Brasília, DF - Janeiro/Fevereiro de 2016
SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA TOMA CONTA DOS BRASILIENSES NOVA DIRETORIA DA CACB TOMA POSSE HÉLIO DOYLE FALA SOBRE O PAPEL DE UM GOVERNADOR
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR?
C Presi d ente Cleber Pires Palavra do
omeçamos o ano de 2016 com muita apreensão e pouco otimismo! Nos governos federal e distrital continuamos acompanhando o aumento de impostos e da inflação, sem que soluções efetivas sejam apresentadas, como uma verdadeira reforma política, redução da máquina pública e ajustes tributários que coloquem o país nos trilhos do crescimento. Acompanhamos os pronunciamentos de ministros, governadores, deputados distritais e federais, senadores e até da presidente da República, onde nada de positivo se alinha aos anseios da população brasileira, como, por exemplo, mais emprego, saúde pública de qualidade, melhoria nas escolas, hospitais, estradas, serviços públicos e uma segurança pública mais eficiente e eficaz para acabar com a violência que assusta a todos nós. Nosso país está abandonado na mão de pessoas despreparadas, sendo corroído pela corrupção. O papel da Associação Comercial do Distrito Federal tem sido indispensável nesse contexto, pois tem buscado servir como porta voz entre o empresariado, a população da Capital Federal e os governos. Apesar das dificuldades e burocracias do sistema, buscamos diariamente ser ouvidos, e, na medida do possível, os nossos pleitos têm sido atendidos, mas com muita timidez e pouca efetividade, muitas vezes ficando só na promessa. E com essa postura apresentada pelo governo local perguntamos: Para que serve um Governador? Nessa edição buscaremos a opinião de nossos representantes, personalidades, autoridades e da população local para tentar responder essa pergunta. Mas, começamos com uma reflexão. De acordo com a Constituição Federal de 1988, são poderes independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim, aplaudimos ações de Rollemberg em busca de melhorias e temos a sensação de que o governador é bem intencionado, mas que está mal assessorado, infelizmente, sendo blindado de informações importantes. Assim pedimos proximidade para tratar de um interesse comum, o desenvolvimento regional. Saliento um dos projetos que a ACDF apresentou, há mais de um ano ao GDF, e que carregamos como bandeira - que é o “Zona Azul”, que vai ajudar a desafogar o trânsito de Brasília com a implantação de estacionamentos rotativos, gerando empregos e impostos para o governo do Distrito Federal. Se isso acontecer, o governo poderá arrecadar em torno de 1 bilhão de reais todos os anos, que servirá para melhorias na “mobilidade urbana” - tão desejadas por todos nós. Enquanto isso, o GDF ainda está fazendo os estudos. Então, podemos trabalhar juntos em diversos projetos como esse. Temos ainda muitos outros que, em parceria com o GDF e com o setor produtivo, poderão alavancar o desenvolvimento da cidade criada por JK. Agora, é preciso que todos estejam imbuídos do mesmo propósito, unidos, de mãos dadas, sem medir esforços, pois uma andorinha só não faz verão. Vale atentar para isso! RESPONDA VOCÊ: PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR?
Editorial
uais são as atribuições de um governador? Trata-se de uma pergunta fundamental que o eleitor deve fazer ao votar porque, só assim, ele saberá o que, exatamente, poderá cobrar de seu representante. Em países que escolheram o sistema federativo, como o Brasil, um governador tem o dever de administrar o estado, contando com a relação que terá com a Assembleia Legislativa – no caso do Distrito Federal, com a nossa Câmara Legislativa. Aqui, na capital do país, o nosso governador vai além ao exercer, ainda, a função de prefeito. Assim como estabelece a Constituição promulgada em 1988, em seu artigo 32, começamos a ter, finalmente, eleições diretas para governador, vice-governador e 24 (vinte e quatro) deputados distritais, que elaboraram a nossa Lei Orgânica, promulgada em 1993. Desde então, nosso governador – escolhido democraticamente pelo povo – deve tratar de assuntos prioritários para a população do DF, como segurança pública, saúde, infraestrutura e desenvolvimento local, entre tantas outras áreas. “Governar é construir estradas”, disse o então presidente do Brasil entre 1926-1930, Washington Luís, ao lembrar da importância de garantir infraestrutura para que uma região possa crescer. E, quando discutimos a necessidade de uma infraestrutura, não estamos falando apenas em estradas, mas, sim, de toda uma gama de aparelhamento urbano ou rural. Fica claro que qualquer investimento possui grande impacto para o estímulo de novos investimentos e, consequentemente, na melhora da qualidade de vida da população. Um segundo caminho para lidar com a falta de recursos públicos, neste sentido, já foi visto pelo nosso governador Rodrigo Rollemberg. Ele acena com as Parcerias Público-Privadas (PPPs), recorrendo aos investimentos privados em infraestrutura para promover obras e gestões eficientes que garantam resultados positivos para os que vivem no DF. Uma solução moderna. Assim, nosso governador está dando provas que deve seguir com sabedoria para articular e comandar tudo isso, inclusive, estabelecendo um bom trânsito na escala federal. Prova disso, foi o seu encontro, em dezembro do ano passado, – ao lado de governadores de outros estados – com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para reivindicar que o governo federal volte a autorizar operações de crédito para os estados. Isso abriria portas para que os estados tivessem a possibilidade de contrair empréstimos com bancos internacionais, o que depende de autorização do governo federal. Por fim, diante dessa complexidade toda, concluímos que um governador precisa exercer sua liderança e ouvir as necessidades da população, que lhe confiou uma missão de vida. Então, governador Rodrigo Rollemberg, depositamos aqui – mais uma vez – nossa esperança para que comande com sabedoria e que nos guie para um 2016 de sucesso, tanto para a sua administração, como para o desenvolvimento de todos os que vivem aqui no Distrito Federal. Boa sorte!
SEGURANÇA Sensação de insegurança toma conta dos brasilienses
sucesso liderança
eficiência
hones dade
prosperidade
cooperação
resultados
Para que serve um
democracia
trabalho desenvolvimento resultados
seriedade
jus ça
democracia
competência
SHOPPING Venâncio Shopping oportunidades
trabalho
esforço desenvolvimento
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EMPRESA Parceria Bancorbrás
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GOVERNADOR
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Sumário CACB George Teixeira toma posse como novo presidente da CACB FÓRUM Em busca de diálogo com empresários INTERNACIONAL ACDF atrai atenção de outros países CULTURA Júlio Jardim ressurge com Geração Brasília ARTIGO LUIZ SOLANO Ponto alto
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PARCERIA Bancorbrás cria condições diferenciadas para aquisição de seguros, consórcios e serviços turísticos
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mpresa genuinamente brasiliense com atuação global, a Bancorbrás irá disponibilizar condições diferenciadas aos associados da ACDF (Associação Comercial do Distrito Federal) na aquisição de seguros, consórcios e serviços turísticos. Os benefícios foram estabelecidos a partir da parceria entre a entidade varejista e a empresa. Além de operadora de turismo – o que favorece o consumidor na prestação de serviços –, a Bancorbrás possui agência de viagens, atua como corretora de seguros, direcionados a todos os segmentos, comercializa consórcios (automóveis, residenciais, entre outros), mantém o Clube de Turismo Bancorbrás, o maior da América Latina, com mais de 7.000 hoteis no Brasil e no Exterior. Além disso, para fomentar as iniciativas de desenvolvimento educacional, cultural, esportivo e social junto à população em situação de vulnerabilidade social, a empresa criou o Instituto Bancorbrás, para ser o agente de responsabilidade social e de sustentabilidade. O convênio entre as duas organizações foi firmado pelo presidente da ACDF, Cleber Pires, em janeiro. Diante da reputação do amplo leque de serviços e da tradição da Bancorbrás, um dos diretores da empresa, Reynaldo Miranda de Abreu recebeu um convite para atuar na diretoria da Associação. “Estamos com um calendário intenso de atividades para 2016, entre as
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EM AÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Reynaldo Miranda propostas estão as rodadas de negócios com os empresários da cidade, promovendo o intercâmbio de informações entre eles. Ter a Bancorbrás, uma empresa renomada e consolidada participando efetivamente do nosso quadro, será uma grande oportunidade para todos nós”, afirma o presidente da ACDF, Cléber Pires. Reynaldo Miranda terá um papel fundamental para expandir o desempenho da instituição no âmbito nacional e internacional. “A Bancorbrás é uma empresa que oferece serviços além da Capital Federal, por isso o convênio será uma oportunidade de atender as necessidades de todos os associados com conforto, comodidade e planejamento para que todos os sonhos sejam alcançados. Estamos otimistas que essa será uma parceria de muito sucesso”, diz Miranda. O diferencial do conglomerado Bancorbrás é a busca constante pela satisfação dos clientes. Fundada em 1983, com sede em Brasília, a empresa possui filiais em Minas Gerais, Ceará, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. A Bancorbrás Turismo se divide entre o Clube, a Operadora e a Agência de Turismo. Nesse segmento, dispõe de acordos comerciais com as principais redes hoteleiras, fornecedores de receptivos, operadoras e companhias aéreas nacionais e internacionais, para oferecer serviços de qualidade a preços competitivos. A Bancorbrás Administradora de Consórcio e a Corretora de Seguros garantem a realização de projetos de vida dos clientes, oferecendo tranqüilidade e segurança na contratação de planos de seguros e na aquisição de bens.
Foto: Rayssa Mendes
PARCERIA BANCORBRÁS
SEGURANÇA Sensação de INSEGURANÇA toma conta dos brasilienses Por Vanessa Jornalista, especializada
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nfelizmente a violência não é mais um problema exclusivamente dos grandes centros. Cada vez mais comum, nos torna reféns de criminosos, atingindo patamares vergonhosos. Em janeiro de 2016, recebemos a triste notícia de que 21 cidades brasileiras fazem parte do ranking das 50 mais violentas do mundo. Para Vanessa Ribeiro, instrutora de defesa pessoal - Krav Magá –, no Distrito Federal, a violência tem diversos fatores desencadeantes: “São problemas de nível social que afetam o emprego, nossa educação deficitária, causando, inclusive, o avanço das drogas. Também temos um sistema legislativo, policial e punitivo que, definitivamente, não funcionam a contento. Além disso, a impunidade contribui, significativamente, para essa assombrosa estatística que ocupamos, como a 11ª posição no ranking das maiores taxas de homicídio do mundo”. Neste quesito, o Distrito Federal tem sofrido com casos de roubo à residência – que cresceu 17,5% entre janeiro e dezembro de 2015 – e assalto a ônibus. De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Paz Social, Ceilândia e Planaltina possuem o maior índice de assaltos a casas. Com relação aos ônibus, tivemos 2,3 mil assaltos em coletivos no ano passado, 6,3% a mais do que no ano retrasado. Segundo a socióloga Márcia de Alencar, que já teve destaque e atuação forte no Ministério da Justiça,
e que assumiu a Secretaria de Segurança, a situação continua grave e a população cobra resultados. Os recentes episódios de violência no Distrito Federal assustam e provocaram uma reunião de emergência do governador Rodrigo Rollemberg com a cúpula da segurança pública. Uma das medidas, é reformular o canal de emergência 190, além do remanejamento dos servidores de setores administrativos para complementar as vagas da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade). De acordo com o governador, o DF conta agora com 600 policiais a mais nas ruas. “O comandante da Polícia Militar está trocando o expediente administrativo alguns dias da semana, colocando todo o efetivo nas ruas. ”, informou Rollemberg, que espera diminuir a sensação de insegurança da população, tanto nas ruas, comércio ou em suas casas. Mas, para alguns, é preciso se precaver e antecipar às ações do estado e, por isso, procuram investir em equipamentos de segurança e em defesa pessoal. O que se percebe, é que o medo da violência mudou a vida da população brasileira. Segundo dados do setor de segurança, as pessoas gastam o triplo do que gastavam há 20 anos para tentar se proteger, comprando câmeras, grades, alarmes, entre outros itens. “O cidadão precisa fazer a sua parte, caminhando e trabalhando para uma mudança ampla, formando uma cultura de segurança. É nesse momento que insisto que, aprender um comportamento defensivo – uma defesa pessoal –, deveria ser obrigatório”, garantiu Vanessa Ribeiro, ao explicar que a proposta do Krav Magá é a de que o cidadão de bem consiga se defender de qualquer tipo de agressão, de forma rápida, simples e objetiva. “É hora de nos “armarmos” de conhecimento, de cidadania e de exigirmos mais dos nossos governantes, mas, principalmente, temos que aprender a defender nosso maior bem, que é a nossa vida”, finalizou Vanessa. É por isso que o cidadão espera ações, porque sabe que é preciso treinamento constante, diário e de boa qualidade por parte da polícia, além de reformas amplas – inclusive no sistema carcerário – que necessita de urgentes mudanças. Assim, é preciso investimento em segurança pública e em prevenção na nossa capital, para darmos exemplos de políticas eficientes, para que diminuam os índices e a impunidade, cada vez mais recorrente.
