Revista Continental 06

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EDIÇÃO 06 / OUT - NOV - DEZ / 2008 ANO II

ct.ms

A eficiência ao alcance das suas mãos

ContiRunningDay

Correndo em prol da responsabilidade social

corrente do bem Como contribuir para melhorar o ambiente de trabalho

Impresso da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari

entrevista

Hans Joachim Nikolin


sumário

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entre nós / Quem é a sua equipe?

editorial / entrevista / Hans Joachim Nikolin

big six / capa /

Corrente do Bem

basics live / ct.ms /

A eficiência ao alcance das suas mãos

meio ambiente /

Projeto Aroeira: plantando o futuro do meio ambiente

responsabilidade social /

Resíduo que vira arte

ContiRunningDay / mundo conti /

Depoimento de um voluntário

mundo conti / retrô /


entre nós

Por Pedro Carreira (Diretor Superintendente)

prepararmo-nos para uma nova fase na vida da nossa empresa. Para fazermos face

• Capacidade de dialogar em comum e chegar a um consenso; • Conhecimento das ferramentas para resolução de problemas de forma metódica; • Senso comum na aplicação das soluções; • Vontade de publicar os resultados alcançados.

aos novos desafios que um novo ano produtivo sempre traz, teremos que trabalhar com mais empenho e união na resolução dos problemas que vamos enfrentar, e para isso, nada melhor que o bom trabalho em equipe.

Nada de novo, conceito bem velho e muito usado por toda a gente sem necessariamente entender a profundidade desse mesmo conceito ficando muitas vezes desiludida com a equipe em que participa ou na relação entre elas. Uma equipe é formada preferencialmente por um grupo de pessoas de uma mesma área ou de várias áreas, que pretendem resolver um problema ou dar continuidade a um trabalho que decorre.

É simples, mas se torna complexo quando não levado a sério. Quando caminho pela fábrica quantas vezes ouço: “nós trabalhamos em equipe, os outros é que não colaboram conosco”, logo estão errados. Já pararam para refletir que as outras equipes podem dizer o mesmo da sua? Destas mesmas pessoas vem muitas vezes o comportamento incorreto de postura dentro da sua própria equipe com, não sei, não vi, não avaliei, não tive tempo, pois estive muito ocupado para procurar, esqueci o que era para fazer, o meu chefe não me deixou e tantas outras expressões que todos vocês já ouviram e que se a nada conduzem, ainda menos ajudam no trabalho da equipe. Numa equipe, os assuntos têm que ser postos na mesa e convenientemente discutidos de forma aberta e clara para que não haja mal entendidos, nem ressentimentos.

Portanto, quem é a sua equipe? A que se coloca à disposição do coletivo para ajudar independentemente de quem sai beneficiado no imediato, pensando que no futuro todos vão ser beneficiados, que se esforça entre a equipe e busca o apoio das outras para resolver um problema quando não sabem? Ou sua equipe é aquela que só faz se tiver lucro para si mesma, que acha que fez tudo sozinha e que chegou a um objetivo apenas porque só seus componentes é que são os bons? Deste modo, não devem existir os “Maus” e os “Bons” entre os diferentes setores, mas sim o “Nós” formados por todos que estão empenhados no sucesso coletivo. A resposta de todos vocês para esta pergunta pode realmente fazer a diferença em 2009 para a Fábrica de Camaçari.

A todos vocês e às suas Famílias, um 2009 com paz, saúde e claro, trabalho.

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Após este ano complicado que passamos, penso que é chegado o momento de

• Vontade de melhorar em conjunto e em contínuo;

ANO II

Quem é a sua equipe?

• Comum entendimento do problema em análise;

Uma fábrica é um conjunto de várias equipes trabalhando em vários setores para uma só finalidade: O sucesso da Empresa. Porém muitas vezes temos dois comportamentos distintos: um, com aqueles que querem colaborar para o bem comum não se interessando por quem leva os “louros”, interessando-se apenas em alcançar o resultado que a equipe se propôs e outro com os que apenas fazem algo se forem os donos da idéia esperando serem reconhecidos por tal e mesmo que traga prejuízos preferem não ajudar só porque existe a possibilidade de a idéia não ser aceita.

conticomvocê

As características de cada elemento deverão ser:


editorial

Por Kalil Nicioli

(Gerente de Recursos Humanos)

Conti com Você Revista da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari. Ano II, Edição 06 / 2008 Revista da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari. Ano II, Edição 06 / 2008 Diretor Superintendente: Pedro Carreira. Gerente de Recursos Humanos: Kalil Nicioli. Jornalista Responsável: Celso Duran - 01846 DRT/SC | Editoração: Accessing. Fotos: Adriana Souza, Accessing e Banco de Imagens da Continental AG.

Tiragem: 1250 exemplares. Circulação interna. Colaboraram nesta edição: Adriana Souza, Alexandre Oliveira, Ana Rita Fraga, Hans Joachim Nikolin, Markus Korsten, Kalil Nicioli e Pedro Carreira.

Contatos: +55 71 3642-8435 conticomvoce@conti.com.br / www.conti.com.br

Você ainda vai poder se atualizar sobre as mudanças ocorridas nos “BIG SIX” que são as seis competências definidas pela corporação para avaliação de desempenho e potencial. Na matéria de CT-MS, você vai entender sobre como esta poderosa ferramenta pode auxiliar o seu ambiente de trabalho. Finalmente gostaria de agradecer a todos pela dedicação durante o ano de 2008 e desejar a vocês e seus familiares um 2009 repleto de novas esperanças e realizações. Boa leitura!

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Ainda na linha de boas ações, você vai ver três interessantes matérias sobre responsabilidade social e ambiental: o Pólo de cidadania que foi realizado em comemoração aos 30 anos do Pólo Industrial de Camaçari; o Projeto Aroeira que visa o reflorestamento do entorno da nossa fábrica e; Voluntariado com o depoimento do Sr. Alexandre Oliveira.

ANO II

Um exemplo disso é o trabalho em equipe em que cada um contribui com aquilo que tem de melhor, com alto grau de comprometimento e fazendo com o que o time chegue ao sucesso. Costuma-se dizer que em equipe um mais um, não é somente dois, mas três, quatro e por aí afora. Fácil de dizer, mas difícil de fazer quando pensamos na empresa como uma única equipe em que só com a cooperação mútua consegue-se atingir o objetivo comum.

