Boletim ABNT Fev 2013

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boletim

ISSN - 0103-6688

ABNT

Fevereiro 2013 | volume 11 | nº 126

Ergonomia, direito de todos

Normas técnicas de ergonomia voltadas para a interação humanosistema e para o mobiliário contribuem para a segurança, a saúde e o bem-estar dos indivíduos no desempenho de suas atividades e ainda promovem a eficiência de produtos e processos.


Cursos Destaques de março e abril de 2013 Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050 São Paulo - 17 a 19/04

Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001 São Paulo - 20/03 Rio de Janeiro - 08/04

Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e uso de instrumentos de medição São Paulo – 21 e 22/03

Cálculo de incerteza de medição São Paulo – 25 e 26/03

Regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação - RDC 216:2004 São Paulo – 18 e 19/03 Estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos - RDC 275:2002 São Paulo – 20 e 21/03 Rastreabilidade na cadeia produtiva de Alimentos e Rações - ABNT NBR ISO 22005:2008 São Paulo - 22/03 Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção São Paulo – 20 a 22/03 e 24 a 26//04 Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência São Paulo – 02 a 05/04 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5419:2005 São Paulo – 18 e 19/04 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação confirmatória - ABNT NBR 15515-2:2011 São Paulo – 17 e 18/04 Cerflor - Programa Brasileiro de Certificação Florestal São Paulo – 18 e 19/03 Programa de educação ambiental São Paulo - 12/04 Inserção das Organizações no ambiente da inovação com base nas diretrizes para o sistema de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela ABNT NBR 16501:2011 São Paulo – 15 e 16/04 Indústrias do petróleo, gás natural e petroquímica Sistemas de gestão da qualidade específicos do setor Requisitos para organizações de fornecimento de produtos e serviços - ABNT ISO/TS 29001:2010 São Paulo - 10/04

Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001 nas organizações educacionais - ABNT NBR 15419:2006 São Paulo - 03/04 Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001 - ABNT ISO/TR 10017:2005 São Paulo - 20/04 Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009 São Paulo – 04 e 05/04 Pesquisa clínica de produtos para a saúde envolvendo seres humanos - ABNT NBR ISO 14155:2004 São Paulo – 04 e 05/04 Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo – 08 e 09/04 Gerenciamento de riscos de explosão - ABNT NBR 15662:2009 São Paulo - 18/03 Sistemas de proteção contra explosão - Técnicas e ensaios - ABNT NBR ISO 6184:2007 Partes 1 a 4 São Paulo – 01 e 02/04 Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 São Paulo – 11 e 12/04 Governança corporativa de tecnologia da informação – ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009 São Paulo - 03/04 Otimização das compras de têxteis hospitalares São Paulo – 26 e 27/03 Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas brasileiras e legislação São Paulo – 01 e 02/04

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.br Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br Tel.: (11) 2344 1722 / 1723


{ Editorial

Ergonomia, pela qualidade de vida

E

stamos vivendo na era da informação, em meio a smartphones,

tablets, notebooks, internet sem fio. Essas novas tecnologias tornaram-se fundamentais em nosso cotidiano, já que permitem mobilidade, comunicação rápida e eficiente, interatividade entre pessoas à

distância, informação, conhecimento, e ainda são ótimas ferramentas de entretenimento e lazer. Contudo, há um lado perverso nesse cenário, principalmente, quando lançamos um olhar sobre o mercado de trabalho. Estes novos tempos exigem que o profissional se recicle incessantemente, esteja de prontidão a qualquer hora e lugar para responder a inúmeras demandas e, principalmente, seja hábil e flexível o bastante para exercer diversas funções além daquelas relacionadas ao seu escopo de trabalho. Recentes pesquisas têm identificado uma série de problemas causados à saúde do trabalhador, de ordem física e psicológica, devido às novas exigências do mercado e ao uso inadequado das inovações tecnológicas. Diante dessa realidade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem se empenhado em elaborar e divulgar a importância de um conjunto de normas de ergonomia, voltadas para a interação humano-sistema e para o mobiliário. No âmbito da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126) já foram publicadas seis normas da série ABNT NBR ISO 9241 relacionadas à interação humano-sistema e à ergonomia de

software. Para atender às novas exigências que a era da informação impõe ao usuário, o objetivo básico desses documentos é tornar mais confortável, seguro e produtivo o trabalho de profissionais que utilizam dispositivos de tecnologia

Ricardo Fragoso Diretor-geral

da informação (TI). O Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15) também tem contribuído de forma decisiva para a aplicação da ergonomia no país. As normas de móveis para escritório, voltadas para mesas, cadeiras, armários, estação de trabalho, entre outros produtos, têm ampla aceitação pela indústria do mobiliário. Essas normas já estão consagradas no mercado brasileiro. Prova disso, é que há 10 anos a ABNT possui um programa de certificação de artigos para escritório e, nesse período, o Certificado de Conformidade ABNT já foi conquistado por aproximadamente 100 empresas do segmento de mobiliário. Ergonomia é sinônimo de qualidade de vida. Por isso, com a elaboração e disseminação de normas técnicas sobre o assunto, a ABNT tem buscado contribuir com as melhores soluções para proporcionar segurança, saúde, bem-estar e conforto aos indivíduos, tanto no seu ambiente de trabalho como em seus momentos de lazer.

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} Expediente

{ Sumário

CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),

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Consumidor

06

Entrevista

Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria

Volta às aulas!

(CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),

Atenção aos limites do ser humano

SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON)

/ Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade,

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Dúvidas

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MPE

ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-

Apoio aos empreendedores

dos e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira

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Ergonomia é direito de todos

da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

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CONSELHO TÉCNICO:

Capa

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

Negócios Cursos da ABNT em Salvador Cadeira plástica monobloco Pensou normas técnicas, pensou ABNT

DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

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Normalização em movimento Missão cumprida em 2012

ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600

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Feiras

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Fique por Dentro

– Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento.pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.

Novos Sócios

poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares

/

Publicidade:

imprensa@abnt.org.br

/

Coordenação,

Redação

e

Re-

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Notícias da Certificação

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Certificações

visão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Fevereiro 2013 – Volume 11 – Nº126 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação (rpdiagrama@gmail. com) / Impressão: Type Brasil. PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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Consumidor {

Volta às AULAS!

N

a hora da compra do material escolar, é importante que os

produtos devem apresentar Selo de Identificação da Conformidade do

pais pesquisem para adquirir produtos com o melhor custo

Inmetro.

benefício. Contudo, além de pensar na economia, é funda-

A ABNT também dispõe de uma série de normas de tecnologia

mental ficar atento à qualidade e à segurança dos artigos

gráfica, que contribuem para a qualidade dos produtos utilizados no

escolares, para que não apresentem riscos às crianças.

ambiente escolar. Algumas delas: ABNT NBR 15733:2012 - Tecnologia

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui uma

gráfica — Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou

série de normas que tratam de desempenho, qualidade e segurança

argolados ou grampeados, com capa dura ou capa flexível — Requisi-

de artigos utilizados no ambiente escolar. No topo da lista está a ABNT

tos; ABNT NBR 15732:2012 - Tecnologia gráfica — Cadernos de car-

NBR 15236:2012 - Segurança de artigos escolares. O documento es-

tografia e de desenho, espiralados ou grampeados ou costurados ou

pecifica os requisitos destinados a minimizar a ocorrência de acidentes

argolados — Requisitos; ABNT NBR 6046:2012 - Tecnologia gráfica

que coloquem em risco a saúde e segurança das crianças com idade

— Caderno de papel almaço — Requisitos; ABNT NBR 15818:2012 -

inferior a 14 anos.

Tecnologia gráfica — Agendas escolares — Requisitos.

Conforme define a ABNT NBR 15236, artigo escolar é qualquer ob-

Outro item que merece atenção é o uniforme escolar. Utilizada

jeto ou material, podendo ser produzido com motivos ou personagens

diariamente, essa vestimenta deve atender a requisitos mínimos de

infantis, projetado para uso por crianças menores de 14 anos, com ou

segurança e desempenho, resistindo às mais diversas atividades rea-

sem funcionalidade lúdica, a ser utilizado no ambiente escolar e/ou em

lizadas pelos estudantes. A norma ABNT NBR 15778:2009 - Uniforme

atividades educativas. Régua, tesoura, cola, apontador, caneta, lápis,

escolar - Requisitos de desempenho e segurança aborda a resistência

borracha, giz de cera, tinta, massa de modelar estão entre os itens

do tecido à fricção, à lavagem e ao ferro de passar, assim como ao

enquadrados como artigos escolares.

esgarçamento e a alteração das dimensões da peça após lavagem.

A norma orienta a realização de ensaios de natureza física, quí-

No quesito segurança, a norma orienta para que seja evitado

mica e biológica (para determinados artigos). Devem ser verificados,

durante o processo de confecção, por exemplo, o uso de alfinetes ou

por exemplo: a resistência de tais produtos durante seu manuseio, a

grampeadores, cadarços para capuz ou cintura (pois, apresentam peri-

ausência de bordas cortantes e pontas agudas, o grau de toxicidade e

go de enforcamento) e a aplicação de adereços facilmente arrancáveis

contaminação microbiológica, assim como os riscos de partes peque-

como botões, ponteiras, regulador de cordas.

nas do artigo escolar serem aspiradas ou engolidas.

Vale ainda ressaltar a importância do mobiliário escolar, no que diz

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inme-

respeito ao desempenho, à durabilidade, à segurança e ao conforto. A

tro) instituiu por meio da Portaria n.º 481 a certificação compulsória

norma ABNT NBR 14006:2008 - Móveis escolares - Cadeiras e mesas

de artigos escolares. Por isso, todo produto caracterizado como tal só

para conjunto aluno individual estabelece os requisitos mínimos para

poderá ser fabricado e comercializado no país se estiver em confor-

conjunto aluno individual, composto de mesa e cadeira, para insti-

midade com os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para

tuições de ensino em todos os níveis, nos aspectos ergonômicos, de

Artigos Escolares, atendendo à norma ABNT NBR 15236:2012. Esses

acabamento, identificação, estabilidade e resistência.