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SEGURANÇA ACDF sai em campo para colaborar com segurança na Papuda O presidente da ACDF, Cleber Pires esteve na Papuda acompanhado por membros da entidade, para efetuar doação
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delegado Mauro Cézar Lima assumiu a direção do presídio da Papuda em fevereiro de 2015 e, desde então, tem trabalhado – arduamente – para promover melhorias no local que garantam eficiência da equipe que chefia, assim como segurança – palavra chave para o seu trabalho. Ciente da situação, o diretor tem enviado ofícios a respeito e procurado apoio de órgãos do governo, assim como da iniciativa privada, para conseguir driblar as condições precárias. Foi por causa dessa busca incansável que Mauro Lima conseguiu mobilizar o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal – ACDF, que se dispôs a ajudar e a entregar pessoalmente, material para reforçar a segurança do presídio. Segundo Mauro, quando começou a trabalhar na Papuda, tomou conhecimento de várias tentativas de fuga dos internos. Uma delas chamou especialmente sua atenção porque deveria ocorrer através das lajes da unidade prisional que estavam sendo perfuradas pelos internos. “É incrível as artimanhas dos detentos em busca de fuga”, lamentou, diante da estrutura que clama por reforço. Devido ao trabalho de sua equipe, as fugas foram abortadas, mas, mesmo assim, o diretor da Papuda não se conformava com a situação precária do local. Ao procurar especialistas em construção, descobriu que para reparar a estrutura, o governo do DF poderia gastar alguns milhões de reais, o que ficaria fora de qualquer possibilidade para o momento delicado. Procurando soluções inovadoras, Mauro pesqui-
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Cleber Pires e o Diretor Mauro Cézar
sou possibilidades e decidiu chapear as lajes com placas avariadas de sinalização que poderiam ser recuperadas, o que dificultaria tentativas de fuga, uma vez que se tratava de selar um ponto vulnerável do prédio. Após diversas peregrinações em busca de doações de placas de ferro amassadas, em desuso, o diretor conseguiu finalmente buscar o material e iniciar seu grande e inovador projeto, que serviria de exemplo para outras unidades de todo o país. Com caminhões emprestados, conseguiu transportar as placas – doações do DER e do DFTRANS – e desamassá-las para serem colocadas em cima das lajes dos pavilhões. Com determinação, o diretor conseguiu realizar uma obra de mais de 3 mil metros quadrados, que não custou nada para o governo. A ideia que parece simples chegou a ser genial. As placas que estavam jogadas no depósito do DER foram recuperadas pelos detentos na serralheria e na soldagem, que trabalharam pela ressocialização, a redução da pena e pela qualificação. “O governo gastaria tempo e alguns milhões se tivesse que comprar o ferro, fazer o projeto executivo e contratar empresa por licitação pública para realizar tudo isso. Foi assim que com um custo de zero reais para os cofres públicos, contando com mão de obra para desamassar, soldar e fixar as placas nos tetos, realizada na sua totalidade pelos internos classificados da PDF, que o diretor da Papuda conseguiu começar sua grande façanha e todo o chapeamento dos tetos dos blocos da PDF1, para concluir a estrutura da laje, coibindo as fu-
gas após 10 meses de trabalho intenso, enfrentando sérios problemas. Com seu projeto debaixo do braço, Mauro conseguiu, finalmente, a ajuda da Funap, do presídio feminino, do Dpoe e da Polícia Civil, que doaram parte dos insumos – eletrodos e disco de lixadeira, entre outros materiais – além da ACDF, que entendeu a grandiosidade da ação e doou grande parte dos insumos. “O presidente da ACDF, Cleber Pires, fez, exatamente há 6 meses, sua primeira doação de eletrodos e de discos de solda para que pudéssemos soldar as chapas nos tetos, e é por isso que hoje, toda a PDF1 está chapeada com placas do ferro velho de sinalização de trânsito”, agradeceu Mauro Cézar, ao anunciar que pretende passar para uma segunda etapa no reforço das brisas das celas com canos e vergalhões. Diante da visita na Papuda do presidente da ACDF, Cleber Pires, e de integrantes da entidade, o diretor da instituição disse, ainda, que se tratava de um dia muito importante porque reconhece a preocupação da ACDF com o sistema penitenciário. “Infelizmente, vemos um descaso de décadas por parte das autoridades e, hoje, com toda a dificuldade, conseguimos essa ajuda”, agradeceu, ao lembrar que também enfrenta dificuldades para contratar pessoas, sendo obrigado a trabalhar com um baixo efetivo e com uma superlotação de presos. Mauro aproveitou a ocasião, também, para mostrar de perto a estrutura precária aos visitantes, que escutaram atentos ao relato do diretor, que revelou dados alarmantes e mostrou mais de 600 armas confeccionadas pelos presos, confiscadas durante sua gestão. “É alarmante ver de perto tudo isso! Temos uma sociedade que clama por segurança”, frisou Cleber Pires, ao prestar seu apoio ao diretor da Papuda e ao trabalho realizado pelos agentes penitenciários. O diretor lembra que foi um desafio e que organizou uma equipe com 200 agentes que conseguiram prender mais de 80 traficantes, coibindo a entrada de drogas e objetos que seriam levados aos detentos pelos visitantes. “Desta forma, preservamos a vida dos internos e dos agentes. Não adianta só reclamar, nosso país está em crise e nós, gestores, temos que fazer acontecer, te-
mos que achar soluções, e foi isso que procurei fazer”, disse, ao lembrar de seus relatórios sobre os detentos, da falta de policiais nas guaritas externas (que estão desativadas há mais de 5 anos) e do sistema de câmeras todo comprometido. Como desabafo, o diretor da Papuda afirmou que um dos maiores problemas é o inchaço da massa carcerária. “O Estado deixa uma penitenciária como esta, contendo presos em regime fechado e perigosos chegar a mais de 3 mil detentos, sendo que a capacidade seria de 1500. Essa situação é mais que o dobro. É uma coisa absurda e ainda não houve qualquer interdição ou uma sinalização por parte das autoridades, apesar dos meus incessantes relatos”, lamentou a situação que enfrenta em seu dia a dia, ao lado de sua equipe. Ele constantemente emite relatórios tratando de todas as dificuldades da penitenciária e de suas vulnerabilidades. Segundo ele, um dos pontos cruciais se refere ao número de agentes. A Papuda precisaria de, pelo menos, mais 40 agentes no plantão e, no expediente, cerca de 600 homens cuidando desta massa carcerária altamente perigosa. Para o diretor, também é preciso garantir outros serviços internos, além da estrutura, como a oferta de qualificação profissional – oficinas para a redução da pena, que foram fechadas por falta de efetivo. Por isso, o diretor reconhece a importância das doações da ACDF, que contribuem para reforçar, embora não resolvam, definitivamente, os problemas estruturais. Mas, Mauro Cézar Lima acredita que muitas coisas podem ser realizadas com boas parcerias em 2016. “Na verdade, acredito que nosso governo esteja atento às nossas solicitações. O nosso papel é levar os fatos a quem tem o poder de decisão, quem tem o orçamento. Até o momento, só estamos nos relatórios. Infelizmente, não contamos com orçamento para a PDF1”, disse, lembrando que, recentemente, recebeu a visita do presidente do Tribunal de Contas do DF, Renato Rainha, de membros do Ministério Público, do Judiciário e de alguns parlamentares que viram de perto o descaso que enfrenta com coragem e determinação. “Estamos sempre batendo na mesma tecla. Precisamos do apoio de todos. Sabemos que não adianta culpar um governo. São décadas de omissão e de descaso com o sistema penitenciário”, disse, ao reconhecer que teme por uma rebelião porque se trata de um local extremamente sensível, que requer uma atenção especial. O diretor do presídio da Papuda finalizou lembrando que, hoje, há cerca de 14 mil presos no Distrito Federal, sendo que a capacidade dos seis presídios da região não deveria ultrapassar 7 mil. “Algo tem que ser feito imediatamente, antes que seja tarde demais”, concluiu com preocupação.
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Foto: Andre Zimmerer
SHOPPING
Rafael e André Venâncio
VENÂNCIO SHOPPING passa por retrofit e traz novidades para 2016
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rasília irá receber a partir de abril, data prevista para inauguração e celebração do aniversário da cidade, o Venâncio Shopping, um empreendimento completamente reformado. Os irmãos e empresários André e Rafael Venâncio deram início ao projeto de revitalização arquitetônica do edifício no ano passado. Com uma história que se funde com a de Brasília, os empreendedores estão expandindo o leque de prestação de serviços e de atividades em funcionamento no local – uma das localizações mais privilegiadas e de maior acesso no Plano Piloto. Ao todo, os jovens empreendedores aportaram R$ 200 milhões de investimento, que irá contemplar um retrofit - processo de modernização - em um dos endereços mais tradicionais da cidade. Outra novidade será a parceria entre o Venâncio Shopping e a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), que tem por objetivo criar uma Diretoria de Shopping Centers a fim de defender os interesses dos centros comerciais da Capital do país para prestar serviços ainda mais qualificados aos consumidores. “A representatividade do empreendimento na cidade é um marco. Estamos em uma área privilegiada, mas que também enfrenta problemas comuns, como ou-
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tros empresários e comerciantes, com o governo, segurança, acessos e infraestrutura. Acredito que estar à frente dessa parceria com a ACDF irá agregar e trazer melhorias não apenas para o nosso setor, mas para toda a cidade”, diz Rafael Venâncio. O Venâncio é um dos centros comerciais mais antigos da Capital Federal. Foi idealizado pelo patriarca da família, o empresário Antônio Venâncio da Silva, que chegou à capital em 1960. Hoje, os irmãos André e Rafael Venâncio estão investindo na remodelação do complexo empresarial. O novo projeto contempla além de novas opções em compras e serviços, a criação de um espaço gourmet numa área absolutamente carente e com intensa demanda de alimentação. Para remodelar o que o pai construiu há cinco décadas, André e Rafael Venâncio criaram o primeiro complexo denominado multiuso da Capital: um novo conceito para centros de compras e negócios, tendência já adotada em outras capitais do país e do mundo. A renovação do empreendimento priorizou conforto, estética e comodidade. A revitalização compreende também as duas torres empresariais que oferecem lajes corporativas e mais de 400 salas comerciais, além de um centro de compras totalmente novo.
A FEIRA DA LONGEVIDADE é um evento de negócios para exposição de produtos e serviços, direcionado ao publico segmentado da faixa etária acima dos 50 anos
Oportunidade de Vida e de Novos negócios
Dia 15 de abril: Cerimônia de abertura com música, presença de convidados e autoridades, além de diversas ações Oportunidade de Vida e de Novos negócios Dias 16 e 17 de abril: Palestras sobre bem-estar, envelhecimento, alimentação, prevenção de doenças, segurança, ponderamento, qualidade de vida na maturidade, planejamento financeiro, aposentadoria, seguros em geral, shows, homenagens, desfiles e - talk show com a jornalista Liana Alagemovits.
Brasília Shopping - W3 Norte dias 15,16 e 17 de abril 2016
ESPECIAL
Para que serve um
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
O Governador Ao tomar posse no dia 1º de janeiro de 2015, após acirrada disputa nas urnas, onde teve que enfrentar o segundo turno, o governador Rodrigo Rollemberg se torna, por vias democráticas, chefe do Poder Executivo diante do governo do Distrito Federal. A população do DF confiou seu destino a ele – por 4 anos (cabendo possibilidade de reeleição pelo mesmo período), mas cobra soluções para problemas estruturais e básicos
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Foto: Pedro Ventura
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cargo de um governador representa o Poder Depois do pleito, logo que assumiu seu mandaExecutivo na esfera dos Estados e do Dis- to ao lado do seu vice, Renato Santana, Rollemberg trito Federal. Sua função é administrativa, anunciou o corte de secretarias do governo do Dissendo que ele deve, ainda, representar o Es- trito Federal, chegando hoje com apenas 17 das 38 tado em suas relações jurídicas, políticas e do governo anterior. O mandatário reconheceu que a administrativas, defendendo seus interesses junto à medida era de extrema importância porque o governo Presidência, buscando investimentos. No caso do Dis- anterior havia ultrapassado o limite da Lei de Respontrito Federal, o governador de um município neutro sabilidade Fiscal, que prevê 49% da receita corrente exerce, ainda, funções de prefeito. líquida. Mas, Rodrigo Rollemberg recebeu o DF com Então, o que se espera é que o governador entenda percentual de 50,8%. “Demos o exemplo e cortamos as raízes dos problemas sociais e urbanos para con- na própria carne para garantir o equilíbrio econômico seguir administrá-lo em busca de soluções, com lide- e financeiro”, disse, na época, ao garantir que o goverrança e responsabilidade. Assim, nosso governador no tinha mais de 80% do seu orçamento comprometiRodrigo Rollemberg, deve liderar um secretariado do com folha de pagamento. “Isso é insustentável para competente, além de se relacionar – com tranquilida- os próprios serviços públicos”, garantiu com indigde – com a Assembleia Legislativa local, hoje presidi- nação. Focado na gestão e na clareza de suas ações, o da pela Deputada Celina Leão, que acaba de sair do governador se empenhou na criação do Conselho de PDT, ao lado do senador Cristovam Buarque, para se Transparência e Controle Social filiar ao PPS. O que tudo indica, é que o estilo austero de RolO carioca Rodrigo Rollemberg (PSB) se filiou ao lemberg, impregnado da diminuição dos custos da partido em 1985, viveu em Brasília desde um ano de máquina pública, e tendo que enfrentar os servidores idade, estudou na Universidade de Brasília (UnB) e conseguiu se eleger deputado distrital em 1995. Em sua trajetória, assumiu a secretaria de Turismo no governo de Cristovam Buarque e concorreu ao Buriti em 2002. Dois anos depois, tornou-se secretário nacional de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia, durante o Demos o exemplo governo Lula. Rollemberg foi eleito deputado federal em 2006 e senador em 2010. e cortamos na Assumiu a liderança na disputa pelo Paprópria carne para lácio do Buriti ao final do primeiro turno, em 2014, após a renúncia da candidatura garantir o equilíbrio de José Roberto Arruda (PR). Assim, ficou econômico e mais fácil enfrentar os outros candidatos: o então governador Agnelo Queiroz (PT), financeiro Jofram Frejat (PR), Luiz Pitiman (PSDB), Toninho (PSOL) e Perci Marrara (PCO).
ESPECIAL Tenho certeza que teremos um bom ano. As expectativas são positivas e o DF será melhor do que em 2015
que esperavam a parcela do reajuste escalonado em seus proventos – acordo da gestão passada – tem sido seguido por toda a máquina administrativa. Rollemberg lançou mão de medidas duras e prossegue firme em seu discurso. Apesar dos protestos e da discordância com relação ao aumento de tarifas e de impostos, a população espera ainda que Rollemberg cumpra algumas propostas, como o turno integral em todas as escolas públicas, a construção de mais de 300 creches, a implantação do bilhete único para transporte coletivo, a eleição dos administradores regionais e a melhoria dos salários dos militares, além de colocar mais PMs nas ruas. Mas, o DF sofre com a falta de segurança devido ao um número restrito de policiais nas ruas. Mas hoje, como chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg ainda não conseguiu cair nas graças da população – de maneira geral –, que ainda clama por uma segurança efetiva, saúde para todos e bem-estar social – atrelado ao desenvolvimento sustentável, que só pode ser garantido se o trabalho do governante estiver aliado ao empresariado, gerador de emprego e renda. Enfrentando de frente críticas e elogios à sua gestão, o governador não se cansa de lembrar da herança “maldita” no caixa governamental, que o deixou de mãos atadas por um longo período. “É impossível fazer milagre”, lamenta, ao declarar que trabalha dia e noite em busca de soluções definitivas e que está aberto a sugestões ou críticas que tragam benefício para o DF. Rollemberg relembra que enfrentou desafios para pagar o salário dos servidores, mesmo com a anunciada crise orçamentária, a manifestação dos professores que lutavam ainda com a falta de estrutura nos colégios, os servidores da saúde – que também se viram diante do desabastecimento do estoque de medica-
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
mentos na rede pública e déficit de leitos –, além do pagamento das empresas de ônibus, para evitar greves dos motoristas e cobradores que cruzaram os braços. Os desafios são muitos e ele sabe disso. Diante desse quadro e respondendo as perguntas sobre a nossa matéria de capa com exclusividade para a editora Liana Alagemovits, o governador Rodrigo Rollemberg demonstrou confiança em 2016, fruto de trabalho e dedicação de sua gestão, desde que assumiu o governo do Distrito Federal no dia 1º de janeiro de 2015. Como o senhor avalia o papel de um governador? O papel é ter diálogo e articular com a sociedade - de forma geral - por meio da sua adversidade e, assim, construir com ela as alternativas para identificar os problemas e construir uma cidade melhor. Estamos vivendo em um mundo cada vez mais complexo, e o governo não terá capacidade de resolver tudo sozinho. Portanto, um dos grandes desafios da nossa gestão é articular com a sociedade para que, junto com ela, possamos superar os problemas e construir dias melhores. O senhor acha que o Fórum Produtivo está satisfeito com o seu governo? Essa pergunta deve ser feita ao Fórum Produtivo. Reconheço as deficiências e dificuldades do nosso governo. Também reconhecemos inúmeros avanços realizados no ano de 2015. Esses avanços, certamente, contribuirão para um ano muito melhor em 2016. Com o aumento do diálogo, o que será positivo para o desenvolvimento do setor produtivo? Acredito muito no diálogo. No decorrer do ano, intensificamos o diálogo com o setor produtivo. Construímos medidas que, certamente, irão contribuir para melhorar o ambiente econômico ao longo de 2016. Ressalto medidas como a reformulação do Relatório de Impacto de Trânsito, a elaboração do novo Código de Obras e as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Tudo isso é resultado de uma construção coletiva - dia após dia - por meio de diálogos constantes. Por maior que seja a eficiência de um governo, o poder público não pode resolver tudo sozinho. Ele precisa do apoio da sociedade, da Câmara Legislativa, dos empresários, dos movimentos populares, da sociedade científica e da classe sindical, para – juntos – podermos construir soluções para fazer uma Brasília melhor. Tenho certeza que teremos um bom ano. As expectativas são positivas e o DF será melhor do que em 2015.