É desta forma que devemos encarar os desafios para um 2009, que nos reserva uma série de incertezas diante da atual conjuntura econômica mundial, com a certeza de que somente com o comprometimento de todos, cooperação e trabalho em equipe é que conseguiremos suplantar as dificuldades e atingirmos os nossos objetivos.

conticomvocê

A matéria central desta edição intitulada corrente do bem nos convida à reflexão sobre como o nosso comportamento do dia-a-dia está pautado em boas condutas e ações, mesmo aqueles pequenos gestos que aparentemente não causam impacto podem ser o primeiro passo para grandes transformações no nosso ambiente de trabalho e nas pessoas que estão à nossa volta.


entrevista

da matriz da Continental, na Alemanha, foi um dos responsáveis pela instalação da Fábrica em Camaçari. Após visita em 2007, ele retornou à nossa Fábrica para a reunião de revisão dos indicadores da planta (POR) e comentou sobre a velocidade com que o grupo se adaptou aos processos. “Agora a melhora é evidente! A planta funciona como uma fábrica de verdade!”

ccv: O que dizer sobre a entrega, apontada como o nosso grande desafio na sua última visita? HJN: A planta ainda não funciona na sua total capacidade, por causa de uma demanda reprimida do mercado. Há sete anos, há uma flutuação dos índices econômicos mundiais, o que é natural diante de todas as mudanças, e precisamos nos adaptar a isso. Já estamos no caminho. Também houve muito progresso no setor. ccv: Por que essa flutuação e constante mudança do mercado mundial deve ser uma preocupação para a Continental em Camaçari? HJN: Devemos estar atentos ao panorama mundial porque temos que adaptar nossas habilidades e capacidade de produção a partir disso, para não perdermos o controle da situação. É uma grande oportunidade da Continental Camaçari atuar de forma mais assertiva nos mercados da América do Sul e de países da América Latina. Uma vez que Camaçari não produz para os EUA, apesar da grande demanda, podemos focar nossa estratégia em praças como México, Argentina. Esses mercados estão se desenvolvendo muito bem.

“estou muito impressionado com a velocidade com que o grupo se adaptou aos processos, em apenas um ano”

ccv: E sobre o desenvolvimento dos processos, como CVT (?) Como podemos melhorar? HJN: Aqui cada processo tem sua velocidade de desenvolvimento. Algumas áreas estão quase que em perfeito funcionamento. A área de CVT apresenta um progresso considerável. Na minha última visita, havia uma preocupação com o setor da misturação, que estava meio caótico por ser uma planta nova. Os processos de melhoria já estão em andamento e as mudanças são visíveis. Mas ainda há trabalho para fazer. É um processo normal em uma fábrica tão nova. Talvez o próximo desafio seja alinhar os processos a um iminente cenário de crescimento do mercado mundial que irá certamente aumentar a demanda. ccv: O que o senhor acha do Projeto Aroeira? HJN: É uma iniciativa maravilhosa! Dar valor ao meio ambiente e garantir sustentabilidade são premissas básicas da Continental. O projeto vai ao encontro da nossa idéia de preservar e valorizar a natureza. Foi um prazer poder participar e ter a chance de plantar uma árvore nativa aqui na Bahia!

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Dr. Nikolin, membro do corpo diretivo

conticomvocê: Quais as diferenças observadas entre a primeira e a última visita? Hans Joachim Nikolin: Eu diria que eu estou muito impressionado com a velocidade com que o grupo se adaptou aos processos, em apenas um ano. Quando eu estive aqui pela última vez, a situação parecia difícil. Eu observei, principalmente, uma deficiência na organização dos processos. Agora a melhora é evidente! A planta funciona como uma fábrica de verdade! Você consegue ver os processos mais organizados, com mais limpeza, tudo parece bem melhor. Um grande avanço!

ANO II

Hans Joachim Nikolin

... e plantando a muda de Seringueira.

conticomvocê

Recebendo placa de homenagem...


big six

BIG-SIX

Essa revisão foi o produto do resultado de uma pesquisa feita na integração da Continental com as unidades adquiridas da Motorola e Siemens VDO, buscando qualificar e inovar os BASICS da Continental.

O BIG SIX foi revisado buscando fortalecer a perspectiva estratégica da Continental através de um modelo baseado em uma análise mais abrangente. Foram incluídas, por exemplo, as competências Empreendedorismo e Execução. O atual desenho do BIG SIX é:

O objetivo da reformulação foi implementar o potencial existente no BIG SIX, levando em consideração um grupo de competências, e trabalhar alguns aspectos que são difíceis de observar apenas através de palavras.

Cria uma visão inspiradora do futuro, dirige inovações e processos de mudanças adiante.

Ganha e motiva os outros, promove trabalho em equipe e encoraja a cooperação entre as áreas.

Procura e promove ativamente oportunidades de aprendizado para si e para os outros.

• Pensamento visionário • Orientação estratégica • Inovação • Lidera mudanças

• Comunicação clara e aberta • Rede de contatos • Estimula a equipe • Motiva os demais • Sensibilidade intercultural • Promove a diversidade

• Desenvolvimento para os negócios • Auto-reflexão • Lidar com feedback • Treina os demais

Direção

Execução

Empreendedorismo

Lidera e toma iniciativa em atividades com grande paixão e comprometimento.

Consegue realizar as coisas certas e resolver problemas, assume riscos calculados.

Atua orientado para o cliente, com forte espírito empreendedor, alto padrão de qualidade e integridade pessoal distinta.

• Iniciativa • Liderança e orientação • Auto-determinação • Paixão e comprometimento

• Solução de problemas • Tomada de decisão • Entrega de resultados • Assertividade

• Orientado para o cliente • Orientado para o lucro • Orientado para a qualidade • Integridade

Competências Conhecimento (= habilidades)

Experiências

Capacidades

• Técnicas • Especializadas • Metodologias

• Profissional • Projetos e/ou Processos • Liderança • Intercultural

• BIG SIX

Absorvendo as experiências existentes no modelo de competência da Siemens e implementando uma política que “busca o melhor entre as duas práticas”, apesar do novo foco e mudanças, os princípios do “BIG SIX” continuam os mesmos. Os princípios básicos para as competências definidas levaram em consideração que estas devem ser relevantes e trazer resultados para o negócio. Foram definidas 6 Competências (“BIG SIX”) com um máximo de 4 a 6 aspectos de capacidade cada uma. As competências e aspectos de capacidade têm nome claro e, preferencialmente, é definido em uma ou duas palavras que buscam focar manifestações observáveis de características pessoais que são consideradas a base para o atingimento dos resultados estabelecidos.

