Brasília, DF - Março/Abril de 2016
NOVAS FORMAS DE PAGAMENTO GANHAM MERCADO
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA VAI PARA AS RUAS
BRASÍLIA Presi d ente Cleber Pires Palavra do
ADULTA E PREOCUPADA
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este mês de abril, Brasília completa 56 anos de fundação, cuja origem começou do sonho de Dom Bosco e de um desejo do maior estadista que o Brasil já teve, o presidente JK.
Brasília é vista por todos nós como uma senhora bonita, inteligente, bem preparada para os desafios de um povo, e planejada para crescer sem problemas ou atropelos. Será? Quando aqui chegamos, trouxemos em nossa bagagem o mais importante que um ser humano carrega, o desafio e a esperança, seguindo o exemplo dos que aqui primeiro aportaram nas terras do Planalto Central, visto por muitos como um sonho, a exemplo do que aconteceu com Dom Bosco, que não errou nas suas previsões. É Brasília, tu és a senhora cortejada por todos, sem distinção de classes políticas, empresariais, da diplomacia, de homens ricos ou pobres, de raças ou credos, de brasileiros de todos lugares deste imenso Brasil. Tu és uma mulher adulta, que todos namoram e desejam dividir contigo o que existe de melhor em um mundo moderno e desenvolvido. A nossa visão de hoje ao ver Brasília completar 56 anos de existência, sem contar os três primeiros anos do seu nascimento, é o desejo de ver uma irmã mais velha sendo bajulada, crescendo, amadurecendo, cortejada, amada e, sobretudo, oferecendo o que existe de melhor nos dias de hoje, como emprego, educação, saúde, transporte, segurança pública, gerando impostos para que sejam feitas as melhorias em locais por nós visitados, principalmente pelos mais carentes. Brasília, portanto, completa 56 anos de fundação, depois de um desafio que muitos não acreditavam que seria concretizado – daí a tua chama e a tua nobreza de Capital da Esperança. Parabéns Brasília, minha terra amada e irmã adotiva de todos os brasileiros que aqui chegaram acreditando na irmã mais velha, bonita e arrojada! Parabéns Brasília e um beijo no teu coração, que pulsa progresso e muito amor!
Editorial
emocionante ver o povo ocupando e colorindo as ruas para manifestar suas posições com relação a determinado assunto – no caso recente, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sem tomar partido, isso faz parte do real exercício democrático pelo qual tanto lutamos, que culminou na Constituição Cidadã de 1988, que teve como guia o inesquecível Ulisses Guimarães. São 25 anos da promulgação da Constituição Federal, que fundamentou esse direito à manifestação pacífica como direito de expressão livre a respeito dos direitos sociais básicos. Esse reconhecimento não acontece apenas em forma de protesto contra o governo de Dilma e de toda a bandalheira que arruinou a indústria, empresários, bancos, a máquina administrativa e os sonhos de tantos brasileiros, culminando em uma geração sem esperanças e sem oportunidades. Trata-se, essencialmente, da necessidade de se tornar ator de mudanças necessárias, de ser parte de uma sociedade ativa independentemente de cor, da condição social, da opção sexual ou religiosa. Isso tudo diz respeito à dignidade e à ética que almejamos na materialização constitucional e democrática. Vimos isso no movimento “Diretas Já” e nos “Caras Pintadas, que derrubaram Fernando Collor de Melo, em 1992, após denúncias e ligações, do então presidente, com as falcatruas de PC Farias – logo depois assassinado. Anos depois, estamos revivendo a insatisfação de toda uma sociedade: empresários, estudantes, intelectuais, juristas, donas de casa e trabalhadores que buscam um país que possa abrigar a retidão de caráter, muito além de bandeiras partidárias. Hoje, as pessoas saem as ruas para apoiar, ou não, o processo de impeachment que paira contra a presidente Dilma, no que se refere às pedaladas fiscais – sem contar, oficialmente, com os escândalos de corrupção e as delações, como a do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (ex-PT/MS), revelando transações que ultrapassam o absurdo, e a do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, com relação as doações à campanha de Dilma em 2014, com dinheiro desviado da Petrobras. Isso sem mencionar a declaração do presidente da Andrade Gutierrez, que afirmou, ainda, que parte de suas doações eleitorais, em 2014, para Dilma, eram oriundas do caixa de propinas de contratos com o governo. Mas o impeachment se baseia na acusação apresentada no ano passado pelos juristas Janaína Paschoal, Hélio Bicudo, fundador do PT, e Miguel Reale, que revelou que as manobras na economia são crime de responsabilidade. Na verdade, isso é correto. É crime, sim, porque o atual governo foi reeleito baseado em mentiras fiscais e na abertura de créditos ilegais. De acordo com os juristas, a presidente cometeu crime de responsabilidade, previsto na Lei nº 1.079 de 1950, não respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição. Para melhor entender, as pedaladas fiscais são ações de empréstimos pelo governo a bancos públicos. Em 2015, a ação envolveu o Banco do Brasil e produtores rurais. A outra acusação se refere aos crédi-
tos suplementares, quando a presidente Dilma assinou decretos suplementares sem autorização do Congresso Nacional para garantir o cumprimento da meta de superávit primário – que é a economia que o governo faz ao fim do ano para pagar juros da dívida, ferindo, mais uma vez, a lei orçamentária e atentando contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição. Com o processo aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha PMDB/RJ, a Comissão Especial do Impeachment que tinha o objetivo de avaliar a admissibilidade, presidida brilhantemente pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF), recebeu o relatório do relator da comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que ofereceu subsídios para os 513 deputados que devem bater o martelo sobre o andamento do processo. Para ser aprovado serão necessários 342 votos favoráveis, ou seja, dois terços da Casa. É aqui que Dilma ainda conta com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que quase recupera extraoficialmente sua “presidência” se não estivesse na mira de uma denúncia da Operação Lava-Jato, o que o impediu de assumir o ministério da Casa Civil do governo. A manobra garantiria ao petista foro privilegiado – ficando fora do alcance do juiz federal Sergio Moro em Curitiba. Isso não deu certo, mas ele continua lado a lado ao continuísmo da companheira Dilma. O processo, depois de passar pelo plenário da Câmara, segue para o Senado Federal, onde será instalada uma comissão que deve emitir um parecer final a ser encaminhado ao plenário para uma nova votação. Ele só continua, se 41 dos 81 senadores (maioria simples) forem a favor. Se o Senado aceitar o pedido, a presidente deverá ser afastada por um período de 180 dias, assumindo o vice-presidente da República, Michel Temer. A partir de então, Dilma tem um prazo de 20 dias para apresentar nova defesa para a votação final, que se realizará em uma sessão presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. O impeachment deve ser aprovado por dois terços dos senadores (54 dos 81). Se Rousseff for condenada, ela perde o mandato e se torna inelegível por oito anos. De acordo com a Constituição, se Dilma for impedida, o vice-presidente, Michel Temer, assume até o fim do mandato. Se for absolvida, ela volta automaticamente ao cargo, tendo que trabalhar com uma base política destroçada, o que vai dificultar – mais ainda – sua linha de atuação. Mas o Brasil poderá partir para novas eleições se ambos, Dilma e Temer, forem impedidos. Teríamos, assim, dois cenários possíveis. Se o processo transcorrer na primeira metade do mandato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), assume interinamente e uma nova eleição direta é marcada em até 90 dias. Mas, se cassação ocorrer na metade final do mandato, Cunha assume e convoca uma eleição indireta para a escolha do sucessor, quando votam apenas parlamentares do Congresso Nacional. Enfim, esse é o longo rito que possui passos que garantem a seriedade e a total defesa. Para os que apoiam, ou não, o atual governo, o impeachment é sim um instrumento democrático, previsto para destituição do cargo de presidente ou de alta autoridade do Poder Executivo por crime de responsabilidade e é regulado pela Lei 1079/50. Nosso país agradece!
Sumário 06 08 14
DINHEIRO Novas formas de pagamento ganham mercado IMPOSTO Mesmo com a crise econômica, arrecadação de impostos só aumenta
Sociedade Civil Organizada vai para as ruas
BRASÍLIA, 56 anos! O Movimento Limpa Brasil reconhece a tua beleza, registrada na arquitetura e genialidade de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Cidade planejada para receber um povo de diversas naturalidades e a partir destes formar a sua própria geração. E assim se deu formosidade ao sonho de Dom Bosco e cumpriu-se a promessa de Jk. BRASÍLIA, apesar da triste realidade política que abriga nos dias de hoje, da qual se exime de culpa, NÓS, POVO BRASILEIRO, DECLARAMOS AMOR ETERNO A VOCÊ! Parabéns! Feliz aniversário. Ricardo Noronha Fundador do MLB - Movimento Limpa Brasil
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DINHEIRO
Novas formas de pagamento ganham mercado Graças à parceria com a ACDF, a população do Distrito Federal agora poderá usufruir as vantagens tecnológicas desse inovador meio de pagamento
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avanço tecnológico é responsável por mudanças de comportamento e criador de soluções para todos os mercados. Indústrias da comunicação, música e telefonia foram completamente redefinidas. Foi assim que na década passada pesquisadores de empresas de inovação criaram o smartphone, o início de uma revolução que atingiu todas as áreas da sociedade. Nascia o produto ideal para atingir a tão sonhada “convergência”. Unir em uma única plataforma os diversos canais de serviços do interesse humano. O que se iniciou como um produto caro, o telefone inteligente é hoje um item acessível a todas as pessoas. No Brasil, a força desse fenômeno pode ser observada em todos os seguimentos. Presente em todas as classes sociais, a maioria dos smartphones possui mais de 20 aplicativos instalados, prontos para
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EM AÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
realizar serviços e facilitar a vida dos usuários em todas as áreas. O sistema financeiro não ficou de fora. Dentro dessa revolução tecnológica, o mundo financeiro está passando por um furacão. Enquanto os Bancos correm para atender os clientes mais exigentes com plataformas digitais, empresas de TI inovadoras, denominadas FINTECHs, desenvolvem plataformas tecnológicas capazes de realizar serviços financeiros de forma ágil, moderna e com baixos custos. Em 2011, de todas as operações feitas por bancos no Brasil, 1% acontecia por celular e 39% com o uso de computadores. Atualmente, as transações por celular ultrapassam 20% na maioria dos bancos de varejo. O crescimento do uso de soluções móveis é irreversível. Várias iniciativas estão chegando para prover serviços financeiros onde o sistema bancário tradicional é inviável.
A ACDF se orgulha de estar antenada com as mudanças do mercado de meios de pagamento eletrônico, tão importante para os seus associados, e por isso, firmou uma parceria com a sensação no mercado FINTECH em 2015: o projeto E-DINHEIRO, da empresa brasiliense Moneyclip. O E-DINHEIRO começou suas atividades como uma opção de mobile payment e internet banking para o público de baixa renda, que não tem condições de pagar as altas taxas e os altos preços de serviços cobrados pelos bancos tradicionais. Dispondo de aplicativo móvel, plataforma de transações via SMS, cartão físico e web banking, o E-DINHEIRO é um dos meios de pagamentos mais completos e ágeis do mercado. Com as suas atividades iniciadas no nordeste brasileiro, o projeto E-DINHEIRO, hoje se encontra instalado em mais de 60 localidades espalhadas por 18 estados do Brasil. Nestes locais, o usuário pode aceitar o E-DINHEIRO em alternativa às bandeiras tradicionais de cartões de crédito e débito, tornando-se uma opção prática, mais econômica e segura para os usuários. Graças à parceria com a ACDF, a população do Distrito Federal agora poderá usufruir as vantagens tecnológicas desse inovador meio de pagamento. Os estabelecimentos associados da ACDF logo estarão aptos a receber essa bandeira, seja por pagamentos via celular, SMS ou cartão. Conversamos com João Bosco Lima, Diretor Comercial da Moneyclip, empresa proprietária do sistema E-DINHEIRO, que nos falou alguns dos detalhes desse projeto. Como uma empresa de tecnologia pode atuar no mercado financeiro? Bosco - A resposta está na Lei 12.865/2013. Em função da baixa bancarização em nosso país (praticamente a metade de nossa população ainda não têm acesso a serviços bancários), o Banco Central do Brasil regulamentou o mercado de pagamentos eletrônicos, e incentivou a entrada de novos atores no mercado financeiro. Esta é uma tendência mundial que veio para ficar no Brasil. Diversos países já planejam o final do papel moeda, incentivando cada vez mais o uso de dinheiro eletrônico. Afinal é mais seguro, prático e eficiente. Sem falar na capilaridade sem fronteiras e atendimento a públicos que antes nunca teriam acesso a estes serviços, em locais onde os bancos tradicionais não alcançam. Qual a avaliação do mercado em relação ao lançamento do sistema E-DINHEIRO? Bosco - Em 2015, o Banco Central avaliou mais de
800 projetos inovadores e contemplou 12 tecnologias para serem destaques no Fórum de Cidadania Financeira, realizado anualmente em novembro. Dentre os 12 cases de maior relevância, o projeto E-DINHEIRO foi escolhido como bandeira inovadora e a empresa Moneyclip foi destacada com plataforma tecnológica promotora de inclusão e educação financeira. O mercado financeiro privado também premia anualmente os melhores projetos da área com o prêmio Relatório Bancário. Em 2015, na categoria Mobile Payment, o E-DINHEIRO/MONEYCLIP foi premiado dentre dezenas de tecnologias, inclusive as dos grandes bancos de varejo. Vale citar ainda o reconhecimento no exterior, destacando o Encontro Internacional de Mobile Banking, realizado no início de 2016 em Medellin, Colômbia, para o qual foram escolhidos um projeto inovador de cada país da América Latina. O projeto E-DINHEIRO foi selecionado como a meio de pagamento do Brasil para ser apresentado nesse congresso. Quais as expectativas da Moneyclip com a parceria firmada com a ACDF? Bosco - O peso de uma associação de renome como a ACDF fortalece imensamente a nossa marca. A ACDF foi extremamente criteriosa para firmar essa parceria conosco, demandando uma minuciosa análise jurídica e um amplo estudo da legislação para fecharmos esse modelo de negócio que se inicia em maio de 2016. Estaremos presentes como meio de pagamento em todos os associados ACDF, fornecendo melhores serviços financeiros para a população do Distrito Federal, mais vantagens competitivas e taxas menores.
