Boletim ABNT Jan/Fev 2014

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INTERNACIONAL DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO

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EDITORIAL Carro nosso de todo dia Este ano o projeto gráfico do Boletim ABNT mudou visando uma melhoria, e agora nossa revista passa a ser bimestral com uma nova diagramação e mais conteúdo. Estreando este novo formato, convidamos o Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05), para falar dos trabalhos em desenvolvimento, das normas em destaque, tecnologias utilizadas e desafios enfrentados pelo setor. Além de enfrentar a acirrada competição, característica do setor, a indústria automobilística tem o desafio de produzir veículos com requisitos de segurança e de desempenho cada vez melhores, visando à preservação ambiental, que por sinal, tem sido contemplada nas estratégias do setor automotivo já há algum tempo. Muitas montadoras têm investido na produção de veículos que dependem de fontes de energia limpa. Por seu lado, a ABNT, junto à International Organization Standardization (ISO) e à International Electrotechnical Commission (IEC), está trabalhando na normalização de particularidades do carro elétrico, desde a construção de seu motor até as estações de combustíveis e tomadas para abastecimento, ou melhor, recarga de energia. Os desafios atuais do setor automotivo baseiam-se no aumento contínuo da produção nacional de veículos, os problemas de recall (forma pela qual um fornecedor vem a público informar que seu produto ou serviço apresenta riscos aos consumidores) e a necessidade de velocidade da normalização para acompanhar a evolução tecnológica nos veículos, como o carro elétrico. Estamos em uma era em que mudanças acontecem de forma acelerada. Cabe aos organismos de normalização acompanhar essa evolução, estimulando o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, garantindo que elas possam beneficiar toda a sociedade.

Ricardo Fragoso Diretor-geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais de Usinagem (ABNT/CB-60). CONSELHO FISCAL São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

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DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt. org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Jan/Fev 2014 – Volume 11 – Nº137/ Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design (comunicacao@didionet.com.br) / Impressão: Mais Type.

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PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

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Asociación Mercosur de Normatización

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Jan/Fev 2014

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De bem com a natureza

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ABNT Certificadora

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Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers

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Certificação das fazendas produtoras de algodão

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Norma sobre o uso de espuma rígida de poliuretano

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Publicação de normas para a Gestão de Ativos

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Reunião do GEN em Bruxelas

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Desafio sobre rodas

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Balanço Projeto ABNT/BID

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Feiras

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Notícias

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Empresas Certificadas Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 5

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/iscbrasil Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo acompanhados. O visitante que comparecer à feira sem convite ou sem ter feito o credenciamento on-line deverá fazê-lo no local. A entrada custará R$ 55,00.

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De bem com a

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Para um número cada vez maior de pessoas, principalmente nos últimos 10 anos, praticar turismo de aventura tem sido uma forma de buscar emoções intensas e elevar ao máximo a carga de adrenalina, sem a preocupação de competir. O que importa é a recreação junto a belas paisagens, desde que os riscos sejam avaliados, controlados e assumidos.

Acidentes ocorrem, entretanto, e na maioria das vezes são atribuídos a falhas humanas, seja na execução ou no planejamento das atividades. Corre mais riscos quem resolve fazer turismo de aventura de forma autônoma, sem buscar informações. A diferença entre a satisfação e o pesadelo é determinada por normas técnicas, que promovem a segurança e o bem-estar dos praticantes e estimulam as boas práticas entre os condutores e empresas especializadas. O Brasil, com mais de 8 mil quilômetros de litoral e os mais diversificados relevos e ecossistemas, é um convite ao turismo de aventura. Do arvorismo em Manaus (AM) ao rapel na Serra da Bodoquena (MS), ou o windsurfe nas praias do Ceará, com águas quentes e bons ventos, não faltam opções. Grande parte das modalidades é contemplada por normas técnicas elaboradas no âmbito do Subcomitê de Turismo de Aventura do Comitê Brasileiro de Turismo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-54). Há 32 normas que envolvem práticas como turismo fora-de-estrada em veículos 4x4, rafting, espeleoturismo, canionismo e cachoeirismo, caminhada, turismo equestre, arvorismo, mergulho recreativo, além de competência de condutores e requisitos de segurança. Esses documentos são o suporte do Programa Aventura Segura, lançado em 2006 pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) e a Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). Uma das normas, a ABNT NBR 15331:2005 - Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos, norteia o regulamento de avaliação da conformidade de Sistema de Gestão da Segurança em Turismo de Aventura, conforme a Portaria 159, de 29 de junho de 2006, emitida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Voluntária, a certificação tem sido um importante diferencial para empresas interessadas em atestar a qualidade de seus serviços para o público. “A ABNT NBR 15331:2005 é uma norma transversal, que serve para qualquer atividade de turismo de aventura, e é também a utilizada como base para a futura ISO. Um sistema de gestão da segurança Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 9

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possibilita a uma organização criar uma política de segurança, utilizando as técnicas da gestão de riscos, além de criar um plano de atendimento a emergências, sempre com a ótica de prevenção”, informa Leonardo Persi, coordenador de Normalização da Abeta e do Subcomitê de Turismo de Aventura do ABNT/CB-54. A Normalização para turismo de aventura desenvolveu-se de tal forma no Brasil, que tem sido adotada pela International Organization for Standardization (ISO). É o caso das futuras normas ISO 21101 - Adventure Tourism — Safety management system — Requirements e ISO 21103 - Adventure Tourism — Information to Participants, com publicação prevista para este primeiro semestre de 2014, e do Technical Report de condutores de turismo de aventura, o TR 21102 - Adventure Tourism — Leaders — Personnel competences. Esses documentos, cuja elaboração foi iniciada em 2009 sob a coordenação do Brasil em conjunto com o Reino Unido, tiveram como base, respectivamente, a ABNT NBR 15331:2005, a ABNT NBR 15286:2005 - Turismo de aventura - Informações mínimas preliminares a clientes e a ABNT NBR 15285:2005 - Turismo de aventura - Condutores Competência de pessoal. O Sebrae Nacional subsidia as ações do Brasil no Grupo de Trabalho da ISO responsável pela Normalização internacional para turismo de aventura (ISO/TC 228 WG 7) e Leonardo Persi ocupa o posto de secretário. Segundo ele, a opção por Normas Brasileiras é uma mostra clara de como o nosso país está avançado neste segmento. Ele assegura: “O Brasil é o país com o conjunto mais consistente de normas voltadas para o segmento de turismo de aventura e ecoturismo”. Um perfil do consumidor de serviços de turismo de aventura, publicado em 2010 pelo MTur em conjunto com a Abeta, mostra que a maioria dos praticantes tem idade de 18 a 29 anos, é solteira, mora com a família ou com amigos e tem curso superior incompleto. Essas pessoas buscam interação com a natureza e não apenas a contemplação, por isso optam, principalmente, por atividades relacionadas à água em cachoeiras, rios e mar. São preferidas as regiões nordeste e sudeste, onde os turistas podem fazer também passeios de bugues, cavalgadas e caminhadas.

Mas, qualquer que seja a atividade escolhida, é preciso adotar alguns cuidados. Persi recomenda:

1.

Busque empresas que atendem às normas da ABNT;

2.

Prepare sua viagem antecipadamente, pesquise informações sobre o destino de natureza a ser visitado e o que a empresa já fornece no pacote;

3.

Use equipamentos adequados para cada atividade de turismo de aventura;

4.

Respeite o local a ser visitado, tanto os ambientes naturais, como a comunidade da região. Evite locais que não conheça, ou reúna informações antes de seguir para o novo destino;

5.

Divirta-se e aproveite para relaxar nos destinos de turismo de natureza, curta a vida ao ar livre.

Para saber mais sobre as normas: acesso gratuito em www.abnt.org.br/mtur, por meio do convênio firmado entre a ABNT e o MTur.

