Revista ACDF Novembro/Dezembro

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Brasília, DF - Novembro/Dezembro de 2015

BALANÇO 2015

Presidente da ACDF, Cleber Pires fala sobre o ano que passou Vice-governador, Renato Santana visita ACDF Crise no comércio de quadras


PARQUE DA CIDADE OS ESPAÇOS PÚBLICOS DE BRASÍLIA MELHORADOS PARA VOCÊ. Parceria. Essa é a melhor maneira de falarmos sobre as concessões de espaços públicos que acontecerão na cidade. Esse modelo de gestão, sucesso no mundo todo e que agora será adotado pelo Governo de Brasília, busca empresas parceiras capazes de assumir a administração de algumas áreas públicas, mas sempre garantindo o acesso da população a elas. Os espaços serão mais bem aproveitados, a segurança aumentará e os pontos turísticos serão reformados. Mas pode ter certeza: o que é do povo continuará sendo do povo. Não existe privatização com as concessões. Existe, sim, nosso governo garantindo melhores serviços para todos e ainda economizando para direcionar mais investimentos a prioridades como saúde, segurança e educação. Contamos com você nessa parceria por Brasília. Acesse: www.parceria.df.gov.br e saiba mais.


Palavra do

Presidente Cleber Pires

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inalmente, chegamos ao final de mais um ano, o 2015. Foram praticamente 365 dias de lutas, projetos, desejos, aborrecimentos e, principalmente, muitas realizações. Dos aborrecimentos, não vamos falar, pois são coisas passageiras e que não levam a nada. Vamos, sim, falar dos principais projetos e desejos da Associação Comercial, do Setor Produtivo e da sociedade brasiliense. O maior dos projetos é a Zona Azul, um desejo comum a todos nós no momento em que o trânsito de Brasília se torna inviável, trazendo transtornos e dissabores a todos. Brasília foi uma cidade planejada para ter 500 mil habitantes e 200 mil veículos, isto para o ano 2000. No entanto, chegamos a uma população de 2.800.000 milhões de habitantes, com mais de 1.700.000 mil carros circulando em todo o Distrito Federal, sem deixar de falar nos outros 300 mil que vêm de fora todos os dias. O projeto elaborado pela ACDF e encaminhado ao governo do Distrito Federal, a tão sonhada Zona Azul, é o começo para que Brasília venha a ter o seu centro nervoso, como o Setor Comercial Sul, Norte, Setor de Rádio e Televisão, Setor Bancário Norte e Sul e a própria Esplanada dos Ministérios, desafogado de milhares de veículos que ocupam mais de vinte mil vagas. O projeto Zona Azul poderá trazer um alívio para a população e uma esperança para os cofres do governo da capital federal, que deverá arrecadar em torno de 700 milhões de reais durante um ano, que vai ajudar na manutenção das escolas, hospitais, ruas e avenidas, sem esquecer a segurança pública, que precisa de suporte para o combate à violência que assusta a todos. Sim, chegamos ao final de 2015 com muita esperança para 2016, e novos projetos vão ser elaborados pela ACDF, com apoio da nossa diretoria, incansável no empenho para melhorar os nossos dias e a qualidade de vida da população de Brasília. É bom lembrar que a Associação Comercial do Distrito Federal é a responsável pela independência política do Distrito Federal e, com a ajuda da Câmara Legislativa e do próprio governo, poderemos realizar obras, projetos e fazer desta cidade a verdadeira Capital da Esperança. Chegamos ao fim de mais um ano e, certamente, Deus vai nos ajudar para novas caminhadas na terra de JK, o sonho de Dom Bosco! Cleber Pires – Presidente


Editorial

F D C A eusou #sucesso

#eficiência

a ç ti s u j # to n e m i v l o v n #dese o ã ç a r e p o o c # s e d #oportunida

a i c n ê t e p m o o c m # s i r i e #companh s o g i m a # e d s a o d d e i a t r l #se #resu

a i c a r c o m e d # #êxito o h l a b #tra e d a d i t s e n o h # a ç #sucesso n a r e d #li ios c ó g e n # #prosperidade presa #justiça #associativismo

#em


Sumário Sérgio Alagemovits O Guerreiro se despe da armadura Deixa a espada e segue à procura De paisagens além dos grandes montes Vai sozinho repleto de energia Rompe noites, desvenda novos dias Que revelam os novos horizontes As batalhas ficaram na história As conquistas são parte da memória Dos Templários que preservam os dons Cavaleiros que conquistam calados São Guerreiros no reino dos alados Alquimistas que transmutam os sons Me despeço do meu grande Guerreiro Me ensinou como ter o mundo inteiro Nas conquistas que partem do olhar Me mostrou como usar o meu escudo Onde a força do grito é estar mudo Onde a glória da guerra é não lutar

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POLÍTICA SOS Lagos Norte e Sul reúne moradores que defendem a região EM AÇÃO Audiência pública cobra soluções

ESPECIAL CAPA Um ano que finalmente se foi PRÓ/DF Benefícios e aplicabilidade do Programa Pró-DF II

Veja em nosso site informações sobre o Impostômetro www.acdf.com.br

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Setor Comercial Sul Quadra 2 Edifício Palácio do Comércio - 1º andar - Brasília, DF Site da ACDF: www.acdf.com.br Telefones da ACDF: 61 3533-0400/3533-0416 E-mail da ACDF: contato@acdf.com.br Facebook da ACDF: https://www.facebook.com/ AssociacaoComercialDF NOSSOS SERVIÇOS: Declarações de exclusividade (inexigibilidade de licitação) Auditórios Câmara de Arbitragem Impostômetro Assessoria Jurídica e Contábil Certificado Digital Dr. Eduardo Freitas – Diretor Jurídico

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POLÍTICA

SOS Lagos Norte e Sul reúne moradores que defendem a região

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m reunião com as comunidades dos Lagos Norte e Sul, na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), no início de dezembro, o auditório ficou lotado com a presença de moradores que lançaram o SOS Lagos Norte e Sul, uma campanha que tem mobilizado a comunidade local para defender a região. Foram discutidos temas como ecologia e meio ambiente, assim como as discussões e exposições avançaram sobre fatos mais recentes, como a derrubada de cerca que invadiam áreas públicas que eram utilizadas e preservadas pelos moradores. E mais: demandas da orla do Lago e parque, entre outros. As opiniões da população se dividem: quem mora no local defende que o espaço deva ser mantido sob a preservação e vigilância dos moradores, enquanto que a população em geral, ávida por usufruir de todos os pontos públicos da cidade, crê que as áreas nobres próximas às casas seja democraticamente utilizada por todos. O evento contou com a presença da deputada Celina Leão (PDT), do Presidente da ACDF, Cleber Pires, do deputado distrital Salviano Guimarães, e do ex-secretário de Ordem Pública do Distrito Federal, Roberto Giffoni, entre outros. Em seu discurso, Celina propôs que fosse feita uma reflexão sobre 2015. “Este ano foi difícil para o Poder Legislativo, porque a Casa foi um palco de muitas demandas, como esta que esta que estamos discutin-

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do neste local. Só não consigo identificar se isso é a falta de experiência do governo, ou se é ineficiência do governo. Tenho pensado: foi um ano em que pensei que talvez não estivesse no lugar certo, porque sou uma pessoa super sincera. Eu ajudei a construir esse projeto do Rodrigo Rollemberg, mas não sou refém de nenhum projeto que eu não acredite que esteja no caminho certo”, avaliou a parlamentar. Em seguida destacou que fez algumas críticas ao governo, ainda no começo do mandato, por achar que havia muita coisa errada. Enquanto isso tem levado a CLDF a um processo de independência, por acreditar que esta é a missão do Poder Legislativo. “É claro que todos vocês que estão aqui, inclusive nós, queremos o bem da cidade. Todos quem que ele dê certo. Mas percebemos muitos erros. Talvez o mais grave seja a falta de diálogo com a comunidade. Isso é muito complicado para o Poder Legislativo”, diz Celina. Segundo ela, quando se tomou a decisão de desocupação da orla, deveria ter sido aberto um diálogo com a comunidade e se iniciado um projeto mais elaborado e definido. “A simples desocupação da orla é um gesto que talvez naquele momento tenha dado uma mídia positiva para o governador, mas ele não se consolida à medida que não há um projeto que poderia ter sido construído com a própria comunidade”, destaca. Para Celina, a população local poderia ter ficado do lado do governador se esse projeto tivesse sido construído com a comunidade local. Ao chegar ao final do ano, Celina destaca que o governo teve o ano todo para dialogar e que o grande debate da CLDF foi o de ser um canal de diálogo com o Governo Do Distrito Federal (GDF). Como em alguns momentos as tentativas se esgotavam, a CLDF teve de partir para outras medidas. “Aí tivemos de votar o decreto legislativo. Nós havíamos nos reunido com a Bruna [Pinheiro] da Agefis, fizemos críticas não só à


desocupação da orla do Lago Sul, mas como têm sido feita as desocupações do DF inteiro”, atestou. A parlamentar sublinhou fatos que foram apontados pelos moradores durante o evento. “O Brasil sofreu muito para criar uma democracia e nós colocamos algumas causas que são pétreas da nossa Constituição, como a inviolabilidade do domicílio, e que são desrespeitadas a partir do momento que não se notifica o que o cidadão vai sofrer pelo Estado. Se fizermos uma reflexão sobre o que tem acontecido, passamos o ano todo convivendo com esse tipo de acontecimento”. Para ilustrar, Celina conta um fato de que uma criança chegou da escola e a casa, em Vicente Pires, havia sido derrubada. Ela não teve para onde ir, diante de uma barreira que a impedia de avançar e saber exatamente o que tinha acontecido. “O menino pedia para entrar e dizia: eu moro aqui! E os agentes da Agefis diziam: você não mora mais aqui, pois está tudo no chão. O pai e a mãe dessa criança tinham o direito de poupar a criança dessa cena. Ela passou o dia inteiro perdida. É

esse tipo de depoimento que a CLDF tem presenciado, e discutido isso muito, porque não dá para morar num estado democrático de direito e aceitar isso de qualquer forma”, justifica. Segundo Celina, a CLDF tem algumas limitações, de propor legislações que não sejam de inconstitucionalidade, mas na medida do possível a gente tem tentado dialogar. E quando não se consegue a gente parte para instrumentos mais fortes como um Projeto de Decreto Legislativo. “O que me preocupa muito nessa questão do parque, especificamente, porque eu não consigo ver o objetivo concreto e uma ação como essa. “Quando você quer ampliar um parque é visando a comunidade que mora ali. Eu fiz essa discussão da tribuna da CLDF na presença da imprensa, porque eles [governo] tinha vendido para a imprensa que a Câmara Legislativa tinha derrubado um Decreto Legislativo de criação de parques. Eu perguntei para deputados que estavam se pronunciando de forma contrária, se eles já haviam ido lá. Eu disse que morava lá, no Lago Norte, onde tem parques abandonados. O Estado não está conta de cuidar do que tem!”, questiona Celina. Celina criticou ainda que os agentes entraram no quintal do morador e diz: “aqui é o parque e você tem o direito de permanecer calado”, ironizou. “Eu disse que tinha uma sugestão: vamos resgatar o córrego do Urubu que está morrendo. Vamos fazer uma pauta positiva de preservação ambiental. Estou falando com muita franqueza e isso eu disse da tribuna da casa. Afirmei que não tive dificuldade de não ter votado esse decreto. Porque ele criar um parque, ele invade uma área das pessoas que já estão com 30 metros recuados. E qual é o objetivo disso? Não conheço quem entenda isso até agora. E até hoje não tivemos uma resposta que nos convencesse, que fosse didática. O que já tem está muito mal cuidado”, classifica. Ao final, Celina recebeu de presente uma muda de ipê e finalizou dizendo que ela e os deputados que defendem o projeto de um governo democrático e transparente e querem dar uma situação diferente ao DF. Apontou uma pesquisa que diz que hoje a CLDF tem a melhor avaliação dos últimos dez anos. “Isso não construímos sozinhos, mas com a participação da sociedade, a confiança que a população tem depositado na gente. E a coragem de enfrentar o governo, mesmo que seja constrangedor para nós”, finalizou Celina Leão.