IMPOSTÔMETRO
Mesmo com a crise econômica, arrecadação de impostos só aumenta
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e todo imposto pago voltasse em melhorias, a história seria diferente, teríamos um país mais justo, com segurança, saúde e educação – premissas básicas para uma vida digna. Mas, não há como fugir deles. Os impostos estão em todas as partes, na hora das compras, ao ligar uma luz, abastecer o carro ou pagar a mensalidade da escola dos filhos. É muita taxa! E, infelizmente, a aplicação deste dinheiro não volta para os brasileiros. A corrupção e a má administração pública levam tudo para o ralo. O valor arrecadado só aumenta. Mesmo com a forte crise econômica dos últimos meses, a arrecadação não para de crescer. O Impostômetro, painel que registra o valor equivalente ao total de tributos pagos pela sociedade brasileira, registrou, até início de abril, mais de R$ 600 bilhões. Em 2015, esse mesmo montante foi alcançado no dia 17 de abril. Como podemos ver, os números só crescem. A inflação explica grande parte de todo esse montante, além dos aumentos de alíquotas de taxas e contribuições que têm acontecido. E para onde vai esse dinheiro? Essa pergunta é a que muitos brasileiros se fazem e ficam sem respostas. Para o empresário Fernando Ramos, o volume arrecadado deveria ser mais bem aplicado: a má gestão dos nossos governantes não nos deixa ver as melhorias que poderiam ser feitas com esse valor, é o dinheiro do povo que não volta para onde deveria ir. É uma pena, pois
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nossa educação e saúde vão de mal a pior”, concluiu. No DF, até o momento foram arrecadados cerca de três bilhões de reais, valor que daria para comprar mais de 1.881.927 TVs de led. “ Nosso dinheiro sai e não volta. É uma pena que isso aconteça porque o país não vai para frente. O contribuinte também deveria ser mais participativo, cobrar o retorno dos governantes, deveria estar mais atento para não comprar gato por lebre”, finalizou Daniel Bem Querer, empresário do DF. Temos uma das maiores cargas tributárias do mundo – estamos entre os 30 países com maior taxa –, o Brasil continua sendo o que proporciona o pior retorno de valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade. O objetivo da ferramenta é conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar do governo por serviços públicos de qualidade. Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para fazer com todo o dinheiro arrecadado.
EM AÇÃO
EM AÇÃO
Coworking Temos ainda espaços para o seu evento empresarial: • Salas de reunião para até 30 pessoas, com equipamento de áudio visual e ar condicionado; • Auditório para 137 pessoas, sentadas, confortavelmente; • Foyer com coffee break disponível, com conexão à cozinha; • Sala de curso para 40 pessoas, com projetor (reserva); • Varanda para eventos de 800 metros quadrados; • Salão conjugado com capacidade para 120 pessoas sentadas, reversível para; • Sala de conferência (auditório); • Espaço Gourmet para happy hour, almoço e jantar, e comemorações festivas; • Garagem com 20 vagas após as 19h.
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EMPRESAS
Pioneirismo pode ser a chave para o sucesso Brasilienses aprovam
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SpringNow é uma lanchonete localizada na 105 Sul focada em rolinhos primavera. São 30 sabores diferentes, entre doces e salgados, reconhecidos no mercado pela excelente qualidade dos produtos. Somos a única lanchonete nesse modelo em Brasília e no Brasil. A loja é toda personalizada com identidade visual nos produtos: cada rolinho é identificado com um carimbo comestível, além de ser embalado em um papel que também o identifica. A ideia para o novo empreendimento surgiu perante a experiência em projetos anteriores. Já estamos à frente de uma empresa de consultoria especializada em formatação de franquias (transformar negócios em franquias) e estávamos negociando com os antigos donos a possibilidade de transformar a SpringNow em uma rede para franqueados. No decorrer das negociações, eles nos propuseram assumir o negócio, o que aceitamos. Somos três sócios na Y Franquias e resolvemos convidar um amigo para ser sócio no negócio (Augusto Santos) e operador da loja, pois ele já tinha experiência com alimentação. Desde que assumimos, promovemos algumas mudanças. Uma delas foi entender que o rolinho primavera não era um produto muito habitual na mesa do brasileiro. Como esse era nosso único produto, resolvemos inserir no cardápio “acompanhamentos” para os rolinhos. Assim, criamos refeições executivas de rolinho primavera “acompanhados” de Yakissoba (de carne, frango ou vegetariano) e arroz com frango xadrez, ambos com opções de 300g ou 500g, com opção de uma bebida e mais um rolinho doce, tudo isso a um preço bem convidativo. Neste momento, estamos finalizando o planejamento do projeto piloto de quiosque. A nossa ideia é expandir o quiosque no for-
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EM AÇÃO
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mato de franquias. Essa será uma operação bem simples, de baixo investimento e de baixíssimo custo fixo. Outro ponto do quiosque é que os rolinhos não serão fritos, mas sim assados. Isso é uma demonstração que estamos acompanhando uma tendência de mercado: a preocupação com a saúde por meio de alimentos saudáveis. Para a loja, temos a intenção de em breve implementar novidades que tragam novas opções de sabores e consumo. Entendo que esse é um momento crítico na nossa economia. As pessoas estão assustadas e com receio de investir em negócios ou de consumir. Mas nós temos um produto que é muito bem recomendado por quem já o consumiu, a um preço justo e inovador. Não existe outro modelo de negócio como o da SpringNow. E com a transição, que pretendemos implantar aos poucos, entre o produto frito e assado, demonstra que estamos navegando no mesmo sentido da demanda do mercado que é o de ter uma alimentação que não seja agressiva à saúde e com um sabor especial. Dessa forma, queremos conquistar, primeiramente, o gosto da população de Brasília e depois do Brasil.
Quem não é visto não é lembrado
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JFP Mídia é uma empresa de sinalização digital que atua há oito anos no mercado de Brasília e região, com soluções de mídia indoor inovadoras e atendimento com excelência. Tem aperfeiçoado seu desempenho e promovido ações para atuar como veículo de mídia indoor voltado ao crescimento e promoção de seus serviços, procurando soluções inovadoras que possam agregar utilidade pública, entretenimento, cultura e informação, acompanhando as novas tendências tecnológicas em uma mídia dinâmica, inovadora, leve, limpa e, acima de tudo, de grande impacto. Hoje, são mais de 160 unidades de cobertura em todo o DF. Com o objetivo de ampliar as alternativas de mídias inteligentes, a JFP Mídia, por meio de uma parceria com o Banco de Brasília S.A. (BRB), implanta a tecnologia DOOH nas agências dos correspondentes em todo o Distrito Federal e Entorno. 48% dos habitantes do Distrito Federal são mensalmente atingidos por veículos de mídia DOOH, valor correspondente a mais de um milhão de pessoas. O meio ainda alcança
Mídia dooh
EMPRESAS
38% da população, se considerado apenas o período de uma semana (775 pessoas). O QUE É A MÍDIA DOOH? Um novo meio de comunicação que utiliza monitores de alta tecnologia com transmissões digitais, estrategicamente localizados, que levam informações dirigidas ao público. Tudo em perfeita sincronia com seu momento. Encontrada em praticamente todos os lugares: de telas em ponto de venda com informações sobre produtos e influindo na decisão de compra, até as telas que amenizam a espera em diferentes ambientes ou que impactam as pessoas quando são elas que estão em trânsito. No Brasil, tem penetração de mercado de 60%, perdendo apenas para a TV aberta e rádios. Ocupa o 4º lugar no ranking dos meios de comunicação mais vistos pela população. Para maiores informações: Águas Claras ADE 13, Lote 12 - Brasília - DF contato@jfpmidia.com.br +55 61 3033.2575 - jpfmida.com.br
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EMPRESAS
Empresa que investe em qualidade A SAYB busca o aperfeiçoamento dos seus produtos e serviços, visando aumentar sua clientela
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ivaldo Rodrigues de Oliveira é o empresário por trás da marca SAYB, pizzaria que tem chamado a atenção do mercado devido à qualidade excepcional do produto oferecido no DF. Oliveira começou seu negócio no segmento de pizza aos 48 Nivaldo Rodrigues anos e, por isso, segundo ele, a maturidade foi incorporada ao negócio. Embora seja um estabelecimento simples, traz a sofisticação no atendimento e na seleção dos produtos, que fazem parte da sua reputação. Para Oliveira, o foco da SAYB é sempre buscar o aperfeiçoamento dos seus produtos e serviços, visando aumentar sempre sua clientela, que já é bem expressiva. A ideia da empresa se firmou no pilar de oferecer pizzas baratas e de qualidade para todos os públicos. Tudo começou no Gama, onde a matriz ainda permanece. Com a demanda crescente, Oliveira se viu diante da opção de abrir uma fábrica de massas de pizza. Logo depois, a empresa se tornou uma franquia importante no Distrito Federal. Mas o grande desafio do empresário foi o de manter a fabricação de massas artesanais aliada ao crescimento da SAYB. Com a expansão, a marca se tornou semiartesanal e alcançou 6 lojas em diversos pontos do DF, chegando a Caldas Novas, como modelo de negócio para Goiás e Minas Gerais.
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EM AÇÃO
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Diante do crescimento e da crise econômica do país, Nivaldo Rodrigues de Oliveira percebeu que deveria procurar um forte braço de sustentação. Foi assim que encontrou na ACDF uma forte aliada. “ O presidente Cleber Pires sugeriu que buscássemos parceiros como forma de difundir cada vez mais a marca e o seu produto, e isso nos ajudou muito”, agradeceu o empresário. Sem perder o foco e com apoio da ACDF, a marca pretende crescer ainda mais, buscando novos parceiros para fazer parte dessa nova fase, com pequenas lojas para mini pizzas e fatias. “Queremos solidez, e vamos conseguir com a ajuda da entidade”, previu Oliveira.
EVENTO
IBEF/DF Promove Debate O Instituto traz economistas, professores e pensadores em busca de soluções para problemas atuais
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reunião mensal do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - IBEF/DF - promoveu, mais uma vez, debates de extrema importância para tomadas de decisões de grandes empresários e investidores estrangeiros. Desta vez, o tema “A crise política e econômica: uma análise prospectiva”, trouxe uma luz sobre a situação politica e a questão da instabilidade financeira no Brasil. O presidente do IBEF/DF, Ruy Coutinho, recebeu na mesa de discussões da sala da ONU do Banco do Brasil, em Brasília, os economistas Carlos Eduardo de Freitas e Felipe Ohana e os professores e analistas políticos, Paulo Kramer e Márcio Coimbra. Abrindo os trabalhos, Ruy Coutinho destacou que os debatedores eram pessoas notáveis no campo da politica e da economia. O economista Carlos Eduardo de Freitas, que foi por duas vezes diretor do Banco Central, destacou que tanto a crise politica, como a econômica estão interligadas. Segundo ele, a solução não será trivial, mas a estabilidade poderá alterar o ânimo dos investidores, que não descartam o Brasil como opção de investimento, inclusive no que se refere às parcerias público privadas, as PPPs. Neste sentido, o economista Felipe Ohana disse que, em sua a avaliação, o impeachment poderá proporcionar a retomada do crescimento para o país em 2017, uma vez que já chegamos ao fundo do poço. Lembrando que o quadro politico pode enveredar para o afastamento do PT da direção do Brasil. Márcio Coimbra lembrou ainda que até o momento não há nada que arranhe a estatura moral do vice-presidente da República, Mi-
chel Temer. Assim, tanto Ohana quanto Freitas concordaram que o mercado pode reagir positivamente, porque ele sempre se antecipa aos fatos e acredita em um novo governo que venha adotar um modelo de gestão mais eficiente. O professor Coimbra afirmou que diante da atual conjuntura, Temer vai brigar para arrumar a casa, mas que mesmo assim, não será fácil promover grandes reformas em apenas 2 anos. Atento, o vice presidente do IBEF/DF, João Carlos de Almeida disse que a desestrutura da economia levou o país a um nível extremamente preocupante de desemprego. “O PIB está extremamente retraído”, finalizou, ao advertir que está preocupado com o quadro político brasileiro. “O cenário deve ocasionar mudanças nas próximas eleições municipais”, completou o analista político Paulo Kramer. Finalizando os trabalhos, Ruy Coutinho acrescentou que se Dilma Rousseff conseguir permanecer na presidência da República, vai se tornar o famoso “ Pato Manco”, termo da política norte-americana usado para classificar políticos eleitos, que perdem o apoio popular e da maioria do Legislativo, ou seja, tendo que lidar com grandes problemas para conseguir governar. “Estamos tateando o terreno do imponderável, o que abre oportunidades propicias à ação de políticos populistas e inescrupulosos” advertiu Coutinho. A próxima reunião do IBEF/DF, que tem como um dos principais objetivos estudar e analisar problemas que afetam seus associados, as empresas e as instituições, abordará o quadro político-institucional e econômico do país na visão de jornalistas especializados nesses temas.
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ESPECIAL MANIFESTAÇÕES
Sociedade Civil organizada vai para as ruas
Todos, inclusive a ACDF, diante do seu direito legítimo de se manifestar, pedem um país justo e estável
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Brasil tem presenciado diversas manifestações oriundas da democracia, o que tem sustentado o pedido de Impeachment a presidente da República Dilma Rousseff, sustentado pelos juristas Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal, narrando com detalhes as pedaladas fiscais supostamente perpetradas pela chefe do Executivo, que representam crimes de responsabilidade. Vimos um Brasil que se posicionou em todo o seu território, abrigando, sem grandes problemas, os que apoiam o atual governo – geralmente pessoas ligadas ao PT ou ao PCdoB – e os que exigem a saída de Dilma, imediatamente, para que o país possa voltar a sua rota de desenvolvimento e ser visto como um país estável pelos investidores estrangeiros. A disparada do dólar, a instabilidade do sistema financeiro com a queda de nossas bolsas como a Bovespa, diante de um cenário, exige cautela. Por isso, o Brasil não pode perder tempo, uma vez que foi despertado de um certo torpor anti-político eliminado pelas manifestações públicas nas principais cidades brasileiras.
