boletim
ISSN - 0103-6688
ABNT
Outubro 2012 | volume 10 | nº 122
Cliente satisfeito, sucesso garantido “Micro e pequenas empresas são predominantes nos setores de comércio e de serviços, os mais dinâmicos da economia brasileira, e contam com normas técnicas da ABNT para promover melhorias de seus procedimentos, garantir a satisfação dos clientes e conquistar competitividade”.
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Cursos Destaques de outubro e novembro de 2012 Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 Porto Alegre – 24 a 26/10 São Paulo - 21, 22 e 23/11
Auditoria interna da qualidade em laboratório (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 29 e 30/10 Rio de Janeiro - 07 e 08/11
Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos ABNT NBR ISO 22000:2006 Rio de Janeiro - 16 e 17/10 São Paulo - 21 e 22/11
Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade - ABNT ISO/TR 10013:2002 São Paulo - 01/11
Auditoria interna de sistema de gestão da segurança de alimentos – (ABNT NBR ISO 22000:2006) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 29 e 30/10 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5419:2005 São Paulo - 06 e 07/11 Rio de Janeiro - 22 e 23/11 Porto Alegre - 29 e 30/11 Instalações elétricas de baixa tensão I – ABNT NBR 5410:2004 Proteção e segurança São Paulo – 06 a 09/11 Instalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 -Edificações de grande porte São Paulo - 16 a 19/10 Curto circuito, coordenação e seletividade ABNT NBR 14039:2005 e BT - ABNT NBR 5410:2004 São Paulo - 22 a 24/10
em
MT
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Gestão de continuidade de negócios - Parte 1 Código de prática - ABNT NBR 15999:2007 e Parte 2: Requisitos ABNT NBR 15999-2: 2008 São Paulo - 18 e 19/10 Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 Rio de Janeiro - 06 e 07/11 Gestão de riscos ABNT NBR ISO 31000:2009 Rio de Janeiro - 18 e 19/10 São Paulo - 12 e 13/11
Princípios
e
diretrizes
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Diretrizes para a gestão da qualidade em empreendimentos ABNT NBR ISO 10006:2006 São Paulo – 12 e 13/11 Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001 São Paulo - 08/11 Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Rio de Janeiro - 05 e 06/11 Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - ABNT NBR ISO 10002:2005 São Paulo - 09/11 Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001 - ABNT ISO/TR 10017:2005 São Paulo - 26/10 Atendimento ao cliente - Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 São Paulo - 14/11 Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004 São Paulo – 21 e 22/11 Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde ABNT NBR ISO 14971:2009 São Paulo – 12 e 13/11 Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional OHSAS 18001:2007 São Paulo - 22 e 23/10 Gestão de riscos de segurança ABNT NBR ISO/IEC 27005:2008 São Paulo – 25 e 26/10
da
informação
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Padronização de livros e periódicos São Paulo - 25 e 26/10
Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional) São Paulo – 12 e 13/11
Trabalhos acadêmicos Rio de Janeiro - 08 e 09/10 São Paulo - 22 e 23/11 Brasília – 06 e 07 /11
Auditores líderes em SGSI: Sistemas de gestão da segurança da informação baseados na ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005 São Paulo – 05 a 09/11
Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo - 16 e 17/10 São Paulo - 21 e 22/11 Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental - ABNT NBR ISO 14005:2012 São Paulo - 05/11
Gerenciamento de serviços de tecnologia da informação - ABNT NBR ISO/IEC 20000 São Paulo - 29/10 Avaliação de processo - ABNT NBR ISO/IEC 15504 São Paulo - 26/11 Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos -Normas brasileiras e legislação São Paulo - 29 e 30/11
Veja a programação completa no site: www.abnt.org.br Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br Tel.: (11) 2344 1722 / 1723 Cursos pagina.indd 18 outubro 12 cs6.indd 2
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[ Editorial ] Satisfação garantida
O
s setores de comércio e de serviços contribuem expressivamente para o crescimento da economia brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor terciário responde por quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gera milhares de empregos formais. As micro e pequenas empresas (MPE) figuram com destaque na composição desse cenário. São 6,5 milhões de MPE, número que corresponde a praticamente 99% das empresas em atividade no país. E 5,1 milhões dessas empresas atuam nos setores de comércio e de serviços. Ciente dessa importância para o desenvolvimento da economia brasileira há algum tempo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vem publicando normas voltadas para micro e pequenas empresas, visando auxiliá-las na melhoria de processos, produtos e serviços e promovendo a qualidade, a inovação e a competitividade. Uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem sido fundamental para levar esses conhecimentos ao público-alvo. Uma dessas normas é a ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais. Seu objetivo é estimular a excelência no atendimento em estabelecimentos de pequeno porte e, consequentemente, garantir a satisfação do cliente. Para tanto, a norma trata de requisitos essenciais como cortesia, credibilidade, compreensão do cliente, confiança e comunicação. A ABNT NBR 15842:2010 também orienta o empresário quanto à segurança do estabelecimento, contemplando instalações, equipamentos e mobiliários, além de ajudá-lo a lidar com reclamações do cliente. O consumidor está cada vez mais exigente e consciente de seus direitos e uma reclamação não solucionada pode arruinar a reputação de qualquer organização. A norma aponta passos fundamentais para a melhoria da qualidade do atendimento. Atendidos os requisitos da ABNT NBR 15842:2010, as MPE dos setores de comércio e serviços podem se tornar mais competitivas e fazer a diferença em seus mercados ao privilegiar a satisfação do consumidor. Afinal, cliente satisfeito é sinônimo de retorno garantido. Esperamos contribuir cada vez mais para o desenvolvimento e a qualificação das micro e pequenas empresas brasileiras.
Ricardo Fragoso Diretor-geral
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CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística. Sócios mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespecial (DCTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos
pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agregados e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem
CONSELHO FISCAL Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar CONSELHO TÉCNICO: Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38) DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ESCRITÓRIOS: Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt. org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT: Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Outubro 2012 – Volume 10 – Nº122 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação (rpdiagrama@gmail.com) / Impressão:Type Brasil. PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA: www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633
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Cliente satisfeito, sucesso garantido “Micro e pequenas empresas são predominantes nos setores de comércio e de serviços, os mais dinâmicos da economia brasileira, e contam com normas técnicas da ABNT para promover melhorias de seus procedimentos, garantir a satisfação dos clientes e conquistar competitividade”.
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[ Sumário ] 03 [ Capa ]
Cliente satisfeito, sucesso garantido
10 [ Entrevista ]
Todo apoio ao Brasil empreendedor
14 [Institucional]
ABNT/CB-02 dividiu para crescer Na rota da sustentatbilidade A marca ABNT em evidência Para seu conhecimento Garantia de segurança e qualidade Normas técnicas em destaque no Concrete Show
19 [Relações Internacionais] Avança o Acordo IBAS Missão no Congo Visita do INNOQ
21 [Dúvidas] 24 [ Normalização em Movimento ] Orientações para o gerenciamento de projeto Abastecimento de água e de esgotamento sanitário Instalações de transporte por cabo Publicada a ABNT NBR ISO/IEC/IEEE 16326:2012 Gestão da PD&I Reunião do ISO/TC 164 no Brasil Projetos do ABNT/CB-40 em Consulta Nacional
25 [ Consumidor ]
Escolha a cadeira correta para os pequenos
26 [ Negócios ] Treinamentos na área de qualidade Segurança de mamadeiras
27 [ Notícias da Certificação ] Acessibilidade para meios de hospedagem Rotulagem Ambiental
27 [ Feiras e Eventos ] 28 [ Fique por Dentro ] 32 [ Certificações ]
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[ Capa ]
Cliente satisfeito, sucesso garantido Normas técnicas são ferramentas fundamentais para os setores de comércio e serviços desenvolverem suas atividades com qualidade, visando ao aumento da competitividade e, principalmente, a satisfação do cliente.
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Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2010-2011, organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registra que 6,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) representavam 99% dos estabelecimentos existentes no país em 2010, contabilizando 51,6% dos empregos formais privados não agrícolas. Nesse mesmo estudo, constatou-se que o setor de comércio responde por mais da metade do total de micro e pequenas empresas brasileiras. Em 2010, havia em torno de 3,1 milhões de MPE no comércio, o que corresponde a 51,5% do total de micro e pequenas empresas existentes. A pesquisa ainda contabilizou 2 milhões de MPE no setor de serviços, ou seja, 33,3% do total de micro e pequenas empresas em atividade. Com base nesses dados, é fácil compreender a expressiva participação das MPE na estrutura produtiva nacional e sua importante contribuição para o setor terciário. “Comércio e serviços são os setores mais dinâmicos da economia e, com a globalização, a tendência é de que as atividades produtivas com maiores vantagens
Simone Bernardino, assessora econômica da Fecomércio - SP
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comparativas, baixo custo de transporte e proximidade do mercado consumidor terão boas oportunidades de negócios”, afirma a assessora econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP), Simone Bernardino. A crescente evolução do setor evidenciou também a necessidade de melhorar a qualidade de atendimento e a prestação de serviços realizados por empresas de pequeno e médio porte. Para suprir essa demanda, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou a ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais. A norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.
O melhor caminho A ABNT NBR 15842:2010 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Serviço em Pequeno Comércio (ABNT/CEE-79). De acordo com o seu coordenador, Elter Santos, para efeito da norma, ficou estabelecido que pequeno comércio caracteriza-se pelo estabelecimento que emprega até 20 trabalhadores. “A ABNT NBR 15842 é um requisito muito importante para todos aqueles que acreditam que a qualidade de atendimento é o melhor caminho para a retenção de sua clientela”, comenta Santos. A norma foi elaborada para atender qualquer tipo de pequeno comércio. “Tanto uma padaria quanto uma boutique ou uma óptica podem fazer uso de seus requisitos”, explica o coordenador da ABNT/CEE-79. De fato, ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais é bem abrangente e define sete objetivos principais: melhorar a qualidade dos serviços prestados; melhorar a gestão nos estabelecimentos comerciais, serviços e turismos; melhorar a imagem dos estabelecimentos comerciais perante seus clientes; melhorar as competências profissionais; profissionalizar a gestão dos es-
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[ Capa ] “A questão é fazer da gestão da qualidade uma ferramenta no processo de desenvolvimento, não só do estabelecimento, mas também da sociedade, por meio dos salários, impostos e contribuições sociais, conforme descreve o ciclo de produção-consumo”, ensina Costa.
Atendimento diferenciado
Elter Santos, coordenador da ABNT/CEE-79
tabelecimentos comerciais, potencializando o desenvolvimento dos recursos humanos; proporcionar aos clientes uma garantia de percepção da qualidade dos serviços prestados; e diferenciar os estabelecimentos comerciais que adotem esta norma, por meio da qualidade do serviço. Na prática, a norma pode ser usada pelos pequenos negócios em diferentes situações. “Por exemplo, no modo como os funcionários devem se portar ao atender o cliente, pois trata de questões relacionadas à segurança do estabelecimento, aborda o vestuário dos funcionários e afins”, destaca Santos. Participando da elaboração da norma como representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT MA) da entidade, Evandro Costa, ressalta que um dos aspectos mais importantes da norma é a facilidade de compreensão de sua metodologia. Com base nas orientações da norma, Costa defende que o crescimento da empresa dependerá do serviço diferenciado que oferecer, focado na satisfação da clientela. Cliente satisfeito é aquele cujas expectativas foram alcançadas. Para preenchê-las é necessário conhecer quais são suas expectativas, onde, por que e como elas mudam ao longo do tempo em um processo de melhoria contínua”, ele observa. Costa ressalta que a implantação de programas de gestão voltados para a qualidade permite às MPE que atuam com produtos e serviços a redução de custos, a definição de uma estrutura voltada ao atendimento das necessidades dos clientes e uma adequada relação da empresa com o meio ambiente, atuando de forma sustentável.