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Aprendizagem

ANO II

Interação

conticomvocê

Visão


capa

Está provado que no mundo corporativo o trabalho em equipe é um dos principais responsáveis pelos bons resultados. Pensar, decidir e agir a partir de idéias diversas, porém com foco no mesmo objetivo, é peça chave para o bom andamento do trabalho.

A constatação é comum a dez entre dez especialistas que garantem: o profissional de hoje deve, sobretudo, saber trabalhar em equipe. Quem está no mercado de trabalho sabe que, mesmo com a presença de conflitos, duas cabeças pensam melhor do que uma. Mas quem nunca pensou que preferia trabalhar sozinho, pois centralizando o trabalho “tudo andaria melhor”?

Corrente do Bem Como contribuir para melhorar o ambiente de trabalho

Para afastar essa idéia equivocada é fundamental que o ambiente de trabalho seja favorável. Isso significa um lugar onde o colaborador se sinta amparado e parte integrante de um processo maior, envolvendo todo o corpo funcional da empresa.


capa

Na Continental, uma nova ferramenta deu o início em um novo processo para integrar equipes e fazer das atividades de Camaçari e de outras plantas, modelo para um melhor rendimento de todos. O CT. MS (saiba mais em uma matéria nesta edição) une todas as soluções para procedimentos eficazes de manufatura. “Pela primeira vez em nossa empresa, é apresentada uma estratégia facilmente inteligível para ferramentas de manufatura. Não há necessidade de inventar a roda duas vezes; para problemas em comum, encontramos soluções em comum.”, explica Pedro Carreira, Diretor Superintendente da Continental Camaçari. Tudo isso em nome do melhor para todos e para a Empresa. Paralelo à implantação do sistema, que permite unir forças em direção ao objetivo de produzir mais sem desperdícios e em menos tempo, percebeu-se a importância de estimular e valorizar o trabalho em equipe. Especialistas apontam cinco dicas fundamentais para que o trabalho alcance os resultados desejados; veja no quadro em destaque. Na prática, o esforço já começa a dar frutos na Conti. Aos poucos vai surgindo um conceito, chamado: “Corrente do Bem”. A base deste pensamento que surge em Camaçari, e em todas as fábricas da Continental, está na diferença entre atuar em grupo ou atuar em equipe. A primeira coisa que o integrante de uma equipe precisa saber para garantir um bom desempenho em uma empresa que valoriza o coletivo é diferenciar o que é trabalho em gru-

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Seja paciente. Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

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po e o que é trabalho em equipe. “Equipe quer dizer comprometimento. Trata-se de um grupo de pessoas com um objetivo comum que batalham por sua conquista e respeitam as características e competências individuais de cada um. Um não se sobrepõe ao outro. Trabalham em conjunto, aproveitam o que cada um tem a oferecer, ao contrário do que acontece em um grupo sem foco, sem objetivo”, explica a psicóloga e consultora Suzy Fleury. O exemplo pode ser ilustrado por um time de vôlei. Para obter sucesso, não é preciso que todos os jogadores tenham o mesmo desempenho, nem o mesmo potencial. Um levantador não tem a mesma habilidade que um atacante, no entanto, o ponto só é conquistado a partir da sinergia entre a ação dos dois. A presença do técnico garante que, cada membro do grupo atue na atividade que apresente melhor rendimento. Ao mesmo tempo, não se pode perder a noção de que todos têm uma função fundamental para a vitória. É necessário ter consciência de que o placar final depende de integração e diálogo.

No departamento de vulcanização e inspeção final de CVT de Camaçari, o chefe Claudio Andrade conta que no departamento já passaram no Passo zero, 5S, a etapa de grande limpeza. No 5S fazem um plano de ação para evitar repetir a produção de sujeira identificada durante o processo. As auditorias identificaram um desempenho acima de 80% que garantiu a passagem para o próximo passo. Nesta etapa, o Passo 1, o grupo começa a conter os pontos de fuga. No caso do departamento são pontos que naturalmente geram resíduos. A meta é evitar que os níveis de resíduo não ul-

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Evite criticar os colegas. Conflitos são comuns e podem surgir entre os colegas de grupo. Não deixe que isso interfira no andamento do trabalho. Sugira alterações nas idéias, nunca nas pessoas.

Para facilitar, Claudio criou ainda outro instrumento para estimular uma onda de responsabilidade. A partir de uma lista operacional com todos os itens a serem verificados na passagem de turnos, os operadores interagem e se comprometem com o resultado. “As assinaturas de um e do outro assumindo responsabilidades fez com que eles se atentassem para a necessidade de uma organização maior e de manter o local limpo”, revela. Jadson Oliveira é operador de produção no setor de construção. Envolvido na “Corrente do Bem”, adotou uma postura pró-ativa na manutenção da limpeza e organização do local de trabalho. Uma das responsabilidades é entregar as máquinas limpas para o grupo do turno seguinte. A prática constante incluiu na rotina, o espírito de equipe. “Se cada um pensar sozinho, isolado, não adianta”, ele diz.

O consultor americano em recursos humanos, Terry Mollner, já apontava na década de 90 uma tendência para a importância do relacionamento humano dentro das empresas. Para ele o mundo começou a olhar para o mercado como um espaço de relações e não apenas um celeiro de conquistas materiais. “As pessoas passaram a compartilhar objetivos comuns, para atender objetivos específicos. Assim o resultado único acaba por satisfazer o desejo individual”, argumenta.

Aceite novas idéias. Para algumas pessoas, é difícil aceitar idéias novas ou admitir que não temos razão. É importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a nossa.

trapassem os parâmetros estabelecidos na fase anterior. “A cultura operacional de nossos operadores foi fundamental. Cada operador já tinha incorporado o sentimento de limpeza. Mais que isso, eles cobram de mim e cobram uns dos outros”, esclarece Andrade.