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EM AÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Grupos organizados como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) se colocaram a favor da presidente. Outras entidades de classe empresariais declararam apoio formal ao impeachment de Dilma Rousseff. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), declarou que chegou a “hora de mudar”, enquanto a Confederação Nacional do Transporte (CNT) afirma que existem “incapacidades” do atual governo diante das crises econômica e política. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apoiou também o afastamento da governante, travando uma batalha com a sua presidente licenciada, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (pró-Dilma). Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se coloca ao lado do direito de livre manifestação, respeitando o patrimônio público e privado e apoia o impeachment de Rousseff, remetendo a força da entidade diante do impeachment de Fernando Collor em 1992. Diante dessas posições, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), apoia – na verdade – o estabelecimento da estabilidade política e econômica. Nesse viés, o Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB,
George Pinheiro enviou nota oficial da entidade que diz: “apreensivas com os graves acontecimentos nacionais e preocupadas com os desdobramentos da crise política brasileira, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB -, as Federações das Associações Comerciais dos Estados Brasileiros e as Associações Comerciais do Brasil, reafirmam sua posição favorável ao rigoroso e liso processo de apuração contra a corrupção que assola o País, conduzido com coragem e determinação pelas equipes de trabalho do Ministério Público, da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal, na Operação Lava Jato, que tem nosso apoio integral.” A entidade assegura ainda que a CACB está convicta de que a partir da conclusão deste processo, o Brasil poderá retomar seu crescimento, com sustentabilidade e com o trabalho sério dos brasileiros que – estes sim – constroem e orgulham esta Nação. Mas qual será o real significado destas manifestações populares? O pano de fundo podem ser diversos conflitos, além da divulgação e vazamento de diálogos e de diversas ações criminais que esvaziaram os cofres públicos, destruíram empresas como a Petrobrás, que veem se arrastando ao longo dos anos. Mas a sociedade civil e os movimentos sociais despertaram, principalmente em um Brasil hiper conectado – em plena era digital. As redes sociais da internet e as ruas se mesclaram em expressão e em registros denunciando os abusos e negociatas, de ambos os lados. Assim, a articulação popular se tornou inevitável e a massa ganhou mais força diante dessas informações e reais reinvindicações. A voz de mudanças se cansaram de populismo e buscam emprego e infraestrutura. É claro, que temos que reconhecer os avanços na inclusão social. O Bolsa Família e os aumentos do salário mínimo alavancaram um processo de mobilidade social, colocando o Brasil entre os primeiros países em que a pobreza mais diminuiu nos últimos anos, com seus impactos distributivos, alcançando um patamar de estabilidade em 2010. Então, esse foi o dado positivo. Mas o movimento social quer ir além, clama por desenvolvimento e respeito a população. Como a balança vai pender, será o resultado das urnas que estão por vir. O grito nas ruas pode empurrar parlamentares indecisos contra mandatária petista. As eleições desse ano, marcadas para o dia 02 de outubro - que
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ESPECIAL MANIFESTAÇÕES ocorrem de 4 em 4 anos, vão escolher os prefeito, seus vices e os vereadores, ou seja, as novas bases. Agora, o governo federal inicia uma força-tarefa para enfrentar esse rebuliço social, lançando mão de estratégias para lidar com o Congresso, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – com o desembarque do gigante PMBD e para barrar o processo de impeachment, antes que chegue ao Senado, apesar de Renan Calheiros (PMDB-AL). Com os protestos, os ministros fieis a Dilma acompanham o tabuleiro político. Paralelo a isso, nosso judiciáriovide aqui os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - saberão julgar os recursos do rito de impeachment com a isenção, prioridade para qualquer suprema corte. O fato é, que neste momento, o Brasil ainda está em uma encruzilhada e frágil aos olhos dos brasileiros e do mundo. Em Brasília, todos estão na espreita com relação a uma provável destituição, por diversos
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ACDF jamais poderia deixar de participar de um movimento em prol do nosso pais porque buscamos a legalidade e o desenvolvimento. Isso pode ser visto no decorrer de nossa história marcada por posições firmes e éticas. Estivemos a frente de movimentos sociais importantes e inesquecíveis como o da “Diretas Já”, entre tantos de caráter nacional e regional. Temos uma voz forte e somos um marco de legalidade. Na minha gestão não seria omisso, ao lado de minha diretoria composta por homens e mulheres sérios e que trabalham para gerar renda, emprego e pagar seus impostos devidos. Nas manifestações populares temos encontrado amigos,, empresários e pessoas comuns que querem se expressar. Estivemos ainda com diretores que participaram de diversas gerações da nossa entidade. Vi pessoas com dificuldade de locomoção e mais
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motivos, da presidenta Dilma Rousseff e dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Enquanto isso, o juiz Sérgio Moro divulgou uma nota: “Fiquei tocado pelo apoio às investigações da assim denominada Operação Lava Jato” e completou que “é importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas”. Por fim, ele disse: “São compreensíveis as angústias e as reclamações diante do contexto econômico e político, mas ainda sim é importante que isso seja desenvolvido sem discurso de ódio, sem violência contra ninguém”. Como tinha que ser, em nota - o governo também se colocou: “A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada. O caráter pacífico das manifestações pelo Brasil ocorridas neste domingo demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições”.
velhas, gente nova, crianças e adolescentes ocupando as ruas, lado a lado. Percebemos então, que realmente, estávamos no caminho certo, embora doloroso pela segunda vez. Estamos levantando críticas com responsabilidade, para que possamos construir um país melhor. Parece que a nossa mensagem tem sido clara, ao lado do povo, para os parlamentares. O povo reunido nas ruas demonstra sua força de forma espontânea, de verde e amarelo por amor a nossa pátria, diferente de outros manifestantes de outros movimentos sindicais. Nesses momentos não temos nenhuma bandeira partidária, somente a do nosso grandioso Brasil. Acho que valeu a pena e faríamos tudo novamente, se for preciso. O presidente da ACDF, Cleber Pires
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA VAI PARA AS RUAS
ACDF participa de manifestações e é homenageada Preocupada com a situação catastrófica da economia brasileira – fruto de corrupção –, a ACDF se manifesta, mais uma vez, e mostra sua força empresarial
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ais uma vez, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), sob o comando de seu presidente, Cleber Pires, participa de diversas manifestações populares apoiando o impeachment da presidente Dilma Rousseff e, ativamente, está presente na campanha contra a corrupção idealizada pelo Ministério Público Federal (MPF), que reuniu 2.028.263 assinaturas de cidadãos na ação conhecida como as “10 Medidas contra a Corrupção” que, em parceria com o MPDFT, recebeu apoio como o da ACDF. Representada pelo seu presidente, Cleber Pires, a ACDF participou ainda da entrega simbólica das assinaturas que apoiam o pacote de 10 medidas de combate à corrupção que prevê, inclusive, mecanismos que devem proporcionar mais transparência para o Judiciário e para o próprio MP. No pacote, o enriquecimento ilícito por parte de agentes públicos está previsto, assim como o aumento de penas para crimes de corrupção, que também se tornariam hediondos.
A campanha do MPF, que inicialmente foi desenvolvida por integrantes da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, foi aperfeiçoada e referendada por comissão de membros do Ministério Público Federal instituída pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em janeiro de 2015. O pacote de propostas foi lançado em março do ano passado, chamando a atenção da sociedade. Com ajuda da ACDF e de outras entidades como igrejas, universidades, associações, empresas e ONGs – que se manifestaram – o MPF fecha mais um ciclo que marca a indignação de toda a sociedade brasileira. A solenidade, realizada na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), contou com a presença de autoridades, voluntários e representantes de classe. Durante o evento, Cleber Pires recebeu diploma e placa alusiva – em nome
Cleber Pires e o procurador da República, Deltan Dallagnol
Cleber Pires e Paulo Skaf
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da ACDF – por ter participado da coleta, entregando para a campanha cerca de 13 mil assinaturas. Na ocasião, Cleber Pires agradeceu em nome da ACDF e enalteceu a importância da iniciativa dos homens que fazem as leis e que são fiscais dos gastos do dinheiro público que, em alguns momentos, são desviados de forma ilícita e, assim, deixam de ser aplicados devidamente para o bem social. “Estamos felizes de participar ativamente dessa iniciativa do MPF porque sabemos que, juntos, podemos combater a corrupção que tem levado o Brasil a uma situação jamais vista nos anos de República”, reafirmou Pires. O procurador da República, Deltan Dallagnol, afirmou que só haverá
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avanço se a sociedade se mobilizar em torno das propostas. Já o promotor Leonardo Bessa, que presidiu a solenidade, lembrou da importância do evento diante da indignação, ansiedade e preocupação da população, cansada de tanta corrupção que assola o Brasil. O subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, comemorou e disse que a campanha ultrapassou, em menos de um ano, o quantitativo mínimo necessário para apresentar as propostas em forma de projeto de iniciativa popular, alcançando patamar recorde de assinaturas coletadas. Segundo ele, o objetivo do pacote das 10 medidas é promover um debate qualificado de discussão para aprimorar o sistema de combate à corrupção. Na verdade, as medidas se traduzem em uma atitude concreta, contendo propostas construtivas e apartidárias para a edificação de um país melhor. Dessa maneira, a ACDF tem se colocado, claramente, contra as medidas do governo – que vêm prejudicando o setor produtivo –, contra a corrupção desenfreada desmascarada pela operação Lava-Jato e, por fim, a favor da legalidade. Mas, além desses eventos marcantes, a ACDF também participou de uma caminhada cívica. O ato foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que colocou um pato de 20 metros de altura e outros 5 mil patinhos infláveis em frente ao Congresso Nacional. O pato se tornou mascote da campanha “Não vou pagar o pato”, desde outubro passado, como uma forma de protestar contra o aumento de impostos e contra a volta da CPMF. Os patos também representam o apoio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. ”Temos que nos expressar e estar perto de ações sérias que pedem dignidade para todos nós, brasileiros. ”, finalizou Cleber Pires.
