Brasília, DF - Julho/Agosto de 2015
EM AÇÃO
Obra 001
Cidade do Automóvel, 13 anos de espera Sindivarejista cobra resultados PRÓ/DF preocupa ACDF Segurança é assunto sério
DEMAP
PACOTE INCLUI • Passagem aérea de ida e volta* • 4 noites de hospedagem, com regime all inclusive • Traslado aeroporto /hotel/aeroporto • Bailes temáticos e atividades no hotel • Suporte da Equipe Bancorbrás • Seguro-viagem • Kit viagem
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10x R$
296
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À vista de R$ 2.968,00
FORMA DE PAGAMENTO: Nos cartões VISA / MASTERCARD ou no cheque (sujeito à aprovação de cadastro).
*O PACOTE ACIMA FOI COTADO COM SAÍDAS DE BRASÍLIA - DF. Valores expressos em reais (R$), por pessoa, válidos para o período indicado, sujeitos à alteração sem prévio aviso e à disponibilidade de lugares. Taxas de embarque não incluídas. Saída garantida com 80 pagantes. Os preços anunciados foram calculados e liberados para publicação em 6/7/2015.
Palavra do
Presidente Cleber Pires
O
primeiro semestre deste ano de 2015 foi marcado por grandes desafios, principalmente nas áreas de economia e política do Distrito Federal e do Brasil, que afetaram diretamente o Setor Produtivo. A Associação Comercial do Distrito Federal – ACDF, iniciou este ano, retomando e elaborando projetos institucionais, econômicos e sociais, os quais reputamos de grande importância para a melhoria de nossa gestão, com serviços para os nossos associados, em defesa dos empresários e de benefícios para a sociedade do DF. Foi marcado também, por grandes realizações, com uma pauta de trabalho bastante produtiva. Destacamos o projeto “Brasília Zona Azul”, elaborado pela ACDF, cuja implantação, prevista pela Secretaria de Mobilidade Urbana do DF, para o final deste ano, visando desafogar o trânsito no centro de Brasília. A consolidação desse projeto nos servirá de motivação para tantos outros que pretendemos elaborar, em benefício do Distrito Federal, que certamente serão atendidos pelo Governo. Nossa agenda tem sido bastante dinâmica. Temos participado de vários eventos do Setor Produtivo, de audiências públicas, de reuniões com discussões voltadas para segurança pública, mobilidade urbana, PRÓ-DF e desenvolvimento econômico. Com o apoio da Câmara Legislativa do DF, de várias Secretarias do Governo, da Administração de Brasília, com a parceria de outras entidades representantes dos diversos setores da economia, buscamos alternativas para melhorar as políticas públicas, diminuir a burocracia e os impostos, eliminar os gargalos que impedem a solução dos problemas existentes no Setor Produtivo. Temos procurado incrementar a representatividade da ACDF perante a sociedade, aos formadores de opinião, governo e imprensa. Trabalhamos para que nossa entidade seja uma fonte de informações sobre os números, estatísticas e projeções. Outro desafio para o qual estamos trabalhando com grande satisfação, e que hoje conta com a participação direta da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF, da Defensoria Pública, órgãos ligados à área social e da própria sociedade, com reuniões periódicas, que acontecem dentro da nossa sede, é a questão da Segurança Pública, uma de nossas bandeiras. Esse projeto visa a humanização da área central de Brasília, que virou reduto de moradores de rua e da marginalidade. Essa é uma missão árdua, do Governo, que buscou a parceria da ACDF, cujo compromisso é transformar esta Cidade, deixando-a cada vez mais saudável e sem violência. Nossa meta até o final de 2015 está focada em novos projetos que serão desenvolvidos a partir das necessidades primordiais e urgentes do Setor Produtivo, sem ônus para a ACDF. Grandes realizações ainda estão por vir, entretanto, para cumprirmos nossa missão, precisamos contar com a colaboração de todos os envolvidos, por isso, eu os convido, para dedicarem uma pequena parcela do seu tempo ao trabalho voltado para o bem comum. Registro meu agradecimento, em especial à nossa Diretoria, às entidades do setor, e aos parceiros internos e externos, que nesse primeiro semestre, tanto colaboraram conosco. Nossa gestão se encerrará em julho de 2018, e até lá, consciente dos desafios e dificuldades que ainda enfrentaremos, coloco-me inteiramente a serviço da ACDF, com muita disposição, coragem e vontade de exercer o mandato, outorgado pela confiança dos nossos associados!
Cleber Pires – Presidente
E
Editorial
scolhemos falar de realizações porque o governo de Rodrigo Rollemberg decidiu começar por uma grande obra na Cidade do Automóvel. Então, aqui fica o nosso, parabéns pela Obra 001. Mas o governo, quer bater de frente na questão da violência ao lançar o programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, mobilizando e otimizando a ação das Polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). Para isso, traçou um caminho seguro com pesquisas de vitimização, além de ações precisas para combater as vulnerabilidades sociais. O secretário de Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade, avisa que vai cobrar resultados e, nós empresários, estamos aqui para aplaudir. Por isso, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) acompanhou visita recente de funcionários da Secretaria de Segurança, da Defensoria Pública e de órgãos ligados à área social a diversos pontos críticos do Setor Comercial Sul, para levantar questões que necessitam de soluções urgentes. Outro problema que também estamos abraçando, e nos colocamos à disposição para encontrar saídas, é a questão da mobilidade, que hoje vem sendo acompanhada por técnicos da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), do Departamento de Estradas de Rodagem – DER e do Transporte Urbano do DF (DFTrans),que buscam desenvolver políticas públicas voltadas ao setor. A ideia é obter informações para melhorar o deslocamento e a eficiência do transporte coletivo urbano que tanto precisamos no nosso dia a dia. Neste sentido, temos que lembrar questões importantes como a garantia de uma infraestrutura para ciclovias, estacionamentos, equipamentos de controle, acessibilidade, corredores exclusivos para transporte coletivo, metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) — e, é claro, para a essencial educação no trânsito. Isso tudo dará respaldo para que o Distrito Federal volte a crescer, com diálogo entre o governo local e o Setor Produtivo, que apoia iniciativas como a de Parceria Público-Privada (PPP), concessão, permissão ou arrendamento por tempo determinado em contrato para obras necessárias que o estado não tem condição de tocar sozinho. Isso, por fim, nos leva à desburocratização e à elaboração de novos projetos que devem beneficiar toda a sociedade, voltando a girar nossa engrenagem econômica que hoje se encontra, ainda, enferrujada.
Jandir Ribeiro
Liana Alagemovits
Rollemberg recebe a Revista ACDF Durante a realização de um evento aqui em Brasília,que contou com a presença do Governador Rodrigo Rollemberg e do Setor Produtivo ,o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, entregou ao Chefe do Executivo do DF, a última edição da revista ACDF em Ação.A foto mostra Rollemberg ladeado por Cleber Pires e pelo jornalista Luiz Solano, Assessor de Imprensa e Parlamentar da ACDF.
O Brasília Shopping tem tudo que combina com o seu mundo.
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POLÍTICA Chico Leite defende licitação do GDF aliada à sustentabilidade ambiental O parlamentar pretende aperfeiçoar a lei e inserir na regra todos os órgãos da administração indireta. Assim, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações também devem passar a seguir a exigência de práticas sustentáveis para contratar. Projeto do deputado Chico Leite está pronto para ser votado no Plenário da Câmara Legislativa. A ideia é fazer com que autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações também contratem serviços que sigam a lei de licitações sustentáveis, de autoria do parlamentar. Desde fevereiro de 2012, todos os órgãos da administração direta do Distrito Federal devem adotar critérios de sustentabilidade ambiental quando adquirem bens ou contratam obras e serviços. Isso se deve a
Lei nº 4.770, de autoria do deputado distrital Chico Leite. Agora o parlamentar pretende aperfeiçoar a lei e inserir na regra todos os órgãos da administração indireta. Assim, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações também devem passar a seguir a exigência de práticas sustentáveis para contratar. O Projeto de Lei (PL) 877/12 está pronto para ser votado no Plenário da Câmara Legislativa. “Precisamos aumentar a preocupação com o meio ambiente, e a Administração Pública deve dar o exemplo. A sustentabilidade ambiental em todas as licitações e contratos do governo vai ajudar na proteção ao meio ambiente, defende Chico Leite.
Presidente da CLDF defende desburocratização Durante a posse conjunta das diretorias de entidades que representam a construção civil do Distrito Federal, a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT), colocou o Legislativo à disposição para desburocratizar e estimular o crescimento da economia da cidade. A deputada acredita que os poderes precisam ter uma visão humanista. “Sempre fomos defensores desse segmento, pois a construção civil é um setor estratégico para a economia e precisa de força”. A parlamentar ainda reforçou para o governador Rodrigo Rollemberg que a Casa aguarda, com expectativa, propostas para a desburocratização do DF. “Essa pauta vai impulsionar a economia em um momento de crise, estamos estagnados e precisamos andar para frente mesmo que sejam passos lentos, o importante é viabilizar estratégias para que isso ocorra “, concluiu.
Posse - No evento, que contou com a presença de mais de 700 pessoas no auditório da Confederação Nacional da Indústria, foram empossadas as diretorias do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) e do Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Seconci-DF).O presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho, explicou que a construção civil, segmento responsável pela geração de três milhões de empregos formais no Brasil e de cerca de 90 mil no DF, funciona como uma espécie de termômetro da economia.
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EM AÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Izalci pela Educação A situação do Fies é grave e precisa de solução imediata por parte do parlamento. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o requerimento para realização de Audiência Pública para debater proposta do líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio, determinando que as modificações nas regras do Fies devem ser estabelecidas por lei. Para o deputado Izalci, a situação de alunos e instituições tem se agravado nos últimos meses por decisões tomadas no âmbito do Ministério da Educação e, sobretudo, pelo atraso nos pagamentos às instituições.
