Revista ACDF maio/junho 2016

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Brasília, DF - Maio/Junho de 2016

GRANDES EMPRESAS DECIDEM SAIR DO DF

CIDADE DO AUTOMÓVEL GANHA SELO DE QUALIDADE

BRASÍLIA PEDE SOCORRO O GOVERNADOR RODRIGO ROLLEMBERG SE ENCONTRA COM O PRESIDENTE DA ACDF, CLEBER PIRES EM BUSCA DE SOLUÇÕES


O GOVERNO DE BRASÍLIA CONTINUA TRABALHANDO PARA SUPERAR OS DESAFIOS E ENTREGAR NOVOS RESULTADOS À NOSSA POPULAÇÃO. As peças continuam sendo organizadas uma a uma e, por isso, seguimos transparentes ao mostrar como estão sendo investidos dinheiro e trabalho por aqui. As entregas que chegaram com o mês de maio passam por restaurações rodoviárias, contratações de servidores, obras de infraestrutura, urbanização e lazer para a nossa população. Seguimos trabalhando com determinação e em busca de novos resultados. RESTAURAÇÃO DA DF-035 E BALÃO DA ESAF • ALÇA PERTO DO BALÃO DA ESAF, NOVA FAIXA NA PISTA VINDA DE SÃO SEBASTIÃO E CONSTRUÇÃO DE CICLOFAIXA. • 140 MIL MORADORES BENEFICIADOS. • R$ 3,7 MILHÕES INVESTIDOS.

INFRAESTRUTURA E URBANIZAÇÃO EM VICENTE PIRES • OBRAS DE ASFALTO, MEIOS-FIOS, DRENAGEM PLUVIAL E CONSTRUÇÃO DE PONTES. • R$ 467 MILHÕES SERÃO INVESTIDOS.

www.brasilia.df.gov.br

3.223 CONTRATAÇÕES DE SERVIDORES • 918 POLICIAIS CIVIS E MILITARES. • 1.933 PROFISSIONAIS DA SAÚDE. • 372 TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO.

REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DA CIDADE • 10 KM DE NOVA PISTA DE CAMINHADA COM TOTAL ACESSIBILIDADE. • 80 MIL PESSOAS BENEFICIADAS. • R$ 5,2 MILHÕES INVESTIDOS.


BRASÍLIA Presi d ente Cleber Pires Palavra do

ADULTA E PREOCUPADA

A

pesar de todos os nossos esforços junto as autoridades de Segurança Pública da Capital Federal, vivemos uma situação de intranquilidade e preocupação, o que faz com que a gente continue nessa luta para exterminar esse “epidemia”, ou seja, a violência que assusta todos nós. Não temos descansado, trabalhando dia e noite, sempre em busca de um caminho para que Brasília volte a respirar e a população retorne a um passado não muito longe - de paz - onde a gente dormia de portas abertas, sem se preocupar com assaltos, roubos e mortes. O nosso pensamento, e acredito que seja de todos, é que a Legislação Penal tem que mudar, com penas mais severas e rigorosas, para que o meliante pense duas vezes antes de praticar o delito e fique sabendo que ficará muitos anos enclausurado em uma penitenciária, sem chances para praticar aquilo que não é certo em uma sociedade moderna. As constantes reuniões com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, nas dependências da ACDF, é uma mostra do nosso interesse, não só preocupado com o Setor Produtivo. Temos também a missão de proteger a população de Brasília, que é a nossa grande parceira no crescimento da Capital da República, responsável pela arrecadação de impostos, gerando empregos e ajudando no desenvolvimento de uma cidade criada e sonhada por JK. Acreditamos que um policiamento mais ostensivo, com policiais militares fazendo rondas - a volta da dupla Cosme e Damião, abordagens nas ruas, o aumento do efetivo da PM - certamente vai ajudar na diminuição de assaltos, estupros e até de mortes. Tem que ser um trabalho rigoroso e sem descanso. É aquele velho ditado popular: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Esse é, portanto , o caminho que estamos tomando, combatendo a violência que nos assusta, não dando trégua a marginalidade. De mãos dadas com o Poder Público, com a sociedade organizada e consciente, vamos chegar a um final feliz, dizendo para o mundo que Brasília voltou a ser a Capital da Esperança.

Cleber Pires


Editorial

N

a última década, a questão da segurança pública começou a ser vista de outra forma, e se tornou o principal desafio ao estado de direito no Brasil. A questão da segurança ganhou as ruas, porque a violência também invadiu lares. Os problemas relacionados são muitos, sobretudo nos grandes centros urbanos, por causa da ineficiência de nossas instituições, da superpopulação nos presídios, dos custos operacionais do sistema e da defasagem temporal das leis. Chegamos a cenários inimagináveis, com paradigmas às políticas públicas de segurança diante de enfrentamentos importantes, que possam promover parceria entre o poder público e sociedade civil, em busca de segurança, solidariedade social e qualidade de vida dos cidadãos de todas as cidades brasileiras, como as que se encontram no Distrito Federal. O governo vem fazendo o que pode, mas ainda não é suficiente, com os roubos a residência crescendo assustadoramente - quando comparados a 2015 - representando 2,03% do total de crimes contra o patrimônio, ao lado do crescente número de roubos a coletivos, atingindo de cheio os trabalhadores. Segundo balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e Paz Social, o número de roubos a comércio, em março, aumentou em relação ao mesmo período de 2015. No ano passado, a Polícia Civil registrou 229 ocorrências em março, contra 242 em 2016, representando uma alta de 5,7%. Com relação ao comércio, o balanço do governo anuncia uma redução de 0,7% no acumulado do ano, apesar de o aumento ser de 5,7% em relação a março do ano passado. Mas isso não basta para os empresários, que ainda sofrem com um alto número de assaltos – em termos absolutos – aliados aos roubos a pedestres, que representam mais de 70% dos crimes contra o patrimônio. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, argumenta que os indicadores de violência em 2015 indicam reduções significativas – com referência às ações do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. Mas a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) resolveu, mais uma vez, sair em campo para pedir socorro para o Distrito Federal, porque tem acompanhado os números absolutos, além de receber, constantemente, comerciantes que foram vítimas e que, aflitos com a situação e tendo que arcar, pagam salgados impostos por segurança privada, para não ficar a mercê dos bandidos. O diretor do Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesvdf), Gilvan Ferreira, reconhece a gravidade da situação de forma geral e se diz preocupado com os trabalhadores do setor. Por fim, a ACDF impetrou uma ação civil exigindo medidas assertivas do governo Rollemberg e, agora, recebe resposta da secretária de Segurança Márcia de Alencar e do próprio governador Rodrigo Rollemberg, que chamou o presidente da entidade, Cleber Pires, para uma conversa franca em Águas Claras - refirmando sua intenção de contar com a experiência dos empresários - para acertar. Vamos estar atentos, abertos para o diálogo e conferindo os passos do governo em prol do DF.


Sumário 06 10 14

OPORTUNIDADE Em tempos de crise, programa de fidelidade para os associados da ACDF é uma ajuda mais que bem-vinda CAPACITAÇÃO Integra Educação Oferece mais de trinta cursos para empresas

ESPECIAL SEGURANÇA O DF Pede Socorro

NOTA DE FALECIMENTO É com muito pesar que comunicamos o falecimento da senhora Aurora Cândida da Silva, sogra do conselheiro da ACDF, Francisco José de Oliveira Ferraz. O corpo foi velado e sepultado no cemitério Campo da Esperança na presença de familiares e amigos. Em nome do presidente do ACDF, Cleber Pires, e de toda a diretoria da entidade, deixamos registradas nossas condolências à família.

Veja em nosso site informações sobre o Impostômetro www.acdf.com.br

Expediente Conceito Conselho editorial Cleber Pires, Liana Alagemovits, Luiz Solano e Ruth Azevedo Realização | Produção Conceito | Editora-Chefe e Projeto Gráfico: Liana Alagemovits - Diretora Comercial: Rachel Formiga - Jornalistas responsáveis: Suelly Cavalcantte e Athur Ribeiro, Roberval Aduão - Assessoria de Comunicação Luiz Solano - Assistente Administrativo e Imagens Raimundo Nonato - Diagramação: Alisson Costa - Colaboradores: Daniela Santos, Isabel Almeida, Jânio Ribeiro, Kellen Cristina Rechetelo - Revisão: Reina Corrêa Terra Amaral é revisora de textos, com Formação em Letras/Inglês – PUC/RJ. Foi gestora de conteúdos da Vestcon Editora –Revisora e Copydesk da revista Brasília em Dia. Fotos: Divulgação. Foto capa: Raimundo Nonato A Revista não se responsabiliza pelos textos dos colaboradores, tampouco assume responsabilidade empregatícia com os mesmos.

Setor Comercial Sul Quadra 2 Edifício Palácio do Comércio - 1º andar - Brasília, DF Site da ACDF: www.acdf.com.br Telefones da ACDF: 61 3533-0400/3533-0416 E-mail da ACDF: contato@acdf.com.br Facebook da ACDF: https://www.facebook.com/ AssociacaoComercialDF NOSSOS SERVIÇOS: Declarações de exclusividade (inexigibilidade de licitação) Auditórios Câmara de Arbitragem Impostômetro Assessoria Jurídica e Contábil Certificado Digital Dr. Eduardo Freitas – Diretor Jurídico Junta Comercial e SCPC


OPORTUNIDADE

Em tempos de crise, programa de fidelidade para os associados da ACDF é uma ajuda mais que bem-vinda uem nunca ouviu dizer que é mais barato e lucrativo manter um cliente do que conquistar um novo? Isto é verdade, mas não é tão simples assim. Manter um cliente não é fácil. Requer estratégia. E uma delas é o investimento num programa de fidelização, ferramenta que, a partir de agora, estará à disposição dos comerciantes da Associação Comercial do Distrito Federal. A entidade acaba de firmar uma parceria com o programa Sempre Fidelidade, um produto da Marka Fidelização e Relacionamento, uma das mais respeitadas empresas da área de fidelização de clientes do mercado brasileiro.

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

O Sempre Fidelidade é um programa de fidelização com uma proposta inovadora: trata-se de uma opção de ganho em dinheiro para os consumidores cadastrados. Isso é possível porque, ao efetuar uma compra num dos estabelecimentos credenciados, um percentual do valor gasto se reverte em crédito em dinheiro, que poderá ser acumulado e a qualquer momento ser utilizado para compras nas lojas parceiras. É possível resgatar valores a partir de R$ 10, direto para a conta corrente. Todo o processo pode ser gerenciado online, através de um sistema simples e funcional. Os clientes podem tanto utilizar os valores para novas compras como optar por poupar a quantia acumulada para retirar num outro momento.


O cadastramento no programa Sempre Fidelidade é gratuito. Para participar, é necessário realizá-lo no site www.semprefidelidade.com.br e ser indicado por uma entidade, como por exemplo grupogestor.acdf@ gmail.com. A partir daí, basta verificar quais são os estabelecimentos credenciados e realizar a compra neles a partir do site do programa. “Já está comprovado que as pessoas que participam de um programa de fidelidade retornam mais ao estabelecimento comercial e gastam mais a cada compra”, diz o idealizador do Sempre Fidelidade, Marcelo Gonçalves. “E é justamente isto que os comerciantes estão precisando neste momento de crise e retração nas vendas. O objetivo é estimular para que as pessoas se sintam motivadas a comprar porque, em troca,

obtêm benefícios concretos e vantajosos. Sabemos que muitos consumidores estão utilizando os créditos do Sempre até para pagar contas pessoais”. Vantagens para o associado – Conforme Alessandra Monteiro Fidelizadora Master do Sempre no DF., os comerciantes da ACDF que aderirem os melhores planos de associação receberão, sem custo adicional, a implantação do Plano de Fidelidade denominado como Conquista, aderindo ao plano Fidelidade compartilhada o lojista tem acesso a um sistema que permite cadastrar clientes e fornece um banco de dados

que possibilitará fazer a gestão dos clientes que visitam o estabelecimento. “São informações preciosas que permitem criar ações mais assertivas com o objetivo de fidelizar os clientes. É uma forma de aumentar as vendas e o faturamento sem aumentar os custos”, reforça Alessandra. Segundo Marcelo Gonçalves especialista no assunto, um programa de fidelização está sempre ligado a incentivo. No caso do Sempre Fidelidade, pensando no consumidor, a principal motivação é a possibilidade dele saber exatamente o quanto ganha em cada compra. “Do ponto de vista do comerciante, o objetivo da fidelização é fazer o cliente voltar ao estabelecimento em um tempo menor e gastando mais do que da vez anterior”, afirma. “Para despertar esta vontade, é preciso que a oferta ao cliente seja realmente atrativa para ele. Por isso que o Sempre Fidelidade, com o sistema conhecido por “cashback”, vem conquistando cada vez mais adeptos”. Por ser compartilhado, o programa traz ainda outro benefício para o comerciante: a indicação de novos clientes pelas empresas que já participam do programa, o que também se dá por meio de ações de marketing. O estabelecimento fica muito mais conhecido em sua localidade. O Sempre Fidelidade já é parceiro de mais de 150 lojas online, dos mais variados ramos. Marcas como Fast Shop, Casas Bahia, Natura, O Boticário, Zattini, Netshoes, Americas.com, Submarino, Walmart, Fnac, CVC, Gol, TAM, C&A, Sephora, Loccitane, PBKids, Ri Happy, Polishop, Decolar.com, McDonalds, Onofre e inúmeras outras já fazem parte deste grupo. O Sempre Fidelidade também opera com lojas físicas em alguns municípios brasileiros, como Taubaté, Londrina, Caruaru, Osasco e Diadema, entre outros. Para saber mais sobre como implantar o Sempre Fidelidade em seu comércio, entre em contato com a Alessandra (61 981116232).

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IMPOSTÔMETRO

O peso dos impostos no bolso dos brasilienses

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odos os brasileiros sentem no bolso a alta carga tributária paga aos cofres públicos. Para se ter ideia somos o segundo país que mais precisa trabalhar para pagar os impostos, são cerca de seis meses de trabalho para estar em dia com o governo. Pagamos mais de 90 tipos de tributos, para os governos federal, estadual e municipal. Até o momento o valor dos impostos pagos pelos brasilienses desde o primeiro dia deste ano já atingiu a marca de mais de R$ 6 bilhões, segundo o Impostômetro da ACDF (Associação Comercial do Distrito Federal). Com esse montante daria para fornecer mais de 39.993.664 bolsas família. Apesar da crise econômica, que afeta o faturamento das empresas e o consumo das pessoas, a arrecadação ainda continua elevada, sobretudo pelo efeito da inflação, que é o imposto mais cruel para as classes mais pobres. O único entrave é que o montante arrecado nunca volta em forma de melhorias para a

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

população. No discurso esse valor serviria para melhorar a educação, saúde, segurança pública e tantos outros serviços que vão de mal a pior. Para Silvana Andrade, seria justo se obtivesse o retorno devido. “ Acho que se o governo oferecesse para o povo tudo o que deve: hospitais com capacidade para atender a todos, boas escolas públicas para toda a população, um bom transporte público, segurança, bons asfaltos que não prejudiquem nossos veículos, os impostos seriam com certeza pagos com gosto. Agora, como a gente não tem nada disso, acho os impostos completamente abusivos. Eles vão parar nas mãos dos políticos corruptos” finalizou. Por isso é muito importante ter consciência de quanto se paga e o que está pagando, isso nos permite cobrar as autoridades do retorno que se espera dessa tributação. Independentemente de não se ver o devido retorno, conhecimento é poder.