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Parlamentares
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democracia brasileira enfrenta atualmente uma grave crise causada pela falta de sintonia entre as classes políticas e as aspirações populares. Ou olhamos, não com surpresa, mas com a percepção de algo que estava sendo gerido, gestado ao longo de anos, no Brasil, por políticas equivocadas, ou caminhamos, não digo para a morte vinda da ditadura, mas para a morte de uma democracia que não tem sintonia com a opinião pública, com a alma do povo, com a exigência de futuro. O governo federal não tem conseguido implementar políticas públicas capazes de resolver problemas graves e antigos existentes no país, tais como os gargalos na mobilidade urbana nas grandes cidades e a péssima qualidade dos sistemas de educação e saúde públicos. A precariedade do transporte público se deveu à ênfase equivocada dada por sucessivos governos ao transporte privado, que já se esgotou. Não investimos no transporte público de qualidade, como faz qualquer metrópole que queira funcionar bem. É preciso uma maior participação do Senado no processo de mudanças deflagrado pelas manifestações populares dos últimos tempos, que podem ser determinantes não só para o impeachment, ou não, da presidente da República, assim como para o impedimento de toda a classe política. Senador Cristovam Buarque (PPS)
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iliei-me recentemente ao PMDB e, juntos, dentro do partido, estamos discutindo a melhor alternativa para a nação brasileira. O PMDB, na Câmara Federal, já tem um posicionamento no que se refere ao impeachment da presidenta Dilma, mas, no Senado Federal, o processo ainda não chegou, portanto estou aguardando o posicionamento do partido na Casa. Como servidor público concursado, sou a favor e defensor do povo brasileiro. Senador Hélio José - PMDB-DF
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s recentes manifestações populares nas ruas do Brasil são uma demonstração inequívoca da consolidação da democracia brasileira. O que temos visto é uma manifestação pacífica, com a voz das ruas clamando por mudanças. O Brasil amadureceu e o povo sabe o que quer. Estive na grande manifestação ocorrida em 13 de março passado na Esplanada dos Ministérios. Fui uma das 100 mil pessoas que, debaixo do sol quente, caminhou junto aos demais manifestantes para demonstrar minha indignação contra a corrupção que assolou nosso país nos últimos 14 anos nos governos Lula e Dilma. Não há como fechar os olhos para as irregularidades ocorridas ao longo do mandato da presidente Dilma e que levaram o Brasil a sua pior crise ética, econômica, política e social. Sou a favor do impeachment da presidente. Não podemos ficar parados, temos de agir e protestar em nome do Brasil e de todos os cidadãos brasileiros. Desde que foi deflagrada a 24ª fase da operação Lava-Jato, no dia 4/3/2016, vimos que as leis do Brasil valem para todos. A operação Lava-Jato, comandada com seriedade, imparcialidade e brilhantismo pelo juiz Sérgio Moro, prova que ninguém está acima das leis e da Constituição Federal. Aposto que o rigor das investigações irá trazer a verdade à tona e estabelecer a responsabilidade de todos os envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Os culpados não ficarão impunes. Tenho a certeza de que as manifestações são uma demonstração clara de que a população brasileira, em sua maioria, luta por um Brasil mais limpo, melhor e justo. Deputada Celina Leão (PPS), Presidente da CLDF
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omo cientista político, preocupa-me a extrema polarização das posições. O impeachment já é inevitável, não porque haja provas definitivas contra a presidente, mas porque as condições de governabilidade se exauriram. Deputado professor Israel (PV)
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Brasil passa por um momento com inúmeras manifestações, algumas pacíficas, outras nem tanto. No mês em que Brasília comemora seus 56 anos, a população deu um show nos protestos realizados, no domingo, dia 17 de abril. O direito de se manifestar é garantido por lei, podendo ser realizado em qualquer lugar do país. Sempre que há uma manifestação, o Estado deve estar presente, garantindo o direito de ir e vir de todos os cidadãos. No dia 17 de abril, foi garantido o direito de se manifestar, o direito de ir e vir e, sobretudo, o direito à segurança pública dos milhares de manifestantes. O governador Rodrigo Rollemberg está de parabéns por garantir a ordem e a normalidade nos atos. Não houve qualquer confronto entre os manifestantes e a Polícia Militar, que garantiu a segurança de todos na Esplanada dos Ministérios. Outrora, a população se manifestava para garantir esses direitos. Parabéns a todos que hoje sabem exercê-los. Parabéns a nossa querida Brasília pelos seus 56 anos! Deputada Luzia de Paula (PSB)
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s manifestações comprovam, de maneira inequívoca, o amadurecimento político da nossa população nos últimos anos. Mais que mobilizações segmentadas, como o movimento estudantil brasileiro de 1992, que ficou conhecido como os “caras-pintadas”, cujo objetivo era pedir o impeachment do presidente Collor, as manifestações de hoje têm outros matizes. Mostram uma multidão consciente, crítica e já sem muita paciência com tanta corrupção, crise ética, moral e política e os graves desmandos na área econômica. Também precisamos respeitar as manifestações das chamadas “militâncias profissionais”, pois como bem afirmou recentemente uma importante jornalista da nossa cidade, “sindicatos e movimentos sociais também são parte do povo”. O que não significa concordância com bandeiras de extremo radicalismo contra investigações que estão dando novo rumo ao nosso país. Deputado Cristiano Araújo (PSD)
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protesto político ou social é um gesto de rebeldia. Mas ao longo da história, sempre houve quem investisse em um esforço que construísse, ao invés de destruir. Defendesse as próprias ideias, sem se render à violência ou mesmo cedesse à tentação de desconstruir quem não pensasse igual. Lutasse pela sua liberdade, sem cobrar que os outros se submetessem a ela. Eles nos lembram todos aqueles que lutaram e morreram no mundo, apostando pela paz como a melhor arma. Como Gandhi, na Índia, em favor dos párias; Martin Luther King, nos Estados Unidos, em sua cruzada pela igualdade entre brancos e negros, ou Nelson Mandela, na África do Sul, combatendo com o perdão a violência do apartheid. Como fizeram os jovens universitários pacifistas na China, desafiando sem armas os tanques de guerra contra os quais jogavam flores. Ou os revolucionários do maio francês que proclamavam: “Seja realista, exija o impossível”. O impossível era o protesto sem violência. Como vencer esse desafio? Persistindo na luta contra a corrupção, a grande inimiga. Apoiando as instituições encarregadas de investigá-la e processá-la, como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça. E, sobretudo, procurando, com a conduta diária, ser o exemplo de sociedade com que desejaria conviver. Deputado Chico Leite (Rede)
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ssa manifestação caracteriza uma reação natural do povo brasileiro e, por mais que alguns acusem de ser um movimento político, as demonstrações de hostilidades contra políticos de praticamente todos os partidos provam o apartidarismo. Não tenho dúvidas que a classe política passará por uma profunda mudança e os eleitores assumirão consciência e maturidade política, que produzirão reflexos extremamente favoráveis às futuras gerações. A partir desse processo, o Brasil será muito melhor. Deputado Wellington Luiz (PMDB)
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Parlamentares
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odo cidadão tem direito de se posicionar contra ou a favor de qualquer assunto, então, minha posição é integralmente favorável às manifestações, desde que sejam sempre pacíficas, sem violência e respeitando as posições contrárias. As manifestações são democráticas, mas o que deve se pesar neste momento, a meu ver, é uma questão que supera estar de um ou de outro lado, que é a questão política – totalmente fora de controle –, bem como a situação econômica do nosso país, igualmente descontrolada. Além disso, o fato de o ex-presidente Lula, que está sendo investigado, tomar posse na Casa Civil é uma ofensa ao Poder Judiciário brasileiro, além do escárnio à população do Brasil. E mais ainda: foi o próprio governo que criou a ficha-limpa no serviço público. Que ficha-limpa o Lula tem hoje para assumir um ministério? A própria lei, que serve para servidores menores, não serviria para o chefe maior do PT, que é o Lula? Alguma coisa está errada nesta conta. Pelo que tenho acompanhando, a presidente Dilma cometeu, sim, crime de responsabilidade e, como tal, sou favorável ao processo de impeachment, que não é golpe. Se está na lei, não é golpe. É impeachment. Deputado Bispo Renato Andrade (PR)
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rasília assistiu a um momento histórico na vida pública brasileira. Temos que aprender a respeitar as opiniões, as posições políticas divergentes. O que mais incomodou, o que foi unânime em todo esse processo e que causa enorme indignação, é o fato do processo de tal relevância na sociedade brasileira ser conduzido por um homem, notoriamente, corrupto, reconhecido nas instâncias do Judiciário e do Legislativo. Lamentamos que a presidente da República, que não cometeu crime de responsabilidade, esteja sofrendo um julgamento político. Obstante a difícil realidade econômica do país, é fato que a Operação Lava-Jato é um marco no combate à corrupção. . Deputado Wasny de Roure, líder do PT na CLDF
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situação que nosso país se encontra é muito triste. Não há governabilidade. A economia vai de mal a pior. As taxas de desemprego só aumentam. A população está sofrendo. O Brasil está o caos geral. Os partidos brigam por poder, enquanto o cidadão segue pagando impostos altos e, mesmo assim, morre na porta dos hospitais. Estamos vivenciando tempos onde a ditadura está sendo uma verdade no nosso país. As coisas têm de melhorar, e logo. Não importa se a culpa é do partido A ou B, precisamos de governabilidade. Por isso, sou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porque o Brasil tem de crescer e merece ser mais bem cuidado. Deputada Sandra Faraj (SD)
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oje, o que mais temos visto são as manifestações populares que vêm acontecendo em diversas partes do Brasil, colorindo o país, de maneira ordeira e pacífica.É muito importante ressaltarmos que a manifestação popular é a maneira que temos de aprofundar a democracia. É dessa maneira que a população participa de decisões que afetam o país e sua própria vida, garantindo um futuro melhor para gerações futuras. No Brasil, a história mostra diversas conquistas através de manifestações populares, e podemos lembrar de duas que ficaram marcadas na história do país: a manifestação das Diretas Já, em que o povo se levantou pedindo as eleições diretas, e a do impeachment do presidente Collor. Entendo serem de suma importância as manifestações populares na luta por direitos básicos como transporte público, educação de qualidade, saúde para todos, moradia e combate à corrupção. A maneira que a sociedade tem para fortalecer a democracia, que significa exatamente a forma de governo exercida pelo povo, é, com certeza, através das manifestações. E, por isso mesmo, as manifestações são indispensáveis para a construção e a manutenção da democracia. Deputado Agaciel Maia (PR)
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efendo o fortalecimento das instituições que estão responsáveis pelo julgamento dos processos de corrupção que paralisam o país. Neste momento, cabe fortalecer as instituições democráticas e exigir que as soluções para estas questões ocorram de forma mais rígida e célere possíveis. Todos os brasileiros são responsáveis pela busca de uma solução apoiando o Poder Judiciário e o Congresso Nacional, para que tenham a serenidade necessária para fazer cumprir a lei de forma ampla, geral e independente. “Apreensiva com os graves acontecimentos nacionais e preocupada com os desdobramentos da crise política brasileira, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - CACB reafirma sua posição favorável ao rigoroso e liso processo de apuração contra a corrupção que assola o país, conduzido com coragem e determinação pela equipe do juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, que tem nosso apoio integral. A CACB acredita na necessidade de responsabilizar os culpados e valorizar a transparência de gestão em todos os níveis. Aproveitamos para expressar, ainda, nossa fé inabalável nas instituições deste país que, certamente, irão seguir os ritos republicanos para resguardar nossa frágil e absolutamente necessária democracia e, em decorrência, o conceito de ética e decência. Estamos convictos de que, somente a partir da conclusão deste processo, o nosso Brasil poderá retomar seu crescimento com sustentabilidade e com o trabalho sério dos brasileiros que – estes sim - constroem e orgulham esta nação. O povo brasileiro precisa conhecer toda a verdade e merece conquistar sua cidadania, vivendo num país livre e democrático, com justiça social e garantias constitucionais. Nosso maior orgulho é a democracia pela garantia dos direitos e a estabilidade. Protegê-la é nossa função. Por esta razão, e a partir da conclusão dos processos e da valorização essencial às instituições brasileiras, a CACB quer integrar um grande Pacto nacional, um gesto singelo de união de toda a sociedade por um Brasil livre, democrático, justo e sem corrupção”. George Pinheiro - Presidente Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB
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Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) tem sentido intensamente os efeitos da crise política e econômica que se instalou no país. Não obstante nosso apoio ao impeachment, em sintonia com o setor da construção civil, nossa maior preocupação é a situação econômica do Brasil, pois afeta diretamente o desempenho das empresas associadas e o sustento de milhares de famílias e trabalhadores. A deterioração da economia brasileira tem mantido o setor numa paralisia insustentável, que afastou o país do caminho do crescimento, aumentou o desemprego, elevou a inflação e provocou o fechamento de centenas de empresas, apenas no Distrito Federal (DF). Nesse cenário de perdas, o setor da construção civil é um dos mais afetados. Se em 2013 a construção civil no DF oferecia 100 mil vagas diretas de trabalho, hoje a soma não passa de 18 mil postos disponíveis. O cenário político tem contribuído para o contínuo enfraquecimento da construção civil. Nesse sentido, apoiamos uma mudança de rumo político e a retomada da economia. Acreditamos que é fundamental restabelecer a moralidade nos assuntos públicos e implantar medidas favoráveis ao desenvolvimento. Se essa retomada passa pelo caminho do impeachment, apoiamos a medida. Afonso Assad – Presidente (Asbraco)
Estamos convictos de que, somente a partir da conclusão deste processo, o nosso Brasil poderá retomar seu crescimento com sustentabilidade e com o trabalho sério dos brasileiros que – estes sim - constroem e orgulham esta nação”
George Pinheiro
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Entidades
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ssociadas, amigas, irmãs, colegas de trabalho, conhecidas, família e, principalmente, meus filhos e afilhados! Lamentável o que vem acontecendo no nosso país! A Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais do DF, nossa querida BPW Brasília, a qual represento, é apartidária, sim, mas não somos objeto de uso desse poder que transgride a nossa luta sem o mínimo de decência, que desrespeita e faz o que quer. Vamos nos posicionar dentro da nossa organização e continuar com respeito, dignidade e trabalho a nossa MISSÃO, e com muito orgulho. Não podemos e não vamos nos contaminar pela divisão, pelo afastamento e pela descrença. Não vamos deixar que a desordem e a falta de ética afetem mais a moral de mulheres que lutam dignamente por um mundo melhor, que sejam denegridas, não mais! Basta!!! A confiança acabou!!! Somos mulheres que tentamos acertar, se erramos no meio do caminho, voltamos e fazemos o possível para fazer o certo. Não podemos e não vamos ser coniventes com pessoas que tanto nos envergonham e que são contrárias à nossa colaboração, dificultando o nosso trabalho. Lutamos pelo e para o bem-estar comum, colaborando com cidadãos que merecem respeito. Somos mulheres fortes, seguimos com dignidade e vamos avante com nosso propósito, firmes, conscientes e orgulhosas para que nosso maior patrimônio que são nossos filhos, nossas famílias, nossos amigos não sintam vergonha de nós. Sei das dificuldades, eu também as enfrento. Somos um grupo forte – a união faz a força – podemos e seremos mais, juntas. Seguimos confiantes e não vamos nos contaminar com descrença. Nos fortalecemos, a cada dia, difundindo, agregando mulheres do bem. Nossa força começa com união. Com fé, força e, principalmente, muito AMOR vamos contribuir para que a moral da nossa nação seja resgatada. Cristina Melo - Presidente da BPW-Brasília
