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Tractores Ibéricos

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A Tratores Ibéricos, empresa do Grupo Auto Industrial, que já tinha marcado presença na FNA, voltou a fazê-lo na Agroglobal. As atenções estiveram centradas na demonstração do M6, mas também foi possível ver a nova Série L. Aproveitámos também para falar com Bruno Pignatelli e Paulo Vieira, gerente e gestor comercial da Tratores Ibéricos.

Em junho a Tratores Ibéricos foi presença na FNA, ocasião aproveitada para reunir os concessionários após longo período sem contacto físico e mostrar ao vivo e a cores o novo M6. Na Agroglobal, além de voltar a reunir a rede de revenda e alguns dos seus clientes, foi ainda possível ver o M6 em trabalho. “A presença na FNA teve como objetivo marcar a nossa presença e dar ânimo ao setor, num evento onde fomos das poucas empresas de tratores a estar presentes. Nessa altura o feedback foi positivo e sentimos a adesão dos nossos concessionários e dos seus clientes. Agora na Agroglobal, a par desses mesmos objetivos, junta-se a possibilidade de mostrar no terreno os nossos produtos, o que para nós é extremamente interessante face à chegada da Série M6”, começou por referir Bruno Pignatelli.

M6

Aproveitando a referência ao mais recente membro da gama, quisemos saber como tem sido a aceitação no mercado português. “Lançámos a nova linha M6, dos 120 aos 140 cv, e tudo o que tínhamos encomendado para este ano já está vendido – recordo que

Feira muito positiva

estamos no início de setembro. A expectativa por parte dos nossos concessionários era grande e tem tido uma excelente aceitação pelos clientes finais. Desde a FNA, onde conseguimos apresentar fisicamente o trator em Portugal que temos feito algumas demonstrações e o feedback por parte do agricultor tem sido muito positivo”, contou o gerente. Já Paulo Vieira explicou a caracterização dos tratores para o mercado português. “O M6 que chega ao nosso país equipa com uma caixa semipowershift de oito velocidades e três gamas. A versão que os responsáveis da Tratores Ibéricos consideram ser a que melhor se encaixa no nosso mercado é uma versão simplificada, sem creep

KUBOTA M6 Com um motor Kubota Fase V, de 4 cilindros e 6,1 litros de capacidade, atinge uma potência máxima com boost de 161 cv (M6142).

“porque este trator é capaz de fazer 900m/h, o que já é uma velocidade bastante reduzida”, referiu o responsável. “Ao nível de equipamentos opcionais, como hidráulico frontal, kit ISOBUS, ecrã táctil, etc, existe a possibilidade de montar localmente”, completou.

Série L e enfardadeira “non-stop”

Um dos destaques do stand pela novidade que representa e equipamento que incorpora. “É um produto que conheceu uma evolução considerável. Está bastante silencioso, é Stage V, e tem mais potência do que a série que o antecedeu: mais um distribuidor duplo traseiro, memória de rotações, display igual às restantes séries, bem como a visível mudança no visual. Tendo em conta o conforto e o equipamento extra face ao anterior, o rácio qualidadepreço ficou claramente mais interessante para o comprador”, afirmou Paulo Vieira.

Ainda que não estivesse presente na feira, a enfardadeira Fast-Bale, fabricado pelo Grupo Kverneland (adquirida pela KUBOTA em 2012), será uma aposta da Tratores Ibéricos no próximo ano. Esta é a versão “non-stop” das enfardadeiras Kubota, de trabalho em contínuo e sem necessitar de parar para plastificar.

Atrasos nas encomendas geram preocupação

É uma situação que atravessa todo o setor das máquinas agrícolas e relativamente à qual a Kubota já tomou medidas. Bruno Pignatelli espera que os efeitos se façam sentir já no início de 2022. “Desde o final do primeiro trimestre deste ano os atrasos nas encomendas têm sido uma constante. A Kubota está a tentar recuperar desta situação mas é expectável que estas medidas apenas se repercutam no nosso país a partir do final de 2021. Assim, na Tratores Ibéricos temos vindo a ter de reduzir os nossos stocks o que tem impacto a nível comercial. Também a nossa tabela de preços acaba por refletir em aumentos esta redução da oferta e o aumento do valor das matérias primas. Sabemos o impacto que estes atrasos têm para os nossos concessionários mas esta é uma situação transversal a todo o nosso setor e não só”. Instado a comentar a forma como a feira decorreu, o gerente da empresa foi perentório: “A adesão tem sido muito boa. Dividimos os nossos concessionários e os seus clientes pelos três dias. Estamos satisfeitos.”

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