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ABNT Certificadora

Você sabia que a ABNT atua desde a década de 50 na certificação de conformidade de produtos e serviços? Pois é, esta atividade está fundamentada em guias e princípios técnicos internacionalmente aceitos e alicerçada em uma estrutura técnica e de auditores multidisciplinares, garantindo credibilidade, ética e reconhecimento dos serviços prestados. Em decorrência deste “Know how” acumulado nas últimas décadas, a certificação ABNT está capacitada a atender abrangentemente, tanto às exigências governamentais, quanto às iniciativas voluntárias dos mercados produtor e consumidor, em busca da identificação e seleção de organizações com padrão de qualidade de produtos e serviços. Neste aspecto, a certificação ABNT tem sido um forte instrumento para elevação dos padrões setoriais de concorrência, assegurando vantagens competitivas para os produtos e serviços que ostentam sua marca e, para as organizações, uma possibilidade a mais para diferenciação e crescimento. A certificação é uma modalidade de avaliação da conformidade realizada por uma organização independente das partes diretamente envolvidas na relação comercial. Certificar um produto, serviço ou sistema significa comprovar junto ao mercado e aos clientes que a organização possui um sistema de fabricação controlado, investe em treinamento de pessoal ou possui sistema de gestão ativo, garantindo que as atividades especificadas estão de acordo com as normas.

Conheça a marca

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Artigo

Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers 12 • boletim ABNT | Jan/Fev 2014

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A norma técnica ABNT NBR 14565: 2013 - Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers Por Dr. Paulo Sérgio Marin, Engº. Coordenador da CE 03:046.05

Antes de entrarmos em detalhes sobre a ABNT NBR 14565, é importante entender que por questões de acordos legais entre a ABNT/COBEI e a ISO/IEC (a ABNT é um membro participante do sistema internacional de normalização), uma norma brasileira pode ser elaborada de duas formas, inédita ou baseada em uma norma ISO/ IEC correspondente. A norma brasileira de cabeamento estruturado, a ABNT NBR 14565:2013 (cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers) cuja revisão mais recente é do final de 2013 (por meio da Emenda 1:2013), cobre o cabeamento estruturado em edifícios comerciais e data centers. Esta norma é baseada nas normas internacionais ISO/IEC 11801:2010 (Information technology - Generic cabling for customer premises) e ISO/IEC 24764:2010 (Information technology - Generic cabling systems for data centers). Esta norma especifica um cabeamento estruturado para um edifício ou conjunto de edifícios em um campus e também para data centers e contempla cabeamento em cobre e fibras ópticas. Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 13

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Tabela 1 - Comparação entre as nomenclaturas ABNT NBR e ANSI/TIA para cabeamento de data centers Nomenclatura ABNT (NBR) MD (Distribuidor principal) ZD (Distribuidor de zona) LDP (Ponto de distribuição local) EO (Tomada de equipamento)

Nomenclatura ANSI/TIA MDA (Área de distribuição principal) HDA (Área de distribuição horizontal) ZDA (Área de distribuição de zona) EDA (Área de distribuição de equipamentos)

A nomenclatura adotada pela ABNT NBR segue o padrão ISO e portanto é em geral diferente daquela adotada pelas normas americanas da série 568-C. De qualquer forma, a nomenclatura adotada pelas normas ANSI/TIA-568-C.0 e 568-C.1 para cabeamento estruturado em edifícios comerciais está alinhada com a nomenclatura adotada pela ISO. No entanto, para cabeamento estruturado em data centers as nomenclaturas diferem, como mostrado na tabela 1. A ABNT NBR 14565:2013 especifica as seguintes classes e categorias de desempenho para cabeamento balanceado: • Classe A: especificada até 100 kHz; • Classe B: especificada até 1 MHz; • Classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz; • Classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz; • Classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz; • Classe EA/Categoria 6A: especificada até 500 MHz; • Classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz. Os cabos classes A, B e C não são reconhecidos para uso em sistemas de cabeamento estruturado, porém podem ser utilizados para aplicações de voz; o mesmo vale para cabos de cobre multipares. Os cabos Categoria 3/Classe C somente podem ser utilizados para dados em baixas velocidades (10Mb/s), porém na prática esta aplicação não é mais utilizada há vários anos. Os cabos categorias 5e, 6, 6A e 7 (classes D, E, EA e F) são reconhecidos para uso em edifícios comerciais em ambos os subsistemas de cabeamento, horizontal e backbone. Os cabos ópticos reconhecidos são os cabos OM-1, OM-2, OM-3 e OM-4 (multimodo) e os cabos OS-1 e OS-2 (monomodo). Os cabos OM-3 e OM-4 são otimizados para transmissão laser e oferecem suporte a aplicações de altas velocidades. O uso de cabeamento óptico em edifícios comerciais é mais comum no subsistema de backbone. Em data centers, entretanto, os cabos metálicos reconhecidos pela ABNT NBR 14565:2013 são os mesmos, porém com uma recomendação de que a categoria mínima de desempenho seja a Categoria 6A no cabeamento horizontal. Quanto ao cabeamento óptico, a recomendação é que os cabos OM-3 sejam a menor classe empregada em data centers (normalmente no backbone, porém não limitado a

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este subsistema). Certamente, cabos OM-4 oferecem suporte a aplicações emergentes como o 40GbE (Ethernet a 40Gb/s), por exemplo. A ABNT NBR 14565:2013 traz especificações para cabeamento óptico centralizado e oito anexos, entre informativos (recomendações) e normativos (especificações). Entre estes anexos vale destacar o Anexo D (aplicações suportadas), o Anexo F (melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers), o Anexo G (sistemas de automação e controle em edifícios - BACS) e o Anexo H (simbologia). O Anexo D apresenta os requisitos mínimos em termos de camada física para as aplicações suportadas pelo cabeamento estruturado. É neste anexo que está a informação de que a aplicação 10GBASE-T (10GbE, IEEE802.3an) é uma aplicação de Classe EA e portanto necessita de uma infraestrutura de cabeamento Categoria 6A (500MHz). O Anexo E (enlace permanente e canal ClasseF/Categoria 7 com duas conexões) especifica a topologia, bem como desempenho do cabeamento Classe F/Categoria 7, com 600MHz de largura de banda. O Anexo F (melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers) traz várias informações úteis para auxiliar o projetista nas especificações da infraestrutura de seu data center de uma forma geral e não apenas do cabeamento. Por exemplo, os parâmetros ambientais de desempenho são apresentados neste anexo.

Paulo Marin trabalha como consultor internacional e desenvolve atividades para empresas de diversos setores com sedes em vários países. É graduado em engenharia elétrica pela FESP e possui títulos de doutor (interferência eletromagnética aplicada a cabeamento estruturado), mestre (propagação de sinais em cabos balanceados) e especialista (filtros ótimos) em engenharia elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cursou especialização em nível de pós-graduação em desenvolvimento de energia sustentável na University of Calgary, AB - Canada e desenvolve estudos nesta área com aplicação em infraestrutura de TI. É membro ativo do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) nos Estados Unidos e participa das sociedades de compatibilidade eletromagnética (EMC), comunicações (COM)

e sistemas de potência e energia (PES), tendo participado como palestrante em congressos e simpósios em nível internacional. Marin é membro do comitê ANSI/BICSI-002, responsável pelo desenvolvimento da norma norte-americana de infraestrutura para data centers e práticas recomendadas e coordenador do subcomitê ANSI/BICSI-005, responsável pelo desenvolvimento da norma norte-americana de segurança eletrônica (ESS), nos Estados Unidos. É coordenador da comissão de estudos ABNT/COBEI CE 03:046.05, responsável pelo desenvolvimento da norma brasileira de cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers, a ABNT NBR 14565:2013 e coordena os grupos responsáveis pelo desenvolvimento das normas brasileiras de cabeamento residencial e caminhos e espaços para cabeamento estruturado.

