Boletim ABNT Nov 2012

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boletim

ISSN - 0103-6688

ABNT

Novembro 2012 | volume 10 | nº 123

Inovar para crescer A inovação foi integrada à agenda das organizações dispostas a competir no mercado global. Na hora de estabelecer diferenciais para seus produtos, serviços ou processos, encontram o necessário suporte nas normas técnicas da ABNT sobre pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).


Cursos Destaques de novembro e dezembro de 2012 Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 São Paulo - 21, 22 e 23/11 Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e uso de instrumentos de medição São Paulo – 06 e 07/12 Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos - ABNT NBR ISO 22000:2006 São Paulo - 21 e 22/11 Rio de Janeiro – 11 e 12/12 Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais - ABNT NBR 15635:2008 São Paulo - 29 e 30/11 Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção São Paulo – 10 a 13/12

gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 28 e 29/11 Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 São Paulo – 10 e 11/12 Indicadores gerenciais e da qualidade São Paulo - 23/11 Sistemas de gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição ABNT NBR ISO 10012:2004 São Paulo - 26 e 27/11 Ferramentas da qualidade Rio de Janeiro - 26 e 27/11 Avaliação e qualificação de fornecedores São Paulo - 04/12 Tratamento de ocorrências para SGQ ISO 9001 São Paulo - 03/12

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5419:2005 Porto Alegre - 29 e 30/11

Kaizen - Uma ferramenta para a melhoria contínua São Paulo - 23/11

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência São Paulo - 04 a 07/12

Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo – 21 e 22/11

Instalações elétricas de média tensão - ABNT NBR 14039:2005 e ABNT NBR 15751:2009 São Paulo - 27 a 30/11 Trabalhos acadêmicos São Paulo - 22 e 23/11 Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo - 21 e 22 /11 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação confirmatória - ABNT NBR 15515-2:2011 São Paulo – 11 e 12/12 Gestão dos aspectos e impactos ambientais São Paulo – 03 e 04/12 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 São Paulo - 26 e 27/11 Auditoria interna da qualidade - ( ABNT NBR ISO 9001:2008) - Diretrizes para auditoria de sistemas de

Implantação do plano de gerenciamento de resíduos de saúde - PGRSS São Paulo - 22/11 Auditor interno de sistema integrado de gestão São Paulo – 06 e 07/12 Avaliação de processo - ABNT NBR ISO/IEC 15504 São Paulo - 26/11 Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2010 São Paulo – 11 e 12/12 Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos -Normas brasileiras e legislação São Paulo – 29 e 30/11 Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006 São Paulo – 28 e 29/11

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.br Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br Tel.: (11) 2344 1722 / 1723


{ Editorial

Investir em PD&I é estar um passo à frente

P

ara se manter no mercado em uma economia globalizada, as empresas devem melhorar continuamente seus processos, oferecendo novas soluções ao consumidor, cada vez mais exigente e ávido por produtos e serviços de qualidade, que apresentem a melhor relação entre custo e benefício.

Diante desse cenário dinâmico e competitivo, investir em sistemas de gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) tornou-se parte da política estratégica de muitas organizações, que já perceberam o quanto é importante introduzir processos, produtos e serviços com características novas ou substantivamente melhoradas no mercado. Estudos comprovam que empresas que inovam e buscam diferenciar-se no mercado têm produtividade maior e faturam mais do que aquelas que não realizam qualquer tipo de mudança. Além disso, aumentam suas chances de exportar sua produção, e seus funcionários são mais bem capacitados e remunerados. A inovação, afinal, é fundamental para o crescimento de um país, estimula a criação de novas tecnologias, gera empregos, impulsiona o mercado interno, promove o aumento das exportações e o desenvolvimento sustentável. Não por acaso, o governo federal criou o Plano Brasil Maior (PBM), nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior que tem o objetivo de aumentar a competitividade do setor produtivo e agregar mais valor aos produtos desenvolvidos no país por meio de forte investimento em inovação. Contribuindo para dar suporte a essas políticas públicas de inovação, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desenvolveu uma série de normas de PD&I. Esses documentos orientam as organizações a tratar de forma estruturada suas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Ricardo Fragoso Diretor-geral

Certamente, uma empresa que adota normas técnicas de PD&I coloca-se um passo à frente da concorrência. Não há dúvidas de que normas técnicas são instrumentos importantes para tornar uma empresa mais competitiva, aumentar seu nível de excelência, qualidade e organização. Contribuem ainda para promover o desenvolvimento socioeconômico ao transformar conhecimento em novos produtos, serviços e processos, trazendo soluções inovadoras à sociedade. Investir em inovação será de fundamental importância para responder aos grandes desafios do século 21.

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} Expediente CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

{ Sumário 05

Caneta pelo melhor custo-benefício

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria

06

(CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de ApareTecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Entrevista O Brasil na competição Global

lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),

Consumidor

11

Dúvidas

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Capa

(ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON)

Inovar para crescer

/ Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agregados e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

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Notícias da Certificação

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Institucional

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Relações Internacionais

27

Negócios

28

Normalização em movimento

CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38) DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento.pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento. poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salva-

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e

Uma contribuição brasileira para a Normalização Mundial Para seu conhecimento Comemoração na Assembleia Geral da ISO Ensaios mecãnicos em discussão internacional A marca ABNT em evidência Com foco no Petróleo Reforço na comunicação

Evolui a parceria com a CEMA

Curso de sustentabilidade de eventos Copos plásticos descartáveis

Nova Norma ISO sobre segurança em TI Publicações de Normas ABNT NBR IEC 62474

dor/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br)

/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB

Rótulo Ecológico na Office Solution

30

Fique por Dentro

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Feiras

34

Certificações

Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Novembro 2012 – Volume 10 – Nº123 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação (rpdiagrama@gmail. com) / Impressão: Type Brasil. PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

Representante Oficial:

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Consumidor { Caneta pelo melhor

custo-benefício

O

consumidor encontra no mercado dezenas de modelos de

caneta analisado”, explica o coordenador da Comissão de Estudo Es-

canetas esferográficas nacionais e importadas. Os preços

pecial de Produtos para Escrita (ABNT/CEE-108) responsável pela

e a qualidade variam tanto quanto as opções disponibi-

elaboração da norma, Marcos Romero.

lizadas. No momento da compra, podem ser levados em

Ele explica que a cada ensaio 10 canetas de um mesmo modelo e

conta critérios como a maciez no traço, a espessura da ponta, o tipo de

cor de tinta serão analisados. A cada 100 metros de escrita será feita

tinta, o design ou o preço. Mas o consumidor não faz a menor ideia de

uma análise no papel para detectar se houveram falhas ou borrões

quanto está pagando pela capacidade média de escrita de uma caneta.

nesse determinado espaço. O teste termina quando a tinta da última

Essa questão motivou o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), em 2010, a analisar amostras de diversas marcas de canetas nacionais e importadas. A ação foi importante, porque expôs grandes disparidades entre custo e benefício dos produtos disponibilizados ao consumidor. Surgiu, desse modo, a demanda para a elaboração de uma norma técnica capaz de verificar a metragem média e o desempenho da escrita das canetas esferográficas comercializadas, contribuindo para que o consumidor realize suas escolhas levando em conta critérios confiáveis.

caneta parar de escrever. “Ao final, desconsidera-se o resultado das canetas que apresentaram a menor e a maior metragem. Somam-se os resultados das oito canetas restantes e por meio da média aritmética será possível constatar a metragem média de escrita para o modelo ensaiado”, explica o coordenador. Obtido o resultado, o fabricante deverá informar na embalagem do produto a descrição do modelo da caneta (esferográfica, roller, gel), o diâmetro da ponta e o comprimento médio mínimo de escrita garantido de seu produto. “A ABNT NBR 16108:2012 permite que o consumidor defina sua

Em setembro, foi publicada a ABNT NBR 16108:2012 - Caneta

compra por critérios testados. Ele vai ter parâmetros para saber que

esferográfica, gel e roller - Comprimento de escrita - Método de en-

estará adquirindo uma caneta de qualidade e, de fato, o quanto está

saio, norma que estabelece o método de ensaio para a determinação

pagando pelo metro da escrita”, destaca Romero.

do comprimento da escrita e seus modos de falha para canetas es-

O coordenador adianta que o Inmetro pretende tornar a norma

ferográficas, roller, gel e outras que utilizem esfera como sistema de

compulsória, incluindo o ensaio de metragem da caneta esferográfica

deposição da tinta, carregáveis ou não recarregáveis, para uso geral.

à Portaria Inmetro nº 481, de Requisitos de Avaliação da Conformidade

“Por meio da norma será possível detectar defeitos de fabricação,

para Artigos Escolares que, conforme a norma ABNT NBR 15236:2012

como falhas por falta ou borrões pelo excesso de tinta depositado no

- Segurança de artigos escolares, já trata da segurança do produto em

papel, assim como determinar a média de metragem do modelo de

quesitos como o risco de toxicidade ao usuário.

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{ Entrevista

O Brasil na competição global

A

Secretaria de Inovação (SI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) tem a missão

de ser o elo entre as políticas públicas de inovação e as demandas do sistema produtivo brasileiro. Em suas atividades, destacam-se o

incentivo a centros e

projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), parques tecnológicos e incubadoras, o apoio ao empreendedorismo e à capacitação de recursos humanos. Também cabe à SI atuar no aperfeiçoamento do marco legal de inovação, nas políticas de Tecnologia Industrial Básica (TIB) e estimular o desenvolvimento de setores de alta tecnologia em áreas como Tecnologia da Informação e

Comunicação

(TIC),

biotecnologia,

nanotecnologia e energias renováveis. No cargo de Secretário de Inovação

do

MDIC,

Nelson

Fujimo-

to busca promover o avanço da inovação

nas

empresas

e

indústrias

brasileiras, dando suporte às medidas e ações do Plano Brasil Maior (PBM). “Neste ambiente de competição global, o governo brasileiro estabeleceu como prioridade incrementar o investimento em inovação para aumentar a competitividade do seu setor produtivo e agregar mais valor aos produtos desenvolvidos no Brasil”, destaca Fujimoto. Mestre em Geografia Humana pela

Secretário de Inovação do MDIC, Nelson Fujimoto, aponta o Plano Brasil Maior como um exemplo da determinação do Governo para estimular a inovação. Ele acredita que as normas técnicas podem contribuir para sistematização da gestão e elaboração de projetos de PD&I. 6

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Universidade de São Paulo (USP), Fujimoto tem trabalhado na formulação e execução de políticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal. Ocupou cargos como o de Assessor

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Entrevista }

E

special de Inclusão Digital do

do PBM para o período 2011 a 2014.

Gabinete do Presidente da

O aumento da inovação gera diversos

República e o de Secretário

benefícios para o Brasil. Produtos com

de

Telecomunicações

maior complexidade e mais intensivos

Comunicações.

em tecnologia incentivam a criação de

Nesta entrevista ao Boletim ABNT,

empregos cada vez mais qualificados,

o Secretário de Inovação do MDIC fala

permitem o acesso a novos mercados

das ações e investimentos do Governo

e também contribuem para ampliar a

em políticas de estímulo à inovação, da

pauta exportadora do país para além

do

Ministério

das

necessidade de se realizar a integração

das commodities por meio da expor-

entre a instituição de pesquisa e o setor

tação de produtos de alto valor agre-

produtivo, e de como as normas téc-

gado. A inovação contribui ainda para

nicas, aliadas a um conjunto de outros

o desenvolvimento sustentável do país.

instrumentos, são capazes de criar um ambiente adequado ao desenvolvimento e a inovação tecnológica.