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{ Entrevista

Atenção aos limites do SER HUMANO

N

A chefe da Divisão de Desenho Industrial e do Laboratório de Ergonomia do INT, Maria Cristina Palmer Lima Zamberlan, destaca a importância da ergonomia para a promoção da saúde, segurança e bem-estar do indivíduo. 6

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a linha de produção, no escritório, na oficina de costura ou mesmo ao utilizar um smartphone ou tablet, é preciso otimizar a relação do indivíduo com o meio no qual ele está inserido e com as ferramentas que ele utiliza para desempenhar as suas atividades. Este é um dos princípios essenciais da ergonomia. Trabalhando há 29 anos no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Maria Cristina Palmer Lima Zamberlan também ressalta a importância da ergonomia para garantir a segurança, a saúde e o bem-estar do indivíduo. “Nosso papel como ergonomistas atuantes na área de projeto é auxiliar as pessoas, nos seus contextos de trabalho variáveis, a trabalhar de forma segura e, de preferência, prazerosa”, ela afirma. Com doutorado no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), tendo como tema o projeto ergonômico de salas de controle para indústrias de processo contínuo, em 1992, por meio de uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o Politecnico di Milano, Itália, Maria Cristina estudou detalhadamente a família de normas técnicas ISO 11064 - Ergonomic Design of Control Centres. Na época, seu orientador participava da International Organization for Standardization (ISO), representando a Itália no comitê responsável pelo desenvolvimento de tais documentos. Desde aquela época, Maria Cristina vem trabalhando em projetos que envolvem áreas como antropometria, biomecânica, confiabilidade humana e design para empresas como a Petrobras, Eletronuclear, Siemens, entre outras. Atualmente, ela está à frente da chefia da Divisão de Desenho Industrial e do Laboratório de Ergonomia do INT.

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Entrevista }

Nesta entrevista para o Boletim ABNT, ela fala da importância da ergonomia no ambiente de trabalho, sobre os problemas de saúde que podem ocorrer devido ao excesso de uso de novas tecnologias. Ainda aborda a atuação do INT na Comissão de Estudo Especial de Ergonomia - Antropometria e Biomecânica (ABNT/CEE-136), na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Qual é o campo de atuação do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) com relação à ergonomia? O Laboratório de Ergonomia do INT atua nas áreas de design e ergonomia desde 1975, desenvolvendo projeto ergonômico de produtos, postos e ambientes de trabalho, confiabilidade humana, biomecânica e antropometria 1D e 3D, modelagem humana digital 3D e captura de movimentos, com vistas ao desenvolvimento de simuladores para empresas como a Petrobras e a TV Globo, entre outras.

Como a senhora define a ergonomia? A ergonomia estuda a interface entre as pessoas e os objetos ou artefatos que a cercam, em um determinado contexto. Como os contextos quase sempre são dinâmicos, variáveis, a relação entre as pessoas e esses artefatos também muda e é isso que torna tão interessante o trabalho em ergonomia. A ergonomia e as ciências que guardam algumas interfaces com ela trabalham com métodos como a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), que propiciam o conhecimento detalhado das atividades que uma pessoa ou um conjunto de pessoas executam em um determinado contexto. Com base no diagnóstico obtido nesses estudos é possível reprojetar os artefatos

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(objetos, ferramentas, equipamentos, ambientes de trabalho, organização do trabalho etc.) com os quais as pessoas interagem e, desse modo, adequar esses artefatos às capacidades e limitações de uma pessoa ou de um conjunto de pessoas que trabalham de modo cooperativo.

Como surgiu o conceito de Análise Ergonômica Trabalho (AET)? Segundo Véronique de Keyser (1991, Work analysis in French language

ergonomics: origins and current research trends, Ergonomics, vol.34, number 6.), a análise do trabalho, oriunda dos países da língua francesa, tem suas origens nos trabalhos de pesquisadores como Andre Ombredane e Jean-Marie Faverge (1955, L’analise du travail. Presses Universitaire de France, Paris) e Jacques Leplat e Xavier Cuny (1977, Introduction à la psychologie du travail. Presses Universitaires de France). A partir dessas obras, caracterizou-se que as pesquisas em laboratório não eram capazes de dar conta da complexidade das situações de trabalho, e se desenvolveu uma análise em situações reais, que colocava em evidência a variabilidade industrial e o papel desempenhado pelos trabalhadores na elaboração de estratégias de regulação, que tomava como base a exploração do ambiente e das informações formais e informais por ele fornecidas.

Quais são as bases que formam o conceito de AET? Ainda de acordo com Véronique de Keyser (1991, op. cit.), muito frequentemente a análise do trabalho na língua francesa se limitou ao comportamentalismo descrito por Jean-Marie Faverge

“O ambiente de trabalho interfere no comportamento do sujeito enquanto trabalhador, produzindo consequências no sistema de produção” (1972, L’analyse du travail.(ed.) M. Reu chlin. Traité de Psychologie Appliquée, t.3. Presses Universitaires de France, Paris) e seus sucessores, a partir de diversos tipos de análise, em função do foco: (a) nos movimentos do operador; (b) na sua coleta de informações; (c) nos procedimentos executados no sistema de produção; e (d) no seu processo de raciocínio. Esses quatro tipos, distintos mas não exclusivos, formam a base da análise do trabalho. Além do comportamentalismo, essa análise envolve elementos como o ambiente onde ocorrem as atividades e os efeitos do trabalho nos sistemas de produção e no indivíduo. Segundo essa pesquisadora, o relacionamento entre esses três componentes – o ambiente, o comportamento do operador e os seus efeitos – formam, dentro da sua dinâmica, a essência do diagnóstico ergonômico. Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

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} Entrevista

“Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são frequentes em função do uso intensivo de desktops e notebooks (teclados, mouses, monitores)” De que modo o ambiente de trabalho afeta o ser humano e como a ergonomia pode atuar? O ambiente de trabalho interfere no comportamento do sujeito enquanto trabalhador, produzindo consequências no sistema de produção, em termos de quantidade e qualidade, erros e interfere no comportamento do sujeito enquanto indivíduo, em termos das diversas variações fisiológicas, fadiga etc. Se os efeitos obtidos não são os esperados, originam-se regulações que permitem que o trabalhador ajuste o seu comportamento às diferenças registradas. Se persistem as diferenças, em detrimento das regulações, tornase necessário um segundo movimento regulador, de modo a evitar a ruptura do equilíbrio entre os componentes do

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sistema. Esse movimento representa a intervenção ergonômica, cujo objetivo é modificar a situação de trabalho de modo a adequá-la aos limites humanos.

Quais são os limites de atuação da ergonomia no ambiente de trabalho? Segundo Alain Wisner (1995, Un-

derstanding problem building: ergonomic work analysis. Ergonomics, 38, n. 3, 595-605), cada vez mais, o trabalho envolve atividades comunicativas entre pessoas ou entre equipes, de onde emerge a questão da intersubjetividade, o que coloca como questão os limites da ergonomia, na medida em que a melhoria nessas atividades pode não envolver, ou envolver de modo não predominante, o sistema técnico. Mesmo nas análises de trabalho que não envolvem o estudo das comunicações entre operadores, a questão do sentido não pode ser relegada a um segundo plano; mesmo na mais taylorista das organizações há aspectos concernentes ao significado do trabalho. Segundo Wisner (1995, op. cit.), por meio da AET, entretanto, é possível constatar que nas situações reais não há problemas dados. Os trabalhadores, nas situações reais de trabalho, são obrigados a descobrir as informações e nunca têm certeza se elas são suficientes, se o raciocínio é adequado, ou mesmo se a solução existe: pode não haver solução ou haver várias. O trabalhador, portanto, não resolve problemas, ele os constrói. O estudo do comportamento do operador na situação real de trabalho, de modo a compreender como ele constrói o problema, é do tipo empírico e toma como base a AET.

Como a ergonomia ajuda o ser humano trabalhar melhor e com mais segurança?

A partir do momento em que as condições de trabalho são projetadas levando-se em consideração as características humanas, o trabalho torna-se menos penoso e mais compensador para quem o executa.

No trabalho ou em momentos de lazer, cada vez mais, as pessoas estão usando a tecnologia (computador, smartphones e tablets) por períodos longos. Quais são os principais problemas de saúde que podem ocorrer? Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são frequentes em função do uso intensivo de desktops e notebooks (teclados, mouses, monitores). Há também problemas de visão, tais como vermelhidão nos olhos, cansaço visual, ressecamento dos olhos, dor de cabeça. Mas há também problemas que ainda não foram devidamente identificados e estudados em função, por exemplo, da digitação de textos com os polegares na tela de smartphones, que implicam movimentos repetitivos, curtos e rápidos.

Como a ergonomia pode contribuir para minimizar tais impactos? No caso de teclados e mouses, por exemplo, devemos observar a adequação dimensional desses em relação ao usuário. Por exemplo, mulheres com tronco e ombros mais estreitos tendem a afastar os braços em relação ao tronco de modo a que consigam trabalhar com o mouse, normalmente posicionado ao lado do teclado. Assim, teclados menores, a princípio, são mais adequados para essa situação. Do mesmo modo um mouse grande para uma mão pequena

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Entrevista }

não é adequado dimensionalmente. É preciso projetar o ambiente de trabalho levando-se em consideração as características humanas. O projeto deve ser desenvolvido de modo participativo por meio da interação entre ergonomistas, projetistas e trabalhadores.

Qual é o papel do ergonomista na área de projetos? Nosso papel como ergonomistas atuantes na área de projeto é desenvolver projetos que auxiliem as pessoas, nos seus contextos de trabalho variáveis, a trabalhar de forma segura e, de preferência, prazerosa. Em relação ao projeto ergonômico de mobiliário e do ambiente físico, é absolutamente fundamental conhecer as dimensões da nossa população por meio de pesquisa antropométricas em 3D, que possibilite o projeto adequado à variabilidade dimensional das pessoas que interagirão com os artefatos.

Existe alguma pesquisa sobre as medidas antropométricas da população brasileira? O projeto de Medidas Antropométricas 3D da População Brasileira encontra-se em negociação no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele será coordenado pelo INT e possibilitará a coleta de dados antropométricos em 3D de parcela representativa da população brasileira, o desenvolvimento de um banco de dados antropométricos 1D e 3D e o desenvolvimento de ferramentas para o projeto e a construção de produtos, equipamentos e sistemas adequados à população usuária em curto prazo. Esses dados também possibilitarão a redução significativa dos custos de projeto e manufatura e melhoria da qualidade dos produtos. Por meio dos resultados dessa pesquisa será possível

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obter a agregação de valor aos produtos, a redução de perdas em matéria -prima, a otimização das vendas e da estocagem, bem como a redução significativa do custo do design e manufatura dos produtos. A melhoria das vendas e a redução do custo final do produto possibilitarão também a geração de mais empregos no setor industrial. Para projetos para o setor de petróleo e gás, por exemplo, já estamos desenvolvendo, a partir do escaneamento em 3D de um grupo representativo de pessoas, modelos humanos digitais 3D que estão sendo utilizados em simuladores de situações de trabalho. Por meio dessas ferramentas inovadoras, simuladores

“É preciso projetar o ambiente de trabalho levando-se em consideração as características humanas”

e dos modelos humanos digitais 3D, buscamos a melhoria da qualidade dos projetos que desenvolvemos, em consonância com as diretrizes do MCTI.

