Boletim ABNT Jan/Fev 2015

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boletim ABNT, v. 12, n. 143, Jan/Fev 2015

VOLTA ÀS AULAS

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EDITORIAL É hora de voltar aos ESTUDOS Com a volta às aulas, papelarias e livrarias de todo o país ficam lotadas de pais e filhos à procura de materiais escolares para o início deste ano letivo. Entre as mais variadas opções de cores, desenhos e formatos, os consumidores devem estar atentos a qualidade dos itens utilizados dentro e fora das salas de aula. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) oferece um leque de normas que possuem orientações sobre o tema, as quais garantem mais segurança aos alunos e mais tranquilidade aos pais sobre os produtos vendidos. Contudo, vamos dedicar nossa matéria de capa dessa edição para as normas relacionadas aos artigos e ambientes escolares. Durante a compra do material escolar é importante verificar se os produtos adquiridos, principalmente os artigos escolares que sejam físicos, mecânicos, químicos e toxicológicos, seguem os requisitos das normas técnicas, pois essa é a melhor forma de garantir segurança para as crianças durante o uso. Antes do uso também é preciso verificar se o produto possui algum selo de qualidade e faixa etária indicativa, pois a compra de um objeto inadequado pode ser prejudicial à saúde da criança. A ABNT também se faz presente dentro das salas de aula com as normas para móveis escolares. Como exemplo a ABNT NBR 14006:2008 - Móveis escolares - Cadeiras e mesas para conjunto aluno individual, de aplicação compulsória, estabelecida em Regulamento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Deve-se ressaltar também as normas para bandeiras que permitem a qualidade e garantem o atendimento de medidas, cor e durabilidade, desse importante símbolo nacional presentes dentro das escolas. Fique atento com a qualidade dos produtos e garanta maior segurança e comodidade para as crianças na hora dos estudos. E vamos aos trabalhos de mais um ano letivo!

Ricardo Fragoso diretor-geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26). CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

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DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt. org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Jan/Fev 2015 – Volume 12 – Nº143 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design (comunicacao@didionet.com.br) / Impressão: Mais Type.

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PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

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Asociación Mercosur de Normatización

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SEGURANÇA em

primeiro lugar

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ele o m e i me to i ie teme te e o m e i o e e m te i e e e e t bele i e it i e te

Inventado pelo empresário americano Elisha Graves Otis por volta de 1850, o elevador de passageiros só começou a ser fabricado no Brasil em 1918. Mas era uma concepção muito distante da que temos atualmente, em que sistemas elétricos e a alta tecnologia proporcionam aos passageiros conforto, rapidez e segurança. Com o atendimento aos requisitos de normas técnicas, previnem-se acidentes, porém os usuários também têm sua parcela de responsabilidade. Sobrecarga e imprudência foram apontadas como prováveis causas, por exemplo, do acidente ocorrido em Porto Alegre (RS), na madrugada de 30 de novembro de 2014, quando um elevador caiu deixando nove pessoas feridas. O grupo saía de uma festa no 13º andar e quase ao final do trajeto houve a queda. Em um caso marcado por controvérsias, apurou-se que uma placa no elevador indicava capacidade para 12 pessoas, ou 840 quilos, e este detalhe do peso pode não ter sido observado pelos ocupantes.

“O elevador é um equipamento suficientemente seguro, mas é preciso que sejam atendidas as regras de segurança estabelecidas para evitar acidentes”, alerta o engenheiro Francisco Thurler Valente, coordenador da Comissão de Estudo de Elevadores, do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). E argumenta que mesmo em situações de abusos há dispositivos de segurança que impedem a ocorrência de acidentes, ou pelo menos atenuam as consequências. Se houve sobrecarga do equipamento, uma regra importante foi negligenciada, observa Valente. Ele diz: “Mesmo assim, o elevador não caiu em queda livre porque os cabos de aço não se romperam, apenas o freio eletromecânico não suportou a sobrecarga e a cabina desceu em sobrevelocidade batendo no para-choque no fundo do poço, o que pode provocar danos ao corpo humano”. Jan/Fev 2015 | boletim ABNT • 7

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Normas técnicas da ABNT são de aplicação obrigatória em grande parte dos municípios brasileiros, a exemplo de São Paulo (decreto nº 32.329, de 24/09/1992) e Rio de Janeiro (Lei nº 2.743, de 07/01/1999). Com base nesses documentos é possível desenvolver desde o projeto, com o tipo de elevador mais adequado a um edifício comercial ou residencial, até um plano de manutenção periódica. Destacam-se entre as normas a ABNT NBR 15597:2010- Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores – Elevadores existentes – Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas e a ABNT NBR 5665:1983 Versão corrigida 1987 - Cálculo do tráfego nos elevadores. Há algumas adotadas do Mercosul, caso da ABNT NBR NM 313:2007 - Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência. Não faltam orientações para que a administração de um edifício zele pela segurança das pessoas nos elevadores. “A norma deixa bem claro que os usuários devem ser protegidos contra a sua negligência e descuido inconscientes ao usar o elevador do modo estabelecido. Um usuário pode, em certos casos, cometer um ato imprudente”, ressalta Valente. Entretanto, a possibilidade de se cometer dois atos imprudentes simultâneos e/ou o abuso de instruções de uso não é considerada.

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A manutenção deve ser feita por pessoal que trabalhe de acordo com as instruções. Além disso, a norma considera que a organização dentro do edifício onde o elevador está instalado é tal que pode responder eficazmente a um chamado de emergência sem demora excessiva. Já do ponto de vista dos passageiros, Valente recorre a uma citação de Joseph D. Taylor, vice-presidente de Assistência em Serviços e Desenvolvimento na Armor Elevator Company, Inc., uma subsidiária da finlandesa Kone Corporation: “na opinião dos usuários dos elevadores, o melhor atendimento que podem esperar será um elevador aguardando no seu pavimento com as portas abertas, pronto para responder à sua chamada na cabina e, então, levá-los diretamente ao seu destino sem paradas intermediárias. Qualquer coisa menos que isso, em seu julgamento, é uma concessão de sua parte.” Valente reitera que a norma estabelece todos os critérios de segurança que devem ser seguidos, mas muitas pessoas negligenciam e os acidentes ocorrem. Ele lembra a Lei de Murphy (“Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará.”) e complementa: “Tenho constatado na prática que, se uma coisa pode dar errado, frequentemente ela se dará com a pior consequência entre as possíveis.” Jan/Fev 2015 | boletim ABNT • 9

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Cones para SINALIZAÇÃO VIÁRIA Norma Técnica e Segurança sempre caminham juntos, no caso do tráfego urbano ou em rodovias é primordial o uso de elementos que promovam uma adequada sinalização. O cone para sinalização é um desses elementos, inclusive existe a norma ABNT NBR 15071:2015 – Segurança no tráfego – Cones para sinalização viária, recentemente revisada. Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para o recebimento de cones para sinalização viária - dispositivo de controle de tráfego auxiliar à sinalização, de uso temporário, utilizado para canalizar e direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção de curta duração. O Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-16) é o responsável pelas normas do setor. Caso queira saber mais sobre as normas, entre em contato pelo email cb16@abnt.org.br.