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POLITICA Subcomissão para fiscalizar gastos do GDF com Jogos Olímpicos e Paraolímpicos é aprovada

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Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle da Câmara Legislativa aprovou a criação de uma subcomissão de acompanhamento de implantação de medidas a para realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Distrito Federal. A proposta foi feita pelo líder da Rede Sustentabilidade, deputado Chico Leite. Na semana passada, a Câmara aprovou projeto de lei do Executivo que permitiu a assinatura de convênio do GDF com o Comitê Olímpico Internacional. O DF receberá dez jogos de futebol, masculino e feminino, como parte das Olimpíadas Rio 2016. A subcomissão deverá ser instalada no início dos trabalhos legislativos, no próximo ano, e funcionará até 31 de dezembro de 2016. Os blocos parlamentares que compõem a Comissão de Fiscalização serão notificados, na próxima semana, para indicar os membros da subcomissão. A missão será a de acompanhar os gastos e o engajamento do governo do Distrito Federal para a realização do evento. Chico Leite ressaltou a importância de uma fiscalização criteriosa dos investimentos públicos, a fim de que erros cometidos nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e na Copa do Mundo do ano passado não se repitam. “Sou um fiscal do povo e não vou medir esforços para que haja lisura e transparência no uso dos recursos”, afirmou o líder da Rede. Ainda de acordo com o deputado Chico Leite, os eventos olímpicos e paralímpicos de 2016 são importantes para o Distrito Federal, levando-se em consideração a geração de emprego e renda e o legado que ficará. Transparência e prestação de contas - Durante a mesma reunião, o deputado Chico Leite cobrou a vin-

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Deputado Chico Leite da, à Câmara Legislativa, dos ocupantes de cargos do primeiro e segundo escalões para prestar contas de suas ações. Chico Leite é autor da emenda à Lei Orgânica 62/2013, que dispõe sobre o comparecimento de secretários de Estado e dirigentes da administração pública direta e indireta do Distrito Federal perante a Câmara Legislativa, ou suas comissões, para expor assuntos de interesse de sua área de atribuição, por iniciativa própria, até o término de cada sessão legislativa, mediante entendimento com a Mesa Diretora ou a presidência de Comissão. A discussão teve início após aprovação de requerimento de um convite ao presidente do Metrô para prestar esclarecimentos sobre a contratação dos candidatos aprovados para o cargo de segurança metroviário, proposto pelos deputados Chico Leite (Rede) e professor Reginaldo Veras (PDT). Chico Leite voltou a cobrar a elaboração de cronograma de comparecimento das autoridades para prestação de contas da gestão, conforme prevê a emenda à Lei Orgânica de sua autoria, para execução em 2016. Foi aprovada, ainda, a realização de uma audiência pública e a convocação do secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago Andrade, para debater a situação do uso de áreas públicas nos terminais rodoviários do DF. Chico Leite lembrou que prestar contas é obrigação de quem exerce cargo público e que transparência é obrigação. “Se não quiser prestar contas, não assuma cargo público. Prestar contas é transparência”, destacou o líder da Rede. O presidente da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle, deputado Rodrigo Delmasso (PTN), acatou a solicitação do deputado Chico Leite e a encaminhou à secretaria da comissão para que seja elaborado e apresentado, já na próxima reunião, um calendário de presença dos secretários do GDF, presidentes de empresas públicas, fundações e autarquias.



ACDF/JOVEM NOVAS OPORTUNIDADES são a motivação para o jovem empreendedor

Willian Pires

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em mesmo o desaquecimento da economia local é motivo para o jovem empreendedor desacreditar no sucesso do seu empreendimento. Willian Pires acredita, sempre, que dias melhores virão. O empreendedor é conhecido, hoje, por sua criatividade, força de vontade e, principalmente, por estar sempre atento às novas oportunidades de mercado, o que lhe garante destaque no seu ramo de atuação. Essa veia empreendedora do jovem atual é o que está cada vez mais em evidência no mundo dos negócios. Uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou que o Brasil ocupa a 12ª posição no ranking mundial de empreendedorismo – uma média de 14 a cada 100 brasileiros realizando alguma atividade empreendedora. O jovem, sem ser clichê, é o futuro do país. E é nisso que a ACDF Jovem acredita e, mais que isso, acredita que a união é o que faz a diferença. Para o jovem empresário, a ACDF Jovem representa uma porta aberta sempre com novas oportunidades: “Juntos trocamos ideias, experiências e, principalmente, novas oportunidades de negócios. Trabalho no ramo da venda de carros há anos, e foi na ACDF Jovem que percebi a oportunidade de crescer e diversificar meus negócios. Foi através de uma parceria que nasceu na ACDF Jovem que tive a possibilidade de empreender em um novo ramo, o mercado de seguros. Tenho uma corretora aqui em BSB que tem sido sinônimo de sucesso, com resultados mais que o esperado. A diversidade de negócios de cada membro da ACDF Jovem significa um valoroso network para cada um de nós. Com certeza, trata-se de um espaço ímpar para cultivar novas ideias, fechar novos investimentos e, além disso, reforçar laços de amizade”, finalizou o jovem empreendedor. O Brasil é isso, é o jovem empreendedor acreditando que pode fazer valer a pena; que pode, sim, alcançar os resultados que se deseja.


Natal Azul

Férias e as delícias que dão boas-vindas a 2016 no Brasília Shopping

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Natal Azul do Brasília Shopping vem encantando e surpreendendo brasilienses e turistas de todas as nacionalidades. As nuances azuladas da decoração inédita adornam as praças e corredores do centro de compras e parecem iluminar ainda mais o céu da capital, sempre visível nas cúpulas de vidro do arrojado projeto do arquiteto Ruy Ohtake. Para brindar a superação de um ano desafiador, o Papai Noel, que desembarcou no centro de compras no dia 1º de novembro, trouxe um presente: uma campanha de Natal que presenteia o público com latinhas de alfajores e o sorteio de um Audi Q3 importado, com valor aproximado de R$120 mil. Números, expectativas e presentes Em 2015, o Brasília Shopping investiu R$1,7 milhão em sua campanha de Natal, valor 12% superior a 2014. O shopping prevê um aumento aproximado de 10% em relação ao fluxo de clientes, comparado ao ano anterior, totalizando um crescimento de 8% nas vendas. A mecânica para participar do sorteio do Audi Q3 é simples: até o dia 28 de dezembro, a cada R$ 200 em compras, o cliente troca a nota fiscal por um cupom que lhe dá direito a concorrer ao supercarro. As trocas realizadas aos sábados e domingos garantem cupons

SHOPPING

em dobro ao participante, assim como as compras efetuadas com o cartão CAIXA nas máquinas da CIELO. Os clientes que comprarem com o cartão CAIXA ELO, nas máquinas da CIELO, ganham cupons em dobro e quatro horas de estacionamento gratuito. Além da promoção “Comprou, Concorreu”, o Brasília Shopping também faz um mimo aos clientes. Na modalidade “Comprou, Ganhou”, R$ 350,00 em compras, com apresentação de notas fiscais, vale uma lata com três mini alfajores Kopenhagen. Os brindes são limitados ao estoque e a uma lata por CPF. Nas compras acima de R$700 realizadas com o cartão CAIXA ELO, o cliente poderá receber até dois brindes por CPF. (veja detalhes do regulamento em www.brasiliashopping. com.br) Tempo de férias, dias de diversão! Para o clima de Natal ficar completo, a Cia Néia e Nando está em cartaz no Teatro Brasília Shopping com Barbie em O Natal Perfeito. Os pequenos podem conferir o espetáculo dirigido por Ricardo Villardo até o dia 13 de dezembro, sempre aos sábados e domingos, às 16 horas. Em janeiro, alegria e descontração desembarcam na praça principal do shopping em forma de um brinquedão. Quem gosta de aventura, poderá se divertir no super escorrega que conduz a garotada a uma enorme piscina com bolinhas coloridas. No sábado, 9 de janeiro, o Mercadinho do Brasília, feirinha descolada que ocorre na rua que dá acesso às torres do Brasília Shopping, traz suas tradicionais barraquinhas recheadas de delícias que irão refrescar a estação mais quente do ano. Tem a bicicleta da Wine Move com vinhos orgânicos e espumantes, expositores com comidinhas veganas, compotas de doces e geleias, frutas secas, sucos naturais e muito jazz para embalar o evento. Além disso, oficinas temáticas animam o público que deseja se dedicar à arte no período das férias.

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CACB

George Pinheiro assume a presidência da CACB O novo presidente da Confederação, que representa dois milhões de empresários de todos os setores no país, fala de unificação das entidades

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eorge Pinheiro, ex-diretor financeiro da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), foi eleito o novo presidente da entidade, substituindo José Paulo Dornelles Cairoli, que assume o Conselho Consultivo da entidade. A CACB também deve focar na redução dos gargalos da infraestrutura que tanto atrapalham empreendedores no Brasil. Pinheiro promete lutar pela desburocratização e pela redução da carga tributária no país. “Vamos ainda valorizar nossa participação na União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs) e continuar construindo nossa representatividade, que tem 200 anos”, avisa o novo líder, ao garantir que está preparado para enfrentar grandes desafios. -Qual é a agenda positiva para 2016/2018? A primeira coisa que temos que ter como premissa, é acreditar em nosso país. Essa crise que estamos vivenciando é política, econômica e pública. Acredito que é muito mais política do que econômica. Ela se dá por falta de liderança, por falta de pessoas que possam influir positivamente no país e que possam criar um ambiente positivo de negócios, onde os empresários, empresas – do mundo empresarial em geral – possam vir e investir no Brasil. Ela vai passar, vamos ficar mais fortalecidos após as posições que estão sendo tomadas em todas as esferas contra a corrupção. -Qual poderá ser a saída para os empresários, mediante a possibilidade de aumento de impostos? O associativismo é a chave para nos ajudar a passar por essa turbulência econômica. Entidades com representação real, com força motora que transforma a categoria que representa, é a saída. Esta força irá se

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transformar em reação ao Estado que preconiza a alta dos impostos. Vamos conseguir tentar conter a ânsia do governo em mais arrecadação. Podemos fazer com que o governo invista mais e cobre menos. Os micro empresários são os que mais precisam de ajuda, já que não contam com perspectivas positivas no atual momento que passamos. Temos que estar unidos com todas as entidades que defendem a livre iniciativa, o livre comércio e a oportunidade de trabalho. A burocracia, infelizmente, ainda atrapalha o empreendedor brasileiro. Creio que simplicidade nos processos é a saída para resolver a morosidade e, assim, criar oportunidade para processos mais agíeis. - Como podemos trabalhar pela união das entidades? Hoje, temos a união efetiva das sete principais organizações que representam os empresários brasileiros, como a CACB, a CNDL, a ACDF, entre outras. Desta união, já colhemos frutos, como a criação, neste ano, da Frente Parlamentar Mista, que conta com a presença de senadores e deputados federais que entendem a necessidade de ouvir o setor, ouvir as entidades de representação para fortalecer projetos que influam na vida dos empresários, que representam quase 90% do comércio brasileiro. Precisamos ser ouvidos, antes da criação de qualquer projeto, para dialogar e alinhar os interesses de ambas as partes em busca do bem comum para o nosso país. Em 2016, daremos muita publicidade a isto, teremos muitos encontros, com todas as esferas, para que nos ajudem nas tomadas das decisões. O comércio precisa de mudança cultural para sair do convencional. O mundo mudou e precisamos andar junto às mudanças.


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m audiência pública na Câmara dos Deputados, convocada pelo deputado federal Izalci Lucas (PSDB), líderes do setor produtivo se reuniram para discutir o cenário econômico do DF e declararam suas dificuldades que, somadas, chegaram a um preocupante dado: o governo local deixou de ganhar pelo menos R$ 1 bilhão devido à queda na arrecadação com ICMS. “A situação não é nada confortável e são necessárias medidas corretas”, desafiou o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, que também apresentou estatísticas preocupantes aferidas recentemente pelo Instituto ACDF. “Uma em cada quatro empresas do Plano Piloto está desativada. “É assustador o número de empresas que estão encerrando as suas atividades. De um total de 10.670 estabelecimentos, 2.496 estão fechadas”, reiterou, ao lamentar que chegamos a quase 25% de comerciantes prejudicados pela atual situação econômica. Segundo planilha do Sindicato do Comércio Atacadista do DF – Sindiatacadista, pelo menos 500 empresas, entre 2008 e 2015, deixaram o Distrito Federal por falta de incentivos por parte do governo local. Isso leva a crer que a fuga de empresas para Goiás e Minas provocou 80 mil demissões este ano na região, o que preocupa o setor produtivo.