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Destaques de março e abril de 2014 Acessibilidade Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 São Paulo – 26 a 28/03 Belo Horizonte – 9 a 11/04

Acústica Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente Conceitos, procedimentos e característica dos instrumentos de medição que atendem à norma Belo Horizonte – 20 e 21/03 São Paulo – 3 e 4/04

Alimentos Auditoria interna de sistema de gestão da segurança de alimentos – (ABNT NBR ISO 22000:2006) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo – 12 e 13/03 Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos - ABNT NBR ISO 22000:2006 São Paulo – 10 e 11/03 Rio de Janeiro – 25 e 26/03

Armazenamento Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis ABNT NBR 17505 Rio de Janeiro – 01 a 03/04

Cabeamento para lecomunicações

Te-

Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais - ABNT NBR 14565:2012 São Paulo – 20 e 21/03

Construção PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (mini curso) São Paulo – 24/04 Sistema de Avaliação de Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Bra-

sileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H Belo Horizonte – 3 e 4/04

Eletricidade Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005 São Paulo – 16 e 17/04 Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção Rio de Janeiro – 18 a 20/03 Estabelecimentos Produtores / importadores de aparelhos eletrodomésticos e similares Portaria nº 371 - INMETRO São Paulo – 14/03 Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência São Paulo – 25 a 28/03 Instalações elétricas de média tensão II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009 - De 1 kV até 36,2 k V Proteção, coordenação, seletividade e aterramento São Paulo – 8 a 11/04

Florestal Cerflor - Manejo Florestal Cadeia de Custódia: Interpretação, implantação e certificação (ABNT NBR 14790:2011 e ABNT NBR 14789:2012) São Paulo – 31/03 e 01/04

Gestão de Continuidade de Negócios Sistema de gestão de continuidade de negócios - Requisitos - ABNT NBR ISO 22301:2013 e Gestão de continuidade de negócios - Código de prática ABNT NBR 15999:2007 - versão corrigida 2008 São Paulo – 24 e 25/04

Gestão de Energia Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 Salvador – 20/03 São Paulo – 08/04

Gestão de Projetos Orientações sobre gerenciamento de projetos - ABNT NBR ISO 21500:2012 São Paulo -10 e 11/04

Gestão de Riscos Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscos São Paulo – 20 e 21/03 Rio de Janeiro – 16 e 17/04 Técnicas APP (Análise preliminar de perigos) & WHAT IF na identificação de perigos São Paulo – 14/03 Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo – 27 e 28/03 Rio de Janeiro – 8 e 9/04 Técnica HAZOP (“Hazard and Operability”) na identificação de riscos São Paulo – 25/04

Informação e Documentação Trabalhos acadêmicos Porto Alegre – 10 e 11/03 São Paulo – 24 e 25/03

Meio Ambiente Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 Rio de Janeiro – 13 e 14/03 São Paulo – 28 e 29/04 Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo – 13 e 14/03 Rio de Janeiro – 7 e 8/04 Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007 São Paulo – 14 e 15/04

Portaria MS Nº 2914/2011 Procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de portabilidade São Paulo – 25/04 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Avaliação Preliminar - ABNT NBR 155151:2007 Versão corrigida: 2011 São Paulo – 11 e 12/03 Gestão de Riscos e Crises Ambientais São Paulo – 17 e 18/03 Curso de manejo de águas pluviais - Parte 1 - Quantidade São Paulo – 24/03 Rotulagem ambiental - ABNT NBR ISO 14020 e ABNT NBR ISO 14021 São Paulo – 27 e 28/03 Modelo conceitual no gerenciamento de área contaminada - Procedimento - ABNT NBR 16210:2013 São Paulo – 01/04 Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público São Paulo – 04/04 Compras verdes “enfoque no modelo de gestão da sustentabilidade” São Paulo – 16 e 17/04 Comunicação ambiental - Diretrizes e exemplos - ABNT NBR ISO 14063:2009 São Paulo – 23 e 24/04 Ferramentas para o gerenciamento de resíduos em organizações públicas ou privadas: Porto Alegre – 14 e 15/04

Normalização e regulamentação Introdução à normalização São Paulo – 16/04 Regras para elaboração e organização do conteúdo de normas técnicas (Diretiva 2) São Paulo – 19/03

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.br/catalogo

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Qualidade Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 Rio de Janeiro – 10 e 11/03 São Paulo – 17 e 18/03 São Paulo – 14 e 15/04 Rio de Janeiro – 24 e 25/04 Capacitação de RD (Representante da direção) para Sistemas de gestão da qualidade São Paulo – 19/03 Rio de Janeiro – 31/03 Salvador – 16/04 Belo Horizonte – 14/03 MASP - Métodos para análise e solução de problemas São Paulo – 26/03 Rio de Janeiro – 02/04 Programa 5S - Organização, limpeza e disciplina Salvador – 31/03 São Paulo – 16/04 Auditoria interna da qualidade - (ABNT NBR ISO 9001:2008) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo – 20 e 21/03 Salvador – 14 e 15/04 Cálculo de incerteza medição São Paulo – 2 e 3/04 Rio de Janeiro – 3 e 4/04

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Avaliação e Qualificação de Fornecedores Rio de Janeiro – 24/03 São Paulo – 09/04 Indicadores gerenciais e da qualidade Rio de Janeiro – 17/03 Salvador – 04/04 São Paulo – 23/04 Atendimento ao cliente Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 Rio de Janeiro – 27/03 Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - ABNT NBR ISO 10002:2005 Rio de Janeiro – 21/03 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 São Paulo – 10 e 11/03

Porto Alegre – 24 e 25/03 Belo Horizonte – 14 e 15/04 Rio de Janeiro – 28 e 29/04 Diretrizes para treinamento ABNT NBR ISO 10015:2001 Salvador – 07/04 Rio de Janeiro – 14/04 Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001 - ABNT ISO/TR 10017:2005 São Paulo – 12/03 Gestão da qualidade por processos São Paulo – 19/03 Centros de atendimento ao cliente - Requisitos para a prestação de serviços - EN 15838/2009 (norma européia) São Paulo – 02/04 Kaizen - Uma ferramenta para a melhoria contínua São Paulo – 07/04 Requisitos gerais para competência de laboratórios, conforme a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e NIT - DICLA-035 (BPL) São Paulo – 9 a 11/04 Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004 São Paulo – 15 e 16/04 Aplicação dos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 - Requisitos Gerais para ensaios de Proficiência São Paulo – 17 e 18/03

Responsabilidade Social Responsabilidade social ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 Porto Alegre – 17 e 18/03

Saúde Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009 Rio de Janeiro – 15 e 16/04

Pesquisa clínica de produtos para a saúde envolvendo seres humanos - ABNT NBR ISO 14155:2004 São Paulo – 10 e 11/03

necedores - ISO 10377/2013 e “Recall” de produto de consumo - Diretrizes para fornecedores - ISO 10393/2013 São Paulo – 31/03 e 01/04

Implantação do plano de gerenciamento de resíduos de saúde São Paulo – 14/03

Sistema de Proteção contra Explosão

Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 Rio de Janeiro – 25 e 26/03 Boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnóstico de uso in vitro - RDC 16 2013 São Paulo – 8 e 9/04 Auditoria interna de produtos para saúde (ABNT NBR ISO 13485:2004)Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo – 10 e 11/04 Boas práticas para a fabricação de medicamentos - RDC 17:2010 São Paulo – 22 a 24/04

Saúde e Segurança Ocupacional Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho - OHSAS 18001:2007 Rio de Janeiro – 10 e 11/04 Belo Horizonte – 31/03 e 01/04

Segurança da Informação Sistemas de gestão de segurança da informação - Requisitos - ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 e Código de prática para controles de segurança da informação ABNT NBR ISO/ IEC 27002:2013 Salvador – 06 e 07/03 Rio de Janeiro – 20 e 21/04 Auditores líderes em SGSI :Sistemas de gestão da segurança da informação, baseado na ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 Porto Alegre – 31/03 a 04/04 Gestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011 São Paulo – 28 e 29/04

Segurança de produtos

Segurança de produtos de consumo - Diretrizes para for-

Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br

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Explosão de pós - Prevenção e proteção São Paulo – 29/04

Sistema Gestão

Integrado

de

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e Segurança Ocupacional) Salvador – 18 e 19/03 São Paulo – 28 e 29/04 Auditor interno de sistema integrado de gestão Salvador – 24 e 25/03

