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Ja&ma-reboal
Na Agroglobal, a JA&MA - reboal apostou em equipamentos que produz de elevada qualidade e tecnologia- tal como a cisterna de 20000l para chorume e monocoques e nas suas parcerias Hermanos Garcia e AG Group. A aposta numa rede de revenda está a dar resultados: já é uma empresa conhecida de norte a sul do País e a expansão alémfronteiras tem dado os primeiros passos.
Aexpansão e consolidação da JA&MA - reboal no mercado português conheceu um novo capítulo na Agroglobal 2021. A empresa sediada em Famalicão conta com algumas parcerias para poder estender a sua capacidade de resposta ao cliente em todo o território português e apresentou várias novidades num evento em que João Montez, diretor-comercial da JA&MA - reboal, se congratulou com as metas já alcançadas: um caminho percorrido e sustentado com uma rede de revenda. “A JA&MA - reboal está numa fase de expansão e consolidação no mercado português, que era o nosso primeiro objetivo.
Para isso, temos uma rede de revenda bem formada e capaz de fazer vender os nossos equipamentos de norte a sul do País. Antes, éramos uma empresa menos conhecida no centro e sul do País mas nesta feira já temos equipamentos de clientes desde Aveiro até Beja... ou seja, agora dispomos de uma rede alargada que nos permite ter material no País inteiro”, confessa
Crescimento sustentado pela rede... de revenda
João Montez, falando depois das novidades expostas: desde logo a Cisterna de 20.000l para chorume. “Temos a Cisterna de 20 mil litros, equipada com eixos autodirecionais – podem também ser eixos direcionais forçados -, braço de pesca de duas rótulas, comando eletroválvulas, câmara traseira para visionar as manobras, duas adufas mecânicas e uma hidráulica e possui ainda acelerador de carga além de que a travagem que pode ser hidráulica, pneumática e mista. É uma cisterna completa, no entanto pode ter muitos extras. Foi vendida pela Irrifarm, estamos a fabricar mais e temos mais negócios em andamento.” João Montez indicou em seguida algumas mais-valias destas cisternas: “Vêm preparadas para montar os localizadores de chorume porque a legislação irá num futuro próximo exigir a distribuição de chorume com localizadores e obrigar os agricultores a equiparem as cisternas com este tipo de acessórios. É possível incorporar na nossa cisterna um sistema que faz a leitura de NPK e também permite efetuar uma distribuição proporcional ao avanço, de modo a obtermos uma distribuição homogénea do chorume no terreno. É um sistema recente, podemos montá-lo nas nossas cisternas atuais e antigas bem como nas da concorrência”, explicou.
Parcerias para servir melhor o cliente
Fazendo um balanço “bastante positivo” da presença da JA&MA - reboal na Agroglobal, João Montez destacou ainda as parcerias que a empresa tem, especialmente com o AG Group, Alpego e ainda com a Hermanos Garcia. “As parcerias têm, para nós, bastante importância estratégica pois passamos a dar mais opções de escolha aos nossos clientes”, explica João Montez. Um exemplo claro está na oferta das cisternas: “Dispomos de uma gama ampla que vai de 2.500 litros até 20 mil, 22 mil
NEGÓCIO Daniel Pacífico (Irrifarm) e João Montez (JA&MA - reboal) posam ao lado da cisterna já vendida.
litros, produção nossa. Daí para a frente temos a parceria com os Hermanos Garcia, que nos garante cisternas até aos 30 mil litros. Este critério mantém-se para reboques monocoques, reboques de taipais, reboques espalhadores de estrume, reboques expulsores hidráulicos e plataformas.” Em exposição na Agroglobal, a empresa famalicense teve ainda monocoques – gama de 1 eixo até 3 eixos – “capazes de serem apetrechados com os acessórios que o cliente desejar” e outras três máquinas da gama da Hermanos Garcia: um espalhador de adubo mineral e de cal, um espalhador de estrume de 12 metros cúbicos e com roda grande e, por fim, um reboque de taipais com uma caixa de 9 metros de comprimento, tridem, com eixos auto-direcionais e travagem pneumática.
Desafios para o futuro
Consumada a consolidação no mercado, a JA&MA - reboal pretende manter o ritmo sustentado de crescimento e alimentar uma relação estreita com agentes e agricultores. “Foi um desafio superar expectativas com esta pandemia e [o aumento de preços das matérias primas] obrigou-nos a fazer o mesmo junto do consumidor final, pois é economicamente insuportável manter os preços quando os fornecedores não dão estabilidade. Queremos continuar a crescer, fazendo-o em diálogo com os nossos agentes e com os agricultores, e a apresentar equipamentos de qualidade, eficientes e que sejam eficazes na sua utilização, para rentabilizar as explorações agrícolas. Finalmente já trabalhamos na internacionalização da empresa, de modo a termos o mesmo êxito obtido no mercado nacional. O objetivo da internacionalização deve ser alcançado de uma forma tranquila”, conclui João Montez.
Investimento e aposta em recursos humanos de qualidade vai continuar
O diretor comercial da JA&MA - reboal congratula-se com o “aumento da capacidade produtiva” da empresa e destaca “as alterações introduzidas ao nível de conceito e modernização, que a têm levado a melhorar todos os dias.” Mas a aposta não vai ficar por aqui. “Os investimentos em fábrica e nos recursos humanos, que ainda não chegaram ao máximo, aliados à preocupação diária, nova imagem introduzida, cor dos equipamentos, nova tabela de preços e assistência no pós-venda têm contribuído para o sucesso. Este sentimento de querer fazer sempre bem e o apoio e carinho dos nossos agentes movem-nos para sermos todos os dias melhores profissionais”, explica João Montez, indo ao encontro da “paixão” que “a JA&MA - reboal coloca em tudo o que desenvolve nesta atividade para melhorar a vida dos agricultores”.
Qualquer cenário tem o seu lado bom e um lado mais inconveniente. É precisamente o que acontece com a imposição das novas regras de homologação de reboques, segundo constata João Montez. “Se é verdade que veio colocar bastante pressão para o aumento de preços, pois era inevitável com a introdução da válvula de segurança de travagem, párachoques, iluminação e sinalização…e todos os recursos e ensaios laboratoriais e de travagem que foram necessários efetuar para a obtenção da nova homologação, por outro lado é bastante positivo pois aumenta a segurança dos equipamentos e, assim, diminuem os acidentes que ocorreriam sem este nível de preocupação”, explica, concluindo: “Hoje os equipamentos, ao nível da segurança, estão bastante melhores.”