Quais objetivos levam o Brasil a investir em inovação? A competição global e o acelerado desenvolvimento tecnológico reduzem drasticamente o ciclo de vida dos produtos, forçando as empresas dos diversos países a inovar mais rápido e a desenvolver produtos e serviços cada

Quais são as principais linhas de atuação da Secretaria de Inovação? A Secretaria de Inovação (SI) tem sua atuação dividida em duas frentes: a primeira é centrada no fomento à inovação e tem caráter de atuação mais transversal, ou seja, as políticas públicas elaboradas têm impacto em diver-

PBM e tem resultado em novas medidas

sos setores. Incluem-se nessa frente: a

e ações de estímulo a inovação.

atração de centros e projetos de P&D, a

vez mais eficientes. Neste ambiente de

cooperação internacional em inovação, o

competição global, o governo brasileiro

aperfeiçoamento do marco legal de in-

estabeleceu como prioridade incremen-

ovação, a adequação das linhas de fi-

tar o investimento em inovação para

nanciamento à inovação, o incentivo

aumentar a competitividade do seu

aos parques tecnológicos e incubado-

setor produtivo e agregar mais valor aos

ras, o estímulo ao empreendedorismo,

produtos desenvolvidos no Brasil.

a capacitação de recursos humanos,

Alguma iniciativa se destaca?

“O governo brasileiro estabeleceu comoprioridade incrementar o investimento em inovação para aumentar a competitividade do seu setor produtivo”

as políticas de Tecnologia Industrial Básica. A outra frente de atuação da SI é focada em setores intensivos

A nova Política Industrial, o Plano

em tecnologia. São eles: Tecnologia

Brasil Maior (PBM), é o reflexo dessa

da Informação e Comunicação (TIC),

determinação. A ampliação da inovação

Biotecnologia, Nanotecnologia e En-

e o adensamento produtivo e tecnológi-

ergias

co das cadeias de valor são prioridades

que os projetos da SI nas áreas acima

Renováveis.

Destaca-se

ainda

Qual é a relação dessas políticas com a Lei da Inovação? A Lei de Inovação estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País. A publicação dessa lei foi um marco para a consolidação da inovação no País. A lei trata do estímulo a um ambiente propício para a parceria estratégica entre universidades, centros de pesquisa e empresas e do incentivo à inovação na empresa.

Trata

da

concessão

pelo

descritas foram incluídos no âmbito do

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7


} Entrevista

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instituições e ele precisa ser transfor-

setores prioritários que são foco de

mado em novos produtos e serviços

atuação das políticas públicas desen-

pelas empresas. Para isso o gover-

volvidas pelo governo federal. O MDIC

no tem atuado em diversas frentes:

também tem centrado esforços no es-

linhas específicas de financiamento, apri-

tímulo à inovação desses setores.

moramento do marco regulatório para

resalte-se

“A ampliação da inovação e o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor são prioridades do PBM”

que

foram

elencados

facilitar a atuação das instituições pú-

Quanto o Governo já investiu, ou pretende investir, em políticas de inovação?

blicas de pesquisa, incentivos tributários,

parcerias

internacionais,

qualifi-

cação de recursos humanos no exterior, dentre outras medidas.

O investimento governamental em inovação teve um forte aumento nos últimos

anos.

Foram

criadas

linhas

Já é possível comemorar algum resultado?

específicas para inovação com juros subsidiados (PSI Inovação), concedidos

As políticas de inovação avançaram

incentivos fiscais para investimentos

muito nos últimos anos e acredito que

em P&D (Lei do Bem) e lançados editais

importantes resultados foram alcança-

poder público de recursos financeiros,

de subvenção para projetos inovadores

dos. Estas políticas contribuíram para

inclusive subvenção econômica, para

que envolvem risco tecnológico.O dis-

a geração de mais empregos, para a

pêndio nacional brasileiro em P&D em

criação de produtos mais eficientes e de

relação ao PIB é de 1,16%, sendo que

maior qualidade que chegam ao consu-

desse total o dispêndio governamental

midor a preços mais acessíveis. No que

é da ordem de 53%. No que diz respei-

tange ao PBM, destacamos os diversos

to a políticas de financiamento à ino-

regimes especiais lançados que tiveram

inovação.

vação, o atual governo federal, por meio

forte impacto em setores específicos,

As ações da SI nesse tema buscam

do Banco Nacional de Desenvolvimento

como saúde, defesa, Regime Especial

o aprimoramento do arcabouço de

Econômico e Social (BNDES) e da Finan-

de Tributação do Programa Nacional de

incentivos

ciadora de Estudos e Projetos (Finep),

Banda Larga para Implantação de Re-

envolvendo articulação institucional e o

pretende

des de Telecomunicações (REPNBL), Pro

aperfeiçoamento dessa legislação.

R$ 17 bilhões em inovação até 2014.

apoio a pesquisa e desenvolvimento nas atividades prioritárias da política industrial do país. Estabelece, ainda, a concessão de benefícios fiscais para estímulo à inovação na empresa e também estimula a criação de fundos de

investimentos

à

para

inovação

a

existente,

Quais são as áreas estratégicas em que a SI tem atuado para estimular a inovação?

investir

aproximadamente

grama de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicon-

Como fazer a integração entre a instituição de pesquisa e o setor produtivo? De que forma o Brasil vem realizando isso?

dutores (PADIS), Programa de Incentivo

Em termos de estímulo à inovação em

A integração entre instituição de

Também tivemos fortes resultados com

áreas estratégicas, a SI atua fortemente

pesquisa e o setor produtivo não é

a desoneração da folha de pagamentos.

nas áreas de TIC, Nanotecnologia, Biotec-

apenas importante, mas essencial para

Outra importante medida foi o aumento

nologia

No

se gerar inovação no Brasil. O conhe-

dos recursos destinados diretamente à

que diz respeito ao Plano Brasil Maior,

cimento científico encontra-se nessas

inovação.

8

e

Energias

Renováveis.

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à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), entre outros.

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Entrevista }

Como o Brasil dialoga com outros países no intercâmbio de conhecimentos, pesquisas e processos de inovação? A Secretaria de Inovação do MDIC tem

realizado

diversos

acordos

in-

ternacionais de inovação como, por exemplo, com a Suécia, França, Israel. A cooperação com Israel prevê inclusive o lançamento de editais de cooperação em PD&I entre empresas dos dois países. Esse edital será lançado em breve. Nosso objetivo nesses acordos internacionais é apoiar projetos conjuntos de inovação entre empresas brasileiras e estrangeiras. Desse modo esperamos reunir tecnologias complementares e tornar mais rápida e eficiente o lançamento de novos produtos no mercado

do ao desenvolvimento e à inovação tecnológica, e que resulta no aumento da eficiência e da competitividade das empresas no mercado.

A norma ABNT NBR 16502:2012 - Gestão da pesquisa,dodesenvolvimento e da inovação (PD&I) — Diretrizes para elaboração de projetos de PD&I estabelece diretrizes para uma organização elaborar projetos de PD&I, independentementedesuacomplexidade, duração ou área de atividade. Em sua opinião, uma norma como essa pode fazer com que a inovação seja algopermanentenaestratégia das empresas?

mundial. Apenas a norma não é suficiente

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou uma série de normas que estabelecem diretrizes para o desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão de PD&I e também para a elaboração de projetos nessa área. Como o senhor avalia essa contribuição das normas técnicas?

para tornar a inovação perene nas em-

As normas técnicas, de forma in-

el o suficiente para se adequar à re-

tegrada às disciplinas de metrologia,

alidade da empresa (porte, mercado,

avaliação da conformidade, propriedade

capacidade de gestão etc.).

intelectual, entre outras, contribuem para a constituição de uma plataforma de serviços de infraestrutura tecnológica capaz de criar um ambiente adequa-

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presas, pois envolve outras competências como cultura, propensão ao risco, dinâmica e concorrência setorial, situação econômica, incentivos governa-

“A sistematização de processos para projetos de PD&I certamente ajudará a empresa a inovar de maneira mais eficiente, principalmente se a norma for flexível o suficiente para se adequar à realidade da empresa”

mentais, disponibilidade de recursos humanos qualificados, novos modelos de negócio, etc. No entanto, a sistematização de processos para projetos de PD&I certamente ajudará a empresa a inovar de maneira mais eficiente, principalmente se a norma for flexív-

De que forma a inovação pode contribuir para responder aos desafios do século 21?

Na sociedade do conhecimento, a inovação será o principal ingrediente para a competitividade e para resolver grandes problemas globais. Desafios como aquecimento global, crescimento desordenado das cidades, segurança alimentar e envelhecimento da população somente poderão ser superados com o uso da tecnologia, que precisa ser economicamente viável e ambientalmente sustentável para então ser realmente uma inovação. Boletim ABNT | Novembro/2012 |

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Dúvidas { 1. Gostaria de saber se existe norma na ABNT que indique a simbologia

A ABNT responde: Existe a norma ABNT NBR 6118:2007 - Projeto de

estruturas de concreto – Procedimento, que fixa os requisitos básicos

de reciclagem que dever ser utilizada em embalagens plásticas.

exigíveis para projeto de estruturas de concreto simples, armado e proAna Carina Serviuc – Instituto de Embalagens – Barueri – SP

tendido, excluídas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais. Esta norma estabelece os requisitos gerais a serem

A ABNT responde: Existe a norma ABNT NBR 13230:2008 - Embala-

atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisitos específi-

gens e acondicionamento plásticos recicláveis - Identificação e simbo-

cos relativos a cada uma de suas etapas.

logia, que estabelece os símbolos para identificação das resinas termoplásticas utilizadas na fabricação de embalagens e acondicionamento plásticos, visando auxiliar na separação e posterior reciclagem dos ma-

4. Qual é a norma da ABNT que indica os níveis de ruído para conforto

teriais de acordo com a sua composição.

acústico? Marilene Miyako Padilha – Maringá – PR

2. Preciso saber se existe norma de especificação de cavaletes para

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 10152:1987 - Níveis de ruído para

ramais prediais.

conforto acústico, que fixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto Lilian Araújo – Hidráulica Paiva – São Paulo – SP

acústico em ambientes diversos. Há também a ABNT NBR 10151:2000, que informa o procedimento de avaliação do ruído em áreas habitadas,

A ABNT responde: Dispomos das seguintes normas sobre o assunto:

visando ao conforto da comunidade.

• ABNT NBR 14122:1998 - Ramal predial - Cavalete galvanizado DN 20

– Requisitos, que fixa as condições mínimas exigíveis para recebimento de cavalete, com tubos de aço galvanizado, conexões de ferro maleável

5. Solicito que informem se existe norma que dê a classificação de

galvanizado, registro de pressão e conjunto porca, tubete e guarnição,

veículos rodoviários.

destinado a ramais prediais para hidrômetros de até 3 m³/h. • ABNT NBR 11304:1990 - Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais

prediais – Especificação, que fixa as condições exigíveis para recebimento de cavalete DN 20 destinados a ramais prediais para hidrômetros até 3,0 m³/h. • ABNT NBR 10925:1989 - Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais

– Especificação, que fixa as condições exigíveis para recebimento de cavaletes de PVC DN 20 destinados a ramais prediais para hidrômetros até 3,0³/h. 3. Gostaria de receber informações sobre norma da ABNT para projeto de estruturas de concreto. Mariana Almeida – Uberlândia – MG

Ana Maria Goes – Secretaria de Estado de Gestão Pública – São Paulo – SP A ABNT responde: Existem as seguintes normas sobre o assunto: • ABNT NBR 6067:2007 - Veículos rodoviários automotores, seus re-

bocados e combinados - Classificação, terminologia e definições, que estabelece a classificação e os termos relativos a veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados, de acordo com suas características técnicas e também conforme o Código de Trânsito Brasileiro instituído pela lei N. 9.503, de 23 de setembro de 1997. • ABNT NBR 13776:2006 - Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados – Classificação, que classifica os veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados em categorias que determinam o número de passageiros, tipo de veículo e capacidade de carga, bem como sua finalidade.

eu Agora você pode curtir a ABNT nas redes sociais Twitter: @abntoficial Facebook: Abnt Normas Técnicas Youtube: www.youtube.com/abntweb Linkedin: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

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{ Capa

Inovar para

crescer

12

| Boletim ABNT | Novembro/2012

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Capa }

PublicadaspelaABNT,asnormasdePD&Iservemdebaseparaaimplementaçãode políticas públicas e são ferramentas práticas para orientar as organizações a tratar de forma estruturada suas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

E

competitividade

sistema de gestão para as organizações de

acirrada, globalização e econo-

maneira que a PD&I seja incorporada no seu

mias em crise, uma

m

tempo

de

empresa

dia a dia como uma atitude e uma atividade

precisa investir em inovação a

sistemática, coerente, consistente e eficaz”,

fim de melhorar continuamente seus pro-

explica Felix, que também é diretor presi-

cessos, produtos e serviços. Caso contrário,

dente do Instituto de Tecnologia do Paraná

ela corre o risco de tornar-se obsoleta e ver

(Tecpar).

o seu produto ser superado pelo concor-

A norma por si só não cria inovação, mas,

rente que investe em novas tecnologias e

de acordo com o coordenador da ABNT/CEE-

em processos de fabricação mais eficientes,

130, ajuda a empresa a buscar a inovação de

conquistando

forma contínua, como um resultado planeja-

o

consumidor

por

apre-

sentar melhor qualidade a um custo menor.

do e deliberado e não ocasional.

