BrasĂlia, DF - Fevereiro de 2015
Paulo Octavio comemora 40 anos de sucesso
Pequenos empresĂĄrios em parceria com grandes empreendedores Presidente da ACDF fala sobre projetos para 2015
ISO 9001: 2008
ISO 9001: 2008
Palavra do
Presidente Cleber Pires Presidente da ACDF
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stamos chegando ao final do primeiro bimestre com realizações positivas, dentro das nossas expectativas empresariais, sociais e administrativas. Muitas coisas que foram anunciadas aqui, estão acontecendo e esperamos completar os dois primeiros meses de 2015 voltados para o melhor na Capital Federal. Logo no início do ano, tivemos encontros com o Governador Rodrigo Rollemberg, com Secretários de Governo, Administradores Regionais, Deputados Federais, Senadores e Deputados Distritais, sempre em busca de melhorias para o setor produtivo e em especial para a nossa Cidade, pois esse é o papel da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), desde a sua criação em 1957. Entidade que nunca se curvou a desmandos, que sempre esteve trabalhando pela terra de JK e de todos os brasileiros. Hoje, a nossa maior preocupação é com a violência, que assusta a todos nós. Com o crescimento populacional desenfreado, esse inchaço que vem se formando, dentro e fora desta Cidade, a mobilidade urbana está à beira do abismo. Clamamos por providências, urgente, sugerimos que as autoridades competentes estejam à frente, para que isto não aconteça. Estamos trabalhando, junto ao Governo de Brasília, para a criação da “Zona Azul”, que, sem dúvida, irá facilitar a vida de todas as pessoas que se dirigirem para o centro da Capital, em especial para os setores: hospitalar, comercial, bancário norte e sul, verdadeiros gargalos da mobilidade, nas horas de pico, sem deixar de falar na Esplanada dos Ministérios, onde o fluxo de veículos é ainda muito maior. Nossa Diretoria tem se reunido toda semana, sempre em busca de um caminho, para que Brasília volte ser a Capital da Esperança. A nossa palavra foi dada, e assim pretendemos continuar, sempre que for necessário.
Editorial
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stamos, novamente, aqui com você leitor, em mais uma jornada para empreender, na presente publicação, voltada para o setor produtivo com o intuito de informar, estimular o networking e promover a disseminação do conhecimento. Nesta caminhada, lutamos, como qualquer um, com as dificuldades do recomeço, desse ano que prevê turbulências. Sabemos que no âmbito da política econômica, temos grandes desafios para governo e para o capital privado, a nível federal e local também. Para superar essa situação, precisamos contar com políticas públicas adequadas e também com grandes guerreiros, empreendedores que enfrentam desafios, como é o caso do empresário Paulo Octavio, que em janeiro deste ano, comemorou 40 anos de sua empresa. Percebemos que, durante esse tempo, a PaulOOctavio tem estabelecido vínculos de negócios benéficos, inclusive para os pequenos fornecedores, estimulando assim, o desenvolvimento local. Isso é importante porque os vínculos de negócios (VNs), entre grandes e pequenos, aliados ao setor público, conseguem reduzir o desequilíbrio social – como se fosse um grande ciclo. Com ele, o volume de negócios aumenta, gerando oportunidades para a sociedade. Assim, fica aqui nossa admiração aos gestores públicos, que entendem isso, e aos grandes empresários, que compreendem que a prosperidade não chega agregada a um ambiente individualista, causador de tantos males sociais. Então, que 2015 nos traga consciência, além desses grandes homens empreendedores. O Brasil e o DF agradecem! Liana Alagemovits
Sumário 7 GRITA Campanha propõe permanente combate à corrupção 12 INSTITUTO ACDF Instituto promoverá projetos que beneficiarão a comunidade
22 EVENTO 2014: saldo positivo para a ACDF 24 EMPREENDEDOR Jovem empresário reconhece o valor do associativismo
18 MULHERES Elas no poder
29 RESPONSABILIDADE SOCIAL ACDF prioriza ações sociais
20 ENTREVISTA Presidente da ACDF fala sobre a entidade e sobre o novo governo
34 OPINIÃO Sindivarejista defende ações para o comércio
6PINGUE 13 PAULOOCTAVIO 40 ANOS PONGUE
Expediente
NOTA DE FALECIMENTO
Comunicamos, com pesar, o falecimento da senhora REGINA HOLLANDA, que participou da instituição por quase 40 anos, mãe da diretora da ACDF, Daniella Hollanda. Em nome do presidente da ACDF, Cleber Pires e de toda a diretoria, registramos nossas condolências à família.
Conceito
Conselho editorial Cleber Pires, Liana Alagemovits, Luiz Solano e Ruth Azevedo Realização | Produção Conceito | Editora-Chefe e Projeto Gráfico: Liana Alagemovits - Jornalistas responsáveis: Suelly Cavalcantte e Athur Ribeiro - Assessoria de Comunicação Luiz Solano - Diretora Comercial: Rachel Formiga - Assistente Administrativo e Imagens Raimundo Nonato - Diagramação: Gislaine Aparecida Soares - Colaboradores: Daniela Santos, Isabel Almeida, Jânio Ribeiro e Allex Benchimol - Revisão: Kellen Rechetelo - Dalva Pires A Revista não se responsabiliza pelos textos dos colaboradores e nem tão pouco assume responsabilidade empregatícia com os mesmos.
PINGUE PONGUE Lindberg Cury fala sobre o novo governo PÁGINAS VERDES
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Por Allex Benchimol Leitão
rios de qualidade e com boa produção.
indberg ajudou a criar os primeiros sindicatos patronais que deram origem à Federação do Comércio do Distrito Federal, da qual foi o primeiro vice-presidente. Foi eleito para a presidência da Associação Comercial do Distrito Federal em 1977. Lindberg Aziz Cury ficou por 17 anos à frente da ACDF. Transformou a entidade numa tribuna da democracia brasileira, aberta a estudantes e líderes de esquerda. E, diga-se de passagem, isso em plena vigência dos anos de chumbo da ditadura militar. Foi o primeiro secretário de Comércio, Indústria e Turismo do Distrito Federal, como senador da República, aprovou o Fundo Constitucional do DF. Transformado em Lei. Veja o que esse grande homem tem a dizer!
ACDF em Ação- Com relação às mudanças tributárias, o senhor acha que pode pesar no bolso do cidadão? Lindberg Cury- Ter que aumentar os impostos é uma alternativa indesejável para todo administrador e político. Se aumentar o tributo, caem as vendas. O produto brasiliense deixa de ser competitivo e perde para o mercado de outros estados. Deve haver cautela para não gerar desemprego. ACDF em Ação- O comércio pode enfraquecer?
ACDF em Ação- Como foi estar presente na história da ACDF? Lindberg Cury- Me candidatei à presidente da Associação Comercial e essa foi a primeira eleição concreta em Brasília. Na época do então governador, Elmo Serejo. Assim, adotamos um critério de representatividade política. A Associação foi palco de grandes debates. Depois disso, o nosso movimento cresceu a favor da liberdade e por isso, tivemos a nossa Associação Comercial invadida por forças militares. ACDF em Ação- Como o senhor avalia as estratégias do governo Rollemberg? Lindberg Cury- O governo tem que fazer um planejamento. É preciso cortar o quadro excessivo. Brasília tem o dobro de funcionários que Paris, comparando as capitais. Presisamos ter funcioná-
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Lindberg
Lindberg Cury- Sim, com certeza. O comércio já está sentindo. Brasília é privilegiada porque temos quinze milhões do Fundo Constitucional. Esse dinheiro é gasto aqui na cidade, mas mesmo assim, há dificuldades. ACDF em Ação- Qual a análise que o senhor faz sobre a economia de Brasília? Lindberg Cury- A criação do desenvolvimento econômico foi ideia da ACDF. Inclusive a iniciativa de colocar indústrias. O que seria de Brasília se tivéssemos o mercado voltado apenas para o comércio? Sabemos, que cada microempresa gera no mínimo cinco empregos. Por isso, precisamos sempre focar no desenvolvimento da região.
