Revista Continental do Brasil

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expansão

garotada na área

Fábrica de Camaçari comemora 2 anos com filhos de colaboradores

grande continental do brasil

raio-x

Imagem meramente ilustrativa

Tecnologia Continental e muito comprometimento são a garantia da qualidade dos pneus made in Bahia

Impresso da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari

ANO II

Empresa cresce no Brasil com aquisição da Siemens VDO.

EDIÇÃO 05 / ABR - MAI - JUN / 2008

Construção de armazém com 15 mil m² vai triplicar a capacidade de estoque.



sumário

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entre nós / Desenvolvimento profissional: um processo a longo prazo

editorial / big six / Um líder nunca pode esquecer a palavra-chave “nós”

aniversário conti / Fábrica aberta

capa /

Qualidade nos mínimos detalhes

tpm /

Antes era assim...Agora está muito melhor!

meio-ambiente / Ecocidadania

infra-estrutura /

Na rota do crescimento, expansão em amazenagem

mundo conti /

Grande Continental do Brasil

mundo conti / na mídia /

Uma pequena amostra do que falam do grupo Continental Brasil

retrô /


entre nós

PENSANDO

GLOBALMENTE,

AGINDO LOCALMENTE Os reflexos da economia mundial influenciam diretamente no momento em que a Continental está passando. Camaçari, é claro, não está fora dessa.

A Continental é uma empresa global em expansão. Está no meio de uma curva de crescimento, explorando novos negócios, desenvolvendo ainda mais a sua experiência e buscando rentabilidade. Acontece que o cenário da economia mundial está conturbado, o que nos coloca em um momento de reflexão. Temos que entender o momento que a Continental atravessa para perceber a estratégia que teremos que adotar.


Por Pedro Carreira (Diretor Superintendente)

Contudo, não podemos nos esquecer que a nossa Fábrica existe originalmente para fornecer para o México e Estados Unidos. Por haver recessão e com o fato de que dólar está extremamente fraco, vender pneus para esses mercados pode não ser um bom negócio atualmente. Isso por que não pode-

Por tudo isso, precisamos ver com um olhar mais abrangente o nosso negócio. O bom posicionamento da nossa Fábrica depende diretamente da alta eficácia e rentabilidade. Precisamos, em todos os níveis, acionar a nossa “inteligência competitiva” e antecipar futuras tendências do mercado, fazendo o melhor em nosso setor, e não apenas reagir passivamente aos fatos. Isso significa, entre outras coisas, agir com foco no cliente, produzindo o que o cliente quer, se necessário aumentando a complexidade da Fabrica. Veja-se o caso de CVT – estamos a estudar o aumento da complexidade da produção de modo a estabelecer um portifólio de medidas maiores para ganhar mercado. Assim, fornecemos o que realmente faz falta, independentemente do volumes envolvidos serem menores do que aquilo que estamos habituados.

ANO II

O nosso empenho em fazer da fábrica de Camaçari uma das melhores do grupo, neste momento, é fundamental para alcancemos o que projetamos para o nosso futuro próximo.

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Nós, que vivemos no Brasil, vemos este momento de longe, numa espécie de concha protetora. O consumo aqui está crescendo, o real está forte face ao dólar, o poder de compra da sociedade em geral tem aumentado, enfim, é definida uma situação muito boa para o Brasil. Somado a isso, a descoberta de novas jazidas de petróleo pela Petrobrás traz uma maior segurança para a estabilidade econômica do país.

mos desprezar o custo atual de produção do nosso pneu, pois sabemos que ainda não somos uma fábrica rentável.

conticomvocê

Hoje há uma forte recessão nos Estados Unidos. Numa perspectiva de economia global, consideramos que esta crise pode acabar se estendendo gradativamente à Europa. E o que isso significa para nós que produzimos pneus? Numa visão muito simplista, com a recessão as pessoas compram menos e, consequentemente, transporta-se menos, viajase menos, compra-se menos automóveis novos, podendo isto acabar por cair num ciclo.


Conti com Você Revista da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari. Ano II, Edição 04 / 2008 Diretor Superintendente: Pedro Carreira. Gerente de Recursos Humanos: Kalil Nicioli. Jornalista Responsável e Editora Chefe: Aline Garrido (Mtb 2123). Editoração: Accessing. Fotos: : Aline Garrido, Adriana Souza, Accessing e Banco de Imagens da Continental AG Estagiária: Adriana Souza.

Tiragem: 1250 exemplares. Circulação interna. Colaboraram nesta edição: Cezar Bacciotti, Cristiane Vendrame (Várzea Paulista - SP), Flávia Hiller (Jundiaí - SP), Kalil Nicioli, Mônica Bezerra (Guarulhos - SP), Patrícia Mulinari (Ponta Grossa - PR) e Pedro Carreira. Contatos: +55 71 3642 8230 conticomvoce@conti.com.br / www.conti.com.br


editorial

Por Kalil Nicioli

(Gerente de Recursos Humanos)

Esta é 5ª edição da Revista CCV, o que significa que estamos comemorando 1 ano de lançamento. Isso é motivo de orgulho para nós, pois se trata de um importante veículo de comunicação que está aberta à participação de todos os colaboradores, cujas contribuições têm sempre alta qualidade.