Tecnologia da Informação Gerenciamento de serviços de tecnologia da informação ABNT NBR ISO/IEC 20000 São Paulo – 04/04

Têxtil Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2013 Belo Horizonte – 18 e 19/03 Rio de Janeiro – 15 e 16/04 Vestuário - Referenciais de medidas do corpo humano - Vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial - ABNT NBR 16060:2012 São Paulo – 22/04 Otimização das compras de têxteis hospitalares São Paulo – 25/03

Transporte e Segurança Viária Movimentação, logística e transporte de produtos perigosos no modal rodoviário São Paulo – 7 e 8/04

Turismo Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012 Salvador – 21/03 São Paulo – 02/04

Tel.: (11) 2344 1723 / 1725

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Certificaテァテ」o das fazendas produtoras de

ALGODテグ 18 窶「 boletim ABNT | Jan/Fev 2014

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É o primeiro ano em que 100% das fazendas dos associados da Ampa são visitadas pela equipe do IAS

Equipe ABNT e IAS em treinamento

Foi iniciado no mês de janeiro, pelo Instituto Algodão Social (IAS), o processo de certificação das fazendas produtoras da fibra em Mato Grosso. Antonio Parente, coordenador de Certificação de Sistemas e Walter Esper, coordenador de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, ambos da ABNT acompanharam a primeira visita na Fazenda Jangada, localizada no município de Campo Verde (a cerca de 120 km de Cuiabá). É o primeiro ano em que 100% das fazendas dos associados da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) que querem obter a certificação são visitadas pela equipe do IAS (antes o processo era feito por amostragem). Agora o trabalho é feito por uma equipe integrada por um colaborador do IAS e um representante da ABNT, e, finalmente, a propriedade que passar pelo processo de certificação do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) pode fazer sua adesão ao sistema Better Cotton Initiative (BCI). Mas, para quem faz o trabalho no campo, como o técnico de Segurança do Trabalho, Marcos Valério Martinelli, do IAS, talvez a maior novidade seja a introdução de um sistema que permite que os dados coletados na fazenda sejam enviados imediatamente para a ABNT por meio de um tablet. Essa mudança deverá facilitar o trabalho das equipes de campo e agilizar todo o processo de certificação. O objetivo da visita da ABNT foi para treinar os integrantes das equipes no novo sistema e verificar a sua funcionalidade. “Quando se coloca um sistema novo em execução, é preciso observar de perto para ver a eventual necessidade de fazer algum ajuste”, explica Esper. A Fazenda Jangada faz parte do Condomínio Aliança do Cerrado e é cooperada do Grupo Bom Futuro. Na safra 2013/14, vai plantar 3 mil hectares de algodão (sendo 550 ha de plantio de primeira safra e o restante de segunda), 2220 ha de soja e 223 ha de feijão. ABR e BCI - Em 2012, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lançou o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que passou por um processo de unificação com o sistema Better Cotton Iniative (BCI) em 2013. A partir da safra 2013/14, o produtor mato-grossense aprovado pelo programa ABR poderá optar por ter a licença BCI, que dá acesso a um nicho de mercado formado por pesos-pesados da indústria mundial de confecção. O selo do programa ABR, implantado em todo país, substitui o pioneiro selo Algodão Socialmente Correto, criado pelo IAS, que serviu de modelo para outros programas de certificação de pluma. Desde 2007, o selo de conformidade social do IAS é emitido graças a uma parceira com a ABNT, garantindo à pluma mato-grossense um passaporte para o mercado nacional e internacional. Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 19

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Norma sobre o uso de espuma rígida de poliuretano 20 • boletim ABNT | Jan/Fev 2014

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A elaboração da norma é fruto de um trabalho de pesquisa e consultas técnicas que começou em 2009

Entrou em vigor, no dia 12 de dezembro de 2013, a primeira norma brasileira para nortear o mercado de spray de poliuretano sobre telhados para fins de isolação térmica. A norma estabelece o processo de preparação de espuma e os procedimentos executivos para aplicação in situ por spray de poliuretano sobre coberturas (Sistema de espuma Rígida de Poliuretano por spray – SERP), como isolante térmico para edificações. A norma foi publicada em 12 de novembro de 2013, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com a nomenclatura ABNT NBR 16240:2013 - Sistema de espuma rígida de poliuretano para aplicações in situ pelo processo spray sobre coberturas, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10). A elaboração da norma é fruto de um trabalho de pesquisa e consultas técnicas que começou em 2009, quando a ABNT aprovou a instalação da Comissão de Estudo de Sistemas de Espuma Rígida de Poliuretano aplicada por aspersão. Como resultado, os interessados terão à disposição todas as informações de que precisam para garantir a segurança e a eficiência no uso da espuma rígida de poliuretano sobre telhados, um dos principais recursos para a regulação térmica nos ambientes, representando uma importante conquista para a indústria química e os demais segmentos do setor. O SERP é produzido a partir da reação química de dois componentes inicialmente líquidos, o poliol e o isocianato. O produto é pulverizado através de uma pistola especifica em alta pressão e em camadas sucessivas até atingir a espessura esperada, criando uma barreira ao ar e, assim, uma isolação térmica de altíssima eficiência. Sobre a espuma rígida de poliuretano aplicada, é feita uma pintura acrílica 100% não estirenada ou outro tipo de acabamento que garanta por no mínimo cinco anos a proteção que o poliuretano requer contra raios ultravioletas (UV). O SERP pode ser utilizado em uma ampla gama de isolamentos em diversas áreas, como telhados, câmaras frigoríficas, construções, granjas, tanques e depósitos.

Comissão de Estudo Especial de Adesivos A Comissão de Estudo de Adesivos (CE-10:301.02), que também compõe o ABNT/CB-10 vem trabalhando nas normas de Compostos Orgânicos Voláteis (COV), agora na fase de ensaios laboratoriais, além da revisão e atualização sistemática do acervo. “Procuramos manter uma linguagem clara e objetiva com relação às normas, para facilitar a utilização das mesmas diante os fabricantes e clientes”, ressalta Wanderley da Costa, coordenador da Comissão.

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Publicação de normas para a Gestão de Ativos Após participação ativa do Brasil no desenvolvimento no ISO/PC 251, foram publicadas em janeiro as normas ABNT NBR ISO 55000 (Gestão de ativos – Visão geral, princípios e terminologia), ABNT NBR ISO 55001 (Gestão de ativos – Sistemas de gestão – Requisitos) e ABNT NBR ISO 55002 (Gestão de ativos – Sistemas de gestão – Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 55001).

Família de Normas para sistema de freios ABS Entrou em vigor, no dia 1º de janeiro de 2014, a família de Normas Brasileiras sobre sistema de freios ABS. Os documentos publicados foram: ABNT NBR 10966-1:2013

ABNT NBR 10966-5:2013

Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 1: Disposições uniformes relativas à aprovação quanto à frenagem para veículos das categorias M, N e O

Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 5: Prescrições relativas às condições específicas para sistemas de freio de mola acumuladora (spring brake) para veículos das categorias M, N e O

ABNT NBR 10966-2:2013 Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 2: Ensaios de frenagem e desempenho para veículos das categorias M, N e O

ABNT NBR 10966-3:2013 Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 3: Procedimentos de medição de tempo de resposta em veículos equipados com sistemas de freio pneumático das categorias M, N e O

ABNT NBR 10966-4:2013

ABNT NBR 10966-6:2013 Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 6: Requisitos de ensaio para veículos das categorias M, N e O equipados com sistema antitravamento

ABNT NBR 10966-7:2013 Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 7: Distribuição de frenagem entre os eixos e requisitos de compatibilidade entre os veículos tratores e rebocados das categorias M, N e O

Veículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 4: Disposições relativas às fontes de energia e dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) para veículos das categorias M, N e O