O governo tem que fazer um planejamento. É preciso cortar o quadro excessivo. Brasília tem o dobro de funcionários que Paris, comparando as capitais
GRITA
Campanha propõe permanente combate à corrupção A ACDF acredita que apenas uma bandeira, de fato, poderá chamar a atenção de toda a sociedade para os danos causados pela corrupção
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Associação Comercial do Distrito Federal realizou campanha, distribuindo no centro da cidade, cerca de 100 mil adesivos para serem colocados nos carros. No dia 9 de dezembro, dia internacional de combate à corrupção, a ACDF saiu às ruas no centro de Brasília e estampou no Painel do Impostômetro, que fica
em sua sede, a sua bandeira: Basta de Corrupção. A ação faz parte de uma linha de ação dos diretores da instituição que sabem que é preciso se posicionar contra abusos, em todas as escalas, seja a nível federal ou local. “A corrupção afeta o dia a dia de todos nós e percebemos isso até em pequenas ações”, lembrou Fabiano Chaves de Mattos, comerciante, que de imediato aderiu à campanha. “A ação recebeu total receptividade da população e isso me diz que todos nós brasileiros queremos um país limpo”, declarou o presidente da ACDF, Cleber Pires ao garantir que a bandeira contra a corrupção será, para sempre, levantada pela Instituição. O que se percebe é que a população não aguenta mais tantas operações da Polícia Federal, como a Lava Jato, que prendeu ex-diretores da Petrobrás. Esse trabalho todo para tentar colocar nas grades os vilões que ainda operam no Brasil. Aqui no Distrito Federal também sofremos. Brasília passou por maus bocados e por uma série de chefes de governo, por um curto período, após a revelação das imagens e do inquérito da Operação Caixa de Pandora, que deu fim ao então governo de José Roberto Arruda. O ex-governador do Distrito Federal acabou condenado em julho de 2014, se tornando inelegível pela Lei da Ficha Limpa – não podendo levar até o fim seu sonho de comandar a capital do país neste novo momento, tendo que se retirar mais uma vez. “Então, queremos dar um basta a qualquer tipo de corrupção que nos envergonha e que representa um atraso nas nossas vidas. Não queremos mais ver situações assim em nosso país. Chega de corrupção!”, finalizou o presidente da ACDF.
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EM AÇÃO Eventos e encontros são linha de ação da ACDF O Conselho Regional de Administração do DF - CRA-DF tem andado muito próximo da Associação Comercial do DF. A presidente do CRA-DF, Mônica Cova Gama reforçou a intenção do presidente da ACDF, Cleber Pires, em promover reuniões produtivas para o bem do comércio. “Estamos fechando essa parceria com a ACDF. Juntos podemos construir um Brasil melhor”, disse Gama ao completar as palavras do presidente da ACDF: “Nosso país precisa de parcerias como essa, com instituições, como o CRA-DF e outras entidades. A partir de hoje a ACDF passa a ser uma extensão do CRA-DF”. Estiveram presentes na reunião, o vice-presidente da ACDF, Alejandro Parrilla, o administrador e conselheiro do CRA-DF, Andrei Mendes e a assessora de Desenvolvimento Profissional do CRA-DF, Ronacleia Brito.
O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, SESCON, Eliés de Paulo Soares esteve na ACDF e se reuniu com o presidente da Instituição, Cleber Pires. Mais uma vez, a ACDF se dispõe a fechar parcerias importantes com outras entidades, em prol do setor produtivo. “A nossa casa entende que o fortalecimento das relações favorece todos nós”, esclareceu Pires.
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A Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), tem estado, cada vez mais, próxima de outras instituições, no intuito de agilizar os processos que envolvem o comércio. Prova disso, foi a recente inauguração, no prédio Palácio do Comércio - no Setor Comercial Sul, onde funciona a própria ACDF - do primeiro Posto Avançado da Junta Comercial. Estiveram presentes os dirigentes das instituições envolvidas. A presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF) - Sandra Maria Batista e a presidente da Junta Comercial do DF, Gisela Ceschin, comemoraram ao lado do presidente da ACDF, Cleber Pires. Se tornando o primeiro posto avançado aberto no país, a ação se tornou um marco e um exemplo de desburocratização. Além do mais, se tornou uma parceria que deu certo entre a JCDF, responsável pela implantação do escritório, a ACDF, que cedeu o espaço físico, e o Governo do Distrito Federal, que disponibilizou os servidores para a nova sala. De acordo com a presidente do CRC-DF, a expectativa foi grande. “Acredito que a iniciativa deve resultar em benefícios para os usuários da Junta Comercial do DF de imediato”, apontou Sandra Batista.
A Instituição promove, diariamente, encontros e reuniões em prol do Distrito Federal. A atual gestão compreende que a Casa tem papel fundamental para promover a união do setor produtivo e do governo, o que é primordial para que o DF possa se desenvolver.
O Presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires e o Superintendente do Sindvarejista, Márcio Mafra foram recebidos pelo secretário de Segurança Pública do DF, Arthur Trindade. No encontro, Pires pediu soluções e propôs ações que possam melhorar a segurança pública em Brasília. “O setor produtivo e a população da Capital Federal sofrem com isso”, declarou o presidente da ACDF ao avisar que a instituição vai organizar um evento em que devem estar presentes representantes do setor produtivo, do Governo Federal, além de parlamentares da Câmara Legislativa. “Autoridades do governo local também são bem-vindas, é claro. É essencial porque vamos discutir medidas em parceria com o Ministério da Justiça”, informou Cleber Pires.
Durante a primeira reunião ordinária da ACDF de 2015, estiveram presentes os diretores da instituição, assim como, dos Conselhos e representantes da ACDFJovem. Na abertura dos trabalhos, o presidente da ACDF, Cleber Pires, elogiou a reativação do Instituto ACDF, focado em pesquisas para o setor produtivo, eventos culturais e consultoria de projetos. José Carlos de Lucca foi eleito diretor técnico do Instituto, ao lado do empresário, Dilmar Mattos, como diretor cultural. A gestão administrativo-financeira ficou a cargo de Edvaldo Moreira. Também foram empossados quatro novos diretores especiais na ACDF: Dilmar Mattos (Cultura), Fernando Fidelis, (Parlamentar), Leonardo Vinhal (Projetos) e Flávia Palhares (Ação Social).
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa convidou os associados da ACDF, para participarem da cerimônia de lançamento do Programa “Bem mais Simples Brasil” e do Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas. O evento, que aconteceu no Palácio do Planalto, contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.
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Indicação de Vasco Gonçalves para presidente do BRB é aprovada na CLDF Esta é a primeira vez que um empregado de carreira assume a presidência Em 48 anos do BRB, esta é a primeira vez que um empregado de carreira assume a presidência da empresa. Vasco Gonçalves foi sabatinado na terça-feira (03), na Câmara Legislativa do DF (CLDF), pela Comissão de Orçamento e Finanças (CEOF). Participaram da sabatina os deputados membros da Comissão: Agaciel Maia, Rafael Prudente, Júlio César, Wasny de Roure e Professor Israel. Inicialmente, Vasco falou sobre sua formação profissional e sobre os projetos em sua gestão, dentre eles, alguns voltados à área de TI, à revisão da concessão e avaliação do crédito, ao treinamento dos empregados para melhoria do atendimento e às linhas de desenvolvimento voltadas para a cidade e entorno. Referiu-se, ainda, à questão da privatização, sempre colocada em pauta, porém, descartada nesta gestão. Nesse contexto, Vasco afirma: “Aceitei esse desafio e fiz o compromisso de me dedicar e de defender o Banco e os funcionários, em todas as instâncias”. Concluída a apresentação, iniciaram-se as perguntas dos deputados. Dentre os temas abordados, citam-se: estrutura organizacional, programas motivacionais para os empregados e de encerramento de carreira, sistemas de controle, projetos para a área de tecnologia, equilíbrio financeiro das empresas do conglomerado, atuação no segmento PJ, políticas de patrocínio, projetos de governança corporativa, estratégia de captação internacional para fortalecimento do BRB, rede de conveniência do Banco e ações voltadas à sustentabilidade.
