REVISTA
ABUB NORDESTE Abril 2019 N.7
Essa é uma revista experimental da coordenação de Literatura e Artes Regional da ABUB Nordeste. Sem direitos reservados, com contribuições entregues de forma deliberada pelos coordenadores locais, regionais, estudantes e profissionais.
Coordenadores locais de literatura: ABU João Pessoa Bertha Cavero ABU Natal Jessé Gois ABU Caruaru Fabya Feitoza
N. 7, abril de 2019
A ABU Editora é a editora da Aliança Bíblica Universitária do Brasil. Ela tem como propósito oferecer literatura cristã equilibrada e saudável aos estudantes, líderes cristãos e público em geral, abordando temas relevantes da atualidade sob o ponto de vista bíblico. A Palavra de Deus é imutável e contém princípios e revelações que, junto com a ciência, complementa a compreensão da realidade. Por esse motivo, os livros da ABU Editora procuram apresentar a visão cristã contextualizada sobre assuntos contemporâneos estimular a reflexão fornecendo respostas bíblicas para o mundo hoje.
EDITORIAL A Revista Encontros desde 2017 tem contribuído com a difusão de diferentes expressões artísticas de estudantes da ABUB Nordeste, o que também nos leva a pensar sobre a importância da arte na nossa vida redimida. Nesta sétima edição, para além do terreno nordestino, teremos contribuição de estudantes de outras regiões da ABUB. Aqui você vai encontrar corações e mentes refletindo, sentindo e se expressando através de traços, palavras e cores, além de um convite muito especial para meditarmos juntos sobre o sacrifício do cordeiro que se entregou para reconciliar consigo todas as coisas - Cristo, nossa páscoa! Puxe a cadeira e aproveite esta experiência. Brisa Kelly Coordenadora de Literatura e Artes da Região Nordeste
EXPEDIENTE Capa "Esperança" Brisa Kelly - ABU Mossoró Elaboração: Brisa Kelly Revisão, Edição de Arte e Diagramação: Eva Sena e Clara Miranda Textos: Fabrício Melquíades David Lenon Lucas Barbosa Vanessa Santos Tiago Felinto Arianne Constantino
NESTA EDIÇÃO
Abertura Resenha de livro ---------------------- 03 Compartilhar do IPL 2019 -------- 05 Poesia -------------------------------------- 07 Desenhos -------------------------------- 08 Um convite a todos e todas ------- 11 Desenhos --------------------------------- 13 Páscoa -------------------------------------- 15 Experimento Marcos ---------------- 17 Informativo ------------------------------ 19
CONTATOS Site: www.abub.org.br/regiao/nordeste Facebook: abunordeste instagram: @ABUBNordeste
A Morte O livro trata acerca dos problemas da
imagem e semelhança e que este, por um ato
modernidade, bem como a crescente dificuldade
de vontade autônomo, se rebelou contra Ele e
de comunicação entre a igreja e o mundo. O autor
que o sentido de todas as coisas se encontra
explica como se deu a formação do atual e
nEle. Todavia, o humanista, desde a
predominante pensamento humanístico por meio
Renascença, compreende que, de acordo
de uma reconstrução histórica do problema
com sua concepção, o intelecto humano é
filosófico do homem, desde a Renascença.
autônomo em relação as Escrituras e a Deus e,
O problema surge quando o homem sugeriu que
portanto, a verdade é tudo aquilo que
a Queda se deu de maneira parcial, na qual
resistisse ao teste dos sentidos e da razão.
apesar de que sua vontade está decaída, o seu
Deste modo, o homem adotou uma visão
intelecto não está. A partir desse pensamento, o
materialista do mundo e reduziu tudo a
autor segue apontando os seus desdobramentos
reações químicas e números,
dentro da Filosofia e da Arte. O livro segue
desconsiderando Deus, uma vez que ele não
explicando como esse pensamento foi se
pode ser “analisado” pelo método científico,
desenvolvendo ao longo do tempo até chegar
isto é, pela experimentação laboratorial,
aos nossos dias, elucidando a dificuldade de
tampouco ser experimentado pelos sentidos
comunicação entre as gerações e entre a Igreja e
(Visão, Audição, Tato, etc.). Por causa disso,
o Mundo. Ao fim, o autor aponta a falência do
Deus foi “morto” pela filosofia humanista,
sistema de pensamento humanista e desafia a
como se nunca tivesse existido. Da mesma
Igreja aprender a comunicar o Evangelho em uma
maneira, o homem foi “morto”, uma vez que se
linguagem compreensível as pessoas da nossa
retirou Deus, que dá sentido e existência a
geração.
todas coisas, o homem se viu como um nada.