Como tem sido a atuação do INT à frente da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia - Antropometria e Biomecânica (ABNT/CEE-136)? O INT atualmente coordena a ABNT/ CEE-136, porque considera fundamental a sua participação na elaboração de normas que, mesmo não sendo compulsórias, são espelho das normas ISO e orientam o desenvolvimento de estudos nessas áreas. Em relação à antropometria, por exemplo, o Brasil ainda não dispõe de pesquisas que sejam representativas da sua população. A maior base de dados antropométricos do Brasil foi desenvolvida pelo INT ao longo de duas décadas, consolidando dados de cerca de 5 mil brasileiros, homens e mulheres. Vale ressaltar que não há pesquisas antropométricas de grande porte da população infanto-juvenil, ou seja, todos os produtos com o qual essa população interage são dimensionados

com base em dados antropométricos de populações infanto-juvenis estrangeiras ou dimensionados sem base antropométrica alguma. Alguns anos atrás, participei de um comitê da ABNT que tinha por objetivo estabelecer normas compulsórias para o projeto de carteiras escolares. Como estabelecer normas compulsórias para esse projeto sem que tenhamos uma pesquisa antropométrica representativa dessa população? De que adianta sermos rigorosos em relação aos ensaios mecânicos aos quais devem ser submetidas as carteiras escolares se não somos capazes, por falta de dados, de avaliar as questões dimensionais, fundamentais para a garantia de conforto e posturas adequadas das nossas crianças e adolescentes? São essas perguntas que nos fazem continuar a nossa trajetória em busca do desenvolvimento de pesquisas antropométricas 3D representativas das nossas populações adulta, infanto-juvenil e de idosos, ressaltando ainda a importância de pesquisas antropométricas 3D que também contemplem as pessoas com deficiência, de modo a desenvolver projetos que promovam a sua vida independente e a sua inclusão. Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

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{ Dúvidas 1. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que trate

norma se aplica independentemente do tipo de material, a todos os

de controle de fumaça por pressurização.

tipos de móveis para cozinha.

Carlos Tadeu dos Santos – CTS Engenharia Energética S/C Ltda.

4. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que

São Paulo – SP

forneça informações sobre as tampas utilizadas em garrafas de água mineral.

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 14880:2002 - Saídas de

emergência em edifícios - Escadas de segurança - Controle de fumaça

Odilon Gomes – Refrigerantes Coroa Ltda. – Domingos Martins – ES

por pressurização, que especifica uma metodologia para manter livres de fumaça, através da pressurização, as escadas de segurança que se

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 15410:2006 - Tampas

constituem na porção vertical da rota de fuga dos edifícios, estabe-

plásticas com rosca para acondicionamento de refrigerantes e água -

lecendo conceitos de aplicação, princípios gerais de funcionamento e

Requisitos e métodos de ensaio, que estabelece os requisitos mínimos

parâmetros básicos para o desenvolvimento do projeto.

e os métodos de ensaio para tampas plásticas com rosca, não dotadas de bico dosador, para garrafas para acondicionamento de refrigerantes

2. Preciso de informações sobre a Norma da ABNT que trata da

e água.

composição química de aço carbono, mais especificamente o aço 1020.

Esta norma aplica-se especificamente a tampas antes do envase. Ela define tampa como elemento de fechamento para garrafas, dotado de

Arlindo Lira – Companhia Siderúrgica Nacional – Volta Redonda – RJ

rosca e lacre, com ou sem vedante, não dotado de bico dosador.

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR NM 87:2000 - Aço carbono

5. Gostaria de saber qual é a norma da ABNT que trata da

e ligados para construção mecânica - Designação e composição quími-

qualificação de pedreiros na construção civil.

ca, que estabelece a designação numérica empregada para identificar os aços carbono e ligados para construção mecânica, de acordo com a

Dirceu Rodrigues de Almeida – Autônomo – Jundiaí – SP

sua composição química. A ABNT responde: A norma de seu interesse é a ABNT NBR 15968:2011

3. Gostaria de saber se a ABNT possui alguma norma a respeito

– Qualificação de pessoas no processo construtivo para edificações –

de armários de cozinha.

Perfil profissional do pedreiro de obras, que estabelece o perfil desejado de competências do pedreiro de obras para qualificar pessoas para

Cesar Homero – Cia Pernambucana de Saneamento – Recife – PE

atuarem nesta qualificação profissional do setor da construção civil e criar bases para o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade dos

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 14033:2005 - Móveis para

profissionais da construção civil. Esta norma especifica o perfil da com-

cozinha, que padroniza as dimensões dos móveis para cozinha e esta-

petência para o pedreiro de vedação, alvenaria estrutural, revestimento

belece os requisitos de segurança e os métodos de ensaio para deter-

vertical externo, revestimento horizontal (contrapiso/piso) e revesti-

minação da estabilidade, resistência e durabilidade desses artigos. Esta

mento vertical interno e para o encarregado de pedreiro de obras.

eu Agora você pode curtir a ABNT nas redes sociais Twitter: @abntoficial Facebook: Abnt Normas Técnicas Youtube: www.youtube.com/abntweb Linkedin: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

www.abnt.org.br


MPE {

Apoio aos

A

EMPREENDEDORES

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

O material distribuído aos visitantes, em formato de gibi,

e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-

contribui para orientar e desmitificar a norma técnica, mos-

nas Empresas (Sebrae) mantêm convênio destinado

trando que é uma ferramenta acessível e de grande relevância

a disseminar a importância das normas técnicas e

para o sucesso nos negócios. Em quadrinhos e com uma lin-

estimular a sua utilização pelas micro e pequenas empresas (MPE). Entre outras ações, a parceria prevê a participação da ABNT nas várias edições da Feira do Empreendedor, para divulgar o convênio e orientar os visitantes sobre as normas disponíveis, que agregam qualidade e competitividade em suas atividades.

guagem objetiva, esse tipo de publicação desperta no público um grande interesse. Seus títulos: “Normas Técnicas - O que eu ganho com isso?”, “Qualidade de Atendimento”, “Alimento Seguro” e, o mais recente, sobre normas para o setor de Confecção.

Em 2012, a ABNT esteve presente em seis feiras do em-

As pessoas que visitam o estande, além receber uma ex-

preendedor, cada uma delas atendendo às características re-

plicação geral sobre o que é a ABNT e como ser tornar um

gionais: Blumenau (SC), Goiânia (GO), Palmas (TO), Natal (RN),

associado, são informadas sobre os cursos, os serviços

Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). Durante a programação, a Ge-

ABNTCatálogo e ABNTColeção, o processo de normalização,

rência de Articulação Nacional (GAN) tem ministrado a palestra

como acompanhar a Consulta Nacional e sobre Certificação (de

intitulada “A importância das Normas Técnicas para Micro e

sistemas, produtos e pessoas).

Pequenas Empresas”. No seu estande, a ABNT divulga a página do convênio em seu site (http://portalmpe.abnt.org.br/) e oferece esclarecimentos sobre a aquisição de normas técnicas por 1/3 do seu valor nominal, benefício que é obtido a partir de um breve

Além de todo o trabalho desenvolvido no estande, a ABNT promove ações pró-ativas no intuito de levar a informação para quem não tem a oportunidade de visitar as feiras, tais como, a entrega de gibis em oficinas e realização de palestras.

cadastro. Há também um destaque especial para as coleções

Essa divulgação também acontece em feiras de negócios, nas

setoriais fornecidas gratuitamente por meio do convênio para

quais a ABNT procura alcançar especialmente os empresários

as MPE, ou seja, aquelas que apresentam faturamento anual

de MPE, para mostrar as vantagens de utilizarem normas téc-

de até R$ 3.600.000,00.

nicas e se tornarem associados.

ABNT nas REDES SOCIAIS Presente no Facebook e no Twitter, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está despertando a atenção dos seguidores. Confira os assuntos mais comentados no mês de janeiro de 2013:

• EMBALAGEM PLÁSTICA DE MESA PARA ÁGUA MINERAL E POTÁVEL ; • MANEJO DE ÁRVORES, ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS; • MINÉRIOS DE FERRO COMO INSUMO PARA ALTO-FORNO; • SERINGAS ESTÉREIS DE USO ÚNICO, COM OU SEM AGULHA, PARA INSULINA; • NORMA PARA SUMÁRIO.


{ Capa

Ergonomia é direito de

TODOS

Normas técnicas voltadas para a ergonomia na interação humano-sistema e para o mobiliário contribuem para a segurança, a saúde e o bem-estar do indivíduo no desempenho de suas atividades e promovem a eficiência de produtos e processos.