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Em seguida, a Comissão pronunciou-se a favor da indicação de Vasco e o nome do presidente seguiu para votação no Plenário da Câmara, no período da tarde, quando foi votado e aprovado, por unanimidade, pelos 20 deputados distritais presentes. Vasco avaliou como positiva a experiência da sabatina: “Este encontro foi uma oportunidade única e de extrema importância, pois tive a chance de apresentar minhas propostas, além de fazer um balanço geral sobre o Banco. Sei que tenho grandes desafios e responsabilidades pela frente, por ser de carreira e pelo cenário econômico atual, mas estou preparado”, afirmou. Perfil do presidente - Empregado de carreira do BRB, tendo mais de 20 anos de casa, Vasco nasceu em Brasília, teve sua formação básica em instituições públicas do DF e, após ingressar no BRB, concluiu sua graduação em Administração, com habilitação em Comércio Exterior, e sua pós-graduação em Finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), ambos os cursos custeados com benefícios concedidos aos empregados do BRB. Além disso, ocupou diversos cargos na empresa, como o de Diretor Financeiro da Regius; Gerente na Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BRB DTVM); Superintendente Financeiro; Superintendente de Recuperação de Crédito; Superintendente de Governo; e Superintendente de Controladoria.
1975 | 2015
PaulOOctavio 40 Anos Sonho, Trabalho, Suor e Obras O tempo é apenas uma medida que ganha força e forma através das ideias concretizadas e do trabalho executado. Muito mais do que as horas, os dias, os meses e os anos percorridos, o importante é a obra realizada, a história construída, os projetos edificados. Por isso, é com muito orgulho e gratidão que celebramos 40 anos de sonho, trabalho, suor e obras. Quatro décadas gerando empregos, riquezas e cidadania. São 14.600 dias cumprindo contratos e entregando o que foi prometido. Somos um time que entra em campo para honrar o mercado, estimular a cidade e respeitar os cidadãos. Somos a PaulOOctavio, um conjunto de empresas nascidas e criadas para gerar desenvolvimento, estimular o progresso e criar um mundo melhor.
INSTITUTO ACDF Instituto promoverá projetos que beneficiarão a
comunidade
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riado em 1998, na gestão do então presidente da associação, Lindberg Cury, o Instituto ACDF tem como objetivo colaborar na execução de projetos apresentados para a Associação Comercial. Embora a ideia tenha sido levar adiante o instituto, presidentes da Associação Comercial, que sucederam Lindberg, não deram continuidade ao seu funcionamento de fato. Mas, na gestão de Cleber Pires, o sonho de reativação do Instituto ACDF voltou à tona. Além de Cleber Pires na presidência, o instituto conta com dois diretores responsáveis, Dilmar Mattos, na área cultural e José Carlos de Luca, na área técnica. “A reativação do instituto é uma forma para a ACDF mostrar que se preocupa com a sociedade, como um todo”, informa Dilmar. Conhecido por sua vasta experiência, inclusive por realizar grandes projetos no SEBRAE-DF, e ao comandar a área técnica do instituto, José Carlos De Luca aposta em projetos inovadores e, para isso, informa que o primeiro passo já foi dado. “Teremos uma Oficina de Projetos, idealizada para José Carlos De Luca
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ajudar no crescimento empresarial e na busca de soluções”, explicou, revelando a fórmula: O Instituto ACDF contará com os Conselhos Regionais e Administrações, que formarão um “banco de consultores” extremamente especializados. Para José Carlos de Luca esse será um grande passo para a instituição, que já conta com grandes ideias e com empreendedores ávidos para concretizarem projetos imporDilmar Mattos tantes para todo o Distrito Federal. “Vamos atrair bons projetos porque um dos objetivos do instituto é ajudar os empresários na sua capacidade produtiva e com relação à captação de recursos”, explicou. Neste sentido, Dilmar Mattos acrescenta que a ideia é dar vasão aos projetos que beneficiem a comunidade, inclusive com foco na área cultural. “O objetivo é executar projetos que proporcionem benefícios para todos. A associação quer contemplar toda a comunidade”, explicou Dilmar. Segundo o diretor cultural, a partir da apresentação dos projetos, o instituto fará uma análise e deverá propor execuções planejadas, que farão toda a diferença.
CAPA
0 4anos
PaulOOctavio
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omo foi o começo da empresa e quais foram as maiores dificuldades enfrentadas como empreendedor? Olhar para trás é um exercício que faço sempre, pois reforça a humildade e melhora a avaliação dos nossos erros e acertos. O começo me dá saudade, mas foi de muito trabalho. Inaugurei a PaulOOctavio em janeiro de 1975, em uma sala no edifício Mariana. Eu trabalhava desde muito cedo, ainda na adolescência, para poder ter minhas coisas e meus prazeres. Aos 25 anos, decidi criar uma empresa e gerar empregos. Uma empresa que desse corpo aos sonhos de casa própria, de vida feliz e tranquila para os meus clientes. No início, o objetivo era comercializar imóveis, mas eu já pensava em iniciativas mais ousadas, como o planejamento de lançamentos modernos na cidade. Apesar da boa rede de relacionamento que fiz em minhas atividades profissionais anteriores, o começo teve toda a dificuldade possível, mas empreender estava nas minhas veias e soube superar as crises do País para poder chegar aos 40 anos de atividade da PaulOOctavio Investimentos Imobiliários. Sua dedicação pessoal e diária diante da equipe é um dos segredos para o fortalecimento da empresa? Acredito que sim. Trabalho todos os dias das 8h da manhã às 20h. Estou sempre à disposição dos executivos e funcionários que trabalham para mim. Tenho uma vida muito simples, sem grandes luxos. E minha família compreende a responsabilidade que é dirigir um grupo que emprega 5 mil pessoas em diferentes ramos, como construção civil, imobiliário, shoppings, comunicação, concessionárias, seguros. Desta forma, muitas vezes trabalho também nos finais de semana, e estou sempre à disposição dos meus colaboradores. Isso, de certa forma, inspira todos eles a uma dedicação que eu considero exemplar. Qual o papel de parceiros e funcionários, nesta trajetória? Um de meus maiores orgulhos é saber que tenho funcionários com 40 anos de PaulOOctavio. São pessoas que estavam comigo na abertura da empresa. Outras trabalharam aqui por toda sua vida profissional. Muitas outras estão aqui há 30, 25, 20 anos. Os funcionários e as empresas parceiras são os pilares de solidez da PaulOOctavio, pois sem eles eu não seria nada. Por isso é que eu procuro sempre investir e fidelizar o colaborador e o fornecedor. São estes profissionais e estas empresas que nos colocaram no patamar de empresa mais lembrada de Brasília há 16 anos seguidos, que nos deram uma infinidade de prêmios e que fazem valer os processos corporativos e éticos que norteiam nossas atividades.
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Paulo Octavio lança o Prêmio PaulOOctavio de Jornalismo
A profissionalização da gestão nas empresas brasileiras é garantia de sucesso? Não se vive sem gestão profissional. Ainda mais um grupo como o nosso. Temos mais de 20 empresas e em todas elas a orientação dada aos gestores é de cuidar da marca e da qualidade. Nenhum empresário ou executivo pode descuidar destes pontos. A sua marca é a identidade perante o consumidor, e precisa ser respeitada, pois os donos vão passar, mas a marca tem de ficar. E, para sobreviver no mercado de hoje, só cuidando da qualidade. Uma empresa não pode, de forma alguma, negligenciar seus processos e sua marca. Este é o estilo de administrar em cada uma das empresas das Organizações PaulOOctavio e para que isso dê certo é fundamental que nossos gestores sejam absolutamente profissionais. A preocupação social é um dos pontos fortes hoje? No nosso caso, é uma preocupação antiga, especialmente com educação. Quando comecei a construir meus próprios empreendimentos, no começo dos anos 80, eu via uma cena muito triste: o operário, ao receber seu salário, muitas vezes assinava o contracheque com sua impressão digital, já que não sabia ler ou escrever. Isso, eu confesso, era um choque. Comecei a amadurecer a ideia de mudar aquele cenário. Então, em 1990, lancei o primeiro curso de alfabetização nos canteiros de obras.