Lutamos pelo e para o bem estar comum, colaborando com cidadãos que merecem respeito”
Cristina Melo
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ovo comando para um novo Brasil. Com a operação Lava-Jato, estamos passando parte da corrupção e dos políticos à limpo. Com isso, defendo eleições gerais para todos os níveis, em 2016, e um mandato de cinco anos para todos os eleitos,uma vez que os governos Lula e Dilma fizeram com que a corrupção se tornasse tão popular e visível que hoje todos sabem o significado dessa palavra. O Brasil mergulhou na lama da corrupção e, graças ao Ministério Público e à Polícia Federal, essa lama toda está sendo remexida e, a cada dia, mais empresários e políticos corruptos estão aparecendo. Começou com a Petrobras e se espalhou por praticamente todas as instituições ligadas ao governo federal. Como o governo do PT costuma dizer, ‘nunca antes na história desse país’ se viu tanta corrupção. Também criaram uma série de “mantras”, como, ‘eu não sei de nada’, ‘tudo foi feito dentro da lei’, ‘acabamos com a pobreza no país’, e outros. Indaga-se quanto tempo, ou quantos dias, levará a presidente Dilma sem surpreender-se uma única manhã com o noticiário dos jornais referente a escândalos, roubalheiras, desfalques e sucedâneos. Existem muitas outras investigações em andamento e a teia está se fechando em volta de Cunha, Dilma, Lula, Renan, Temer e outros políticos de peso. Ainda por cima, os petistas ameaçam a democracia brasileira com seus fiéis soldados do MST. Eles se esquecem de que a democracia tem responsabilidades de quem exerce ou exerceu o poder e as funções de fiscalização e controle estão nas mãos da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Federal. Eles não estão acima da lei, embora se julguem dessa forma. Simplesmente por acreditar nesses órgãos e nesses promotores, tenho esperança de que o Brasil ainda possa desarticular esse plano criminoso, possa acabar com essa máquina de corrupção e mandar todos os bandidos para a cadeia. Todos os políticos brasileiros envolvidos em corrupção poderiam ser enviados para a prisão de Guantánamo, já que o presidente Barack Obama, dos EUA, pretende desativá-la. Torço também para que se multiplique por mil cada uma dessas operações anticorrupção do Ministério Público com a Polícia Federal e que seja em todos os níveis, do Executivo ao Legislativo, em todas as instituições públicas. Paulo Roberto Melo é administrador, jornalista, CEO da INOVA GESTÃO e coordenador do MNB
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ESPECIAL MANIFESTAÇÕES Entidades Crise brasileira
diagnóstico e recomendações “Os lugares mais quentes do inferno são destinados àqueles que escolhem a neutralidade em tempos de crise” – Dante Alighieri (1265-1321)
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rise e confronto de ideias, este é o Brasil de hoje, com milhões de brasileiros nas ruas de ambas as ideologias dominantes: coxinhas e petralhas. Vamos tentar radiografar isto, olhando além de interesses pessoais e políticos. Certamente o foco é a visão de mundo, a economia e posturas políticas. Coxinhas acreditam e priorizam a austeridade, colocar as contas do governo sob controle, não gastar mais do que arrecadam e deixar os problemas sociais por conta de programas que serão ativados conforme disponibilidade de recursos. Algo como: este é o salário mínimo possível, se os petralhas conseguirem comer é problema deles, não dá para pagar mais. Estes neoliberais ou neocon acreditam na possibilidade de gerenciar as leis econômicas!!! Priorizam, sobretudo, o pagamento aos banqueiros, que são nossos credores e financiadores de nosso desenvolvimento, geradores de empregos. Em outras palavras, coxinhas acreditam que o econômico, baseado na credibilidade do país, vai avançar sobre o social e todos viverão felizes. Resultado da filosofia dos coxinhas é uma elite de privilegiados, capitaneada pelos banqueiros, e uma multidão de excluídos. Sabe quando os petralhas conseguirão comer? – Nunca. Petralhas priorizam o social, descobriram na própria pele que, para gerar trabalho produtivo, é preciso estar alimentado, com saúde e educação – o que é uma verdade biológica, até o automóvel precisa de combustível, a priori, para rodar. Entretanto, isto fornecido pelo governo, vale dizer pelos impostos capturados de trabalhadores e empresários, vai gerar um tremendo déficit e inviabilizar o governo que perde credibilidade internacional e reduz os investimentos. Acreditam, sobretudo, que pessoas bem alimentadas, com saúde e educação – vale dizer, com o social resolvido – o econômico se expande e todos viverão felizes. Sabe quando esta equação vai fechar? – Nunca. Nesta bagunça de concepções distintas, os políticos, legitimados por neokeynesianos, interferem na economia de forma desastrada, se intrometem até sobre compra de plataformas de petróleo de empresas estatais – absurdo dos
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absurdos – isto não pode dar certo!!! Esperteza de toda sorte, eles descobriram que eleição é um bem econômico com preço no mercado. Bombeiam recursos dos prestadores de serviços dependentes do governo para suas campanhas eleitorais, deixando um pedaço nos próprios bolsos!!! Aqui, coxinhas e petralhas agem de forma semelhante. Não tem Madre Teresa nesta casa de tolerância!!! O que podemos aprender disto tudo? Como podemos conciliar visões tão distintas? Coxinhas estão corretos em manter um orçamento equilibrado. Petralhas, corretíssimos! Descobriram o óbvio: todos precisam se alimentar e ter acesso aos sistemas de saúde e educação. Temos que transformar estes três setores, nutrição, saúde e educação de despesa orçamentária de governo, em investimento empresarial, através de um novo Pacto Social onde empresas assumem estas responsabilidades sociais e governo reduz a tributação correspondente. A partir daí, livre mercado, laisser faire, laissez passer! Meritocracia, redução de governo, responsabilidade individual, reversão da migração campo-cidade, agricultura, saúde e educação altamente rentáveis, enfim, resgatam-se os valores tradicionais que fizeram próspero e rico o mundo ocidental. Desta forma, economia fica definitivamente separada de política – são como óleo e água – não se misturam. Esta proposta representa um chamamento à responsabilidade de empresários e trabalhadores – uni-vos! A única forma de tirar o governo de suas costas é assumir aquilo que representa intervenção legítima do governo: subsidiar os setores de agricultura, saúde e educação. Mais mercado, menos governo, mais comida, menos pobreza. Difícil imaginar uma sociedade onde o lucro depende da saúde das pessoas. Aos céticos, oportuno lembrar que o fiador deste Pacto Social proposto será o pleno emprego produtivo e a ampla competição de mercado. Coletivismo é a crença que o indivíduo deve ser subserviente ao grupo, significa que seus valores e crenças são, muitas vezes, irrelevantes. Uma palavra de gratidão ao juiz Sergio Moro, que resgata a dignidade de todo o povo brasileiro. Podemos andar de cabeça erguida, corrupção é caso de polícia, não importa se coxinha ou petralha. Ronaldo Campos Carneiro Ex-diretor da Associação Comercial do DF
29, 30 de Abril e 1º de Maio no Brasília Shopping Convidamos para a Feira da Longevidade que acontecerá de 29 de abril a 1° de maio no Brasília Shopping. Venha refletir sobre o tema envelhecimento com responsabilidade social no resgate da dignidade, cidadania e qualidade de vida da pessoa idosa.
Atividades
Palestras
Shows
Além de exposição com mix variado de segmentos: Saúde, Lazer, Alimentação, Turismo, Cultura, Inovações tecnológicas, Moda, Transporte, Capacitação, Esporte, entre outros.
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ESPECIAL MANIFESTAÇÕES O povo
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Brasil está acordando, está atento para tudo que tem acontecido em nosso país. Sou a favor das manifestações, é um direito do povo, porém tem que ter cuidado. Caso a presidente saia, quem irá assumir? Temos que reivindicar com consciência. Todos os supostos nomes para assumir o cargo estão contaminados. Não adianta ir para a rua sem ter propósitos bem definidos. Daniel Henrique Cardoso Carneiro Preparador Físico
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ou começar dizendo que “Eu acredito no Brasil”. O Brasil é dos brasileiros e temos potencial para ser um país de primeiro mundo. No entanto, a corrupção desenfreada não deixa nossa nação crescer. Enquanto não houver uma reforma política, de nada vai adiantar trocar governantes. Tivemos impeachment há 20 anos, me lembro de sair de casa com rosto pintado de preto – essa era nossa forma pacífica de demostrar indignação. Adiantou, mas não resolveu! E, em pleno 2016, a história se repete. Não, não acho que seja a opção “impeachmar” a presidente, os oportunistas estão querendo exatamente isso. Acho que os três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, devem ter mais autonomia de punição e fazer entender que o Brasil não é uma fazenda onde mandam somente seus coronéis. Que a justiça não seja injusta, que seja para todos, numa democracia justa e leal. É vergonhoso constatar que a corrupção toma conta do sistema, e estamos de mãos amarradas. Ir para a rua? De novo? É o que nos resta. Silvana Andrade da Costa -Bióloga Ambiental
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anifestações são necessárias para a construção da vida política do país, sendo pacífica, sou a favor. Acredito que essa seja a melhor forma de demonstrar os interesses e indignações da sociedade a respeito de tanta corrupção e revolta com a má gestão pública do Brasil. Sabemos que o poder da mobilização é enorme sobre o governo, porém sabemos, também, que as decisões tomadas não dependem do que a população exige – se assim fosse, o país não estaria como está. Contudo, tentando promover um olhar mais crítico acerca dessas manifestações, se por um lado é importante a mobilização da sociedade, por outro, sua permanência e intensidade são aspectos fundamentais. Luana Karen Gome - Publicitária
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cho válido, o sentimento do povo tem que ser externado. Essa cultura de levar vantagem, de corrupção, já não agrada mais. Estamos com a oportunidade de dar uma saneada, de extinguir esse mal que impossibilita o país de ir para a frente! Kwame de Mello - Personal físico
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odo cidadão tem direito de reivindicar, de correr atrás de seus direitos. Não aguentamos mais a corrupção, queremos um país melhor. Do jeito que está não dá para continuar, o jeito é ir para a rua.”
Diego Ferreira Mendes - Auxiliar de serviços gerais
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TURISMO Lula Lopes
Brasília sai na frente para receber as Olimpíadas
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o ano em que completa 56 anos, um dos eventos esportivos mais importantes do mundo desembarca na capital. Para isso, a preparação de Brasília para as Olimpíadas segue a todo vapor. A responsabilidade é grande. O secretário de Turismo do Distrito Federal, Jaime Recena, sabe disso e trabalha de olho nos mais de 400 mil turistas que devem passar pela cidade, de 4 a 13 de agosto, em função do torneio. Jaime Recena investe Jaime Recena pesado para que esse visitante conheça o que há de melhor na capital, das obras arquitetônicas de Oscar Niemeyer aos pontos turísticos, as belezas naturais e a gastronomia local. Para cumprir o desafio, ele traçou um cronograma de ação que inclui diálogo direto com setores empresariais – como gastronomia e hotelaria – para pensarem juntos, formas de melhor recepcionar esse público. Esses são setores que Jaime conhece muito bem. Empresário desde os 18 anos, ele já presidiu a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Distrito Federal (Abrasel-DF) e o conselho do Brasília Convention Bureau e, desde que assumiu o comando da pasta de Turismo, em janeiro de 2015, prioriza o diálogo direto com as áreas. Outro procedimento, adotado diretamente pelo secretário, envolve as seleções de futebol escolhidas
para jogarem no Mané Garrincha, nas Olimpíadas. Neste mês, Recena abrirá espaço em sua agenda para visitar as embaixadas desses países – Dinamarca, África do Sul, Argentina, Honduras, Coreia do Sul, México, Alemanha, Canadá, Suécia e China – com o intuito de estreitar laços para desenvolverem possibilidades de políticas públicas para atrair esses visitantes específicos para a capital. “Vamos aproveitar essa oportunidade para consolidar a imagem da nossa cidade como um atrativo turístico que vai muito além da Esplanada dos Ministérios. A nossa seleção jogará duas vezes no Mané Garrincha, o que atrairá brasileiros de todas as partes do país. Isso já é uma grande felicidade. Mas nós vamos receber estrangeiros com perfis diferentes também. Nesse período, vai ser uma grande festa cultural”, comemora Recena. Na Copa do Mundo, em 2014, Brasília recebeu sete jogos – número máximo para uma cidade-sede. Neste ano, o número subiu para dez, aumentando, consequentemente, a quantidade de turistas na capital. Tendo como base o perfil e o gasto médio do turista do Mundial de 2014, no DF, espera-se que os visitantes gastem diretamente (hospedagem, alimentação e gasto com compras) R$ 860 milhões, nesse período, movimentando a economia local. A projeção de permanência média do turista varia entre 4 e 2 dias. O Mané Garrincha será palco de dez partidas de futebol, sendo oito do masculino e quatro do feminino. No total, 12 equipes jogarão entre si, na primeira fase da competição, sendo uma delas a Seleção Brasileira, que estreará no estádio e jogará também a partida seguinte, podendo se classificar na arena para a próxima fase em busca do título inédito. O estádio ainda sediará as quartas-de-final – tanto a masculina quanto a feminina.
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BRASÍLIA
Brasília 56 anos É Por Marcos Pacco Administrador do Plano Piloto
um privilégio viver em Brasília! Li outro dia que, em 2015, a capital foi escolhida por uma empresa de consultoria norte americana como a melhor cidade do país para se viver. São vários os aspectos avaliados numa pesquisa como essa, mas só conhece bem Brasília, quem vive por aqui. Como administrador do Plano Piloto, tenho mais oportunidade de conhecer de perto os problemas e as alegrias dessa cidade. As pessoas, em geral, são apaixonadas por ela e lutam para que se torne um lugar cada vez mais especial. Recebemos muitos pedidos, todos os dias, na administração, e trabalhamos bastante para atender às diferentes demandas. E posso dizer que é gratificante
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contribuir para a solução dos problemas e para a melhoria da nossa metrópole. Uma metrópole que cresce a cada dia, uma cidade planejada que foi tomando proporções independentes, que fez surgir novos contornos e um entorno cheio de vida e dificuldades. Ainda assim, possui uma economia pulsante que representa, isoladamente, 3,76% de todo o PIB brasileiro, de acordo com o IBGE. Mesmo com toda complexidade que envolve uma metrópole, Brasília, com seu céu inigualável, seus parques, pontes e monumentos, é uma cidade maravilhosa. Torço para que em 2016, 2017, 2018 e em todos os seus próximos aniversários nossa cidade continue sendo o melhor lugar para se viver!
BRASÍLIA
Arte no setor Comercial Sul
ACDF apoia projeto cultural no Setor Comercial Sul
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Administrador de Brasília, Marcos Pacco
á muitos anos, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) vem reivindicando melhorias no setor que é o coração comercial da capital do país. Para a entidade, cuja sede se encontra no local há mais de 40 anos, trata-se de arrumar o quintal de casa para receber bem a comunidade. “Temos lutado por segurança, o que alavanca o comércio. Com a cultura e a presença de pessoas por aqui, podemos garantir que as coisas devem mudar e, assim, o Setor Comercial Sul poderá voltar a ser um lugar próspero e de convivência”, ressaltou o presidente da ACDF, Cleber Pires. E assim, o Setor Comercial Sul vem mudando ao receber eventos culturais, fruto do projeto “Arte na Capital”. Mais para que isso acontecesse, foi preciso investimento na iluminação e na infraestrutura, como a reforma das calçadas, garantindo mais mobilidade para todos. A ideia foi oferecer condições para que as pessoas pudessem se sentir seguras, afugentando assim, os usuários de craque que tomaram conta do local. Com
o projeto, a comunidade poderá ter acesso a shows de música, teatro e comidinhas, ou seja, diversão e conforto nas quintas-feiras, no estacionamento do Museu dos Correios que vai contar ainda, com os famosos food trucks, além de oficinas de empreendedorismo e de economia criativa. Como se trata de um projeto piloto - programado para oito quintas-feiras – ele poderá crescer e se tornar itinerante em outros pontos do Setor Comercial Sul. O administrador de Brasília, Marcos Pacco comemora e afirma que o objetivo é desocupar a área do comércio ilegal, estimulando a prática cultural e social. “Vamos desvincular a imagem do local ao tráfico e uso de drogas. Não adianta simplesmente reprimir práticas nocivas e melhorar a questão da infraestrutura, se não ocuparmos esse espaço com práticas políticas emancipadoras”, explicou o administrador. Para participar das próximas edições, os interessados devem preencher o formulário no site da administração regional. Mais informações pelo telefone (61) 3329-0496.
