Boletim ABNT Jul/Ago 2014

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boletim ABNT, v. 11, n. 140, Jul/Ago 2014

Qualidade na Beleza


Responsabilidade

da pRimeiRa à última página.

O Guia do EPI tem como missão não só trazer uma relação de fornecedores do mercado de EPIs, mas também informar e conscientizar trabalhadores e Técnicos de Segurança da importância do trabalho com proteção e segurança. Por isso, só veiculamos anúncios de empresas que possuem CAs. Anuncie no veículo que sabe o papel que tem. Ligue: 11 3868-4837 - contato@guiadoepi.com.br

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EDITORIAL Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos A ABNT, junto a seus parceiros, vem desenvolvendo cada vez mais ações de fomento à participação e disseminação da atividade de normalização. Dentre essas, a parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), a qual resultou na criação da Comissão de Estudo de Salão de Beleza que atua no âmbito do Comitê de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABNT/CB-57). Esta Comissão foi criada com o intuito de padronizar alguns serviços oferecidos pelos salões de beleza, e compreende produtos, processos, serviços e matérias-primas no que concerne à terminologia, requisitos, classificação e métodos de ensaio, boas práticas e outras generalidades. A Norma ABNT NBR 16283:2014 – Estabelecimentos de beleza – Terminologia, publicada no dia 02 de abril deste ano, foi o primeiro passo para a organização de um setor que reúne mais de 500 mil estabelecimentos formais no País. A norma incentiva à utilização de uma terminologia uniforme e um atendimento comum entre os profissionais do setor, trazendo definições para salões e institutos de beleza, bem como serviços, ocupações e equipamentos, tornando os estabelecimentos mais competitivos, e a oportunidade de oferecer aos seus clientes serviços com mais qualidade e segurança. As oportunidades de crescimento desse setor são bastante promissoras para aqueles que seguirem os novos padrões de saúde e higiene, uma vez que estão intimamente ligadas a inovação e qualidade nos serviços e produtos oferecidos pelos salões de beleza.

Ricardo Fragoso diretor-geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26). CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

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DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt. org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Jul/Ago 2014 – Volume 11 – Nº140 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design (comunicacao@didionet.com.br) / Impressão: Mais Type.

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PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

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Asociación Mercosur de Normatización

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Aproveitamento de água de chuva de cobertura em área urbana para fins não potáveis

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A gestão de documentos digitais – a experiência na ABNT

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Combate à Salmonella

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Gerenciamento de Resíduos de Saúde

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Qualidade na Beleza

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Cadeira odontológica para paciente

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Cooperação da ABNT com o innoq (Moçambique)

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Pergunte a A B N T

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Feiras

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Para seu Conhecimento

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Curtas

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Artigo

Aproveitamento de água de chuva de cobertura em área urbana para fins não potáveis

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Escrevi há anos um livro denominado “Conservação da Água” onde constavam vários textos que achava interessante. Um deles sobre “Análise de Incerteza de Primeira Ordem” era de derivadas para avaliar os erros em equações usadas na hidráulica e achava que faria um sucesso, mas ninguém deu atenção. Entretanto um deles se destacou, o aproveitamento de água de chuva, e recebi inúmeros pedidos para escrever mais detalhes sobre o assunto. Isto resultou no livro “Aproveitamento de água de chuva de telhado em áreas urbanas para fins não potáveis”, que hoje está na 4ª edição. Notei que estavam fazendo no Brasil muitas instalações para aproveitamento de água de chuva sem nenhum critério técnico pondo em riscos a sociedade brasileira, esquecendo que o projeto tem que ser feito por profissional habilitado. Resolvi então convidar 11 amigos, na maioria professores, para aplicar o Método de Delfos. O Método de Delfos foi criado em meados de 1975 pela Força Aérea dos Estados Unidos e usado em estudos de impacto ambiental e com baixo custo, mas eficiente. O método faz uma imitação do que acontecia no Templo de Apolo em Delfos, na Grécia Antiga. Lá existia um oráculo e uma pitonisa que tinha que ter mais de 35 anos. Ficava sentada em um tripé recebendo gases da fenda nas rochas e entrava em transe. O rei se dirigia ao oráculo e ele consultava a pitonisa e ela falava palavras embaraçadas da mensagem dos deuses e que o oráculo transmitia ao rei que fez a pergunta.

O rei depois se reunia com os seus amigos e interpretava a mensagem. Uma delas foi o que os gregos iriam fazer para se defender dos Persas. O oráculo disse que deveriam se defender usando uma muralha de madeira. Depois de muitas discussões, Temístocles concluiu que muralha de madeira eram seus navios. Construíram muitos navios e conseguiram derrotar os persas na batalha de Salamina em 480 aC. Achei entre os amigos professores da EPUSP, UNICAMP, JUIZ DE FORA, UNIMESP RIO CLARO, e interessados de diversas universidades e cidades brasileiras. Os 11 eram os meus deuses, eu a pitonisa e o Oráculo. O texto final era a resposta escrita. Fiz um texto básico e mandava pela internet para cada um dos 11, com a condição de que ninguém deveria saber quem estava participando, pois, se existe uma pessoa que julgam muito importante, ninguém dá opinião. Enviava o texto e pedia duas semanas para responder e depois mandava novo texto, e após 8 meses ninguém tinha mais sugestões e então estava pronto o texto final. Jul/Ago 2014 | boletim ABNT • 7


Levei aos professores de Aveiro principalmente ao dr. Armando e amigo de Lisboa como o dr. Vitor Simões e dra. Elisabete Bertolo do Porto, duas normas da ABNT que tinha adquirido, e eles fizeram uma norma semelhante a brasileira usando o método de Delfos. Fiz parte da discussão da norma portuguesa pela internet. O aproveitamento de água de chuva de cobertura está sendo usado em todo o Brasil e as novas Arenas de futebol possuem reservatórios para uso de água de chuva para fins não potáveis, que faz parte do chamado padrão FIFA. O governo Federal através do Ministério de Planejamento, já colocou a exigência na Instrução Normativa nº 01 de 19 janeiro de 2010 para toda administração federal direta e indireta, bem como as fundações. Houve engenheiros interessados que não eram professores e que deram muita contribuição. Quando era Conselheiro do CREA-SP dei uma entrevista na Revista do CREA-SP, salientando a importância da água de chuva que é usada nos países do primeiro mundo, ressaltando que não tinha ainda normas da ABNT. Após a divulgação desta entrevista, a Diretoria da ABNT me chamou e me pediu para enviar uma proposta de projeto de norma de “Aproveitamento de água de chuva”. Imediatamente apresentei aquele texto obtido com o Método de Delfos elaborado com ajuda dos meus deuses. Foi composta a comissão de Estudos da Norma da ABNT e foram convocados os fabricantes de dispositivos alemães e plásticos, projetistas, professores de universidades, Sindicato da construção civil, prefeituras e órgãos públicos. Instalou-se a primeira reunião e fui eleito coordenador, e depois de 8 meses estava pronta a primeira norma brasileira sobre “Aproveitamento de água de chuva”, que é a ABNT NBR 15527:2007. As discussões da norma são por consenso e todos podem falar ou opinar, mas sempre sabendo que quem elabora as normas tem a responsabilidade civil e criminal da mesma. Pouco tempo depois dei um curso sobre aproveitamento de água de chuva na Universidade de Aveiro e uma palestra em Congresso em Lisboa sobre Aproveitamento de água de chuva.

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Engenheiro civil Plinio Tomaz Instrutor de cursos da ABNT-SP Diretor-Presidente da Agência de Saneamento Básico de Guarulhos



A gestão de documentos digitais – a experiência na ABNT 10 • boletim ABNT | Jul/Ago 2014


A informação é hoje um ativo importantíssimo para qualquer organização, um espólio intangível, porém, indispensável para as tomadas de decisões. Ao mesmo tempo em que a geração de conteúdo teve um aumento exponencial (information overload), concomitantemente, as preocupações com as questões relacionadas à preservação e acesso de documentos estimulou que novas tecnologias fossem criadas e metodologias de gestão de documentos fossem revistas. Se antes o problema era a falta de informação ou de mecanismos para poder recuperá-la, hoje, a realidade é justamente o contrário, há um acumulo de informações e meios onde são disponibilizadas. Foi necessário que os profissionais da informação se apropriassem de novos conhecimentos de tecnologia da informação e comunicação. Um conjunto de métodos, estratégias e diversas ferramentas para gerenciar documentos digitais, sejam eles natos digitais ou digitalizados tem sido de extrema relevância para o gerenciamento da informação organizacional. Esta associação de recursos é denominada pela sigla ECM (Enterprise Content Management) ou ainda GED (Gestão Eletrônica de Documentos). Algumas tecnologias aplicadas são: Certificação Digital – Tecnologia que garante a autenticidade, confidencialidade e integridade às informações de documentos digitais. Document Imaging (DI) – Tecnologia de conversão de documentos em meio físico para o digital; Document Management (DM) – Tecnologia de gerenciamento dos documentos, que permite controlar o acesso e garante a recuperação precisa do documento; Enterprise Report Management (ERM) – Gerenciamento de recursos eletrônicos, que possibilita a geração de relatórios sem afetar o documento original; Indexação – Conforme definição da norma ABNT NBR 12676, é o ato de identificar e descrever o conteúdo de um documento com termos representativos dos seus assuntos; OCR – Tecnologia que permite o reconhecimento de caracteres de um documento digitalizado. A imagem do documento digitalizado passa a ser editável e permite a pesquisa de determinada palavra no documento;

