Boletim ABNT Mai/Jun 2015

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boletim ABNT, v. 12, n. 145, Maio/Jun 2015

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

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EDITORIAL Prevenção, proteção e COMBATE

O fogo é uma força imensa que deve ser controlada, porém, quando se perde o controle, há a ocorrência de danos e perdas irreparáveis, ou seja, os incêndios. Para garantir segurança ao ser humano e ao meio ambiente, desde a antiguidade se buscou o controle do fogo de maneira eficiente. No exercício das atividades de segurança contra incêndios, nas fases de prevenção, proteção e combate, são desenvolvidos procedimentos relacionados aos estudos sobre o fogo e incêndios; elaboração de normas técnicas e leis sobre edificações e áreas de risco; vistorias em sistemas de proteção contra incêndios; técnicas e táticas de combate a incêndios, atendimento de emergências com produtos perigosos etc. Hoje existem dados que revelam a extensão dos prejuízos econômicos e a perda de vidas humanas que anualmente vêm se somar às estatísticas de incêndio, apontando para a necessidade de se conhecer e controlar cada vez melhor esse problema. A ABNT por sua vez disponibiliza a sociedade diversas normas contra incêndio como: Líquido gerador de espuma (LGE); alarme de incêndio; sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos; extintor de incêndio; corta-chamas; proteção contra incêndio em túneis; pó para extinção de incêndio; bombeiro profissional civil; mangueira de incêndio Inspeção, manutenção e cuidados, entre outras. Normalização no campo de segurança contra incêndio compreende a fabricação de produtos e equipamentos, bem como projetos e instalação de prevenção e combate a incêndio e serviços correlatos; análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais, produtos e sistemas dentro dos ambientes a eles pertinentes; medição e descrição da resposta dos materiais, produtos e sistemas, quando submetidos a fontes de calor e chama, sob condições controladas de laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. A prevenção de incêndios não deve ser apenas uma preocupação dos órgãos públicos, deve ser também uma preocupação primordial da sociedade, pois a ocorrências destes provoca prejuízo a todos incluindo fatalidades. Através de estudos e conhecimentos, a ABNT busca elaborar normas técnicas que apontem requisitos mínimos para garantir proteção à população e a inovação tecnológica.

Ricardo Fragoso diretor-geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26). CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

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DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento. bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Maio/Jun 2015 – Volume 12 – Nº145 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design (comunicacao@didionet.com.br) / Impressão: Mais Type.

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PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

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Asociación Mercosur de Normatización

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o i o e t e i tem lob i e mite om bili ee te e ibili e e e ti i e em me o om ti o O setor industrial é um dos maiores emissores desses gases e torna-se cada vez mais importante que as pequenas e grandes empresas tenham consciência da sua pegada de carbono e das formas como podem diminuir o seu impacto negativo no meio ambiente. Com o avanço da agenda de sustentabilidade pelos setores público e privado, as empresas cada vez mais se importam com suas cadeias produtivas e sistematicamente em como quantificar seus impactos em termos de emissões de carbono. Respondendo à demanda dessas empresas, por padrões de Análise de Ciclo de Vida (ACV), surgiram diversos guias de medição, dos quais três se firmaram internacionalmente a partir de 2008: o Publicly Available Specification (PAS 2050), o Padrão de Análise de Ciclo de Vida (ACV) de Produtos do GreenHouse Gas Protocol (GHG Protocol) e o Padrão Técnico ISO 14067. Baseados nesses padrões existem hoje diversos sistemas de medição e certificação de pegada de produtos em países, regiões ou setores da indústria, com múltiplos propósitos. Esses sistemas permitem que empresas compreendam os impactos de suas cadeias produtivas e identifiquem focos para aperfeiçoar processos, reduzir desperdícios, e assim minimizar custos e impactos ambientais associados aos seus produtos. A padronização entre sistemas globais ainda permite a comparabilidade e garante a credibilidade de suas certificações em mercados domésticos. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 7

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A ABNT omo e o me i o e e ti i o li e mbie t l e o to o io i o o imei o i tem B ilei o e e i o e e ti i o e Ambie t l e o to No Brasil, poucas empresas que respondem a demandas internacionais ou a diretrizes criaram suas iniciativas de ACV. Por este motivo, a ABNT, como precursora da medição e certificação da qualidade ambiental de produtos no País, anunciou em fevereiro a criação do primeiro Sistema Brasileiro de Medição e Certificação da Pegada Ambiental de Produtos, criado em parceria com as indústrias interessadas, através de um projeto que une o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a ABNT, a Embaixada Britânica e o Carbon Trust – organização autora do primeiro padrão global de ACV de produtos, PAS 2050, proprietária de um dos sistemas de medição e certificação mais renomados da Europa, e criadora de sistemas similares na China, México, Taiwan, Hong-Kong e Malásia, em parceria com seus respectivos governos e indústrias.

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O Sistema Brasileiro de Medição e Certificação de Pegada Ambiental de Produtos tem como objetivo destacar as vantagens competitivas dos produtos brasileiros no mercado doméstico e internacional, como a baixa intensidade de carbono – e ao mesmo tempo permitir que as empresas compreendam os impactos de suas cadeias produtivas, o que as permitirá otimizarem processos, reduzirem custo de produção e comunicarem suas ações com credibilidade. Este sistema está sendo criado junto com as indústrias e todas as empresas interessadas estão convidadas a se manifestarem e participarem de sua fase de desenvolvimento e piloto – na qual podem ajudar a moldar o sistema de acordo com seus interesses no médio e longo prazo. No mês de abril, foi dado início à fase piloto do sistema. O foco está direcionado aos sete setores do Plano Indústria: Alumínio, Cal, Cimento, Ferro e Aço, Papel e Celulose, Vidro e Químico. A expectativa é que no período de Setembro a Outubro a ABNT faça as verificações e emita o certificado de um produto por empresa participante. Este é o cronograma do projeto piloto. Está previsto ainda o lançamento oficial do programa para dezembro deste ano.

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A despedida da TV ANALÓGICA 10 • boletim ABNT | Maio/Jun 2015 TV_analogica.indd 10

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A conquista será de todos os brasileiros, mas terá um significado especial para os membros da Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital (ABNT/CEE-85), que desde 2007 trabalham na elaboração de normas técnicas sobre o assunto: a partir de 2016 ocorrerá, finalmente, o desligamento progressivo do sinal analógico, cumprindo o cronograma estabelecido pelo Ministério das Comunicações. O processo deverá terminar em 2018, consolidando o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD). E mais: o governo federal já anunciou que comprará receptores de TV digital para os cadastrados no programa Bolsa Família, com a exigência de que todos os aparelhos estejam de acordo com as Normas Brasileiras. “Esta iniciativa vai melhorar a experiência de ver TV, abrir caminho para a interatividade e certamente terá grande impacto na vida das pessoas”, comemora Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do SBTVD e da ABNT/CEE-85. A decisão atende ao Artigo 1º da Portaria 481 do Ministério das Comunicações, que condiciona o desligamento da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão, a que, pelo menos, noventa e três por cento dos domicílios dos municípios que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre. “Ter as normas técnicas como eixo desse processo garante mais segurança na compra de receptores de TV digital e evita a fragmentação do mercado”, enfatiza Ana Eliza. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 11

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No Anexo I da Portaria são relacionadas, como requisitos mínimos para recepção do sinal digital, as normas da ABNT. A transição começa dia 9 de abril de 2016, em municípios do Distrito Federal. Antes, ainda em 2015, deverá ocorrer o desligamento piloto do sinal analógico, em 29 de novembro, na cidade de Rio Verde (GO). A relação completa pode ser conhecida em www.mc.gov.br/ l e g i s l a c a o / . . . / p o r t a r i a - n 481-de-09-de-julho-de-2014. Desde a criação do SBTVD, em 2006, as emissoras abertas de TV transmitem suas programações pelos sinais analógico e digital ao mesmo tempo. Para que a população conheça o novo sistema, foi criado um site, de fácil navegação (http://vocenatvdigital.com.br/) e um call center através do número 147.

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Reconhecimento internacional Desde a publicação do primeiro conjunto de cinco normas técnicas, em 2007, o trabalho da ABNT/CEE-85, que é integrada pelo Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (Fórum SBTVD), despertou a atenção e vários países interessados em também fazer a transição da transmissão analógica para a digital. O Peru foi o primeiro País, na América Latina, a anunciar a adoção do sistema, em 2009. No mesmo ano, a União Internacional de Telecomunicações (ITU na sigla em inglês) recomendou que os documentos brasileiros fossem considerados referências mundiais. As Normas Brasileiras são as únicas elaboradas por Organismo Nacional de Normalização (a ABNT), já que a normalização pioneira do Japão, estabelecendo o ISDB-T (Integrated Systems Digital Broadcasting Terrestrial) e na qual o Brasil se baseou, foi desenvolvida por um consórcio de empresas.