POLÍTICA Entra em vigor projeto de lei de autoria da deputada Celina Leão Mais uma vitória da presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Celina Leão, assegura preços justos e transparência para o DF
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Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) votou e aprovou uma das propostas mais importantes que tramitavam na Casa, a Lei nº 5.525, que trata da mudança para contratação de bens e serviços. O projeto de lei é de autoria da deputada Celina Leão e já foi sancionado pelo governador Rodrigo Rollemberg, estabelecendo alguns parâmetros para a contratação de bens e serviços. O primeiro deles diz que, independente da modalidade de licitação, é vedada a compra ou contratação de bens e serviços que possuam valores superiores à média de preços no âmbito do Distrito Federal, sendo tal disposição aplicada aos contratos a serem renovados a partir da vigência desta lei, que terá 90 dias para ser regulamentada pelo Poder Executivo. A segunda observação refere-se à formatação do preço médio de mercado, observando: relatório de pesquisa de preço de produtos, tendo por base as informações da Nota Fiscal Eletrônica – NFE; os preços públicos referentes a aquisições ou contratações similares realizadas pelo Distrito Federal ou órgãos federais; e pesquisa publicada em mídia ou site especializado ou de amplo domínio, além de pesquisa junto aos fornecedores. Há, porém, casos especiais, como por exemplo, para compras e contratações de bens e serviços em que haja um tabelamento oficial do Distrito Federal ou da União, quando existem valores mínimo e máximo fixados. Neste caso, o disposto não deverá ser aplicado. Mesmo assim, para garantir a transparência, tão importante para qualquer sociedade democrática, os dados referentes aos preços médios dos produtos e serviços deverão ser disponibilizados pelos órgãos da administração direta e indireta de qualquer dos Poderes.
POLÍTICA Atuação parlamentar
do deputado distrital Julio Cesar
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líder de governo e deputado distrital Julio Cesar (PRB-DF), desde o início desta legislatura está atento aos anseios da sociedade. Nesse sentido, vem elaborando leis e tomando medidas visando garantir o bem-estar social, além de se empenhar para reverter a situação de crise em que o Distrito Federal se encontra. Na Câmara, já apresentou 53 Projetos de Leis, 320 Indicações, 85 Requerimentos, 28 Moções de Louvor, além de um Projeto de Emenda à Lei Orgânica, cinco Projetos de Decreto Legislativo e um Projeto de Resolução. Para a elaboração dessas proposições, o parlamentar ouviu as demandas da população do Distrito Federal e transformou-as em propostas concretas. Além dos Projetos de Lei apresentados, quatro Frentes Parlamentares de bandeiras que o distrital acredita e luta, foram lançadas. A primeira foi a do Idoso, que visa combater o preconceito contra esse segmento que ainda é muito desrespeitado. Para dar continuidade ao trabalho iniciado durante sua gestão à frente da Secretaria do Esporte, onde propôs e executou políticas públicas e diretrizes para o esporte, o parlamentar lançou em maio à Frente Parlamentar do Esporte, que visa garantir que o esporte tenha voz no Poder Legislativo. Com a iniciativa, haverá um trabalho em conjunto com o Governo e órgãos responsáveis para prover o apoio necessário e eficaz. Também foram lançadas as Frentes Parlamentares de Combate à Violência Contra a Mulher e a da Juventude. O parlamentar teve quatro Projetos de Lei sancionados pelo governador Rodrigo Rollemberg, dois deles inclui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal o dia da Pesca Náutica e Dia do Obreiro Universal. O segmento esportivo passou a ter um dia para comemorar, com a inclusão dos dias do Atleta e das Arte Marciais. “Meu trabalho tem sido pautado no compromisso em trabalhar por uma cidade melhor para todos, onde a saúde, transporte, educação e segurança que são direitos fundamentais de os cidadãos sejam de fato respeitados. O esporte, idosos e a valorização da mulher também estão contemplados no meu mandato”, afirma.
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ECONOMIA
O desafio brasileiro
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baixo crescimento da economia brasileira, produto de uma política economica contraditória, mal elaborada e mal conduzida a partir de 2011, fez o país perder o protagonismo no cenário mundial, principalmente diante dos países em desenvolvimento. Antes de tudo, é preciso considerar a questão fiscal e a consequente deterioração das contas públicas, causada pelos subsídios em excesso, aliados a estímulos fiscais e parafiscais à demanda que causaram desconfortável aumento da inflação e reduziram expressivamente a expansão econômica. - A trajetória, daqui para a frente, deve abarcar medidas duras, como o controle dos gastos públicos, a manutenção de uma política monetária responsável, a redução da vinculação de receitas, mudanças na previdência e a redução do tamanho do Estado, através do redimensionamento da máquina pública. As projeções que tenho, e que são do próprio governo, mostram que a dívida bruta alcançará 64,7% do PIB neste ano, em torno de 66,4% em 2016, devendo subir substancialmente em 2017/18, podendo chegar aos 70% do PIB brasileiro. São números muito preocupantes. - A retomada do programa de desestatização e concessões é ponto nevrálgico do ponto-de-vista de novos investimentos que permitam à iniciativa privada ter mais efetiva participação em nosso processo produtivo. Não podemos nos esquecer do êxito que foi, no final dos anos 90, a privatização de empresas estatais “pesadas”, como a Vale, a Embraer e os setores de telecomunicações, petroquímica e o siderúrgico , que vieram a se tornar exemplos de absoluto e incontestável sucesso empresarial.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está fazendo um excepcional trabalho de rearrumação da economia, mas, infelizmente, temos que reconhecer que ele ainda não encontrou no Congresso Nacional, e até mesmo dentro de certos nichos do próprio Executivo, o apoio necessário para a implantação de suas metas. É o que costumo denominar de “subjetivismo p tico”, ou seja, os políticos não estão tendo a necessária sensibilidade para a questão econômica. Afinal,em 2016, teremos eleições..... É uma pena que seja assim. RUY COUTINHO é presidente da consultoria LATIN LINK e vice-presidente da ACDF
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CIDADE Segurança é Assunto Sério para a ACDF
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Associação Comercial cobra resultados
presidente da ACDF, Cleber Pires, foi recebido pelo secretário de Segurança Pública e Paz Social do DF, Arthur Trindade, ao lado dos diretores da entidade, Leonardo Vinhal, José Carlos De Luca e Liana Alagemovits, acompanhados por representantes do Sindicombustíveis/DF, do Sindfarma, da Associação dos Bancos no Distrito Federal (Asban) e do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). O objetivo da reunião foi estabelecer um canal de comunicação com o órgão de segurança, representando empresas reunidas em associações, entidades e sindicatos. Na ocasião, o presidente da ACDF afirmou que o DF vem sofrendo com problemas de segurança que prejudicam o comércio, ou seja, a economia da região. “Em nome da ACDF e do setor produtivo, gostaria de agradecer o secretário Arthur Trindade pela oportunidade de nos ouvir e estabelecer esse elo de ligação”, iniciou Pires elogiando,
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inclusive, o projeto Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida, lançado pelo governo. O projeto que estabelece um novo modelo de segurança pública, baseado na integração do trabalho das forças policiais com o de outros órgãos do governo e no diálogo com a sociedade, foi elogiado pelo presidente da ACDF, que cobrou mais tecnologia para combater a violência. Ao concordar com o pedido, o diretor José Carlos De Luca garantiu que a ideia da entidade é compor com as autoridades. O subsecretário de Informação, Marcelo Ottoni Duranti, que viu com bons olhos a disposição do setor produtivo em dialogar, disse que é necessário mapear e realizar pesquisas para focar na raiz do problema. Preocupado com diversas questões que envolvem o problema, o presidente do Sindhobar, Jael Silva, lembrou que é preciso incentivar a participação, ao reclamar que não havia sido chamado para nenhuma reunião dos Consegs – Conselho Comunitário de Segurança –, criado para pensar estratégias de enfrentamento dos problemas de segurança, como apoio às polícias. Após ouvir os presentes, o secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade, afirmou que a aproximação é excelente para o trabalho de combate ao crime. “Temos que debater
com setores específicos e conseguir chegar a um acordo”, pediu. Sobre essa questão, o presidente da ACDF pediu ao secretário para priorizar a área central de Brasília porque ela pertence a todos os que moram no DF, uma vez que concentra empregos e empresas de diversos portes. “Não ficaremos de braços cruzados em frente a absurdos, principalmente em Brasília. Queremos uma cidade tranquila para trabalhar e para viver. Sonhamos em deixar para os nossos filhos e netos paz e muita tranquilidade”, ressaltou Cleber Pires, ao explicar que, para isso, é preciso haver uma ação conjunta de todos os segmentos sociais, políticos e produtivos. Percebendo que essas ações fazem parte do desejo da classe empresarial, que enxerga o bem social como uma meta a ser atingida para que o desenvolvimento possa ser um fato concreto, o presidente da ACDF, Cleber Pires, convidou técnicos da secretaria para visitar a entidade e debater o problema com os diretores da entidade. Na ocasião, representantes da Secretaria de Segurança Pública e de outros órgãos do governo apresentaram medidas e ouviram reivindicações de caráter emergencial em relação à falta de iluminação nos Setores Comercial Sul e Norte e Bancário Sul e Norte, onde há uma grande concentração de pessoas que se sentem inseguras. Neste sentido, o administrador de Brasília, Igor Tokarski, afirmou que é preciso colocar mais policiais militares e civis nas ruas. Logo depois, funcionários da Secretaria de Segurança Pública e da Defensoria Pública, Rafael Pereira, Maria Alice Caetano e Júlia Mitiko, acompanhados por funcionários da ACDF, mapearam os pontos críticos do Setor Comercial Sul, levantando dados para auxiliar na tomada de decisões em relação à região, que é um grande problema em termos de segurança. Liana Alagemovits
Bandeira da ACDF Brasília foi planejada, mas na prática depois de um pouco mais de meio século de existência sofre dos mesmos males enfrentados por todas as grandes cidades brasileiras. Em relação à segurança pública não é diferente. Já faz um bom tempo que não andamos despreocupados pelas ruas de Brasília. É preciso ficar alerta, infelizmente. Nos oito primeiros meses de 2015 a ACDF esteve atenta e fez sua parte em relação à segurança pública, propondo, participando e cobrando ações efetivas do Governo do Distrito Federal e dos órgãos responsáveis pela segurança pública na Capital do País. Nesse sentido, percebemos a vontade da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF em acertar e melhorar os índices apresentados pelo governo sobre a criminalidade. Porém, com a crise econômica e o aumento do desemprego, notamos também o aumento dos assaltos aos estabelecimentos comerciais e muitas explosões de caixa eletrônico (isso não acontecia em Brasília até outro dia). Sendo assim, a situação da segurança pública passou a ser considerada um dos principais problemas para o setor produtivo, representando um enorme gargalo para o desenvolvimento das empresas no Distrito Federal. Esse é um tema complexo e será necessário qualificar o debate e a implementação de ações rápidas, formulando políticas públicas que se adequem aos novos cenários e paradigmas contemporâneos. A partir desse cenário, o Presidente da ACDF, Cleber Pires, participou de encontros e reuniões com representantes dos órgãos da segurança pública e reforçou o apoio da associação no combate à violência. “Não ficarei de braços cruzados. Com o apoio dos empresários, da nossos diretores e com a ajuda dos órgãos responsáveis pela segurança pública iremos alcançar o nosso objetivo de ver nossa cidade mais segura”, disse Cleber. Leonardo Vinhal
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IMPOSTÔMETRO Impostos arrecadados não voltam em melhorias
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Para onde vão os impostos que arrecadamos?