Para mim, esse livro foi um divisor de águas, por
E, por entender que, racionalmente, está
diversos motivos.
morto e Deus também, ele busca um sentido
O primeiro deles foi a compreensão da ausência
naquilo que é irracional. A partir daí várias
de comunicação entre boa parte dos cristãos e o
coisas são colocadas no andar da
restante do mundo. Essa ausência se dá pelo fato
irracionalidade para dignificar e dar sentido as
de que ambos raciocinam em termos diferentes -
coisas, ainda que elas não tenham
e esse foi o segundo motivo que me impactou. O
ligação com o “racional”.
cristão entende que a realidade da sua existência é que existe um Deus infinito e pessoal que criou todas as coisas fora de si, criando o homem a Sua
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da Razão Por Fabrício Melquíades - ABU Souza
A religião, o amor, a amizade, a moral, todas as
Entender essas diferenças e buscar uma
coisas que não passam pelo crivo do
comunicação séria e válida com essas pessoas é
racionalismo são colocadas nessa posição. Por
imprescindível. A partir do momento em que me
isso, hoje são ditas coisas do tipo: “religião não
nego a compartilhar o Evangelho com uma
se discute”; “faça o que o seu coração mandar -
pessoa simplesmente por ela não raciocinar da
o que ele desejar é certo”; “a moral é relativa,
mesma maneira que eu, estou tirando sua
cada um tem a sua”. A busca pela verdade
oportunidade de ouvir o Evangelho.
também sofreu grandes mudanças. Quem
É preciso transpor a barreira da vergonha e da
antes raciocinava em termos de antítese - se
timidez e avançar em direção ao outro, ouvindo
algo é verdadeiro, o seu oposto é falso -, agora
suas dúvidas sinceras e dando, na medida do
raciocina dialeticamente - se “A” (tese) diz algo
possível, respostas bíblicas e reais que sejam
e “B” (antítese) o contrapõe, junta-se os dois
compreendidas pela razão e não somente “crer
para se chegar a “C” (síntese), que entra como
por crer”, como um salto em direção ao escuro,
tese em outra situação, repetindo o ciclo
como muitos o fazem para buscar um sentido
infindo. Deste modo, a verdade se torna
para a sua vida, por meio do uso de drogas, da
“relativa”, fazendo com que cada um tenha sua
adoção de ideologias e de comportamentos
“verdade”, não podendo ser contrariada por
“irracionais”. Trata-se de restaurar o homem em
outra “verdade”. Diante disso, o cristão passou
sua totalidade, fazendo com que recupere a
a se comunicar apenas com aquele que
humanidade que perdeu ao se enxergar como
raciocinava nos mesmos termos que ele. Os
“morto”, reconectando-o ao seu criador. Se isso
outros foram deixados de lado e, não poucas
não nos trouxer qualquer sensibilidade para
vezes, os cristãos são estimulados por outros
esse problema, então nós é que estamos mortos.
cristãos a não se comunicarem com esses outros. A frase que mais ecoa em meu coração após a leitura desse livro é: “Quando eu falo do Evangelho para as pessoas, eu estou dando uma oportunidade válida para ela crer nisso?” Me faço essa pergunta porque a Igreja e o Mundo, apesar de usarem as mesmas palavras, possuem significados e visões completamente diferentes.