Também em 2009, o sistema foi adotado pela Argentina, pelo Chile e pela Venezuela. Em 2010, mais um grupo de países aderiu: Equador, Costa Rica, Paraguai, Filipinas e Bolívia. Em 2010 foi a vez do Uruguai e no ano seguinte as emissoras de TV das Ilhas Maldivas fizeram a adoção do sistema, que receberia reconhecimento como norma nacional em 2014. Botsuana, Guatemala e Honduras adotaram o ISDB-T em 2013, seguidos do Sri Lanka, em 2014. De acordo com Ana Eliza, nem todos os países, entretanto, adotam todo o conjunto normativo. Geralmente, ficam de fora as normas relacionadas ao Ginga, que tratam da interatividade, sendo preteridas pelos documentos japoneses. “Cada país tem uma largura de banda para o canal de televisão e sistemas preexistentes e, por isso, há algumas adaptações das Normas Brasileiras para sua melhor aderência à realidade local”, explica a coordenadora. Para facilitar essa harmonização, ABNT/CEE-85 elaborou uma espécie de guia, em conjunto com os representantes dos países interessados. O documento está acessível em: http://forumsbtvd.org.br/acervo-online/ foro-isdb-t-internacional/ As normas para TV Digital podem ser acessadas nos idiomas português, inglês e espanhol, no site do Fórum SBTVD (www.forumsbtvd.org.br). Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 13

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Segurança de ROUPAS INFANTIS

Faz parte do dia a dia das crianças correr, pular e brincar. A criança não possui noção dos perigos que a sua própria roupa pode gerar. Sendo assim já foi publicada a Norma Técnica visando minimizar acidentes ABNT NBR 16365 - Segurança de roupas infantis - Especificação de cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas infantis e aviamentos em geral - Riscos físicos. Esta Norma especifica os requisitos para cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas infantis, incluindo trajes com capuz para crianças com até 14 anos de idade, bem como descreve outros riscos com aviamentos presentes nas roupas.

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Realização

Apoio

Organização e comercialização

Apoio institucional

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

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A Revisão da ABNT NBR 5419:

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DESCARGAS ATMOSFERICAS

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Com base na norma internacional IEC 62305 publicada em dezembro de 2010, a Comissão de Estudos do ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade – CE -03:64.10 revisou a norma ABNT NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Já pelo volume das normas pode-se imaginar que as novidades na nova revisão da norma brasileira são substanciais porque, enquanto a norma brasileira, versão 2005, volume único, foi publicada com 42 páginas, a revisão é apresentada em 4 volumes com um total em torno de 310 páginas, somando-se todas as partes. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 17

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A ABNT NBR 5419:2005 E A REVISÃO DE 2015 A primeira grande diferença é que a versão de 2005 foi publicada em um único volume e a sua revisão, publicada em 2015, em 4 partes. A parte 1 da versão de 2015 apresenta os princípios gerais da proteção contra as descargas atmosféricas. Logo na introdução, apresenta a importância de cada parte da norma e a conexão entre elas: esta parte apresenta a descarga atmosférica e os efeitos desta quando atinge uma estrutura ou uma linha e também quando atinge objetos próximos à estrutura sob estudo e/ou próximos às linhas conectadas a esta estrutura. A parte 2 apresenta uma análise de risco referente às descargas atmosféricas e as partes 3 e 4 apresentam as medidas de proteção, sendo que a parte 3 refere-se à estrutura a ser protegida, no sentido de reduzir os danos físicos e perigo à vida, através de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e a parte 4 apresenta as medidas de proteção para reduzir as falhas de sistemas elétricos e eletrônicos dentro da estrutura através das medidas de proteção contra surtos (MPS).

A parte 1 apresenta muitas novidades para a normalização brasileira, desde a apresentação da fundamentação e terminologia para a análise de risco que consta da parte 2, diferentemente da ABNT NRB 5419:2005 cujo anexo B considera uma quantidade bem menor de parâmetros e, de certa forma, indica apenas a necessidade ou não da proteção. O conceito de zonas de proteção contra raios, assim como alguns parâmetros dos pulsos de corrente são novidades também em termos de normalização. Os principais tópicos da parte 1 que foram acrescidos ao texto da nova ABNT NBR 5419 são: · As correntes das descargas atmosféricas são tratadas nos anexos A, B, C e D, assim distribuídos: parâmetros das correntes das descargas atmosféricas no Anexo A; a equação das correntes das descargas atmosféricas

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em função do tempo, usados para análises no Anexo B; Informações para simulação das correntes das descargas atmosféricas para ensaios no Anexo C e os parâmetros básicos para simulação dos efeitos das descargas atmosféricas nos componentes do SPDA em laboratório no Anexo D. Foram criadas quatro diferentes situações de dano, considerando o ponto de impacto na estrutura (descargas na ou próximas à estrutura e descargas sobre ou próximas às linhas conectadas a estrutura). Os danos foram divididos em três grupos: danos às pessoas devidos a tensões de toque e de passo; danos físicos (fogo, explosão, destruição mecânica, liberação de produtos químicos) devidos aos efeitos das correntes

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das descargas atmosféricas, inclusive centelhamentos e falhas de sistemas internos devidas ao Lightning ElectroMagnectic imPulse (LEMP). As perdas foram divididas em outros quatro grupos: perda de vida humana; de serviço ao público; de memória cultural e perda de valor econômico (estrutura e seu conteúdo, serviços e perdas de atividades). O conceito de avaliação de vantagem econômica da implementação da proteção teve sua introdução nesta parte da norma. Na parte 1 são tratadas também as medidas de proteção a serem adotadas para reduzir o risco de acordo com o tipo de dano: para reduzir os efeitos das tensões de toque e passo, os riscos físicos em estruturas e serviços e as falhas em sistemas elétricos e eletrônicos.

Com os critérios básicos de proteção, é introduzido o conceito de Nível de Proteção contra Descargas Atmosféricas (NP), que está diretamente atrelado ao conceito de nível de proteção contra raios, já conhecido na versão 2005, mas a forma de se determinar se o nível de proteção da estrutura é I, II, III ou IV é diferente. No caso da versão de 2005, o nível de proteção é obtido em uma tabela em função da classificação da estrutura (comum, com risco confinado, com risco para os arredores e com risco para o meio ambiente), em função do tipo da estrutura (residências, fazendas, teatros, hospitais, indústrias, refinarias, etc) e também em função dos efeitos das descargas atmosféricas (danos, incêndio, perdas, etc). No caso da nova norma, os níveis de proteção estão atrelados à análise de risco realizada para a estrutura a ser estudada. A parte 1 apresenta também o conceito de zona de proteção contra raios, até o momento existente somente nas normas internacionais. A parte 2 trata sobre o gerenciamento de risco em relação às descargas atmosféricas. Esta parte modifica bastante o atual anexo B da ABNT NBR 5419 por ser muito mais abrangente dando uma visão bem diferente nesta questão de análise de risco. Analisa os danos que podem acontecer nas estruturas, as falhas associadas aos sistemas elétricos e eletrônicos e até aos seres vivos na estrutura ou perto dela na ocorrência das descargas atmosféricas. Esta parte apresenta também uma tabela com os riscos toleráveis que devem ser perseguidos através de ações nas medidas de proteção de forma que estes estejam dentro dos valores aceitáveis nos projetos. Baseados nesta norma, alguns programas computacionais foram desenvolvidos e já apresentados em congressos nacionais e internacionais nesta área.

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A parte 3 trata da proteção, dentro e ao redor da estrutura, contra os danos físicos à estrutura e também ferimentos aos seres vivos devido às tensões de toque e de passo e de possíveis descargas laterais. A análise desta parte, que é a mais próxima da versão de 2005, mostrou que existem diversas diferenças entre as versões. A seguir algumas das principais diferenças entre as normas (2005 e 2015): Em relação ao subsistema de captação utilizando o método das malhas: em relação às malhas, as dimensões podem ser bem diferentes para os diversos níveis de proteção; enquanto as malhas pela versão de 2005 podem chegar a 5 x 10 m (I); 10 x 20 m (II); 10 x 20 m (III) e 20 x 40 m (IV), as malhas pela versão 2015 são definidas em 5 x 5 m (I); 10 x 10 m (II); 15 x 15 m (III) e 20 x 20 m (IV). As-

sim, as malhas descritas na versão 2015 possuem dimensões menores, aumentando a proteção das edificações, porém aumentando também o material necessário para esta proteção. Em relação ao subsistema de descidas, a versão de 2005 apresenta a Tabela 2 com os seguintes espaçamentos médios: 10 m para nível I; 15 m para nível II; 20 m para nível III e 25 m para nível IV, a nova versão apresenta como distâncias típicas: 10 m (I); 10 m (II); 15 m (III) e 20 m (IV). Apesar destes parâmetros nas duas normas serem próximos, em muitos casos, o número de descidas para uma mesma edificação poderá ser diferente, por exemplo, uma edificação classificada como nível III, com 300 metros de perímetro, pela versão de 2005 necessitaria de 15 descidas, no entanto, pela revisão este número subiria para 20 descidas.