O presidente da ACDF, Cleber Pires, participa na busca de soluções para o cenário econômico do DF e Entorno O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal demonstrou, ainda, preocupação com as quedas e também com a concorrência desleal do comércio ilegal, sem a devida fiscalização das autoridades do GDF. Cleber Pires reclamou da presença dos camelôs que tomaram conta das ruas de Brasília, principalmente no Setor Comercial Sul e na plataforma da Estação Rodoviária. “Alguma coisa tem que ser feita imediatamente para que o empresário legalizado possa trabalhar em paz sem a interferência de pessoas que, muitas das vezes, vendem mercadorias de procedência duvidosa, causando prejuízos inclusive para os cofres do GDF”, exigiu Pires. O procurador-geral da Justiça, Leonardo Bessa, que também esteve presente no encontro, disse

AUDIÊNCIA PÚBLICA COBRA SOLUÇÕES

Empresários de diversos setores se unem na busca de soluções

que o Ministério Público não se coloca contra a atividade produtiva. “Nossa missão é fiscalizar as leis. Muitas vezes, as leis é que precisam ser alteradas. A situação do MP está vinculada à legislação”, defendeu o Procurador, com relação aos ambulantes. No final do encontro, o deputado Izalci afirmou que é preciso tornar pública a situação que se agrava a cada dia no DF. Assim, o parlamentar propôs ao setor produtivo entregar ao governo do Distrito Federal mais um documento traçando o cenário econômico do DF, contendo esses números. “Vamos nos colocar a favor dos que trabalham e do desenvolvimento da região”, concluiu no final da sessão.

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EM AÇÃO

ACDF participa do Fórum do setor produtivo

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secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, deputado Joe Valle, e seu secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, encontraram-se com representantes do setor produtivo do Distrito Federal para debater alternativas ao desenvolvimento produtivo e social da capital do país. Estiveram presentes o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, ao lado de representantes do setor como: Fibra, CDL, Sebrae, Senac, Senai, Sinduscom, Ademi, Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FAPEDF e IFB. Joe Valle afirmou que, diante do atual desafio em que se encontra, quer trabalhar ao lado do setor produtivo. “Estamos juntos pelo bem do Distrito Federal. Farei o possível, deixando a Secretaria de portas abertas ao diálogo”, disse. O presidente da ACDF reafirmou sua preocupação com o andamento das decisões governamentais que vem afetando o comércio e a indústria. “O setor produtivo está estagnado”, reclamou. Os empresários acreditam que o GDF não pode propor, apenas alegando aumento de impostos como a única forma de arrecadação, o que tem feito com diversas empresas saiam do DF para outros estados. “ Nós, os empresários, estamos sendo ouvidos e não escutados, o que prejudica o desenvolvimento da capital federal”, completou Cleber, ao reafirmar que o governo está travado, prejudicando a geração de empregos e a arrecadação de impostos para seus projetos na área de educação, saúde, transportes e segurança pública. Neste sentido, Pires lembrou do projeto da ACDF, que é a Zona Azul, que vai desafogar o trânsito no centro de Brasília, e que poderá render aos cofres do governo local, cerca de 700 milhões de reais por ano. “Essa tem sido uma grande bandeira da entidade, inclusive foi a capa da nossa última revista para chamar a atenção de toda a população do DF”, destacou. Ao ouvir as reivindicações, o secretário disse, ainda, que apoia a ideia do Fórum Produtivo, para que os líderes empresariais possam ter encontros periódicos com o governo. “Essa será uma forma eficiente de troca de informações”, finalizou.

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Setor produtivo do Distrito Federal se mobiliza em busca de uma alternativa para o desenvolvimento produtivo da capital

Deputado Joe Valle


ACDF recebe o Fórum Produtivo em sua sede Segunda reunião do Fórum do setor produtivo reuniu lideranças que traçam alternativas para diversos segmentos

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presidente da ACDF, Cleber Pires, recebeu o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, deputado Joe Valle, seu secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/DF), o presidente da Terracap, Alexandre Navarro, o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF,) Paulo Muniz, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício, entre outras autoridades, para dar prosseguimento às discussões do Fórum empresarial. Ao abrir os trabalhos, o secretário Joe Valle disse que juntos irão brigar pela infraestrutura do DF, construindo soluções definitivas. “Esse é meu grande objetivo”, garantiu. Neste sentido, o presidente da ACDF, Cleber Pires, aproveitou a ocasião para relatar gargalos burocráticos enfrentados pelos empresários. “Encontramos dificuldades”, disse ao reclamar que a ACDF participou da Comissão de Economia do governo de transição, durante 45 dias, mas que, depois de todo o esforço, as propostas não chegaram nem a ser cogitadas como possíveis soluções. Assim, Pires se diz satisfeito com o Fórum, que aproxima entidades e secretarias de maneira eficiente. Renato Simplício começou dizendo que a problemática da terra faz parte de uma das questões mais graves. “Precisamos de diversos instrumentos para resolver isso, como a tecnologia, inovação, capacitação e oferecimento de infraestrutura pública no campo”, citou, ao lembrar que também é preciso se ater aos problemas e desafios ambientais, traçando estratégias.

O economista e diretor de Atendimento do Sebrae/ DF, Julio Miragaya lembrou da dependência do DF com relação a outras regiões e ao setor público, taxando a situação como extremamente preocupante. Baseado em dados que revelam grandes perdas de postos de trabalho no DF, Miragaya afirmou que o DF está aquém de outras cidades, principalmente, por causa da falta de infraestrutura. “O trabalho deve começar agora, para aplacar o que já foi perdido”, disse. O diretor da ACDF, Sérgio Faria concordou e citou a questão dos deficientes físicos, que sofrem ainda mais ,porque, até o momento, estão à margem da capacitação profissional. “São 40 milhões de pessoas no Brasil com limitações e que precisam de dignidade”, pediu, ao elogiar a inauguração recente da Agência do Trabalhador pelo secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, que agradeceu a oportunidade e afirmou a intenção de trabalhar pela inserção dessas pessoas no mercado. Virgínia Guimarães, vice-presidente da CDL, e o superintendente da entidade, Antônio Xará, ouviram e se colocaram a favor de medidas desenvolvimentistas e contra o comércio ilegal dos ambulantes. “Não podemos deixar de expor nossa repulsa a quem não contribui com impostos e ainda prejudica os que trabalham com a legalidade”, desabafou Guimarães. Cleber Pires apoiou a colocação e cobrou medidas. Temos aqui um banco de talentos que é capaz de tirar o DF do triste ranking em que se encontra, em relação a geração de empregos no país”, informou o presidente da ACDF. O secretário também demonstrou sua preocupação. “Isso me tira o sono e não vamos parar”, desabafou, ao convidar todos para a terceira reunião do Fórum que, desta vez, acontecerá na CDL/DF. O presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz, reconheceu o trabalho da Terracap, mas pediu celeridade em diversos projetos. “Temos regiões, como Samambaia e Águas Claras, sem infraestrutura adequada”, reclamou, ao pedir que o governo priorize a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (LUOS), para que, depois, trate do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB. “ Queremos trabalhar com a legalidade”, finalizou. Já o presidente da Terracap, Alexandre Navarro, garantiu que o governo vem se esforçando, mas lembrou que recebeu os cofres vazios da gestão passada e que, por isso, precisa de tempo para realizar o que é necessário. “Estamos há 11 meses trabalhando para soluções”, disse, ao lembrar que uma economia desestruturada causa diversos problemas .

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VISITA

Visita Ilustre

VICE-GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, RENATO SANTANA ALMOÇA NA ACDF

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vice-governador, Renato Santana (PSD) foi recebido pelo presidente da ACDF, Cleber Pires para um almoço discreto na entidade. O encontro informal foi uma oportunidade para a troca de ideias sobre o futuro do Distrito Federal e o estreitamento das relações entre a ACDF e Santana, que ouviu atentamente os projetos apresentados pelo diretor da Associação Comercial, Leonardo Vinhal e por Pires. O vice-governador Renato Santana lembrou que ao participar da chapa que elegeu Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou o acordo de atuar no novo governo, e não de ficar apenas em seu gabinete, assim faz das ruas seu gabinete onde vê de perto os problemas da região. Na ocasião, lembrou ainda que está no governo do Distrito Federal para somar com as experiências, principalmente, quando esteve na Administração Regional de Taguatinga e de Ceilândia. “Sempre procurei exercer meu trabalho na rua, na ponta e é por isso estou aqui também. Sigo uma expressão setor produtivo que diz que quem engorda o boi é o olho do dono. E ela é verdadeira em uma gestão de governo”, reconheceu ao lembrar de seu passado empreendedor como feirante em Ceilândia. Santana disse ainda que a cidade espera resultados e reintegrou sua vontade de ouvir as entidades como a ACDF. “ Minha visita aqui na ACDF não se dá para se estreitar nenhum distanciamento porque

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

tenho uma relação extremamente respeitosa com a entidade e com o Cleber. Atendi a esse maravilhoso convite porque temos o objetivo de promover as pessoas e o desenvolvimento do Distrito Federal”, explicou Santana ao confessar que ao chegar na sede da Associação Comercial, que fica há 40 anos no coração do Setor Comercial – ficou com vergonha do local. “Essa área central de Brasília está abandonada por causa do crime, droga e ocupação ilegal”. Aproveitando esse sentimento, Cleber Pires relatou as dificuldades diárias, inclusive de segurança, e propôs uma parceria entre o governo e a ACDF para a revitalização do Setor Comercial. Renato Santana ficou satisfeito e aceitou a proposta dizendo que vai trabalhar pela melhoria do local. “ Se houver algum gestor, no governo que não esta trabalhando pela cidade, ele tem que sair. Temos que ter pessoas que trabalhem de verdade. Por isso que estou aqui para ver de perto e resolver”, garantiu. O diretor da entidade, Leonardo Vinhal aproveitou e explicou, detalhadamente, o projeto de estacionamento rotativo da ACDF – “Zona Azul”, que pretende solucionar o caos urbano e, ainda, gerar recursos para o Estado. “O vice-governador compreendeu a extensão e o detalhamento do nosso projeto que está empacado no governo. Estamos oferecendo solução, garantiu Vinhal. Cleber Pires completou, agradecendo o interesse pelos projetos apresentados.


“Foi praticamente um presente de aniversário já que a data se aproxima. Isso é um reconhecimento do trabalho, que desenvolvo aqui, ao lado de toda a diretoria da ACDF, que luta por melhorias para a sociedade. Nossa bandeira é o desenvolvimento que atinge a todos nós”, agradeceu Pires ao reafirmar que a visita sela uma parceria que já deu certo. Renato Santana disse que sua intenção é trabalhar para combater desajustes. “Não podemos deixar o DF perder qualidade de vida por falta do olhar do gestor púbico. Assim, contamos com a parceria da ACDF, que pode contribuir com o Estado que tem o dever de deve organizar a cena social”, disse, lembrando que seu expediente de trabalho é de 17 horas. Cleber Pires agradeceu a visita e ofereceu a Brasília os ganhos dos frutos da parceria com Renato Santana, cujo gabinete é nas ruas ao lado das pessoas e dos dirigente que querem contribuir, trabalhando de mãos dadas.

O vice-governador compreendeu a extensão e o detalhamento do nosso projeto que está empacado no governo Leonardo Vinhal Não podemos deixar o DF perder qualidade de vida por falta do olhar do gestor púbico. Assim , contamos com a parceria da ACDF Renato Santana Foi praticamente um presente de aniversário já que a data se aproxima. Isso é um reconhecimento do trabalho, que desenvolvo aqui, ao lado de toda a diretoria da ACDF Cleber Pires

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TCDF

Entrevista exclusiva: O presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Renato Rainha, analisa 2015 Renato Rainha foi eleito, por unanimidade, para exercer o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal no biênio 2015/2016. Renato Rainha nasceu em Presidente Prudente, em São Paulo, e cresceu no DF. Aqui, se tornou delegado da Polícia Civil do DF, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF e deputado distrital, cargos que exerceu deixando uma marca positiva. Mesmo com uma agenda lotada, Rainha recebeu a editora da Revista ACDF em Ação, Liana Alagemovits, no Tribunal, onde falou de diversos assuntos importantes. Leia:

Precisamos também de uma equipe de governo mais ágil na análise de documentos para novas instalações de empreendimentos

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EM AÇÃO

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Renato

Preocupações com o Distrito Federal? Renato Rainha – Temos várias preocupações neste sentido. A situação do Distrito Federal é grave do ponto de vista orçamentário e financeiro, já que a economia está desaquecida. Sabemos que, se a economia não estiver aquecida, não vamos gerar empregos e nem tampouco tributos. Se o estado arrecada menos em tributos, não há como investir em políticas públicas, em pagamento dos servidores e, assim, temos uma crise ainda maior. Outro fator que também tem nos preocupado muito, é o excesso de burocracia. Diversos representantes do setor produtivo têm relatado as dificuldades em se vencer a morosidade, o que impossibilita o crescimento, já que para abrir novos empreendimentos, o empresário se vê à frente do entrave da burocracia local. Precisamos fazer girar a roda da economia da capital do país. Micro e pequenos empresários – os que mais sofrem? Renato Rainha – São os que mais sofrem, já que não detêm uma estrutura forte para enfrentar a burocracia. O não pagamento de serviços que lhes são contratados, por parte do governo, enfraquece o serviço prestado e, muitas vezes, se veem obrigados a fechar as portas de seus empreendimentos. O grande empresário quando passa por uma crise destas também sofre perdas, mas consegue vislumbrar oportunidades a longo prazo, pois possui estrutura e fôlego para passar por este momento. Cada pequena empresa fechada, são impostos que não são arrecadados e empregos desfeitos. Infelizmente, a taxa de desemprego está altíssima no Distrito Federal. Como avalia a dificuldade de pagamento por parte do governo? Renato Rainha – Deve-se buscar uma melhor arrecadação. Não se pode aumentar a arrecadação, aumentando tributos. Nossa carga tributária é uma das mais altas hoje. Assim, acredito que há outras formas de resolver isso. Uma delas é buscar resolver, com agilidade, a regularização dos condomínios do DF. Pode-se cobrar dos moradores o que é público, porque eles querem pagar o que é devido, até porque precisam da escritura de forma legal. São milhares de lotes em situação irregular. Uma arrecadação, neste sentido, já traria um bom montante para os cofres públicos. Precisamos também de uma equipe de governo mais ágil na análise


Rainha de documentos para novas instalações de empreendimentos. Tem muita gente querendo investir, apesar da crise, e querendo ampliar o seu negócio. São muitas reclamações por conta desta morosidade.