Grandes empresários decidem sair do DF

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mpresários do DF sofrem com a falta de segurança e com o excesso de burocracia. Isso tudo, sem contar com a falta de infraestrutura, trazendo consequências drásticas. Segundo estudo Perfil da Indústria nos Estados, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o peso da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de 22 estados e do Distrito Federal diminuiu de 2010 a 2013, causando uma diminuição no PIB nacional em 2,5 pontos percentuais, caindo de 27,4% para 24,9%. A violência vem assustando e desacelerando o comércio. A exemplo do fechamento de lojas, como de uma joalheria na 302 Sul, assaltada constantemente. O crescimento de assaltos atinge moradores e lojistas. Em dezembro desse ano, os roubos a comércio aumentaram quase 14% em comparação com o mesmo mês de 2014 e os em residências, em 26,2% - atingindo desde Ceilândia - a 30 quilômetros de Brasília, até Águas Claras, o Lago Sul, Lago Norte, entre outras regiões. Preocupado com tudo isso, o empresário Siqueira Campos, considerado um dos maiores importadores de pneus do Brasil, relata aqui suas maiores preocupações: Quais pontos, o senhor apontaria como fatores que prejudicam a vida do empresário do DF? A burocracia é o ânimo que o Estado tem para tirar dinheiro dos grandes contribuintes. Isso prejudica. Como então resolver o problema da burocracia e da alta taxa tributária que os empresários do DF enfrentam hoje? O problema da burocracia se resolve reduzindo a quantidade de órgãos que se pronunciam sobre o mes-

EMPRESA mo assunto, ou seja, reduzindo o tamanho do Estado, incentivando a criação de empresas e oferecendo condições para que possam crescer. Precisamos de uma redução da alta taxa tributária que, da mesma forma, dará condições ao surgimento de mais empresas. A burocracia é saudável ou não? É claro quer a burocracia não é saudável, ela só interessa ao agente público e ao político, que vivem da propina e da corrupção. Os empresários também podem ajudar? De que forma? Os empresários podem ajudar participando da vida política e da gestão do Estado, se conscientizando que um Estado eficiente e menos corrupto, se faz com pessoas ocupadas, competentes e que tenham coragem para fazer mudanças progressistas. Como empresário, como consegue driblar estes problemas? Eu não consigo driblar. Convivo com eles, sentindo vergonha do meu país que passa por esses problemas. Tenho vontade, de todo ano, realmente deixar tudo para trás e sair desse país. Violência? Extremamente preocupante para todos. O senhor está mudando sua empresa do DF por estes motivos? Como se sente como empresário? Sim, estou mudando as operações que eu faço, as entradas dos produtos que importo, a partir do mês de agosto que serão nacionalizadas pelo estado de Santa Catarina. No Distrito Federal será direcionado somente as mercadorias que serão vendidas aqui. Isso reduzirá, significativamente, os impostos que são arrecadados pelo Distrito Federal, em relação a minha operação. Me sinto obrigado a fazer essas mudanças, porque mesmo tendo um custo operacional mais caro em ficar no Distrito Federal, fazia daqui a minha sede empresarial, por considerar essa cidade como minha cidade natal e por morar, aqui desde os meus 15 anos. Mas devido os custos tributários cobrados no Distrito Federal, pelo destrato do Estado com relação a quem permanece aqui pagando bem mais caro, tenho que Siqueira efetuar essa mudança. Campos

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CAPACITAÇÃO INTEGRA EDUCAÇÃO

Oferece mais de trinta cursos para empresas

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ltimamente, as empresas entenderam que é preciso investir na capacitação de seus funcionários, sejam elas de médio ou grande porte. Isso porque, na verdade, quem ganha é própria empresa, com uma equipe motivada que consegue atender a seus clientes e se destacar no mercado. Mas a mesma coisa se aplica a quem busca empreender, ou para quem quer se lançar em busca de novas oportunidades e colocações melhores. O mercado está atento para esses profissionais, principalmente em crises, como a que vivemos hoje no Brasil. O bom desempenho se torna fundamental e, por isso, é necessário investir na qualificação para garantir empregabilidade em período de cortes, muitas vezes, inevitáveis. Desta forma, o profissional conquista o seu valor, contribuindo para o crescimento da empresa, que compreende que é preciso reter talentos. O mercado está, cada vez mais, exigente e busca conhecimentos científicos e tecnológicos. Pensando nessa necessidade, a Integra Educação - inaugurada em Brasília no último semestre de 2015 - oferece cursos de capacitação diferenciados, entre eles, Contabilidade, Media Training para advogados, gestão de ouvidoria, fiscalização de contratos e agente de segurança condominial. Para a coordenadora da Integra Educação, Gisele Ramos, o grande diferencial da escola está no conteúdo das

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

aulas ministradas. “Todos os nossos cursos são direcionados para a utiliGisele dade de determinado conhecimenRamos to, seja no dia a dia de trabalho, ou da vida pessoal dos participantes”, explica. “Nossos alunos saem prontos para trabalhar nas áreas que escolheram”, reforça. Outro fator destacado é a economia gerada para as empresas e instituições contratantes. “Nosso objetivo é oferecer em Brasília o conteúdo e o aprendizado que, geralmente, se encontram apenas em instituições em São Paulo e no Rio de Janeiro”, observa Gisele Ramos. Com isso, a escola pretende atender às empresas, mesmo em tempos de crise, uma vez que os gastos com passagem e hospedagem, em outras regiões, costumam gerar despesas iguais ou maiores que os próprios cursos de capacitação. “O nosso público é bem diversificado, mas o que há de comum entre eles é a vontade de estar atualizado com o mundo e de enriquecer-se culturalmente e profissionalmente”, analisa a coordenadora. Mas, além de trabalhar com cursos de capacitação, a Integra Educação também organiza palestras sobre temas de interesse geral, empresarial e para grupos específicos. É possível contratar palestras In Company sobre vendas, liderança, finanças, marketing ou direito, por exemplo, e, de acordo com o briefing feito pelo contratante, o melhor conteúdo, formato de palestra e o palestrante mais adequado serão selecionados. Uma recente pesquisa, “O panorama do treinamento no Brasil”, revela que os funcionários das empresas brasileiras recebem apenas 16 horas de treinamento corporativo por ano, o que é quase a metade do que é oferecido em empresas dos Estados Unidos, em que os colaboradores recebem 31 horas, e que, enquanto as empresas americanas investem em média 1208 dólares no treinamento e capacitação de cada funcionário, no Brasil, esse número fica na faixa dos 518 reais anuais.


Mais uma vitória para os empresários

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conselheiro e presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB/DF, o advogado Leonardo Mundim, está à frente da problemática do PRÓ/DF, que tem levado diversos empresários do Distrito Federal a procurarem a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) em busca de apoio para continuarem suas atividades com segurança jurídica – essencial para qualquer empreendimento. Após mais uma vitória em uma batalha judiciária, Mundim esclarece que contratos devem ser mantidos e honrados. Segue entrevista exclusiva. Resultados do Pró/DF, é uma vitória? É um caso que está ainda bastante incipiente, mas que foi apresentado em uma ação judicial questionando a impossibilidade de se aplicar o decreto novo aos contratos firmados antes do decreto. Conseguimos a liminar em primeira instância, numa vara da Fazenda Pública, ou seja, especializada em casos do Distrito Federal. O DF fez um recurso de agravo de instrumento, pediu para o desembargador do TJDF uma liminar no agravo de instrumento, suspendendo, assim, a eficácia da decisão do juiz. Então, o ponto mais importante da liminar do juiz e da negativa da liminar do desembargador é, essencialmente, a constatação de que esse novo decreto do governo do DF (editado em 2015) não veio apenas para interpretar a legislação do Pró/DF de 2003. O Judiciário está considerando que esse decreto está trazendo novas regras e, como tal, ele não pode ser aplicado retroativamente. Isso é lógico para todos, não? Parece uma coisa lógica, mas, lamentavelmente, nestes momentos de crise financeira, em que o Estado precisa melhorar sua fonte de recursos, são tempos muito propícios a este tipo de atuação estatal, quando se criam tributos inconstitucionais e obrigações inde-

PRÓ/DF

vidas, obrigações ilegais e inconstitucionais. Os empresários, que são os mais penalizados, acreditaram nas melhorias? Os empresários acreditaram num programa interessantíssimo que visa ao desenvolvimento, à criação de empresas novas no DF e eles investiram dinheiro e eus sonhos. Eles concluíram a sua parte nesses contratos, quando eles conseguiram os atestados de implantação definitiva que os habilita- Leonardo riam a obtenção das escritu- Mundim ras públicas dos imóveis, o Estado está querendo mudar as regras. O Judiciário afirmou que isso viola a questão da boa-fé objetiva. O Estado está querendo quebrar contratos que já estão consolidados, que já geraram direitos adquiridos e que estão protegidos pelo princípio constitucional da segurança jurídica.

O Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável do Distrito Federal (PRÓ-DF), criado em 1988 e lançado em 2003 pelo governo, para facilitar a abertura de negócios para os novos empreendedores tinha o objetivo claro de ampliar a capacidade da economia local para a produção de bens e serviços e, consequentemente, incrementar a geração de emprego. Diante disso, nos últimos cinco anos, 3.271 empresas foram implementadas e 12,5 mil empregos gerados. Mas no meio do caminho, interpretações mudaram a proposta inicial, o que levou o governo fazer uma nova regulamentação. Diante desse desentendimento, que prejudica o empreendedor e a população local, a ACDF partiu por mais uma batalha, desta vez, a favor do PRÓ-DF. Para a advogada Glenda Marques - que vem acompanhando atentamente a questão - é preciso aparar arestas. “Os empresários não suportam mais a insegurança jurídica”, garantiu a profissional, que tem participado ativamente das discussões em torno desse programa de suma importância para o Distrito Federal.

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ACDF/JOVEM

Toma posse novo presidente da ACDF/Jovem

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m almoço realizado na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), o presidente, Cleber Pires, empossou o novo presidente da ACDF/Jovem, Breno Cury, que se comprometeu a levar adiante os projetos de sucesso, como o Café com Negócio, além de trazer novas oportunidades ao jovem empreendedor do DF. “É uma honra ter Breno Cury na frente dos jovens, liderando com coragem e determinação em prol dos novos negócios e da inovação, tão própria da juventude, que nos acrescenta. Por outro lado, estamos aqui para aconselhar e ser exemplo de luta pelo Distrito Federal, abraçando causas desenvolvimentistas”, salientou Cleber Pires. O novo presidente jovem reafirmou o seu compromisso com o futuro de Brasília: “Estou aqui para ajudar essa entidade, que acompanho desde criança com meus pais. Espero ser orgulho para todos que estão aqui e que devem acompanhar meu trabalho, principalmente dos ex-presidentes, Rafael Mazzaro e Daniella Hollanda, que realizaram grandes projetos. É uma responsabilidade muito grande presidir uma marca como a da ACDF. Porém, me sinto preparado e estou disposto a me empenhar frente aos desafios que me forem apresentados”, finalizou o novo presidente. O presidente da ACDF/Jovem, Breno Cury fala, oficialmente, após tomar posse: - Como se sente assumindo a direção da ACDF/ Jovem? Sinto-me empolgado e entusiasmado. Acho que não poderia ser diferente ao assumir esse cargo. Quero deixar minha marca nessa casa, como fizeram meus pais. Sei das responsabilidades que o cargo exige, mas, mesmo assim, sinto-me preparado e capacitado para exercer esse papel de liderança. Queremos ajudar o jovem empreendedor a ser grande!

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EM AÇÃO

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Depoimentos: Marta Cury – É emocionante ver, hoje, meu filho tomar posse frente à uma grandiosa missão. Tenho certeza que ele irá fazer um bom trabalho. Ele é uma pessoa séria, competente e correta. Ele tem o exemplo em casa. Ele nos acompanha desde cedo, inclusive, na vida nossa empresarial. Ele cresceu neste meio e é uma pessoa comprometida com tudo o que faz. Lindberg Cury – É uma surpresa muito grande, depois de anos na Associação Comercial, ver o meu filho, hoje, ser empossado como presidente da ACDF/Jovem. São duas gerações que trabalham para minimizar os problemas da nossa capital. Ele é mais jovem, e tenho certeza que irá fazer um excelente trabalho. Rafael Mazarro – A indicação do Breno Cury ao cargo gera uma ótima expectativa. É um grande nome que chega para somar e dar continuidade ao trabalho já iniciado em gestões anteriores. Ele faz parte da nossa fundação - desde o início, então ele conhece como ninguém nosso trabalho. Não tenho dúvidas que ele irá fazer muito mais do que fiz para trazer resultados positivos aos jovens empreendedores da capital. Ele veio para trazer conhecimento e para somar o nome Cury, que está tão atrelado a Brasília. Ele está aqui e veio ampliar novas iniciativas e para dar continuidade as que já existem, como o Café com Negócios, que hoje é sucesso na ACDF/Jovem.


Projeto Zona Azul precisa chegar às ruas

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criação de um estacionamento rotativo - intitulado Brasília Zona Azul - na área central do Plano Piloto é uma antiga proposta da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). O projeto que, foi apresentado desde o governo Agnelo Queiroz (PT), deve estar na mesa do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e faz parte da pauta dos parlamentares do Distrito Federal, que querem entender os benefícios causados com a sua implantação. Por isso, o deputado Julio César recebeu diretores e o presidente da ACDF, Cleber Pires, para saber detalhes do projeto que, segundo os seus idealizadores, conta com segurança, serviço auxiliar de mobilidade urbana e ações de compensação ambiental. O modelo, que já é utilizado em cidades como São Paulo (SP), com 74 pontos, procura ainda ter um braço social, prevendo a capacitação dos flanelinhas, que hoje vivem de trocados diante das poucas vagas disponíveis em áreas de grande concentração urbana. “Queremos a rotatividade de vagas em localidades com grande fluxo de veículos, já que percebemos que o DF está travando. Não há outra solução. Além do mais, o projeto não onera os cofres públicos - pelo contrário, vai gerar impostos”, garantiu Cleber Pires, lembrando que, em 2015, o governo local deixou de arrecadar 1 bilhão de reais com a implantação, que se caracteriza como uma Parceria Público Privada, tão elogiada pelo governador Rodrigo Rollemberg, que se adiantou com as PPPs em outros projetos como o Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Cleber Pires afirmou ainda que, ao participar do governo de transição, a ACDF apresentou o projeto em consonância com o plano de governo de Rollemberg - desde a campanha. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto ACDF, cerca de 2 mil lojas comerciais do Plano

MOBILIDADE Deputado Julio César e Leonardo Vinhal Piloto estão fechadas, chegando a 24% do comércio, sendo que uma das principais razões, é a dificuldade de encontrar vagas , além da falta de segurança nas ruas. Cleber Pires explicou que o plano prevê a construção de estacionamentos rotativos nos setores comerciais Sul e Norte; Esplanada dos Ministérios; Bolsões; Comerciais da W3 Sul e Norte; além da ampliação para outras cidades com déficit de estacionamentos. Para ele, o projeto deve ainda otimizar o transporte público. O diretor de projetos da entidade que estava presente, Leonardo Vinhal explicou que o Zona Azul deve funcionar das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 13h nos sábados. O tempo máximo de permanência em uma única vaga, deve ser de duas horas. Nos bolsões do estacionamento do Parque da Cidade, seria aceita a permanência máxima de 12 horas, com uso de dois cartões de seis horas. ”A ideia é atacar, primeiramente, os locais críticos, começando pelo Setor Comercial Sul e partir dessa implantação, expandir”, explicou ao lembrar que temos hoje na região um déficit de 10 mil vagas. O deputado ouviu atentamente e reconheceu que não tinha em mãos informações tão precisas e que diante do projeto entregue irá estudar o assunto. “Precisamos trabalhar por projetos sérios que busquem o bem da população, que – neste caso – se desloca diariamente”, afirmou Julio César. Durante a reunião, o presidente da ACDF garantiu ainda que o Zona Azul não muda em nada o projeto arquitetônico original da capital e que hoje conta com o apoio de outras entidades como a Associação de Bares e restaurantes do DF (Abrasel/DF). “Temos apoio da sociedade e tenho certeza que ela será beneficiada”, concluiu o presidente da ACDF, Cleber Pires.