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Em relação à seção dos condutores, algumas pequenas diferenças também podem ser notadas nas seções mínimas especificadas para os materiais a serem utilizados nos SPDAs. A ABNT NBR 5419:2005 apresenta a Tabela 3 com as seções mínimas para cobre, alumínio e aço galvanizado a quente ou embutido em concreto para serem utilizados nos subsistemas de captação, descidas e aterramento. A nova versão apresenta os materiais de forma mais detalhada em duas tabelas, a de Nº 6 (subsistemas de captação e de descidas) e de Nº 7 (subsistema de aterramento). De uma forma geral, as tabelas da nova versão

são bem mais detalhadas, descrevendo diversas configurações possíveis (na forma de fita sólida, barra arredondada sólida, cabo trançado) e diversos materiais (cobre, cobre estanhado, alumínio, liga de alumínio, aço galvanizado a quente e aço inoxidável). Os valores de seção mínima definidos pela nova versão, de uma forma geral, são maiores que os descritos na antiga. A título de exemplo, para os subsistemas de captação e de descida, a versão 2005 prevê seções mínimas de 35 mm² e 16 mm² (estruturas de altura até 20 metros) para cabos de cobre. Já na nova versão, a seção mínima nestes casos é de 35 mm².

Como já mencionado, a escolha do nível de proteção é bastante diferente entre as normas. Enquanto a norma antiga fornece a tabela B.6 com “Exemplos de classificação de estruturas”, onde o nível de proteção é definido para cada tipo de estrutura (residências, por exemplo, nível III) e em função dos efeitos das descargas atmosféricas, na nova versão é resultado de uma análise de risco a ser realizada para cada estrutura. A parte 4 refere-se à proteção dos sistemas eletro-eletrônicos dentro das edificações. Baseia-se principalmente nos conceitos de zonas de proteção com o objetivo de reduzir os riscos de falhas permanentes nos equipamentos devido aos surtos eletromagnéticos provocados pelas descargas atmosféricas. Nesta norma são utilizados os conceitos de aterramento e equipotencialização, blindagens magnéticas e roteamento de cabos e a proteção utilizando os dispositivos de proteção contra surtos e a coordenação entre estes. O conjunto de ações descritas nesta parte da norma forma o MPS – Medidas de Proteção contra Surtos que, a partir da publicação da revisão da norma brasileira, fará parte de uma forma mais detalhada na proteção geral contra as descargas atmosféricas. Assim, a adoção da revisão da norma brasileira, apesar de encarecer a implantação em alguns casos, dará um salto substancial na qualidade da instalação assim como na segurança das estruturas e das pessoas que nela transitam. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 21

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Analisando as diferenças entre as versões das normas, podemos verificar que as recomendações da revisão são mais rigorosas, sempre a favor da segurança, no entanto, para os projetos conhecidos como tradicionais, ou seja, com condutores externos expostos, a quantidade de material necessário é maior. No caso do uso das armaduras de concreto dos pilares e da fundação como elementos naturais, esta quantidade de material é reduzida. A abrangência da proteção também será muito maior onde são analisados todos os tipos de danos atrelados às descargas atmosféricas, sendo esta atingindo diretamente às estruturas ou as linhas ou próximas à estas que estão conectadas às estruturas. Além disto, serão consideradas de uma forma mais completa a proteção das pessoas dentro das estruturas ou próximas a elas e também os efeitos de eventuais danos às vizinhanças das estruturas e também ao meio ambiente. As proteções dos equipamentos e dos serviços também estão mais claramente e detalhadamente definidas nesta revisão onde conceitos que antes só apareciam em trabalhos técnicos, são agora normalizados, por exemplo, os das zonas de proteção, os conceitos de blindagens de ambientes e de condutores, roteamento de condutores, suportabilidade de equipamentos a impulsos, coordenação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS), entre outros.

A nova norma traz com detalhes, o fenômeno da descarga atmosférica e seus parâmetros de uma forma mais científica e mais abrangente apresentando os diferentes tipos de descargas e seus parâmetros, indicando as influências de cada um deles nos diversos tipos de danos possíveis. Além disto, apresenta as diversas formas de simulação dos efeitos das descargas, sejam através de ensaios em laboratórios como também através de modelamentos matemáticos e computacionais. A publicação da nova norma brasileira é um marco na ciência de proteção de estruturas e pessoas contra descargas atmosféricas. Se a versão 2005 da norma brasileira apresentava de forma resumida e cartesiana os conceitos e parâmetros de proteção, a nova versão amplia estes conceitos e apresenta, de uma forma mais científica e abrangente, diversos aspectos de proteção a possíveis danos relacionados às descargas atmosféricas.

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CONCRETE SHOW AS MELHORES SOLUÇÕES PARA SUA EMPRESA SÃO CONSTRUÍDAS AQUI Só no Concrete Show você vai encontrar tudo para aumentar a produtividade e reduzir os custos da sua empresa

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Segurança contra INCÊNDIO A t l m e e e t ti o

e e t o el io e e o ote o e omb te i io e o to omo m ei ei io e i le e e t o el bo o e o m e lei e ti i e e o to i o i to i em i tem e ote o o t i io t i e omb te i io te ime to e eme i om to e i o o et

Há mais de 300 mil incêndios por ano no Brasil, além de mais de 20.000 vítimas, sendo aproximadamente 1.200 fatais todos os anos. Os danos ambientais também são enormes, como exemplo a Boate Kiss e o incêndio que aconteceu recentemente em Santos/SP. “O Código Nacional de Segurança Contra Incêndio, que está em processo de aprovação no Congresso Nacional, será uma nova lei federal que irá harmonizar as regras de segurança contra incêndio no Brasil e terá, como referência técnica mínima, as normas brasileiras da ABNT”, enfatiza José Carlos Tomina coordenador do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24).

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Certificação ABNT A certificação no segmento de segurança contra incêndio está presente na ABNT desde o início das atividades como certificadora de produtos, sendo uma das áreas de maior experiência dos técnicos e gestores da ABNT. Segundo Felipe Dytz, engenheiro e coordenador de área da ABNT Certificadora, qualquer empresa tem condições de atender aos procedimentos de certificação da ABNT e obter o Certificado de Marca de Conformidade, basta que tudo seja feito da forma correta. “A certificação é um processo no qual o fabricante ou importador precisa demonstrar que possui o controle sobre o processo e os produtos de forma contínua, garantindo que os produtos oferecidos à sociedade estão em conformidade às respectivas normas técnicas.” “Durante o processo de certificação a ABNT vai avaliar toda documentação necessária, dos projetos técnicos e manuais de uso dos produtos aos documentos de sistema de gestão da qualidade e controle de processo. Somente após concluir que o processo realmente é controlado, coleta e lacra amostras do produto para encaminhamento aos laboratórios de ensaios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O atendimento correto a todos estes pontos permite que a empresa obtenha o direito ao uso da Marca de Conformidade ABNT”, acrescenta o engenheiro Sergio Pacheco, Gerente de Certificação de Produtos da ABNT Certificadora.

e io e o e e te e e ti i o e o to ABNT e ti i o

Neste sentido, Sergio complementa que a ABNT é reconhecida nacional e internacionalmente pelo rigor na condução de seus processos de certificação. Ter um produto certificado pela ABNT afeta positivamente o mercado, tanto pelo lado do consumidor, como pelo do fabricante. O consumidor com a certeza que o produto adquirido atenderá à norma técnica e, consequentemente à sua expectativa de desempenho, eficiência e segurança. E o fabricante do produto certificado consegue uma diferenciação qualitativa na concorrência, protegendo-o da concorrência desleal. Segundo Sergio Pacheco, se a certificação de produtos já demonstra grandes benefícios para a sociedade, na área de segurança, prevenção e proteção de incêndios estes benefícios atingem o seu ápice. Assegurar a conformidade do produto às normas técnicas resguarda e salva vidas, além de garantir a continuidade da operação da empresa e dos serviços.

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Firemetria A Firemetria é o Laboratório de Ensaios e Análises de referência da ABNT, que recebe as amostras para a realização de ensaios de um determinado produto que esteja buscando uma certificação. Ele é um laboratório acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) para ensaios de Líquido Gerador de Espuma (LGE) e extintores de incêndio. Para a avaliação de um produto, é seguido estritamente as normas de referência publicadas pela ABNT, que estabelecem todos os critérios necessários para verificar a conformidade do produto.