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Reunião do GEN em Bruxelas Ainda em 2013, durante a primeira semana de novembro, 34 delegados dos 24 membros do Global Ecolabelling Netwrok (GEN) - que representam mais de 50 nações - se reuniram em Bruxelas para a Reunião Anual do GEN, organizada este ano pela União Européia. A Conferência Internacional, teve como tema “Desafios para mercados verdes através de rótulos ecológicos”. Durante a semana, o público teve a oportunidade de assistir a diversas apresentações e participar de workshops. Alguns temas como sistemas de identificação de produtos internacionais (códigos de barras) e comunicações de marketing foram mencionados nas apresentações. Na reunião oficial da entidade, o Gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, foi eleito como membro da diretoria do GEN. Na mesma reunião, o “Chairman” da entidade, Robin Taylor, da Nova Zelândia, foi reeleito para o seu sexto mandato consecutivo. Ainda na mesma reunião, a ABNT recebeu o Certificado de aprovação no processo GENICES - GEN Internationally Coordinated Ecolabelling System. A aprovação neste processo, resultado de uma auditoria realizada na ABNT por um representante do Green Seal (USA) e do Nordic Swam (Países Nórdicos) em Novembro de 2012, habilita a ABNT a assinar acordos de reconhecimento mútuo com os outros membros da entidade, o que facilita que as empresas com produtos que tenham obtido o Rótulo Ecológico da ABNT tenham acesso a mercados mais exigentes com relação às questões do meio ambiente. A próxima reunião do GEN será realizada em setembro de 2014, na cidade de Pequim. Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 23

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Desafio sobre r

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Normas técnicas tem um papel fundamental para o setor automotivo, ao promoverem novas tecnologias para a segurança das pessoas e contribuírem com a necessidade de reduzir o impacto com o meio ambiente

e rodas

José Luiz Albertin, chefe de secretaria do ABNT/CB-05

Estatísticas internacionais apontam que já há mais de 1 bilhão de veículos em circulação no mundo. Esse número é preocupante, considerando-se que, em sua maioria, eles são movidos pela queima de combustíveis fósseis, que liberam na atmosfera gases como o dióxido de carbono, um dos principais responsáveis por produzir o efeito estufa. Diante desse cenário, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem procurado contribuir para a construção de soluções inovadoras para a indústria automobilística, em total sintonia com os principais organismos internacionais de normalização. Seu acervo reúne mais de 500 normas para o setor automotivo, visando diretrizes de segurança, desempenho, qualidade, ergonomia e meio ambiente. Com mais de 40 anos de existência, o Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05) continua vencendo os desafios e, a acirrada competição, características do setor devido a chegada de uma nova onda de globalização, a qual impõe uma enorme pressão para termos normas para tudo, visando produzir veículos de maior qualidade, com requisitos de segurança e desempenho cada vez melhores, além de serem eco-amigáveis. “Devemos dar conta da base tecnológica, que se expande extraordinariamente no setor, numa velocidade de mudança supersônica. Soma a isso um acervo de mais de 500 normas, a se manter sempre atualizadas”, aponta José Luiz Albertin, chefe de secretaria do ABNT/CB-05.

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Segundo Albertin, os produtos são exigentes pela natureza das suas aplicações. Veículos rodoviários, por exemplo, devem ser pensados para o transporte e movimentação em situações críticas de segurança, confiabilidade, operação e meio ambiente. Com tudo, é recomendado dividir as normas em partes para um mesmo produto ou função, facilitando a cobertura de amplos escopos de forma segura, evitando deixar lacunas. As tecnologias do setor automotivo, falando apenas de produto, estão sendo revolucionadas em três grandes frentes: os materiais, a eletrônica e a eletrificação do veículo. Na área dos materiais inclui-se a nanotecnologia. Com a eletrônica caminha-se para mais segurança ativa, aquela que visa impedir erros do condutor, e para maior interação com outros veículos e com as vias. Além de funções puramente mecânicas que agora são controladas eletronicamente. Com tudo, é visível um salto tecnológico considerável. Aí vem a eletrificação do veículo, uma revolução comparável a própria criação do automóvel há pouco mais de cem anos. O ABNT/CB-05 está acomodando as novas demandas do setor, através da criação de novas Comissões de Estudo, ou ativação. Como a Comissão de Estudo de Veículo Rodoviário Propelido a Eletricidade (ABNT/CE 05:110.21), espelho do ISO TC 22/SC21 e a Comissão de Estudo Especial de Sistemas Inteligentes de Transporte (ABNT/CEE-

127), conjunta do Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05), e do Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-16). “Os produtos do setor são tecnológicos. Comprá-los, usá-los e mantê-los fica mais seguro e simples com a existência de normas técnicas. Um fabricante, um mecânico (reparador) ou um comerciante de veículos e peças, fica mais a vontade diante aos usuários, devido à transparência da qualidade e segurança em relação ao produto comprado”, declara Albertin. As normas técnicas facilitam identificar, demarcar e proteger a propriedade industrial. Prestam grande serviço na gestão do conhecimento técnico nas empresas. Facilitam o desenvolvimento de recursos humanos e treinamentos técnicos. Além de promover economia pela padronização estabelecida, tecnologicamente falando, e promove a inovação.

Preocupação com o meio ambiente Muito do que se tem feito em normalização é critico para a preservação ambiental. O avanço na melhoria de emissões de gases que se liberam na at-

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Marcus Vinicius Aguiar, conselheiro do ABNT/CB-05.

mosfera através dos veículos automotivos, é fundamentado em critérios de avaliação, normalizados. Quando se anuncia os benefícios de um novo combustível as medições seguem normas da ABNT. “Essa máquina que mudou o mundo, agora se adapta às mudanças do mundo. Deverá ser mais sensível ao meio ambiente, à segurança individual e coletiva, integrado a serviços disponíveis e a uma infraestrutura inteligente, servindo mais a sociedade que o indivíduo. Mais exato é falar em veículo rodoviário do futuro. A tecnologia disponível já permite imaginar veículos modulares (individuais) integrados a vias, edifícios e a outros veículos (coletivos)”, afirma Albertin.

Programa INOVAR Em 2013, a ABNT expandiu com a sociedade, diversas discussões relativas ao setor automotivo, a competividade do setor, aliada a publicação do Programa INOVAR –AUTO (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores), com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos

veículos e das autopeças. “Este programa do governo, proporcionou a todos os players da cadeia automotiva, motivação para sentarem-se a mesa de discussão, de modo a rastrear e publicar novas normas brasileiras para estabelecer padrões de qualidade, proporcionando assim uma grande melhoria e uniformidade de produtos e também de serviços”, relata Marcus Vinicius Aguiar, conselheiro do ABNT/CB-05. Segundo Marcus Vinicius, a maior concorrência e a necessidade de se retirar do mercado aqueles profissionais e empresas sem a devida qualidade, bem como as demandas legislativas do governo, tornaram visível e urgente, a normalização plena da cadeia produtiva, diversas normas foram revisadas e publicadas, com especial atenção àquelas relativas a componentes automotivos, como vidros, cintos de segurança, critérios para crash-test, componentes de motor, suspensão e etc, bem como a discussão normativa de produtos como sistemas de retenção infantil. O ABNT/CB-05 vem buscando benefícios à sociedade como um todo, permitindo ao consumidor final, ter uma referência e por consequência, melhores produtos e serviços, trazendo para o país um “norte tecnológico” face a globalização.

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Sindirepa-SP Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de SP (Sindirepa-SP) - entidade que representa oficialmente 15 mil empresas de reparação no Estado de São Paulo, participa ativamente como entidade membro do Conselho do ABNT/CB-05. Recentemente criou o Comitê de Política, para o desenvolvimento de um plano de ações voltado ao aperfeiçoamento contínuo do setor automotivo e a ABNT está presente neste trabalho por meio do ABNT/CB-05, juntamente com outras entidades. “Para o setor de reparação de veículos, é fundamental as normas técnicas sobre serviços de manutenção automotiva. Atualmente existe mais de 20 NBRs, número expressivo que garante um bom posicionamento no ranking dos setores de normalização. Muitas estão sendo atualizadas e outras devem ser criadas”, afirma Antonio Fiola, presidente do Sindirepa, Sindicato de Reparação Automotiva. Lidera o programa de valorização e capacitação, tendo as normas da ABNT como componente do programa para oficinas mecânicas. É importante considerar também que o setor de reparação de veículos é formado por micro e pequenas empresas, e que possui ampla gama de variação técnica de produtos e procedimentos, devido à diversificação de modelos de veículos da frota circulante. Segundo Antonio Fiola, as normas são importantes para padronizar os serviços e garantir a qualidade da execução dos mesmos, além de ajudar a aperfeiçoar a produtividade. Por isso a Lei n° 15.297, que regulamenta as empresas de reparação de veículos no estado de São Paulo, exige requisitos de acordo com as normas técnicas publicadas pela ABNT, uma forma de proteger as empresas e também amparar o consumidor.