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BRASÍLIA
CIDADE ENCANTADORA
Por Márcia Rollemberg
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os 56 anos Brasília se revela como uma cidade plural que nos encanta por suas diferentes faces, apesar de sua vocação histórica para a política, proporciona uma forma completa e complexa de vida. Se nas áreas centrais os canteiros e superquadras proporcionam qualidade de vida, os imponentes prédios públicos nos lembram que as decisões que mudam os rumos do país, são tomadas ali ao lado. Além disso, a presença de organismos internacionais, de representações diplomáticas enriquecem a diversidade de culturas que compartilham de uma cidade patrimônio mundial da humanidade, fruto da ousadia daqueles que planejaram e construíram nossa capital, e que hoje acrescidos da geração da cidade, fortalecem sua vocação inspiradora. Nossa cidade começa nos impactar na vida cotidiana, nas coisas corriqueiras. Uma caminhada traz a sensação da generosa espacialidade, do céu majestoso, um verdadeiro passeio no parque, em meio aos caminhos arborizados. Com um cerrado inesquecível e exótico, em alguns locais, não é raro se deparar com bem-te-vis, micos e até tucanos e, nesses momentos, conseguimos perceber porque Brasília nos atinge na alma e é sempre colocada no topo das melhores cidades para se morar. Se ainda existem desafios, e não são poucos, precisamos reconhecer e aproveitar as características que fazem da cidade um modelo para a nação. O jeito de cidade do interior é confrontado pela presença dos poderes da República. Na Esplanada dos Ministérios, os palácios, a praça, e a imponente arquitetura de Niemayer são cenário de decisões diárias que impactam em todo o país. Seu desafio é materializar a democracia e ao ser referência para a nação, ter com pauta os direitos constitucionais provendo políticas equitativas que favoreçam a vida de milhões brasileiros. A interação com as demais regiões e estados, como ampliar os canais de participação e o sentido de perten-
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cimento e de orgulho são desafios que se impõem para todos, poder público e sociedade. Mas se uma característica marcante na cidade é a diversidade, no passado, foi construída pelas mãos de pioneiros de todo os estados, e hoje ainda é alvo de migrações, ao agregar a presença de mais de 135 nações, a cidade assume um papel muito importante na confraternização de culturas e na implementação das convenções internacionais que ditam sobre direitos humanos, preservação do meio ambiente e de construção de uma cultura de paz. Devemos pensar sua relevância nesse sentido, e a verdadeira riqueza está na convivência pacífica entre países, etnias, culturas, religiões e ideologias, trazendo à capital uma dimensão local, nacional e mundial. Comemorar os 56 anos de Brasília e suas diferentes escalas e perspectivas, nos co-responsabiliza como cidadãos, para participar na conquista de mais qualidade de vida em todos seus territórios, o quadrado é a capital e todos somos Brasília. Ao mesmo tempo em que influencia o país, e o simboliza, traz o exercício da democracia, e deve se apresentar como espaço que materializa a ousadia e a capacidade do povo brasileiro. Sua missão é como a de um leme do barco na travessia da história e nesse sentido induzir de forma permanente a cidadania, o humanismo e a civilidade. Parabéns Brasília, parabéns aqueles que fazem uma cidade em rede, que trabalham pelo bem viver e pelo interesse público – Cidade, cidadão, cidadania, Cidade criação coletiva, bandeiras que empunhamos e sonhos que cultivamos para que as próximas gerações encontrem uma cidade muito mais bela e muito mais justa.
BRASÍLIA
CIDADE EQUILIBRADA Por Ricardo Movits
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rasília nasceu da incidência entre duas retas, em forma de cruz ou de “X”, marcando um local, um ponto. Um ponto onde os dois eixos se encontram. A cruz simboliza o equilíbrio ente o céu e a terra. Ente o descanso (eixo rodoviário) e o trabalho (eixo monumental). Em Brasília o horizonte não se esconde. Está presente durante todo o dia. Nada em Brasília é por acaso. Cada monumento guarda segredos em suas formas simbólicas. Muitos símbolos Templários estão inseridos na arquitetura de Brasília. A própria história de Brasília, no sentido de interiorizar a capital do país, foi sugerida pela primeira vez em 1761 pelo Marquês de Pombal, na época, primeiro-ministro de Portugal. A ideia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil. Em 1823 o Patriarca da Independência, José Bonifácio, foi a primeira pessoa a se referir à futura capital do Brasil como “Brasília”. José Bonifácio fazia parte da Maçonaria. A Inconfidência Mineira foi dirigida pela Maçonaria e quase todos os “conjurados” eram maçons. Embora não exista nenhum respaldo histórico de que Tiradentes era maçom, não podemos negar que seus atos foram dignos de um irmão da Ordem. O dia da morte de Tiradentes é o mesmo dia da inauguração da nova capital do Brasil, Brasília: 21 de Abril. Tiradentes foi enforcado e esquartejado da mesma maneira que Hiram Abiff, mestre maçom, construtor do Templo de Salomão. Em torno desse personagem, criou-se a Lenda de Hiram Abiff, assassinado por três maus companheiros porque ele era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão, as quais alguns tinham cobiça. Um dos principais símbolos dos Templários é um cavalo montado por dois cavaleiros. Este símbolo lembra muito a escultura de Bruno Giorgi conhecida como
“Os Candangos”. Quando a escultura foi feita, em 1959, era chamada de “Os Guerreiros”. A escultura tem 9 metros de altura, uma alusão aos 9 cavaleiros Templários que iniciaram a Ordem. Bruno Giorgi também é autor da escultura “O Meteoro”, que está localizada sobre o espelho d’água em frente ao Palácio do Itamaraty. No entanto a escultura é um pentagrama com suas pontas dobradas para dentro na tentativa de formar um círculo. Pitágoras já nos revelou os segredos do pentagrama de onde nasceu o retângulo de ouro, presente na arquitetura e obras de arte da Grécia Antiga e oculto nos prédios de Brasília. O pentagrama também é um importante símbolo na maçonaria onde, cada ponta representa um dos cinco elementos da natureza: terra, ar, fogo, água e éter ou o espírito que coordena a todos. Outro importante símbolo dos Templários é a Cruz Templária. Ela está oculta na Bandeira do Distrito Federal. Na Bandeira está a Cruz de Brasília ao centro, formada de quatro flechas apontando para os quatro pontos cardeais. Simboliza a herança indígena e a força que emana do centro em todas as direções. Se invertermos as flechas e apontá-las para o centro, surge a Cruz Templária. Em seus 56 anos de existência, Brasília continua jovem, atenta e decidida na responsabilidade de seguir dando exemplo de uma cidade equilibrada, não só em sua arquitetura arrojada, mas em suas manifestações políticas e artísticas.
Ricardo Movits, é cineasta, artísta plástico e escritor membro da Academia Maçônica de Letras
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BUSINESS A Estação Business atende a uma lacuna para empreendedores
Rachel Formiga e Liana Alagemovits
tentas ao mercado, que apesar da crise sempre oferece oportunidades, a dupla, Rachel Formiga e Liana Alagemovits, ocupa um espaço importante no Distrito Federal. A parceria, que tem dado certo, foi construída com seriedade e solidez. Essas empreendedoras, atendendo a pedidos de parceiros, como a Agência SISTERS, resolveram lançar um canal exclusivo de negócios. Rachel Formiga, responsável pelo comercial do empreendimento, esclareceu que o espaço para mídia que tratasse de desenvolvimento, empresa, capacitação, novas ideias, negócios e empreendedorismo era inexistente. “Não só compreendemos essa oportunidade, porque era a nossa praia, como construímos um nome sólido no setor produtivo. Assim, foi fácil ocupar o nosso lugar”, explicou Rachel, conhecida por 12 anos de experiência no mercado. Já a jornalista Liana Alagemovits, formada pela UnB, com MBA pela University of Phoenix, nos EUA, e na UCES, Buenos Aires, trabalhou em Los Angeles como correspondente de TV dos principais jornais e revistas brasileiras. Ela foi ainda fundadora e apresentadora da Brasil TV, única televisão brasileira na Califórnia, onde recebeu inúmeros prêmios, como o Brazilian International Press Award, The Communicator Award e Nuestra Imagen Award, entre outros, quando foi convidada para fazer parte do primeiro Conselho de Cidadãos de Los Angeles, fundado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Alagemovits também se tornou um nome forte no jornalismo no Brasil ao cobrir o mundo empresarial, travando debates profundos sobre o assunto. Alagemovits, que também
é diretora de Comunicação da ACDF, é conhecida ainda por sua atuação como apresentadora e mediadora de “Talks Shows” no Distrito Federal. “Recebemos diversos convites, mas como minha parceria com Rachel Formiga tem sido bastante promissora, resolvemos nos lançar nesse negócio que, afinal, é o nosso negócio”, disse Alagemovits, ao afirmar que o resultado foi positivo. Devido à experiência das sócias e entendendo que a crise econômica no Brasil tende a fortalecer o mercado de mídia digital, elas reconheceram a crescente importância da publicidade online com uma aposta de retorno de investimento e de “call to action” imediata, e assim nasceu, inicialmente no ambiente digital, a Estação Business”. Segundo o Interactive Advertising Bureau - IAB Brasil, as empresas brasileiras continuarão optando pela internet como forma inicial de veicular suas campanhas e anúncios. Para ele, o mercado de publicidade na web deve superar os R$ 7,2 bilhões no país em 2014, mais que o dobro registrado em 2011 com R$ 3,5 bilhões, e maior que em 2012, que fechou aquele ano com R$ 4,6 bi. Por tudo isso, a Estação Business será lançada oficialmente em breve, mas já estará à disposição na web – onde pretendem expandir geograficamente o negócio. “A web é atemporal e não oferece limites geográficos. Estamos trazendo ainda diversos “spins offs” e esses representarão um grande diferencial no nosso negócio”, comemorou a dupla de empreendedoras, citando Michael Dertouzos, que disse que a era da informação de amanhã pode ser traduzida numa imagem simples: um mercado de aldeia do século XXI, onde pessoas e computadores compram, vendem e trocam informação.