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APOIO INSTITUCIONAL

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Manter as crianças seguras com um novo GUIA INTERNACIONAL DA ISO E IEC o

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Nós todos queremos as crianças seguras, ainda mais que 830.000 crianças morrem desnecessariamente a cada ano a partir de lesões e acidentes que poderiam ter sido evitados*. O que fazer? Um novo guia internacional da ISO e IEC está aqui para ajudar. Os acidentes em vias, quedas, queimaduras e afogamentos são algumas das principais causas de ferimentos fatais em crianças, e enquanto brinquedos infantis e outros produtos são potenciais fontes óbvias de risco, existem muitos outros perigos escondidos em produtos ou situações não especificamente destinados a eles.

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i e te em i e eim e o me to o l m i i i e e ime to t i em i

A recém-revista ISO/IEC Guia 50: 2014, os aspectos de segurança – Diretrizes para a segurança das crianças em normas e outras especificações, aborda a segurança das crianças em todos os lugares, dando orientações aos criadores de padrões, descrevendo uma extensa lista de perigos que as crianças possam encontrar e propor estratégias para evitá-los. A orientação aplica-se a normas relacionadas com qualquer coisa que uma criança poderia encontrar, como os produtos de todos os tipos, embalagens, estruturas, instalações e ambientes construídos.

ISO/IEC Guia 50 também descreve as características específicas das crianças que as tornam mais vulneráveis aos riscos, tendo em conta as suas diferentes fases de desenvolvimento e as formas como interagem com os produtos e ambientes. O Guia não é apenas para desenvolvedores de normalização: agências governamentais, fabricantes e associações de consumidores também vão achá-lo útil. O ISO/IEC Guia 50:2014 está disponível na loja da ISO, mas também em nosso catálogo www.abnt.org.br/catalogo, confira!

*Disponível em: www.iso.org/iso/home/news_index/news_archive/ news.htm?refid=Ref1930 Jan/Fev 2015 | boletim ABNT • 13

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Publicação da ABNT NBR ISO/IEC 27031 Em janeiro de 2015 foi publicada a ABNT NBR ISO/IEC 27031 - Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Diretrizes para a prontidão para a continuidade dos negócios da tecnologia da informação e comunicação. Esta Norma, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados (ABNT/CB-21), descreve os conceitos e princípios da prontidão esperada para a tecnologia de comunicação e informação (TIC) na continuidade dos negócios e fornece uma estrutura de métodos e processos para identificar e especificar todos os aspectos (como critérios de desempenho, projeto e implementação) para fornecer esta premissa nas organizações e garantir a continuidade dos negócios.

PRAIAS EM

Qualificação e certificação de profissional da área de manutenção Em fevereiro de 2015 a Comissão de Estudo Especial de Qualificação e certificação de profissional da área de manutenção, reativada em agosto de 2013, concluiu o Programa de Trabalho ao publicar, a 2ª Edição da ABNT NBR 15153. Foram publicadas pela ABNT/CEE-110, entre 2013 e 2015, as revisões dos seguintes documentos: ABNT NBR 15150:2004 – Qualificação e certificação de instrumentista de manutenção – Requisitos; ABNT NBR 15151:2004 – Qualificação e certificação de caldeireiro montador – Requisitos; ABNT NBR 15152:2005 – Qualificação e certificação de eletricista de manutenção – Requisitos; ABNT NBR 15153:2005 – Qualificação e certificação de caldeireiro de manutenção – Requisitos; ABNT NBR 15154:2005 – Qualificação e certificação de mecânico de manutenção – Requisitos.

Novo padrão da ISO para praias, a ISO 13009 Praias. Os serviços de turismo e afins - Requisitos e recomendações para operações na praia, fornece orientações robustas ligadas internacionalmente para os operadores poderem tomar melhores decisões sobre como gerenciar suas praias. Além do gerenciamento geral praia, a ISO 13009:2015 inclui tudo, desde praia e segurança da água, a limpeza, infraestrutura, saneamento básico, planejamento e promoção. O padrão é uma ferramenta útil para ajudar os agentes de viagens, hoteleiros, promotores imo-

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Publicação da ABNT ISO/IEC TS 17021-5

DISCUSSÃO

Em dezembro de 2014 foi publicada a ABNT ISO/IEC TS 17021-5 – Avaliação da conformidade – Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão - Parte 5: Requisitos de competência para a auditoria e certificação de sistemas de gestão de ativos. Este documento foi elaborado pela Comissão de Estudo de Avaliação da conformidade, com a colaboração da Comissão de Estudo Especial de Gestão de ativos. Esta Especificação Técnica complementa os requisitos existentes na ABNT NBR ISO/IEC 17021:2011. Ela especifica os requisitos de competência adicionais para o pessoal envolvido no processo de certificação de sistemas de gestão de ativos.

Reativação de Comissão

biliários e os governos locais a gerenciar melhor suas praias. Além disso, a conformidade com a norma ISO 13009:2015, também é uma valiosa ferramenta de marketing para atrair o financiamento público para novas melhorias, bem como investidores e visitantes que irão auxiliar os serviços comerciais na área. Ela também ajuda a garantir que as atividades de entretenimento na área são realizadas dentro de uma estrutura socialmente responsável, e fornece orientação sobre segurança e higiene para os visitantes.

Em janeiro foi reativada a Comissão de Estudo do ABNT/CB-15, a CE:15:007.01 – Comissão de Estudo de Ferragens e Acessórios para Mobiliário. O objetivo da reativação é revisar a ABNT NBR 14049 - Móveis - Ferragens e acessórios - Rodízios e suportes para pé. O coordenador que vai acompanhar o desenvolvimento da revisão é o Sr. Daniel Taveiros.

