado em participação voluntária de especialistas nos assuntos objeto da normalização, não era conhecido pelas MPE. Estas realizavam seus trabalhos seguindo os procedimentos ditados por seus clientes ou, em muitos casos, seguindo os “instintos” de seus empresários. Por outro lado, em face deste afastamento, as normas técnicas continuavam sendo estabelecidas sem o entendimento correto das necessidades das MPE. Diante deste cenário e percebendo a necessidade premente de envolvimento das MPE na normalização, a ABNT e o Sebrae firmaram convênio em 2007. Esta parceria visava, principalmente, promover o envolvimento das MPE com a normalização, apoiando a aquisição de normas e a participação nas Comissões de Estudo da ABNT³. Foi essa importante parceria que nos permitiu entender que as MPE desconheciam as normas e, portanto, não sabiam de quais normas precisavam. Também não sabiam como, quando, onde e por quem essas normas eram feitas. Sendo assim não adiantava darmos o que não queriam e promover participação no que desconheciam. Aos poucos foi sendo ampliado o entendimento entre as partes sobre as necessidades de cada uma. O processo de normalização passou a considerar as necessidades das MPE e estas passaram a entender a importância de acompanhar o desenvolvimento de normas. Com isso passou-se, por exemplo, a realizar reuniões de Comissões de Estudo em polos específicos com reuniões em horários alternativos. Em um dos casos, a Comissão de Estudo de Folheados de Ouro teve sua reunião de instalação realizada em Limeira, às sete horas da noite. Isto pelo entendimento de que os empresários não poderiam viajar até São Paulo para uma reunião durante o dia, pois teriam que deixar sua loja fechada ou sua empresa sem produzir. Ou seja, descobrimos que o empresário de MPE é o cara! Sem ele, muitas vezes, a empresa não funciona. É ele quem domina a tecnologia de seu negócio e quem melhor pode contribuir no estabelecimento de norma técnica sobre o assunto. Atualmente, contamos com várias Comissões de Estudo que foram criadas por demanda apresentada por MPE. Vários são os casos de sucesso relatados por empresários que viram sua MPE crescer e aparecer para o mercado, pelo fato de ter participado do processo de normalização ou por ter aplicado a norma certa para o seu produto ou serviço. Para os que ainda não conhecem a parceria, no portal da MPE podem ser encontrados vários resultados que, com certeza, auxiliarão no entendimento da importância dessa união feliz: normalização técnica e MPE.

¹Engenheira eletricista, pelo CEFET/RJ; Gerente de Planejamento e Projetos da ABNT. ²Atualmente conta com cerca de 200 Comitês Técnicos. Relação disponível em http:// abnt.iso.org/livelink/livelink/fetch/2000/2827/Comit%C3%AAs_T%C3%A9cnicos_ -_%C3%82mbito_de_atua%C3%A7%C3%A3o.html?nodeid=6873132&vernum=0

³Grupo de especialistas representantes das partes interessadas que, por consenso, elaboram as Normas Brasileiras. http://portalmpe.abnt.org.br/

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Boletim ABNT | Abril/2013 | 15


ISO em foco

Saúde! Os amantes do vinho poderão brindar, em breve, uma nova taça padrão

Por Gustavo Precedo

Quando um provador de vinho degusta a mesma bebida em taças diferentes, torna-se logo evidente que o formato e as dimensões da taça afetam a percepção da qualidade do vinho. Então, como sabemos que estamos utilizando o melhor tipo de taça de vinho? Embora nenhuma taça de vinho possa ser utilizada para todos os vinhos, a norma ISO 3591:1977, Análise sensorial – Aparelhos - Taça para degustação de vinhos chega bem perto (veja a Figura 1). Essa taça padronizada, além do exercício de degustação, liberta-nos de quaisquer preocupações relacionadas à taça de vinho e permite-nos concentrar apenas no vinho em questão. Após atender perfeitamente a necessidade de provadores de vinho por 35 anos, agora a taça está pronta para ser melhorada.

Esta taça, mais o exercício de degustação, permite concentrarmonos apenas no vinho.

Efeitos sobre o sabor Mas quais são exatamente os segredos da taça de degustação ISO?

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| Boletim ABNT | Abril/2013

• Amplifica a intensidade vinho – a taça não gera mais moléculas aromáticas, mas consegue concentrá-las no espaço até a boca da taça (o ar na linha de enchimento do vinho). • Destaca a qualidade do vinho “ressaltando” possíveis defeitos – muitos defeitos encontram-se em “aromas sutis” concentrados no espaço superior do corpo até a boca, o que permite, assim, rápida identificação. • Revela a intensidade do sabor do vinho – e o impacto resultante sobre os nossos sistemas sensoriais (sabor, tato e trigemina).

Além disso, o oxigênio no ar regula a qualidade dos aromas na taça, bem como a sensação de prazer olfatogustativo. Uma vez dentro da taça, o vinho libera moléculas aromáticas que se difundem no espaço até a boca da taça. A velocidade desse movimento depende da(s)/do(s): • Dimensões da taça • Nível de enchimento – determina a superfície de contato entre o líquido e a fase de gás, a altura do espaço até a boca da taça e a integração dos diferentes aromas. Embora uma superfície livre maior aumente a quantidade de moléculas que passam para o estado de vapor, o espaço menor até a boca reduz a integração do aroma.

Intensidade e perfil do aroma A temperatura afeta diretamente o sabor do vinho. Isso ocorre pela influência que a temperatura causa nas sensações olfato-gustativas e táteis

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Tipos de aromas e sua distribuição A classificação mais popular de aroma é aquela associada ao tempo de geração: primário, secundário e terciário. Quando o vinho é posto na taça, esses tipos de aromas são espalhados na região da boca da taça, agrupados de acordo com sua volatilidade e medidos pelo coeficiente de evaporação com uma escala de 1 a 100.