N

a era da informação, as exigên-

Organization for Standardization (ISO). O

cias no ambiente de trabalho tor-

conhecimento contido nesses documentos

nam-se cada vez maiores. Para

garante a segurança, a saúde e o bem-estar

alcançar o sucesso, o profissional

do indivíduo no desempenho de suas ativi-

precisa desenvolver novas habilidades, cum-

dades e promove a eficiência de produtos e

prir metas, responder de forma ágil e asserti-

processos.

va a uma série de demandas e, ainda, possuir

ABNT/CEE-126

flexibilidade para ser multitarefa. As novas tecnologias agravaram ainda mais esse quadro. Com a disseminação dos

O coordenador da Comissão de Estu-

smartphones, tablets, notebooks e da inter-

do Especial de Ergonomia da Interação Hu-

net sem fio, exige-se que o profissional esteja

mano-Sistema (ABNT/CEE-126), Fernando

de prontidão, praticamente, em qualquer lu-

Gebara Filho, destaca que essa área de co-

gar e a qualquer hora do dia.

nhecimento pode ser entendida como uma

“As pessoas vivem conectadas e, por

abordagem da ergonomia que busca tornar

conseguinte, vão aumentando a jornada de

mais confortável, seguro e produtivo o traba-

trabalho e intensificando a atividade. Desse

lho de profissionais que utilizam dispositivos

modo, a atividade torna-se ‘desterritorializada’, ou seja, o indivíduo está trabalhando o

Jose Orlando Gomes, presidente da Associação Brasileira de Ergonomia (Abergo)

tempo todo: na empresa, durante o transpor-

de tecnologia da informação (TI). “Assim, enquanto, de uma forma mais geral, a ergonomia se preocupa com a

te, em casa e assim por diante”, comenta o

como foco a garantia da qualidade de vida

adequação das condições de trabalho ao

presidente da Associação Brasileira de Ergo-

e o bem-estar do ser humano, trazendo so-

ser humano, sua abordagem na interação

nomia (Abergo), José Orlando Gomes.

luções para melhorar sua interação com o

humano-sistema busca essa mesma ade-

Somando-se a isso, a tecnologia utiliza-

ambiente no qual ele se insere, os colegas

quação em um contexto de trabalho mais

da na rotina de trabalho tornou-se a mesma

de trabalho e com as ferramentas utilizadas

específico, no qual se trabalha diretamente

empregada durante os momentos de lazer.

no desempenho de suas atividades. O obje-

com computadores, softwares, internet, sis-

Ou seja, as pessoas estão dedicando grande

tivo é otimizar essa relação proporcionado

temas e demais artefatos de TI”, explica Ge-

parte de seu tempo para o uso de dispositi-

segurança, saúde e conforto às pessoas, ao

bara Filho, que também é gerente de Proces-

vos tecnológicos. Diante desse cenário, são

mesmo tempo em que propõe meios de rea-

sos de Normalização para a América Latina

frequentes os problemas de saúde identifi-

lizar tais atividades com maior produtividade

na Microsoft Corporation.

cados por especialistas, tanto de ordem físi-

e eficiência.

De acordo com Gebara, o foco inicial da

ca quanto psíquica, provocados pelas novas

A Associação Brasileira de Normas Técni-

ABNT/CEE-126 foi traduzir e adotar nor-

exigências do mercado de trabalho e pelo

cas (ABNT) tem se esforçado para disseminar

mas fundamentais na área de Ergonomia de

uso inadequado das inovações tecnológicas

a aplicação de normas técnicas de ergonomia

Software, buscando educar o mercado para

(veja quadro na página 14).

voltadas para a interação humano-sistema

o assunto. No passo seguinte, em futuro pró-

Uma resposta eficaz a essa realidade é

e para o mobiliário. Muitas dessas normas

ximo, serão adotadas normas mais especí-

a ergonomia, disciplina científica que tem

foram desenvolvidas junto da International

ficas e complexas. A ABNT já publicou seis

12

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

www.abnt.org.br


Capa }

Fernando Gebara Filho, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126) normas relacionadas à interação humanosistema e à ergonomia de software (veja quadro na pág. 16) “O mais importante na nossa atividade é colaborar com o mercado na busca de um ambiente de trabalho mais saudável, onde não somente os aspectos físicos, mas tam-

Abergo tem como objetivo estratégico par-

Outro importante aspecto da ergonomia é

ticipar da tradução das normas ISO para o

a prevenção de acidentes no ambiente de

Brasil, com a participação dos cientistas, téc-

trabalho. Segundo o Prof. Gomes, acidentes

nicos e especialistas filiados à associação”,

acontecem quando o posto de trabalho não

informa o presidente, José Orlando Gomes.

está adaptado sob o ponto de vista físico e

A Abergo, por sinal, vem encabeçan-

biomecânico, ou quando o software não está

do um importante movimento para atualizar

interagindo de forma adequada com o cére-

a ergonomia no Brasil. Entre seus objetivos

bro humano.

estão: a criação de uma rede brasileira de

O presidente da Abergo acredita que a

ergonomia para discutir e estimular a cria-

ergonomia, diante da sua importância, não

ção de cursos de graduação e pós-graduação

deve apenas ser aplicada no ambiente de

lato sensu e sua respectiva acreditação pela

trabalho ou ser objeto de pesquisa acadêmi-

Abergo; incentivar a vinda de pesquisadores

ca, ligada a disciplinas como a engenharia

e profissionais estrangeiros, com a constitui-

de produção, desenho industrial, medicina

ção de consórcios de grupos de pesquisas

no trabalho, a engenharia de segurança,

de brasileiros; e desenvolver uma política

a fisioterapia e a enfermagem do trabalho,

de descentralização e regionalização, com a

mas ser efetivamente uma disciplina de

realização de jornadas, seminários e fóruns

transformação do ambiente e do conteúdo

em todas as regiões do país.

do trabalho.

“Neste sentido já realizamos seminários

“A ergonomia também está nos processos

com o Siamfesp e a Fiesp, e neste ano de

produtivos, nos produtos utilizados no dia a

2013 estamos trabalhando com a Federação

dia e em casa. Enfim, ela está presente 24

das Indústrias do Estado do Rio Grande do

horas por dia em nossas vidas”, ele enfatiza.

Sul (Fiergs), bem como com a Associação Mineira de Engenharia de Segurança (Ames)

Atenção ao mobiliário

para organização de eventos”, informa o Prof. Gomes.

A Norma Regulamentadora (NR-17) do

Para o presidente da Abergo, a ergono-

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tra-

mia contemporânea tem um papel central

ta de ergonomia, trazendo as diretrizes so-

no processo de inovação e desenvolvimento

bre as condições do trabalho que devem ser

tecnológico no país. “A ergonomia deve estar

adaptadas às necessidades e características

presente na geração e aquisição de conhe-

psicofisiológicas (relações entre a atividade

Voltadas para um público amplo, as nor-

cimento e, principalmente, na preservação

fisiológica e cognitiva dos trabalhadores.

mas da série ABNT NBR ISO 9241 são desta-

e resgate da dignidade dos trabalhadores,

Para isso, o documento lista melhorias vol-

cadas por sua importância para projetistas,

exercendo suas atividades nos locais de tra-

tadas ao mobiliário, aos equipamentos e às

analistas e programadores, profissionais de

balho”, avalia. .

condições ambientais do posto de trabalho.

bém aqueles relacionados ao estresse decorrente do uso de programas e sistemas de computador sejam considerados desde sua concepção inicial”, explica o coordenador da ABNT/CEE-126.

Por isso, o Prof. Gomes defende que o

Com relação ao mobiliário ideal para es-

ideal seria que todas as empresas tives-

critório, a NR-17 contempla uma série de

sem um programa de ergonomia contínuo,

orientações. Por exemplo, determina que

de modo similar aos destinados à melhoria

bancadas, mesas e escrivaninhas devem

da qualidade já existentes em diversas or-

proporcionar ao usuário condições de boa

Recentemente, a ABNT/CEE-126 ganhou

ganizações. “Tenho visto com preocupação

postura, visualização e operação, tendo ca-

um reforço de peso com o ingresso da As-

a piora das condições de trabalho no Bra-

racterísticas dimensionais que possibilitem

sociação Brasileira de Ergonomia (Abergo).

sil. Precisamos incorporar a ergonomia não

o posicionamento e movimentação corporal

“As normas técnicas são fundamentais para

apenas nos projetos das empresas das áreas

adequados.

balizar e informar as empresas na imple-

industrial, serviços e agrícola, como também

aquisição de software e serviços de desenvolvimento.

Ergonomia no dia a dia

mentação da ergonomia, e por isso mesmo a

www.abnt.org.br

corrigir o que já existe”, ele ressalta.

As cadeiras também são contempladas na Norma Regulamentadora e devem atender a

Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

13


} Capa requisitos mínimos de conforto, tais como

normas, certamente, vão apresentar melhor

moção da ergonomia no país. Exemplo disso

altura ajustável à estatura e função exer-

qualidade e durabilidade”, destaca Muzi.

foi a produção do livro Guia de Ergonomia

cida pelo usuário e encosto adaptado ao

Aplicada a Assentos para Sala de Jantar ou

corpo para proteção da região lombar. Es-

Cozinha – Uma Introdução, desenvolvido

sas diretrizes são encontradas no conjun-

em um trabalho interdisciplinar envolvendo

to de normas técnicas da ABNT que trata

designers e fisioterapeutas e realizado no

do mobiliário de escritório, como mesas

Centro de Desenvolvimento Tecnológico da

(ABNT NBR 13966:2008); cadeiras (ABNT

Madeira e do Mobiliário Petronio Machado

NBR 13962:2006); armários (ABNT NBR

Zica, do Serviço Nacional de Aprendizagem

13961:2010); estação de trabalho (ABNT

Industrial (Senai/ Cedetem). A iniciativa faz

NBR 13967:2011), entre outras.

parte de um projeto de inovação do Senai

“A maior parte dessas normas estão re-

(Departamento Nacional - DN).

lacionados, especificamente, à segurança e

De acordo com a designer de produto e

a saúde do usuário. Esses documentos apre-

instrutora de formação profissional no Senai,

sentam parâmetros mínimos e máximos de

Mariana Fonseca Braga, o Guia de Ergonomia

dimensão e a verificação de qualquer ocor-

traz indicações principalmente antropomé-

rência que possa prejudicar o usuário em vá-

tricas, sobre aplicação de medidas e defi-

rios requisitos pré-estabelecidos”, esclarece

nições do projeto baseadas nas dimensões

o superintendente do Comitê Brasileiro de

humanas. Seu objetivo é a redução do risco à

Mobiliário (ABNT/CB-15), Claudio Muzi.

saúde dos usuários e a ampliação da faixa de

Além de promover o conforto e a produtividade do usuário em seu ambiente de trabalho, a aplicação de normas técnicas ao mobiliário de escritório facilita a compra desses produtos. “Geralmente, são adqui-

pessoas atendidas pelo projeto de um assenClaudio Muzi, superintendente do Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15)

Guia de ergonomia

to padronizado e fixo, sem regulagens. O Guia usa como referência duas Normas Brasileiras: a ABNT NBR 13962:2006 - Móveis para escritório - Cadeiras - Requi-

sitos e métodos de ensaio; e a ABNT NBR

ridos em grande quantidade por empresas e órgãos do governo para seu patrimônio.