Completam esta edição as matérias sobre Big Six, meio ambiente e expansão da nossa fábrica pela construção do novo armazém e Você ainda poderá conferir como ficou distribuída a Continental pelo Brasil após a aquisição da Siemens VDO. Boa leitura e um ótimo ano novo!

EDIÇÃO 05 / ABR - MAI - JUN / 2008 ANO II

O aniversário de 2 anos da Conti Camaçari foi registrado pela alegria da visita de familiares dos empregados. Num clima de muita descontração, familiares puderam aprender sobre o processo de produção do pneu além de conhecer o local de trabalho de seus pais, mães, maridos ou esposas. Com certeza essa data vai ficar para a história da empresa.

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conticomvocê

Qualidade que, aliás, é o tema central desta edição. A matéria de capa nos convida a conhecer o que é a Qualidade Continental nos mínimos detalhes, esmiuçando os rigorosos padrões exigidos no processo produtivo de pneus. Assim, podemos ver o quanto cada um de nós é responsável pelo pneu que irá equipar os veículos de milhares de pessoas, juntamente com a equipe do Dept. de Qualidade. A exigência em relação à qualidade também se reflete na matéria sobre TPM, que nos traz dicas interessantíssimas de como podemos melhorar o nosso ambiente de trabalho e, por consequência, o próprio trabalho em si.


big six

Por Cezar Bacciotti

(Assessor de TI – Dept. Financeiro)

UM LÍDER NUNCA PODE ESQUECER A PALAVRA-CHAVE “NÓS”


A Liderança é uma das seis competências básicas que compõem o Big Six. No Grupo Continental, um líder é reconhecido quando: Lidera com coragem; Gere a sua área usando planejamento e objetivos claros; Põe as “mãos na massa” quando está organizando, implementando ou executando as atividades; Demonstra foco no cliente.

Valorizar a equipe, mostrar sempre que o resultado do grupo é mais importante do que o resultado individual e, em contrapartida, preparar cada individuo para novos desafios e responsabilidades é outra orientação importante.

Os objetivos do grupo só serão alcançados se houver união. Manter a união da equipe, evitar competitividade negativa e saber interagir com as pessoas é fundamental para o sucesso coletivo. Uma comunicação transparente permite que toda a equipe mostre suas idéias e metas, e isso é a base para outro valor importante, a motivação. Nenhum líder consegue motivar sem estar motivado, por isso precisa sempre manter e mostrar motivação. O grupo que confia no seu líder sabe que ele vai sempre assumir as responsabilidades no caso de erros, pois o erro

O resultado de tudo isto é poder utilizar sempre a palavra “Nós”, começando com o comprometimento dentro da equipe e entendendo que somos parte de uma equipe maior, que é a Continental.

Big six O Big Six reúne seis competências consideradas pelo Grupo Conti como fatores de sucesso: Liderança, Conhecimento, Aprendizado, Mudança, Visão e Interação.

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O comprometimento da equipe com os resultados é a base do seu desenvolvimento, visando sempre um atendimento de qualidade com foco no cliente. É papel do líder mostrar os objetivos do trabalho do grupo, a direção em que todos devem trabalhar, para alcançar os resultados.

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deve ser considerado da equipe, e não da pessoa, individualmente. Do mesmo modo, a confiança na capacidade de decisão da equipe é indispensável para que o gestor possa trabalhar visando a definição da missão e das diretrizes do grupo. A centralização pode ser muito nociva, por isso é bom “sair do caminho” e deixar a equipe trabalhar.

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Em tempos de Internet e divulgação massiva de informações, está cada vez mais fácil ter acesso a muitos teóricos e conceitos de liderança – por isso, vou me concentrar nas orientações da Continental e falar sobre o meu entendimento de liderança, sobre como procuro aplicar essa competência na gestão da equipe do Setor de TI - Tecnologia da Informação.


aniversテ。rio conti

Fテ。RICA ABERTA Continental Camaテァari comemora 2 anos com visita de filhos de colaboradores


Dali o trenzinho seguiu passando pelas áreas de misturação, preparação de compostos e extrusão. Na vulcanização, o grupo pôde acompanhar a saída do pneu da prensa, saído de uma temperatura superior a 170º C, o que fez sucesso entre os pequenos visitantes: “A vulcanização foi a parte que

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A primeira visita teve um motivo especial – a comemoração de dois anos de aniversário da Fábrica de Pneus de Camaçari no dia 05 de abril de 2008. Uma forma de a empresa retribuir a dedicação de todos que contribuíram para o sucesso do empreendimento.