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“A GEA, como custodiante dos documentos normativos, prima pelo uso das mais avançadas tecnologias envolvidas na geração, disseminação e preservação de documentos digitais”

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PDF-A – Conforme a ABNT NBR ISO 190051, um mecanismo para representar documentos eletrônicos de maneira a preservar sua aparência visual ao longo do tempo, independentemente das ferramentas e sistemas utilizados para criar, armazenar e ler os arquivos. Nos últimos anos, a ABNT através de sua Gerência de Editoração e Acervo (GEA) da Diretoria Técnica, tem utilizado essas e outras tecnologias de ECM para permitir que os documentos normativos sejam recuperados com maior precisão e com as características de autenticidade (integridade e identidade) tal como definido nas Diretrizes para a presunção de autenticidade de documentos arquivísticos digitais, documento publicado pela Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (Conaq - Arquivo Nacional). A GEA, como custodiante dos documentos normativos, prima pelo uso das mais avançadas tecnologias envolvidas na geração, disseminação e preservação de documentos digitais. Outra ferramenta é a utilização da tecnologia de metadados para descrever e documentar objetos digitais detalhadamente. Desta forma, permitindo armazenar informações como formato, proveniência, datas e autenticidade. Essencial para a segurança da informação e da preservação digital. Além disso, a GEA também responsável pela editoração das normas ABNT, utiliza-se dos recursos mais avançados de editoração eletrônica para garantir confiabilidade e qualidade aos documentos ABNT. Assim, a ABNT assegura a integridade e a autenticidade dos documentos que disponibiliza nos seus meios de disseminação, como por exemplo, o ABNT Catálogo e mantém preservados os processos de onde se originam as normas brasileiras.



Combate à Salmonella Uma vilã sempre lembrada quando se trata da segurança de alimentos é a Salmonella, bactéria transmitida, principalmente, por produtos de origem animal. Ela pode estar presente nas carnes em geral – e especialmente nas de aves - ovos, leite não pasteurizado e seus derivados, por isso é preciso cuidado ao ingerir alimentos crus ou mal cozidos. As rações para animais também não escapam do perigo. A Salmonella pode causar infecções gastrointestinais como diarreia, enjoo, febre e vômito. São as chamadas salmoneloses. Existem muitas espécies diferentes da bactéria e algumas podem ser mais graves, como a Salmonella Typhi, causadora da febre tifoide, endêmica em países subdesenvolvidos. O período de incubação varia de 6 a 48 horas após a pessoa ter ingerido alimento ou líquido contaminados.

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Agora, os laboratórios de microbiologia de alimentos contam com mais um importante recurso na luta contra a bactéria. É a ABNT NBR ISO 6579:2014 - Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal — Método horizontal para a detecção de Salmonella spp, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e em vigor desde o dia 19 de junho. “Esta Norma já existia internacionalmente desde 2002 e decidimos adotá-la no Brasil, que precisa muito de metodologias padronizadas para os laboratórios, pois assim teremos credibilidade no ensaio e maior possibilidade de comparação entre os laudos de análises microbiológicas de alimentos”, informa Brigitte Bertin, coordenadora da Comissão de Estudo Especial de Microbiologia de Alimentos (ABNT/CEE-157). O método estabelecido na Norma utiliza placas de meios de cultura para a identificação da presença de microrganismos e, quando for o caso, de sua contagem nas amostras de alimentos em questão. Portanto, pode ser aplicado por laboratórios de microbiologia de alimentos, tanto particulares como os pertencentes a indústrias alimentícias ou de instituições públicas, como universidades e organismos ligados à saúde e à agricultura.

“O Brasil precisa muito de metodologias padronizadas para os laboratórios, pois assim teremos credibilidade no ensaio e maior possibilidade de comparação entre os laudos de análises microbiológicas de alimentos”

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Já para o consumidor final, não há como constatar diretamente a presença da Salmonella, a menos que ele solicite a realização de uma análise. “Pessoas físicas e, principalmente jurídicas, como restaurantes, indústrias de alimentos, de ração etc, poderão ter maior garantia dos resultados das análises que solicitam aos laboratórios”, assegura Brigitte, reiterando que a padronização das metodologias é fundamental para a confiabilidade do resultado. A coordenadora anuncia que serão publicadas muitas outras normas de metodologias específicas para tipos de alimentos e de superfícies e até de detecção em fezes de animais (em relação à Salmonella) e também metodologias para os outros contaminantes de alimentos. E aproveita para convidar profissionais da área a participarem voluntariamente das reuniões da ABNT/CEE-157 no Rio de Janeiro, ou por teleconferência em outras cidades, possibilitando maior rapidez no lançamento de outras normas técnicas. Ela revela: “O Ministério da Agricultura tem a intenção de cancelar algumas de suas metodologias para substituí-las por Normas ISO adotadas pela ABNT, ou seja, temos um trabalho muito importante a ser realizado”.

Você sabia? que o nome salmonella é uma referência ao cientista norte-americano Daniel Elmer

Salmon, que associou a doença à bactéria pela primeira vez?

que

as preparações de alimentos com ovos são seguras se alcançarem 72° C, temperatura na qual o microrganismo não sobrevive?

que os répteis, incluindo os adotados como pets, como tartarugas, jabutis e iguanas,

são portadores em potencial da salmonella, e por isso deve-se lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais?

que é importante limpar bem a pia, tábuas e facas antes e depois da manipulação de

cada alimento, para evitar a contaminação cruzada?

que hortaliças plantadas em locais adubados com fezes de ave também podem trans-

mitir a salmonella?

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Pequenos

Negรณcios

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Gerenciamento de

Resíduos de Saúde A prestação dos serviços de saúde é um daqueles setores da economia cujo crescimento é constante, e a sociedade observa esse crescimento com “bons olhos”, já que ele é sinal da melhoria da qualidade de vida, resultante do desenvolvimento da ciência médica e da oferta de serviços na área. O gerenciamento adequado dos resíduos oriundos dos serviços de saúde visa a preservação da saúde pública e do meio ambiente, assim como a proteção da sociedade contra perigos, devidos aos riscos físicos, biológicos, químicos ou radiológicos envolvidos nessas operações. Jul/Ago 2014 | boletim ABNT • 19


Pequenos

Negócios Segundo a coordenadora da ABNT/CEE-129, essa legislação inclui desde Leis Federais, Estaduais, Municipais, e Resoluções, assim como RDC 306/2004, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. No entanto, todo esse conjunto de regimentos, não exclui, mas cria a necessidade dos gestores utilizarem as normas técnicas, que consideram preceitos legais e avançam na definição de referências de boas práticas em seu cumprimento. A utilização dessas normas pelos Pequenos Negócios pode representar um facilitador para o entendimento e cumprimento dessas exigências, oportunidade para alavancarem sua competividade e ganhar credibilidade diante o mercado, por garantir qualidade e segurança em seus serviços.

O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é de responsabilidade de seus próprios geradores, em todas as etapas do processo, intra e extra estabelecimentos. Ele prevê formas de manejo específicos, desde a geração, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada dos rejeitos finais, preservando as condições de higiene, segurança e proteção à saúde dos trabalhadores, e o equilíbrio do meio ambiente”, relata Roseane Maria Garcia, engenheira e coordenadora da Comissão de Estudo Especial de Resíduos de Serviços de Saúde (ABNT/CEE-129). Todas as atividades relacionadas aos serviços de saúde, independente do seu porte físico ou econômico, área de especialização ou serviço prestado, estão legalmente sujeitas ao cumprimento de legislação específica sobre os cuidados que devem seguir, quando o assunto é o gerenciamento dos seus resíduos.

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As primeiras normas técnicas da ABNT na área de resíduos de saúde foram publicadas em 1993, conforme segue: ABNT NBR 12808:1993 - Resíduos de serviço de saúde – Classificação; ABNT NBR 12810:1993 - Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento; ABNT NBR 13.853:1997 - Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio; ABNT NBR 12809:2013 - Resíduos de serviços de saúde – Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde intraestabelecimento e ABNT NBR 12807:2013 - Resíduos de serviços de saúde – Terminologia. Assim como os serviços de saúde, o setor de gerenciamento de resíduos vem experimentando considerável avanço nos últimos anos, culminando com a promulgação, em 2010, da Lei Federal 12.305 que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e criou, entre outros, o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa. Recentemente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) publicou a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos através da Instrução Normativa Nº 13/2012. Em todas essas legislações, são observadas orientações quanto aos resíduos de serviços de saúde.