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PEQUENOS

NEGÓCIOS

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Indicação GEOGRÁFICA A

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e eo o e me e lo i o o to e e i t i io i i l ete mi o te it

i t e o o io O que o Champagne, Vinho do Porto, e o Presunto de Parma têm em comum? Todos são produtos diferenciados, que foram adquirindo notoriedade, ao longo dos anos, devido a características únicas dos seus produtos, em função da sua origem geográfica. Para proteger esses produtos do uso abusivo por empresas e produtores que não pertenciam à região demarcada e que não seguiam uma regra de produção, foi criado um tipo de registro, a Indicação Geográfica - IG. As IGs são ferramentas de valorização de produtos e serviços tradicionais vinculados a determinados territórios. Oportunidade única para os Pequenos Negócios que queiram diferenciar e agregar valor ao seu negócio, possibilitando acesso a mercados, preservando sua biodiversidade e o patrimônio intangível da região, garantindo assim benefícios sociais, econômicos, culturais e ambientais.

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PEQUENOS

NEGÓCIOS

A IG pode apresentar duas modalidades: a Denominação de Origem (DO) ou Indicação de Procedência (IP). A primeira é definida pelo nome geográfico que identifica um produto ou serviço dotado de características devidas, exclusivamente, ao meio geográfico (fatores naturais e humanos). Como exemplo o Camarão da Costa Negra/CE, onde as areias escuras contêm alto índice de nutrientes e com isso transformam a região numa área biológica especial para criação do camarão. A segunda modalidade, Indicação de Procedência, consiste em um território reconhecido pela produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de um serviço. Um exemplo é o Café da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais, onde há mais de 100 anos são utilizadas as práticas de produção, que distingui das demais, preservando assim seu legado histórico e cultural.

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O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é a instituição responsável no Brasil por esse registro. O selo é uma garantia para o consumidor, pois comprova que o produto é genuíno e possui qualidades particulares ligadas à sua origem. A ABNT, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), instalou a Comissão de Estudos Especial de Indicações Geográficas (ABNT/CEE-216), em 2014, com o objetivo de elaborar a primeira norma técnica para Indicação Geográfica do mundo. O plano de trabalho dessa Comissão inclui o desenvolvimento de normas nos seguintes temas: terminologia (glossário para padronizar os termos usados pelos gestores), diretrizes para estruturação de uma IG, rastreabilidade e mecanismos de controle (garantir a origem e o método de produção) e boas práticas de gestão (orientação de como gerir a IG). Jan/Fev 2015 | boletim ABNT • 19

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NEGÓCIOS A el bo o o m t i o mbito ABNT e e t e omo m ol ot i i o o mo i o e te mi olo i e t t o t e bili ee e t o e m i o eo i

Segundo a Sextante Consultoria, membro ativo da ABNT/CEE-216, esta norma é de grande valia para os empresários que queiram buscar orientação para estruturação de uma nova IG a ser registrada no INPI, além de orienta-los, após a obtenção do registro, nas boas práticas de gestão da Indicação Geográfica para a manutenção da consistência técnica e credibilidade das condições que deram origem ao registro. Desta forma, a elaboração das normas técnicas, no âmbito da ABNT/CEE-216, apresenta-se como uma solução técnica inovadora para a harmonização de terminologias, estruturação, rastreabilidade e gestão de uma Indicação Geográfica, possibilitando o estabelecimento de uma abordagem comum por todas as partes interessadas.

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Vale lembrar que o conteúdo das normas técnicas reflete toda a experiência e conhecimento acumulados ao longo dos anos pelas organizações e pessoas precursoras na estruturação, obtenção e manutenção dos registros de IG. O Sebrae e a ABNT oferecem ao Pequeno Negócio o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do preço. Algumas normas estão disponíveis, gratuitamente, mediante cadastro, que podem auxiliar os empresários a se tornarem mais competitivos no mercado. Acesse http://portalmpe.abnt.org.br e saiba mais sobre o convênio.

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Volta às AULAS

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e te to om li e o o to e t m i e i o o e t

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As normas técnicas estão sempre presentes no nosso dia a dia, até mesmo quando o assunto é o retorno às aulas. Elas oferecem ferramentas para boas compras, não só em relação à durabilidade dos materiais escolares, mas também em relação à segurança, sua toxidade e etc. Também permitem uma concorrência leal, onde o que tem mais qualidade pode custar a princípio um pouco mais caro, porém terá maior durabilidade, o que oferece um melhor custo-benefício. A otimização dos gastos pode gerar recursos para aplicar em outros itens da educação, como por exemplo o uniforme escolar. Um uniforme de qualidade garante um ano letivo de conforto e bem-estar para as crianças e adolescentes. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza em seu acervo a norma ABNT NBR 15778:2009 - Uniforme escolar - Requisitos de desempenho e segurança. Esta Norma estabelece os requisitos de desempenho e segurança para uniformes escolares, para garantir a durabilidade e uniformidade de cor, bem como observar itens mínimos de segurança, como a presença de cordões para certas faixas etárias, que podem gerar asfixia ou enganchamento em ônibus, carro ou vans, ou segurança de botões que devem resistir ao arrancamento e evitar o engolimento dos mesmos.

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“Esta norma foi desenvolvida com a participação de confecções e escolas interessadas em garantir qualidade aos produtos adquiridos, principalmente nos artigos escolares que sejam físicos, mecânicos, químicos e toxicológicos, assim prevalece uma qualidade que todos os produtores precisam atender para garantir qualidade e segurança aos seus usuários”, relata Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17). Segundo a superintendente, o ABNT/CB-17 vem realizando três trabalhos em especial relevância, como a norma para medidas referenciais do corpo feminino, segurança em roupas infantis e segurança química em têxteis. Deve-se ressaltar também as normas para bandeiras que permitem a qualidade desse importante símbolo nacional, e que garante o atendimento de medidas, cor e durabilidade, não só em escolas, empresas, instituições públicas, mas também, para os eventos esportivos. É recomendável que as bandeiras estejam em conformidade com duas normas publicadas pela ABNT. Afinal, a qualidade e a durabilidade das bandeiras foram os aspectos mais visados pela Comissão de Estudo do ABNT/CB-17, que elaborou os documentos. Uma das normas é a ABNT NBR 16286:2014 – Bandeiras – Tecidos planos e malhas – Requisitos e métodos de ensaio. A outra é a ABNT NBR 16287:2014 - Bandeiras - Confecção - Requisitos e métodos de ensaio. Ambas foram publicadas em maio de 2014, respectivamente, reunindo experiências de consumidores como o Exército e a Marinha do Brasil, e conhecimentos já aplicados por indústrias têxteis e fabricantes de bandeiras. Por isso, é possível encontrar no comércio produtos que atendem à normalização. A superintendente do ABNT/CB-17, Maria Adelina, comenta que o lojista deve exigir do fornecedor relatórios que comprovem o atendimento aos ensaios descritos nas normas. “O fornecedor é responsável pela bandeira e suas matérias-primas, ela alerta, lembrando que os próprios produtores trouxeram à ABNT a demanda pelas normas, com o objetivo de ordenar o mercado.