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa, Sindicato de Reparação Automotiva

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Simefre e a Comissão de Estudo de Bicicletas O Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) vem trabalhando ao longo dos anos, para que as bicicletas sejam fabricadas com qualidade pela indústria, visando propiciar maior segurança para o ciclista. Em paralelo, complementando o trabalho, vem lutando pela construção das ciclovias, como exemplo a ciclovia hoje existente no Ibirapuera, em São Paulo, local altamente seguro para a circulação das bicicletas. Por meio de processo conduzido junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Immetro), obteve-se a aprovação do Programa de Avaliação da Conformidade para inúmeros componentes de bicicletas de uso adulto, que entrará em vigor no final do 1º semestre de 2014. “Para que o processo pudesse ter pleno êxito foi necessária a elaboração de inúmeras NBRs contando com a essencial contribuição do ABNT/CB-05. As NBRs elaboradas contemplam quadro, garfo, garfo com suspensão, guidão, suporte do guidão, pedal, pedivela, raio, niple, conjunto de freio e aro”, comenta Edson Suster, gerente do Simefre. Coordena todas as atividades e normalização para veículos de 2 rodas (bicicletas, motocicletas e scooters). Segundo Edson Suster, as Comissões de Estudos do ABNT/CB-05 têm se empenhado em desenvolver normas técnicas para componentes das motocicletas, ciclomotor e motoneta. Entre as normas elaboradas destacam-se as de aro, buzinas e requisitos de frenagem. Atualmente estão em desenvolvimento os trabalhos para a elaboração das NBR’s referentes aos dispositivos de iluminação. Sempre em conjunto com o ABNT/CB-05, cuja contribuição tem sido muito importante. O escopo do ABNT/CB-05 cobre Veículos Rodoviários (ISO/TC 22), isso inclui duas rodas (motos, scooters e bicicletas). A entidade sindical patronal que representa o setor é o Simefre, assim como o Sindipeças representa os fabricantes de autopeças e sistemas automotivos. Para melhor entender, o Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05) tem como mantenedores a Anfavea (Sinfavea), Sindepeças, Sindirepa, Simefre, e Instituto da Qualidade Automotiva (IQA). Um compromisso entre as entidades para o ABNT/CB-05 ser abrangente no setor. Futuramente também será de extrema importância para esse time, entidades patronais de distribuidores e varejistas de autopeças.

Edson Suster, gerente do Simefre

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“Temos a visão de sermos relevantes e reconhecidos em várias dimensões pela sociedade. Com isso nossas metas de curto prazo estão ligadas a responder aos desafios já explorados aqui. E nos capacitarmos para a altura do setor de peso tão grande na nossa economia. O conceito técnico está se revolucionando com a eletrificação do veículo. Estamos dentro de uma perspectiva histórica, como estávamos há um século atrás, no que tange possibilidades. O conceito social de mobilizar talvez venha a ser mais radical. Já temos frotas de carros elétricos pagos por uso, em Paris. Impossível ser mais eloquente que esse exemplo, em relação ao que se espera do automóvel do futuro”, finaliza Ali El Hage, atual superintende do ABNT/ CB-05. Atua no setor de autopeças e sistemas automotivos há mais de 40 anos.

As 20 normas mais procuradas do ABNT/CB-05 Norma Data de publicação ABNT NBR 6016:1986 30/08/1986 ABNT NBR 6065:1980 30/07/1980 ABNT NBR 13037:2001 30/03/2001 ABNT NBR 9714:2000 30/01/2000 ABNT NBR 6066:2009 09/06/2009 ABNT NBR 13032:2008 Versão Corrigida:2009 03/11/2008 ABNT NBR 15145:2004 29/10/2004 ABNT NBR 6601:2005 30/09/2005 ABNT NBR ISO 22241-3:2011 05/05/2011 ABNT NBR ISO 1585:1996 30/06/1996 ABNT NBR ISO 22241-2:2011 05/05/2011 ABNT NBR 7471:2001 Versão Corrigida:2002 28/02/2001 ABNT NBR 14400:2009 15/04/2009 ABNT NBR 7337:2011 27/01/2011 ABNT NBR 13705:2007 29/10/2007 ABNT NBR ISO 8092-2:2006 02/10/2006 ABNT NBR 15940:2011 14/04/2011 ABNT NBR 9292:2011 04/02/2011 ABNT NBR 6601:2012 18/09/2012 ABNT NBR 15634:2008 27/10/2008

Quant. vendidas 654 408 337 325 230 153 131 109 103 102 98 93 87 81 77 76 61 49 44 31

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Depoimentos Depoimentos

“O que mais me motiva a me dedicar ao trabalho técnico de elaboração de normas é a participação no desenvolvimento tecnológico para o incremento das condições de segurança dos meus semelhantes. Das normas publicadas dentro do setor automobilístico, dou destaque para as normas que tratam dos sistemas de retenção de ocupantes, fundamentais para a prevenção e redução de ferimentos dos usuários. Em situações extremas os cintos de segurança, a ancoragem de cintos de segurança e dispositivos de retenção para crianças são os mais críticos para salvaguardar vidas.”

Lino Belli, coordenador da Comissão de Estudos de Carroçaria para Veículos de Passageiros CE 05:105-01, Engenheiro Mecânico e Administrador de Empresas.

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“O trabalho que temos realizado nos últimos anos tem sido bastante extenso e isso reflete o aumento da importância da normalização no Brasil. Neste Comitê, destaco duas normas: ABNT NBR 13705 – Veículos rodoviários automotores – Aditivos para arrefecimento de motor dotérmico, tipos A, B e C, concentrados – Requisitos e métodos de ensaio e a ABNT NBR 9292 – Veículos rodoviários automotores – Líquido para freios hidráulicos, tipo 3,4 e 5 – Requisitos e métodos de análise. Especialmente a ABNT NBR 13705 passou por uma revisão total nos últimos dois anos, desde a mudança de foco para testes e performance ao invés de teste de especificação, até a normalização de uma tecnologia patenteada. O desafio foi grande, tanto em termos de definições técnicas, como no gerenciamento de interesse comerciais que impactam na tomada de decisão do grupo que trabalha diretamente na normalização. No meu ponto de vista, a normalização se aplica e é importante para grande maioria dos assuntos que tratamos no dia a dia, porém para aqueles que estão passando pelo processo de avaliação da conformidade, têm maior urgência, pois já foram priorizados de acordo com uma necessidade do consumidor. Um fator determinante para fazer com que um profissional dedique seu tempo ao trabalho de normalização é a normalização do mercado. Com o avanço da certificação compulsória (trabalho que vem sendo desenvolvido com muita seriedade pelo Inmetro), e cada vez mais necessário que tenhamos normas robustas tecnicamente. O fato de enxergar uma melhoria na qualidade, de forma geral, é um fator de motivação para mim, particularmente.”

Lucilene de Morais – coordenadora da CE 05:102.04/1 – Líquidos de arrefecimento e Líquidos de Freio – Química, Pós Graduada em Química Industrial e MBA em Gestão Empresarial.