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Em um mercado cada vez mais competitivo, a qualidade tornou-se essencial para a sobrevivência do comércio. A assessora econômica da Fecomércio - SP, Simone Bernardino, ressalta que a normalização ajuda a criar modelos de atendimento, orientando como treinar e avaliar os colaboradores em busca de um padrão de excelência. “Postas em prática, as normas técnicas ajudam a promover melhorias e inovações em processos, produtos e serviços, além das vantagens competitivas e de agregar valor à marca, aspecto importante na estratégia de marketing”, avalia a assessora. Aos pequenos comércios, Simone alerta que é preciso ter em mente que os consumidores estão mais maduros, exigentes e, com o aumento do poder de compra, buscam atendimento diferenciado, além de produtos de qualidade. Proprietária de microempresa, Aline Santos de Moura sabe que a satisfação da clientela é importante. O comércio que administra, a Panificadora Carrinho, tem tradição de 18 anos na cidade de Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo. Para aprimorar as atividades do estabelecimento e atender seus clientes com qualidade e excelência, ela adquiriu a ABNT NBR 15842:2010.
Evandro Costa, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT MA) da CNC
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[ Capa ] “Normas são fundamentais para balizar e aperfeiçoar os procedimentos adotados durante a reparação de um veículo, que é algo complexo e exige conhecimento, técnica e precisão. Elas contribuem para que haja uma orientação detalhada e completa dos serviços a serem realizados”, assegura o presidente do Sindirepa.
Satisfação do cliente
Aline Santos de Moura, microempresária
“A partir das informações contidas na norma, elaboramos um manual para os funcionários e fizemos um treinamento com os procedimentos necessários para melhorar a qualidade no atendimento”, revela Aline. Após a adoção da norma, a comerciante conta que o estabelecimento mantém um padrão de atendimento que é seguido por todos os funcionários e isso melhorou a eficiência e a produtividade. “Qualidade de atendimento é justamente servir ao cliente superando suas expectativas e isso foi logo alcançado em nosso estabelecimento com o uso da norma. A diferença é notável e recebemos elogios pelas mudanças”, ela destaca. O Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP) adquiriu a norma ABNT NBR 15842:2010 para incluí-la em seu Centro de Documentação e Informações (CDI), acervo de informações técnicas sobre reparos de veículos e a rotina de uma oficina. “Nosso objetivo é justamente contribuir para a melhoria contínua de processos e atividades do segmento, sendo uma forma de orientar o reparador para o aumento de produtividade e a otimização de resultados”, declara o presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola. De acordo com Fiola, a ABNT NBR 15842:2010 oferece parâmetros para que o empresário possa aprimorar o seu negócio. “A oficina mecânica, além de prestar serviço, também comercializa peças, e a norma vai ajudar o dono do negócio a organizar o ambiente de trabalho para torná-lo mais produtivo e eficiente. A norma dá diretrizes que contribuem para a adoção de melhorias contínuas”, ele comenta. O Sindirepa tem contribuído para a elaboração de normas técnicas para o setor de reparação de veículos. www.abnt.org.br outubro 12 cs6.indd 7
Com a chegada de novas tecnologias como smartphones e tablets, o avanço das redes sociais e a facilidade de acesso à internet, muitas empresas tem utilizado esses recursos como uma excelente ferramenta para divulgar produtos, realizar campanhas e até mesmo agregar valor à identidade de seu negócio. Mas essa tem sido uma via de mão dupla, já que o consumidor pode usar das mesmas ferramentas para expor seu descontentamento com a qualidade do atendimento, serviços ou produtos de um estabelecimento. Quando esse tipo de insatisfação é divulgado em uma rede social, a velocidade com que a reclamação se propaga é surpreendente e, se não for bem gerenciada, pode por abaixo a reputação de uma empresa. Por isso, independentemente do porte da empresa, ou mesmo se a insatisfação do cliente foi transmitida diretamente ao estabelecimento comercial ou por meio virtual, é fundamental saber como lidar com reclamações e queixas do consumidor. A ABNT NBR 15842:2010 orienta para que no caso de queixa, reclamação ou devolução fundamentada pelo cliente, o pessoal do estabelecimento trate do assunto de maneira pró-ativa, informe sobre possíveis soluções. Também deve ser incentivado uso de mecanismos para receber sugestões e críticas do cliente de forma anônima, possibilitando a melhoria contínua.
Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional
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[ Capa ] Saber lidar com as insatisfações do cliente é essencial para a sobrevivência de um negócio. Para suprir essa necessidade, os empresários contam também com a ABNT NBR ISO 10002:2005, que aborda com detalhes como uma organização deve proceder no tratamento de reclamações (veja quadro na página 08). De fato, o consumidor está cada vez mais exigente e consciente de seus direitos. Quando uma reclamação não é solucionada pela empresa, além de propagar sua insatisfação no meio virtual, ele pode recorrer a entidades que o defendem. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) atua em várias frentes: realiza testes e pesquisas, orienta associados e informa consumidores em geral, promove campanhas, move ações judiciais, representa os consumidores em fóruns, comitês e comissões de natureza governamental ou não. De acor-
Carlos Thadeu C. de Oliveira, gerente técnico do Idec
do com os registros da entidade, as reclamações dos setores de comércio e serviços em geral são muito diversificadas e envolvem vários segmentos: bancos, planos de saúde, telefonia (móvel e fixa), TV por assinatura, provedores de internet, defeitos em produtos, serviços como cursos e academias. “As reclamações concentram-se fortemente na inexistência ou insuficiência de informação, assim como em cobranças indevidas relativas a serviços não solicitados ou efetivamente prestados, mudanças unilaterais de pacotes de serviços (canais, volume de dados etc.) e até reajustes abusivos”, informa o gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu C. de Oliveira. Segundo Oliveira, para atender com qualidade uma empresa do setor de comércio e serviços, independentemente do porte, deve atentar para três procedimentos: garantir ao cliente informação completa sobre o produto ou serviço que está vendendo, inclusive, informar sobre todas as formas de oferta e publicidade; deve haver clareza e simplicidade relacionadas ao contrato e à forma de pagamento, incluindo os direitos e deveres do fornecedor; e deve primar pelo serviço de pós-venda, isto é, a atenção dada àquele que um dia foi cliente, incluindo-se aí não apenas as obrigações legais do fornecedor de serviços, mas as facilidades que ele pode oferecer ao consumidor. “Quem oferecer essas coisas, dentro de um ambiente organizado e ao mesmo tempo aconchegante, terá oferecido o que todo consumidor busca”, destaca o gerente técnico do Idec. Por sinal, esses três requisitos estão em total alinhamento com a ABNT NBR 15842:2010, que trata, entre seus inúmeros aspectos, de questões como cortesia, credibilidade, comunicação, confiança, capacidade de resposta e compreensão do cliente.
Tratamento de reclamações Elaborada pela Comissão de Estudo de Tecnologia de Suporte (CE-25:000.03) do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), a norma ABNT NBR ISO 10002:2005 - Gestão da qualidade - Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações fornece orientações que incluem planejamento, projeto, operação, manutenção e melhorias. A norma é direcionada para organizações que desenvolvem todos os tipos de atividades comerciais e não comerciais, incluindo aquelas relacionadas com comércio eletrônico. O processo de tratamento de reclamações descrito na norma é apropriado para integrar o sistema de gestão da qualidade da empresa. O atendimento às diretrizes da norma vai propor-
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cionar à organização: o desenvolvimento de sistema de tratamento de reclamações de fácil acesso e com retorno rápido; o aprimoramento da habilidade da organização de resolver reclamações de maneira consistente, eliminando suas; a melhoria das operações da organização; o incentivo para que o pessoal melhore suas habilidades no tratamento com clientes; a implementação de uma base de dados para análise crítica continuada do processo de tratamento de reclamações, sua resolução e as melhorias adotadas. Pequenos comércios também podem fazer uso dessa norma para garantir a melhoria de produtos e processos, aumentar a satisfação do cliente e obter maior competitividade www.abnt.org.br 02/10/12 16:32
[ Capa ] “A vantagem de um estabelecimento se propor a seguir normas técnicas, que não são obrigatórias, é indicada pela própria adesão voluntária do pequeno empreendedor a um conjunto de boas práticas no trato com o cliente. Se ele se propõe a adotar essas normas, é sinal de que está preocupado com a qualificação do seu negócio”, ressalta Oliveira.
Atuação do Procon Atuando há mais de 30 anos, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem sido uma importante testemunha da conscientização da sociedade brasileira a respeito de seus direitos. Entre as principais reclamações do consumidor com relação aos setores de comércio e serviços, bancos, telefonia fixa e cartão de crédito figuram entre as principais queixas dos consumidores registradas no primeiro semestre de 2012 (veja quadro ao lado). Entre suas principais atividades, o Procon realiza também fiscalizações nos estabelecimentos comerciais para verificar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. “A fiscalização abrange desde a verificação dos produtos expostos à venda, no que se refere a informação de preço, prazo de validade, origem, rotulagem, até informações sobre formas de pagamento, disponibilização de exemplar do Código de Defesa do Consumidor, entre outros”, explica o assessor de Ação Regional, José Renato Raposo Medeiros. Durante as fiscalizações, a falta ou inadequação da informação de preço nos produtos expostos à venda ainda tem sido uma das principais infrações cometidas pelos estabelecimentos. Por isso, Procon e Fecomércio reuniram-se para elaborar um material educativo, a cartilha Afixação de Preços e Fiscalização. “Os temas abordados foram sugeridos pelos próprios comerciantes”, conta o assessor do Procon. A cartilha tem como objetivo orientar os fornecedores de produtos e serviços sobre as formas de afixação de preços, bem como sobre os procedimentos de fiscalização adotados pelo Procon-SP. “Um fornecedor orientado tende a corrigir as falhas usualmente cometidas na afixação de preços e que são responsáveis até por autuações. Isso possibilita a melhoria no mercado de consumo e o respeito aos direitos do consumidor”, ressalta Medeiros. As equipes do Procon-SP têm feito a distribuição da cartilha diretamente nos estabelecimentos comerciais e orientando os comerciantes sobre os principais problemas detectados durante a visita. O material também é distribuído nas palestras realizadas pelo Procon aos comerciantes em todo o Estado de São Paulo. www.abnt.org.br outubro 12 cs6.indd 9
José Renato Raposo Medeiros, assessor de Ação Regional do Procon
“A receptividade do material tem sido muito positiva. Em alguns municípios visitados os comerciantes não tinham conhecimento da legislação e ficaram muito satisfeitos com o trabalho de orientação realizado pelas equipes”, revela o assessor do Procon.
