Boletim ABNT Jun 2011

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ISSN - 0103-6688

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junho 2011 | volume 9 | nº 106

Normas beneficiam o ambiente de trabalho Do mobiliário ao cartucho da impressora, as normas técnicas estão presentes em escritórios, promovendo conforto, funcionalidade e segurança, que resultam na melhoria do desempenho dos usuários.

Secretário-Geral da ISO visita a ABNT Novos eleitos para o Conselho Deliberativo


CURSOS Destaques de junho e julho de 2011 Auditoria interna de sistema de gestão da segurança de alimentos - ABNT NBR ISO 22000:2006 São Paulo: 11, 12 e 13/07

Laboratórios de análises clínicas - Requisitos especiais de qualidade e competência - ABNT NBR NM ISO 15189:2008 São Paulo: 20 e 21/06

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção São Paulo: 20, 21 e 22/06

Requisitos particulares para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2008 para organizações de produção automotiva e peças de reposição pertinentes - ABNT ISO/TS 16949:2010 São Paulo: 30 e 31/05 e 01/06

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005 Porto Alegre: 26 e 27/07 Instalações elétricas de baixa tensão I - ABNT NBR 5410:2004 - Proteção e segurança Porto Alegre: 4, 5 e 6/07 Curto-circuito, coordenação e seletividade em BT - ABNT NBR 5410:2004 São Paulo: 28 e 29/07 Instalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de grande porte São Paulo: 11, 12 e 13/07 Introdução às instalações elétricas em atmosferas explosivas - ABNT NBR IEC 60079-14:2009 - Parte 1: Ambientes com gases e vapores inflamáveis São Paulo: 04/07 Introdução às instalações elétricas em atmosferas explosivas - ABNT NBR IEC 60079-14:2009 - Parte 2: Ambientes com pós combustíveis São Paulo: 05/07 Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 Rio de Janeiro: 16 e 17/06 São Paulo: 21 e 22/07 Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos - ABNT NBR 15527:2007 São Paulo: 15/06 Porto Alegre: 19/07 Manejo de águas pluviais - Parte 1: Quantidade São Paulo: 13/06 Porto Alegre: 20/07 Manejo de águas pluviais - Parte 2: Qualidade São Paulo: 14/06 Porto Alegre: 21/07

Atendimento ao cliente – Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 São Paulo: 15/06 Sistemas de gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR 10012:2004 São Paulo: 27 e 28/06 Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009 São Paulo: 6 e 7/07 Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo: 18 e 19/07 Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho - ABNT NBR 18801:2010 e OHSAS 18001:2007 Rio de Janeiro: 26 e 27/07 Indicadores de desempenho do sistema de gestão da segurança da informação - Baseado na ABNT NBR ISO/IEC 27004:2010 São Paulo: 25/07 Sistemas de proteção contra explosão – Técnicas e ensaios - ABNT NBR ISO 6184:2007 - Partes 1 a 4 São Paulo: 16 e 17/06 Qualificação de fornecedores e subfornecedores de acordo com o programa ABVTEX São Paulo: 14/06 Transporte marítimo, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas Brasileiras e legislação São Paulo: 14 e 15/07 Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas Brasileiras e legislação São Paulo: 27 e 28/06

Informações e inscrições Tel.: (11) 3284 5165 ou 3142 8928 E-mail: cursos2@abnt.org.br

Confira toda a programação no site www.abnt.org.br

Datas sujeitas a alterações


[ Editorial ] Normas de todos os dias

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inda que muita gente nem se dê conta, as normas técnicas têm presença cada vez mais forte no cotidiano dos cidadãos. Especialmente nos ambientes de trabalho, são incontáveis os artigos cujo processo de produção é especificado em normas, focando aspectos de funcionalidade, segurança, conforto, entre outros. Não é por acaso que aquela cadeira que o ajuda a vencer a rotina diária atende aos requisitos de ergonomia. E a altura da mesa de trabalho, o teclado do computador, o papel padronizado? A normalização está por toda parte, deixando bons efeitos na vida das pessoas, porque é justamente esta a sua função. Aquilo que foi experimentado, ensaiado e teve eficácia comprovada torna-se um legado valioso que, em forma de norma técnica, é transmitido à sociedade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) esforça-se para que esse conhecimento seja disseminado. Este é um desafio constante para todos os organismos de normalização, conforme revelou o Secretário-Geral da International Organization for Standardization (ISO), Rob Steele, que nos visitou em maio, participando até da reunião do Conselho Deliberativo, um fato inédito na história de nossa organização. A ISO tem procurado manter-se mais próxima dos organismos nacionais de normalização e Rob Steele não escondeu o especial interesse pelo Brasil, em função do crescimento econômico e social verificado nos últimos anos e que pode gerar novas demandas por normas. Em apresentação para conselheiros e convidados, Steele falou sobre Propriedade Intelectual e, entre outras considerações, defendeu que a proteção do direito autoral é fundamental para financiar a continuidade do processo de normalização. Sem dúvida, uma abordagem que vem ao encontro do posicionamento da ABNT. Ainda em maio, em Assembleia Geral Ordinária, tivemos a aprovação das contas relativas ao exercício de 2010, após serem submetidas aos Conselhos Fiscal e Deliberativo. A auditoria externa já havia recomendado que fossem aprovadas sem ressalvas. Também apresentamos aos associados o Plano de Atividades para 2011, no qual prevemos a consolidação das áreas de negócios, como certificação e cursos, e investimentos em TI para facilitar o trabalho de elaboração das normas e fazer com que mais pessoas tenham acesso a esses documentos. O apoio que recebemos nos torna mais fortes para continuar perseguindo nossos objetivos.

Ricardo Fragoso Diretor-geral


COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Instituto Brasileiro

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Normas beneficiam o ambiente de trabalho Do mobiliário ao cartucho da impressora, as normas técnicas estão presentes em escritórios, promovendo conforto, funcionalidade e segurança, que resultam na melhoria do desempenho dos usuários.

Secretário-Geral da ISO visita a ABNT Novos eleitos para o Conselho Deliberativo

de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTec), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agregados, ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38) DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso (rfragoso@abnt.org.br) / Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior (csamorim@abnt.org.br) / Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone (eugenio@abnt.org.br)/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista

[ Índice ] 03 [ Capa ]

Normas beneficiam o ambiente de trabalho

09 [ Entrevista ]

A serviço do consumidor

13 [ Artigo ] Normas ISO, bioenergia e os mercados globais

15 [ Institucional ] Assembleia Geral elege sócios para o Conselho Deliberativo ABNT e Ciesp assinam acordo ABVTex é a nova parceira da ABNT Responsabilidade social na Jamaica ABNT no 1º Balcão Tecnológico do Calçado A marca ABNT em evidência

Teixeira (odilao.teixeira@abnt.org.br)

20 [ Dúvidas ]

ESCRITÓRIOS:

21 [ Notícias ]

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017.3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/ DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento.pr@abnt. org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/ RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org. br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Número Avulso: R$ 10,00 / Assinatura: eventos@abnt.org.br / Assinatura Anual: R$ 100,00 / Publicidade: eventos@abnt.org.br / Redação: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Bianca Vendrame / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Coordenação: Laila Pieroni / Revisão: Claudia D’Elia / Boletim ABNT: Junho 2011 – Volume 9 – Nº106 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Liete Lucas Pereira (lietelucas@gmail.com) / Impressão: Type Brasil. PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax: (11) 3017-3633

Costa Rica adota padrão nipo-brasileiro de TV digital Para seu conhecimento

22 [ Consumidor ]

Pressão e rapidez na cozinha

23 [ Turismo e Normalização ]

Brasil continua na vanguarda em turismo de aventura

25 [ Foco na MPE ]

Reparo automotivo evolui com normas técnicas

27 [ Notícias da Normalização ] 28 [ Notícias da Certificação ] 29 [ Calendário ] 31 [ Novos Sócios ] 32 [ Certificações ]


[ Capa ]

Normas beneficiam o ambiente de trabalho Conforto e segurança de mobiliário e equipamentos, padronização e economia de suprimentos e, em consequência, melhor desempenho dos usuários. Tudo isso pode ser obtido com a utilização de normas técnicas.

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Escritórios geralmente são locais que reúnem um grande número de pessoas realizando atividades que exigem raciocínio e concentração. Para propiciar condições ideais nesse ambiente, a NR-17 recomenda que os níveis de ruído estejam de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 10152:1987 Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento. A iluminação também é item importante em um ambiente de escritório, afinal, a incidência de mais ou menos luz influi na vi-

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Ambiente de trabalho

sualização, na concentração, no humor e no rendimento das atividades diárias. Para garantir a iluminação uniforme e bem distribuída no escritório, a NR-17 recomenda o uso da ABNT NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores, que está em processo de revisão e depois será submetida à Consulta Nacional. “A ABNT NBR 5413:1992 define os níveis de luminância nos ambientes (quantidade de luz que está chegando à superfície) e a revisão traz novas diretrizes qualitativas. Ela orienta, por exemplo, para que a luz ambiente seja de tal forma projetada que o usuário não tenha problema de ofuscamento em sua tela de computador, garantindo assim o conforto”, esclarece Juliana Iwashita Kawasaki, gerente de Marketing da Itaim Iluminação, consultora da Arquilum Arquitetura e Iluminação e coordenadora do processo de revisão da norma junto ao Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03). Outra novidade que a revisão da norma traz tem relação com a eficiência energética. Para isso é necessário planejar a iluminação do ambiente conforme a localização das áreas de trabalho (iluminação de tarefa). “Desse modo, faz-se um dimensionamento atendendo às exigências da norma, no qual o nível de iluminação geral seria inferior ao da área de trabalho, proporcionando assim eficiência energética, porque se tem uma iluminação localizada”, comenta Juliana.

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adeiras, mesas, armários, envelopes, papéis, telefones, impressoras e computadores são itens facilmente encontrados no ambiente de escritório. Outra característica em comum entre esses produtos é que há normas técnicas para todos, assegurando a sua eficiência e promovendo segurança, conforto e melhor desempenho dos usuários na rotina diária. No Brasil, a jornada de trabalho regulamentada pela Constituição Federal é de seis a oito horas diárias de atividade remunerada. Durante esse período, é fundamental que o funcionário se sinta à vontade. Para isso, é preciso levar em conta o conforto e a ergonomia de mesas, cadeiras, teclados de computadores, o próprio leiaute do ambiente, assim como a iluminação adequada e a climatização com temperaturas amenas. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) compreende uma série de Normas Regulamentadoras, que fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil. A Norma Regulamentadora de Ergonomia (NR-17), por exemplo, traz as diretrizes sobre as condições do trabalho que devem ser adaptadas às necessidades e características psicofisiológicas (relações entre a atividade fisiológica e o psiquismo) dos trabalhadores. O documento relaciona melhorias voltadas ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, bem como cita diversas normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que servem como diretrizes para a criação de um ambiente seguro, confortável e funcional.


[ Capa ] Níveis de ruído devem estar de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 10152:1987 Com relação ao ambiente de trabalho, ainda podem ser listadas várias normas capazes de tornar o escritório adequado, por exemplo, às condições climáticas. A NR-17 recomenda que a temperatura ambiente esteja entre 20°C e 23°C, efeito que pode ser conquistado seguindo as diretrizes de uma série de normas técnicas para ar-condicionado, como a ABNT NBR 16401-1:2008 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos das instalações; a ABNT NBR 16401-2:2008 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 2: Parâmetros de conforto térmico; e a ABNT NBR 15848:2010 - Sistemas de ar-condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos às atividades de construção, reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a qualidade do ar interior (QAI).

nais que contenham componentes de impressora; e da ABNT NBR ISO/IEC 24712:2007 - Páginas de teste de cor para a medição do rendimento de equipamento de escritório. As três últimas normas foram revisadas e submetidas à Consulta Nacional até 24 de maio.