Impostômetro já é uma ferramenta de cidadania ao prestar informações sobre o valor de impostos arrecadados pelo governo. Incentiva a participação da sociedade, orientando para que o dinheiro arrecadado com os tributos seja bem aplicado e promova bem-estar e desenvolvimento ao país. Com esse instrumento, a população pode e deve exigir serviços públicos de qualidade e um estado eficiente. Teoricamente, o retorno que a sociedade teria com o montante destinado aos impostos seria atendimentos e serviços públicos de qualidade e eficientes, pelos quais ela pagou em forma de tributos. Isto em tese, porque, na maioria dos casos, o que se observa no Brasil são serviços ineficientes ou mesmo inexistentes. O valor que os brasilienses já desembolsaram para o governo atingiu a marca dos R$ 4.182.014 bilhões, de janeiro até julho deste ano – isso representa mais de mil e duzentos reais por habitante. Quatro cestas básicas podem ser compradas com esse valor! Em 2014, de janeiro a junho, o governo arrecadou R$ 6,3 bilhões com impostos. Nota-se uma queda na arrecadação, já que o DF passa por uma forte crise econômica. Mesmo com a crise que o GDF vem enfrentando, não se deixa de arrecadar. Para onde vai esse dinheiro? Essa pergunta é feita por todo o setor produtivo da
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Capital Federal. Para o economista Roberto Nogueira Ferreira, o problema vai além da finalidade deste dinheiro e reflete um problema viral em todo o país. “A carga tributária de qualquer país reflete os seus gastos. Isso implica dizer que a carga tributária só cairá se caírem os gastos públicos. A responsabilidade não é só do Governo Federal, pois há tributos e competências exclusivas dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Há gastos que estão crescendo muito, e isso tem acontecido por irresponsabilidade política dos nossos congressistas e também em nível distrital. No governo do Distrito Federal há um exercício desenfreado pelo aumento de impostos, seja no ICMS sobre gasolina e diesel e na energia elétrica; seja no IPTU e na Taxa de Limpeza Pública e no IPVA. Por que esse enorme avanço em nossos bolsos se no Distrito Federal as funções de educação, saúde e segurança são bancadas pelo Governo Federal? Enquanto isso, há escolas e hospitais funcionando precariamente; não se vê policiais nas ruas e o risco de violência contra cidadãos e empresas aumenta a cada dia. A sensação popular – e não com certa dose de razão – é que o tributo pago aqui no Distrito Federal não retorna em forma de serviços públicos decentes. A nossa carga tributária é alta, mas pior que seu tamanho é sua qualidade. Por fim, mas não por último, temos uma Câmara Distrital especialista em aumentar gastos públicos”, concluiu.
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Obra 001 E
O presidente da Agenciauto-DF, Paulo Poli; o administrador do SCIA, Evanildo da Silva Macedo; o secretário de Obras, Julio Peres e o presidente da ACDF, Cleber Pires
Associação Comercial do Distrito Federal se Mobiliza para Melhoria de Empreendedores m busca de diálogo e ao procurar soluções para o Distrito Federal, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, e os diretores da instituição, Leonardo Vinhal e Liana Alagemovits, foram recebidos pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos do Distrito Federal/SINESP, Julio Peres. Du-
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rante a audiência, que também contou com a presença do presidente da Associação de Revendedores de Veículos do Distrito Federal (Agenciauto-DF), Paulo Poli, e do administrador do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Evanildo da Silva Macedo, foram apresentadas modificações necessárias para a primeira obra aprovada pelo governo, que visa a melhorias na Cidade do Automóvel. O orçamento
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ESPECIAL
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A CÂMAR
renovação de convênios
O projeto de lei que abre crédito para a com entidades que prestam serviços para idosos e crianças, foi aprovado pela Câmara Legislativa. Com 6 meses de trabalho, toda a população já está sendo beneficiada.
Se é bom para você, a Câmara aprova.
DENGUE
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ESPECIAL
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moc a arap otidérc erba euq ie .avitalsigeL aramâC alep odavorpa iof ,saçnairc e sosodi arap soçiv res matserp .adaicifeneb odnes átse áj oãçalupop a adot ,ohlabart ed EUGNEDEM AÇÃO
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.avorpa aramâC a ,êcov arap
que, a princípio, ficou em torno de R$ 9,4 milhões, contempla estacionamento, calçadas, praças, PECs, pontos de ônibus e uma ciclovia, que deve ligar a Cidade do Automóvel à Estrutural e ao SIA. A reivindicação, que é antiga, vai fazer toda a diferença para quem busca comodidade para comprar um novo veículo, ou para os que trabalham nas empresas já estabelecidas. “O governo Rollemberg elegeu a Cidade do Automóvel como um lugar de peso ao dar o pontapé inicial, tornando-a nossa obra – a 001 de 2015. Agora que o dinheiro apareceu, vamos concretizar o nosso sonho”, lembrou Paulo Poli, presidente da Associação das Agências de Automóveis do DF (Agenciauto-DF). “A falta de infraestrutura atrapalhou muito porque era difícil ter funcionários e novos empreendedores – muitos empresários não queriam apostar porque as condições iniciais eram difíceis. Lutamos muito para chegar até aqui, mas continuamos em uma batalha diária para permanecermos. Agora, certamente, será diferente”, comemorou Cleber Pires, um dos responsáveis pela fundação da Cidade do Automóvel, inaugurada em 1989. O projeto inclui ainda uma praça de alimentação com 15 quiosques, mais 26, distribuídos na Avenida Central e em ruas secundárias, além de quatro novas praças com Pontos de Encontro Comunitário (PECs). Para realizar o projeto, o GDF teve que recorrer a um empréstimo de R$ 500 milhões junto ao Banco do Brasil, com um convênio firmado com a Terracap. “Os empresários locais faziam essas reivindicações há mais de 13 anos. De acordo com o projeto inicial, serão construídas vagas de estacionamento, 9,1 mil metros quadrados de asfalto, cinco praças, uma importante ciclovia, calçadas, pontos de convivência e novos pontos de ônibus. Precisávamos de uma urbanização eficiente, estacionamentos e áreas de convivência para atrairmos mais investidores”, explicou Pires. O administrador do SCIA, Evanildo da Silva Macedo, enfatizou que essa iniciativa deve gerar renda e empregos novos, uma vez que estabelece comodidade para diversas pessoas que vivem nas redondezas e para os que trabalham na região. Durante o encontro do presidente da ACDF, Cleber Pires, e o secretário Julio Peres, técnicos também aproveitaram para analisar, juntos, o projeto da obra e discutirem a viabilidade das modificações requeridas. Cleber Pires informou que a comodidade ao se trafegar e estacionar no local pode atrair novos negócios. “Estamos cientes da importância do local para o DF e sabemos que precisamos de adequações
Os empresários locais faziam essas reivindicações há mais de 13 anos. De acordo com o projeto inicial, serão construídas vagas de estacionamento” para que haja um funcionamento eficiente da Cidade do Automóvel. Esperamos por isso há muito tempo e, agora, finalmente o governo abriu um caminho para o diálogo para concretizarmos esse sonho”, disse Pires, ao elogiar o estilo do governo que estabelece uma linha de comunicação para encontrar soluções. Atento às condições do projeto inicial e aos pedidos, Julio Peres garantiu que vai apoiar mudanças positivas e que estejam dentro das possibilidades. Por isso, decidiu visitar pessoalmente o local.