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
Vice-governador Vice-governador segue trabalhando
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esde 2015, quando assumiu pela primeira vez um cargo eletivo em 22 anos como servidor público, Renato Santana inaugurou um estilo diferenciado na tarefa como vice-governador. Nascido em Brazlândia, é o quarto dos cinco filhos da dona Arlinda e do seu Enedino, os dois feirantes. Foi com eles que aprendeu, aos 12 anos, a primeira profissão nas banquinhas de verduras e de confecções. De lá para cá, experimentou inúmeros ofícios. Como soldado da Aeronáutica, entre 1992 e 1994, tomou gosto pelo serviço público e aprendeu importantes lições de cidadania, gestão e disciplina. No dia a dia, não é surpresa topar com ele em alguma cidade satélite, ou no meio da rua, vistoriando alguma obra ou atendendo a alguma demanda da comunidade. É da rua que, segundo ele, se tem a realidade do problema e se pode agir para melhorar a vida dos cidadãos. Aos 43 anos, Renato Santana é casado com a Danúbia, há 17 anos, e pai do Ramirez, do Vinícius e da Renata. Morador da QNP 13 do P Norte – por opção – é apaixonado por Ceilândia, cidade que, segundo ele, “cheira a povo, a gente”. É o primeiro vice-governador que nasceu e mora em uma região administrativa fora do Plano Piloto, pondo fim a um preconceito que precisava ruir, “pois todas as regiões são de Brasília e Brasília é de todas as regiões”. Trabalhou na Administração Regional de Taguatinga por cinco anos, no primeiro cargo público concursado, seguindo depois para a Administração Regional de Ceilândia, onde ocupou os cargos de diretor de Cultura, diretor administrativo, chefe de gabinete e, finalmente, administrador regional. Em seguida, no governo Rogério Rosso, assumiu a secretaria de Governo. Ao fim da gestão Rosso, voltou ao papel de liderança comunitária da Ceilândia e assumiu a secretaria geral do Partido Social Democrático (PSD), por entender as nuances da cidade e conviver com as ausências do Estado. O partido o preparava para disputar a eleição de deputado distrital quando Rogério Rosso, presidente do PSD-DF, o convidou para ser candidato a vice-governador – a 1ª disputa eletiva de sua vida. Venceu as eleições ao lado de Rodrigo Rollemberg, tendo um destacado papel nas ruas, onde gosta efetivamente de atuar.
Sempre diz, utilizando termos do setor produtivo, que “quem engorda o boi é o olho do dono e em uma gestão de governo, não é diferente”. Ou, como também definiu, “Governo não é no gabinete porque, no gabinete, você não joga, você vira despachante. E a cidade espera resultados”. Definindo-se como “um soldado, mas não de quartel”, é na rua, ouvindo a população, que Renato Santana tem ajudado o governador Rodrigo Rollemberg a governar, buscando soluções para os graves problemas que a capital enfrenta. Com muito trabalho e sem paletó na cadeira, abriu mão de qualquer benesse e anda pelas ruas como cidadão comum, por entender que assim é o papel de um governante. Dispensou contratos milionários com locação de carros, telefones e alimentação. Só neste último, economizou mais de R$ 500 mil no ano passado. É particular o único telefone celular que utiliza, cuja conta não é paga com recursos do Estado. Faz questão de divulgar o número pessoal, 9130-5758, e interage pessoalmente com as pessoas nas cidades em que visita, despachando as demandas diretamente para os agentes do governo. À medida do pos-
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ESPECIAL sível, responde a todas as mensagens e, por meio do aplicativo de mensagens, despacha com secretarias e administrações regionais, acelerando a solução dos problemas e dando respostas rápidas à comunidade. Este é o maior reclame que ele ouve quando chega nas cidades, atenção do Poder Público, com informações de qualidade, rápidas e eficazes. Em 2015, recebeu 6.962 demandas e resolveu 82% delas, oriundas de encontros com moradores, empresas, categorias e entidades de classe. Do total, 70% das demandas se referem a lixo/entulho/poda/roçagem, 20%, à saúde e 10%, a outras áreas (educação/transporte/desenvolvimento econômico, entre outros). Em pouco mais de um ano, já rodou mais de 80 mil quilômetros em todas as regiões administrativas, uma distância que daria para dar a volta ao mundo uma vez e meia. Cuidar dos processos de empreendimentos de alta complexidade, que geram mais de R$ 1 bilhão e mais de 10 mil empregos para a cidade, também tem sido uma de suas tarefas. Já visitou 44 empreendimentos
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e solucionou 40% das pendências para a liberação de habite-se e alvarás de funcionamento. Não raro, também, é vê-lo retornando para Ceilândia de bicicleta. Amante do ciclismo, tem unido a prática de esportes à checagem de problemas pontuais, como buracos nas ruas, pontes em situação precária e outras situações que faz questão de parar e fotografar para, logo em seguida, enviar pelas redes sociais para administradores e secretários, cobrando providências. Assim, Renato Santana vem cumprindo o compromisso público que assumiu em 1º de janeiro, de cuidar da cidade sem se envaidecer. E tem contribuído especialmente com o setor produtivo, buscando resolver os inúmeros gargalos que têm entravado e atrasado nossa cidade há mais de cinco anos. Gargalos que precisam ser removidos urgentemente, sem rancores ou vícios, mas permitindo que voltemos a crescer, a gerar desenvolvimento, emprego e renda. Em suas andanças diárias, sempre repete que, para ser governante, é preciso sensibilidade, coragem e atitude.
O presidente da ACDF, Cleber Pires alerta quanto à gestão da cidade
O governador deve achar um caminho que tire o DF da crise
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m governador tem que ser um grande líder, uma pessoa que o povo precisa respeitar e seguir diante do seu comando, sejam seus subordinados ou o seu secretariado. Na verdade, como figura eleita, ele é uma pessoa jurídica de um Estado. O nosso governador, Rodrigo Rollemberg, é hoje o Estado, por isso temos que ter respeito por ele. Em contrapartida, ele deve viver e servir ao DF para melhorar a vida das pessoas que aqui vivem. Seu trabalho no Palácio do Buriti deve se estender às ruas, gerando emprego, saúde, educação, segurança e desenvolvimento da nossa cidade. É por isso, que ele deve, principalmente, fazer cumprir a Constituição Federal, em especial o artigo 144 – que garante educação, segurança, saúde e propriedade. Um governador também serve para aplicar os tributos com responsabilidade e prestar contas para a sociedade.
Governar Acredito que, para governar, é preciso ouvir, em primeiro lugar, o povo. Governar é estabelecer prioridades, depois que se ouve o povo. Assim, um governador deve cuidar de todos nós, sendo que essa via precisa ser de mão dupla. O Estado tem que fazer por nós, e o nosso papel é corresponder – principalmente, nós, da iniciativa privada, por meio da geração de empregos e recolhimento dos tributos. Isso está em nosso DNA, e o governador deve saber disso. ACDF Quando se vive em um país democrático, a crítica construtiva é a forma direta e indireta de o cidadão contribuir com seus governantes – é o que faz a Associação Comercial do Distrito Federal – ACDF. Estou, hoje, como presidente, e tenho essa missão.
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Sou determinado por lutar pelo comércio e por toda cadeia produtiva que beneficia o cidadão. Uma entidade que não exerce o papel de fiscalizar e de criticar, com responsabilidade, não pode existir. Desta maneira, nosso papel sempre foi atuante e não será nesta gestão – na minha – que seremos omissos porque tenho ao meu lado uma diretoria comprometida, composta de homens e mulheres responsáveis e que não fogem à luta. Relação com o Governo Na ACDF, estamos atentos e temos certeza que o nosso governador vê com bons olhos nossas sugestões. Prova disso, é que ele tem atendido boa parte das nossas reivindicações. É importante que o governo se atente às entidades sérias, que têm história com a cidade, que não nasceram ontem, de uma hora para outra. A ACDF é a mãe da Câmara Legislativa do Distrito Federal e está sediada, há 40 anos, no mesmo local. Precisamos ocupar nosso espaço social diante do governo e é isso que fazemos todos os dias. Câmara Legislativa e vice-governador São Poderes independentes (Legislativo e Executivo). Nosso vice-governador tem desempenhado o seu papel com muita desenvoltura, principalmente entre
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o empresariado. Ele tem nos visitado e nos atendido prontamente. Ele é um homem que está na rua e que tem colaborado muito para a gestão do DF, estando presente nos locais em que o nosso chefe maior – o governador – não pode estar em virtude de sua agenda. Com relação ao nosso Legislativo, reconheço que tem desempenhado o seu papel com maestria. Temos uma linha direta com todos os parlamentares, que sempre nos ouvem e recebem nossas reivindicações com seriedade. Não houve, até o momento, nenhuma reivindicação do Setor Produtivo que não tenha sido atendida, com presteza, pela Casa. Desejo para 2016 Tivemos um 2015 complicado para todos. É triste ver uma cidade quebrada, com lojas fechando, gerando desemprego e menos impostos para o DF. Nosso horizonte precisa ser mais positivo. Queremos trabalhar sem armaduras e burocracias. Queremos e lutamos, ativamente, pelo diálogo. Que tenhamos dias melhores em 2016!Aos empreendedores, já quase esgotados por infrutíferas buscas de entendimento administrativo e legislativo, acabará restando somente a via judicial para assegurar seus legítimos direitos no caso abordado, em face de um governo que – frise-se – mostra evidente boa-vontade, mas que pode melhorar na escolha dos caminhos.
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
O Papel de um Governador
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primeira resposta é a óbvia: um governador serve para governar. No caso brasileiro, para governar um Estado da Federação ou o Distrito Federal. Na verdade, no Distrito Federal deveríamos ter um prefeito, e não um governador, para administrar essa grande cidade que é Brasília, que se confunde com o território do Distrito Federal. A vaidade dos coronéis que comandavam nossa cidade nos anos 1960 fez com que os prefeitos passassem a ser governadores e a velha PDF passasse a ser GDF – os burocratas e jornalistas preguiçosos adoram siglas. Governador serve para governar. A questão é o que é governar um Estado ou o Distrito Federal. Porque não é apenas nomear e demitir, tomar decisões que lhe pareçam as mais apropriadas e executá-las. Isso é apenas parte das atividades de um governador. Não é também apenas assegurar que os serviços públicos estejam sendo prestados à população com eficiência e qualidade. Isso é fundamental, mas não basta em uma sociedade complexa e segmentada. Governar é, sobretudo, liderar o diálogo do governo com a população que ele representa. Liderar no sentido de exercer plenamente o mandato que lhe é dado pela população e manter com a sociedade um processo rotineiro, sistemático e organizado de consultas, debates e tomada de decisões. As sociedades democráticas contemporâneas são diversificadas e plurais e, por isso, marcadas por contradições entre os interesses mais amplos e mais específicos dos diversos segmentos que as compõem. Isso obriga o governante a procurar a harmonia entre interesses conflitantes e, havendo contradições insuperáveis – o que é normal -- decidir pelo que considere ser o melhor para o conjunto da sociedade, com argumentos e transparência, e sem temer as reações contrárias. Decidir com firmeza. Não se governa querendo agradar a todos, o tempo todo. O governador é eleito pela maioria e tem autoridade institucional e moral para tomar decisões. Mas precisa ter também a legitimidade que lhe é dada pela postura aberta, democrática e transparente.
O governador tem de, como prática cotidiana, ouvir os diferentes segmentos sociais, mandar realizar os estudos técnicos necessários e avaliar as questões políticas envolvidas antes de definir prioridades e tomar uma decisão. Tomada a decisão, ser firme em sua defesa. Seja uma medida cuja execução imediata esteja a seu alcance, seja uma proposta a ser avaliada e aprovada, ou não, pelo Legislativo. O bom governante tem de considerar o debate com a sociedade como método essencial de governo. Antes de decidir por um caminho, tem de ouvir as partes interessadas, verificar os impactos positivos e negativos nos demais segmentos, ter segurança técnica e jurídica e analisar as questões de ordem política. O governador não pode fugir do debate, tem de saber defender seus argumentos, discutir com conhecimento. O governador não pode ter receio de reconhecer erros e recuar de suas posições. Mas não é recuar por medo do debate – é recuar por reconhecer, com humildade, o peso dos argumentos contrários. É para isso, basicamente, que serve um governador. Ele é a autoridade maior em seu território e tem de saber exercê-la com abertura ao debate, transparência, postura democrática, competência, eficiência e humildade. Tem de saber montar uma equipe com os melhores, sem medo de que algum deles lhe faça sombra. Pelo contrário: por mais competente e popular que seja um auxiliar, ele jamais ocupará o lugar e o papel do governador. Um governante seguro e firme jamais pode temer ter assessores mais qualificados do que ele em suas áreas específicas. Ele deve é buscá-los. Governar exige coragem, criatividade e ousadia, especialmente nos tempos dificílimos em que vivemos. Hoje, para governar bem é preciso ter coragem para romper com velhas e arcaicas práticas políticas e com tradições enraizadas que só causam prejuízos ao povo e ao Estado. Coragem para combater a corrupção, o patrimonialismo e a demagogia eleitoreira. É preciso ousadia para renovar os métodos e as práticas e enfrentar os interesses contrariados. E criatividade para sair da mesmice e das soluções fáceis. Um governador que não tenha essas preocupações e esses métodos de trabalho, que não esteja sintonizado com o momento em que vivemos, na verdade não serve mesmo é para nada. Hélio Doyle
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m governador é a autoridade máxima do Poder Executivo e, assim, deve usar a estrutura do governo para atender às necessidades da população, propiciando melhor qualidade de vida a todos, o que inclui saúde, educação, transporte, segurança, geração de emprego, moradia e infraestrutura sanitária. O governador é o chefe de Estado que deve fazer do bem-estar do cidadão sua prioridade máxima. De acordo com a Constituição Federal, é dever do Estado prover o acesso, a todos os cidadãos, à saúde, por meio de políticas sociais e econômicas; à educação, de forma que garanta ensino de qualidade; e à segurança, mediante a implementação de políticas públicas eficazes. Como responsável por gerir a máquina pública, um governador deve manter o zelo institucional e manter uma convivência harmônica e pacífica com os Poderes Legislativo e Judiciário, sem deixar de executar suas missões e fiscalizar o que lhe compete. Ademais, é preciso ter postura firme em relação à defesa dos direitos da população, sem distinção de sexo, classe social, etnia e grau de instrução, tratando a todos de forma isonômica. Diante disso, é desnecessário ressaltar a preocupação constante que deve ter o chefe do Executivo em ouvir a população, estar atento às suas necessidades para, com presteza, definir e propor o que é bom e devido a cada cidadão. Enfim, um governador deve ter a sensibilidade para entender as necessidades da população e para tomar, acertadamente, as decisões para que os cidadãos vivam melhor. Deputada Celina Leão
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m bom governador deve ter um diálogo franco e aberto com os diversos partidos e instituições que representam politicamente as cidades, o que lamentavelmente não tem ocorrido. Falo isto como coordenador da Bancada Federal do DF, pois o Governador não tem se reunido para discutir com as forças políticas locais. Isso tem atrapalhado demasiadamente uma unidade de força em prol do desenvolvimento do Distrito Federal. O governador tem que ter uma equipe de gestores que realmente sejam comprometidos com o Estado em que governa, não tem sentido ter alguns secretários áreas estratégicas como a segurança pública – que não conhecem o DF. O fato da pessoa ter ocupado o mesmo cargo em outro estado, não quer dizer que ela está devidamente preparada para estar em Brasília ocupando a mesma pasta. Isso acontece na Segurança Pública, no Transporte e em outras áreas da Capital Federal.