Funcionava da seguinte forma: a PaulOOctavio fornecia lanche, professor e sala de estudos e dispensava os operários uma hora mais cedo. E eles ficavam duas horas estudando. Com a chance de aprender as primeiras letras, vários deles se desenvolveram e em poucos anos um deles tornou-se engenheiro. Alfabetizamos mais de 2 mil pessoas e servimos de exemplo para outras empresas adotarem o mesmo tipo de capacitação profissional. Foi uma mudança radical na construção civil, que erradicou o analfabetismo. Isso aumentou, inclusive, a segurança nos canteiros, pois muitas vezes os operários de antes não conseguiam ler avisos simples. Esse desafio acabou? Não, pelo contrário. Ele se transformou. Se hoje não temos mais analfabetismo entre operários, agora precisamos prepara-los para o mundo digital. Essa será uma exigência em breve e nós já estamos capacitando os nossos empregados. Já treinamos mais de 150 e seguimos abrindo cursos nos mesmos moldes dos de alfabetização. O operário tem salas de informática nos canteiros e aprende a ter os primeiros contatos com o mundo digital. Isso traz ganhos sociais. Alguns encontraram parentes que não viam há tempos por meio das redes sociais. Outros aprenderam a operar um computador e puderam se integrar à vida dos filhos, que já eram digitalizados – aliás, as novas gerações dominam a informática e a internet desde o berço. E há os que hoje estão buscando ainda mais formação nesta área. Certo é que, no futuro, muitas informações dentro de um canteiro de obras estarão em terminais acessíveis aos empregados. E eles devem ser treinados para usá-los, o que fará com que aprendam também o uso responsável da informática e da internet, ajudando a banir de vez a utilização descontrolada de dispositivos eletrônicos, especialmente os celulares, em um local que requer toda atenção, como é um canteiro de obras. Vê-se que a educação dos profissionais dos canteiros de obras é uma preocupação sua. Não só a deles, mas a de todos os empregados das nossas empresas. E de seus familiares também. Nas obras, todos os anos, distribuímos kits de material escolar, para ajudar a aliviar a despesa de nossos funcionários e para dar aos seus filhos artigos de qualidade. E há um programa seriado de bolsas de estudos em várias empresas, o que permite a capacitação constante de todos os nossos colaboradores. Com relação ao meio ambiente, há projetos na empresa, nesse sentido? Sem dúvida. Nossa empresa tem um programa de plantio de árvores, como forma de compensação ambiental, que já atingiu mais de 50 mil unidades. É um nú-
mero bastante significativo, que nos deu a oportunidade, inclusive, de recompor áreas atingidas por desmatamentos dentro de parques do DF. Temos, também, adotado novas tecnologias, pois cada setor tem suas peculiaridades e exige de nós um aperfeiçoamento constante, com foco no meio ambiente e na sustentabilidade. Vou dar um exemplo bem palpável na indústria da construção civil, um de nossos carros-chefes. Há três frentes que sempre precisam ser atacadas, quando se pensa em inovação neste segmento: o processo construtivo em si e a venda do imóvel e a comunicação empresarial. Em cada uma delas, demos avanços significativos. Desde os anos 90, a demanda do mercado e do público comprador vem se transformando. Primeiramente, eram os prédios inteligentes e, de fato, fomos pioneiros, com o Number One, no Setor Comercial Norte. Mas hoje se exige mais que automação predial, e estamos investindo agora nos Green Buildings, com certificação LEED. A primeira obra que estamos construindo em busca deste selo verde é o
Paulo Octavio e operários, após a distribuição de kits com materiais escolares
complexo PO 700, no Setor de Rádio e TV Norte. Essa Certificação LEED, que significa Liderança em Design e Energia com Respeito ao Meio Ambiente, precisa ser direcionada desde a obra. Os canteiros constantemente são avaliados por uma empresa certificadora, que atesta a documentação a ser enviada ao Conselho Norte-Americano de Edifícios Verdes. São adotadas medidas que trazem economia e melhorias no trabalho. Após a construção do edifício, caso se tenha cumprido todas as etapas e se possuam os atributos necessários, o empreendimento recebe o LEED, que pode ser na categoria Certificado, Silver, Gold ou Platinum. E quais são as novidades que estes prédios trazem? Quando pronto, o prédio precisa ter eficiência energética, economizar água, disponibilizar espaço para coleta seletiva, ser acessível ao transporte público e incentivar o uso
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de veículos mais ecológicos, como bicicletas. Além disso, é necessário possuir excelente qualidade interna do ar, reduzir em 50% o entulho da obra, comprar 20% dos materiais com produtores locais, usar 20% de materiais reciclados na construção, ser pintado com tintas de baixa volatilidade, ter dispositivos de economia de água, adotar espécies nativas no paisagismo e reusar água de chuva para a irrigação. Essa experiência com a PO 700 é a primeira, mas pretendemos chegar a um estágio em que todos os canteiros e edifícios construídos obtenham esta certificação. O senhor falou em venda de imóvel. Que inovações chegaram a esta área? Essencialmente, o corretor é fundamental para fechar o negócio. Mas ele ganhou novas formas de dialogar com o cliente. E nós estamos investindo nelas. Além das mídias tradicionais, estamos dando como apoio aos nossos profissionais as mídias sociais. Hoje, por meio do nosso site, já é possível dialogar com os corretores e até mesmo fechar o negócio, pois a documentação disponível no estande está na internet. Para o espaço físico de vendas, na 208 Norte, trouxemos três inovações: a Imersão Cúbica, o Sistema Interativo de Atendimento e as Mesas e Painéis Touch. A Imersão Cúbica é sensacional. O cliente pode visitar um apartamento decorado de um de nossos residenciais usando um joystick ou o teclado do computador, com comandos simples, passando por todos os ambientes. O Sistema Interativo de Atendimento é comandando pelos corretores a partir de tablets, com a exibição, em televisores, dos detalhes do empreendimento. E as Mesas e Painéis Touch permitem visualização de plantas e perspectivas. Essas novas ferramentas ajudam o corretor a vender melhor e o comprador a ter mais conforto na hora de escolher. A construção civil está vivendo um bom momento? Nós não temos um crescimento e um resultado de vendas tão auspicioso como no fim da década passada. Ali foi um momento áureo. Mas estou no mercado há 40 anos e sei que e isso é cíclico. Você tem momentos de euforia e depois se tem um declínio e em seguida, novamente um ciclo de crescimento. Brasília tem uma demanda grande que está sendo consumida e como houve redução de construção nos últimos anos, daqui a pouco teremos um novo pique. O momento é de reaquecimento. Nós mesmos lançamos mais três residenciais, investindo R$ 252 milhões e empregando quase 800 profissionais. Graças a processos construtivos de primeira linha, que nós sempre adotamos, e à condução atenta e compromissada de um corpo de engenharia qualificado, estamos encurtando o prazo de entrega. Hoje, precisamos de 36 meses para concluir uma construção e muitas vezes chegamos a reduzir este prazo. Eficiência é o segredo deste mercado.
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Como o senhor avalia essa trajetória que deu início a um grupo de peso hoje no DF? Foi uma trajetória dura, mas extremamente saborosa. A viveria novamente, um milhão de vezes, apesar dos muitos dissabores que acabamos por acumular ao longo dos anos. Isso porque aquilo que fazemos de bom sempre consegue apagar o mal que fazem contra nós. A minha trajetória foi pensada e estudada. Quando abri a PaulOOctavio Investimentos Imobiliários, em 1975, já sabia onde queria chegar. Cheguei mais longe, pois além de trabalhar para cumprir meus objetivos, também continuei me aperfeiçoando e olhando outros ramos empresariais. Por isso, hoje, as Organizações PaulOOctavio atuam em tantos setores distintos. A PaulOOctavio tem sido parceira dos pequenos empresários, gerando desenvolvimento para o DF? Sempre. O pequeno empreendedor é fundamental em vários segmentos nos quais atuamos. Na construção civil, ele vem na figura do empreiteiro, um parceiro de extrema responsabilidade. Nos demais setores, há parcerias diversas. E tratamos estas empresas como se fossem “filiais” das nossas, com pagamentos rigorosamente em dia, auditoria nos compromissos fiscais, tributários e trabalhistas e com treinamento também, quando necessário. A parceria é fundamental para nós.