Campeões de reclamações Confira os dez assuntos mais demandados pelos Procons do país no 1º semestre de 2012 e registrados no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), com os respectivos totais de atendimentos: 1º Semestre 2012 1º Telefonia celular 78.604 2º Cartão de crédito 74.889 3º Banco comercial 73.819 4º Telefonia fixa 53.790 5º Financeira 41.519 6º Aparelho celular 38.966 7º TV por assinatura 29.913 8º Energia elétrica 27.213 9º Microcomputador/Prod. informática 25.021 10º Internet (Serviços) 16.703 Fonte: http://blog.justica.gov.br/
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[ Capa ] Sucesso nos negócios Com a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo em 2014, bem como outros eventos esportivos que acontecerão nos próximos anos, as normas técnicas sobre qualidade de atendimento e tratamento de reclamações tornam-se ferramentas indispensáveis para aumentar a competitividade nas áreas de comércio e serviços. Afinal, qual cliente não quer ser tratado de forma digna, eficiente, educada e profissional? São basicamente essas necessidades que as normas suprem, estimulando o comerciante a oferecer um atendimento adequado ao principal responsável pelo sucesso do negócio, ou seja, o cliente. “Micro e pequenas empresas que fazem parte do varejo podem padronizar seu atendimento por cima, ou seja, de maneira qualitativa e eficaz, sem gastar muito dinheiro”, comenta o coordenador da ABNT/CEE-79, Elter Santos. Ele acredita que a simples interpretação correta do conteúdo das normas e o treinamento dos funcionários já são suficientes para um bom resultado operacional no dia a dia. Também no Procon a educação é apontada como um fator fundamental para melhorar a qualidade de atendimento e serviços prestados pelas MPE. “O micro e pequeno empresário deve buscar capacitação para atender seu consumidor com excelência, seja quanto ao conhecimento da atividade desenvolvida, por meio do Sebrae, por exemplo, seja quanto ao trato com o
consumidor, o que ele conseguirá consultando as informações disponibilizadas pelo Procon de sua região”, orienta o assessor de Ação Regional, José Renato Raposo Medeiros. O gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu C. de Oliveira, acredita que a própria dimensão do negócio e a proximidade com os clientes garantem ao pequeno comércio um alto potencial de boa prestação de serviços. Contudo, ele faz um alerta: “Não deixem essas características escaparem no seu dia a dia, porque não há norma nem lei que possa restituí-las quando não se tem realmente vontade de atender bem”. De acordo com Oliveira, embora grandes empresas tenham suas atividades reguladas por leis, decretos e normas setoriais, muitas não valorizam isso. “Seu objetivo único é lucrar muito em pouco tempo. Esse tipo de empresa prefere arcar com multas e ações na Justiça e, infelizmente, passam a operar ‘contabilizando’ esse ‘custo’ como algo normal”, ele ressalta. O proprietário de pequeno negócio que tem a meta crescer de forma sustentável deve sempre ter o foco no cliente, oferecendo-lhe excelência na prestação de serviços e qualidade de atendimento. “Atender às expectativas dos clientes, ter um bom atendimento, oferecer preço justo e manutenção de canais acessíveis de comunicação com o consumidor. Esses são quesitos fundamentais para garantir qualidade nos setores de comércio e serviços”, reitera a assessora econômica da Fecomércio - SP, Simone Bernardino
Informação para MPE e consumidores ABNT - No site da ABNT, seção ABNT/Catálogo (http://www.abntcatalogo.com.br/) é possível consultar o acervo de normas técnicas. Um convênio entre a ABNT e o Sebrae possibilita que o pequeno empreendedor obtenha normas técnicas setoriais, gratuitamente, no portal http://portalmpe. abnt.org.br/. O empresário também pode adquirir normas com desconto, consultar a Biblioteca Digital com arquivos que abordam a aplicação das normas técnicas e acessar o Guia de implementação de Qualidade de Serviço para pequeno comércio, desenvolvido de maneira prática e didática, com o objetivo de auxiliar na implementação da ABNT NBR 15842:2010. Idec – No site da entidade (http://www.idec.org. br/) o público encontra orientação sobre problemas de consumo, informações sobre avaliações comparativas de produtos e serviços e pode consultar o Código de
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Defesa do Consumidor na íntegra, entre outros serviços. Procon – Na seção Publicações, no link “Informativos” do site da instituição(www.procon.sp.gov.br), encontra-se a cartilha Afixação de Preços e Fiscalização, desenvolvida em parceria com a Fecomércio. Fornecedores e consumidores também têm acesso a informações sobre legislação, orientações de consumo, cursos e palestras. Sindirepa – No site da entidade (www.sindirepasp.org.br), na seção Oficina, link “Normalização”, item Como Adquirir sua Norma, o associado da entidade tem acesso ao site da ABNT, no qual pode consultar o acervo e adquirir normas técnicas, como a ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais
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Luiz Barretto, diretor-presidente do Sebrae Nacional
Todo apoio ao Brasil empreendedor Diretor-presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto ressalta o papel da instituição de levar conhecimento e capacitação aos pequenos negócios e a sua contribuição para a construção de um país socialmente mais justo, economicamente viável e sustentável. 10 Boletim ABNT outubro 2012 outubro 12 cs6.indd 12
tualmente, existem 6,5 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) em atividade. Elas representam 99% do total de empresas do País e são responsáveis por mais de 52% dos empregos formais e por 40% da massa salarial. Com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de pequeno porte, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é um dos grandes responsáveis por esses números. Afinal, são 40 anos de história e uma trajetória repleta de desafios e casos de sucesso, como a marca de 1,1 milhão de empresas atendidas pela entidade em 2011. “Os números demonstram a importância das MPE na geração de renda, tanto para o dono do negócio quanto para seus funcionários, contribuindo de forma expressiva para o fortalecimento da economia e para o desenvolvimento do Brasil”, destaca o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. Formado em Sociologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, desde fevereiro de 2011 Barretto é diretorpresidente do Sebrae Nacional. Ele já havia atuado na instituição, entre 2005 e 2007, como gerente nacional de Marketing e Comunicação. Também foi ministro do Turismo, entre 2008 e 2010, e exerceu funções de direção nas prefeituras de São Paulo, São Vicente e Osasco, no Estado de São Paulo. Nesta entrevista para o Boletim ABNT, Luiz Barretto explica como promover inovação nas micro e pequenas empresas, defende a importância do microempreendedor para o desenvolvimento econômico do País e ressalta como as normas técnicas geram competitividade para as MPE. www.abnt.org.br 02/10/12 16:32
[ Entrevista ] Quais são os principais desafios inerentes ao cargo de diretor-presidente do Sebrae Nacional? Estar à frente de uma empresa que vai completar 40 anos de trajetória e de colaboração aos pequenos negócios no Brasil é uma grande honra e uma enorme responsabilidade. Tenho orgulho de ocupar essa posição há um ano e sete meses, principalmente, porque acredito no potencial do empreendedorismo brasileiro e na sua contribuição para a construção de um País socialmente mais justo, economicamente viável e sustentável. Nesse momento tão especial da economia brasileira, o papel do Sebrae de apoiar e levar conhecimento e capacitação aos pequenos negócios torna-se ainda mais importante. Minha intenção é preparar a instituição para o futuro que já bate à nossa porta. O mercado hoje está muito mais exigente e o empreendedor que não se preparar vai perder espaço e competitividade. Quais são as características que definem Micro e Pequena Empresa (MPE) para o Sebrae? Seguimos a definição prevista na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, aprovada em 2006, que leva em consideração o faturamento das empresas. A micro empresa tem faturamento de até R$ 360 mil por ano. E as pequenas empresas são aquelas cujo faturamento é de R$ 3,6 milhões por ano. Existe ainda a figura jurídica do microempreendedor individual (MEI), criada em 2009, por meio da qual podem se formalizar empresários com faturamento de até R$ 60 mil por ano e que possuem apenas um empregado. O Sebrae elaborou seu Plano Plurianual 2012-2015. Qual é o objetivo desse planejamento? www.abnt.org.br outubro 12 cs6.indd 13
Fazemos 40 anos em 2012. Esta data simbólica deve ser vista também como uma oportunidade de renovação, já que estamos focados em uma estratégia de crescimento com qualidade, de segmentação para atender às necessidades específicas de cada um dos nossos públicos. Por isso, a inclusão produtiva, a inovação e a sustentabilidade são prioridades. Definimos no nosso Plano Plurianual 2012-2015 cinco metas mobilizadoras. Queremos ampliar o número de atendimento às micro e pequenas empresas, em especial, aquelas que buscam soluções em inovação, contribuir para a formalização de microempreendedores individuais (MEI) e aumentar o número de municípios com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa implementada. Vale lembrar que em 2011 alcançamos todas essas metas. Atendemos 1,1 milhão de empresas e neste ano planejamos atender 1,3 milhão de pequenos negócios.
“Queremos ampliar o número de atendimento às MPE, em especial, aquelas que buscam soluções em inovação” Em números, qual é a participação das micro e pequenas empresas na economia brasileira? Atualmente o Brasil tem 6,5 milhões de micro e pequenas empresas (MPE), que representam 99% do total de empresas do País. Elas são responsáveis por mais de 52% dos empregos formais e por 40% da massa salarial. Apesar da alta participação dos pequenos negócios nas exportações (61%), elas respondem por pouco mais de 1% do valor total exportado. Esse é um nicho que queremos avançar.
Em apenas três anos já contamos com 2,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI), iniciativa que está ajudando a reduzir a informalidade nos pequenos negócios brasileiros. Os números demonstram a importância do setor na geração de renda, tanto para o dono do negócio quanto para seus funcionários, contribuindo de forma expressiva para o fortalecimento da economia e para o desenvolvimento do Brasil. Quantas são as MPE voltadas para o setores de comércio e serviços no Brasil? Quantos empregos geram? São 3,1 milhões de empresas no setor de comércio e 2 milhões em serviços, que representam, respectivamente, cerca de 51% e 33% do total de empresas. Em 2010, as MPE de comércio e serviços geraram aproximadamente 750 mil empregos formais, praticamente a mesma quantidade gerada por médias e grandes empresas desses setores. Mais uma vez, confirmamos a importância das MPE para a economia brasileira. Como promover a inovação das MPE? A inovação é a chave para aumentar a competitividade. As micro e pequenas empresas precisam criar valor para crescer. Não se trata só de inovação tecnológica, mas de gestão, de busca de mercados, de ampliar o valor agregado de seus produtos. Isso vale para toda a cadeia produtiva. Vamos investir R$ 780 milhões até 2013 nos programas Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALIs) e Sebrae Mais, que são nossos mecanismos de distribuição deste tema da inovação. Com o Sebraetec, subsidiamos em até 90% o custo do investimento em equipamentos com tecnologias limpas e mais eficientes. Temos também o ALI em parceria com o
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[ Entrevista ] Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Jovens recém-formados na universidade são treinados pelo Sebrae e vão até as empresas, elaboram um diagnóstico e apresentam um plano de ação para melhorar a gestão, sem nenhum custo. Pretendemos chegar ao fim do ano com mil agentes treinados. Para empresas avançadas temos o Sebrae Mais, que incentiva a inovação na prática gerencial. Qual a importância da utilização das normas técnicas para as MPE? Que benefícios elas trazem? A normalização e a utilização de normas técnicas são fatores relevantes para o incremento e para a promoção da competitividade das micro e pequenas empresas, tanto no mercado interno quanto no mercado externo. A utilização das normas técnicas traz vários benefícios. Posso citar alguns: racionalização dos processos produtivos, redução de desperdícios, controle dos processos operacionais, qualificação do processo de aquisição de insumos, aumento da produtividade, agregação de valor aos produtos, demonstração da qualidade e atendimento a requisitos legais de produtos e serviços, entre outros.
conjunto de normas. Oferecemos também, por meio do nosso programa Sebraetec, acesso às MPE aos serviços de consultoria tecnológica prestados por entidades para implantar normas técnicas específicas. Quais são as grandes conquistas das MPE nos setores de comércio e serviços? Os setores de comércio e serviços são rapidamente impactados por mudanças na renda da população. Com o crescimento da classe C nos últimos anos, as MPE desses setores vêm conseguindo conquistar mais espaço no mercado, principalmente devido às vantagens que possuem, como estarem mais próximas do cliente e proporcionarem um atendimento mais personalizado.
“A normalização e a utilização de normas técnicas são fatores relevantes para a promoção da competitividade das MPE”
O Sebrae oferece algum tipo de consultoria para as MPE a respeito da aplicação de normas técnicas?