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papel mais importante de um governador é o de cuidar do povo. A população é quem sofre quando há falta de comando, quando o dinheiro não é investido de forma correta, quando o povo - que é quem conhece bem as necessidades de sua cidade - não é ouvido. É com atitudes que se enfrenta os problemas. E os problemas hoje estão em várias áreas: na saúde, na segurança, na educação, no transporte, na habitação. E prejudicam, principalmente, a população mais carente. Ter sensibilidade para entender que o povo sofre quando não há atendimento nos hospitais, quando a violência toma conta da cidade, quando falta emprego, por exemplo, é dever de quem se torna governador. Para ser governador é preciso ter coragem de fazer, ter comando, e ter coração, sensibilidade, amor a cidade e ao povo.
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
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despeito das questões orçamentárias e financeiras – ainda que sejam matérias fundamentais – quem governa, governa para alguém. A população precisa se sentir cuidada, amparada e lembrada diante dos desafios e dificuldades do dia a dia. Não há dúvida que as questões orçamentárias e financeiras são um restritivo, mas elas não são o determinante da governança. O pleno funcionamento da estrutura do estado e suas políticas públicas são a orquestra que precisa estar funcionando em sua plenitude. O setor produtivo de várias áreas da economia merece ser olhado com mais atenção para superar o momento difícil e contribuir com a geração de emprego, renda e tributos para os cofres públicos. Cabe uma reflexão sobre quais as políticas públicas desenvolvidas pelo GDF para o empresariado. A população precisa ter a clareza do cenário econômico do DF e a classe empresarial necessita de estímulo e motivação para crescer e ajudar a construir uma nova fase. Nessa empreitada, defendo um projeto audacioso para que Brasília volte a crescer. Contem com todo o meu apoio.
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principal missão de um governador é usar a estrutura do governo para atender as necessidades da população, propiciando uma vida melhor para todos. Atendendo as necessidades básicas da sociedade: saúde, educação, transporte, segurança, emprego e moradia. O governador é o agente público que mais tem poder de transformação dos problemas do nosso estado. O governador e seu governo: secretários, administradores e demais servidores públicos, estão na linha de frente, recebendo as reivindicações das pessoas e sendo cobrados por suas necessidades. Cabe ao governador administrar o Distrito Federal. Ele gerencia o orçamento público arrecadado no DF e o que recebe do governo federal. Sendo o responsável pela representação do Estado nas relações jurídicas e políticas. Ele deve priorizar projetos e programas. Sempre antenado aos principais problemas da sociedade. Defendendo seus interesses junto à Presidência, em busca de investimentos e obras federais.
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m governador deve ser o servidor número um do seu povo. Ele deve gerir a administração pública, planejar e conduzir a realização dos serviços essenciais à população e implementar as políticas públicas. Em resumo, planejar, comandar, coordenar e controlar a atuação do aparato estatal, aplicar os recursos humanos, materiais e financeiros de forma racional, eficiente e eficaz para maximizar os ganhos da coletividade. Penso também que um bom governador, um estadista de verdade, é aquele que direciona suas ações para o benefício das gerações futuras. Um estadista não vê crise. Ao contrário. Ele vê, nas dificuldades do presente, as oportunidades para fazer um futuro próspero, estimular a produção de riquezas, criar a infraestrutura necessária para sustentar a produção, viabilizar a geração de empregos e honrar o mandato que o povo lhe outorgou, sem trair a confiança nele depositada pela população.
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m meu ponto de vista, um governador tem a obrigação de servir à população do Estado que ele governa. Primeiramente, ele tem que respeitar a Lei Orgânica do Distrito Federal e a Constituição. Ele faz um juramento de governar de acordo com as normas do Estado, isso representa a obrigação de zelar pelos interesses maiores da comunidade. O governador do Distrito Federal deve servir para incentivar o setor produtivo, já que hoje somos campeões de desemprego e a capacidade do DF está saturada. Quem tem que gerar emprego é a iniciativa privada. Mesmo assim, o governador não pode se preocupar única e exclusivamente em administrar a burocracia do DF. Ou seja, pagar servidores públicos, pois senão ele se torna um simples contador. E isso não é o papel dele. Portanto, o governador do Distrito Federal e de qualquer outro estado brasileiro tem que servir exatamente para incentivar, fazer com que a economia cresça, para ter distribuição de renda, combater a violência, proporcionar transportes adequados para a população.
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m tese, um governador serve para governar um Estado, sempre pensando na população. Mas, para governar, é preciso ouvir, senão, consequentemente, se torna um governo solitário. Não há governante, em qualquer lugar do mundo, que subsista sem ouvir a população. Ele precisa pensar no bem da cidade, preocupando-se com uma melhor qualidade de vida para todos, gerando emprego, renda, dando condições para o setor produtivo trabalhar, para que o empresário possa contratar mais pessoas, fazendo a economia girar e, com isso, a cidade crescer. E, claro, um governador não consegue ser um bom gestor se não tiver uma boa equipe, qualificada e competente. Esse time deve estar sintonizado com o gestor, trabalhando em conjunto e pensando no bem-estar da população. Portanto, ser governador é ouvir as demandas da sociedade, trabalhar por ela e fazer com que todos tenham seus direitos garantidos, seja no trabalho, na saúde, na educação, na segurança, no transporte, ou em qualquer outra necessidade da comunidade. É vital, ainda, que o governador trabalhe em conjunto com os demais poderes, pois trabalhar isoladamente não é eficaz para um governo que quer o bem das pessoas. Agregar é construir com qualidade e a população carece de um governo que seja agregador.
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governador é o legítimo representante do Distrito Federal, política, jurídica e administrativamente, diante da União e de todos os outros entes federados e internacionais. É responsabilidade do governador, juntamente com os secretários de Estado, dirigir a administração do Distrito Federal. Cabe ao governador a última palavra nas decisões e é o legítimo responsável por todas as ações ou omissões. Deve exercer o comando superior da PM e do CBPM e promover os seus oficiais. Cabe a ele a sanção das leis aprovadas pela CLDF e dispor sobre a organização e funcionamento da administração do DF. Nomeia os conselheiros do TCDF, o Procurador-Geral do DF, os membros dos Conselhos de Governo e os dirigentes do BRB. O governador cria e extingue cargos públicos do DF, nomeia e destitui presidentes de empresas públicas do DF e solicita intervenção federal na forma da Constituição Federal. Enfim, cabe ao governador a administração geral do DF. Os secretários são responsáveis solidários por seus atos em suas pastas, mas, ao governador, cabe a administração geral de todas as Secretarias, da PM e do CBDF.
cargo de governador, como todos sabem, é ocupado pela autoridade máxima do Poder Executivo. Entendo que cabe ao chefe do Executivo incentivar e promover o desenvolvimento do DF com aprimoramento das políticas públicas que vão levar melhoria de vida para nossa população. Dentre as várias ações de políticas públicas, que é de responsabilidade do governo promover, posso citar algumas que são de suma importância, como: políticas públicas para melhoria do transporte público, das rodovias e vias das cidades; políticas públicas voltadas para melhoria da saúde da população, com hospitais, UPAs e postos de saúde com tratamento de excelência; e busca constante de recursos para o desenvolvimento do saneamento básico, principalmente das áreas mais carentes. Também estão entre as atribuições do chefe maior do Estado cuidar e aprimorar, cada vez mais, a educação do ensino infantil, fundamental, médio e superior e manter sempre atualizadas as políticas públicas para a segurança pública, controlando as ações da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, além de cuidar dos presídios e de ações preventivas a favor de nossos jovens e de combate às drogas. Por fim, cabe ao governador a tomada de medida que ajude no aquecimento dos setores da economia. Essas medidas devem incentivar diretamente o meio empresarial, pois são geradores de empregos e de impostos.
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m governador serve para servir. Isso significa que sua função primordial é cuidar da gestão de modo a colocar o Poder Público a serviço do cidadão para prestar–lhe os serviços estatais com a competência e a eficiência asseguradas pela Carta de Direitos. Logo, ciente da inexorável escassez dos recursos financeiros ante as necessidades sociais e da limitação dos instrumentos e meios de atuação, cabe ao governador – respeitando as balizas legais, mas sem se escudar nelas, e honrando os compromissos com a sociedade civil organizada e com o setor produtivo – eleger prioridades em prol do interesse público e coletivo e, agindo sempre com transparência e diálogo franco para legitimá-las, defendê-las com firmeza nos planos político e administrativo, sobrepondo-as a qualquer outro interesse, por mais relevante que possa parecer. Não é obrigação de meio: é obrigação de fim, de assegurar que os serviços essenciais sejam efetiva e eficientemente prestados a todos em geral, e em especial aos cidadãos que deles mais necessitam, pois, afinal, é para isso que existe o Estado, essa abstração que se concretiza primordialmente na figura do chefe do Executivo.
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preciso entender o conjunto dos elementos da vida comunitária e a conjuntura. São coisas associadas. Dada essa ideia inicial, digo que um governador deve atender as justas demandas coletivas. Sou contra, por exemplo, a visão de que o Estado tem de ser responsável por todos os aspectos da vida do cidadão, na lógica estatizante que assombra o País há pouco mais de uma década. Mas o governador tem sim, responsabilidade sobre o cumprimento integral da Constituição garantindo acesso universal à Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura básica e desenvolvimento e econômico e social. No Distrito Federal, por exemplo, há uma claro distanciamento do governo em relação ao povo. A grave crise em que estamos inseridos não pode ser resolvida com soluções de gabinete. Parece que o governador começou a entender essa dinâmica. Ele tem tentado uma aproximação com os deputados distritais e isso é importante. Temos capilaridade. Sabemos in loco as principais demandas da população e ouvimos as soluções propostas por quem vive o problema do dia a dia.
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m governador serve para resolver os problemas do estado que o elegeu. É importante que ele tenha conquistado o respeito das pessoas, e que as pessoas consigam projetar nele competência e autoridade para poder atender a seus anseios. Um governador tem que transmitir para as pessoas um sentimento de segurança. Ele precisa fazer com que na área de segurança, elas se sintam tranquilas para sair nas ruas, ir ao trabalho, sair para passear. Precisa apresentar soluções para o transporte público. Precisa fazer com que as escolas sejam um polo de atração para os alunos. Precisa oferecer a saúde necessária para que as pessoas se sintam amparadas por esse governo. Para que tudo isso seja possível, é necessário que este governo não se deixe vencer pelas dificuldades burocráticas que são colocadas a todos os governantes. Temos inúmeras pessoas no serviço público que se escondem atrás da burocracia para que as coisas não aconteçam. Um governador precisa ter conhecimento para repelir este tipo de atitude. Portanto, a principal função de um governador é promover o bem-estar da sociedade que ele governa e, para isso, é necessário que ele tenha atitude. Um governo que consegue reunir essas condições, certamente desempenhará muito bem a sua função.
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overnar requer sabedoria e dedicação. Significa defender os interesses públicos do povo e para o povo. Um governador serve, sobretudo, para melhorar a qualidade de vida da população com justiça social. Portanto, precisa trabalhar para unir a cidade em torno do bem coletivo, diminuir as desigualdades sociais e estabelecer um diálogo permanente com os cidadãos. Sou muito favorável ao fortalecimento das instâncias de participação popular; elas ampliam a democracia e a possibilidade de os governantes defenderem os interesses de todos. O maior legado que um chefe de Estado deixa à população são os benefícios sociais entregues ao povo que acreditou nele.
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governador do Distrito Federal tem um papel fundamental no controle da crise que estamos enfrentando. Mas para isso ele precisará estar em sintonia com a Câmara Legislativa, com o setor produtivo e com a sociedade. Precisamos unir esforços para fazer a economia voltar a circular e reverter essa situação de desemprego. É muito triste passar por uma rua e ver lojas de portas fechadas, isso representa pais sem ter como sustentar suas famílias. Sei das dificuldades que nosso país está enfrentando, mas sei que o governador Rodrigo Rollemberg está empenhado em solucionar esses problemas. Tenho certeza que a Câmara Legislativa está de portas abertas no sentido de colaborar para que esse cenário mude para que 2016 tenha um saldo muito mais positivo. Entre os desafios que o governador terá que enfrentar está o de regularização de milhares de imóveis no Distrito Federal, mas esse é um dos caminhos para a recuperação dos cofres públicos e que resultará no fim de uma longa espera de mais de 1 milhão de pessoas que vivem em áreas irregulares na capital do país. Sou uma mulher que acredita muito em Deus e tenho fé que esse será um ano melhor para nossa população. Mas para isso temos que fazer a nossa parte.
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esde 1891 vigora no Brasil o presidencialismo como sistema de governo, com um pequeno período do sistema parlamentarista sob a presidência de João Goulart. Cabe ao presidente da República, o chefe máximo do Poder Executivo, a responsabilidade de gerir a política e a administração da nação. Organizado na forma de República Federativa, torna-se muito forte a presença e influência do presidente nos Estados Federados, que se organizam, verticalmente alinhados ao sistema de governo presidencialista, dando aos chefes dos governos estadual e municipal as mesmas características centralizadoras do exercício do poder. Já há muito se faz necessário uma reforma do Estado brasileiro. O Pacto Federativo atual tornou-se incapaz de dar ao país a equidade suficiente para o equilíbrio econômico e financeiro. Enquanto o Executivo Federal arrecada cifras incalculáveis de recursos, os municípios mendigam para manter as infraestruturas necessárias para fazer frente às necessidades de seus munícipes. Falta aos governantes brasileiros criatividade para substituir a ganância tributária pela arrecadação solidária. A prestação dos serviços aos cidadãos precisa ser correspondente com o que se paga de tributo. O governante no sistema presidencialista, pelas características centralizadoras do poder, deveria ser suficiente para decidir em prol dos deveres do Estado com os seus cidadãos. Mas, ao contrário, se perde na burocracia estatal e aumenta cada vez mais o tamanho da máquina pública. A meu ver, cabe ao Estado se posicionar sobre sete eixos aos quais o governante deve priorizar: educação, saúde, habitação, segurança, transporte, fiscalização e produção. A iniciativa privada deve ser vista como parceira para criar e sustentar a infraestrutura estatal. Deputado federal (Pró-DF) Ronaldo Fonseca
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
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credito que, para ser um bom governador, é necessário fazer o que a cidade precisa, da melhor forma possível, com os recursos que se têm. Para isso, é preciso definir prioridades e buscar conciliar interesses, muitas vezes divergentes e excludentes. Tem, também, que fazer escolhas do que é importante para a cidade, num determinado contexto, o que o nosso governador Rollemberg está fazendo ao romper com o ciclo de ilegalidades e irresponsabilidades em nossa cidade. Além disso, tem tido a coragem de propor parcerias entre o público e o privado para que possam ampliar nossa capacidade de investimento e diminuir as despesas de custeio. Precisamos das parcerias! Existe um grande desafio que é a questão da saúde, um problema histórico, sabemos. Por outro lado, outra área vital, a Segurança Pública, claramente melhorou. Os índices mostram que o governo está acertando nessa área. O governador Rollemberg herdou uma situação crítica a tal ponto, que, talvez, nenhum outro governante no DF tenha encontrado outra similar. Teve ainda a coragem de cortar despesas, gerando economia de 1 bilhão de reais só no ano passado. Demonstra coragem, também, ao enfrentar com seriedade, a grilagem de terras e a ocupação irregular. Em comparação com o cenário nacional, por exemplo, enquanto vários estados estão sem pagar os servidores públicos, ou fazendo parcelamento, em nosso governo – apesar de Brasília ter o maior salário do país dos servidores públicos – todos os servidores receberam o salário em dia. Isso é um feito neste momento difícil pelo qual a cidade e o país passam. Administrador do Plano Piloto Marcos Pacco
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papel de um governador quando assume uma cidade é focar em sua gestão em primeiro lugar. Ele precisa de um time forte para seguir sua liderança. As parcerias também contribuem para a boa gestão de um governador – sem elas, não é possível realizar nada. Por meio de boas parcerias o governador consegue administrar bem uma cidade. Trata-se de um trabalho sofisticado porque ele deve ser um bom gestor e ouvir o que o povo deseja. Além disso, um governador precisa lidar com o setor público, que é como uma máquina que não pode parar e tem que funcionar de forma eficiente. Um governador precisa, ainda, trazer o Legislativo para perto de seus projetos. Assim, poderá alcançar o crescimento econômico desejado, o que beneficiará toda a população. Ao se eleger, o governador sabe que possui uma missão social imensa e que é preciso deixar uma história de grandes feitos. Acredito que nosso governador trabalha neste sentido, para o bem da sociedade, para o bem do Distrito Federal.