Aromas primários ou varietais Às vezes, essas moléculas mais leves na parte superior da taça fazem o provador lembrar de flores, frutas e vegetais. Elas provêm da uva e estão intimamente relacionadas com a variedade da videira. Geralmente, são as moléculas mais voláteis (coeficiente de evaporação de 1 a 14).

Aromas secundários ou de fermentação Localizadas no meio da taça e associadas à fermentação alcoólica e maloláctica, seu coeficiente de evaporação varia de 15 a 60.

Aromas terciários (aroma do vinho) ou de envelhecimento Esse tipo de aroma provem principalmente das moléculas mais pesadas encontradas na parte inferior do espaço até a boca da taça (metade superior), contra a superfície do vinho. Dimensão em milímetros

Figura 1. Forma e dimensões da taça de degustação ISO.

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O Universo do Vinho “Para mim, cada taça é um tipo diferente de telescópio. Dependendo das características do telescópio, você consegue ‘ver’ a galáxia de uma única estrela. “A imagem, o conjunto de características e a harmonia de milhares de estrelas, ou uma estrela com seu brilho e destaque, depende do momento e do tipo de vinho que você gosta de apreciar e/ou estudar. “É somente por meio de um bem concebido ‘telescópio’ que somos capazes de perceber a magnitude real do universo. Esse telescópio é a taça de degustação.” Autor: Hubert Weber, Mestre em Enologia

As moléculas menos voláteis têm coeficientes de evaporação que variam de 61 a 100. Os três aromas podem ser integrados agitando suavemente a taça. O critério utilizado para aumentar a quantidade de moléculas aromáticas no espaço até a boca é a redução da velocidade da saída dos aromas na boca da taça. Isso fica evidente com o cheiro da taça de degustação. A forma e o volume da boca são concebidos para atingir uma plena percepção de aroma (perfil) em toda a sua intensidade. Essa percepção é reforçada pelo formato curvo do corpo da taça, que concentra os cheiros no espaço não preenchido e, em seguida, em direção ao nariz. De fato, os formatos do corpo das taças de vinho curvados para dentro atrasam a liberação dos aromas.

Pronto para melhoria A ISO 3591:1977 não apresentou necessidade de melhoria por um longo tempo. A taça padrão apresentou bom desempenho na desgutação de vinho e também pode ser utilizada para avaliar bebidas alcóolicas como conhaque, uísque e vodka. No entanto, o uso da taça de vinho na indústria de produtos lácteos atraiu a minha atenção para as possíveis melhorias: • Marcação volumétrica – o volume de vinho a ser avaliado, geralmente, varia de 30 ml a 50 ml. Embora sejam valores padronizados, a amostra deve ser apre sentada em um volume específico, o mesmo para cada avaliador, em testes de tempo de intensidade. Como resultado, em uma

norma revista, a taça pode ser marcada em sequência de 10 ml a 50 ml. • Uniformidade da espessura da taça – na norma, a taça tem a mesma espessura em todo o corpo (veja a Figura 1). Na prática, a junção entre a taça e a haste não pode ter a mesma espessura, a qual precisa ser reconhecida em uma norma revista. A taça ISO consegue melhorar o sabor do vinho? Tenho certeza de que a taça ISO não consegue transformar um vinho ruim em um bom, mas consegue transformar um vinho bom em um mais agradável.

Sobre o autor Gustavo Precedo é especialista em análise sensorial de vinho e reside na Argentina. Com mais de 20 anos de experiência em avaliação sensorial de vinho, Precedo é um assessor em painéis de análise sensorial de alimentos na Escola de Agricultura da Universidade Nacional de Buenos Aires e leciona em escolas de culinária e diversos clubes de vinho. Precedo já escreveu três livros sobre avaliação sensorial de vinho: Argentine Wine & Vineyard (2000), Wine tasting guide “Gato Dumas” (2004), and Tasting Argentine Wines (2008) e foi jurado na exposição Mercoláctea por muitos anos. Precedo é membro da subcomissão técnica de análise sensorial IRAM, membro do ISO na Argentina. Boletim ABNT | Abril/2013 | 17

(Extraído de: ISO Focus, novembro-dezembro/2012)

• Temperatura – vinho mais quente aumenta a quantidade de moléculas que atingem a fase de gás. • Álcool – um teor maior de álcool aumenta a evaporação.



Institucional {

ISO/PC 248 reuniu-se na AUSTRÁLIA O Projeto de Norma ISO/CD 13065 polarizou os trabalhos do Comitê, cuja Secretaria está a cargo da ABNT.

A

4ª Reunião do Comitê de Critérios para Sustentabilidade para Bioenergia (ISO/PC 248) foi realizada nos dias 19 a 26 de janeiro, em Brisbane, na Austrália, com a finalidade de dar prosseguimento aos trabalhos desenvolvidos desde a última reunião, bem como analisar os comentários feitos ao Projeto de Norma ISO/CD 13065 (Committe Draft – CD). Segundo o gerente do Processo de Normalização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e secretário do ISO/PC 248, Cláudio Guerreiro, o principal objetivo desta reunião foi o tratamento dos mais de 1500 comentários recebidos sobre o ISO/CD 13065. “Apesar do esforço da liderança e dos coordenadores dos grupos de trabalho (Working Groups – WG), não se conseguiu êxito na aprovação deste documento para a fase subsequente (Draft International Standard – DIS), o que obrigará a nova submissão, trazendo a necessidade de readequação dos tempos estabelecidos”, ele informa. Este resultado, porém, não traduz um insucesso da reunião. De acordo com Guerreiro, observou-se justamente o contrário, uma vez que os comentários foram debatidos, o consenso foi atingido e o direcionamento para os trabalhos foi determinado.