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Materiais para escritório A padronização de materiais de escritório facilita a aquisição de produtos de qualidade e que, consequentemente, têm melhor desempenho e geram maior economia. Bom exemplo acontece com os papéis, conforme estabelece a ABNT NBR ISO 22414:2006 - Papel - Papel cortado em formato para uso em escritório - Medição da qualidade das bordas. “Esta norma aplica-se a papéis de escritório formatados, destinados à impressão e obtenção de cópias”, informa a chefe de secretaria do Comitê Brasileiro de Celulose e Papel (ABNT/CB-29), Cristina A. Doria. Ela explica que a norma é um método de ensaio para avaliar a qualidade da borda de papel usado em escritório, para que não tenha rebarbas, nem seja cortada irregularmente. Para evitar que o papel fique preso na impressora, o ideal é que ele esteja em conformidade com a ABNT NBR 15067:2004 - Papel cortado em formato para uso em impressoras e copiadoras - Medição do encanoamento em um pacote de folhas. “Para os usuários, essas normas garantem um produto adequado, que evita desperdícios na impressão”, conclui Cristina. Com relação à impressão, também existem normas técnicas específicas voltadas para a qualidade e rendimento de cartuchos de impressoras. É o caso da ABNT NBR ISO/IEC 19752:2006 - Tecnologia da informação - Método para determinar o rendimento de cartuchos de toner para impressoras eletrofotográficas monocromáticas e para dispositivos multifuncionais que contenham componentes de impressora; da ABNT NBR ISO/IEC 19798:2008 - Determinação do rendimento de cartuchos de toner para impressoras coloridas e para dispositivos multifuncionais que contenham componentes de impressora; da ABNT NBR ISO/IEC 24711:2007 - Determinação do rendimento de cartuchos de tinta para impressoras coloridas a jato de tinta para dispositivos multifuncio-

Juliana Iwashita Kawasaki, coordenadora do processo de revisão da ABNT NBR 5413:1992

“Essas normas tratam dos procedimentos para cálculo de rendimento de cartuchos para impressoras, tanto as de jato de tinta quanto de laser monocromáticas e coloridas”, explica o diretor executivo do Instituto Cássio Rodrigues e coordenador da Comissão de Estudo Especial de Cartuchos para Impressoras (ABNT/CEE-122), Cássio Arrizabalaga Rodrigues. O coordenador também comenta que as normas ainda proporcionam ao consumidor final a oportunidade de comparação entre os diferentes suprimentos. “As normas, embora estabeleçam procedimentos rígidos de trabalho, estão beneficiando os suprimentos alternativos e seus fabricantes, que encontram nesses documentos a possibilidade de mostrar que podem produzir e recondicionar cartuchos com características de qualidade semelhantes às dos originais, despontando como uma boa alternativa aos consumidores finais”, ele argumenta.

Envelopes padronizados Segundo o executivo comercial da Planalto Envelopes, diretor da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Brasileira (Abigraf) e coordenador da Comissão de Estudo de Padronização de Envelopes (CE 27:400.06), que atua no âmbito do Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica (ABNT/ONS-27), Ricardo Minguez Ruiz, desde a década de 1990, no Brasil, têm sido publicadas normas para envelopes de correspondência, entre elas:


[ Capa ] A ABNT NBR 5413:1992 define os níveis de luminância nos ambientes a ABNT NBR 12972:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope convencional de papel para correspondência – Especificações; e a ABNT NBR 13314:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope tipo saco de papel para correspondência – Especificações.

O ser humano e a máquina No ambiente de escritório a tecnologia tem presença forte, seja por meio do uso do computador, da impressora e do aparelho de fax, ou mesmo no manuseio da programação da secretária eletrônica. Para tornar essa interação entre o ser humano e a máquina mais eficaz, funcional e ergonômica, já existem normas técnicas disponíveis, elaboradas pela Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126). “Nossa comissão trata da relação

Rosa Corrêa, gestora do Comitê Brasileiro de Informação e Documentação (ABNT/CB-14)

Entre suas orientações, o documento determina que bancadas, mesas, escrivaninhas e painéis proporcionem ao usuário condições de boa postura, visualização e operação, tendo características dimensionais que possibilitem o posicionamento e a movimentação corporal

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Para garantir a saúde e o conforto dos usuários, é importante que o mobiliário do escritório apresente características ergonômicas e funcionais. A Norma Regulamentadora de Ergonomia (NR-17) descrita na CLT também contempla o mobiliário ideal para o escritório.

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“Antigamente existiam 60 formatos de envelopes. Com a aplicação das normas, esse número diminuiu para 13, o que facilita muito seu uso no escritório. Além disso, com a padronização, o valor do envelope diminuiu, gerando maior economia na aquisição do produto”, ressalta Ruiz. Se de um lado as correspondências podem gerar acúmulo de papéis no escritório, de outro existem normas que orientam sobre o processo de organização e arquivamento de documentos, como a ABNT NBR 10519:1988 - Critérios de avaliação de documentos de arquivo – Procedimento. “Usada no escritório, essa norma orienta o processo de produção de documentos e reduz a massa documental, facilitando a recuperação da informação”, observa a gestora do Comitê Brasileiro de Informação e Documentação (ABNT/CB-14), Rosa Corrêa.

Mobiliário adequado

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Cássio Arrizabalaga Rodrigues, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Cartuchos para Impressoras (ABNT/CEE-122)

entre o ser humano e o dispositivo eletrônico”, define o coordenador Orlando Pellanda Jr. A ABNT NBR ISO 9241, sobre ergonomia da interação humano-sistema, com várias partes, todas publicadas em 2011, especifica requisitos que auxiliam na elaboração tanto de programas e sistemas operacionais de fácil manuseio ao usuário, quanto na construção da máquina (hardware), tornando-a funcional e ergonômica. “Entre as questões que essa norma aborda, por exemplo, está sua relação com o computador. O monitor deve ter suas cores balanceadas para garantir conforto visual ao usuário, assim como os programas utilizados na máquina devem permitir uma melhor interação com o indivíduo”, informa Pellanda Jr. Entre os benefícios dessa norma, o coordenador da ABNT/CEE-126 aponta a proteção da saúde, evitando lesões por esforço repetitivo, tão comuns no ambiente de escritório e que afetam os usuários de computadores. “Imagine um programa em que o usuário precise dar cinco cliques para concluir uma tarefa. Um software que atenda à ABNT NBR ISO 9241 vai guiar o usuário para realizar a mesma tarefa com uma quantidade menor de repetições”, ele conclui.


[ Capa ] A ABNT NBR ISO 22414:2006 é aplicada a papéis para impressão e cópias

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adequados. As cadeiras, por exemplo, devem atender a requisitos mínimos de conforto, como altura ajustável à estatura, função exercida pelo usuário e encosto adaptado ao corpo para proteção da região lombar.

Claudio Muzi, superintendente do Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15)

Todas essas diretrizes são encontradas no conjunto de normas técnicas da ABNT destinadas ao mobiliário de escritório, como mesas, cadeiras, armários, estações de trabalho, entre outras (veja quadro na página 9). “As normas de mobiliário são elaboradas para verificar o desempenho do produto, resistência e durabilidade, assim como oferecem parâmetros mínimos de ergonomia e segurança”, comenta o consultor técnico no ramo de móveis e superintendente do Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15), Claudio Muzi. Segundo ele, as normas de mobiliário para escritório são essenciais, porque servem para dar proteção tanto ao consumidor quanto ao fabricante. “O consumidor poderá encontrar produtos com melhor desempenho e qualidade. Já o fabricante tem garantia de que seu produto atenderá à grande maioria das pessoas, tornando-o padronizado e com possibilidade de venda em maior quantidade, o que diminui seus custos e propicia também o controle de qualidade”, ressalta Muzi. De acordo com o superintendente, embora as normas de mobiliário de escritório não sejam compulsórias, a competitividade entre as empresas do ramo tem crescido a cada dia, e essa realidade tem feito com que os fabricantes procurem produzir em conformidade com as normas.

Certificação Há mais de 60 anos atuando também como organismo certificador, a ABNT lançou, em 2003, o programa de certificação para cadeiras de escritório, conforme a ABNT NBR 13962:2006 - Móveis para escritório - Cadeiras - Re-

quisitos e métodos de ensaio, que especifica as características físicas e dimensionais, classifica as cadeiras para escritório e estabelece os métodos para a determinação de sua estabilidade, resistência e durabilidade. A certificação é o processo no qual a ABNT avalia uma empresa ou seu produto, e atesta se está em conformidade com a norma. Com o crescente interesse dos fabricantes pela certificação, foram incluídos no programa de certificação itens como mesas, armários, divisórias tipo painel e estações de trabalho. “Recentemente outras normas foram publicadas e incorporadas ao programa de certificação de mobiliário, como a ABNT NBR 15786:2010 - Móveis para teleatendimento, call center e telemarketing – Requisitos e métodos de ensaio e a ABNT NBR 15878:2010 - Móveis - Assentos para espectadores - Requisitos e métodos de ensaios para a resistência e a durabilidade”, informa o analista técnico da ABNT, Felipe Dytz. Os programas de certificação da ABNT surgem de duas formas: a partir de uma prospecção de mercado feita ao final de cada ano e por demanda do próprio cliente (empresas, associações e sindicatos), que busca a entidade a fim de obter a avaliação da conformidade para um determinado produto. Uma empresa que deseja a certificação para mobiliário de escritório deve seguir algumas etapas. Primeiro ela preenche o Questionário de Avaliação de Produto (QAP) e, depois da avaliação das respostas pela ABNT, começa o processo de certificação. “No caso de mobiliário, a primeira parte do processo é uma visita técnica, que tem por objetivo avaliar inicialmente a empresa e definir com o fabricante quais produtos vão ser certificados”, revela Dytz.

Orlando Pellanda Jr., coordenador da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126)

O passo seguinte é a própria certificação, na qual o auditor visita a empresa para uma avaliação dos sistemas de gestão e controle de processo e finalmente coleta as amostras do mobiliário, que serão analisados em um laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).


[ Capa ] A ABNT NBR 10519:1988 orienta o processo de produção de documentos Felipe Dytz lembra que a ABNT Certificadora dispõe de outros programas de certificação voltados para o ambiente de escritório, conforme a ABNT NBR 11802:1991 Pisos elevados – Especificação e a ABNT NBR 14285:1999 - Perfil de PVC rígido para forros – Requisitos. De acordo com o analista técnico, a ABNT já certificou 40 empresas do ramo moveleiro. “No contexto geral é um diferencial de mercado. A empresa mostra para o consumidor que aquele produto foi avaliado e ensaiado por um organismo de terceira parte, no caso a ABNT, que atesta a conformidade dele em relação a uma norma técnica”, conclui.

de no mercado moveleiro. Contudo, faz uma ressalva: “O déficit de laboratórios acreditados para realizar a análise dos produtos torna o processo de certificação demorado”. A Marelli, empresa que atua no segmento moveleiro há 28 anos, também passou pelo programa de certificação da ABNT. “O objetivo foi a adequação dos produtos aos padrões normativos de ergonomia e a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade”, comenta o gerente de engenharia da empresa, Rogério Monteiro.

Com o Selo ABNT

O processo de certificação da Marelli começou em 2006. Primeiro a empresa determinou os produtos a serem certificados, em seguida foram avaliados aspectos dimensionais e de resistência e durabilidade, por meio dos ensaios previstos em normas específicas. Só então foram iniciados os procedimentos de certificação junto à ABNT. “A Marelli passou por auditorias em seu processo de fabricação, bem como a avaliação do projeto e descritivo técnico dos produtos a serem certificados. Ao final, esses produtos foram coletados e lacrados pelo auditor da ABNT e enviados a um laboratório independente para a realização dos testes definidos pelas normas”, lembra o gerente. Um sistema de gestão integrado (Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social) permite à Marelli o gerenciamento de todos os seus processos. “As certificações dos produtos estão subdivididas por linhas e abrangem as normas para armários e gaveteiros (ABNT NBR 13961:2010), cadeiras (ABNT NBR 13962:2006), mesa de trabalho (ABNT NBR 13966:2008) e estação de trabalho com divisórias (ABNT NBR 13967:2009)”, informa Monteiro. Segundo o gerente da Marelli, os benefícios da certificação são colhidos já no desenvolvimento do mobiliário. “Nesta fase criamos conceitos e produtos baseados em dimensionais e testes padronizados, tornando o processo mais simples”, conta. Todavia, ele acredita que o principal benefício é o cliente quem recebe, pois pode comparar produtos de fabricantes distintos e optar pelo que vai proporcionar ao usuário qualidade de vida no trabalho e, consequentemente, melhores níveis de produtividade e de retenção de talentos na empresa

junho | 2011

Armoni defende a certificação, pois em meio a esse processo a empresa está em melhoria contínua, garantindo assim a qualidade de seus produtos e sua perpetuida-

Rogério Monteiro, gerente de engenharia da Marelli

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Braulio Paloschi, supervisor de engenharia e licitações da Danna Móveis para Escritório

boletim ABNT

Na lista de empresas certificadas pela ABNT incluem-se marcas já renomadas, como a Danna Móveis para Escritório. Com mais de 25 anos de tradição, a empresa já detém certificação para seu Sistema de Gestão da Qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2008) e para muitos de seus produtos, como mesas (ABNT NBR 13966:2008), estações de trabalho (ABNT NBR 13967:2009) e armários (ABNT NBR 13961:2010). “Criamos uma linha balizada nos requisitos das normas, buscando tornar nosso processo fabril adequado às necessidades de certificação”, conta o supervisor de engenharia e licitações da Danna, Braulio Paloschi. A Alberflex foi uma das primeiras empresas a ser certificada no programa da ABNT. “Começamos pelas cadeiras e gradativamente fomos buscando certificação para mesas, armários, gaveteiros e assim por diante, à medida que as normas eram atualizadas”, afirma Dov Joel Armoni, gerente de projetos da empresa.