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As normas da ABNT estabelecem os requisitos do produto e respectivos métodos de ensaio. Por exemplo, para LGE e extintores de incêndio, um dos requisitos normativos é a capacidade de extinção, que é avaliada submetendo o produto a ensaios de fogo. Após a realização dos ensaios, é elaborado um relatório com os resultados obtidos. “A correta avaliação da conformidade de produtos que atingem diretamente a saúde e segurança é crucial. Todo este trabalho deve ser realizado minuciosamente para que produtos não-conformes não sejam indevidamente aprovados, o que colocaria em risco a vida de pessoas e patrimônios”, relata Mauricio Feres, gerente técnico da Firemetria. Segundo Mauricio, a certificação da ABNT, além de englobar a avaliação do produto, considera dezenas de outros requisitos para certificar um fabricante e seu respectivo produto. No momento da aquisição ou fiscalização do mesmo, o consumidor ou fiscal (ex: Corpo de Bombeiros) utiliza a certificação ABNT como referência de um produto conforme e confiável. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 27

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Inmetro “Uma norma técnica é uma regra para uma atividade especifica, formulada e aplicada para o benefício e com a cooperação de todos os envolvidos. Em geral, uma norma é um documento que estabelece as limitações técnicas e aplicações para itens, materiais, processos, métodos, projetos e práticas de engenharia”, comenta Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade (Dipac), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Segundo Leonardo Rocha, a normalização assume uma importância primordial para os consumidores. Este confia que tudo funcione como o esperado, se houver o suporte da norma técnica, significando que alguém pesquisou, testou e transmitiu aquele conhecimento para a norma, cujos requisitos espera-se que sejam atendidos pelo setor produtivo. De um modo geral, as normas técnicas e certificações assumem posição decisiva nas economias modernas, proporcionando uma busca pela qualidade dos produtos e serviços, de modo a facilitar o acesso a mercados. Um dos principais fatores de desempenho de uma orga-

nização é a qualidade de seus produtos e serviços. O mercado tem exigido das organizações cada vez mais qualidade nos produtos/serviços. Por sua vez, a difusão da cultura das certificações de produtos, serviços ou sistemas de gestão, impulsionada pelas pressões que vêm do mercado consumidor ou pela necessidade do Estado de zelar pela saúde e segurança do cidadão, proteção ao meio ambiente e prevenção às ocorrências de práticas lesivas ao comércio, faz com que as certificações assumam um papel decisivo no cenário social e econômico. “A certificação de conformidade induz à busca contínua da melhoria da qualidade. As empresas que se engajam neste movimento, orientam-se para assegurar a qualidade dos seus produtos, processos e serviços, beneficiando-se com a melhoria da produtividade e aumento da competitividade. A certificação é um indicador para os consumidores de que o produto, processo ou serviço atende a padrões mínimos de qualidade. Em relação às trocas comerciais, no âmbito dos blocos econômicos, é particularmente importante a certificação de conformidade que o Inmetro realiza”, finaliza Leonardo Rocha.

eo o i i o e T i e A li o i o e et olo Te olo i

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ee l me t o m e o o mi e tit to N io l i li ee met o

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INMASP “As normas técnicas têm sua importância em alguns pilares fundamentais para qualquer país: na economia, na segurança, na proteção ao consumidor e na eliminação das barreiras técnicas. Desses, destaco a proteção ao consumidor, que provê à sociedade os meios eficazes para medir a qualidade dos produtos”, relata Marcelo Tomaz, da Indústria e Comércio de Equipamentos contra Incêndio Ltda. (Inmasp). Desse modo, a Inmasp vem procurando ofertar ao mercado produtos de qualidade, e a chave para demonstrar essa eficiência passa pelo processo de certificação ABNT. Segundo Marcelo, a ABNT por se tratar de uma organização de reconhecida competência e transparência, desenvolve processos de certificação que vão ao encontro dos valores da Inmasp.

Todos os produtos e serviços realizados pelo Grupo Inmasp passam necessariamente pela certificação ABNT. Hoje o grupo possui 18 processos de certificação vigentes. “Isso demonstra o grau de confiança que temos no trabalho desenvolvido por toda a equipe ABNT”, comenta Marcelo. Para Marcelo, certamente no segmento de combate a incêndio, o “case” de certificação da mangueira de incêndio é o mais importante e com maior notoriedade em nosso mercado. A mangueira de incêndio desde os anos 90 vem evoluindo tecnicamente. Devido às exigências do processo de certificação ABNT, os fabricantes tiveram que aprimorar seus produtos e processos aumentando assim sua competitividade. E isso reflete diretamente para o consumidor que recebe um produto com

maior qualidade e comercialmente mais vantajoso. Todos os fabricantes de mangueiras de incêndio certificados pela ABNT possuem laboratório próprio, o que facilitou os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento proporcionando essa evolução técnica. “Os sprinklers vêm perdendo o mercado em relação aos produtos importados, principalmente para os que não possuem certificação. A norma técnica está em estudo através do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/ CB-24), o que certamente trará uma evolução para o segmento. Será necessário um trabalho de fiscalização pelos Corpos de Bombeiros para que os produtos comercializados no mercado brasileiro venham a atender essa nova norma, assim como foi feito em mangueiras de incêndio”, relata Marcelo.

elo Tom t i e om io e i me to o t io m

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Coutoflex A norma técnica é muito importante por vários motivos: oferece parâmetros para avaliação do desempenho de um produto e possibilita ao mercado uma padronização única de qualidade. A Certificação ABNT veio para agregar ao produto a garantia para o consumidor, de que o mesmo está utilizando um produto fabricado, controlado e testado conforme as normas vigentes, sendo o organismo de terceira parte, ABNT, o responsável pela credibilidade deste programa”, relata Alexandre Couto da Coutoflex - Indústria de Mangueiras Ltda. A ABNT tem grande importância no processo de estabelecer e organizar as atividades pela criação e utilização de regras ou normas, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social. A normalização proporciona os meios necessários para a adequada troca de informações entre clientes e fornecedores.

Ale e o to o to le t i e ei

O Grupo C.M.Couto Coutoflex foi fundado em 1970. Desde então vem aumentando sua área de atuação com o objetivo de melhor atender o mercado. Comercializa e fabrica equipamentos de combate a incêndio, como: mangueiras, Líquido Gerador de Espuma (LGE), extintores de incêndio e uma extensa e completa linha de equipamentos hidráulicos, tais como: canhões monitores, esguichos reguláveis, lançadores de espuma e etc. Projeta, fornece e instala os mais variados tipos de sistemas fixos para combate a incêndio, sejam em instalações comerciais, industriais e residenciais, prestando também toda a assistência técnica e manutenção corretiva/preventiva a esses sistemas. “Em parceria com a ABNT estamos obtendo uma certificação de sistema de combate a incêndio por aerossol (STAT-X), com a acreditação do Inmetro”, comenta Alexandre Couto. A mangueira de incêndio da Coutoflex é certificada pela ABNT. “Com o início deste programa, colocamos um marco no mercado de mangueiras de combate a incêndio, onde os fabricantes e mercado evidenciaram uma substancial melhoria nos produtos comercializados, onde consumidores e alguns Corpos de Bombeiros começaram a exigir produtos com a Marca de Conformidade ABNT, caracterizando assim a aceitação da certificação e credibilidade dos mesmos”, argumenta Alexandre. Os fabricantes por sua vez, se adequaram, investiram e participaram juntamente com a ABNT na divulgação da Marca de Conformidade, porque entenderam que desta forma estariam garantindo o mínimo necessário requerido pela norma ABNT NBR 11861. Mesmo assim ainda há um longo caminho a percorrer, pois existem no mercado mangueiras comercializadas em desacordo com a norma vigente, gerando um risco iminente ao consumidor, uma vez que estamos protegendo vidas e patrimônio.

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o e li ei A o e e ei o me i oe e i e te A o to e i tem o t io

Argus “Como o próprio nome define ou sugere, normas são leis ou regras utilizadas para padronizar, aperfeiçoar e garantir um determinado padrão de qualidade. Elas são importantes para promover inovações, melhorias e garantir o desempenho de um produto, processo ou serviço”, assegura José de Oliveira Assunção, engenheiro mecânico com mais de 30 anos de experiência no mercado de proteção contra incêndio, e presidente da Argus Produtos e Sistemas Contra Incêndio Ltda. Para o engenheiro, as normas ajudam a minimizar as possibilidades e os efeitos dos incêndios. Com base no conhecimento e na experiência, as normas são atualizadas e aperfeiçoadas com o objetivo de garantir mais segurança. No caso específico do incêndio, as normas procuram evitar que eles ocorram, se alastrem e se propaguem.