Desta forma, verifica-se que o documento adquire mais maturidade, estando próximo da possibilidade de submissão em fases subsequentes e, consequentemente, da publicação como Norma Internacional que tenha ainda maior relevância global. Os próximos meses de trabalho serão essenciais para o futuro do Comitê e do projeto, pois as decisões dos grupos serão agregadas ao documento, que posteriormente será submetido aos membros. O Brasil esteve ainda representado nessa reunião por: Emerson Kloss, do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e chefe da delegação brasileira; Arnaldo Walter e Marcelo Galdos, do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE); Gustavo Küster, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); Luis Carlos Jorge, da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica); e Paulo César de Campos Barbosa, da Petrobras. Participaram do encontro mais de 90 delegados, representando cerca de 20 países, com presença equilibrada entre Europa e Américas (Norte e Sul) e grande número de asiáticos e africanos.

A marca ABNT em EVIDÊNCIA

E

m feiras setoriais e outros eventos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem aproveitado todas as oportunidades de divulgar seus produtos e serviços, cumprindo assim a sua missão: disseminar a normalização técnica aos mais diversos setores da sociedade. Além de apresentar as normas ao público, também distribui em seu estande boletins, gibis e folders sobre cursos e oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. A temporada de feiras de 2013 começou em março e já na primeira quinzena a ABNT participou de duas, deixando sua marca em evidência: • Feira Internacional de Revestimentos (Expo Revestir), de 5 a 8 de março, Transamérica Expo Center, em São Paulo. Promo-

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vido pela Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer), o mais importante evento do segmento na América Latina reuniu empresários e executivos do varejo e da indústria da construção civil. A ABNT recebeu em seu estande cerca de 800 visitantes. • Feira Brasileira da Mecânica e Automação da Indústria (19ª Febramec), nos dias 5 a 8 de março, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Nesta edição, o evento foi considerado ainda mais focado em novas tecnologias nas áreas metalmecânica e de automação industrial, atraindo um público eminentemente técnico, formado por empresários e profissionais que decidem as aquisições das grandes indústrias. O estande da ABNT foi visitado por 60 pessoas.

Boletim ABNT | Abril/2013 | 19


{ Relações Internacionais

Fortalecendo PARCERIAS

A

área de Relações Internacionais da Associação Bra-

cooperação para utilização, por parte do INN, dos serviços

sileira de Normas Técnicas (ABNT) iniciou o ano

ABNTCatálogo e ABNTColeção. Já o South African Bureau of

com muitas atividades. Com frequência, tem re-

Standards (SABS) enviou um grupo formado por Nonhalanhla

cebido representantes de Organismos Nacionais

Clarissa Ingrid Mathabela, gerente de vendas de normas, Ge-

de Normalização interessados em conhecer os processos e

orge Gotteried Pauer, administrador de webstore, e Rethabile

serviços oferecidos à sociedade brasileira, o que comprova o

Dorothy Ntsaoana, gerente de aplicações de ICT, para trocar

prestígio da entidade no cenário mundial.

experiências com a ABNT, no âmbito do Acordo de Coope-

Destaca-se, por exemplo, a visita do Botswana Bureau of

ração que foi assinado em setembro de 2012 entre as duas

Standards (Bobs). Seus representantes, Masego Marobela,

entidades. Foram recebidos pelo diretor Carlos Santos Amo-

diretora administrativa, e Keppler Morgan, diretor Comercial

rim Junior, pelo gerente de TI, Nelson Al Assal Filho, e pela

de Empresas, foram recebidos na ABNT pelo diretor de Rela-

analista de Relações Internacionais, Thalita Romano. O prin-

ções Externas, Carlos Santos Amorim Junior, pelo gerente de

cipal assunto foi o sistema eletrônico de venda de normas da

Certificação de Sistemas, Guy Ladvocat, e pela analista de Re-

ABNT, considerado um modelo para o SABS, que pretende

lações Internacionais, Vanessa Mendes. Os visitantes mostra-

modernizar suas práticas. Nesse encontro, trataram ainda de

ram grande interesse em conhecer como a ABNT se organiza

questões relacionadas a tecnologia da informação e e-busi-

e conduz suas atividades de normalização e, em especial, de

ness, marketing, comunicação, ambiente de negócios, servi-

certificação.

ços de informação e biblioteca, entre outros.

Houve ainda a visita de Sérgio Toro, diretor executivo do

O vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da

Instituto Nacional de Normalización do Chile (INN), que veio

entidade de normalização norte-americana ASME, James

acompanhado da diretora de Normalização, Claudia Cerda, e

Ramirez, foi recebido na ABNT pelo gerente de Relações In-

de Hector Muñoz, da Divisão de Normas. O diretor- geral Ri-

ternacionais, Eduardo São Thiago, e pela analista de Relações

cardo Fragoso, o diretor de Relações Externas, Carlos Santos

Internacionais Vanessa Mendes. Parceiras desde 2010, quan-

Amorim Junior, e o diretor adjunto de Certificação, Antonio

do assinaram um acordo de cooperação para distribuição de

Carlos Barros de Oliveira, recepcionaram os visitantes. Na

normas, as duas instituições agora estudam formas de divul-

pauta, atividades de cooperação em certificação, o Rótulo

gar ao público que as normas norte-americanas podem ser

Ecológico ABNT e o Projeto BID voltado ao controle de ga-

adquiridas pelos usuários do Brasil a preços especiais, por

ses de efeito estufa (GEE) para pequenas e médias empresas.

meio da ABNT. A pauta da reunião incluiu ainda discussões

Essas iniciativas foram apresentadas pelo gerente de Certi-

sobre a possibilidade de tradução para o português de nor-

ficação de Sistemas, Guy Ladvocat. Foi também discutida a

mas ASME que sejam de interesse da sociedade brasileira.

