Revista ACDF 6ª Edição

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Brasília, DF - Julho de 2015

“Zona Azul” é bandeira da ACDF Mudanças no PRÓ-DF entram na pauta de debates

Frente Parlamentar ouve ACDF

Raimundo Nonato

EM AÇÃO


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Palavra do

Presidente Raimundo Nonato

Cleber Pires

C

hegamos ao meio do ano com muito trabalho e grandes realizações. O mês de junho, ficou caracterizado como um período em que a ACDF teve o seu papel voltado, não só para o setor produtivo, mas também para a população da Capital Federal. Dentre as ações, as quais são bandeiras da ACDF, destacamos algumas relevantes: o apelo feito às autoridades do governo do Distrito Federal, no sentido de dar um basta na violência desenfreada, que preocupa todos os segmentos empresariais e sociais de Brasília; a Mobilidade Urbana, que já é considerada um caos no DF, principalmente, no centro empresarial de Brasília; e a indignação, oficializada pelos representantes do Setor produtivo, ACDF-FACIDF-FECOMÉRCIO-FIBRA-FAPEDF-FAMICRODF-SINDUSCON-CDLDF, em relação ao decreto nº 36.494/15, que dispõe sobre as alterações no programa PRÓ-DF, elaborado pela Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, que em seu teor, traz uma série de problemas que o setor produtivo irá enfrentar. Com sabedoria, o governo ouviu os anseios dos empresários e atendeu com uma nova portaria, que acomoda as demandas. Procuramos buscar soluções, resolver e defender o setor produtivo. Em relação à segurança pública é necessária uma reflexão por parte do governo e órgãos competentes, para colocar em prática, em curto prazo, uma política voltada para esse problema, combatendo com mais rigor. Já enviamos ofício ao Governador e a todos os órgãos competentes, que podem promover uma segurança pública eficiente, e aguardamos resposta. Estivemos à frente, juntamente com os representantes do setor produtivo, no combate ao Decreto que promove a falência do setor produtivo, buscando a parceria da CLDF, e contando com o apoio de 22 deputados distritais, conseguimos sustá-lo. Finalmente, devido a nossa persistência junto ao poder público, com grande satisfação, informamos que, conforme resposta oficial da Casa Civil do GDF, os estudos para a implantação do projeto “Brasília Zona Azul”, foram concluídos pela Secretaria de Mobilidade Urbana e CODEPLAN, tendo previsão de implantação do projeto piloto até dezembro de 2015. Aguardamos sua implantação para comemorarmos juntos essa conquista! Somos persistentes e otimistas. É gratificante quando nossas ações são consideradas e respondidas pelo poder público, isso nos dá mais força e coragem para continuarmos nosso trabalho voluntário, em prol do setor que move a Capital Federal, com o apoio incondicional da nossa diretoria. Jamais ficaremos de braços cruzados sempre que os problemas afetarem o setor produtivo. Essa é a nossa posição. Esse é o papel da ACDF.


Editorial

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Prezado leitor, cidadão brasileiro, que até o presente momento se encontra confuso diante de desacertos em nosso país. Estamos no final do primeiro semestre de 2015 e, até agora, não conseguimos ver nosso país caminhar. Os empresários continuam dispostos a apoiar, e fazem apelos constantes para serem ouvidos, porque a intenção é uma só: promover o desenvolvimento do nosso Brasil. A presidente Dilma Rousseff amarga somente 10% de aprovação, contra 65% que desaprovam o seu governo, segundo a última pesquisa do Datafolha. Já o nosso governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, ainda se vê rodeado dos fantasmas da gestão de Agnelo Queiroz. Rollemberg precisa se convencer de que o setor produtivo está apostando nele, mas os empresários querem ser ouvidos, de verdade, para que possam contribuir. Constantemente, eles são surpreendidos com algumas ações, como o Pacto por Brasília e o recente plano de Parcerias Público-Privadas, em busca de concessões a empresários e a consórcios para a gestão de diversos serviços, inclusive de infraestrutura urbana – e, por isso, estiveram na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para lançar a Frente Parlamentar do setor. Rollemberg prometeu ouvir o setor produtivo e colocar o governo à disposição das entidades, e agora está sendo cobrado para que o Distrito Federal possa voltar à normalidade, com investimentos necessários para garantir o desenvolvimento sustentável da região. Mas é preciso lembrar que o setor, de modo geral, possui resistência em relação às medidas que visam ao aumento de tributos que sacrifiquem o consumidor e o empresário, mas aplaudem projetos de incentivo fiscal e de estímulo à expansão da capacidade produtiva. Para a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), qualquer discussão é uma oportunidade para encontrar saídas positivas para a crise financeira. O governo Rodrigo Rollemberg abre oportunidades e o setor produtivo sinaliza, mais uma vez, que quer participar, mas quer opinar, porque entende que pode agilizar e aprimorar as ações. Assim, senhor governador, estamos de portas abertas para o diálogo, hoje e sempre. Vamos, juntos, sair dessa enfadonha e custosa crise, que precisa de respaldo, como o fim da cobrança do ICMS nas Barreiras Fiscais, reajuste anual do Super Simples, flexibilização de financiamento pelo FCO, entre outras medidas. Liana Alagemovits


Solano assume O jornalista Luiz ção importante na mais uma atribui or parlamentar. De ACDF, como assess mpetente profisco agora em diante, o sável on sp re sional será sa Ca da ão pela relaç sgi Le a ar m Câ com a Felativa do Distrito o m co e deral (CLDF) Nacional, Congresso trabalhos os o nd divulga ndo da entidade, traze s ta os projetos e prop . DF do se de interes MENTO NOTA DE FALECI RA DR. PEDRO MOU r, que a Associação É com imenso pesa o Federal, comurit Comercial do Dist do Doutor Pedro to en m ci le fa o nica nte muito tempo Moura, que dura rviços como Dise prestou relevantes casa. O corpo foi a st ne o ic ríd retor Ju perio Campo da Es velado no cemité ta es pr F, do ACD rança. A Diretoria ilhante homem, e br aos familiares dess s de solidariedato vo s ro ce sin os mais em paz. se an sc de e el e qu de e idente Cleber Pires - Pres erecer a seus ACDF passa a of ORIENTAte en s, associados adimpl eliminar, com o pr A ÇÃO JURÍDIC uardo Freitas, As Advogado Dr. Ed DF. AC sessor Jurídico da

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POLÍTICA Celina Leão se une ao setor produtivo para reestabelecer a economia do DF MULHERES A Mulher se destaca na Política ESPECIAL ACDF participa do lançamento da Frente Parlamentar CÂMARA LEGISLATIVA ACDF Participa de Debates

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Sumário ENTREVISTA O presidente da ACDF de Olho no Desenvolvimento do DF RESPONSABILIDADE SOCIAL ACDF Apoia a Vontade dos Vencedores DESTAQUE O Deputado que Trabalha em Prol de Diversas Categorias DIREITO EMPRESARIAL Domenico Advogados Inaugura Nova Sede Presenteando Brasília

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Expediente Conceito Conselho editorial Cleber Pires, Liana Alagemovits, Luiz Solano e Ruth Azevedo Realização | Produção Conceito | Editora-Chefe e Projeto Gráfico: Liana Alagemovits - Jornalistas responsáveis: Suelly Cavalcantte e Athur Ribeiro, Roberval Aduão - Assessoria de Comunicação Luiz Solano - Diretora Comercial: Rachel Formiga - Assistente Administrativo e Imagens Raimundo Nonato - Diagramação: Gislaine Aparecida Soares - Colaboradores: Daniela Santos, Isabel Almeida, Jânio Ribeiro, Allex Benchimol - Revisão: Reina Corrêa Terra Amaral é Revisora de textos, com Formação em Letras/Inglês – PUC/RJ. Foi gestora de conteúdos da Vestcon Editora –Revisora e Copydesk da revista Brasília em Dia. Fotos: Divulgação A Revista não se responsabiliza pelos textos dos colaboradores, tampouco assume responsabilidade empregatícia com os mesmos.

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Hino da ACDF José Luiz Lopes dos Santos Anjo Diretor de área ACDF

Tanta estória pra contar Tantos anos a liderar Na história de Brasília Foi sua primeira filha Associação Comercial do Distrito Federal Associação Comercial do Distrito Federal Teve a Tribuna Livre Foi num tempo de exceção Brilhou galhardamente Diante de toda opressão A Associação Comercial do Distrito Federal A Associação Comercial do Distrito Federal Os ilustres pioneiros Na vanguarda, naqueles tempos Hoje novos companheiros Perpetuam os seus exemplos Na Associação Comercial do Distrito Federal Na Associação Comercial do Distrito Federal No estado onipresente O empresário é persistente Brasília para chegar lá Depende do lado de cá. Da Associação Comercial do Distrito Federal Da Associação Comercial do Distrito Federal

HINO DA ACDF gravado em 12 de Maio de 2015 em Brasília DF, Letra , Música , interpretação e violão base : Zé Luiz dos Santos Anjo, Arranjos e execução : Maestro Eurípedes Martins. backing vocal : Meire Rodrigues Martins.


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POLÍTICA Celina Leão se une ao setor produtivo para reestabelecer a

economia do DF

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presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), com um olhar empreendedor, abraçou as demandas do setor produtivo do Distrito Federal, que enfrenta graves problemas devido à burocracia do Estado e à crise econômica que se instalou na cidade. A parlamentar está empenhada na formulação de um documento a ser enviado ao governador Rodrigo Rollemberg, com as principais reivindicações do setor, que possam contribuir para o reestabelecimento e o crescimento da economia local. A ação faz parte da “Frente Parlamentar Brasília sem Crise”. Para Celina, a crise pode ser superada com soluções criativas, que não penalizem a população e nem o setor produtivo. Foi com um olhar na solução e não no problema, que a Câmara constituiu um grupo técnico de trabalho, que se reúne uma vez por semana na presidência da Casa. O objetivo é conhecer o cenário atual dos setores que desenvolvem atividades econômicas e sociais no DF, analisar as propostas encaminhadas pelos segmentos e identificar saídas para a crise enfrentada, dentro das competências da Câmara Legislativa. Seis servidores da Casa compõem o grupo de trabalho e têm 90 dias para a conclusão dos trabalhos, mas relatórios preliminares devem ser apresentados a cada 30 dias. “O Legislativo está cumprindo com o seu papel, abrimos o debate, em um gesto de unidade, acima das diferenças políticas e partidárias, os deputados distritais irão apresentar ao governador as sugestões propostas pelo setor produtivo, pela população e pelos parlamentares, para que Brasília supere a crise”, observa a deputada. Celina Leão participou de reuniões pontuais com vários segmentos para debater soluções que fomentem a economia, movimentem o mercado e evitem demissões, a exemplo da Associação Comercial do DF e da construção civil, que têm suas atividades emperradas na bu-

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

rocracia do Estado. Construtoras estão com cerca de 14 mil unidades habitacionais prontas, só em Taguatinga, à espera da emissão do habite-se, que está atrelado ao Relatório de Impacto de Trânsito – RIT, com desencontros dentro dos próprios órgãos de tramitação do RIT. Com isso, os imóveis não podem ser entregues, causando um prejuízo para a economia local. “São problemas que se resolveriam com a simplificação da emissão do RIT. Com a entrega dos imóveis, o governo recolhe o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, o que seria um expressivo aumento na arrecadação em curto prazo”, considera Celina. As principais reivindicações dos empresários são a simplificação da emissão do RIT – Relatório de Impacto de Trânsito, agilidade na concessão de alvarás de funcionamento e “habite-se”, revisão do Código de Obras, cumprimento da lei do Corujão e o recebimento imediato das dívidas contraídas pelo governo passado.