ACDF Visita Obra 001
Os lojistas da região estão satisfeitos e comemoram o projeto que, finalmente, saiu do papel, com o pacote de obras lançado em julho de 2015 pela administração do Distrito Federal. Ao fiscalizar as obras ao lado do presidente da Associação Comercial (ACDF), Cleber Pires, o secretário Julio Peres ficou feliz com o andamento dos trabalhos realizados e disse que, em breve, poderá ver as pessoas que trabalham na região e que usam a estrutural percorrendo uma bela ciclovia, que terá seis quilômetros de extensão e três metros de largura, ligando a Cidade do Automóvel à Estrutural
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É preciso compartilhar os ganhos e é esse o objetivo dos empresários que pensam em desenvolvimento”
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e ao SIA. Além disso, os empresários, funcionários e consumidores terão à sua disposição pavimentação, praças, PECs e um estacionamento – que deverá ser ampliado, segundo as novas reivindicações. O projeto pretende gerar mobilidade, segurança e conforto. Segundo Evanildo Macedo, administrador do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) — região administrativa na qual se localiza a Cidade do Automóvel –, a obra deve beneficiar cerca de 270 empresas. “Nosso trabalho é gerar estrutura adequada para lojistas e consumidores, que vão ter uma região urbanizada e organizada”, acrescentou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos. “O secretário fez questão de nos ouvir e veio visitar conosco uma obra de suma importância para o DF. Prova disso, é que ela foi a primeira obra liberada pelo governador Rodrigo
Rollemberg”, elogiou Pires, ao acrescentar que o acréscimo de vagas é importante para atrair mais empresas e assegurar a valorização patrimonial das empresas que apostam na região. Marcelo Galimberti, coordenador de obras da secretaria de Infraestrutura, que também esteve presente na visita, afirmou que a obra é de suma importância, principalmente por causa da ciclovia, que vai atender os trabalhadores da Fábrica Social. “A mobilidade é importante e temos que ajudar”, comentou. Por outro lado, o empresário do local Jorge Diogo elogiou as vagas de estacionamento que, em seu entendimento, devem ajudar a todos. Para ele, esse é o maior problema, tanto para clientes, como para funcionários. O fato é que as obras que já estão bem adiantadas – devem gerar ganhos para os comerciantes do lo-
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ESPECIAL cal, uma vez que estão previstos mais estacionamentos para que os consumidores possam parar na região. O Presidente da Associação das Agências de Automóveis do DF, Paulo Poli, também comemora porque, segundo ele, as obras fazem parte dos sonhos dos empreendedores que acreditaram na região quando decidiram investir e fundar a Cidade do Automóvel. “Nós esperávamos por essas obras de urbanização, e ver que saíram do papel já é um grande ganho. Além disso, estamos pensando juntos – iniciativa privada e governo – nas melhorias necessárias para que não haja desperdício de tempo e do projeto em si. A execução definitiva eficiente depende de duas pontas”, finalizou. Cleber Pires ressaltou, ainda, que a prioridade são os estacionamentos devido à demanda de uso. “Sabemos do grande movimento diário e percebemos que estamos sendo consultados para que a sociedade saia ganhando, afinal ninguém cresce sozinho. É preciso compartilhar os ganhos e é esse o objetivo dos empresários que pensam em desenvolvimento. Por outro lado, o secretário é um homem aberto e demonstrou que o governo quer acertar”, garantiu Pires. Para Julio Peres, é impossível executar qualquer projeto sem escutar lideranças, lojistas e a comunidade. “A prancheta retrata uma coisa, mas a realidade pode ser outra. Pena que não houve essa conversa
antes, na época da elaboração do projeto. Mas sempre há tempo para debates e para tentarmos fazer algo. Podemos trabalhar com intervenções, nem que não sejam na totalidade dos pedidos”, avaliou Peres, ao afirmar que, ao final, o projeto vai contemplar a acessibilidade, a ciclovia e as vagas para estacionamento, sempre levando em conta a questão ambiental. “O estilo do governador é claro. Ele é um homem que preserva os valores humanos, aliados à questão ecológica. Isso se torna claro quando ele planta árvores, dando exemplo e incentivando o cuidado ambiental. Por isso, vamos estabelecer esse valor aqui”. Segundo ele, haverá ainda uma preocupação com os retornos e, por isso, serão chamados técnicos do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), além do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) e Novacap para que a urbanização também seja eficiente e humanizada. “Vamos ter um grande boulevard para os que trabalham aqui diariamente”, previu o secretário, ao reconhecer que a revitalização é um pedido antigo, não só dos lojistas de carros, mas de outros segmentos, como o das construtoras. Atento a tudo o que viu, ele afirmou que as modificações do projeto inicial serão estudadas com cuidado e poderão sair do papel em breve, mas, lembrou ainda, os empresários precisam priorizar suas necessidades para que elas fiquem adequadas a ajustes de orçamento, dentro do limite previsto.
Campanha das Bicicletas Animados com o andamento das obras e com a visita do secretário Julio Peres, o presidente da ACDF, Cleber Pires e o presidente da Agenciauto-DF, Paulo Poli - decidiram lançar uma campanha comemorativa para estimular a mobilidade urbana dentro dos princípios da responsabilidade ambiental, incentivando o uso da ciclovia, que deverá ser entregue em grande estilo para a população. Pires e Poli devem lançar uma campanha especial para arrecadação de mil bicicletas, que
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serão entregues aos moradores da Estrutural, cidade vizinha da Cidade do Automóvel, que fornece mão de obra do local. “Vamos pedir aos nossos parceiros ajuda. Poderemos fazer uma grande mobilização em prol dos trabalhadores. Todos saem ganhando porque todos nós fazemos parte de um todo, de uma sociedade que deve ser cada vez mais justa”, explicou Cleber Pires. A iniciativa agradou o secretário Julio Peres que prometeu estar presente no lançamento da campanha. “É muito bom ver que a sociedade pode dar as mãos e ajudar os que necessitam. A ideia é interessante e ajudaria muitos trabalhadores a se locomoverem com mais ânimo, uma vez que a parceria beneficia e cria um clima de otimismo”, elogiou.
ESPECIAL A Cidade que Nasceu
de um Sonho
Lideranças do Distrito Federal receberam apoio do então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz para realizar um sonho de mais de 15 anos
A
criação da Cidade do Automóvel representou um marco para Brasília, que também nasceu de planejamento e de um sonho de homens que acreditavam no desenvolvimento e na prosperidade. O projeto de lei para a criação da área, de autoria do então deputado Manoel de Andrade, - mais conhecido por Manoelzinho - recebeu total apoio do ex-governador Joaquim Roriz, que viu na reivindicação dos empresários ligados à revenda de veículos e da comunidade, uma
oportunidade para o ordenamento e a geração de empregos e novos impostos, com o deslocamento de empresas que estavam estabelecidas na W3 Norte para um novo local, o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). Na ocasião, Cleber Pires, presidente da Agênciauto/DF, apoiado por entidades de classe, ao lado do deputado Manoelzi-
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nho, conseguiu mobilizar empresários que, prontamente, se colocaram à disposição para a mudança. “Por anos visualizamos a criação do setor”, lembrou Manoelzinho, ao elogiar o ex-governador Roriz que, segundo ele, abraçou a ideia e lançou a pedra fundamental na distribuição de trabalho e prosperidade para Brasília. Manoelzinho trabalhou arduamente pela aprovação do projeto na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), angariando apoio de outros parlamentares e na regulamentação do local. Para o secretário de Obras, na ocasião, Tadeu Filipelli, o governo estava direcionado para partilhar oportunidades, sem colocar dificuldades para a busca do desenvolvimento econômico. “Brasília cresceu muito porque isso é natural para uma cidade com propensão para a modernidade. Por isso, queremos alavancar Brasília para a o mundo, fazendo com que ela se transforme em uma metrópole comercial e industrial”, disse, à época, o ex-governador Joaquim Roriz, cumprindo uma promessa de campanha para o setor automobilístico. O sucesso do projeto, que contou inicialmente com 150 empresas, hoje se tornou uma realidade, atraindo novos empresários que acreditaram e se esforçaram para empreender no local, que carecia de infraestrutura adequada, apesar de contar com água, rede de esgoto, energia elétrica e telefone. “A oportunidade estava disponível para todos”, ressaltou Manoelzinho, com orgulho, lembrando a situação dos empresários que, além de ser complicada pela falta de espaço nas quadras da W3, ainda enfrentavam a pressão dos moradores da região, que se incomodavam com a logística das lojas. Assim, a criação da Cidade do Automóvel beneficiou não apenas empresários, mas a comunidade também. O deslocamento das empresas para o SCIA garantiu ordenação urbana e estabeleceu maior segurança para todos. Mas, para atrair tanta gente, foi preciso oferecer um pacote de benefícios, como a participação no Programa de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável do Distrito Federal PRÓ/DF, que prevê a venda de lotes subsidiados aos setores de indústria, comércio e serviços e o estabelecimento do SCIA. Além disso, os empresários receberam um ano de carência para efetuar o pagamento dos seus lotes. “Foi coragem e determinação que guiaram tantos homens”, lembrou Cleber Pires, ao comentar que hoje a cidade está recebendo melhorias – com a Obra 001 do atual governo Rollemberg – porque se tornou uma bela realidade, gerando empregos, mais impostos, oportunidades e desenvolvimento. Então, o que se percebe é que os benefícios da criação de um setor, exclusivo para revenda de automóveis, não ficaram restritos apenas aos empresários, mas aos clientes, além de gerar novos postos de trabalho para moradores da Estrutural – cidade vizinha do local –, evitando, assim, desemprego e aumento de fluxo populacional para o centro de Brasília, o que contribuiria, ainda mais, para o caos urbano.
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EM AÇÃO
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SHOPPING
Brasília Shopping, um
case de inovação e sucesso M
ais do que as novidades de moda e gastronomia, o Brasília Shopping tem oferecido ao brasiliense experiências que antecipam tendências e abraçam o momento de reinvenção dos espaços urbanos que a capital do País tem vivenciado. “Brasília é uma cidade cosmopolita. É importante surpreender. Por isso, trabalhamos com foco na inovação, buscamos despertar sensações. É algo além do que disponibilizar um aglomerado de lojas” detalha a gerente de marketing, Maíra Garcia. No mix de 170 operações em funcionamento, estão serviços que resolvem o dia a dia dos frequentadores. Bancos, lavanderia, sapataria, câmbio, salão de beleza, central de ingressos, barbearia, conserto de celulares, são alguns. “O cotidiano em uma grande cidade é corrido, sabemos disso. Então, também nos preocupamos em oferecer facilidades que garantem qualidade de vida ao cliente”, pondera Geraldo Mello, superintendente do Brasília Shopping.
mantes, azeites aromatizados, antepastos e muitas outras delícias nas barraquinhas. Tudo ao som do jazz! O Mercadinho traz os melhores instrumentistas da cidade para que a boa música levante ainda mais o astral de quem passa por ele. O Brasília Shopping, aliás, tem um flerte promissor com a arte local. Além de uma sala de espetáculos aconchegante e equipada com modernos equipamentos, exposições que celebram as mais diversas formas de expressão têm espaço garantido nas praças do mall. Em 2015, está em cartaz um Ciclo de Arte com trabalhos de jovens e de consagrados artistas plásticos que não se renderam ao eixo Rio-SP e produzem na cidade. Ao todo são quatro exposições com curadoria de Ralph Gehre. “É um projeto muito bonito que leva a arte ao grande público. Estamos na terceira mostra, com obras de Renato Rios e Rodrigo Cruz expostas na cúpula Sul do shopping. O acesso ao público é totalmente gratuito”, lembra Geraldo Mello.