Com a mãe, Wilma Pereira, inaugurando a PaulOOctavio em 1974
Paulo Octavio em encontro com a presidente Dilma Rousseff
João Dória Jr. e Paulo Octavio fundam o Lide Brasília, grupo de líderes empresariais mundiais
Quais foram as maiores lições apreendidas, como empresário de sucesso em um país que passou por diversas fases desde então? Foram muitas, mas uma é a maior: é preciso planejar. Nossa empresa se solidificou em um mercado que enfrentou várias crises financeiras e de confiança por ter processos e planejamento em todas as suas emprei-
mais de 1 milhão de compradores de automóveis Fiat. Tudo isso é fruto de um trabalho que começa em nossa fundação e que se estende até hoje e que não terá fim.
Paulo Octavio com o sogro, Baldomero Barbará, esposa, Anna Christina Kubitschek e o economista Ruy Coutinho
Recebendo um dos seis prêmios Master
tadas. Não se consegue vencer em um país que já teve inflação, hiperinflação, deflação, estabilidade e diversas divisas sem isso. Porque encaramos o país dos militares, a inflação de 80% ao mês, o cruzeiro, o cruzado, o cruzado novo, o cruzeiro, o cruzeiro novo e o real com a mesma confiança. Nosso cliente sabe que a solidez da PaulOOctavio vem de sua capacidade de alavancagem e do planejamento.
quem quer trabalhar. E ainda mais para quem quer empreender. Nada contra os concursos públicos e os servidores, muito ao contrário. Mas aqui, por ser uma cidade voltada para o poder, há espaço de sobra para quem quer investir e trabalhar duro na construção de um negócio. Foi acreditando nisso que eu consegui ver minha empresa crescer em 40 anos, assim como muitos outros empresários da cidade. Quem quer sucesso precisa arregaçar as mangar e trabalhar sem medo.
Planos empresariais? Temos muitos, especialmente em setores como construção civil e shopping centers. Vamos ter novidades por aí, mas é prudente esperar com calma a situação se normalizar no DF, especialmente depois do período de estagnação que vivemos nos últimos quatro anos, que afetou especialmente estes segmentos. Vamos ver como se comporta o governo Rodrigo Rollemberg e a situação do País, para depois anunciarmos com calma o que virá. Maiores conquistas? Chegamos aos 40 anos com seis prêmios Master Imobiliário, o Oscar da construção civil, com 16 Top of Mind como construtora e como concessionária Fiat. Fui eleito várias vezes líder empresarial e hoje comando o Lide Brasília, um grupo de empresários com faturamento acima dos R$ 200 milhões anuais. São belas e saborosas conquistas, mas a maior delas é ter a confiança do brasiliense. Nossos 50 mil clientes são testemunhas do padrão que usamos nas nossas obras, assim como os
O Distrito Federal ainda é um celeiro de oportunidades, como preconizou JK? O DF sempre será um celeiro de oportunidades para
A trajetória empresarial tem valido a pena? Apesar dos pesares, tem sim. Apesar das perseguições injustas, tem sim. Só no Brasil o empresário é visto como inimigo da nação. Não é assim nos Estados Unidos, na Europa, no Japão. Nestes países, o empresário é respeitado. Aqui, antes de mais nada, somos vistos com desconfiança. É preciso mudar esta mentalidade, que é tacanha e trava o crescimento do Brasil. Mas, fora isso, ser empreendedor é gratificante. Passar diante de prédios que construí e ver ali a vida tomando corpo é arrepiante. Olhar uma família dentro de um carro da Bali, em seu passeio semanal, é recompensador. Ouvi, na JK FM, uma ouvinte emocionada com a música de um ídolo acaricia a alma. E por aí vai. Como eu disse, apesar dos pesares, faria tudo de novo. Um conselho aos pequenos empreendedores e aos que desejam se tornar empresários no Brasil. Acreditem. O Brasil precisa de vocês.
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MULHERES
Elas no Poder Cresce o número de mulheres eleitas, mas a presença feminina na política ainda é considerada tímida
N
Por Allex Benchimol Leitão
o dia 8 de março celebramos o Dia Internacional da Mulher e reacendemos o debate sobre a participação feminina na política. A atuação da mulher na política é antiga. Há 50 anos, quando foi instalada a ditadura militar no país, elas se posicionaram contra. A militante Maria Amélia Teles foi uma das primeiras a combater o regime. Ela foi presa junto com o marido, a irmã grávida e os dois filhos. Apesar de representarem mais de 50% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, no ano passado, a Justiça Eleitoral lançou uma campanha incentivando a participação da mulher na política. Embora a presidente atual seja a primeira mulher no cargo mais importante do país, o Brasil ainda é pouco representado por mulheres na política. Em Brasília o cenário é o mesmo, mas quem brilhou na CLDF foi a deputada distrital Celina Leão (PDT), eleita presidente da Câmara Legislativa. A deputada Liliane Roriz (PRTB) ficou na vice-presidência da Casa – totalizando duas mulheres no comando do parlamento local. Com relação a sua vice, Celina foi categórica: “Ela está preparada”, afirmou. A Deputada Distrital Sandra Faraj (SDD) é outro exemplo de liderança feminina, seguida da também deputada Distrital, Telma Rufino (PPL), que lembra que a mulher ainda é colocada em segundo plano em todas as áreas de atuação. Seja na iniciativa pri-
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ção
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CDL/D
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Júnio r/Div
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A presidente da CLDF - Celina Leão (PDT)
A vice-presidente da CLDF - Liliane Roriz (PRTB)
vada ou no setor político. Luzia de Paula, do Partido Ecológico Nacional (PEN), também chegou para engrossar o grupo feminino no DF. COTA MÍNIMA Estabelecida na Lei das Eleições, de 1997, a regra prevê a reserva de vagas para a participação feminina nos cargos de deputado federal, estadual e distrital e vereador. Em 2009, a cota passou a ser obrigatória e definida em no mínimo 30% para mulheres.
ão
EMPRESA
Certificado Digital Empresários da ACDF podem usar serviços da Soluti com condições especiais
A
previsão da Receita Federal é de uma alta no uso de Certificado Digital em 2015. O órgão avalia que o documento eletrônico funciona como assinatura on-line, evita erros e oferece total segurança contra fraudes, por exemplo, ao informar ou declarar, entre outros tributos, o Imposto de Renda. A Soluti é a certificadora digital oficial da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), com condições especiais e melhor custo benefício para empresários associados à entidade. O Certificado Digital é utilizado no preenchimento de documentos e impostos dos governos federal, estaduais e municipais, além de serem aceitos na Justiça, cartórios, bancos e até em bancos de dados de hospitais. No caso do Imposto de Renda, por exemplo, que utiliza o documento digital, é permitido acesso à declaração pré-preenchida com dados inseridos pela Receita Federal, exigindo que o contribuinte apenas confira e confirme. A Soluti atua em 25 Estados brasileiros com mais 580 cidades atendidas e foi premiada pela revista Exame, sendo incluída entre as empresas PME que mais cresceram no País, entre outras premiações nacionais. A empresa também é a única certificadora digital com capital 100% nacional e foi pioneira ao adotar certificação digital móvel no mundo, em parceria com a e-Sec, utilizando um sistema que permite, por meio de celulares, assinar documentos com validade legal, realizar transações financeiras que requeiram maior segurança ou emitir notas fiscais eletrônicas. O Certificado Digital pode ser utilizado por pessoas físicas e pessoas jurídicas. O CEO da Soluti, Michel Medeiros, destaca que somente em 2014, 2,5 milhões de documentos digitais foram emitidos, entre pessoas físicas e empresas. “Parte das adesões são espontâneas, porque as pessoas e as empresas procuram maior segurança de seus dados, e outra parte são exigências legais, comerciais ou administrativas”, disse Michel. Para Michel Medeiros, a ACDF é uma referência na defesa do setor empresarial. “A Soluti compreende essa política de relacionamento da entidade, que busca parceiros de negócio que oferecem as melhores soluções com condições diferenciadas. A Soluti é parceira de várias entidades no País, inclusive do Sistema de Associações Comerciais, por oferecer ampla lista de produtos e serviços que atendem negócios de pequeno e médio portes.”