A presidente da CLDF, Celina LeĂŁo sempre atenta as pautas e demandas, que chegam Ă Casa

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MULHERES

A Mulher se destaca na Política Cresce o número de mulheres eleitas, mais a fatia ainda é só de10%

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s mulheres vêm ganhando espaço na esfera política, principalmente no Distrito Federal, tanto como eleitoras (desde a década de 1930), como candidatas a cargos públicos. Hoje, a presidência da nossa Câmara Distrital foi conquistada pela deputada Celina Leão. Mesmo que ainda tímida, em nível nacional, a presença cada vez maior de candidatas é algo fundamental para o fortalecimento da democracia. Mas a representatividade feminina ainda não está no patamar desejado. Prova disso é a luta para manter a cota obrigatória de mulheres, nos partidos políticos, mesmo com uma regra estabelecida em 2009 que define uma cota de, no mínimo, 30%. Nas eleições de 2014, segundo dados do TSE, cresceu em 61% a participação da mulher nas urnas, em comparação com 2010. Em 2014, 31% dos candidatos registrados na Justiça Eleitoral eram do sexo feminino, o equivalente a 8.120 mulheres. Em 2010, eram 5.056 candidatas (22,43%). Um aumento de mais de 38% em relação ao pleito anterior. A participação feminina também aumentou na Câmara Legislativa do DF - hoje são 05 parlamentares que atuam de forma corajosa e com muita disposição. São elas: as estreantes Telma Ruffino (PPL) e Sandra Faraj (PSD), que se juntaram à veterana Luzia de Paula (PEN), que assumiu mandato nesta legislatura na condição de suplente, e às deputadas distritais reeleitas Celina Leão (PDT) – hoje presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) - e Liliane Roriz (PRTB). Todas com um único propósito: exercer da melhor forma possível seu papel no contexto político e, desta forma, colaborar com a democracia e com o DF, utilizando para isso a sua capacidade de argumentação e competência para ocupar espaços públicos. LILIANE RORIZ  “Quando fui eleita, fiz alguns compromissos. O primeiro foi de levar a Câ-

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Celina Leão

mara para perto do povo. Estamos aqui pelo povo. Não adianta sair criando leis se elas não forem benéficas para a população. Outro compromisso, foi atuar muito com ações para reduzir a carga tributária. Consegui aprovar a lei do desconto dos 5% do IPTU, proposta por mim, e ainda consegui criar a lei para isentar o aposentado de baixa renda desse tributo. A ideia é criar projetos para reduzir a quantidade de impostos e taxas que pagamos, sem muitas vezes ver o retorno disso. Vários já tramitam na Casa. Quem me conhece, sabe a luta que enfrentei na legislatura passada para barrar o PPCUB, aquele projeto que autorizava alterações grosseiras no plano urbanístico de Brasília. Nossa capital é tombada, é patrimônio histórico. Sou contra qualquer forasteiro que tente mudar as características que fizeram de nossa cidade exemplo para o mundo, graças a JK, Niemeyer, Lúcio Costa, entre outros. Por isso, não defendo apenas a parte arquitetônica, mas qualidade de vida também, que vem de nossas árvores, de nossas bacias hidrográficas. Tenho feito leis com o efeito contrário: elas obrigam o Estado a prestar contas para a população. Um exemplo disso é a Lista Limpa da Saúde, lei de minha autoria,


Liliane Roriz

Telma Rufino

Luzia de Paula

que obriga o governo a publicar na internet a quantidade de UTIs disponíveis em cada hospital, o estoque de medicamentos nas farmácias públicas, os médicos que estão de plantão por unidade e especialidade. Para que tenhamos uma Brasília melhor, tenho dialogado muito com o governador Rodrigo Rollemberg em busca de soluções para vários problemas das pessoas que me procuram”. TELMA RUFINO – “Desde antes de assumir meu mandato, tenho trabalhado por um Distrito Federal mais igual, onde todas as famílias tenham direito a uma morada digna, com escritura, infraestrutura e com os equipamentos básicos assegurados pela Lei. Na Câmara Legislativa, presido a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) e, desde que assumi a pasta, tenho trabalhado em parceria com os órgãos do executivo responsáveis pela regularização fundiária de nossa cidade. Também assumi a Procuradoria Especial da Mulher na Câmara, que tem o papel de zelar pelos direitos das mulheres e de combater problemas graves como a violência doméstica - uma dura realidade.” LUZIA DE PAULA  “Sou moradora de Ceilândia, há mais de 40 anos, sendo que os últimos 30 anos foram dedicados a um conjunto de creches, fundadas por mim, e que hoje atendem a mais de mil crianças. Por esta razão, um dos projetos de que mais me orgulho é a Emenda à Lei Orgânica nº 76/2014, que destina 0,3% da receita tributária do DF para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (FDCA-DF). A emenda possibilitou que os investimentos na área aumentassem de pouco menos de um milhão de reais em 2014, para mais de quarenta milhões previstos para 2015.” SANDRA FARAJ  “Venho da iniciativa privada, daí procede a minha inquietação com tamanha burocracia no Governo. Tenho convicção de que só iremos superar isso com investimento em tecnologia, saúde, segurança, criação de empregos e incentivos para estimular o comércio e a indústria do Distrito Federal. Nesses seis primeiros meses como parlamentar, atuei para que esses objetivos se concretizassem. Apresentei Projeto de Lei para emissão dos atestados médicos digitais; assim, ganha o comércio com o fim da “máfia” da falsificação de atestados e, ganha também o trabalhador, que não será mais questionado quanto à validade do atestado. Também apresentei Projeto de Decreto Legislativo para sustar iniciativa do governo de retirar direitos dos empresários que já aderiram ao Pró-DF. Num momento de crise, temos de estimular o comércio local com propostas que ajudem a enfrentar a situação atual. Por isso, também apresentei outro Projeto de Decreto Legislativo, que homologa o convênio do ICMS.” CELINA LEÃO  “Tenho a chance de levar a sensibilidade, a disciplina e o olhar feminino para a política. Estou trabalhando incansavelmente para ajudar a colocar o DF na rota de progresso e desenvolvimento social, sem medir esforços em ouvir a população e, principalmente, o setor produtivo, em busca de alternativas que levem Brasília ao crescimento, sem a penalização do povo e do setor responsável pela movimentação da economia local”.

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ECONOMIA

Pró-DF Ainda causa Polêmica

A mudança do programa, principalmente no que se refere à disponibilização de lotes para empresários em áreas de desenvolvimento econômico, beneficiando o setor produtivo, será alvo de discussões com apoio dos deputados distritais

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governo acaba de tomar mais uma medida, sem ouvir o setor que será mais afetado. Trata-se de uma nova regulamentação para o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF) – que visa ao desenvolvimento econômico e social e, consequentemente, geração de emprego, renda e tributos - feita por meio do Decreto nº 36.494. O secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, assegura que a ideia é garantir transparência, fixação de critérios objetivos para a seleção das empresas e concessão dos lotes que integram o patrimônio público, além de proteger o empresário, combatendo ainda a especulação imobiliária. “O que estamos fazendo é em respeito ao empresário sério, que é maioria em Brasília”, destacou o secretário. Com isso, durante cinco anos, desde a emissão do atestado de implantação definitivo, o beneficiário deverá comprovar a cada 180 dias o cumprimento integral das metas. Se esse procedimento não for entregue, o incentivo poderá ser cancelado, sendo que também não será entregue a expedição da escritura definitiva. Para as empresas que têm contratos de concessão de direito real de uso, com opção de compra assinados até 31 de dezembro de 2010 com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), será dado um prazo de 12 meses para a implantação definitiva. As empresas que não conseguirem concluir as etapas do programa terão outra oportunidade. Haverá ainda uma comissão,

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formada por servidores efetivos estáveis do governo de Brasília – e com conhecimento técnico –, para analisar e julgar os recursos em ordem cronológica da chegada dos pedidos. Desde o início de 2015, cerca de 3,5 mil processos administrativos sobre o programa que tramitavam na secretaria foram analisados. Mas a Câmara Legislativa quer saber detalhes e debater as novas regras do (Pró-DF). Apoiando o caminho do diálogo, pelo menos 22 deputados distritais assinaram uma proposta do Legislativo, sustando o Decreto nº 36.494 do Executivo. Os parlamentares pretendem suspender os efeitos da nova proposta do governo porque acreditam que não houve apoio das entidades representativas do setor produtivo. Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, é necessário haver diálogo, sempre. “Mais uma vez, os representantes do setor produtivo não foram consultados. Fomos surpreendidos com a publicação no Diário Oficial. Temos contribuído com o desenvolvimento de Brasília e queremos ter certeza que esse decreto não trará prejuízos”, explicou, ao garantir que os empresários não tiveram outro caminho, a não ser bater na porta do Legislativo em busca de apoio. “Como entidade de classe, não podemos, de forma alguma, permitir que nenhum ato do governo possa prejudicar nenhum Projeto de Lei que esteja em vigor. Então, a ACDF estará sempre atenta a toda e qualquer ação, aplaudindo ou combatendo nos momentos que forem necessários. A ACDF não medirá esforços para buscar o caminho certo, que é o do diálogo” finalizou, ao concordar com outros dirigentes.


ENTREVISTA o Estado. O PRÓ/DF não é como deveria ser, nem como os empresários desejavam, mas não podemos afirmar que é um programa que não deu certo.