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Elio Santini Júnior – coordenador da CE 05:015.02 – Dispositivos de Retenção para Criança –Graduado em Engenharia Mecânica e Mestre em Tecnologia da Produção. “A ABNT publicou várias normas no setor de puericultura pesada. Berços, Carrinhos de bebês e a primeira norma, em minha opinião a mais importante, de cadeiras de automóvel para crianças. A mais importante pelo fato de infelizmente ocorrerem no Brasil mais de mil mortes de crianças por ano, vítimas de acidentes de trânsito. A publicação desta norma possibilitou o governo regulamentar o mercado e tornar o uso da cadeirinha obrigatório, tornado o transporte de crianças em veículos muito mais seguro. Precisamos avançar e acredito que o andador para crianças necessita urgentemente de normalização para torná-los mais seguros e equilibrar o mercado, nos requisitos de segurança e qualidade. Também penso ser extremamente importante que o Brasil invista em tecnologia de laboratórios de ensaios para não dependermos mais de países desenvolvidos para elaboração de normas técnicas de segurança. Iniciei meu trabalho com normalização em 1993, no grupo de trabalho de cadeiras de automóvel para crianças. Elaborar normas que se tornem compulsórias, melhorando assim, significativamente a seguranças das crianças é muito motivador, colabora para o amadurecimento do mercado e trás um grande benefício para toda a sociedade.” Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 33

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“Entre as diversas normas utilizadas para homologação de freios, destaco o valor das normas ABNT NBR 10966 (partes 1 e 2), que trazem em si uma grande lista de definições e requisitos valiosos para o desenvolvimento e a homologação de sistemas de freios seguros, tanto para veículos de passeio, quanto de transporte de passageiros, abrangendo até mesmo os caminhões e carretas com maior capacidade de carga. Sem dúvida nenhuma, mantendo-se o devido respeito a todos os tópicos que vem sendo trabalhados nos diversos comitês e grupos, precisamos mais do que nunca dar toda atenção e urgência aos aspectos que definem e estruturam a segurança veicular em nosso país. Num ambiente globalizado, estamos ainda “engatinhando” enquanto em muitos países já há uma frota renovada com ABS, por exemplo, e a obrigatoriedade de novas tecnologias de segurança como EBS e ESP já estão em pauta há muito tempo. No entanto, de nada vale uma regulamentação rígida sem um trabalho de normalização bem estruturado e claro para quem o utilizará como base de desenvolvimento. Como responsável por uma área que desenvolve freios veiculares, bem como através da coordenação deste grupo de trabalho, sinto-me parte de um time que está buscando ter em nossas ruas e rodovias, veículos cada vez mais seguros. Neste grupo de freios não discutimos as normas entre concorrentes, mas sim entre parceiros, que como eu não desenvolvem freios apenas para vender veículos, mas o que realmente me motiva é saber que podemos definir os melhores parâmetros para desenvolvermos veículos seguros que estarão rodando ao redor de nossas famílias.”

Silvia Faria Iombriller – coordenadora do Grupo de Trabalho Sistemas de Freio da CE 05:103.05. Graduada em Engenharia Mecânica com Ênfase em Aeronaves, Mestre em Engenharia Mecânica e Doutora em Engenharia Mecânica.

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“O ponto de maior relevância num grupo de trabalho de normalização, onde participam várias empresas, muitas concorrentes entre si, é a disposição das mesmas em abrir as informações e especificações de suas empresas, para uma discussão franca e aberta dentro do grupo, para compensar os valores a serem adotadas na norma brasileira. Este ponto é de grande importância para agilizar a elaboração de novas normas. A elaboração de normas brasileiras para posterior implementação da certificação compulsória Inmetro, para os produtos comercializados no mercado brasileiro, com objetivo de termos somente produtos que atendam um nível de qualidade mínima aceitável, minimizando a competição desleal de produtos de baixa qualidade. Participar da definição de parâmetros mínimos de qualidade aceitáveis para os produtos comercializados no mercado, restringindo a produção, importação e comercialização de produtos de baixa qualidade que possam afetar a segurança, o meio ambiente e os prejuízos ao consumidor.”

Engenheiro Roberto Yoshiyuki Hojo da CE 05:102.01/2.

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Balanço Projeto ABNT/BID A série de Seminários de Sensibilização “Gestão dos Gases de Efeito Estufa: Um Novo Mercado para Pequenas e Médias Empresas” ocorreu entre junho e dezembro de 2013. Com apoio das federações das indústrias estaduais, Sebrae, Senai, BNDES e das empresas âncora, foram realizados neste período 22 eventos, ultrapassando a meta estabelecida de 12 seminários. A tônica dos seminários foi demostrar a importância da gestão dos gases de efeito estufa (GEE) para as empresas na nova economia de baixo carbono, onde desempenho, eficiência e competitividade se alinham às

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empresas iniciaram o processo de elaboração inventários corporativos de GEE no âmbito do projeto

premissas de sustentabilidade. Além das quatro palestras apresentadas pela equipe do projeto, aconteceram também palestras dos parceiros Fiesp, Sebrae, Senai, BNDES, Abividro, Arcelormittal, Brasken e Odebrecht, que apresentaram casos de suas instituições. Estes seminários indicaram diferentes padrões de interesse na Gestão de GEE pelos empresários no Brasil, mostrando uma maior adesão nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, e pouca nas regiões norte e nordeste. No segundo semestre de 2013, foi implementado um sistema de monitoramento para acompanhar o andamento do projeto e a ABNT teve a primeira auditoria financeira que, ao final, demonstrou que está gerindo de forma competente e transparente os recursos do BID e de sua contrapartida. Foi iniciada também a avaliação intermediária do projeto pelo BID. Esta avaliação é fundamental para realizar uma reflexão, verificando o que está dando certo e o que precisa ser melhorado e, se necessário, corrigir o rumo do projeto. Em Brasília, foi realizado um treinamento para qualificação de consultores do Senai de várias regiões do Brasil no guia metodológico para inventários de emissões de gases de efeito estufa. A última etapa de qualificação dos verificadores líderes está programada para fevereiro de 2014. Nesta etapa, será realizado um treinamento on the job nas empresas participantes do projeto e será fundamental para as atividades de verificação de inventários de GEE pela ABNT. Vinte e três empresas iniciaram o processo de elaboração de inventários corporativos de GEE no âmbito do projeto, a maioria utilizando recursos subsidiados pelo programa SEBRAETec. Os consultores qualificados pelo projeto foram até as empresas, assessorando-as na realização de seus inventários de GEE. Para 2014 as perspectivas são animadoras. A ABNT continuará trabalhando para cumprir os marcos intermediários do projeto e, assim, manter o desempenho satisfatório perante o BID. Além disso, espera-se concluir o processo de acreditação junto ao Inmetro em meados de junho. Jan/Fev 2014 | boletim ABNT • 37

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FEIRAS FEIRAS

FEIRA DE EMPREENDEDOR DE SÃO PAULO

FEIRA DE EMPREENDEDOR DE MINAS GERAIS

Realização: SEBRAE SP 22 a 25 de fevereiro de 2014 Sábado e Domingo - 10 h às 21 h Segunda e Terça - 13 h às 21 h Local: Expo Center Norte Pavilhão Verde Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP Faça sua inscrição antecipadamente. Mais informações: feiradoempreendedor.sebraesp.com.br

Realização: SEBRAE MG 01 a 05 de abril de 2014 (14 h às 22 h) Local: Minas Centro Avenida Augusto de Lima, nº 785 – Lourdes – Belo Horizonte/MG. Mais informações: feiradoempreendedormg.com.br

EXPO REVESTIR Eventos Simultâneos: - 12º Fórum Internacional de Arquitetura e Construção - Tecnargilla Brasil 11 a 14 de março de 2014 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SP Mais informações: www.exporevestir.com.br

ISC BRASIL 9º Feira e Conferência Internacional de Segurança 19 a 21 de março de 2014 (13 h às 19 h 30) Local: Expo Center Norte – Pavilhão Verde Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP Mais informações: www.iscbrasil.com.br

EXPOALUMÍNIO 2014 6º Congresso Internacional do Alumínio 12º Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio 01 a 03 de abril de 2014 Exposição – 3ª a 5ª das 11 h às 20 h Congresso/Seminário - 3ª a 5ª das -09 h às 18 h Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 São Paulo/SP Mais informações: www.expoaluminio.com.br

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BRAZIL ROAD EXPO 2014 09 a 11 de abril de 2014 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues 387 - Santo Amaro - São Paulo/SP Mais informações: www.brazilroadexpo.com.br