Diante desse cenário, a questão da in-

Já ABNT NBR 16502:20212 vai aux-

ovação tornou-se parte da agenda das or-

iliar as organizações a conceber, estru-

ganizações que reconhecem a necessidade

turar e formular projetos de PD&I. “Essa

de gerir suas atividades de forma contínua e

é uma norma de diretrizes e destina-se

planejada. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) respondeu a essa demanda oferecendo à sociedade ferramentas práticas para a implementação de políticas públicas e que contribuem para orientar as organizações na implementação de PD&I. A Comissão de Estudo Especial de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (ABNT/CEE-130), coordenada por Júlio C. Felix, elaborou três normas. São elas: ABNT

“As normas contribuem na organização das informações e favorecem sua posterior recuperação de forma ágil e pontual”

NBR 16501:2011 - Diretrizes para sistemas

de gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I); ABNT NBR 16502:2012 - Gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) — Diretrizes para elab-

oração de projetos de PD&I; e ABNT NBR 16500:2012 - Atividades para gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) — Terminologia. “A ABNT NBR 16501:2011 estabelece um

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Júlio C. Felix, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (ABNT/CEE-130)

Boletim ABNT | Novembro/2012 |

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} Capa a facilitar para as empresas a formulação dos

defesa, aeroespacial, áreas relacionadas com

Nesse processo as normas técnicas têm

seus projetos, seja para uso interno ou para

a economia verde e o desenvolvimento so-

um importante papel. “Quanto mais normal-

serem propostos a terceiros e também para

cial. O documento também define as estraté-

izado estiver um projeto, conforme as normas

sua análise e avaliação”, informa Felix.

gias de execução, metas e estimativas de

de PD&I, assim como detalhada a sua forma

financiamento para se atingir tais fins.

de execução, é possível conhecer melhor o

Por sua vez, a ABNT NBR 16500:2012 estabelece os termos e definições utilizados

Somando-se a esses esforços, a legis-

trabalho da empresa, analisar, comparar e

para essa família de normas. “Ela contribui

lação também tem contribuído para impul-

ter segurança de que o projeto está sendo

também para estruturar o desenvolvimento

sionar a política de inovação brasileira. São

(ou será) bem executado”, observa Fonseca.

de futuras normas de PD&I e servem como

exemplos a Lei de Inovação (n° 10.973) e

O desafio tecnológico proposto pelo

uma referência técnica para o setor”, destaca

a Lei do Bem (nº 11.196), que promovem a

projeto é um dos quesitos analisados pela

o coordenador.

interação entre academia e empresa e o es-

Finep para liberar financiamento a uma or-

tímulo à inovação empresarial.

ganização. “Também é fundamental que o

Para facilitar sua implantação, as normas de gestão da PD&I estão alinhadas com as

Diante desse cenário promissor, as nor-

projeto esteja alinhado com as prioridades de

demais normas de sistemas de gestão como

mas técnicas são um importante instrumento

Governo, que estão relacionadas tanto no

o da Qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2008)

da política de inovação. “Estudos acerca do

Plano Brasil Maior (PBM), quanto na Estraté-

e Ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2004).

impacto das normas na economia demon-

gia Nacional de Ciência, Tecnologia e Ino-

De caráter voluntário, as normas de PD&I

stram, de maneira geral, que elas são um

vação (ENCTI)”, explica Fonseca.

podem ser utilizadas por toda e qualquer

elemento essencial de promoção da ino-

A Finep também divulga diversos

organização, independentemente do campo

vação. São consideradas como a plataforma

editais, entre eles, o do Programa de Sub-

de atuação ou porte, incluindo micro e pe-

para a inovação e para a sua disseminação”,

venção Econômica, destinado a empresas

quenas empresas (MPE).

destaca o coordenador da ABNT/CEE-130.

que pretendem desenvolver projetos com um

As normas de PD&I contribuem não

nível de risco tecnológico muito alto. Fonse-

apenas para as políticas públicas de âmbito

ca justifica: “Desse modo, apoiamos a empre-

nacional, como também para os programas

sa a executar a fase mais arriscada do ponto

O Plano Brasil Maior (PBM) estabelece a

estaduais e municipais. “É por isso que as es-

de vista tecnológico de um projeto, compar-

política industrial, tecnológica e de comér-

tratégias nacionais de inovação das econo-

tilhando com ela os custos e riscos inerentes

cio exterior do governo federal. O documen-

mias mais competitivas do mundo incluem as

a tais atividades por meio de apoio financei-

to serve de diretriz para as iniciativas dos

normas técnicas como um dos instrumentos

ro não reembolsável”.

órgãos governamentais, como o Ministério

críticos para a inovação”, argumenta Felix.

Políticas públicas

da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para a promoção

Financiamento para inovação

do desenvolvimento sustentável no país. Seu objetivo é estimular a inovação e a pro-

Vinculada ao MCTI, a Financiadora de

dução nacional com o intuito de aumentar a

Estudos e Projetos (Finep) é um segmento

competitividade da indústria nos mercados

fundamental da política de inovação. Por

interno e externo.

meio de seus programas e chamadas públi-

A Estratégia Nacional de Ciência, Tec-

cas, a entidade concede financiamentos,

nologia e Inovação (ENCTI) destaca-se como

reembolsáveis e não reembolsáveis para em-

base dos estímulos à inovação do PBM. De-

presas, universidades, institutos tecnológicos

senvolvida no âmbito do MCTI, essa Estraté-

e demais instituições públicas ou privadas do

gia estabelece programas para impulsionar

país.

a economia brasileira nas mais variadas

“Se uma organização tem uma proposta de

cadeias produtivas. Entre elas destacam-se:

processo/produto inovador e almeja chegar

as tecnologias da informação e comunicação

ao mercado consumidor, ela pode enviar seu

(TIC), fármacos e complexo industrial da

projeto à Finep para a solicitação de finan-

fármacos e complexo industrial da saúde,

ciamento”, informa o chefe de gabinete da

petróleo e gás, complexo industrial da

presidência da Finep, Rodrigo Fonseca.

14

| Boletim ABNT | Novembro/2012

Rodrigo Fonseca, chefe de gabinete da presidência da Finep

www.abnt.org.br


Capa } Até o final de 2012 a Finep pretende

presários sobre crédito, tributação, economia

desembolsar em torno de R$ 2 bilhões para

e inovação.

projetos que vem sendo desenvolvidos em universidades

e

institutos

de

Contudo, mesmo diante dos benefícios

pesquisa.

da inovação, Coelho faz algumas ponder-

“Para empresas, temos em carteira cerca de

ações. “Investir em inovação também en-

R$ 4 bilhões em projetos de crédito e es-

volve riscos, não pode ser entendido exclu-

peramos expandir esse valor em mais R$ 3

sivamente como um exercício da vontade do

bilhões ainda este ano”, anuncia o chefe de

empresário”, adverte.

gabinete da presidência da Finep.

Ele ressalta que devem ser levados em conta os custos das pesquisas, muitas vez-

PD&I na indústria

es elevados e de resultados incertos, assim como os aspectos macroeconômicos, estru-

Mais do que garantir a permanência no

turais e regulatórios envolvidos em deter-

mercado, investir em inovação traz inúmeros

minados tipos de pesquisa que exigem uma

benefícios tanto para a organização, quan-

presença forte do Estado.

to para os seus funcionários e, consequen-

Para Coelho, o ideal é que todas as forças

temente, estimula a economia, tornando-se

se juntem por um objetivo comum: elevar

um fator essencial e decisivo para a compet-

a competitividade para promover o cresci-

itividade de uma empresa, de um setor ou

mento da economia. “Ter indústria e gover-

mesmo de um país. “Quem não busca a inovação está condenado a ficar fora do jogo”, ressalta o diretor

José Ricardo Roriz Coelho, diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp

titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do

menta, vai do investimento à rentabilidade,

Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo

passando pela produtividade e a competitiv-

Roriz Coelho.

idade”, enfatiza Coelho.

no juntos é benéfico para todos. Estou me referindo a todos os brasileiros, não apenas aos empresários e autoridades”, conclui.

MPE na corrida Celebrando 40 anos em 2012, o Serviço

Os resultados do estudo Inovações, pa-

Na Fiesp, inovação tornou-se palavra

Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas Em-

drões tecnológicos e desempenho das firmas

de ordem. Atualmente todas as ações da

presas (Sebrae) também atua na elaboração

industriais brasileiras (2005), realizado pelo

entidade são direcionadas nesse sentido.

de programas e atividades para estimular a

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

“Fazemos de tudo para que o desejo de in-

inovação nas micro e pequenas empresas

(Ipea), comprovam esse efeito.

ovar, hoje um consenso difundido no mundo

(MPE), grandes impulsionadoras da econo-

corporativo, materialize-se no dia a dia das

mia nacional.

“De acordo com o estudo, empresas que inovaram e diferenciaram seus produtos

indústrias”, declara.

“Até o fim deste ano, serão investidos

apresentaram faturamento médio 5,3 vezes

O intenso diálogo com governos federal,

R$ 575 milhões na área de inovação, o que

superior ao de empresas que produziram

estaduais e municipais, com o objetivo de

representa cerca de 1/3, ou, mais especifi-

bens padronizados, e 104 vezes superior ao

apresentar propostas e soluções de políticas

camente, 28,21% dos recursos destinados a

daquelas que não diferenciaram produtos e

públicas, é uma das ações que a Fiesp tem

projetos de atendimento da instituição nes-

tiveram, consequentemente, uma produtivi-

realizado. Também está na agenda da enti-

sa temática. E no planejamento do Sebrae

dade menor”, afirma o diretor da Fiesp.

dade a capacitação para o desenvolvimen-

de 2013-2016 já estão previstos cerca de

O estudo também mostrou que a produ-

to de projetos inovadores. Coelho comenta:

R$ 930 milhões reais”, revela o diretor-técni-

tividade das empresas inovadoras, quando

“Para isso, um de nossos instrumentos mais

co do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.

medida pela relação valor agregado e pes-

eficientes é o Manual de Instrumentos da

As estratégias da entidade nesse sentido

soal ocupado, foi 67% superior ao das em-

Política de Desenvolvimento Produtivo, que

dividem-se em três eixos: promoção da ino-

presas de bens padronizados. Além disso, a

ajuda o empresário a identificar tudo o que é

vação, extensão tecnológica e prospecção de

remuneração dos trabalhadores foi melhor e

do interesse da sua área de atuação”.

boas práticas. No primeiro eixo, destaca-se

as chances de essas empresas exportarem

Simultaneamente, a Fiesp tem organ-

o Programa Nacional Agentes Locais de In-

izado eventos regionais em todo o estado de

ovação (ALI). Esses agentes são bolsistas

“Ficou comprovado que a inovação faz par-

São Paulo, chamados “Atendimento à Indús-

do Conselho Nacional de Desenvolvimento

te de um processo dinâmico, que se retroali

tria”, que levam informações gerais aos em

Científico e Tecnológico (CNPq).

seus produtos aumentaram em 16%.