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Conhecimento e inovação para superar os desafios
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desafiador cenário nacional propõe aos brasileiros, e especialmente aos empreendedores, atenção redobrada nas tomadas de decisão e na escolha dos rumos a seguir. Buscar mercados, adotar ideias inovadoras, adquirir mais conhecimento, aderir a tecnologias que gerem lucratividade e ser cada dia mais sustentável e competitivo são palavras de ordem, hoje, em qualquer empresa. Juntamente com elas, Luís Afonso Bermúdez ouvem-se necessidades de melhoria em gestão, produção, atendimento, marketing, divulgação, apresentação de produto, vendas para governos e tantos outros temas oportunos e atuais. A necessidade de planejar reside, também, em saber como preparar estoques, como contratar e treinar mão de obra, como balancear gastos e lucros. Tudo isso já é motivo de sobra para o empreendedor programar mês a mês, semana a semana, dia a dia seus melhores passos neste momento. Os desafios dos mercados são mais um alerta em favor do bom planejamento, evitando-se, assim, que um mau momento passageiro, por exemplo, transforme-se em um monstro, ou que uma boa oportunidade seja perdida por falta de condições de aproveitá-la. Especialmente em tempos de concorrência mais acirrada, é importante que os pequenos negócios estejam preparados para a competitividade do mercado. E
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preparar-se significa aprimorar modelos de trabalho, buscar conhecimento, atender cada vez melhor ao público-alvo. Tudo isso vale quando se pensa em melhorar os negócios, buscando cursos, palestras e oficinas; participando de feiras e eventos. Nesse sentido, o Sebrae, no DF, apresenta uma grande gama de ferramentas que proporcionam preparação e planejamento no âmbito das micro e pequenas empresas, dos microempreendedores individuais e dos agricultores familiares – além dos que pretendem abrir negócios próprios. São cursos, oficinas, workshops, eventos, parcerias e outras sugestões de investimento em melhoria na gestão que, certamente, ajudarão na superação das dificuldades do cenário econômico e até mesmo conseguir crescer. Com foco nesse desenvolvimento, o Sebrae, no DF, lança, permanentemente, calendários do Circuito Empreendedor, oferecendo capacitações variadas, algumas delas em regiões administrativas distantes do Plano Piloto, facilitando, assim, o acesso. Há, também, dicas, minicursos, vídeos, jogos e oficinas pelo celular que também oferecem conhecimento com aplicabilidade no dia a dia dos pequenos negócios. Mudar para crescer não é tarefa fácil, mas deve ser o foco de todos os que entendem a importância da inovação nos processos produtivos, comerciais e de prestação de serviços. Para enfrentar desafios, é preciso acreditar no seu potencial e ampliar as possibilidades dos negócios com conhecimento, boas escolhas nos momentos de decisão e determinação. Certamente, novas necessidades de produtos e serviços para atender à sociedade brasileira continuarão surgindo todos os dias, abrindo portas para quem souber percebê-las e puder oferecer soluções rápidas e eficientes para elas. Luís Afonso Bermúdez Professor titular e decano de Administração da Universidade de Brasília. Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no DF
RESPONSABILIDADE SOCIAL Superação marca a vida do rapaz dos ossos de vidro
Com uma vida improvável de ter dado certo, Alexandre Ferreira Abade, o rapaz dos ossos de vidro, supera graves limitações físicas de nascença e se destaca no mundo acadêmico
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uperação é uma das principais qualidades de Alexandre Ferreira Abade, conhecido como o rapaz dos ossos de vidro, portador de osteogênese imperfeita – doença genética sem cura – em que os pacientes nascem sem uma proteína (colágeno) ou com a incapacidade de sintetizá-la. Sem ela, os ossos se tornam quebradiços e quase sempre morrem nos primeiros meses ou anos de vida. As fraturas eram constantes. Foram mais de 320 até ele completar 17 anos. Passou a maior parte da vida com o corpo engessado. Mesmo com todas as dificuldades e limitações, aos 17 anos Alexandre foi matriculado numa escola de ensino especial e, no ano seguinte, acabou sendo transferido para uma escola de ensino regular. Ele nunca mais parou de estudar. A cada semestre o aluno se superava e, devido aos problemas motores, os professores o avaliavam com testes orais, mas o conteúdo era o mesmo exigido de todos os alunos. “Venci mais essa fase de minha vida. Formar-me sempre foi minha meta. Com a ajuda de Deus e dos meus pais, João Abade e Maria Ferreira, concluí o curso gestão de marketing e também prestei uma segunda faculdade em administração de empresas. Neste período de formação acadêmica, desenvolvia pa-
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lestras direcionadas a treinamento e desenvolvimento profissional e inclusão social, mais uma motivação e superação na minha vida. Obstáculo não é apenas limitação física. É fechar os olhos para os objetivos, os sonhos, não enxergar a esperança. No meu caso, preferi viver. Atualmente, após ter cursado alguns cursos profissionalizantes, no ano de 2015 conheci Sarah Sena, que trabalha comigo desenvolvendo as palestras e, juntos, escrevemos meu segundo livro, onde falamos da importância da relação da pessoa com deficiência com aquelas que aparentemente não possuem nenhuma limitação. O meu segundo livro já está pronto, mas estamos precisando de um apoio financeiro para ajudar na impressão e, assim, poder realizar mais esse sonho” finalizou. CAUSA NOBRE Para aqueles amigos e empresários que puderem nos ajudar na publicação desse livro, ou até mesmo que queiram contratar o nosso serviço de palestras, deixamos aqui meu contato: Alexandre F. Abade e Sarah Sena Celular: (61) 8435.4191 e-mail: aleximagem@hotmail.com
BEM-ESTAR
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Brasília na visão de Carril
omo seria habitar um espaço projetado a partir do que há dentro de si próprio? Algo conectado, integrado e adequadamente relacionado à sua história, seus valores, suas lembranças mais raras? Habitar neste espaço-tempo concreto e pleno de vida, com o que acolhe e faz vibrar na sintonia da sua realidade interna disposta em acabamentos, formas e cores. Acolher-se nas referências contidas no espaço-tempo, ser passado e presente, e, no projetar, buscar pela inteireza do ser e fluir. Assim como no cinema, quando vemos um filme sendo projetado na tela, no espaço físico concreto,
abordar a projeção do ser interior, sublime e abstrato do existir. Saber viver e habitar na concretude sem deixar de fluir no espaço e no tempo da significância do ser é conectar céu e terra, é relacionar-se, interno e externo, É relacionar-se no espaço interior projetado. Ser todo e uno. Concreto no espaço projetado de si. Roberto Carril Instagram: jcarril_ E-mail: robertocarril@gmail.com
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PRÓ-DF Uma Falsa Tábua de Salvação
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Leonardo Mundim
m Junho/2011 o jornalista Jim Yardley, especialista em Ásia, escreveu um artigo para o The New York Times concluindo que “o crescimento na Índia ocorre apesar do governo, e não por causa dele”. O texto mencionava o esforço da sociedade indiana, naquele momento, para evoluir; a disposição de seus cidadãos e empresas para investir e acreditar; e o enfrentamento diário da falta de empenho governamental na solução de problemas que obstacu-
lizavam o desenvolvimento. Em Brasília o cenário ainda não chegou nesse estágio crítico, pois o Governador mostra boa-vontade e compreensão quanto às mazelas enfrentadas pelo empreendedorismo aqui e alhures. Todavia, é necessário um pouco de atenção para que alguns equívocos não conduzam ao fracasso no resgate de uma economia que se mostra há tempos debilitada. Dentre tais equívocos se poderia destacar a tentativa que, ao arrepio de normas legais e princípios constitucionais, tem sido praticada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no tocante ao Programa PRO-DF II. Um breve resumo do imbróglio, se fosse desenhado, mostraria a célebre fábula de ESOPO, do casal que tinha uma galinha que botava um rico ovo de ouro por dia, mas os donos, imaginando que dentro dela have-
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ria centenas de ovos dourados, esganaram o bicho, e ao final descobriram que seu interior não diferia das demais galinhas. Queriam mais, e o que restou foi o proveitoso animal morto. O PRO-DF II, que foi um programa muito bem-sucedido elaborado em anterior gestão governamental, trazendo, nos últimos anos, diversos benefícios de urbanização, tributos, empregos e incremento de comércio, indústria e prestação de serviços para nossa unidade federativa, está agora sob ataque. Na prática, depois de assinar uma promessa de venda de terreno para a instalação de atividades dos empreendedores, tendo sido cumpridas as obrigações dos empreendedores previstas em contrato, e tendo sido atestado tal cumprimento pelo próprio GDF, agora o governo quer arrancar obrigações adicionais das empresas que acreditaram na segurança jurídica do Programa PRO-DF II. E o faz por meio de uma interpretação distorcida – pior: retroativa –, e divergente de toda a percepção das regras do programa que vinha sendo externada pelo próprio GDF nos últimos 12 (doze) anos. Tudo parecendo refletir certa ânsia por uma falsa tábua de salvação, e em comparação uma inescondível vontade de arrancar mais ovos de ouro, enquanto se observam empreendedores minguando e fechando as portas. Aos empreendedores, já quase esgotados por infrutíferas buscas de entendimento administrativo e legislativo, acabará restando somente a via judicial para assegurar seus legítimos direitos no caso abordado, em face de um governo que – frise-se – mostra evidente boa-vontade, mas que pode melhorar na escolha dos caminhos. Leonardo Mundim
Advogado, professor universitário, pós-graduado pela UnB, Presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB/DF, sócio do escritório Bicalho, Mollica, Mundim Advogados
Lei do Cinto de Segurança nº 809/1994
Quando criou a lei do uso obrigatório do cinto de segurança, a Câmara Legislativa também criou uma nova fase no trânsito. Além de proteger as pessoas, essa lei reduziu o número de mortes ao volante e beneficiou não só a nós, motoristas profissionais, mas a todos que usam um veículo para se locomover. A Câmara tem a minha idade, e a lei do cinto é mais uma prova de que ela sempre esteve a meu lado. 25 ANOS APROVANDO O MELHOR PARA VOCÊ.
Diogo Lima
Motorista profissional, 25 anos
0800 941 8787 www.cl.df.gov.br
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DIRETORIA Empresa genuinamente brasiliense, Bancorbrás conta com aproximadamente 1000 colaboradores em todo o Brasil
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om mais de 32 anos de atuação, a Bancorbrás é uma empresa consolidada e genuinamente brasiliense. Os segmentos de atuação são: Consórcio, Seguro e Turismo, sendo o último dividido entre a Agência e Operadora de Turismo e o Clube de Turismo Bancorbrás. Na área de responsabilidade socioambiental, mantém o Instituto Bancorbrás, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil Reynaldo Miranda de Interesse Público) criada para promover ações de cidadania onde a empresa atua com o apoio ao desenvolvimento educacional e esportivo, capacitação de jovens e crianças, e realização de atividades que promovam o voluntariado e o desenvolvimento sustentável. Fundada em 1983, com sede na Capital Federal, a empresa possui dez filiais espalhadas pelo Brasil, nas cidades de: Minas Gerais, Ceará, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. O empreendimento emprega, hoje, 992 pessoas em todo o país e cresce a cada ano. Se comparado a 2014, a empresa teve
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um aumento no quadro de funcionários de 12,7%. Em 2014, a Bancorbrás contava com 866 funcionários, considerando aprendizes e estagiários, dentre as empresas e filiais pelas cidades de atuação. No ano seguinte, 2015, encerrou suas atividades com 884, número já ultrapassado no primeiro semestre de 2016. No que diz respeito ao relacionamento com os clientes, a empresa oferece canais de comunicação bilaterais de atendimento. Na busca de estreitar o relacionamento com os mais diversos públicos, implementou, reestruturou e inovou as ferramentas de comunicação, além de projetos e estratégias. “Buscamos amparar tanto o público interno quanto o externo, de forma a garantir a qualidade no atendimento, oferecendo suporte e soluções rápidas. Para tal, desenvolvemos diversos meios de comunicação como o site, a central de atendimento, a revista, as redes sociais, e o canal de rádio online”, afirma a gestora de Marketing da Bancorbrás, Carolina Lopes. PARCERIA ACDF E BANCORBRÁS O diretor de Negócios do Clube de Turismo da Bancorbrás, Reynaldo Miranda de Abreu, tomou posse como diretor especial da ACDF, no último dia 06 de abril, durante a primeira reunião do ano da entidade. Ele irá participar das decisões ligadas às diretrizes da instituição. “O lema da ACDF é ‘Reunir para resolver’. Nós estamos em harmonia com esse propósito. A Bancorbrás é uma empresa que tem muito para oferecer aos empresários da cidade. Estamos otimistas de que a parceria será de muito sucesso”, disse Miranda, na ocasião.
CIDADE
Concerto da orquestra de Câmara de Brasília marca inauguração do Venâncio Shopping Apresentação, gratuita, aconteceu na entrada principal do mall, aberto ao público
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Venâncio Shopping foi apresentado aos consumidores totalmente remodelado, no dia 13 de abril. A inauguração foi marcada por um concerto da Orquestra de Câmara de Brasília, sob regência do maestro Cláudio Cohen, ao ar livre, aberto ao público, na entrada principal do shopping. A apresentação fez parte da programação cultural especial de abertura do mall que aconteceu até o dia 15 de abril, com a apresen-
tação do coral Madrigal de Brasília. Após passar pelo processo de revitalização, conhecido no segmento de shopping centers como retrofit, os empreendedores André e Rafael Venâncio preservaram a vocação de serviços, e agregaram novos segmentos de compras e negócios para os clientes. “É uma satisfação dar prosseguimento à história da nossa família e reavivar um edifício que é símbolo e tradição na cidade”, diz o diretor do Venâncio Shopping, Rafael Venâncio.
André e Rafael Venâncio
Três gerações: a mãe dos empreendedores André e Rafael Venâncio, Maria Tereza Pereira ao lado dos filhos e da neta Valentina Venâncio
O maestro Cláudio Cohen
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EM AÇÃO
Pioneiros Luiz Eugênio
Portas Abertas
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Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) acaba de lançar seu mais novo projeto: Portas Abertas. A ação visa à aproximação da entidade com o seu associado e com a comunidade do Distrito Federal. Na verdade, a ideia também é trazer funcionários, diretores, vice-presidentes e o presidente para perto dos que querem conhecer a ACDF. Trata-se de um novo canal de atendimento para ouvir as demandas e fortalecer as relações interpessoais. A primeira edição aconteceu nesse mês com o vice-presidente Luiz Eugênio Duarte, que recebeu um público bastante expressivo. “O primeiro Portas Abertas de 2016 foi um sucesso. Crescemos como entidade quando nos unimos para fortalecer o setor produtivo do Distrito Federal “, concluiu.
Debate
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Clube dos Pioneiros organiza, mais uma vez, uma grande festa para relembrar a criação da Capital do país, que completa seus 56 anos. Uma das personalidades marcantes da noite foi o empresário Roosevelt Dias Beltrão, membro do Conselho Superior da ACDF e presidente do Clube dos Pioneiros - fundado em 20 de abril de 1974, é um dos que mais conhecem a história da cidade e de seus heróis. O empresário pioneiro Eli Walter Couto, proprietário de uma das lojas mais antigas do DF, a Pioneira da Borracha, que luta pela revitalização da avenida W3 Sul, ao lado da diretora especial da entidade, Jupira Queiroz, são presença marcantes. O presidente da ACDF, Cleber Pires também prestigiou o evento, ao lado de sua esposa, Cida.
auditório da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) sediou um debate importante promovido pelo Conselho Federal de Economia - Cofecon, pelo Conselho Regional e pelo Sindicato dos Economistas do Distrito Federal. O tema, “Crise Fiscal, Gastos com Juros da Dívida Pública e Auditoria da Dívida” interessou economistas, estudantes e empresários que estiveram presentes. O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, destacou a importância do evento ao lembrar do painel do impostômetro, que passou de R$ 600 bilhões, e que grande parte dessa cifra serve para o pagamento de juros da dívida. Na ocasião, o presidente do Cofecon, Júlio Miragaya, afirmou que o país precisa discutir saídas técnicas com economistas, que são muito importantes na busca destas soluções. A auditora Maria Lúcia Fattorelli iniciou sua palestra apontando para o
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Glamour e história na festa
contraste e para o lucro dos bancos: “Só no Brasil é garantida uma remuneração mensal cumulativa com base num índice calculado por uma instituição privada”. Para Fattorelli, os juros da dívida pública constituem o principal problema da economia brasileira. “ A dívida cresceu R$ 732 bilhões em 2015”, alertou. O debate foi mediado por Róridan Duarte, coordenador da Comissão de Política Econômica do Cofecon, que aproveitou para lembrar que é importante observar quanto da crise fiscal tem a ver com a dívida pública. “A saída é econômica, mas também é política”, afirmou o conselheiro.