Como o senhor avalia a contribuição da ABNT NBR 15842:2010 Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais para a melhoria dos serviços prestados pelas MPE?
Sim. Para empresas dos segmentos de comércio, serviços, agronegócio e indústrias, por exemplo, temos uma solução para implantar a ABNT NBR ISO 9001:2008 (gestão da qualidade) e a ABNT NBR 15635:2008 (segurança de alimentos em serviços de alimentação bares, restaurantes, lanchonetes). Em parceria com a ABNT, lançamos os Guias de Implementação de Normas Técnicas, tanto para a norma específica quanto para o
A norma ABNT NBR 15842:2010 contribui para a melhoria da qualidade dos serviços nos pequenos comércios, a fim de atender às expectativas dos clientes. Apresenta requisitos específicos em relação à cortesia, credibilidade, receptividade, compreensão do cliente, confiança, comunicação. E ainda tem requisitos de elementos tangíveis (instalações, equipamentos, mobiliário); e requisitos pessoais (imagem e competência profissional).
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Essa norma pode gerar competitividade para as MPE? A utilização dessa norma cria um diferencial de qualidade no atendimento da empresa, que possibilita manter os clientes e conquistar novos. É uma norma específica para pequenos comércios, que orienta para a criação de um padrão de excelência no atendimento dos clientes. Os resultados de sua aplicação geram melhoria da imagem do negócio, profissionalização do atendimento, fidelização do cliente, melhoria da gestão nos estabelecimentos comerciais e maior competitividade frente à concorrência. O senhor tem alguma informação a respeito do emprego dessa norma por empresas atendidas pelo Sebrae? A partir da publicação do Guia de Implementação dessa norma, o Sebrae iniciou uma ação para disseminá-la junto aos pequenos comércios no País. Nosso foco são os resultados que podem ser gerados em termos de competitividade para as empresas, à luz da experiência da aplicação dessa norma em empresas espanholas, que serviu de base para o desenvolvimento da Norma Brasileira. Em Sergipe, um grupo piloto de 20 empresas participou de oficina de sensibilização sobre a norma ABNT NBR 15842:2010 e vai iniciar a sua implementação. Como as MPE estão se preparando para lidar com ações de sustentabilidade em seus negócios? Em sondagem feita pelo Sebrae sobre sustentabilidade nos pequenos negócios, verificamos que 46% dos micro e pequenos empreendedores já entendem que a questão ambiental representa uma oportunidade de ganhos. Outros 48% dos www.abnt.org.br 02/10/12 16:32
[ Entrevista ]
entrevistados conhecem empresas que preservam o meio ambiente, ou seja, sabem que o mercado está praticando, sabem que seu concorrente já tem prática sustentável. Isso é uma enorme motivação para o empresário se movimentar para tornar sua empresa sustentável. Ao mesmo tempo em que ajuda sua empresa, ajuda também o planeta. A mudança de comportamento é exigida tanto dos cidadãos quanto das empresas. O que estamos reforçando é que esse debate não pode de forma alguma ficar restrito às grandes empresas e ao governo. As micro e pequenas empresas são a base da economia e elas não podem ficar de fora dessa agenda do desenvolvimento sustentável Quais ações o Sebrae vem implementando nesse aspecto? O Sebrae oferece consultorias e aproxima universidades, laboratórios e instituições que oferecem tecnologias verdes das micro e pequenas empresas, por meio de programas como o Sebraetec.
Em convênio com a ABNT, lançamos na Rio+20 a norma ABNT NBR ISO 14005:2012 [Sistemas de gestão ambiental — Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental], com diretrizes específicas para micro e pequenas empresas implantarem um Sistema de Gestão Ambiental. E graças a esse convênio o empresário paga apenas um terço do valor da norma.
“As MPE são a base da economia e não podem ficar de fora da agenda do desenvolvimento sustentável” Quais são os próximos desafios para as MPE brasileiras? E de que forma o Sebrae atua para auxiliar as empresas a superá-los?
Os empreendedores cada vez mais precisam buscar por capacitação. E o Sebrae tem papel fundamental nisso: trabalhamos para levar o conhecimento e as melhores práticas aos micro e pequenos empresários e a candidatos a empresários. Hoje não se pode mais confiar apenas na experiência e na intuição para tocar um negócio próprio. É preciso investir em gestão e estar inserido nas agendas da inovação e da sustentabilidade, que são temas obrigatórios para aumentar a competitividade e a sobrevivência de um negócio. Atualmente o Brasil possui um mercado interno forte com cerca de 100 milhões de consumidores. Com tanta demanda, é preciso entender o mercado, o público que se deseja atingir para planejar bem o negócio. Os candidatos a empresários podem contar com o Sebrae para isso. Temos mais de 700 pontos de atendimento nas 27 unidades federativas, além de canal de atendimento do nosso cliente na internet (www.sebrae.com.br) ou pelo telefone (0800.570.0800)
A ABNT traz ao mercado um sistema único que dará à sua empresa o acesso às Normas Técnicas de maneira rápida e fácil. Com esse serviço sua empresa pode acessar diretamente todas as normas de sua coleção via INTERNET, que são constantemente atualizadas e estão disponíveis 24 h por dia.
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[ Institucional ]
ABNT/CB-02 dividiu para crescer Com estrutura reformulada, o Comitê Brasileiro da Construção Civil busca novas fronteiras.
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ma das grandes metas no desenvolvimento da Normalização, tendo em vista seu caráter voluntário e de não ter o lucro como finalidade, é a otimização de recursos e dinâmicas de trabalho. O equilíbrio entre as demandas e evoluções mercadológicas que, a cada dia, requerem um processo de elaboração de Normas Técnicas sistematicamente mais ágil e atento às mudanças, com o tempo escasso de especialistas e meios nem sempre abundantes, é um dos maiores desafios na gestão das atividades de Normalização. Com essa premissa em mente, a Diretoria Técnica da ABNT, em conjunto com as partes interessadas, elaborou, após diversas reuniões, uma proposta de alteração do escopo do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02). A iniciativa foi encaminhada para o Conselho Deliberativo e posteriormente aprovada, em dezembro de 2010. Com isso, o âmbito de atuação do Comitê passou a ser Normalização no campo da construção civil, no que concerne a edificações, compreendendo: • Terminologia; • Projeto de estruturas, independente do material da construção; • Organização de informações de projeto e construção; • Requisitos geométricos gerais para construção e elementos construtivos, incluindo coordenação modular e seus princípios básicos, regras gerais para juntas, limites e tolerâncias; • Regras gerais para outros requisitos de desempenho de construção e sistemas construtivos incluindo a coordenação destes com os requisitos de desempenho;
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• Projeto de ambiente interno de novos edifícios e modernização de existentes visando a sustentabilidade (incluindo conservação de energia e eficiência energética). Ambiente interno inclui fatores térmicos, acústicos e visuais e qualidade do ar; • Projeto e execução de obras e serviços da construção, visando à segurança de trabalhadores; • Gerenciamento e custos da construção, incluindo estudos de viabilidade, orçamentos, organização do empreendimento, contratação, recebimento de obras e serviços; • Manutenção de edificações incluindo elaboração de manuais de uso e avaliação pós-ocupação. Estão excluídos da área de atuação do Comitê produtos, componentes e/ou materiais utilizados em edificações, bem como assuntos tratados por Comitês Técnicos específicos. Com a reestruturação, o ABNT/ CB-02 passou a contar com subcomitês que abrangem desde ações e fundamentos do projeto estrutural, passando por conforto ambiental e energia em edificações, até projetos urbanísticos e de arquitetura, para citar alguns. Dando continuidade à remodelação de um de seus maiores Comitês, a Diretoria Técnica, em 2011, propôs a criação do ABNT/CB-164 e do ABNT/CB-189, que tem como missão desenvolver Normas nos campos de tintas e placas cerâmicas para revestimento, respectivamente. Em 2012, foram criados mais dois Comitês Brasileiros, também provenientes das ações envolvendo o ABNT/CB-02: Comitê Brasilei-
ro de Saneamento Básico (ABNT/ CB-177) e o Comitê Brasileiro de Componentes para Sistemas Hidráulicos Prediais (ABNT/CB-178). Para estes grupos especificamente foram realizadas oficinas envolvendo suas partes interessadas, com a finalidade de identificar as Normas Brasileiras de seus acervos, oriundas do ABNT/CB-02, bem como as Normas de outros Comitês que tenha interface com eles. Com a organização dos setores e o surgimento de novas demandas, outras estruturas de trabalho foram constituídas. Este ano, por exemplo, ainda foram criadas cinco novas Comissões de Estudo Especiais, cujas secretarias são exercidas pela ABNT, fruto da iniciativa que visa dar mais dinamismo às atividades do ABNT/CB-02. São elas: • ABNT/CEE-175 – Comissão de Estudo Especial de Geossintéticos; ABNT/CEE-179 – Comissão de Estudo Especial de Cerâmica Vermelha; • ABNT/CEE-185 - Comissão de Estudo Especial de Parede de Concreto Celular; • ABNT/CEE-187 – Comissão de Estudo Especial de Rochas Ornamentais; • ABNT/CEE-188 – Comissão de Estudo Especial de Ferragens. Esse processo pelo qual o ABNT/ CB-02 está passando é uma prova do caráter vivo e, como tal, em constante adaptação, da Normalização como atividade cuja missão é fornecer para a sociedade documentos atuais, refletindo o estado da arte e de relevância incontestável
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[ Institucional ]
Na rota da sustentabilidade Norma Internacional aponta um novo caminho para a gestão de eventos de qualquer natureza.
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ABNT NBR ISO 20121:2012 - Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso foi lançada no dia 13 de agosto, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Publicada após três anos de trabalho, a Norma Internacional especifica os requisitos de um sistema de gestão para sustentabilidade de eventos de qualquer natureza e independentemente de condições geográficas, culturais e sociais. Sua elaboração foi coordenada pela Inglaterra, representada pelo British Standards Institution (BSI), e pelo Brasil, por meio da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com a participação de 35 países. “Hoje estamos comemorando a publicação da norma, um fato de grande relevância para o mercado de eventos”, afirmou Daniel de Freitas, diretor de Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Eventos (Ibev) e coordenador da Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142), que chefiou a delegação brasileira na International Organization for Standardization (ISO). Em sua saudação, o diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior, enfatizou que hoje é impossível projetar desenvolvimento econômico sem pensar em crescimento sustentável. “Mas, o que é realmente sustentável? Há confusão entre sustentabilidade e meio ambiente e é preciso voltar aos três aspectos: econômico, ambiental e social. É fácil dizer que não se pode cortar árvores, depois de ter cortado todas. Há coisas antagônicas”, alertou. “Conseguimos grande mobilização da sociedade brasileira, conseguimos
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fazer a norma, que é um ganho importante para o mercado de eventos”, concluiu Amorim, cuja apresentação foi precedida da apresentação de um vídeo sobre a importância das normas técnicas para a competitividade das micro e pequenas empresas (MPE). Por sinal, de acordo com Daniel Alves, o setor de eventos é composto por 120 atividades, a maioria delas exercidas por empresas de pequeno porte. A publicação da norma foi comemorada também pela secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella. Iniciativas como essa, segundo ela, destacam o Brasil no cenário internacional, principalmente quando se insere na gestão de eventos a questão da acessibilidade. “Um evento para ser sustentável precisa estar atento a todos – os que o fazem, quem mora perto, ou trabalha. Com acessibilidade, as pessoas terão igualdade de condições. Sustentabilidade é o novo nome do desenvolvimento”, disse Linamara. A secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência parabenizou a ABNT e concluiu com uma advertência à sociedade: “Se quisermos deixar um legado, não podemos esquecer o principal protagonista, que é o ser humano”. Compareceram também ao lançamento Marco Antonio Pellegrini, secretário adjunto da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Pedro D´Alessio, diretor administrativo da TurSP, representante da Secretaria de Turismo do Estado; Antonio Carlos Gonçalves, diretor de Patrocínios na Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República, além de dirigentes de entidades ligadas a eventos e turismo.