A supervisão de Alessandro Araújo também faz parte desse cenário de sucesso. Motivou os colaboradores e reconhece que os resultados positivos só aparecem se houver comprometimento com os resultados. “Para ter sucesso no trabalho em equipe, é fundamental a participação e a vontade de todos”, conclui.

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Trabalhe. Não é por trabalhar em grupo que devemos esquecer nossas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.

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Evite cair no “pensamento de grupo”. Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões diferentes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode estar errado.


basic live

Por Ana Rita Fraga

Coordenadora de Desenvolvimento de Pessoal

A primeira aplicação da Pesquisa foi feita no ano de 2006. O formulário utilizado foi desenvolvido por todos os Recursos Humanos da Continental, com o apoio e cooperação de uma instituição externa especializada. O mesmo questionário foi aplicado à todas as empresas do grupo. É importante lembrar que o The BASICS – nossos valores corporativos – servem como base para a pesquisa, pois eles descrevem a ambição da nossa cultura corporativa, o modo como tratamos nossos clientes, colaboradores e acionistas. Guia-nos no cumprimento das metas desejadas sob o aspecto da qualidade, dos direitos e deveres corporativos.

BASICS

O The BASICS estabelece o conjunto de princípios que faz com que a nossa empresa cresça unida. É a base do nosso trabalho no dia-a-dia e essencial para o sucesso da empresa.

Houve um índice de 71% de satisfação com relação à empresa. Outros importantes índices a serem considerados são:

• Satisfação com a liderança: 69%; • Comprometimento com a empresa: 86%. Os principais aspectos positivos observados naquela ocasião foram: • Comprometimento dos colaboradores com a empresa; • Colaboração da liderança; • Cooperação no grupo de trabalho. Os principais pontos de melhoria observados foram:

• Avaliar e desenvolver a cultura THE BASICS na Continental; • Avaliar a opinião e satisfação geral dos colaboradores principalmente nos aspectos relacionados à satisfação de pertencer a empresa, cooperação e qual tem sido o desempenho dos nossos líderes;

Resultados recebidos, resultados divulgados. A partir daí planos de ação serão elaborados para a melhoria dos itens considerados ineficazes. A pesquisa é conduzida regularmente a cada dois anos e tem as características de:

• Contribuir para a melhorar a comunicação, o trabalho em equipe, a criação de valor, a orientação para o cliente e para a qualidade, dentre outros;

• Realizar os processos utilizando questionários físicos e on-line;

Em 2006, Camaçari estava vivendo um momento diferente. Foi o ano de iniciação, onde se começava a produção de pneus. Com um grupo de 620 colaboradores, metade do que somos hoje, éramos considerados como uma fábrica iniciante.

• Promover a base para quantificar as melhorias implementadas.

• Avaliar questões corporativas e questões locais das unidades da empresa.

Naquele ano houve um índice de 82% (509 colaboradores) de retorno na pesquisa que fora aplicada.

• Conhecimento pelos colaboradores da estratégia do seu departamento.

Levando em consideração esses pontos de melhoria foi elaborado um plano de ação para melhorar a satisfação dos colaboradores. As ações planejadas e seu atual status de realização. São elas:

• Cooperação entre departamentos; entendido como a falta de integração entre colegas de diferentes departamentos; a falta de percepção dos departamentos depende uns dos outros;

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A pesquisa é tabulada por um parceiro externo, na Alemanha, que após o procedimento envia o resultado para a Continental. A confidencialidade e anonimato são assegurados durante todo o processo.

É um instrumento para:

• Melhoria da remuneração;

• Melhoria da remuneração através de mudanças na política salarial;

ANO II

2008

• Cooperação entre departamentos;

• Conhecimento pelos colaboradores da estratégia do seu departamento: os colaboradores não conhecem a estratégia do seu departamento.

conticomvocê

Em 2008 aproximadamente 150.000 colaboradores participaram da pesquisa. Em Camaçari tivemos uma participação de 96,71% dos colaboradores considerados eletivos a participar da pesquisa (822 colaboradores), o que é uma excelente participação. Agradecemos a todos o empenho em tornar a nossa empresa um lugar cada vez melhor para trabalhar e crescer!


ct.ms

A eficiência ao alcance das suas mãos Veja na prática como o CTMS pode auxiliar seu trabalho O CT.MS, Continental Tire Manufacturing System, sigla em Inglês que traduzida para o português quer dizer Sistema de Manufatura da Continental Pneus, combina ferramentas de Manufatura Enxuta com a filosofia da melhoria contínua dos processos. O Sistema é adotado pelas fábricas de pneus espalhadas por todo o mundo. Através de uma linguagem unificada e da sistematização de procedimentos, a ferramenta operacional permite que colaboradores dos diversos setores responsáveis pela produção de pneus adotem ações padronizadas, evitando desperdícios de material e de tempo, além de otimizar os esforços na busca e manutenção dos padrões de qualidade Continental.

O CT.MS apresenta experiências de sucesso na realização dos procedimentos comuns ao dia-a-dia das fábricas, e ilustra as melhores práticas para todos os assuntos relacionados à manufatura de pneus. O Sistema define uma linguagem comum para auxiliar a cooperação entre as fábricas, criando novas sinergias. “Imagine que o CT.MS é uma ferramenta para melhorar a comunicação. É como se existisse uma linguagem universal sobre o sistema de manufatura que todos devem entender e interagir através dele”, explica Markus Korsten, diretor geral da área CVT da Manufatura.

“Imagine que o CT.MS é uma ferramenta para melhorar a comunicação. É como se existisse uma linguagem universal sobre o sistema de manufatura que todos devem entender e interagir através dele”

A partir de quatro eixos de atuação pré-definidos, o Sistema descreve práticas necessárias que garantem um funcionamento eficaz do setor de manufatura da Continental. São eles:

• The Basics - O Basics contempla todos os aspectos de nossa organização e o direcionamento necessário para alcançar metas. Contribui para focar ainda mais nos nossos clientes internos e externos, e a melhorar continuamente o ambiente de trabalho, os processos e nossa posição no mercado.