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Boletim ABNT | Novembro/2012 |

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} Capa “São 690 agentes em campo que visitam

de boas práticas. “É uma forma de estímulo à

sas no Brasil, realizado pelo MCTI em parce-

empresas com o intuito de sensibilizá-las

inovação no âmbito dos pequenos negócios,

ria com Associação Nacional de Entidades

sobre as possibilidades de implantação de

pois inovar não requer altos investimentos,

Promotoras de Empreendimentos Inovadores

uma conduta inovadora no cotidiano de seus

muitas vezes simples mudanças trazem bons

(Anprotec), elas são vistas como “habitats

negócios”, explica Santos.

resultados”, argumenta Santos.

de inovação”, locais que oferecerem apoio

Outra ação de grande relevância é o pro-

Nessa linha de atuação, a entidade lançou

administrativo e assistência tecnológica aos

jeto de apoio a incubadoras de empresas, no

recentemente o volume 3 da coletânea Pe-

pequenos negócios inovadores nos mais var-

qual é oferecido auxílio para essas organ-

quenos Negócios – Desafios e Perspecti-

iados setores da economia. Estão instaladas

izações elevarem seus padrões de gestão.

vas focado no tema Inovação. São edições

em universidades, institutos de pesquisa,

No segundo eixo de atuação, o Sebrae

temáticas com a participação de autores do

parques tecnológicos, centros industriais e

criou o Programa de Serviços em Inovação e

Sistema Sebrae e convidados. A segunda

até mesmo em áreas urbanas e rurais, con-

Tecnologia (Sebraetec), cujo objetivo é facili-

edição abordou a questão do desenvolvi-

forme seus objetivos.

tar o acesso das MPE aos serviços tecnológi-

mento sustentável e a primeira tratou dos

cos visando melhorar a sua capacidade

programas nacionais da entidade.

A Anprotec atua na promoção de atividades de capacitação, articulação de políti-

competitiva. “O programa pos sui 881 em-

“Com essa coletânea, queremos provocar

cas públicas e geração e disseminação de

presas cadastradas e desenvolve ações em

o debate sobre o desenvolvimento brasilei-

conhecimentos. Entre seus projetos de es-

sete temáticas: Design, Qualidade, Inovação,

ro na perspectiva dos pequenos negócios,

tímulo à inovação está o Centro de Referên-

Produtividade, Propriedade Intelectual, Sus-

a partir de abordagens que privilegiam a

cia para Apoio a Novos Empreendimentos

tentabilidade e Tecnologia de Informação e

reflexão teórica da prática”, comenta Santos.

(Cerne), uma iniciativa em parceria com o

Comunicação”, informa o diretor-técnico do Sebrae.

Em breve, o Sebrae pretende colocar à disposição dos pequenos negócios algumas

Sebrae que vem sendo implantada em 44 redes de incubadoras do país.

soluções (guias, consultorias) para facilitar a compreensão e a aplicação das normas técnicas de PD&I. “Elas são ferramentas importantes para fomentar e sistematizar a abordagem do tema inovação e sua incorporação pelos pequenos negócios”, explica o diretor-técnico. Santos garante que essas normas trazem grandes benefícios para as MPE e enumera os principais: sistematização das atividades de PD&I e o aproveitamento do “saber fazer” interno da empresa; a definição de objetivos e metas que auxiliem a controlar os recursos destinados à inovação; a integração da gestão de PD&I a outros sistemas de gestão (qualidade, ambiental, saúde e segurança) implantados na empresa; e a melhoria da gestão dos projetos de PD&I com o planejamento e estratégias para atingir os resultaCarlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae Por fim, no terceiro eixo, está a participação do Sebrae nos principais fóruns do

dos esperados.

Incubadoras de empresas

Francilene Garcia, presidente da Anprotec

“Esse é um modelo de gestão que visa promover a melhoria dos resultados das in-

Sistema Nacional de Inovação, buscando al

As incubadoras de empresas são consid-

cubadoras em termos quantitativos e qual-

inhar as ações e produtos da instituição com

eradas instrumentos de aceleração e consol-

itativos, e será uma importante ferramenta

as principais demandas das MPE.

idação da criação e apoio de novas empresas

para a profissionalização da gestão das in-

Entre as ações de incentivo à inovação, o

inovadoras. De acordo com Estudo, Análise e

cubadoras”, explica a presidente da An-

Sebrae também investe na disseminação

Proposições Sobre as Incubadoras de Empre-

protec, Francilene Garcia. De acordo com

116

| Boletim ABNT | Novembro/2012

www.abnt.org.br


Capa } ela, as incubadoras de base tecnológica são

Na categoria Empresa Incubada, os critéri-

mecanismos importantes para impulsionar

os analisados são o faturamento e os resulta-

Ciência, Tecnologia e Inovação, assim como

dos da empresa, o caráter inovador do pro-

a integração entre instituições de pesquisa

duto ou processo, o quadro de evolução do

e o setor produtivo, pois dão suporte a em-

negócio, o conteúdo tecnológico do produto

preendimentos inovadores que têm a PD&I

ou processo de adequação aos requisitos am-

como base de seus negócios.

bientais e a geração e manutenção de postos

Segundo o Estudo, Análise e Proposições

de trabalho diretos e indiretos. “A SBPA Sim-

Sobre as Incubadoras de Empresas no Bras-

ulators, vencedora deste ano na categoria,

il, um dos principais focos das incubadoras,

destacou-se em vários desses itens”, comen-

principalmente daquelas sediadas em capi-

ta a presidente da Anprotec.

tais e vinculadas a universidades de grande

Incubada desde 2008 na Unidade de Ino-

porte, é a criação de spin-offs, empresas que

vação e Tecnologia (Unitec) da Universidade

nascem a partir de um grupo de pesquisa,

do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio

universidade ou centro de pesquisa.

Grande do Sul, a SBPA Simulators atua no de-

“Esse resultado evidência o quanto as incubadoras são importantes para a prática

senvolvimento de soluções e modernização para o ensino e treinamento aeronáutico.

de pesquisa e desenvolvimento no país, at-

“A SBPA Simulators nacionalizou tecn-

uando como um mecanismo que facilita que

ologia importada, começamos a produzir

as inovações geradas por essas empresas

algo que não era produzido no Brasil an-

cheguem à sociedade”, afirma a presidente da Anprotec. Ela defende que essa integração é fundamental para que o conhecimento gerado na universidade chegue ao mercado como benefício para a sociedade e para promover o desenvolvimento econômico e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Em parceria com o Sebrae, a Anprotec realiza o Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, para prestigiar projetos, incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empresas graduadas e incubadas. “A principal função de nosso Prêmio é mostrar à sociedade o potencial de contribuição do movimento para o desenvolvimento sustentável

teriormente”, destaca o diretor da empresa, Luciano Zoppo. De acordo com ele, o prêmio trouxe visibilidade sem precedentes para a organização. “É o ponto máximo de reconhecimento que uma empresa incubada pode atingir”, comemora. Nesse processo, a SBPA Simulators ressalta a importância de normas para a gestão e desenvolvimento de projetos de inovação. “Normas técnicas contribuem de forma extremamente positiva no processo de inovação, pois é fazendo uso de ferramentas como essas que empresas, em geral, conseguem elaborar seus projetos e chegar aos seus

Nesse cenário, Felix destaca áreas como a de tecnologia da informação e comunicação (TIC), transportes, medicamentos e produtos para a saúde, indústria do entretenimento, indústria de defesa, entre outras. “Para sobreviverem de forma competitiva nesse imenso mercado global, as empresas deverão ser capazes de inovar de forma contínua, requerendo, portanto, sistemas organizados de gestão da PD&I”, observa Felix. O coordenador ressalta também a questão da sustentabilidade e de outras dimensões para além do mercado como um novo desafio para humanidade neste século. “As normas técnicas são instrumentos que podem ajudar

objetivos de forma segura e estruturada”, as-

a responder a alguns desses desafios, possi-

segura o diretor.

bilitando balancear os interesses públicos e

do Brasil”, ressalta Francilene.

Prêmio aos inovadores

Luciano Zoppo, diretor da SBPA Simulators

de mercado, de maneira objetiva, por inter-

Desafios do século 21 Em um mundo globalizado no qual novas

médio da tecnologia e de forma aces sível para as pessoas e as organizações”, ele conclui.

O Prêmio Nacional de Empreendedoris-

tecnologias têm surgido com velocidade e

O diretor titular do Departamento de

mo Inovador compreende seis categorias:

impacto cada vez maiores, investir em ino-

Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José

Incubadoras de empresas orienta das para a

vação é fundamental para responder aos de-

Ricardo Roriz Coelho, acredita que o momen-

geração e uso intenso de tecnologias; Incu-

safios que se apresentam no século 21.

to é propício para o país. Justifica: “Em con-

badora orientada para o desenvolvimento

“Novos produtos e serviços vão surgir de

sequência da crise internacional, os países

local e setorial; Parque Tecnológico; Projeto

modo cada vez mais intenso em todos os

desenvolvidos estão cortando bilhões de

de promoção da cultura do empreendedoris-

setores”, avisa o coordenador da ABNT/CEE-

dólares de investimentos em inovação, e isso

mo inovador; Empresa Incubada e Empresa

130, Júlio C. Felix.

significa mais uma oportunidade para o Bra-

graduada.

www.abnt.org.br

sil avançar e ocupar espaços”.

Boletim ABNT | Novembro/2012 |

17


} Capa Segundo Coelho, no longo prazo, pro-

relacionamento entre os ambientes que ger-

“Se queremos ser um país com relevante

mover inovações para reduzir a desigual-

am conhecimento e o setor produtivo. “O

participação no cenário internacional, isso

dade social entre países e pessoas será,

Brasil precisa construir suas próprias marcas

implica necessariamente mais investimento

certamente, a forma mais inteligente de se

e se consolidar com uma base produtiva mais

enfrentar o maior desafio do século 21, que é

competitiva”, ela recomenda.

o combate à pobreza e à miséria.

A solução para que o Brasil seja de fato

em educação, em ciência e em tecnologia”, ele alerta. De acordo com Fonseca, as normas são fundamentais nesse processo. “As normas

Para a presidente da Anprotec, Francilene

um país propulsor de novas tecnologias é

Garcia, o país deve continuar apostando na

uma só, na visão do chefe de gabinete da

do país, contribuindo para dar suporte ao sis-

melhoria dos mecanismos que facilitem o

presidência da Finep, Rodrigo Fonseca.

tema nacional de inovação”, conclui.

técnicas de PD&I fazem parte desse esforço

{ Notícias da Certificação Rótulo Ecológico na Office Solution Durante a XIV Office Solution, feira realizada nos dias 18 a 21 de setembro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fez a entrega de certificados de Rotulagem Ambiental conquistados em 2012 por clientes que participavam do evento, exibindo seus produtos em estandes. Receberam o Rótulo Ecológico ABNT: • Masisa do Brasil Ltda., certificada em 20 de agosto com o escopo: painel de fibra de média densidade; painel de partícula de média densidade; melamina. • Alberflex Indústria de Móveis Ltda., certificada em 20 de agosto na extensão do escopo que compreende várias linhas de mesas de escritório, armários, gaveteiros, biombos e divisórias. • Use Móveis para Escritório Ltda., certificada em 12 de janeiro com o escopo: mesas, armários, carteiras escolares e gaveteiros. • Artline Indústria e Comércio de Móveis Ltda., que obteve a certificação

Convênio ABNT Confea/Crea e Mútua

em 24 de julho para o escopo que diversas linhas de mobiliário para escritório, incluindo mesas, gaveteiros, armários e divisórias. • Beaulieu do Brasil Indústria de Carpetes Ltda., certificada em 11 de julho. O escopo compreende as seguintes linhas de carpetes produzidos em rolo Astral Antron, Baltimore, Essex SDN, Luxury, Obsession SDN, Ópera, Sensation SDN, Vegas, Metropolitan, Induna, Rubix, Dimension, Tradición e Scroll II. • Marcenaria Sular Ltda., certificada em 14 de março com escopo que inclui mobiliário de escritório dos modelos Especial, Estilo, Estilo 2 e SAO. •Marelli Móveis para Escritório Ltda., certificada em 2 de abril com o escopo: mobiliário de escritório das linhas Division,

Habitat, Job, One, Open, Reasons, Sistema Z e arquivamentos. • Div Design Indústria e Comércio de Paredes Divisórias Ltda., certificada em 5 de março, com o escopo: Divisória tipo Piso Teto Linha Absolute MDP.