A Norma Entidades e órgãos governamentais brasileiros ligados direta ou indiretamente à área de eventos tiveram participação na elaboração da Norma Internacional. Esse interesse reflete-se no fato de 90% das propostas levadas pelo Brasil terem sido aprovadas na ISO. A expectativa, agora, é que seja utilizada para a organização da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O coordenador da ABNT/CEE 142, Daniel de Freitas, explicou que a ABNT NBR ISO 20121:2012 traz diretrizes de sustentabilidade, de acessibilidade e para a redução de emissões de gases de efeito estufa, mas as metas estabelecidas dependem do caráter de cada evento. “A norma trabalha com visão sistêmica e melhoria contínua, abrangendo desde a concepção até o pós-evento”, esclareceu. As empresas interessadas em aplicar a norma precisam, em primeiro lugar, definir as questões internas e externas relevantes à sustentabilidade e à finalidade de seus eventos. Devem identificar os públicos de interesse e, a partir daí, adotar procedimentos para avaliar os impactos que serão gerados nos âmbitos ambiental, social e econômico, tais como: • Aspectos ambientais – utilização e conservação de recursos, escolha de materiais, redução das emissões, preservação da biodiversidade e da natureza, emissão de poluentes no solo, na água e no ar, descarte de resíduos etc.
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[ Institucional ] • Aspectos sociais – normas de segurança e saúde no trabalho, liberdades civis, justiça social, comunidade local, direitos indígenas, questões culturais, acessibilidade,
equidade, patrimônio e sensibilidades religiosas, geração de emprego e renda etc. • Aspectos econômicos – retorno sobre o investimento, incentivo
à economia local, capacidade do mercado, valor das partes interessadas, inovação, impacto econômico direto e indireto, comércio justo etc
A marca ABNT em evidência
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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem aproveitado todas as oportunidades de divulgar seus produtos e serviços em feiras e outros eventos, cumprindo assim a sua missão: disseminar a normalização técnica aos mais diversos setores da sociedade. Além de apresentar as normas ao público, também distribui em seus estandes boletins, gibis e folders sobre cursos e oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. No mês de agosto, a ABNT esteve presente nos seguintes eventos: • Feira do Empreendedor Sebrae RN, de 1 a 4 de agosto, no Centro de Convenções de Natal, no Rio Grande do Norte, e Feira do Empreendedor Sebrae TO, de 7 a 12 de agosto, no Parque do Povo, em Palmas, no Tocantins. Eventos promovidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com
o objetivo de estimular o empreendedorismo e a competitividade dos pequenos negócios. Foram recebidos 1.368 visitantes no estande da ABNT, em ambas as feiras. • Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan), de 6 a 8 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. Estão entre os objetivos principais do evento o fomento e a difusão da tecnologia empregada no setor de saneamento ambiental, bem como a troca de informações e o desenvolvimento tecnológico de sistemas empregados no tratamento e abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem das águas pluviais. A ABNT recebeu em seu estande 230 visitantes. • 2º Encontro de Tecnologia Metroferroviário, de 7 a 8 de agosto, no Auditório da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Evento destinado a discutir propostas de normas técnicas para a fabricação
de material ferroviário e para a operação de ferrovias e metrôs no Brasil. O estande da ABNT foi visitado por 15 pessoas. • Cachoeiro Stone Fair 2012 - 34ª Feira Internacional do Mármore e Granito, de 28 a 31 de agosto, no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo. A feira tem o objetivo de apresentar novas tecnologias, soluções e oportunidades para o mercado de rochas ornamentais. • Concrete Show South America 2012, de 29 a 31 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Considerado o maior e mais completo evento de soluções tecnológicas do setor, envolve apresentação de maquinários, equipamentos, sistemas construtivos, novas soluções e tecnologias, além de seminários técnicos. Cerca de 1.900 visitantes estiveram no estande da ABNT
Para seu conhecimento Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos a participação no processo de normalização. De acordo com o código de boas práticas da normalização, ABNT ISO IEC Guia 59, a participação no processo de normalização, em todos os níveis, deve ser acessível a todas as pessoas e organizações direta
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e materialmente interessadas, em conformidade com um processo coerente. Uma das etapas desse processo é a Consulta Nacional. Portanto, a Consulta Nacional oferece a segurança de que a Norma Técnica foi construída com transparência e reflete as melhores práticas utilizadas pela sociedade no desenvolvimento de produtos e serviços. Para ter acesso ao serviço basta fazer o cadastro no site: http://www.abntonline.com.br/ consultanacional/
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[ Institucional ]
Garantia de segurança e qualidade Carolina Móveis foi pioneira na busca da Marca de Conformidade ABNT para berços infantis.
B
eleza pode ser fundamental, mas não quando se trata da escolha do berço para um bebê. O que importa mesmo é a segurança, item que até bem pouco tempo atrás ficava no fim da lista de exigências das famílias. Hoje, a indústria moveleira sabe que precisa oferecer berços seguros e buscar a certificação compulsória, como fez a Carolina Móveis, a primeira fábrica a conquistar a Marca de Conformidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O alerta sobre a segurança soou em 2007, quando um programa dominical de televisão exibiu reportagem apontando as principais falhas entre as 11 marcas de berços mais vendidas no país. A partir daí, a ABNT e o Instituto Nacional de Metrologia, Produtos da Carolina Móveis: seis modelos testados e aprovados Qualidade e Tecnologia (Inmetro) iniO engenheiro Áureo Calçado ao laboratório do Centro Tecnolóciaram um trabalho conjunto. Barbosa, diretor-presidente da Caro- gico do Mobiliário (Cetemo), no Rio Da parte da ABNT, por meio do Colina Móveis, participou da Comissão Grande do Sul. Esses modelos recemitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/ de Estudo do ABNT/CB-15 e tratou beram os certificados da ABNT de CB-15), uma Comissão de Estudo reu- de preparar a empresa para a certinúmeros 177.001/12; 177.0022/12; niu fabricantes de berços, entidades ficação, investindo em tecnologia e 177.003/12; 177.004/12; 177.006/12 de classe, consumidores e lojistas treinando seu pessoal para a gestão e 177.006/12, e hoje já estão repara a elaboração de uma norma da qualidade total, tendo como obgistrados no Inmetro sob os nútécnica que especificasse requisitos jetivo o desenvolvimento de berços meros 000.919/2012; 000.250/12; de segurança e procedimentos para dentro dos mais severos critérios de 000.921/12; 000.922/12; 000.923/12 avaliação do produto. O resultado foi segurança. e 000.924/12”, comemora o diretor“Desde que ingressamos no mera ABNT NBR 15860-1:2010 - Móveis presidente. – Berços e berços dobráveis infantis cado de móveis infantis, há 18 anos, Com a certificação pioneira, Bartipo doméstico . Parte 1: Requisitos temos procurado acompanhar todas bosa acredita que a Carolina Móveis de segurança e a ABNT NBR 15860- as tendências e procedimentos de se- demonstrou ao mercado que é pos2:2010 - Móveis – Berços e berços do- gurança para aplicar aos nossos pro- sível oferecer produtos de qualidade bráveis infantis tipo doméstico. Parte dutos”, comenta Barbosa. No final de novembro de 2011, e que não colocam em risco a integri2: Métodos de ensaio. a Carolina Móveis, instalada no polo dade dos pequenos usuários. O Inmetro, por sua vez, publicou Agora, a Carolina Móveis está fimoveleiro de Ubá (MG), recebeu o a Portaria nº 269, de 21 de junho de relatório final de auditoria da ABNT, nalizando seu projeto de produção 2011, que estabelece requisitos obri- que aprovava todos os sistemas e mais limpa, em busca da certificação gatórios de segurança para o Progra- procedimentos internos de gestão e em conformidade com a ABNT NBR ma de Avaliação da Conformidade controle da qualidade, projeto e pro- ISO 14001:2004, com o slogan “Edupara berços infantis. A regulamenta- cesso produtivo para os berços infan- cação ambiental vem de berço”. Barção atende aos requisitos da ABNT tis, em cumprimento ao Regulamen- bosa anuncia: “Estamos trabalhando NBR 15860, partes 1 e 2, e tem como to do Inmetro. com projetos interativos de educaobjetivo principal a prevenção de aci- “Então enviamos um primeiro lote ção infantil relacionados à preservade seis modelos para testes junto ção da natureza.” dentes com bebês e crianças. www.abnt.org.br outubro 12 cs6.indd 19
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[ Institucional ]
Normas técnicas em destaque no Concrete Show Um seminário enfocou especialmente a contribuição da normalização para a construção sustentável.
A
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) esteve à frente de um dos 21 seminários que movimentaram o Concrete Show South America 2012, realizado nos dias 29 a 31 de agosto, no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo. Construção Sustentável foi o macrotema do seminário, no qual especialistas falaram sobre normas nacionais e internacionais para concreto, encerrando a programação do último dia do evento. A atuação consistente do Brasil na International Organization for Standardization (ISO), as tendências da normalização internacional, a contribuição das normas para o desenvolvimento sustentável e o processo de revisão da ABNT NBR 6118:2007 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, foram alguns dos assuntos abordados durante o seminário. Todos os palestrantes participam de subcomitês do ISO/TC 71 (Concrete, reinforced concrete and pre-stressed concrete). Após a apresentação da ABNT, a cargo do analista técnico Álvaro Almeida, a superintendente do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Inês Battagin, fez a primeira palestra do evento, destacando o trabalho do Brasil na normalização internacional de concreto. “Tendências da Normalização ISO no Campo da Execução, Garantia da Qualidade, Durabilidade e Análise do Impacto Ambiental de Estruturas de Concreto” foi o tema de Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Ele também destacou a relevância da atuação do país na ISO e a possibilidade de o Brasil propor novas normas internacionais, além de levar suas posições consolidadas.