Glenda Marques

Afinal, como está o Pró-DF? Glenda Sousa Marques do escritório Marques Advogados e Consultores, pós graduada em direito público e ex-subsecretária do PRÓ/DF, fala sobre esse assunto O PRÓ/DF é um programa que deu certo? Sim. É inegável que o PRÓ/DF precisa sofrer alterações para efetivamente alcançar os objetivos pelo qual foi criado. Contudo, não podemos penalizar as empresas, já beneficiadas, em face da inércia do Poder Público. Os empresários sofreram e sofrem grandes gargalos. As áreas disponibilizadas para o incentivo econômico careciam de infraestrutura mínima necessária para o exercício de qualquer atividade mercantil, a exemplo de energia elétrica, água e saneamento básico. A revelia das Leis de regência as taxas de ocupação continuavam sendo cobradas pela Terracap, ações de cobrança foram ajuizadas, e, em muitos casos, carros e equipamentos de propriedade das empresas foram penhorados pela Justiça para quitação da dívida. Soma-se a isso, o atraso na emissão do Alvará de Construção, Carta de Habite-se e Licença de Funcionamento, além da total ausência de segurança pública. Tais entraves impossibilitaram a efetividade do Programa em alguns aspectos. Todavia, mesmo diante de tantos percalços em ciclo virtuoso podemos citar benefícios para o Estado e sociedade em geral. Com efeito, o PRÓ/DF obriga o cumprimento das metas, ou seja, necessidade de regularidade fiscal, contratação de empregos direitos e indiretos, investimento na construção no imóvel, etc. Tudo isso traz desenvolvimento e arrecadação instantânea para

O que o Governo pretende em sugerir mudanças? Acredito que a intenção do governo não é ruim, contudo, alguns artigos do Decreto nº. 36.494/2015, recém-publicado, acarretaram uma enorme insegurança jurídica para o Setor Produtivo. O referido Decreto trouxe nova interpretação ao artigo 25 da Lei 3.196/2003, obrigando as empresas beneficiárias de incentivo econômico a permanecerem no Programa por no mínimo cinco anos após a emissão do Atestado de Implantação Definitivo. Contudo, parafraseando a própria Procuradoria do Distrito Federal, a estabilidade das relações sociais reclama a manutenção dos atos praticados anteriormente. A mudança de interpretação de normas jurídicas e sua aplicabilidade não devem ser retroativas, pois é fundamental à condução regular das atividades administrativas, não sendo assim, estariam arrancando direitos e causando prejuízos. Ademais, as empresas beneficiadas não se projetaram para manutenção de mais cinco anos de cumprimento de metas, principalmente no estágio delicado por que passa a economia brasileira, para muitos seria fatalmente decretada a morte do empreendimento. Noutro giro, houve investimento de valores vultosos na construção civil para cumprimento de metas, e agora os empreendimentos estão engessados, uma vez que sem garantia real, não há possibilidade efetiva de angariar financiamento junto às instituições financeiras. O que acha da posição dos parlamentares? Os deputados distritais tiveram papel fundamental em prol da sociedade e do Setor Produtivo. Após audiência pública, houve a proposição de sustação do Decreto n.: 36.494/2015, com a assinatura de 22 parlamentares. Posteriormente, em reunião com Representante do Governador, Secretário de Estado de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Deputados e Setor Produtivo, com veemente participação da ACDF, o entendimento uníssono foi no sentido da necessidade de apresentação de Proposta de Projeto de Lei que verse sobre a obrigatoriedade de permanência das empresas por cinco anos no programa após a emissão do Atestado de Implantação Definitivo apenas para novos incentivos. A sugestão do PL será encaminhada ao Governador pelos representantes do Setor Produtivo e esperamos que tão logo seja submetida ao crivo dos deputados, a fim de garantir segurança jurídica a empresas beneficiadas pelo PRÓ/DF. Os parlamentares foram de suma importância nesse processo de negociação, quem ganhou? A Sociedade e o Setor Produtivo.

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ESPECIAL

ACDF participa do lançamento da Frente Parlamentar 14 |

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O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, coloca a entidade no centro das discussões

iversas entidades patronais do comércio, como a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), representada pelo seu presidente Cleber Pires, além de sindicatos e cooperativas, compareceram ao plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para o lançamento da Frente

Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo. O evento reuniu mais de 200 líderes, que foram cobrar ações pelo desenvolvimento da Capital do País. O deputado Bispo Renato Andrade (PR) foi o mentor da frente que, de agora em diante, vai pautar questões importantes para o setor. “A população carece de emprego e de renda, que dependem do setor produtivo”, defendeu o distrital ao passar a palavra aos representantes de classe.

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Empresários participam da Frente Parlamentar do Setor Produtivo

Compondo a mesa, o presidente da ACDF, Cleber Pires, fez um apelo ao governador Rodrigo Rollemberg para que os empresários fossem ouvidos com mais atenção por parte de todo o governo. Ele lembrou que, hoje, a demora para regularizar a situação de várias empresas, em operação, prejudica o setor. Citou, também, as concessionárias instaladas na subida do Colorado que hoje funcionam sem alvará. Entusiasta pelo DF como uma região próspera, Cleber Pires afirmou que é possível mudar, confirmando, assim, a participação da ACDF no evento. “Nós vemos essa iniciativa, como uma busca de soluções, porque hoje a nossa tristeza é proporcional às dificuldades que a nossa região enfrenta. Os empresários são heróis, porque não estão parados, de braços cruzados. Eles enfrentam a crise e as dificuldades impostas. Acredito que essa frente representa a nossa força e que com a união da iniciativa privada e o legislativo poderemos colocar o DF no rumo certo”, enfatizando que essa atitude não representa uma oposição ao governo, mas a necessidade de os empresários serem consultados. Em seu discurso, o empresário e ex-senador

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Precisamos de eficiência e de políticas públicas racionais, além do planejamento das ações” Cleber Pires Paulo Octávio concordou com a colocação de Cleber Pires, afirmando que ficou impressionado com as lideranças reunidas e a união do setor. “Queremos mostrar que os empresários, que representam 2% da população, são peças importantes para qualquer país”, lembrou ao reclamar da burocracia.


Bispo Renato Andrade

Edson de Castro

José Edvaldo Souza

O vice-presidente da ACDF, Hélio Queiroz, também apoiou a iniciativa, mas demonstrou preocupação em relação ao movimento. “Fico feliz, mas acho que precisamos que o setor leve uma proposta para o governo”. Queiroz lembrou, ainda, que a falta de atitude por parte do governo está levando diversos setores da economia ao desespero. Segundo ele, hoje no DF há mais de 500 empresas – de todos os setores – que estão sem receber. Esse fato, além de gerar desemprego, abala a confiança do investidor. “Somente na área de comunicação são 78 milhões de dívidas”, relatou, ao citar, ainda, outras áreas, como a de limpeza e de construção, que passam pelo mesmo problema. Os diretores da instituição, Leonardo Resende e Sérgio Faria, também acompanharam os trabalhos da Frente e elogiaram a união do setor. “Foi um sucesso e acredito que vai gerar frutos”, analisou Resende. “Acredito que nosso presidente, Cleber Pires foi muito feliz em suas colocações, deixando claro que estamos atentos”, finalizou Sérgio Faria. Nesta mesma linha de raciocínio, o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, agradeceu o apoio dos parlamentares e disse que é preciso ouvir o setor para que não sejam cometidos erros graves. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Luiz Carlos Botelho, fez um elogio especial ao deputado Bispo Renato e à presidente da CLDF, Celina Leão. “É preciso acabar com essa crise que está, artificialmente, posta, que são os impedimentos”, afirmou ao defender a retomada de obras paradas, devido à falta de licenças concedidas pelo governo para alavancar a economia local. “Existem pelo menos 200 pequenas e médias obras que poderiam ser retomadas, gerando emprego e renda”, calculou Botelho. O supervisor de filial da Planvale, empresa de cartões de benefícios – José Edvaldo Souza – acredita que a Frente Parlamentar veio ajudar o setor produtivo, que vem tentando diálogo com o governo, sem obter sucesso. “Agora, com a ajuda do legislativo, pode ser que o governo nos ouça e que comece a agir”, completou. O advogado Jackson Domenico também esteve presente para conferir a posição do setor empresarial.

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O presidente da Federação do Comércio (Fecomércio-DF), Adelmir Santana, que marcou presença, compondo a mesa, fez uma análise das incertezas do atual momento. “Quem tem recursos, prefere aplicar no mercado financeiro. Estão todos esperando um direcionamento do governo para o enfrentamento da crise econômica”. Alguns parlamentares se pronunciaram, como foi o caso do deputado Robério Negreiros (PMDB), que aproveitou a ocasião para criticar a falta de um cronograma de pagamentos do governo. Os deputados Agaciel Maia e Dr. Michel (PP) cobraram ações construtivas em respeito ao setor que gera emprego e renda, “comprometimento” do governo com as demandas do setor produtivo. “Senhores secretários saiam do tapete vermelho”. Já o distrital Wasny de Roure (PT) pediu mais diálogo entre o governo e o setor produtivo local. Ciente da importância da Frente, o deputado Bispo Renato afirmou que o objetivo não foi ajudar apenas na negociação das dívidas, mas a atividade empresarial como um todo, além de melhorar a relação entre empresários e governo. “Precisamos ouvir as demandas e ajudar a resolver com medidas legítimas. A maior parte dos empreendimentos é feita por empresas do Distrito Federal. Não vamos atrair nenhuma outra se continuarmos assim, sem atrativos”, avaliou, demonstrando preocupação com a expansão do DF. Diante dos depoimentos, percebe-se que a nova Frente se formou por causa do receio de problemas governamentais, o que marcaria o fim de uma fase pacífica na região. Assim, o movimento se torna uma voz mais ativa junto ao Executivo. Os presidentes de entidades representativas, finalmente, estão dando prazo ao governo com o objetivo de evitar o caos. No plenário da Câmara Legislativa, ouvia-se uma só voz em prol do diálogo. “Precisamos de eficiência e de políticas públicas racionais, além do planejamento das ações”, pediu o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, ao afirmar que os empresários estão angustiados e, por isso, buscam apoio do setor produtivo e dos deputados distritais. “Somos heróis e responsáveis pelos avanços e investimentos. Por isso, o governo nos deve uma explicação, e nós iremos cobrar. Vamos continuar juntos e não vamos desistir”, garantiu Pires.

Jamal Jorge Bittar

Hélio Queiroz

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Acredito que nosso presidente Cleber Pires foi muito feliz em suas colocações, deixando claro que estamos atentos” Sérgio Faria Em destaque, outros líderes presentes: o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do DF, Renato Simplício; o presidente do Sindvarejista, Edson de Castro; o presidente da ADEMI, Paulo Muniz; o Superintendente da ASBRA-Associação de Supermercados de Brasília, Marcelo Marinho; o presidente da ABRASEL/DF, Rodrigo Freire e o presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazzi. Ao final do evento, o presidente da ACDF, Cleber Pires, disse que o governo deve procurar o setor e citou o caso da proposta da Parceria Público-Privada, recentemente lançada pelo governo local. “Ninguém foi consultado e isso é ruim porque não cria sintonia. Podemos ser parceiros para gerar desenvolvimento econômico, e isso tem ficado cada vez mais evidente. Assim, agradeço à CLDF, em nome de toda a diretoria da instituição”, finalizou ao fazer um apelo: “Espero que o governador Rollemberg nos ouça e enxergue nossa boa vontade. Recebemos o governador em nossa sede e reunimos mais de 120 líderes que estavam ali para dar as mãos ao governo. Hoje, é mais uma prova de que queremos compor. Mas deixamos claro também que, se não formos bater palmas, bateremos panelas ao lado do povo”.