[ Capa ] Desde 2003 a ABNT mantém um programa de certificação de mobiliário para escritório

Questão de conformidade Confira quais são as normas de mobiliário para escritório incluídas nos programas de certificação ABNT:

boletim ABNT

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junho | 2011

* ABNT NBR 13961:2010 - Móveis para escritório – Armários. Especifica as características físicas e dimensionais dos armários para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabilidade, resistência e durabilidade; * ABNT NBR 13962:2006 - Móveis para escritório - Cadeiras - Requisitos e métodos de ensaio. Especifica as características físicas e dimensionais e classifica as cadeiras para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabilidade, da resistência e da durabilidade de cadeiras de escritório, de qualquer material, excluindo-se longarinas e poltronas de auditório e cinema; * ABNT NBR 13964:2003 - Móveis para escritório - Divisória tipo painel. Especifica as características físicas e dimensionais e classifica as divisórias tipo painel para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabilidade e resistência de divisórias tipo painel para escritório. A expressão “divisória tipo painel” designa todas as divisórias de escritório que não se estendem do piso ao teto, no ambiente onde são utilizadas; * ABNT NBR 13966:2008 - Móveis para escritório - Mesas - Classificação e características físicas dimensionais e requisitos e métodos de ensaio. Especifica as dimensões de mesas de escritório de uso geral, inclusive mesas de reuniões, os requisitos mecânicos, de segurança e ergonômicos para mesas de escritório, bem como define os métodos de ensaio para o atendimento destes requisitos. Os ensaios aplicam-se a móveis completos e prontos para o uso;

* ABNT NBR 13967:2009 - Móveis para escritório - Sistemas de estação de trabalho - Classificação e métodos de ensaio. Especifica as características físicas e dimensionais e classifica estação de trabalho para escritório em que predominam atividades de produção e execução de tarefas, incluindo os requisitos mecânicos de segurança e ergonômicos, bem como define os métodos de ensaio para atendimento destes requisitos. Os ensaios aplicam-se a móveis completos e prontos para uso; * ABNT NBR 15141:2008 - Móveis para escritório - Divisória modular tipo piso-teto. Especifica as características físicas e dimensionais e classifica as divisórias modulares removíveis tipo piso-teto para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação de sua resistência; * ABNT NBR 15786:2010 - Móveis para escritório – Móveis para teleatendimento, call center e telemarketing – Requisitos e métodos de ensaio. Especifica as características físicas, dimensionais e ergonômicas dos móveis de teleatendimento e os métodos de ensaio para a determinação de estabilidade, resistência e durabilidade dos móveis; * ABNT NBR 15878:2010 - Móveis - Assentos para espectadores - Requisitos e métodos de ensaios para a resistência e a durabilidade. Especifica os métodos de ensaio e os requisitos que determinam a resistência e a durabilidade estrutural de todos os tipos de assentos para espectadores, que são fixados ao piso e/ou paredes de forma permanente, seja na forma de bancos ou cadeiras simples. Esta norma também inclui uma tabela de valores de ensaios com cargas e ciclos. Os ensaios visam a valorizar a resistência e a durabilidade de assentos para espectadores classificados, independentemente dos materiais, da concepção/execução ou dos processos.


[ Entrevista ]

A serviço do consumidor Em visita à ABNT, o Secretário-Geral da ISO, Rob Steele, revela sua iniciativa de tornar o processo de normalização mais simples, mais rápido e melhor, para atender prontamente às necessidades do consumidor

boletim ABNT 9 junho | 2011

Rob Steele, Secretário-Geral da ISO

T

odas as ações da International Organization for Standardization (ISO) são guiadas por um plano estratégico para um período de cinco anos. Sob o comando do Secretário-Geral Rob Steele, está sendo implementado o plano de 2011 a 2015. Promover inovação e fornecer soluções para enfrentar os desafios globais, tornar mais ativa a participação de países em desenvolvimento na normalização internacional e estimular o envolvimento dos stakeholders, ou partes interessadas são algumas das metas traçadas.

O consumidor tem destaque no planejamento. “Estamos buscando ser mais úteis ao consumidor, conhecer suas necessidades e atendê-las”, conta Steele. Para isso, a entidade tem atuado para tornar o processo de normalização mais simples, rápido e melhor. Outra linha de ação que tem sido fortemente perseguida pela ISO diz respeito à responsabilidade social, um dos pilares da sustentabilidade. No centro das atenções está a ISO 26000:2010 Guidance on social responsibility, lançada no final do ano passa-

do. “As pessoas estão procurando algo que seja conciso, pragmático, e que possa servir de guia. A ISO 26000 apresenta uma definição para responsabilidade social, tem conceitos claros do que e como deve ser feito”, afirma Steele. Em sua recente visita ao Brasil, em maio, o Secretário-Geral da ISO participou de dois eventos. Na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Steele fez uma apresentação sobre a importância das normas para a competitividade e seus benefícios para o comércio exterior.


[ Entrevista ]

Em janeiro de 2009 o senhor assumiu o posto de Secretário-Geral da ISO. Quais desafios esperava encontrar e de fato encontrou?

junho | 2011 10

Na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), onde Steele concedeu esta entrevista, o tema apresentado para os conselheiros e convidados da entidade foi a defesa do direito autoral das normas técnicas, que, entre outros aspectos, garante a autenticidade e a qualidade das informações descritas no documento e financia o organismo de normalização no processo de elaboração de novas normas. Confira na íntegra a entrevista com o Secretário-Geral da ISO, Rob Steele, na qual ele aborda o processo de normalização de forma envolvente, transmitindo seu entusiasmo pelos países em que visita, fala do plano estratégico da entidade, das tendências da normalização internacional e de como as normas estimulam o crescimento econômico.

boletim ABNT

“O plano estratégico de 2011 a 2015 é o meu maior desafio”

Acredito que 2009 tenha sido um bom momento para começar na ISO. A organização estava muito forte, tinha uma marca estruturada, estava preparada para investir no futuro e chegando ao fim dos cinco anos de seu plano estratégico. O desafio, para mim, era pegar esta base muito boa e começar a construir sobre ela. Então o plano estratégico de 2011 a 2015 é o meu maior desafio. Onde estamos e onde queremos chegar, abraçando um grande desafio neste papel, de dizer: “Estamos fazendo bem, mas ajude-me a fazer melhor”. Uma das coisas que os normalizadores geralmente estão buscando é como ser mais úteis ao consumidor. Para mim não basta ter um monte de normas em desenvolvimento, mas, sim, procurar conhecer as necessidades dos consumidores e atendê-las.

Como a sua experiência anterior, no organismo de normalização da Nova Zelândia, ajudou-o a enfrentar esses desafios? A experiência na Nova Zelândia, neste caso, foi muito positiva, porque eu estava à frente de um pequeno órgão de normalização e agora estou à frente de uma grande associação. Mas as questões ainda são as mesmas. E o mesmo acontece aqui no Brasil. As nossas conversas com o pessoal da ABNT giram basicamente em torno da questão sobre o que estamos fazendo para atender às necessidades dos consumidores. Quais os principais pontos do plano estratégico da ISO elaborado em sua gestão? Consumidor! O que estamos tentando dizer é: “Como teremos certeza de que conhecemos as necessidades de nossos associados e stakeholders?”. Isto tem de estar bem claro. Estamos desenvolvendo normas de relevância global e que estão atendendo às necessidades dos consumidores. A outra coisa que também estamos tentando dizer é: “Como podemos ser mais rápidos?”. Então, na verdade, são três metas: mais simples, mais rápidos e melhores. Viajo para vários países e encorajo os membros a serem mais rápidos, melhores e mais simples, e a conhecerem as necessidades dos consumidores. Então, a ABNT no Brasil é a ISO. Como a ABNT, como nós podemos ir ao encontro das necessidades da indústria, do governo, das ONG ou da academia brasileira? Como vê essa questão especialmente no Brasil? Durante visita ao Brasil, participei do Fórum Econômico Mundial, no Rio de Janeiro, e ouvi que o país está “estourando”, que esta é a

década da América Latina. E isto me parece que vai continuar, este estouro será sustentável se houver normas que ajudem a economia, o meio ambiente e a sociedade. O desenvolvimento da classe média no Brasil está trazendo substância real para a economia. É a diferença entre desenvolvimento sustentável e crescimento que parece uma gangorra, tem um boom, vai para o topo e depois cai de volta. E as normas realmente ajudam o Brasil a olhar para onde se quer ir no futuro. E isto é muito estimulante. O senhor esteve em alguns países, inclusive no Brasil, buscando subsídios para a elaboração desse plano estratégico. Das contribuições recebidas, o que foi mais relevante para a ISO? Muitas das contribuições para o plano estratégico que recebemos da ABNT e de outros organismos de normalização ajudaram-nos a pensar mais profundamente sobre como identificar as necessidades de clientes e dos stakeholders e responder a essas demandas. No início do plano, o tempo médio para desenvolver uma norma era de cerca de cinco anos. Agora, são 30 meses, ou dois anos e meio. Então é preciso estar realmente envolvido no processo de desenvolvimento de norma, apaixonado por satisfazer as necessidades do cliente, inclusive, trabalhar também em maneiras de como aplicar essas normas. Não é simplesmente desenvolver as normas, apresentar ao mercado e achar que elas serão aplicadas. Realmente esse não é um bom trabalho, por isso a necessidade de também estimular o seu uso. Fazendo um balanço da sua atuação como Secretário-Geral da ISO, o que tem trazido mais satisfação? São duas coisas. Uma é encontrar pessoas e ver o que está aconte-


[ Entrevista ] “Estamos desenvolvendo normas de relevância global e que estão atendendo às necessidades dos consumidores”

E quais são as principais dificuldades que o senhor enfrenta?

A tendência hoje está mais voltada para a sustentabilidade. Acredito que é onde a ISO deva estar. E acredito que é para onde a ISO está se movendo. Tanto com relação à sustentabilidade econômica, quanto à sustentabilidade ambiental e social. As três têm que vir juntas, porque a indústria está pedindo e os consumidores estão aumentando a demanda. Elas têm que vir juntas a partir de uma perspectiva planejada. Meus filhos estarão por aqui em cinquenta anos, talvez meus netos. Gostaria que eles pudessem desfrutar o planeta. É

Vejo se o organismo de normalização é efetivo perguntando aos stakeholders. Não faz muito tempo, quando você chegava em alguns países e pedia uma reunião com o ministro de Desenvolvimento Econômico, com o chefe da Câmara de Comércio ou com alguma outra autoridade, muitas vezes, o chefe do organismo de normalização era visto como alguém que iria incomodar essas pessoas. Este não é um bom começo. No Brasil, isso não acontece. Inclusive, estive em uma reunião com um diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Ele participa do Conselho da ABNT e que está ativamente engajado. Esta é uma medida. Outra é o organismo de normalização fazer uma pergunta bem simples: “Quais são as principais áreas da Economia, agora e no futuro?” E se você quer relacionálas com os comitês técnicos, a ISO atua em todas as áreas. Qual tem sido o seu envolvimento com essas áreas? Aqui no Brasil, por exemplo, petróleo e gás, commodities, inovação aeroespacial. O Brasil está envolvido nos comitês técnicos da ISO que tratam desses assuntos? Se está, pode auxiliar na elabora-

A ABNT foi parceira da Suécia na liderança do comitê que elaborou a ISO 26000. Gostaria que o senhor avaliasse esse trabalho. Pioneirismo para a ISO é muito significativo em termos de indústria. Particularmente na indústria, mas não somente. Essa norma começa por esclarecer o que você quer dizer com responsabilidade social. A ligação entre Brasil e Suécia em termos de liderança e o fato de que tivemos sucesso desde a publicação desta norma falam por si. Tivemos 450 especialistas sentados numa sala, todos com prioridades e interesses muito diferentes e conseguimos um consenso. Só posso parabenizá-los, porque foi inacreditável. Estive em Copenhague (Dinamarca) para a última reunião do Grupo de Trabalho e os vi indo de item por item, com o facilitador em frente da sala ouvindo os argumentos, trabalhando, alcançando um consenso, em áreas muito, muito difíceis. Na área social, é um belo passo adiante. Tenho estado em fóruns de economia mundiais. Fui palestrante num painel relacionado à cooperação responsável na América Latina. Depois disso, muitas pessoas vieram falar comigo, dizendo que não tinham ideia de que havia uma norma de responsabilidade social e se eu podia falar mais sobre ela. Quais benefícios a ISO 26000 traz? As pessoas estão procurando algo que seja conciso, pragmático e que possa servir de guia. Várias pessoas numa mesma sala terão definições distintas do que é responsabilidade social. A norma apresenta uma definição para responsabilidade social. Quando falamos de direitos humanos, a norma tem concei-

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O senhor identifica novas tendências na normalização internacional? O que ainda falta fazer? Por quê?