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Álvaro Almeida abre o evento: Construção sustentável com macrotema
Josef Farbiaz, professor da Universidade Nacional da Colômbia, discorreu sobre o objetivo do ISO/ TC 71/SC5, do qual é chair: a simplificação de projetos para estruturas de concreto. Em sua palestra “Concrete Conventional and Earthquake Resistant Design: Making it Simple”, Farbiaz afirmou que hoje o desenvolvimento sustentável contrapõe simplicidade e a complexidade de algumas normas. E anunciou que a Colômbia está desenvolvendo projetos simplificados para caixas d´água de concreto protendido e para muros de concreto armado, atendendo a propostas do Japão. “A característica desses documentos é que são cheios de figuras, como um reforço”, explicou. Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Sofia Maria Carrato Diniz, fez a palestra “Manutenção e Reabilitação de Estruturas de Concreto”. Segundo ela, o tema está muito próximo da questão da sustentabilidade, por causa dos inúmeros desafios. A professora alertou que quando se trata de ciclo de vida das estruturas de concreto, por exemplo, é preciso pensar no
custo das falhas. Ela comentou que uma norma internacional em elaboração, a ISO 16311, Parte 4, trata justamente dos procedimentos de reparo e manutenção de estruturas de concreto. A engenheira Suely Bueno, da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) falou sobre “A Revisão da Norma de Projeto de Estruturas de Concreto e a ISO 19338”. Sobre a ABNT NBR 6118:2007, introduzida como Anexo na ISO 19338 (que estabelece parâmetros para as normas de projeto de concreto estrutural), a engenheira informou que uma Comissão de Estudo está cuidando do processo de revisão, desde março. “A norma deve ser publicada ainda este ano e a Comissão de Estudo continuará ativa, preparando a próxima revisão em cinco anos”, anunciou Sueli Bueno. Considerado o segundo maior evento do mundo e o primeiro na América Latina, o Concrete Show, em sua sexta edição, reuniu 550 expositores e ofereceu 150 palestras técnicas, que atraíram mais de 29 mil profissionais de todo o Brasil e países vizinhos www.abnt.org.br 02/10/12 16:33
[ Relações internacionais ] Avança o Acordo IBAS Foi realizada nos dias 6 a 9 de agosto, na cidade de Nova Delhi, Índia, a segunda reunião dos Organismos Nacionais de Normalização do Brasil, Índia e África do Sul, no âmbito do Acordo tripartite IBAS, com o objetivo de discutir assuntos de interesse comum no campo da normalização e atividades afins. O diretor de Relações Externas, Carlos Santos Amorim Junior, e o gerente de Relações Internacionais, Eduardo São Thiago, representaram a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na reunião, da qual também participou o gerente de Avaliação da Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Gustavo Kuster. A primeira reunião do IBAS aconteceu em julho de 2011, na sede da ABNT, no Rio de Janeiro, contando tam-
bém com a participação de representante do Ministério das Relações Exteriores. No segundo encontro, avançaram um pouco mais os entendimentos do Acordo assinado pelos governos dos três países visando à cooperação técnica no âmbito da Normalização, Regulamentação Técnica e Avaliação de Conformidade. Além dos entendimentos tripartites, na oportunidade, a ABNT e o SABS, o Organismo Nacional de Normalização da África do Sul, iniciaram discussões para o estabelecimento de um acordo de cooperação. Essa parceria tem por objetivo promover os interesses mútuos nos campos da normalização, avaliação da conformidade, informação técnica e treinamento, contribuindo para fortalecer o relacionamento entre as organizações e seus países
Missão no Congo O gerente de Relações Internacionais da ABNT, Eduardo São Thiago, esteve em Kinshasa, na República Democrática do Congo, nos dias 16 a 20 de julho, em missão destinada a realizar prospecção sobre a situação da normalização técnica e da avaliação da conformidade naquele país, com vistas a prestar cooperação no campo de atuação da ABNT. Entre as atividades realizadas, destacam-se: • Visita às instalações do Organismo Congolês de Normalização (OCC - Office Congolais de Contrôle) • Apresentação do Sistema Brasileiro de Normalização e das atividades de certificação da ABNT. • Reunião com os representantes das áreas de Normalização e de Certificação do OCC
A missão recebeu apoio do 1º secretário da Embaixada do Brasil na República Democrática do Congo, Thiago Tavares Vidal. Ao final, foi assinado o documento Procès verbal sanctionnant la fin de la mission de prospetion de l’agencie bresilienne de cooperation en RDC,du 16 au 20 juillet 2012 (Anexo 1), o qual estabelece as bases da cooperação técnica do Brasil nos campos tratados pela Comissão Mista que se reuniu nos dias 19 e 20 de agosto de 2011, em Brasília. No que se refere especificamente à atuação da ABNT, ficou estabelecida a cooperação nos campos da normalização e avaliação da conformidade, transferindo o conhecimento e tecnologia necessários ao bom desempenho da normalização e da certificação por parte do Organismo de Normalização do Congo
Visita do INNOQ Os técnicos do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ), Jovita Candida Cruz e Dércio Felisberto Elias, estiveram na ABNT no dia 23 de agosto, para conhecer o processo de gestão das normas. Das diversas áreas da ABNT os visitantes receberam informações sobre produção, armazenamento, controles, divulgação e fornecimento de normas, parcerias realizadas com organismos internacionais e funcionamento dos comitês técnicos. O gerente de Relações Internacionais, Eduardo São Thiago, apresentou uma visão geral das atividades da ABNT.
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As demais exposições ficaram a cargo do gerente do Processo de Normalização, Claudio Guerreiro, que abordou as atividades de normalização da ABNT; e da gerente de Editoraçao e Acervo, Janaína Mendonça, que falou sobre editoração de normas, documentação, base de dados, acervo e atividades de disseminação de informações. Também participaram da visita a chefe do Serviço de Documentação e Informação do Inmetro, Beatriz Pinheiro da Guia, e a bibliotecária Helena Rêgo
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[ Dúvidas ] 1.Gostaria de saber quais são as normas da ABNT que tratam de medidas do corpo humano para etiquetagem de produtos têxteis. Marilei Pereira – Malhas Daiane – Dois Irmãos – RS
A ABNT responde: A ABNT responde: Existem na ABNT as seguintes normas sobre o assunto: ABNT NBR 15800:2009 - Vestuário – Referenciais de medidas do corpo humano – Vestibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil, que estabelece uma forma de indicação de medidas corporais de bebês, crianças e adolescentes para os quais está destinado o vestuário. ABNT NBR 16060:2012 - Vestuário — Referenciais de medidas do corpo humano — Vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial, que estabelece um sistema de indicação de tamanhos de roupas para três tipos de corpos masculinos (incluindo roupa de malha e roupa de banho). 2.Preciso verificar qual é a norma relacionada a embalagens plásticas degradáveis. Ricardo Woldmar – ESAEG Consultoria Ltda. – São Paulo – SP
A ABNT responde: Dispomos das seguintes normas sobre o assunto: ABNT NBR 15448-1:2008 - Embalagens plásticas degradáveis e/ou de fontes renováveis - Parte 1: Terminologia, que define os termos técnicos referentes a embalagens plásticas degradáveis e/ou de fontes renováveis. ABNT NBR 15448-2:2008 - Embalagens plásticas degradáveis e/ ou de fontes renováveis - Parte 2: Biodegradação e compostagem - Requisitos e métodos de ensaio, que especifica os requisitos e os métodos de ensaio para determinar a compostabilidade de embalagens plásticas, visando à revalorização de resíduos pós-consumo, por meio de apontamento das características de biodegradação aeróbica seguida da desintegração e impacto no processo de compostagem. 3.Gostaria de saber se a ABNT possui alguma Norma para manilhas para elevação e movimentação de cargas. Jackson Santos Souza – Eletrobras – Angra dos Reis – RJ
A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 13545:2012 Movimentação de cargas – Manilhas, que especifica as características gerais, o desempenho e as dimensões críticas necessárias para a intercambiabilidade e compatibilidade com outros componentes de manilhas retas e curvas em uma faixa de tamanhos com limites de cargas de trabalho de 0,32 t a 320 t, nos graus 4, 6, 8, 8S, R4 e 10. A norma define manilha como acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por duas partes facilmente desmontáveis, consistindo em corpo e pino.
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4.Estou iniciando uma empresa para fabricação de embalagens de alumínio para acondicionamento de alimentos. Gostaria de informações sobre normas a respeito do assunto. Alan Luiz da Silva – Juiz de Fora – MG
A ABNT responde: Dispomos das seguintes normas sobre o assunto: ABNT NBR 14230:2002 - Alumínio e suas ligas - Embalagens descartáveis para alimentos - Pratos redondos números 4, 6, 7, 8 e 9, que fixa as condições exigíveis das folhas de alumínio e suas ligas para embalagens descartáveis (pratos redondos nº 4, 6, 7, 8 e 9) para alimentos e padroniza estas embalagens. ABNT NBR 15074:2004 - Alumínio e suas ligas - Bandejas descartáveis para alimentos, que estabelece os requisitos exigíveis para bandejas descartáveis para alimentos produzidas com folhas de alumínio e suas ligas. 5.Gostaria de saber qual é a norma que traz informações relacionadas à quantidade admissível de cloreto na areia a ser usada em concreto estrutural. Luís Carlos Santos – Solo Reforçado Contenções Ltda. – Balneário Camboriú – SC
A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 7211:2009 - Agregados para concreto – Especificação, que estabelece os requisitos exigíveis para recepção e produção dos agregados miúdos e graúdos destinados à produção de concretos de cimento Portland.
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As normas técnicas fazem pa
ABNT NBR 14761- Folhas de
ABNT NBR 15176 - Aparelho para melhoria da qualidade da água
ABNT N
Se
ABNT NBR NM IEC 60335-2-9- Segurança de aparelhos eletrodomésticos ABNT NBR 13818 - Placas cerâmicas
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m parte do nosso dia a dia
olhas de alumínio ABNT NBR 12862 - Refrigeradores ABNT NBR 14136 - Tomadas
ABNT NBR 14630- Utensílios domésticos
ABNT NBR NM IEC 60335-2-9Segurança de aparelhos eletrodomésticos
ABNT NBR 15937- Recipientes plásticos
nça de
ABNT NBR 14033 - Móveis para cozinha
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[ Normalização em Movimento ] Orientações para o gerenciamento de projeto A ABNT NBR ISO 21500:2012 – Orientações para o gerenciamento de projeto foi publicada simultaneamente com a ISO 21500. A norma é o resultado de grande esforço multinacional com participação ativa do Brasil, por meio da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Projetos (ABNT/CEE-93). A ABNT NBR ISO 21500 auxilia na transferência de conhecimentos entre projetos e organizações e facilita processos de concorrência tornando-os mais eficientes, especialmente em grandes projetos internacionais. O uso de terminologia consistente permite ainda que as organizações multinacionais coordenem seus
Abastecimento de água e de esgotamento sanitário Serão publicadas brevemente as normas ABNT NBR ISO 24510, ABNT NBR ISO 24511 e ABNT NBR ISO 24512, que tratam de atividades relacionadas a serviços de água potável e de esgotamento sanitário
sistemas e processos de gerenciamento de projeto. A norma facilita a mobilidade do pessoal de gestão de projeto e a sua capacidade de trabalhar projetos internacionais, bem como fornece um quadro de princípios genéricos de gerenciamento de projeto e processos que podem ser desenvolvidos para o avanço da profissão de gerente de projeto e das organizações. A ABNT NBR ISO 21500 aplica-se a todas as organizações, independentemente do seu porte, e pode proporcionar melhorias para todas. Hoje, todo o desenvolvimento é alcançado por meio de projetos bem gerenciados e executados
Instalações de transporte por cabo Elaborada pela Comissão de Estudo de Segurança em Transporte de Pessoas por Cabo (ABNT/CEE-173), foi publicada em agosto a ABNT NBR 16103:2012 - Requisitos de segurança das instalações de transporte por cabo destinadas a pessoas — Recuperação e evacuação. A Comissão de Estudo também está finalizando outros três Projetos de Norma
Publicada a ABNT NBR ISO/IEC/IEEE 16326:2012 Foi publicada a ABNT NBR ISO/IEC/IEEE 16326:2012 Engenharia de sistemas e de software – Processos de ciclo de vida – Gerenciamento de projeto. Esta Norma destinase a auxiliar os gerentes de projeto a concluírem com sucesso os projetos que tratam de sistemas intensivos em software e produtos de software e também especifica o conteúdo requerido do plano de gerenciamento do proje-
to. Além disso, a ABNT NBR ISO/IEC/IEEE 16326 trata dos propósitos e resultados esperados, que foram extraídos da ABNT ISO/IEC 12207:2009 e da ABNT ISO/IEC 15288:2009, e oferece orientação detalhada para o gerenciamento de projetos que utilizam esses processos para produtos de software e sistemas intensivos em software
Gestão da PD&I Foram publicadas em agosto a ABNT NBR 16500:2012 - Atividades para gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) — Terminologia e a ABNT NBR 16502:2012 - Gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) — Diretrizes para elaboração de proje-
Reunião do ISO/TC 164 no Brasil Foi realizada nos dias 23 a 28 de setembro, em São Paulo, a 15ª Reunião do ISO/TC 164 -Mechanical testing of metals. A delegação brasileira é liderada por Renato Reis, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)
24 Boletim ABNT outubro 2012 outubro 12 cs6.indd 26
tos de PD&I, elaboradas pela Comissão de Estudo Especial de Gestão da PD&I (ABNT/CEE-130). Desde dezembro de 2011 está em vigor a ABNT NBR 16501:2011 - Diretrizes para sistemas de gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I)
Projetos do ABNT/CB-40 em Consulta Nacional
Estão circulando em Consulta Nacional até o dia 18 de outubro, os seguintes documentos do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40): Projeto ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (Revisão da edição de 2004); Projeto 40:000.01-001 - Acessibilidade em estádios; e o 2º Projeto 40:003.03-009 - Acessibilidade - Sinalização Tátil no Piso - Diretrizes para elaboração de projetos e instalação. Participe da Consulta Nacional! www.abnt.org.br 02/10/12 16:33
[ Consumidor ]
Escolha a cadeira correta para os pequenos
A
partir do sexto mês, quando os bebês começam a ingerir alimentos mais consistentes e diversificados, a cadeira para refeição, também conhecida como cadeira alta infantil ou cadeirão, torna-se um importante aliado dos pais. A cadeira permite que a criança seja colocada sentada junto à mesa, para participar dos momentos de refeição em família. Mas, com tantas opções disponíveis no mercado, quais requisitos devem ser levados em conta na hora da compra? Material, design, preço? Antes de decidir, é fundamental redobrar a atenção para uma questão fundamental: segurança. As quedas estão entre os principais motivos de hospitalização de crianças. E esse é apenas um dos riscos para o bebê ao utilizar uma cadeira alta de má qualidade. Deve-se ficar atento ao material e ao acabamento do produto, afinal, uma criança nessa idade não tem condições de dizer se algo a machuca ou incomoda. O produto não pode conter rebarbas, áreas pontiagudas, tampouco deve conter parafusos que possam ser removidos ou afrouxados.