Vem viver bem - Um dos projetos que reflete bem o charme e a ousadia do Brasília Shopping é o Mercadinho do Brasília, um evento que ocorre uma vez por mês na área externa do centro de compras. A rua que o margeia é ocupada por barraquinhas de produtores de hortifrútis orgânicos. O local se transforma em um ponto de encontro para se bater papo, trocar ideias e conhecimentos. É um pólo de gastronomia saudável e sustentável. Além das frutas, hortaliças e legumes produzidos na região, também tem sucos, pães, geleias, vinhos e espu-
Resultados - As campanhas de datas representativas ao comércio também recebem tratamento especial e o resultado é notado mesmo em tempos de crise econômica. No comparativo 2014/2015, o centro de compras teve um incremento de 24% em relação ao número de participantes da Promoção do Dia das Mães e 33% em relação ao Dia dos Namorados. Surpreendentemente, o consumidor também se dispôs a gastar mais em 2015. Notou-se crescimento no valor das notas – de 14% para o Dia das Mães e de 35% para o Dia dos Namorados.
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CULTURA ACDF apoia o Alô Cultural
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música, o teatro e a dança são as expressões mais profundas e encantadoras que podem ser extraídas da alma dos artistas. Entretanto, levar isso para o público nem sempre é possível, tanto por falta de oportunidade quanto por falta de espaço. Pensando nisso é que o Instituto Brasileiro de Gestão Social e Pesquisa (IBGS), organização que busca fomentar a cultura, a educação e a socialização por meio de projetos gratuitos, trouxe do volta o Projeto Alô Cultural. Criado no ano de 2010 teve, desde a sua primeira edição, o apoio da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). Em 2013, quando fez uma pausa para se adequar à Lei do Silêncio, o Alô Cultural já contabilizava um total de mais de 300 artistas apresentados. Agora, retorna com força total por meio do IBGS. Com uma programação apresentada sempre às sextas-feiras, das 12h às 14h, na praça central do Setor Comercial Sul, onde convidados locais podem divulgar sua arte, o Alô Cultural já se tornou um marco no que se refere à difusão da cultura em Brasília. A produção dos shows é cuidadosamente desenvolvida, sendo tratado com minúcia cada detalhe que vai desde a montagem da estrutura, coordenação de equipe, até a captação de artistas interessados em participar. Tudo é mantido pelo IBGS, sem nenhum ônus para cantores, atores ou dançarinos. O público também é um grande beneficiado, uma vez que não
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são cobrados ingressos, podendo usufruir de um momento de descontração durante a pausa para o almoço, aproveitando o tempo ocioso para acompanhar apresentações de qualidade. Trabalhadores, transeuntes, comerciantes locais e comunidade em geral transitam pelo Alô Cultural e podem, ainda, assistir sentados aos espetáculos. De acordo com o Diretor do IBGS, Jairo Brandizzi, “é responsabilidade de todos nós tornarmos a cultura parte do dia a dia daqueles que não têm acesso aos grandes espetáculos e ajudar a levar ao público o trabalho dos nossos artistas locais. É importante ressaltar, também, que o projeto está enquadrado dentro das normas vigentes para eventos em espaços públicos e segue a legislação no que se refere à organização, com alvará expedido pela Administração Regional do Plano Piloto. Também busca cumprir o disposto na Lei
4092/2008, Lei do Silêncio, adequando o áudio aos níveis de decibéis permitidos.” Por todo esse esforço e dedicação em prol da cultura do DF, o Alô Cultural conquistou o respeito e o apoio de importantes parceiros como a Administração Regional do Plano Piloto, que inventiva e acompanha, o Jornal Alô Brasília, responsável por toda a divulgação e a Associação Comercial do Distrito Federal, que continua acreditando no sucesso do Projeto. A proposta do projeto é tão importante que, artistas que já se apresentaram no Alô Cultural tiveram projeção nacional, sendo chamados a participar de programas de grandes emissoras de TV e rádio. Com tamanho sucesso, o Alô Cultural já está sendo reestruturado para, a partir deste ano, se tornar itinerante podendo ajudar a divulgar a cultura em outros pontos de Brasília, expandindo, assim, o número de publico alcançado e ainda maios visibilidade para os artistas.
SOCIAL
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ste é um espaço reservado para homenagear nossos diretores, parceiros e amigos que fazem parte da grande família ACDF. São empresários e seus familiares, que tanto contribuem para que nossa entidade se fortaleça e que permaneça no centro das discussões que culminam em soluções e no desenvolvimento para todas as gerações, que buscam prosperidade aqui, no Distrito Federal.
Aniversários · Patrícia Rosa da Silva, diretora da ACDF e empresária competente à frente da tradicional Pastelaria Viçosa, também comemorou seu aniversário ao lado dos filhos, Oliver Gabriel e Saulo. O marido, o advogado Pedro Calmon, aproveitou para abraçá-la.
· Nossa diretora de Ação Social, Flavia Palhares, festejou mais um ano de vida, que transformou em ações para o bem do próximo. Palhares acaba de lançar sua campanha ACDF de arrecadação de brinquedos para o Dia das Crianças.
· Nosso atuante diretor Leonardo Vinhal também esteve com a família e amigos próximos para festejar mais um ano de realizações em sua vida, principalmente com o sucesso da sua empresa ADITECH, de inovação tecnológica.
· O empresário José Luiz Lopes dos Santos Anjo, do Conselho Fiscal da ACDF, aproveitou a ocasião do seu aniversário para organizar uma seresta, convidando como parceiro o consagrado cantor Marcelo José. A noite, em família, foi embalada com saudosismo e a simpatia de sua esposa, Santa Aparecida Bizinoto dos Santos Anjo, e dos filhos Diogo, Vitor e Mariana.
· O vice-presidente da ACDF, Rui Coutinho, estava fora do país na data de seu aniversário. Coutinho viajou para Boston (EUA), em uma missão de negócios, onde conversou com investidores internacionais que participavam de palestras no University Club.
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SOCIAL Dias dos Pais
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o Brasil, o segundo domingo de agosto foi escolhido como o dia de prestar homenagem aos patriarcas. Ao contrário do que muitos pensam, o Dia dos Pais não foi criado apenas para estimular o comércio. Ele foi instituído para reverenciar os que sonham com um mundo melhor, mais justo e terno para seus filhos. Assim, homenageamos o nosso presidente, Cleber Pires, por ter construído, ao lado de sua esposa Cida, uma linda família, e ao eterno pai da ACDF, Lindberg Aziz Cury, que hoje nos guia no Conselho Superior. Ele, juntamente com Marta Cury, que também sempre trabalhou com carinho e dedicação para que a nossa entidade fosse respeitada, edificaram um lar com filhos íntegros e netos que lhes enchem de alegria e afeto. Aqui, prestamos nossas homenagens a esses grandes homens.
Cleber Pires vivencia a paternidade, ainda muito jovem ao lado da esposa Cida
Filhos ao lado de um grande homem, um grande pai Lindberg Aziz Cury
Aconteceu Em jantar que reuniu mais de 150 empresários, no Clube de Golfe de Brasília, o empresário Avaldir de Oliveira foi homenageado pela diretoria do Sindicato do Comércio Varejista, onde é diretor, por ter recebido da Fecomércio a medalha do Mercador Candango. O presidente da ACDF, Cleber Pires, foi abraçar o amigo empresário.
Nossos Aniversariantes Junho Ana Flávia Palhares – Diretora de Ação Social Rubem Soares Branquinho - Conselheiro Leonardo Vinhal Franco - Diretor Especial Paulo Henrique Poli - Conselho Fiscal Efetivo Sérgio Rocha De Faria - Diretor Especial Daniella Hollanda C. De Lacerda - Diretora De Área
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Avaldir e sua mulher, Verônica, o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro e Luciana.
Julho Osório Adriano Filho - Conselho Abdala Karim Nabur - Conselheiro Superior Patrícia Rosa Da Silva - Diretora Especial José Luiz Dos Santos Anjo - Conselho Fiscal Agosto Ruy Coutinho Do Nascimento - Vice-Presidente José Fagundes Maia Neto - Diretor Especial Meire Lúcia Neme Gabriel - Diretora Especial Josué De Souza Mendes - Diretor Especial
devidamente quitado com a obrigaçþes de mensalidade
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SINDICATO
Empresas Podem Deixar o DF
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Outros estados atraem empresas, o que pode gerar um fluxo migratório de investimentos
om a crise econômica e administrativa que atinge o Distrito Federal, desde o governo Agnelo Queiroz até os dias atuais, há empresas de peso dispostas a deixar a capital da República para se fixarem em Minas Gerais, Goiás, Bahia e outros Estados. Na avaliação de especialistas e de empresários experientes, o êxodo pode causar pelo menos dez mil desempregos e a desocupação de inúmeros imóveis. Hoje, em todo o DF, há pelo menos duas mil lojas fechadas por conta de aluguéis altos e insegurança, entre outros setores. A crise foi tratada por presidentes de 14 sindicatos e outras entidades de classe que se reuniram na sede do Sindicato do Comércio Varejista do DF. Eles debateram mecanismos para fazer a economia voltar a funcionar e foram unânimes em um ponto: há uma apatia no Palácio do Buriti. “A capital está com a sua economia parada, as vendas do comércio caíram mais de 6% nos últimos sete meses e há 212 mil pessoas desempregadas”, discursou o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro. Ele se disse decepcionado com o governo porque não são lançadas medidas para desatar o nó em
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EM EM AÇÃO AÇÃO
ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL COMERCIAL DO DISTRITO DISTRITO FEDERAL FEDERAL EM EM AÇÃO AÇÃO DO
que se encontram inúmeros setores da economia. “Da construção civil ao varejo, passando por bares, restaurantes, supermercados, serviços, farmácias e outros setores, não há exceção. Todos se sentem vítimas da inércia governamental. Há um deserto de ideias e não há uma luz no fim do túnel”, destacou o presidente do Sindivarejista, entidade que reúne mais de 30 mil lojas de rua e de shoppings, onde trabalham cerca de 100 mil pessoas.