Curtas • No dia 13 de setembro foi realizada reunião com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e uma empresa em processo de certificação, para elaboração de critérios de Rótulo Ecológico para embalagens plásticas. • Foi realizada, no dia 14 de setembro, reunião com o Sindicato Estadual dos Guias de Turismo de São Paulo (Sindegtur), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), para elaboração de critérios de Rótulo Ecológico para pontos turísticos. • Em outubro, foram disponibilizados dois procedimentos no site da ABNT, para comentários: Rótulo Ecológico para eventos sustentáveis e Rótulo Ecológico para pontos turísticos. • A empresa Movinord do Brasil Ltda. fechou contrato com a ABNT, para a obtenção de seu certificado em Rotulagem Ambiental.

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{ Institucional

Uma contribuição brasileira para a

normalização mundial Elaborada na ABNT, uma Norma de diretrizes para classificação de brinquedos por faixas etárias atrai a atenção da ISO.

E

m 2010, na reunião internacional do Comitê Técnico ISO/

A ABNT/CEE-100 estudou o tema durante todo o ano de 2011

TC 181- Segurança de Brinquedos, na Austrália, ficou clara

e apresentou o anteprojeto na reunião do ISO/TC 181 realizada no

a necessidade de oferecer aos fabricantes orientações so-

Canadá. “Teve ampla repercussão, muito positiva, fazendo com que

bre os tipos de brinquedos adequados para determinadas

nosso trabalho se completasse neste ano”, observa o coordenador.

faixas etárias, observando o desenvolvimento motor, cognitivo e visual das crianças. Os brasileiros decidiram enfrentar o desafio, elaborando uma Norma com diretrizes que deverá ser adotada pela International

Organization for Standardization (ISO). Antes mesmo do final do prazo de 60 dias na Consulta Nacional, no Brasil, o trabalho foi levado para a reunião do ISO/TC 181, em Tóquio, no Japão, de 22 a 26 de outubro, em meio à grande expectativa de sua incorporação à série de normas ISO 8124, de segurança de brinquedos. “Esta é uma contribuição brasileira em âmbito mundial”, afirma Mariano Bacellar Netto, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança de Brinquedos (ABNT/CEE-100). Contemplando aspectos relacionados ao desenvolvimento motor, cognitivo e ao comportamento da criança desde a primeira faixa, de zero a três meses, até a última, de 9 a 14 anos, a Norma destina-se principalmente a fabricantes e organismos de avaliação da conformidade da segurança de brinquedos. Mas, também poderá ser utilizado por empresas de entretenimento infantil, instituições pedagógicas,

Maturidade O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, revela que há 15 anos o setor já manifestava preocupação com a classificação por faixas etárias, questão que se resolve agora, com a Norma. “Há maturidade na qualidade dos brinquedos, e o Brasil dá um passo importante na normalização para garantir a segurança da criança. A classificação por faixas etárias sempre foi um dogma, ninguém queria enfrentar. Agora o assunto vai para dentro de uma norma”, ele enfatiza. De acordo com Costa, os organismos de normalização da Venezuela, da Argentina e do Paraguai já manifestaram apoio à Norma brasileira, que teve a colaboração de 20 das mais famosas educadoras do país na classificação das faixas etárias. Mercado que movimenta R$ 7 bilhões por ano no varejo, os brin-

educadores e outros profissionais, como referência de adequação de

quedos são produtos de certificação compulsória. O procedimento,

brinquedos por faixa etária.

que já era exigido no Brasil, estendeu-se ao Mercosul por força de

Até a iniciativa da ABNT/CEE-100 havia poucas e restritas

um Regulamento Técnico publicado em 2004. “Em 22 anos, desde a

recomendações na Europa, no Canadá e no Brasil. Também existe um

fundação da Abrinq, 4 trilhões de brinquedos foram certificados no

trabalho da Consumer Product Safety Commission (CPSC), órgão do

país”, informa Costa.

governo federal norte-americano com atuação semelhante à do Procon

Ainda surgem problemas relacionados à qualidade, principal-

brasileiro, que é considerado muito bom, mas tem mais de 300 pági-

mente de produtos importados, segundo o presidente da Abrinq, mas

nas, o que desestimula o uso por fabricantes ou laboratórios de ensaio.

a tendência é de que diminuam cada vez mais. “Com esse trabalho

“Então o Brasil resolveu rever a antiga classificação que está na norma Mercosul NM 300 e colocar nela as faixas etárias, de acordo com o que psicólogos, terapeutas, pedagogos e fonoaudiólogos avaliam sobre o trabalho do CPSC”, comenta Bacellar Netto.

Para seu conhecimento

da ABNT/CEE-100, o mundo vai classificar brinquedos com base no estudo brasileiro”, ele confia. Para reforçar o entusiasmo dos brasileiros, o ISO/TC 181 já anunciou que sua reunião anual, em 2013, será realizada no Brasil.

Tanto pelo aspecto da segurança, como pela obrigatoriedade, o

Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos

uso do capacete é item indispensável para condutores e passageiros

e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas

de motocicletas. Para que atendam ao fim a que se destinam, devem

Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição

ser fabricados de acordo com a Norma ABNT NBR 7471:2001, que es-

destacamos o tema segurança no trânsito.

pecifica os requisitos de construção e desempenho dos capacetes.

222

| Boletim ABNT | Novembro/2012

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Institucional }

Comemoração na Assembleia Geral da

ISO O ISO/TC 242, liderado pela parceria Brasil e Estados Unidos, recebeu o Prêmio Lawrence D. Eicher, pela excelência no trabalho de normalização.

Amanda Richardson, Leonardo Martins, Boris Aleshin, Ed Piñero, Jason Knopes e Guo Hui: excelência reconhecida

A

35ª Assembleia Geral da International Organization for

Standardization (ISO), realizada nos dias 19 a 21 de setembro em San Diego, na California (EUA), foi especialmente significativa para os brasileiros. Logo no primeiro

dia de atividades houve a entrega do Prêmio Lawrence D. Eicher, que distingue a excelência no trabalho de normalização, e o Comitê Técnico escolhido pelo melhor desempenho no período 2011/2012 foi o ISO/ TC 242, de Gestão da Energia, liderado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em parceria com o American National Stand-

ards Institute (Ansi). O Prêmio é uma homenagem a Lawrence D. Eicher, secretário-geral da ISO no período de 1986 a 2002. A escolha do ISO/PC 242 devese à forma criativa e inovadora de elaboração da ISO 50001, norma publicada em junho de 2011 e que vem registrando rápida aceitação internacional, tendo sido implementada em 44 países.

A Assembleia O diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior, presidiu um grupo de discussão, representando o Brasil na reunião do Committee on Developing Countries Matters (DEVCO), o Comitê que trata de assuntos de interesse dos países em desenvolvimento. O objetivo de cada grupo de discussão é proporcionar aos membros a oportunidade de troca de informações e boas práticas em normalização. As conclusões e recomendações das discussões contribuem para a identificação de necessidades e exigências dos países em desenvolvimento, auxiliando a ISO na formulação de assistência técnica e atividades de capacitação incluídas em seu Plano de Ação. A Assembléia Geral teve a participação de 379 delegados de 118 países membros da ISO e 13 organizações parceiras internacionais e

“As organizações não podem controlar os preços de energia, mas

regionais, que discutiram assuntos como: questões-chave da normal-

podem melhorar a forma como gerir o seu consumo”, destacou o pres-

ização a partir das perspectivas das organizações parceiras - Comissão

idente da ISO, Boris Aleshin, ao anunciar a vitória do ISO/PC 242,

Eletrotécnica Internacional (IEC), União Internacional de Telecomuni-

ali representado pelo chair Ed Piñero, pelos secretários Jason Knopes

cações (UIT) e da Organização Mundial do Comércio (OMC); direitos de

(Ansi) e Leonardo Martins (ABNT) e pelos membros Guo Hui (do SAC,

propriedade intelectual e os direitos autorais das normas ISO; ferra-

da China) e Amanda Richardson (do BSI, da Inglaterra), que compar-

mentas de Tecnologia da Infomação; e trabalho com os parceiros para

tilham a liderança.

cumprir o Plano Estratégico da ISO 2011-2015.

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Boletim ABNT | Novembro/2012 |

23


} Institucional

Ensaios mecânicos em discussão

internacional

A ABNT e a Abimaq foram anfitriãs do Encontro do ISO/TC 164, em São Paulo.

O evento reuniu cerca de 60 participantes representando mais de 30 países

O

15º Encontro do ISO/TC 164 - Mechanical testing of metals

Sobre as atividades do 15º Encontro, Toshio Ogata ressaltou o alto

foi realizado em São Paulo, nos dias 23 a 28 de setem-

nível das discussões nas várias reuniões. Uma delas foi a do Chair-

bro, com organização da Associação Brasileira de Normas

man’s Advisory Group (CAG), grupo consultivo do presidente composto

Técnicas (ABNT) e da Associação Brasileira da Indústria

por coordenadores e secretários dos subcomitês. Em São Paulo, seus

de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Foi a segunda vez que o Com-

membros discutiram aspectos de segurança das normas de ensaios,

itê se reuniu no Brasil (a primeira aconteceu em 2002, em Duque de Caxias, RJ). O chair Toshio Ogata, representante da Japanese Standards Associ-

ation, explicou a decisão: “O ISO TC164 tem 20 países como membros P e 32 como Observadores. São países do mundo todo, Ásia, América

porque alguns usuários podem enfrentar alguma situação de risco. Pode ser uma tarefa importante para os normalizadores considerar a segurança dos usuários de normas. Várias normas do ISO/ TC164 trazem uma declaração de conformidade com o ISO/IEC Guia

do Norte, América do Sul, Europa, África. Quando escolhemos o local

51 (Aspectos de segurança - Guia para a sua inclusão em normas). No

de encontro, o ponto mais importante é o equilíbrio regional. Por isso,

entanto, o ISO/TC164 preocupa-se com um dos requisitos deste Guia,

em 2012, decidimos realizar na América do Sul. O Brasil, que é um dos

que avisa que é responsabilidade dos normalizadores fazer avaliação

mais ativos membros P do nosso Comitê, gentilmente manifestou a

de riscos antes de elaborar as normas”, comentou Ogata.

intenção de ser o anfitrião”.