PRÓ-DF? Renato Rainha – Quem vai investir precisa e quer segurança jurídica. Ninguém investe no escuro. Estamos falando, não de amadores, e, sim, de profissionais altamente qualificados. O Distrito Federal possui empresários gabaritados que, antes de fazerem seus investimentos, vão analisar o ambiente econômico, fiscal e administrativo para saber onde irão colocar seus recursos. O diálogo deve ser constante entre o governo e o setor produtivo. Vamos descobrir onde está o gargalo, ver o que precisa ser feito. Vamos achar o caminho certo, vamos criar alternativas para recuperar o que perdemos. Este diálogo precisa ser eficiente. 2016? Renato Rainha – Em termos políticos e administrativos, 2015 foi um ano bem complicado. Foi difícil para o DF. Embora seja um otimista, só tivemos resultados ruins. Infelizmente, não consigo vislumbrar 2016 com resultados muito diferentes destes que estamos vivendo hoje.

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INTERNACIONAL

Equipe LFResende

Associação Comercial do Distrito Federal apoia chancela internacional A LFRESENDE ADVOGADOS TEM SIDO UM EXEMPLO DE COMO O ASSOCIATIVISMO AJUDA EMPRESAS A TRANSPOREM FRONTEIRAS EM BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES

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articipante ativo da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) e da ACDFJovem, Leonardo Resende está à frente de sua empresa de maneira criativa e participativa, focada em novos mercados, inclusive o internacional. A LFResende Advogados Associados e Consultoria tem sido um exemplo de como o associativismo agrega. “Nossa parceria com a ACDF gerou frutos e crescimento concretizados em prêmios e certificados, como o Troféu Latin American Quality Awards 2014 (www. laqi.org.br), concedido pela excelência em gestão empresarial e de promoção da cultura pela qualidade implementada por nós”, explicou Leonardo Resende, ao ressaltar que outros empresários deveriam fazer parte de entidades classistas, como a ACDF.

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EM AÇÃO

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O empresário afirma que essas conquistas se devem ao apoio e à nomeação para representar a ACDF e ACDFJovem no evento da Latin American Quality 2014 – LAQI. Na ocasião, Resende, que também é diretor jurídico da ACDFJovem, convidou os presentes a conhecerem de perto, em Brasília, a estrutura da ACDF. Em São Paulo, aproveitou, ainda, para propor ao presidente da FOUNDER & CEO da LAQI, Daniel Maximilian da Costa, a formalização da parceria com a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), para implantar um modelo de gestão de interação com a comunidade local e internacional, fomentando investimentos e intercâmbios entre empresários. Resende também lembrou que recebeu a Global Quality Certification, o que lhe fornece modelos para implementar o desenvolvimento empresarial na Gestão Empresarial, desenvolvimento sustentável, comércio justo, qualidade em educação e outros temas importantes do cenário empresarial em nível mundial. “O conhecimento e aplicação desses valores representam ganhos maravilhosos para a nossa sociedade. Sei que poderemos fazer um bom trabalho com parceiros de instituição tão nobre como a ACDF”, finalizou Leonardo Resende.


GDF promove I Encontro Popular para Movimentos Sociais

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governo do Distrito Federal realizou, no dia 24 de novembro, a primeira edição do I Encontro Popular – Governo de Brasília e Movimentos Sociais, para ouvir as entidades, organizações e movimentos sociais do DF e, juntos, instituírem uma Política Distrital de Participação Popular. O encontro, que é uma ação inédita no Brasil, movimentou a capital federal e deve ampliar o diálogo entre gestores e movimentos. O resultado dos debates irão subsidiar ações governamentais direcionadas aos grupos rurais, urbanos, negros, indígenas, quilombolas, LGBT’s, sindicais, de mulheres e de juventude. A dinâmica do evento foi organizada em cinco grupos de trabalho focados em temas como Cultura, Educação, Habitação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural, Direitos Humanos e Desenvolvimento Econômico. Com o auditório da Câmara Legislativa lotado, a abertura do evento contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, autoridades locais, representantes do setor produtivo e grupos de representação da sociedade. Representando o setor produtivo do DF (ACDF) e também o Conselho de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, CODDEDE, Sérgio Faria mencionou a relevância de se fazer ouvir a sociedade sem distinções, como um todo. “É cada vez mais claro o quanto é importante a audição dos anseios populares. Por isso a pertinência de momentos como esse, que

DISCURSO ensejam o debate sobre o incremento das instituições representativas e das organizações sociais. O setor produtivo precisa de uma boa relação institucional com o governo, que possibilite discussões conjuntas que visem à desburocratização, ao fortalecimento e ao desenvolvimento das empresas, a exemplo do programa Incluir MPE, lançado na última quarta-feira, pela Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, que oferece um grupo de ações voltadas ao tratamento simplificado, diferenciado e favorecido às micro e pequenas empresas locais, que reforça o papel social das empresas no sentido da geração de empregos e renda no Distrito Federal. As pessoas com deficiência precisam de uma atenção diferenciada das políticas públicas que alcancem a singularidade que trago comigo, que pode ser traduzida, por exemplo, nas necessidades de acessibilidade, no cumprimento do direito constitucional de poder ir e vir. Olhando deste ângulo, podemos compreender que na sociedade moderna tudo e todos estamos ligados, e a responsabilidade social também passa por todos. Nesse sentido, quando vemos o governo promover eventos que aprofundam esses mecanismos de consulta e identificação de necessidades sociais, entendemos essa atitude como o caminho apropriado. O administrador público moderno precisa estar atento a tudo isso”, finalizou. Há seis meses, o Executivo começou o mapeamento dos movimentos sociais em Brasília e registrou, até o momento, 850 entidades. Coordenado pela secretaria de Relações Institucionais e Sociais, o evento contou com a participação de aproximadamente 1.500 entidades.

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ESPECIAL

Um ano que finalmente se foi O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, faz um balanço de 2015

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EM AÇÃO

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Segundo pesquisa do Instituto ACDF, cerca de 15% dos empresários locais irão encerrar suas atividades no primeiro trimestre de 2016 Área Social A ACDF tem atuado em diversas frentes na hora de fazer o bem para Brasília, não importa para quem. Praticar o bem sem olhar a quem, é umas das vertentes que a ACDF tem perseguido para apoiar e ajudar o cidadão brasiliense. Temos feito campanhas para a arrecadação de brinquedos, roupas, alimentos, entre outras coisas. Recentemente, realizamos uma ação em parceria com a Papuda, ação de interesse social e econômico. Ajudar o próximo é muito gratificante, o sorriso de uma criança, a esperança de uma família carente – não tem preço! Este é o nosso salário. Nossa marca é: quem tem mais, pode ajudar mais.

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ESPECIAL Impostômetro

Na mídia e homenagem

A diferença da arrecadação entre o governo federal e o local – em 2015 – foi bastante significante. O governo federal aumentou sua arrecadação em 6,9%, o que significa 118 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado. Vale ressaltar, que ainda faltam 45 dias para encerrar o ano. Com relação ao governo local, isso representa 15,4%, (1 bilhão e 200 milhões) – déficit –para fechar as contas. Segundo pesquisa do Instituto ACDF, cerca de 15% dos empresários locais irão encerrar suas atividades no primeiro trimestre de 2016, não por falta de políticas públicas, mas pela inércia do estado, pela falta de comprometimento do estado com a sociedade brasiliense. Isso tudo porque não estamos sendo ouvidos. O governo só tem uma forma de administrar bem, que é estabelecer prioridades, ouvindo mais os empresários e a população da nossa cidade. Ainda há tempo. Desejo que o governador acorde, 25% do seu mandato já se foi. Precisamos sair da inércia, e que Rodrigo Rollemberg dê um choque de gestão e que busque pessoas comprometidas com todo o Distrito Federal.

PRÓ-DF A sensação da ACDF é que o PRÓ/DF não sai, não desata. Não sabemos a quem interessa tanta burocracia e tanta morosidade. Perguntamos à Secretaria de Desenvolvimento Econômico quantos empregos foram gerados, quantas empresas vieram para Brasília nesse ano. Nós, do setor produtivo, podemos responder quantas deixaram o DF e, assim, deixaram de gerar emprego, e, consequentemente, não contribuíram para o aquecimento da nossa economia local. Deixo aqui uma pergunta: O governo está governando para o entorno – para Goiás ou para Minas Gerais?

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EM AÇÃO

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Zona Azul

Balcão ACDF

Após um ano em que entregamos ao governador Rollemberg esse projeto, esperávamos obter novos avanços, e que ele já tivesse chegado à Câmara Legislativa. Mas isso não aconteceu, infelizmente. Assim, o governo deixou de arrecadar cerca de um bilhão de reais, neste período, porque não foi possível implantar a Zona Azul na capital federal, modelo que já existe em outros estados da federação – em qualquer cidade com 50 mil habitantes. Não entendemos porque essa solução não foi abraçada pelo DF que, hoje, tem a maior frota do país por habitante. O que falta para o DF é uma pré-disposição do governo em criar. O que temos visto, é um governo propondo e aplicando altas taxas, como o aumento de energia, fiscalização ferrenha da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), ou seja, estamos sendo bombardeados por tributos diversos, o que contribui para causar a morte precoce do pequeno, médio e microempresário.

Serviços prestados na sede – SCPC / Junta Comercial. Os atendimentos que são prestados aqui para os nossos associados contribuem para diminuir a burocracia e a morosidade que os empresários vêm enfrentando. Posso citar, como exemplo, registros de empresas que levavam meses para sair do papel, mas que, hoje, em menos de 24 horas, possuem seus documentos expedidos. Isso representa, em média, uma redução de três meses para três dias. Fico feliz e orgulhoso desse serviço que prestamos, fruto de uma parceria que deu certo e beneficia o empresariado. Nós, da ACDF, temos o comprometimento em servir e buscar alternativas positivas para os empresários e a população. Fazemos muito com pouco. Buscamos parcerias com um único objetivo: celeridade.

Segurança Posso citar, hoje, três fatores que têm contribuído para o fechamento do comércio de rua: a falta de estacionamento público, alta carga tributária e a falta de segurança pública. Precisamos de uma qualidade de vida que nos permita sair de casa com nossos filhos para nos divertirmos, ou que possamos, todos os dias, sair para trabalhar tranquilos, sem medo, sem estarmos nos sentindo reféns em nossas casas ou em nossas empresas. Estamos em uma situação muito complicada, nesse sentido. Temos debatido com autoridades do setor sobre isso, aqui mesmo em nossa sede, que fica no Setor Comercial Sul, atualmente ponto extremamente perigoso.

O governo local deixou de arrecadar cerca de um bilhão, neste período, porque não foi possível implantar a Zona Azul na capital federal

Os atendimentos que são prestados aqui para os nossos associados contribuem para diminuir a burocracia e a morosidade que os empresários vêm enfrentando

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ESPECIAL 2016

Ajudar o próximo é muito gratificante, o sorriso de uma criança, a esperança de uma família carente – não tem preço!