Diretoria
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diretoria da ACDF realizou mais uma reunião ordinária sob a presidência de Luiz Eugênio Duarte – que representou o presidente Cleber Pires que estava em São Paulo para tratar de interesses da entidade. Na ocasião, o diretor de projetos da entidade, Leonardo Vinhal, apresentou o cronograma de ações e atividades da ACDF para o ano de 2016. “É importante planejar para que possamos oferecer, de forma lógica e ordenada, uma política de benefícios aos nossos associados. Com organização, podemos ainda prever ações adequadas para tomar decisões com estratégia”, explicou Vinhal. Nesse
mesmo dia, o diretor especial Reynaldo Miranda de Abreu tomou posse oficialmente. Miranda é diretor da Bancorbrás e demonstrou grande satisfação ao participar da reunião, repleta de debates e de decisões importantes em prol do desenvolvimento do DF. “Fazemos negócios, promovemos nossa reunião e fazemos grandes amigos aqui”, disse Luiz Eugênio ao desejar boas-vindas ao novo diretor. Reynaldo Miranda disse tratar-se de um novo desafio, afirmando que estará à frente da parceria entre ACDF e Bancorbrás, para que todos possam colher bons frutos. “Será um marco empresarial para ambas as partes”, reconheceu.
Revitalização
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revitalização do Setor Comercial Sul sempre foi uma bandeira importante para a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), cuja sede (no Palácio do Comércio) se encontra no local por mais de 40 anos. Diante dessa longa história, o presidente da entidade, Cleber Pires, em parceria com a administração de Brasília, vem apoiando a ocupação do local pelas entidades culturais para que a área se transforme em um point cultural. Desta forma, o secretário-adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, e Daniel Gurgel lançaram as bases do projeto que vai contribuir para a segurança e beneficiar a população de Brasília. “Brasília merece a revitalização do Setor Comercial Sul, o coração da cidade”, declarou Cleber Pires. O projeto Quinta Cultural leva diversão, gastronomia e empreendedorismo para o SCS todas as quintas-feiras, no estacionamento do Museu dos Correios, contando com food trucks, oficinas voltadas para ações de empreendedorismo e economia criativa e atrações musicais. “Vários órgãos estão envolvidos. Inicialmente vamos fazer um piloto durante oito quintas-feiras. Se der certo, continuaremos com o projeto e o faremos de forma itinerante em outros pontos do Setor Comercial Sul”, disse Jarjour.
Palestra
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presidente da ACDF, Cleber Pires, profere mais uma palestra para uma plateia atenta. Desta vez, Pires foi convidado pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e pelo Banco do Brasil Consórcios para que contasse sua história de luta e de empreendedorismo, que levou um menino do interior de Minas Gerais - São João Evangelista, a se tornar o presidente da mais prestigiada entidade empresarial do Distrito Federal, a ACDF. Mais de 300 pessoas e diretores da Associação da ACDF foram prestigiar Pires, que falou da importância de sua família em sua trajetória de sucesso. Cleber Pires falou sobre empreendedorismo e a importância de ver nas crises oportunidades, segundo o tema: “O Mecanismo Ideal para realizar seu sonho empresarial”. Também palestraram Conrado Navarro, que falou sobre educação financeira e o jogador de vôlei Nalbert. Na ocasião, foi lançado pela ECT o selo comemorativo sobre o evento com a frase: “Acredite na beleza dos seus sonhos e na capacidade de realizá-los”.
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ACDF EM AÇÃO
ACDF ganha seu Bureau de Comunicação Equipe ACDF
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ACDF busca uma comunicação de excelência e, por isso, precisava de uma estrutura física para se expandir e produzir com profissionalismo seus produtos – revista bimestral de grande circulação em todo o DF, ACDF em Ação, conteúdos dinâmicos para o seu facebook, sua newsletter eletrônica, comunicados, releases, materiais gráficos e fotográficos e, finamente, sua TVweb linkada ao seu novo portal, que será lançado em breve. Para abrigar tantos produtos sob a responsabilidade da empresa Conceito, da diretora de Comunicação da ACDF, Liana Alagemovits e de sua sócia Rachel Formiga, o espaço foi projetado e favorece uma equipe memorável. “É uma honra ter a confiança de toda a diretoria da entidade e, em especial, do nosso presidente, Cleber Pires, para prosseguirmos nesse projeto tão importante que leva a marca da ACDF muito além de nossa sede. Além disso, é um prazer contar com uma equipe de excelência, que trabalha em prol do associativismo”, destacou Alagemovits lembrando ainda de Janaína Scartazzini, que colabora com o grupo. Leonardo Vinhal – Diretor de Projetos
Como diretor de projetos, estou muito feliz com a oportunidade de participar da reorganização do formato de se fazer comunicação que estamos implantando na ACDF. Começamos o ano com novos desafios e muitas mudanças. Com o apoio do presidente Cleber, montamos a nova sala da Diretoria de Comunicação, da Diretoria de Projetos e do Instituto ACDF, em formato coworking e, com isso, conseguimos, juntos, desenvolver um plano de ação e um plano de comunicação para a ACDF em 2016. Entre as ações previstas em nosso planejamento de comunicação, posso destacar o lançamento do novo Portal da ACDF, a criação da TV ACDF, no Youtube, e o blog ACDF, com notícias em tempo real.
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Ruth Azevedo – Admin.-financeiro da ACDF
Faço parte do quadro de funcionários da ACDF há 9 anos, exercendo as funções administrativa e financeira. A partir da gestão do presidente Cleber Pires, tive a oportunidade de colaborar com o departamento de comunicação em parceria com Luiz Solano, jornalista e repórter na ACDF, acompanhando o desempenho do setor, cooperando nas edições e revisão dos textos das matérias. Em curto prazo, a comunicação começou a expandir e buscar alternativas – como a mídia impressa – sob a responsabilidade da diretora Liana Alagemovits. Passei, então, a fazer parte do conselho editorial e cooperar na revisão integral da revista ACDF em Ação, já em sua 10ª edição – com tiragem bimestral.
Raimundo Nonato – Assistente Administrativo ACDF - Fotógrafo e Designer
Costumava ficar em uma sala com bastante movimento – às vezes, tinha muitas conversas, pois havia algumas reuniões na sala e para o meu trabalho de criação não era muito bom, eu perdia muito a concentração. Com a sala mais separada em um lugar um pouco mais isolado, dá para eu fazer meu trabalho com mais concentração e com melhor qualidade. Preciso, ainda, melhorar muito o meu trabalho, mas já percebi a evolução das minhas criações de artes e textos e a sala da comunicação, com o ambiente calmo e mais aconchegante, deu muita ajuda nessa evolução. Estou muito contente com a nova área de trabalho e espero evoluir mais profissionalmente.
Luiz Solano – Assessor de Imprensa/ RP
Com 76 anos de idade e 60 de jornalismo, vivo uma nova experiência profissional, labutando com comunicadores que conhecem o caminho e olham para o futuro. Liana, Raimundo, Leonardo e Ruth formam uma dinâmica no jornalismo da Associação Comercial do Distrito Federal, minha filha adotiva, que sobre e égide de Cleber Pires, transformou a ACDF em uma grande entidade do setor produtivo em Brasília e no Brasil. Trabalho não falta, arrojo é uma constante e crescimento é a verdade. Assim fazemos a comunicação da ACDF.
ASSOCIATIVISMO
Sindivarejista reúne lojistas de Taguatinga, Águas Claras, Ceilândia e Samambaia
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ara apresentar os serviços oferecidos a lojistas, o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal promoveu jantar reunindo mais de 180 empresários de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Águas Claras. A reunião ocorreu em um restaurante de Taguatinga. Através da exibição de um filme, eles tomaram conhecimento do funcionamento do Balcão de Empregos, Consultoria Jurídica, Exames Médicos e Fale com o Contador, que beneficiam associados de diversos segmentos do varejo. O filme também mostra a importância do Certificado de Abertura aos Domingos, o que credencia lojas que o exibem a abrir aos domingos, gerando empregos e renda. Os exames médicos admissionais e demissionais também foram explicados a uma plateia formada por lojistas.
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Os empresários receberam orientações, a partir do filme, sobre como enfrentar o atual cenário de crise econômica. “Todos devem usar a criatividade e investir em publicidade”, disse a apresentadora. “Fomos ao encontro dos empresários, mostrando o que o Sindivarejista faz na defesa dos interesses do comércio. Essa é a nossa razão de ser. A reunião foi altamente proveitosa e todos os participantes elogiaram a pauta debatida”, disse o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro. Os lojistas também tomaram conhecimento da história do Sindivarejista, fundado em agosto de 1970, para representar o varejo do Distrito Federal. São 46 anos ininterruptos na defesa dos interesses do setor, que reúne 30 mil lojas de rua e de shoppings em todo o DF. Nelas, trabalham cerca de 100 mil pessoas. A próxima reunião deverá ser no Gama, em data a ser anunciada.
INTERNACIONAL
A Câmara de Comércio Brasil-Portugal Centro-Oeste se reúne com o governador Rodrigo Rollemberg Por Isabel Almeida Jornalista, especializada em eventos e relações internacionais
Almoço
A Associação Comercial do Distrito Federal participa mais uma vez de um almoço na embaixada da Tailândia oferecido pelo embaixador daquele país, Pitchayaphant Charnbhumidol. No evento, estiveram presentes cerca de treze embaixadores, que declararam o interesse de estimular o comércio com o Brasil. O assessor de imprensa da ACDF, Luiz Solano, representou a entidade.
Embaixador
O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal, Fernando Brites, recebeu a visita do embaixador da Eslováquia, Milan Cigán. O objetivo do encontro foi conhecer um pouco mais da instituição e a vontade Embaixador da Eslováquia, de estabelecer parceria Milan Cigán, Fernando com o seu país. Na ocaBrites e Isabel Almeida sião, Brites convidou o embaixador para conhecer a potencialidade de negócios na região do DF.
Cultura
O embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, promoveu uma bela exposição na Câmara Legislativa do DF. A mostra, organizada em parceria com o Conselho de Embaixadores Árabes da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, intitulada: ‘O mundo árabe: civilização e diversidade’, contém fotos, vestimentas e artesanato de dezesseis países da Liga Árabe.
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iretores da Câmara de Comércio Brasil-Portugal Centro-Oeste levaram ao governador Rodrigo Rollemberg informações sobre o CIERS- CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE, que se realizará no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nos dias 16, 17 e 18 de maio de 2017, sob a temática “A ATUAL REALIDADE DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS E DA SUSTENTABILIDADE NO MUNDO”. O governador Rodrigo Rollemberg reconheceu a importância do CIERS para o Brasil, e comprometeu-se a viabilizar o apoio do GDF, necessário para a realização do Congresso. O secretário do Meio Ambiente, André Lima, lembrou que um dos objetivos deste governo é instrumentar Brasília como modelo de sustentabilidade para o país. Participaram do encontro o governador Rodrigo Rollemberg, André Lima, secretário do Meio Ambiente, Everton Lucero, chefe da Assessoria Internacional da Governadoria, Fernando Brites, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal Centro-Oeste, Liana Alagemovits, diretora de Relações Internacionais da Câmara de Comércio, Alejandro Parilla, diretor da Millennium – empresa responsável pela instalação do Congresso –, e Frederico Tanuri, gerente da Win Eventos – empresa responsável pela administração do CIERS. Para o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal, o CIERS ganha relevante significado para o Brasil quando o governo do Distrito Federal decide apoiar este Congresso, que trará a Brasília personalidades de notório conceito internacional e investidores estrangeiros que irão expor e demonstrar as melhores experiências mundiais das Energias Renováveis e da Sustentabilidade que são, hoje, assunto prioritário em todas as reuniões de cúpula entre os países.
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ECONOMIA
A crise política está afetando a economia?
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m qualquer situação das modernas democracias, o ambiente político é reflexo do ambiente econômico. Ninguém tem dúvida que a reeleição da presidente Dilma foi muito disputada. A diferença de votos foi pequena, de forma proporcional. Com isso, fortaleceu-se a oposição de parlamentares, governadores e, principalmente, da mídia e de várias entidades do setor produtivo Economista Newton que não vinham concorMarques dando com a condução da política macroeconômica do governo, bem como pelo desejo de rotatividade do poder. O governo Dilma insistiu em medidas equivocadas de política macroeconômica. O represamento dos preços administrados (energia e derivados de petróleo) foi usado para não comprometer os índices inflacionários ao longo de grande período. A política de sobrevalorização cambial também foi conduzida de forma que não provocasse pressões dos preços e custos externos sobre os preços domésticos, evitando maior produtividade e competitividade. O governo optou pela Nova Matriz Econômica, a qual consistia na nova política industrial de substituição de importações com base no protecionismo, políticas de baixas taxas de juros e maior oferta de crédito pelos bancos públicos (BNDES, Caixa e BB) e ausência de rigorosa disciplina fiscal nas áreas de custeio e previdência. O governo abusou da renúncia fiscal (desoneração de
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
tributos como IPI sobre automóveis, linha branca de eletrodomésticos e sobre materiais de construção), com mais de R$ 100 bilhões, e descontrole das contas do setor público com vistas a manter as políticas de renda (Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida e obras do Programa de Aceleração do Crescimento), mesmo com a queda da receita pública. Tudo isso na crença de que o crescimento do PIB se manteria via aumento do consumo das famílias, mas esbarrou no elevado grau de endividamento familiar e na queda real da massa salarial e renda, após descontado o efeito da inflação. Entretanto, o determinante do crescimento de qualquer atividade econômica é a taxa de investimento, que deveria atingir 25% do PIB, com uma combinação das poupanças externa e interna (poupanças pública e privada). A falta de investimento público em infraestrutura (setores modais dos transportes e energia), com base na Parceria Público-Privada, prejudicou sobremaneira as decisões dos empresários. Outros problemas derivaram da falta de formação de mão de obra qualificada e do incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento. Quando o governo Dilma resolveu dar uma guinada na sua política macroeconômica pelo lado fiscal, um grupo de congressistas, liderados pelo deputado Eduardo Cunha, passou a se opor ao governo e rejeitar qualquer medida de ajuste fiscal do governo, sendo que, em alguns casos, houve até aprovação de aumento irresponsável de gastos públicos. Nada anda na economia porque tudo depende basicamente de medidas a serem aprovadas no Congresso. Assim, infelizmente, as importantes decisões de política macroeconômica e as adequadas medidas de governabilidade, principalmente a reforma fiscal, estão aguardando o desfecho dos resultados do processo de impeachment que deverão acontecer agora no âmbito político do Congresso Nacional
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