Projetada para elevar a criança até, aproximadamente, a altura da mesa de refeição de adultos, a cadeira alta deve ter apoio diretamente no piso e é destinada para uma criança com até 15 kg. O mobiliário deve ser capaz de manter o bebê em uma posição sentada. E qual modelo escolher? Devese sempre levar em conta se o modelo possui: boa estabilidade; cinto de segurança ajustável; proteções laterais; pés antiderrapantes ou, caso equipada com rodas, deve conter apenas duas e com dispositivo de freio, assim como travas de segurança, para evitar que a cadeira se feche. A questão da higienização também é fundamental. Os pais devem escolher modelos com estofados que sejam fáceis de limpar. Além disso, não se deve esquecer do conforto e da comodidade do bebê. Cadeiras com apoio para os pés são mais confortáveis, pois evitam que os pequenos fiquem com as pernas balançando durante o tempo em que permanecem no assento. Outra recomendação importante é ler as informações contidas na embalagem do produto. Verifique a existência de informações do fabricante e/ou importador, manual de instruções e frases de
advertência sobre o uso correto do produto. Para garantir a qualidade da cadeira alta e, principalmente, a segurança das crianças, os fabricantes devem utilizar normas técnicas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza as seguintes normas: • ABNT NBR 15991-1:2011 - Cadeiras altas para crianças - Parte 1: Requisitos de segurança, que estabelece os requisitos mínimos relativos à segurança de cadeiras altas do tipo doméstico para crianças com até 15 kg, capazes de manter a criança em uma posição sentada devido à sua própria coordenação, com o objetivo de minimizar acidentes resultantes do uso normal. • ABNT NBR 15991-2:2011 - Cadeiras altas para crianças - Parte 2: Métodos de ensaio, que especifica os métodos de ensaio para a avaliação dos requisitos de cadeiras altas para crianças. Aos pais, outro conselho relevante é seguir corretamente as orientações disponibilizadas no manual do fabricante para a montagem do mobiliário, assim como observar as advertências sobre o uso da cadeira alta para evitar acidentes devido ao mau uso da peça. Os pequenos agradecem
eu Agora você pode curtir a ABNT nas redes sociais Twitter: @abntoficial Facebook: Abnt Normas Técnicas Youtube: www.youtube.com/abntweb Linkedin: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
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[ Negócios ]
Treinamentos na área de qualidade Vem crescendo a procura por treinamentos complementares na área de qualidade. Depois de participar de um curso de análise e interpretação da norma ABNT NBR ISO 9001:2008 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos, o aluno percebe que necessita reciclar ou complementar conhecimentos e, assim, busca se capacitar em temas que, atualmente, são objeto de treinamentos específicos na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esses treinamentos abrangem desde Programa 5S, Kaizen, Ferramentas da qualidade, Metódos para análise e solução de problemas (MASP), passando por Gestão da
qualidade por processos, Indicadores da qualidade, Capacitação de RD (Representante da Direção), Tratamento de ocorrências, Diretrizes para documentação, Avaliação e qualificação de fornecedores. Os interessados ainda podem agregar novos conhecimentos participando dos cursos de Custos da qualidade – ABNT NBR ISO 10014:2008 - Gestão da qualidade - Diretrizes para a percepção de benefícios financeiros e econômicos, Guia sobre técnicas estatísticas – ABNT NBR ISO 10017:2003, Satisfação do cliente – ABNT NBR 10002:2005 e Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001, entre outros
Segurança de mamadeiras A segurança das crianças é preocupação constante na ABNT. Todo cuidado é pouco quando se trata de produtos destinados ao uso e manuseio dos pequeninos, por isso a atualização das normas do segmento de puericultura é essencial. Com esse foco, já está disponível a nova versão da ABNT NBR 13793:2012 - Segurança de mamadeiras e de bicos de mamadeiras. Esta norma fornece os requisitos mínimos para a comercialização de mamadeiras e de bicos de mamadeiras, incluindo recomendações de uso. O documento contempla, entre outros, ensaios de resistência térmica (quanto deve suportar um determinado ciclo de aquecimento), de resistência à mordida (simulação da resistência do bico da mamadeira a mordidas do bebê), de impacto (simulação
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de quedas) e de migração de componentes (não pode haver transferência de componentes do material para o alimento)
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[ Notícias da Certificação]
Acessibilidade para meios de hospedagem A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) participou da terceira edição da Expo Hotel Búzios, realizada nos dias 13 a 15 de agosto , no Geribá Tennis Park. Com a palestra “Acessibilidade para meios de hospedagem”, Luiz Carlos Boschetti, da Gerência de Certificação de Sistemas, apresentou ao público o programa lançado recentemente pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) em parceria com a ABNT, para concessão do Selo de Acessibilidade ao mercado hoteleiro e de turismo. Obterão o Selo de Acessibilidade os estabelecimentos que comprovarem a eliminação de barreiras arqui-
tetônicas e de comunicação nas edificações destinadas a hospedagem. O programa será contínuo e voltado às necessidades de clientes e funcionários com deficiência ou mobilidade reduzida. A Expo Hotel Búzios, evento destinado a estimular o turismo sustentável na chamada Costa do Sol , é um polo de negócios e relacionamentos nas áreas de hotelaria e gastronomia do interior do Rio de Janeiro. Além do público interessado em conhecer as novidades do setor, a feira reuniu 120 hoteleiros e 54 expositores de diversas partes do país
Rotulagem Ambiental O Programa ABNT de Rotulagem Ambiental foi um dos assuntos destacados na edição de agosto da Revista Normas, publicação digital da Edila Editorial Latina. O ponto de partida da reportagem é o processo de globalização e seus efeitos no comércio internacional, como a busca por “produtos verdes”. O Selo Blau Engel, lançado pelo governo da Alemanha em 1977, foi o primeiro de uma série que viria distinguir vários países por suas políticas de proteção ambiental. O “Rótulo Ecológico ABNT – Qualidade Ambiental” é apresentado como um grande aliado dos consumidores que dão preferência a produtos ambientalmente corretos. A credibilidade do Programa de Rotulagem Ambiental da ABNT é reforçada pela atuação no Global Ecolabelling Network (GEN), uma organização não governamental que desenvolve e promove a rotulagem ambiental de produtos e serviços ao redor do mundo.