“Considerando essas novas legislações, a ABNT reativou a Comissão de Estudo Especial de Resíduos de Serviços de Saúde (ABNT/CEE-129), que está realizando a revisão das normas brasileiras do setor, inclusive abordando as novas práticas propostas pela legislação, como é o caso dos estudos iniciados para a normalização da Logística Reversa de Medicamentos Descartados pelo Consumidor”, comenta Roseane Maria. As novas normas técnicas da ABNT para o tema se propõem a oferecer para os técnicos e gestores de serviços de saúde a possibilidade de implementar boas práticas no gerenciamento dos resíduos gerados, buscando facilitar o cumprimento dos requisitos dos dispositivos legais, e um diferencial de qualidade e maior competitividade junto ao mercado e à sociedade. As normas em questão estão disponíveis aos Pequenos Negócios por 1/3 do valor, além de descontos nos cursos desse setor, mediante cadastro, por meio da parceria Sebrae e ABNT. Saiba mais através do site www.abnt.org.br/paginampe.

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Cursos - Destaques de Agosto e Setembro de 2014 Acessibilidade Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 Porto Alegre - 20 a 22/08 São Paulo - 17 a 19/09

Acústica Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente Conceitos, procedimentos e característica dos instrumentos de medição que atendem à norma Porto Alegre - 23 e 24/09 Acústica – Medição e avaliação ambiental em áreas habitadas. Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10151 Belo Horizonte - 15 a 17/09 Acústica – Medição e avaliação em ambientes internos a edificações. Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10152 Belo Horizonte - 19 e 20/08

Alimentos Serviços de alimentação Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais - ABNT NBR 15635:2008 Salvador – 22 e 23/09 Auditoria interna de sistema de gestão da segurança de alimentos – (ABNT NBR ISO 22000:2006) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo – 04 e 05/09 Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos - ABNT NBR ISO 22000:2006 Salvador – 19 e 20/08

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis ABNT NBR 17505:2013 São Paulo - 20 a 22/08

Cabeamento para Telecomunicações Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers – ABNT NBR 14565:2013 São Paulo - 25 e 26/09

Construção Desempenho de edificações habitacionais - ABNT NBR 15575: 2013 Porto Alegre – 26 e 27/08 Belo Horizonte – 28 e 29/08 Rio de Janeiro - 08 e 09/09 PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat São Paulo - 15/09 Sistema de Avaliação de Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H Belo Horizonte – 28 e 29/08 Rio de Janeiro - 29 e 30/09

Eletricidade Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção Belo Horizonte – 26 a 28/08 Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de Potência São Paulo - 16 a 19/09 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5419:2005 Rio de Janeiro – 02 e 03/09

Estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos - RDC 275:2002 São Paulo – 01 e 02/09

Instalações elétricas de média tensão II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009 - De 1 kV até 36,2 k V Proteção, coordenação, seletividade e aterramento São Paulo – 23 a 26/09

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis

Estabelecimentos Produtores / importadores de aparelhos eletrodomésticos e similares -

Portaria no 371 - INMETRO São Paulo - 17/09

Florestal Manejo Cerflor - Manejo Florestal - Cadeia de Custódia: Interpretação, implantação e certificação (ABNT NBR 14790:2011 e ABNT NBR 14789:2012) São Paulo – 28 e 29/08

Gestão de Ativos Gestão de ativos — Sistemas de gestão — Requisitos ABNT NBR ISO 55001:2014 São Paulo - 25 a 27/08

Gestão de Continuidade de Negócios Sistema de gestão de continuidade de negócios Requisitos - ABNT NBR ISO 22301:2013 e Gestão de continuidade de negócios - Código de prática - ABNT NBR 15999:2007 - versão corrigida 2008 São Paulo - 25 e 26/09

Gestão de Energia Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 São Paulo - 21/08

Gestão de Projetos Orientações sobre gerenciamento de projetos - ABNT NBR ISO 21500:2012 Salvador - 21 e 22/08 Rio de Janeiro - 11 e 12/09

Gestão de Riscos Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 Belo Horizonte - 18 e 19/08 São Paulo – 03 e 04/09 Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscos São Paulo – 08 e 09/09 Técnicas APP (Análise preliminar de perigos) e WHAT IF na identificação de perigos São Paulo – 27/08

Informação e Documentação Trabalhos acadêmicos Porto Alegre - 11 e 12/09 São Paulo – 15 e 16/09

Laboratórios Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004 Rio de Janeiro - 18 e 19/08 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 São Paulo - 08 e 09/09 Aplicação dos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 - Requisitos Gerais para ensaios de Proficiência São Paulo - 01 e 02/09 Auditoria interna da qualidade em laboratório (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 10 e 11/09

Meio Ambiente Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 Belo Horizonte - 21 e 22/08 São Paulo - 18 e 19/09 Avaliação do ciclo de vida - Requisitos e orientações ABNT NBR ISO 14044:2009 São Paulo - 11 e 12/09 Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007 São Paulo - 25 e 26/08 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Avaliação Preliminar - ABNT NBR 155151:2007 Versão corrigida: 2011 São Paulo - 26 e 27/08 Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação detalhada - ABNT NBR 15515-3 São Paulo – 16 e 17/09


Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - ABNT NBR 15527:2007 - Requisitos São Paulo - 05/09 Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos - Requisitos para atividade de manufatura reversa - ABNT NBR 16156:2013 Porto Alegre - 09/09 Modelo conceitual no gerenciamento de área contaminada - Procedimento - ABNT NBR 16210:2013 São Paulo - 09/09 Auditoria interna ambiental - (ABNT NBR ISO 14001:2004) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 02 e 03/09 Portaria MS Nº 2914/2011 Procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade São Paulo - 22/08 Rio de Janeiro - 02/09 Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 Belo Horizonte – 18 e 19/09 Gestão de Riscos e Crises Ambientais Rio de Janeiro - 04 e 05/09 Gerenciamento de áreas contaminadas São Paulo - 30/09 e 01/10 Ferramentas para o gerenciamento de resíduos em organizações públicas ou privadas Porto Alegre - 21 e 22/08 Curso de manejo de águas pluviais - Parte 1 - Quantidade São Paulo - 20/08 Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público Rio de Janeiro - 19/09

Qualidade Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade - ABNT ISO/TR 10013:2002 Rio de Janeiro - 24/09

Capacitação de RD (Representante da direção) para Sistemas de gestão da qualidade Rio de Janeiro - 20/08 São Paulo - 10/09 Salvador - 26/09 Tratamentos de ocorrências para SGQ ISO 9001 Salvador - 08/09

Diretrizes para treinamento ABNT NBR ISO 10015:2001 São Paulo - 20/08 Rio de Janeiro - 01/09

Saúde

Centros de atendimento ao cliente - Requisitos para a prestação de serviços - EN 15838/2009 (norma européia) São Paulo - 22/08

Pesquisa clínica de produtos para a saúde envolvendo seres humanos - ABNT NBR ISO 14155:2004 São Paulo - 28 e 29/08

Auditoria interna da qualidade - ( ABNT NBR ISO 9001:2008) Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 27 e 28/08 Belo Horizonte – 22 e 23/09 São Paulo - 29 e 30/09

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009 Salvador - 24 e 25/09 Rio de Janeiro - 30/09 e 01/10

Programa 5S - Organização, limpeza e disciplina Salvador - 02/09 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 São Paulo - 18 e 19/08 Rio de Janeiro - 25 e 26/08 Belo Horizonte – 01 e 02/09 São Paulo - 11 e 12/09 Rio de Janeiro - 22 e 23/09 Gestão da qualidade por processos Rio de Janeiro - 25/09 Interpretação de Certificados e Relatórios de Calibração São Paulo - 18 e 19/08 Indicadores gerenciais e da qualidade São Paulo - 26/08 Belo Horizonte – 03/09 São Paulo - 17/09 Kaizen - Uma ferramenta para a melhoria contínua São Paulo - 15/09

Normalização e Regulamentação

MASP - Métodos para análise e solução de problemas São Paulo - 10/09 Belo Horizonte – 25/09

Regras para elaboração e organização do conteúdo de normas técnicas (Diretiva 2) São Paulo - 03/09

Avaliação e Qualificação de Fornecedores São Paulo - 27/08 Salvador - 05/09

Diretrizes para um programa de gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e equipamentos para a saúde - ABNT NBR 15943:2011 São Paulo - 18 e 19/09 Boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnóstico de uso in vitro - RDC 16 - 2013 São Paulo - 01 e 02/09

Saúde e Segurança Ocupacional Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho OHSAS 18001:2007 Rio de Janeiro - 15 e 16/09 Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 17 e 18/09

Sistema Integrado de Gestão

Tecnologia da Informação Gerenciamento de serviços de tecnologia da informação ABNT NBR ISO/IEC 20000 São Paulo - 22/08

Têxtil Normas do vestuário infantil: Uniforme escolar e vestibilidade São Paulo - 09/09 Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2013 São Paulo - 19 e 20/08 Otimização das compras de têxteis hospitalares São Paulo - 23 e 24/09