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s atribuições de um bom governador são as que estão na Constituição do Distrito Federal e na Constituição Federal em termos de obrigações para os estados. Perante isso, devemos esperar do nosso governador que ele conduza a gestão de uma forma executiva, buscando superar todas as dificuldades e realizar as demandas que a sociedade espera que ele resolva. Principalmente aquelas que ele fez como programa de campanha. Presidente do Sinduscon-DF Luiz Carlos Botelho
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empre que me perguntam sobre esse tema, a resposta é apenas uma: O que Brasília precisa é de um bom governante. E um bom governante precisa: 1. conhecer com clareza a diversidade e as desigualdades das condições de vida da população; 2. ter coragem para enfrentar e corrigir injustiças; 3. agir com disposição e ter capacidade de comando para transformar ideias e propostas em ações efetivas; 4. ter consciência de que ele é um servidor da população e exerce a dupla função de governador e prefeito: cuida ao mesmo tempo do desenvolvimento do Distrito Federal e mandar tapar os buracos e arrumar a pista da QE 9 do Guará I, por exemplo; 5. dar valor ao servidor e respeitar seus direitos adquiridos; 6. blindar o serviço público contra interesses políticos e econômicos ilegítimos; 7. compreender que a sociedade mudou e não aceita mais a velha forma de fazer política; 8. e, claro, não roubar.
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governador é o chefe do Poder Executivo e o principal responsável pelas políticas, obras e serviços públicos essenciais à população. Para a população, ele representa a figura de um grande líder e, como todo grande líder, deve sempre atuar com competência, dignidade, humanidade, austeridade e colocar sua vida a serviço do povo, especialmente da parcela mais necessitada. Ele deve estar o mais próximo possível da população, conversar com ela, conhecer seus problemas e angústias. Deve saber entender as aspirações do povo e falar uma linguagem que todos entendam. E, para o Setor Produtivo, deve manter diálogo constante de modo a atuar como um indutor de desenvolvimento econômico, quebrando barreiras e produzindo os incentivos e fomentos que o setor necessita para crescer, gerar empregos e trabalho. Presidente do TCDF Renato Rainha
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aulo Muniz vem lutando contra a estagnação do ramo imobiliário e chama a atenção do governo com relação à burocracia. O governo possui um papel fundamental para toda a sociedade. Ele detém o grande papel de ser o indutor do desenvolvimento de uma sociedade. Desta forma, ele precisa dar condições para que a sociedade formal gere empregos e faça a capacitação de impostos. Isso tudo precisa acontecer de forma harmônica e sincronizada para que a cidade fique, cada vez mais, organizada. Um governo que segue essa lógica, trabalha para o bem da sociedade como um todo.
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stamos vivendo um momento difícil, principalmente devido a fiscalizações ostensivas e de critérios aleatórios advindas de órgãos do governo do Distrito Federal. Acredito que a relação do governo com o empresário pode ser harmônica e benéfica para toda a sociedade. O governador tem a função principal de representar o Estado, desempenhando, também – no caso de Brasília – o papel de prefeito. Ele exerce as funções de administrador do Estado – nas esferas jurídicas e políticas –, representando, ainda, o Estado junto ao governo federal. A função de um governador é gerir bem a máquina administrativa para melhorar a qualidade de vida da população. Com relação ao Setor Produtivo, ele deveria atuar de forma mais concisa, impulsionando os setores (comércio, empresários, serviços) que geram empregos e, assim, favorecer o aquecimento da economia local. Desta forma, estaria diminuindo as desigualdades sociais e eliminando os problemas mais graves que temos hoje. Acredito que o governador deva ser o pilar de uma sociedade. Infelizmente, não temos visto isso nos últimos governos, mas esperamos que, neste, as coisas mudem. Presidente da ABRASEL Rodrigo Freire
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
Sociedade Civil Organizada
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O governador também precisa manter uma relação de equilíbrio e independência com os outros Poderes. Precisa ser uma relação pautada pelo diálogo e pelo respeito mútuo, sem troca de favores ou “toma lá dá cá”. Na área de desenvolvimento econômico, é preciso apoiar, sobretudo, a micro e pequena empresa, que constitui 99% da economia brasiliense. Dentro disso, fica muito clara a vocação da cidade para os setores de comércio e serviços, para economia criativa, para o turismo e para inovação e tecnologia. Também não se pode esquecer do Entorno, que é onde mora boa parte da população que trabalha em Brasília. Sempre estive convencido de que as soluções para os problemas do Distrito Federal estão fora do DF, na valorização dos municípios ao redor e na criação legal da Região Metropolitana do DF.
Enquanto isso, a sociedade (população, empresas e empresariado) é sobrecarregada no aumento de outros impostos, como o IPTU, ITBI, IPVA, alíquota sobre serviços cartorários e, por outro lado, não tem educação, saúde ou transporte eficiente. Essas e outras questões não podem mais ser justificadas pela burocracia ou falta de recursos, prejudicando a população por tempo indeterminado. Por isso, aposto na Gestão de Competência e na Gestão por Competência para assegurar um governo justo e de qualidade.
governador é o representante máximo do Poder Executivo local. Tendo sido eleito democraticamente pela população ele precisa cumprir com as promessas de campanha e fazer com que a máquina administrativa funcione de forma eficiente, tudo isso obedecendo ao que determina a Lei Orgânica do Distrito Federal, agindo com ética e transparência. Como chefe supremo do Executivo, o governador deve atender as expectativas da sociedade, principalmente no que diz respeito às áreas de saúde, transporte, educação e segurança. Essas áreas são prioritárias e, justamente por isso, precisam funcionar bem, com serviços públicos de qualidade.
Presidente da Fecomércio-DF Adelmir Santana
m um Estado Democrático de Direito, como é o nosso, esperamos dos nossos governantes, seja em nível federal, estadual ou municipal, que administrem bem nossos recursos, prestando um serviço público adequado nas áreas de saúde, educação, segurança e qualidade de vida a todos nós. É fundamental a boa gestão dos recursos públicos como forma de enfrentar, em qualquer tempo, adversidades no cenário nacional e internacional. No Distrito Federal, um problema recorrente, onde precisamos que o governo se dedique a empenhar soluções, é a morosidade na tramitação de projetos de empreendimentos e de documentos importantes, como o alvará e o habite-se. Essa demora prejudica o desenvolvimento da economia, afetando a comercialização de imóveis, encarecendo o produto para o consumidor final e, até mesmo, impedindo o governo de arrecadar impostos com as transações.
Presidente Creci Hermes Alcântara
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ESPECIAL Sociedade Civil Organizada
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omo autoridade máxima do Poder Executivo, o governador deve tratar os assuntos relacionados à qualidade de vida dos cidadãos com o máximo de seriedade, firmeza e transparência. Direcionar as estratégias de ação de forma a defender de modo coeso e objetivo os interesses de todos. A credibilidade que os eleitores depositaram nele é para que as propostas sejam cumpridas. Não é fácil! Passamos por uma crise econômica pesadíssima, que tem onerado serviços básicos, o cidadão não tem conseguido acompanhar estes aumentos, logo, nosso governador precisa trabalhar a contento de todos. Mas, temos esperança e espero que as críticas o fortaleçam e que use o tempo como aliado para a solução do proposto e esperado. Que as dificuldades enfrentadas sirvam como desafios para fazer o certo sempre e que as escolhas sejam feitas com sabedoria e rigor. Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW) Cristina Almeida
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m bom governador tem que estar disposto a colocar todo o seu empenho pessoal em benefício da população. Se não comandar com determinação seus subordinados, eliminando burocracias e gerando eficiência no serviço público, não fará boa gestão. Deve ter a capacidade política de negociar com os seus pares projetos de interesse da sociedade e estar focado na gestão da máquina pública, onde a solução dos grandes entraves é só uma questão de auxiliares competentes com gestão eficiente e não apenas a falta de recursos financeiros. Deve saber ouvir e valorizar o setor produtivo, deixando, inclusive, o empresário empreender em paz. Seguir à risca o que acabamos de propor. Simples assim. Presidente do Sindhobar Jael Antônio da Silva
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eunindo mais de 30 mil lojas de rua e de shoppings do Distrito Federal, onde trabalham mais de cem mil pessoas, o presidente do Sindivarejista – Sindicato do Comércio Varejista -, Edson de Castro, disse esperar que haja mais sensibilidade por parte do governador de Brasília em relação às reivindicações do setor produtivo e da sociedade. “Um governador deve ter compromissos com toda a coletividade e, notadamente, com as áreas que geram empregos e renda, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de uma capital da República marcada por desigualdades sociais gritantes”, afirmou. Acrescentou que o DF tem hoje mais de 2.250 lojas fechadas por diferentes razões – aluguéis altos, insegurança, queda nas vendas e falta de estacionamento, além de elevada carga tributária. Caberia ao governador ir às lojas conversar para saber o drama dos comerciantes que ainda se mantêm de pé. “As lojas que cerraram as portas representam mais de 11 mil pessoas desempregadas, o que é grave”. Observou que o Distrito Federal tem mais de trezentas mil pessoas sem ocupação e que a informalidade cresce num desafio diário ao Governo do DF e, principalmente, ao comércio que recolhe impostos. “Lamentavelmente, temos feiras na porta de shoppings, o que é uma aberração”, enfatizou. O presidente sugeriu, ainda, que o governador visite com mais regularidade cidades-satélites “onde a criminalidade aumenta a cada mês, significando agonia e insegurança para o comércio e para milhares de pessoas que vivem na Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Gama e Sobradinho, por exemplo. No passado, tivemos governadores que despachavam mensalmente nas cidades-satélites para ouvir as reivindicações locais. Isso é sensibilidade, é ter visão e é o exercício da política dentro do Estado Democrático de Direito”. Edson de Castro, radicado em Brasília desde o fim dos anos 70, aplaudiu ações do governo para acabar com o uso de áreas públicas no Lago Sul e no Lago Norte e com invasões fora do Plano Piloto. “Tem que haver respeito pelo ordenamento arquitetônico ambiental”, disse. Lembrou que o Sindivarejista recorreu ao Tribunal de Justiça do DF este mês visando alterar decisão da Sexta Vara da Fazenda Pública que indeferiu mandado de segurança impetrado por advogados do sindicato. Sindivarejista Edson de Castro
PARA QUE SERVE UM GOVERNADOR
O Povo Fala As pessoas comuns, trabalhadores, donas de casa, empresários e executivos só querem uma coisa: viver bem, usufruindo de seu esforço diário, de suas atividades cotidianas. Mas isso passa também pela grande questão da aplicabilidade do imposto gerado pela força de seu trabalho. Esse montante deve ser gerido com seriedade, gerando qualidade de vida, segurança e bem-estar. Mas o que eles pensam sobre a grande questão: Afinal, para que serve um governador?
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m bom governador tem que trabalhar também em prol do cidadão comum, dos menos favorecidos, e não apenas para os ricos. Ele tem que melhorar a economia do DF, gerando mais empregos. Para que tenha mais emprego, o governador deve trabalhar para diminuir os impostos. Queremos trabalhar com honestidade e alegria para ter uma boa vida! Garagista José I. Neto
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m governador bom deve melhorar a educação disponível para os jovens, que são a esperança para um futuro melhor. Ele deve trabalhar muito, também, para melhorar a infraestrutura da cidade. Hoje, nós temos que cobrar para que o nosso governador dê mais atenção à questão da segurança, que atrapalha a todos nós. A população do Distrito Federal vive refém do medo. Aqui não temos uma polícia atuante, infelizmente. Trabalhar nessa condição é muito difícil! Garçom Ivan Noé Preto
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cho que um governador – no caso o Rodrigo Rollemberg – deveria trabalhar mais, muito mais. A saúde está um caos. Ele tem que aumentar o número de creches para que possamos deixar nosso maior tesouro, que são os nossos filhos, e trabalharmos tranquilas. Nós, mulheres, sofremos muito com isso e não é justo ficarmos assim ano após ano. Ele – o governador – deve criar também mais postos de trabalho e melhorar a segurança das cidades do Entorno. Quem vive perto do Entorno sofre porque parece que ninguém nos enxerga.
m governador que deseja ser bom deve mostrar serviço, trabalhar de verdade e apresentar resultados concretos. Estamos cansados de promessas e das dificuldades diárias. Também não aguentamos mais promessas não cumpridas. Já estamos todos fartos de conversas que não nos levam a lugar nenhum, pelo contrário, nos enganam. Um governador que quer acertar, deve aumentar o número de vagas nas creches, porque só assim poderemos trabalhar com tranquilidade, deixando os nossos filhos enfrentando o trânsito e uma longa jornada de trabalho.
Vendedora Clausenir B. Rocha
Vendedora Sandra M. Oliveira
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ESPECIAL Governador – para que serve?