A questão da segurança foi debatida tanto na reunião do CAG como

Houve reuniões dos vários subcomitês do ISO/TC 164, que

na plenária, e continuará na pauta do ISO/TC 164. “Os normalizadores

compõem a seguinte estrutura: SC1, Uniaxial testing (França); SC2,

não podem sempre fazer a avaliação de risco antes de desenvolver as

Ductility Testing (Japão); SC3, Hardness Testing (Alemanha); SC4,

normas, devido a várias razões. Este assunto será mantido como prin-

Toughness Testing (Estados Unidos); e SC5, Fatigue Testing (Estados

cipal item de discussão também na próxima reunião, que acontecerá

Unidos). A Comissão de Estudos de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE 04.005.1), do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), espelho do ISO/TC 164 no Brasil, participou da plenária no último dia do encontro. “Como o Brasil tem setores muito grandes relacionados com as nos-

na Holanda, de 16 a 23 de setembro de 2013”, anunciou. Até lá, o Comitê Técnico continuará focado naquele que é considerado seu maior

objetivo: desenvolver uma única norma de

métodos de ensaios que possam oferecer dados confiáveis de proprie-

sas normas, os delegados brasileiros participam ativamente de nosso

dades mecânicas, para facilitar a avaliação técnica e a tomada de de-

Comitê e contribuem para o desenvolvimento de normas”, comentou

cisão no comércio, por meio do fornecimento de uma escala internac-

o chair. Ele fez questão de expressar agradecimentos ao chefe da

ional comum. “Será possível obter dados sistemáticos para diferentes

delegação brasileira, Renato Machado, “por sua longa e forte con-

propriedades mecânicas avaliadas por métodos de testes definidos sob

tribuição ao nosso Comitê”.

a mesma filosofia”, destacou Toshio Ogata.

24

| Boletim ABNT | Novembro/2012

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Institucional }

A marca ABNT em Evidência

A

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem

• XIV Office Solution, de 18 a 21 de setembro, no Transamérica Expo

aproveitado todas as oportunidades de divulgar seus

Center, em São Paulo. A ABNT participou da 5ª Rodada de Negócios,

produtos e serviços em feiras e outros eventos, cumprin-

uma das atrações do evento, e recebeu visitantes em seu estande,

do assim a sua missão: disseminar a normalização téc-

onde foram destacadas empresas certificadas com a Marca ABNT de

nica aos mais diversos setores da sociedade. Além de apresentar as normas ao público, também distribui em seus estandes boletins, gibis e folders sobre cursos e oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. No mês de setembro, a ABNT esteve presente nos seguintes eventos: • 10ª Rio Info, de 3 a 5 de setembro, no Hotel Royal Tulip, em São Conrado (RJ). O maior evento dedicado à Tecnologia da Informação no país reuniu cerca de 1.700 participantes, delegações de 16 estados, 6 comitivas internacionais, mais de 60 atividades e 140 palestrantes. A ABNT recebeu em seu estande, instalado no Café Majestic, 68 visitantes. • AbineeTec 2012, de 3 a 5 de setembro, no Centro de Convenções

Qualidade Ambiental. •

Feira e Simpósio Internacional de Tintas (Feitintas 2012), de 18 a

21 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O evento mobilizou profissionais das áreas de construção civil e de oficinas automotivas, arquitetos, decoradores, engenheiros e proprietários de lojas de materiais de construção, para conhecer as novidades sobre tintas e vernizes. A ABNT recebeu 870 pessoas em seu estande. •

12º Congresso da Qualidade em Metrologia (Enqualab), realizado

nos dias 19 e 20 de setembro, com promoção e organização da Mede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp), na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

A

ABNT compareceu para distribuir seu material institucional.

Feira do Empreendedor Sebrae CE, de 24 a 27 de setembro, no

Frei Caneca, em São Paulo. Promovido pela Associação Brasileira da

Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Destinada a pessoas que

Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o evento reuniu especialis-

desejam montar seu próprio negócio, a feira apresentou propostas de

tas de organizações privadas e órgãos de governo para discutir temas

atividades desde a indústria até o agronegócio, além de inovações de

como desenvolvimento sustentável e energias renováveis. O estande

processos produtivos. Numa ilha de atendimento, a ABNT recebeu 150

da ABNT foi visitado por 49 pessoas.

pessoas e ainda distribuiu 850 gibis nas salas de palestras e oficinas.

Com foco no petróleo Pré-sal foi um dos temas apresentados na reunião do ISO/TC 67, no Rio de Janeiro. A 32ª Reunião Plenária do ISO/TC 67 - Materials, equipment and

Quatro especialistas da Petrobras fizeram apresentações no primei-

offshore structures for petroleum, petrochemical and natural gas in-

ro dia de atividades: Orlando José Soares Ribeiro, “Visão futura da

dustries foi realizada nos dias 19 e 20 de setembro, no Rio de Janeiro.

produção de óleo”; Bruno Moczydlowe, “Pré-sal: Desenvolvimento de

O evento, aberto com mensagem em vídeo do Secretário-geral da ISO,

projetos”; Cezar Augusto Silva Paulo, “Engenharia Submarina”; e Fer-

Rob Steele, teve a participação de 57 delegados de 18 países.

nando Maurício de Aquino Mendes, “Fluxo de Gás”.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi repre-

A delegação brasileira nessa reunião foi composta pelos seguin-

sentada pela gerente de Planejamento e Projetos, Marcia Cristina

tes especialistas: Marcelo Faro Bittencourt, Fernanda de Oliveira Lino,

de Oliveira, que saudou os visitantes, e pela analista técnica Carolina Martins, que fez uma breve apresentação da organização e sua participação internacional.

Marcel Eiki Katekawa, Arlindo Lima Charbel, Edna Malafaia Ferreira da Silva, Alberto Jorge Gonçalves Maia e Marcelo Carlos Fritz.

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} Relações Internacionais

Evolui a parceria com a CEMA

A

diretoria da Associação Brasileira de Normas Técnicas

organismo será o distribuidor oficial das normas do outro em seu país.

(ABNT) assinou em Miami (Estados Unidos), no dia 14 de

A iniciativa prevê ainda a disponibilização das Normas Brasileiras no

setembro, um Memorando de Entendimento com a Con-

Perinorm, uma das maiores bases de dados internacionais para auxiliar

veyor Equipament Manufacturers Association (CEMA), no

na busca por normas e regulamentos técnicos, contando com cerca de

qual as instituições se comprometeram a cooperar mutuamente para

1,4 milhão de publicações de mais de 200 organizações de 23 países.

traduzir, publicar e vender normas e outras publicações que con-

- SABS e IBNORCA - Seguindo em seu propósito de cooperação com

tribuam para a melhoria da indústria de transportadores contínuos.

entidades irmãs de países em desenvolvimento, no dia 21 de setem-

Além do Memorando, foi assinado um acordo mais específico, detal-

bro, na cidade de San Diego (EUA), a ABNT firmou dois novos acordos,

hando as bases para a implementação prática dessa cooperação.

os quais têm por objetivo a promoção de interesses mútuos por meio

A assinatura desses documentos reflete o sucesso das negociações

da cooperação nos campos da normalização, avaliação da conformi-

entre as duas entidades, iniciadas no ano passado, que incluíram um

dade, informação técnica e treinamento. Com o South African Bureau

workshop promovido em São Paulo, durante o qual foi assinada uma

of Standards (SABS), Organismo Nacional de Normalização da África

carta de intenções, marcando o início da parceria com a CEMA.

do Sul, assinou acordo de cooperação; com o Instituto Boliviano de

As normas e publicações da CEMA, organização norte-americana que há cerca de 80 anos atua no segmento de correias transportado-

Normalización y Calidad (IBNORCA), assinou um Memorando de Entendimento.

ras, são bem conhecidas no meio e têm grande aplicação em projetos

- ASME e API - O diretor de Relações Externas, Carlos Santos Amorim

de empresas brasileiras. O acordo prevê que a 7º edição do Manual

Junior, e o gerente de Relações Internacionais, Eduardo Campos de

da entidade será traduzida para a língua portuguesa, incluindo a con-

São Thiago, cumpriram programa de visitas a entidades de destaque

versão de suas tabelas para o sistema métrico adotado no Brasil.

da normalização americana, com o objetivo de fortalecer o relaciona-

Novos acordos

mento e discutir novas oportunidades de cooperação. Na cidade de Nova York, no dia 25 de setembro, estiveram na ASME, para tratar da comercialização e da promoção das normas daquela

A ABNT assinou acordos com Organismos Nacionais de Normal-

entidade no Brasil, pela ABNT. Para tanto, estão previstas inúmeras

ização e fez visitas prospectando novas parcerias, durante o mês de

atividades a partir de 2013, como seminários, palestras e cursos com

setembro.

instrutores da própria ASME e também locais, por ela credenciados.

- AFNOR - A parceria com a Associação Francesa de Normalização

Tal iniciativa segue na esteira do acordo assinado em agosto de 2010,

(AFNOR) foi firmada no dia 18 de setembro e estabelece que a ABNT

estabelecendo a ABNT como distribuidora oficial das normas ASME

passa a ser o distribuidor oficial das normas daquela entidade no

no Brasil.

Brasil, Na ocasião foi iniciada a negociação de um acordo similar para

No dia 26 foi a vez de visitar o American Petroleum Institute (API), o

que a AFNOR se torne o distribuidor oficial de Normas Brasileiras (ABNT

mais renomado organismo de normalização do setor no mundo. Como

NBR) na França. Participaram da reunião, pela ABNT, o diretor-geral

resultado, estabeleceu-se que a ABNT deverá tornar-se distribuidor

Ricardo Fragoso e o diretor de Relações Externas, Carlos Santos Amor-

oficial das normas API no Brasil. Também foi discutida a realização de

im Junior, enquanto a AFNOR foi representada por seu diretor-geral,

eventos promocionais no país.

Olivier Peyrat, e pela diretora de Publicação, Isabelle Sitbon.

DIN - No dia 20, a ABNT firmou um acordo mútuo com o Insti-

-

tuto Alemão de Normalização (DIN). Pelos termos da parceria, cada

Os representantes da ABNT ainda realizaram visita de cortesia aos colegas do American National Standards Institute (ANSI), em Washington, DC.

Reforço na Comunicação Copant quer melhorar o intercâmbio de experiências com as pequenas e médias empresas. A Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) promoveu um a Oficina nos dias 2 a 4 de outubro, em Havana, Cuba, para discussão da melhoria da comunicação entre os Organismos Nacionais de Normalização e as Pequenas e Médias Empresas (PME), por meio do intercâmbio de experiência e disseminação das boas práticas de normalização, capacitação e sensibilização. O diretor técnico Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone representou a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no evento

26

| Boletim ABNT | Novembro/2012

, que foi organizado em parceria com a Oficina de Normalização de Cuba (ONN) e celebrou naquele país o Dia Mundial da Normalização. A Oficina reuniu representantes de países membros da Copant e de ministérios e organismos públicos de Cuba, como o Centro de Gestão e Desenvolvimento da Qualidade, para um amplo debate sobre a implementação de normas técnicas e processos de avaliação da conformidade, com a expectativa de que as empresas de pequeno porte melhorem seus produtos e serviços, beneficiando a economia e a sociedade em geral.

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PENSOU NORMAS TÉCNICAS, PENSOU ABNT


{ Normalização em Movimento Nova Norma ISO sobre segurança em TI Na medida em que dependemos

segurança decorrentes da falta de co-

A ISO 27032 contém uma estrutura

cada vez mais da internet para realizar

municação entre usuários e provedores.

diversos tipos de atividades, desde

No documento são abordados os riscos

• Compartilhamento de informações;

compartilhamento de importantes ar-

não abrangidos pela internet, redes e

• Coordenação;

quivos de trabalho até o pagamento de

segurança da informação.

• Tratamento de incidentes.

para:

contas, a segurança online tornou-se

Johann Amsenga, coordenador do

A norma facilita a colaboração se-

uma grande preocupação para todos.

grupo de trabalho que desenvolveu

gura e confiável que protege a privaci-

A nova norma ISO 27032 - Tecnologia

o documento, explica: “Dispositivos e

dade de indivíduos em qualquer lugar

da Informação – Técnicas de Segurança

redes que dão suporte ao ciberespaço

do mundo. Desta forma, pode ajudar

foi desenvolvida para tornar a internet

tem múltiplos donos, cada um com seu

mais segura.

próprio negócio e preocupações oper-

a preparar, detectar, monitorar e responder a riscos como: • Ataques de engenharia social;

O ciberespaço é considerado um

acionais e regulatórias. Não só usuári-

ambiente complexo, que consiste, ba-

os e provedores compartilham pouco

sicamente na interação entre pessoas,

ou nenhuma interface, mas cada um

programas e serviços, estruturado na

tem um foco diferente quando lida

distribuição global de informação e dis-

com segurança. Tal fragmento demon-

positivos de tecnologia da comunicação

stra vulnerabilidades no ciberespaço.

formação

e redes. A colaboração entre as partes

A ISO 27032 vai fornecer uma solução

foi desenvolvida pelo Joint Technical

interessadas é fundamental para ter-

abrangente, colaborativa, que envolve

Committee (JTC 1) Tecnologia da Infor-

mos um ambiente online mais seguro

diversas partes interessadas, para di-

mação, Subcomitê 27 Técnicas de Se-

e a nova norma ISO aborda falhas de

minuir esses riscos.

gurança em TI.