As instituições de ensino também têm

13966:2008 - Móveis para escritório - Me

Tais produtos, se fabricados com base nas

realizado importantes atividades para a pro-

sas - Classificação e características físicas di-

Falta qualidade no ambiente de trabalho

P

esquisas têm identificado uma série de problemas causados à saúde do trabalhador, de ordem física e psíquica,

Pode ser em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172012000100002&lng=pt&nrm=i&tlng=pt.

provocados pelas novas exigências do mercado e o uso inadequado das inovações tecnológicas. Entre esses tra-

balhos, destacam-se: Inovações tecnológicas e organizacionais em escritórios e os impactos na qualidade de vida no trabalho (Romildo Garcia Brusiquese e Mário César Ferreira, da Universidade de Brasília): O estudo identifica as novas exigências do trabalho em escritórios, motivadas pelas inovações tecnológicas e organizacionais e sua repercussão na qualidade de vida no trabalho. Com base na Análise Ergonômica do

Teatro de Sombras – Relatório da Violência no trabalho e apropriação da saúde dos bancários (Org. Jacéia Aguilar Netz e Paulo Antônio Barros Oliveira): Apresenta a teoria dos problemas no trabalho bancário nos tempos atuais, demonstrando como essa engrenagem afeta a vida do indivíduo. Destaca ainda os transtornos psíquicos e os males físicos, tais como as Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort), que afetam a categoria.

Trabalho (AET), os resultados apontaram que os entrevistados reconhecem a importância das inovações tecnológicas na realização de

O trabalho está disponível em: http://www.tudotemlimi-

suas atividades, mas associam a elas o advento de novas exigências,

te.org .br/index .php?option=com_content&v iew=article&i-

decorrentes principalmente da intensificação e da maior complexida-

d=91:liv ro-qteatro-de-sombrasq-ja-se-enc ontra-disponi -

de e controle do trabalho, que resultam no aumento do custo humano

vel-em-pdf-para-download-em-nosso-site&catid=3:noticias&Ite-

do trabalho.

mid=6

14

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

www.abnt.org.br


Capa } mensionais e requisitos e métodos de ensaio.

ça, conforto, ergonomia e qualidade, o

O livro cita também algumas normas inter-

processo de certificação tem despertado

nacionais referentes ao mobiliário.

grande interesse por parte das empresas.

Contudo, durante a execução desse proje-

Desde 2003, quando a ABNT Certificadora

to houve grande dificuldade devido à carên-

lançou o programa de certificação para ca-

cia de dados antropométricos da população

deiras de escritório, conforme a norma ABNT

brasileira em geral. “A ABNT já tem atuado

NBR 13962, já foram certificadas aproxima-

com algumas iniciativas como a das comis-

damente 100 empresas, com produtos volta-

sões de estudos que reúnem profissionais,

dos para o segmento de escritório.

pesquisadores, fabricantes e lojistas para

Segundo o analista técnico da ABNT

discussão e troca de experiências, com o

Certificadora, Felipe Dytz, estão incluídos no

objetivo de chegar a normas adequadas ao

programa de certificação de mobiliário para

contexto nacional, na medida do possível”,

escritório itens como mesas, cadeiras, armá-

informa Mariana.

rios, divisórias tipo painel, estação de trabalho, entre outros. “A empresa recebe uma atestação de um organismo que conta com total credibilidade da sociedade, nesse caso a ABNT, de que ela possui um processo de fabricação controlado, que seus produtos atendem à norma técnica e mantém a conformidade. A certificação é

Rodrigo Norimbeni, gerente técnico da Flexform

a melhor ferramenta de marketing para as empresas do setor”, ressalta Dytz.

Mariana Fonseca Braga, designer de produto e instrutora de formação profissional no Senai Para a designer, a questão não depende da ABNT isoladamente. “Esse é um assun-

no Castro Nascimento, revela que a parceria

Fundada em 1965, a Flexform apresenta

com a ABNT foi iniciada em 2007. Hoje, pra-

um portfólio com mais de 25 linhas de cadei-

ticamente todos os produtos da empresa, tais

ras, que atendem a variados ambientes: de

como cadeiras e poltronas, mesa de trabalho

trabalho, de uso coletivo, corporativos, home

e armário para escritório, são certificados ou

office, call center, auditório, cinema, teatro,

estão em processo de certificação.

.

casas de espetáculo, áreas vips e assentos

“Estamos finalizando a certificação de

esportivos.Ao longo de seis meses, a empre-

assentos múltiplos, em conformidade com a

sa submeteu-se ao processo de certificação

norma ABNT NBR 16031, e de móveis esco-

da ABNT.

lares, de acordo com a ABNT NBR 14006. A

“Para nós, fabricantes, a certificação é

Tecno2000 também está na etapa final da

uma demonstração da qualidade do produ-

certificação conforme a ABNT NBR ISO 14001

to perante o mercado, assegurada por uma

(Sistemas da gestão ambiental) e da implan-

entidade respeitada nacional e internacio-

tação do Rótulo Ecológico da ABNT”, anuncia

nalmente como a ABNT”, destaca o gerente

Nascimento.

técnico da Flexform, Rodrigo Norimbeni.

to que envolve esforços nacionais, federais.

Ele assegura que a certificação traz mais

Direito do cidadão

Afinal, produtos inadequados afetam a

benefícios: “Facilita o monitoramento contí-

população em geral, principalmente os fabri-

nuo da qualidade do produto devido a cons-

Tanto no ambiente de trabalho como nos

cados em larga escala. Além disso, a inade-

tantes ensaios e controles, contribuindo

momentos de lazer, a ergonomia tem um pa-

quação pode levar a danos de leves a graves

para a aceleração da competitividade da em-

pel fundamental para assegurar a saúde, o

aos usuários e ao desperdício de materiais

presa e o acesso a mercados internacionais”

conforto e o bem-estar do ser humano em

A Tecno2000, fabricante de mobiliário

suas tarefas cotidianas. “Cada vez mais, fi-

corporativo e escolar, iniciou suas atividades

cam explícitas as necessidades do design e

em 1992 e hoje atende clientes corporati-

da ergonomia como fatores que alavancam o

vos, empresas e órgãos públicos, instituições

sucesso dos produtos e previnem problemas,

Diante da importância de produtos que

educacionais e bancárias, em todo o territó-

respeitando desde o essencial, como a pre-

apresentem requisitos mínimos de seguran-

rio nacional. Seu diretor comercial, Jorda-

servação da segurança do usuário, até a sua

na indústria”, alerta Mariana.

Certificação e credibilidade

www.abnt.org.br

Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

15


} Capa

completa satisfação”, enfatiza a instrutora

O comprometimento com o desenvolvi-

De fato, a ergonomia precisa ser in-

de formação profissional no Senai, Mariana

mento da ergonomia no país é bem-vindo.

corporada ao cotidiano e praticada por ergo-

Fonseca Braga.

Por isso, a Comissão de Estudo Especial de

nomistas certificados, como faz a Abergo no

Tudo isso já é observado na teoria, mas,

Ergonomia da Interação Humano-Sistema

Brasil.“A ergonomia que está dentro do local

segundo ela, na prática ainda é novidade

(ABNT/CEE-126) tem promovido uma expe-

de trabalho tem de estar na casa das pessoas

para muitas indústrias no processo de de-

riência inovadora. “Aberta a todos os interes-

e não pode ser apenas uma disciplina de na-

senvolvimento dos produtos. “No futuro,

sados, a Comissão iniciou um experimento de

tureza acadêmica. A ergonomia tem uma im-

com investimentos e iniciativas maiores, de

participação remota de seus membros com

portância fundamental na construção e tam-

abrangência nacional, penso que será pos-

grande sucesso, eliminando a necessidade

bém no exercício dos direitos fundamentais

sível estabelecer indicações e normas que

de viagens. Os leitores do Boletim ABNT com

do cidadão”, conclui o presidente da Abergo,

facilitem a adequação de assentos e outras

interesse em colaborar com a Comissão estão

José Orlando Gomes.

categorias de mobiliário, para atribuir segu-

convidados a se juntar a nós”, avisa o coor-

rança a esses produtos”, conclui Mariana.

denador Fernando Gebara Filho.

No acervo da ABNT

A

ABNT NBR ISO 9241-110:2012 - Ergonomia da intera-

Wide Web: esta parte fornece orientação sobre o projeto centrado

ção humano-sistema. Parte 110: Princípios de diálogo:

no ser humano para interfaces de usuário de software na web, com

estabelece princípios ergonômicos de projeto formulados

o objetivo de aumentar a usabilidade. As interfaces web de usuários

em termos gerais (ou seja, apresentada sem referência a

atendem tanto aos usuários da Internet quanto aos grupos fechados

situações de uso, aplicação, ambiente ou tecnologia) e fornece uma

de usuários, como os membros de uma organização, clientes e/ou

base para a aplicação desses princípios para a análise, projeto e ava-

fornecedores de uma empresa ou outras comunidades específicas de

liação de sistemas interativos.

usuários.

ABNT NBR ISO/TR 9241-100:2012 - Ergonomia da interação humanosistema. Parte 100: Introdução às normas relacionadas à ergonomia de software: esta parte permite que usuários de normas relacionadas à ergonomia de software identifiquem normas particularmente relevantes ao desenvolvimento de softwares, obtenham uma visão geral sobre o conteúdo das normas de ergonomia de software, entendam o papel dessas normas na especificação de requisitos dos usuários, bem como no projeto e na avaliação de interfaces.

ABNT NBR ISO 9241-210:2011 - Ergonomia da interação humanosistema. Parte 210: Projeto centrado no ser humano para sistemas interativos: esta parte fornece requisitos e recomendações para princí-

ABNT NBR ISO 9241-11:2011 - Requisitos ergonômicos para o trabalho com dispositivos de Interação Visual. Parte 11: Orientações sobre usabilidade: define usabilidade e explica como identificar a informação necessária a ser considerada na especificação ou avaliação de usabilidade de um dispositivos de interação visual em termos de medidas de desempenho e satisfação do usuário. Orienta como descrever o contexto de uso do produto (hardware, software ou serviços) e as medidas relevantes de usabilidade de uma maneira explícita. A orientação é dada na forma de princípios e técnicas gerais, em vez da forma de requisitos para usar métodos específicos.

pios e atividades do projeto centrado no ser humano para todo o ciclo

ABNT NBR ISO 9241-12:2011 - Requisitos ergonômicos para o tra-

de vida de sistemas interativos computacionais. É destinada àqueles

balho com dispositivos de Interação Visual. Parte 12: Apresentação

que gerenciam processos de projeto e se preocupam com a forma

da informação: fornece recomendações ergonômicas para a apre-

com que componentes, tanto de hardware quanto de software, de

sentação da informação e propriedades específicas de informações

sistemas interativos podem aprimorar a interação humano-sistema.

apresentadas em interfaces gráficas e textuais usadas para tarefas de escritório. Oferece recomendações para o projeto e avaliação da apre-

ABNT NBR ISO 9241-151:2011 - Ergonomia da interação humano-

sentação visual da informação, incluindo técnicas de codificação. Es-

sistema. Parte 151: Orientações para interfaces de usuários da World

tas orientações podem sem utilizadas em todo o processo de projeto.