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Compartilhar do Instituto de
Por David Lenon - ABU Salvador
O Instituto de Preparação de Líderes foi uma incrível experiência! Os eventos da ABU sempre foram surpreendentes, porém esse superou minhas expectativas completamente! O aprendizado foi intenso e ao mesmo tempo muito bem aproveitado. Tive muitas inquietações e reflexões naquele local e que se perpetuam até hoje como uma forma de crescimento espiritual e pessoal. Fiz amigos maravilhosos e que pretendo levar por toda a vida. Minha oração é que tudo que aprendi nesse IPL possa ser usado no meu grupo local e na região, abençoando a vida de outros estudantes assim como fui abençoado. O IPL é o treinamento mais intenso e enriquecedor da ABUB e vivenciando isso na pele, não posso deixar de pensar que é uma experiência que todo abuense deve ter na sua bagagem na missão estudantil. Saímos de lá realmente formados, com novos desafios para o nosso campo missionário, que é a universidade, bem como muito motivados para continuarmos firmes na missão. O IPL foi um marco na minha vida e sei que terá uma grande relevância no decorrer dela.
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Preparação de Líderes
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Primeiro Dia Por Lucas Barbosa - ABU Maceió
Apagam as luzes da cidade Velavam as celestes A lua ponteia cheia e prateia estrelas, canções das eras antigas E meu olho sujo de tempos de luzes fabris Fizera-lhe trevas toda aquela eletro estática A primeira estrela mirada pingou-lhe uma lágrima de gota Chorou Molhou-me todo o ser A garganta, as entranhas e os ossos Aplacentou-me E me fez sonhar do mundo um novo mundo Abriu-se um olho que pestanejava dentro Um olho que é luzes de luzes Mirava agora, clarão que haja, as linhas de minhas mãos E se espantava Era puro espanto O que via As linhas de minhas mãos Enfim paz com Deus. Passou a ter manhã e tarde O dia primeiro
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Por Ayla Campos de Sรก - ABU Joรฃo Pessoa
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Por Eva Caroline - ABU JoĂŁo Pessoa
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Por Ayla Campos de Sรก - ABU Joรฃo Pessoa
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Um convite a Sempre que tenho a tarefa de escrever ou falar sobre algum assunto fico num estado de agonia para decidir o que abordar a respeito do assunto proposto. Ao olhar para a Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) e ao pensar na minha trajetória até aqui: as conversas com tantas irmãs e alguns irmãos, as mulheres que conheci e as experiências vividas, me trouxe à mente um versículo. "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28, NVI). Também me suscitou a palavra servir. Com o sentimento produzido por todas essas lembranças, nessa data comemorativa do dia 8 de março, pretendo compartilhar um pouco da minha caminhada de serviço na ABUB como mulher. Desde cedo participei das atividades em minha igreja local, entretanto, a medida que fui crescendo percebi que, por ser mulher, não poderia ocupar certos espaços. Na ABUB, de modo diferente, me senti livre, capaz, para servir em áreas que não imaginava ter potencial. Mas como nem tudo são flores, me deparei com dificuldades, houveram momentos de insegurança, de exercitar o perdão, e todos esses momentos serviram para eu lembrar de Cristo, quem eu servia.
Minha trajetória na ABUB começou na Aliança Bíblica de Secundaristas (ABS), mas de forma mais efetiva foi na Aliança Bíblica Universitária (ABU), participando do meu núcleo, ajudando a diretoria com outros núcleos e o grupo local. Depois de quase dois anos assumi a presidência do grupo, a ABU Salvador (BA), lá em 2013 e ali começou minha compreensão do servir e liderar, sendo mulher. O receio em lidar com as mais diversas pessoas e as diferentes igrejas, para mim, foi um desafio, foi um tempo de lapidação, de exercício do domínio próprio, de “aumentar o pavio” tal como dizia e me ensinava um amigo querido, de lidar com a TPM. No meu grupo de ABU me senti acolhida, éramos amigos para além de uma diretoria e isso fez muita diferença pra mim. Nos anos seguintes em que continuei a frente do grupo local a diretoria foi se tornando cada vez mais feminina e pude conhecer irmãs incríveis, que se tornaram amigas. Além da diretoria do grupo local, passei pela diretoria regional, na qual fui secretária e a primeira presidenta da região nordeste. Foi uma experiência que levarei pra toda vida. A princípio, não acreditei quando ouvi sobre o fato de ser a primeira mulher.