A deputada Celina Leão recebe o diretor da ACDF, Sérgio Faria e o presidente da entidade, Cleber Pires

Luiz Carlos Botelho Ferreira

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DESTAQUE O Deputado que Trabalha em Prol de

Diversas Categorias

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Deputado Wellington Luiz iniciou sua carreira profissional como bancário, no antigo Banco Nacional e em 1988 ingressou como servidor público no Corpo de Bombeiros: “Para mim foi uma das minhas maiores lições de vida, principalmente pela função, pelo papel que se exercia. Trabalhei muito tempo como motorista de ambulância e prestava

Deputado Wellington Luiz

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socorro. Aquilo era extremamente gratificante”. Já em 1991 Wellington ingressou na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como agente e considera a instituição sua segunda família. ATUAÇÃO POLÍTICA - Desde muito jovem o deputado Wellington Luiz sempre participou de movimentos sindicais, tanto que, aos 15 anos, foi demitido da gráfica do Senado por promover uma mobilização porque o almoço não estava sendo servido no horário. Já aos dezenove anos trabalhou como bancário, quando se envolveu diretamente com o sindicalismo. Anos mais tarde, tornou-se presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF). “Sempre tive uma veia sindicalista, mas nunca havia imaginado assumir algo assim. Nunca planejei isso para a minha vida”. Em 2010, se elegeu deputado distrital pela primeira vez pelo PSC, migrou para o PPL e depois para o PMDB. Ocupou o cargo de Secretário de Estado de Regularização de Condomínios do DF. Em sua atuação parlamentar, prioriza políticas de combate às drogas e defende os interesses de nossa sociedade focando sua atenção em prol de diversas categorias, entre elas a dos policiais civis, PMs e bombeiros. Reeleito em 2014, figura nesta legislatura da Câmara Legislativa como líder do Bloco Parlamentar Democrático Trabalhista Progressista integrado pelo PMDB, PP e PTB, e ocupa a vice-presidência da Comissão de Defesa dos Diretos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP). Também ocupa a vice-presidência da “Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo” e trabalha para que os empresários tenham suas reivindicações atendidas, tendo como principal meta o objetivo de defender medidas que garantam o retorno do crescimento econômico do DF.



CÂMARA LEGISLATIVA

ACDF Participa de Debates A entidade se preocupa com a sociedade e se faz presente em audiência pública para debater as necessidades da Educação Especial do Distrito Federal

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Câmara Legislativa realizou audiência pública para debater as necessidades da Educação Especial no Distrito Federal, na presença de representantes de entidades, educadores e líderes comunitários. O evento, proposto pelos deputados Wasny de Roure (PT) e Joe Valle (PDT), procura ser um fórum para achar soluções para um setor que sofre em termos de aporte financeiro e de políticas públicas adequadas. O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, que participou da audiência acompanhado do seu neto William Pires Filho, lembrou que é preciso pensar – em conjunto – sobre políticas públicas relacionadas à acessibilidade, inclusão e educação especial. “Tenho um lindo neto e vejo que diversas outras pessoas precisam da inclusão em todos os sentidos. Essa será sempre a bandeira de minha família”, garantiu emocionado. No DF, os Centros de Educação Especial operam com dificuldade, principalmente, no que se refere à infraestrutura e ao volume de professores especializados para atender à demanda. Por isso, foram chamadas para o debate, as Secretarias de Educação, Saúde e Planejamento, Orçamento e Gestão, Promotoria de Justiça de Defesa da Educação e o Ministério da Educação. O secretário de Educação do DF, Júlio Gregório afirmou que a secretaria está à disposição da comunidade para encontrar soluções necessárias para enfrentar os problemas.

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HOMENAGEM

Sucesso

Antônio Matias, um Nome Atrelado ao

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empresário paraibano Antônio Matias chegou aqui em busca de trabalho. No coração, o sonho de crescer, e, nas mãos, vontade de trabalhar. Hoje, ele é exemplo para amigos, parceiros, empresários da ACDF e para seus filhos, que, como ele, se tornaram grandes empreendedores, ajudando o DF a crescer. Apesar de se dedicar arduamente ao trabalho, o empresário afirma que Brasília é capaz de oferecer também lazer para todos. Ao citar o Lago Paranoá, declara seu carinho: “Adoro o Lago Paranoá, porque é um presente dado por Brasília. Vi as comportas serem abertas e, disso, não esquecerei jamais”, afirma. Saindo de sua cidade, Coremas, onde havia poucas oportunidades, chegou à Brasília. “Minha família não tinha recursos, então decidi que queria um futuro melhor. Vim em busca de trabalho para construir algo grande”, conta, sempre, ao dar exemplo de garra e dedicação. Segundo o empresário, logo que chegou aqui, conseguiu dois empregos. Um em uma obra, onde ganharia muito bem, e outro em um posto de gasolina, onde teria a oportunidade de crescer. Es-

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colheu a segunda opção, diante de seu espírito empreendedor. Matias lembra que o salário não era ruim e, por isso, conseguia economizar e investir. Foi, então, que fez seu primeiro grande negócio. Deixou de comprar um carro para aplicar em um terreno. Esse investimento permitiu que ele entrasse em uma sociedade promissora que, até hoje, rende bons frutos. A Rede Cascol de

Combustíveis, que é um exemplo, foi formada por Elson Cascão, que inaugurou o primeiro posto na Cidade Livre em 1958, contando, ainda, com Luiz Imbroisi, Laudenor Limeira e o próprio Antônio Matias. Hoje, eles comandam mais de 90 postos de combustíveis, gerando mais de 2.500 empregos diretos. Ao falar com orgulho da Cascol, Matias lembra que a empresa, desde 1962, sempre esteve ligada às ações sociais, como as corridas de carro – que chamavam a atenção de todos – contribuindo para a descoberta de grandes campeões como Roberto Nasser, Paulo Guaraciaba e Nelson Piquet. Hoje, a empresa é conhecida pelo projeto Biblioteca do Saber, responsável por implantar bibliotecas onde houver necessidade, arrecadando mais de dois milhões de livros, com o apoio da população. “Conseguimos grandes parceiros como o Senado, a UnB e a Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal”, citou. Antônio Matias fez questão ainda de lembrar que sua felicidade está atrelada a sua realização, que depende de trabalho realizado e de sua necessidade de continuar ajudando o DF a crescer. “Trabalho, Honestidade, Sinceridade e Inteligência. Essas são as chaves do sucesso”, finalizou.


ECONOMIA

Setor Produtivo luta e Impostos batem Record Governo arrecada, mesmo com a falta de fôlego do setor produtivo

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governo não pode ficar por aí reclamando sem parar. Isso porque, seus cofres estão sendo abastecidos muito mais do que o esperado. É o que podemos constatar, ao olharmos o Impostômetro, painel eletrônico da ACDF, instalado na fachada do prédio do Palácio do Comércio que fica no Setor Comercial Sul – sede da entidade. Recentemente, o dispositivo ultrapassou a marca de R$1 trilhão em tributos arrecadados no Brasil pelas três esferas do governo. Esse número surpreende por dois motivos. Primeiro, porque essa cifra foi alcançada em apenas onze dias, antes do que ocorreu no período anterior. E depois porque, nós contribuintes ainda não sentimos nenhuma diferença em nosso país, e ainda, temos que ficar ouvindo a ladainha das autoridades monetárias que insistem em mais ajustes fiscais. De acordo com estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), esse aumento, revelado pelo Impostômetro, tem sido uma tendência no governo federal. A cada ano, os cofres públicos estão mais gordos. Segundo o Instituto, o Brasil fechará o ano de 2015 com arrecadação nominal próxima dos R$ 2,07 trilhões, o que significa um crescimento de quase 6%, se comparado a 2014. “O setor privado está fazendo sua parte, abastecendo com muito mais esforço o setor público”, calculou o presidente da ACDF, Cleber Pires, ao reclamar da inflação, da falta de aplicação correta dos recursos e da tributação elevada, principalmente a da energia elétrica. Mas, na contramão dos que pensam assim, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, justifica as dificuldades e lembra que o governo sofre, e tem dado exemplo, ao aplicar um corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento de 2015. Quem quiser conferir a arrecadação – em tempo real – também pode acessar o endereço eletrônico www.acdf. com.br. Segundo Cleber Pires, o painel é um instrumen-

to importante porque a sociedade poderá saber o quanto o governao arrecada. “Nossas estradas estão em péssimo estado de conservação. A situação dos hospitais e das escolas também são alarmantes. Devemos perguntar sobre a gestão e a aplicação desse montante”, analisou, elogiando a inauguração do dispositivo no Brasil, em 2005. Para o presidente da entidade, o painel é uma contribuição para a sociedade e se tornou uma questão de transparência. “As pessoas poderão ver, a cada segundo, o que o governo arrecada. Terão a percepção de que os empresários não são vilões, mas heróis que contribuem, de acordo com o trabalho”. Ainda segundo o presidente da ACDF, com base nessa informação, devemos cobrar a aplicação desse montante que é pago pelos contribuintes. O painel do Impostômetro da ACDF continuará fazendo o seu papel de ajudar a dar transparência do quanto é desembolsado dia a dia pelo contribuinte brasileiro.

Como o governo não se contenta com pouco, o Senado cedeu e aprovou, em votação simbólica, mais uma medida provisória que deve passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff. Desta vez, o governo conseguiu assegurar um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda, com uma variação entre 4,5% a 6,5%, de acordo com a faixa de renda, e deve valer para os contribuintes em 2016.

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ENTREVISTA

Cleber Pires

O presidente da ACDF de Olho no Desenvolvimento do DF

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presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) vem se destacando em suas duas gestões à frente da instituição, como um líder que congrega outras entidades e que sempre busca o diálogo em prol do setor produtivo e da comunidade do Distrito Federal. Aqui, Cleber fala sobre os últimos acontecimentos na região, como a ACDF tem se colocado a respeito deles, e reforça o tom de conciliação.

Lembro ainda da proposta de criação da governança do DF, que é um colegiado de secretários que participa em todas as decisões estratégicas do governo, sendo responsável pelo controle de gastos. A ideia está correta, mas estamos aqui, ainda, em busca de soluções. O governo tem enfrentado problemas sérios na mobilização, saúde e segurança. Tudo isso afeta cada um de nós. As portas da ACDF sempre estiveram abertas para receber os secretários para que possamos trabalhar juntos pelo DF.

Como o senhor avalia o início do governo Rodrigo Rollemberg? Ele esteve em nossa sede, onde oferecemos a ele um almoço com a presença de mais de 120 lideranças do DF. Buscamos o diálogo, queríamos ouvi-lo. Ele reconheceu que os problemas existem e agradeceu as críticas que ajudem a aperfeiçoar as ações do governo. Ele falou do desequilíbrio financeiro e do rombo nos cofres públicos – estimado, segundo sua equipe, em R$ 6,5 bilhões – que teria sido deixado pelo ex-governador Agnelo Queiroz. Compreendemos, mas agora queremos sentir os resultados do seu trabalho e esquecer o que passou. Isso, porque precisamos abrir as portas do comércio, todos os dias, gerar emprego e pagar nossos impostos.