Publicações de Normas A ABNT publicou, em outubro, quatro normas de serviços em mergulho recreativo, adotadas da ISO. São as seguintes: •

ABNT NBR ISO 11107:2012 - Serviços de mergul-

ho recreativo — Requisitos para programas de treinamento no mergulho com nitrox — ar enriquecido (EAN); •

ABNT NBR ISO 11121:2012 - Serviços de mergul-

ho recreativo — Requisito para programas de treinamento introdutório ao mergulho autônomo; •

ABNT NBR ISO 13289:2012 - Serviços de mergul-

ho recreativo — Requisitos para condução de atividades de snorkeling; •

ABNT NBR ISO 13970:2012 - Serviços de mergul-

ho recreativo — Requisitos para treinamento de condutores de snorkeling.

28

| Boletim ABNT | Novembro/2012

• Hackers; • Softwares maliciosos; • Spyware; • Outros softwares não desejados. A ISO 27032 - Tecnologia da In–

Técnicas

de

segurança

ABNT NBR IEC 62474 A ABNT NBR IEC 62474:2012 foi lançada no dia 23 de outubro, em São Paulo, durante um evento que incluiu um work-

shop com a finalidade de explicar e debater as características do documento. A norma, que foi desenvolvida para estabelecer requisitos de declaração de substâncias e materiais da indústria eletroeletrônica e de sua cadeia de suprimentos, tem como finalidade padronizar protocolos e facilitar a transferência e processamento de dados entre as partes interessadas. Durante o evento foram discutidos as metas e expectativas sobre as declarações de materiais no Brasil, como a IEC 62474 está sendo implementada no Japão, estudos de caso, entre outros tópicos. Participaram do encontro, como palestrantes: Robert Friedman, da Siemens North American Healthcare; Linda Young, da Intel Corporation; e Atsushi Tajima, da Japan

Electronics & Information Technology Association (Jeita).

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Feiras { FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012

Feira e Congresso Internacionais de Compositores Poliuretano e Plásticos de Engenharia 06 a 08 de novembro de 2012 (quarta a quinta 12h às 21h) Local: Expo Center Norte - Pavilhão Verde - São Paulo/SP Para mais informações: www.feiplar.com.br

Fispal Food Service Nordeste 06 a 09 de novembro de 2012 (terça a sexta das 16h às 22h) Local: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra, s/n – Salgadinho Olinda – PE Para mais informações: http://www.fispalfoodservicenordeste.com.br

Fispal Tecnologia Nordeste

06 a 09 de novembro de 2012 (terça a sexta das 16h às 22h) Local: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra, s/n – Salgadinho Olinda – PE Para mais Informações: http://www.fispaltecnologianordeste.com.br

ABF Franchising Expo Nordeste 06 a 09 de novembro de 2012 (terça a sexta das 16h às 22h) Local: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra, s/n – Salgadinho Olinda – PE Para mais Informações: http://www.abffranchisingexponordeste.com. br

3ª Feira Internacional de Máquinas, Produtos e Serviços para Obras de Infraestrutura 07 a 09 de novembro 2012 - (quarta a sexta das 14h às 21h) Local: RioCentro - Avenida Salvador Allende, 6.555 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro Para mais informações: http://www.rioinfra.com.br

Rio Mech - Feira Internacional de Tecnologias da Indústria MetalMecânica 7 a 9 de Novembro de 2012 (14h às 21h) Local: RioCentro Avenida Salvador Allende, 6.555 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro www.abnt.org.br

Para mais informações: http://www.riomech.com.br

Congresso de Governança em TI 12 e 13 de novembro de 2012 - 6a. edição Local: Brasília - DF Para mais informações: http://www.ideti.com.br

5ª Edição TranspoQuip Latin America 21 a 23 de novembro 2012 Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo /SP Para mais informações: http://www.transpoquip.com.br/

ENFAUTO SC 2012 II Encontro Nacional e Feira da Reparação Automotiva XVI Encontro Estadual de Automecânicas de Santa Catarina Feira Automotiva 2012 22 a 24 de novembro de 2012 Local: Pavilhão de Eventos de Jaraguá do Sul/SC Para mais informações: http://www.enfauto.com.br/programacao

SMART GRID FÓRUM/2012 5° Fórum Latino-Americano de Smart Grid 27, 28 e 29 de novembro 2012 Local: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, 569 - Bela Vista - São Paulo/SP Para mais informações: http://www.smartgrid.com.br

Powergrid Brasil Feira e Congresso de Energia, Tecnologia, Infraestrutura e Eficiência Energética 27 a 29 de novembro de 2012 (14:00 às 21:00 horas) Local: Centro de Exposições Edmundo Doubrawa Av. José Vieira, 315 – América – Joinville/ SC Para maiores informações: http://feiras.messebrasil.com.br/powergrid/

Química 2012 Feira Brasileira da Indústria Química 27 a 29 de Novembro de 2012 (14h às 21h) Local: Transamérica Expo Center Norte Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo Boletim ABNT | Novembro/2012 |

29


{ Fique por Dentro ABNT/CB - 11- Comitê Brasileiro Couro, Calçados e Artefatos de Couro NOVEMBRO 11:100.04 11:100.01

Comissão de Estudos de Resíduos Líquidos Comissão de Estudos de Insumos Comissão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro Comissão de Esudo de Adesivos para Calçados e Correlatos

11:100.02 11:300.02

23 23 22 21

DEZEMBRO 11:200.01

Comissão de Estudo de Calçados Comissão de Estudo da Construção Inferior do Calçado ComissãodeEstudodaConstruçãoSuperiordo Calçado Comissão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro Comissão de Estudo de Ensaios Biológicos em Couro

11:300.03 11:300.01 11:100.02 11:100.03

Comissão de Estudo de Documentação

Comissão de Estudo de Armários e Arquivos

Comissão de Estudo de Tecidos Industriais

CE-18:200.01

Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção ComissãodeEstudodeAgragadosparaConcreto

CE-18:100.08

Comissão de Estudo de Cal Comissão de Estudo de Concreto Leve Comissão de Estudo de Concreto Projetado Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção

CE-24:204.01

13

CE-24:301.13

13

ABNT/CB - 26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar NOVEMBRO

30

CE-21:007.07

ComissãodeEstudoEspecialdeCiclodeVidade Software ComissãodeEstudoEspecialdeCiclodeVidade Software

12

21

CE-21:038.00 CE-21:027.00

CE-24:201.04 CE-24:301.13 CE-24:204.01 CE-24:204.03

30

Comissão de Estudo de Reação ao fogo dos materiais ComissãodeEstudodeCorta-chamas,válvulas de alívio de pressão e/ou vácuo e válvulas firesafe ComissãodeEstudodeProteçãoContraIncêndio em Túneis ComissãodeEstudodeSistemadeIluminaçãode Emergência ComissãodeEstudodeSistemasdeControledo movimento da Fumaça de Incêndio

| Boletim ABNT | Novembro/2012

CE-26:060.02 CE-26:130.02 CE-26:150.01

06 07 11

CE-26:020.01 CE-26:060.01

CE-26:020.01

14

26 27

CE-26:060.02 CE-26:070.01 CE-26:090.01 CE-26:120.02 CE-26:130.01 CE-26:140.01 CE-26:130.02

03 06

20 21

Implantes ortopédicos Artigos não duráveis de puericultura Dispositivos e produtos nde plástico, vidro e elastômerosparausomédico,esistemadecoleta de sangue Seringa e Agulhas Esterilização de produtos para saúde Avaliação biológica de produtos para saúde Equipamento respiratório e de anestesia Gasesparausohospitalar,seusprocessosesuas instalações Agenteantimicrobianoemprodutosparausoem serviços de saúde Gestão da qualidade Aspectosgeraisdesegurançadeequipamento eletromédico Equipamento eletromédico Equipamento respiratório e de anestesia Gasesparausohospitalar,seusprocessosesuas instalações Implantes ortopédicos Esterilização de produtos para saúde Classificaçãoeterminologiadeprodutosdeapoio para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida Avaliação biológica de produtos para saúde Artigos não duráveis de puericultura Agenteantimicrobianoemprodutosparausoem serviços de saúde

07 11 12

13 19 21 21 22 23 28 28 29 03 07 07 19 19 11 13 13 14 17 20

ABNT/NOS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo NOVEMBRO CE-34:007.01 CE-34:000.02 CE-34:000.03

Comissão de Estudo de Etanol Combustível ComissãodeEstudodeCombustíveleProdutos Especiais Comissão de Estudo de Lubrificantes

29 21 22

DEZEMBRO CE-34:000.01

Comissão de Estudo de Asfalto ComissãodeEstudodeDistribuiçãoeArmazenamento de Combustíveis

21

CE-34:000.04

27

ABNT/CB-38 Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental NOVEMBRO

27

06

DEZEMBRO

29

ABNT/CB - 24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incendio NOVEMBRO CE-24:301.10

CE-26:040.01 CE-26:090.01 CE-26:130.01 CE-26:060.01

23

DEZEMBRO Comissão de Estudo Plataformas e Serviços de Aplicativos Distribuídos ComissãodeEstudodeSegurançadaInformação

CE-26:070.01 CE-26:140.01 CE-26:030.01

ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados NOVEMBRO CE-21:007.07

06

12

DEZEMBRO CE-18:100.06 CE-18:307.02 CE-18:300.12

CE-24:302.07

04 05

CE-24:203.02

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados NOVEMBRO CE-18:100.08

CE-24:302.05 CE-24:302.03

04

11

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário NOVEMBRO CE:17:800.02

CE-24:204.02

03

CE-24:302.02

ABNT/CB - 15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário DEZEMBRO CE-15:003.03

CE-24:301.12

13

ABNT/CB - 14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação NOVEMBRO CE-14:000.01

DEZEMBRO Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE) para Extinção de Incêndio Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio ComissãodeEstudodeMangueirasdeCombate a Incêndio Comissão de Estudo de Extintor de Incêndio Comissão de Estudo deViaturas de Combate a Incêndio ComissãodeEstudodeProteçãoContraIncêndio por Chuveiros Automáticos Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência Contra Incêndio ComissãodeEstudodeSistemadeIluminaçãode Emergência ComissãodeEstudodeProteçãoContraIncêndio em Túneis

91ª Reunião do Comitê Gestor

11 13

23

www.abnt.org.br


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a gestora do processo de elaboração de Normas Brasileiras e é representante oficial da International Organization for Standardization (ISO) no Brasil. A ABNT é também um organismo certificador de sistemas, produtos e pessoas.