PARA SEU CONHECIMENTO Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos como é o processo de elaboração de uma norma. O processo de elaboração de uma Norma Brasileira inicia-se por uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo por organismos regulamentadores. A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se houver mérito, será levada ao Comitê Téc

nico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial

(PNS) da Comissão de Estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE).

20

| Boletim ABNT | Abril/2013

As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o Projeto de Norma. De posse desse documento, a ABNT submete-o à Consulta Nacional, aberta para toda a sociedade, como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas considerações. Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, recebendo a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. Em seguida, a Norma é inserida no acervo de Normas Brasileiras.

www.abnt.org.br


Normalização em Movimento { Novos comitês técnicos

Comissões de Estudo

ABNT/CEE 251

CE-04:017.07

Foi instalada a Comissão de Estudo Especial de Gestão de Ati-

No dia 11 de março, foi reativada na Associação Brasileira da

vos (ABNT/CEE-251), que tem como escopo a normalização no campo de gestão de ativos compreendendo visão geral, princípios, terminologia, requisitos de gestão de ativos e aplicação de gestão de ativos. Esta Comissão será espelho do ISO/TC 251.

Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo, a Comissão de Estudo de Máquinas e Equipamentos de Lavanderia Industrial (CE-04:017.07). Seu escopo: Normalização no campo de máquinas e equipamentos para lavanderia industrial, incluindo lavadoras, calandras, secadoras, prensas de passar a vapor, dobradoras e centrífugas no que

ABNT/CEE-199

concerne a projeto, componentes, operação, desempenho,

O Conselho Técnico da ABNT aprovou a criação da Comis-

riscos, requisitos de segurança e métodos de ensaio.

são de Estudo Especial de Sistemas Integrados para Robôs Industriais (ABNT/CEE-199). Seu escopo é a normalização no

CE-42:000.01

campo de sistemas integrados para robôs industriais com-

Também em São Paulo, foi reativada no dia 12 de março a

preendendo padronização, construção e utilização dos sistemas robotizados para manufatura, bem como critérios de automação e segurança de operação e manutenção.

Comissão de Estudo de Pessoal de Soldagem (CE-42:000.01), que tem o seguinte escopo: Normalização no campo de qualificação e certificação de pessoal de soldagem.

Adoção de Norma ISO A Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos (ABNT/

tinuidade de negócios – Requisitos, o qual será equivalente à

CEE-63) aprovou para Consulta Nacional o Projeto 63:000.02-

ISO 22301 e cancelará a ABNT NBR 15999-2:2010, quando da

001 - Segurança da sociedade — Sistema de gestão de con-

sua publicação como Norma Brasileira (ABNT NBR ISO 22301).

Seja HOJE fornecedor da Bacia de Campos

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nos


{ Negócios Intensa atividade em Porto Alegre Por ocasião da Feira Brasileira da Mecânica (Febramec), realizada

No dia 7 de março, uma apresentação da ABNT, no recinto da

de 5 a 8 de março no Centro de Eventos da Federação das Indústrias

Fiergs, reuniu cerca de 50 convidados de indústrias, de órgãos pú-

do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, a Associação Brasi-

blicos, do Sebrae e de instituições de ensino. Na ocasião, além de

leira de Normas Técnicas (ABNT) manteve intensa programação na capital gaúcha. O diretor adjunto de Negócios, Odilão Baptista Teixeira, na companhia de representante da ABNT no Rio Grande do Sul, visitou várias instituições, como a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/

explanações sobre os serviços prestados pela ABNT, foram destacadas as parcerias mantidas com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Ministério do Turismo e Sebrae, além das normas com acesso gratuito na página da MPE. (www.abnt. org.br/paginampe).

RS), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC). Em todas as oportunidades, divulgou o serviço ABNT Coleção e os convênios firmados. Outros encontros ocorreram com a participação também do gerente de Articulação Nacional da ABNT, Roberto Silva Santos, buscando o estreitamento das relações com as empresas daquele Estado. Em seu estande na Febramec, a ABNT recebeu visitantes e forneceu esclarecimentos sobre as suas atividades, além de distribuir material de divulgação, em especial os gibis produzidos no âmbito de convênio com o Sebrae: “Inove com Normas Técnicas” e “Segurança de Alimentos”, entre outros, destinados à sensibilização para o uso Na Fiergs, uma apresentação para divulgar os produtos e serviços da ABNT

de normas técnicas.

Convênio com a FIJO No dia 8 de março, em cerimônia realizada na sede da Fundação Irmão José Otão (FIJO), foi firmado um novo convênio para a realização de cursos da ABNT em Porto Alegre, como resultado de entendimentos mantidos pela Gerência de Capacitação. No mesmo dia, o gerente do Centro de Informação Tecnológica da ABNT, Rafael Sorrija, proferiu palestra no Seminário da Febramec, sobre a Importância das Normas Técnicas na Indústria. Concluída a semana, os técnicos da ABNT envolvidos e os representantes da entidade em Porto Alegre contabilizaram um saldo positivo na abertura de novos canais de comunicação no Rio Grande do Sul, para a disseminação das normas técnicas e a sensibilização para o seu uso.