Transporte e Segurança Viária Sistema de Gestão da Segurança Viária - Requisitos e recomendações de boas práticas ISO 39001/2012 (norma internacional) São Paulo - 10/09 Movimentação, Logística e Transporte de Produtos Perigosos no modal rodoviário – Normas Brasileiras ABNT e Legislação ANTT São Paulo - 08 e 09/09

Turismo Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012 São Paulo - 24/09

Veja a programação também no site www.abnt.org.br/catalogo

Auditor interno de sistema integrado de gestão São Paulo - 22 e 23/09 Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional) São Paulo - 03 e 04/09

Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br

Tel.: (11) 2344 1723 / 1725


Qualidade na

Beleza

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A inovação e a criatividade em produtos, serviços e atendimento vêm fazendo a diferença. O conceito de salão de beleza passa a incluir não só preocupações com a beleza, mas também com a saúde das pessoas

O segmento da beleza é um dos que mais cresce, sendo o Brasil o 3º maior mercado consumidor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no cenário mundial e o 2º mercado consumidor em Hair Care. O segmento brasileiro conta, atualmente, com quase meio milhão de Micro Empreendedores Individuais (MEIs) e mais de 600 mil salões de beleza, que carecem de inúmeras ações que venham a contribuir para a sustentabilidade dos negócios e melhoria do ambiente comercial das empresas. Por conta dessa ampliação de foco, existe uma tendência de transformação dos salões em institutos. Cresce o número de serviços especializados e profissionais mais bem treinados e capacitados. O salão de beleza assume uma excelente oportunidade de negócio, tornando-se um ponto de venda qualificado de produtos de beleza (cremes, xampus, perfumes e outros) e moda (íntima ou praia), o que pode garantir uma boa parcela do seu faturamento por meio da venda destes produtos.

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O apoio da tecnologia também tem sido fundamental para a formação de um novo modelo de serviço e atendimento. A tecnologia vem associada não só a novos produtos, como a equipamentos e instalações. Em públicos de classes mais luxuosas, a preocupação com o leiaute do estabelecimento de beleza e sua montagem é cada vez maior: arquiteturas modernas e funcionais. O leiaute se preocupa não só com funcionalidade, mas principalmente com o conforto dos clientes e adequação para os prestadores de serviços. A recepção passa a ser um local mais amplo e agradável, propiciando uma espera menos penosa para o cliente. Diante desse cenário promissor, em 06 de dezembro de 2011, foi instituída a Comissão de Estudos de Salão de Beleza, junto à ABNT, no âmbito do Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABNT/CB-57) que atua na normalização do setor compreendendo produtos, processos, serviços e matérias-primas no que concerne à terminologia, requisitos, classificação e métodos de ensaio, boas práticas e outras generalidades. O executivo Artur João Gradim é o gestor do ABNT/CB-57 e Juliana Souza, chefe de secretaria. A Comissão de Estudos de Salão de Beleza é coordenada pelo Sebrae Nacional que acompanha a gestão das atividades juntamente com a ABNT e a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), além de outras entidades estratégicas – Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB), Sindicato dos Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras do Rio de Janeiro SINBEL, e o Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares no Estado do Rio Grande do Sul SINCA. O objetivo da Comissão de Estudos (CE) é trabalhar para a normalização no campo de salão de beleza, visando às boas práticas na prestação de serviços, terminologia, classificação, requisitos e qualificação de pessoas para, com isso, aumentar a competitividade e sustentabilidade do setor.

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Como resultado desse trabalho, em 12 de abril deste ano, foi lançada a primeira Norma Técnica Brasileira para o segmento de salões de beleza, a ABNT NBR 16283:2014 – Estabelecimentos de beleza – Terminologia, cujo objetivo é nivelar conceitos gerais junto aos empresários, e outras duas normas, que devem ser lançadas até o primeiro trimestre de 2015 – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços e Competências de Pessoas que atuam nos Estabelecimentos de Beleza. A gestora Nacional da Carteira de Beleza do Sebrae, Andrezza Torres, declara que “o trabalho da CE de Salão de Beleza tem mobilizado todos os elos da cadeia produtiva – indústria, educação, empresários, governo, entidades de representação e as empresas prestadoras de serviços, e tem gerado importantes resultados para o segmento. Dessa forma, o Sebrae contribui, juntamente com outros atores, de forma efetiva para a formação de um empresariado mais preparado para o mercado”.

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No âmbito do ABNT/CB-57 O setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos tem a oportunidade e o dever de manifestar-se ativamente sobre a normalização nacional e internacional do setor, por meio do Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABNT/CB-57), coordenado pela Abihpec, representante oficial do Brasil no ISO/TC-217 - Cosmetics. Os grupos de trabalho dentro do ABNT/CB57 são coordenados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com os especialistas da indústria responsáveis por cada tema. Desde 2004, o Brasil participa dos trabalhos do grupo ISO/TC-217 - Cosmetics como O-Member (Membro Observador) e em 2011 passou a ser P-Member (Membro Participante). Em 2012, o Brasil organizou e sediou a reunião plenária do grupo recebendo mais de 17 países e 80 especialistas. Todas as reuniões do ABNT/CB-57 contam com a presença de representantes das indústrias, do governo e de toda a sociedade que integram as discussões em âmbito nacional e são representados internacionalmente pelos especialistas brasileiros que participam de cada grupo específico. O Brasil possui especialistas em todos os Working Groups (WGs) do ISO/TC-217. Atualmente existem as seguintes Comissões de Estudo pertencentes ao Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABNT/CB-57): • Comissão de Estudo de Microbiologia para produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (CE-57:000.01) Especialista: Denise Rocha – Empresa Johnson & Johnson Escopo: Normalização de microbiologia aplicada aos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no que concerne à terminologia e aos métodos de ensaio. Essa Comissão foi responsável pela tradução e publicação das seguintes normas como ABNT NBR: Instruções gerais para pesquisa microbiológica Contagem e detecção de bactérias mesófilas aeróbicas.

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• Detecção de Escherichia coli • Detecção de Pseudomonas aeruginosa • Detecção de Staphylococcus aureus O grupo está trabalhando para atualizar estas normas já publicadas e também desenvolvendo um trabalho paralelo que diz respeito à elaboração de um guia brasileiro de microbiologia, que também utilizará as normas da ISO como uma de suas referências. No momento existem os seguintes trabalhos em andamento no ISO/TC-217: • ISO/FDIS 17516 - Microbiologia – Limites microbiológicos • ISO/TR 16910: Microbiology- Informative document for the conduct of Microbiological Risk Assessment of Cosmetic Products • NWIP Microbiology – Cosmetics Guidelines for the application of ISO standards on cosmetic Microbiology • Comissão de Estudo de Métodos Analíticos para Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (CE-57:004.02) Especialista: Saulo Statonato – Empresa Natura Escopo: Normalização no campo de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no que concerne aos Métodos Analíticos. Discussão e votação sobre as normas para que as mesmas fiquem aptas para uma futura padronização. • ISO/FDIS 15819: Cosmetics – analytical methods - Nitrosamines Detection and determination of N-nitrosodiethanolamine (NDELA);


• ISO/AWI 18818 – “Cosmetics – analytical methods – Detection and quantitative determination of Diethanolamine (DEA) by GC/MS”. • Comissão de Estudo de Terminologia de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (CE 57:000.04) Especialista: Isabel Fujimori – Empresa Natura Escopo: Normalização no campo de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no que concerne à terminologia. A Comissão de Terminologia está representando o Brasil nas reuniões ISO do Comitê Técnico de Cosméticos (ISO/TC-217) para chegar a um consenso internacional sobre definições técnicas e critérios para produtos e ingredientes cosméticos naturais e orgânicos. A norma que trata das diretrizes para cosméticos e ingredientes naturais e orgânicos foi dividida em duas partes: • Parte 1: Definições - ISO/DIS 16128-1 Guidelines on Technical Definitions and Criteria for Natural & Organic Cosmetic Ingredients and Products – Part 1: Definitions for Ingredients; • Parte 2: Critério para ingredientes e Produtos - ISO/AWI 16128-2 Guidelines on technical definitions and criteria for natural and organic cosmetic ingredients and products – Part 2: Criteria for ingredients and products. • Comissão de Estudo de Produtos Cosméticos para Proteção Solar (CE-57:003.04) Especialista: Sérgio de Oliveira – Empresa Johnson & Johnson Escopo: Normalização de produtos para proteção solar, classificados como cosméticos pelo Ministério da Saúde/Anvisa, no que concerne à terminologia, requisitos e métodos de ensaio. Dentro do comitê técnico ISO/TC-217 que trata de cosméticos, existem diversos grupos que abordam diferentes aspectos técnicos associados à qualidade dos produtos, como: aspectos analíticos, microbiológicos, definições e critérios para orgânicos e naturais e eficácia de protetores solares, sendo que o último faz parte