ABNT/CB - 41 Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro NOVEMBRO CE-41:000.00.02

Comissão de Estudo de Análises Química

30

ABNT/CB - 45 Comitê Brasileiro de Pneus e Aros NOVEMBRO Comissão de Estudo de Rodas de Carros de Passeio

CE 45:002.01

26

ABNT/CB-50 Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural NOVEMBRO CE-50:000.07

Comissão de Estudo de Estruturas Oceânicas

22

DEZEMBRO Comissão de Estudo de Equipamentos de Perfuração e Produção ComissãodeEstudodeSistemaseEquipamentos de Processo

CE-50:000.04 CE-50:000.06

05 13

ABNT/CB-54 Comitê Brasileiro do Turismo NOVEMBRO ComissãodeEstudodeGestãodaSustentabilidade em Meios de Hospedagem

CE-54:004.01

28

ABNT/ONS-58 Organismo de Nomalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos NOVEMBRO CE-58:000.14 CE-58:000.02 CE-58:000.11

ComissãodeEstudodeInspeçãoEletromagnética Comissão de Estudo Radiografia Comissão de Estudo de Termografia

CE-53:000-03 CE-58:000.01 CE-58:000.06

Comissão de Estudo Metrologia de END Comissão de Estudo Métodos Superficiais Comissão de Estudo de Ultrassom

21 29 30

DEZEMBRO 05 06 06

ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial NOVEMBRO ABNT/CEE-134 ABNT/CEE-168 ABNT/CEE-121 ABNT/CEE-109 ABNT/CEE-157 ABNT/CEE-182 ABNT/CEE-181

Comissão de Estudo de Modelagem de Informação da Construção Comissão de Estudo Especial de Símbolos Gráficos Comissão de Estudo Especial de Sistema APM Comissão de Estudo de Segurança e Saúde Ocupacional ComissãodeEstudoEspecialdeMicrobiologiade Alimentos Comissão de Estudo Especial de Fertilizantes e Corretivos de Solo ComissãodeEstudoEspecialdeDesinfestantes

23 23 26 27 27 29 29

DEZEMBRO ABNT/CEE-100 ABNT/CE-164 ABNT/CEE-135 ABNT/CEE-104 ABNT/CEE-81 ABNT/CEE-83 ABNT/CEE-183 ABNT/CEE-171

ComissãodeEstudoEspecialdeSegurançados Brinquedos Comissão de Estudo deTintas para Construção Civil para Edificações não Industriais Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes Comissão de Estudo Especial de Seguança de Alimentos ComissãodeEstudoEspecialdeMinérios,ConcentradoseProdutosPrimáriosdeCobreeNíquel Comissão de Estudo Especial de Aplicações de Métodos Estatísitcos Comissão de Estudo Especial de Distribuição e Manuseio de Cloro-Soda Comissão de Estudo Especial de Defensivos Agrícolas

07 05 12 04 14 14 07

ABNT Catálogo ( Aquisição de Normas) A ABNT disponibiliza Normas Brasileiras (NBR), Mercosul (NM) e de entidades internacionais e estrangeiras ( ISO, IEC, ASTM, BSI, DIN, NFPA, entre outras). Solicite um orçamento sem compromisso. atendimento.sp@abnt.org.br ABNT Coleção Serviço de visualização, atualização automática, impressão e gerenciamento de Normas Técnicas ABNT e MERCOSUL via web, atendendo a todos que precisam utilizar normas técnicas com frequência, permitindo a contratação de uma coleção customizada para cada empresa. comercialnet@abnt.org.br CURSOS Estruturados para a aplicação das versões mais atualizadas das normas técnicas. Têm carga horária de 8,16 e 24 horas, cada um deles tratando de um tema específico, com o objetivo de atualizar o conhecimento e atender às necessidades focalizadas. Ministramos também cursos in company, onde as empresas economizam e proporcionam treinamento uniforme para equipe. cursos2@abnt.org.br CERTIFICAÇÃO A ABNT é um Organismo Certificador acreditado pelo Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade SBAC), podendo oferecer Certificações ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, Responsabilidade Social ABNT NBR 16001, Rotulagem Ambiental, Produtos destinados a diversos Setores, Pessoas e diversos Sistemas de Gestão, como : Turismo de Aventura e Meios de Hospedagem. certificação @abnt.org.br

14

Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis 01244-010 - São Paulo - SP / (11) 3017 3600

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Negócios { Curso de Sustentabilidade de eventos No dia 26 de setembro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) promoveu a primeira turma do curso sobre Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos. A norma que trata do

ma a ser atendida pelas organizações

No restante do treinamento o instrutor abordou os Sistemas de Gestão, que

que desejam obter certificação. O instrutor Eduardo Alfano Vieira

desafiam uma organização a melhorar

iniciou o curso relacionando aspectos

seu processo e considerar a melhoria

como impactos econômicos, ambien-

contínua do seu desempenho, inter-

tais e sociais gerados pelos eventos;

pretando a norma item a item.

assunto é a ABNT NBR ISO 20121:2012,

a conservação dos recursos naturais;

que foi publicada em julho e estabelece

e a necessidade da incorporação dos

requisitos de um sistema de gestão para

princípios de sustentabilidade. Forne-

sustentabilidade de eventos ou ativi-

ceu exemplos de medidas para tornar

curso foi satisfatório. Alguns já se inter-

um evento mais sustentável: diminuição

essaram pela certificação e outros solic-

de

resídu-

itaram que o curso tenha maior duração

os e utilização de materiais naturais,

para aprofundar os conceitos, práticas e

recicláveis e biodegradáveis.

exercícios.

dades relacionadas, bem como fornece orientações sobre a conformidade com esses requisitos. É, portanto, uma nor-

excessos,

separação

de

A avaliação dos participantes, todos profissionais da área, mostrou que o

Copos plásticos descartáveis Um produto tão comum em nosso cotidiano, o copo plástico descartável, muitas vezes, não chama a atenção do usuário. Acontece que somente nos preocupamos com a sua qualidade quando queimamos a mão, amassamos sem querer devido à sua fragilidade, ou cortamos a boca por causa de sua borda afiada. Um artigo produzido conforme a norma ABNT NBR 14865:2012 - Copos plásticos descartáveis, que especifica os requisitos mínimos exigíveis para esse produto, garante ao usuário qualidade e segurança.

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A ABNT e o SEBRAE firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado.

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{ Certificações RODOSUL TRANSPORTES LTDA

TUPER S/A

NORMA: SASSMAQ DATA CONSESSÃO: 24/01/2012

NORMA: ABNT NBR 6591:2008 e ABNT NBR 8261:2010 DATA CONSESSÃO: 23/05/2012

ESCOPO: SASSMAQ-TRANSPORTE DE PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS Transporterodoviáriodeprodutosperigososenãoperigosos,granel sólido e líquido.

JJA ASSESSORIA FISCO CONTÁBIL LTDA (JJA CONTABILIDADE) NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA CONSESSÃO: 12/01/2012

ESCOPO: ASSESSORIA E CONSULTORIA FISCO CONTABIL.

A JJA é uma empresa fisco-contábil fundada em 1986, com sede na cidadedeCampinas(SP),dirigidapeloscontabilistasAediCordeiroe CleoniceRodriguesdesde1992.Aempresaofereceapoioestratégico aosclientespormeiodeserviçosdeassessoriacontábil,consultoria e assessoria tributária, consultoria e assessoria trabalhista, serviços eanáliseparafiscais,consultoriason-line,planejamentosocietário, planejamento tributário e auditorias.

SIND IND MET MEC MAT ELÉTRICO, ELET, SID E FUNDIÇÕES DE PIRACICABA, SALTINHO E RIO DAS PEDRAS (SIMESPI) NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA CONSESSÃO: 09/02/2012

ESCOPO : fSGQ-REPRESENTAÇÃO E ASSESSORIA AS INDUSTRIAS METALURGICAS, MECANICAS, DE MATERIAL ELETRICO, ELETRONICO, SIDERURGICAS, FUNDIÇÕES E SIMILARES DE PIRACICABA E REGIÃO. Olegítimorepresentantedasempresasdosetormetal-mecânicode Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras oferece, para suas associadas, departamentosjurídicos,NegociaçõesColetivasdeTrabalho,Grupo deRecursosHumanos,ConselhodaMulherExecutiva,Cooperativa deCrédito,PesquisaSalarial,ProgramadeQualidadeedeResponsabilidadeSocioambiental,IntercâmbiodeNegócios,ProjetoRumoà ISO, além de cursos gratuitos, convênios e muito mais. O SIMESPI também é um dos realizadores do Simtec.

34

| Boletim ABNT | Novembro/2012

ESCOPO: TUBOS DE AÇO CARBONO COM SOLDA LONGITUDINAL DE SEÇÃO CIRCULAR, QUADRADA, RETANGULAR PARA FINS INDUSTRIAIS E ESTRUTURAIS ATuper é a primeira indústria brasileira a conquistar as certificações nacionais NBR 8261 e NBR 6591, que comprova as especificações técnicas e de qualidade dos tubos estruturais. Com essas normas, a empresa atende exigências de determinados países. Com40anosdeatividades,aTuperéumadasmaioresprocessadoras de aço do País. Sua estrutura é formada por oito unidades e mais de 115 mil m2 de área industrial construída. Possui sede em São Bento do Sul/SC, unidades industriais em Xanxerê e Curitiba e mais de 20 pontosdedistribuiçãonopaís.Seusprodutosatendem22segmentos de mercado. Gelopar Refrigeração Paranaense Ltda NORMA: ABNT NBR NM 60335 DATA CONSESSÃO: 18/06/2012

ESCOPO: REFRIGERADOR COMERCIAL No mercado desde 1972, situada no Centro Industrial do município de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba) e sede própria de 81 mil m2 sendo 24 mil m2 de área construída, a Gelopar atua no desenvolvimento,produçãoecomercializaçãodeequipamentosde RefrigeraçãoComercial.Aempresaatendediversosestabelecimentoscomerciais,comoPadarias,CasasdeCarnes,Mercearias,Lojasde Conveniência,Sorveterias,Bares,RestauranteseSupermercadosde pequeno e médio porte, no Brasil e Exterior.

METALURGICA SIEMSEN LTDA NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA CONSESSÃO: 24/04/2012

ESCOPO: AMACIADOR DE CARNE INOX; MISTURADOR DE CARNE; PICADOR DE CARNE INOX; DESCASCADOR; FRITADEIRA ELETRICA ÁGUA E ÓLEO INOX; LIQUIDIFICADOR DE ALTA ROTAÇÃO INOX; LIQUIDIFICADOR COMERCIAL; PROCESSADOR DE ALIMENTOS; BATEDEIRAS PLANETÁRIAS 5 LITROS; FRITADEIRA ELETRICA ÁGUA E ÓLEO INOX, CESTO BIPARTIDO; LIQUIDIFICADOR COMERICAL INOX; AMetalúrgicaSiemsenLtda,sediadanacidadedeBrusque,SC,acumula uma experiência mais de 48 anos no desenvolvimento e fabricaçãodemáquinaseequipamentosparaprocessamentodealimentoscomaplicaçãoemsupermercados,bareserestaurantes,cozinhas industriais, açougues, padariaseafins. A Siemsenéaúnicaempresa do Mundo fabricante de copos de aço inox para liquidificadores de até 25 litros, totalmente isentos de solda.

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COLETÂNEAS DE NORMAS TÉCNICAS ABNT

Com a finalidade de atender a demanda de alguns setores da sociedade, a ABNT disponibiliza um conjunto de Coletâneas de Normas Técnicas ABNT. A aquisição dessas Coletâneas permite aos interessados obter maior precisão na busca por normas que atendam a um determinado tema, ou seja, documentos relevantes e que juntos oferecem vantagem competitiva porque vão direto ao ponto. Outro benefício é que as aquisições dessas coletâneas dispensam a necessidade de adquirir cada norma isoladamente, por se tratar de um único arquivo com as edições sempre atualizadas. Algumas dessas coletâneas são: Resíduos Sólidos • Gestão da Qualidade • Gestão para suporte à sustentabilidade Gestão ambiental, segurança e saúde no trabalho e de responsabilidade social Segurança de Brinquedos de Playground • Segurança alimentar Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis • Extintores de incêndio Elaboração de TCC, Dissertação e Teses • Redes de proteção Medidas do corpo humano • Médico hospitalar

Para informações, acesse: www.abnt.org.br/catalogo


Patrocínio de normas ABNT Tenha o nome da sua empresa ao lado de quem representa qualidade e confiança.

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