LEGISLATIVO A Frente Parlamentar do Setor Produtivo, capitaneada pelo deputado distrital, Bispo Renato, presente à reunião, decidiu que voltará a se reunir para elaborar documento a ser enviado ao Palácio do Buriti, pedindo providências urgentes ao governador Rollemberg. Todos os 24 deputados distritais serão convidados para o encontro. “A considerar o atual cenário, a economia da capital da República corre o sério risco de ter um fim de ano bem amargo porque há um clima de pessimismo no ar. O governador Rodrigo Rollemberg precisa reverter a situação o quanto antes”, finalizou Edson de Castro.
SINDICATO
Sancionada lei que exigirá atestados médicos digitais
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Meta é acabar com fraudes que prejudicam a economia
governador Rodrigo Rollemberg sancionou a Lei nº 5526, que torna obrigatória a emissão de atestados médicos digitais por médicos particulares e da rede pública em todo o DF. Os hospitais públicos e privados terão até o dia 26 de agosto de 2016 para se adaptarem à lei, que ainda será regulamentada. A meta é tentar acabar com a indústria de atestados médicos falsos, o que causa enormes prejuízos à economia, explica o presidente do Sindivarejista – Sindicato do Comércio Varejista –, Edson de Castro. Após ouvir mais de quinhentas reclamações de comerciantes contra atestados médicos falsos, ele procurou a deputada distrital, Sandra Faraj, que apresentou o projeto. “Ela teve sensibilidade e visão diante do clamor de 30 mil lojistas de rua e de shoppings do DF”, afirmou Edson de Castro. No Plano Piloto ou em qualquer cidade-satélite, muita gente consegue comprar um atestado médico falso por preços que oscilam de R$ 10 a R$ 30, dependendo dos dias recomendados para o suposto tratamento. Os patrões não podem recusar o documento, mas algumas lojas submetem os atestados a empresas especiali-
Ela teve sensibilidade e visão diante do clamor de 30 mil lojistas de rua e de shoppings do DF”
zadas na apuração da veracidade das informações. Segundo o presidente do Sindivarejista, às vésperas de feriados que prolongam um fim de semana é que funcionários de lojas mais procuram os vendedores de atestados médicos falsos. “Eles pagam, vão às lojas e não trabalham, o que causa transtornos e prejuízos ao comércio. Essa farra agora está com os dias contados”, disse Edson de Castro. Ele afirmou, ainda, que há casos em que homens apresentam atestados com o CID – Código de Identificação da Doença – de enfermidades típicas de mulheres. “Isso é um absurdo”. A situação já levou lojistas a demitirem comerciários por causa do uso de atestados médicos falsificados. Para o presidente do Sindivarejista, “a partir de agora, diante da iminente regulamentação da lei, esperamos que, num primeiro momento, caia o número de atestados médicos falsos. E, depois que a lei entrar em vigor, com a exigência dos atestados digitalizados e disponíveis na internet, essa prática criminosa desapareça por completo”. A lei determina que os médicos particulares e da rede pública disponibilizem na internet os atestados que venham a emitir. Assim, os comerciantes terão condições de conferir a procedência e o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina de cada médico.
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GRITA Problemas enfrentados no Distrito Federal Mobilidade
Uma das principais bandeiras da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) é garantir mobilidade para a população. Daí a criação da “Zona Azul”, com estacionamentos rotativos, corredores exclusivos de trânsito e a racionalização da malha viária – pontos fundamentais para que o DF volte a ser uma cidade estruturada e propicie desenvolvimento. Por isso os empresários ligados à entidade pressionam o governo não só pela reorganização do espaço territorial do Distrito Federal, como para a realocação de zonas de aproveitamento econômico, redistribuindo, assim, o deslocamento de pessoas. O secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, garantiu que o governo está ciente dos problemas e que estuda soluções junto à Secretaria de Gestão do Território e Habitação. “Os problemas de mobilidade serão resolvidos em quatro etapas: de longo, médio, curto e curtíssimo prazo”, disse o secretário.
A conta vai ficar mais cara
A crise econômica está afetando todos os setores de prestação de serviços. E com isso quem paga a conta somos nós. O Bolso dos brasilienses vai sentir mais uma vez. E, desta vez, é a energia elétrica que vai subir. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgará, no próximo dia 25, o reajuste anual para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Será a terceira revisão tarifária nos últimos 12 meses. Com isso, a conta de luz se transformou em um dos serviços que mais contribuem para acelerar a in�lação e pesar no orçamento familiar. De agosto do ano passado a março deste ano, o consumidor viu a fatura aumentar 47,53%, sem contar o acréscimo proveniente da bandeira vermelha — há 17 meses, o alerta mais caro está vigente e deve se manter até 2016, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS).
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Taxa de desemprego no DF fica estável
Após cinco meses de alta, a taxa de desemprego �ica estável no DF. Mesmo assim, as demissões têm assustado empregadores e funcionários. Por culpa da forte crise econômica, muitos empresários são obrigados a demitir funcionários para cortar custos e, desta forma, não terem que fechar as portas de seus estabelecimentos. O índice de desocupação passou de 14,4% para 14,2%, diz levantamento da Companhia de Planejamento (Codeplan). Esse percentual representa 223 mil pessoas sem ocupação pro�issional
Falta de segurança preocupa comerciantes
Os comerciantes da Zona Central de Brasília estão cada vez mais preocupados com os assaltos frequentes e estão sendo obrigados a investir mais em segurança. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os roubos a comércio aumentaram 60,3% em comparação com o ano passado. Segundo os comerciantes, falta uma ação efetiva da polícia no Distrito Federal e mais rigor por parte da SSP.
PARCEIROS Severino Cajazeiras se Torna Cidadão de Brasília
O vice-presidente da OAB-DF, Severino Cajazeiras, foi homenageado pelo plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
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om o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal totalmente lotado pelo mundo social, político e jurídico da capital da República, o advogado e vice-presidente da OAB-DF, Severino Cajazeiras, foi homenageado pelo Poder Legislativo com o título de “Cidadão Honorário de Brasília” A autoria do projeto é da ex-deputada Eliana Pedrosa, que, posteriormente, foi chancelado pela presidente da CLDF, deputada Celina Leão, com o apoio de todos os deputados distritais. Presentes ao evento, que enriqueceu a Casa, o presidente da OAB-DF, Ibaneis Rocha, Cleber Pires, presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Conselheiro Manoel de Andrade, do Tribunal de Contas do DF e outras personalidades do mundo jurídico, além dos familiares do homenageado. No seu discurso, a ex-deputada Eliana Pedrosa explicou o porquê da homenagem ao enumerar as qualidades de Severino Cajazeiras como homem público e, principalmente, como educador, sendo sempre chamado de “mestre” pelos seus milhares de alunos do curso de direito, onde não só conhece cada aluno, como também os chama pelos seus nomes, fato que surpreendeu a todos. Na sua fala, Cleber Pires, presidente da ACDF, disse que Brasília, por intermédio da sua Câmara Legislativa, fazia justiça a um homem brilhante, entregando a Severino Cajazeiras o título de “Cidadão Honorário de Brasília”. Esse grande homem sempre contribuiu para o desenvolvimento de Brasília, sendo admirado por todos os segmentos da sociedade e pelo
mundo jurídico do Distrito Federal. “Não fui aluno de faculdade de Severino Cajazeiras, porém me inspirei em sua vida de homem público e educador. Ele é um grande homem, um exemplo para as pessoas que querem ser corretas na vida”, disse Cleber Pires. Durante o seu discurso, o homenageado citou o nome de quase todos os presentes, fato que impressionou os convidados, em face da memória fantástica que tem. Além do plenário da CLDF, as galerias estavam lotadas de amigos e convidados. Solenidade desse gênero, há muito não se via no Distrito Federal.
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PARCEIROS CRCDF e Receita Federal visitam a sede do SESCON DF
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m continuidade a agenda positiva firmada entre as instituições, o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Distrito Federal (SESCON), Eliés de Paula Soares, a presidente do CRCDF, Sandra Batista e o delegado da Secretaria da Receita Federal (SRFB) em Brasília, Adalberto Sanches, se reuniram no dia 07 de julho na sede do SESCON DF. Os presentes iniciaram as discussões para futuras parcerias entre as entidades, com o objetivo de promover a realização de palestras que beneficiem a classe e as empresas contábeis do DF, inclusive a abertura de um balcão da Receita para atendimento aos associados. A reunião também contou com a participação dos chefes dos Centros de Atendimento ao Contribuinte de Brasília, Clarice Rosa, e de Taguatinga, Júlio Alexandria. Eles esclareceram as diferenças entre o atendimento prestado no CAC de Taguatinga e no de Brasília, já que, na primeira localidade não são atendidas questões relacionadas ao parcelamento de Pessoa
Física de reclamatória trabalhista e regularização de Certidão Negativa de Débito de obras de Pessoa Física. A vice-presidente de Administração do CRCDF, Erlene Alves Arruda e a delegada adjunta da SRFB, Rosângela Dias Gonçalves também participaram da reunião, assim como o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, que foi acompanhado pela assistente administrativa e financeira da ACDF, Ruth Azevedo, e demonstrou apoio à iniciativa, colocando a Associação à disposição das Entidades.”