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Sob a orientação de Chefes de Setor do Dept. de Produção, o veículo deu uma volta na área externa da fábrica. A visão panorâmica da manufatura começou no galpão de armazenamento de matérias-primas, no início do processo de produção do pneu. “Estou ansiosa! Conhecer tudo vai ajudar a entender o trabalho do meu marido, vou poder compartilhar o assunto com ele e outras pessoas”, disse Carla Tatiane Santana, esposa de Luciano Santana, da Produção.

conticomvocê

A viagem começou com a história da Continental no mundo, seguida de muita informação sobre o processo de produção de pneus. Satisfeitas as curiosidades e estabelecidas as instruções de segurança, eles estavam prontos para embarcar na parte mais divertida do passeio. No Trenzinho Maria Fumaça, um grupo de 60 pessoas, entre filhos, esposas e pais de colaboradores, rumou para a área de produção de pneus da Conti em Camaçari. Pela primeira vez a Fábrica foi aberta à visita desse tipo.


aniversário conti

eu mais gostei. Saiu até fumacinha!”, falou Ananda dos Santos, 10 anos, filha do supervisor de produção Nailson Santos. O pai acompanhou de perto a visita da filha: “Pra mim é uma realização poder mostrar à minha filha o meu trabalho. Ela sempre me perguntava como era e hoje tem a oportunidade de estar aqui. É uma satisfação.” O fim do tour, após 40 minutos de novidades e divertimento, foi na inspeção final e armazém do produto acabado. Patrícia Vitória da Silva, esposa de Antonio Marcos Maia, supervisor de manutenção, aprovou: “Gostei! Não tinha noção da imensidão da Fábrica. Sempre valorizei o trabalho do meu marido, agora valorizo muito mais”. A visita agradou também a Talita, de 6 anos, filha de Dilson Santana, da Qualidade: “Eu vi todas as partes, mas eu gostei mais do passeio no trem!”


“Eu vi todas as partes, mas eu gostei mais do passeio no trem!�


capa


QUALIDADE NOS MÍNIMOS

DETALHES Tecnologia Continental e muito comprometimento são garantia de qualidade dos pneus Made in Bahia

Garantir a qualidade não é uma tarefa fácil. Para chegar até a estrada com ótimas condições de desempenho, o pneu produzido na Continental percorre um longo caminho. Esse percurso é acompanhado de perto por profissionais que orientam o processo de fabricação e asseguram um produto com qualidade reconhecida em todo o mundo.


capa

Desde a conquista da certificação ISO/ TS 16949:2002 (vide quadro), adotar ferramentas voltadas para melhorar a qualidade e manter os padrões exigidos se tornou meta prioritária na Fábrica. ”Nosso foco é adotar procedimentos que integrem a equipe e permitam um trabalho multidisciplinar. Só assim contemplamos todas as áreas envolvidas no processo e a chance de resultados não satisfatórios reduz bastante”, explica Carlos Bernabe, gerente de Qualidade. O pneu é um produto de alta complexidade tecnológica, com combinação de mais de 10 compostos de borracha e aditivos químicos. Por isso, o controle é detalhado e está presente do início ao fim do processo de produção. A começar pelas matérias-primas que compõem o pneu, como o negro-de-fumo, a sílica, borrachas naturais e sintéticas, cordas têxteis e metálicas. Os fornecedores desses produtos são avaliados minuciosamente. “Seguimos um critério rigoroso. Primeiro analisamos a especificação do produto. Depois, testamos amostras no laboratório central em Hannover. Aprovada a amostra, partimos para a auditoria da empresa, na qual observamos tudo, como cadeia de suprimentos, manutencão, política de RH, segurança no trabalho, logística, finanças e vários outros fatores. Outra etapa importante é o acompanhamento de teste industrial com um lote experimental do produto”, explica Raymundo Kolbe, Assessor de Compras América Latina. Escolhidas as matérias-primas, olhos atentos verificam os compostos preparados na misturação, etapa na qual uma complexa operação é cumprida. Dependendo do tipo de pneu ou componente, as operações e aditivos vão variando até que se obtenham as propriedades exigidas do material.


“Cada ingrediente tem um papel fundamental para um bom resultado final”, diz Alex Araújo, Coord. de Sistemas da Qualidade.

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Outro exemplo são os pisos. Por ser o elemento que mantém os pneus em contato com a estrada, as propriedades

Apenas uma área minúscula para suportar tanta responsabilidade exige consistência. Um bom piso só é possível a partir de um composto denso e compacto. Para isso, o operador faz a reometria rápida, onde visualmente é feita a avaliação da parte. Caso sejam observadas falhas ou deformidades, segue para a reometria lenta. Em laboratório, é medida a quantidade de enxofre que, se usado em quantidade insuficiente, tira a rigidez do composto. “Um piso de qualidade tem peso, largura média de 190 mm, para pneus de passeio, e espessura de acordo com parâmetros estabelecidos pela especificação da central de Hannover”, reforça Bernabe.