i A eli e ei e i te e te o omit B ilei o e T tei e o e t io ABNT B

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Móveis escolares

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o i oli te e iteto e oo e o omi o e t o e ol e mbito o ABNT B

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Um mobiliário escolar de qualidade e adequado para cada faixa etária possui grande influência no rendimento escolar dos estudantes. Conforto físico durante o ensino também ajuda no desempenho e aprendizagem. O Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/ CB-15) produz normas técnicas para móveis e insumos para mobiliário para usos diversos. Há normas para camas de uso doméstico, móveis para escritório, assentos para expectadores e mobiliário escolar. Por sua diversidade estas normas técnicas são aplicáveis em inúmeras áreas de atividades e beneficiam usuários no trabalho, na escola ou na própria residência. A importância deste grupo de normas é muito grande na medida em que a maioria delas se embasa na busca à saúde e segurança dos usuários e na resistência e durabilidade dos produtos. A indústria se beneficia na medida em que é impulsionada à modernização e ao estabelecimento de processos de produção mais racionais e de maior qualidade. Em entrevista ao Boletim ABNT, Ricardo Grisolia Esteves, arquiteto e coordenador da Comissão de Estudo de Móveis Escolares (CE-15:005.01), do âmbito do ABNT/CB-15, falou sobre duas normas de sua coordenação. Uma delas é a ABNT NBR 14006:2008 - Móveis escolares - Cadeiras e mesas para conjunto aluno individual, de aplicação compulsória, estabelecida em Regulamento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Esta Norma estabelece os requisitos mínimos, exclusivamente para conjunto aluno individual, composto de mesa e cadeira, para instituições de ensino em todos os níveis, nos aspectos ergonômicos, de acabamento, identificação, estabilidade e resistência. A outra é o projeto de norma para Cadeira com superfície de trabalho acoplada, primeira norma que estabelece requisitos construtivos e padrões dimensionais para este produto conhecido como “Cadeira universitária”. Será de grande contribuição social na medida em que será a base técnica para aplicação de princípios de ergonomia em salas de aula que usam este tipo de produto, hoje

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sem qualquer regulamentação. Esta norma trará ainda princípios para fabricação de produtos duráveis fabricados segundo regras que visam a preservação da integridade física, a saúde e a segurança dos usuários. “Na medida em que hoje a aplicação da ABNT NBR 14006 é compulsória em todo o Brasil, sua importância é enorme, pois todos os produtos compostos por mesa e cadeira para alunos em sala de aula devem obrigatoriamente ser certificados pelo Inmetro e conter o selo de conformidade. Qualquer móvel novo que seja entregue em sala de aula deverá atender a estes requisitos, e qualquer cidadão poderá denunciar ao Inmetro a fabricação de produtos sem certificação. Nossos estudantes tem o direito à saúde no ambiente escolar e nossas indústrias tem o dever de atendê-los”, relata Ricardo.

Playgrounds “A indústria brasileira de brinquedos reconhece e adere a todas as normas de segurança de fabricação e, em muitos casos, antecipa-se aos próprios órgãos competentes ao sugerir melhorias nestas

normas”, afirma Synésio Batista da Costa, gestor do Comitê Brasileiro de Brinquedos (ABNT/CB-198). Segundo o gestor, o grande avanço proporcionado pelo ABNT/CB-198 foi a centralização em um mesmo Comitê Técnico, de todos os assuntos relacionados à segurança das crianças, e a participação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) no Comitê deu força à indústria para conseguir a revisão da norma brasileira de segurança do brinquedo. Um dos maiores avanços até agora foi a atualização da ABNT NBR 16071-1:2012 Versão Corrigida:2012 – Playgrounds – Parte 1: terminologia. A versão atualizada é bastante ampla e trata de todos os aspectos de segurança em playgrounds: estrutura, manutenção, temperatura da superfície e até drenagem da água da chuva. Esta norma assume caráter ainda mais relevante quando se observa o alto investimento que o poder público vem fazendo para instalar estes brinquedos em estabelecimentos como creches, escolas, praças, centros de lazer etc, que atingem milhões de crianças.

io B ti t o t e to o omit B ilei o eB i e o ABNT B

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o lo o i o oo e o omi o e t o e Bi i let o omit B ilei o A tomoti o ABNT B

Bicicleta Olhando pelo lado técnico e com questões comerciais a parte, o setor de bicicletas vem como outros diferentes setores, sofrendo com uma concorrência de certa forma injusta pela falta de um equilíbrio técnico entre os produtos similares. Isso não só em relação a produtos de origem importada, mas também quando comparado com os de produção local. A elaboração e aplicação de uma norma técnica específica é uma forma imparcial e equilibrada para que parâmetros mínimos de confiabilidade, de um produto ou de serviço sejam seguidos e respeitados. “A norma técnica é uma ferramenta muito importante e utilizada na orientação das equipes técnicas envolvidas na produção, no aprimoramento de possíveis falhas e um demonstrativo a população em geral que há por parte das instituições do país uma preocupação com a sua segurança em diversas situ-

ações”, relata José Carlos Godinho, coordenador da Comissão de Estudo de Bicicleta, (CE05:109.01) do Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05). Segundo o coordenador, a Caloi, líder no mercado brasileiro de fabricação de bicicletas, com mais de 100 anos no mercado nacional, juntamente com outras entidades do setor, vem participando ativamente das Comissões de Estudo envolvendo brinquedos, bicicletas infantis e componentes de bicicleta de uso adulto. “Como líder também, temos o compromisso de sermos exemplos, tanto para outros fabricantes como para os consumidores, que procuram observar em quais normas nossos produtos estão em conformidade, como referência e sinal de confiança na marca”, comenta o coordenador. O Comitê Brasileira Automotivo (ABNT/CB-05) tem colaborado na capacitação e orientação nas atividades relacionadas a elaboração das normas técnicas relativas ao setor. Em conjunto ao Sindicato Interestadual da In-

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dústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), viabiliza reuniões técnicas onde diferentes integrantes do setor (fabricantes, importadores, associações de classe, consumidores, etc) de bicicletas e componentes, possibilita acesso a treinamentos relacionados a elaboração e manutenção das normas técnicas e orienta a Comissão de Estudo nos procedimentos e regras envolvidas no processo de elaboração das normas. No exemplo da ABNT NBR 9295:2014 – Veículo de duas rodas – Bicicleta – Cordoalha – Determinação da resistência à tração, trata dos requisitos de segurança para a cordoalha de aço, mais conhecido como cabo do freio, item que compõem o conjunto do freio da bicicleta. É um item de extrema relevância no conjunto do freio, que pela sua forma de atuar, tem que ter alto grau de confiabilidade. Uma eventual falha pode provocar sérios danos não só ao ciclista, mas como a outras pessoas envolvidas numa determinada situação. Confira outras normas desse setor no www.abnt.org.br/catalogo. Com o advento da volta às aulas, há um aumento significativo na circulação de pessoas, bicicletas e veículos nas ruas. Esta situação demanda ao ciclista uma maior atenção a sua volta, bem como, estar com sua bicicleta equipada com componentes confiáveis e estar com a manutenção em ordem.