O pacote de medidas econômicas será bom para o DF? O governador lançou o primeiro em janeiro, com 21 medidas para minimizar a crise financeira, com aumento de impostos e com fim de isenções. É claro que isso não agradou a ninguém. Com isso, o Executivo espera um aumento da receita na ordem de R$ 800 milhões em 2016, utilizando, inclusive, o fim da isenção do IPVA para veículos zero km, que deve ser aprovado por lei. Além disso, prevê a atualização do valor dos imóveis para cálculo do IPTU – sem aumento das atuais alíquotas praticadas no DF – a revisão da cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP) e do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Nesse pacote, também estariam contempladas revisões no ICMS para combustíveis, com a redução do ICMS para medicamentos genéricos e para alguns alimentos. Mais recentemente, o governador anunciou outro pacote de medidas. Entre as propostas, está a cria-

Houve críticas com relação à indicação dos secretários do governo pela característica extremamente técnica do grupo. Como o senhor vê isso? Acredito que o governador quer acertar e que escolheu com cuidado. Estamos ainda esperando resultados. Ele criou um cronograma para as pastas, seguido de relatório para sistematizar as informações.

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Acredito que o governador quer acertar e que escolheu com cuidado. Estamos ainda esperando resultados” ção de uma previdência complementar para os novos servidores – como a que a presidente Dilma Rousseff quer fazer – e a regulamentação da aposentadoria especial. Agora, ele quer que a Câmara aprove medida que permite alienar parte da participação das estatais do Distrito Federal, por meio da venda de ações, sem que haja perda do controle acionário. Então, como podemos perceber, essas são decisões complexas que precisam ser amplamente debatidas. A proposta de Parceria Público-Privada atrai o setor? Com o decreto que regulamenta futuras concessões públicas e Parcerias Público-Privadas (PPP), o governo sinaliza uma segurança jurídica à iniciativa privada interessada em gerenciar espaços públicos em parceria com o Estado, em lugares interessantes como, o Parque da Cidade, o Zoológico, o Centro de Convenções, a Torre de TV, os centros culturais e, até, nos hospitais. Mas, para obter a injeção de investimentos, o governo deve chegar mais perto do setor produtivo. Estamos aqui esperando. O lançamento da Frente Parlamentar para debater as questões do setor é mais um passo para se dialogar com o governo? A Frente é um marco, porque o Legislativo está dando as mãos para o setor produtivo. Na sessão solene proposta pelo deputado Bispo Renato (PR) e apoiada pela presidente da Casa Legislativa, Celina Leão, mostramos a nossa força, porque todo o setor estava representado por suas lideranças. Estamos juntos, porque entendemos que o comércio e a indústria sofrem ao lado da população que enfrenta o desemprego e que carece de avanços sociais. Por isso, queremos mudanças e estamos prontos para ajudar o governo.

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Eventos e encontros são linha de ação da ACDF

A instituição promove, diariamente, encontros e reuniões em prol do Distrito Federal. A atual gestão compreende que a casa tem papel fundamental para promover a união do setor produtivo e do governo, o que é primordial para que o DF possa se desenvolver.

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ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (SMPE) e presidente do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, Guilherme Afif Domingos, convidou os associados da ACDF para comparecerem a uma cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, que contou com a presença da presidente da República Dilma Rousseff. O evento foi realizado para comemorar a marca de cinco milhões de Microempreendedores Individuais (MEI), alcançada no mês de junho deste ano. O MEI é um programa importante para o governo, porque trabalha para a inclusão econômica e social dos pequenos empreendedores, com redução de carga tributária, entre outros avanços. “Oferecer mecanismos atrativos faz com que as pessoas saiam da informalidade. Começamos o projeto com o presidente Lula, em 2003, mas os resultados superaram as expectativas”, comemorou Afif. Após a solenidade, os empresários estiveram ainda na audiência pública da Comissão Especial do projeto “Crescer sem Medo”, que aconteceu na Câmara dos Deputados, no intuito de debater o aprimoramento do “Simples Nacional”.

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ustavo Lima Barreto e o assessor parlamentar da ACDF, Luiz Solano participaram, ao lado de outras autoridades do Instituto Brasileiro de Mercado Capital (IBMEC), da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais no Brasil (CACB) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da audiência pública da Comissão Especial do Novo Código Comercial, presidida pelo deputado federal Laércio Oliveira, que aconteceu na Câmara dos Deputados. O tema do debate ficou centrado na necessidade da desburocratização das relações comerciais. O problema é tão grande, que o setor chega a gastar, no Brasil, 24 bilhões, por ano, para resolver conflitos judiciais trabalhistas e comerciais. “Um novo código comercial vai ajudar a criar uma maior segurança jurídica”, comentou Barreto, após a audiência pública que preconiza debates com a participação de juristas, empresários, dirigentes classistas e representantes da sociedade civil organizada. O novo Código Comercial deve solucionar diversos problemas que hoje fazem parte da realidade dos negócios dos empreendedores brasileiros, que imploram por normas corretas.

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secretário-adjunto da Secretaria do Trabalho, Ricardo Pires, visitou a Associação Comercial do Distrito Federal. Durante o encontro com o presidente da entidade, Cleber Pires, o secretário afirmou sua intenção de estar mais atento à entidade e às necessidades do setor empresarial. No encontro, Cleber Pires ressaltou a importância da criação de um banco de dados comum entre a ACDF e o GDF, que possa atender à demanda direcionada de postos de trabalho. “Será um ganho para o empresário e para o trabalhador”, reconheceu Ricardo Pires.


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A diretora da ACDF, Flávia Palhares, mais uma vez, dá lições de que empreender também é dar sua contribuição para a sociedade. Por isso, organizou um evento que transformou a rotina frenética do Setor Comercial Sul, onde se encontra a sede da Associação Comercial. “Queremos ajudar as pessoas na conscientização de que é preciso cuidar do bem-estar para trabalhar melhor e alcançar qualidade de vida”, explicou. Palhares organizou uma tenda onde a comunidade pôde obter informações sobre saúde, além de checar níveis de pressão arterial e de glicose. “Gratificante”, reconheceu a jovem empresária, sempre ligada a causas sociais e humanitárias.

presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, o presidente da ACDF/Jovem, Rafael Mazzaro, o presidente do Instituto ACDF, José Carlos De Luca e o diretor administrativo da instituição, Delfim da Costa Almeida, visitaram o presidente da Bancorbrás, Alfredo Leopoldo Albano, com a intenção de fomentar novas parcerias. O segmento do turismo vem crescendo no DF, por isso a necessidade de novas ações no setor, que devem fortalecer Brasília como um polo de interesse nacional. A região superou a expectativa em relação aos visitantes, no ano passado, durante a Copa do Mundo. Cerca de 633 mil turistas visitaram Brasília, movimentando R$ 1,3 bilhão na economia local, durante o torneio.

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Associação Comercial recebeu a visita do subsecretário de Empreendedorismo da Secretaria do Trabalho do Governo do Distrito Federal, Thiago Jarjour. Segundo Jarjour, a aproximação com a entidade é de extrema importância para dar dinâmica às ações previstas. Em sua conversa com o presidente da ACDF, Cleber Pires, foram discutidos vários projetos e a problemática das licenças de funcionamento, além da burocracia, que prejudica os empreendedores. “Quem gera emprego, renda e paga impostos merece atenção, carinho e respeito por parte do governo”, finalizou o subsecretário.

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presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, compareceu, ao lado de outras autoridades – Fecomércio, Fibra, Sindivarejista, Creci/DF, Sebrae/DF, Sinduscon, Corecon, Sindcombustíveis e Codeplan – de audiência pública, presidida pela deputada Sandra Faraj, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para debater a problemática do desemprego e a atual crise econômica. “A crise é inevitável, se não agirmos. O setor produtivo sofre e, por isso, devemos encontrar formas e estratégias para enfrentar essa situação”, avaliou Faraj, que defende o diálogo entre o governo e as lideranças empresariais. “O governo tem boa vontade, mas deve ser instigado a ampliar a comunicação e reduzir a burocratização, o que beneficiará a todos”, reconheceu. Aplaudindo a iniciativa, Cleber Pires, que se preocupa com a atual situação, reafirma seu desejo de que o governo acerte os ponteiros da economia. “Do nosso lado, não podemos parar. Temos que arregaçar as mangas, trabalhar e lutar pela mobilidade urbana e pela segurança, entre tantos outros gargalos”, finalizou.

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CIDADE Estacionamento

A organização de uma cidade começa pela mobilidade urbana. O cidadão precisa estar seguro com relação ao seu direito de ir e vir. O trânsito caótico, infelizmente, é uma realidade dos grandes centros exclusivamente pela falta de qualidade do transporte público, que tem nos mantido reféns de intermináveis engarrafamentos. Não podemos esperar que fique assim, sem tomar nenhuma atitude. A falta de ação do estado, no sentido de fiscalizar e organizar nossa cidade é absurda. Já apresentamos um projeto que poderá sanar esse problema, além de gerar imposto para o estado. Falo da “Zona Azul”, que seria o nosso estacionamento rotativo. Hoje temos um déficit de dez mil veículos na área central do DF - Plano Piloto, o que é bastante preocupante. Os carros ficam estacionados em cima de calçadas, em áreas pública e nas vias obstruindo o trânsito. O Estado não faz absolutamente nada. A iniciativa privada cobra a revitalização destas vias e a implementação da “Zona Azul”, que não avança. Lançamos uma pergunta: a quem interessa essa falta de estrutura de mobilidade do DF? Protocolamos no governo este projeto, desde setembro de 2012. Como nada aconteceu, reapresentamos ao governo atual, com o aval da Câmara Legislativa, mas absolutamente nada acontece. Então, vivenciamos uma violação do direito do cidadão de ir e vir ou de estacionar. Fica claro que está faltando o papel do estado. Se o governo precisa arrecadar, ele precisa melhorar os serviços essenciais. Hoje, se vamos a um shopping pagamos estacionamento, se vai ao setor hospitalar se paga também. Então por que não pagar em vias que tem uma demanda maior que o número de vagas oferecidas? Precisamos de atitude. Os órgãos competentes como o DETRAN, DENATRAN e o CONTRAM precisam agir. Não podemos aguardar a melhoria do transporte público para tarifar. Isso representaria mais um ônus para a população.

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Administrador de Brasília

O administrador de Brasília, Igor Tokarski, fez uma visita de cortesia ao presidente da ACDF, Cleber Pires, para estreitar a relação com a entidade. “Possuímos um vínculo forte e consolidado, porque já tivemos diversas ações em conjunto e com o empresariado. Recentemente, participei do Circuito Empresarial com os jovens empresários. Foi promissor e vejo como positivas, medidas pensadas com diálogo entre entidade e administração”, garantiu Tokarski. Segundo ele, a ideia da administração é estar presente nas discussões da cidade e, por isso, é importante estar ao lado da ACDF, que sempre foi a vanguarda e é protagonista de ações na nossa Capital, contribuindo para a melhoria do bem-estar do cidadão. Com relação a isso, Igor Tokarski garantiu que tem trabalhado e realizado diversas

reuniões para levantar os entraves e diminuir a desburocratização. “Vamos avançar no setor produtivo de forma linear. Temos feito isso com celeridade na prestação dos serviços”, afirmou. A administração tem participado também de grandes debates como a recente proposta da Lei do Silêncio do deputado distrital Ricardo Vale (PT), que envolve mudanças para estabelecimentos comerciais, produtores culturais, prefeitos de quadras residenciais e para a comunidade de modo geral. “Sou a favor do diálogo com todos. Podemos até pensar em alternativas como, no zoneamento de áreas e em linhas de crédito para investimentos em infraestruturas adequadas. Vamos avançar e proporcionar um cenário harmônico para todos”, finalizou, elogiando a ACDF. “Cleber é um líder e sabe como se comunicar, buscando o melhor para Brasília. Essa é a minha linha de atuação”, elogiou Igor.