SINDHOBAR COBRA FLEXIBILIZAÇÃO DA LEI DO SILÊNCIO Jael Silva, presidente do Sindhobar, avalia proposta da CLDF que flexibiliza a Lei do Silêncio em estabelecimentos comerciais do DF. “Estamos tentando um trabalho, junto à comunidade, de forma que a gente possa trabalhar também com os deputados da CLDF para a aprovação do projeto. Já estivemos na Secretaria de Turismo, na Secretaria de Cultura e hoje temos audiência com a presidente do Ibram. Não dá pra continuar com bares sendo autuados e multados por falta de critérios. Nós vamos trabalhar e buscar uma flexibilização, mas da forma como se encontra o projeto, não pode continuar”, conclui.
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PARCEIROS
XI CONPRA promove atualização de conhecimento e debate as conquistas e desafios da Administração
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dministradores, empresários e estudantes que desejam reciclar seus conhecimentos em gestão devem participar do XI Congresso Nacional de Profissionais de Administração, o XI CONPRA. Inspirado no cinquentenário da Administração, o tema abordado nesta edição é “50 Anos de Profissão: Conquistas e Desafios”; com a participação de importantes expoentes nacionais e internacionais na área da administração. O grande destaque é o expert em comércio exterior Nicola Minervini, que irá debater sobre marketing internacional. Minervini é autor do best-seller “O exportador” e consultor da União Europeia. Entre os palestrantes nacionais está o Professor Doutor Clóvis de Barros Filho, um dos mais requisitados do país, que discursará sobre Ética; além de Paulo Roberto Motta e Artur Coutinho. Realizado pelo Conselho Regional de Administração do DF, CRA-DF, o CONPRA é o evento mais importante da administração da capital federal. Seu foco central são os administradores, mas a expectativa é que participem cerca de dois mil profissionais e estudantes de diferentes áreas de formação – Administração, Marketing, Comércio Exterior, Gestão de Pessoas, Ciências Contábeis e Sociais e áreas correlatas. “O CONPRA é um espaço de intercâmbio de ideias e atualização profissional. Os participantes irão retornar ao ambiente de trabalho conhecedores dos atuais conceitos da administração e com uma revisão dos modelos mentais necessários para aplicar em suas áreas de atuação”, afirma Mônica Cova Gama, presidente do CRA-DF. O congresso será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Faça já sua inscrição: www.cradf.org.br/conpra2015.
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PARCEIRO/PERSONALIDADE Um pouco da
sua história
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ascido em Portugal. Aos seis anos, veio para o Brasil, para morar em São Paulo. Aos 12 anos de idade começou sua trajetória profissional onde trabalhava em uma loja durante o dia e estudava à noite. Aos 20 anos de idade, trabalhou em uma grande empresa de móveis, onde se especializou em concorrências públicas o que lhe rendeu grandes fornecimentos. A partir daí, não parou mais. Foi gerente comercial da OCA, empresa fundada por Sérgio Rodrigues (o mais importante design de móveis brasileiros), considerada à época, a empresa que melhor representava o design do móvel brasileiro. A oportunidade lhe rendeu grandes frutos, e, em 1975, teve oportunidade de mobiliar o Teatro Nacional, com poltronas desenhadas por Sergio Rodrigues. Em 1979, participou de uma grande concorrência para mobiliar os edifícios do Banco Central de São Paulo e Belo Horizonte. Vencida a concorrência do Banco Central, instalou em Brasília a Futura Móveis, que se tornou grande fornecedora de móveis para o Governo Federal. A Futura foi muito bem sucedida, tendo como principais clientes, os Ministérios, Senado, Câmara dos Deputados, Palácio do Buriti, TJDF e muitos outros clientes.
Na ACDF Na Associação sua trajetória iniciou em 1982, após comparecer a uma plenária da ACDF. Admirado com a qualidade dos debates passou a frequentar as reuniões, até que o presidente Josezito lhe convidou a participar da diretoria. Foi vice-presidente por 12 anos, até ser eleito presidente para a gestão 2003 a 2005 e reeleito para a gestão 2005 a 2007. Qual a importância da ACDF para o DF? Por toda a sua história, a ACDF é respeitada e ouvida em todas as instâncias do Governo do Distrito Federal. Nós temos uma história de lutas e a instituição sempre cumpriu seu papel como marco da democracia, além de ser um local onde soluções importantes são en-
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contradas. Desde os primeiros dias, a ACDF abriu suas portas acolhendo todos quantos procurassem espaço e tribuna para expor seus pleitos e vontades, na busca das mais diversas soluções para os problemas da cidade e do país. Aqui também fazemos grandes amigos. Qual é papel da ACDF na nossa historia? Na falta de representação política no Distrito Federal, era na tribuna da ACDF que os cidadãos brasilienses e de outros estados encontravam amparo para expor seus legítimos anseios. Quando a revolução de 1964 proibiu as manifestações políticas, a ACDF resistiu bravamente. Por todo o período do Regime de exceção franqueou sua tribuna para que todas as correntes de pensamento se manifestassem livremente. Sempre colaboramos, estruturando e oferecendo as condições necessárias para a fundação de Sindicatos, Federações, Clubes, Secretarias de Estado, Banco de Brasília (BRB), símbolo da economia do Distrito Federal, e sua maior vitória a representação política do Distrito Federal. O livro Evolução Empresarial no Distrito Federal, em comemoração aos 50 anos da ACDF. Um legado? Meio século trabalhando por Brasília. Orgulhosos de nosso passado de lutas, na simbologia das comemorações do cinquentenário da ACDF, consolidamos com este livro, de forma documental a verdadeira história desta que foi a primeira entidade representativa de classes fundada no Núcleo Bandeirante, três anos antes da inauguração de Brasília. A narrativa de agradável leitura, lastreada em documentos históricos, desvenda uma ACDF valente, que desde a sua fundação, tomou para si a luta pela consolidação da nova capital, impedindo que o sonho de Juscelino Kubitschek e tantos outros brasileiros terminassem frustrados, por forças opostas que, contrárias à transferência da Capital do Brasil para o planalto central, tudo faziam para levar o governo aqui instalado de volta para o Rio de janeiro. Ao publicarmos este livro-documento, estamos homenageando os dirigentes desta entidade que ajudaram a construir a capital de todos os brasileiros e à própria cidade, que não pode ser privada de conhecer parte tão importante de sua história. “Ninguém ama aquilo que não conhece!”
Mensagem Somos herdeiros de um passado de lutas, que nos honram a todos, nos enche de orgulho e nos encorajam a assumir novos desafios. Por toda a sua história, a ACDF é respeitada e ouvida em todas as instâncias do Governo do Distrito Federal.
ASSOCIATIVISMO
A união faz a força
Polo JK/DF sofre com falta de investimentos
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mobilização de um grupo da comunidade ou de empresários para alcançar determinados objetivos fica muito mais fácil e traz melhores resultados se for realizada em parceria com uma entidade associativa. O associativismo viabiliza maior participação e cria espaços de dialogo entre governo e a população. O velho ditado “a união faz a força” é o melhor termo para definir o associativismo segundo o empresário, Rinaldo Siqueira Campos. Siqueira Campos é hoje o presidente da associação do Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubstchek, mais conhecido como Polo JK.
Falta de investimentos O Parque Industrial fica localizado às margens da BR-040 em Santa Maria. A área possui cerca de 470 hectares e hoje é considerada pelos empresários a oportunidade que Brasília precisa para sair do marasmo, possibilitando o crescimento e assim se desenvolver economicamente. A associação do Polo JK grita por socorro e pede mais atenção por parte do governo. “Nosso governador precisa atender as demandas e metas que se propuseram cumprir, e até agora nada foi feito”, segundo Siqueira Campos. Falta infraestrutura em todos os sentidos: iluminação pública, segurança, mobilidade urbana, transporte coletivo, urbanização e serviços básicos (internet e telefone). “Os empresários estão sendo “pacientes” com o novo governo, mas precisamos ser atendidos. Isso aqui foi feito para gerar empregos para o DF, mas a gente gera empregos para o Entorno, porque tem mais ônibus vindo somente de lá”, finalizou. O problema do Polo JK vai além dos citados, uma boa gestão do governo talvez resolvesse as tantas dificuldades que são encontradas lá. Aí que entra o associativismo, o que o estado não cumpre a associação vai atrás. “Procuramos parceiros e entidades para colocar o projeto à diante, precisamos nos unir para impulsionar o polo. Nosso governo é inoperante, faltando-lhes ser pró-ativos” conclui Siqueira Campos. Vivemos na era da globalização e da competição, o país necessita de empreendedores que levem a sério o associativismo e que possam perceber que essa é uma forma de construção de uma sociedade de resultados e assim poderá trilhar caminhos para o crescimento tão almejado por todos.