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o Brasil, os governadores são eleitos para um período de quatro anos e são a autoridade máxima do Poder Executivo. Devem usar a estrutura do governo para atender às necessidades da população, propiciando melhor vida para todos. Logicamente, isso inclui saúde, educação, transporte, segurança, facilidade de emprego e moradia. Mas deve o Estado prover tudo isso para a população? Talvez sim, talvez não. Tudo isso é discutível de país para país. No Brasil, de acordo com a nossa Constituição, é dever do Estado prover acesso à saúde, à educação etc... Mas, todavia, com raras exceções, vemos governantes preocupados em administrar centros de convenções, estádios de futebol, torres de televisão e até restaurantes, equipamentos que nada têm a ver com as funções de governar, desviando-os das suas reais responsabilidades. As viagens servem, além do raro prazer de conhecer lugares novos e aprazíveis, para nos dar bons ou maus exemplos de como viver. No início do ano, viajamos para os Estados Unidos da América, onde tivemos o feliz acesso a um pronunciamento do Sr. Rick Snyder, governador do Estado do Michigan, eleito em 2010 e reeleito em 2014. Fez,
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em 19 de agosto de 2015, 57 anos, e nunca antes tinha sido político. Disse ele: “Minha missão tem sido criar mais e melhores posições de trabalho no setor privado e manter nossos jovens no Michigan. Criamos, nos últimos quatro anos, cerca de 300 mil empregos. Queremos que Michigan seja mais competitivo e o melhor lugar para fazer negócios nos Delfim da Costa Almeida Estados Unidos”. Economista, pós-graduaDesnecessário dizer a do em Turismo pela UnB e sua preocupação em mandiretor da ACDF ter constante diálogo com o setor produtivo e realmente trabalhar para isso. Michigan é tido como um dos estados mais empreendedores e, não por acaso, foi em Detroit, no início de 1896, que foi pensado o primeiro Convention Bureau. Parabéns ao povo de Michigan por ter escolhido um governador com essa visão. Ou seria, parabéns Michigan por ter um povo com tamanha visão?
NEGÓCIOS Tradição alinhada à qualidade
Pioneirismo aliado à qualidade e ao respeito
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restes a completar 50 anos, o Beirute – Bar e Restaurante – é um dos mais tradicionais bares boêmios de Brasília. A inauguração foi em 1966, quando dois árabes, Youssef Sarkis Maaraouri e Youssef Sarkis Kaawai, compraram o local na esquina da 109 Sul. Em dezembro de 1970, os irmãos cearenses, Bartô e Chico (que eram garçons da casa), assumiram o Beirute. Naquele momento, o Beirute iniciava uma caminhada de sucesso. Uma jornada repleta de histórias que passam de geração para geração, sempre com bons ouvintes. O Beirute já foi palco de grandes acontecimentos de Brasília e, quem sabe, do Brasil. De suas mesas saíram ferrenhas manifestações contra a ditadura e movimentos incessantes a favor das Diretas Já. Acompanhou o surgimento de bandas brasilienses, como Legião Urbana e Capital Inicial. A história desse bar tem uma profunda relação com a cultura, devido à enorme comunidade artística que transita por todos os seus espaços. Nesses 50 anos, mantém um cardápio com opções variadas que vão desde pratos árabes a pratos nacionais. Entre os mais pedidos estão o Kibeirute (quibe recheado com queijo e molho tártaro) e o tradicional Filé à Parmegiana (servido na frigideira). Fazem companhia a esse cardápio, o cremoso Beira Chopp (chope da casa) e a cerveja sempre geladíssima Beira Bier (cerveja da casa). O Beirute conta com dois estabelecimentos, a sede na Asa Sul (109) e outro na Asa Norte (107). Quem gosta de cerveja bem gelada, comida bem preparada de ótimo sabor e muita história para contar e relembrar, basta ir ao Beirute. Endereço: CLN 107 Bl. D s/n Lj. 19/29 - Brasília 61-32720123 CLS 109 Bl. A s/n Lj. 2 - Brasília - 61-32441717
Turbosília nasceu em 1988 no Distrito Federal, tendo como sócio-fundador, José Luiz Lopes dos Santos Anjo. A ideia inicial surgiu logo após a experiência de dois anos em Goiânia (GO) –1985 e 1986 –, estando à frente de um negócio incipiente, que era a turbinação de veículos Diesel. O desafio era provar ao cliente que a ideia inovadora poderia dar certo. Como negócio e venda propriamente dita, consistia, então, em quebrar um paradigma, convencer agricultores, motoristas de caminhões e camionetes a colocarem algo no veículo que não era original de fábrica. A promessa era de que só traria vantagens, sem abreviar a vida do motor, sem aumentar gastos de combustível e, de quebra, o aumento da potência. Pois bem, com isto, aumentou-se a potência dos motores em 30 % e o tempo das viagens foi encurtado em quase 50%. Nos anos de 1980, começaram a instalar turbinas nos veículos e, hoje, todo motor a Diesel já sai de fábrica turbinado. A Turbosília é a mais antiga empresa do DF neste seguimento, consertando e vendendo turbocompressores – sinônimo de turbina e turbo. Atravessou-se todos os tipos de crise, o mercado se expandiu, muitas empresas surgiram e fecharam e a Turbosília, até hoje, é referência em turbinas aqui no DF. Endereço: José Luiz Santos Anjo – SOF SUL QD 13 conj. B lt. 09/13 Lj. 58 Fone: 32331847 Brasília/DF
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CACB
George Teixeira Pinheiro toma posse como novo presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil
O evento reuniu grandes lideranças de todo o país e marca, mais uma vez, a intenção da entidade de ter homens determinados em colocar o Brasil na rota de desenvolvimento
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posse, que aconteceu em grande estilo no Centro de Eventos do Royal Tulip, em Brasília, marcou a nova gestão na CACB (20162018), em que o acreano George Pinheiro substitui o gaúcho José Paulo Dornelles Cairoli na presidência da Confederação – foi prestigiada pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab – representando a presidente Dilma –, por senadores, deputados e pelo presidente do Sebrae nacional, Afif Domingos, que aproveitou para valorizar a importância do empreendedorismo e da parceria do Sebrae com a CACB em diversos projetos. Na ocasião, Kassab falou sobre a importância do empreendedorismo jovem: “Identifico nas associações comerciais e empresariais pontos fundamentais para o desenvolvimento e para a justiça social. Vejo nessas entidades o grande baluarte do Brasil”, disse. Também prestigiando o evento, o presidente da ACDF, Cleber Pires, ressaltou que o associativismo é a única maneira de mostrar força, uma vez que líderes de todo o país, juntos, podem fazer diferença com suas reinvindicações que beneficiam a economia brasileira.
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Os cenários econômico e político do país deram o tom dos discursos de posse da nova diretoria da CACB, quando o novo presidente, George Pinheiro, propôs um pacto para superar a crise, reunindo todas as forças vivas do país. Nessa noite, o ex-presidente José Paulo Dornelles Cairoli, enfatizou que a CACB pela sua capilaridade, tem condições de mobilização urgente para promover este pacto. Em meio a discursos acalorados e de encontros empresariais, que reforçam a união do setor produtivo, Fernando Teruó Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs), entidade da qual a CACB é integrante, foi um dos destaques da noite. A deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, prestigiou o evento e aproveitou também para elogiar os empresários presentes. George Pinheiro lembrou da responsabilidade, junto com a sua diretoria, que vai seguir até 2018, e que sua gestão vai garantir a continuidade dos valores desta entidade que conta com dois séculos de existência. Ele disse, ainda, em seu discurso, que trata de honrosa tarefa dirigir a CACB. Pinheiro reconheceu, ainda, o trabalho do presidente – que encerra o seu mandato – José Paulo Dornelles Cairoli: “Um verdadeiro líder que tem uma gloriosa história de trabalho pautado por uma conduta ética e moral exemplar. Ele escreveu mais um capítulo notável na história da CACB”, agradeceu, ao afirmar que vai dar prosseguimento ao trabalho de homens como Guilherme Afif Domingos, outro símbolo
de coerência e um dos maiores ícones da luta pelo livre comércio em nosso país. O novo presidente citou ainda Alencar Burti, grande empreendedor que presidiu a CACB, e outros dirigentes como, Joaquim Quintiliano da Fonseca Junior. Durante a solenidade, José Paulo Dornelles Cairoli se emocionou ao encerrar um ciclo de trabalho, ao entregar o bastão para o próximo presidente que, segundo ele, vai dar continuidade às ações que ajudarão a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB a seguir em frente. “Seguir em frente é a expressão-chave. Dar sequência à representatividade desta entidade que atua há dois séculos. Seria pouco dizer que foi uma honra ter presidido a CACB junto com os membros das diretorias que me acompanharam nestas três gestões, cumprindo a missão sem nos afastarmos dos valores da Confederação”, ressaltou ao agradecer a todos os vice-presidentes, diretores e membros dos conselhos pela colaboração e pelo trabalho que concederam à CACB, uma entidade multissetorial, associativa e de opinião livre”, discursou. Nesse sentido, o novo presidente, George Pinheiro, lembrou que é através de entidades como a CACB, que os empreendedores ganham voz e, assim, transformam suas reivindicações em robustos pleitos nacionais. O novo presidente disse que foi recebido pela presidente da República, Dilma Rousseff, para tratar da necessidade de se construir uma ponte entre o Brasil de hoje e o Brasil de amanhã. Pinheiro lembrou, também, que foi recebido pelo presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, a quem entregamos a pauta legislativa da entidade. Durante a cerimônia de posse, a CACB homenageou os ex-presidentes José Paulo Dornelles Cairoli (20092015), Alencar Burti (2005-2009), Joaquim Quintiliano da Fonseca Jr (1997-2001) e Guilherme Afif Domingos (1993-1997) com a Comenda VIII - Conde dos Ar-
cos. A condecoração é dada àqueles que tenham contribuído de forma relevante para o desenvolvimento socioeconômico do país e do empresariado nacional. Por fim, o novo presidente disse que o governo precisa encontrar o fio da meada, referindo-se aos sinais mais recentes que apontam para o fundo do poço. Segundo ele, é por esta razão que a CACB acredita que é mais do que necessário que a solução para o impasse político seja dada ainda neste ano. Para ele, uma recessão extremamente prolongada trará longas marcas na economia brasileira, com dificuldade de recuperação. “Cenário que, no nosso entender, vai forçar uma reação da sociedade”, afirmou, ao lembrar que a entidade abraça várias causas, como a da livre iniciativa, e que, por isso, a CACB não está sozinha nessa direção, uma vez que passou a integrar a UNECS, sigla que reúne seis outras grandes entidades (ABRAS, ABAD, ALSHOP, ABRASEL, ANAMACO e CNDL) – que representam vários segmentos de nossa economia. Juntos, faturam o equivalente a R$788,4 bilhões ou 16,3% do PIB; 83,7% das vendas da indústria de alimentos e bebidas e 89,6% das vendas de alimentos fora do lar. Uma potente organização que responde por 64,9% das operações de cartões de crédito e débito no Brasil. A UNECS é responsável, também, por 9,22 milhões de empregos, ou 19,4% das vagas formais no Brasil. Pinheiro ressaltou que é preciso mobilização. Estamos diante de uma excessiva e irracional burocratização no serviço público, desestimulando negócios que gerariam mais riquezas, empregos e oportunidades para os brasileiros. Ele lembrou que a CACB defende bandeiras que nos orientam e geram confiança para os seus associados. “Lutamos também pela desoneração da atividade produtiva porque acreditamos que esse é um dos caminhos mais adequados para uma consistente retomada econômica”, ressaltou, ao pedir que o governo adote medidas para combater a informalidade, e que continuará lutando por uma carga tributária mais justa. “Unidos vamos continuar defendendo a ideia de um Estado que coloque a sua burocracia e as suas estruturas a serviço da sociedade. Não podemos mais aceitar alimentar os privilégios da burocracia estatal. Precisamos de serviços públicos eficientes. Temos bons exemplos de como é possível alcançar esta eficiência. Basta observar o Sebrae, nosso maior parceiro, com a tradição de oferecer todo tipo de serviço e suprir as necessidades das micro e pequenas empresas com competência”, finalizou o novo presidente da CACB, George Pinheiro. O termo de posse foi lido pela presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Celina Leão.
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FÓRUM Em busca de
DIÁLOGO com empresários O secretário Joe Valle consegue emplacar o Fórum Produtivo e avançar nas soluções que o DF precisa
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overnar é ouvir, principalmente os que contribuem de forma direta para o desenvolvimento de uma cidade ou de uma nação. Pensando assim, e na gestão de projetos pertinentes a sua superpasta, o secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH), Joe Valle, deu início, em novembro do ano passado, a uma série de reuniões denominadas de Fórum do Setor Produtivo. No primeiro encontro oficial, que aconteceu na sede da Secretaria Adjunta de Trabalho, Joe Valle esteve ao lado do secretário adjunto, Thiago Jarjour, para receber representantes do Setor Produtivo – ACDF, FIBRA, CDLDF, SENAR-DF, SEBRAE, FAPE, SINDUSCON-DF, SENAC, SENAI, ADEMI e IFB. A ideia da implantação do Fórum é discutir soluções para encontrar alternativas e oportunidades para o desenvolvimento produtivo e social do Distrito Federal. Desde então, foi estabelecida uma agenda de encontro dos líderes empresariais com o secretário Joe Valle e outras autoridades que compõem o governo. Na segunda reunião do Fórum, realizada em dezembro de 2015, na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), estiveram presentes, Júlio Miragaya (SEBRAE/DF), que falou sobre a importância da infra-
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estrutura, o presidente da TERRACAP, Alexandre Navarro, e o secretário de Estado de Agricultura, José Guilherme Tollstadius Leal, que participaram da discussão sobre o setor Noroeste, o LUOS e o PRÓ/DF. Na ocasião, o secretário Joe Valle, ao apresentar plano de ação elaborado pela SEDESTMIDH e FIBRA/ SENAI, que definem as ações e responsabilidades de cada instituição ao longo de 2016, ofereceu apoio às instituições presentes para que elaborem seus planos de ação. Renato Simplício (FAPE/DF) aproveitou a oportunidade e sugeriu que fosse realizado um seminário para debater os assuntos tratados pelo Fórum do Setor Produtivo com a presença do governador. Finalizando, o presidente da ACDF, Cleber Pires, garantiu que os empresários querem ajudar, mas que irão cobrar as promessas e acordos feitos. Na reunião seguinte, ainda em dezembro de 2015, estiveram presentes os secretários adjuntos do Trabalho, Thiago Jarjour, de Gestão do Território e Habitação do DF (Segeth), Thiago Teixeira de Andrade e Igor Tokarski, da Casa Civil e Relações Institucionais, que se prontificaram a desamarrar os problemas apresentados. Ao falar dos avanços de sua pasta, Thiago Jarjour, secretário adjunto do Trabalho, disse que, apesar das dificuldades enfrentadas, seu balanço foi positivo. Ele
lembrou da aprovação de três projetos de Lei na Câmara Distrital, um que corrige a tabela do PDL de Taguatinga, outro que faz alterações para a obtenção das licenças de funcionamento dos comércios e, por último, o que revisa e atualiza o Código de Obras do DF. O Secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, que também esteve presente, falou sobre o PRÓ/ DF e lembrou que o projeto estava saindo dos trilhos quando 40% das empresas beneficiadas fecharam suas portas. Para ele, é preciso flexibilizar a norma, moralizando o fluxo com critérios claros para obtenção de lotes do projeto. Também ficou acertado, na quarta reunião do Fórum do Setor Produtivo que aconteceu na FENATAC – Federação Interestadual dos Empregados de Transporte de Cargas –, que o grupo deve estudar o projeto de Lei que institui o Código de Defesa do Contribuinte. Na ocasião, o secretário Joe Valle recebeu João Fleury – recém empossado secretário de Fazenda –, José Guilherme Tollstadius Leal – secretário de Agricultura – e Igor Tokarski – secretário adjunto da Casa Civil e Relações Institucionais, além das professoras, Raquel Naves, da Universidade de Brasília (UnB), e Simone Roballo, da (Uniceub) e da FACIDF, que levaram adiante as discussões sobre a integração da SEDESTMIDH com o Setor Produtivo. A professora Raquel Naves apresentou o Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas – CEPPAC, e falou sobre inovações e melhorias que irão atender economicamente ao DF. O secretário de Fazenda, João Fleury, fez um relato sobre a realidade orçamentária do DF, lembrando que, em 2015, o GDF fez ajustes na estrutura para conseguir efetuar o pagamento de dívidas, principalmente com relação aos salários dos servidores públicos. De acordo com o secretário, o ano 2016 ainda será um ano difícil, mas ele revelou que já estão previstas, no orçamento, verbas para as obras importantes com recursos de operações de crédito garantidos. Fleury, no entanto, garantiu que a saída serão as ações em conjunto do GDF com os empresários e a sociedade. “ O GDF, em
2015, teve muita dificuldade para investir, mas, a partir de 2016, esse quadro deve ser outro”, anunciou. O presidente da ADEMI, Paulo Muniz, reconheceu a boa vontade do governo, mas lembrou que o DF passa por um desmonte na área imobiliária desde o governador Agnelo, causando o aumento do desemprego na área da construção. O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, concordou e garantiu que existe uma falta de motivação para aqueles que querem contribuir com a sociedade, e que existem contradições no GDF sobre esse assunto. “Como o governo quer arrecadar se não tem celeridade? Muitas empresas não se instalam em Brasília devido a dificuldade, burocracia e falta dessa tal celeridade”, reclamou Pires. O presidente do Sindhobar, Jael Antônio da Silva, falou, ainda, sobre a questão da venda de bebidas alcoólicas, que sofre devido às taxas, e pediu que o Supersimples fosse debatido com mais profundidade, sugerindo ao GDF trabalhar mais próximo do governo de Goiás. Jael também questionou sobre as inconsistências fiscais existentes e sugeriu uma reavaliação nas opções dadas aos empresários. Representantes que participaram das reuniões são unânimes ao reconhecer a iniciativa do secretário Joe Valle, mas enfatizam a preocupação com a estagnação em relação ao Setor Produtivo, alegando que o aumento de impostos não pode ser a única forma de arrecadação, e que tal prática tem motivado a migração de muitas empresas do DF para outras unidades da Federação. O secretário Joe Valle colocou a secretaria à disposição e reconheceu que as críticas do Setor Produtivo têm sido feitas com o intuito de contribuir e agregar, mas pediu para que as secretarias trabalhem juntas para solucionar os entraves. No final, o secretário Joe Valle solicitou que cada representante do Setor Produtivo que faz parte do Fórum elabore uma lista com 10 (dez) itens prioritários que serão consolidados e encaminhados ao governador. Valle informou, ainda, que a quinta reunião do grupo, que deve ocorrer em abril, contará com a presença do secretário do Meio Ambiente, André Lima e com a presidente do IBRAM, Jane Maria Vilas Bôas. Valle fez questão de lembrar de projetos que deverão estar prontos ainda neste ano, como o Mercado Central, que será construído na CEASA; o Polo de Cerveja Artesanal, que em agosto inaugurará a festa da cerveja artesanal e carne suína; o Qualifica Mais Brasília, que é um projeto que precisa estar mais alinhado com o Setor Produtivo, e elogiou a Estação da Cidadania, Casa da Mulher Brasileira e a Fábrica Social. Por fim, anunciou que a próxima reunião já foi agendada para o dia 4 de março na ADEMI, e que contará com todos para transformar Brasília em uma plataforma de oportunidades.