Acredito que bons momentos virão. Só que não vivemos somente com otimismo, assim como nada pode ir para frente sem um líder, nem sem empresas, entidades, organizações. Precisamos de grandes mudanças junto às ações do governo do Distrito Federal. O empresariado está pessimista, amargurado, triste e sem esperança, uma vez que o cenário econômico, em que estamos, é o pior da história do DF. O aumento da carga tributária em cima do combustível local, energia, água, entre outros, acaba impactando diretamente nas empresas. Não tenho dúvida que a geração de empregos sofre, famílias perdem com isso e passam por dificuldades também. Se não há emprego, não há receita e não há investimento no Estado. O governo precisa desburocratizar e alinhar as ações para novos empreendedores, necessita injetar algum recurso na economia que ajude o pequeno e microempresário para que esse tenha fôlego – o que o grande empresário tem conseguido a duras penas. Vamos ter esperança e reafirmar que estamos aqui para ajudar e para crescer.

ACDF Jovem

Cleber Pires ao lado de Rafael Mazzaro e Daniella Hollanda

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EM AÇÃO

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O ano de 2015 foi extremamente positivo para o jovem empreendedor aqui na ACDF. Precisamos de novo fôlego, e esses jovens geram novas expectativas, novas ideias. O trabalho rotineiro e a mesmice não contribuem em nada para novas ações. Assim, esta é uma oportunidade que os jovens têm, participando ativamente e nos ensinando com sua agilidade e espírito arrojado. A ACDF ganhou muito com essa renovação e com essa igualdade que existe entre as diretorias jovem e tradicional em nossa Associação Comercial.


ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO DISTRITO FEDERAL Levantamento das ações da Presidência no período de 16/07/2012 a 30/11/2015. AGENDA POSITIVA

TIPO

TOTAL DO PERÍODO

Reuniões na Sede – Expediente externo (ao público)

1656

40,39

487,06

745

18,17

219,12

183 47 233 282 37 12 136 46 3.377

4,46 1,15 5,68 6,88 0,90 0,30 3,31 1,12 82,37

53,82 13,82 68,53 82,94 10,88 3,53 40,00 13,53 993,24

Reuniões na Sede – Expediente Interno – (administrativo-financeiro-secretaria-comunicação) Reunião com Autoridades Viagens, Congressos, feiras e palestras Entrevistas: Jornais, TV, rádio Eventos/Solenidades/Fóruns Audiências Públicas Ação Social – Mutirões Almoços e café com Negócios Reuniões de Diretoria e Conselhos TOTAL

MÉDIA MÉDIA MENSAL - 41M ANUAL - 3,4A

A atual gestão 2012/2018 tem sido produtiva e incansável na busca pelo bem-estar da entidade, dos empresários e da comunidade em geral. Essa planilha é a prova real da competência dos gestores à frente da entidade, e retrata claramente as muitas ações e todo o trabalho que tem sido desenvolvido pelo presidente Cleber Pires e sua Diretoria ao longo desses 41 meses. São números reais que se adicionados à participação isolada dos diretores que representam a ACDF nos mais diversos eventos, congressos, feiras, viagens e reuniões, entre outros, certamente o número seria acrescido em pelo menos 40%. É a ACDF em Ação, buscando interagir com o setor produtivo e o poder público em prol da missão

Parabéns à Gestão ACDF 2012/2018, pois o mérito é de todos!

Cleber Roberto Pires Presidente


ESPECIAL Nossos

diretores

Sempre atentos e dispostos a trabalhar pela entidade com competência e paixão, aqui eles revelam como foi 2015 Dalva Pires Couto – Diretora administrativa

O ano de 2015 foi bastante desafiador para o setor produtivo, e a Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF, como uma das representantes legítimas desse setor, procurou ser sensível a todos os problemas que o ele vem enfrentando, buscando encontrar soluções a partir do diálogo com os poderes públicos, com a elaboração de projetos e com sugestões que visam não só beneficiar os empresários, como também preservar e gerar empregos e impostos, sempre em parceria com entidades coirmãs. Quando aceitei o convite do presidente Cleber Pires para exercer esse cargo na gestão 2014-2018, eu tinha plena consciência que ele iria requerer de mim dedicação, integração e conhecimento da realidade administrativa da entidade que, neste ano em especial, se mostrou bastante delicada em razão dos diversos problemas enfrentados, principalmente por ser um ano de mudanças no cenário político, e por essa crise econômica que vem assustando a todos e criando incertezas. Contudo, de mãos dadas com o presidente Cleber Pires e com o nosso primeiro diretor administrativo, Delfim da Costa Almeida, vencemos todos os desafios. Unânimes e coerentes nas decisões, procuramos administrar todos os problemas com compromisso, dedicação e muito otimismo. Ao fazer um balanço das ações da ACDF neste ano que se finda, olho para trás e vejo o quanto crescemos, o quanto produzimos, em todas as áreas: institucional, empresarial e social, levantando bandeiras das mais diversas, pensando unicamente no bem-estar da entidade e da classe empresarial, cumprindo, assim, a missão para a qual foi criada.

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Delfim da Costa Almeida - Diretor administrativo

Há 3 anos estamos trabalhando, fortemente, em defesa do setor produtivo do DF. Desde o início da gestão do nosso presidente Cleber Pires, a associação vem defendendo diversas frentes junto ao empresariado local. 2015 foi especial, porque foi ano de reeleição, de mudança de estatuto, o que nos garantiu mais dois anos de gestão. Desta forma, podemos agir com mais tranquilidade na tomada das decisões, além de podermos pensar um pouco mais – a longo prazo – em todas as questões que nos são impostas. Como foi um ano de mudança de governo e de Câmara Legislativa nova, as ações aparecem mais.

Meire Lúcia Neme Gabriel Diretora financeira

Acabo de assumir outra função com muita alegria. A entidade é uma casa de grandes amigos e é um prazer poder contribuir para o bem de Brasília. Realizamos grandes coisas e fico orgulhosa de participar de mais uma gestão. Este ano foi difícil, mas empresários são heróis e, por isso, não desistem na busca do bem, do desenvolvimento e da prosperidade da nossa sociedade.


Rafael Mazzaro - ACDF/ Jovem

Para incentivar a mobilização de jovens empresários, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) instituiu um novo bloco de trabalho: a ACDF/Jovem. O grupo, formado por empresários com idades entre 18 e 45 anos, atua na formação de jovens lideranças empresariais no DF, no desenvolvimento de redes de relacionamento (networking) e em favor do fortalecimento de práticas para a criação de novos negócios na capital do país. Essa é uma oportunidade para estimular os jovens empreendedores a militarem em favor do setor produtivo, desenvolverem suas aptidões e aprimorálas por meio da ACDF. 2015 foi um ano de realizações, um ano de marco, principalmente porque a nossa instituição mãe, a ACDF, é a grande protagonista de grandes lutas que não têm fim. Então, vamos em frente – 2016 será um grande ano para todos nós.

Rui Coutinho - Vicepresidente da ACDF

Apesar de ter sido um ano de crise, um ano difícil para todos os setores da economia, a ACDF fez um ótimo trabalho durante 2015, principalmente na sensibilização do meio político para alcançar os seus objetivos, seus alvos, em benefício do meio empresarial brasiliense, a capital do nosso país. Tenho fé que 2016 será melhor para todos nós.

Breno Cury - Vicepresidente da ACDF

Tivemos um ano de realizações. A ACDF tem trabalhado fortemente no combate à corrupção. Esse foi um período de conquistas e, por isso, tivemos nossa entidade em constante projeção. Muitas vezes, nós, empresários, não somos bem vistos, somos vistos como “vilões”, mas não é bem assim. Enfrentamos dificuldades e lutas diárias para nos mantermos em pé, para sobrevivermos a esse momento difícil que a nossa economia vem enfrentando nos últimos meses, e não está fácil para nenhum setor. Estamos esperançosos.

Fernando Brites Ex-presidente da ACDF e membro do Conselho Superior

2015 foi um ano muito difícil para o país. Todos nós sofremos com os problemas políticos e com a crise da nossa economia. Estamos enfrentando uma crise sem precedentes na história do Brasil. Muito triste também é presenciar, hoje, o fechamento do nosso comércio. Temos cerca de 25% de lojas fechadas, que deixam de produzir, de gerar renda e emprego. Mesmo com esse cenário negativo, temos visto algumas medidas sendo tomadas para sanar os problemas do país por completo. Estamos vendo pessoas importantes pagando pelos seus erros, prisões e delações premiadas, sempre na luta contra a corrupção. Que em 2016 possamos ter uma situação econômica mais favorável para o comércio e a indústria.

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ESPECIAL Dermeval Pereira da Luz - presidente do Conselho Fiscal

A ACDF, neste ano de 2015, atingiu os seus propósitos. Precisamos deste suporte empresarial como um todo, para o bem dos empresários e da comunidade, que é a clientela em potencial. Portanto, não há dúvidas em relação às atividades da entidade no sentindo do cumprimento do seu papel, nos apresentando resultados positivos. Brasília está premiada com esta entidade que já vem, desde o início da sua construção, contanto com o apoio irrestrito do mundo empresarial.

Edvaldo Silva Moreira - Diretor financeiro

Foi um ano positivo, com grandes realizações e atuações políticas extremamente importantes. A ACDF atuou de forma intensa, defendendo os interesses empresariais e da comunidade que luta conosco por um Distrito Federal melhor. Nossas atuações políticas trouxeram resultados significativos para a região. Nosso papel é esse, lutar sempre. Com o nosso presidente Cleber Pires à frente, continuamos nossa batalha diária pelo setor empresarial. Por isso, vejo 2015 como um período difícil para todos, mas extremamente positivo.

O presidente do Conselho Superior da ACDF, Lindberg Aziz Cury Um ícone da democracia e sabedoria do Distrito Federal. É assim que todos se referem ao ex-senador e presidente do Conselho Superior da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Lindberg Aziz Cury, que ajudou a criar os primeiros sindicatos patronais no DF, que deram origem à Federação do Comércio do Distrito Federal, da qual foi o primeiro vice-presidente, tornandose, ainda, o presidente de maior mandato da ACDF até os dias de hoje – de 1977 até 1989 e de 1995 até 1999. Durante os anos de chumbo da ditadura militar, fez da ACDF uma trincheira da democracia brasileira, aberta a estudantes e líderes de esquerda. Durante sua trajetória, foi o primeiro secretário de Comércio, Indústria e Turismo do Distrito Federal e, como senador da República, aprovou o Fundo Constitucional do Distrito Federal. Mais tarde, foi secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, de Relações Institucionais e de Cooperação entre Poderes, o que lhe confere autoridade para analisar o DF, quando procurado, como mentor de diversas lideranças da cidade. Segundo ele, a ACDF está extremamente integrada aos problemas de Brasília. “Essa é uma característica que vem desde a época da fundação desta entidade que, por sinal, nasceu antes da inauguração da própria capital”, lembra Cury, ao afirmar que a entidade está sempre à frente dos problemas, já que convive com eles em busca de soluções. Afinado com a realidade socioeconômica da região, Lindberg Cury ressalta que os próprios empresários dependem das soluções para promover o crescimento da cidade. “Queremos lutar por todos. Nossa bandeira é o desenvolvimento do Distrito Federal, que enfrentou um ano difícil agora. A ACDF estará sempre atenta ao progresso e ao desenvolvimento da capital federal”, garantiu.