A execução do CT.MS é baseada na análise das melhores práticas de cada fábrica e no plano de ação correspondente. É coordenado por um grupo de gestores e pelos responsáveis pela manufatura na Divisão de Pneus. A rede CT.MS, formada por experts das fábricas e da Engenharia Industrial de Pneus em Hannover, na Alemanha, viabiliza a troca entre as equipes de diferentes estados e países. A rede, por sua vez, permite um entendimento em comum do CT.MS e garante o futuro desenvolvimento desse sistema dinâmico. A eficiência do CT.MS e a conseqüente melhora do processo produtivo dependem de uma série de fatores; entre eles a utilização de ferramentas do Lean Manufacturing, como

TPM, SMED, 5S, Kanban. Através delas é possível proporcionar uma modificação da qualidade das peças produzidas. Essas ferramentas têm como objetivo reduzir perdas, melhorar o espírito de equipe, além de atuar na melhoria dos processos e da qualidade dos produtos. “Essas práticas são inovadoras; trazem à tona todas as ferramentas do Lean Manufacturing, demonstrado sua aplicabilidade nas áreas produtivas e administrativas, e através das trocas das melhores práticas entre as plantas fazemos com que todas as fábricas da Continental mantenham mutuamente cooperadas em um objetivo comum: Tornar a Continental a maior e melhor empresa de fabricação de pneus no mundo”, resume Franklin Santos, Coordenador do TPM.

ANO II

• Ferramentas de Manufatura Enxuta - A Caixa de Ferramentas da Manufatura Enxuta contém dispositivos para alinhar as atividades e incrementar a partilha do valor agregado. Irá ajudar a nossa comunicação e interação com outras fábricas do grupo, através da definição de uma “linguagem” comum para desenvolver os processos de manufatura;

• Bases da Manufatura - Trata de todos os aspectos da organização, assim como da predisposição necessária às equipes. O objetivo é a melhoria contínua;

conticomvocê

• Scorecard Operacional – Metas operacionais para as fábricas e equipes, com base nos objetivos estratégicos das divisões. Garante que as atividades que beneficiam diretamente a empresa sejam executadas de maneira eficaz;

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ct.ms

SMED

KANBAN

O SMED é uma ferramenta muito importante quando pensamos na melhoria do processo produtivo. O foco do SMED é a melhoria do tempo de setup, reduzindo-o a um dígito de minuto. Ou seja, para esta sistemática, qualquer tempo de setup que ultrapassar 9 minutos e 59 segundos é desperdício.

O KANBAN é um sistema de gerenciamento da produção através de cartões, no qual, à medida que uma determinada referência de produto alcança uma quantidade de cartões no quadro KANBAN, esta referência deve começar a ser produzida na primeira oportunidade.

Temos alcançado alguns bons resultados nas áreas em que esta metodologia foi implementada – a preparação quente. Na Inner Liner, por exemplo, o tempo de setup que era de 40 minutos caiu para 12 min. Embora ainda não tenha alcançado o que prega a sistemática, nota-se uma clara evolução no sistema de troca de ferramental. Desde o inicio do ano conseguimos reduzir o tempo de setup em aproximadamente 60% e a ferramenta foi fundamental para esse ganho. Atualmente temos o setup da Inner Liner como referência para a fábrica. Nosso time transformou tempo improdutivo em pneus.

Isso nos possibilita ordenar corretamente a prioridade de produção, de acordo com o consumo de cada referência de produto, no dia. Com o KANBAN eliminamos a fabricação de material desnecessário, evitando a eliminação de material vencido. A ferramenta possibilitou eliminar dos supervisores mais uma atividade e deixamos aos operadores a autogestão da programação.

INTRANET TPM A partir de janeiro de 2009 a Continental de Camaçari já vai contar com mais uma novidade: é a intranet do TPM. Onde todos vão poder acessar para buscar os exemplos, formulários, ver os resultados das auditorias de 5S, os destaques de Manutenção Autônoma no mês, saber sobre o TPM, 5S, SMED, KANBAN e tantas outras ferramentas do CT. MS. Brevemente divulgaremos o endereço para todos.

Tufik Staut Kairalla

Tufik Staut Kairalla

Franklin Santos

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ANO II

Vamos pegar, por exemplo, o SMED. O SMED é um sistema que visa a redução do tempo de setup em uma máquina. Para isso os operadores e gestores serão treinados nesta ferramenta - com níveis diferentes - para que através de

ações em sua área de trabalho, venham a ter efetivamente um ganho de produção. O acompanhamento da evolução do uso desta ferramenta deve ser realizado pelo “dono” da área em questão, pois é ele que poderá mensurar o quanto de ganho houve com a aplicação desta ferramenta em sua área de gestão. O expert da ferramenta vai acompanhar e dar suporte para verificar se tudo aquilo que ficou estabelecido no workshop de desenvolvimento da ferramenta está sendo efetivamente aplicado. Os gráficos de acompanhamento mostram a evolução do processo de implementação de cada uma das ferramentas e, por conseguinte, os da aplicação do CT. MS.

conticomvocê

O CT. MS é um sistema que congrega diversas ferramentas. Ele é descrito como 4 telhados. Cada um desses “telhados” absorve para si um conjunto de ferramentas que devem ser geridas pelos próprios “donos” das áreas. Quem nos conta como todo esse processo funciona é Franklin Santos. Ele e Roman Kukucka formam a dupla de experts da planta de Camaçari no CT. MS.

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O CT. MS na Fábrica

Roman Kukucka


responsabilidade social

Você sabe o que é Silvicultura? É a ciência que estuda métodos para regenerar e melhorar povoamentos florestais. O termo se tornou fundamental para o desenvolvimento sustentável do planeta terra. É a partir de um projeto de silvicultura

Cerca de 50 pessoas vestiram a camisa do Projeto. Um treinamento de segurança garantiu que ninguém se machucasse com ferramentas como pás e enxadas usadas para o plantio. O protetor solar e o boné protegeram do sol. Foi uma verdadeira ação em família. Cesar da Silva é operador de construção e junto com a mulher Ana Maria e os dois filhos, Cesar e Verônica, seguiu as instruções do agrônomo. “É importante estar plantando vida. A planta dá tanta coisa para a gente e só pede água em troca”, disse o operador.