16

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

www.abnt.org.br


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{ Negócios Cursos da ABNT em Salvador A Gerência de Capacitação recebe um razoável número de so-

para atender, entre outras, as empresas do Polo Petroquímico de Ca-

licitações para a realização de cursos fora do eixo São Paulo-Rio de

maçari.

Janeiro. Para atender a esta demanda, tem buscado parceiros que

Complementando a sua preparação para ser um instrutor da ABNT,

contribuam na divulgação regional dos treinamentos e na assistência

José Tadeu participou de treinamentos em São Paulo, totalizando 60

aos inscritos.

horas, com o objetivo de alinhar suas metodologias com as da ABNT.

No mês de janeiro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas

Por isso, já estão sendo oferecidos vários cursos da ABNT em Salvador,

(ABNT) firmou parceria com a Fatos e Dados Soluções em Gestão, de

principalmente na área de qualidade. Ao longo do ano de 2013, com

Salvador (BA), uma empresa fundada em 1994, especializada em Con-

o amadurecimento da parceria, outros temas passarão a constar da

sultoria de Gestão Organizacional. Seu titular, José Tadeu Martin Fi-

agenda da capital baiana.

guera, é autor do livro “ABNT NBR ISO 9001 – Guia Brasileiro para

As inscrições devem ser realizadas pelo site da ABNT e a área de

Interpretação e Aplicação”, além de consultor e instrutor. Ele começou

Capacitação, sediada em São Paulo, tratará de todo o gerenciamento

sua carreira na indústria química, o que contribui na sua qualificação

da operação.

Cadeira plástica monobloco Versáteis, as cadeiras plásticas monobloco são muito utilizadas em residências e estabelecimentos comerciais, tanto em áreas internas como externas. Com o objetivo de garantir a segurança e a proteção do usuário, foi elaborada a norma ABNT NBR 14776:2001 - Cadeira Plástica Monobloco - Requisitos e Métodos de Ensaio, segundo a qual a cadeira deve ser fabricada em uma única etapa, com as costas em posição fixa, sem partes móveis, com ou sem braço, pelo processo de injeção, destinando-se ao assentamento de uma pessoa. A ABNT NBR 14776:2001 classifica a cadeira da seguinte forma: • Uso interno (W): Cadeira para uso em ambientes sem exposição

• Uso residencial (A): Cadeira para uso doméstico.

direta à luz solar ou demais intempéries.

• Uso não residencial (B): Cadeira para uso geral e intensivo, por

• Uso externo (Y): Cadeira para uso em locais abertos com exposi-

exemplo, em estabelecimentos comerciais, igrejas, agremiações

ção à luz solar ou demais intempéries.

esportivas.

Pensou normas técnicas, pensou ABNT A ABNT continua firme no seu objetivo de oferecer à sociedade tanto as Normas Brasileiras (NBR), como normas técnicas internacionais e estrangeiras elaboradas pelos principais organismos de normalização, com a garantia de que são documentos originais e sempre respeitando os direitos autorais. Hoje a ABNT disponibiliza, via internet, normas internacionais da ISO e IEC, dos organismos estrangeiros DIN (Alemanha), NFPA (Es-

20

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

tados Unidos), JIS (Japão) e Afnor (França). Oferece ainda, mediante consulta, documentos de qualquer outro organismo de normalização. Encontra-se em avançada negociação a disponibilização de normas das entidades BSI (Inglaterra) e as norte-americanas ASTM e Asme. Os entendimentos visando a essas parcerias são conduzidos pela Diretoria de Relações Externas. No passo seguinte, a área de Negócios colocará os documentos à disposição do mercado nacional, com o suporte da área de Tecnologia de Informação da ABNT.

www.abnt.org.br


Nomalização em Movimento { Missão cumprida em 2012 Durante o ano que passou, a Associação Brasileira de Normas Téc-

for Standardization (ISO) ao TC 242 – Gestão de Energia, que tem a

nicas (ABNT) seguiu conquistando resultados positivos e exercendo

gestão compartilhada entre Brasil e Estados Unidos. Pelo segundo ano

seu papel de prover a sociedade de conhecimento sistematizado e

consecutivo um Comitê com liderança brasileira foi agraciado com a

atualizado, por meio de Normas Técnicas. Novos campos de trabalho

premiação pela excelência no desenvolvimento de normas de maneira

foram criados, a participação do Brasil no cenário internacional foi

criativa e inovadora.

ainda mais solidificada e um acervo de normas cada vez mais atu-

Ilustrando a representatividade do Brasil na atuação internacional

alizado pode ser acessado pelas partes interessadas, dentre outras

com números, atualmente 41 Comitês e Grupos de Trabalho da ISO

realizações.

contam com a participação brasileira em sua liderança, seja na forma

Atualmente, o cenário da normalização nacional conta com 143

de chairs, convenors ou secretários.

Comitês ativos, sendo 78 deles (55%) geridos pela própria ABNT. Em

Outra realização de destaque foi o índice de atualização do acervo

2012 foram criados 24 Comitês Técnicos, dos quais 9 em novos temas

de normas alcançado em 2012. Seguindo a premissa de responder de

e 15 provenientes de desmembramentos de grupos existentes. Esta

maneira ágil e eficiente a demandas mercadológicas e sociais, a ABNT

dinâmica possibilitou a publicação de 701 normas durante o ano pas-

hoje se orgulha de disponibilizar 70,11% de seus documentos com

sado, que representaram 12.671 páginas editoradas.

idade inferior a cinco anos. No gráfico abaixo é possível acompanhar

Na normalização internacional, o reconhecimento veio através do

a evolução da modernização das normas ABNT.

Prêmio Lawrence D. Eicher, concedido pela International Organization

PARA SEU CONHECIMENTO Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosi-

ao longo de todo o ciclo de vida de um projeto ou atividade organi-

dades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

zacional. Este processo é conhecido como due diligence e permite

e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o que é due

identificar passivos que podem impactar a organização. Com essas

diligence.

informações é possível evitar ou mitigar esses impactos. Segundo a

Existe um processo pró-ativo que visa à coleta e à avaliação de

norma ABNT NBR ISO 26000:2010, a due diligence pode também ser

informações quanto aos impactos sociais, ambientais e econômicos

uma abordagem útil para a organização ao tratar as questões de res-

negativos e potenciais das decisões e atividades de uma organização

ponsabilidade social.

www.abnt.org.br

Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

21


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FEICON BATIMAT 2013

21º Salão Internacional da Construção Conferência Núcleo de Conteúdo Feicon Batimat 12 a 16 de março de 2013 (terça a sexta 10h às 19h e sábado 09 às 17h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SP Para mais informações: http://www.feicon.com.br/

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Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

23



Fique por Dentro { CE-04:001.12

ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade FEVEREIRO CE-03:091.01 CE-03:077.01 CE-03:109.02 CE-03:021.02 CE-03:102.01 CE-03:002.02 CE-03:513.01 CE-03:031.01 CE-03:116.01 CE-03:064.10

Comissão de Estudo de Circuitos Impressos Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética Comissão de Estudo de Limites e Métodos de Medição de Radioperturbação Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias Comissão de Estudo de Aterramentos Elétricos Comissão de Estudo de Máquinas Síncronas Comissão de Estudo de Estruturas Comissão de Estudo de Requisitos de Instalação em Atmosferas Explosivas Comissão de Estudo de Ferramentas Elétricas Comissão de Estudo de Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas

18 19 19 20 21 21 25 e 26

CE-03:002.01 CE-03:091.01 CE-03:017.02 CE-03:077.01 CE-03:109.02 CE-03:116.01 CE-03:021.02 CE-03:102.01 CE-03:031.03 CE-03:022.07

Comissão de Estudo de Graus de Proteção e Invólucros Pressurizados Comissão de Estudo de Máquinas de Indução Comissão de Estudo de Circuitos Impressos Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética Comissão de Estudo de Limites e Métodos de Medição de Radioperturbação Comissão de Estudo de Ferramentas Elétricas Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias Comissão de Estudo de Aterramentos Elétricos Comissão de Estudo de Equiptos Elétricos Proteção Ex-e, Ex-n e Traceamento Elétr. Resistivo Comissão de Estudo de Conversores de Frequencia

CE-04:004.07 CE-04:011.07 CE-04:010.01 CE-04:010.17 CE-04:004.07 CE-04:005.11 CE-04:015.10 CE-04:018.01 CE-04:019.02 CE-04:011.16 CE-04:005.10-047 CE-04:022.01 CE-04:015.15 CE-04:005.06 CE-04:009.07 CE-04:026.01

Comissão de Estudo de Elevadores Elétricos Comissão de Estudo de Compressores de ar e Sistema de ar comprimido Comissão de Estudo de Caldeirtas e Vasos de Pressão Comissão de Estudo de Equipamentos para Elavação de Carga Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas Comissão de Estudo de Mancais Comissão de Estudo de Sensores Termoelétricos Comissão de Estudo de Maqs. e Implementos para Aplicação de Defensivos Comissão de Estudo de Equips. e Acessórios para Saneamento Básico e Ambiental Comissão de Estudo de Máquinas para Panificação Comissão de Estudo de Fornos Comissão de Estudo de Provedo e de Serviço de Medição Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral de Mecânica Comissão de Estudo de Comunicação Eletrônica e Embarcada Comissão de Estudo de Tolerancias e Ajustes Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral

www.abnt.org.br

CE-04:005.09 CE-04:004.03 CE-04:010.04 CE-04:007.17

CE-04:010.17

27

CE-04:009.18

Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas Comissão de Estudo de Valvulas para Saneamento Básico Ambiental Comissão de Estudo de Instrumentos para Medição de Vazão de Fluidos Comissão de Estudo de Sistemas Hidraúlicos e Pneumaticos