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todos e todas Por Vanessa Santos - ABU Salvador
Me veio a insegurança ao pensar sobre o que as pessoas, acostumadas a ver um homem naquela posição, pensariam ao me ver, uma mulher, ocupando aquele espaço. Diante disso, procurei pensar em como era importante a presença de mulheres nesses espaços e como sempre houve e há mulheres exercendo papéis de liderança na ABU, a saber que houve uma Neuza Itioka, que há uma Sarah Nigri, Raquel Bergária, todas as obreiras, entre outras irmãs. Saber que poderia contar com Vaninha [Gilvânia Ramos, assessora da região Nordeste] na caminhada faria diferença. Pude experimentar na prática a benção da amizade, principalmente nos momentos dolorosos em que foi fundamental a cumplicidade, a rede de apoio entre mulheres na caminhada. Como diz Robin J. Gunn, autora que conheci ainda na adolescência: “O poder de uma mulher compreensiva, que abre os seus ouvidos e o seu coração para outra mulher não deve nunca ser subestimado”. Como já citei, nem tudo são flores, as dificuldades apareceram e houve momentos em que não fui ouvida, em que fui questionada sobre meus posicionamentos em rede social, sobre ser feminista ou não. Vi situações em que a obreira foi preterida em relação ao obreiro, mesmo este estando ausente. Nesas circunstâncias, sentia não poder fazer muito, afinal seria só mais uma mulher.
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Ainda assim, em meio a essas situações, recebia a paz que o Senhor me dava sobre estar servindo a ele e aos meus irmãos e irmãs na missão da melhor forma que podia, me fazia seguir em frente. Não nego que houve momentos de passar raiva, querer soltar o verbo com os irmãos, mas o pavio havia aumentado a compreensão que orar e dialogar, sempre que possível, era melhor falava mais alto. O convite de Jesus para servir uns aos outros e para compartilhar do seu evangelho é para todos e todas. Da mesma forma, viver no corpo, sendo a igreja (in)visível ou participar de uma organização missionária, exercitando o sacerdócio universal, sendo servos uns dos outros pelo amor, responder em obediência a esse convite de proclamar o reino de Deus e glorificá-lo. Que possamos, assim, caminhar juntos lembrando que em Cristo, vínculo perfeito, não há homem nem mulher, todavia há um corpo chamado para servilo e proclamar suas boas novas na escola, na universidade, no ambiente de trabalho e na vida. Que outras irmãs possam se inspirar a ocupar os espaços de liderança, que sejam respeitadas, ouvidas, que continuem a construir o caminho para que outras saibam que também podem atender o convite de Jesus onde ele a chamar para servir.
Por Mariana Souza - ABU Vitรณria
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Por Wesley Ferreira - ABU SeropĂŠdica
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O Banquete
Por Tiago Felinto - Conselheiro Regional
Um povo escravo estava testemunhando a iminência da sua própria libertação. Um homem foi levantado, juntamente com seu irmão, para erguer seu cajado e ser usado para tirar essa nação das mãos opressoras. Maldições foram derramadas sobre aquele império, tingindo de sangue o rio, enchendo de rãs as calçadas, atulhando de moscas os
“Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.” (Êxodo 12.26-27)
ouvidos, até quando a décima maldição foi anunciada: o primeiro filho de toda mãe seria morto. Nessa hora, Deus chamou Seu povo para um banquete. Não foi à toa que o Senhor quis libertar o povo hebreu: “Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. E viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição”. A história do Êxodo não está desconectada da história do Gênesis. A aliança que Deus fez com Abraão continuava eficiente no relacionamento entre Deus e seu povo, garantindo que Sua misericórdia se renovaria. Vendo o sofrimento dos seus filhos, sua atenção se voltou para eles.
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da Expiação Como dito, no fim desse processo de libertação, após o anúncio da décima praga, o Senhor instituiu o rito da Páscoa. O texto diz que esse seria o mês mais importante (v. 2), que todos deveriam participar (v. 3), que deveria congregar vizinhos a fim evitar sobras (v. 4) e diversas outras instruções, que não aparecem apenas uma vez no texto (v. 2-20), mas são repetidas por boca de Moisés (v. 21-28),
Através dessa refeição, juntamente com todas as ordenanças que a envolvia, o povo não apenas foi guardado das consequências da praga, mas recebeu
como sinal da importância do rito. Tal
do Senhor a chance de inaugurar um
evento não teria o objetivo de colocar o
“estatuto perpétuo” (v. 14, 17). Eles
povo debaixo de uma lei dura e restrita, mas era uma celebração. O relacionamento com Deus seria estreitado. Após as instruções, “o povo se inclinou e adorou” (v. 27).