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O DF PEDE SOCORRO

Diante de índices assustadores, da violência urbana e da sensação de insegurança, o comércio fecha suas portas e a população é obrigada a viver sob ameaça dos bandidos

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Manuel Faba Ortega

ESPECIAL SEGURANÇA


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mpresários buscam ajuda da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) e culpam o governador Rodrigo Rollemberg pelo fechamento de empresas, principalmente no Plano Piloto. Segundo dados da ACDF, nos últimos 16 meses, milhares de empresas fecharam suas portas no Distrito Federal e muitas outras desistiram de se estabelecer na região, migrando para outros estados. “É uma calamidade. Estamos em uma situação desastrosa e o governo está olhando para o que está acontecendo, sem perceber a gravidade social e a perda de emprego e impostos. Isso tudo ao lado da burocracia do GDF na liberação de alvarás, que também tem provocado a quebradeira do setor produtivo”, denunciou o presidente da ACDF, Cleber Pires. Para o presidente da entidade, a Agefis - Agência de Fiscalização do Distrito Federal - se atém apenas as normas do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - para a derrubada das grades, sem entretanto oferecer alternativas para os comerciantes. Assim, a crise econômica e política tem se intensificado, paralela à violência crescente nas lojas de ruas e nos shoppings. Os números de roubos e assaltos em comércios são conflitantes, uma vez que 70% dos comerciantes não registram mais as ocorrências, por não acreditarem no aparato policial. Cleber cita a incidência de assaltos ocorridos nas lojas da 307 Sul, que lutaram para manter as grades e que são obrigadas, ainda, a contratar segurança privada e serviços de monitoramento por câmeras. A crise aumenta diante dos apelos dos empresários e consumidores, que sofrem também. Cleber Pires enfatiza que é preciso tecnologia e polícia nas ruas. “Hoje existe um déficit de 5.000 policiais no DF. Me pergunto cadê a aplicação do nosso fundo constitucional?”, arguiu. Diante da situação, a ACDF saiu na frente em defesa do Distrito Federal e do comércio local e protoco-

lou uma Ação civil pública contra o DF, por omissão na prestação de serviços com relação à segurança pública. O documento vem, mais uma vez, alertar sobre esse mal, que nos faz reféns da violência, que se alastra devido à falta de uma segurança eficiente e eficaz. Para Cleber Pires, o trabalho está sendo feito com o apoio do setor produtivo e da população da Capital Federal. O presidente da entidade, Cleber Pires, esteve pessoalmente no Tribunal de Justiça do DF, Tribunal de Contas e na OAB/DF, além da Câmara Legislativa, onde foi recebido pela presidente da casa, Celina Leão, e por outros parlamentares, para pedir apoio para encontrar soluções e se posicionar contra a violência que paralisa o Distrito Federal. Celina Leão afirmou que deve requerer uma audiência pública para que se esclareçam os problemas apresentados e encaminhou o documento apresentado por Cleber Pires à Comissão de Segurança da CLDF. “Precisamos saber, por exemplo, se há desfalques no efetivo policial ou se há deficiência na gestão”, exemplificou. “Não daremos trégua e nem medirei esforços para pedir ajuda das autoridades responsáveis pela segurança no Distrito Federal”, afirmou Cleber Pires ao lembrar que a ACDF, por 3 anos seguidos, tem protocolado documentos referentes a esse tema junto aos órgãos públicos competentes. “É de direito de quem paga imposto um serviço público de qualidade. Nós queremos trabalhar e gerar receita”, criticou, anunciando que o papel da ACDF é defender os que trabalham e, por isso, possui apoio de todos para que o GDF implante, a curto prazo, um “choque na segurança pública”, o que deve ser um desejo do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), quando demostrou claramente a sua vontade de dialogar, oferecendo um grande avanço com a Secretaria de Segurança.

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ESPECIAL SEGURANÇA ACDF diz não à violência urbana

O presidente da ACDF, Cleber Pires fecha o cerco e pressiona o governo por segurança no DF

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crescimento no número de assaltos é visível e assusta o Distrito Federal e leva a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) a cobrar mudanças efetivas. Desde dezembro de 2015, os roubos a comércio aumentaram quase 14% em comparação com o mesmo mês de 2014. Os ataques às residências subiram e aos ônibus também. Por isso, recentemente, o presidente da ACDF, Cleber Pires, protocolou uma ação civil no TJDF contra o governo do Distrito Federal, exigindo medidas severas, o que fez com que o governador Rodrigo Rollemberg o convidasse para uma conversa franca sobre o assunto. Participaram da reunião, na residência oficial de Águas Claras, o presidente do Conselho Superior da entidade, Lindberg Cury – a grande reserva ética e moral do país –, a diretora de comunicação, Liana Alagemovits, e o jurídico da ACDF, Eduardo Freitas. Na ocasião, Rollemberg ouviu os apelos de Pires, que garantiu que não havia outra saída a não ser tomar uma medida drástica para proteger a população do DF, quando impetrou a ação civil. Após o encontro cordial, Rollemberg convocou a cúpula de segurança do GDF para comparecer imediatamente à sede da ACDF para estabelecer uma agenda de encontro para que, juntos, Estado e a sociedade civil organizada, capitaneada pela Associação Comercial, chegassem a soluções efetivas. Diversos encontros têm ocorrido desde então, inclusive com a presença da secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, além de outras reuniões técnicas para tratar de tecnologia aplicada e de segmentos específicos, como os shoppings da cidade.

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O DF PEDE SOCORRO ACDF recebeu a cúpula da Segurança Pública, batendo duro e pedindo ações concretas. E agora? Este é o papel de uma instituição séria como a nossa. Não sou eu sozinho, Cleber Pires, que está atrás dessa bandeira, tenho ao meu lado diretores, associados, comerciantes, trabalhadores, estudantes, parceiros e outras entidades que são compromissadas com a paz social. Nós estamos aqui representando o empresariado e a sociedade de todo o DF. Não nos restou outra alternativa, a não ser agir com firmeza. Esperamos ver, nos próximos dias, o resultado aguardado por toda a sociedade. Ao protocolar as exigências, o governador se aproximou da associação? O governador sempre esteve presente na Associação Comercial porque estivemos sempre ao lado dele. Infelizmente, o que acontece é que tanto o governador, quanto a cúpula do governo, ouve e não escuta e, quando escuta, não ouve. O que esperamos são ações efetivas. Acreditamos plenamente nos poderes, dentre eles o Judiciário. E a reunião em Águas Claras com o governador? O governador nos deixou clara a sua vontade em acertar, e isso é também o que nós desejamos. Mas, para que as medidas sejam assertivas, ele precisa fazer com que os órgãos subordinados ao governo se falem entre si – entre eles, a própria Secretaria de Desenvolvimento Social, a Secretaria de De-

Infelizmente, o que acontece é que tanto o governador, quanto a cúpula do governo, ouve e não escuta e, quando escuta, não ouve A partir do momento que o governo perceber que é preciso ouvir o povo e estabelecer prioridades, ele irá acertar muito mais senvolvimento Econômico e a própria Secretaria de Segurança Pública. Existem algumas questões que são complexas e que ainda não estão claras para a sociedade. Há situações que estão muito mais ligadas à saúde pública, do que à segurança pública. Por exemplo, a problemática do craqueiro, que tanto atormenta a vida do brasiliense, não está ligada somente à segurança pública. Neste caso, falta ação da Secretaria de Desenvolvimento Social. A luta incansável pelo DF e pelo Setor Comercial Sul é um “case” da ACDF? Estabelecemos modelos a serem copiados em todas as áreas do Distrito Federal. A partir do momento que o governo percebeu nossa intenção e que é preciso ouvir o povo e estabelecer prioridades, ele irá acertar muito mais. Estamos aqui para isso, para somar. A prova disso é o que está acontecendo no Setor Comercial Sul, que hoje está praticamente transformado, com iluminação, com a presença do Estado – que tanto cobramos –, dos fiscais da Agefis, com mais policiamento e eventos culturais. Desta forma, a paz se estabelece no centro de Brasília e fazemos com que as pessoas tenham condições de transitar com a sensação de segurança. Isso é o que a Associação Comercial espera.

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ESPECIAL SEGURANÇA O Governador reconhece preocupação com a Segurança do DF

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governador Rodrigo Rollemberg recebeu - em seu gabinete no Palácio do Buriti - a diretora de Comunicação da ACDF, Liana Alagemovits para uma entrevista exclusiva sobre a atual situação de todo o Distrito Federal com relação a segurança pública, bandeira da entidade que luta por uma sociedade pacífica, que gere desenvolvimento e prosperidade para todos. Governador o senhor acredita que de mãos dadas vamos consigir fazer com que o DF se desenvolva? Tenho dito que estamos vivendo em uma cidade tão complexa, num país tão complexo, num mundo tão complexo que hoje o governo por mais eficiente que seja sozinho ele não vai conseguir resolver todos os problemas da cidade, é necessário que ele faça parcerias. Costumo dizer que o binômio que vai caracterizar o nosso governo é o diálogo e a parceria. E como resolver o problema da segurança, grande bandeira da ACDF? Nós estamos preocupados com a segurança. Em 2015 conseguimos reduzir os indicadores de violência no DF. Tivemos o menor índice homicídios por 100 mil habitantes nos últimos 22 anos e estes números continuam caindo em 2016. Nós tivemos em 2015 em relação a 2014 uma redução de 30% nos roubos ao comércio, de 32% dos roubos em postos de combustíveis, de mais de 30% de roubos de automóveis. Tivemos um aumento de 6% de roubos em coletivos e de 16% de roubos em residências. Mas, o que percebemos é que a partir do final do ano de 2015, especialmente outubro e novembro, passamos a ter uma pressão maior dos crimes contra o patrimônio. Em 2016 nós continuamos reduzindo os crimes contra a vida, os crimes violentos e os homicídios. Mas, estamos percebendo o aumen-

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to dos crimes contra o patrimônio. Ainda estamos em níveis menores na maioria deles que em 2014, mas números mais elevados que em 2015. Existem três fatores que nos parecem contribuir para isso: o primeiro é o desemprego - hoje somos um dos maiores em taxa de desemprego do país desde que a crise se instalou nacionalmente, porém afetando muito a nossa cidade. O segundo é a introdução das audiências de custodia. Que nos trouxe um beneficio por um lado porque descomprime nosso sistema penitenciário, mas, por outro faz com que as pessoas que foram presas por roubos e furtos sejam soltas imediatamente, estas pessoas tendem a praticar outros delitos. Em janeiro os dados da policia civil apontam que 60% das pessoas que foram presas foram soltas em menos de 24 horas, nós entendemos que isso possa estar contribuindo para esta pressão. O terceiro fator são as manifestações. Nós tivemos nos primeiros meses de 2016 a discussão do processo do impeachment em nossa cidade, manifestações grandes


O DF PEDE SOCORRO e acontecendo em um ambiente de muito radicalidade. Neste sentido concentramos um efetivo muito grande de policia para tratar destas manifestações o que acaba desguarnecendo outras áreas da cidade. Mas estamos preocupados com isto, estamos buscando envolver a comunidade, envolver o setor produtivo, fizemos recentemente uma reunião de toda área de segurança na Associação Comercial, para ouvir a população e construir junto com ela as alternativas para reduzir os roubos contra patrimônio.

criticados quando decidimos colocar as divisórias na Esplanada dos Ministérios, mas eu, pessoalmente estava muito seguro que era a única alternativa para garantir que as pessoas poderem se manifestar livremente garantindo a integridade das pessoas e do patrimônio. Nós não tivemos nenhum conflito ao longo dos dias das manifestações e de votação do impeachment. O muro se tornou o corredor da democracia, porque as pessoas puderam se manifestar livremente, com toda tranquilidade sem nenhum incidente grave. Portanto, cada caso nós temos que avaliar qual é a melhor forma de organizar a segurança para cumprir aquele objetivo. A sensação de segurança, o senhor acha que existe hoje aqui no DF? A sensação de segurança é muito relativa, relativa por vários motivos. Depende da idade das pessoas, do local de moradia, depende da rotina das pessoas, se saem às ruas de manhã, tarde, noite ou madrugada. Agora, é fato que a segurança hoje é uma preocupação da sociedade, não é só de Brasília, é uma preocupação do Brasil e do mundo, as cidades ficaram muito grandes. Este processo de urbanização desorganizada leva ao aumento da violência. Temos que trabalhar com a inteligência, estamos trabalhando com a inteligência. Fizemos uma grande pesquisa de vitimização para entender um pouco deste sentimento de insegurança da população, nós temos também um levantamento das manchas onde acontecem os principais crimes em Brasília para que a atuação da polícia aconteça de forma mais efetiva e com mais resultados. Mas é muito importante a participação da população, os conselhos de segurança passam a ter um papel muito importante, o setor produtivo e a própria sociedade. Porque algumas precauções tomadas pelas pessoas podem contribuir para reduzir o número de ocorrências criminais.

Durante as manifestações o governo adotou medidas de inteligência que deram certo na questão da segurança. Esta inteligência será aplicada em outras áreas que são de risco aqui no DF? Nós temos uma segurança pública muito qualificada no Distrito Federal , tanto a policia militar quanto a civil, como o corpo de bombeiros, o Detran, são órgãos que tem recursos humanos muito qualificados, equipados e modernos. Cada ação tem que ser pensada de acordo com suas peculiaridades. Fomos muito

A ACDF é uma parceira em busca de soluções? Sim. Sempre tivemos uma excelente relação com a ACDF e com o seu presidente, Cleber Pires, como com outras também. Nossa intenção é ouvir todos que querem ajudar a solucionar os problemas e o governo está focado em soluções, embora reconhecemos as dificuldades que encontramos em nosso caminho. A questão da segurança é uma questão mundial com diversas vertentes, inclusive sociais, e nessa compreensão, queremos acertar.