Atuando como Secretário-Geral da ISO, o senhor se relaciona com organismos de normalização de mais de 160 países. Como avalia a influência da ISO nesses organismos e como ela auxilia essas organizações a desempenhar o seu papel?

ção de normas para aqueles que realmente precisam, mas estão de fora.

11

Isto vai soar falso, mas não é. Acredito que tenho o melhor emprego do mundo. Posso observar e fazer todo tipo de coisas. A oportunidade de visitar diferentes países, de ver o que está acontecendo, encorajar, levar a vida com entusiasmo e ver o que é possível, é muito estimulante.

o que espero. Então, essa questão da sustentabilidade precisa ser entendida por meio dessas três perspectivas. Você vai para certas partes do mundo e pode literalmente ver o meio ambiente, a teoria, em frente de seus olhos. Não vou dizer qual o país, mas estive nos mais variados países nos últimos seis anos e você pode ver uma mudança miserável quando volta lá, para pior. E isto não é bom.

boletim ABNT

cendo, como está o andamento da indústria e, mais particularmente, observar as ações dos organismos de normalização. Um bom exemplo é o que a ABNT está fazendo para tornar as normas acessíveis aos consumidores. Serviços de assinatura, venda de coleção de normas, realmente atendendo às necessidades dos consumidores. Então, encontrar pessoas e aprender com elas tem sido muito bom. Outra coisa que traz satisfação depois de dois anos e meio são algumas nações onde estamos aprimorando a ISO, é vê-las começar a trabalhar. A comunicação está bem melhor, muito mais focada nos consumidores, mais direta.


[ Entrevista ] “Viajo para vários países e encorajo os membros a serem mais rápidos, melhores e mais simples”

boletim ABNT

12

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tos claros do que deve ser feito. Basicamente, aqui estão algumas orientações sobre como fazer. É senso comum, mas é realmente bom ter isto escrito tão claramente e de forma tão objetiva. O envolvimento do Brasil com a Suécia na liderança na elaboração da norma mudou o jogo para a ISO e trouxe uma série de coisas que podemos fazer para atender às necessidades dos stakeholders. Hoje, a ISO trabalha muito com questões sociais e ambientais, áreas em que atua um grande número de organizações não governamentais (ONG). Como a entidade se preparou para lidar com este cenário? Existe um novo desafio, não se trata mais de economia, somente. Estamos lidando também com questões ambientais e sociais e esta é a necessidade do mercado. Quando falamos com as ONG, o que estamos fazendo é olhar mais como parceiros dessas organizações. No desenvolvimento da ISO 26000, por exemplo, tivemos um número maior de adeptos entre essas organizações. Especialmente, organizações trabalhistas internacionais, como a United Nations Global Compact. Essa organização apresentou um documento que mapeava entre os seus 10 princípios e os sete incluídos na ISO 26000. É uma forma de propagar a norma, vendo como podemos cruzar estas coisas. É realmente um bom exemplo. A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização que tem atualmente quatro mil companhias organizadas, basicamente usando relatórios e benchmarking, que cobrem as áreas de economia, social e de meio ambiente. Elas estão providenciando documentos que associam a ISO 26000 e a GRI. Esse

relacionamento as ajuda, mas também nos ajuda a assegurar que a ISO tem coerência. A última coisa que as pessoas estão buscando é mais uma outra norma de responsabilidade social, meio ambiente ou uma ONG desenvolvendo uma norma e fornecendo certificação. Em 2010 a ABNT comemorou 70 anos, mas no Brasil uma parte da população desconhece a importância da normalização. Que conselho o senhor pode nos dar para reverter esse quadro? A ABNT está fazendo muito no sentido de propagar o conhecimento no Brasil. Não acho que devemos minimizar isto em ações de mídia social, no uso de técnicas para tornar as normas acessíveis, em tornar o processo mais relevante. São todos temas importantes. Mas a questão no Brasil não é diferente de qualquer outro lugar, de qualquer outro país. Normas não são bem conhecidas por uma série de razões. Primeiro, o consumidor, em muitos casos, não precisa saber sobre normas. Normas estão aí para ajudar as pessoas. O que não significa que tenham que ser universalmente conhecidas por todo mundo. Então, devemos estar mais focados no alvo e ser mais espertos para aumentar o conhecimento. O consumidor pode precisar conhecer algumas normas. Por exemplo, se você acabou de ter um bebê e está procurando uma cadeirinha (assento) para carro, pode ser muito bom conhecer algo sobre os requisitos da ISO para esse dispositivo. Você não precisa conhecer as normas sobre carros. Além disso, a ISO e a ABNT precisam perceber que o jeito com que se comunicam não é o jeito que qualquer um com menos de 24 ou 25 anos se comunica. Então, quando queremos falar sobre qualquer coisa é melhor usarmos as mídias sociais, “twittarmos” sobre algo, postar no

Facebook. Devemos estar conectados a essas mídias. E como estimular o uso das normas como uma importante fonte de crescimento econômico? É aqui que devemos nos concentrar mais e isto vale para a ISO também, não apenas para a ABNT. Devemos ser mais claros sobre muitas coisas. Temos que comunicar o que são nossas normas para a indústria, na língua da indústria. Se estamos falando com o governo, temos que ser capazes de dizer: “Aqui estão suas políticas de crescimento econômico e aqui estão as normas mais adequadas que temos”. Isto significa que você não terá de ir desnecessariamente a um nível muito alto de regulamentação, não precisa engessar o país por conta de uma regulamentação ou burocracia. Um pouco de burocracia é ótimo, mas burocracia demais atrasa o crescimento econômico e é desnecessária. Então é uma espécie de motivação. Então, é preciso usar argumentos específicos? Temos falado muito sobre como oferecer as normas para a indústria. Uma das melhores maneiras é por meio de estudos de caso. “Se você tem algumas normas sobre isto; aqui estão os lucros que você obterá”. E tenho visto resultados de meia dúzia desses casos – ainda não vi do Brasil, mas está chegando, eu sei – e eles são muito impressionantes. Tudo para aumentar a lucratividade, aumentar venda, reduzir custo, aumentar a demanda do consumidor. Resultados muito, muito claros. E isto está sendo feito em mais de 160 países. Para mim, é muito estimulante. E não sou eu que estou dizendo como Secretário-Geral, mas é a indústria que está dizendo, o que é realmente importante


[ Artigo ]

Normas ISO, bioenergia e os mercados globais * Por Cláudio Guerreiro

C

• WG 1, Questões de tópicos cru-

zados (incluindo terminologia, verificação e auditoria);

• WG 2, Gases de efeito de estufa; • WG 3, Aspectos ambientais, eco-

nômicos e sociais;

• WG 4, Efeitos indiretos.

* Cláudio Guerreiro é gerente de Normalização Internacional da ABNT

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A pauta da segunda reunião, em maio de 2011, em Frankfurt, na Alemanha, será o debate sobre os comentários recebidos relativos ao primeiro projeto de norma (WD 1), tendo como objetivo alcançar consenso sobre o conteúdo inicial do documento. Espera-se que a futura ISO 13065 seja publicada até abril de 2014. Não será um sistema de gestão nem irá substituir legislações nacionais sobre sustentabilidade, funcionando como uma ferramenta para auxiliar os governos no atendimento de suas metas para fontes alternativas. Deverá prover uma base transparente para todos os agentes de mercado no atendimento aos requisitos legais, sem que se criem barreiras técnicas ao comércio. A norma, além de abordar questões sociais e ambientais, beneficiará os mercados nacionais e internacional aumentando a competitividade. Será particularmente valiosa para auxiliar os produtores dos países em desenvolvimento em relação à concorrência e para estimular a busca da qualidade por meio de incentivos para a pesquisa continuada

13

é amplamente reconhecido, desfrutando de excelente reputação, pois oferece regras idênticas a todos os países e partes interessadas. A decisão de desenvolver a norma responde ao crescente interesse mundial por bioenergia e à atual falta de critérios de sustentabilidade globalmente harmonizados. Sob iniciativa liderada pelo Brasil e Alemanha, foi criado um novo Comitê Técnico: ISO/PC 248, Sustainability criteria for bioenergy. Cerca de 35 países estão envolvidos nos trabalhos deste Comitê, incluindo grandes mercados, como a China e os Estados Unidos. Os organismos de Normalização do Brasil (ABNT) e da Alemanha (DIN) são responsáveis pela gestão da Secretaria e Presidência do Comitê, em parceria. O ISO/PC 248 trata de aspectos sociais, econômicos e ambientais das cadeias produtiva e de abastecimento, com o objetivo de evitar práticas ambiental ou socialmente destrutivas. Sua primeira reunião aconteceu em abril de 2010, no Rio de Janeiro. Diversas questões foram tratadas, incluindo os objetivos, regras e princípios de orientação para o desenvolvimento da futura ISO 13065. A estrutura inicial do Comitê foi dividida em quatro grupos de trabalho (WG):

boletim ABNT

om a atual procura por fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis, verificamos o aumento do uso da bioenergia e dos biocombustíveis e, em consequência, maior preocupação com o uso sustentável destes recursos. Vários países e regiões estabeleceram metas ambiciosas para biocombustíveis na próxima década. Na União Europeia, por exemplo, a meta é utilizar 10% de energia renovável no setor de transporte. Com volumes maiores, é inevitável o maior descompasso entre oferta e procura, intensificando o futuro comércio internacional. A mitigação das alterações climáticas e a melhoria da segurança do fornecimento energético são fatores essenciais para a bioenergia. Sob as atuais condições econômicas, os mercados dependem do apoio político e isto apenas pode ser justificado com garantia da melhoria na sustentabilidade. Esta, em suas três dimensões (social, ambiental e econômica), é também essencial para os agentes de mercado neste setor. O debate público sobre bioenergia é intenso, sendo os principais contra-argumentos os conflitos entre alimento e combustível, a destruição das florestas tropicais e o pobre equilíbrio dos gases de efeito estufa. Em 2010, ocorreram várias iniciativas em bioenergia, voltadas para sistemas e regulamentos. Então, por que uma norma ISO? As Normas Internacionais fornecem ferramentas primordiais para o desenvolvimento dos mercados. O processo desenvolvido pela ISO


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[ Institucional ]

Assembleia Geral elege sócios para o Conselho Deliberativo No mesmo dia, o Secretário-Geral da ISO, Rob Steele, fez palestra para conselheiros e convidados da ABNT, enfatizando a importância da proteção do direito autoral das normas.

A

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Rob Steele faz apresentação em defesa dos direitos autorais

• Serviço Nacional de Aprendi-

zagem Industrial (Senai-SP)

• Sindicato da Indústria da

Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP)

Sócio Individual Colaborador: •

Mario William Esper

Visita de Rob Steele O Secretário-Geral da International Organization for Standardi-

zation (ISO), Rob Steele, esteve em São Paulo nos dias 2 e 3 de maio. Ele aproveitou para visitar a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e, pela primeira vez na história da ABNT, participou da reunião do Conselho Deliberativo. Steele fez uma apresentação para conselheiros da ABNT e convidados, abordando a importância da Propriedade Intelectual e alguns pontos-chave da ISO para este ano. Lembrou que nos últimos anos aumentou a utilização não autorizada

• Associação Brasileira de Ci-

mento Portland (ABCP)

• Confederação Nacional da In-

dústria (CNI)

• Petróleo Brasileiro S.A. (Pe-

trobras)

• Siemens LTDA.