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GRITA

CLEBER PIRES

Segurança Pública

Estamos vivendo um verdadeiro caos. A polícia é vista, única e exclusivamente, montada, mas a repressão aos agressores, principalmente nas vias públicas e no comércio, não se vê. Há quadras comerciais extremamente perigosas, e lojas estão fechando por causa disso. “Aumenta, a cada dia, o número de roubos, furtos e assaltos”, denunciou Cleber Pires, pedindo uma ação mais direta do governo. Nas quadras da Asa Sul e Norte, a violência tem afetado diretamente os lojistas, que resolveram reforçar a segurança com grades e até com segurança particular. A ACDF entende que o fechamento desenfreado de lojas provoca um caos social, afetando toda a sociedade. A violência aumenta quando não há emprego.

Educação

A situação das escolas e das creches do Distrito Federal anda complicada, principalmente. O comércio também sofre, por tabela, porque a maioria das mulheres que trabalham, ficam prejudicadas por não terem onde deixar seus filhos. O governo do Distrito Federal possui cerca de 60 creches conveniadas, mas ainda não atende à demanda. Com isso, o secretário de Educação, Júlio Gregório, terá um trabalho grande pela frente. Segundo o presidente da ACDF, Cleber Pires, o número de creches ainda é deficiente. “É um absurdo faltar saúde, educação, estrutura, transporte e educação de base. O estado tem que dar condições para que todos tenham acesso a uma vida digna”, alertou Cleber Pires, ao lamentar a história do garotinho Leandro Arthur de Oliveira Gomes, de apenas 3 anos, que teve que sair da creche que frequentava. Segundo os pais da criança, Leandro Rodrigues Gomes e Débora Cailyandra de Oliveira Costa, a matrícula foi realizada dentro das normas legais, mas mesmo assim, seu filho acabou sendo suspenso da creche “Canela de Ema”, que fica em Sobradinho 2. “Como temos que trabalhar durante o dia, tivemos que enviar nosso filho para Belo Horizonte”, informou o pai, com pesar.

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Transporte Noturno

A frequência das linhas do famoso Corujão, transporte noturno, está deixando a desejar. Os que mais sofrem com isso, são os trabalhadores de estabelecimentos comerciais que encerram o expediente após a meia-noite, principalmente hotéis, bares e restaurantes. A lei do Corujão existe desde 1995 e é de autoria do governador Rodrigo Rollemberg. Por isso, espera-se que, principalmente agora, o projeto funcione de verdade, já que o chefe do Executivo foi o idealizador da ideia. Trata-se de uma necessidade de primeira hora. É bom lembrar, que esse foi projeto inicial do deputado distrital, hoje governador Rodrigo Rollemberg. Seis meses já se passaram e já deveria ter sido colocado em prática.

Feiras

Para a Associação Comercial do Distrito Federal, a formalização é um ponto de referência e respeito para com os que pagam seus impostos. Desta forma, a ACDF se coloca contrária à instalação de camelôs, ambulantes e de feiras improvisadas na frente do comércio ou em áreas públicas, sem justificativa. “Permitir que isso aconteça, é decretar a falência total do comércio. É uma agressão imoral, um horror”, reclamou Pires, que defende o comércio legal, que gera impostos e cidadania. De acordo com a lei vigente, vendedores ambulantes e camelôs só podem ocupar área pública com autorização e licença de funcionamento, como em shows e eventos, por tempo e local determinados. A SEOPS e a Agência de Fiscalização (AGEFIS) devem fiscalizar constantemente essa prática que se espalha, principalmente, pelas áreas de maior circulação de Brasília.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL ACDF Apoia a Vontade dos

Vencedores

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Exemplos de vida e de vitórias, apesar das diversidades, são grandes bandeiras que a ACDF expõe em seus eventos como prova de que vale a pena lutar

A Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) procura apoiar pessoas que passam por dificuldades e que buscam oportunidades na vida. Essa é uma das principais metas da Instituição, que visa estimular o empreendedorismo, baseado na luta, na crença e na perseverança. O coaching Alexandre Ferreira Abade, 36 anos, é uma dessas pessoas que encontrou apoio na ACDF e que hoje conquistou um espaço na Instituição. Apesar de ser cadeirante, nunca se deixou abater por nenhum problema que tivesse que enfrentar. Sempre foi atrás dos seus ideais. Portador da doença Osteogênese imperfeita - doença de Lobstein ou doença de Ekman-Lostein, de caráter genético e hereditário, que afeta, aproximadamente, uma em cada 20 mil pessoas - mais conhecida como “Ossos de Vidro”, Alexandre enfrenta uma vida cercada de dificuldades diárias, que fizeram dele um vencedor e um exemplo a ser seguido. Devido a sua condição física, Alexandre teve mais de 300 fraturas por todo o corpo, principalmente nos braços e nas pernas. “Nunca perdi minha fé em Deus. Para viver e enfrentar a dor, também tive grande apoio dos meus pais e de minha família”, enfatizou, ao lembrar que, apesar de tudo, fez duas faculdades, formando-se em Gestão de Marketing e em Gestão de Administração de Empresas. Com conhecimento técnico e diante de sua experiência de vida, ele resolveu que deveria servir de exemplo para outras pessoas. Com todas as limitações, Alexandre realiza palestras de

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EM AÇÃO

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Alexandre Ferreira Abade

motivação e de educação inclusiva. “Decidi, também, escrever um livro com uma amiga, Simone Ferreira, relatando minha trajetória como forma de motivação para a vida de cada pessoa”, explicou. E foi assim que Alexandre Abade conheceu o presidente da ACDF, Cleber Pires, que tem colocado a Instituição à sua disposição para a realização de palestras que possam incentivar a produtividade, o empreendedorismo, a superação de obstáculos e a crença no futuro para as pessoas que acreditam na luta. Neste sentido, Alexandre tem sido um marco para os empresários que o conhecem, porque podem sentir de perto, o que significa persistir. SERVIÇO - (61) -84354191 / alexabade.sedf@gmail.com


ACDF Apoia Ação de

Mobilidade Urbana Diretores aprovam ação de conscientização sobre mobilidade em comércio de rua

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Falar em acessibilidade é falar em igualdade. Como esse é o entendimento dos que prezam o ser humano – como o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, e a própria instituição – a ACDF apoiou o grupo KONVERTO, que promoveu um grande evento de destaque regional. A ação de conscientização sobre mobilidade de rua aconteceu no dia 25 de abril, na comercial da 116/115 Sul, quando pessoas com problemas de locomoção emprestaram suas cadeiras de rodas para que as pessoas que não têm deficiência pudessem sentir a dificuldade que enfrentam em uma quadra comercial. A ideia foi promover não só uma mudança de comportamento, como também em políticas públicas. Ao receber representantes do instituto KONVERTO, entidade destinada a promover mudança de ações pela igualdade de condições e de possibilidades humanas, Cleber Pires enfatizou seu desejo pessoal de ajudar, uma vez que em sua família vivencia problemas dessa natureza. Durante a reunião, a presidente da KONVERTO, Glória Portela,

explicou que o grupo que representa trabalha em prol de uma sociedade mais justa e, por isso, busca o apoio da ACDF. “É um prazer estar ao lado de movimentos humanitários que elevem a compreensão sobre a justiça social. Estaremos presentes como entidade, porque também estaremos trabalhando pelo comércio de rua, facilitando o acesso dos clientes. Pessoalmente apoiarei, porque acredito no direito individual. Seremos sempre parceiros da KONVERTO”, disse Cleber. A Constituição de 1988 trata da igualdade como um valor supremo de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. Segundo o Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 45,6 milhões de pessoas que declararam ter, pelo menos, uma deficiência dentre as investigadas naquele censo, o que corresponde a 23,9% da população brasileira. “Esse é um número significativo e temos que estar atentos a isso”, lembrou o diretor da ACDF, Sérgio Faria, grande apoiador da ação. O projeto do Instituto “ACESSIBILIDADE E CIDADANIA” tem por objetivo destacar a questão dos limites e das dificuldades atualmente enfrentadas por pessoas com deficiência, na cidade de Brasília-DF, especialmente no que diz respeito a deslocamento. O objetivo é expor pessoas que não tenham deficiência aos desafios.

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PARCEIROS Certificado Digital Certificado Digital: mais segurança para quem usa

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mpresários de qualquer segmento e contadores adotam o Certificado Digital como ferramenta diária de trabalho, se beneficiando com maior segurança e agilidade nas transações comercias, bancárias, declaração de imposto de renda, registros contratuais e cartoriais, procurações, entre outras atividades comuns do mundo dos negócios. “O Certificado Digital é a garantia de segurança para qualquer relação comercial, bancária, jurídica, cartorial e tributária”, diz Michel Medeiros, CEO da Soluti Certificação Digital. A empresa é a Certificadora oficial da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) e garante aos empresários da entidade, atendimento e condições diferenciadas. Para a Soluti, “atuar em conjunto com a ACDF reforça o objetivo da empresa de sempre estar ao lado dos principais agentes econômicos de cada Estado”, afirma Michel Medeiros.

O que é Certificado Digital? O Certificado Digital permite aos indivíduos, empresas e entidades realizarem vários procedimentos de maneira rápida e precisa, podendo fechar negócios, emitir e enviar documentos, além de utilizar a internet como meio de comunicação alternativo para a disponibilização de diversos serviços com uma maior agilidade, facilidade de acesso e substancial redução de custos. O Certificado Digital é um documento eletrônico que contém o nome, um número público exclusivo, denominado Chave Pública, além de outros dados que garantem às pessoas e aos sistemas de informação que do outro lado tem um pessoa com registro digital, trazendo mais garantia para a relação. A Chave Pública serve para validar uma assinatura realizada em documentos eletrônicos.

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No entanto, o real valor de se ter uma assinatura digital é o fato de a mesma identificar inquestionavelmente o seu titular no meio digital, devido ao processo rigoroso de emissão, que exige o comparecimento pessoal para a comprovação das informações prestadas no momento da solicitação, e o cruzamento de dados com a base da Receita Federal. Isso significa que o titular de um CPF, versão do Certificado Digital para pessoas físicas ou CNPJ, versão do Certificado Digital para empresas ou entidades, é quem ele diz ser. Com o Certificado Digital CPF ou CNPJ, comprova com exatidão que você que está logado no site, ou em um sistema. E é até mesmo por isso que todas as transações realizadas por meio do documento eletrônico têm validade jurídica, pois a cada uso é gerada uma assinatura digital com valor semelhante à da assinatura manuscrita. Além do Certificado Digital para pessoa física e jurídica, há também o certificado para servidores (SSL), para proteção de sites e lojas virtuais (e-commerce). O Certificado Digital SSL estabelece uma conexão segura entre o visitante e os servidores por meio de um canal de criptografia. A Certificação Digital inibe o roubo de todos os dados de lojas virtuais (e-commerce).