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ESPECIAL SEGURANÇA Renato Santana, vice-governador do DF

Cidades mais seguras com a união Governo-Sociedade

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os primeiros dias de governo, há mais ou menos um ano e meio, uma cena ficou marcada em minha memória, recém-inaugurada, de vice-governador. Depois de 21 anos como servidor público, a tarefa de cuidar da nossa cidade era ainda mais desafiadora. No trecho 3 do condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, me deparei com um lixão a céu aberto incrustado entre casas e uma escola. Antes de ser lixão, o espaço era o córrego das Corujas, tragado pela montanha de entulho. A cena de uma mãe com o carrinho de bebê tentando atravessar de um lado para outro, como se viver naquele mar de lixo fosse natural, foi tão impactante quanto encontrar naquele meio uma prova de Língua Portuguesa da escola ao lado com a nota “insatisfatória”. Como

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era possível ter rendimento mediano, pelo menos em meio àquele meio? Como ter qualquer perspectiva de melhora na qualidade de vida, enquanto aquele cenário era o cotidiano? Retiramos 300 toneladas de lixo e entulho daquele lugar e devolvemos para a comunidade uma rua limpa, sem mau-cheiro e sem obstáculos para o direito constitucional dos mais básicos de ir e vir de qualquer cidadão brasileiro. Indiretamente, a limpeza resultou no fim do esconderijo para bandidos naquela região e na diminuição drástica de assaltos que ocorriam enquanto as pessoas transitavam com dificuldade por entre o lixo. O exemplo pode não ter, num primeiro momento, correlação com a segurança pública em seu sentido literal. Mas, andando nas ruas diariamente, tenho


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percebido que, cada vez mais, a cena de onde vivemos influencia diretamente em cidades mais seguras. Temos, então, desde o dia 1º de janeiro do ano passado, adotado a “zeladoria” como forma eficaz de combater a criminalidade e reduzir os índices de violência nas nossas cidades. E tem funcionado bem. A população, que antes tinha, longe dela, teses de diversos especialistas em teorias, mas fracas na vida real, agora participa, opina, interage e, o mais relevante, também age para mudar o espaço no qual está inserida. Já temos centenas de exemplos de mudanças em ambientes degradados, em parceria com lideranças comunitárias, associações, sindicatos, federações, co-

mércio local, entre outros. E é visível a colaboração da comunidade e a renovação do ambiente e das pessoas. O Estado pode, e deve, se aproximar de quem convive diariamente com as peculiaridades de cada uma das nossas 31 regiões administrativas. Como um zelador, um prefeito de quadra, pode realizar benfeitorias que num primeiro olhar podem parecer simples, mas fazem toda a diferença no cenário como um todo daquela comunidade. E pode envolver cada comunidade num projeto diferente de mudança, que passe pela vontade e pelas necessidades deles para efetivamente resultar em dados positivos, seja na saúde, na segurança, na educação. Servidor, na essência da palavra, deve significar estar junto, ali, no dia a dia, vendo o que precisa mudar e contribuindo para a mudança de paradigmas. É tarefa grande, mas traz resultados bastante positivos em pontos específicos, com reflexo em todas as estratégias de segurança pública. Basta ver o exemplo criticado, mas bem sucedido, da “teoria das janelas quebradas”, implementado nos Estados Unidos. Uma estratégia de êxito para prevenir e combater o vandalismo é resolver os problemas quando eles ainda são pequenos. Reparar as janelas quebradas de um prédio em pouco tempo inibe os vândalos de estragar mais janelas. Limpar o lixo acumulado que só aumenta faz com que as pessoas comecem a deixar sacos de lixo.

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ESPECIAL SEGURANÇA Márcia de Alencar demonstra força frente a Secretaria de Segurança Dona de um discurso sofisticado e ideias humanistas, Marcia de Alencar comanda uma área – em que homens, quase exclusivamente, estão em postos de liderança – e abre diálogo para tratar de segurança pública

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secretária de Segurança Pública do Distrito Federal tem se destacado, principalmente diante da colocação do polêmico muro do impeachment que dividiu os manifestantes que lotaram a Esplanada dos Ministério em Brasília no ultimo dia do votação do processo que culminou com o afastamento temporal da então presidente Dilma Rousseff e também na, recente desocupação dos líderes da invasão do hotel abandonado Torre Palace, no centro da cidade. Seu papel se tornou essencial nesses momentos e agora, ela representa bem a mulher quando a equipe ministerial anunciada pelo presidente em exercício, Michel Temer, não contemplou o universo feminino – em seu primeiro escalão. Isso nos faz lembrar que essa posição já havia se consolidado com a primeira mulher que assumiu o comando de uma pasta do primeiro escalão no âmbito federal, no governo de João Figueiredo (1979-1985). Esther de Figueiredo Ferraz se tornou ministra da Educação e inaugurou uma nova era. Aqui no DF temos diversas grandes líderes femininas em lugar de destaque. A que atingiu o maior dos cargos no executivo local foi Maria de Lourdes Abadia, que desde 1960 mora em Brasília. Foi administradora regional de Ceilândia e foi eleita deputada federal constituinte na legenda

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do Partido da Frente Liberal (PFL) em 1986. Em 1991 renunciou ao mandato de deputada federal para assumir a cadeira de deputada distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal até 1994, como presidente do PSDB do Distrito Federal foi secretária de Turismo do governo Cristovam Buarque (1994-1998). Em 2002 se tornou presidente do PSDB de Brasília. Nas eleições de outubro de 2002 foi eleita vice-governadora do Distrito Federal na chapa encabeçada por Joaquim Roriz, e em 2006 tornou-se a primeira mulher a assumir o governo do Distrito Federal. Dona de uma bela história, que deve ser lembrada pelas mulheres do DF. Agora, a Secretária de Estado da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, que é especialista em justiça criminal, segurança pública, prevenção ao crime e segurança com cidadania, tem uma longa e difícil estrada pela frente porque os índices de criminalidade nas principais cidades de todo o país, inclusive, Brasília, não dão trégua nem as autoridades, nem a população. Márcia que ocupava cargos importantes no Ministério da Justiça, chegou a ser Secretária Executiva da Comissão Nacional de Penas e Medidas Alternativas (2002), Coordenadora-Geral do Programa de Fomento às Penas e Medidas Alternativas (2006-2010), representante do Departamento Penitenciário Nacional na construção do PRONASCI - Programa Nacional de Segurança com Cidadania (2007) e membro da Coordenação Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública com Cidadania - 1ª CONSEG. Ela também trabalhou no Comitê Executivo do Pacto pela Vida de Pernambuco (2013) e chegou a promover eleição dos atuais conselhos comunitários de segurança. Hoje, ela é a primeira mulher a exercer o cargo de Secretária de Estado de Segurança Pública na história do Distrito Federal e no Centro-Sul do Brasil.


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Segue a entrevista exclusiva dada pela secretária para a editora da Revista ACDF em Ação, a jornalista Liana Alagemovits: Secretária, a senhora alguma vez imaginou estar à frente da Secretaria de Segurança da capital do país? Não, porém me sinto altamente preparada. Hoje, no Brasil sou a única mulher secretária de segurança pública. Sou a primeira em Brasília, na região do centro-oeste e no centro sul do país. O grande diferencial, em ser mulher, está na capacidade de diálogo, da interação e de colocar a diferença em posições horizontais para um debate republicano, onde não só estejam as ações policiais no planejamento, mas também as políticas integradas de estado. Busco trazer a sociedade civil, a comunidade e sobretudo o setor produtivo desta sociedade para sentar na mesa em busca do desenvolvimento sustentável. Tenho um grande compromisso com o desenvolvimento dessa comunidade e com os grupos que defendem interesses coletivos para que a gente possa completar o ciclo do bem-estar social. É um privilégio ser secretária de Estado porque tenho orgulho de viver em Brasília e de poder colaborar para que essa cidade - que cresceu tão abruptamente, continue bela e que possa acomodar todos que aqui cheguem. A senhora se sente uma aliada da Associação Comercial do Distrito Federal, comandada hoje por Cleber Pires? A Associação Comercial tem agido como um dos braços inteligentes deste processo de desenvolvimento sustentável de Brasília, desde a sua fundação. Ela tem tido, ainda, um papel de fiscalização de controle social junto ao Estado e ao governo. Esse é um papel extremante importante. Ela participa conosco, não só da concepção do modelo, mas como avaliadora e como um fiscalizadora deste processo. Ela está conosco em

todo o ciclo da gestão, como agente externo importantíssimo para o desenvolvimento das políticas públicas na nova concepção e na nova visão de uma segurança integral. Sem dúvida nenhuma, temos na pessoa de Cleber Pires, um parceiro. Todas as vezes que o governo e a Associação Comercial pensarem diferente disso, não quer dizer oposição, quer dizer que temos uma relação de troca complementar para que possamos fazer com que o estado social, o estado econômico e policial trabalhem de forma aliada. A senhora considera que, por ter assumido essa função, foi por critério de mérito ou por inclusão de cota feminina na gestão pública? Considero nosso governador um político moderno, ousado e corajoso. E, neste sentindo, ao escolher uma mulher para este cargo, o governador sinalizou a ruptura de um paradigma. O pioneirismo que eu carrego é o pioneirismo de um governo que tem o símbolo de um líder chamado, Rodrigo Rollemberg. Ele contemplou outras mulheres fortes e competentes como a Jane Vilas Bôas do Instituto Brasília Ambiental – IBRAM, a Bruna Pinheiro da Agência de Fiscalização (Agefis) e a própria Márcia Rollemberg, como uma colaboradora do governo. Portanto, existe um conceito dele enquanto líder deste processo, de que nós podemos até ser poucas em número – eu como a única na segurança pública, mas que não estamos sozinhas. A senhora já sofreu algum preconceito dentro da segurança pública com tantos homens para liderar? Eu diria que é um aprendizado de cada parte. Eu diria que essa é uma circunstância nova para todos nós. Sinto-me muito respeitada pelos meus colegas, mas já deixei claro que não sou uma rainha da Inglaterra. Seu papel de mãe, de mulher. Como a senhora lida com a família? Como separa a Márcia mulher, da Márcia secretária? A minha vida pública hoje se sobrepõe a minha vida pessoal e privada. Não tenho família em Brasília, somente meu marido e meus filhos, no entanto, o que tenho de mais importante para oferecer, como experiência de vida para as pessoas que me amam, é a minha história. Essa é a história de uma mulher que acredita no sonho, que insiste que é possível realizar grandes desafios quando você é movida por algumas crenças. Eu aprendi muito com grandes mestres ao longo da vida, os meus pais.

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ESPECIAL SEGURANÇA Sandro Avelar comandou por três anos a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no governo Agnelo Queiroz (PT). Sandro Avelar, recebeu em sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o título de Cidadão Honorário de Brasília. Delegado federal, e conhecido por combater com pulso firme a criminalidade, o exsecretário traça um panorama da criminalidade no DF que se instalou no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). Para Avelar, na capital do país, a criminalidade está ligada a atual legislação brasileira na questão da segurança pública.

PANORAMA SEGURANÇA PÚBLICA Em pesquisa divulgada recentemente, a Capital Federal registra uma média de dois assassinatos por dia e uma taxa de 33,1 casos para cada grupo de cem mil habitantes, portanto, números superiores a 2015. A quê o senhor atribui esse aumento da violência em 2016? Sem dúvida, o momento de crise pelo qual passa o país acaba por estimular a criminalidade, principalmente contra o patrimônio, como os roubos e os furtos. Essa descrença generalizada, a falta de exemplos éticos a serem seguidos e o total desprestígio de tudo o que representa a autoridade também têm contribuído para a elevação do número de crimes, não só em Brasília, mas no país inteiro. Quais pontos o senhor apontaria como mais problemáticos e que deveriam buscar soluções imediatas? Não acredito em soluções milagrosas ou imediatas para o problema da criminalidade. Quando se vê a quantidade de crianças jogadas nas ruas, sem creches, sem escolas, o sentimento é de desespero. A polícia faz o papel de contenção, mas sofre as limitações naturais pela carência de efetivo, situação agravada pelo nosso sistema penal, onde um delinquente é preso e colocado de imediato em liberdade, voltando a reincidir, num interminável círculo vicioso. É como se as polícias fossem uma barragem, uma represa, destinada a

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conter a criminalidade; se o volume da criminalidade cresce e a polícia continua do mesmo tamanho, o resultado é nefasto. Metaforicamente, é como o mar de lama de Mariana/MG. Era lama demais para a estrutura da barragem. Deu no que deu. Embora tenhamos uma das legislações mais restritas, não conseguimos fazer com que os mecanismos de controle funcionem. De que forma isso poderia ser modificado? Falta mais atuação parlamentar? Falta educação! A única solução para o problema da insegurança é a educação! É por isso que eu digo: não há milagre, não há solução imediata. Levaremos duas décadas para melhorar a doença da violência no país. E, a cada legislatura que começa e termina sem dar-se início a essa verdadeira revolução através da inclusão social pela educação, agravamos a situação


O DF PEDE SOCORRO do país, porque a população aumenta desordenadamente e, junto com ela, a violência. De que forma a sociedade civil poderia colaborar para amenizar este problema? Entendendo que esse processo levará tempo, mas tem que ser enfrentado. Os políticos fazem apenas projetos paliativos porque precisam colher votos a cada dois anos, mas isso é péssimo para o país. Recentemente, vi um político do DF, muito ligado à educação, dizendo-se a favor do sistema de quotas porque o resultado é rápido, enquanto para melhorar a educação básica, levaremos muitos anos. Ok, certamente levaremos tempo, mas é preciso começar! Se isso tivesse começado há 16 anos atrás, com certeza não estaríamos passando pelo que passamos hoje. O Brasil seria melhor! Qual o papel do governo, o que ele pode fazer para sanar a violência? A curto prazo, é preciso prestigiar as corporações policiais, dando-lhes melhores condições de trabalho, valorizando e elevando a autoestima dos profissionais da segurança. Com policiais qualificados e motivados, haveria certamente uma melhora nos índices da criminalidade. Mas a solução definitiva passa pela criação de creches, escolas, postos de trabalho - assim evitaríamos para as próximas gerações os graves problemas de hoje, provocados pela falta de inclusão social. Com um efetivo policial reduzido, é difícil de conseguir resultados positivos. O senhor acha que aumentar o efetivo dos nossos policiais resolveria a demanda da segurança? E de que forma poderia ser feito esse trabalho? É como eu disse: aumentando o efetivo e valorizando os policiais, teremos certamente uma redução da criminalidade a curto prazo. A solução permanente, no entanto, depende de medidas mais lentas, mas duradouras. Precisaremos mudar a nossa sociedade, e isso levará tempo - entre quinze e vinte anos. Mas não adianta, se queremos melhorar, teremos que passar por isso. Quais medidas o senhor apontaria para a solução deste problema?