Sócios Coletivos Contribuintes: • Instituto Aço Brasil (IABr)

Conselheiros reunidos: total apoio aos planos da ABNT para 2011

junho | 2011

Sócios Coletivos Mantenedores:

boletim ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realizou Assembleia Geral Ordinária, no dia 3 de maio. O objetivo da convocação foi a eleição de quatro sócios coletivos mantenedores, três sócios coletivos contribuintes e um sócio individual colaborador para o Conselho Deliberativo, a apreciação do Plano Anual de Atividades de 2011 e a aprovação da Prestação de Contas da Diretoria Executiva, relativa ao exercício de 2010. O resultado obtido pela ABNT no ano passado foi considerado excelente e não houve ressalvas à aprovação das contas, tal como aconselhara a auditoria externa. Da mesma forma, os conselheiros manifestaram apoio ao Plano Anual que visa, principalmente, à consolidação das áreas de negócios e ao fortalecimento de mecanismos que ampliem o acesso às normas. O resultado da votação foi o seguinte:


[ Institucional ]

boletim ABNT

16

junho | 2011

Na Fiesp, Steele falou de normas técnicas e competitividade

de material protegido por direitos autorais, em ações caracterizadas por roubo ou pirataria. Por isso, a ISO adotou políticas com quatro objetivos: controlar e garantir a autenticidade das normas, aumentando a capacidade de atualizá-las; assegurar a todos a liberdade de acesso às normas; salvaguardar o investimento da indústria em normalização; e proteger as receitas provenientes da venda de normas. “A proteção dos direitos autorais é fundamental para assegurar o financiamento do sistema ISO”, ele afirmou, complementando que todas as receitas provenientes da venda de normas, que correspon-

dem a 38% do orçamento da Secretaria Central, são reinvestidas em atividades de normalização. Entre as questões-chave da ISO para 2011, Steele destacou: atender às necessidades dos consumidores; promover a inovação e oferecer soluções para desafios globais; reforçar a capacidade e a participação dos países em desenvolvimento em matéria de normalização internacional; promover parcerias que aumentem ainda mais o valor e o desenvolvimento eficiente das Normas Internacionais da ISO e seus processos; e fazer com que as normas ISO sejam claramente entendidas pelo público em geral.

Já na Fiesp, Steele falou sobre a importância das normas para a competitividade e o comércio externo, a preocupação com o meio ambiente global e a necessidade de um conjunto de normas como um trunfo importante para o negócio, além de apresentar o Sistema ISO e a relação entre a ABNT e aquele organismo internacional. Segundo Pierangelo Rossetti, vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a reunião foi uma grande oportunidade de discussão sobre o interesse da indústria pela normalização e certificação de processos, produtos e serviços, ferramentas indispensáveis para a garantia da qualidade e desempenho de suas atividades. “O resultado desse encontro foi excelente, porque pudemos entender e conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela ISO, como também tomar conhecimento de seus projetos e programas futuros”. Rossetti ainda ressaltou que “a indústria necessita de normas atualizadas para garantir a qualidade de seus produtos e também proteger o mercado interno, fazendo uso desses documentos como proteção contra a invasão de produtos não conformes”

ABNT e Ciesp assinam acordo

A

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) firmaram um convênio, no mês de abril, visando à divulgação e à distribuição de Normas Técnicas da ABNT, Mercosul e Internacionais. Por meio desta parceria, o sistema

ABNT Catálogo (www.abnt.org.br/ catalogo) será disponibilizado em todos os portais do Ciesp, possibilitando que qualquer pessoa física ou jurídica consulte e adquira a norma de seu interesse pela internet. Ao acessar o serviço pela primeira vez, o usuário deve realizar

um cadastro para efetuar a pesquisa e fazer a solicitação da norma desejada. Se quiser fazer a impressão, basta efetuar o depósito do valor correspondente para que o procedimento seja liberado. O usuário também pode optar por receber o documento pelo correio


[ Institucional ]

ABVTex é a nova parceira da ABNT O objetivo é a qualificação de fornecedores de artigos têxteis que atendem às redes de varejo.

A

Com mais de dez anos de atividades, a ABVTex representa as principais redes do varejo nacional que comercializam vestuário, bolsas e acessórios de moda, além

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Milhares de lojas

de cama, mesa e banho. São milhares de lojas distribuídas em todo o território nacional, que geram significativo número de empregos diretos e indiretos e vêm acelerando o ritmo de expansão nos últimos anos, com a abertura de novas unidades para atender a todas as faixas de renda da população. Os associados da ABVTex respondem por cerca de 15% das vendas do varejo nacional. Aproximadamente 90% das mercadorias comercializadas são originárias da indústria têxtil brasileira. Como interlocutora das redes varejistas junto aos fabricantes do setor, órgãos e representantes do governo e demais entidades ligadas à atividade, a ABVTex apoia ações focadas na responsabilidade social, na formalização nas relações comerciais e no combate à concorrência fraudulenta. Desse posicionamento nasceu o Programa de Qualificação de Fornecedores para o Varejo, que ostenta empresas signatárias como o Grupo Pão de Açúcar, C&A, Leader, Marisa, Pernambucanas, Renner, Riachuelo e Walmart Brasil

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como organismo certificador, são importantes credenciais para um excelente resultado deste trabalho. O Programa já conta com três renomados organismos qualificadores e a entrada da ABNT amplia o leque de opções para as empresas que buscam a qualificação.” Oliveira explica que o programa contempla a realização de auditoria imparcial e independente, com o objetivo de verificar a aderência dos fornecedores e seus subcontratados aos critérios e requisitos estabelecidos. Envolve práticas, compromissos e aspectos de gestão ligados aos seguintes temas: trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo ao trabalho escravo, trabalho estrangeiro irregular, liberdade de associação, discriminação, abuso e assédio, saúde e segurança do trabalho, monitoramento e documentação, compensação, horas trabalhadas, benefícios, monitoramento da cadeia produtiva e meio ambiente. “Para obter a qualificação, fornecedores e subcontratados serão submetidos a auditorias e deverão obter uma pontuação igual ou superior a 70% do conjunto dos requisitos estabelecidos no programa”, observa o gerente geral de Certificação da ABNT.

boletim ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex) firmaram parceria, no dia 12 de abril, visando ao atendimento do Programa de Qualificação de Fornecedores para o Varejo. A iniciativa, de abrangência nacional, tem por objetivo permitir ao varejo qualificar e monitorar seus fornecedores e subcontratados no que se refere às boas práticas de responsabilidade social e relações do trabalho. O gerente geral de Certificação da ABNT, Antonio Carlos Barros de Oliveira, comemora a conquista, informando que a entidade cumpriu todos os requisitos de credenciamento para atender ao programa. “Como um dos maiores organismos certificadores do país, com uma ampla experiência na elaboração e gerenciamento de programas taylor made para diferentes setores produtivos, incluindo a área têxtil, teremos a oportunidade de participar de forma ativa e atuante no desenvolvimento da cadeia de fornecedores para o varejo”, ele declara. Da parte da ABVTex, há igual entusiasmo, que pode ser conferido na mensagem da Diretoria: “A entrada da ABNT no Programa de Qualificação de Fornecedores da ABVTex, como organismo qualificador, reforça nosso trabalho de termos os melhores parceiros na área para a realização das auditorias de qualificação na cadeia têxtil, que inclui fornecedores e subcontratados do varejo. A experiência da ABNT e sua ligação com o setor têxtil, onde já atua


[ Institucional ]

Responsabilidade social na Jamaica

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ABNT participou de workshop para disseminar a ISO 26000

Representantes de todas as categorias de partes interessadas participaram do evento

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omo parte da estratégia da International Organization for Standardization (ISO) de promover ampla divulgação da Norma Internacional de Responsabilidade Social, foi realizado em Kingston, na Jamaica, no dia 11 de maio, o ISO National Workshop on Social Responsibility – ISO 26000. O evento teve por objetivos proporcionar uma visão geral da ISO 26000, a fim de sensibilizar e melhorar a compreensão da responsabilidade social em nível nacional; promover discussão focada nas implicações da norma

para as organizações na Jamaica; e promover debates e ações com vistas a preparar para a adoção e utilização da norma pelas partes interessadas do país, definindo estratégias nacionais para este fim. Eduardo Campos de São Thiago, gerente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e cossecretário do Grupo de Trabalho da ISO que elaborou esta Norma Internacional, foi o principal palestrante do workshop, do qual participaram 36 pessoas convidadas pelo Organismo Nacional de Normalização da

Jamaica (BSJ). Entre elas estavam representantes de todas as categorias de partes interessadas (governo, indústria, ONG, trabalhadores, consumidores e academia). Um aspecto relevante do evento, na avaliação do representante da ABNT, é que todos os participantes pertenciam ao alto escalão em suas organizações e, portanto, eram os tomadores de decisão. “Todos mostraram grande interesse, tanto para aprender com as palestras informativas quanto para participar ativamente em todas as sessões de trabalho em equipe, e demonstraram também expectativa quanto à implementação da norma”, revela Eduardo São Thiago. A ISO 26000 - Guidance on social responsibility, lançada no final de 2010, é resultado de um intenso trabalho desenvolvido durante cinco anos, sob liderança compartilhada da ABNT e do Organismo de normalização da Suécia (SIS). Sua elaboração mobilizou 450 ��������������������������� especialistas e 210 observadores de 99 países membros da ISO e 42 organizações


[ Institucional ]

ABNT no 1º Balcão Tecnológico do Calçado O evento, com duração de três dias, aconteceu em Novo Hamburgo.

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Participantes do evento: foco na inovação para aumentar a qualidade dos produtos

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ção do Brasil na International Organization for Standardization (ISO). Durante os três dias de evento, o IBTeC realizou consultorias gratuitas sobre como aumentar a

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) participou do 1º Balcão Tecnológico do Calçado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), nos dias 13 a 15 de abril, em Novo Hamburgo (RS). O diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Jr., apresentou para os convidados uma palestra com o tema “Qualificação de produtos através da utilização de novas tecnologias – O uso das normas técnicas da ABNT como ferramenta de qualificação contribuindo para o gaping tecnológico dos produtos”. Ele também falou sobre o processo de normalização, os trabalhos do Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro (ABNT CB-11) e a participa-

competitividade das indústrias do setor, implementando, a um custo acessível, inovações que otimizem processos e o desenvolvimento de produtos com qualidade superior

A marca ABNT em evidência

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om o objetivo de divulgar seus produtos e serviços, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem aproveitado todas as oportunidades para cumprir sua missão: disseminar a normalização técnica aos mais diversos setores da sociedade. Além de apresentar as normas ao público, a entidade distribui em seus estandes boletins, gibis e folders sobre cursos, bem como oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. No mês de abril, a ABNT esteve presente em uma grande feira a ISC Expo - 6ª Feira e Conferência Internacional de Segurança Eletrônica, que aconteceu de 26 a 28 de abril,

no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira mostrou soluções, equipamentos e serviços para todas as necessidades de segurança, de grande, médio e pequeno portes, atendendo a diversos segmentos da economia - Portos e Estande da ABNT na feira ISC Expo: 150 visitantes Aeroportos, Mineração, Químicas e Petroquímicas, Multilocais/Transações Financeiras ITS (Intelligent Traffic Solutions), (Comércio Varejista), Integração Segurança Urbana, Soluções Mó- com TI, Controle de Processos Inveis (Transporte de Valores, Trans- dustriais e Construção Civil. Cerca porte Público etc.), Distribuição de de 150 pessoas visitaram o estande Energia, Correios, Bancos, Soluções da ABNT


[ Dúvidas ] Nossa empresa começará a fazer jateamento de superfícies de aço com o uso de abrasivos e por esse motivo gostaria de saber se existe alguma norma que forneça informações sobre esse procedimento. Joice Cavalcante – Metal Working Ind. Com. Ltda. – Cordeirópolis – SP

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A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 7348:2007- Pintura industrial - Preparação de superfície de aço com jato abrasivo e hidrojateamento, que estabelece o procedimento para preparação de superfícies de aço, por meio de jateamento, utilizando abrasivos que atendam à legislação vigente ou hidrojateamento, para a aplicação de esquemas de pintura ou de outros revestimentos anticorrosivos. A norma define como jateamento abrasivo o método de preparação de superfícies de aço para pintura, pelo emprego de granalha de aço, óxido de alumínio sinterizado ou outros abrasivos, impelidos por meio de ar comprimido ou através de força centrífuga. Preciso saber qual é a norma da ABNT que se refere à águapadrão para ensaiar defensivos agrícolas. Claudinei Luiz Quaglio - QGP Química Ltda – Laranjal Paulista - SP