do WG7, em que são tratadas as harmonizações em metodologias para avaliação da eficácia de protetores solares. Os principais métodos discutidos no WG são: determinação do Fator de Proteção Solar (FPS) in vivo; determinação do FPS in vitro; determinação da Proteção Solar UVA (FPUVA) in vivo e determinação do FPUVA in vitro. Os seguintes métodos já possuem sua primeira versão como padrões internacionais que foram desenvolvidos dentro do WG7: FPS in vivo (ISO 24444), FPUVA in vivo (ISO 24442) e FPUVA in vitro (ISO 24443). O método para FPS in vitro ainda está em desenvolvimento. Além desses principais métodos, o WG está trabalhando no desenvolvimento de procedimentos para a determinação da resistência à água de protetores solares. Vale destacar a grande importância desses produtos para o Brasil. O país tem hoje o 2º maior mercado de proteção solar e com um grande potencial de crescimento. • FPS in vivo (ISO 24444) – publicada como International Standard em 2010; • FPUVA in vivo (ISO 24442) - publicada como International Standard em 2011. FPUVA in vitro (ISO 24443) - publicada como International Standard em 2012; • FPS in vitro – em desenvolvimento; Resistência à água: em desenvolvimento. • Comissão de Estudo de Salão de Beleza (CE-57:005.01) Responsável: Andrezza Torres – Sebrae Nacional Escopo: Normalização de Estabelecimento de Beleza O objetivo da Comissão é estabelecer algumas diretrizes para as atividades com o intuito de atingir melhoria de qualificação para o segmento de estabelecimentos de beleza. • Publicação da norma de Terminologia para estabelecimentos de beleza; • Projeto da norma de Boas Práticas para estabelecimentos de beleza na última etapa da Consulta Nacional; • Projeto de norma de Competências de pessoas que atuam nos estabelecimentos de beleza em Consulta Nacional. Jul/Ago 2014 | boletim ABNT • 29


Em entrevista ao Boletim ABNT, os coordenadores executivos do ABNT/CB-57, Renata Amaral e Pedro Amores da Silva, falaram da importância das normas técnicas do setor para a sociedade. “As normas técnicas representam benefícios importantes aos principais envolvidos: os consumidores. Elas garantem requisitos mínimos a serem atendidos que irão resultar em produtos de qualidade, seguros e confiáveis. As normas são também um elemento fundamental na harmonização global e no tratamento equitativo dos consumidores independentemente do país onde estes se encontram, garantindo que os produtos a que os consumidores têm acesso cumpram os mesmos requisitos e estejam de acordo com as legítimas expectativas de segurança e eficácia. A adoção de normas técnicas significa a promoção de avanços econômicos, promoção de relações comerciais justas e potencial de competitividade global, uma vez que elas promovem a redução de barreiras técnicas ao comércio mundial. Vale destacar que tais normas devem ser geradas considerando as atualizações técnicas em nível internacional”, afirmaram os especialistas da Abihpec. Pedro Amores da Silva, coordenador executivo do ABNT/CB-57

Renata Amaral, coordenadora executiva do ABNT/CB-57

Ainda segundo os coordenadores do ABNT/ CB-57, existe uma grande sinergia entre os países participantes em busca de metodologias claras, robustas e objetivas. O Brasil está hoje inserido como importante delegação no desenvolvimento de normas técnicas internacionais para cosméticos. É reconhecida a capacidade técnica de nossa delegação que tem contribuído fortemente no desenvolvimento do setor por meio dos vários grupos de trabalho representados. Esse posicionamento deve ser cada vez mais reforçado com nossa participação ativa na criação desse importante elemento, as normas técnicas.

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Programa de Desenvolvimento Setorial de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (PDS/HPPC) A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Sebrae e a Abihpec, tem apoiado fortemente, desde 2006, o desenvolvimento do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), por meio de ações implementadas dentro do Programa de Desenvolvimento Setorial de HPPC, cujo objetivo é o aumento da competitividade das empresas brasileiras diante o mercado. O PDS/ HPPC estrutura-se em ações de gestão do conhecimento e difusão de informações para empresas do setor de HPPC com atividades voltadas nas áreas de inovação, tecnologia, regulamentação, meio ambiente e de mercado.

Ana Sofia Brito Peixoto gestora do projeto PDS/HPPC

O acesso às normas e legislação do setor de HPPC sempre foi contemplado no escopo de ações do PDS, visto que este setor é o que mais investe em inovação, quer seja de novas tecnologias, ingredientes, aplicações, e entre outras possibilidades. O setor busca melhorar os produtos constantemente, a fim de permanecer à frente em um mercado altamente competitivo, visando atender às expectativas dos consumidores, propiciando acesso a produtos cada vez mais eficazes. A disseminação das normas técnicas, especialmente para os Micro e Pequenos Negócios, tem o intuito de reforçar que a sua aplicação nos processos internos da empresa é uma forma de reduzir custos de produção e melhorar a qualidade do produto final e assim torná-los mais competitivos no mercado. Ana Sofia Brito Peixoto é a gestora deste projeto.

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A importância das normas para a sociedade, segundo João Carlos Basilio, presidente da Abihpec O Brasil parece que está acordando para a necessidade de termos normas, no entanto, elas deveriam estar mais envolvidas na conscientização da sociedade e dos governos dos estados. Temos realidades e mentalidades muito distintas no País e é preciso assimilar essas diferenças e fazer com que todas as normas atendam e atinjam a população. Os representantes que trabalham na comissão de normas para salões de beleza, por exemplo, realizaram diversas reuniões, em cerca de 10 estados, convidando o povo local para participar das discussões com a missão de avançar o tema pelo Brasil. A preocupação da Abihpec, da ABNT e do Sebrae é que possamos ser mais amplos e acredito que estamos fazendo a lição de casa da forma correta. Precisamos também de normas mais abrangentes e que insiram o Brasil no mercado internacional. A ABNT/ CB-57 também está se aprofundando no sentido de conhecer especificações de normas americanas e europeias com relação aos salões de beleza, com objetivo de conhecer o que eles fazem lá fora para que possamos analisar e aprimorar os nossos procedimentos.

Panorama do setor, com ênfase na geração de empregos Na área de serviços de beleza o campo é muito vasto e as oportunidades de trabalho são muito grandes. Sem dúvida, essa área de serviços está crescendo e tem espaço para que cresça ainda mais. De acordo com o Sebrae Nacional são inaugurados por mês no Brasil 8 mil novos salões de beleza. Se não bastasse isso, o canal de franquias cresce a cada dia e é uma das áreas que mais atrai investimentos para o setor, principalmente em função dos congestionamentos nas grandes capitais. “O trânsito está completamente parado nos principais estados brasileiros e, consequentemente, a descentralização do comércio vem avançando e colaborando para o aumento de franquias

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em diversos bairros e regiões do País, o que é muito positivo para o setor. Vale destacar também a área de venda direta, em que você se torna um empreendedor individual, trabalha por conta própria e faz a própria receita”, comenta o presidente da Abihpec, João Carlos Basilio. A indústria brasileira de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos gera atualmente mais de 5,6 milhões de oportunidades de trabalho, sendo que 80% das vagas são preenchidas pelo gênero feminino. “É um número


significativo. Se formos para a população economicamente ativa no nosso país, as mulheres representam 7%. Esse número é uma mostra do quanto o setor se estende, além das suas fronteiras e o quanto ele é importante e se destaca em relação a outras atividades econômicas”, explica Basilio. A ascensão da mulher no mercado de trabalho, um fenômeno que ocorre há mais de 10 anos, também é um destaque para o bom desempenho do setor. Segundo o presidente da entidade, o que acontece é que essa ascensão vem fazendo com que as mulheres assumam postos maiores, como postos de chefia, direção e presidência, por exemplo. “Inclusive, temos a informação, em números absolutos, que a quantidade de mulheres nas faculdades é superior à dos homens. Isso é um reflexo de que no futuro essa ascensão continuará e as mulheres serão cada vez mais poderosas”, disse o executivo. “Em relação ao segmento de beleza, os pequenos salões são empreendimentos que nasceram e estão nascendo, em sua maioria, no comando de mulheres. Com as franquias é a mesma realidade, a presença é predominantemente feminina na liderança das franquias do nosso país”, complementou.

Normas em destaque do setor O ABNT/CB-57 tem a norma de Terminologia publicada, que visa padronizar termos, como nomes de equipamentos e processos realizados pelos salões de beleza. E também, duas normas que estão em consulta pública – de boas práticas e de competências de pessoas que atuam nos estabelecimentos. “É preciso difundi-las pelo país e fazer com que cheguem nos quase 6 mil municípios que o Brasil tem para que cada vez mais as normas sejam conhecidas e, assim, avancemos ainda mais. Precisamos fazer com que as normas que já estão em vigor sejam comunicadas e aceitas pelos salões para que possamos avançar. Não adianta fazer diversas normas sem que os estabeleci-

mentos não saibam da existência delas. O desafio está na divulgação”, declara João Carlos Basilio. As normas não são obrigatórias, porém existe um diferencial que acontecerá a longo prazo – a produção de um ranking dos salões de beleza como é feito para hotéis, ou seja, terá na porta dos salões quantas estrelas ele tem ou o quanto ele está cumprindo com as normas. Aqueles salões que estiverem 100% com as normas cumpridas receberão uma classificação e, obviamente, transmitirá mais segurança para o salão, para o funcionário e para o consumidor, que se sentirá mais garantido em frequentar um local que foi credenciado pelo Sebrae, com apoio da ABNT e da Abihpec. Esse ranking também servirá para o salão se diferenciar dos seus concorrentes, havendo assim uma maior competição, não apenas dos artistas (cabelereiros, maquiadores etc), mas também na infraestrutura dos salões de beleza para garantir a segurança do consumidor brasileiro.