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ENTREVISTA Presidente da ACDF fala Sobre a
Entidade
O
e sobre o Novo Governo
presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires vem des e nv o l v e n d o um trabalho focado no setor empresarial, ao lado de seus diretores. Ele faz uma avaliação positiva de 2014 e se diz um otimista para 2015, além disso, está torcendo para que o governador eleito, Rodrigo Rollemberg consiga trazer desenvolvimento para o DF. Garante ainda, que o setor produtivo irá cobrar medidas para que isso aconteça. Presidente, qual sua avaliação dos trabalhos realizados em 2014? Tivemos uma agenda extremamente positiva. Atraímos empreendedores e conseguimos conquistar novos diretores que vão somar com o grupo que temos formado por grandes cabeças. Posso garantir que arrumamos a Casa e colocamos diversos projetos para frente, que estavam parados. Assim, me sinto satisfeito!
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qualidade de vida para seus moradores.
Estaremos atentos, com uma lupa voltada para o Buriti, aplaudindo e criticando, se necessário” Qual é a relação da ACDF com Rollemberg? A ACDF tem muito respeito por ele. Nós, brasilenses de coração, temos que torcer por ele e por nossa região. Achamos que ele está bem intencionado, por isso é que todos nós queremos dar nossa cota de contribuição e, assim, colocarmos Brasília no lugar certo, de cidade contemporânea que oferece
Então, o senhor acredita que terá apoio nos projetos da ACDF, por parte do governo? Não tenho dúvida. Lembro de uma frase: governar é estabelecer prioridades depois de ouvir o povo. Coloco-me na condição de povo, assim acredito que o novo governador terá a sabedoria de nos ouvir. O senhor já esteve com Rollemberg? O governador me recebeu e ouviu atentamente as nossas reinvindicações e sugestões. Mais que nunca, vemos que nossos projetos serão implantados, entre eles, um que vai mudar por completo a vida do brasiliense, principalmente daquele que vive ou trabalha no centro da cidade. Falo da criação da “Zona Azul” - estacionamento rotativo. Do que se trata? Trata-se do tão sonhado estacionamento rotativo. Em 2000 tentaram implantar esse projeto, mas houve oposição das entidades patronais. Hoje, vemos que é o contrário. Temos um apoio
também as outras entidades que ficaram ao lado dele. Como o senhor vê a composição do novo secretariado? Vejo com cautela, porque não conheço profundamente o time do primeiro escalão. Espero que sejam pessoas à altura da responsabilidade que assumiram.
“Temos projetos essenciais para o desenvolvimento local e precisamos ser ouvidos” grande com relação a “Zona Azul”. O DF possui uma frota de quase 1 milhão e 800 mil veículos, ou seja, quase quatro vezes a frota de 15 anos atrás. O DF recebe cerca de 12 a 14 mil carros ao mês. Qualquer um percebe que a cidade está ficando inviável e isso está prejudicando o nosso comércio local. Se não tomarmos medidas agora, não haverá jeito porque essa situação vai sufocar o trânsito e as lojas vão fechar. Os empresários estão com espaço no novo governo? Bem, acredito que o governador teve a sabedoria de escolher o melhor para o DF. Entregamos para ele, antes das eleições, um documento importante, com o apoio de 80 entidades. Então, é claro que a opinião do empresário, que gera renda e emprego, deve pesar. O governo deve querer ter a classe empresarial do seu lado. Temos expectativas de colaborarmos, através das nossas experiências.
Presidente, o que o senhor espera para 2015? Tenho certeza que será um ano histórico para a ACDF. Sou um otimista e estou cercado de empresários e empreendedores que acreditam no nosso país e na força do trabalho. Os empresários acreditam em si mesmos. Nós temos coragem e somos os verdadeiros heróis. Sabemos, no entanto, que nem a nível local, ou federal será fácil. Falo isso analisando todos os segmentos. Acredito que aquele que aguentar, poderá comemorar em 2016. Cleber Pires
Mas, infelizmente, até agora, as entidades estão reclamando porque não estão sendo ouvidas. Mas é bom lembrar que, apoiamos, mas que vamos cobrar o compromisso firmado em campanha. Qual é a posição da ACDF? Deixo bem claro que a ACDF sempre foi e terá uma atuação independente. Todos se lembram da instituição na época de Lindberg Cury. Minha gestão não será diferente. Estaremos atentos, com uma lupa voltada para o Buriti, aplaudindo e criticando, se necessário. Desta forma, esperamos que a equipe do governador nos ouça. Eles devem ouvir
“Mas, infelizmente, até agora, as entidades estão reclamando porque não estão sendo ouvidas”
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EVENTO
com Saldo Positivo para a ACDF Estiveram presentes diversas personalidades no jantar de confraternização que marcou o fim dos trabalhos da Entidade em 2014
J
Por Walmor Parente Liana Alagemovits
Já se tornou tradição na cidade o evento de final de ano da Associação Comercial do Distrito Federal. Como sempre, a festa foi concorrida e marcou também a recondução do presidente da ACDF, Cleber Pires que tem direcionado os trabalhos em busca de soluções para a capital. No discurso de abertura, o presidente da ACDF, Cleber Pires, agradeceu, enalteceu a presença de todos e reafirmou o papel agregador e acolhedor da Entidade. “A ACDF é a verdadeira Casa do empresário. Eu gostaria de dizer a todos que aumenta minha responsabilidade quando encontro tantas pessoas queridas que deixam tantos outros afazeres e dedicam seu tempo para um momento tão importante como esse – é a confraternização dos verdadeiros heróis deste nosso Brasil”, disse.
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Pedro Calmon e Patrícia Rosa Roosevelt Dias Beltrão, Cida Pires e Cleber Pires
Dario Clementino e Irene Clementino
Cida Pires, Cleber Pires e Flávia Palhares
Cleber Pires também lembrou que, grandes e pequenas empresas e novos parceiros têm se unido à ACDF. “Temos pautado e gerado notícias na mídia nacional e local, não porque somos bons, mas porque estamos bem acompanhados e orientados. São os senhores – amigos, empresários e familiares que não nos deixam errar”, posicionou o presidente. Já a deputada distrital Celina Leão (PDT) disse que a ACDF representa, no cenário político do DF, não só uma Entidade, “pois defendeu a legitimidade da Câmara Legislativa quando esta nem existia.” A parlamentar também elogiou a gestão do presidente da ACDF, Cleber Pires: “Uma gestão que faz com que a ACDF ocupe o espaço que é dela: um espaço de destaque. O que falta de verdade é um governo que ouça as demandas do setor produtivo”, concluiu. Também presente na confraternização da ACDF, o presidente do Tribunal de Contas do DF, Renato Rainha, elogiou a atuação da Entidade que impulsiona o setor produtivo da capital do Brasil. “Eu digo que a ACDF sempre teve uma causa que foi muito maior do que suas atribuições institucionais. Foi a nossa voz quando não tínhamos voz e continua sendo a nossa voz de vanguarda, puxando todas as outras vozes”, sublinhou Rainha. Para o senador Hélio José da Silva Lima (PSD), a ACDF também simboliza a defesa das causas do setor produtivo. O parlamentar disse ainda, que esta será uma das bandeiras de seu mandato que inicia no dia 2 de fevereiro de 2015: “Atuarei no Senado de forma bastante explícita e transparente. O setor produtivo é fundamental para gerar oportunidades e empregos. Estarei à disposição do setor para que este possa ter tranquilidade para investir no DF”, afirmou. Ao agradecer novamente a presença de todos e encerrar os discursos, o presidente da ACDF desejou um 2015 de esperança e que todos “mantenham, a partir do dia primeiro, os sonhos de uma Brasília cada vez melhor”, finalizou Cleber Pires.