Entrevista com Vasco Gonçalves Presidente do BRB

Como foi a sua chegada na presidência do banco, como profissional de carreira, o que engrandece os funcionários que trabalham na instituição? Sou o primeiro empregado do BRB a chegar à Presidência da Instituição. Tenho 22 anos de BRB e, pela experiência adquirida neste período, sei dos desafios a serem enfrentados e como desenvolver estratégias para chegarmos a resultados positivos. Fui muito bem recebido e é bom ter essa parceria com meus colegas de trabalho, que estão me ajudando a melhorar a nossa instituição. Estou, por exemplo, fazendo visitas às agências do Banco. Comecei com a agência de Cuiabá, mas pretendo ir a todas. A ideia das visitas é procurar ouvir as expectativas de cada um, entendê-las e promover ajustes, se necessário. Cada empregado tem uma realidade própria, e por isso, é preciso conhecer todas. Quais os desafios nessa nova função? Os desafios apresentados são muitos, tanto pela concorrência acirrada do mercado bancário quanto pelo delicado momento econômico pelo qual passa o país. No en-

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tanto, estou preparado para a tarefa. Minha trajetória me preparou para isso. Qual tem sido o seu grande foco ao assumir a presidência do BRB? Meu principal foco é fortalecer, ainda mais, a marca BRB em Brasília e Entorno. O BRB, por ser um banco regional, entende muito desta região e é reconhecido por compreender as necessidades da sociedade brasiliense, apoiando o esporte e a cultura locais. O Banco de Brasília é o banco da cidade. Quais são as áreas em que o BRB pretende dar ênfase? Os focos principais são a tecnologia e o aprimoramento dos meios de pagamento. Algum projeto específico? Sim. Queremos expandir nossos serviços no mobile banking, tornando-o mais completo e também tornar a navegação no home banking mais amigável e confortável para o cliente.


Como o banco quer se relacionar com instituições classistas, como a ACDF? Temos convênios com várias instituições classistas. Em futuro próximo pensamos também em fechar convênio com a ACDF. A ACDF pretende se aproximar, cada vez mais do banco. É uma situação interessante? Sim, é claro. A Associação Comercial do Distrito Federal é uma importante entidade que reúne vários empresários e que tem como objetivo fazer crescer o Distrito Federal, pensamento que o BRB também compartilha. O fortalecimento do BRB fortalece o DF? Sem dúvida. O BRB é um banco público, assim, parte de seu lucro é revertida para o acionista majoritário, o GDF, que o aplicará conforme as necessidades da sociedade. O BRB, como instituição que apoia o desenvolvimento e fomento da região, atua em todas as linhas de crédito. No financiamento imobiliário, atua na linha de produção (construtoras) e diretamente com o mutuário (aquisição do imóvel). Em relação ao agronegócio, está presente em toda a RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do DF e do Entorno), com linhas de crédito rural. O banco também apoia projetos sociais e está presente em todos os pontos do DF. Podemos dizer que à medida que o BRB cresce e se fortalece, isso também se aplica ao DF.

Perfil Vasco Cunha Gonçalves é graduado em Administração e Comércio Exterior e tem pós-graduação em Finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Empregado de carreira do BRB, tendo 22 anos de casa, ocupou diversos cargos na empresa, como o de Diretor Financeiro da Regius; Gerente na Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BRB DTVM); Superintendente Financeiro; Superintendente de Recuperação de Crédito; Superintendente de Governo; e Superintendente de Controladoria. Assume, agora, a Presidência do Banco de Brasília.

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INTERNACIONAL

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m busca de ampliar oportunidade de negócios para seus associados e parceiros, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) inova, mais uma vez, estabelecendo uma relação mais próxima com as embaixadas, que, inclusive, fazem parte da história de Brasília. Por isso, a ACDF recebeu - recentemente - para uma audiência representantes da embaixada do Siri Lanka, ilha situada no Oceano Índico, no sudoeste da Índia, para troca de informações de cunho comercial. Após esse encontro, diretores da entidade foram convidados pelo embaixador K.S. Jayaweera para um almoço na embaixada que, pela primeira vez, recebeu uma comissão em sua sede. “É um grande prazer, porque temos ótimas relações com o Brasil. Espero ter sempre amigos da ACDF aqui nos nossos eventos”, elogiou o embaixador, na presença do Secretário Comercial da embaixada, Premathilake Jayakody, do presidente da Associação Comercial, Cleber Pires, dos empresários Siqueira Campos, Talal Abu Allcem, Nasser Talal, Luiz Eugênio Fernandes, Cleber Pires Filho, Liana Alagemovits, Rachel Formiga e do jornalista Luiz Solano. Na oportunidade, Luiz Fernandes agradeceu e detalhou algumas áreas de interesse dos empresários ligados a ACDF. Essa posição comercial da ACDF, com relação às

Imagem dos encontros ACDF se Torna Ponte para Negócios Internacionais

parcerias dessa natureza, se deve ao fato de que a direção da instituição percebeu que o Brasil perdeu sua participação no mercado mundial em relação aos seus produtos industrializados, com exceção das commodities, principalmente no setor agrícola, em que a região do Centro Oeste é destaque de produção no país. “Com a redução das barreiras comerciais internacionais e com o aumento de investimentos na nossa infraestrutura, o Brasil vislumbra – desde meados de 1980 – um novo cenário internacional para os seus produtos. “Temos que aproveitar”, explicou o presidente da ACDF, Cleber Pires, grande incentivador de uma maior participação da inserção dos produtos brasileiros no mercado mundial”.

A Tailândia Procura Incrementar Comércio com Goiás O Ministro Conselheiro da embaixada da Tailândia, Vithit Powattana, o diretor geral do departamento de Assuntos Internacionais e Econômicos, Chutintom Sam Gongsakdi e comitiva daquele país estiveram reunidos na ACDF com o presidente e diretores da entidade. A pauta esteve concentrada na oportunidade comercial principalmente de produtos agrícolas. Gongsakdi reconheceu que os dois países, em questão, são similares em relação a produtos primários, mas afirmou o interesse de expandir negócios. O diretor da entidade e representante do Brasília Convention Bureau, Delfim da Costa Almeida sugeriu que fosse produzida uma agenda de encontros com assuntos específicos. “Vamos agilizar os interesses mútuos”, garantiu. Já o diretor da ACDF, Sérgio Faria, salientou que a associação está pronta para proporcionar novos negócios. Seremos elo de ligação para esse encon-

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Cleber Pires recebe comitiva

tro, que poderá ocorrer no Polo Industrial JK, onde devem comparecer empresários interessados em comprar e vender produtos brasileiros e do Sri Lanka. “Precisamos de parcerias com países desenvolvidos, e o Sri Lanka está na rota dos empresários brasilienses”, disse Cleber Pires.


jornalista Isabel Almeida

Chega ao Brasil a Empresa Chinesa Xiaomi

Prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Attié, Embaixador da Jordânia, Malek Twal e o Presidente da ACDF, Cleber Pires.

ACDF ajuda a Jordânia na Busca de Parcerias Comerciais A ACDF vem se tornando um braço forte para a Jordânia, país de grande importância no mundo árabe, ao conseguir estreitar laços comerciais com empresários brasileiros, começando por aqueles que residem ou possuem negócios na cidade de Cristalina. O embaixador da Jordânia, Malek Twal, foi apresentado ao prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Attié, e a outros grandes empresários da região pelo presidente da Associação Comercial do DF, Cleber Pires, durante almoço realizado na sede da entidade. Cleber Pires informou que escolheu Cristalina como a primeira cidade a ser apresentada, devido ao seu potencial agrícola – possui o maior PIB agrícola de Goiás. O embaixador da Jordânia elogiou a iniciativa da ACDF, afirmando que é difícil encontrar informações detalhadas do Brasil e, por isso, visitou, pessoalmente, Cristalina, logo após o almoço na ACDF. O presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Maróstica, destacou que o município está hoje entre os principais produtores de grãos do Brasil, além da extração e comercialização do cristal de rocha, o que pode interessar a outros países. Satisfeito, o presidente da ACDF destacou que há a possibilidade de criação de uma câmara de comércio Brasil-Jordânia para prorrogar o intercâmbio comercial.

Famosa no mercado de smartphones, no Oriente, começa a vender seus produtos ainda no primeiro semestre deste ano. A fabricante fica atrás apenas da Apple e Samsung. No mercado oriental, chegou a vender 61,1 milhões de aparelhos em 2014.

Empresa Dinamarquesa Escolheu Brasília para Sediar sua Primeira Fábrica no País

Poucos brasilienses sabem, mas, desde o ano passado, Brasília foi escolhida para sediar a primeira fábrica do sistema de lajes BubbleDeck do Brasil. A tecnologia, que é capaz de garantir a criação de até mil m² de lajes por dia, foi desenvolvida na Dinamarca e chegou ao país pela representante brasiliense da BubbleDeck Internacional.

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SETOR PRODUTIVO Nova Diretoria do Sinduscon-DF

A nova diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) tomou posse com a chapa única “Inovar e Avançar”, com 85% dos votos válidos. Eleito como presidente, Luiz Carlos Botelho agradeceu a confiança do setor da construção civil. “A nossa gestão requer muita energia, bom senso, paciência e ousadia. Precisamos trabalhar com a verdade e devemos estar ativos junto aos governantes, pois, sem isso, somos incapazes de produzir o que a população necessita. A sociedade precisa desta união do setor junto ao governo. O nosso segmento é o que mais gera emprego e renda para o Distrito Federal”, declarou.

Lei de Uso e Ocupação do Solo

Outro desafio a ser encarado pelo setor produtivo é a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). Para o setor da construção civil, há a necessidade de se consolidar normas e leis em uma nova lei, mais ampla. Este caso também se aplica ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). O que o setor propõe é somente a ocupação dos atuais “vazios urbanos”, ou áreas desocupadas, mas já previstas no projeto original do Plano Piloto, com algum tipo de uso e gabarito. É consenso que o tombamento deve ser preservado. Com isso, o Sinduscon-DF trabalha para acabar com entraves, que impedem que a cidade cresça .

Sugestões de Empresários para Crise

Maior agilidade na concessão de alvarás de funcionamento e “habite-se”, revisão do Código de Obras e recebimento imediato das dívidas contraídas - pelo governo passado - foram algumas das reivindicações apresentadas na CLDF, por representantes de entidades patronais do comércio, aos deputados distritais e federais que integram a frente “Brasília sem Crise”. Os distritais garantiram que não irão aprovar projetos do Executivo que onerem ainda mais o setor produtivo. A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), posicionando-se acima das diferenças políticas e partidárias e enfatizou que os distritais levarão ao governador as sugestões apresentadas pelos empresários, para superar a crise.