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No teste dos fios metálicos que compõem a estrutura do pneu é medida a capacidade de adesão do metal ao composto de borracha. Na prensa, é realizada a adesão do fio à borracha; depois um equipamento, que atua como um alicate, puxa o fio e identifica o poder de adesão.

do piso devem ser altamente adequadas, sem falhas. É o piso que vai garantir a segurança do usuário, pois é responsável pela aderência, durabilidade e resistência ao rolamento. Na verdade, a área de contato entre o pneu e a estrada é pequena, do tamanho de um cartão postal.

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As propriedades físicas do composto são avaliadas em laboratório. Amostras são submetidas a condições de temperatura iguais às do processo de vulcanização. O resultado é comparado com o que se determinou como padrão ideal de qualidade. Depois entram em ação máquinas que atuam sobre a amostra e medem, por exemplo, a resistência e a elasticidade do material. “Após vulcanizada, a amostra passa por um processo natural de resfriamento que dura 16 horas. É levada para a máquina de tensão e é esticada até o rompimento”, explica Marcelo Muniz, responsável pelo laboratório.


ISO/ TS 16949:2002 O atestado de bom funcionamento e durabilidade dos pneus Continental fabricados em Camaçari, assim como o bom desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade, têm reconhecimento oficial. Em junho de 2007, a Fábrica recebeu a certificação na norma ISO/ TS 16949:2002. Voltada para empresas de produtos automotivos, a certificação é concedida por um órgão internacional. A auditoria de manutenção da certificação já foi feita este ano, e a aprovação foi mantida, com oportunidades de melhorias que sempre surgem para indicar os rumos de uma produção cada vez mais eficiente.


Treinamento constante para a melhoria contínua

Prova de fogo Passada a vulcanização, o pneu encontra a sua verdadeira prova de fogo: a inspeção final. Na inspeção final são feitas inspeções visuais e dimensionais. Na avaliação visual é verificado se o pneu está aparentemente de acordo com as normas e previsões. Além disto o pneu passa ainda pela máquina de uniformidade e pelo raio-x. “Não é possível identificar visualmente problemas como descentragem dos breakers ou cordas espaçadas, por exemplo”, explica Alex.

“A produção e o envio do produto são interrompidos até que tudo seja sanado. Assim evitamos imediatamente que um possível equívoco se espalhe”, diz. Além de ser desafiador, garantir excelência na fabricação exige uma atitude responsável, comprometida e constante. “Qualidade se conquista a cada dia e no local da produção, não dentro de salas e escritórios”, explica Carlos Bernabe, inspirado na filosofia “vá e veja”. “É um processo de melhoria contínua e participação no processo que garante resultados na busca por excelência”, conclui.

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Controlar a qualidade de cada componente do pneu é fundamental para controlar o scrap, o resíduo da produção. Afinal, gera muito menos impacto descartar um lote de talões do que ter que descartar todo um lote de pneus vulcanizados com talões defeituosos.

Depois disso, um exame de raio-X identifica o posicionamento dos componentes individuais. Passando sem problemas, o pneu está aprovado para ir ao mercado e pronto para rodar. O processo não pára por aí! Os clientes também colaboram para a manutenção da qualidade Continental. Depois de estar nas ruas e estradas, um setor fica encarregado de detectar e sanar problemas apontados por clientes. Aldemir Torres, técnico de produto, coordena um time multidisciplinar de avaliação. A partir de informações recebidas do escritório de vendas (São Paulo), é traçada uma linha de investigação para diagnóstico e solução da causa raiz do problema.

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“O colaborador da área da qualidade tem que viver em treinamento constante. Ele deve ajudar a produção a desenvolver um produto dentro das especificações. É um representante do cliente no chão da fábrica”, explica Bernabe. Outro aspecto importante para realizar a tarefa com eficiência é o tempo médio para resolver um problema. “Uma boa equipe deve achar a solução em até oito horas, tempo médio entre a troca de turnos”, diz Bernabe.

A análise dimensional do pneu é feita na estação de uniformidade. Aqui é possível checar a distribuição de massas no perímetro do pneu (diâmetro e largura), a simetria em relação aos três eixos e a uniformidade das propriedades, ou seja, do balanceamento e variação de forças radiais e laterais exercidas quando o pneu está submetido a uma determinada carga.

conticomvocê

Assim como na extrusão de pisos, o mesmo acontece na produção de outros componentes: inner liner, tela têxtil, talão, cunhas, breaker ou paredes – em todas as partes do pneu está o olho atento do Dept. de Qualidade, que conta com 36 colaboradores. Entre eles estão os técnicos de inspeção da qualidade, que recebem um treinamento especial sobre propriedades da borracha, como densidade, viscosidade, elasticidade, resistência. O inspetor aprende sobre cada parte do pneu e deve saber a importância de cada uma para o resultado final. Assim é possível identificar possíveis desvios de padrão.


tpm

Antes era assim...

agora está muito melhor!

