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Um futuro feito à medida do cliente

Ajustar o controlo dos equipamentos conforme o interesse do agricultor parecia, há uns anos, uma inovação para lá dos horizontes mais ambiciosos. Na Agroglobal, a Case IH mostrou que essa já é uma possibilidade do presente: com o programa AFS Connect, cada operador tem o seu próprio modo de utilização, sistema de assistência e gestão de dados.

Aoferta da Case IH na Agroglobal 2021 foi robusta em termos de máquinas mas o que despertou a maior atenção dos curiosos e profissionais que visitaram o stand acabou por ser o Sistema

Agrícola Avançado AFS para a agricultura de precisão, o qual permite ao agricultor controlar todo o ciclo de produção das suas colheitas. O simulador dos comandos do novo trator Magnum AFS Connect atraía atenções, mostrando uma panóplia de funções personalizadas disponíveis para quem queira utilizá-lo. “Este faz a ligação ao portal que antes não existia e se o operador anterior tem o seu user definido e determinado botão para ligar o rádio, eu posso entrar e mudar o user ajustando os botões às funções que desejo. Esse botão que era do rádio, pode passar a ligar as luzes, se me der mais jeito”, explicou Carlos Domingues,

Gestor de Produto e Vendas do Entreposto

Máquinas, descrevendo ainda outras funções possíveis do sistema AFS: “Há ainda um novo painel AFS 1.200 com mais nitidez e cores e outro sistema de telemetria que faz o envio de informação do trator para uma app do telemóvel e vice-versa. Este Magnum faz um trabalho,

SIMULADOR Com o écrã touch, o operador pode escolher as funções dos botões, registar dados e verificar problemas técnicos.

regista esses dados e, daqui a um ano, a máquina sabe o que fazer se lhe pedirmos as mesmas funções. Por fim, se o trator tiver um problema técnico, o operador acede aos códigos de avarias e pode interligar-se com o concessionário para lhe resolverem o problema.” Podemos falar, por isso, de um futuro feito à medida do cliente, podendo este usufruir de uma experiência que lhe trará mais conforto e eficiência no desempenho da sua atividade. “Como em todas as inovações tecnológicas que surgem, a recetividade é tanto melhor quanto maior for a perceção dos clientes

da mais-valia que lhe proporciona essa inovação no seu dia a dia. Seja em termos de produtividade, eficiência ou conforto nas suas atividades e explorações”, explica Nuno Santos, diretor-comercial do Entreposto Máquinas.

Elogio à “dinâmica e competência” dos concessionários

O Entreposto Máquinas registou uma ligeira quebra de vendas na primeira metade de 2020 – provocada pelas “dificuldades nas cadeias de fornecimento, materiais, equipamentos e transportes, que agravaram disponibilidades e prazos de entrega” - mas a recuperação já começou a ser feita no período homólogo de 2021, havendo uma responsável identificada. “A rede Case IH tem mostrado uma resiliência e dinamismo assinaláveis nestes tempos muito singulares que vivemos. São eles e a sua dinâmica e competência que servem os nossos clientes na primeira linha, tendo como suas primeiras prioridades a inovação e acompanhamento na evolução cada vez mais vertiginosa que o mundo da mecanização agrícola vive”, explica Nuno Santos.

MOVIMENTADO O stand da Case IH contou com várias visitas para conhecer os novos equipamentos.

PRESENTE Carlos Domingues deu a conhecer as novidades da Case IH na Agroglobal.

Alfaias Nardi e uma novidade... elétrica

Apresentando uma grande panóplia de tratores - além do Magnum AFS Connect nas potências de 340 com caixa Full Powershift, estiveram ainda presentes o Optum 250, o Puma, Maxxum, Vestrum, Farmall e Quantum -, o Entreposto Máquinas surpreendeu ainda na apresentação de alfaias da nova marca representada, Nardi, fabricante italiana de equipamentos para agricultura profissional, fundada em 1895. “Temos [na Feira] um pulverizador de 2.000 litros, com as mais variadas opções, desde otimizador de controlo por computador para abrir e fechar secções e mixer para as pré-misturas de caldas. E em vez das turbinas pode aplicar hastes de pulverizações para pomares, ao gosto do cliente. É uma estreia na Feira e já tivemos contactos de operadores que querem acoplar alfaias Nardi a tratores Case IH”, explicou Carlos Domingues. Mas as novidades não se ficaram por aqui: foi ainda revelada a aposta no deservador elétrico XPower, um de cinco produtos da marca Agxtend disponibilizados pela Case IH ao agricultor, de modo a ajudá-lo no aperfeiçoamento do trabalho na agricultura de precisão. “As alfaias [da Case IH] estão hoje sob a alçada de uma marca, Agxtend, que possui uma panóplia muito grande de alfaiaspiloto e o grande chavão para essa marca é um deservador elétrico (XPower) que o Entreposto, através da Case IH, já comercializa: é um aparelho potente e eficaz que custa aproximadamente 100 mil euros e faz o trabalho à largura do trator”, indica, explicando o modus-operandi: “ O trator tem acoplado na traseira um gerador elétrico, através do qual envia energia para a alfaia que queima erva a erva com choques elétricos.”

“Queremos continuar a ser vistos como uma empresa credível”

Os problemas relacionados com a escassez de matérias-primas e aumento dos custos de transporte só têm sido superados devido ao apoio feito pela Case IH. “Temos uma equipa que tenta minimizar tempos de entrega, ajudar-nos com slots de promoção e procura ao máximo dizer quais são os equipamentos certos a ter nos tratores e aplicá-los consoante o problema que o cliente apresente, para podermos solucionar da forma mais ágil possível”, explica Carlos Domingues. Este suporte permitirá ainda o desenvolvimento do Entreposto Máquinas cada vez mais próximo do cliente. “Vamos continuar a crescer, quer a nível nacional quer a nível internacional. Queremos fazê-lo de forma sustentada e afirmarmo-nos todos os dias como um dos principais players no nosso mercado para continuarmos a ser vistos pelos nossos parceiros e clientes como uma empresa credível, inovadora e altamente profissional”, finaliza Nuno Santos.

Nova aposta em Almeirim por estratégia comercial

A rede de concessionários Case IH encontra-se “estável” e, de momento, há apenas a registar uma mudança de estratégia no distrito de Santarém. “Houve uma alteração na zona do Ribatejo, sendo que o Entreposto tem agora uma estrutura direta em Almeirim. Face à pandemia ainda estamos a aguardar para fazer aberturas oficiais ou dias de portas abertas até porque a instalação ainda não está acabada. Esta mudança deveu-se a uma estratégia comercial, foco maior do Entreposto e uma opção de estarmos de forma direta no Ribatejo”, explicou Carlos Domingues. Esta ação poderá conhecer um segundo capítulo no distrito de Évora em breve: “A presença do Entreposto nos concessionários é diária, muitas vezes precisam de suporte devido às constantes mudanças tecnológicas. Estamos a estudar outras zonas, por exemplo no distrito de Évora, temos boa parte da área a descoberto e a estratégia passará por fazer uma abordagem igual à que estamos a fazer em Almeirim, um contacto mais direto com o cliente.”

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