6

CE-04:005.10 CE-04:007.18

CE-05:106.06

12

CE-05:102.01/9 CE-05.108.01

12

CE-05:103.01/2

13 13 14

CE-05:102.01/2 CE-05:103.01/1 CE-05:102.01/8 CE-05:106.03 CE-05:105.03

14 15

4,5,6 e7 19 19 19 19 20 20 20 21 21 21 22 22 25 26 27 27

1 4 4 4 4,5,6 e7 5 11 13 12

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo FEVEREIRO

7 11 12

28

MARÇO

26

28

27

Comissão de Estudo de Instrumento para Medição de Pressão - Mânometros Comissão de Estudo de Correias Comissão de Estudo de Talhas Comissão de Estudo de Mangueiras Industriais e Mangueiras Hidráulicas Comissão de Estudo de Elevadores Elétricos

ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos FEVEREIRO CE-04:010.13

CE-04:010.02

CE-04:010.13

MARÇO CE-03:031.05

Comissão de Estudo de Prensa Comissão de Estudo de Transportadores ontínuos, Transportadores de Correia

CE-05:102.06 CE-05:103.04/2 CE-05:103.05

Comissão de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética Comissão de Estudo de Tensionador Comissão de Estudo de Trator Agrícola Comissão de Estudo de Eixo Transmissão e Cardan Comissão de Estudo de Anéis de Pistões Comissão de Estudo de Junta Homocinética Comissão de Estudo de Turbocompressor Comissão de Estudo de Iluminação Veicular Comissão de Estudo de Acústica em Veículos Comissão de Estudo de Emissão de Gases em Motociclos Comissão de Estudo de Sistemas de Freios Comissão de Estudo de Material de Fricção

18 18 19 19 20 20 21 26 27 27 28 28

MARÇO CE-05:102.04/1 CE-05:102.02 CE-05:105.02/5 CE-05:105.01/2 CE-05:105.02/1 CE-05:109.03 CE-05:102.04/2 CE-05:102.01/9 CE-05:103.01/2 CE-05:103.03 CE-05:105.02/3 CE-05:102.01/6 CE-05:106.01/1 CE-05:109.01

Comissão de Estudo de Liquido de Arrefecimento Comissão de Estudo de Emissões de Veic. Leves Comissão de Estudo de Ancoragem de Cintos Comissão de Estudo de Ensaios de Impacto “Crash Test” Comissão de Estudo de Cintos de Segurança Comissão de Estudo de Motocicleta Comissão de Estudo de Radiadores Comissão de Estudo de Tensionador Comissão de Estudo de Eixo Transmissão e Cardan Comissão de Estudo de Sistema de Direção Comissão de Estudo de Cadeirinha de Criança Comissão de Estudo de Vedação de Motor e Power Train Comissão de Estudo de Cabos de Ignição Comissão de Estudo de Bicicleta

6 7 7 7 8 8 8 11 12 12 13 14 14 14

ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário MARÇO CE-06:400.01 CE-06:100.04 CE-06:100.02 CE-06:100.01 CE-06:100.03 CE-06:300.04

Comissão de Estudo de Sinalização Comissão de Estudo de Traçado e Infra-Estrutura Comissão de Estudo de Trilhos e Fixações Comissão de Estudo de Dormentes e Lastros Comissão de Estudo de Aparelho de Mudança de Via e Cruzamentos Comissão de Estudo de Rodas, Eixos, Rolamentos e Rodeiros

Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

5 5 6 6 7 7

25


} Fique por Dentro CE-06:300.01 CE-06:300.02

Comissão de Estudo de Vagões, truques, Engates e Acessórios Comissão de Estudo de Locomotivas

8 8

ABNT/CB-08- Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço FEVEREIRO CE-08:010.10 CE-08:010.20 CE-08:010.30 CE-08:010.40 CE-08:010.60 CE-08:010.50 CE-08:030.50 CE-08:030.20

Comissão de Estudo de Engenharia de Projeto Espacial Comissão de Estudo de Interfaces, Integração e Ensaios Espaciais Comissão de Estudo de Operações e Apoio no Solo para Atividades Espaciais Comissão de Estudo de Condições Ambientais Espaciais, Naturais e Induzidas Comissão de Estudo de Materiais de Processos de Aplicação Espacial Comissão de Estudo de Gerenciamento de Programas Espaciais e Qualidade Comissão de Estudo de carga Aérea e Equipamentos de Apoio no Solo Comissão de Estudo de Auxílios Visuais Elétricos em Aeroportos

CE-11:100.02 CE-11:200.04 CE-11:200.02 CE-11:300.05 CE-11:100.03

Comissão de Estudo de Conforto de Calçados Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos Comissão de Estudo de Insumos Comisão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro Comissão de Estudo de Artefatos Comissão de Estudo de Limpeza e Conservação de Calçados e Artefatos Comissão de Estudo de Componentes Metálicos Comissão de Ensaios Biológicos em Couro

18 19 20

Comissão de Estudo de Calçados Comissão de Estudo de Conforto de Calçados

Comissão de Estudo de Documentação Comissão de Estudo de Identificação e Descrição

CE-26:040.01

22

CE-26:060.02

28

CE-26:070.01 CE-26:080.01 CE-26:120.01

28

Comissão de Estudo de Armários e Arquivos

21

CE-26:070.01

20

CE-26:120.02

Comissão de Estudo de Sinalização Semafórica Comissão de Estudo de Segurança de Tráfego Comissão de Estudo de Sinalização Vertical Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal

14 15

Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos

19 20 20 21 1

CE-24:201.01 CE-24:204.02

Comissão de Estudo de Corta-chamas, válvulas de alívio de pressão e/ou vácuo e válvulas firesafe Comissão de Estudo de Sistemas de Iluminação de Emergência Comissão de Estudo de Sinalização Peventiva de Incêndio

20

19

MARÇO CE-24:202.03

26

Comisão de Estudo de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

13 6 5

Comissão de Estudo de Dispositivos e Produtos de Plástico, Vidro e Elastômeros para uso Médico e Sistema de Coleta de Sangue Comissão de Estudo de Seringas e Agulhas Comissão de Estudo de Gases para Uso Hospitalar, seus processos e suas instalações Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos Comissão de Estudo de Contraceptivos Mecânicos Comissão de Estudo de Cadeira de Rodas Comissão de Estudo de Classificação e Terminologia de Produtos de Apoio para Pessoas com Deficiência ou Mobilia de Reduzida

26 26 20 19 22 25 21

Comissão de Estudo de Aspectos Comuns para seguança de Equipamento Eletromédico Comissão de Estudo de Equipamento Eletromédico Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos Comissão de Estudo de Classificação e Terminologia de Produtos de Apoio para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida Comissão de Estudo de Avaliação Biológica de Produtos para Saúde

1 1 17 14 8

Comissão de Estudo de Artigos não duráveis de Puericultura

11

CE-26:150.01

Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos para a Saúde

7

ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica FEVEREIRO

CE-27:400.08 CE-27:300.08 CE-27:400.03

Comissão de Estudo de Processos em Impressão Digital Comissão de Estudo de Processos em Flexografia Comissão de Estudo de Rótulos e Etiquetas Autoadesivas Comissão de Estudo de Metalgrafia Comissão de Estudo de Colorimetria

20 21 26 27 27

MARÇO CE-27:500.01 CE-27:200.01 CE-27:300.06

Comissão de Estudo de Questões ambientais e segurança Comissão de Estudo de Pré-impressão Eletrônica Comissão de Estudo de Controle de Processo de Reprodução Gráfica

5 11 13

ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual FEVEREIRO CE-32:001.01 CE-32:004.04

19

4

CE-26:140.01

CE-27:300.05 20

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio FEVEREIRO CE-24:201.04

CE-26:130.01

CE-27:300.04

MARÇO CE-16:400.04

CE-26:020.02

20

14 12

4

MARÇO CE-26:020.01

ABNT/CB-16 - Comissão de Estudo de Transportes e Tráfego FEVEREIRO CE-16:300.03 CE-16:300.05 CE-16:300.02 CE-16:300.01

CE-26:120.02

19 22 22

20 27

Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência Contra Incêndio Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma para Extinção de Incêndio Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio em Túneis Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio Comisão de Estudo Mangueiras de Combate a Incêndio

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar FEVEREIRO

21

ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário FEVEREIRO CE 15:003.03

CE-24:302.05

CE-26:030.01

ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação MARÇO CE-14:000.01 CE-14:000.03

CE-24:302.03

21

MARÇO CE-11:200.01 CE-11:200.03

CE-24:301.12 CE-24:301.13

ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro FEVEREIRO CE-11:200.03 CE-11:100.04 CE-11:100.01

CE-24:203.02

CE-32:004.05 CE-32:006.02 CE-32:008.01

Comissão de Estudo de Proteção Auditiva Comissão de Estudo de Equipamentos Auxiliares para Trabalho em Altura Comissão de Estudo de Seleção e Uso de EPIs p/ Trab Comissão de Estudo de Luvas e Vestuario Riscos Mecânicos Comissão de Estudo de Capacetes de Segurança

19 26 28 19 22

11

www.abnt.org.br


Fique por Dentro } MARÇO Comissão de Estudo de Luvas e Vestuario Riscos Térmicos Comissão de Estudo de Capacetes de Segurança

CE-32:006.04 CE-32:008.01

2 8

ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural FEVEREIRO Comissão de Estudo de Tubos de Revestimento, Produção e Perfuração Comissão de Estudo de Sistemas e Equipamentos de Processo Comissão de Estudo de Estruturas Oceânicas Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte por Dutos Comissão de Estudo de Cabos de Fibras

CE-50:000.05 CE-50:000.06 CE-50:000.07 SC- 50:001 CE-50:002.02

Comissão de Estudo de Amarras e Acessórios Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de Correntes e Acessórios

CE-50:002.03

Comissão de Estudo de Ferramentas Manuais e Dispositivos Comissão de Estudo de Usinagem Comissão de Estudo de Ferramentas Abrasivas

CE-60:000.02 CE-60:000.03

21

ABNT/CEE-184

28

ABNT/CEE-174

19 26 1 14

20 20 21

MARÇO Comissão de Estudo de Ferramentas Manuais e Dispositivos

CE-60:000.01

13

CE-164:001.01

ABNT/CEE-162

Comissão de Estudo Especial de Geossintéticos Comissão de Estudo Especial de Elaboração de Orçamentos e Formação de Preços de Empreendimentos de Infraestrutura