Inspirados pela

Ninguém pode negar que o bem-estar no local de trabalho é

metodologia japonesa

um forte estimulante para a boa produtividade. E a vontade

do 5S, colaboradores da

de tornar a área de trabalho mais organizada e limpa foi uma

Continental organizam e transformam o ambiente de trabalho.

verdadeira febre na Fábrica de Camaçari! Inspiradas pelas limpezas conduzidas pela Coordenação de TPM (Manutenção Produtiva Total), várias turmas se mobilizaram para fazer uma grande faxina nas suas áreas.


Turma D (vulcanização e inspeção final) e Engenharia 2 são exemplos do 5S voluntário.

A empreitada começou oficialmente na misturação, no início do ano, e em seguida na construção - CVT. “Sugeri que todos colocassem a mão na massa para dar um upgrade em nossa área. Claro que nada funcionaria sem a colaboração da toda a turma D, tanto da vulcanização quanto da inspeção final CVT”, disse Fábio Gualberto, supervisor da vulcanização CVT e um dos mobilizadores do mutirão.

Seiri: Senso de Utilização Seiton: Senso de Organização Seisou: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria Contínua Shitsuke: Senso de Autodisciplina

O TPM é uma ferramenta de gestão com oito pilares. As ações iniciais são baseadas no método 5S (veja quadro). Os setores são arrumados para evitar desperdício e, a partir da organização, limpeza e manutenção, o que se pretende é melhorar os índices de produtividade e garantir melhores condições de trabalho. “O foco é na ação do operador sobre o seu equipamento. Manter limpo, organizado, sem quebrar”, reforça Franklin Santos, Coord. de TPM da fábrica.

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O 5S é uma metodologia utilizada para melhorar a organização dos ambientes de trabalho, a partir da mudança de atitude. Torna os processos mais eficientes, melhora o bem-estar e contribui para a redução do desperdício. Foi desenvolvido no Japão, após a II Guerra Mundial. A sigla vem de cinco palavras do idioma japonês, iniciadas com a letra “S”:

Para Jamilson Brito, operador que também contribuiu na aplicação do 5S, o que vale mesmo é incentivar os colegas a seguirem o bom exemplo. “Ver as pessoas reconhecendo a iniciativa e seguindo o exemplo é muito gratificante”, disse Jamilson.

ANO II

Afinal, o que é o 5S?

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A limpeza nas máquinas inspectomat’s veio em seguida, tendo como incentivador Clebson Dantas, supervisor: “Trabalhar num local saudável e limpo faz toda a diferença. Particularmente acho que todos deveriam absorver esse bom exemplo e manter o ambiente limpo fazendo aqui o que se faz em casa”.


meio ambiente

ECOCIDADANIA Conheça duas ações

Educação ambiental começa em casa. Não adianta enten-

verdes da Fábrica de

der e saber que desperdiçar água é um prejuízo para a natu-

Camaçari: Programa de Educação Ambiental e viveiro de plantas.

reza, ou que reciclar é a melhor forma de evitar o descarte de resíduos em rios e lagos, se essa sabedoria não é aplicada nas ações do dia-a-dia. “São pequenos gestos que produzem um resultado fundamental para a preservação do meio ambiente”, explica Sandra Santana, engenheira ambiental.


Criando raízes As fases da planta no viveiro 1. Semeadura É aqui que tudo começa. As sementes miúdas são semeadas em berçários. Para sementes maiores, o plantio é feito diretamente em saquinhos.

O treinamento inclui dinâmicas, aulas expositivas e apresentação dos resíduos gerados na Fábrica, para o colaborador sair consciente do que cada um pode fazer e minimizar impactos na natureza – o grande exemplo é a coleta seletiva. “Às vezes não paramos pra pensar no tempo de decomposição de um resíduo. Essa preocupação ainda é ‘verde’ no Brasil e esses programas servem de alerta e lembrete”, diz Sandra.

3. Transferência para saquinhos: Quando as pequenas mudas do berçário atingem uns cinco centímetros de altura, são retiradas com cuidado para não quebrar a raiz e transferidas para os saquinhos. Os saquinhos contêm um substrato (mistura de terra com adubo orgânico e areia). Daí, ficam no viveiro recebendo cuidados diários, como regas duas vezes por dia. 4. Plantio definitivo Ao chegar ao tamanho adequado as mudas são transportadas e plantadas nos locais de-

Só em 2007 foram produzidas, no viveiro próprio da fábrica, 4.300 mudas utilizadas no paisagismo da fábrica. “É uma alternativa sustentável de produção de mudas de espécies nativas que vêm contribuindo com a melhoria da qualidade ambiental da fábrica através da arborização e paisagismo”, reforça Sandra Santana.

ANO II

finitivos. A escolha do lugar é planejada conforme estética, profundidade e tipo do solo, exposição ao sol e ao vento.

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Hoje são produzidas 1.000 plantinhas por mês, espécies como seringueira, mussaenda, graxas, pingo de ouro, ixória rei, onze horas, ixória vermelha e ixória amarela.

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Verde Conti

2. Germinação Algumas espécies germinam em poucos dias, outras demoram meses. Nessa fase o grau de insolação é fundamental – dar sombra ou muito sol, a depender da necessidade de cada planta.