estavam fazendo parte dos benefícios da Aliança instituída por Deus. Mas esse não foi o último banquete na história da Igreja. O livro de João, em seu capítulo 13, narra o momento em que Cristo, a poucos dias da Sua morte e ressurreição expiatória, institui a Santa Ceia. Em uma situação análoga, os discípulos inauguraram uma nova forma do estatuto perpétuo da Páscoa. O cordeiro ainda está presente na refeição, agora forma de pão e vinho. Ambos apontam para o sacrifício. Ambos apontam para a libertação. Ambos apontam para Cristo. O banquete está à mesa.
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Você já ouviu falar do O Experimento Marcos é a encenação do Evangelho de Marcos, por 15 atores, em 90 minutos. Para a peça não são necessários equipamentos, figurino ou profissionais, basta um grupo disposto e uma plateia atenta. A encenação apresenta cada evento do Evangelho de Marcos de forma viva e poderosa para um grupo de convidados, e os atores podem ser de sua igreja ou grupo local da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB). É uma experiência espetacular para cristãos, lembrando-os da obra de Jesus, mas ao mesmo tempo é excelente para qualquer um que procura entender a fé cristã.
Mas como funciona a preparação do Experimento? A equipe de atores envolvida deve aprender a ordem dos eventos no Evangelho de Marcos conforme documentos que lhes são repassados toda semana. Depois de combinar conosco a data, enviamos um diretor que conduz três ensaios com os atores (em três dias seguidos). Os grupos costumam fazer duas apresentações da peça em espaços que ficam a critério dos atores e diretores, mas geralmente opta-se por igreja, escolas e universidades.
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Experimento Marcos? Quem convidar para apresentações do Experimento Marcos?
E aí? Ficou Super afim de participar do Experimento Marcos mas não sabe como??
As apresentações são grandes oportunidades de convidar amigos, família ou vizinhos que ainda não são cristãos. Há muitas pessoas que não estão prontas para uma conversa evangelística, mas que iriam para a peça. Depois da apresentação, cópias de Marcos estarão disponíveis gratuitamente, e encorajamos que os grupos façam estudos sobre o texto nas semanas seguintes para os convidados curiosos.
Visite nosso site (http://experimentomarcos.com.br/), nossa página no facebook e escreva para contato@experimentomarcos.com.br citando de qual cidade você é, se você é de uma igreja local ou grupo de estudantes e para quando pensa em realizar a peça. Um documento explicativo lhe será enviado. Estamos ansiosos para levar o Experimento Marcos a vários lugares do Brasil pois estamos certos que o Senhor tem trabalhado por meio deste trabalho. Contamos com sua participação!"
Arianne Constantino, estudante de Arquitetura na UFRN, conselheira da ABUB Natal e uma das Diretoras do Experimento Marcos no Brasil.
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Informativo Encontro de Corpus Christi 2019
Observando seu contexto, Habacuque clama a Deus: “Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? (1:1b, NVI). Depois ele se queixa novamente: “Por que toleras os perversos?” (1:13b, NVI). Deus lhe responde, anunciando o seu juízo e a vinda da Babilônia, mostrando como ele vê todos os pecados do povo de Israel. Por fim, Habacuque ora. Ele intercede ao Senhor, reconhecendo a glória de Deus e que nele devemos depositar a esperança da nossa salvação. Ao olhar a nossa volta, podemos clamar como Habacuque. Vemos violência, injustiça e pecados amontoarem em nossa sociedade. Mas temos, por fim, reconhecido em Cristo a fonte da nossa esperança? Neste próximo Encontro de Corpus Christi (ECC) iremos estudar o livro de Habacuque, além de refletir sobre o tema “compromisso” em nossa missão, seja em relação ao anúncio do Reino de Deus ou à denúncia das injustiças. Teremos ainda o Conselho Diretor (CD), instância de governança com representantes da Diretoria Nacional, Secretaria Executiva e das regiões da ABUB. Confira mais informações sobre o evento em: www.abub.org.br.
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