Além disso, as normas técnicas garantem que serão usados os mesmos métodos e critérios na avaliação de um determinado produto, processo ou serviço, tornando possível a sua comparação. Elas também auxiliam na introdução de uma cultura preventiva e fornecem subsídios para análises de riscos. A certificação de produtos é de suma importância em qualquer mercado, mas no caso de detecção e combate a incêndios ela é imprescindível. O consumidor precisa ter a garantia de que os produtos e sistemas adquiridos para proteção de bens e vidas funcionarão corretamente, de acordo com sua especificação e finalidade. A certificação de produtos garante ao consumidor que o produto foi fabricado e testado de acordo com as especificações de uma norma, oferecendo maior segurança. A Argus é uma empresa que se destaca no mercado de proteção contra incêndio por projetar e comercializar sistemas com alto grau de confiabilidade, utilizando as melhores e as mais inovadoras práticas de engenharia. “Testamos 100% dos lotes fabricados de Líquido Gerador de Espuma (LGE) Argus Prime certificado pela ABNT. Em todas as oportunidades, procuramos alertar e conscientizar o público sobre a importância das normas técnicas e da certificação dos produtos. Divulgamos esta mensagem constante e repetidamente em anúncios, feiras, eventos, seminários e também no nosso site. Nós acreditamos que quanto mais consciente for o consumidor, melhores serão os produtos, os sistemas e os serviços oferecidos no mercado de incêndio, e menores serão as chances de erros que costumam resultar em grandes tragédias”, afirma Assunção.

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Bucka – Indústria e Comércio Ltda. Na área de equipamentos e sistemas de combate a incêndio, a certificação é fundamental, pois é ela que garante a repetitividade da performance dos produtos. A Bucka é uma empresa com mais de 70 anos de mercado, que busca inovar com novos produtos e tecnologias. Ela fornece uma grande gama de equipamentos de combate a incêndio bem como protege, fornece e instala sistemas de combate a incêndio por meio de vários agentes, tais como água/espuma, CO2, FM200, NOVEC e etc.

A e ti i o m e ibili

o e o to e e i l e o ei oi e i i oi ti e e o o to ti e i o o lo o o tem o A mangueira de incêndio da Bucka é certificada pela ABNT. “A certificação de produtos é essencial, e no caso da mangueira foi decisiva, pois garantiu a credibilidade que o produto tinha perdido ao longo do tempo. Tudo isso aconteceu após a publicação da ABNT NBR 11861 - Mangueiras de Incêndio. Hoje os fabricantes nacionais que possuem cerificado da ABNT possuem um produto de alta qualidade fabricado totalmente dentro da norma, o que fornece ao consumidor uma garantia de conformidade do produto”, Nercio de Souza Filho, da Bucka. Segundo Nercio de Souza, além da linha tradicional de extintores de incêndio, a Bucka e a única empresa que fabrica extintores específicos para salas de ressonância magnética, extintores de alta vazão para aplicações especiais de fogos classe B.

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Skop “As normas técnicas são a base para a criação de qualquer mercado organizado e de qualidade. Raros são os casos onde o consumidor é capaz de verificar visualmente se um produto é ou não capaz de atender os requisitos mínimos de funcionamento ou se atende as normas técnicas. É aí que um organismo certificador competente e reconhecido como a ABNT entra no processo. A certificação é a única arma do consumidor para se defender de produtos inferiores e que podem colocar em risco sua vida ou patrimônio, especialmente na área de incêndio”, relata Jonas Pachciarek Roter, sócio-diretor da Skop – Indústria e Comércio de Aparelhos Contra Incêndio Ltda.

o i e ote io i eto o t i e om io e A el o o t io

A Skop tem como viés principal a qualidade de seus produtos. Justamente por isso a parceria com a ABNT se mantém contínua desde 1982 (o mais longo período dentre a indústria de incêndio). Além de manter uma busca constante por novos métodos produtivos a Skop mantém ativo um grupo que busca o desenvolvimento de novos produtos que possam melhor atender o nosso mercado. “Somos sócios fundadores da Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk) da qual tenho a honra de ser o atual presidente”, comenta Jonas Pachciarek. Jonas está à frente da revisão da norma ABNT NBR 6135:1992 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio. Para ele este talvez seja o principal pilar de todo o trabalho que está sendo feito atualmente. O conjunto de normas ABNT NBR 6125 e 6135 refletiam as necessidades de uma outra época e contavam com apenas um pequeno número de ensaios cobrindo uma pequena gama de produtos. As novas normas, que receberão uma nova numeração, foram totalmente revisadas e baseadas nas principais normas internacionais. Elas trazem agora novos ensaios e exigências que garantirão que os produtos certificados que tiverem como base essas normas, irão garantir mais qualidade e segurança aos usuários finais. É essencial que o Brasil e sua população esteja melhor protegido contra os produtos de péssima qualidade e origem duvidosa que vem sendo importados em grande quantidade e sem qualquer tipo de controle. Empresas certificadas pela ABNT nesse seguimento: LGE – Argus, CMCouto, Kidde e Miracema; Sprinklers – Inmasp e Skop; Mangueiras – Bucka, Coutoflex, Inmasp e Kidde.

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PEQUENOS

NEGÓCIOS

Turismo de Prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo. Consideram-se atividades de aventura as experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafio, riscos avaliados, controláveis e assumidos que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação. Em 2014, passou a valer no Brasil a norma internacional ABNT NBR ISO 21101 – Turismo de Aventura – Sistemas de Gestão da Segurança, que visa à qualidade dos produtos e serviços de toda a cadeia produtiva, desde as empresas que promovem atividades ligadas ao turismo de aventura como as operadoras que oferecem pacotes turísticos e os fornecedores de equipamentos, como capacetes, cordas, caiaques, camisa com proteção solar, sapatilhas e etc. Vale ressaltar que três Normas Brasileiras foram utilizadas como base inicial dos trabalhos

na International Organization Standardzation (ISO), trazendo o papel de liderança do País no cenário internacional de turismo de aventura e na normalização do segmento internacional, inclusive com uma Delegação Brasileira ativa e alinhada com as melhores práticas internacionais do turismo de natureza. Uma das Normas Brasileiras utilizada foi a de competências dos condutores de turismo de aventura, que após os trabalhos na ISO, foi decidido pelo Grupo de Trabalho que esta fosse considerada uma referência por meio de um Relatório Técnico da ISO, o ISO/TR 21102 – Adventure Tourism - Leaders – Personnel Competences. Como foi utilizada a Norma Brasileira, após os trabalhos na ISO foi realizada a revisão da ABNT NBR 15285 – Turismo de Aventura – Líder – Competências de Pessoal, atualizada à luz da experiência internacional.

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AVENTURA

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PEQUENOS

NEGÓCIOS

T i mo e A e t o B il o i o m t i ABNT m t b l o i i i o e e o meio o o eto e No m li o em T i mo e A e t e e t o elo tit to e o it li e

Outras normas utilizadas no âmbito da ISO são a ABNT NBR ISO 21101 – Turismo de Aventura – Sistema de Gestão da Segurança –Requisitos e a ABNT NBR ISO 21103 – Turismo de Aventura – Informações a Participantes. Estas normas foram elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro do Turismo (ABNT/CB-54), que tem sua gestão realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e possui um Subcomitê voltado ao Turismo de Aventura, com 13 Comissões de Estudos ativas. O Turismo de Aventura no Brasil possui 32 normas técnicas da ABNT, um trabalho iniciado desde 2004, por meio do Projeto de Normalização em Turismo de Aventura, executado pelo Instituto de Hospitalidade. Desde 2008, o Subcomitê de Turismo de Aventura tem sua Secretaria Técnica realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA).

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“A normalização do setor teve um grande impacto positivo, trazendo a possibilidade de criar padrões de qualidade e segurança para a oferta das atividades de turismo de aventura, que 95% são oferecidas por Pequenos Negócios no Brasil”, comenta Leonardo Persi, coordenador da Comissão de Estudo de Turismo de Aventura (ABNT/CE - 54:004-01). Segundo o coordenador, em 2010, o País alcançou quase uma centena de pequenas empresas com a certificação em sistema de gestão da segurança de turismo de aventura, que define as responsabilidades da empresa na operação segura das atividades, como caminhada, arvorismo, cicloturismo, cavalgada, mergulho e tantas outras, avaliando os perigos e riscos das atividades, com o objetivo de atuarem fortemente na prevenção de incidentes e caso ocorra alguma intercorrência,

a empresa e seus condutores de turismo de aventura estejam preparados para realizar o atendimento por meio do plano de atendimento a emergências, previamente elaborado e treinado por toda a equipe. O Sebrae Nacional realiza, em parceria com a ABNT, um projeto para ampliar a participação dos pequenos negócios na normalização e para disseminar as normas técnicas junto aos Pequenos Negócios, visando sua competitividade e a qualidade dos seus serviços e produtos. Há o apoio inclusive para a continuidade da liderança do Brasil no âmbito da ISO, sendo a Secretaria Técnica liderada pelo País, e em maio, ocorreu a reunião do ISO/TC 228 – WG7 na África do Sul, onde foi discutida a nova proposta de projeto de norma de sustentabilidade para o Turismo de Aventura, proposta por Portugal e apoiada pelo Brasil.