A vice-presidente e o presidente da FIJO, Ana Lúcia Maciel e João Dornelles Junior, com o diretor adjunto de Negócios da ABNT, Odilão Baptista Teixeira: parceria firmada

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Feiras, Eventos e Apoios { SIMPÓSIO SAE BRASIL DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUFATURA AUTOMOTIVA

Av. Francisco Glicério 206 – Santos/SP Para mais informações: http://www.santosoffshore.com.br/

15 de abril de 2013 (08:30h às 16:50h) Local: Millenium Centro de Convenções Rua Dr. Bacelar 1043 - Vila Mariana - São Paulo/SP Para mais informações:http://www.saebrasil.org.br/eventos/agenda/ eventos2013_esc_central.asp?codigo=21

EXPO ABIÓPTICA

ISC BRASIL 8ª Feira e Conferência Internacional de Segurança 16 a 18 de Abril de 2013 (12h às 19:30h) Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP Para mais informações: http://www.iscexpo.com.br/

II ENCONTRO TÉCNICO SINDESAM – ABIMAQ – TECNOLOGIAS PARA SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL 17/04/13 a 18/04/13 (8h às 18h) Local: AUDITÓRIO DA ABIMAQ Av. Jabaquara 2925 - Mirandópolis – São Paulo/SP Para mais informações: http://tratamentodeagua.com.br/R10/cursosEventos.aspx?codigo=358

REATECH Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade 18 a 21 de abril de 2013 Local: Centro de Exposição Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SP Para maiores informações, http://www.reatech.tmp.br/

CENOCON 2013 2ª Exposição e Fórum Internacional sobre Centros de Operação e Controle das Empresas de Energia Elétrica 22 e 23 de abril de 2013 Local: Novotel Jaraguá São Paulo Conventions Rua Martins Fontes, 71 - São Paulo /SP Para mais informações, http://www.rpmbrasil.com.br/eventos.aspx?eventoID=56

SANTOS OFFSHORE OIL & GAS EXPO 23 a 26 de abril de 2013 Local: Mendes Convention Center

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24 a 27 de abril de 2013 Horário: qua a sexta das 13 as 21 e sábado das 13 as 19 Local: Expo Center Norte Rua Bernardo Pinto 333 – Vila Guilherme – São Paulo/SP Para mais informações: www.expoabioptica.com.br

24º CONGRESSO BRASILEIRO DO AÇO 08 a 09 de maio de 2013 Local: Centro de Convenções Sul América Av. Paulo de Frontin 1 - Centro - Rio de Janeiro/RJ Para mais informações: http://www.acobrasil.org.br/congresso2013/

EXPOSEC Feira Internacional de Segurança 14 a 16 de maio de 2013 Local: Centro de Exposição Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SP Para maiores informações, http://www.exposec.tmp.br/

RESILIMP Feira Internacional de Resíduos Sólidos e Serviços Públicos 14 a 16 de maio de 2013 Local: Centro de Exposição Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SP Para maiores informações, http://www.feirasnacipa.com.br/resilimp1/

TRAFFIC VII Feira Internacional de Tecnologia Viária e Equipamentos para Rodovias 14 a 16 de maio de 2013 Local: Centro de Exposição Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SP Para maiores informações, http://www.feiratraffic.com.br/

MOVEXPO 5ª Feira Nacional de Móveis para a Região Nordeste 21 a 24 de maio de 2013 (16h às 22h) Local: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra s/nº Salgadinho em Recife - PE Para mais informações: http://www.movexpo.com.br/

Boletim ABNT | Abril/2013 |

23


} Feiras, Eventos e Apoios 10º CONGRESSO INFRA OUTSOURCING & WORKPLACE

Local: Associação Brasileira de Normas Técnicas Rua Minas Gerais 190 – Higienópolis Para mais informações e inscrições https://eventioz.com.br/rtypcsaenor-saopaulo

21 a 23 de maio de 2013 Local: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca 569 – Consolação - São Paulo – SP – Brasil Para mais informações: http://infrasp.com.br

EVENTOS

LANÇAMENTO DA NORMA ABNT NBR 17505:2013 ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS 02 de abril de 2013 – 13 h 30 às 18 h Local: FIESP Av. Paulista, 1313 – 4º andar Para mais informações e inscrições marketing@abnt.org.br

09 de abril de 2013 – 8 h30 às 13 h Local: Associação Brasileira de Normas Técnicas Rua Minas Gerais 190 – Higienópolis Para mais informações e inscrições https://eventioz.com.br/rtypcsaenor-saopaulo

09 de abril de 2013 – 13 h30 às 18 h

10 de abril às 10 h 30 Local: Royal Tulip Brasília Alvorada Shtn, Trecho 1, Conjunto 1b, Bloco C, Lago Norte – Brasília/DF.

REGIONAL WORKSHOP ON ENHANCING COLLABORATION BETWEEN NATIONAL STANDARDS BODIES (NSBS) AND ACADEMIA

SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: SETOR ELÉTRICO

SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: SETOR METAL MECÂNICO

LANÇAMENTO DO GUIA ORIENTATIVO PARA ATENDIMENTO À NORMA DE DESEMPENHO E LANÇAMENTO DA NORMA ABNT NBR 15575 EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS — DESEMPENHO (PARTES DE 1 A 6)

De 15 a 17 de abril – das 9 h às 17 h 30 Local: Hotel Caesar Business Avenida Paulista, 2181 - São Paulo - Sp

LANÇAMENTO DA NORMA ABNT NBR 16156:2013 RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS — REQUISITOS PARA ATIVIDADE DE MANUFATURA REVERSA 19 de abril às 9 h Local: Associação Brasileira de Normas Técnicas Rua Minas Gerais 190 – Higienópolis Para mais informações e inscrições marketing@abnt.org.br

eu Agora você pode curtir a ABNT nas redes sociais Twitter: @abntoficial Facebook: Abnt Normas Técnicas Youtube: www.youtube.com/abntweb Linkedin: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