As mudas depositadas em “berços” – buracos cavados na terra – plantaram também a idéia de preservação na cabeça das novas gerações. Muitas crianças, filhos e filhas de colaboradores contribuíram para a ação. Fábio Pinho trabalha no RH. A presença do filho João Pedro tem uma razão especial. “Ele fica muito em casa, preso na cidade. É importante ver coisas novas e ter contato com a natureza”, explica. O menino de seis anos teve um pouco de dificuldade para manusear as ferramentas, mas não desistiu. “Plantei uma para mim e agora vou plantar uma para o meu pai”, disse.

que a humanidade pode continuar crescendo e se desenvolvendo sem acabar com as reservas naturais e florestas.

Divididos em pequenos grupos, eles fizeram o plantio. Na área em frente à sede, foram plantadas também mudas de

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plantando o futuro do meio ambiente

Num sábado de sol, colaboradores da Conti e familiares plantaram mudas de árvores de fácil manutenção, como: mangaba, goiaba, aroeira, pitangueira e licuri. As espécies foram escolhidas porque além de serem frutíferas também vão florir a fábrica durante todo o ano.

pau-ferro, pau-brasil, sibipiruna, mogno, etc. “A área, que havia sido manipulada durante a obra da fábrica, foi tratada e preparada”, explica o agrônomo Domingos Badaró. “Colocamos terra vegetal e farelo de rocha, além de adubo orgânico, para aumentar o poder nutritivo do solo. O processo facilita o equilíbrio do solo e o desenvolvimento da planta”.

ANO II

Projeto Aroeira:

Na Continental de Camaçari, o plano de repovoamento vegetal da área da fábrica já começou. Na primeira etapa do Projeto Aroeira, no último dia 13 de setembro, foram plantadas mais 100 mudas de espécies características da Mata Atlântica. “Mais uma vez estamos reunidos em torno de uma atividade que, além de cumprir nosso papel social, ajuda a integrar os colaboradores a partir desse encontro fora do expediente”, explica Pedro Carreira, que acompanhado do filho, fez sua parte no reflorestamento da Continental.

...e com a mão na massa!

O local hoje ainda está assim, mas em três anos o bosque em frente a fábrica vai estar formado.

conticomvocê

Plantando em família...


responsabilidade social

Fábrica mostra em exposição como transformar resíduo de pneu em arte

Foi um dia de ação social, com serviços que vão desde o atendimento na área da saúde, até atividades de lazer, esportivas e culturais. O Pólo de Cidadania encerrou a agenda da programação em comemoração aos 30 anos do Pólo de Camaçari. O evento foi coordenado pelo Cofic – Comitê de Fomento Industrial de Camaçari -, em parceria com o Sesi e a Cidade do Saber. A Continental foi chamada para participar e fez questão de atender o convite. “A nossa política é fazer parte da comunidade de Camaçari, não só no aspecto econômico, mas também no social”, conta Kalil Nicioli, Gerente de Recursos Humanos da fábrica.

A oficina de currículos deu oportunidade para quem buscava emprego, ou mesmo uma colocação melhor no mercado de trabalho. Maraísa mora em Camaçari. Ela e o marido estão desempregados. Segura do potencial do companheiro arriscou preencher a ficha de recrutamento. “O currículo dele é ótimo! Ele pode começar a trabalhar em qualquer área no início, depois a promoção é uma conseqüência”, relata confiante. “A idéia é mostrar às pessoas o que a gente busca em um candidato e qual é a melhor forma deles apresentarem isso para nós, através do currículo”, explica Ana Rita Fraga, coordenadora da área de desenvolvimento de pessoas da Continental. Também foram distribuídas mudas de seringueira para incentivar o plantio e chamar a atenção para a necessidade

Os tambores são feitos do próprio pneu, muitos doados pela Continental. A lona é afixada com cordas que conta com a ajuda de uma estrutura de ferro dando sustentação e garantindo a produção do som característico do instrumento. “O pneu tem uma história interessante. Veio da roda, onde o conceito de movimento começou. Isso marca evolução, construção e desenvolvimento”.

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Resíduo que vira arte

A borracha vulcanizada, processada com outros elementos, serve ainda para a indústria de estofados e é reutilizada para a produção de mantas que servem para a fabricação de pneus maciços.

Mas o que chamou mesmo a atenção dos quase 10 mil visitantes que passaram pelo Pólo de Cidadania, foi a oficina de percussão do cantor e compositor baiano Peu Meurray. Há dez anos, ele realiza as oficinas de produção de sons e ritmos, a partir de instrumentos feitos com materiais como, embalagens de iogurte, latas e pneus – usados para fazer os tambores. “Eu vi a marginal do Rio Tietê em São Paulo cheia de lixo e restos de pneus, aquilo me sensibilizou e eu pensei: por que não fazer reciclagem com pneu? Daí veio a idéia de usar o pneu para fazer tambor, surdo e até caixas de som!”. Os pneus foram doados pela Continental.

Josias dos Santos Neto de 13 anos também participou. Ele já toca outros instrumentos, mas o pneu sonoro chamou sua atenção. “O som que sai daí é muito legal! Eu realmente fiquei surpreso!”

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Diante de sapatos, sandálias, solados e palmilhas feitos com restos da matéria prima usada na fabricação de pneus, a estudante Bárbara Pereira, de 18 anos, confessa que os acessórios poderiam fazer parte do guarda-roupa. “Se for um material assim bem feito, bonito, eu uso sim! Por que não?”

de reflorestar e cuidar do meio ambiente. A ação antecipou mais uma etapa do Projeto Aroeira da Continental Camaçari (leia matéria nesta edição).

Manuel Jorge de Carvalho também foi arriscar. “É fascinante ver um material que seria jogado fora se transformar em música”, conta o aposentado de 55 anos.

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Na Cidade do saber, foram montados 45 stands. No espaço reservado para a Continental, uma exposição de produtos, feitos a partir de sucata de tecido têxtil e borracha de resíduo de produção de pneus, chamou a atenção de quem passou por lá.


dia 11 de outubro, no parque de Pituaçu, em Salvador. Foi neste dia que todas as unidades da Continental no mundo correram ou caminharam em prol da responsabilidade social.