Falta educação! A única solução para o problema da insegurança é a educação! É por isso que eu digo: não há milagre, não há solução imediata. Levaremos duas décadas para melhorar a doença da violência no país. E, a cada legislatura que começa e termina sem dar-se início a essa verdadeira revolução através da inclusão social pela educação Inclusão social pela educação e pelo trabalho. E ponto! O senhor já foi secretário de segurança aqui do DF. De que forma foi sua gestão para a solução dos problemas de segurança pública? Criamos as áreas integradas de segurança pública as chamadas AISPs - com a atuação conjunta da polícia civil, da polícia militar, do Detran e dos bombeiros. A população participava diretamente desse processo através dos CONSEGS, participando de reuniões conosco e com os responsáveis pelas corporações, naquelas áreas delimitadas. Com isso, aproximamos as corporações da sociedade e entre si, especialmente a PM e a polícia civil, e os resultados foram excelentes! O senhor acha que novas leis ajudariam neste problema? Sim, há mudanças legislativas importantes a se fazer, como no tocante ao menor de idade, à progressão no cumprimento da pena, ao tratamento do criminoso reincidente, à inclusão de menores no mercado de trabalho. Enfim, mudanças legislativas ajudam, mas não são a solução. Esta passa pela formação de uma nova sociedade através do estudo e do trabalho - então levará tempo! O crescimento desordenado da população contribui para o aumento destes números? Sem duvida, contribui muito! O Brasil precisa estimular o controle de natalidade como fizeram, ou ainda fazem, os países desenvolvidos.

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ESPECIAL SEGURANÇA Rogrigo Freire, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Distrito Federal, está preocupado com a violência que se alastrou em todo o DF. A Abrasel representa, hoje, um setor que congrega cerca de um milhão de empresas, gerando mais de seis milhões de empregos diretos em todo o país. Para Freire, o governo local deveria tomar medidas mais severas, protegendo a população que deve ter direito ao lazer, além de atuar na preservação dos empregos daqueles que trabalham no setor

ABRASEL E SINDOBHAR SE JUNTAM À ACDF EM BUSCA DE SEGURANÇA Como fica a situação de segurança para os donos de bares e restaurantes? A situação está delicadíssima. Temos muitas incidências de assaltos e vivemos com a preocupação com o desemprego e com o desaquecimento da economia. Então, talvez esse problema ainda aumente. Na verdade, precisamos que o governo aqueça a economia, melhore as oportunidades de emprego e, também, atue firme nos locais onde existem mais comércio e nos locais mais isolados para evitar esses problemas. - Falta de segurança na frente dos estabelecimentos é também uma questão social? Com certeza. A gente vê e sabe que quanto mais ocupadas as quadras, quanto mais o comércio é estabilizado, mais ele afasta esta marginalidade que existe nas quadras. Com o nosso comércio cada vez mais enfraquecido, abre-se uma margem para os desocupados se abrigarem nestes locais. Isso gera insegurança. Eu vejo uma luz no fim do túnel e o nosso governador precisa transmitir esperança para o empresariado. Os empresários estão com medo de investir - estamos sendo mal tratados pelas agências de fiscalização e pelos governantes. Então, com otimismo, acredito que com algumas políticas públicas - que favoreçam o empreendedor – possamos reconquistar um caminho maravilhoso pela frente, onde o setor produtivo vai gerar mais

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empregos e, consequentemente, vamos contribuir para a diminuição desta insegurança que está dominando a nossa cidade e o Brasil. - Reivindicações? Nossa pauta de reivindicações já está na mão do governo: passa da segurança jurídica, no caso da regulamentação dos “puxadinhos”, passa pelo transporte público decente, noturno e mais barato e com segurança para os funcionários e passa pela flexibilização da lei do silêncio. O presidente do Sindicato dos Hotéis Restaurantes Bares e Similares de Brasília – Sindhobar, Jael Silva é um grande aliado da ACDF e se posiciona em busca de uma capital do país pacífica, que gere emprego e renda. Hoje, o Distrito Federal tem uma das maiores redes de hotéis do país. São hotéis de duas a cinco estrelas na área central da cidade, que sofrem com a insegurança perdendo hóspedes e oportunidades. “O grande problema da falta de segurança é a ausência de policiamento nas ruas e de uma integração maior entre as policias. No que se refere ao esforço da secretária de segurança, que esteve em uma reunião na sede da ACDF, com o comandante geral da PM e com os comandantes dos batalhões do plano piloto para apresentar soluções a esta questão, nada -efetivamente - mudou. Ações concretas precisam ser apresentadas a sociedade e aos empresários, que a cada dia sentem uma insegurança geral. Devem realocar, imediatamente, os policiais em trabalhos burocratas para prestarem serviços nas ruas da cidade, inclusive de forma mais ostensiva”, denuncia Jael.


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A OAB/DF se coloca ao lado da ACDF na luta pela Segurança A Ordem dos Advogados do Distrito Federal quer garantir a paz social, enfatizando a questão da segurança do comércio local, dos trabalhadores e dos consumidores

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presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, recebeu diretores e o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, para tratar da questão da violência que assola todo o DF. Durante o encontro, Costa Couto agradeceu a presença de todos e afirmou que está em processo de ajustes, inclusive dando posse a comissões – como de ordem eleitoral, para que no final do semestre possa olhar com mais cuidado, dando apoio para que o Distrito Federal possa prosperar. “Vamos olhar para fora e vamos estabelecer um diálogo mais frequente com entidades, como a ACDF, a FIBRA, a Fecomércio, o Sindhobar, entre tantas outras, que trabalham pela ordem social. Receberemos todos de forma democrática, dando a mão. Não somos do segmento do empresariado, mas podemos olhar juntos os problemas que estão precisando de medidas assertivas, encontrando uma sinergia”, disse o presidente da OAB/DF. Nesse sentido, Cleber Pires afirmou que a nossa entidade está à disposição para receber todos e, com as suas portas abertas, para discutir ideias concretas, principalmente no que se refere a segurança pública. “Estamos preocupados e viemos pedir um apoio de uma instituição tão importante e respeitada, como a OAB. Fico feliz de sermos recebidos com receptividade”, agradeceu o presidente da ACDF. O presidente da Comissão de Segurança Pública, André Lopes, aproveitou para garantir que a entidade

O presidente da OAB/ DF, Juliano Costa Couto e o presidente da ACDF, Cleber Pires pode ficar ao lado da ACDF na sua luta pela segurança e diante de pleitos, sendo uma voz a mais, intermediando junto aos poderes públicos, da polícia civil e militar, do próprio governador do Distrito Federal e de seus secretários. “Recentemente, estive com o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, que demonstrou preocupação com a segurança das empresas diante de casos de roubos, inclusive em shopping da cidade”, exemplificou Lopes, ao afirmar que é preciso obter uma política mais efetiva e uma aplicação maior de recursos pra a segurança. No final do encontro, o presidente da OAB/DF agradeceu novamente e pediu o apoio da da ACDF para uma grande discussão, que não encontra respaldo na entidade, que é a transferência para o DF da aplicação do Termo Circunstanciado de Ocorrência – conhecido como TCO ou simplesmente TC - que se caracteriza como um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo. “A Ordem não vai permitir - no DF - porque somos uma área de fronteira e porque não precisamos desse recurso aqui”, encerrou.

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Distrito Federal enfrenta uma das maiores crises na segurança pública. A cidade está abandonada e os bandidos agora ditam as regras. Aumentou o número de assaltos a ônibus, assassinatos, roubos... Muitas vezes os dados divulgados pelo Governo do Distrito Federal são manipulados. Um exemplo disso são os furtos de veículos. Durante meses, a Secretaria de Segurança Pública não divulgou essa informação. Deviam estar escondendo, porque em apenas quatro meses foram furtados 2.500 carros no Distrito Federal mais de 20 carros por dia. Os policiais civis e militares estão desmotivados, pois o governador tem tratado as categorias com descaso. Segurança precisa ser prioridade do governo. Alberto Fraga Deputado Federal

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impossível falar de segurança pública sem falar de gestão. Aliás, tudo no setor público se resume a uma boa ou má gestão, isso porque os serviços essenciais, como saúde, educação e segurança não são um favor do governo, e sim, uma obrigação. É como uma engrenagem - quando a gestão é eficiente, o serviço público funciona e a população agradece, quando a gestão é precária, não há boa intenção que resolva a máquina pública. No governo Rollemberg não é diferente. No comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal desde 6 de janeiro de 2016, Márcia de Alencar ostenta credenciais inéditas a frente da pasta, como levar e buscar familiares na escola com viaturas do Estado. Nós, no poder legislativo, questionamos se a segurança pública é, de fato, prioridade neste governo. Saúde e educação não parecem ser peças fundamentais neste quebra-cabeça e, infelizmente, a segurança pública está navegando no mesmo barco. Milhões já foram destinados pela Câmara Legislativa para a saúde pública, mas nenhum centavo foi executado pelo governo desde então. Bispo Renato Andrade Deputado Distrital

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violência que tem sido registrada no DF é uma situação grave e merece o cuidado e a atenção do governo. O índice é assustador e algo precisa ser feito. Desde o início de meu mandato, tenho trabalhado para atender a situações que poderiam ser mudadas. Exemplo disso é a Lei 5.521/2015, de minha autoria, ainda não regulamentada. Ela estabelece regras para o combate à violência física ou moral, promovida contra membros da comunidade escolar do DF. Não podemos achar normal qualquer tipo de violência (física ou moral) e devemos instalar a cultura da paz. A violência, seja ela contra a criança, o homem ou a mulher, idosos, negros ou qualquer tipo de raça, é inaceitável. De acordo com a Constituição Federal, é dever do Estado prover o acesso, a todos os cidadãos, à segurança, mediante a implementação de políticas públicas eficazes. É desnecessário ressaltar que o chefe do Executivo tem de ouvir a população, estar atento às suas necessidades e ter a sensibilidade para tomar, acertadamente, as decisões para que os cidadãos vivam melhor. Deputada Celina Leão (PPS), Presidente da CLDF

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tualmente, a população do DF se tornou refém dentro de suas casas. Todos nós estamos enclausurados atrás de portões e grades. Não podemos mais ficar dentro de nossos carros parados na rua, pois podemos ser vítima de roubos ou, como aconteceu recentemente, dois casos de sequestro em que as vítimas passaram mais de 12 horas em poder dos bandidos. É necessário um investimento na contratação de novos policiais e investimento em equipamentos de investigação e prevenção de crimes, além de políticas públicas para tratamento de usuários de drogas, tendo em vista que muitos usuários são moradores de ruas e cometem pequenos delitos para manterem o vício. LIRA Deputado Distrital


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recisamos investir na formação do ser humano. E essa responsabilidade é tanto do estado, quanto da família. Acredito que uma boa educação, voltada para as crianças, ajude nessa formação, estabelecendo responsabilidades, direitos e deveres desde cedo. Ressalto que a violência sempre existiu, porém vivemos um momento em que a internet deixa a violência ainda mais exposta. Além da internet, é importante entendermos o que está acontecendo com a sociedade, que está respondendo de forma tão violenta. Para combatermos a violência, devemos investir em um novo sistema de ensino para produzir transformações positivas para todos os nossos jovens. Todavia, deve ser uma educação que, acima de tudo, trabalhe na formação de pessoas”. Luzia de Paula Deputada Distrital

população do Distrito Federal, principalmente de áreas em processo de regularização que ainda carecem de equipamentos públicos como delegacias, batalhões policiais e infraestrutura básica, sofre diariamente com a insegurança. São assaltos, sequestros e o medo causado pelo tráfico de drogas em todas as Regiões Administrativas. Temos a melhor polícia do país, altamente qualificada, mas que sozinha não tem condições de desempenhar seu papel de guardiã da sociedade plenamente. No início do ano fomos surpreendidos com a morte de um militar, em virtude das condições da viatura na qual estava. Nesse sentido, encaminhei recursos para a PMDF, a fim de recuperar os veículos que encontram-se parados. Precisamos unir forças e, como parlamentares, auxiliar o Executivo por meio da destinação de emendas para a área e na elaboração de leis mais eficazes. TELMA RUFFINO Deputado Distrital

egurança é um assunto que preocupa todos os moradores de Brasília. A cada dia, os brasilienses se sentem mais inseguros diante dos repetidos episódios de violência, dos quais somos testemunhas, ou, na pior das hipóteses, chegamos a ser vítimas. A desigualdade social, o desemprego, a desestruturação familiar, a falha do Código Penal e o regime semiaberto, que permite a quem cumpre pena sair, trabalhar e voltar para dormir na cadeia, são alguns dos fatores que contribuem para a sensação de impotência. Infelizmente, entramos na Lei de Responsabilidade Fiscal, mas o governo, na medida do possível, tem nomeado policiais para amenizar essa situação. Os moradores da capital do Brasil merecem resgatar o direito de ir e vir com segurança. Não se pode mais viver com receio de tudo, precisamos trabalhar intensamente nessa questão. Júlio Cesar Deputado Distrital

Distrito Federal cresceu muito e a violência tem acompanhado. Contudo, as forças de segurança têm feito um grande trabalho, mesmo com quadros defasados. Temos que dar mais valor para a nossa polícia - essas instituições merecem mais atenção. E não é difícil, basta querer. Em menos de 30 dias, foi criada uma delegacia voltada para crimes de intolerância religiosa, e essa atitude demonstra que quando o governo quer, ele faz. Diante disso, é importante que tenhamos delegacias em todas as regiões administrativas e que os concursados aprovados sejam convocados. Essa é a nossa luta. Raimundo Ribeiro Deputado Distrital

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ESPECIAL SEGURANÇA Parlamentares

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segurança pública deveria ser de qualidade e para todos, como manda a Constituição. Mas, infelizmente, no DF, uma das maiores reclamações da população é a insegurança e o medo das ruas. Segundo o deputado distrital Ricardo Vale, presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Legislativa, é uma pena que o GDF não tem sido capaz de resolver essa situação. O deputado demonstra outra preocupação que atinge fortemente a segurança pública. Ricardo Vale tem feito algumas visitas ao Complexo Penitenciário do Distrito Federal e constatou que o número de agentes penitenciários é muito menor que o número de presidiários. “Existe uma comissão de servidores aprovados no concurso de agentes penitenciários que está lutando para que o GDF abra 800 vagas para o curso de formação da carreira. Tenho cobrado do governo que o curso tenha início imediato, pois acredito que o Estado precisa estar preparado para impedir uma situação de crise nos presídios de Brasília”, destaca Ricardo Vale. Ricardo Vale Deputado Distrital

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questão da segurança no DF na minha avaliação tem dois pilares, um é o pilar social e o outro, é o engessamento do Estado. No pilar social, quando o governo não incentiva o setor produtivo gera desemprego e empurra os jovens para a criminalidade aumentando o número de crimes. Em contrapartida, se o estado não estiver mais presente com policiamento ostensivo a sensação segurança diminui muito. O governo deve incentivar o setor produtivo para que gere empregos combatendo desta forma com o desemprego. Quanto mais empregos, menos jovens teremos nas ruas e mais geração de renda teremos. Outro ponto é aumentar o policiamento ostensivo nas ruas, voltando com antigos projetos como Cosme e Damião que dava uma sensação de segurança diferenciada. Rodrigo Delmasso Deputado Distrital