m e te e ti i e

o l o e m e e e em e om o em i tem e e t o e t i mo e e t

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PEQUENOS

NEGÓCIOS Por meio da parceria da ABNT com o Sebrae, os Pequenos Negócios têm acesso gratuito a uma coleção setorial de normas técnicas do setor de turismo, incluindo as de Turismo de Aventura, no site http://www.abntcatalogo.com.br/sebrae/setorial. Basta clicar em Turismo e informar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa para ter acesso às normas. Proporcione mais competitividade ao seu negócio, ofereça produtos e serviços de qualidade. Saiba mais através do site: www.abnt.org.br/paginampe

A em e b ilei e o e e em ti i e e t i mo e e t e em im leme t o i tem e e t o e ti o im o o mi o e e i o om e e li e O Ministério do Turismo apoia os trabalhos de normalização e também atuou com relevância no reconhecimento da categoria do condutor de turismo de aventura, que desde fevereiro deste ano, a profissão foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho, entrando na lista oficial da Classificação Brasileira de Ocupações. As Normas Técnicas estão inseridas na Lei Geral do Turismo, que em seu Decreto de dezembro de 2010, no artigo 36, definiu que as empresas brasileiras que oferecem atividades de turismo de aventura devem implementar o sistema de gestão da segurança garantindo assim, aos consumidores, serviços com segurança e qualidade, aproveitando a vida ao ar livre com prazer e alegria durante seus dias de descanso e férias nos diversos e belos destinos de natureza brasileiros.

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A marca ABNT EM EVIDÊNCIA Em seu esforço permanente para disseminar a normalização técnica aos mais diversos segmentos da sociedade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) man-

tém presença forte em feiras de negócios e outros eventos setoriais, nos quais são distribuídos boletins, gibis e folders sobre cursos. O público também recebe informações sobre

Brazil Road Expo 2015 Evento internacional de tecnologia em pavimentação e infraestrutura viária e rodoviária, compreendendo exposição e congresso, que reuniu mais de 250 empresas, nos dias 24 a 26 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O público teve oportunidade de conhecer novas soluções em sistemas e métodos para construção e infraestrutura de vias e rodovias em todas as etapas, além de inovações e tendências mundiais em equipamentos. A ABNT recebeu 290 visitantes.

5ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética – Hair Brasil Profissional 2015 Uma realização da São Paulo Feiras Comerciais que ocupou o Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 28 a 31 de março. Novidades de 950 marcas foram apresentadas nessa feira voltada para negócios, lançamentos de produtos, equipamentos e serviços para os setores de cabelos, beleza e estética. A ABNT fez 600 atendimentos em seu estande.

os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. No período de março até o início de maio, a ABNT instalou seu estande em quatro feiras:

Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade – Reatech Realizada nos dias 9 a 12 de abril, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. O evento, que este ano incluiu os segmentos de obesos e idosos que tem mobilidade reduzida, reuniu expositores da Itália, Suíça, Polônia, Venezuela, China e Taiwan, entre outros países e atraiu 52 mil visitantes. Estiveram no estande da ABNT 1.150 pessoas.

Feira Internacional do Plástico – Feiplastic Que movimentou o Pavilhão de Exposições do Anhembi nos dias 4 a 8 de maio, é considerada um dos principais eventos do setor do plástico para apresentação de tendências, lançamentos e geração de networking. Na abertura, a ABNT esteve representada pelo presidente Pedro Buzatto Costa, pelo diretor Adjunto de negócios, Odilão Baptista Teixeira, e pelo gerente de Articulação Nacional, Roberto Silva Santos. Em seu estande, foram recebidos 370 visitantes.

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PATROCINADORES

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Conselhos

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Nos dias 28 e 29 de abril, foram realizadas as reuniões dos Chefes de Secretaria e Superintendentes, em São Paulo. Na ocasião, as pautas trataram sobre o processo de trabalho, alinhamento das atividades, melhorias a serem implantadas, metas para o ano, além de política da Associação, criação e reativação de Comitês, entre outros. Na oportunidade, a assessoria de imprensa da ABNT apresentou suas ações. No dia 05 de maio foi a vez do Conselho Deliberativo, que também realizou sua eleição nas instalações da ABNT, em São Paulo.

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Os membros eleitos foram:

COLETIVO MANTENEDOR FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo SINAEES – Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo SINDIMAQ – Sindicato da Indústria de Máquinas WEG Equipamentos Elétricos S/A

COLETIVO CONTRIBUINTE ABRAMAT – Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

COLETIVO CONTRIBUINTE MICROEMPRESA DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda.

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ABNT assina convênio com

CÂMARA DOS DEPUTADOS A ABNT assinou no dia 12 de maio, um convênio com a Câmara dos Deputados. O evento foi realizado em Brasília. O presente convênio disponibilizará aos usuários dos gabinetes parlamentares o catálogo completo das normas ABNT e a visualização prévia das mesmas. Todos poderão consultá-las e terem o conforto de elaborar leis embasadas em conhecimento e expertise, que garantirão proteção ao consumidor e inovação tecnológica. No momento da assinatura, Pedro Buzatto Costa, presidente do Conselho Deliberativo da ABNT enfatizou que o convênio tornava-se um marco para a Associação, que completando seus 75 anos de história, neste ano, têm a honra de poder trabalhar junto com a Câmara dos Deputados num único objetivo - defender os interesses da sociedade.

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Incêndio em tanque de ETANOL Dia após dia, tudo transcorre normalmente e vira rotina. Será mesmo verdade? Entretanto, com o tempo algo pode se modificar, sem a nossa percepção. Assim sendo, sempre precisamos estar atentos, ainda mais, se o algo é um processo industrial ou um produto combustível, inflamável ou explosivo. O comportamento das pessoas tende a se acomodar com a rotina diária e o desenvolvimento da tecnologia. Acreditamos mais e mais na tecnologia, porém isto não é suficiente para a segurança de processos ou do trabalho. Precisamos ainda contribuir para garantir a segurança dos processos e do manuseio ou armazenamento de produtos perigosos. Acidentes ocorrem porque são imprevisíveis, e algumas

vezes, por erro humano ou por falhas de equipamentos. Normalmente, várias ocorrências não corrigidas resultam em um acidente maior. Este é um tipo de aviso que o acidente maior que está para ocorrer, faz. A leitura desta sequencia de eventos precisa ser bem interpretada pela segurança e gerência de operações. Como meta é necessário trabalhar e manter permanentemente o nível operacional de prevenção e de proteção do ambiente de trabalho e dos equipamentos do processo. O que desejamos é evitar a correção da ocorrência de potenciais erros que resultem em graves acidentes. Para tal, a ferramenta ideal é a análise de riscos aplicada a processos industriais, como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Aplicação da análise de riscos em processos industriais

Dr. Anthony Brown, Eng. Químico, Diretor da RISIKO Ltda. e instrutor de cursos da ABNT

A análise de riscos aplicada é um importante método de análise de processos que apresenta resultados em forma de ações de segurança de processos que precisam ser implantadas no processo existente ou no projeto. Como recomendação deve se revisar esta análise a cada 5 anos ou sempre antes de se efetuar uma modificação na instalação. Recomendamos um maior investimento em segurança de processos, atendimento as normas ABNT, e que seja efetuada uma (nova) análise de risco, realização de simulados reais, treinamento efetivo da Brigada de Incêndio e dos Bombeiros, enfim uma maior conscientização dos membros da hierarquia superior da empresa sobre os reais riscos de manter um armazenamento de produto inflamável nestas condições. Finalmente, a segurança deve ter um maior espaço quando comparada com a produção e o lucro da operação.

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ur o

Programação de Junho e Julho de 2015

cessibilidade Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 São Paulo 15 a 17/07

cústica Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e característica dos instrumentos de medição que atendem norma Rio de Janeiro 22 e 23/06 São Paulo 23 e 24/07 Acústica Medição e avaliação em ambientes internos a edificações Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10152 Belo Horizonte - 06 e 07/07

limentos APPCC / HACCP - Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle - ABNT NBR NM 323:2010 São Paulo 23 e 24/07

rma enamento Armazenamento de líquidos inamáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013 Rio de Janeiro - 13 a 15/07

onstrução Desempen o de edificações abitacionais - ABNT NBR 15575:2013 São Paulo 28 e 29/07 Sistema de Avaliação de Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H Belo Horizonte - 25 e 26/06

letricidade Sistemas de aterramento, pro eto, construção, medições e manutenção Porto Alegre 28 a 30/07

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Instalações elétricas de bai a tensão III - ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de grande porte São Paulo - 21 a 24/07 Instalações elétricas de bai a tensão II - ABNT NBR 5410:2004 Instalações de potência São Paulo - 23 a 26/06 Proteção contra descargas atmosféricas segundo a ABNT NBR 5419:2015 São Paulo - 13 a 15/07 Instalações elétricas de média tensão I - ABNT NBR 14039:2005 - De 1 V até 36,2 V Cálculo de curto-circuito, subestações e especificação de dis untores e fusíveis Porto Alegre 06 a 09/07 Relés de Proteção: determinação de par metros de a uste São Paulo 29 e 30/06