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Lápis Explorar a imaginação das crianças com desenho e cores garante melhor desenvolvimento e aprendizagem. Certifique a qualidade dos lápis durante a compra e faça que essa prática educacional também seja um momento de diversão. A ABNT disponibiliza a norma ABNT NBR 15795:2010 - Lápis — Requisitos de desempenho. Esta Norma especifica os requisitos mínimos de desempenho de lápis (grafite e cor) destinados a escrita, desenho e pintura, durante as condições previsíveis de uso. A ABNT também disponibiliza a ABNT NBR 16108:2012 - Caneta esferográfica, gel e roller — Comprimento de escrita — Método de ensaio. Por sua vez, essa norma estabelece o método de ensaio para a determinação do comprimento da escrita e seus modos de falha para canetas esferográficas, rollers, gel e outras que utilizem esfera como sistema de deposição da tinta, carregáveis ou não recarregáveis, para uso geral.

Cadernos Nos cadernos escolares espiralados, deve haver um acabamento nas extremidades das espirais

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metálicas que forme travas impossibilitando a formação de pontas agudas e o arame deve ser revestido, segundo a ABNT NBR 15733:2012 - Tecnologia gráfica — Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou capa flexível — Requisitos. Esta Norma estabelece os requisitos quanto ao formato de cadernos escolares espiralados, costurados, colados, argolados ou grampeados, as características dos materiais usados no miolo, nas capas e nas contracapas, bem como as características do material utilizado nos índices e divisórias, se existirem, número de folhas,

impressão, acabamento e requisitos de segurança.

Artigos Escolares A ABNT disponibiliza em seu acervo a norma ABNT NBR 15236:2012 Versão Corrigida:2013 - Segurança de artigos escolares. Esta Norma especifica os requisitos de segurança dos artigos escolares destinados a crianças menores de 14 anos e refere-se a possíveis riscos que não podem ser identificados prontamente pelos usuários, mas que podem advir de seu uso normal ou em consequência de abuso razoavelmente previsível. Dentro dessas normas estão os seguintes artigos escolares:

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Lancheiras e merendeira Essa norma estabelece que produtos como lancheiras e merendeiras não podem ter alça com cordas longas ou elásticos que possam se enroscar para formar uma volta ou um laço, o que representaria um risco para as crianças; Alerta de peças pequenas – Esta norma estabelece que materiais que tiverem partes pequenas devem trazer em sua embalagem ou na embalagem expositora, a advertência de que é imprópria para menores de três anos. Também deve constar a indicação do perigo específico; Embalagens e rótulos – Esta norma estabelece que a embalagem deve ser adequada ao tamanho do produto. Assim, evita-se que o produto amasse ou tenha outros defeitos que comprometam sua qualidade ou utilização. Etiquetas ou rótulos de identificação devem indicar: número de unidades, marca do produto, CNPJ e endereço eletrônico do fabricante, além das informações. Os pais de crianças com até quatro anos devem estar atentos

na hora das compras. Materiais para essa faixa etária não podem ter bordas cortantes nem mesmo funcionais, ou seja, com algum tipo de função ou utilização para o aluno. Além das normas citadas, confira outras normas que a ABNT disponibiliza em seu acervo, e que também tem grande importância no momento da compra de produtos de materiais escolares: ABNT NBR 15730:2012 Tecnologia gráfica — Folhas soltas para uso escolar — Requisitos; ABNT NBR 15818:2012 Tecnologia gráfica — Agendas escolares — Requisitos; ABNT NBR 15732:2012 Tecnologia gráfica — Cadernos de cartografia e de desenho, espiralados ou grampeados ou costurados ou argolados — Requisitos; ABNT NBR 6046:2012 - Tecnologia gráfica — Caderno de papel almaço — Requisitos; ABNT NBR 14724:2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação.

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Programação de Março e Abril de 2015 cústica Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e característica dos instrumentos de medição que atendem norma São Paulo 09 e 10/04 Acústica - Medição e avaliação ambiental em áreas habitadas Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10151 Belo Horizonte - 09 a 11/03 Acústica Medição e ava-liação em ambientes internos a edificações Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10152 Belo Horizonte - 13 e 14/04

limentos APPCC / HACCP - Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle - ABNT NBR NM 323:2010 São Paulo 27 e 28/04

rmazenamento Armazenamento de líquidos in amáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013 São Paulo - 18 a 20/03 Rio de Janeiro - 07 a 09/04

onstrução Desempenho de edificações habitacionais ABNT NBR 15575:2013 São Paulo 17 e 18/03 Sistema de Avaliação de Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H Rio de Janeiro 09 e 10/04 Belo Horizonte - 23 e 24/04

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Cabeamento para ISO 22301:2013 - Código rais para ensaios de Prode prática - ABNT NBR ficiência Telecomunicaç es Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers ABNT NBR 14565:2013 São Paulo 06 e 07/04

Eletricidade Sistemas de aterramento, pro eto, construção, medições e manutenção São Paulo 09 a 11/03 Porto Alegre 14 a 16/04 Instalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de grande porte São Paulo - 27 a 30/04 Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência São Paulo - 24 a 27/03 Instalações elétricas de média tensão I - ABNT NBR 14039:2005 - De 1 V até 36,2 V Cálculo de curtocircuito, subestações e especificação de dis untores e fusíveis São Paulo - 14 a 17/04 Estabelecimentos Produtores / importadores de aparelhos eletrodomésticos e similares - Portaria n 371 - INMETRO São Paulo 25/03

lorestal Mane o Cer or - Mane o Florestal - Cadeia de Custódia: Interpretação, implantação e certificação (ABNT NBR 14790:2014 e ABNT NBR 14789:2012) São Paulo 12 e 13/03

15999:2007 - versão corrigida 2008 São Paulo 30 e 31/03

Gestão de Energia Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso ABNT NBR ISO 50001:2011 São Paulo 09/03

São Paulo - 16 e 17/03

Cálculo de incerteza de medição São Paulo - 19 e 20/03 Qualidade, segurança e meio ambiente nas atividades de laboratórios de ensaio São Paulo - 06/04

eio mbiente

Gestão de Riscos Princípios e diretrizes ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo - 12 e 13/03 Rio de Janeiro - 14 e 15/04

Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 Belo Horizonte - 06 e 07/04

Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscos São Paulo - 06 e 07/04

gua de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - ABNT NBR 15527:2007 - Requisitos São Paulo - 04/03

Informação ocumentação

interna ambie Auditoria ental - (ABNT NBR ISO

Trabalhos acadêmicos São Paulo 19 e 20/03

aborat rios Laboratórios de análises clínicas - Requisitos especiais de qualidade e competência - ABNT NBR NM ISO 15189:2008 São Paulo - 26 e 27/03 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 São Paulo 30 e 31/03

Gestão de ontinuidade de Neg cios

Requisitos gerais para competência de laboratórios, conforme a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e NIT - DICLA-035 (BPL) São Paulo - 13 a 15/04

Sistema de gestão de continuidade de negócios - Requisitos - ABNT NBR

Aplicação dos requisitos da norma ABNT NBR ISO/ IEC 17043 - Requisitos Ge-

14001:2004) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 30 e 31/03 Belo Horizonte - 08 e 09/04 Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo - 02 e 03/03 Rio de Janeiro - 13 e 14/04 Dimensionamento bueiros ou travessias São Paulo - 29/04

de

Gestão de Riscos e Crises Ambientais Rio de Janeiro - 02 e 03/03 São Paulo - 13 e 14/04 Mane o I Curso de mane o de águas pluviais - Parte 1 - Quantidade São Paulo - 24/04 Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público Rio de Janeiro - 25/03 São Paulo - 08/04

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Normalização e Regu- Belo Horizonte - 01 e 02/04 Implantação do plano de Túneis - Sistemas de seguSão Paulo - 16 e 17/04 gerenciamento de resídu- rança, ventilação, análise lamentação Rio de Janeiro - 27 e 28/04

Guia de Boas Práticas de Regulamentação Técnica São Paulo - 27 e 28/04

Qualidade Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - ABNT NBR ISO 10002:2005 São Paulo - 10/04 Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001 Salvador - 05/03 São Paulo - 11/03 Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001 - ABNT ISO/TR 10017:2005 São Paulo - 02/03 Como Implantar o Sistema de Gestão da Qualidade em Prefeituras ABNT NBR ISO 18091:2014 - Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2008 em prefeituras São Paulo - 16 e 17/04 Auditoria interna da qualidade - (ABNT NBR ISO 9001:2008) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 05 e 06/03 Salvador - 24 e 25/03 Belo Horizonte - 23 e 24/04 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos São Paulo - 22 a 24/04

Contexto da Organização e Pensamento Baseado em Risco São Paulo - 01/04 Formação de Auditor Líder em Sistema de gestão da qualidade - ABNT NBR ISO 9001 São Paulo - 02 a 06/03 Interpretação de Certificados e Relatórios de Calibração São Paulo - 27 e 28/04 Ferramentas da Qualidade São Paulo - 19 e 20/03 Belo Horizonte - 16 e 17/04 Capacitação de RD (Representante da direção) para Sistemas de gestão da qualidade São Paulo - 25/03 Salvador - 31/03 Tratamentos de ocorrências para SGQ ISO 9001 Belo Horizonte - 03/03 Rio de Janeiro - 11/03 São Paulo - 24/04

Responsabilidade Social Responsabilidade social ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 Porto Alegre - 12 e 13/03 São Paulo - 13 e 14/04

Saúde

Programa 5S - Organização, limpeza e disciplina São Paulo - 04/03 Salvador - 16/04

Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo - 23 e 24/04

Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos ABNT NBR ISO 9001:2008 e Visão geral da ISO 9001:2015 São Paulo - 02 e 03/03 Salvador - 16 e 17/03 Rio de Janeiro - 19 e 20/03

Auditoria interna de produtos para saúde (ABNT NBR ISO 13485:2004) Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 26 e 27/03

os de saúde São Paulo - 09/04

Saúde e Segurança Ocupacional Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho - OHSAS 18001:2007 São Paulo - 23 e 24/03 Rio de Janeiro - 16 e 17/04 Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 09 e 10/03

Sistema Integrado de Gestão Auditor interno de sistema integrado de gestão São Paulo - 06 e 07/04 Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional) Salvador - 09 e 10/03 São Paulo - 10 e 11/03

Tecnologia da Informação

Segurança da Informação Uso do Cobit® 5 e das norSistema de gestão da segurança da informação (ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013) - Diretrizes para Auditoria de sistemas de gestão ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 26 e 27/03 Sistemas de gestão de segurança da informação Requisitos - ABNT NBR ISO/ IEC 27001:2013 e Código de prática para controles de segurança da informação ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013 São Paulo - 23 e 24/03 Indicadores de desempenho do sistema de gestão da segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27004:2010 São Paulo - 25/03

mas ISO para a Governança e o Gerenciamento da TI São Paulo - 30 e 31/03

Têxtil Normas do vestuário infantil: Uniforme escolar e vestibilidade São Paulo - 10/03

Turismo Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012 São Paulo - 16/03 Veja a programação também no site www.abnt.org.br/catalogo

Auditores líderes em SGSI :Sistemas de gestão da segurança da informação, baseado na ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 São Paulo - 06 a 10/04

Sistema de Proteção contra Explosão

Informações e inscrições: cursos@abnt.org.br

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de riscos de incêndio e normalização São Paulo - 02 e 03/03

Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

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GESTÃO DE EVENTOS

em pauta Foi instalada em dezembro, durante o 26º Congresso de Empresas e Profissionais de Eventos – Eventos Brasil 2014, a Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142). O objetivo da Comissão é de estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de sustentabilidade para eventos. A ABNT em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estão juntos nessa tarefa.

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“Esta ação da ABNT com o Sebrae vem no momento em que a Abeoc Brasil está entregando aos seus associados e à toda sociedade, documentos que demonstram que estamos caminhando no mesmo sentido: o caderno de conceitos, as empresas certificadas pelo Selo de Qualidade, a apresentação das melhores práticas de gestão das empresas de eventos serão realizadas no Eventos Brasil, demonstram como a entidade está direcionada para o fortalecimento e qualificação do setor de eventos, realizando ações de valor aos seus associados”, afirmou Ariane Angioletti, diretora executiva da Abeoc Brasil. O Selo de Qualidade ABEOC foi criado através do Projeto Qualificação da Gestão e Certificação de Micro e Pequenas Empresas de Eventos, conforme parceria estabelecida entre a Abeoc Brasil e o Sebrae Nacional. Os critérios estabelecidos para a obtenção do Selo de Qualidade Abeoc Brasil têm como referência o modelo de certificação adotado pela Federação Suíça de Turismo, combinando nove critérios de excelência em gestão e cinco instrumentos de avaliação. O Selo diferencia as empresas que adotam um sistema de gestão eficiente, focado na qualidade e em busca da excelência dos serviços prestados.