Guia de salão de beleza Um dos obstáculos frequentemente mencionados para a aplicação de normas técnicas, pelos Pequenos Negócios, é a dificuldade em compreender e interpretar os requisitos técnicos nelas contidos. Por meio de uma parceria entre o Sebrae e a ABNT, tem sido desenvolvidos e publicados Guias de uso e aplicação de normas técnicas. O objetivo desses documentos é traduzir em termos mais acessíveis o conteúdo das normas técnicas para auxiliar os Pequenos Negócios na sua implementação. Na atual fase dessa parceria, está em elaboração o Guia para o setor de salão e beleza, com base nas normas ABNT NBR 16283:2014 – Estabelecimento de beleza –Terminologia, já publicada, e na futura norma de requisitos de boas práticas na prestação de serviço deste tipo de negócio. Quando publicados, os Guias ficarão disponíveis gratuitamente no site da ABNT e no ABNT Catálogo.

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Cadeira odontológica

para paciente

Um atendimento com qualidade e segurança é o que proporciona ao paciente e ao profissional de odontologia quando usada a cadeira odontológica para paciente conforme a norma ABNT NBR ISO 6875:2014 – Odontologia – Cadeira odontológica para paciente. Esta Norma é aplicável a todas as cadeiras odontológicas (produto equipado com uma série de movimentos projetados para apoiar e posicionar o paciente durante o tratamento dentário) para paciente, independentemente de sua construção e de serem operadas manualmente, eletricamente ou por outros meios, ou ainda por uma combinação deles. Esta norma especifica requisitos, métodos de ensaio, informações do fabricante, marcação e embalagem.

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Cooperação da ABNT com o innoq (Moçambique)

*Projeto de Cooperação Triangular – Brasil, Alemanha e Moçambique Intitulado “Fortalecimento Técnico e Institucional do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ) tem o objetivo de habilitar o Instituto a responder à crescente demanda do setor econômico e também melhor proteger os consumidores moçambicanos em seus direitos, na área de metrologia, normatização e qualidade industrial. Para auxiliar no cumprimento de tão amplo mandato, o Projeto atua no aprimoramento e coordenação nas áreas de competência do INNOQ, i.e. metrologia legal, científica e industrial, superação de barreiras técnicas, normalização e certificação.

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No âmbito do Projeto de Cooperação Triangular – Brasil, Alemanha e Moçambique*, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realizou nos dias 19 a 23 de maio, em Maputo, Moçambique, a 1ª Missão de cooperação com o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ), na qual os especialistas da ABNT, gerentes de Relações Internacionais e Planejamento e Projetos, respectivamente, Eduardo Campos de São Thiago e Marcia Cristina de Oliveira, realizaram atividades com o objetivo de desenvolver competências sobre planejamento da normalização e para atuação do INNOQ junto aos representantes do setor público e privado. Dentre as atividades desenvolvidas, foram realizadas reuniões com a direção do INNOQ, sessão interativa para intercâmbio de experiências entre os especialistas da ABNT e os funcionários do INNOQ voltados para a normalização, apresentações sobre diferentes aspectos da normalização e atividades afins, oficinas de trabalho que incluíram aulas e trabalho interativo em grupo focando aspectos estratégicos da normalização, como, engajamento de stakeholders e plano de negócios.



Pergunte a

ABNT Qual a norma para dimensões de calçados ? Carlos Henrique Martins – PRA VOCE CALCADOS LTDA – Urupema – SC

A ABNT responde: A ABNT informa que para dimensões de calçados (fôrma) temos a Norma ABNT NBR 15159:2013 Ed 4 – Conforto de calçados e componentes — Determinação dos diferentes perfis para o mesmo número — Fôrmas. Esta Norma estabelece os diferentes perfis para o mesmo número de calçado, através de tabelas de referência, padronizando a numeração dos calçados e apresentando o comprimento e o perímetro das fôrmas para cada numeração. Esta Norma também estabelece os parâmetros que definem as medidas de confecção das fôrmas. Somos uma empresa de usinagem e gostaríamos de saber qual a norma e a definição para calibrador do tipo anel, passa ou não passa? Ítalo Santana – PCL ACOPLAMENTOS HIDRAULICOS E PNEUMATICOS – São Paulo – SP

A ABNT responde: Calibradores anel são instrumentos que estabelecem os limites máximo e mínimo das dimensões que desejamos comparar. Podem ter formatos especiais, dependendo das

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aplicações, como, por exemplo, as medidas de roscas, furos e eixos. Geralmente fabricados de aço-carbono e com as faces de contato temperadas e retificadas, os calibradores são empregados nos trabalhos de produção em série de peças intercambiáveis, isto é, peças que podem ser trocadas entre si, por constituírem conjuntos praticamente idênticos. Informamos que para calibradores anel temos as seguintes Normas: ABNT NBR NM 283:2003 – Calibrador anel liso cilíndrico “passa” e anel padrão liso cilíndrico para regulagem com diâmetro nominal de 1 mm a 315 mm para uso geral e para regulagem de dispositivos pneumáticos de medição de comprimento; ABNT NBR NM 284:2003 – Calibrador anel liso cilíndrico “passa” e anel padrão liso cilíndrico para regulagem com diâmetro nominal de 1 mm a 315 mm para uso em mecânica de precisão; ABNT NBR NM 285:2003 – Calibrador anel liso cilíndrico “não passa” com diâmetro nominal de 1 mm a 315 mm; ABNT NBR NM 286:2003 – Calibrador anel liso cilíndrico “não passa” com diâmetro nominal de 1 mm a 315 mm para uso em mecânica de precisão.


Somos fabricante de móveis para escritório e gostaríamos de saber qual a norma da ABNT utilizada para cadeiras de escritório? Ana Paula Siqueira – CARAIPÊ IND.COM.DE MÓVEIS LTDA – Ponta Grossa – PR

A ABNT responde: Informamos que para cadeira de escritório, temos a Norma ABNT NBR 13962:2006 – Móveis para escritório – Cadeiras – Requisitos e métodos de ensaio, esta Norma especifica as características físicas e dimensionais e classifica as cadeiras para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabilidade, da resistência e da durabilidade de cadeiras de escritório, de qualquer material, excluindo-se longarinas e poltronas de auditório e cinema. Segue alguns tipos de cadeiras de escritório descrita nesta Norma: Cadeira de diálogo giratória – Cadeira de diálogo com pelo menos giro da concha; Cadeira de diálogo fixa – Cadeira de diálogo que não possua giro da concha; Cadeira de diálogo com apóia-braço – Cadeira de diálogo acrescida de apóia-braço; Cadeira de diálogo – Cadeira de uso individual, utilizada no ambiente de trabalho, para reuniões, consulta, diálogo e espera. Qual a norma da ABNT recém lançada que versa sobre salão de beleza? Renata Rodriguez – STUDIO 29 – Belo Horizonte – MG

A ABNT responde: Informamos que para salão de beleza temos a Norma ABNT NBR 16283:2014 Versão Corrigida:2014 – Estabelecimento de beleza – Terminologia. Esta Norma fornece as definições de termos específicos relativos às atividades típicas dos estabelecimentos de beleza. Destina-se a incentivar a utilização de uma terminologia uniforme e um entendimento comum dentro deste segmento de serviço. Qual a norma para ensaiar embalagem plásticas para álcool? ALMIR.JUNIOR – Usina Santa Clara – Catanduva – SP

A ABNT responde: Informamos que para embalagem plásticas de álcool temos a Norma Técnica

ABNT NBR 5991:1997 – Embalagens plásticas para álcool – Requisitos e métodos de ensaio. Esta Norma fixa as características exigíveis para embalagens plásticas, de até 5 L, destinadas ao envasilhamento de álcool, qualquer que seja sua graduação, para comercialização. Qual a Norma da ABNT utilizada para ensaiar tanques de combustíveis para veículos automotivos? Nelcimara Camassola – Agrale S.A – Caxias do Sul – RS

A ABNT responde: Informamos que para tanques (plástico) de combustível temos as seguintes Normas Técnica: ABNT NBR 11472:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Especificação; ABNT NBR 11473:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência ao impacto – Método de ensaio; ABNT NBR 11474:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência mecânica sob pressão – Método de ensaio; ABNT NBR 11475:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da permeabilidade à ação do combustível utilizado – Método de ensaio; ABNT NBR 11476:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência à ação do combustível utilizado – Método de ensaio; ABNT NBR 11477:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência mecânica à queda livre – Método de ensaio; ABNT NBR 11478:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência a altas temperaturas – Método de ensaio; ABNT NBR 11479:1990 – Reservatório do combustível de plástico para veículos rodoviários automotores – Determinação da resistência ao fogo – Método.