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ABNT nas REDES SOCIAIS Presente no Facebook e no Twitter, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está despertando a atenção dos seguidores. Confira os assuntos mais comentados no mês de março de 2013: • MEDIDORES DE PRESSÃO • AR COMPRIMIDO • EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS • ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS • CALÇADOS E COMPONENTES Acompanhe a ABNT: Facebook (Abnt Normas Técnicas) e Twitter (@abntoficial)

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Fique por Dentro { ABNT/CB-08- Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço ABRIL CE-03:002.02 CE-03:116.01 CE-03:102.01

Comissão de Estudo de Máquinas Síncronas Comissão de Estudo de Ferramentas Elétricas Comissão de Estudo de Aterramentos Elétricos

17 17 18

CE-03:031.03

Comissão de Estudo de Equipamentos Elétricos proteção Ex-e, Ex-n e Traceamento Elétr. Resistivo

18

CE-03:513.01 CE-03:031.01

Comissão de Estudo de Estruturas Comissão de Estudo de Requisitos de Instalação em Atmosferas Explosivas

22 e 23 30

MAIO CE-03:036.01 CE-03:031.05 CE-03:002.01 CE-03:091.01 CE-03:017.02 CE-03:077.01 CE-03:109.02 CE-03:021.02 CE-03:002.02

Comissão de Estudo de Isoladores Comissão de Estudo de Graus de Proteção e Invólucros Pressurizados Comissão de Estudo de Máquinas de Indução Comissão de Estudo de Circuitos Impressos Comissão de Estudo de Conjuntos de manobras e controle de baixa tensão Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética Comissão de Estudo de Limites e Métodos de Medição de Radioperturbação Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias Comissão de Estudo deMáquinas Síncronas

7e8 8 9 13 14 14 14 15 15

ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos ABRIL CE-04:010.17 CE04:011.07 CE-04:004.07 CE-04:005.11 CE-04:005.11 CE-04:011.16 CE-04:015.16 CE-04:019.02 CE-04:026.01 CE-04:009.07 CE-04:018.01 CE-04:010.02 CE-04:013.01 CE-04:022.01 CE-04:005.10-047 CE-04:005.06

Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas Comissão de Estudo de Cadeiras e Vasos de Pressão Comissão de Estudo de Mancais Comissão de Estudo de Sensores Termoeletricos Comissão de Estudo de Sensores Termoeletricos Comissão de Estudo de Fornos Comissão de Estudo de Equipamentos Motorizado para manutenção de Grama e Jardim e Máquinas Portateis para Manejo Florestal Comissão de Estudo de Máquinas para Panificação Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios Comissão de Estudo de Equipamentos e Acessórios para Saneamento Básico e Ambiental Comissão de Estudo de Transportadores Contínuos, Transportadores de Correia Comissão de Estudo de Máquinas para Trabalhar Madeira Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral de Mecânica Comissão de Estudo de Provedor de Serviçoes de Medição Comissão de Estudo de Tolerancias e Ajustes

16 e 30 16 17 17 17 18 18

CE-04:010.04

Comissão de Estudo de Correias Comissão de Estudo de Mangueiras Industriais e Mangueiras Hidráulicas Comissão de Estudo de Talhas

CE-04:010.13

Comissão de Estudo de Elevadores Elétricos

CE-04:007.17

CE-04:005.02 CE-04:005.09 CE-04:004.07 CE-04:009.18

Comissão de Estudo de Metrologia para Dimensões Lineares e Angulares Comissão de Estudo de Instrumento para Medição de Pressão - Mânometros Comissão de Estudo de Mancais Comissão de Estudo de Valvulas para Saneamento Básico Ambiental

www.abnt.org.br

CE-04:010.17 CE-04:015.10

CE-05:103.03 CE-05:102.01/2 CE-05:103.01/1 CE-05:102.01/8 CE-05:103.05 CE-05:106.06 CE-05:108.01 CE-05:102.06 CE-05:105.03 CE-05:106.03

Comissão de Estudo de Sistema de Direção Comissão de Estudo de Anéis de Pistões Comissão de Estudo de Junta Homocinética Comissão de Estudo de Turbocompressor Comissão de Estudo de Sistema de Freios Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética Comissão de Estudo de Trator Agrícola Comissão de Estudo de Emissões de Gases em Motociclos Comissão de Estudo de Acústica em Veículos Comissão de Estudo de Iluminação Veicular

26 26 26 30 6

8 10

22 23 24 24 30

CE-05:103.04/2

Comissão de Estudo de Molas Automotiva

9

CE-05:109.01 CE-05:102.04/2 CE-05:109.03 CE-05:102.01/9

Comissão de Estudo de Bicicleta Comissão de Estudo de Radiadores Comissão de Estudo de Motocicleta Comissão de Estudo de Tensionador Comissão de Estudo de Eixo Transmissão e Cardan Comissão de Estudo de Sistema de Direção Comissão de Estudo de Junta Homocinética Comissão de Estudo de Anéis de Pistões

9 10 10 13

CE-05:102.01/6

CE-05:103.01/2 CE-05:103.03 CE-05:103.01/1 CE-05:102.01/2

CE-06:100.03 CE-06:300.04 CE-06:300.01 CE-06:300.02

Comissão de Estudo de Sinalização Comissão de Estudo de Traçado e Infra-Estrutura Comissão de Estudo de Trilhos e Fixações Comissão de Estudo de Dormentes e Lastros Comissão de Estudo de Aparelho de Mudança de Via e Cruzamentos Comissão de Estudo de Rodas, Eixos, Rolamentos e Rodeiros Comissão de Estudo de Vagões, truques, Engates e Acessórios Comissão de Estudo de Locomotivas

9

14 14 15 15

7 7 8 8 9 9 10 10

ABNT/CB-08- Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço ABRIL CE-08:030.20 CE-08:030.50