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 13074:2004 - Agrotóxico e afins - Preparação de água-padrão para ensaios, que especifica um método de preparação de água-padrão para ensaios de agrotóxico e afins. Define como água-padrão a água com dureza total equivalente a 20 mg/kg ou 342 mg/kg ou 500 mg/kg de carbonato de cálcio. Estou procurando normas sobre ensaios para portas de refrigeradores. Preciso saber sobre fadiga para o puxador da porta, força para abrir a porta e elemento de vedação da porta. Vitor Henrique - Valéria Ind. e Com. de Vidros Ltda. – Louveira – SP

A ABNT responde: Dispomos das seguintes normas sobre o assunto citado: - ABNT NBR 12879:1993 - Refrigeradores, congeladores, combinados e aparelhos similares de uso doméstico - Verificação do elemento de vedação da porta ou tampo - Método de ensaio, que prescreve o método utilizado para verificar o elemento de vedação da porta ou tampo, que impede a entrada de ar para o interior do aparelho. - ABNT NBR 12880:1993 - Refrigeradores, congeladores, combinados e aparelhos similares de uso doméstico - Determinação da força para abrir a porta ou tampo - Método de ensaio, que prescreve o método a ser utilizado para determinar a força necessária para abrir a porta ou tampo de refrigeradores, congeladores, combinados e aparelhos similares de uso doméstico. - ABNT NBR 12882:1993 - Refrigeradores, congeladores, combinados e aparelhos similares de uso doméstico - Determinação da resistência à fadiga para o

puxador da porta ou tampo - Método de ensaio, que prescreve o método para determinar a resistência à fadiga do puxador e seu sistema de fixação na porta ou tampo dos aparelhos, quando submetidos a repetidas operações de abertura. Gostaria de verificar quais são as normas da ABNT para envelopes. Tanto para envelopes convencionais quanto para os de tipo saco de papel. Denis Becker – Porto Alegre - RS

A ABNT responde: A ABNT publicou as seguintes normas sobre o assunto: - ABNT NBR 12972:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope convencional de papel para correspondência – Especificações, que especifica o padrão mínimo de qualidade do envelope convencional de papel para correspondência, com e sem janela. - ABNT NBR 13314:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope tipo saco de papel para correspondência – Especificações, que especifica o padrão mínimo de qualidade do envelope de papel tipo saco para correspondência, com e sem janela. - ABNT NBR 14397:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope convencional de papel para insersora automática – Especificações, que especifica os padrões de qualidade de envelopes utilizados em insersoras automáticas e classifica o tipo de fechamento, de solapas e os requisitos das matérias-primas utilizadas. - ABNT NBR 15746:2009 - Tecnologia gráfica - Envelope tipo saco de papel para insersoras automáticas – Especificações, que especifica o padrão mínimo de qualidade do envelope de papel para correspondência tipo saco, para uso em insersoras automáticas.


[ Notícias ]

Costa Rica adota padrão nipo-brasileiro de TV digital O país já emitiu resolução referenciando duas Normas Brasileiras.

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A ABNT disponibilizou a ferramenta Livelink para o desenvolvi-

Para seu conhecimento Esta seção é destinada à divulgação de processos e termos utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Nesta edição destacamos o que é Inspeção. Inspeção é o exame de um projeto de produto, processo ou instalação e determinação de sua conformidade com requisitos específicos ou, com base no julgamento profissional, com requisitos gerais.

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Livelink para o Fórum SBTVD

mento de atividades do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), que também lidera o Fórum Internacional (ISDB-T). O Livelink ABNT é um ambiente de trabalho online colocado à disposição dos Comitês Técnicos e suas Comissões de Estudo para auxiliar no trabalho de normalização, proporcionando maior interação dos membros e agilidade na elaboração dos documentos. O objetivo do Fórum é suportar tecnicamente o lançamento da TV digital nos diversos países e promover a harmonização técnica do padrão e sistemas de troca de informações e dados. Essas atividades constituem um desdobramento internacional que é conduzido pelo Fórum SBTVD e pela Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital. A ABNT cadastrou os pontos de contato para dar o suporte técnico necessário ao Fórum Internacional, do qual participam países da América do Sul, América Central e da Ásia que adotaram o mesmo sistema de TV Digital. Por meio do Livelink, a troca de informações e documentos entre os membros do grupo será facilitada

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regional do Brasil. Ao invés de investir na elaboração de normas próprias, os reguladores julgaram mais adequado adotar na íntegra as Normas Brasileiras”, comenta a coordenadora da Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital (ABNT/CEE-85), Ana Eliza Faria e Silva. O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nelson Akio Fujimoto, revela que a assistência brasileira aos países que adotam o ISDB-T inclui a capacitação, de forma que possam aproveitar as oportunidades que a digitalização da TV traz, tanto no aspecto econômico, como no cultural e social. “O Brasil ganha também com o fortalecimento, em nível mundial, de seu sistema, não somente pela posição de liderança, mas também na criação da escala que permitirá menores preços para a nossa população”, afirma.

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recebeu, em março de 2011, a solicitação do governo da Costa Rica para utilização das Normas Brasileiras de TV digital, já que aquele país também está adotando o padrão ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting), a exemplo do Uruguai, Paraguai, Chile, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela. O padrão ISDB-T foi desenvolvido no Japão e, ao ser adotado no Brasil, recebeu atualizações tecnológicas nas partes de áudio, vídeo e interatividade. Mais de 10 países já utilizam o mesmo padrão de TV Digital, porém a Costa Rica é o primeiro a emitir uma resolução com referências às Normas Brasileiras (ABNT NBR 15604:2007 – Televisão digital terrestre – Receptores e ABNT NBR 15603-2:2007 – Televisão digital terrestre – Multiplexação e serviços de informação (SI) – Parte 2: Estrutura de dados e definições da informação básica de SI). “A norma ABNT dará sustentação técnica à introdução da TV digital na Costa Rica. Trata-se de mais um reconhecimento da liderança


[ Consumidor ]

Pressão e rapidez na cozinha

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astar menos tempo na cozinha, em meio à correria do dia a dia, é o sonho de todas as mulheres, até porque a maioria delas hoje trabalha fora de casa e sabe que cada minuto é precioso. Não por acaso, a panela de pressão está presente em quase todos os lares, como uma “ajudante” fiel na hora de cozinhar feijão, canjica, carnes ou sopas. É um utensílio que traz praticidade e rapidez, mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar acidentes. O primeiro deles é em relação à quantidade de água, que não deve ultrapassar a altura dos parafusos que prendem o cabo da panela. Também é aconselhável que, depois do cozimento, a válvula nunca fique suspensa e a que a tampa da panela só seja aberta depois de resfriada. O mais recomendado é levar a panela para debaixo de uma torneira, que vai lançando água fria e ajudando a diminuir a temperatura, o que permite abrir a panela com segurança. De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), a válvula não pode estar deformada e deve ser trocada a cada cinco anos. Também é preciso mantê-la sempre limpa para garantir a saída do excesso de vapor. Como existem vários tipos de panelas de pressão com diferentes capacidades, o consumidor deve ficar atento à sua procedência. Se ela não for produzida seguindo requisitos mínimos de segurança, pode se tornar um perigo. Por esse motivo, é recomendável que o consumidor compre panelas de pressão certificadas. Basta checar na embalagem se está

afixado o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro. O Selo indica que a panela de pressão foi ensaiada e que há adequado grau de confiança de que está em conformidade com a Norma Brasileira para este produto. A elaboração dessas normas é de responsabilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que se preocupa não só com o consumidor, mas também com os fabricantes. Estão em vigor duas normas sobre panelas de pressão. São elas:

- ABNT NBR 15684:2009 - Utensílios domésticos metálicos - Peças de reposição para panela de pressão, que especifica os requisitos para as peças de reposição a serem utilizadas em panelas de pressão.

- ABNT NBR 11823:2011 - Utensílios domésticos metálicos — Panela de pressão, que especifica os requisitos para fabricação de panela de pressão, com pressão interna, para ser usada em fonte externa de calor, com pressão de vapor (pressão nominal de trabalho máxima) compreendida entre 70 kPa e 120 kPa e capacidade volumétrica até 30 L.

formada, decorrente de algum impacto;

O consumidor também deve fazer a parte dele e tomar alguns cuidados importantes, como: • manter sempre limpa a válvula de

alívio da panela, aquela que chia, mantendo-a sempre desobstruída;

• verificar se a válvula não está de-

• trocar a válvula a cada cinco

anos e somente em representantes autorizados;

• durante o cozimento, manter o

fundo da panela sempre plano, não deixar o cabo da panela fora dos limites do fogão nem permitir que crianças fiquem na cozinha


[ Turismo e Normalização ]

Brasil continua na vanguarda em turismo de aventura

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de à ABNT NBR 15331:2005 - Turismo de aventura - Sistema de gestão da segurança, destinada às organizações que pretendem aumentar a satisfação e a segurança do cliente por meio da efetiva aplicação do sistema de gestão, incluindo processos para melhoria contínua e garantia da conformidade com os requisitos aplicáveis. A ABNT já publicou 28 normas técnicas de turismo de aventura e três delas (ABNT NBR 15331:2005 – Turismo de aventura - Sistema de gestão da segurança – Requisitos; ABNT NBR 15285:2005 – Turismo de aventura - Condutores – Competência de pessoal; ABNT NBR 15286:2005 – Turismo de aventura – Informações mínimas preliminares a clientes) compõem o embasamento para a normalização internacional na ISO. “No que se refere a equipamentos, procedimentos e instalações, as normas levam ao consumidor uma orientação confiável, fundamental no processo de escolha da oferta, graças ao excepcional desenvolvimento deste segmento nos últimos anos no Brasil. Tais vertentes são componentes importantes em pacotes turísticos em destinos e hotéis”, destaca Alexandre Sampaio, manifestando a confiança de que as normas serão fatores determinantes para o crescimento do turismo como um todo

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da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, a profissionalização e o acompanhamento pelo poder público serão duas variáveis que resultarão da normalização. “Além da organização mais formal da iniciativa privada neste segmento, isso permitirá mais ofertas de empregos, gerando renda e desenvolvimento em áreas carentes de atividade econômica”, afirma. O Brasil iniciou o processo de normalização em turismo de aventura em 2004, quando o Ministério do Turismo priorizou o segmento e foi criado o Projeto de Normalização em Turismo de Aventura, resultando em um primeiro conjunto de normas. “Os focos eram a qualidade e a segurança, uma vez que as empresas brasileiras não tinham referências consolidadas de boas práticas para as atividades”, lembra Leonardo Persi, coordenador de Eventos, Publicações e Normalização da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Aventura (Abeta) e secretário das Comissões de Estudo de Arvorismo e de Técnicas Verticais. Dados do relatório de impacto do Programa Aventura Segura, iniciativa do Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e a Abeta, mostram que o tíquete médio do ecoturista e do turismo de aventura no Brasil aumentou 165% entre 2008 e 2009. A estimativa de faturamento das empresas em 2009 foi de R$ 515 milhões. Como parte do Programa, a ABNT realizou a avaliação de 130 empresas em 16 destinos, de abril de 2010 a março de 2011. Para a certificação das empresas, é avaliada a conformida-

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54), lançou, em março de 2011, quatro normas para o segmento de turismo de aventura, especificamente para as práticas de arvorismo e técnicas verticais. A iniciativa irá beneficiar atividades que são cada vez mais procuradas em destinos do Brasil e que proporcionam lazer para todas as faixas etárias. A Comissão de Estudo de Arvorismo (CE-54:003.11) elaborou duas normas: a ABNT NBR 15508-1:2011 – Turismo de aventura – Parque de arvorismo – Parte 1: Requisitos das instalações físicas e a ABNT NBR 15508-2:2011 - Turismo de aventura – Parque de arvorismo – Parte 2: Requisitos de operação, que são destinadas a qualquer organização que ofereça produtos com atividades de arvorismo com finalidade turística. As normas têm o objetivo principal de proporcionar segurança aos clientes e aperfeiçoar as atividades. Já a ABNT NBR 15501:2011 – Turismo de aventura – Técnicas verticais – Requisitos para o produto e a ABNT NBR 15502:2011- Turismo de aventura - Procedimentos foram elaboradas pela Comissão de Estudo de Técnicas Verticais (CE-54:003.09) e apresentam condições para os produtos das atividades de cachoeirismo, tirolesa, rapel e escalada, com foco na satisfação e na segurança dos clientes e condutores. As normas oferecem às empresas do setor os requisitos básicos para as práticas de turismo de aventura e podem servir de base para cursos de qualificação de condutores nas atividades de arvorismo e técnicas verticais. Segundo Alexandre Sampaio, gestor do ABNT/CB-54 e presidente


ANA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS


[ Foco na MPE ]

Reparo automotivo evolui com normas técnicas

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boletim ABNT 25

Segundo o presidente do Sindirepa, com a complexidade da tecnologia e recursos eletrônicos aplicados aos veículos, as normas são cada vez mais essenciais no dia a dia do reparador. “Hoje, sem informação técnica não é possível reparar o veículo. Portanto, o reparador começa a enxergar a norma como um instrumento importante e isso deve ser intensificado cada vez mais”, ele prevê. O setor já percebeu que a normalização técnica agrega diferenciais. O uso das normas é avaliado por Fiola como uma forma de padronizar procedimentos em um setor tão pulverizado e complexo. “Já foram publicadas dezenas delas, entre elas, a ABNT NBR 15681:2009 - Veículos rodoviários automotores - Qualificação de mecânico de manutenção, que estabelece os requisitos e a sistemática para a qualificação do mecânico de manutenção e veículos rodoviários automotores ciclo Otto e Diesel, e que é muito importante, porque define a função do profissional”, comenta Fiola.