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uero me solidarizar com a polícia Militar do DF, uma das mais importantes instituições brasileiras. Enquanto cidadão, é lamentável assistir a agressão moral que oficiais e praças têm sofrido, exatamente no momento que deram uma verdadeira demonstração de preparo, competência e comprometimento. Enquanto representante político, é inaceitável permitir que a arrogância, o autoritarismo e a vaidade tentem envergar homens e mulheres, que têm como instrumento de trabalho a própria vida. A crise instalada no seio da corporação é de inteira responsabilidade do governador, que permite que o despreparo e a completa ausência de liderança da Secretária Márcia de Alencar gere conflitos políticos e profissionais, capazes de colocar em risco não só os operadores de segurança pública, mas, em especial, a população. Senhor governador, em nome dos homens e mulheres de bem dessa cidade, em defesa dos inocentes e em respeito às famílias daqueles que tiveram o sangue derramado, vítimas da violência, devolva a preservação da ordem pública para quem realmente possui eficiência. Wellington Luiz Deputado Distrital

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GDF precisa agir e rápido, não podemos esperar mais. Basta o governo colocar em prática projetos bons e viáveis que estão parados. Reativar o projeto que garante o monitoramento com câmeras, são 3 mil câmeras em todo o DF, o projeto foi iniciado pelo governo anterior. Outra proposta é a terceirização da vigilância nos quartéis da PM, isso liberaria cerca de 22 policias por quartel para reforçar o patrulhamento. É preciso promover uma maior integração entre as Forças Policiais e realizar o mais rápido possível concursos públicos para a contratação de mais policiais. Os moradores do DF, os comerciantes e toda a população estão abandonados diante da omissão do governo. Rafael Prudente - Deputado Distrital


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Deputado Wasny de Roure cobra FCO para segurança

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m 2017, os gastos com a folha de pagamento de pessoal da segurança pública do DF consumirão 68% dos recursos do Fundo Constitucional, seguindo uma tendência já verificada neste ano de crescimento dos repasses para as forças policiais e para o Corpo de Bombeiros, em detrimento das áreas de saúde e educação. A distribuição dos recursos do Fundo Constitucional foi debatida em audiência pública realizada pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa, proposta pelo deputado Wasny, nesta terça-feira (31). A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, Leany Lemos, apresentou os números ao público presente à audiência, formado em sua maioria por policiais militares e civis. “Trabalhamos com um cenário conservador para o fundo constitucional. A nossa expectativa é de um crescimento de 6,5% do fundo para o ano que vem, repetindo o percentual deste ano. Os valores repassados à segurança pública representavam 48% do fundo constitucional em 2013 e passarão a representar, em 2017, 68% do total”, afirmou. O levantamento da secretária mostra que em 2015 foram destinados R$ 6,2 bilhões para segurança pública, R$ 3,2 bilhões para saúde e R$ 2,8 bilhões para educação. Para 2017, a projeção de distribuição é de R$ 7,9 bilhões para segurança pública, R$ 2,4 bilhões para saúde e R$ 2,2 bilhões para educação. “Desses três serviços essenciais, o único em que não há alternativa privada é a segurança pública. Manter policiais militares, civis e bombeiros não é barato. Além disso, somos a terceira capital do mundo em número de representações diplomáticas, o que aumenta nossa responsabilidade diante dos olhos do mundo”, disse o chefe de

Estado Maior da Polícia Militar, coronel Fábio Pizetta, ao justificar o aumento da participação da segurança pública nos repasses do fundo constitucional. Sandra Melo, da Secretaria de Segurança Pública, complementou: “O DF faz segurança nacional, como pôde ser observado nas manifestações políticas recentes. Nossa missão é garantir a estabilidade das instituições sediadas na capital da República”. Sandra aproveitou para pedir mais recursos para sua secretaria. “Estamos lutando para garantir que pelo menos 1% do fundo seja destinado exclusivamente à secretaria para que possamos executar políticas de prevenção”, reivindicou. Educação Representando a Secretaria de Educação do DF, Fernando Ribeiro criticou a redução de repasses para a sua área. “Serviço essencial não é só segurança pública. É também educação e saúde. Não podemos desequilibrar a oferta de serviços públicos, pois a população irá cobrar do governo o que está faltando nas escolas e hospitais. Para tornar a situação ainda mais difícil, agora somos também responsáveis pela educação pré-escolar. Como poderemos oferecer um serviço de qualidade com menos recursos?”, questionou. Saúde O diretor executivo do Fundo de Saúde do DF, Ricardo Santos, também questionou a redução do repasse. “Os gastos com pagamento de pessoal representam cerca de 80% do orçamento da secretaria. Se os recursos do fundo constitucional não forem suficientes, o GDF terá que bancar o que falta”, apontou.

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ESPECIAL SEGURANÇA Segurança Pública é dever do Estado e uma questão de investimento nos jovens Para Agaciel Maia, não basta o combate à criminalidade. É preciso investir no preventivo e na educação de jovens

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egurança pública: este é um dos temas mais relevantes e desafiadores para o País, Estados e Municípios, diz o deputado Agaciel Maia, atual presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Para o parlamentar, a segurança pública está presente em todos os segmentos e afeta diretamente a vida de toda a sociedade. “Combater a violência tem que ser prioridade nos programas de governo e está ligado também à teoria de uma sociedade sem tantas desigualdades”, explica, completando que, para isso, é necessário investir na formação dos jovens, em sua educação e em programas que os afaste das drogas, dando a eles a chance do primeiro emprego. Agaciel Maia lembra que a segurança pública é dever do Estado e que o DF recebe recursos do governo federal para a modernização das instituições de segurança. “Mas não se pode agir somente na repressão. É preciso um trabalho de prevenção, de capacitação dos agentes e mesmo de educação, que está ligado ao primeiro emprego para os jovens”, enfatiza o distrital. Desde que assumiu seu mandato na Câmara Legislativa, Agaciel Maia vem trabalhando preventivamente a favor dos jovens. “É um trabalho lento, a médio prazo, para obtermos um resultado favorável. Mas temos que ser incansáveis e não podemos desistir”, argumenta, lembrando o programa que ajudou a criar no Distrito Federal: Jovem Candango. O Jovem Candango foi aprovado e sancionado no final de 2013, após dois anos de luta do deputado Agaciel para

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ver o programa voltado ao menor aprendiz se tornar realidade. “O programa tem dado oportunidade para jovens de 16 a 18 anos trabalhar, sem abrir mão de estudar, e o que é melhor: com todos os direitos garantidos”, explica Agaciel Maia. De acordo com o parlamentar, o DF possui cerca de 90 mil jovens entre 16 e 18 anos. Apenas 20% têm ocupação. “Uma das formas de combater a criminalidade, reduzir a violência, é tirar os jovens do ócio e das ruas, pois lugar de adolescente é na escola”, argumenta o distrital, explicando que o programa está atendendo jovens carentes, ou em situação de extrema pobreza, e egressos do sistema socioeducativo, com carteira assinada, férias, 13º salário e FGTS garantidos. O distrital enfatiza que o investimento em jovens e em educação é a peça chave para se ter uma sociedade mais justa, com menos violência. É o Estado investindo preventivamente em segurança pública. “Não podemos querer ver nossos jovens nas ruas, em meio às drogas, cometendo crimes bárbaros e assustando toda a sociedade”, afirma, reforçando que um município, estado ou país que aposta em educação está também apostando em um número menor de violência. “Quando não damos chance para nossos jovens, é o crime que dará”. Com uma visão adiante, o parlamentar explica que, quando se fala em segurança pública, é preciso também que o governo forme parceria com empresários locais para se formar um bom “staff ” de empregados, investindo, assim, nos jovens.


Postos de combustíveis são alvos constantes de assaltos

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ostos de gasolina do Distrito Federal convivem diariamente com o medo. A cada dia ocorrem, em média, dois assaltos aos postos da capital. Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) apontam 760 ocorrências do crime em 2015, ou seja, um posto é assaltado a cada doze horas na capital do País. O número resulta em uma média de 63 roubos por mês. Somada aos furtos (quando não há uso de violência), a quantidade é ainda maior. Parte desses crimes envolve a participação de bandidos especializados, muitas vezes com a ajuda de funcionários que já sabem a rotina do estabelecimento. É cada vez mais preocupante manter os estabelecimentos abertos durante a noite. Dos 322 postos do DF, cerca de 70% funcionam 24 horas. Cada posto decide como deve ser o seu horário, porém respeitando, no mínimo, a portaria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) – que determina das 6h às 20h como horário padrão de funcionamento. Porém, com o aumento constante da violência muitos postos têm fechado mais cedo, não funcionando mais 24 horas. O proprietário do posto de gasolina no Setor Hoteleiro Norte, Sérgio Perrenoud Vignoli, está avaliando se vai continuar funcionando 24 horas. “Ter um posto funcionando ininterruptamente proporciona um

atendimento mais completo para o nosso cliente. É um público muito diversificado - recebo uma média de 50 a 100 pessoas - a maioria é de servidores públicos. Por ficarmos ao lado da maior delegacia do DF, nunca tive um assalto, o que é uma grande vantagem, mas não é o que ocorre normalmente em outros postos. Ainda estou pensando em continuar nesse horário por conta dos altos custos trabalhistas e com a segurança. Por enquanto ainda está valendo a pena”, relatou. Apesar de os números de roubos serem altos, a situação já foi bem mais crítica. Houve queda de 46,3% nos roubos a postos de combustíveis no DF em 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2014, as ocorrências passaram de 1,4 mil.

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omo cidadã e empresária que honra com suas obrigações tributárias, a indignação pela falta de segurança pública é de que nossos impostos não retornam na forma devida à população. O que falta verdadeiramente é o planejamento e o devido repasse da arrecadação para que as políticas públicas consigam agir de forma preventiva à criminalidade!” Vanessa Galé Paulino Posto Morro Azul

COMUNICADO IMPORTANTE Depois da reunião com a cúpula de segurança pública na sede da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) convocada pelo governador Rodrigo Rollemberg, que cobrou do GDF solução imediata com relação à insegurança que ronda todo o Distrito Federal – denúncia feita pelo presidente da entidade, Cleber Pires –, o Comandante do Batalhão Pioneiro da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Reginaldo de Souza Leitão, colocou-se à disposição da entidade e de seus associados. A atitude é um resultado positivo da reunião, que contou com a presença da secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, e do Comandante Geral da PMDF, Coronel Nunes, que, na ocasião, reiterou a necessidade de responder ao chamado da ACDF, que exige segurança para todo o DF. A ACDF sugere que os telefones, a seguir, estejam afixados em local visível para contatos com a Polícia Militar do DF, se necessário. O Coronel Reginaldo de Souza Leitão também disponibilizou seu e-mail, que poderá ser usado em caso de emergência: reginaldo.leitao@pm.df.gov.br - Cels: 61.9909.3709 - 61.3190.0143

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ESPECIAL SEGURANÇA O Povo Grita

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stou aqui desde 2000. De um ano para cá a gente nunca viu tão abandonada a 703 Norte. Nunca vimos melhora por aqui. Segurança, drogas, prostituição - e não adianta ligar para a polícia, eles não vem. Se quisermos uma melhoria no setor, temos que nos unir, juntar e procurar melhorar. Em termos de segurança, limpeza e iluminação o governo não faz absolutamente nada por nós. Essa é a força que temos do governo, segurança zero. De um ano para cá piorou muito - drogas e prostituição são pontos fortes aqui e a polícia não faz nada. Sensação de segurança zero! Temos que estar atentos 24 horas por dia. É necessário um patrulhamento. Cosme e Damião deveriam voltar desta forma - ajudaria para amenizar este grande problema que enfrentamos hoje. Elias Lima Comerciante 307 – Norte – Luka Peças

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governo, em relação a segurança pública, tem por obrigação gerar ações que sejam percebidas pelos empresários do comércio e pela população. Temos que ter um real sentimento de segurança, com a presença permanente de policiais nas ruas, agindo com agilidade no combate de pequenos e grandes delitos. O apoio que temos recebido da ACDF de forma exemplar, espontânea e firme. A entidade entendeu a situação e tomou a frente de nossas reinvindicações, lutando por mais segurança. A ACDF promoveu uma série de ações, que acredito, deve ter influenciado de forma positiva o modo de ação e o foco dos responsáveis pela segurança pública do DF. Só vamos obter sucesso com a união dos empresários junto as suas instituições representativas como a ACDF, Fecomércio, Sindivarejista e a CDL. É necessário que ações sejam feitas de forma articulada e eficiente, cobrando firmemente e sistematicamente, dos responsáveis a manutenção e controle da segurança pública. Henrique Cartaxo Anna Pegova 307 sul

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situação da segurança está cada vez mais preocupante. Apesar de as lojas dos shoppings serem também assaltadas, as lojas de rua é que estão sendo mais prejudicadas por falta de segurança. Os comerciantes pedem socorro. Assaltos e invasões às lojas estão crescendo diariamente! E estes dão aos proprietários um prejuízo financeiro enorme. Os comerciantes decidiram contratar vigia noturno para cuidar da segurança das suas lojas. Vão arcar com uma despesa que não deveria ser deles, já que pagam impostos para receberem de volta um dos direitos que qualquer cidadão tem: a segurança! Esta despesa poderia ser investida em outro benefício para a empresa, como aumentar o total de empregos, por exemplo. Estamos sangrando! Já temos a obrigação de arcar com muitas despesas; e é por isto que clamamos por uma segurança digna de empreendedores que colaboram com o crescimento do país. A volta da dupla Cosme e Damião seria uma ótima solução para as lojas de comércio de rua. Pedimos, enfim, uma atitude urgente do governo com relação à segurança de nossa cidade, para que possamos manter os nossos estabelecimentos com as portas abertas para recebermos os nossos clientes e passar a tranquilidade merecida aos nossos funcionários e a nós mesmos. Bernadeth Martins Loja Cirandinha - 410 Sul / Jardim Botânico Shopping

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nfelizmente, não podemos mais andar em determinados horários nas ruas do DF. A insegurança e o medo faz da gente reféns de bandidos e de pessoas má intencionadas! O governo poderia ser mais firme com tudo isso que nos assusta. Ele tem que propor medidas para acabar com essa violência toda que está nas ruas, onde passamos, onde trabalhamos! Queremos mais policiamento, mais Leis e mais punição – iguais para todos – ricos e pobres! É uma pena estar todo mundo nessa situação bem na capital do país. Wilton Marçal Gonçalves


COMÉRCIO

COMÉRCIO ILEGAL A ACDF apresenta ofício ao governo local defendendo, mais uma vez, empresários que buscam manter suas empresas no Distrito Federal

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presidente da Associação Comercial do Distrito Federal(ACDF), Cleber Pires e o empresário, Clayton Machado - associado da entidade - estiveram com o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais do GDF, Igor Torkaski e com o subsecretario de Ordenamento das Cidades(SEGETH), Marlon Anderson Costa, para protocolar ofícios que tratam de demandas importantes por parte de empresários associados da ACDF e de diversos comerciantes que procuram - diariamente - a entidade buscando apoio e soluções para os problemas que o setor produtivo vem enfrentando ultimamente. Eles buscam apoio para diversas situações que geram atritos e que tem sido combatidos, fortemente, pelo presidente da ACDF, entre elas a instalação de feiras livres informais, os ambulantes na área central de Brasília - em especial - no Setor Comercial Sul e os quiosques irregulares nas áreas livres e calçadas do Setor de Autarquias Sul. A luta da ACDF tem como objetivo evitar que as consequências sejam desastrosas, uma vez que geram prejuízos econômicos e financeiros para os comerciantes devidamente legalizados que cumprem com as suas obrigações tributárias. A permanência do comércio irregular, resulta no fechamento de empresas em curto prazo, gerando uma ciranda de prejuízo, desde a diminuição de impostos arrecadados, até o aumento de desempregos, empurrando assim, empreendedores para a temida informalidade. O pleito da ACDF é simples e justo: “Os comerciantes legalizados e estabelecidos na área central de Brasília, em especial no SCS e SAUS, através de abaixo assinado, manifestam seu repúdio junto à Associação

Comercial do DF (ACDF), solicitando a intervenção da instituição junto aos órgãos públicos competentes para que tomem medidas legais necessárias no sentindo de coibir e ou/proibir a feira livre e informal, que se estabelece semanalmente das quartas às sextas-feiras no Setor Comercial Sul (SCS). De igual forma, os empresários do ramo de restaurantes solicitam a proibição de instalação de quiosques no Setor de Autarquias Sul, de forma totalmente irregular, que afrontam o patrimônio e suas características tombadas que deveriam ser respeitadas por todos. Tendo em mãos o documento, o presidente da ACDF, Cleber Pires solicitou – oficialmente - ao secretário adjunto, Igor Torkaski que encaminhasse o pleito ao governador Rodrigo Rollemberg, para que providências fossem tomadas em caráter de urgência. Na ocasião, Pires sugeriu ainda a emissão de um decreto que proíba o comércio informal e instalações irregulares, aplicando sanções aos infratores, de forma que coloque novamente Brasília no caminho certo. “Não há outro caminho senão exigir providencias enérgicas, protegendo empresários sérios que querem trabalhar”, alegou com firmeza o presidente da ACDF.