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FEIRA
FEIRA DA LONGEVIDADE deve se tornar referência de evento na cidade
Em sua primeira edição, a Feira tem sido destaque entre os produtores de eventos e de empresas do setor que mais tem crescido no Brasil, o da terceira idade
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Feira da Longevidade, organizada pela TREDONNE COMUNICAÇÃO e pela EXEMPLUS COMUNICAÇÃO, tem chamado a atenção da comunidade e formadores de opinião por levantar um tema tão atual e relevante, principalmente em seu site e no DF. Está tudo certo em termos de organização e programação para o evento que está marcado para os dias 15, 16 e 17 de abril, que contará com uma ampla tenda armada em frente ao Brasília Shopping, atraindo, também, os que transitam pelas ruas da cidade. Nesta sua primeira edição, a Feira da Longevidade vai contar com grandes empresas, expositores trazendo novidades, tecnologia, produtos e serviços diferenciados. A abertura oficial, marcada para 10 horas da manhã do dia 15 de abril, contará com uma cerimônia especial, com a presença de convidados e autoridades, além de diversas ações para a comunidade. Na programação de todo o evento, haverá uma extensa agenda com talk show, desfiles, palestras e workshoppings para tratar de bem-estar, envelhecimento, alimentação, prevenção de doenças, segurança, ponderamento, qualidade de vida na maturidade, planejamento financeiro, aposentadoria e seguros de maneira geral. A Feira, que foi projetada para ser um evento sofisticado em termos de informação e de montagem, toda sustentável - promete se tornar um dos maiores
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EM AÇÃO
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Os organizadores negócios para exposição de produtos e serviços direcionados ao público acima de 50 anos. A proposta da exposição é disponibilizar um espaço extremamente organizado com vinte stands (de 14 e 18 metros quadrados) estrategicamente posicionados para facilitar a locomoção e visualização. Isso tudo bem ajustado em um mix variado de segmentos selecionados como, bem-estar, saúde, lazer, turismo, cultura, esporte, inovações tecnológicas, gastronomia, moda, capacitação e mobilidade. Desta maneira, a Feira da Longevidade busca aproximar consumidores, empresas, profissionais liberais e representantes do governo que lidam com o tema. O evento objetiva expor bons negócios, fortalecer parcerias e a promoção do tema envelhecimento, cumprindo, assim, com uma tarefa social de responsabilidade em relação ao resgate da dignidade e cidadania das pessoas com mais de 50 anos. Segundo projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações), uma em cada 9 pessoas no mundo tem, hoje, 60 anos ou mais. Seus estudiosos afirmam que, em 2050, pela primeira vez, haverá mais idosos do que crianças menores de 15 anos em nosso planeta. Já no Brasil, de acordo com pesquisa do IBGE, a população idosa totaliza 23,5 milhões de pessoas, ou seja, precisamos estar prontos para esse novo movimento populacional que muda nossa maneira de consumir e de viver.
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EM AÇÃO ROLLEMBERG SE REÚNE COM EMPRESÁRIOS E RESPONDE A CLEBER PIRES urante encontro com o setor produtivo - Visão Capital, promovido pelo Jornal de Brasília -, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, faz um balanço da sua gestão, se diz um otimista para 2016 e reconhece que a crise atrapalha o diálogo com os empresários. “Estamos abertos para debater com o setor produtivo”, garantiu o chefe do Executivo para uma plateia seleta, incluindo líderes empresariais e políticos, como a presidente da CLDF, Celina Leão, que ouviu elogios da Casa por parte do governador. “O debate é o mais importante”, anunciou. Rollemberg alertou a todos que 81% dos recursos disponíveis no caixa do governo é utilizado para as despesas de pessoal, incluindo benefícios, o que inviabiliza investimentos, principalmente em um cenário de crise. Rollemberg aproveitou a ocasião para pedir apoio do setor produtivo principalmente para questões relacionadas ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). Ressaltou, ainda, a importância das Parcerias Público-Privadas, (PPPs), que são concessão para aumentar a eficiência de espaços como o do Centro de Convenções e o Parque da Cidade, entre outros. Antes de responder algumas perguntas dos empresários, a começar pela do presidente da ACDF, Cleber Pires, o governador garantiu que tem dado atenção à revitalização da área central de Brasília, como o Setor Comercial Sul.
CLEBER PIRES Governador, o senhor comemora 1 bilhão de reais que economizou em 2015. Mas, o senhor deixou de arrecadar – no mesmo período—1 bilhão 197 milhões de reais, segundo o impostômetro. Hoje, o Plano Piloto amarga uma situação difícil, com 25% de suas lojas fechadas, segundo levantamento do Instituto ACDF. O senhor possui dados de quantos postos de trabalho foram fechados e quais são as medidas que o senhor tomará para reverter esse quadro? RODRIGO ROLLEMBERG - Herdamos um governo com uma dívida de 6, 5 bilhões de reais. Tivemos que tomar iniciativas que permitissem fazer o equilíbrio orçamentário. Grande parte desta crise não é de responsabilidade de Brasília. Vivemos um cenário de crise nacional e de grandes perspectivas. Depois de um ano e dois meses de governo, Brasília apresenta melhoras significativas, chegando a uma condição melhor que grande parte das unidades da federação do Brasil. Posso citar, como exemplos, a queda da economia nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Eles sofreram bem mais que o DF. Infelizmente, o mercado de trabalho sofreu quedas, inclusive devido a problemas em nível nacional. Então, esse é o momento de buscarmos as condições que possam permitir, depois do equilíbrio financeiro, a recuperação da atividade econômica. Nada poderia ser feito aqui no DF se não conseguíssemos o equilíbrio econômico capaz, por exemplo, de pagar os salários em dia. Não podemos imaginar uma cidade onde as pessoas não recebam seus salários em dia. Seria terrível para a saúde, a educação e para a nossa segurança.
Palestra
Fechamento
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presidente da Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF, Cleber Pires, foi convidado para ministrar palestra motivacional no Instituto Federal de Brasília - IFB na cidade estrutural. Na ocasião, Pires falou para uma plateia atenta, de 200 estudantes, sobre oportunidades e empregabilidade do setor automotivo no DF. Cleber Pires disse que o objetivo foi motivar os alunos ao empreendedorismo. “Não existe crise de trabalho quando se busca capacitação e qualificação”, salientou. O administrador da Cidade Estrutural, Evanildo Macedo, e o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e ao Empregador, Antônio Vieira Paiva, aproveitaram para parabenizar e enaltecer as palavras do presidente da ACDF, Cleber Pires.
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fechamento de diversos estabelecimentos comerciais tem causado a indignação de diretores e do presidente da ACDF, Cleber Pires. Segundo o IBGE, cerca de 100 mil lojas do comércio de varejo fecharam em todo o território nacional, causando desemprego de, aproximadamente, 500 mil trabalhadores em todo o país. Na área central da Capital foram fechadas, até o final do ano, em torno de 2.500 estabelecimentos. “Não podemos ficar calados diante desse absurdo. Lutaremos sempre pelo emprego e pelo desenvolvimento, que passa pelo fortalecimento do comércio de produtos e serviços”, bradou Pires, ao lembrar que com essa situação o governo deixa de arrecadar impostos.
Novo diretor
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empresário Jorge Pereira Diogo Filho que assumiu uma diretoria especial da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) tem planos importantes para a entidade. Animado ao participar de uma reunião com outros companheiros de diretoria, Jorge garantiu que está disposto a contribuir para que projetos positivos possam ser implantados no DF.
Impostos
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iversas empresas fecharam suas portas no Distrito Federal devido à crise que assola o país, aliada ao aumento abusivo de impostos e tributações diversas. Impostos como o ICMS e ISS sofreram, em 2015, aumentos expressivos. A alíquota de ICMS para bebida e cigarro e o imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) saltou de 4% para 8%. O Imposto para Transmissão de Bens Imóveis Inter–vivos (ITBI) aumentou, também, passando de 2% para 3% do valor do imóvel. O aumento foi aprovado em fevereiro do ano passado pela Câmara Legislativa como parte do “Pacto por Brasília”, pacote de medidas do Poder Executivo para reforçar os cofres do governo. Também houve reajuste no preço das passagens de ônibus e na taxa dos restaurantes comunitários, além do aumento de 40% na Taxa de Limpeza Pública. Preocupado, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF, Cleber Pires, tem procurado conversar com o governo. “Estamos conversando com as autoridades. Pedimos ainda o apoio do secretário de Fazenda na revisão do convênio Confaz 93/2015 - que altera a sistemática de recolhimento do ICMS para as pequenas do simples nacional, porque está em conflito com a norma legal que determina simplificar e incentivar as pequenas empresas”. Lembrou Cleber.
Ação
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vice-governador, Renato Santana, se tornou um aliado e um porta voz importante dos anseios dos comerciantes após se reunir, na ACDF, com o presidente da entidade, Cleber Pires. Depois do primeiro encontro, Santana trouxe autoridades do GDF da área de segurança pública e social, como policiais civis, militares, funcionários da Agefis e das secretarias de Saúde e de Assistência Social, além da CEB, Novacap e da Administração Regional de Brasília para o Setor Comercial Sul, onde trabalharam na retirada de vendedores ambulantes, que praticam o comércio irregular, traficantes e moradores de ruas.
Homenagem
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Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT – vai realizar cerimônia para homenagear a Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF - por ter contribuído com a campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, lançada em julho do ano passado pelo Ministério Público Federal. A ACDF saiu na frente e conseguiu reunir 13 mil apoiadores.
Calendário ACDF
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última reunião de diretoria esteve focada na criação do calendário de atividades e ações para 2016. Segundo o presidente da ACDF, o objetivo é melhorar a relação da entidade com seus associados, com o setor produtivo e, em especial, a população. “Teremos várias ações e estaremos de portas abertas para todos”, garantiu Cleber, ao lembrar das bandeiras que levanta incansavelmente, como a da segurança pública e do estacionamento rotativo – mais conhecido como “Zona Azul”. A “Tribuna Livre”, o “Café com Negócios” e o “Olá Empresário” – uma série de visita aos comerciantes de rua – estão entre as medidas que terão continuidade. A entidade vai implantar ainda, o “Portas Abertas”, visando estreitar relacionamento com os empresários associados fortalecendo assim, o desenvolvimento econômico da cidade.
Dia da entrega das assinaturas para o Ministério Público Do Distrito Federal E Territórios - MPDFT “10 Medidas Contra a Corrupção”
INTERNACIONAL
ACDF atrai atenção de outros países Por Isabel Almeida Jornalista, especializada em eventos e relações internacionais
Nova Diretoria
Em reunião com a diretoria geral e executiva da ACDF, o presidente da entidade, Cleber Pires, discutiu a necessidade da criação de uma nova diretoria de Relações Internacionais, que deve ser encabeçada pela jornalista Liana Alagemovits, que possui vasta experiência no exterior, tendo sido vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil Califórnia, sediada em Los Angeles (EUA). Devem participar ainda da diretoria, o diretor e advogado Leonardo Resende, o vice-presidente da ACDF, Luís Eugênio, o consultor internacional Ruy Coutinho, e o diretor administrativo da entidade, Delfim da Costa Almeida, que também atuou muitos anos no exterior como executivo de grandes empresas, como a Varig.
Visita
O embaixador do Sri Lanka, General Jagath Jayasuriya e o primeiro secretário Premathilake Jayakody, realizaram uma visita oficial ao presidente da ACDF, Cleber Pires, para tratar de novas oportunidades no Brasil – em especial no Centro Oeste –partindo do DF. Estiveram presentes alguns diretores, que devem traçar estratégias indicando empresas parceiras e associadas da instituição, o que já vem sendo feito através de um calendário de reunião com o embaixador e outros funcionários da embaixada.
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Árabes no Brasil
Os árabes estão de olho no Brasil. Várias empresas do Golfo e do Norte da África têm buscado parcerias para investimento, não só nos setores financeiro, petroquímico e de agronegócio, mas, sobretudo, em usinas de açúcar. É o caso do Banco Arab Banking Corporation do Bahrein, em São Paulo, e de bancos libaneses que abriram escritórios de representação – também em São Paulo –, como o Banque Audi, Banque de la Mediterranée e o Intercontinental Bank of Leabon. A intenção é atrair representação desses bancos para o DF. Dinamarquesa Napatech amplia atuação no Brasil A empresa dinamarquesa Napatech abriu uma subsidiária no Brasil devido ao aumento da demanda no setor de informações. A empresa está atuando junto a operadoras de telecomunicações e clientes com redes complexas para aplicativos de gerenciamento e segurança de rede.