6 6 6,7,8 e9

16 17 17 18 18

2 3 7 8

CE-06:400.01 CE-06:100.04 CE-06:100.02 CE-06:100.01

25

15

Comissão de Estudo de Emissões de Veic. Leves Comissão de Estudo de Cintos de Segurança Comissão de Estudo de Cadeirinha de Criança Comissão de Estudo de Liquido de Arrefecimento Comissão de Estudo de Vedação de Motor e Power Train

24

25

14

MAIO CE-05:102.02 CE-05:105.02/1 CE-05:105.02/3 CE-05:102.04/1

ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário MAIO

24

14

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo ABRIL

18

MAIO CE-04:004.03

Comissão de Estudo de Sistemas Hidraúlicos e Pneumaticos Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas Comissão de Estudo de Máquinas e Implementos para Aplicação de Defensivos

CE-04:007.18

Comissão de Estudo de Auxílios Visuais Elétricos em Aeroportos Comissão de Estudo de Cargas Aérea e Equipamentos de Apoio no Solo

18 18

MAIO CE-08:010.10 CE-08:010.20 CE-08:010.30

15

CE-08:030.20

13

CE-08:030.50

Comissão de Estudo de Engenharia de Projeto Espacial Comissão de Estudo de Interfaces, Interação e Ensaios Espaciais Comissão de Estudo de Operações e Apoio no Solo para Atividades Espaciais Comissão de Estudo de Auxílios Visuais Elétricos em Aeroportos Comissão de Estudo de Cargas Aérea e Equipamentos de Apoio no Solo

Boletim ABNT | Abril/2013 |

6 7 8 9 9

27


} Fique por Dentro CE-08:010.40 CE-08:010.60 CE-08:010.50

Comissão de Estudo de Condições Ambientais Espaciais, naturais e Induzidas Comissão de Estudo de Materiais e Processos de Aplicação Espacial Comissão de Estudo de Gerenciamento de Programas Espaciais e Qualidade

9 9 10

ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro ABRIL

CE-11:100.04

Comissão de Estudo de Construção Inferior do Calçado Comissão de Estudo de Construção Superior do Calçado Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos

CE-11:100.01

Comissão de Estudo de Insumos

CE-11:300.03 CE-11:300.01

CE-11:100.02 CE-11:200.04 CE-11:200.02 CE-11:300.05 CE-11:100.03

Comisão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro Comissão de Estudo de Artefatos Comissão de Estudo de Limpeza e Conservação de Calçados e Artefatos Comissão de Estudo de Componentes Metálicos Comissão de Ensaios Biológicos em Couro

16 10

CE-11:300.01 CE-11:200.02 CE-11:300.05 CE-11:200.04

Comissão de Estudo de Calçados Comissão de Estudo de Conforto de Calçados Comissão de Estudo de Construção Superior do Calçado Comissão de Estudo de Limpeza e Conservação de Calçados e Artefatos Comissão de Estudo de Componentes Metálicos Comissão de Estudo de Artefatos

Comissão de Estudo de Sinalização Semafórica Comissão de Estudo de Segurança de Tráfego Comissão de Estudo de Sinalização Vertical Comissão de Estudo de Sinaliação Horizontal Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos

Comissão de Estudo de Tecidos Industriais

CE-24:204.03 CE-24:301.10

CE-24:202.03

17 17 17 24

CE-24:203.02 CE-24:204.01 CE-24:301.03

Comissão de Estudo de Tecidos Industriais

CE-18:600.18 CE-18:600.19

Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento Comissão de Estudo de Produtos e Cimento Reforçado com Fibras, Fios e Filamentos Comissão de Estudo de Lajes Alveolares e Paínes Pré-fabricados de Concreto

CE-18:600.18

Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento Comissão de Estudo de Produtos e Cimento Reforçado com Fibras, Fios e Filamentos

28

Comissão de Estudo de Descrição de Documentos e Processos de Linguagem

| Boletim ABNT | Abril/2013

26 22

Comissão de Estudo de Corta-Chamas, Válvulas de Alívio de Pressão e/ou Vácuo e Válvulas fire-safe Comissão de Estudo Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio Comissão de Estudo dePlanos e Equipes de Emergência Contra Incêndio Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio Comissão de Estudo de Proteção c/ Incêndio em Hospitais

15 13 6 14 13 6

15

CE-24:301.13

Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio em Túneis

8

15

CE-24:302.02

9

15 15

Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio por Chuveiros Automáticos

CE-24:302.03

Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio

8

CE-24:302.05

Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio

7

16 17 17 18 3

24 22

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar ABRIL

CE-26:030.01 CE-26:040.01 CE-26:060.02 CE-26:080.01 CE-26:120.01

16

CE-26:020.01 CE-26:020.02 CE-26:030.01

17

CE-26:040.01 CE-26:070.01

14

CE-26:120.02

14

16

Comissão de Estudo de Dispositivos e Produtos de Plástico, Vidro e Elastômeros para uso Médico e Sistema de Coleta de Sangue Comissão de Estudo de Seringas e Agulhas Comissão de Estudo de Gases para Uso Hospitalar, seus processos e suas instalações Comissão de Estudo de Contraceptivos Mecânicos Comissão de Estudo de Cadeira de Rodas

23 23 24 26 29

MAIO

16

ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados ABRIL CE-21:034.00

23

Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE) para Extinção de Incêndio

MAIO CE-18:600.15

17

CE-24:301.12

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados ABRIL CE-18:600.15

16

9 14

MAIO CE-17:800.02

Comissão de Estudo de Vedações Corta Fogo Comissão de Estudo de Corta-Chamas, Válvulas de Alívio de Pressão e/ou Vácuo e Válvulas fire-safe Comissão de Estudo de Sistema de Iluminação de Emergência Comissão de Estudo de Sistema de Controle do Movimento da Fumaça de Incêndio Comissão de Estudo de Reação ao Fogo dos Materias