O presidente da ACDF entrega ofício

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EVENTO

Feira da Longevidade abre mercado para a melhor idade O evento chegou na cidade para reunir pessoas que buscam atividades em suas vidas e que, para isso, procuram produtos e serviços diferenciados

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Feira da Longevidade que aconteceu em maio no Brasília Shopping e que contou com o apoio da Associação Brasileira De Clubes da Melhor Idade do Distrito Federal – ABCMIDF, foi um sucesso com relação a presença de público que aproveitou, intensamente de palestras, encontros, desfiles, shows e workshoppings que debateram questões que cercam o grupo da terceira idade, que vem crescendo ativamente em todo mundo – principalmente no Brasil se tornando assim, uma força econômica importante e formadores de opinião. Além dessas atrações, o evento disponibilizou stands com profissionais, prestadores de serviço e de produtos direcionados a esse grupo.

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Focado na ideia de longevidade , aliada a sustentabilidade, a feira foi organizada, baseada no número de idosos no Brasil que quase triplicará até 2050. Conforme informações divulgadas pelo Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, o número de pessoas com mais de 60 anos no Brasil deverá crescer além da média internacional, ou seja, em breve seremos considerados uma nação envelhecida. Para a OMS, essa classificação é dada aos países com mais de 14% da população constituída de idosos, como França, Inglaterra e Canadá. “As pessoas que estiveram presente nos mostram a importância do evento. Nossos parceiros comerciais ficaram satisfeitos, mesmo numa época conturbada na política brasileira, o que prova que o mercado é promissor”, declarou uma das produtoras do evento,


A sedução da Dança Cigana

Brinde pela Longevidade

Concorrida palestra do Dr. Guttemberg

Cerimônia de abertura do evento

Geraldo Mello superintendente do Brasília Shopping

Homenagem aos que contribuem por Brasília

Rachel Formiga, prometendo que no ano que vem, o tamanho do evento deve duplicar devido a procura de espaços. A presidente da ABCMIDF, Ieda Borges que esteve presente expressou a sua alegria com a organização. “Vamos ser parceiros da feira da Longevidade porque o evento otruxe alegria para esse grupo de pessoas que querem viver com intensidade”, declarou. O sucesso da Feira da Longevidade foi o de promover o encontro das empresas e de expositores que ofereçam tecnologia, entretenimento, produtos e serviços diferenciados para essa população interessada em viver bem após os 50 anos. Além de algumas atrações únicas como a do grupo Divas Dance da Academia Vip Training, comandado por Roberta Marques, do Coral dos cinquentões da UnB, do desfile de senhoras organizado pela estilista Flávia Palhares, da “Dança Sênior”, da Dança Cigana, corais, de apresentações

A Fibra participa da Feira

musicais diversas e de um Talk Show com personalidades capitaneada pela jornalista Liana Alagemovits, além de palestras na área de saúde, cidadania, segurança e capacitação como a do presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédicos), Gutemberg Fialho e da instrutora de Krav Maga, Vanessa Ribeiro, entre outros. O evento contou com parceiros importantes como o BRB, o Sistema FIBRA e a Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF, além de expositores como, o laboratório SABIN, a SANS - comidas Especiais, a GRAND CRU, a Eletro Amazon, a Porto Seguro, a Supera, a Iso Visão, a NIX Cosméticos, o IOLB Dental, Sarah Brandão Centro de Reabilitação, a Padrão Enfermagem, o Grupo Infinita, a ADCOS, o Estúdio D, a Clínica HAYA, a Clínica Santér, a Pronto Pé, a JP INDOOR, o Brasília Shopping e a AKY Produções.

As Maravilhosas Divas sob o comando de Roberta Marques

Expositores


INOVAÇÃO

SENAI Taguatinga implanta centro de treinamento de energia solar

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Distrito Federal (Senai-DF) inaugurou o Centro de Treinamento de Energia Solar, na unidade de Taguatinga. O objetivo é formar profissionais capacitados na operação do sistema de fotovoltaica no DF. O diferencial é que o sistema está conectado à rede da Companhia Energética de Brasília (CEB). “Esta inovação permitirá ao aluno colocar em prática o que for ministrado nos cursos de capacitação da área de energia. Os estudantes terão acesso às informações sobre a compensação de energia elétrica com a solar produzida”, explica o supervisor técnico da área de Energia, Thiago Victor. O Centro de Treinamento deve atender grande demanda do mercado de energia na Capital Federal. “Esse tipo de profissional especializado é necessário em todo o processo da energia fotovoltaica, desde o

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EM AÇÃO

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planejamento, fabricação, montagem, operação e manutenção das instalações”, explica Thiago. O Centro de Treinamento em Energia Solar é uma parceria entre o Senai, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento sustentável - por meio da Deutsche Gesellschaft Für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), entre outros parceiros. CAPACITAÇÃO O Senai Taguatinga oferece diversos cursos na área de Energia Solar e Fotovoltaica. Na área de Solar Térmica, os interessados podem optar pelos cursos de Dimensionamento de Sistema de Aquecimento Solar Térmico de Pequeno Porte ou Montador de Sistema de Aquecimento Solar Térmico de Pequeno Porte. Na área de Solar Fotovoltaica (energia elétrica), os cursos ofertados são: dimensionamento de Sistema Fotovoltaico e Instalador de Sistema Fotovoltaico.



CONSUMIDOR

Cidade do Automóvel ganha selo de qualidade

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Em busca de garantir segurança para cliente, o presidente da Agenciauto/DF, Paulo Poli lança com a presidente do Procon/DF, Ivone Oliveira o primeiro Selo de Qualidade setorial do DF

reocupado em garantir a segurança, qualidade dos serviços prestados e a história de integridade e de luta dos empresários que integram a Associação dos Vendedores de Veículos do Distrito Federal - Agenciauto/DF – empresas de carros que fazem parte da Cidade do Automóvel – o presidente da entidade, Paulo Poli e a presidente do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor Procon/DF, Ivone de Oliveira se unem para lançar o primeiro Selo de Qualidade setorial do Distrito Federal. “Diante de tudo o que construímos e de empresas sérias que temos aqui, decidimos identificar os empresários para que a comunidade não se confunda com estabelecimentos mal intencionados que burlam a lei e vitimizam o consumidor”, afirmou Poli diante da recente denúncia de clientes relatando golpe sofrido por uma revendedora de veículos. Diante disso, o

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EM AÇÃO

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Procon tomou a iniciativa, para proteger consumidores e empresários honestos revoltados porque o golpe aplicado, por apenas uma loja, pode prejudicar a reputação das demais. O presidente (Agenciauto-DF), Paulo Poli alerta os consumidores para que procurem carros em estabelecimentos que sejam credenciados à associação. “É uma questão de segurança e as pessoas não podem abrir mão disso, diante de um bem tão valioso, como um veículo”, avisou. Ele disse ainda que o novo selo será um divisor de águas e que vai garantir a procedência das lojas, que no caso da Agenciauto, contabilizam 50 empreendimentos do local, que congrega a maior concentração de revendas de veículos da América Latina, com mais de 140 empresas. O Selo Amigo que será lançado, inicialmente na Cidade do Automóvel, busca aproximar empresa, consumidor e poder público. “Todos ganham e o co-


Presidente Paulo Poli

Vice-Presidente Jorge Diogo

2º Vice-Presidente William Pierre

Secretário Gabriel Moraes Rego

2º Secretário Lucio Vasconcelos

Diretor Financeiro Renato Inacio

2º Diretor Financeiro Albergo Diniz

Diretor MKT Fábio Pavão

Diretor MKT Maurilio Matos

Presidente Cons. Delib. Fernando Toledo

Conselho Deliberativo Ronaldo Pires

Conselho Deliberativo Jesimar Aranha

mércio cresce”, garantiu Ivone Oliveira ao apresentar o protótipo. “Quero fortalecer a defesa do consumidor utilizando ações que promovam o equilíbrio das relações de consumo por meio da aplicação das normas de defesa do consumidor em benefício da sociedade, suprindo a vulnerabilidade do consumidor”, explicou, ao acrescentar que o objetivo é assegurar

ampla transparência nas negociações. O Procon que é um dos órgãos responsáveis por salvaguardar e orientar os consumidores sobre os seus direitos, que busca fiscalizar as relações entre consumidores, empresas e prestadores de serviços, funcionando como um instrumento de cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.

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EM AÇÃO ACDF participa de audiência pública

O

presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, foi convidado pelo deputado Agaciel Maia (PR/DF) para compor mesa do plenário da CLDF, durante audiência pública que promoveu debate sobre a atração de investimentos estrangeiros diretos para o Distrito Federal. O objetivo foi fomentar a discussão, provida de informações tributárias, comerciais, sociais, culturais e locais – no sentido de oportunidades empresariais – no intuito de estimular a entrada de recursos externos para combater a atual crise. Para o deputado Agaciel Maia, o investimento estrangeiro direto (IED) é um dos elementos favoráveis para o desenvolvimento econômico de países receptores por meio de transferências de tecnologias. “O ideal é começarmos com um sonho, planejarmos – munidos de conhecimento acadêmico e operativo –, para que possamos realizá-lo. Por isso a importância dessa audiência”, explicou o parlamentar, autor da iniciativa. Agaciel afirmou, ainda, que em um mundo globalizado como o nosso, as relações entre os países se estreitam e ganham mais importância a cada dia.

Ao concordar sobre o debate, o presidente da ACDF, Cleber Pires, lembrou que diversas embaixadas buscam, constantemente, a entidade, mas que, por falta de incentivo, indicam a implantação de negócios estrangeiros em outras regiões, como o estado de Goiás. “Precisamos de condições favoráveis para atrair investimentos. Os empresários estão dispostos a dialogar para que o Brasil caminhe no rumo certo”, garantiu Cleber ao final da audiência.

Segurança é uma exigência do comércio

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secretária de Estado da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, recebeu o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, os diretores da entidade, Leonardo Vinhal e Liana Alagemovits, além de representantes de diversos shoppings de todo o Distrito Federal. O objetivo da reunião foi prosseguir atendendo o chamado da ACDF que, recentemente, impetrou uma ação civil pública, exigindo do governo local medidas severas contra a violência que paralisa o comércio de todo o DF. Na ocasião, Márcia reconheceu a sensação de insegurança dos empresários, mas lembrou que o entusiasmo de Cleber Pires a tem inspirado para prosseguir seu trabalho porque reflete o mesmo sentimento de amor por Brasília que move o governador Rodrigo Rollemberg. “Suas palavras são fortes e de um homem que escolheu a cidade para morar”, elogiou a secretária. Ao agradecer o reconhecimento de seu sentimento pela cidade,

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EM AÇÃO

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Cleber Pires afirmou que Brasília é o lugar que lhe deu oportunidades e que, por isso, e em nome dos diretores da ACDF e dos moradores do DF, estará ao lado dos que buscam soluções conjuntas, como a secretária Márcia de Alencar que, na ocasião, já anunciou que vai marcar as próximas reuniões nas Regiões Administrativas.


Chama empreendedora

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Associação Comercial do Distrito federal (ACDF) recebeu, em sua sede, um dos projetos mais inovadores, que busca o estímulo a exportação de produtos e serviços brasileiros. A Chama Empreendedora, iniciativa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio) e da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), se baseia no caminho percorrido, nas regiões brasileiras, pela Tocha Olímpica (símbolo de luta e de determinação), em busca de um mercado internacional, que hoje movimenta cerca de R$ 3 bilhões, para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016. O evento contou com a presença de diversas autoridades e representantes de instituições governamentais como a gerente de Negócios Internacionais do Banco do Brasil, Sheila Greik de Oliveira, o coordenador-geral de Programas de Apoio a Exportação do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Eduardo Carlos Weaver e o consultor em Comércio Exterior dos Correios, José Mauricio de Souza, que falou do Exporta Fácil. Contou também com a presença do presidente da ACRio, Paulo Protasio, do presidente da CACB, George Teixeira Pinheiro, entre outras autoridades, como o presidente da Federação das Câmaras de Comércio Exterior (Fecomex), Fernando Brites, embaixadores, diretores, vice-presidentes e pelo presidente da ACDF, Cleber Pires, que abriu os trabalhos.

CIERS

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stá marcada a realização do CIERS - CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE – para os dias 16, 17 e 18 de maio de 2017, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães sob a temática “A ATUAL REALIDADE DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS E DA SUSTENTABILIDADE NO BRASIL E NO MUNDO”, que ganhou relevante significado ao contar com a participação de personalidades de notório conceito internacional e investidores estrangeiros, a fim de expor e demonstrar as melhores experiências mundiais deste tema, que é, hoje, assunto prioritário em todas as reuniões de cúpula entre os países. O CIERS tem grande importância para o desenvolvimento do Brasil porque traz oportunidade para os órgãos do Governo Federal, do governo do Distrito Federal, dos governos estaduais, de prefeituras, do corpo diplomático, para as universidades, para as Câmaras de Comércio Exterior, para as entidades do setor produtivo, para as empresas e para os profissionais do setor energético.