O presidente do Sindirepa lembra que a norma surgiu da necessidade do setor, que já atua há mais de 50 anos no Brasil e não tinha parâmetros de avaliação da profissão que permitissem melhorar a capacitação dos mecânicos. A partir desse documento a categoria passou a ter padrões estabelecidos que permitem a profissionalização.

Momento favorável Rede instalada em 5.700 municípios do território nacional, as oficinas somam hoje 92.124 empresas, que buscam a competitividade por meio da aplicação de normas técnicas e da certificação concedida pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA). Os profissionais fazem curso técnico para mecânico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e depois atualizam seus conhecimentos em treinamentos e cursos complementares, dependendo da área de atuação.

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á no País mais de 92 mil oficinas mecânicas e, embora sejam, na maioria, negócios de pequeno porte, elas geram mais de 700 mil empregos diretos e respondem pela manutenção de 80% da frota circulante, estimada em 32,5 milhões de veículos, entre automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus. Não por acaso, o reparo de veículos é uma das áreas selecionadas no convênio entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), visando à normalização e capacitação, processos que resultam em profissionalização e competitividade. Antonio Fiola, presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), reconhece que as normas técnicas são fundamentais para orientar os reparadores e estabelecer padrões de qualidade dos serviços prestados pelas empresas, tanto que o setor tem participado intensamente do processo de normalização. “A reparação de veículos é uma das áreas que mais desenvolveu normas, justamente para balizar e aperfeiçoar os procedimentos adotados durante a reparação de um veículo, que é algo complexo e que exige conhecimento, técnica e precisão. Há também a responsabilidade do profissional que, ao fazer o reparo, deve ter todo o cuidado necessário para garantir o bom funcionamento do veículo e não colocar em risco a sua segurança”, afirma Fiola, complementando que as normas contribuem para que haja uma orientação detalhada e completa dos serviços a serem realizados.


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[ Foco na MPE ]

“O setor de reparação de veículos vive um momento favorável”, comenta Antonio Fiola, comprovando com números. Em 2010, o setor registrou crescimento de 24,7% com relação ao resultado de 2009 provocado pelo aumento médio de 7% da frota circulante nos últimos anos. Dos 32,5 milhões de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) que trafegam pelo País, 80% fazem manutenção na oficina de confiança. “Isso começa a acontecer a partir de um ano e meio de idade do veículo, conforme mostra pesquisa do Grupo Interprofissional Automotivo (Gipa), órgão internacional especializado em análise de mercado de pós-venda”, ele informa.

Fiola comenta que a inspeção ambiental veicular, implantada na cidade de São Paulo e que foi ampliada para toda a frota da capital paulista em 2010, também impulsionou o aumento de serviços nas oficinas da região metropolitana. Diz ainda que outro fator que reflete os resultados positivos do setor é o aumento da preocupação do motorista com relação à manutenção preventiva do veículo, que cresceu muito nos últimos 10 anos. Mas ainda há o que fazer: “O desafio é reverter o problema da falta de qualificação profissional, uma prioridade do Sindirepa para 2011. Pretendemos desenvolver ações voltadas à capacitação da mão de obra por meio de convênio com o Senai para o desenvolvimento de cursos e treinamentos focados nas necessidades do mercado, além de certificação profissional”, anuncia o presidente.

Normas gratuitas O convênio ABNT/Sebrae possibilita que as normas sobre reparo automotivo, assim como as coletâneas setoriais de confecções, couro e calçados, cadeia apícola e madeira e móveis sejam oferecidas gratuitamente. Basta fazer um cadastro, pelo site www.abnt.org.br/paginampe. Mais de 30 normas técnicas elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05) compõem a coleção para o setor de reparo. São documentos sobre retífica de motores, reparação e pintura de componentes de carroçaria, radiadores, bomba elétrica de combustível, critérios de seleção de pneus para reforma, sistema elétrico, eletrônico e iluminação, entre outros temas. Além das normas que orientam para procedimentos de reparo dos mais variados tipos de autopeças, os profissionais encontram, por exemplo: a ABNT NBR 12603:1992 - Geometria da suspensão de veículos rodoviários automotores – Terminologia; a ABNT NBR 15296:2005 - Veículos rodoviários automotores - Peças – Vocabulário; e a ABNT NBR 15681:2009 - Veículos rodoviários automotores - Qualificação de mecânico de manutenção

Parceria ABNT e SEBRAE A ABNT e o SEBRAE firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado.

www.abnt.org.br/paginampe


[ Notícias da Normalização ]

Fique ligado! Participe! Temas em estudo, para elaboração de Normas Brasileiras:

gia e do Sistema Brasileiro de Metrologia (SBM).

• Grandezas, Unidades, Símbo-

• Pão Francês – Foi decidido na

los e Fatores de Conversão Iniciados os trabalhos para adoção da Norma Internacional ISO 80000 (todas as partes). A Comissão de Estudo (CE-53:001.01) conta com expressiva participação do Inmetro, da Rede de Tecnolo-

na futura norma, cujo título será: Panificação – Pão tipo Francês Requisitos de qualidade.

2ª reunião da Comissão de Estudo Especial de Pão do dia tipo francês (ABNT/CEE-160), realizada no dia 29 de abril, que devido à diversidade de ingredientes e processos utilizados na fabricação do pão, apenas os requisitos de qualidade serão estabelecidos

• Materiais de Referência - Em

13065, na 2ª Plenária do ISO/PC 248 em Frankfurt, na Alemanha. A ABNT participou com uma delegação de 12 pessoas.

abril, contou com a participação de 18 pessoas, representando diversos setores envolvidos com o tema, destacando-se: Ministério do Exército, Abrablin, America Glass Products, BCA Textil, Corbon, Gepco, Instituto da Qualidade Automotiva, Licenser, Motorblind, PG Products, Protege S/A e Terra de Santa Cruz. O objetivo da Comissão é revisar a ABNT NBR 15000:2005 - Blindagens para impactos balísticos, de modo a aperfeiçoar os seus requisitos

breve será disponibilizado em Consulta Nacional o projeto de revisão do ABNT ISO Guia 34.

Outros projetos em Consulta Nacional você encontra no www. abnt.org.br/consultanacional

• Criado, em maio, o Comitê Bra-

elaboração da Norma Internacional de Critérios de Sustentabilidade em Bioenergia, futura ISO

ISO (ISO/TC 228) e seus Grupos de Trabalho se reuniram na Itália, de 16 a 20 de maio. A ABNT participou destas reuniões com uma delegação de seis especialistas.

• A reativação da Comissão de

Estudo Especial de Blindagem (ABNT/CEE-161), no dia 28 de

Normalização Internacional em movimento! Acompanhe a participação brasileira no mundo ISO! Venha fazer parte. • Utensílios Médicos mais segu-

ros por meio da Normalização Internacional: Com o avanço da tecnologia, o mercado da saúde recebe todos os anos um grande número de novos aparelhos. Mas, qual a qualidade desses equipamentos? Visando à melhoria da avaliação e do desempenho dos utensílios médicos, aumentan-

do assim a proteção a pacientes, foi publicada a ISO 14155, Clinical investigation of medical devices for human subjects – Good clinical pelo TC 194/ WG 4 Investigações Clínicas.

nais publicadas pela Organização e os benefícios que elas trazem para empresas, governos e para a sociedade em geral. Para fazer o download gratuito, acesse: www.iso.org/iso/pressrelease.

• A ISO em detalhe: 160 países,

• Acesso a todos os termos, defi-

3.280 grupos técnicos, 18.600 normas, resumidos em quatro páginas. Lançada no mês de maio a nova edição do ISO in Brief, que traz informações concisas sobre as Normas Internacio-

nições, símbolos gráficos e códigos adotados pela ISO? Muito simples, acesse a base de dados da ISO https://cdb.iso.org/cdb/ search.action e utilize gratuitamente essa ferramenta!

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• Avançaram as discussões para a

• O Comitê Técnico de Turismo da

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sileiro de Placas Cerâmicas para Revestimento (ABNT/CB-189). Este Comitê é espelho do Comitê Técnico da ISO (ISO/TC 189) e tem sua Secretaria Técnica sob a responsabilidade da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer).

boletim ABNT

E mais...


[ Notícias da Certificação ]

Contrato com a Petrobras

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinou em abril um importante e estratégico contrato com a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). A nova parceria tem por objetivo a prestação de serviços de certificação do sistema de gestão integrada de qualidade, meio ambiente e segurança e saúde do trabalho do Abastecimento Corporativo da empresa, em conformidade com as ABNT NBR ISO 9001:2008, ABNT NBR ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007, tendo como escopo: planejamento, logística, refino, marketing e comercialização de derivados de petróleo, produtos oxigenados, petroquímicos e biocombustíveis, gerenciamento das participações, programas de investimento e novos negócios em área petroquímica. A certificação será efetuada segundo o critério técnico multisite para a definição de amostragem, previsto no Regulamento do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), e contempla quinze sites: a sede situada no Rio de Janeiro, onde se concentram as Gerências Executivas; duas Regionais de Comercialização; onze Unidades de Operações de Refino de Petróleo; e uma Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto (SIX), envolvendo uma força de trabalho superior a 13000 funcionários. Em consonância com a estratégia corporativa da Petrobras, a certificação contempla, primordialmente, o crescimento integrado, a responsabilidade socioambiental

e a transparência dos negócios da empresa, objetivando que as suas atividades se posicionem de forma segura e rentável, com responsabilidade socioambiental nos mercados onde atua, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades do cliente.

Rótulo Ecológico O Programa de Rotulagem Ambiental da ABNT está com empresas em processo de concessão. Em abril ocorreu a auditoria de certificação em uma empresa de produtos higienizadores de mãos, para a finalização do processo, restando a etapa de análises dos ensaios pertinentes. Para os próximos meses está prevista a concessão da certificação para uma empresa siderúrgica. Além disso, os critérios de rotulagem para os setores de tecido, aço, pneus reformados e cabos de telemática já estão aprovados, enquanto os dos setores de mobiliário de escritório, arquivos deslizantes, carpetes, processo de reciclagem de ácidos e papel para cópia e impressão encontram-se em consulta pública. As empresas desses setores participam das diferentes fases do processo de concessão do Rótulo Ecológico, com finalização prevista para os próximos meses.