ABNT/CEE-190 ABNT/CEE-181

13

ABNT/CEE-168 ABNT/CEE-106 ABNT/CEE-157 ABNT/CEE-135 ABNT/CEE-129

ABNT/CEE-80 ABNT/CEE-85

20 21

Comissão de Estudo Especial de Cana-de-açúcar Comissão de Estudo Especial dede Sistema APM Comissão de Estudo Especial de Análise Sensorial Comissão de Estudo Especial de Segurança e Saúde Ocupacional Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios Comissão de Estudo Especial de Chuveiro e Lava - Olhos de Emergência Comissão de Estudo Especial de Análise Sensorial Comissão de Estudo Especial de Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas Comissão de Estudo Especial de Utensílios de Vidro Comissão de Estudo Especial de Desinfestantes

22 25 25 26 20 21 21 26 27 28

MARÇO

ABNT/CEE-171

ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial FEVEREIRO ABNT/CEE-175

ABNT/CEE-94

ABNT/CEE-129

ABNT/CB-164 - Comitê Brasileiro de Tintas MARÇO Comissão de Estudo de Tintas para construção civil para edificações não industriais

ABNT/CEE-135 ABNT/CEE-113

ABNT/CB-60 - Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais e de Usinagem FEVEREIRO CE-60:000.01

ABNT/CEE-109

19

MARÇO CE-50:002.01

ABNT/CEE-156 ABNT/CEE-121 ABNT/CEE-174

ABNT/CEE-134

Comissão de Estudo Especial de Símbolos 1 Gráficos Comissão de Estudo Especial de Análises Ecoto5,6, e 7 xicológicas Comissão de Estudo Especial de Microbiologia de 7 Alimentos Comissão de Estudo Especial de Radiações 6 Ionizantes Comissão de Estudo Especial de Resíduos de 7e8 Serviços de Saúde Comissão de Estudo Especial de Resíduos de 7e8 Serviços de Saúde Comissão de Estudo Especial de Agrotóxicos e 8 Afins Comissão de Estudo Especial de Sistemas de 11 Prevenção Contra Explosão Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital 11 Comissão de Estudo Especial de Modelagem de 14 Informação da Construção

Novos Sócios }

15/12/2012 a 15/01/2013

Nome / Razão Social Banco Central do Brasil

Categorias COLETIVO MANTENEDOR

Cia de Fiação de Tecidos Cedro e Cachoeira

COLETIVO CONTR. - B

CLB Engenharia Consultiva SS Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Duratex S.A

COLETIVO CONTR. - A

EXPER Soluções Luminotécnicas Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Fabio Augusto de Lucca Moreira

INDIVIDUAL

Jeane da Silva Ramos

INDIVIDUAL

João Alves de Carvalho

INDIVIDUAL

Luzia Ozório Gonçalves ME

COL. CONTR.M.EMP.

Metalúrgica Aço Lar

COL. CONTR.M.EMP.

Quimilab Laboratórios Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Ricardo Marra Antunes www.abnt.org.br

INDIVIDUAL Boletim ABNT | Fevereiro/2013 |

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Notícias da Certificação { Novas etapas do Projeto ABNT/BID Mudança climática, um grave problema ambiental deste século,

O Comitê Gestor do Projeto, que conta com a participação de 12

é o pano de fundo do projeto do Banco Interamericano de Desenvol-

importantes instituições nacionais, realizou a sua primeira reunião no

vimento (BID) que visa qualificar 200 empresas de pequeno e médio

dia 29 de janeiro, na sede da ABNT no Rio de Janeiro.

porte no Brasil para que possam gerenciar, medir e reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), agência executora do projeto, está em plena atividade, organizando treinamentos no Rio de Janeiro e em São Paulo para técnicos e consultores em normas e protocolos de GEE. Estes treinamentos estão previstos para fevereiro e março.

Nos próximos meses, serão realizados seminários em vários locais do Brasil, com o objetivo de sensibilizar empresas a participarem ativamente do projeto, elaborando seus inventários de GEE e projetos de redução de emissões de gases, visando à participação no mercado de créditos de carbono. Com foco nas novas etapas do projeto, a ABNT caminha para a sua

A ABNT também está estruturando um portal para organizar o

acreditação como um Organismo de Verificação e Validação de GEE

conteúdo e disseminar informações relevantes do projeto. Até o final

e, ao final, projeta firmar acordos de cooperação com outros países

de maio, todos poderão acompanhar de perto os acontecimentos e o

da América Latina e do Caribe, para a transferência da tecnologia

andamento dos trabalhos.

desenvolvida.

Formação de auditores Foi realizado, nos dias 22, 23 e 24 de janeiro, o curso de Formação

dutoras de algodão. É um instrumento que atesta o nível de conformi-

de Auditores para o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR),

dade obtido pelo produtor (por unidade produtora/fazenda) associado

a cargo do diretor adjunto de Certificação, Antônio Carlos Barros de

a uma das associações estaduais de produtores de algodão. A inicia-

Oliveira, e do gerente comercial Luiz Boschetti.

tiva é coordenada em âmbito nacional pela Associação Brasileira dos

O programa ABR tem como fundamento o incremento progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas pro-

Produtores de Algodão (Abrapa) e implantada junto aos cotonicultores pelas associações estaduais.


{ Certificações ARGUS PRODUTOS E SISTEMAS CONTRA INCENDIO LTDA.

CROYDON MAQ INDUSTRIAL LTDA.

NORMA: ABNT NBR 15511:2008 DATA DE CONCESSÃO: 15/12/11

NORMA: ABNT NBR NM 60335 DATA DE CONCESSÃO: 18/12/2012

ESCOPO: LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA-LIQUIDO GERADOR DE ESPUMA.

ESCOPO: PANQUEQUEIRA E EXTRATOR DE SUCO

A ARGUS é uma empresa brasileira, especializada em segurança e proteção contra incêndio: projeto, instalação, teste, manutenção, comercialização de produtos e sistemas contra incêndio. Sstemas: Detecção e Alarme , Supressão por Água, Espuma e Gás Produtos: Câmaras de Espuma, Canhões Monitores, Carretéis e Mangotinhos, Colunas de Hidrantes e Válvulas Angulares, Esguichos Manuais e para Canhões, Líquido Gerador de Espuma, Linha Hidráulica, Sistemas de Proporcionamento, Sprinklers e Projetores, Tanques Atmosféricos, Válvulas de Alarme e Hidráulicas.

A Croydon é fabricante de equipamentos profissionais para hotéis, restaurantes, bares e lanchonetes, desde 1962. Suas principais linhas de fabricação são: Refresqueiras, Extratores de Suco, Fritadeiras, Sanduicheiras, Churrasqueiras, Char broilers , Frangueiras, Panquequeiras, Waffleiras e Liquidificadores. Líder do mercado nacional e reconhecida mundialmente, possui certificações dos mais rigorosos laboratórios internacionais de Qualidade. Mantém como missão o compromisso assumido, desde a sua fundação, com a qualidade, a durabilidade e a robustez de seus produtos.

FILIZOLA S.A. PESAGEM E AUTOMAÇÃO NORMA: ABNT NBR NM 60335 DATA DE CONCESSÃO: 13/12/2012

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GENERAL CHAINS DO BRASIL LTDA.

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DE CONCESSÃO: 13/12/2012

ESCOPO: CORTADOR DE FRIOS

ESCOPO: PROJETO, FABRICAÇÃO/REFORMA E COMERCIALIZAÇÃO DE CORRENTES TRANSPORTADORAS DIVERSAS PARA O SETOR SROALCOOLEIRO, MINERADORAS: PAPEL E CELULOSE, CITROSUCO E MAQUINAS AGRICOLAS.

Solidez e segurança para continuar crescendo por muitos e muitos anos! Renovação é a palavra que melhor define o atual momento da Filizola. Depois de anos de liderança no mercado nacional de balanças, estamos preparados para enfrentar novos desafios. O principal deles é usar a vasta base de conhecimento sobre o varejo para criar soluções inovadoras para os nossos clientes, distribuidores e parceiros, que passarão a contar com produtos exclusivos, respaldados pela qualidade e a tradição da marca.

A General Chains oferece produtos da mais alta qualidade e com tecnologia de ponta. Além dos investimentos em capital intelectual interno, também é certificada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos, trazendo para os clientes mais informações sobre seus produtos e serviços e transmitindo mais segurança e, principalmente, uma qualidade que já era reconhecida mundialmente, agora certificada e reconhecida por uma norma de excelência mundial.

JNOLASCO CONTABILIDADE E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.

CAMPO LIMPO RECICLAGEM E TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS S.A

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DE CONCESSÃO: 13/12/2012

NORMA: PE 231 Rótulo Ecológico para Bombonas Plásticas DATA DE CONCESSÃO: 22/11/2012

ESCOPO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CONTÁBIL, FISCAL, DEPARTAMENTO PESSOAL E LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS

ESCOPO: BOMBONAS ECOPLÁSTICAS TRIEX 20 L

A JNOLASCO CONTABILIDADE E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. vem evoluindo e se modernizando, com O objetivo principal de prestar serviços contábeis, fiscal, departamento pessoal e legalização de empresas de qualidade. Adotamos um enfoque gerencial em nossos trabalhos, combinando conhecimentos técnicos e empresariais , acreditando que, através da organização e sistematização dos procedimentos internos, atenderemos Às necessidades dos nossos clientes. Nosso compromisso é buscar permanentemente a melhoria do nosso sistema de gestão.

Empresa criada em 2008 para contribuir com a autossustentabilidade do sistema de logística reversa das embalagens de defensivos agrícolas, a Campo Limpo representa uma experiência única no mundo ao possibilitar o fechamento do ciclo de gestão das embalagens vazias dentro da indústria de produtos fitossanitários. A fábrica trouxe para o mercado a inovadora Ecoplástica Triex, a primeira embalagem para produtos agroquímicos produzida com material reciclado de embalagens pós-consumo de defensivos agrícolas. A empresa produz também a matéria-prima para fabricação de produtos plásticos, a RPC.

| Boletim ABNT | Fevereiro/2013

www.abnt.org.br


Nos próximos anos, nosso País promoverá importantes eventos culturais, esportivos e de lazer. Rock in Rio, Encontro Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas são apenas alguns dos mais conhecidos.

Para assegurar o sucesso de todos esses empreendimentos, é fundamental atentar para o uso de Norma Técnicas do setor. Pensando em contribuir com isso, a ABNT publica as Coletâneas Eletrônicas:

COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS TURISMO DE AVENTURA

Para informações acesse: www.abnt.org.br/catalogo


PENSOU NORMAS TÉCNICAS, PENSOU ABNT

Representante oficial:

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