Gestão de Riscos Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo - 06 e 07/07

Informação e

ocumentação

Trabal os acadêmicos São Paulo 29 e 30/06 Porto Alegre 23 e 24/07

aborat rios Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004 Rio de Janeiro - 16 e 17/07 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Belo Horizonte - 09 e 10/06 São Paulo 25 e 26/06

Auditoria interna da qualidade em laboratório (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Belo Horizonte - 11 e 12/06 Cálculo de incerteza de medição São Paulo 13 e 14/07 Qualidade, segurança e meio ambiente nas atividades de laboratórios de ensaio São Paulo - 17/07

eio mbiente Sistemas da gestão ambiental Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 Belo Horizonte - 30/06 e 01/07 Rio de Janeiro - 06 e 07/07 Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007 São Paulo - 20 e 21/07 Gases Efeito Estufa - Requisitos para validação e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de recon ecimento - ABNT NBR 14065:2012 São Paulo - 22 e 23/07 Auditoria interna ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2004) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Belo Horizonte - 09 e 10/07 Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo - 06 e 07/07 Porto Alegre 20 e 21/07 Gestão de Riscos e Crises Ambientais São Paulo - 29 e 30/06 Química Ambiental São Paulo - 29 e 30/06

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Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público São Paulo - 22/06

Qualidade Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001 São Paulo - 22/07 Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - ABNT NBR ISO 10002:2005 São Paulo - 24/06 Atendimento ao cliente - Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 São Paulo - 26/06 Auditoria interna da qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2008) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 22 e 23/06 Porto Alegre - 13 e 14/07 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 e Visão geral da ISO 9001:2015 São Paulo - 02 e 03/07 Salvador - 08 e 09/07 Belo Horizonte - 16 e 17/07 Rio de Janeiro - 20 e 21/07 Gestão da qualidade por processos São Paulo - 06/07 Rio de Janeiro - 22/07

Indicadores gerenciais e da qualidade Rio de Janeiro - 24/06 São Paulo - 15/07

Boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnóstico de uso in vitro - RDC 16 - 2013 São Paulo - 24 e 25/06

MASP - Métodos para análise e solução de problemas Belo Horizonte - 08/07 São Paulo - 27/07

Saúde e Segurança Ocupacional

Avaliação e Qualificação de Fornecedores Salvador - 08/06 São Paulo - 22/06 Capacitação de RD (Representante da direção) para Sistemas de gestão da qualidade Belo Horizonte - 24/06 Salvador - 23/07 São Paulo - 27/07 Tratamentos de ocorrências para SGQ ISO 9001 Rio de Janeiro - 08/07

Responsabilidade Social Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 São Paulo - 13 e 14/07

Saúde

Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 Salvador - 13 e 14/07 São Paulo - 27 e 28/07 Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Salvador - 28 e 29/07 São Paulo - 29 e 30/07

Segurança da Informação Gestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011 São Paulo - 25 e 26/06

Sistema Integrado de Gestão Auditor interno de sistema integrado de gestão São Paulo - 01 e 02/07

Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo - 16 e 17/07

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional) São Paulo - 29 e 30/06

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde ABNT NBR ISO 14971:2009 São Paulo - 22 e 23/06

SASSMAQ - Sistema de avaliação de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade São Paulo - 01 a 03/07

Informações e inscrições: cursos@abnt.org.br

Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

Veja a programação também no site

www.abnt.org.br/catalogo

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Curtas da NORMALIZAÇÃO A Sra. Fabiane Bartz, membro da Comissão de Estudo Especial de Tabaco e Produtos de Tabaco (ABNT/CEE-72), participou da reunião do Technical Committee on Tobacco and Tobacco Products (ISO/TC 126), e seus Subcomitês (SC 1 e SC 2), realizada de 20 a 22 de abril em Zurich, Suíça. O Projeto ABNT NBR ISO 7210 (Análise de rotina de cigarros em máquina de fumar — Métodos de ensaio adicionais para verificação de máquina), da Comissão de Estudo Especial de Tabaco e Produtos de Tabaco (ABNT/CEE-72), não recebeu comentários ou objeções técnicas durante o período de Consulta Nacional, de 09/03 a 12/04/2015, e foi encaminhado para publicação como Norma Brasileira. Os Srs. Alex Vervuurt, Leonardo Salema, Lineu Siqueira e Sras. Claudia Campos, Pollianne Schwabe, Victoria Rizo, Erika Rusch, membros da Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal (ABNT/CEE-103), participaram da reunião do Working Group do Technical Committee on Chain of custody of wood and wood-based products (ISO/PC 287/WG 1), realizada de 16 a 20 de março em Salvador, Brasil. A próxima reunião do ISO/PC 287/ WG 1 ocorrerá de 9 a 13 de novembro de 2015 em Londres. A Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos (ABNT/CEE-104) está revisando a ABNT NBR 15635:2008 Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais. Ela também está adotando a ISO 22006:2009 - Quality management systems -Guidelines for the application of ISO 9001:2008 to crop production e revisando a ABNT ISO/TS 22003:2007 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para organismos de auditoria e certificação de sistemas de gestão da segurança de alimentos, para adequá-la a nova edição da ISO/TS 22003 de 2013. A ABNT NBR 16003:2015 - Responsabilidade social - Sistema de gestão - Diretrizes para execução de auditoria, da Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE111), foi publicada em 04 de março de 2015. Esta Norma cancelou e substituiu a ABNT NBR 16002:2005 - Responsabilidade social - Sistema de gestão - Qualificação de auditores.

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Plenária COPOLCO A Plenária foi realizada no dia 14 de maio com a presença da ABNT, como é feita anualmente, tratando assuntos de interesse dos consumidores do Brasil e do mundo na área de normalização.

Workshop COPOLCO No dia 13 de maio foi realizado o workshop do COPOLCO , cujo tema deste ano foi “The connected consumer in 2020: empowerment through standards”. A computação em nuvem, a internet e a ascensão das mídias sociais são apenas alguns dos desenvolvimentos que transformaram a maneira como tratamos nossos dados pessoais. Embora a compra de produtos e serviços on-line já seja comum em muitas partes do mundo, os consumidores também confiam mais nas mídias sociais e plataformas interativas on-line tanto para fins pessoais, quanto comerciais. Isso revolucionou o mercado através de novos modelos de negócios colaborativos em que os consumidores são os dois, provedores e usuários finais. O que isso significa para a privacidade e a proteção dos nossos dados pessoais? As normas podem ajudar a alcançar a proteção dos consumidores para a privaci-

dade e segurança dos dados sem impedir o uso de dados pessoais para fins de marketing legítimos? Representantes de organismos de normalização, associações de consumidores, agências governamentais e empresas exploraram como as normas e outras ferramentas podem garantir a privacidade adequada dos dados pessoais e identidade on-line e propor ações para ajudar os consumidores a se envolver mais eficazmente em uma época digital. Também foi feita uma apresentação pelo diretor de Relações Externas, Carlos Santos Amorim Junior, da ABNT - Participation of NSBs in COPOLCO – the challenge for their effective representativeness, mostrando os desafios enfrentados pelos organismos nacionais de normalização, de países em desenvolvimento, de ter representantes de organismos de consumidores participando das atividades de normalização e como a ABNT faz para incentivar o envolvimento desses consumidores.

ISO/Academy COPOLCO training No dia 11 de maio, a ABNT participou do treinamento do ISO/COPOLCO (Comitê de Políticas do Consumidor, da International Organization for Standardization- ISO). O intuito do treinamento foi de aumentar a capacidade de comprometimento dos organismos nacionais de normalização, de países em desenvolvimento, com os interesses de organismos de consumidores no trabalho de normalização; e também promover o envolvimento dos Organismos Nacionais de Normalização (NSB´s) com o trabalho da ISO, em particular com interesse para os consumidores (ex: respostas a consultas, nomeações de especialistas para grupos de trabalho e participação na plenária COPOLCO e reuniões de trabalho).

A participação da ABNT ficou a cargo da Analista de Relações Internacionais, Thalita Romano. Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 49

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NOME

CATEGORIA ASSOCIADO

ABRINSTAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PELA CONFORMIDADE E EFICIÊNCIA COLETIVO MANTENEDOR DE INSTALAÇÕES

Novos sócios

HUSQVARNA DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA FLOCOLETIVO MANTENEDOR RESTA E JARDIM LTDA. VERACEL CELULOSE S.A.

COLETIVO MANTENEDOR

SICUREZZA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS LTDA.

COLETIVO CONTR. - C

ARGAMASSA FORTE INDÚSTRIA DE ARGAMASSA LTDA. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

CONSTRUZAM ENGENHARIA E ACESSIBILIDADE LTDA. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

HANDS-ON SOLUTIONS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA.