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL


Arte: Valter Luís

Como se divide uma pizza Por Hélio Queiroz

Jornalista, Administrador, Primeiro Vice presidente da ACDF, Diretor da Federação do Comércio e Presidente do Jornal Alô Brasília Certa vez fui almoçar com um amigo e aproveitei o momento para chorar as magoas da vida. Como não poderia deixar de ser, naquele momento também reclamei da situação econômica do país e, principalmente, do Distrito Federal. Ora, naquele momento eu falava como empresário e como estava (e ainda estou) sendo atingido no bolso, tinha total legitimidade para reclamar. Acontece que esse amigo ficou quieto. Vez em outra sorria, de forma discreta e continuava a observar. Até que praticamente no final do encontro perguntou o que era mais importante na minha vida naquele momento... dinheiro ou saúde? Não titubeei e, rapidamente, disse que essa não era pergunta a se fazer. “Claro que saúde!” completei. A curiosidade me fez devolver a mesma pergunta. Tive uma resposta que me fez mudar conceitos e pensar racionalmente nas minhas agruras. Ele respondeu: DEPENDE! Entendo e sinto no bolso o efeito da crise financeira que estamos passando aqui no Distrito Federal, entendo que os empresários têm sentido na pele a falta de dinheiro, estão demitindo e não têm conseguido enxergar ou programar um futuro dentro das suas empresas. Entendo perfeitamente que tivemos uma crise que iniciou no topo da pirâmide, tanto financeira como moral, e isso se alastrou como um câncer em toda cadeia. A crise financeira em que estamos passando nos afeta em efeito dominó. Todo mundo perde e, no final, o maior perdedor é o próprio Estado. No mês de dezembro os setores representativos costumam fazer um balanço do ano justamente para orientar as suas filiadas a se planejar no caminho que julgarem mais seguro para as suas empresas. E assim a ACDF tem feito ao longo desses anos. A questão é que desta vez não irei fazer um balanço contábil, politico ou de projeções futuras. O balanço que proponho é de reflexão. A minha propositura é indagar consigo mesmo o que é melhor na sua vida: saúde ou dinheiro? Estarei torcendo para que no momento dessa pausa para pensar não escolha nenhuma da opções. Que seja escolhida uma terceira via. Aquela mesma dita uma vez pelo meu amigo: DEPENDE. Se dividirmos os nossos negócios e as nossas vidas como se divide uma pizza, conseguiremos compreender melhor a crise e perceber que os anéis se foram e os dedos continuam firmes para produzir. Dizer que tudo está ruim e perdido é uma forma acomodada de pensar. O que temos de perceber é que nem tudo está perdido e que cada coisa precisa ser colocada no seu devido lugar. O dinheiro é muito bom na categoria dinheiro. E a saúde na categoria saúde. Dessa forma, conseguimos ver que nem tudo foi ruim no decorrer do ano. Analise a pizza abaixo e responda como um verdadeiro empreendedor, desbravando e analisando cada pedaço. Como está o seu relacionamento com o cliente? Como estão as suas vendas? O relacionamento com os seus colaboradores, fornecedores, com o seu sócio, com o banco em que tem conta? Quanto tempo não tira férias? E a sua saúde? Não a financeira, mas a saúde que faz a principal engrenagem continuar funcionando: a saúde física e mental. Como estão seus filhos, sua esposa, os amigos e os estudos? Tenho absoluta certeza que a pontuação positiva irá superar a negativa para a maioria dos leitores. Isso significa que dias melhores virão. E que apesar de toda crise financeira que tem atormentado tanta gente, uma das partes da pizza estará salva e, por meio dela, você vai conseguir dá a volta por cima em relação as demais. Depois de ler tudo isso, faço a pergunta: o que é melhor na sua empresa: dinheiro ou saúde? DEPENDE de você.

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PERFIL

De Alfaiate a Empresário

Ele se tornou um exemplo de empreendedorismo. Com vocês:

Por Allex Benchimol Leitão

H

ely Walter Couto nasceu na cidade mineira Carmo do Paranaíba e aos dezoito anos foi para Belo Horizonte, onde começou a trabalhar como alfaiate. Mas foi mesmo em Brasília que consolidou a vida empreendedora. Chegou à capital federal em 1968, atendendo ao convite de um amigo, Vicente Araújo, então presidente da ACDF. Já no ano seguinte, abriu a sua primeira loja especializada em borracha na Cidade Livre, hoje o Núcleo Bandeirante. Se tornou ainda, o primeiro presidente do Sindivarejista e presidente do Iate Clube de Brasília. Na ACDF, atuou como tesoureiro, secretário, vice-presidente e presidente do Conselho Superior. Foi durante a gestão de Lindberg Cury, em 1971, que resolveu trazer a Pioneira da Borracha para a W3 Sul, avenida que é – declaradamente - a sua paixão. É sobre essa avenida, que foi majestosa em tempos áureos de Brasília, que o empresário fala nessa entrevista. Revista ACDF – O que significa a W3 para o senhor? Hely Couto – Eu já estou na W3 há mais de cinquenta anos. A W3 era o ponto de encontro da sociedade brasiliense. Era onde acontecia o carnaval, os melhores acontecimentos. Também o local ideal para as melhores lojas, que fecharam ou que mudaram para os grandes shoppings. Tudo piorou após o fechamento do estacionamento do canteiro central onde querem passar o VLT. Como prefeito da W3 Sul, sonho em revitalizar a única avenida de Brasília, a nossa W3. Revista ACDF – Em sua opinião, o que poderia ser feito para revitalizar a W3 Sul?

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Empresário Hely Couto

Temos três praças abandonadas. Acredito que pelo menos uma delas poderia receber uma fonte luminosa, um restaurante e uma praça de esportes. Isso daria nova dimensão à W3. Teríamos mais gente transitando, o que movimentaria também o comércio, e novas lojas seriam atraídas

Hely Couto – Temos três praças abandonadas. Acredito que pelo menos uma delas poderia receber uma fonte luminosa, um restaurante e uma praça de esportes. Isso daria nova dimensão à W3. Teríamos mais gente transitando, o que movimentaria também o comércio, e novas lojas seriam atraídas. Revista ACDF – O que o senhor espera do governo Rollemberg, em relação ao cuidado com a W3? Hely Couto – Confesso que ainda não tive o prazer de cumprimentá-lo, mas deposito esperança nele. Apesar de ele ter assumido o governo em uma situação deprimente, espero que ele faça alguma coisa pela W3, que é o coração de Brasília.


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LIDE Chefe do MP do DF visita LIDE BRASÍLIA e estreita laços com empresariado local

O

procurador-geral do Distrito Federal, Leonardo Bessa, prometeu aos membros do LIDE BRASÍLIA que vai buscar uma aproximação do empresariado local com o Ministério Público. Ele proferiu uma palestra sobre os 25 anos do Código de Defesa do Consumidor para um grupo de 60 convidados, entre empresários, líderes classistas e jornalistas, no almoço-debate realizado no Kubitschek Plaza Hotel. Além da presença dos associados do grupo, o evento foi prestigiado pelo secretário de Justiça do DF, João Carlos Souto. Na palestra, cujo tema foi “25 anos do CDC: a evolução das relações entre as empresas e o consumidor”, relatou que a relação entre empresariado e consumidor melhorou ao longo dos anos. “Não gosto desta tensão consumidor x empresário. Todos somos consumidores, como já disse John Kennedy, em 15 de março de 1962, quando nasceu a definição dos direitos desta relação. Também não consigo ver uma guerra, já que um precisa do outro. Sou contrário à visão cega que alguns colegas fazem da defesa do consumidor. Se o consumidor pode tudo, isso representa um custo financeiro que, no final, todos vão pagar. O consumidor tem de saber que todo interesse econômico tem um custo, e quem paga é ele mesmo”, alertou. Defendendo a ponderação na relação e elogiando a lei de defesa do consumidor existente, ele também detalhou a estrutura legal, destacando os Procons como fundamentais, mas fazendo um alerta: “O futuro é não ter Procons, pois a norma será cumprida voluntariamente. Mas, no estágio atual do Brasil, ainda é preciso que haja Procon, Promotoria de Defesa do Consumidor, Secretaria Nacional do Consumidor, Delegacias do Consumidor, agências reguladoras, uma série de atores nesta área”, completou. Para ele, os Procons precisam do que chamou de “neutralidade técnica”, por causa das indicações políticas para sua direção. “Invariavelmente, o diretor de um Procon, e isso ocorre no Brasil inteiro, está preocupado em se candidatar a um cargo político e acaba pautando sua atuação por conta disso”, destacou,

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

defendendo a estrutura de cargos providos por concurso público nestas instituições. Traçando a história dos direitos do consumidor no Brasil e no mundo nos últimos 25 anos, Leonardo Bessa classificou o Código de Defesa do Consumidor como uma lei positiva. “O Código é bom, mas tem de ser atualizado, contemplando pontos como o comércio eletrônico, que não existia em 1990, e o superendividamento. E há vários pontos em que o CDC precisa ser alterado, sim”, completou. Sobre sua eficácia, ele afirmou que é preciso ainda traçar um longo caminho. “O consumidor precisa conhecer seus direitos, pois ele não conhece o conteúdo do código”. Leonardo Bessa também alertou para o descumprimento da lei de forma sistemática. “É preciso se fazer uma distinção. Quando surge uma norma, sempre há divergência de interpretação. O Direito trabalha com essa lógica. É legítimo, muitas vezes, levar a discussão ao Judiciário em busca de um consenso. Não é briga ou conflito. É busca de solução positiva. Isso é diferente de questões pacificadas que empresas descumprem, fazendo análise custo-benefício. Neste caso, o combate tem que ser duro, no bolso, coercitivo mesmo”, afirmou, criticando ainda promotores que pedem condenação de dano moral coletivo em casos que não se aplicam. “Não posso punir a empresa, enquanto estou debatendo o correto sentido e aplicação da norma”, completou. Para encerrar, destacou a postura do Ministério Público do DF, que vem buscando entendimento em várias questões. “Como promotor, nunca fui de só discutir no Judiciário. Na minha área, defesa do consumidor, há espaço para o diálogo. Em todas as áreas existe essa possibilidade, para que evitemos o litígio. O MP tem amadurecido e buscado soluções consensuais”, afirmou, exemplificando com sua visita à Câmara Legislativa, que mostrou o entendimento do MP dos vícios de constitucionalidade, mas respeitando o papel de cada um. “A população pede isso de nós”, concluiu.


RESPONSABILIDADE SOCIAL

ACDF em Ação

9º “Desfile em Favor da Vida” é realizado na ACDF

A

conteceu no último dia 27, no auditório Nuri Andraus Gassani, da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), mais uma edição do Desfile em Favor da Vida. Com apoio do Acontece Brasília, a designer e estilista brasiliense, Flávia Palhares, movimentou a capital federal em prol do bem. Com uma história de luta e vitória contra o câncer, a organizadora está na 9ª edição do evento, que tem por objetivo inFlávia Palhares centivar portadores da doença, Designer e estilista tendo como foco a elevação da autoestima dos pacientes, bem como a conscientização de familiares, amigos e toda a comunidade. “É possível vencer o câncer. Com determinação, coragem e, principalmente, otimismo, a luta se torna mais branda. O que não pode é desanimar e entregar os pontos, achando que não irá conseguir. Muita força de vontade e o apoio dos familiares são ingredientes que contribuem para resultados positivos”, concluiu Flávia. O evento contou com a participação de lindas modelos, portadoras e não portadoras da doença, além dos especialistas da área médica, Dr. Márcio Paes (Oncologista) e Dr. Juan Pedro Cedrola (Cirurgião Plástico). Grande parceira deste evento, a ACDF, por meio de seu presidente, Cleber Pires, aposta nessa iniciativa. “Exemplo de fraternidade, solidariedade e amor ao próximo, é como eu vejo o trabalho que a diretora de Ação Social da ACDF, Flávia Palhares, tem desenvolvido ao longo desses últimos dois anos. Ela tem conseguido mobilizar e sensibilizar empresários para contribuírem com doações de todos os tipos, que ajudam pessoas carentes de amor, saúde e alimentação. Ela tem utilizado as mais variadas formas de campanhas, de ações e de eventos que possam arrecadar essas doações, e o Desfile em Favor da Vida, que já é realizado há muitos anos, tem esse

foco. Por esta razão, considero esse evento como o maior deles, pois, além da solidariedade, o desfile eleva a auto estima das portadoras de câncer, quer sejam meninas ou mulheres, que participam desse evento”, concluiu. O evento acontece uma vez por ano e conta sempre com grande participação do público. Esse ano a entrada foi uma caixa de bombons ou um panetone, que foram doados para a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Hospital de Base de Brasília. Raquel Loiola, 36 anos, diagnosticada em junho de 2012 com LINFOMA NÃO HODGKIN DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS TIPO B, (Câncer no Sistema Linfático). “Não preciso nem dizer o choque que foi receber essa notícia”. Não foi fácil, após o diagnóstico, saber e aceitar que, além do protocolo de quimioterapia, radioterapia e suas reações, que eu iria perder os cabelos. Hoje, depois de tudo isso, de todo o desapego para ficar carequinha – experiência única, que fez de mim mais humana, mais sensível –, perceber e valorizar mais ainda a beleza interior e a vida, independente de ter ou não cabelos. Lutei muito, e com todas as minhas forças, para não desistir, e se não fosse Deus, minha família e amigos, talvez tivesse desistido, mas não me deixei abater pelo desânimo. Após árdua batalha, eu venci o câncer com muita oração, fé e, claro, com a ajuda dos médicos e de pessoas que conheci durante o tratamento, com suas histórias de superação. E você que está passando pelo tratamento, seja quimioterápico, radioterápico, cirúrgico, tenha calma, pois o tratamento é longo, mas a vitória é sua. Com tudo que passei, chego à conclusão que nada acontece por acaso, tudo tem um propósito”.