A ABNT, nesta primeira fase do Projeto, formou doze auditores e realizou auditorias em cem empresas baseadas nos estados de AM, BA, CE, ES, DF, GO, MG, PB, PE, PR, RJ, RS, SC e SP. Há uma previsão, em continuidade ao Programa, que ao longo de 2015 sejam realizadas aproximadamente 150 auditorias em novas empresas aderentes. A participação na Comissão é aberta a qualquer interessado (organizador de eventos, universidades, prestadores de serviços, clientes, entidades), devendo o mesmo buscar orientações junto à ABNT, pelo e-mail: ingrid.neves@abnt. org.br. Durante a fase de estudos preliminar, foram identificadas possíveis demandas de normas, que incluem Terminologia; Qualidade dos Serviços de Organização de Eventos; Competências; Gestão da Segurança e Boas práticas para a Organização de eventos. Ainda durante o evento o diretor Técnico da ABNT, Eugenio Tolstoy fez uma palestra sobre Normas Técnicas, e a gerência de certificação de Sistemas, representada por Luiz Boschetti, entregou certificados para 97 empresas que conquistaram o Selo de Qualidade ABEOC.

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FEIRAS FEIRAS

EXPOREVESTIR 2015

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o e Local: T m i o e te A io ill Bo o i e to Am o o lo Mais informações: e o e e ti

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BRAZIL ROAD EXPO 2015

em o e Local: T m i o e te A io il Bo o i e to Am o o lo o e e e i me to te i o Mais informações: b il o e o om b HAIR BRASIL PROFISSIONAL 2015

em o e Local: o e te No te o Be o i to il e me o lo Mais informações: i b i e

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FEIRA + FÓRUM HOSPITALAR 2015

22ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios. e m io e Local: il e o o e te No te o Be o i to il il e me o lo Mais informações: o it l om

36 • boletim ABNT | Jan/Fev 2015 Feiras.indd 36

APOIO INSTITUCIONAL

11° Ranking ITC – As 100 Maiores Construtoras do Brasil em o e o e e ti Local: T m i o e te A io ill Bo o i e to Am o o lo Mais informações: i it om b o i

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BRASCON 2015

Congresso Brasileiro de Concretagem, Pré-moldados e Agregados e e o e Local: i o o lo il l m i i io mo o lo Mais informações: mi o m om bem i o o b o

FEIRA 11/02/2015 21:40:13


FEIRA DE NEGÓCIOS E ARENA DE CONHECIMENTOS PARA A INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA

em o e Expo Dom Pedro Local: A e i il e me m o im t e eb m i Mais informações: me om b e e o io tml

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PATORREB 2015

ISBP2015 - 1st International Symposium on Building Pathology em o e 5º Congresso sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios em o e Organização: l e e e i i e i e o o to ie i e olit i e t l e ie i e e e l o io e ei o Local: l e e e i i e i e o o to obe to i o to o t l Mais informações: i e t to eb t i e tm

WPP BRAZIL & LATAM 2015

e e Ab il Local: otel i o o lo i e io mo il l m i o lo Mais informações: mi o m om bem i o o 8ª Edição FELOC EXPO RENTAL 2015 e evento simultâneo: 8ª Edição do ALUGAR BRASIL, Encontro Brasileiro de Locadores de Equipamentos e e m io e Local: T otel o e tio Atib i o o i om e o m i Atib i Mais informações: le o b TISSUE WORLD SÃO PAULO

Categoria: Indústria de Papel e Celulose. e m io e Local: T m i o e te A io ill Bo o i e to Am o o lo Mais informações: ti e o l om o lo

INFRAPORTOS SOUTH AMERICA 2015

Feira e Conferência Internacional sobre Tecnologia e Equipamentos para Portos e Terminais e b il e Local: T m i o e te A io ill Bo o i e to Am o o lo Mais informações: i o to om b t CENOCON/2015

4º Fórum sobre Centros de Operação e Controle das Empresas de Energia Elétrica e e b il e Local: e t o lo otel o e e e e te T t i o lo Mais informações: mb il om b e e to e e to

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Pergunte à

ABNT Qual a norma brasileira que se aplica para a fabricação de cilíndros para gás liquefeito de petróleo (GLP)? Carlos Alarcon - SALES & INFORMATION AGENT SOUTH AMERICA – Paraguay – Assunção

A ABNT responde: Para a fabricação e ensaios de cilindros para GLP temos a norma - ABNT NBR 8460:2011Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) — Requisitos e métodos de ensaios. Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis, peças acessórias e ensaios, para o projeto, fabricação, alteração e segurança no enchimento dos recipientes transportáveis destinados ao acondicionamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), construídos de chapas de aço soldadas por fusão. O corpo do recipiente deve ser construído de preferência com duas peças estampadas em forma de calotas, ligadas entre si por solda de fusão, situada num plano perpendicular ao eixo da parte cilíndrica (solda circunferencial). Esta Norma aplica-se a todos os recipientes para GLP, recipientes transportáveis com capacidade volumétrica de 5,5 L até 500 L, que podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio.

Gostaria de saber se existe alguma norma ABNT que seja para tanques de combustível plástico automotivo. Romulo K. Erbano - PLASTIC OMNIUM - Piraquara – PR

A ABNT responde: Para reservatórios de combustível plástico automotivo temos as normas: ABNT NBR 11472:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Especificação;

ABNT NBR 11473:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência ao impacto - Método de ensaio; ABNT NBR 11474:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência mecânica sob pressão - Método de ensaio; ABNT NBR 11475:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da permeabilidade à ação do combustível utilizado - Método de ensaio; ABNT NBR 11476:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência à ação do combustível utilizado – Método de ensaio; ABNT NBR 11477:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência mecânica à queda livre - Método de ensaio; ABNT NBR 11478:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência a altas temperaturas - Método de ensaio; ABNT NBR 11479:1990 - Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores - Determinação da resistência ao fogo - Método de ensaio.

Sou estudante e gostaria de conhecer as normas de gesso na construção civil. Karina Cesta Sales – Estudante – São Vicente - SP

A ABNT responde: Para gesso para construção civil (material moído em forma de pó, obtido da calcinação

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da gipsita, constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores do tempo de pega), temos as normas de especificação e normas para ensaios: ABNT NBR 13207:1994 – Gesso para construção civil – Especificação; ABNT NBR 12127 - Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas do pó - Método de ensaio; ABNT NBR 12128 - Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas da pasta - Método de ensaio; ABNT NBR 12129 - Gesso para construção – Determinação das propriedades mecânicas - Método de ensaio; ABNT NBR 12130 - Gesso para construção – Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico - Método de ensaio.