Para garantir o conforto e a segurança dos participantes, toldos com cadeiras e mesas foram colocados no local. Uma assistente de enfermagem também esteve presente para garantir que tudo corresse bem. Antes do início da caminhada, todos os colaboradores e familiares participaram do momento de integração. Foi o momento de apresentar os familiares, interagir e conversar com as pessoas presentes. Para as crianças, atividades lúdicas sobre o meio ambiente, ministradas por um recreador infantil. Para os adultos aquecimento e preparação para o início da caminhada. Antes de iniciar o percurso, a série de alongamentos também se fez presente. Crianças e adultos alongaram com um profissional de educação física e relaxaram ao som do DJ que animava o local. No percurso, pontos de água foram estrategicamente alocados para garantir que os participantes se hidratassem. Os animadores fantasiados de flora e fauna também participaram da caminhada e ministraram aulas de ecologia para pais, filhos e familiares durante todo o trajeto.

“O evento foi um iniciativa muito boa da empresa. O local escolhido por ser bonito e cheio de verde nos deu a oportunidade de dividir esse momento com nossos familiares. Gostei bastante”, disse André Rocha, supervisor de produção. A malhação durou cerca de 2 horas para os adultos, que percorreram 6 km rodeados de mais de 450 hectares de Mata Atlântica. Para as crianças, que percorreram 2 km, a malhação, acompanhada com a aula de ecologia, durou 1 hora. Após o itinerário, uma pausa para o descanso e o lanche. Entre as crianças há quem diga que não houve cansaço, como é o caso de João Victor, 10 anos, que além de participar das brincadeiras, cantou para os coleguinhas e animou a garotada. “Foi bom, adorei. O passeio foi legal, o lanche tava gostoso e eu me diverti bastante. Tomara que no ano que vem tenha mais”, disse João. A Continental, através do contirunningday, mostrou que, além de se preocupar com o bem estar dos colaboradores, também é socialmente responsável. No dia 11 de outubro, todas as unidades da Continental no mundo correram em prol das doações a serem feitas pela corporação a Organização Humanitária Internacional Médicos sem fronteiras (MSF). As doações foram feitas com base no número de participantes do evento. Ao todo foram aproximadamente 10.000 colaboradores de mais de 60 localidades em 20 países no mundo, correndo em função das doações.

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de 150 convidados participaram da Caminhada Conti, ocorrida no

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Descontração, lazer e diversão. Foi nesse clima de alegria que mais

O MSF leva cuidados de saúde a vitimas de catástrofes, conflitos, epidemias e exclusão social, independente de raça, políticas ou crenças. Possui a missão de sensibilizar a sociedade sobre as carências vividas pelas populações espalhadas no mundo. Atualmente mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países.

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Conti Running Day

O que é a Organização Médico sem Fronteiras?


mundo conti

Por Alexandre Oliveira

Chefe do setor de Administração de Pessoal e Relações Laborais

“Depoimento de um voluntário“ Este ano tive a oportunidade de estar novamente com minha família e amigos desenvolvendo uma ação de voluntariado para o “Dia das Crianças” em uma comunidade carente em Campinas de Malhada, próximo a Praia do Forte, dirigida a cerca de 300 crianças.

Ser voluntário é isso, é ser útil, deliberadamente, sem esperar recompensas nem compensações. É doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse maior. Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. A diversidade de pensamento é muito estimulada, porém sempre com respeito a opinião do outro, é claro que os conflitos vão existir, mas serão conflitos de pensamentos e não pessoais.O que cada um tem de melhor pode fazer bem ao outro! Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades, aprender coisas novas! Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz! Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros.

Por isso, vale destacar e chamar a atenção sobre a importância do desenvolvimento deste espírito de voluntariado em cada um de nós. Precisamos ter sempre em mente o compromisso de atingir e superar nossas metas, acreditar que não temos apenas um emprego, acreditar que fazemos parte de algo maior, que somos capazes, e, que vamos fazer história e que a história somente pode ser feita quando deixamos nossa “zona de conforto” e partimos para a ação. E foi assim, abandonando a “zona de conforto”, que no dia 11/10/2008, véspera do dia das crianças, tive a oportunidade de vivenciar um dos dias mais felizes da minha vida. A nossa contribuição não se restringiu a entrega de um simples presente, mas na preocupação de transmitir o quão é importante que a criança cresça em estatura, conhecimento e graça! Tornando-se um modelo positivo para seus pais, amigos, sociedade e quem sabe no futuro possa também ser um voluntário. “Ser voluntário é, por vezes, uma benção do céu para quem beneficia”

No voluntariado todos ganham: o voluntário e aquele com quem o voluntário trabalha. Todos podem e devem ser mobilizados!

tro da empresa precisamos ter coragem de deixar nossa “zona

Então comecei a me dar conta do quanto esta atividade de voluntariado pode contribuir e ensinar a desenvolver ferramentas e competências úteis e que estão relacionadas diretamente com a nossa vida pessoal, profissional e o ambiente da empresa. Sempre estamos pensando em fazer, em ajudar, mas às vezes demoramos tanto para dar o primeiro passo, não é verdade? Tanto no voluntariado quanto em nossa vida profissional dende conforto” e termos a iniciativa para quebrar as barreiras existentes, saltar os obstáculos, expor nossas idéias e oferecer a excelência do nosso trabalho.

Este sentimento de voluntariado tem que ser amplamente disseminado na empresa. As pessoas não têm que “ter” que fazer algo! Elas precisam “querer” fazer! E o “querer” envolve entendimento, sentimento, coração e garra! Sabemos que o momento atual é delicado e não precisamos de nenhuma comunicação adicional para compreender e acreditar que o problema é real e necessita ser enfrentado de frente. Se por acaso ainda restar alguma dúvida, basta assistir ao noticiário diário dos grandes meios de comunicação e atentar para as previsões dos especialistas.

29 Texto dedicado aos amigos: Fernando Cabral, Felipe Ferreira, Agostinho Ferreira e Rui Baptista. Agradecimentos Especiais: Igreja Batista Villas do Atlântico (IBVA): Apoio Logístico e Financeiro Realsi Serviços e Transportes Litoral Norte (VCI): Concessão gratuita de ônibus e motorista Continental Camaçari: Concessão gratuita de uniformes e bolas de futebol Gran Sapore: Doação de 100 kits de lanche e venda de 300 kits (preço contratual)

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Ao final do evento e já a caminho de casa dentro do ônibus comecei a refletir sobre tudo que ocorreu e recordei-me das fases que precederam a sua realização. Lembro-me que foi necessário e primordial existir planejamento, interação, criatividade, coo-

importante vontade de querer fazer e acreditar que era possível!