Metodologia voluntária de certificação de desempenho ambiental, a rotulagem da ABNT tem critérios desenvolvidos para aço para construção civil, cosméticos, higienizadores de mãos, produtos têxteis de decoração e de revestimento para pavimentos, pneus reformados, mobiliário de escritório, sinalização viária, papel de cópia e impressão, cabos de telemática e reciclagem de solução eletrolítica de baterias
[ Feiras e Eventos ] Exponorma - Congresso e Exposição 30 e 31 de outubro de 2012 Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, 569 - São Paulo - SP Para mais informações: www.exponorma.com.br
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[ Fique por Dentro ] Reuniões das Comissões de Estudo
ABNT/CB - 11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro
OUTUBRO
CE-11:200.01 Comissão de Estudo de Calçados 18 CE-11:300.03 Comissão de Estudo da Construção Inferior do Calçado 16 CE-11:100.04 Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos 26 CE-11:100.01 Comissão de Estudo de Insumos 26 CE-11:100.02 Comissão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro 18 CE-11:300.02 Comissão de Estudo de Adesivos para Calçados e Correlatos 17 NOVEMBRO CE-11:200.01 Comissão de Estudo de Calçados 8 CE-11:300.01 Comissão de Estudo da Construção Superior do Calçado 14 CE-11:300.05 Comissão de Estudo de Componentes Metálicos 14 CE-11:100.03 Comissão de Estudo de Ensaios Biológicos em Couro 13
ABNT/CB - 15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário
OUTUBRO
CE-15:005.01 Comissão de Estudo de Móveis Escolares 16 CE-15:003.03 Comissão de Estudo de Armários e Arquivos 16 NOVEMBRO CE-15:003.03 Comissão de Estudo de Armários e Arquivos 14
ABNT/CB - 17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário OUTUBRO
CE:17:800.02
Comissão de Estudo de Tecidos Industriais
24
ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
OUTUBRO
CE-18:600.18 Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos 16 CE-18:100.08 Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção 19 NOVEMBRO CE-18:307.02 Comissão de Estudo de Concreto Leve 7 CE-18:300.12 Concreto Projetado 13 CE-18:600.15 Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento 13 CE-18:600.18 Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos 13
ABNT/CB - 24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio
CE-24:301.13
OUTUBRO Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio em Túneis
16
CE-24:201.01
Comissão de Estudo de Vedações Corta Fogo
16
CE-24:204.01
Comissão de Estudo de Sistema de Iluminação de Emergência
16
CE-24:201.04
Comissão de Estudo de Corta-chamas, válvulas de alívio de pressão e/ou vácuo e válvulas fire-safe
17
CE-24:204.02
Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio
18
CE-24:301.10
Comissão de Estudo de Reação ao fogo dos materiais
20
CE-24:204.03
Comissão de Estudo de Sistemas de Controle do movimento da Fumaça de Incêndio
30
NOVEMBRO
CE-24:302.02
Comissão de Estudo deProteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos
CE-24:301.12
Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE) para Extinção de Incêndio
5
CE-24:302.05
Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio
6
CE-24:302.03
Comissão de Estudo de Extintor de Incêndio
7
CE-24:302.07
Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a Incêndio
8
CE-24:203.02
Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência Contra Incêndio
9
CE-24:202.03
Comissão de Estudo de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
12
CE-24:201.01
Comissão de Estudo de Vedações Corta Fogo
13
CE-24:301.13
Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio em Túneis
13
CE-24:204.02
Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio
13
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[ Fique por Dentro ] Reuniões das Comissões de Estudo
ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Técnologia Gráfica
OUTUBRO
CE-27:400.08
Comissão de Estudo de Rótulo e etiquetas automotivas
16
CE-27:300.05
Comissão de Estudo de Processos em Flexografia
18
CE-27:200.01
Comissão de Estudo de Pré-impressão eletrônica
19
CE-27:200.02
Comissão de Estudo de Gerenciamento de cores
19
CE-27:400.09
Comissão de Estudo de Impressos de Segurança
23
CE-27:400.02
Comissão de Estudo de Tintas Gráficas
24
CE-27:400.03
Comissão de Estudo de Colorimetria
24
CE-27:300.04
Comissão de Estudo de Processos em Impressão Digital
25
CE-27:300.01
Comissão de Estudo de Processos em Offset
25
CE-27:300.07
Comissão de Estudo de Pós-impressão
30
NOVEMBRO
CE-27:500.01
Comissão de Estudo de Questões Ambientais e Segurança
6
CE-27:300.06
Comissão de Estudo de Controle de Processo de Reprodução Gráfica
7
CE-27:300.05
Comissão de Estudo de Processos em Flexografia
8
CE-27:200.01
Comissão de Estudo de Pré-impressão eletrônica
9
CE-27:200.02
Comissão de Estudo de Gerenciamento de cores
9
ABNT/CB - 33 - Comitê Brasileiro de Joalheria, Gemas, Metais Preciosos e Bijouterias
OUTUBRO
CE-33:001.04
Comissão de Estudo de Diamantes Lapidado
18
CE-33:001.03
Comissão de Estudo de Gemas de Cor
18
ABNT/ONS-34 Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
OUTUBRO
CE-34:004.06
Comissão de Estudo de Classificações e Especificações de Combustíveis Marítimos
23
CE-34:007.01
Comissão de Estudo de Etanol Combustível
25
CE-34:007.02
Comissão de Estudo de Biodiesel
16
CE-34:000.02
Comissão de Estudo de Combustíveis e Produtos Especiais
17
CE-34:000.03
Comissão de Estudo de Lubrificantes
24
CE-34:000.04
Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis
18
NOVEMBRO
CE-34:007.02
Comissão de Estudo de Biodiesel
13
CE-34:000.01
Comissão de Estudo de Asfalto
13
CE-34:000.04
Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis
8
ABNT/CB-41 - Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro
NOVEMBRO
CE-41:000.00.03
Comissão de Estudo de Ensaios Físicos
8
CE-41:000.00.02
Grupo de Estudo de Raio X Pastilha Fundida
7
Comissão de Estudo de Amostragem
9
CE-41:000.00.01
ABNT/CB-45 Comitê Brasileiro de Pneus e Aros
OUTUBRO
CE 45:002.01
Comissão de Estudo de Rodas de Carros de Passeio
22
ABNT/CB-50 Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural
OUTUBRO
CE-50:000.06 CE-50:000.05 SC-50:001
Comissão de Estudo de Sistema e Equipamentos de Processo
27
NOVEMBRO Comissão de Estudo de Tubos de Revestimento, Produção e Perfuração Comissão de Estudo Sistema de Transporte por Dutos
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[ Fique por Dentro ] Reuniões das Comissões de Estudo
ABNT/ONS-58 Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos
OUTUBRO
CE-58:000.03
Comissão de Estudo de Análise de Vibrações - GTN Petróleo
3
CE-58:000.14
Comissão de Estudo de Inspeção Eletromagnética
10
CE-58:000.01
Comissão de Estudo Métodos Superficiais
25
CE-58:000.11
Comissão de Estudo de Termografia
26
NOVEMBRO
CE-58:000.08 CE-58:000.06
7
Comissão de Estudo de Ultrassom
1
ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial
ABNT/CEE-169
Comissão de Estudo de Q&C- GTN Aeronáutico
OUTUBRO Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de Concreto
16
ABNT/CEE-106
Comissão de Estudo Especial de Análises Ecotoxicológicas
16,17 e 18
ABNT/CEE-146
Comissão de Estudo Especial de Mercado Voluntário de Carbono
18
ABNT/CEE-171
Comissão de Estudo Especial de Defensivos Agrícolas
19
ABNT/CEE-157
Comissão de Estudo Especial de Microbiologia de Alimentos
16
ABNT/CEE-134
Comissão de Estudo de Modelagem de Informação da Construção
ABNT/CEE-121
19
Comissão de Estudo Especial de Sistema APM
22
ABNT/CEE- 87
Comissão de Estudo Especial de Cadeia Apícola
22 e 23
ABNT/CEE-187
Comissão de Estudo Especial de Rochas Ornamentais
25
ABNT/CEE-181
Comissão de Estudo Especial deDesinfestantes
25
ABNT/CEE-83
Comissão de Estudo Especial de Aplicação e Métodos Estatísticos
19
ABNT/CEE-174
Comissão de Estudo Especial de Análise Sensorial
22
ABNT/CEE-135
Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes
17
ABNT/CEE-168
Comissão de Estudo Especial de Símbolos Gráficos
26
ABNT/CEE-104
Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos
23
ABNT/CEE-93
Comissão de Estudo Especial de Gestão de Projetos
22
ABNT/CEE-109
Comissão de Estudo de Segurança e Saúde Ocupacional
30
ABNT/CEE-94
Comissão de Estudo Especial de Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas
31
NOVEMBRO
ABNT/CEE-162 Comissão de Estudo Especial de Elaboração de Orçamentos e Formação de Preços de Empreendimentos de Infraestrutura
8
ABNT/CEE-100
Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos
9
ABNT/CEE-171
Comissão de Estudo Especial de Defensivos Agrícolas
9
ABNT/CEE-83
Comissão de Estudo Especial de Aplicação e Métodos Estatísticos
9
ABNT/CEE-134
Comissão de Estudo de Modelagem de Informação da Construção
9
ABNT/CEE-135
Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes
14
ABNT/CEE-183
Comissão de Estudo Especial de Distribuição e Manuseio de Cloro-Soda
12
ABNT/CEE-169
Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de Concreto
13
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Certificações RAZÃO SOCIAL: SELTA SERVIÇOS LTDA. ESCOPO: PROJETO, INSTALAÇÃO, COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS HIPÓXICOS DE PREVENÇÃO À CHAMA NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 16/08/2012 UF: RJ
janeiro | 2012
A Selta atua desde 1965 em instalações especiais integradas, com soluções de automação que utilizam basicamente tecnologia de ponta em seus projetos. Fornece e implanta sistemas especiais de CFTV, controle de acesso, sistemas de detecção e alarme de incêndio, redes de cabeamento estruturado, supervisão e controle de utilidades e projetos especiais como o OxyReduct. Focada na satisfação de seus clientes, reúne uma série de ferramentas de gestão e estende seus serviços até a assistência técnica.
boletim ABNT
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RAZÃO SOCIAL: RODORÁPIDO TRANSPORTES LTDA. ESCOPO: ITRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS NORMAS: SASSMAQ DATA DA CONCESSÃO: 12/05/2012 UF: MT
RAZÃO SOCIAL: AÇOFER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. ESCOPO: PLANEJAMENTO, FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ESQUADRIAS EM AÇO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL NORMA: AABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 09/08/2012 UF: MT
A Açofer é uma empresa fabricante de Esquadrias de Aço para edificações. De maneira organizada, trabalha com a transformação, a montagem e o acabamento do produto conforme especificações definidas por uma engenharia especializada. Além de contar com apoio de infraestrutura e tecnologia adequado ao processo, esta forma de trabalho resulta no aumento da satisfação dos clientes, na redução dos custos, na melhoria da qualidade do produto, na eficácia da comunicação entre os processos internos e na melhoria do ambiente de trabalho e reconhecimento das equipes.
RAZÃO SOCIAL: COLCHÕES APOLOSPUMA ESCOPO: EXECUÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES NORMA: AABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 28/05/20012UF: RS
Entender as necessidades dos clientes para atender suas expectativas. Esta é a cultura e uma prática diária na prestação dos nossos serviços. A Rodorápido atua na prestação de serviços para os mais diversos setores do agronegócio e da indústria, atendendo toda a cadeia produtiva. Estamos presente em dez estados e no Distrito Federal, e nossa carteira reúne mais de 350 clientes que buscam alianças comerciais estratégicas que assegurem o melhor custo-benefício e ofereçam segurança nas operações de sua cadeia logística, práticas essenciais para alta produtividade, qualidade, eficiência e agilidade.
A ApoloSpuma nasceu em 1966, na cidade de Itu, no interior paulista, a partir do sonho de se construir uma empresa dedicada a produzir colchões e camas-box de qualidade. Com o uso de modernas máquinas, mão de obra qualificada e excelentes matérias-primas, nacionais e importadas, a empresa se tornou referência no mercado brasileiro, pois, a cada dia, busca um produto melhor, com acabamento mais sofisticado e durável, sempre atenta a uma relação de respeito com seus colaboradores e consumidores.
RAZÃO SOCIAL: BIOSUT LTDA. ESCOPO:MONTAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DE UNIDADES DE FIOS PARA SUTURAS CIRÚRGICAS E LIGADURAS NORMA:ABNT NBR ISO 13485:2004 DATA DA CONCESSÃO: 14/06/2012 UF: MG
RAZÃO SOCIAL: SQUADRONI PRODUTOS INDUSTRIAIS LTDA. ESCOPO: RODIZIOS PARA CADEIRAS LINHA SQ90 NORMAS: ABNT NBR 13962:2006, requisitos 4.2 e 6.3.15 DATA DA CONCESSÃO: 28/05/2012 UF: SP
A Qualidade não requer esforços raros, mas sim um comprometimento constante em busca das metas pretendidas. Esta postura, associada à busca contínua do aperfeiçoamento de nossos produtos, levou a Biosut a renovar pela 3ª vez o certificado ISO 9001:2008 e a obter a certificação ABNT NBR 13485:2004, que traduz o reconhecimento da qualidade de nossos fios para sutura.
A Rodízios Squadoni direciona seus esforços para a melhoria contínua de seus métodos e processos de produção, com aquisição de máquinas de última geração, automação e moldes inteligentes com grande capacitação de injeção, inovações nos processos de produção e cursos de capacitações técnicas para seus funcionários. Sendo a maior fabricante de rodízios para móveis e cadeiras da América do Sul, a Squadroni tem compromisso com a inovação e qualidade, oferecendo produtos com design arrojado, fabricados com matéria-prima de qualidade, testados rigorosamente com suas especificação atendendo às normas de segurança.
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COLETÂNEAS DE NORMAS TÉCNICAS ABNT
Com a finalidade de atender a demanda de alguns setores da sociedade, a ABNT disponibiliza um conjunto de Coletâneas de Normas Técnicas ABNT. A aquisição dessas Coletâneas permite aos interessados obter maior precisão na busca por normas que atendam a um determinado tema, ou seja, documentos relevantes e que juntos oferecem vantagem competitiva porque vão direto ao ponto. Outro benefício é que as aquisições dessas coletâneas dispensam a necessidade de adquirir cada norma isoladamente, por se tratar de um único arquivo com as edições sempre atualizadas. Algumas dessas coletâneas são: Resíduos Sólidos • Gestão da Qualidade • Gestão para suporte à sustentabilidade Gestão ambiental, segurança e saúde no trabalho e de responsabilidade social Segurança de Brinquedos de Playground • Segurança alimentar Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis • Extintores de incêndio Elaboração de TCC, Dissertação e Teses • Redes de proteção Medidas do corpo humano • Médico hospitalar
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