COL. CONTR.M.EMP.

JGT INFORMÁTICA LTDA. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

KLEBER DE CASTRO GONCALVES - ME

COL. CONTR.M.EMP.

MA'S - TECNOLOGIA E TREINAMENTO LTDA. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

MINERADORA Q-LIGA LTDA.

COL. CONTR.M.EMP.

PANG DO BRASIL IMP. EXP. IND. E COM. LTDA.

COL. CONTR.M.EMP.

PEROLI ENGENHARIA LTDA. - ME

COL. CONTR.M.EMP.

TIER4 INTELLIGENT SOLUTIONS COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA.

COL. CONTR.M.EMP.

ALBERTO JOSÉ FOSSA

INDIVIDUAL

ALEX DIAS BRITO

INDIVIDUAL

ANTONIO ERALDO HOLANDA SILVA

INDIVIDUAL

CELSO AUGUSTO CARBONI AGUIAR

INDIVIDUAL

EDUARDO PEREIRA DA SILVA

INDIVIDUAL

ELIAS NERY DOS SANTOS

INDIVIDUAL

GABRIEL MORAIS SANTOS

INDIVIDUAL

GIOVANIO GONÇALVES

INDIVIDUAL

HENRIQUE DINIZ SANTOS SILVA

INDIVIDUAL

LUIZ ALBERTO ALVES RIBEIRO

INDIVIDUAL

MARCOS ANTONIO VENDRAMINI JUNIOR

INDIVIDUAL

CESAR DE AVILA RODRIGUES

INDIVIDUAL ESTUDANTE

GABRIELA FRONZA ZLUHAN

INDIVIDUAL ESTUDANTE

MARCELO PEREIRA CAYRES

INDIVIDUAL ESTUDANTE

TANIA ALENCAR DE CALDAS

INDIVIDUAL ESTUDANTE

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Para seu CONHECIMENTO As Normas Técnicas são para serem usadas! Um dos princípios da Normalização é a voluntariedade, ou seja, seu uso é tão livre quanto a própria participação no desenvolvimento da Norma. Contudo, atenta-se para a relevância da utilização das Normas, pois, são documentos que impulsionam o desenvolvimento econômico e social da economia global. Por meio delas, reduzem-se custos e aumentam-se a segurança de produtos e serviços. Hoje, é sabido que os consumidores são muito mais exigentes. Não tem volta. Se o produto ou serviço não estiver de acordo com esta realidade tenderá ao insucesso. Assim, não sendo de uso obrigatório, no entanto, um produto que seja fornecido sem estar alinhado a uma Norma aplicável ao mercado pode acarretar esforços extras para inseri-lo no mercado. A Normalização é, sobretudo uma atividade que harmoniza a troca de informações entre clientes e fornecedores.

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Pergunte à

ABNT Trabalhamos no ramo de moda infantil e queremos saber quais normas nos dão referências de medidas corporais de bebê e infanto-juvenil. Juliano da Silva Bonfim Barros – ZIGMUNDI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA. – Terra Roxa – PR

A ABNT responde: Para o vestuário de bebê e infanto-juvenil temos a norma – ABNT NBR 15800:2009 – Vestuário – Referenciais de medidas do corpo humano – Visibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil. Esta Norma estabelece uma forma de indicação de tamanhos que indique, de maneira direta e fácil de entender, as medidas corporais de bebês, crianças e adolescentes às quais está destinado o vestuário. Este sistema de indicação de tamanhos está baseado nas medidas do corpo e não nas medidas das peças. A eleição deste último sistema de medida do vestuário está reservada aos modelistas e aos fabricantes que se ocupam de todas as questões relativas ao estilo, corte e outros elementos da moda, devendo levar em conta igualmente as peças íntimas e roupas exteriores.

Trabalho na empresa Fabula Confecção, uma marca de roupas infantis e gostaria de obter mais informações sobre a nova Norma da ABNT voltada para os cuidados e a segurança na confecção de roupas para crianças. Joyce Volpato Marques – FABULA CONFECÇÃO E COMÉRCIO DE ROUPAS LTDA. – EPP – Rio de Janeiro – RJ

A ABNT responde: Para segurança de roupas infantis temos a norma – ABNT NBR 16365:2015 – Segurança de roupas infantis – Especificações de cor-

dões fixos e cordões ajustáveis em roupas infantis e aviamentos em geral – Riscos físicos. Esta Norma especifica os requisitos para cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas infantis, incluindo trajes com capuz para crianças com até 14 anos de idade, bem como descreve outros riscos com aviamentos presentes nas roupas. Considerando a faixa etária de criança: Crianças menores 0 – 7 anos (considerando até 6 anos e 11 meses) Crianças maiores 7 – 14 anos (considerando até 13 anos e 11 meses)

Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT referente á especificações sobre garrafões retornáveis (embalagem plástica) para água. Wesley Batista Varcalo – DOM JORDAO COMÉRCIO DE ÁGUAS LTDA. – ME – São Paulo – SP

A ABNT responde: Para referência sobre garrafões retornável (embalagem reutilizada), temos as normas: ABNT NBR 14637:2011 – Embalagem plástica para água mineral e potável de mesa — Garrafão retornável — Requisitos para lavagem, enchimento e fechamento. Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para lavagem, enchimento e fechamento do garrafão plástico retornável de água mineral e potável de mesa. ABNT NBR 14638:2011 – Embalagem plástica para água mineral e potável de mesa — Garrafão retornável — Requisitos para distribuição. Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a distribuição de água mineral e potável de mesa acondicionada em garrafão plástico retornável, visando atender às exigências sanitárias legais e contribuir para sua comercialização adequada.

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Preciso saber quais as Normas da ABNT para ensaios, classificação das placas de cerâmica para revestimento e aplicação dos pisos cerâmicos. Acir – ISHTAR SERVIÇOS E FRANQUIAS EIRELI – ME – Curitiba – PR

A ABNT responde: Para placas de revestimento cerâmicos (material composto de argila e outras matérias-primas inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir piso e paredes), temos as normas: ABNT NBR 13818:1997 Versão Corrigida:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios Esta Norma fixa as características exigíveis para fabricação, marcação, declarações em catálogos, recebimento, inspeção, amostragem, ensaios opcionais complementares, métodos de ensaios e aceitação de placas cerâmicas para revestimento. ABNT NBR 13817:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação Esta Norma classifica as placas cerâmicas para revestimentos, visando promover a especificação correta para o uso. ABNT NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento Esta Norma estabelece os requisitos para a execução, fiscalização e recebimento de revestimento de pisos externos e internos com placas cerâmicas assentadas com argamassa colante.

Estou realizando uma pesquisa e gostaria de saber um pouco mais sobre as Normas Técnicass utilizadas para fabricação de telhas não estruturais de fibrocimento. André Carlos Del Vecchio – Taubaté – SP

A ABNT responde: Para a fabricação de telhas de fibrocimento temos as normas: ABNT NBR 7581–1:2014 Telha ondulada de fibrocimento – Parte 1: Classificação e requisitos Esta Norma estabelece os requisitos para o recebi-

mento de telhas de fibrocimento de seção transversal ondulada e seus complementos, classificam as telhas onduladas de fibrocimento em função de suas características e propriedades e prescreve os métodos de ensaios para controle de fabricação e recebimento do produto. ABNT NBR 7581–2:2012 Versão Corrigida:2014 – Telha ondulada de fibrocimento – Parte 2: Ensaios Esta Parte da ABNT NBR 7581 estabelece os métodos de ensaios para a determinação das características geométricas e das propriedades mecânicas e físicas das telhas onduladas de fibrocimento para verificação dos requisitos previstos na ABNT NBR 7581-1. Informamos também que para a construção de telhados e coberturas com telha de fibrocimento, existe a Norma: ABNT NBR 7196:2014 – Telhas de fibrocimento – Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento. Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para os projetos e execuções de coberturas e fechamentos laterais com telhas onduladas e estruturais de fibrocimento e telhas onduladas e estruturais de fibrocimento sem amianto.

Somos uma empresa de comercialização de ferramentas e instrumentos de medição e gostaríamos de saber se ABNT possui alguma norma para trena de fita de aço. Anízio Souza – BTW COMERCIAL E IMPORTADORA DE FERRAMENTAS LTDA. – São Paulo–SP

A ABNT responde: Para trena de fita de aço temos a norma – ABNT NBR 10123:2012 – Instrumento de medição e controle — Trena de fita de aço — Requisitos. Esta Norma estabelece as condições requeridas para as trenas de fita de aço utilizadas para medições lineares na indústria e para uso geral, onde não são exigidas medições de grande exatidão. Esse instrumento de medição contém uma fita graduada ao longo de seu comprimento, com marcas transversais, que pode ser acoplada a uma caixa dotada de mecanismo para recolhimento automático ou manual da fita.

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O que rolou nas

REDES SOCIAIS

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