Observem que todo este conceito geral de voluntariado esta presente em empresas ou equipes que apresentam desempenho diferenciado e por esta razão conseguem alcançar resultados expressivos e de sucesso continuamente.

ANO II

peração, disponibilidade, diversidade de pensamento e o mais

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Foi uma grande festa, na qual as famílias se uniram e cantaram a mesma canção, comeram no mesmo prato e fizeram a mesma oração. Teve palestra educativa de saúde bucal com distribuição de kits dentais, corte de cabelo, cinema com pipoca e refrigerante, recreação, futebol, lanches, palhaços engraçadíssimos, distribuição de brindes e brinquedos que fizeram à alegria da criançada e dos pais. E posso atestar que nem a dificuldade do dia-a-dia presente naquele local fez a mãe, de olhar sofrido, desacreditar que o amanhã pudesse ser melhor, dando lugar em seu coração para a esperança e o orgulho.


mundo conti

Continental Pneus aposta no

Continental Korbach alcança a marca histórica de

segmento de SUV

150 milhões de pneus produzidos.

“O consumidor deste tipo de veículo valoriza muito o prazer de dirigir, a performance e o visual, além de estar consciente da importância da qualidade dos pneus em automóveis com estas características”, pondera Rogério de Aguiar, diretor de Vendas e Marketing da Divisão de Pneus da Continental na América Latina.

Continental Pneus expõe na

Novo recorde

A Continental apresenta na Automechanika 2008 em Buenos Aires, na Argentina, até 15 de Novembro sua linha de pneus de passeios e cargas.

Hannover, Julho 2008. O ContiSportContact Vmax, atingiu um novo recorde.

A empresa também mostra sua linha de produtos de pneus de cargas para o tráfego urbano, a HSU, que Segundo a empresa possui reforço extra nos ombros e na parede lateral, que minimizam danos acidentais provenientes do impacto com o meio fio de calçada.

Jan Fatthauer, líder da equipe da Porsche Tuners 9ff, levou o seu GT9 a uma velocidade acima dos 409 km/h, com o pneu de alta tecnologia, no circuito de testes de Papenburg (Emsland), um novo recorde para o automóvel equipado com 987 cavalos, assim como para o pneu desportivo de alta tecnologia da Continental.

Os números hoje são impressionantes: 2.400 pneus industriais, 5.300 pneus para motocicletas e bicicletas e nada menos que 130 quilômetros de mangueiras deixam, a cada dia, a fábrica de Korbach. Esses números representam um enorme incremento da produção. “ Levamos 30 anos para atingirmos os primeiros 75 milhões de pneus, mas apenas oito anos para dobrarmos essa conquista”, informa o gerente da fábrica, Ernst Völkening. Para ele, “a produção de 150 milhões de pneus é um marco para o nosso futuro, que continuará a ser marcado pelo sucesso graças, acima de tudo, à nossa equipe altamente motivada e qualificada.

alcançado com pneus Continental

Holger Berkmann, engenheiro responsável pelo desenvolvimento do ContiSportContact Vmax da Continental Tuning também assistiu a este teste.

O ContiSportContact Vmax, atualmente aprovado ”apenas” para velocidade de até 360km/h provou claramente estar preparado para velocidades superiores, como recorde atingido com GT9; de acordo com Holger Berkmann, para além disso, o pneu estava preparado para suportar uma carga ainda maior, em condições de testes controladas. Esta foi a primeira vez que o ContiSportContact Vmax superou os 400km/h. O seu Record anterior, foi alcançado apenas há um ano atrás quando o Audi TT Bimoto da MTM registrou a velocidade de 393 Km/h, também em Papenburg.

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“A Mercedes-Benz é um dos maiores fabricantes nacionais e no momento em que o mercado brasileiro de caminhões vive um período de crescimento extraordinário é muito importante para nós termos aqui uma parceria como a já existente na Alemanha e nos Estados Unidos”, explica Luciano Ortenzi, gerente de Desenvolvimento de Negócio em Montadoras da Continental. O executivo destaca ainda que a produção dos pneus no Brasil permitirá à marca crescer de forma significativa sua presença junto às principais montadoras instaladas no país.

os atuais 28.000 pneus que deixam a planta a cada dia.

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caminhões Mercedes-Benz Os modelos 275/80 R22,5 HSR1 e 295/80 R22,5 HSR1 (direcionais para tráfego regional, de média e longa distância); e 295/80 R22,5 HDR1 (trativo para tráfego regional, de média e longa distância) fornecidos à montadora são produzidos na fábrica da Continental em Camaçari/ BA, uma das mais modernas do mundo.

Em 1929 a Louis Peter AG, fundiu-se com a Continental AG em Hannover. Em 1965, quando a produção de pneus radiais começou, foram fabricadas diariamente 12.500 unidades, uma marca que evoluiu ao longo do tempo para

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Pneus Continental também são opções nos Os caminhões Axor e Atego, produzidos pela MercedesBenz na região do ABC, na Grande São Paulo, passam a contar também com os pneus Continental made in Brazil como equipamento original.

O modelo produzido, um 195/65 R15 ContiPremiumContact, deixou a fábrica de Korbach, uma unidade que também representa muito na trajetória da empresa, por ter sido fundada em 1907. Sob a marca Mitteldeutsche Gummiwarenfabrik Louis Peter AG, Frankfurt, a fábrica empregava 180 funcionários e sua produção então incluía pneus para bicicletas, pneus sólidos e produtos técnicos feitos a partir da borracha.

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De 2001 a 2007, de um mercado total de veículos de passeio estimado em 20 milhões de unidades, 5% são picapes e SUVs, com mais de 40 modelos que mesclam a proposta de uso tanto on-road como off-road. Baseada nesses números, a Continental está disponibilizando no Brasil uma extensa linha de pneus premium desenvolvidos com a mais avançada tecnologia.

Porsche GT 9 Tuner 9ff supera 409 km/h


Poster Publicitรกrio da Continental Pneus, 1926


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