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O programa de educação ambiental da Continental vai direto à raiz do problema. Através de um treinamento pautado nas normas para certificação ISO 14001, colaboradores de toda a Fábrica recebem instruções para um comportamento ambientalmente saudável – seja ele em casa ou no trabalho. “É uma iniciativa da empresa, não só pelo reconhecimento de uma atividade ambientalmente sustentável, mas por uma questão de responsabilidade sobre os impactos das ações no meio ambiente”, explica Marcelo Oliveira, assessor de SSMA.


expansão em amazenagem

Na rota do crescimento,

infra-estrutura

Construção de armazém com 15 mil m² vai triplicar a capacidade de estoque, garantindo mais segurança ao cliente.


de produção atual da fábrica. A partir daí foram de-

cimento da produção fazem parte dos planos da Continental

finidos o layout do prédio, a altura para acomoda-

Camaçari. Hoje, com a capacidade instalada de produção de

ção dos paletes e a logística de carregamento e

18 mil pneus PLT por dia, a fábrica está construindo um novo

trânsito dos caminhões. A fábrica investiu em um

armazém de produto acabado, que deverá ficar pronto até

layout apropriado para dinamizar ainda mais a dis-

o final de 2008. O prédio ocupa uma área de 15 mil m² e

tribuição. “Um dos destaques é uma esteira de seis

representa um investimento de R$ 28 milhões em obras civis,

metros de altura fazendo a ligação entre a inspeção

instalações e máquinas.

final e o armazém”, explica José Roberto de Almei-

Com o novo espaço, a capacidade de armazenamento de pneus de carro de passeio, que hoje é de 80 mil pneus, deve chegar a 270 mil. O armazém vai possibilitar a criação um estoque de segurança:

da, engenheiro do setor de Utilidades e responsável pela obra. A construção já está em pleno vapor. Seguindo o padrão estético, toda a estrutura do galpão será si-

“Teremos um estoque reserva que garante maior segu-

milar à já existente na Continental. Na obra, traba-

rança na entrega do produto ao cliente, seja no merca-

lham 170 funcionários da construtora terceirizada,

do de reposição ou de equipamento original”, explica

que nos três meses finais de construção devem so-

Judison Lopes, gerente de Operações em Camaçari.

mar 350 pessoas.

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cado em novembro de 2005, projetos de ampliação e cres-

ANO II

O depósito foi projetado para atender à demanda

conticomvocê

Desde o primeiro pneu de teste, um ContiEcoContact 3 fabri-


mundo conti

Unidades autônomas, mas guiadas por uma única diretriz garantem a versatilidade e o sucesso da Continental, no Brasil e no mundo.

GRANDE Continental do Brasil Ltda

Por Aline Garrido (Camaçari - BA)

e

Flávia Hiller (Jundiaí - SP) Colaboração

Cristiane Vendrame

(Várzea Paulista - SP)

Mônica Bezerra (Guarulhos - SP)

e

Patrícia Mulinari (Ponta Grossa - PR)

13 unidades em cinco estados (três escritórios e 10 unidades produtivas), um total de 5,3 mil colaboradores e um grande futuro pela frente: este é o atual retrato da Continental Produtos Automotivos no Brasil. Com a aquisição da Siemens VDO em 2007, a presença da empresa se expande e se fortalece no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde a Continental já está presente desde 1997. “Com o expertise e portfólio de produtos da nova Continental buscaremos crescer ainda mais. Para isso, confiamos no know-how, criatividade e comprometimento dos nossos colaboradores – os quais representam o maior bem da empresa.”, diz Manfred Wennemer, CEO do Grupo Continental. Produtos diversificados e a liderança descentralizada de cada divisão operacional garantem os resultados e a rentabilidade sustentável da Continental. Com a nova configuração resultante da aquisição da Siemens VDO, o desenho da organização da corporação passou de quatro divisões (CAS, PLT, CVT e Contitech) para seis divisões (vide box na pág. 29).

Jundiaí (SP) | Fundada em 1997 É a área de operações comerciais de pneus que atua, além do Brasil, com exportação no mercado da América Latina (exceto México). São 44 colaboradores. No Brasil conta com cerca de 450 pontos de venda espalhados por todo o país, incluindo as redes autorizadas Volkswagen, Ford, Renault, Audi e BMW, integrando o seu programa de venda direta.

Várzea Paulista (SP) | Fundada em 1969 - Continental desde 1998 Fabricante de freios e chassis, a unidade emprega cerca de 1,5 mil funcionários. Entre os produtos, servo freio, freio dianteiro a disco, válvulas de freio, duo servo tambor, freio tambor e cilindros mestre duplo. A fábrica tem área construída de 29.600 m² e área total de 116.300 m².