Qual a norma da ABNT que regula a fabricação do cinto de segurança automotivo? Rudimar Stelmch - URBS – Urbanização de Curitiba Curitiba - PR

A ABNT responde: Para cintos de segurança automotivo, temos a Norma ABNT NBR 7337:2014 - Veículos rodoviários automotores - Cintos de segurança - Requisitos e ensaios. Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para cintos de segurança e métodos para determinação das características de cintos de segurança, utilizados como equipamento de proteção individual em veículos rodoviários automotores, exceto ciclomotores, motonetas, motocicletas e rebocados, com o objetivo de reduzir os riscos de lesões corporais em caso de um acidente. São especificados os requisitos de fabricação para os materiais utilizados e seu acabamento. Os ensaios especificados são destinados a estabelecer somente se os cintos de segurança e seus componentes são adequados. Esta Norma não abrange os requisitos aplicáveis às partes do veículo às quais os cintos de segurança são ancorados. É recomendado que a retenção de crianças seja feita conforme a ABNT NBR 14400.

Qual a norma para triângulo de segurança utilizado para sinalização? Maria Angela – Melling do Brasil Componentes Automotivo – Diadema – SP

A ABNT responde: Para triângulo de advertência existe a norma técnica ABNT NBR 10965:1989 – Triângulo de advertência – Especificação. Esta Norma fixa as condições e requisitos exigíveis para aceitação e/ou recebimento de triângulo de advertência a ser utilizado para sinalizar a presença de um veículo rodoviário parado em vias públicas, em situação de emergência.

Qual a norma brasileira para cadernos escolares tipo universitário? Fabiana Cristina Oliveira – EDUCADORA – Salvador - BA

A ABNT responde: Para cadernos escolares temos a norma técnica, ABNT NBR 15733:2009 - Tecnologia gráfica - Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou capa flexível – Requisitos. Esta Norma estabelece os requisitos quanto ao formato de cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, as características dos materiais usados no miolo, nas capas e nas contracapas, bem como as características do material utilizado nos índices e divisórias, se existirem, número de folhas, impressão, acabamento e requisitos de segurança. Caderno argolado – produto constituído de folhas de papel colocadas sobrepostas, fixadas por argolas, com capa e contracapa. Caderno espiralado – produto constituído de folhas de papel colocadas sobrepostas, espiraladas, com capa e contracapa. Caderno costurado – produto constituído de folhas de papel colocadas sobrepostas, dobradas ao meio, costuradas ao centro, com capa e contracapa. Caderno colado – produto constituído de folhas de papel colocadas sobrepostas, coladas no lombo e com capa e contracapa. Caderno escolar grampeado – produto constituído de folhas de papel colocadas sobrepostas e dobradas ao meio, unidas na dobra por grampos, com capa e contracapa, podendo ser de dois tipos: vertical ou horizontal.

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NOME

CATEGORIA ASSOCIADO

AUTOMEC COMÉRCIO DE PORTAS AUTOMÁTICAS LTDA. EPP.

COLETIVO CONTR. - B

ADVCOMM COMUNIÇÃO VISUAL LTDA.

COLETIVO CONTR. - C

OFÍCIO DO 2º REGISTRO DE IMÓVEIS DE MONTES CLAROS DA COMARCA DE COLETIVO CONTR. - C MONTES CLAROS PENETRON BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA CONSCOLETIVO CONTR. - C TRUÇÃO LTDA. - EPP REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COLETIVO CONTR. - D

Novos sócios

BIO-DATA DO BRASIL INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO COL. CONTR.M.EMP. LTDA. - EPP CENTRO EDUCACIONAL MANOEL LOPES LTDA. - ME

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CLUBE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA DE LONDRINA

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COLÉGIO LONG BEACH LTDA. - ME

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DARYUS CONSULTORIA E TREINAMENTO EM INFORMÁTICA LTDA. - EPP

COL. CONTR.M.EMP.

DELU IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.

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E.PINHEIRO - ME

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GILBERTO BRITTO ASSESSORIA E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA LTDA.

COL. CONTR.M.EMP.

HARDFIX TECNOLOGIA EM MATERIAIS MÉDICOS LTDA. - EPP

COL. CONTR.M.EMP.

PRIMERCON ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. - ME

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WALBER BELEM ALVES DE MENEZES - EIRELI

COL. CONTR.M.EMP.

CRISTIANO ANTÔNIO MORAES MACHADO

INDIVIDUAL

CRISTIANO DONIZETE PEDRO

INDIVIDUAL

DALTON PAOLETTI STEFANINI

INDIVIDUAL

JOSÉ CELSO TERRA VAGHETTI

INDIVIDUAL

LUIZ ANTONIO DE OLIVEIRA DUARTE

INDIVIDUAL

MARCO ANTONIO LAURELLI MOREIRA

INDIVIDUAL

RUBENS LUIZ FONSECA

INDIVIDUAL

VALÉRIA MONTEIRO DO NASCIMENTO

INDIVIDUAL

Consulta NACIONAL Encontra-se em Consulta Nacional no período de 23/01/2015 até 23/03/2015, o projeto 192:000.00-001 - Aquicultura — Criação de tilápia — Requisitos básicos.

reunião realizada em São Paulo que contou com a participação de 54 membros. A reativação resultou das oficinas de identificação de demanda do contrato ABNT/ Sebrae.

Reativação de Comissão de Estudo Especial: Em 08/12/2014, foi reativada a Comissão de Estudo Especial de Gestão de Eventos,

Instalação de Comissão de Estudo Especial: Em 15/12/2014 foi instalada a Comissão de Estudo Especial de

Serviços de Design, reunião realizada em São Paulo com a participação de 20 membros. A instalação resultou das oficinas de identificação de demanda do contrato ABNT/Sebrae. A comissão iniciou o estudo de dois textos base, sendo eles: 1. Terminologia; 2. Boas práticas para Serviços de Design.

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Reuniões dos CONSELHOS Em dezembro de 2014 os Conselhos Deliberativo, Fiscal e Técnico realizaram suas primeiras reuniões no novo prédio da ABNT em SP.

O novo escritório da ABNT está localizado no bairro Campos Elíseos, na rua Conselheiro Nébias, 1.131, em São Paulo. Jan/Fev 2015 | boletim ABNT • 41

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O que rolou nas

REDES SOCIAIS

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