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POSSE TOMA POSSE NOVA DIRETORIA NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO GAMA

Paralisada desde 2012, a ACEIG passa por reestruturação em 2015 com nova direção

A

nova diretoria da Associação Comercial Empresarial e Industrial do Gama (ACEIG) tomou posse em evento prestigiado por autoridades e líderes, após período de crise que se encerra nesta nova gestão. Liderado por Joneides Fernandes, um grupo seleto de empresários locais viu a necessidade de redirecionar a entidade, assim como o seu prestígio, e formou a nova diretoria que pretende retomar os trabalhos em prol do desenvolvimento da região. O evento de posse, seguido por um concorrido jantar, aconteceu no salão social da Loja Maçônica Raimundo Rodrigues Chaves e contou com a presença de outras entidades, como o presidente da ACDF, Cleber Pires, que afirmou que o clima da confraternização foi de confiança na possibilidade de vencer os desafios para realizar um grande trabalho.

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Para o setor empresarial, a ACEIG ressurgiu em uma atmosfera de absoluta determinação, tendo agora uma voz em defesa dos seus interesses. Várias autoridades compareceram ao evento, repleto de discursos acalorados, inclusive com críticas aos governantes no que se refere à malha burocrática, à excessiva carga tributária e, inclusive, à atuação pífia do Poder Legislativo que, segundo os dirigentes, não ultrapassa sequer a barreira dos interesses pessoais. O presidente empossado, Joneides, afirmou em seu discurso que procura encorajar aqueles que arriscam suas economias, estabelecendo ou ampliando seus negócios. Prometeu uma atuação intensiva junto ao Poder Executivo e aos órgãos ligados ao GDF, no sentido de cobrar mais segurança e outros serviços que influenciam diretamente no cotidiano das pessoas. Disse, ainda, que irá cobrar celeridade nos processos que emperram o crescimento e desestimulam os empreendedores. “Serei um vigilante da legalidade sem me colocar a serviço dos que legislam ou atuam sem uma visão aberta de coletividade”, disse, ao ressaltar sua pretensão em sanear - o mais rápido possível - as finanças da Associação Comercial do Gama, assim como o restabelecimento de sua estrutura administrativa.


A FEIRA DA LONGEVIDADE é um evento de negócios para exposição de produtos e serviços, direcionado ao publico segmentado da faixa etária acima dos 50 anos

Oportunidade de Vida e de Novos negócios

e d a d i l i b a t n e t s Sus n e g a Vi

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Saúde s n e g a i V

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as r t s e l a P

Brasília Shopping - W3 Norte

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dias 15,16 e 17 de abril 2016


SOCIAL Contando história

N

asceu em Minas e viveu tempos difíceis na infância, embora tivesse uma família unida para enfrentar as dificuldades financeiras. Foi alfaiate e, em 1956, se casou com Helenice Bougleux. Hely Walter Couto, que vai completar 90 anos, comemora com amigos e pessoas que o admiram na sua trajetória como empresário responsável, que possui uma grande bandeira: revitalizar a histórica W3, onde trabalha diariamente em uma de suas empresas, a Pioneira da Borracha – fundada em 1959. Parabéns por sua maior riqueza, que é a sua linda família e o seu exemplo de trabalho com dignidade.

Comemorando com a ACDF

O

presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, além de ser um líder nato, entende que sua família se estende também aos amigos e diretores que compõem a ACDF, com quem convive todos os dias. Desde sua primeira gestão, Cleber se dedica à entidade onde trabalha para o bem do DF. “Tenho orgulho da minha família e de ter conquistado tantos amigos, companheiros das nossas lutas”, agradeceu Cleber Pires aos que estiveram presentes em sua casa, recém-inaugurada, onde programou uma festa repleta de empresários, de políticos parceiros e de alegria.

Cleber Pires discursa ao lado de sua esposa, Cida

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A força da mulher Nossa diretora e comendadora, Jupyra Ghedini, é um exemplo de que chegar aos 90 anos com saúde, determinação e muita energia é possível, diante da fé , trabalho e estudos contínuos. Ela nos ensina, diariamente, que produzir riqueza de conhecimento e conquistar amigos são elementos essenciais para uma vida plena. Parabéns, querida Mestra!

Luiz Solano e Leonardo Vinhal


Aniversário Cleber Pires

O fim de ano chegou, mais uma vez, e podemos olhar para trás e contar boas histórias, abraçar os amigos e aprender com as adversidades. Nessa época, a maioria de nós segue ritos de passagem, como estourar fogos de artifícios, organizar uma bela ceia com lentilhas, champanhe ou jogar flores no mar, desejando boas festas a todos ao redor. Vamos aproveitar dos elementos simbólicos para nos fortalecer no ano que está nos esperando. Que venha 2016!

A esposa Cida, ao lado de filhos, noras e netos, abraçam o aniversariante

O pai, José Pires de Oliveira, José Fagundes Maia e Cleber Pires Empresário Paulo Octavio abraça o aniversariante

Cleber Pires com a juventude ACDF

Empresários prestigiam o amigo Cleber Pires Hélio Queiroz, Sandro Avelar e Lindberg Cury

Diretor José Luiz, Cleber e Cida Pires comemoram com os funcionários da ACDF

Lindberg Cury, Celina Leão, Cida e Roosevelt Beltrão e esposa Cleber Pires

Líderes e empresários comparecem no almoço de Cleber Pires


COMÉRCIO

Crise financeira do DF prejudica comércio e impede o crescimento da Capital Federal

A

forte crise econômica do país tem prejudicado todos os setores da economia – prova disso são os efeitos negativos que o comércio do Distrito Federal tem enfrentado nos últimos meses. E os problemas não param por aí, as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo federal e pelo GDF (Governo do Distrito Federal) para equilibrar as contas públicas também afetam e provocam expectativas pessimistas no empresariado local. O efeito é cascata. Com a gestão governamental estacionada, comércio, serviços e indústria também são afetados e, no final, a única prejudicada é a população. A retração na aquisição de bens de consumo não assusta apenas o setor produtivo, tem preocupado também o governo, já que impede o crescimento da capital, deixando de gerar empregos e movimentar a economia. Os empresários do DF andam cada vez mais apreensivos, com muitas lojas demitindo e até mesmo fechando as portas. Para o empresário Celso Albano, quem sofre com essa retração é a população. “O comércio do DF sofre as consequências do descontrole da economia como um todo. A retração do investimento,

o desemprego, os impostos elevados, a inflação e a burocracia oficial corroem a capacidade de consumo da sociedade. As dificuldades, na opinião de economistas e líderes empresariais, têm sua essência, preponderantemente, na dimensão do estado na atividade econômica. Recentemente, nossa empresa mudou de endereço na expectativa de alcançar novo nicho de mercado. Paralelamente, precisamos de apoio financeiro para investimentos e giro, porém é momento de agir com muito cuidado para 2016, já que o futuro não nos apresenta certezas. Amanhã será melhor”, finalizou. Empresário Celso Albano

O comércio do DF sofre as consequências do descontrole da economia como um todo. A retração do investimento, o desemprego, os impostos elevados, a inflação e a burocracia oficial corroem a capacidade de consumo da sociedade”

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DF sofre com a crise que detona os lojistas

Crise nas Quadras

O

primeiro segmento a sentir a falta de investimento e direcionamento público é o comércio de rua do DF – principalmente os que se encontram nas quadras comerciais de Brasília. Responsável por 55,2% da estrutura produtiva do Distrito Federal, a administração pública registrou queda de 0,5%, o que é extremamente preocupante. Segundo dados recentes, o setor retrocedeu nos primeiros nove meses de 2015, devido ao medo que ronda os consumidores e o desemprego. O primeiro segmento a ser atingido pelo efeito dominó é o comércio. O que mais preocupa é que, justamente ele, corresponde a 19% da economia local. Para os comerciantes, os maiores fantasmas são o atraso no pagamento dos servidores do governo local, crise política que assola a esfera federal com escândalos como o Petrolão, aumentos nos preços dos serviços públicos, disparada dos juros, falta de segurança, ameaças de aumento de impostos de maneira geral e aluguéis altos. Por tudo isso, a crise transformou as nossas ruas em espaços fantasmagóricos, porque os comerciantes estão sendo obrigados a fechar suas portas. Placas como “passa-se o ponto”, “vende-se” e “aluga-se”, “tomaram conta do Plano Piloto e amedrontam a população. Segundo os comerciantes, os problemas vão desde a falta de segurança, até a falta de estacionamento, fazendo com

que os lojistas, os mais bem estruturados, apelem para manobristas. Com relação a esse problema, a ACDF já apresentou ao governador do Distrito Federal (GDF), Rodrigo Rollemberg, projeto para a implantação da “Zona Azul”, com vagas rotativas. Para poder comprovar - sistematicamente - essa situação, com dados precisos, o Instituto da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) realizou recente pesquisa e contabiliza 2.496 lojas fechadas em nosso comércio local. Isso representa 23,39 % do total dos estabelecimentos visitados. A descrença, dos que ainda permanecem, é frequente, uma vez que os empresários ainda temem 2016. Pelos cálculos da ACDF, pelo menos 21 mil postos de empregos foram desativados desde o ano passado. Com isso, quem quer empreender, pisa no freio. A crise financeira, aliada a retração comercial e industrial preocupa. Isso sem contar que, o Estado - que também enfrenta suas crises – é exatamente quem incentiva a economia por outros meios, ao se colocar como um grande comprador local.“Estamos preocupados porque lutamos por todos e queremos ajudar o governo. Os comerciantes e a população, de modo geral, estão sofrendo e não estamos vendo luz no final do túnel”, desabafou o presidente da ACDF, Cleber Pires.

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INSTITUTO ACDF Pesquisa realizada pelo INSTITUTO ACDF Levantamento de Lojas do Plano Piloto (Asas Sul e Norte) Referência: Novembro 2015 Dados comparativos Dezembro 2014 – Novembro 2015 dez/14 ASA SUL - ENTREQUADRAS(100/200/300/400) W3 SUL 500 SETOR COMERCIAL SUL ASA NORTE - ENTREQUADRAS(100/200/300/400) ENTREQUADRAS 700 W3 NORTE 500

TOTAL

ABERTAS

FECHADAS

2467 1356 779 3933 1655 482 10672

2185 1135 706 2854 1157 289 8326

282 221 73 1079 498 193 2346

% 11,43 16,30 9,37 27,43 30,09 40,04 21,98

nov/15 ASA SUL - ENTREQUADRAS(100/200/300/400) W3 SUL 500 SETOR COMERCIAL SUL ASA NORTE - ENTREQUADRAS(100/200/300/400) ENTREQUADRAS 700 W3 NORTE 500

TOTAL

ABERTAS

FECHADAS

2467 1356 779 3933 1655 482 10672

2208 1089 697 2877 1087 218 8176

259 267 82 1056 568 264 2496

AUMENTO % DE

% 10,50 19,69 10,53 26,85 34,32 54,77 23,39

1,41

Valor do aluguel Alta carga tributária MAIORES MOTIVOS:

Crise Econômica atual Aumento dos preços de mercadorias em razão da alta do combustível

Aumento de energia Falta de clientes

Cleber Roberto Pires Presidente do Instituto ACDF Endereço: SCS QD 02 Bloco B, Ed. Palácio do Comércio, 1º andar. CEP: 70.318-900 – Brasília-DF Fone: 61 3533-0400/0416


SERVIÇOS–SEBRAE

Nossa melhor ferramenta:

O TRABALHO

O

final de 2015 se aproxima e, com ele, encerra-se mais uma fase de muito aprendizado e desenvolvimento para os pequenos negócios do Distrito Federal. Como maior especialista no assunto, o Sebrae no DF, juntamente com seus parceiros, promoveu, neste ano, diversos grandes eventos, como o Encontro de Franquias, a Semana do MEI, o Agrobrasília, o Showroom Brasil Original, a Feira do Empreendedor, o Fomenta e o

Luís Afonso Bermúdez

Professor titular e decano de Administração da Universidade de Brasília. Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no DF

Movimento Compre do Pequeno Negócio – ações que foram um sucesso. Como os períodos difíceis são os que rendem mais frutos para quem busca prosperar, 2015 também marcou, para diversos empreendedores, um tempo de descobertas e novidades. A busca pela inovação, pela criatividade, por ações sustentáveis e de eliminação de desperdícios, por qualificação em novos rumos temperou o ano com novos negócios. Nesse ritmo, cresceram startups, foram abertos nichos de mercado, surgiram soluções para antigos problemas e floresceram atividades ainda pouco conhecidas ou realmente novas. Outros pontos importantes foram as facilidades para a aquisição de crédito, a melhoria das exigências para se tornarem fornecedores dos governos nas licitações públicas e o menor tempo para a abertura e o fechamento de empresas, pelo REDESIM, projeto protótipo de desburocratização no Distrito Federal. Os pequenos empreendedores tiveram um ano cheio de novidades e oportunidades que, sabemos, poderão levá-los à conquista de novas chances de crescimento e de realização de seus projetos. Isso é empreendedorismo. Isso é estar próximo de quem quer mais oportunidades e precisa ter seus anseios e necessidades de luta pelo negócio próprio atendido. Assim faz o Sebrae no DF, sempre ao lado dos microempreendedores individuais e dos pequenos empresários, trabalhando sem parar, esperando a chegada de 2016 com muita esperança e fé em um futuro de desafios que, certamente, serão vencidos com a única melhor ferramenta de que dispomos para alavancar nossa economia: o trabalho.