Ponta Grossa (PR) Fundada em 1999 Os produtos e o know-how da ContiTech contribuem na fabricação de automóveis em muitas outras indústrias. No Brasil, correias sincronizadoras, correias Multi-V e V para acionamento de acessórios, tubos para direção hidráulica e ar condicionado, bem como coxins para motores, câmbio e suspensão, e ainda borrachas de vedação para sistemas de freios. São 288 colaboradores atuando em uma fábrica de 14.000 m² (área total de 270.000 m²).

Guarulhos (SP) | Fundada em 1959 – Continental desde 2007 A fábrica de Guarulhos tem 1144 colaboradores e os principais produtos são: Clusters, Tacógrafos, Unidade de controle de ventilação e arrefecimento,

2004 – Inauguração em 2006 1054 colaboradores atuam em duas linhas de produção de pneus: PLT (pneus para carros de passeio) e CVT (pneus para veículos industriais, caminhões e ônibus). Área construída de 115.000 m² e área total de 823.300 m².

Fundada em 2007 Fornecedora interna da fábrica da Ford, a unidade tem 33 colaboradores trabalhando na construção de Cockpits de veículos. Área construída/total de 4.200 m².

ECU, Interruptores, Immobilizer e Relês eletrônicos. Área construída de 17.600 m² e área total de 20.000 m².

Barueri (SP) | Fundada em 2005 Continental desde 2007 É uma unidade focada no mercado

Camaçari (BA) | Fundada em

São Bernardo do Campo (SP)

Salto (SP) | Fundada em 1988 Continental desde 2007 Tem 444 colaboradores atuando na produção de Sensores, Corpo de borboleta e Injeção Plástica. Área construída de 13.500 m² e área total de 40.000 m².

de reposição dos produtos VDO, ATE, Frota e Telemática. Além disso também há fabricação de outros produtos, tais como rodoar, instrumentos, sensores de nível de combustível e redutores. São 138 colaboradores. Área construída de 4.307 m² e área total de 4.971 m².

Gravataí (RS) | Fundada em 1999 Continental desde 2007 Fabrica em média 820 cockpits por dia e conta com 44 colaboradores. É fornecedora interna na fábrica da GM, ocupando uma área construída/total de 4.700 m². Manaus (AM) | Fundada em 2006 – Continental desde 2007 Tem como principais produtos autorádios/CD MP3 player e sistemas de gerenciamento e rastreamento de frotas. São 166 colaboradores. Área construída de 4.100 m² e área total de 11.000 m². Campinas (SP) | Fundada em 2005 – Continental desde 2007 15 colaboradores atuam no escritório de Campinas, com vendas e almoxarifado de sistemas de freios hidráulicos para veículos comerciais. Ocupa área de 2.500 m².

Resende (RJ) | Fundada em 1996 – Continental desde 2007 A unidade de Resende tem 315 colaboradores e trabalha na integração e montagem da cabine de caminhões, sendo fornecedora interna na fábrica da Volkswagen. Área construída/total de 7.300 m².

São Paulo (SP) | Fundada em 2005 – Continental desde 2007 Escritório de vendas da Contitech, conta com 10 colaboradores que atuam em escritório de 156 m².


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História da Conti no Brasil Da importação de pneus até o início da produção no Brasil foram quase dez anos de muito trabalho e de muito empenho para colocar a Continental em condições de competir com concorrentes tradicionais já instalados e produzindo no país há anos. Em 1997, a Continental resolveu investir na América Latina e fundou a primeira unidade do grupo no Brasil – o escritório de Operações Comerciais, localizado em Jundiaí (SP). Assim começou a chegar ao consumidor brasileiro os pneus de tecnologia alemã, reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e tecnologia de ponta. Na época, a marca já tinha o aval de ser equipamento de série de veículos importados de primeira linha, como Porsche, BMW, MercedesBenz, Audi, entre outros. No ano seguinte, em 1998, foi implantada a unidade de Várzea Paulista (SP), após a aquisição da fábrica da ITT Automotive Brake & Chassis da ITT Industries Inc., EUA.

A unidade de Várzea Paulista é fornecedora das principais montadoras do Brasil. Mais um ano se passou e em 1999 foi a vez da fábrica ContiTech, em Ponta Grossa, Paraná. A ContiTech fornece uma série de produtos é tem um vasto expertise em tecnologias de borracha e de material sintético. Quase 10 anos depois, firmando o compromisso da empresa em investir e se desenvolver no Brasil, é instalada a Fábrica de Pneus de Camaçari, cuja inauguração foi em 2006, para a produção de pneus PLT (pneus para carros de passeio) e CVT (pneus para veículos industriais, caminhões e ônibus). Em 2007 temos a aquisição da Siemens VDO, marca consagrada no mercado de eletrônica automotiva, que acrescenta mais 6 unidades ao grupo brasileiro da Conti, aumentando o portifólio de produtos e agregando o trabalho de mais 2545 colaboradores.


Divisões corporativas e suas respectivas unidades de negócio

“Sempre por dentro” é o lema da divisão Interior, que busca manter o cliente melhor conectado com dispositivos do automóvel, com melhores conexões e por menores custos. Considerada gestora do fluxo de informação entre veículos, condutores e passageiros.