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O governador Rodrigo Rollemberg e o presidente Sindicombustíveis-DF José Carlos Ulhôa Fonseca

Sindicombustíveis –DF

O Encontro Nacional e IV Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste contou com a participação de jornalistas de grande peso da mídia nacional, entre eles, Max Gehringer, Alexandre Garcia e Carlos Alberto Sardenberg. Grandes temas foram discutidos no evento, temas de grande importância para o setor: “Direito da Concorrência”, “Meio Ambiente e Segurança Civil”, “Tributação - ICMS e Benefícios Fiscais”, entre outros. Para Carlos Alberto Sardenberg, o empresário sabe de seus negócios e de seu setor melhor do que ninguém. “A economia brasileira é muito complexa, assim não se pode dar uma resposta única para todos com relação a investimentos. O certo é que o país passa por um ajuste severo, em duas pontas, na economia com uma tentativa de se mudar o modelo, uma volta à ortodoxia macro, com juros, preços, tarifas e dólar em alta e na política, onde há esgotamento do modelo que atrasa as decisões.”, disse ao reconhecer que, por outro lado, considerando o tamanho da economia brasileira, há muita coisa para produzir e oferecer. Ele lembrou que em um ano muito ruim, o país produz 2,5 milhões de veículos. Assim, para ele, haverá situações em que o empresário vai pisar no freio e outras, que oferecerão oportunidades de investimento. O clima do evento, porém, foi de união do setor e de empresários e de outras lideranças de diversos setores da economia que querem que o país volte realmente a crescer, longe de escândalos como o do Petrolão.


ACONTECE Clene, a aniversariante Dalva e seu irmão Geraldo Pires

A aniversariante ao lado dos filhos, Gabriel e Nathália Pires

Cleber Pires rodeado da esposa Cida e da irmã Dalva Pires

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Renata Saliba, Lindberg Cury com sua Marta e Dr. Alexander Saliba

Cleber Pires, Elienai, a netinha Thaysa, Sr Juca Pires, Ségio Faria e a esposa Patrícia

Davidson de Sá, ao lado da esposa Maria Helena e da mãe Emília de Sá

Keila Peres, Dalva Pires e a empresária do Instituto de Beleza, Sílvia Reis

ACDF congrega negócios e amigos. Basta ver nessa seleção de fotos com os empresários, suas famílias e parceiros. Isso porque todo bom negócio chega também com alegria. A diretoria Dalva Pires é uma prova disso. Seu sucesso é compartilhado com essas pessoas que fazem a diferença, comemorando seu aniversário, muito prestigiada, em sua casa no Park Way. Todos nós, desejamos: Parabéns! O diretor da ACDF/Jovem William Pires e sua mãe Cida Pires - esposa do presidente da ACDF, Cleber Pires, também comemoraram em grande estilo, inaugurando com muito carinho, sua nova residência, no Lago Norte, nas margens do Lago Paranoá. Parabéns em dobro, é o que desejamos a todos! Fotos: Henrique Margonar Facebook;henriquemargonarfotografia email:henriquemargonar@msn.com.br Cel:61-8434-1641

Cleber Pires com os amigos Manoel Andrade e Enos Carvalho

A aniversariante Dalva Pires com o seu esposo Rodrigo Peres

Wéliton Pires, entre as irmãs Dalva e Rosângela Pires, e a namorada Rejane Pereira

Ronaldo Pires, Ferrnandinho e Fernanda Pires

Alexandra Couto, Cleber Pires com a esposa Cida Pires e a sobrinha Renata Pires

A aniversariante com o Casal de empresários, Mauro Amorim e Alessandra Amorim da Controller Assessoria Contábil


DIREITO EMPRESARIAL Domenico Advogados inaugura

nova sede

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fotos: Valter Zica

presenteando Brasília

Nádia Santolli (advogada e esposa de Jackson Domenico)

Jackson Domenico, ministro Aldir Passarinho e Jaqueline Domenico

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uma noite agradável e repleta de membros da área jurídica e legislativa, foi inaugurada, nesta terça-feira (23), a nova sede da Domenico Advogados, numa bela mansão com mais de mil metros quadrados situada na Península dos Ministros, no Lago Sul. A casa possui 22 ambientes para 22 pessoas da equipe, que atua há 12 anos no Distrito Federal e em vários estados do Brasil, além dos Estados Unidos, Canadá e Portugal. O foco do escritório é atender processos que tramitam nos tribunais superiores nas áreas do direito eleitoral, tributário e civil. Cerca de 400 pessoas prestigiaram o evento, que contou com show dos cantores Nádia Santolli (advogada e esposa de Jackson Domenico, proprietário da Domenico Advogados) e Paulo Rubem (advogado do escritório), embalados pelo som do piano de cauda tocado por Oséias Freitas. A decoração, feita com rosas vermelhas, e o buffet variado foram preparados pela Status Eventos. O Chef La Rock preparou risotos especiais de carne, bacalhau e legumes. Em retribuição a Brasília, local onde se encontra a sede do escritório, Jackson Domenico e sua equipe elaboraram e doaram à cidade um projeto de lei que visa criar o Conselho de Integração das Instituições Estruturais da Capital da República. Entre as principais funções do Conselho, está a de ouvir a sociedade, seus clamores e necessidades, para, em conjunto, buscar soluções efetivas aos casos concretos. “O Objetivo deste projeto é permitir uma maior integração dos órgãos institucionais para que a cidade possa ser mais bem cuidada, para que a cidade possa ter uma governança mais efetiva e para que a expectativa da sociedade seja melhor atendida”, explica o proprietário da Domenico Advogados. O projeto de lei foi entregue, durante o evento, a Abrão Izhim, irmão da presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, para que ela avalie e, se assim desejar, dê início ao processo legislativo.


ACDF - JOVEM

O entusiasmo jovem na instituição atrai novas ideias que levam os empreendedores a maiores possibilidades de negócios promissores no DF

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ensando no futuro e na força da juventude, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, (ACDF), Cleber Pires, viabilizou um projeto de extrema importância para todo o DF, a criação da ACDF Jovem, que é formada por empresários com idade entre 18 e 45 anos. Na verdade, Cleber está reunindo jovens lideranças empresariais para a expansão e para o desenvolvimento de novos negócios. Esse é um antigo projeto do presidente da ACDF, que enxerga essa inovação como um celeiro de oportunidades, principalmente para os que não se cansam de empreender. “Sempre quis estimular os jovens empreendedores para que possam colocar toda a sua energia a favor do Setor Produtivo, desenvolver suas aptidões e aprimorá-las por meio da ACDF”, disse Cleber Pires. A ACDF Jovem conta com 24 diretores, em áreas específicas, como: Capacitação, Cultura e Eventos, Marketing e Comunicações, Gestão de Recursos Hu-

Força e Inovação Grupo de jovens apoiados pela ACDF

manos, Tecnologia da Informação e Inovações. “A força desses jovens trará novos associados e ideias inovadoras”, finalizou Cleber Pires. Confiante, desde a sua prestigiada posse, o primeiro presidente da ACDF Jovem, Rafael Mazzaro, lembra que estar à frente da instituição é um desafio, e que esse projeto foi plantado desde a gestão anterior, quando Cleber Pires era ainda o vice-presidente da instituição. A ACDF, que completou 54 anos de existência, nunca tinha criado um grupo parecido. É o que diz Daniella Hollanda, jovem administradora de empresa e primeira vice-presidente da ACDF/Jovem. “Cleber Pi-

Rafael Mazzaro

res foi o maior responsável em tirar do papel o projeto ACDF Jovem”, afirma. Mazzaro vê a participação dos jovens empreendedores como novo fôlego para a instituição: “É muito importante para o DF que os jovens empreendedores se unam em busca de soluções para nossa região porque isso vai garantir um futuro promissor. Nossas ações são voltadas para um conjunto de prospecções em busca da capacitação e do desenvolvimento social”, finaliza.

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ARTIGO

Por Leonardo Vinhal

Ações efetivas

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O ano de 2015 começou com grandes desafios para a população. No Distrito Federal ainda passamos por uma grave crise de gestão que impacta em todos os setores da sociedade. E o setor empresarial é um dos mais prejudicados pela falta de segurança, falta de estacionamentos, aumento da carga tributária e, principalmente, a falta de dinheiro circulando, situação agravada por constantes atrasos nos pagamentos de contratos do GDF e alta da inflação. Com todo esse cenário de crise instalada é preciso trabalhar pela retomada das condições básicas para o bom funcionamento do setor empresarial e o desenvolvimento econômico local. Nesse sentido, estamos trabalhando, capitaneados pelo nosso Presidente, Cleber Pires, buscando junto ao Governo Federal e ao Governo do Distrito Federal ações efetivas que minimizem a crise e seu impacto na economia do DF. Entre várias ações já realizadas destaco duas importantes atuações de nossa associação neste primeiro semestre. Na área de segurança pública buscamos a parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, para a implantação de ferramentas tecnológicas no DF que aproximem os empresários da segurança pública. Nesse sentido, fomos recebidos pela Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que se prontificou a apoiar o Governo do Distrito Federal para a implementação de ações conjuntas de impacto imediato. Todas as propostas da Secretaria Nacional foram levadas pelo Presidente, Cleber Pires, ao Secretário de Segurança Pública e Paz Social do DF, Arthur Trindade, que se comprometeu a analisar as propostas. Estamos aguardando alguma ação por parte do GDF.

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Na área de estacionamento pleiteamos junto ao GDF a urgente implantação do projeto Brasília Zona Azul, que trata sobre estacionamentos rotativos pagos. A lógica fundamental desse sistema está baseada na crença que, limitando o tempo de estacionamento por automóvel é possível estimular a rotatividade de veículos e aumentar a oferta de vagas, favorecendo, assim, a atividade comercial local com o retorno dos clientes e usuários que muitas vezes não pararam e não param mais nestas localidades por falta de vagas para estacionar. Tendo em vista o déficit de vagas nas vias públicas do Distrito Federal e a crescente demanda por estacionamentos, este projeto apresenta alternativas para uma melhor distribuição racional da oferta de vagas de estacionamento, discutindo questões como a requalificação da distribuição de vagas, reaproveitamento dos estacionamentos do Parque da Cidade Sarah Kubitschek e a retomada da discussão sobre a possibilidade de construção de garagens subterrâneas ou verticais. Todas as propostas foram oficialmente entregues pelo Presidente da ACDF ao Governador Rodrigo Rollemberg, no gabinete da Governadoria do Distrito Federal no dia 29 de janeiro. Nós da ACDF vamos fazer nossa parte. Atuamos com a visão do setor privado que busca em ações imediatas a sobrevivência de milhares de empresas que estão fechando suas portas e aumentando o desemprego. Esperamos que o GDF atue com efetividade e busque soluções em parceria com a sociedade. Leonardo Vinhal é filósofo e é sócio e Diretor de Marketing e Relacionamento da ADITECH, empresa especializada em desenvolvimento de soluções em tecnologia.



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