PNEU SHOW RECAUFAIR 11ª Feira Internacional da Indústria de Pneus Feira Simultânea: Expobor 23 a 25 de abril de 2014 (14 h às 21 h) Local: Expo Center Norte Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP Mais informações: www.pneushow.com.br

FEIRA + FÓRUM HOSPITALAR 2014 21ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios. 20 a 23 de maio de 2014 (12 h às 21 h) Local: Pavilhões do Expo Center Norte Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo Mais informações: www.hospitalar.com

FEIRA 24/02/2014 14:12:22


APOIOS FIMEC 2014 Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. 18 a 21 de março de 2014 (13 h às 20 h) Local: Fenac – Centro de Eventos e Negócios Av. Nações Unidas, 3825 – Bairro Ideal – Novo Hamburgo – RS Maiores informações: www.fimec.com.br/fimec

FEICON BATIMAT 20° Salão Internacional da Construção 18 a 22 de março de 2014 Terça a sexta - 11 h às 20 h – Sábado - 9 h às 17 h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209| - Santana - São Paulo/SP Mais informações: www.feicon.com.br

GRC Seminário de Governança Riscos & Compliance 26 de março de 2014 Local: Hotel Tryp Paulista Rua Haddock Lobo, 294 – Cerqueira César – São Paulo – SP Contato: ideti@ideti.com.br ou tel. 55 11 5531-3899 Mais informações: www.ideti.com.br

FÓRUM DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 27 de março de 2014 Local: Hotel Meliá Jardim Europa Rua João Cachoeira, 107 - Itaim, São Paulo - SP Mais informações: ip2014.com.br

SEMINÁRIO BIG DATA 08 de abril de 2014 Local: Hotel Tryp Paulista Rua Haddock Lobo, 294 – Cerqueira César – São Paulo – SP Contato: ideti@ideti.com.br ou tel. 55 11 5531-3899 Mais informações: www.ideti.com.br

AUTOCOM 2014

RAS

16ª Feira e Congresso internacionais de automação comercial e tecnologia para o varejo 08 a 10 de abril de 2014 (14 h às 21 h) Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP Mais informações: www.informagroup.com.br

Feiras_02.indd 39

FOOD HOSPITALITY WORLD 09 a 11 de abril de 2014 (13 h às 20 h 30) Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SP Mais informações: www.fhwbrasil.com.br

CONOTEL – 56ª EDIÇÃO CONGRESSO NACIONAL DE HOTÉIS 09 a 11 de abril de 2014 (13 h às 20 h 30) Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SP Mais informações: www.fhwbrasil.com.br

REATECH Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade 10 a 13 de abril de 2014 – (10 e 11 – das 13 h às 21 h, e dias 12 e 13 – 10 h às 19 h) Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SP Mais informações: www.reatech.tmp.br

CENOCON/2014 3º Fórum sobre Centros de Operação e Controle das Empresas de Energia Elétrica. 14 e 15 de abril de 2014 Local: Pestana São Paulo Hotel & Conference Center Rua Tutóia, 77 – São Paulo – SP Mais informações: www.rpmbrasil.com.br

CONSTRUBR 2014 Inteligência, Tecnologia e Gestão para o Desenvolvimento de Negócios da Construção. 23 e 24 de abril de 2014 (Feira das 09 h às 20 h) Rodadas de Negócios Congresso Expo (09h às 18 horas) Realização: SINDUSCON/SP – O sindicato da construção Local: Transamérica Expo Center Rua Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SP Mais informações: www.construbr.com

MINAS PRINT TÊXTIL 24 a 26 de abril de 2014 Local: Expominas Avenida Amazonas, 6030 – Gameleira – Belo Horizonte – MG Mais informações: feiraminasprint.com.br

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Assembleia Geral da ISO no Brasil Temas mais acessados nas redes sociais. • Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento • Bobinas e chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural • Transportadores contínuos Transportadores de correia • Materiais para sistemas de aterramento • Saídas de emergência em edifícios

Em 2014, o Brasil será a sede da Assembleia Geral da ISO, o maior evento da Normalização mundial, realizado em um país diferente a cada ano. Trata-se de um fórum privilegiado para a discussão de questões políticas e de normalização, com os organismos que representam todos os países membros. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na condição de Organismo Nacional de Normalização e representante da ISO no Brasil, realizará o evento nos dias 8 a 13 de setembro, no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro.

Em dezembro de 2013, o Gerente de Relações Internacionais da ABNT, Eduardo São Thiago, recebeu representantes do Standardization Administration of the People`s Republic of China (SAC), Sr. Ding Jizhu e do China National Institute of Standardization (CNIS), Sr. Liu Meng e Sra. Liang Xiuying. Na ocasião houve intercâmbio de informações sobre normalização e regulamentação nos respectivos países.

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2013 Norma

Data

10+ Comite

ABNT NBR ISO 9001:2008 Versão Corrigida:2009

28/11/2008

ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Edificações Habitacionais - Desempenho:2013

19/02/2013

ABNT/DE Publicações

ABNT NBR ISO 19011:2012

16/04/2012

ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

21/03/2013

ABNT/CB-003 Eletricidade

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008

30/09/2004

ABNT/CB-003 Eletricidade

ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis:2013

19/02/2013

ABNT/DE Publicações

ABNT NBR 7500:2013 Versão Corrigida:2013

19/04/2013

ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego

ABNT NBR ISO 14001:2004

31/12/2004

ABNT/CB-038 Gestão Ambiental

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Versão Corrigida 2:2006

30/09/2005

ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT NBR 15575-1:2013

19/02/2013

ABNT/CB-002 Construção Civil

Jan. 2014 Norma

Data

Comite

ABNT NBR ISO 9001:2008 Versão Corrigida:2009

28/11/2008 ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT NBR ISO 12100:2013

17/12/2013 ABNT/CB-004 Máquinas e Equipamentos Mecânicos

ABNT NBR ISO 19011:2012

16/04/2012 ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Edificações Habitacionais - Desempenho:2013

19/02/2013 ABNT/DE Publicações

ABNT NBR 15808:2013

18/12/2013 ABNT/CB-024 Segurança Contra Incêndio

ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013

08/11/2013 ABNT/CB-021 Computadores e Processamento de Dados

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

21/03/2013 ABNT/CB-003 Eletricidade

ABNT NBR 7500:2013 Versão Corrigida:2013

19/04/2013 ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Versão Corrigida 2:2006

30/09/2005 ABNT/CB-025 Qualidade

ABNT NBR 17505-4:2013

07/02/2013 ABNT/ONS-034 Petróleo

Nome

Novos sócios

CategoriaAssociado

Carlos Leal Engenheiros Consultores Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Condutiva Engenharia Elétrica Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Ecolvet Laboratório de Análises Veterinárias

COL. CONTR.M.EMP.

G&F Tannure Engelabor Construtora Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Mast Servicos de Calibracao e Manutencao de Equipamentos Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

VERT Alpinismo Industrial Ltda ME

COL. CONTR.M.EMP.

Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil do Estado de São Paulo

COLETIVO CONTR. - D

ITAK - Instituto de Tecnologia August Kelulé Ltda.

COLETIVO CONTR. - D

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

COLETIVO MANTENEDOR

Levi Strauss do Brasil Ind. e Com. Ltda.

COLETIVO MANTENEDOR

Dario Parente Santos

INDIVIDUAL

Leandro da Costa Moraes leite

INDIVIDUAL

Luis Felippe Mendonça de Souza

INDIVIDUAL

Paulo Takashi Sawaki

INDIVIDUAL

Ricardo Lage D’Annunciação

INDIVIDUAL

Silvio Mario Abreu Freire e Souza

INDIVIDUAL

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CERTIF CERTIFICADAS

ABNT NBR NM 60335-1:2010 / IEC 60335-2-80

ABNT NBR NM 60335:2010

ABNT NBR 13962:2006

ABNT NBR 14513:2008 e ABNT NBR 14514:2008

ABNT NBR NM 60335-1:2010 / IEC 60335-2:1999

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