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FEIRAS FEIRAS

Concrete Show South América

Mercopar

Soluções para Obras e Infraestrutura 27 a 29 de agosto de 2014 (dia 27 das 13 h às 20 h - dias 28 e 29 das 10 h às 20 h) Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 São Paulo/SP Mais informações: www.concreteshow.com.br

23ª Feira de Subcontratação e Inovação Industrial Realização: SEBRAE RS 30 de setembro a 03 de outubro de 2014 (14 h às 21 h) Local: Centro de Feiras e Eventos festa da Uva Rua Ludovico Cavinato, 1431 - Caxias do Sul/RS Mais informações: www.mercopar.com.br

X FESQUA – Feira Internacional de Esquadrias Ferragens e Componentes 2014

XX FISP – Feira Internacional de Segurança e Proteção – FISST 2014

10 a 13 de setembro de 2014 Eventos simultâneos: Vitech | ARCTECH | Tecno Fachadas | Expo Serralheria | Saie Brasil | Expo Vetro Quarta a sexta - 14 h às 21 h | Sábado - 11 h às 19 h Local: Centro de Exposições Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo/SP Mais informações: www.fesqua.com.br

Eventos simultâneos: 10ª FIRE SHOW | EXPO SAMU | PLANETA EXPO 08 a 10 de outubro de 2014 – 13 h às 21 h Local: Centro de Exposições Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo/SP Mais informações: www.fispvirtual.com.br

Campeonato Brasileiro Serralheiro TOP 2014

O encontro das indústrias de infraestrutura para transporte Eventos simultâneos: Expo Urbano Expo Parking 28 a 30 de outubro de 2014 (12 h às 20 h) O programa de conferencias será das 9 h às 19 h. Local: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho. Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme São Paulo/SP Mais informações: transpoquip.com.br

Simultâneo com a X FESQUA 10 a 13 de setembro de 2014 Local: Centro de Exposições Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo/SP Mais informações: www.canaldoserralheiro.com.br/ campeonato

FEITINTAS – IX Feira da Indústria de Tintas Vernizes e Produtos Correlatos Simultânea a FESQUA 10 a 13 de setembro de 2014 Quarta a sexta - 14 h às 21 h | Sábado - 11 h às 19 h Local: Centro de Exposições Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo/SP Mais informações: www.feitintas.com.br

APOIOS

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ESC Brazil

FEIRA

Feira do Empreendedor de Porto Alegre/RS 11 a 14 de setembro de 2014 (14 h às 21 h) Centro de Eventos da FIERGS Av. Assis Brasil, 8787 - Sarandi, Porto Alegre/RS Mais informações: feiradoempreendedor-rs.com.br

7ª edição - TranspoQuip Latin America

Tecnologia e matéria-prima para a indústria de design eletrônico 26 e 27 agosto 2014 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SP Mais informações: www.escbrazil.com.br/pt


Evento Paralelo:

MEDTEC MD&M Brazil (Medical Design & Manufacturing) Tecnologia de fabricação de dispositivos médicos e odontológicos 26 e 27 agosto 2014 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SP Mais informações: www.mdmbrazil.com.br

X Prêmio ANATEC Realização: ANATEC Organização: Garrido Marketing 28 de agosto de 2014 (Quinta-feira, às 19 h) Local: FECOMERCIO-SP Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo Mais informações: www.premioanatec.org.br

HOSPITALMED Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios 25 a 28 de agosto de 2014 (16 h às 22 h) Local: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Governador Agamenon Magalhães, s/n – Salgadinho – Olinda/PE Mais informações: www.feirahospitalmed.com.br

CNASI SP Congresso de Segurança da Informação, Auditoria e Governança de TIC. 01 a 02 de setembro de 2014 Local: AMCHAM – Câmara Americana de Comércio Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antonio - São Paulo/SP Contato: ideti@ideti.com.br ou tel. 55 11 5531-3899 Mais informações: www.ideti.com.br

CONSTRUMETAL 2014 02 a 04 de setembro de 2014 Realização: ABCEM – Associação Brasileira da Construção Metálica Local Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, nº 569 São Paulo/SP Mais informações: www.construmetal.com.br

AS

7ª edição - SMART GRID FÓRUM/2014 VII Fórum Latino-Americano de Smart Grid 9 a 11 de setembro de 2014 Local: Club Transatlântico Rua José Guerra, 130 - Chácara Santo Antonio, São Paulo/SP Mais informações: www.smartgrid.com.br

ARCTECH - Feira Internacional de Tecnologias para Arquitetura e Urbanismo Simultânea a FESQUA 10 a 13 de setembro de 2014 (quarta a sexta das 14 h às 21 h e sábado das 11 h às 19 h) Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 São Paulo/SP Mais informações: www.feiraarctech.com.br

ISA EXPO CAMPINAS 2014 16 de setembro de 2014 (13 h às 22 h) Tema: Seminário e exposição de tecnologias em automação industrial Local: Ginásio Unisal -(Entrada pelo portão 02 Jardim Nossa Senhora Auxiliadora) Rua Arthur Paioli, s/nº - Campinas/SP Mais informações: www.isaexpocampinas.org.br

METALURGIA – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio & Serviços 16 a 19 de setembro de 2014 Local: Pavilhões EXPOVILLE Rua XV de Novembro, 4315 - Glória - Joinville/SC Mais informações: www.metalurgia.com.br

INTERPLAST – Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico 18 a 22 de setembro de 2014 Local: Pavilhões EXPOVILLE Rua XV de Novembro, 4315 - Glória - Joinville/SC Mais informações: www.interplast.com.br

EUROMOLD BRASIL – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentas, Design e Desenvolvimento de Produtos 18 a 22 de setembro de 2014 Local: Pavilhões EXPOVILLE Rua XV de Novembro, 4315 - Glória - Joinville/SC Mais informações: www.euromoldbrasil.com.br

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FEIRAS Seminário de Moblie

ABTCP

24 de setembro de 2014 Local: Hotel Tryp Paulista Rua Haddock Lobo, 294 - Cerqueira César, São Paulo/SP Contato: ideti@ideti.com.br ou tel. 55 11 5531-3899 Mais informações: www.ideti.com.br

47º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel 07 a 09 de outubro de 2014 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SP Mais informações: www.abtcp2014.org.br

EXPOMAC – 20ª Feira da Indústria Metal Mecânica

Fire Show – Internacional Fire Fair

24 a 27 de setembro de 2014 Local: Expotrade Convention Center Rodovia Dep. João Leopoldo Jacomel, 10 Curitiba – Pinhais/PR Mais informações: www.expomac.com.br

Simultâneo a FISP 08 a 10 de outubro de 2014 – 13 h às 21 h Local: Centro de Exposições Imigrantes Rod. dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo/SP Mais informações: www.fireshow.com.br

9º Congresso Internacional de Bioenergia Evento paralelo: BIOTechFair – 6ª Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível 01 a 03 de outubro de 2014 Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5, São Paulo/SP Mais informações: www.bioenergia.net.br

RECICLATECH - Feira Internacional de Tecnologias para Reciclagem Eventos simultâneos: Congresso Reciclatech de Logística Reversa RESILIMP - VII Feira Internacional de Resíduos Sólidos FORCITY - II Feira Bras. dos Fornecedores Municipais 01 a 03 de outubro de 2014 Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5, São Paulo/SP Mais informações: www.reciclatechfair.com.br

5º Seminário BIM Realização: SINDUSCON-SP 15 de outubro de 2014 (8 h às 18 h) Local: Caesar Business Rua Olimpiadas, 205 - Vila Olímpia – São Paulo/SP Mais informações: www.sindusconsp.com.br

II Encontro da Cadeia Produtiva da Porta (Encapp) Realização: ABIMCI / PSQ-PME Mais informações: www.abimci.com.br 15 a 17 de outubro de 2014. Local: Centro de Exposições Horácio Sabino Coimbra – FIEP – Campus da Indústria Avenida Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico Curitiba/PR Mais informações: www.encapp.com.br

Feicon Batimat Nordeste CNASI PE Congresso de Segurança da Informação, Auditoria e Governança de TIC 04 a 05 de outubro de 2014 Local: Nobile Beach Class Executive Avenida Boa Viagem, 344 - Boa Viagem, Recife/PE Contato: ideti@ideti.com.br ou tel. 55 11 5531-3899 Mais informações: www.ideti.com.br

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Salão Internacional da Construção 22 a 24 de outubro de 2014 (16 h às 22 h) Local: Centro de Convenções Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Olinda - PE Mais informações: www.feiconne.com.br