- Sistemas de refrigeração. - Grupo Benecke-Kaliko - Grupo de Correias. - Elastômeros. - Tecnologia de fluidos. - Grupo de Sistemas de Transmissão de força. - Controle de Vibração.

EDIÇÃO 05 / ABR - MAI - JUN / 2008 ANO II

É a líder do mercado em tecnologia de borracha e material sintético (exceto mercado de pneus). Desenvolve e produz soluções high-tech para as indústrias automobilística, ferroviária, de construção mecânica, mineira e de impressão.

- Equipamento Original. - Equipamento de Reposição Europa. - Equipamento de Reposição Américas. - Equipamento de Reposição Ásia. - Pneus para veículos de duas rodas.

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“Sempre por dentro” é o lema da divisão Interior, que busca manter o cliente melhor conectado com dispositivos do automóvel, com melhores conexões e por menores custos. Considerada gestora do fluxo de informação entre veículos, condutores e passageiros.

- Equipamento Original. - Equipamento de Reposição Europa. - Equipamento de Reposição Américas. - Equipamento de Reposição Ásia. - Pneus industriais.

Commercial Vehicle Tires

ecnologia de ponta, alta durabilidade e ótima resistência garantem o sucesso dos pneus para caminhões, veículos industriais e ônibus feitos pela Continental e marcas associadas. Produtos inovadores e soluções úteis que ajudam a movimentar a economia.

- Body & Security. - Conectividade. - Veículos Comerciais & Pós-venda. - Instrumentação e displays. - Módulos de Interiores. - Multimídia.

Contitech

Interior

- Sistemas a Gasolina e Diesel. - Sistemas de transmissão. - Eletrônica. - Sensores. - Actuators, Motor Drives & Fuel Suppy - Sistemas de Direção Híbrida e Elétrica.

Powertrain

Chassis & Segurança Tornar os powertrains ainda mais econômicos e ecologicamente sustentáveis, sem comprometer o prazer de dirigir é o objetivo desta divisão. Com produtos inovadores, busca a mobilidade sem emissões nocivas ao meio ambiente.

Passenger & Light Truck Tires

- Sistemas de freios eletrônicos (EBS). - Sistemas de freios hidráulicos (HBS). - Sensorics. - Dispositivos de segurança passiva e e ADAS (Advanced Driver Assistance Systems). - Componentes de Chassis.

A missão dessa divisão é “Acidente Zero” – ela busca a integração dos dispositivos ativos e passivos de segurança, para proporcionar ao motorista uma direção segura.


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CSEasy

Pneu industrial conquista prêmio internacional de design O CSEasy, inovadora solução da Continental para o segmento de pneus industriais, conquistou o prestigiado prêmio “Archie”, da instituição britânica Fork Lift Truck Association (FTLA). Lançado em 2007 no mercado, o CSEasy é o único sistema disponível a possibilitar a troca do pneu com a roda montada na própria empilhadeira, sem a necessidade de uma prensa, trazendo diversos benefícios para os seus usuários. Uma das grandes vantagens do sistema é a substancial redução do custo de propriedade em relação aos superelásticos convencionais. Sua vida útil é maior e ele também oferece menor resistência a rolamento. O consumo de energia é, portanto, menor, assim como as emissões de CO2.

Resultados de 2007 Desempenho financeiro do grupo Conti é recorde pelo sexto ano consecutivo

ContiSeal Nova tecnologia Continental impede a perda de ar no pneu perfurado. Os pneus auto-selantes são realidade na Continental. Com a tecnologia ContiSeal, o veículo continuar a rodar mesmo depois do pneus ter sido perfurado por um corpo estranho, como parafuso ou prego. Uma película protetora no interior do pneu sela imediatamente o buraco causado pela perfuração, impedindo completamente a saída do ar. O processo funciona em quase todos os furos causados por objetos de até 5 milímetros de diâmetro, que representam cerca de 85% dos danos causados aos pneus.

Mais uma vez o Grupo Continental apresenta um desempenho excelente e se posiciona como quinto maior fornecedor de produtos e serviços automotivos do mundo. As vendas mundiais do Grupo Continental evoluíram 7,2%, atingindo 15,960 bilhões de Euros. O resultado operacional cresceu em 237,9 milhões de euros, um aumento de 14,9% em comparação ao obtido em 2006, chegando aos 1,839 bilhões. Com a aquisição da Siemens VDO, a expectativa é que em 2008 o total das vendas do grup chegue a 26,4 bilhões de Euros.


na mídia

Uma pequena amostra do que falam do grupo

Continental no Brasil

Gazeta Mercantil, 04.12.07

Correio Brasiliense, 03.07

Jornal Autodata, 04.12.07

Correio da Bahia, 18.4.08

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ANO II

EDIÇÃO 05 / ABR - MAI - JUN / 2008

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O pneumรกtico extra-grande lanรงado pela Continental em 1921 substituiu gradualmente o pneu de borracha sรณlida.


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