Visita diplomática

O

Representando o presidente da ACDF, Cleber Pires, que estava em viagem a São Paulo, o presidente da ACDF/Jovem, Breno Cury, recebeu uma delegação de chineses chefiada pelo vice-prefeito do distrito de Jiangnan – província de Guang Domg - Jian Qing Chen, que esteve acompanhado pelo diretor do departamento de comércio da cidade de Meizhou, Liu Chong, entre 11 empresários interessados em conhecer melhor as possibilidades de negócio com o Brasil - mais especificamente com a região Centro Oeste - nos ramos de manufaturados, móveis e novas tecnologias. Na ocasião, a senhora Jupyra Ghedini foi homenageada pelos presentes por ser uma grande estudiosa daquele país, onde esteve por 15 vezes, levando delegações de professores e de empresários. “As empresas brasileiras deveriam se mirar nas chinesas, principalmente com relação à questão das famílias. As empresas que visitei na China eram obrigadas a manter creches, para que as mães pudessem trabalhar com mais tranquilidade e eficiência”, relatou Jupyra. Breno Cury agradeceu a presença de todos, colocou a entidade a disposição, para que os estrangeiros possam dialogar melhor com o governo local.

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SETOR PRODUTIVO

Setor produtivo se reúne com AGEFIS Durante a 7ª Reunião do Fórum do Setor Produtivo, a Agefis (Agência de Fiscalização do Distrito Federal) apresenta cronograma e sinaliza a intenção de fiscalizar o comércio em busca de garantir a ordem da cidade

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secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour recebeu representantes de entidades do setor produtivo, como o presidente da ACDF, Cleber Pires e a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro para discutir a regularização e fiscalização. Na ocasião, Bruna reiterou o seu trabalho em prol do bom andamento da cidade, de forma justa, seguindo as leis de ocupação. Ela aproveitou a oportunidade para presentar uma nova forma de atuação, dividindo os fiscais por área de fiscalização – com uma cronograma definido. Segundo ela, a ideia é padronizar a ação de fiscalização por segmento. Ao deixar claro e pública a estratégia de trabalho, Bruna Pinheiro garantiu que espera diminuir as atuações. Neste sentido, o cronograma de fiscalização poderá ser observado por todos para que haja tempo para fazer ajustes previstos por lei. “Quando trabalhamos junto ao comércio, estamos falando com pessoas de bem que geram emprego e renda. São cidadãos dignos que desejam trabalhar e promover a prosperidade. Essas pessoas jamais poderiam ser tratados como os grileiros que são verdadeiros bandidos, a quem declaramos guerra. Por isso, nossa estratégia é transparente com os empresários, mas com relação ao combate a grilagem de terra, devemos ser sigilosos para proibir e

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EM AÇÃO

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Reunião do Setor Produtivo do DF atuar com firmeza”, afirmou Pinheiro, ao garantir sua intenção de proteger a cidade de forma organizada para que possa ser ocupada democraticamente por qualquer cidadão de bem. Bruna afirmou ainda, que o valor perdido em impostos não arrecadados com o IPTU e com o TLP poderia se aplicado em áreas como saúde e educação, e que por isso, seu trabalho é incansável. Diante das afirmações de Pinheiro, Cleber Pires disse que um cronograma vai conduzir aos que querem trabalhar tranquilos. “Trata-se de um instrumento positivo”, elogiou. Ao ser questionada sobre a Lei dos Puxadinhos, proposta de revisão da Lei Complementar 766/2008 - relativa à ocupação de áreas públicas contíguas aos comércios locais sul do Plano Piloto - Bruna disse que é preciso esperar a aprovação do projeto pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Serão suspensas ações de fiscalização para aqueles que estão com o pedido protocolado ou em processo de regularização, o que não se aplica aos novos pedidos”, avisou salientando que se a CLDF não aprovar, teremos um novo cenário no DF, quando todos estarão irregulares. Mas quando a lei entrar em vigor, os comerciantes devem apresentar projeto junto à administração regional do Plano Piloto para receber - provisoriamente


uma “autorização precária de uso”, evitando derrubadas e multas. Assim, o empresário terá 180 dias corridos para se orientar e se regularizar. Com relação a retirada de grades no comércio local, Bruna Pinheiro afirmou que grades em área pública não serão permitidas, mas que não há problema se estiverem dentro das lojas. “A questão das grades antigas será resolvida após a legislação dos puxadinhos”, fina-

lizou. Além disso, Pinheiro salientou que a Agefis está fazendo o máximo para combater o comércio ilegal, mas que precisa ter ajuda da polícia e de outros órgãos. “A Agefis nunca fez tanta apreensão, coibindo o comércio informal como atualmente”, garantiu. No final da reunião, Thiago Jarjour aproveitou para apresentar o princípio de desburocratização em que a SEGETH está trabalhando para atuar diante do Código de Obras.

CRONOGRAMA AGEFIS Atividade Econômica

Região Administrativa

Período da Fiscalização

TAGUATINGA

(Taguatinga Shopping, Shopping JK, Alameda, Top Mall, Taguacenter e Mercado Norte)

BRASÍLIA

(Patio Brasil, Brasília Shopping, Conjunto Nacional, Liberty Mall, Pier 21, Boulevard Shopping, Venâncio 2.000, Venâncio 3.000, CONIC)

LAGO NORTE

(Deck Norte e Iguatemi)

Shopping (incluindo as lojas) e centros comerciais

LAGO SUL

(Deck Sul e Gilberto Salomão)

GUARÁ

(Park Shopping, Casa Park, Park Design)

Julho a Setembro de 2016

ÁGUAS CLARAS

(Shopping Águas Claras, Shopping Que, Vitrinni Shopping)

CRUZEIRO

(Terraço Shopping)

SANTA MARIA

(Santa Maria Shopping)

GAMA

(Gama Shopping)

Atividade Econômica Estacionamentos pagos Revendedora de veículos Supermercados / Hipermercados Lojas de materiais de construção Comércio de GLP Postos de combustíveis Funerárias Marmorarias

Região Administrativa

Período da Fiscalização Outubro a Dezembro de 2016

Todo o Distrito Federal Janeiro a Junho de 2017

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DATAS ESPECIAIS

Comércio sofre com a crise

O

comércio ainda sofre por causa da crise política e econômica do país, que gerou quase 11 milhões de desempregados. Aliada também a violência, tomou conta das ruas e chegou a atingir os shoppings, que se tornaram lugares de acesso fácil para bandidos que, recentemente, atacaram uma loja no Park Shopping. Para driblar a crise, o comércio local, com suas 30 mil lojas, parte para descontos progressivos, ajudando os que não querem passar a data em branco. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), o consumidor ainda está puxando o freio em suas compras, que se comparado com 2015, o volume é negativo. Para o presidente da CDL-DF, Álvaro Silveira Júnior, não há aquecimento no mercado. “Temos um ‘crescimento zero’, se compararmos 2016 e 2015. O Dia das Mães costuma ser a melhor data para o Varejo, mas hoje as pessoas estão fugindo de dívidas”, disse. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista, no ano passado o crescimento foi de 2% - número assusta-

dor - comparado com 4% de 2014. “Com a crise, com o desemprego e com o aumento dos juros e da inflação, o comércio sofre”, acrescentou o presidente da entidade, Edson de Castro. Com o Dia dos Namorados, que é a terceira data mais relevante para o varejo brasileiro, a situação não é muito diferente. As vendas registraram pior desempenho neste ano, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio- Dia dos Namorados 2016. O dado revela que as vendas em todo o país, na semana comemorativa dos namorados, recuaram 9,5%, se comparada ao mesmo período do ano anterior, atingindo o pior índice desde o início da série, em 2006. “Pesquisas do Instituto ACDF apontam que a crise chegou e que o número de estabelecimentos fechados atingiu um patamar insuportável. O governo precisa agir para incentivar o comércio local. Quantos empregos o governo gerou e quantos empreendimentos captou nos últimos meses?, Deixo aqui essa pergunta, porque nós, infelizmente, já temos a resposta, que se vê claramente no resultado das vendas nos dias comemorativos.” perguntou o presidente da ACDF, Cleber Pires.

EMPRESAS

Agenda cultural do Churrasquinho Express

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ocalizado no Setor Comercial Sul a menos de quatro meses, o Churrasquinho Express é uma franquia de alimentação que comercializa espetinhos de carne e outras variedades, agitando a vida cultural do centro da cidade. Localizado na Quadra 05, ao lado da Praça dos Artistas, vem realizando eventos culturais com música boa e gente bonita. A tradicional Roda de Samba, que acontece todas às sextas-feiras vem atraindo muita gente e está crescendo a cada dia. Formada por músicos renomados da cidade e com um repertório de qualidade, está ajudando no Projeto de Revitalização do Setor, que estava abandonado há muito tempo. Nas quintas-feiras acontece a “Quinta Sertaneja” com Gegê

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Pinheiro tocando ao vivo, e nas quartas-feiras “MPB, com Wesley Freitas”. Se você quer se divertir e procura por novas e boas opções, essa é uma grande pedida! Segue a programação semanal: QUARTAS/MPB - QUINTAS/Sertanejo SEXTAS/Roda de Samba Churrasquinho Express – SCS, Quadra 05, Bloco B (Centro Comercial Amazonas), lojas 18/19, Asa Sul. (ao lado da CODHAB). www.churrasquinhoexpress.com.br Tel: (61) 3224-1098


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Clínica inova em tratamento • Mídia care para auxílio na gestão de casos crônicos: acompanhamento multipro fissional a distância, com orientação e alertas semanais por telefone, redes sociais, e-mail ou messengers: lembrete de consultas periódicas, auditoria de metas terapêuticas, coleta de feedback familiar (ou laboral) e atenção à periodicidade e logística de psicotrópicos; • Internação parcial (12h - diurno ou noturno);

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E

silenciosos, telas mosquiteiras e colchões de molas ensacadas). “Nosso trabalho busca a melhora do ser humano, conseguindo tratar e orientar de forma total. Para isso, temos uma equipe de excelência, uma vez que saúde é uma questão extremamente delicada”, disse Neussana Kellen, ao concordar com o médico Ewerton Torreão a respeito da complexidade do tema. Desta maneira, o grande diferencial da clínica é equipe é especializada em varias áreas com médicos, enfermeiros, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, coaches, filósofos, educadores físicos, nutricionistas, terapeutas variados e até capelões teólogos. A clínica oferece ainda, internação integral (24h), remoção para internação e pronto-atendimento médico, psicológico ou terapêutico. Também existe a opção de internação parcial (12h - diurno ou noturno), com acompanhamento profissional. A equipe também está preparada com o “Mídia Care” para auxílio na gestão de casos crônicos com acompanhamento a distância, com orientação e alertas semanais, além de coleta de feedback familiar (ou laboral).

- piscina aquecida; saunas; hidromassagem; - sala de fisioterapia, massoterapia e aeróbica; - campos de futebol (gramado) e de vôlei de praia; - redário; pomares; hortas e áreas de repouso sombreadas; - academia; salas de jogos, de cinema e de TV; - templo de coaching e capelania; - parque infantil (visitas); - salas de terapia de grupo; consultórios variados; - lanchonete; restaurante; refeitórios e áreas de convivência; - pronto-atendimento com sala de emergência e ambulância; - canil com cães farejadores; sistema de vigilância 24h.

mpresa genuinamente brasiliense com atuação nacional, a Bancorbrás tem em seu portfolio produtos e serviços sob medida para organizações e pessoas jurídicas do Distrito Federal. Parceira da ACDF (Associação Comercial do Distrito Federal), proporciona condições especiais para os associados à entidade. A Bancorbrás Seguros, por exemplo, mantém um portfolio direcionado a reduzir a perda financeira nas empresas, em caso de um eventual sinistro. “Hoje, mais do que nunca, as empresas estão se resguardando com apólices de seguro sob medida, que possam reduzir riscos e repor perdas em situações inesperadas”, conta o diretor da Bancorbrás Seguros e Consórcios, Luiz Carlos Gama Pinto. A clínica KHENOSIS foi fundada pelo médico Ewerton Torreão de Freitas Medeiros e pela farmacêutica Neussana Kellen de Araújo Medeiros Torreão para oferecer tranquilidade para os familiares e qualidade aos pacientes que necessitam de tratamento referente a saúde mental. O objetivo dos proprietários é oferecer um serviço integral em sincronia com a psiquiatria, psicologia e psicopedagogia moderna, utilizando ainda bioética, princípios de capelania hospitalar, estratégias de programas de saúde coletiva, algoritmos de medicina preventiva e ferramentas de coaching. Para isso, foi preciso achar um espaço amplo, cercado de verde e que oferecesse uma estrutura de quartos e unidades de apoio para que o corpo profissional pudesse realizar um trabalho completo, visando o equilíbrio do corpo e da mente. Assim, o complexo da clínica conta com prédios separados para 4 quartos na ala feminina e 8 na ala masculina - todos com extremo conforto (ar-condicionado quente-frio, ventiladores

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TURISMO Seguro empresarial reduz perda financeira num eventual sinistro

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mpresa genuinamente brasiliense com atuação nacional, a Bancorbrás tem em seu portfolio produtos e serviços sob medida para organizações e pessoas jurídicas do Distrito Federal. Parceira da ACDF (Associação Comercial do Distrito Federal), proporciona condições especiais para os associados à entidade. A Bancorbrás Seguros, por exemplo, mantém um portfolio direcionado a reduzir a perda financeira nas empresas, em caso de um eventual sinistro. “Hoje, mais do que nunca, as empresas estão se resguardando com apólices de seguro sob medida, que possam reduzir riscos e repor perdas em situações inesperadas”, conta o diretor da Bancorbrás Seguros e Consórcios, Luiz Carlos Gama Pinto. Há produtos distintos para proteção: seguro de vida, automóveis, patrimonial e empresarial. Atualmente, empresas com mais de dez funcionários vêm investindo em seguros coletivos de proteção a funcionários como um diferencial de retenção de mão de obra. “Disponibilizar seguro para os colaboradores tornou-se um benefício a mais para evitar a rotatividade e reter talentos na organização”, comenta Gama Pinto. Em 2015, o segmento de seguros empresariais cresceu 130% na Bancorbrás Seguros, em relação a 2014. O seguro patrimonial dá cobertura a eventos distintos, de acordo com o Luiz Carlos Gama Pinto perfil do negócio. Bares e restaurantes, por exemplo, Diretor de Consórcio e Seguro

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Bancorbrás amplia atendimento a empresas, com opções sob medida para resguardar patrimônio, sócios e colaboradores

têm cobertura para responsabilidade civil no caso de possível intoxicação alimentar de clientes. Para lavanderias, é possível prever cobertura para extravios ou danos a roupas. No segmento de hotelaria, formata-se um produto em conformidade com o perfil do negócio. Escritórios, clínicas, área médica, prestadores de serviço, lojas: para todo tipo de negócio há uma opção que reduz os riscos do proprietário. No caso do seguro básico patrimonial, por exemplo, que é uma das modalidades mais econômicas, há cobertura contra incêndio, queda de raios e explosões. “Mas temos alternativas que cobrem também o prédio e todo seu conteúdo. Houve casos de clientes que perderam suas instalações em um incêndio. Ao acionar o seguro pela Bancorbrás, mandamos reconstruir o edifício”, relata o diretor da empresa. Gama Pinto ainda destaca uma outra modalidade que vem crescendo, e aumentando a segurança de empresas do segmento de comércio. Trata-se do Seguro Prestamista. A opção por essa apólice é do cliente, que faz um seguro de vida para coberturas do pagamento de compras parceladas em caso de perda de emprego. A cobertura abrange prestações vincentes. A maioria das lojas de departamento contratam essa modalidade. Com clientes no Brasil inteiro, a Bancorbrás tem sedes no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.


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