Antonio Matias e Renato Rainha
Dalva Pires e Rodrigo Ribeiro Peres
De Luca e Eleni De Luca
Fernando Brites e a esposa, Divanda A deputada Celina Leão e Cleber Pires Solange Almeida, Delfim Almeida, Mitri Moufarrege e Martha Moufarrege
EMPREENDEDOR Jovem Empresário reconhece o valor do
Associativismo Empresários como, Cleber Pires Filho se mantém firme diante da crise global e ensina que inovar e procurar parceiros faz parte da estratégia empresarial moderna
Cleber Roberto Pires Filho
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C
leber é o proprietário da rede SORRIMANIA “Clínicas Odontológicas”, inaugurada em fevereiro de 2013. Visionário no setor de saúde, o jovem empresário pretende abrir, até 2015, mais duas unidades de odontologia, atendendo desde a pediatria, até geriatria. Ele pretende ainda, trabalhar com a aplicação de Botox, além de prestar serviços aos pacientes especiais. Para crescer com planejamento, Cleber Pires filho tem se reunido com investidores com a intenção de encontrar novas parcerias, desenvolvendo ainda um trabalho de publicidade e marketing para sua empresa. “Não dá para, simplesmente, abrir as portas”, ensina. Embora reconheça que é muito complicado empreender no Brasil, Cleber afirma que quem conseguir passar pela atual crise, com o novo governo - a nível local e por problemas a nível federal, colherá frutos. Mas Cleber ressalta que existe ainda falta de compromisso no Brasil. Por isso, se diz preocupado com o futuro. “Na minha mente, vejo um país onde temos que comprar uma espécie de antivírus para combater o vírus governamental, que o estado cria contra os empresários”, declarou. Com relação ao governo Rollemberg, Cleber espera que aconteça o contrário do que houve no governo passado. “Vivemos em uma cidade em que mais de 70% das pessoas são funcionários públicos. Não estou desmerecendo a classe, mas quem sustenta tudo, são os empresários. Então, espero que este governo invista um pouco mais em nós”, pediu. A solução, para ele, é procurar reforço. Assim, entidades como a ACDF são armas poderosas. “Conheci diversas pessoas que acrescentaram na minha carreira profissional, inclusive meus dois sócios. Posso até dizer que a MERCHAN foi fundada na ACDF”, lembrou. “Costumo dizer que a ACDF é uma verdadeira escola, porém sem as normas do MEC”, brinca.
EMPREENDEDOR Yutaka Expandiu seus Negócios de Olho nos Grandes Esse é mais um exemplo de pequenas empresas que usam o seu potencial para atrair grandes oportunidades
O
jovem empresário Yutaka Nakao Neto, que está á frente da NK8 Ecolavagem Estética Automotiva, é um exemplo de como as micro e pequenas empresas podem oferecer produtos e serviços que interessam a grandes parceiros comerciais. Isso porque empresas pequenas são capazes de absorver mais facilmente inovações tecnológicas, oferecendo soluções que agreguem valor nas grandes organizações. Atento a demanda global relacionada à sustentabilidade, o empresário acertou em cheio, principalmente após 2014 – ano em que recomeçou seu negócio
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contando apenas com R$500,00. Para ele, o Brasil percebeu de fato que entraremos em Yutaka Nakao Neto uma crise energética oriunda de diversos problemas, inclusive a falta de água em grandes conglomerados urbanos. Sua empresa, focada no uso racional dos meios naturais, se tornou referência no DF, com unidades nos Shoppings Casa Park e Venâncio 2000 - e nos condomínios residenciais Park Sul Prime, Park Studios e Vista, no Park Sul; Olympique (Guará) e no Península Lazer & Urbanismo (Águas Claras). “A última é fruto de uma oportunidade única ao negociar com o Paulo Octávio”, que reconheceu o quanto é importante que grandes empresários se aliem aos pequenos, gerando mais valor aos negócios. Pensando assim, o jovem empresário deve abrir mais uma unidade no Centro Clinico Júlio Adnet e nos postos Cascol, cujo um dos proprietários é Antônio Matias, vice-presidente da ACDF. O empresário reconhece ainda, que aproveitou a rede de conhecimentos da ACDF. Ele ressalta, especialmente, os conselhos do presidente da ACDF, Cleber Pires e de Rafael Mazzaro, presidente da ACDF/Jovem, que o ajudaram a apresentar seu negócio para grandes empresários como, Paulo Octávio e Antônio Matias. Breno Cury e Eduardo Santinoni, também da ACDF, agora representam outro apoio importante para que seu empreendimento possa se tornar uma franchising, tendo como “target” o mercado do Centro-Oeste. “Não importa se o seu é grande ou pequeno, dentro da ACDF se o seu negócio for bom, você faz negócios”, afirmou. “Estou muito focado na empresa que hoje presido que são as Organizações NK8, com as empresas NK8 Ecolavagem Estética Automotiva, NK8 Franquias e NK8 Importação & Varejo. Estamos amadurecendo com parceiros a abertura da NK8 Marcas & Patentes e da NK8 Publicidade”, anunciou ao informar que no dia 19 de março, lançará no Brasília Expo Franquias, a NK8 Franquias e a sua holding.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A ACDF Ajuda Atletas
A Instituição procura valorizar empreendedores, além de jovens talentos que podem surgir, inclusive, com o incentivo ao esporte no DF
A
associação Comercial do Distrito Federal cumpre seu papel como entidade voltada para o setor produtivo, mas também abre espaço para projetos inovadores e de incentivo aos novos talentos. Por isso, o vice-presidente Alejandro Parrilla trouxe para a ACDF o projeto Brasil Rumo 2016 – O DNA do Brasil, que beneficia cerca de 20 mil jovens, meninos e meninas com idade entre 7 e 18 anos, envolvidos com modalidades olímpicas do esporte e que estejam ligadas a Centros Olímpicos dos Estados de SP, RJ e DF. O diferencial do projeto é que ele não busca apenas incentivar jovens, mas pretende construir um banco de dados importante. Isso porque, os atletas partici-
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Alejandro Parrilla apresentou o projeto à ACDF
pantes terão seus códigos genéticos rastreados por completo com chips de DNA e RNA, para serem comparados aos códigos de atletas consagrados. Esse procedimento deve detectar talentos para o esporte nacional, o que pode trazer grandes benefícios para a melhoria da gestão e o encaminhamento esportivo, social e profissional dos usuários dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. O projeto é uma iniciativa desenvolvida pelo IDECACE (Instituto da Criança e Adolescente pela Cultura e Esporte), em parceria com as Secretarias de Esportes dos Estados e do Distrito Federal. Durante toda sua trajetória, o IDECACE já atendeu mais de 200 mil crianças, estimulando o desenvolvimento social, contribuindo assim para um país mais justo. “É uma iniciativa inédita que
busca talentos esportivos e que pode ter reflexos na vocação profissional. As necessidades e as capacidades podem ser identificadas com mais facilidades”, explicou Parrilla, grande incentivador dos esportes. O programa pretende formar atletas de alto rendimento nos principais estados brasileiros, formar instituições para os atletas olímpicos, estruturar as metodologias, realizar parcerias com confederações esportivas, criar bolsas de estágio, desenvolver e fornecer material didático para alunos e professores da rede pública de ensino, ressaltando o esporte como ferramenta de inclusão social. “Se pudermos contribuir, será um prazer para nós porque entendemos que inovações são necessárias para prosseguirmos, em todos os ramos do conhecimento”, analisou o vice-presidente da ACDF.
ACDF prioriza ações sociais
A
A empresária Flávia Palhares se tornou grande parceira da ACDF em ações que visam os que necessitam de apoio empresarial e humano
ACDF está desenvolvendo um braço forte voltado para ações sociais de cunho humanitário. Essa vontade surgiu do reconhecimento das questões que envolvem diversos problemas, principalmente na área de saúde, tendo a diretora da ACDF, Flávia Palhares como a maior incentivadora. Na verdade, Palhares trouxe projetos para a instituição: o projeto do Natal Solidário e Empreendedor, com a participação da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que foi abraçado imediatamente pela diretoria da ACDF. A partir daí, ações dessa natureza, se transformaram em uma política interna da ACDF que nesse ano formaliza um calendário de eventos e ações que buscam doações, campanhas humanitárias, atos públicos e arrecadações destinadas para hospitais, creches e instituições de apoio. Uma das ações que deve sair de imediato do papel é o Projeto Sopão, em parceria com a CEASA, que vai beneficiar o hospital de BASE e o HRAN. Também, dentro do planejamento, estão previstas visitas às creches, lar dos idosos, APAE, ABRACE e às casas de recuperação de drogados. “Tudo isso pensando no ser humano que está atrás do problema e nos benefícios sociais, uma vez que estes podem voltar a serem pessoas produtivas”, explicou Palhares, lembrando que desde 2007 realiza vários projetos neste sentido. A empresária não se cansa de agradecer a amigos, aos parceiros, a comunidade local e os empreendedores. “Agradeço a ACDF pela confiança e juntos realizarmos eventos solidários que farão a diferença em nossas vidas e em muitas outras e que com certeza marcará uma nova história nesta instituição tão honrosa”, declarou.