FEIRA


Para seu conhecimento Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o que é a AMN. A AMN, é a Associação Mercosul de Normalização - Associação civil que promove a harmonização voluntária de Normas Técnicas no bloco econômico do Mercosul, identificadas pela sigla NM. Tem por finalidade a promoção da Normalização e atividades conexas, bem como da qualidade de produtos e serviços, nos países membros do Mercosul, com especial ênfase para o desenvolvimento industrial, científico e tecnológico em benefício da integração econômica e comercial, do intercâmbio de bens e da prestação de serviços, facilitando por sua vez a cooperação nas esferas técnica, científica, econômica e social. A AMN é formada pelos organismos nacionais de normalização do Brasil (ABNT), Argentina (IRAM), Uruguai (UNIT) e Paraguai (INTN). Conheça mais sobre a AMN. Acesse www.amn.org.br

Jul/Ago 2014 | boletim ABNT • 43


Projeto BID Chegamos ao final do processo de acreditação da ABNT, no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade como um Organismo de Verificação de inventário de Gases de Efeito Estufa. Iniciado em junho de 2013, passamos por treinamentos ministrados pela American National Standards Institute (ANSI) dos EUA, e pela Fraso Alliance do México, onde capacitamos nosso pessoal interno nas normas e protocolos aplicáveis a GEE. Também foram qualificados consultores externos na metodologia criada pelo projeto para realização de inventários de GEE em Pequenas e Médias Empresas (PME), para fazer frente a uma futura demanda do mercado. Propiciamos também a formação da primeira turma no Brasil de Validadores e Verificadores Líderes em GEE. O resultado de toda essa prepa-

Marcélia de Barros da Gama, Inmetro; Isabel de Araujo Sbragia, ABNT; Flávio Ricardo Machado Sales da Cruz Ferreira, Inmetro e Ricardo K. Fermann, Inmetro.

ração é a criação da nova área de negócios da ABNT, o Programa de Validação e Verificação de GEE, que acompanha as exigências das legislações estaduais referentes à mudanças climáticas, obrigando as empresas com uso intensivo de carbono a apresentarem seu inventário de GEE e, em alguns estados, a exemplo do Rio de Janeiro, o inventário ve-

rificado por um Organismo de Verificação Acreditado. Em julho deste ano, durante a realização do IV Encontro de Organismos de Avaliação da Conformidade (ENOAC), recebemos da Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o Certificado de Acreditação, e para

ABNT certifica a primeira empresa no Rio de Janeiro e no Peru na norma

ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1 A empresa ATSNET Soluções em TI tornou-se um referencial em seu ramo de atuação ao ser a primeira empresa do estado do Rio de Janeiro a ser certificada pela norma ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1, destinada especificamente para pequenas empresas de software e sistemas. Também

a empresa Bit Perfect, no Peru passou a figurar como a primeira empresa na América do Sul fora do Brasil com esta certificação. A família ISO/IEC 29110 tem como público-alvo pequenas entidades fornecedoras de software, as VSE (Very Small Entity). Essas normas

44 • boletim ABNT | Jul/Ago 2014

estabelecem referências para os processos a aplicar no desenvolvimento e fornecimento de software e são explicitamente elaboradas para atender às necessidades e características das VSE que são organizações com até 25 pessoas envolvidas com desenvolvimento de software.


ventários de GEE, juntamente com a do Rótulo Ecológico e dos sistemas de gestão ambiental, de segurança e saúde ocupacional e responsabilidade social, formam a vertente de sustenAntonio Carlos Barros de Oliveira, diretor tabilidade da ABNT Adjunto de Certificação da ABNT. Certificadora. Para a nossa organização é muito importante estar marcarmos essa data, a equipe do em sintonia com os grandes projeto entrevistou o Diretor Adtemas de discussão da atualijunto de Certificação, Antonio dade. A Gestão dos GEE é releCarlos Barros de Oliveira, sobre vante não só para a população a importância dessa nova área de que se preocupa com o futuro negócios no planejamento estrado nosso planeta, mas também tégico da ABNT e no engajamenpara o mundo corporativo. As to da alta direção para o sucesso empresas terão que se adaptar das ações nesta área, confira: as exigências que a nova economia de baixo carbono impõe Quais são os principais mopara quem quer crescer com tivos que levaram a ABNT a responsabilidade socioambieninvestir na questão dos Gases tal, e conquistar uma parcela de Efeito Estufa? expressiva desse mercado em Antonio Carlos: A área de crescimento. negócios de Verificação de InA conformidade com a ABNT NBR ISO/IEC 291104-1, primeira norma ISO certificável para desenvolvimento de software, visa assegurar que mesmo uma pequena organização seja capaz de fornecer software de acordo com os requisitos do cliente, atendendo às suas necessidades, no prazo pretendido e com o custo acordado.

Quais as expectativas e projeções esperadas para esta área de negócios? Antonio Carlos: Com a criação da nova área de negócios de verificação de inventários de GEE, a ABNT tem a expectativa de tornar-se referência nacional em Verificação de Inventários de GEE. A experiência alcançada com a gestão do projeto ABNT/ BID aliada à expertise da nossa equipe de Verificadores e Verificadores Líderes qualificada pela ANSI, nos dá a certeza que temos uma das melhores equipes nesta área de atuação. Com as legislações estaduais sobre Mudanças Climáticas adotando a obrigatoriedade de apresentação dos inventários de GEE para a obtenção e/ou renovação do licenciamento ambiental, a exemplo dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, e as grandes empresas realizando a gestão dos GEE na sua cadeia de valor, projetamos conquistar uma parcela significativa deste incipiente mercado.

Certificação

de Sistemas

A ABNT se cadastrou como fornecedor de serviços de certificação e auditoria no programa Sebrae de Inovação e Tecnologia – Sebraetec. Com isso, as pequenas empresas podem ter uma certificação com parte dos custos

subsidiado pelo programa Sebraetec. Para as Pequenas Empresas o processo tem início com o cadastramento em um escritório do Sebrae mais próximo da empresa. Mais um diferencial a disposição dos nossos clientes.

Jul/Ago 2014 | boletim ABNT • 45


10+

Norma

ComitÊ

ABNT NBR 16280:2014

ABNT/CB-02 Construção Civil

ABNT NBR ISO 9001:2008 Versão Corrigida:2009

ABNT/CB-25 Qualidade

ABNT NBR 14619:2014

ABNT/CB-16 Transportes e Tráfego

ABNT NBR 6118:2014

ABNT/CB-02 Construção Civil

ABNT NBR 14636:2013

ABNT/CB-16 Transportes e Tráfego

ABNT NBR 8964:2013

ABNT/CB-28 Siderurgia

ABNT NBR ISO 19011:2012

ABNT/CB-25 Qualidade

ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013

ABNT/CB-21 Computadores e Processamento de Dados

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

ABNT/CB-03 Eletricidade

ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013

ABNT/CB-21 Computadores e Processamento de Dados

Nome

Novos sócios

46 • boletim ABNT | Jul/Ago 2014

CategoriaAssociado

Associação Brasileira de Segurança Viária– ABSeV

COLETIVO MANTENEDOR

FUJIFILM DO BRASIL LTDA

COLETIVO MANTENEDOR

Indústria Elétrica Marangoni Maretti Ltda.

COLETIVO MANTENEDOR

Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM

COLETIVO MANTENEDOR

Máquinas Agrícolas Jacto S/A

COLETIVO MANTENEDOR

Toyota do Brasil Ltda.

COLETIVO MANTENEDOR

Mapei Brasil Materiais de Construção Ltda.

COLETIVO CONTR. - B

Tivit Tercerização de Processos, Serviços e Tecnologia S/A

COLETIVO CONTR. - B

Transformadores União Indústria e Comércio Ltda.

COLETIVO CONTR. - B

ForLogic Software Ltda.

COLETIVO CONTR. - C

IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

COLETIVO CONTR. - C

Aquatec Quimica Ltda - ME

COL. CONTR.M.EMP.

CEF Lobato Engenharia - ME

COL. CONTR.M.EMP.

Comercio de Máquinas Industriais Biasa Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Control Union Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

ControlFire Sistemas de Proteção Contra Incêndio EIRELI

COL. CONTR.M.EMP.

Equipe Treinandos LTDA. ME

COL. CONTR.M.EMP.

Fênix Comércio e Serviços Contra Incêndio Eireli

COL. CONTR.M.EMP.

Jadiel Joaquim Ferreira 18526791826

COL. CONTR.M.EMP.

Manualtech Consultoria e Assessoria Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Tubaisa Industrial de Artefatos Plásticos Ltda-ME

COL. CONTR.M.EMP.

Ugeda - Engenharia e Consultoria Ltda. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

Vistopredial Serviços de Engenharia e Laudos Técnicos Ltda. COL. CONTR.M.EMP. Vitória Comércio e Serviços Offshore Ltda.

COL. CONTR.M.EMP.

Ana Cristina Rodobalho Reis

INDIVIDUAL

Anderson Oliveira Leão

INDIVIDUAL

André Francisco Hardt Gonçalo

INDIVIDUAL

Andrea Karina Garcia

INDIVIDUAL

Antônia de Araújo Farias

INDIVIDUAL

Waldir Araujo Ferreira

INDIVIDUAL


37ÂŞ Assembleia Geral da ISO

10 - 12 de Setembro de 2014 Rio de Janeiro - Brasil


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