MAIO

18

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário ABRIL CE-17:800.02

CE-24:204.01

CE-24:201.04

MAIO CE-16:400.04

CE-24:201.04

26

ABNT/CE-16 - Comissão de Estudo de Transportes e Tráfego ABRIL CE-16:300.03 CE-16:300.05 CE-16:300.02 CE-16:300.01

CE-24:201.01

26

MAIO CE-11:200.01 CE-11:200.03

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio ABRIL

CE-26:130.01 CE-26:140.01 CE-26:150.01

Comissão de Estudo de Aspectos Comuns para seguança de Equipamento Eletromédico Comissão de Estudo de Equipamento Eletromédico Comissão de Estudo de Dispositivos e Produtos de Plástico, Vidro e Elastômeros para uso Médico e Sistema de Coleta de Sangue Comissão de Estudo de Seringas e Agulhas Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos Comissão de Estudo de Classificação e Terminologia de Produtos de Apoio para Pessoas com Deficiência ou Mobiliade Reduzida Comissão de Estudo de Avaliação Biológica de Produtos para Saúde Comissão de Estudo de Artigos não duráveis de Puericultura Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos para a Saúde

3 3 14 14 7 9 10 13 2

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PENSOU NORMAS TÉCNICAS, PENSOU ABNT

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Notícias da Certificação { Projeto BID/ABNT avança O projeto ABNT/BID, destinado a qualificar 200 empresas de pequeno e médio porte para que possam gerenciar, me-

ISO e protocolos aplicáveis a GEE e na elaboração de projetos de redução de emissões.

dir e reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE),

O portal do projeto toma forma. A empresa Provnet foi se-

avança firme para cumprir suas metas. De 28 de fevereiro a

lecionada por meio de licitação para fazer esse trabalho. Em

6 de março foram realizados os dois primeiros treinamen-

maio, o projeto ABNT/BID terá um portal ágil e eficiente, no

tos internos ministrados pelo American National Standards

qual o usuário poderá encontrar todas as informações sobre

Institute (ANSI).

a iniciativa.

Nos seis dias de treinamento, Verônica Malo, instrutora do ANSI, detalhou os processos de Verificação de Inventários e Verificação / Validação de Projetos de GEE e os princípios e requisitos para Organismos de Validação ou Verificação. Esses treinamentos foram fundamentais para que se iniciasse a adequação da ABNT ao processo de acreditação junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Participaram desses treinamentos a equipe do projeto ABNT/BID, a unidade de Qualidade, colaboradores da certificação e normalização e convidados do Inmetro. A segunda fase de treinamentos tem início neste mês de abril, em São Paulo, nos dias 1º a 10. No Rio de Janeiro, acontecerá nos dias 22 de abril a 2 de maio. Trinta consultores e técnicos da ABNT serão treinados para aplicação de normas

Primeira etapa de treinamentos ministrados pelo ANSI

Complexo Tour Geneve

Brazilian Furniture A ABNT foi convidada a participar de uma oficina sobre Sustentabilidade, no dia 28 de fevereiro, na Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. FGV/SP. O encontro, que reuniu vários especialistas, visava identificar os desafios e as oportunidades que a inserção de atributos de sustentabilidade oferece para a indústria moveleira brasileira. A oficina é uma das etapas do projeto Brazilian Furniture, uma parceria entre o Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal (Sindimam) e a Agência Brasi-

A ArcelorMittal, certificada com o Rótulo Ecológico da ABNT, está fornecendo cerca de mil toneladas de aço para o Complexo Tour Geneve , o residencial que será o mais alto do Brasil, em construção no município de João Pessoa, na Paraíba. Serão 183 m de altura no topo da antena, sendo 51 andares no conceito de mixing building (unidades residenciais, empresariais e comerciais). Entre os produtos e soluções destinados ao empreendimento estão arames galvanizados, arames recozidos, pregos, telas, estacas-pranchas (paredes metálicas), soluções de piso e alvenaria, corte e dobra e armaduras prontas.

leira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da competitividade das empresas do participantes no mercado internacional, por meio de sua adequação aos padrões internacionais de sustentabilidade. A analista técnica Andreia Oliveira representou a ABNT, para apresentar o Rótulo Ecológico como um instrumento de visibilidade internacional. Ela explicou que a ABNT é membro do Global Ecollabeling Network (GEN) no Brasil e, como o Rótulo visa trazer para o país exigências ambientais internacionais, é a certificação que facilita a exportação de empresas certificadas, contribuindo para o objetivo do projeto.

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Boletim ABNT | Abril/2013 |

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MOBILIÁRIO

COLETÂNEAS

COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS

Seja em relação ao design, à ergonomia e ao conforto, a indústria de móveis está em constante processo de inovação. É um setor que prima pela qualidade e pelos meios sustentáveis em sua produção. Reconhece o valor da normalização, como um meio de garantir móveis e produtos afins com segurança e evitando desperdício de matéria-prima. A ABNT sabedora desse compromisso da indústria moveleira, e para facilitar a busca de normas do setor, criou Coletâneas de Normas Técnicas específicas sobre o tema. Estas Coletâneas tratam de diversos assuntos, tais como: Armários

Colchão de espuma

Assentos múltiplos

Colchão de mola

Assentos para espectadores

Conjunto aluno

Assentos plásticos para eventos esportivos

Divisória tipo piso-teto

Berços

Divisória tipo painel

Cadeira alta para criança

Estação de Trabalho

Cadeiras de escritório

Mesas

Cadeira plástica monobloco

Móveis de madeira

Call Center

Móveis para cozinha

Camas de uso doméstico

Piso elevado

Camas beliche

Sofás

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