A diretora da ACDF Flávia Palhares
Programação Social da ACDF 8 de Março – Dia Internacional da Mulher 8 de Abril – Dia Mundial de Combate ao Câncer 26 de Abril - Dia de Prevenção e Combate a Hipertenção 22 de Maio – Dia do Abraço 12 de Junho - Dia dos Namorados 4 de Julho – Dia Internacional do Cooperativismo 8 de Julho - Dia Mundial da Alegria 20 de Agosto – Dia do Amigo 28 de Agosto – Dia do Voluntário 21 de Setembro – Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiência 1 de Outubro – Dia Internacional da Terceira Idade 30 de Outubro – Dia do Comerciário 25 de Novembro – Dia Nacional do Doador de Sangue 27 de Novembro – Desfile Solidário 8 de Dezembro – Dia da Família
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Diretoria Execultiva CONSELHO SUPERIOR
Presidente e vice-presidentes
Hélio Queiroz
Cleber Pires
Antonio Matias
Ruy Coutinho
Breno Cury
Abdala Carim Nabut Carlos Alberto de Sá Carlos Magno de Melo Celso Albano Costa Dario de Souza Clementino Danielle Bastos Moreira Fernando Pedro de Brites Francisco José de Oliveira Ferraz Hely Walter Couto Jairo Valladares Pinto José Carlos Moreira de Luca Josezito Nascimento Andrade Lindberg Aziz Cury Milton de Melo Mitri Moufarrege Mohamad Khodr Monder Jarjour Osório Adriano Filho Paulo Galego Paulo Octávio Alves Pereira Roberto Nogueira Ferreira Roosevelt Dias Beltrão Rubem Soares Branquinho Silvio Guilherme Beltrão Breckenfeld Wagner Gonçalves da Silveira
Diretoria Alejandro Parrilla
Luiz Eugênio Fernandes Rafael Rodrigues Mazzaro
Diretores Financeiros e Administrativos
Edvaldo Moreira
Alexander Saliba
Delfim Almeida
Dalva Pires
CONSELHO FISCAL
Novos Diretores
Fernando Fidelis
Dilmar Mattos
Flávia Palhares
José Carlos De Luca
Bruno Augusto Veloso Ribeiro Claudio José Simm Clayton Faria Machado Daniella Hollanda Costa de Lacerda Eduardo Silva Freitas Gumersindo Sueiro Lopes Higino Antônio França Chaves Magalhães José Fagundes Maia Neto Josué de Souza Mendes Jupyra Barbosa Ghedini Lázaro Consuelo Veloso Liana Alagemovits Meire Lucia Neme Gabriel Patricia Rosa da Silva Rinaldo Siqueira Campos Ruben Pareira de Lucena Sergio Rocha de Faria Udiléston Pinho Lopes Wellington de Queiroz
Elani Lima Dermeval Pereira da Luz José Luiz Lopes dos Santos Anjo José Rocha de Carvalho Paulo Henrique Magalhães Poli Sebastião Borges Taquary Leonardo Vinhal
CRISTALINA/JORDÂNIA/ACDF
Almoço de Negócios
Internacionais Embaixador da Jordânia, Malek Twal
Embaixador da Jordânia, Malek Twal, Mohamad Khodr e o pastor Laurindo Haverimbril
Embaixador da Jordânia acompanhado do seu tradutor, ao lado do secretário de Turismo do DF, Jaime Recena e o presidente da ACDF, Cleber Pires
A
Por Luiz Solano
Jordânia, país árabe com pouco mais de sete milhões de habitantes quer aumentar seu intercâmbio comercial com o Brasil, mas prefere negociar diretamente com os empresários, sem a interferência do governo brasileiro. Esta foi, em síntese, a mensagem que o embaixador da Jordânia, Malek Twal, passou ao prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Attié, e dezenas de lideranças empresariais do DF em almoço realizado nesta quinta-feira na sede da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). Segundo o presidente da ACDF, Cleber Pires, a escolha de Cristalina como a primeira cidade
a ser mostrada ao embaixador se deve ao fato de que a Jordânia tem grande interesse em importar alimentos do Brasil e de exportar fertilizantes, que é um dos principais produtos da pauta de exportações da Jordânia. O embaixador da Jordânia fez críticas ao Brasil, dizendo que o País não se vende bem no exterior. “Vocês são muito ruins em marketing”, provocou Malek Twal. O diplomata lembrou que a balança comercial entre a Jordânia e o Brasil gira em torno de US$ 400 milhões no total, sendo mais favorável ao Brasil, pois a Jordânia exporta apenas cerca de US$ 5 milhões. Animado em ampliar os negócios com o Brasil, o prefeito de Cristalina convidou o embaixador para fazer uma visita ao município para os próximos dias. O presidente da ACDF destacou que “este primeiro encontro pode ser o embrião para a criação de uma câmara de comércio Brasil-Jordânia”. O presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Maróstica, destacou que, além de o município estar hoje entre os principais produtores de grãos do Brasil, também poderá em breve ocupar posição de destaque no cultivo de frutas de alta qualidade, o que pode ser de interesse de países como a Jordânia, que importa quase todo o alimento que consome.
O Embaixador da Jordânia, Malek Twal apresentando oportunidades de negócios
Cristalina
O prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Attié, o embaixador da Jordânia, Malek Twal e o presidente da ACDF, Cleber Pires
Comandando a cidade de Cristalina, o economista Luiz Carlos Attié entrou para a história como o primeiro prefeito reeleito do município. Attié tem em mente planos importantes para o desenvolvimento da região, que possui uma das mais conhecidas atividades econômicas - a extração e comercialização do Cristal de Rocha. Hoje, o município é grande em agronegócio por causa da fartura de água, o que fez de Cristalina o maior polo de agricultura irrigada da América Latina. Cristalina possui o maior PIB agrícola de Goiás, atraindo indústrias. É exatamente por isso, que a região é interessante para países como a Jordânia e vice-versa. Por isso, a ACDF tem um grande papel ao promover o evento que possibilitou a exposição de prováveis futuros negócios.
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OPINIÃO
Sindivarejista Defende Ações para o Comércio
O
presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Edson de Castro, defende a adoção pelo Governo do Distrito Federal de medidas visando recuperar o cenário que hoje marca grande parte do varejo. Há mais de 1.115 lojas de rua e de shoppings fechadas nas Asas Sul e Norte, Lago Sul, Lago Norte, Cruzeiro e Sudoeste. Em todo o DF, o total de lojas sem funcionar passa de três mil estabelecimentos. As causas vão desde aluguéis fora da realidade à insegurança, má conservação de calçadas, inacessibilidade para deficientes e falta de estacionamento. “Como resultado, tem-se aumento no desemprego e economia estagnada”, explica. Acrescenta que 2015 começou com inflação em alta, juros altos e incertezas na economia brasileira. “É preciso reverter todo o quadro e injetar otimismo no empresariado e nos consumidores numa capital que tem a maior renda per capita do País”, diz Edson. Para ele, a crise no governo do DF (salários atrasados em vários setores) também contribuiu para o atual desenho econômico, cuja solução requer criatividade. O varejo reclama que suas reivindicações sequer são ouvidas pelo Palácio do Buriti. “O governo está matando a galinha dos ovos de ouro (a classe produtiva) que pode impulsionar a economia. No plano federal, o aumento da energia elétrica, dos combustíveis e da água pesou no bolso de todos” finaliza Edson de Castro.
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Edson de Castro
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