Energia no Brasil
Após investir durante quatro anos mais de US$ 200 milhões em inovação no mercado brasileiro, a empresa Suíça Asea Brown Boveri Ltda., (ABB) – maior empresa global na área de energia e inovação – quer ampliar seus investimentos no país. Seu interesse é apoiar o Brasil em projetos de linhas de transmissão do norte e ao sul do país – onde há maior consumo –, utilizando uma das mais avançadas tecnologias do mundo no setor. A empresa já conta com cinco fábricas no Brasil, e pretende fazer investimentos em projetos de linhas de transmissão de energia elétrica.
TI no Brasil
A empresa russa Softline, focada em nuvem como principal vetor de negócio, atua no Brasil desde 2014, investindo – desde então –aproximadamente R$ 45 milhões (US$ 20 milhões). A Softline tem dois escritórios, um em São Paulo e outro em Salvador, e conta com parceiros importantes, como a Microsoft, Oracle, VMWare, Citrix e a Veeam.
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DIRETOR
FORÇA EMPRESARIAL C heguei em Brasília no dia 22 de fevereiro de 1962, ou seja, há 54 anos. E, desde então, tenho estreitas relações de amizade com empresários ligados à Associação Comercial do Distrito Federal – ACDF. Lembro-me dos líderes Vicente de Paula Araújo, José dos Santos Moura, Luís Solano, Milton de Mello, Miguel Setembrino de Carvalho e outros, comentando eufóricos a fusão da Associação Comercial de Brasília, do Núcleo Bandeirante, com a Associação Comercial do Plano Piloto, acenando-lhes fortes esperanças de que a nova ACDF chegava como entidade capaz de fomentar o desenvolvimento da capital do Brasil e colaborar na consolidação de Brasília como centro administrativo da República, à época, muito combatida por grupos de políticos contrários à criação da nova capital. Estão muito vivas em minha memória, as manchetes sobre eventos importantes acontecidos, aqui, dos quais participaram os empresários vinculados à ACDF, sempre presentes e atuantes nos atos da vida política, econômica e cultural da cidade e do Distrito Federal. Em janeiro de 1980, mudei meu escritório de advocacia para o Edifício Palácio do Comércio e, desde então, tenho a honra de conviver com empresários da Associação Comercial e admirar seus esforços em colaborar com autoridades, buscando, por iniciativa própria, recursos e benefícios para nossa capital federal. Como exemplo desses esforços, cito a valiosa participação do nosso grande líder, Lindberg Aziz Cury, então senador da República, que, mercê de suas habilidades e prestígio, conseguiu a aprovação e efetivação do FUNDO CONSTITUCIONAL para o Distrito Federal.
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Há dois anos, aproximadamente, fui convidado para integrar essa augusta entidade de classe como um dos seus diretores. Aceitei honrado e feliz. E, desde então, tenho observado que a ACDF é uma casa de trabalho contínuo, precedido de projetos elaborados e aprovados pelos seus órgãos competentes. Nosso corpo diretivo é Diretor da ACDF atuante e coeso; nosso pre- Sebastião Taquari sidente, Cleber Roberto Pires, é vibrador, persuasivo e competente. É dotado de acentuada resistência à fadiga na busca constante de êxito para os objetivos da ACDF, justos e previamente estudados. A ACDF é hoje a força dos empresários, com a qual eles conquistam suas metas legítimas, voltadas para o crescimento das suas atividades e para o bem-estar da sociedade. Graças à ACDF, os empresários têm implementado o combate ostensivo e policial ao comércio pirata, bem como a segurança pública efetiva em áreas antes tomadas pelo tráfico e pela prostituição. A ACDF é de suma importância não só para os empresários, seus associados, como, também, para a população como um todo. É uma defensora dos direitos sociais e habilidosa cobradora desses direitos àqueles que os devem prestar: segurança pública e tratamento justo pelos órgãos de fiscalização.
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Coworking Temos ainda espaços para o seu evento empresarial: • Salas de reunião para até 30 pessoas, com equipamento de áudio visual e ar condicionado; • Auditório para 137 pessoas, sentadas, confortavelmente; • Foyer com coffee break disponível, com conexão à cozinha; • Sala de curso para 40 pessoas, com projetor (reserva); • Varanda para eventos de 800 metros quadrados; • Salão conjugado com capacidade para 120 pessoas sentadas, reversível para; • Sala de conferência (auditório); • Espaço Gourmet para happy hour, almoço e jantar, e comemorações festivas; • Garagem com 20 vagas após as 19h.
Setor Comercial Sul - Quadra 2 Edifício Palácio do Comércio - 1º andar - Brasília, DF Site da ACDF: www.acdf.com.br Telefones da ACDF: 61 3533-0400/3533-0416
CULTURA
Júlio Jardim ressurge com Geração Brasília
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O apresentador, que por muitos anos foi considerado o Amaury Júnior do Cerrado, está de volta com novo programa
apresentador e jornalista Júlio Jardim, que começou sua carreira em 1998, na Bandeirantes, com o programa “Agitando com Júlio Jardim”, se tornou um marco para a juventude na época. Júlio apresentava com descontração os eventos mais badalados da Capital, entrevistando celebridades que chegavam na cidade, além de personalidades políticas. Após um breve período afastado das telinhas (5 anos), o apresentador ressurge no mesmo estilo jovem e encantador – desta vez na web, seguindo mais uma vez as tendências. A nova produção é fruto de uma parceria de sucesso entre a TV Web Brasil e a empresa Aliança Comunicação que, utilizando a multiplataforma, investiu na Geração Brasília. “Minha vida é a televisão, para mostrar as coisas boas de Brasília. Acho que me encontrei e acredito que faço a diferença na vida das pessoas, quando trago até elas momentos inesquecíveis”, salienta Júlio Jardim, que coleciona com humildade uma legião de fãs – e agora nas redes sociais: seguidores. Segundo o apresentador, Geração Brasília vai mostrar os principais acontecimentos da capital federal, com foco em todos os públicos e classes sociais. Para isso, o programa vai contar com entrevistas exclusivas com empresários e personalidades, além de cobertura de eventos culturais ou esportivos, mostrando assuntos relacionados ao turismo, gastronomia e lazer.
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BEM-ESTAR
Espaços com Harmonia Individual O arquiteto Roberto Carril guarda imagens e referências importantes de suas raízes, de onde nasceu – Mato Grosso do Sul – e de suas inúmeras viagens mundo afora
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consagrado arquiteto Roberto Carril possui uma trajetória diferente na capital do país onde propõe espaços harmônicos individualizados, fruto de um processo do conhecimento do cliente e de suas necessidades. Eterno pesquisador da alma humana e colecionador de histórias que transformam sonhos em espaços reais, Carril não se cansa de acompanhar de perto a decodificação de seus projetos. “É preciso estar junto na concepção e na execução, garantindo um bom resultado”, ensina. Em seu trabalho, o arquiteto se preocupa com peculiaridades pessoais, locais e culturais e, assim, constrói a pluralidade na forma de ver as coisas ao entender a necessidade de viver em harmonia, respeitando as diferenças e os espaços a serem ocupados. De seu passado e de suas viagens surgem referências e propostas para cada um de seus trabalhos. A natureza está presente de acordo com o espaço que cada um quer ter para si. “Cada projeto é único, assim acontece com situações e com cada um de nós”, lembra Carril, que estudou design de interiores na consagrada Universidade de Berkeley e mestrado em design de mobiliário na Escola Superior de Design da Catalunha.
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IMPOSTÔMETRO
GDF Poderia Arrecadar Mais
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Impostômetro, instalado no Edifício Palácio do Comércio na sede da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), é um instrumento de grande utilidade para a população. Por meio dele, os brasilienses podem ficar por dentro do montante que é arrecadado pelo governo federal e ter uma ideia do que cobrar de retorno, deste valor, em melhorias para a cidade. Só para se ter uma ideia, até 1º de março –deste ano–o valor da arrecadação no Distrito Federal, chegou a 1.352.000 bilhão de reais, bem acima do referente ao mesmo período de 2015, que foi de 1.244.000 bilhão de reais – um aumento que representa cerca de 8,7%. Para a empresária Roberta Brasil, a alta carga tributária acaba intimidando um pouco novos investidores e torna cada vez mais difícil a vida do empresário brasileiro. “Não sou contra a arrecadação, acho que o governo precisa arrecadar. Uma cidade só vai para frente com a devida arrecadação de impostos. Só não sabemos da aplicação desse dinheiro, pois não temos visto nenhum retorno em melhorias na saúde, na educação, no transporte, na moradia e na segurança pública. Apesar desse montante, o GDF está perdendo de arrecadar ao não incentivar a abertura de novas empresas e de novos investimentos na região. Quem trafega pe-
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las ruas, principalmente do Plano Piloto, se depara com lojas – inclusive tradicionais, fechadas, o que causa desemprego e, é claro, diminui a arrecadação. Além disso, o governo se recusa a tirar do papel o projeto proposto pela ACDF do estacionamento rotativo – a princípio a ser implantado no centro de Brasília - que tem sido um sucesso em outros estados brasileiros. O projeto mais conhecido como o “Zona Azul”, nem sequer foi citado no pacote das parcerias publico privada (PPPs) proposto, recentemente, pelo governador Rodrigo Rollemberg. Segundo cálculos da entidade, o governo local deixa de arrecadar mais de 1 bilhão de reais por ano por causa disso. Mas a questão dos impostos também se refere a falta do devido retorno e os altos valores pagos aos cofres públicos acabam inibindo novos empreendedores e reduzindo as chances de continuidade do comércio que já existe, resultando no enfraquecimento da economia local”, “O Impostômetro na ACDF é, hoje, um cartão postal para a população de Brasília, que acompanha dia e noite quanto o governo federal está arrecadando. Contudo, é preciso saber utilizar essa informação com cobranças incisivas, por parte da população e dos empresários, aos gestores públicos, pois não sabemos para onde vai todo esse dinheiro, que é de direito público”, disse Cleber Pires, presidente da ACDF.
PERFIL
Vencer na vida não é tarefa fácil
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aúcho por nascimento, brasiliense por opção. Essa é a trajetória do gaúcho de Porto Alegre, Luiz Eugênio Duarte. Morando em Brasília há 15 anos, escolheu a capital federal para dar continuidade à sua trajetória de empreendedor. Hoje, aos 45 anos, julga-se um homem realizado profissionalmente e na vida pessoal. Casado e pai de dois filhos, Duarte é o maior incentivador para que seus filhos se tornem grandes empreendedores. É empresário oficialmente (CNPJ aberto) desde os seus 17 anos. “Sempre fui empreendedor. Aos oito anos de idade, engraxava sapatos, vendia frutas e chuchu para ganhar meu dinheirinho. Montei uma banca de Ki-suco na frente da casa dos meus avós maternos – ali eu já percebi que me daria bem sendo meu próprio patrão. A tão almejada independência financeira era o que me motivava”. Já foi sócio de muitas empresas na área de treinamento, consultoria, comércio de bebidas, marketing de rede, serviços de estética e massagens, móveis planejados e colchões. Há 12 anos, é um franqueado da marca Cia do Sono, aqui em Brasília, com lojas na 412 Sul e em Taguatinga. Também atua na área de móveis planejados, sendo sócio da Living Way desde 2013. “Acredito que relacionamento profissional é coisa séria, sou membro de diversos clubes de networking em Brasília. Acredito no associativismo como uma força superior que une empresários e os faz mais fortes”. Luiz Eugênio é associado da ACDF desde 2010 e, atualmente, ocupa uma vice-presidência na Associação Comercial do DF (ACDF), onde vem desempenhando um importante papel para o bem do comércio do DF. Para ele, o DF revela grandes empreendedores. “Creio que empreender é uma alternativa à principal vocação do DF: concursos públicos. Também não é fácil ter sucesso, no entanto, em minha opinião, vale a pena. Vencer na vida não é tarefa fácil. Na ACDF, tenho mestres, companheiros, amigos e líderes inspiradores”. Bom empreendedor é aquele que está sempre atrás de novos contatos. “Recomendo a todos àqueles que querem empreender, buscar ampliar seu relacionamento com outros empresários, avaliar muito bem se têm perfil adequado e perseverar com fé, finalizou Duarte”.
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ARTIGO Por Luiz Solano
LUIZ SOLANO, é Assessor de Imprensa e Parlamentar na ACDF
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os meus 56 anos de Brasília, pois aqui cheguei em junho de 1959, venho acompanhando as administrações, desde a época em que os dirigentes maiores eram chamados de prefeitos até os dias de hoje, com um Palácio do Buriti, sede do governo da capital da República, e uma Câmara Legislativa que edita as leis, onde somam em favor de uma comunidade nascida pelo sonho do estadista JK. Não devemos também esquecer o Tribunal de Contas do DF, guardião das finanças e de tudo aquilo que é recolhido em impostos que são usados nos diversos segmentos da vida do brasiliense como, por exemplo, saúde, educação, transporte, urbanismo, segurança pública e outras atividades públicas. Vi nascer entidades, associações, federações e sindicatos, todos empenhados em fazer desta cidade um grande centro comercial e empresarial. O Ponto Alto deste artigo é, exatamente, mostrar aos leitores da Revista da ACDF o papel que vem sendo desenvolvido pela Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), que tem à frente o empresário Cleber Pires, um jovem mineiro, idealista, que acre-
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PONTO ALTO ditou na cidade que lhe serviu de berço. Dificuldades encontrou no início de sua carreira, sem, entretanto, esmorecer. Pela frente, vitórias alcançaria, cujos vencedores seriam os seus companheiros de lutas que, na época, acreditaram nos governos que se instalaram no Palácio do Buriti. Cleber Pires arregaçou as mangas, foi para as ruas e sua primeira vitória foi a criação da Cidade do Automóvel, um marco na vida social e empresarial para todos aqueles que se instalaram com suas lojas naquele cartão de visitas, hoje gerador de impostos e empregos. Pois bem, não satisfeito, Cleber Pires começou a trabalhar com o apoio da sua diretoria para que o Setor Comercial Sul – um centro comercial e de grandes negócios – voltasse a ser o ponto de encontro do Setor Produtivo da capital da República, não medindo esforços para buscar, junto aos órgãos governamentais, melhorias para essa região onde, hoje, circulam em torno de 150 mil pessoas por dia, mas que estava esquecido, transformado em um local assustador de drogados e moradores de rua, principalmente depois das 22 horas onde o perigo era constante. Ao se reunir com o vice-governador, Renato Santana, na sede da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires viu acender no fim do túnel uma luz de esperança, pois, sem medir esforços e usando de todas as suas prerrogativas de Número Dois no GDF, Renato Santana imediatamente prometeu à direção da ACDF, que até o final de 2015 o serviço de revitalização do SCS iria começar e que essa ação seria o presente de Natal, não só para o Setor Produtivo, como também para a população da capital da República. Portanto, aí está o Ponto Alto deste artigo, mostrando que, quando existe boa vontade e parcerias, tudo é possível e pode acontecer. Ganha o governo de Brasília pelas providências tomadas, Cleber Pires, que representa a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), e a própria população de Brasília, que olha novamente para o Setor Comercial Sul como o local de encontros, negócios, cultura e de muita esperança.
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