Hotelaria e turismo de aventura A ABNT é o único Organismo Certificador qualificado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) para executar as

auditorias em conformidade com as seguintes normas: - ABNT NBR 15401:2006 – Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos. O objetivo é verificar a inserção no modelo de gestão hoteleiro de requisitos sustentáveis; princípios de apoio à comunidade local, além das iniciativas voltadas para o meio ambiente, como a separação de resíduos sólidos, a transformação do lixo orgânico em compostos reutilizáveis e o reaproveitamento da água, entre outros. - ABNT NBR 15331:2006 – Turismo de aventura – Sistema de gestão da segurança – Requisitos. Cria referências para a operação segura e responsável do turismo de aventura brasileiro e contribui para minimizar os riscos e prevenir acidentes. O turismo de aventura é um dos segmentos que mais cresce atualmente em todo o mundo e, particularmente, no Brasil, pelas peculiaridades geográficas e belezas naturais. Estima-se a existência de mais de 2700 organizações no país relacionadas a este setor. A qualificação visa atender ao Programa de Certificação do Ministério do Turismo para Meios de Hospedagem e Operadoras de Turismo de Aventura. A iniciativa contempla a certificação de 250 organizações hoteleiras e 250 operadoras de turismo de aventura ao longo de um ano


[ Calendário ]

Reuniões das Comissões de Estudo CE-02:136.01 CE-03:018.01 CE-05:103.05 CE-05:103.05/3 CE-05:105.01/2 CE-05:105.02/3 CE-05:105.03 CE-05:106.07 CE-05:108.01

CE-21:007.24 CE-24:202.03 CE-26:020.01 CE-26:020.02 CE-26:060.01 CE-26:060.02 CE-26:070.01 CE-26:080.01 CE-26:090.01 CE-26:130.01 CE-26:140.01 CE-26:150.01 CE-26:020.01 CE-26:020.02

dia 16 16 16 28 28 15 21 1 7 13 7 13 6 12 13 12 5 13 14 dia 16 22 dia 5 dia 12 6 dia 16 dia 11 dia 3 3 6 13 14 28 30 20 27 2 dia 1 1

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CE-18:600.07 CE-18:600.21

dia 17

29

CE-17:800.02 CE-17:800.01 CE-17:100.03

dia 6

boletim ABNT

CE-05:101.01 CE-05:102.01/1 CE-05:102.01/7 CE-05:102.02 CE-05:102.03 CE-05:103.02 CE-05:103.03 CE-05:105.01/3 CE-05:105.02/3 CE-05:106.03 CE-05:106.05 CE-05:106.07/1

ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil Julho Desempenho de edificações ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade Junho Instalações elétricas de unidades marítimas móveis e fixas ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo Junho Sistema de freios Material de fricção Ensaios de impacto “Crash test” Cadeirinha de criança Acústica em veículos Sistema de transporte inteligente Trator agrícola Julho Terminologia Filtros Geradores Emissões de veículos leves Emissões de veículos pesados Sistema de embreagem Sistema de direção Película (insulfilm) Cadeirinha de criança Iluminação veicular Baterias automotivas TMC - Traffic Message Channel ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário Junho Tecidos industriais Artigos têxteis odonto-médico-hospitalares Julho Solidez da cor em produtos têxteis ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados Julho Elementos de concreto para manutenção e monitoramento de sistemas de saneamento Paredes de concreto ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados Junho Engenharia de software e sistemas ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio Julho Sistemas de detecção e alarme contra incêndio ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar Junho Aspectos gerais de segurança de equipamento eletromédico Equipamento eletromédico Equipamento respiratório e de anestesia Gases para uso hospitalar, seus processos e suas instalações Implantes ortopédicos Contraceptivos mecânicos Esterilização de produtos para saúde Avaliação biológica de produtos para saúde Artigos não duráveis de puericultura Gestão da qualidade Julho Aspectos gerais de segurança de equipamento eletromédico Equipamento eletromédico


[ Calendário ]

boletim ABNT

30

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CE-26:060.01 CE-26:060.02 CE-26:070.01 CE-26:080.01 CE-26:090.01 CE-26:130.01 CE-26:140.01 CE-26:150.01

Equipamento respiratório e de anestesia 4e5 Gases para uso hospitalar, seus processos e suas instalações 11 e 13 Implantes ortopédicos 12 Contraceptivos mecânicos 29 (INT) Esterilização de produtos para saúde 28 Avaliação biológica de produtos para saúde 18 Artigos não duráveis de puericultura 25 Gestão da qualidade 7 ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica Junho dia CE-27:300.01 Processos em offset 30 CE-27:300.04 Processos em impressão digital 16 CE-27:300.07 Pós-impressão 28 CE-27:400.05 Livros didáticos 28 e 29 Julho dia CE-27:300.03 Processos em rotogravura 7 CE-27:300.05 Processos em flexografia 14 CE-27:300.06 Controle de processo de reprodução gráfica 6 CE-27:400.07 Materiais de ensino e aprendizagem 14 CE-27:400.10 Paderonização de autoenvelopes 13 CE-27:500.01 Questões ambientais e segurança 5 CE-27:500.02 Higiene e ergonomia 5 ABNT/CB-41 - Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro Junho dia CE-41:000.02 Análises químicas 17 ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão Junho dia CE-43:000.01 Corrosão atmosférica 16 CE-43:000.05 Terminologia 16 Julho dia CE-43:000.02 Pintura industrial 8 ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indústria do Petróleo e Gás Natural Junho dia CE-50:000.06 Sistemas e equipamentos de processo 16 Julho dia CE-50:002.01 Amarras e acessórios 1 ABNT/CB-53 - Comitê Brasileiro de Normalização em Metrologia Junho dia CE-53:000.03 Metrologia em END 29 ABNT/ONS-58 Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos Junho dia CE-58:000.06 Ultrassom 30 CE-58:000.11 Termografia 24 ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial Junho dia ABNT/CEE-72 Tabaco e Produtos de Tabaco 21 ABNT/CEE-85 Televisão Digital 11 ABNT/CEE-94 Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas 29 ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas 16 ABNT/CEE-112 Serviços Financeiros 21 ABNT/CEE-124 Escadas Transportáveis 27 ABNT/CEE-129 Resíduos de Serviços de Saúde 27 ABNT/CEE-130 Gestão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 30 ABNT/CEE-134 Modelagem de Informação da Construção 17 ABNT/CEE-150 Materiais de Referência 17 Julho dia ABNT/CEE-73 Tubos e Acessórios de Polietileno 14 ABNT/CEE-80 Sistemas de Prevenção e Proteção contra Explosão 4 ABNT/CEE-97 Gestão de Segurança para a Cadeia Logística 13 ABNT/CEE-100 Segurança dos Brinquedos 8 ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas 12, 13 e 14 ABNT/CEE-134 Modelagem de Informação da Construção 15 ABNT/CEE-149 Redes de Proteção para Edificações 6


[ Calendário ]

Comissões de Estudo Criadas Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Comissão-Espelho do ISO/TC 224 - Service activities relating to drinking water supply systems and wastewater systems - Quality criteria of the service and performance indicators)

ABNT/CEE-166

Reativadas Aparelho para Melhoria da Qualidade da Água para Consumo Humano Revestimento e Acabamento (Móveis em Madeira) Transporte Rodoviário Cadeira de Rodas

ABNT/CEE-165 CE-15:007.03 CE-16:400.01 CE 26:120.01 boletim ABNT

Feiras XXI Fenasan/Encontro Técnico AESabesp

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01 a 03 de agosto de 2011 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Azul Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo - SP Para mais informações, www.fenasan.com.br

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Apoio Institucional

Congresso Brasileiro do Aço - 22ª edição e ExpoAço 2011 01 a 03 de junho de 2011 Local: Transamérica Expo Center Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo - SP Para mais informações, www.acobrasil.org.br/congresso2011

Moldes 2011 10 e 11 de agosto de 2011 Local: Sede da ABM Rua Antonio Comparato, 218 - Campo Belo - São Paulo - SP Para mais informações, www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2011

M&T Expo Peças e Serviços 2011 10 a 13 de agosto de 2011 Local: Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – Água Funda - São Paulo - SP Para mais informações, www.mtexpops.com.br Para acompanhar os eventos da ABNT, acesse www.abnt.org.br/eventos

[ Novos Sócios ] 16/04/2011 a 15/05/2011 Nome / Razão Social BRAKO FORMING IND E COM DE CONTENTORES E PEÇAS ROTOMOLDADAS LTDA. COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO - CNC FIBRIA CELULOSE S.A. LUIS CLAUDIO IWATA ROBERTO SILVA SANTOS

Categorias COLETIVO CONTR. - C COLETIVO CONTR. - C COLETIVO CONTR. - B INDIVIDUAL INDIVIDUAL


Certificações RAZÃO SOCIAL: FINANCIAL CONTÁBIL S/S LTDA.

RAZÃO SOCIAL: AUDINAKA ASSESSORIA E CONSULTORIA CONTÁBIL LTDA.

ESCOPO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA CONTÁBIL, TRIBUTÁRIA, FISCAL, TRABALHISTA, LEGALIZAÇÃO E ASSESSORIA EMPRESARIAL

ESCOPO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 17/02/2011 Fundada em 1964, a Financial Contábil é uma empresa que, além dos serviços contábeis de qualidade, busca as soluções internas e externas com foco no controle e gestão do negócio do cliente.

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 17/02/2011 A Audinaka está preparada para atuar nas mais complexas e sofisticadas áreas da Administração Contábil, Tributária, Previdenciária, Trabalhista e de Pessoal, visando criar soluções, reduzir custos e orientar pequenas, médias e grandes empresas frente à administração de seus negócios.

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Os serviços são executados com o objetivo de assessorar o desempenho gerencial dos clientes, principalmente nas áreas contábil, fiscal, trabalhista e legal, através de avançadas técnicas de análise e avaliação de resultados.

RAZÃO SOCIAL: RHACEL RAMOS ASSESSORIA CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA LTDA.

RAZÃO SOCIAL: GEM AGROINDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA.

ESCOPO: GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE AMPLIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E ALTERAÇÃO DE LEIAUTE, REFORMAS E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES

ESCOPO: ATIVIDADES DE MOAGEM, PRÉCOZIMENTO, FLOCAGEM DE MILHO E MODIFICAÇÃO DE AMIDO

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008

DATA DA CONCESSÃO: 16/10/2000

DATA DA CONCESSÃO: 17/02/2011

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008

A Rhacel Construtora atua no mercado de construção civil desde 1989.

A GEM Alimentos é uma agroindústria especializada na produção de ingredientes à base de milho, com foco em fornecer soluções para a indústria de transformação.

Com ênfase em obras comerciais e corporativas, temos equipe técnica própria e especializada, além de parcerias com empresas de alta capacitação.

Atua nos segmentos de alimentos, bebidas, nutrição animal e mineração, além de produtos para o consumidor final e fabricação de marcas próprias.

Trabalhamos com construções, reformas, alterações de leiaute, retrofit e instalações prediais.

Estabelecida em Acreúna, a 150 km de Goiânia, está em privilegiada posição logística, que permite atingir com facilidade o mercado nacional, bem como ter acesso rápido aos principais portos.

Estamos sempre em busca de novos clientes e desafios que comprovem nossa experiência de mais de 20 anos no mercado. Conciliamos qualidade, prazos e custos adequados às suas necessidades.

RAZÃO SOCIAL: ULTRAGRAF EMBALAGENS LTDA.

RAZÃO SOCIAL: D FATTO PESQUISA DE MERCADO LTDA.

ESCOPO: PRODUÇÃO DE EMBALAGENS E PRODUTOS GRÁFICOS EM CARTÃO DUPLEX, CARTÃO TRIPLEX, MICRO-ONDULADO E EM ONDA “B”

ESCOPO: PESQUISAS DE MARKETING, SOCIAL E DE OPINIÃO, COLETA DE DADOS E PESQUISAS DE MERCADO, OPINIÃO E SOCIAL

NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008

NORMA: ABNT NBR ISO 20252:2010

DATA DA CONCESSÃO: 29/03/2011

DATA DA CONCESSÃO: 24/03/2011

Indústria gráfica de embalagens em papel-cartão e micro-ondulado, atuando com os mais diversos tipos de produtos e segmentos de mercado. Contamos com a tradição e experiência no mercado de embalagens, buscando a melhor alternativa para o seu produto com qualidade e preço competitivo. Estamos comprometidos com o uso adequado de matéria-prima e preocupação ambiental. Visite nosso site em www.ultragraf.com.br.

Com sede em São Paulo e parceiros comerciais por todo o Brasil e em alguns países da América Latina, a D’fatto atua desde 1997 com ampla expertise em metodologias quantitativas e qualitativas. É filiada à ABEP e conta com equipe capacitada a prestar os mais variados serviços relativos à pesquisa de marketing, social e de opinião, da escolha da metodologia até a interpretação de dados.



Um mundo de Normas Técnicas ao seu alcance.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento SÃO PAULO: atendimentoni@abnt.org.br SALVADOR: atendimento.ba@abnt.org.br DISTRITO FEDERAL: atendimento.df@abnt.org.br PARANÁ: atendimento.pr@abnt.org.br RIO DE JANEIRO: atendimento.rj@abnt.org.br BELO HORIZONTE: atendimento.bh@abnt.org.br PORTO ALEGRE: atendimento.rs@abnt.org.br

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PENSOU NORMAS TÉCNICAS, PENSOU ABNT


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