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PRÓ-DF

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Benefícios e aplicabilidade do Programa Pró-DF II

Lei nº 3.196/2003, que instituiu o PRÓ/DF II, trouxe em seu bojo quais seriam os benefícios oferecidos pelo programa e a forma de habilitação. A citada Lei regulou incentivo creditício; financiamento especial para o desenvolvimento; regime compensatório de competitividade, calando-se, contudo, quanto aos procedimentos relativos ao incentivo econômico (aquisição de imóvel com percentual de desconto). O artigo 25 do citado diploma legal, nas disposições gerais, descreve que, durante o período em que a empresa estivesse participando do programa, a empresa teria que manter o quantitativo mínimo de empregos previstos em lei, a serem gerados, pelo período de cinco anos após a emissão do Atestado de Implantação definitiva, sem elencar quais incentivos seriam alcançados. Os incisos I, II, III do § 1º do mencionado artigo além de fazer remissão ao incentivo creditício disciplinou que, durante os cinco anos, o não cumprimento das metas geraria perda parcial ou total do benefício. No parágrafo 2º do mesmo artigo, fala que, na hipótese do beneficiário não ter cumprido a meta de empregos, poderia recolher ao FUGER/DF, fundo que foi instituído pela Lei Complementar nº 704/2005, apenas para fins de recolhimento de benefícios fiscais. No mês de dezembro do ano de 2003, foi publicada a Lei nº 3.266/2003, a qual complementou os dispositivos do PRÓ/DF II, regulamentando no seu capítulo II, artigo 4º, o benefício econômico. O parágrafo 9º do aludido artigo diz que o beneficiário de incentivo econômico perderá parcialmente ou totalmente os benefícios se não cumprir o acordado no período entre a data da emissão do atestado de implantação Provisório e a do Definitivo, não pelo período de cinco anos.

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As empresas beneficiadas pelo PRÓ/DF II não podem ser compelidas a permanecer no programa por mais cinco anos, à luz da legislação vigente. Inaplicabilidade do artigo 25 da Lei nº 3.196/2003 para incentivos econômicos Observa-se aqui a não aplicabilidade do artigo 25 da Lei nº 3.196/2003 para incentivos econômicos, haja vista que a perda dos benefícios para este incentivo só poderá ocorrer no período entre a emissão do atestado de implantação provisório e a do definitivo, que são pelo período de seis meses (artigo 4º, parágrafo 8º). A Lei de Introdução ao Direito Brasileiro estabelece que a norma de índole específica seja aplicada em prejuízo daquela que foi editada para reger condutas de ordem geral. Ora, o artigo 25 está inserido nas disposições gerais da Lei nº 3.196/2003, ao passo que o artigo 4º da Lei nº 3.266/2003 foi incluído no capítulo que trata em caráter específico do incentivo econômico. Desta forma, verifica-se a não aplicabilidade da obrigação do cumpri-


mento das metas por cinco anos para incentivos econômicos. Não é demais salientar que o parágrafo 10 do citado artigo 4º relata que o beneficiário poderá exercer a opção de compra no período de vigência do contrato que, na totalidade dos casos, em concreto, o prazo é de 60(sessenta) meses. Observa-se a impossibilidade de cumprimento de manutenção de metas de cinco anos para o incentivo econômico, pois, se a empresa tem o prazo de 24 meses para implantação definitiva, considerando mais cinco anos de cumprimento de metas após o citado atestado, os contratos teriam que ter no mínimo o prazo de vigência de 84 (oitenta e quatro) meses, o que não é o caso. Em adendo, cumpre trazer à baila que a opção de compra à luz do mesmo dispositivo (art.4º, §10, Lei 3266/2003) pode ocorrer quando do cumprimento do projeto de viabilidade econômico e financeiro e ulterior certificação pelo estado, com a emissão do Atestado de Implantação Definitivo, habilitando o beneficiário a optar pela compra, hipótese em que não mais estará participando do Programa.

Por fim, caso a empresa não se interesse por optar pela compra imediatamente após a implantação do projeto, poderá assinar promessa de compra e venda, tendo por benefício a suspensão da taxa de ocupação, mantendo-se as demais exigências contratuais. Pelos parâmetros apresentados, não há possibilidade jurídica de aplicação do artigo 25 para benefícios econômicos (exigência de cinco anos de metas), sobretudo para os contratos cujo prazo de vigência seja de 60(sessenta) meses. Mesmo que se assim não fosse, nova interpretação administrativa não pode alcançar fatos pretéritos à luz do princípio da segurança jurídica descrita no art. 2º da Lei nº 9784/1999. Concluindo, se a administração pública não retroceder quanto à exigência do cumprimento de cinco anos de meta de geração de empregos para incentivos econômicos, a matéria poderá ser levada aos tribunais, na certeza que os empresários sairão da celeuma com a vitória nas mãos.

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PRÊMIO ENGENHO DE COMUNICAÇÃO

Presidente do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados, Felipe Sarmento, Bruno Nalon do Uniceub, ministro José Mucio Monteiro, Angélica Córdova da Universidade Católica de Brasília, presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, ministro do STF Marco Aurélio Mello, presidente do Prêmio Engenho, jornalista Kátia Cubel, o conselheiro da Embaixada de Portugal, João Pignatelli, o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.

Finalistas do 12º Prêmio Engenho de Comunicação são diplomados em jantar no Conselho Federal da OAB

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s jornalistas e veículos finalistas da 12ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação - O Dia em que o jornalista vira notícia foram conhecidos, durante jantar oferecido pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, e pela presidente do prêmio, jornalista Kátia Cubel, na sede do Conselho Federal da OAB no último dia 23. Na ocasião, os finalistas foram diplomados pela comissão julgadora e por personalidades, entre eles: ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, o conselheiro da Embaixada de Portugal, João Pignatelli, e os representantes do meio acadêmico, professores Angélica Córdova da Universidade Católica de Brasília, e Bruno Nalon do Uniceub, além do presidente do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados, Felipe Sarmento, e o ministro José Mucio Monteiro. Neste ano, a premiação acontecerá no dia 11 de dezembro, na Embaixada de Portugal. Criado para contemplar jornalistas e veículos de comunicação que produzem notícias a partir de Brasília, o Prêmio Engenho destaca os trabalhos realizados em categorias da informação. “Além de celebrar o relevante trabalho dos jornalistas, a premiação cultiva valores fundamentais, intrínsecos à comunicação: liberdade de imprensa, democracia, transparência e valorização dos jornalistas e veículos de comunicação”, conta a organizadora do prêmio, jornalista Kátia Cubel.


EVENTO

PRÊMIO MÉRITO EMPREENDEDOR

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Uma das mais esperadas premiações do DF homenageia líderes

evento realizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal (FACI-DF) e coordenado pela Mérito Comunicação e Publicidade, do empresário Jair da Silveira Júnior, responsável pela Feira da Indústria Comércio e Turismo (Feicotur), é um dos eventos mais esperados para fechar o calendário de eventos tradicionais do Distrito Federal. Desta vez, o Museu da República foi o palco escolhido para receber as principais personalidades e lideranças. O Mérito, que acontece todo ano, busca homenagear o cenário empresarial e sócio-político do DF e entorno. Mais uma vez, a ACDF foi homenageada, representada por seu presidente, Cleber Pires, pela presidente da ACDF/Jovem Daniella Hollanda, pela diretora de Comunicação, Liana Alagemovits - jornalista e também diretora da TreDonne, que lançará em abril

a Feira da Longevidade na cidade, além do assessor de comunicação da entidade, o renomado jornalista Luiz Solano. Segundo Jair da Silveira, o objetivo é atrair a atenção para as empresas e para as pessoas que trabalham pelo desenvolvimento do Distrito Federal. Com a homenagem, cada agraciado recebe, ainda, o livro “A história quem faz é você!”, que relata as histórias de sucesso, que são exemplos de vida e de superação.“ A cada ano, participamos de um processo difícil ao escolher aqueles que merecem um lugar de destaque porque temos diversas pessoas e líderes que trabalham pelo bem comum no DF. Esse é um momento importante para todos com personalidades que fazem o Distrito Federal acontecer. São pessoas simples, desde um engraxate até o mais sofisticado empresário. Não importa, o que conta são as ações. Todo mundo pode ser contemplado”, explica com orgulho Jair.

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ARTIGO

APELO POPULAR

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rasília sempre foi decantada como a cidade planejada. Sonho de Dom Bosco, ousadia de JK e obstinação de milhares de brasileiros. Já sofreu com o populismo que lhe tirou, em nome do fim das favelas, a sua característica mais importante: o planejamento. Nos governos de esquerda, sofre, agora, com um novo tipo de populismo, o vale tudo da irregularidade. Basta ter um pouquinho de apelo popular para que o governante se curve. Foi assim com o UBER, irregular, mas funcionando a todo vapor; com a venda de quentinhas, que esvaziou o comércio de alimentos regular; e se mostra incapaz frente às invasões de áreas públicas, cujo combate chega sempre depois de consumada a invasão, gerando desgastes e impedindo a discussão racional do problema. A última, agora, é o incentivo aos camelôs na área tombada e nos centros das demais cidades. Se vivemos uma crise, nada como a falta de visão para piorá-la. Com isto, 2015 está se transformando em um ano perdido. O comércio tão sofrido da nossa capital recebe mais um baque do liberou geral. É a irregularidade vencendo quem paga tão caro para respeitar as leis. As ações são de fachada e as entidades de classe do setor produtivo assistem, indignadas, a esta falta de compromisso com quem paga seus impostos e taxas. Todos numa só voz bradam o inconformismo de uma decisão tão desastrada. Assim, a cada dia que passa, o comércio informal vem ocupando ruas, calçadas, vielas, praças e as cidades de uma forma geral. Ninguém faz nada e, quando faz, não faltam as

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vozes ocultas para soprar um possível desgaste no ouvido do governador. Dos CDs e produtos piratas, passando por alimentos e brinquedos, tudo se comercializa à margem da lei. Tipo faroeste caboclo. Nunca na história de nossa cidade se assistiu a tanta passividade, beirando à conivência. Sem condições de enfrentar os problemas que já existiam, jogaram a fiscalização para se desgastar com o que estava bem cuidado e sem problemas, como a orla do Lago Paranoá. Hoje, sinônimo de abandono, sujeira e mato alto. Com isto, assistimos, incrédulos, ao vale tudo no coração do Brasil, que aumenta o desemprego, desalenta comerciantes históricos e reduz a capacidade contributiva para os combalidos cofres do GDF que, ao fim e ao cabo, só enxerga no aumento de alíquotas, a saída fácil para o problema que cabeças coroadas do poder público criaram para si mesmos. É só ter a curiosidade de levantar os números junto à Delegacia do Trabalho e verificar em quantitativos a triste realidade do desemprego, numa área que sempre foi líder na absorção de mão de obra, ou seja, o comércio regular. ACDF, Fecomércio e Sindohbar gritam a plenos pulmões, mas os ouvidos mocos dos dirigentes não conseguem escutar. Propostas são apresentadas e ignoradas com a maior facilidade. Tipo nem te ligo. Nem mesmo plano de concessões privilegia o empresariado local. As riquezas turísticas e de lazer da Cidade Parque vão ser entregues aos empresários de fora, sem compromisso com o ontem, com o hoje e, muito menos, com o amanhã. Se indignação não for suficiente para retratar o sentimento de quem tanto fez pela cidade, não faltarão verbos para retratar o inconformismo de quem deu toda uma vida para se estabelecer e não vale um minuto para ter seu negócio findo, sem que a voz retumbante dos que acreditaram no cumprimento da lei e agora se veem amordaçados pela invasão inserida do negócio fácil, sem controle e sem cobrança, que só a indignação silenciosa e doída consegue retratar.



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