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Soluti
é a parceira oficial da ACDF
em Certificação Digital A Soluti Certificação Digital oferece o melhor em Certificados Digitais que têm sido uma forma mais segura de proteção no ambiente virtual
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
PARCEIROS A
Certificação Digital é uma tecnologia de identificação que permite que transações eletrônicas dos mais diversos tipos sejam feitas considerando sua integridade, sua autenticidade e sua confidencialidade, de forma a evitar que adulterações, interceptações ou outros tipos de fraude ocorram. A Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) tem a Soluti Certificação Digital como sua parceira oficial para documentos digitais. Para o CEO da Soluti Certificação Digital, Michel Medeiros, o serviço tem se tornado cada vez mais presente na vida das pessoas e empresas, permitindo que se usufrua das comodidades eletrônicas. “Mas trazendo o elemento de segurança que é tão necessário nas relações jurídicas e negociais”, conta. A Certificação Digital traz inúmeros benefícios para os cidadãos e para as instituições que a adotam. Com o documento digital é possível fazer uso de diversos serviços pela internet com mais agilidade e menor custo. Entre as principais vantagens para o uso do certificado estão a validade jurídica e segurança digital. Empresários, contadores, médicos, advogados, contribuintes e consumidores são alguns dos públicos ativos dos certificados digitais, que beneficiam usando a ferramenta nas transações comercias, bancárias, declaração de imposto de renda, registros contratuais e cartoriais, procurações, entre outras atividades. O Certificado Digital propicia substituir a assinatura em documentos, eliminar gastos com impressão, controle, envio e reconhecimento de firma, tudo com uma assinatura digital. “O Certificado Digital é garantia de segurança para qualquer relação comercial, bancária, jurídica, cartorial e tributária”, explica o CEO da Soluti Certificação Digital, Michel Medeiros. O real valor de se ter uma assinatura digital é que identifica inquestionavelmente o seu titular no meio digital, devido ao processo rigoroso de emissão, que exige o comparecimento pessoal para a comprovação das informações prestadas no
momento da solicitação, e o cruzamento de dados com a base da Receita Federal. Isso significa que o titular de um e-CPF ou e-CNPJ, é quem ele diz ser. Tem-se a certeza de que é você que está logado no site, ou em um sistema.
Quais os tipos de certificado digital? O Certificado Digital Pessoa Física (e-CPF), é a versão eletrônica do CPF que garante a autenticidade, a integridade nas transações eletrônicas de pessoa física. Utilizando o e-CPF Soluti, você terá acesso a todos os serviços oferecidos pelo governo federal na internet. Conheça as opções: e-CPF A1 – Armazenado no próprio computador; e-CPF A3 – Armazenado em um dispositivo: Smartcard ou Token protegido por uma senha de acesso (PIN); e-CPF A4 – armazenado em um HSM – Módulos de Segurança de Hardware. Já o Certificado Digital Pessoa Jurídica (e-CNPJ) é um documento eletrônico em forma de certificado digital, que garante a autenticidade e a integridade na comunicação entre pessoa jurídica e a Receita Federal do Brasil (RFB), funcionando exatamente como uma versão digital do CNPJ. Com o e-CNPJ é possível realizar consultas e atualizar os cadastros de contribuinte pessoa jurídica, obter certidões da Receita Federal, cadastrar procurações e acompanhar processos tributários através da Internet sem a necessidade de ir até um posto de atendimento. Conheça as opções: e-CNPJA1 – Armazenado no computador; e-CNPJ A3 – Armazenado em um dispositivo: Smartcard ou Token protegido por uma senha de acesso (PIN); e-CNPJ A4 – Armazenado em um HSM – Módulos de Segurança de Hardware; CT-E – Conhecimento de Transporte Eletrônico; NF-E – Nota Fiscal Eletrônica.
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SOCIAL
ACDF Desenvolve Ações do Bem
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A entidade apoia e se envolve com ações que beneficiam os mais necessitados
ACDF desenvolve algumas linhas de trabalho dentro da instituição, uma delas é a Ação Solidária da ACDF. Essa frente busca contribuir para a igualdade de direitos dos cidadãos. Desde 2014 ela atua com crianças e adolescentes, adultos, idosos, pessoas e famílias carentes promovendo seus direitos de crescer dentro de um ambiente de solidariedade, compreensão, amor, amizade e justiça. Dentro desta solidariedade inclui uma verdadeira rede de parceria com pessoas, empresas, O.N.G.S. e outros órgãos ligados à causa. Isto traz como benefício uma melhoria da qualidade de vida em todos os aspectos, protegendo as crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social através da constante proteção de seus direitos. Tudo isso, comandado pela diretora de Ação Social da ACDF, Flavia Palhares. A Ação solidária tem realizado ações constantes, entre elas doações de cestas básicas, distribuição de sopa nas ruas, palestras para a prevenção da saúde, campanha para a doação de sangue e palestras
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motivacionais em diversas ONGS de Brasília. Para a diretora Flávia Palhares, o trabalho desenvolvido vem de encontro com a missão da ação solidária, que é a busca pelo bem comum, para a vida e pela dignidade humana. “ Buscamos proporcionar um pouco mais de dignidade e alegria para essas pessoas que, infelizmente não tem perspectivas de uma vida melhor. Precisamos nos colocar lugar do próximo e fazer o bem sem olhar a quem. Mas, só vamos conseguir isso por meio da ajuda de nossos parceiros e associados” finalizou.
Ações programadas para 2º semestre 2015 Setembro – Festa em comemoração ao Dia da Luta das pessoas com deficiências. Outubro – Dia internacional da 3ª idade - Comemoração com um baile no Cruzeiro Novo. Dia das Crianças - entrega dos presentes arrecadados. Novembro - Dia Nacional de doador de sangue. Doação de sangue ao Hemocentro. Desfile Solidário - com mulheres em combate a luta contra o câncer. Dezembro – Dia da família – Confraternização de Natal a todos os associados da ACDF.
ENTREVISTA
Cleber Pires
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O Presidente da ACDF, Cleber Pires de Olho no Governo
tento aos problemas da cidade que atingem o comércio e vice-versa, Cleber Pires participa de debates, chama o setor produtivo para discutir problemas, se reúne com secretários e cobra do governador Rodrigo Rollemberg saldos que revertam para o desenvolvimento do DF
Segurança Estivemos com o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Arthur Trindade, que elogiou a nossa iniciativa de buscarmos o governo para dialogar e apontar problemas. Ele nos contou sobre as dificuldades e como custa caro o aparato policial para o Estado. Compreendemos, mas temos que achar saídas, utilizando tecnologia e inteligência. Pedi uma atenção especial para o setor central de Brasília, porque ele pertence a todos nós. No local, temos empresas, secretarias, instituições, sindicatos e bancos. Isso significa que é o coração da cidade e, por isso, deve ser uma área onde as pessoas possam trabalhar e transitar com segurança.
Mobilidade É uma questão de extrema importância porque afeta todo o Distrito Federal. Estamos tra-
vados, com dificuldade de deslocamento e de estacionamento. A nossa frota de veículos cresce a cada dia. As grandes cidades estão inchadas. Segundo o Denatran, o aumento percentual do número de veículos foi onze vezes maior que o da população na última década. Entre 2001 e 2012, a frota no Brasil subiu de 24 milhões, em 2001, para 50 milhões. Temos que buscar soluções. O projeto “Zona Azul” está focado em resolver os problemas de vagas na região central de Brasília e, assim, deve gerar tributos para o governo. Todos nós ganhamos com isso, então essa é uma bandeira que vamos carregar até o fim.
Desenvolvimento Temos um reconhecimento do poder público que, finalmente, está prestando mais atenção na iniciativa privada. O governo está nos ouvindo, principalmente em relação a obras necessárias. Queremos o melhor para o DF e não queremos fechar as nossas portas. O governo está enxergando essa luz no final do túnel. Temos que pensar em Brasília. Temos que bater o pé contra o crescimento desordenado, exemplo da Cidade do Automóvel. Hoje, continuamos trabalhamos por melhorias, não somente no local, mas em todo o DF.
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INTERNACIONAL ISABEL Almeida Unilever expande no Brasil
A empresa internacional Unilever vai inaugurar uma fábrica no interior de São Paulo, na próxima semana, mesmo na crise que o Brasil enfrenta, a multinacional está expandindo. Presente há 85 anos na vida dos brasileiros, a Unilever é uma companhia anglo-holandesa que produz bens de consumo em 190 países, nas categorias de cuidados pessoais, alimentos, limpeza, refreshment (bebidas de soja e sorvetes) e alimentação fora do lar. Hoje, o mercado nacional é atendido por 700 produtos de 25 marcas – entre elas, nomes consagrados como Omo, Comfort, Fofo, Seda, Lux, Dove, AdeS, Close Up e Rexona.
Moneycop adquire participação em corretora de câmbio
A empresa inglesa de câmbio Moneycorp comprou uma participação de 45% na corretora brasileira de compra e venda de moedas Novo Mundo Corretora de Câmbio. Trata-se de importante passo da empresa na tentativa de se tornar um player global no mercado de câmbio. Com sede em São Paulo, e escritórios em Curitiba, Rio de Janeiro e Salvador, a Novo Mundo Corretora de Câmbio emprega atualmente 75 funcionários.
Brookfild investe em edifícios comerciais
O grupo canadense Brookfield está colocando em prática seu plano de expansão na área de “properties” (prédios comerciais) no Brasil, mercado no qual o grupo ainda tem poucos ativos. No dia 11 de agosto, a BR Properties, empresa de gestão de ativos imobiliários, que tem o BTG Pactual como maior acionista individual, anunciou a venda de quatro imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro para os canadenses. Pelo acordo, a BR Properties vendeu quatro imóveis, entre eles duas torres comerciais no complexo JK Iguatemi, um prédio na Cidade Jardim, todos em São Paulo, e um prédio no Rio de Janeiro, por R$ 2,079 bilhões, dos quais R$ 800 milhões correspondem a dívidas que serão assumidas pelo comprador. A transação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
COMEMORAÇÃO O presidente da ACDF, Cleber Pires, tem participado de eventos internacionais e recebido representantes de diversos países. Recentemente, esteve ao lado do diretor administrativo da entidade, Delfim da Costa Almeida, em coquetel, para a celebração do 48º aniversário da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) na Embaixada do Vietnã. A Asean se tornou um bloco econômico forte, criado em 1967, que possui acordo de cooperação econômica com a UE (União Europeia), e que é formado por dez países do sudeste asiático – Tailândia, Filipinas, Malásia,
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Cingapura, Indonésia, Laos, Camboja, Brunei, Vietnã e Mianmar. “O lema do bloco é promover a paz, a prosperidade e ousar sonhar e compartilhar, como consta no seu hino”, explicou Delfim, que possui larga experiência com o comércio exterior.
JUNTA COMERCIAL Parceria que deu certo
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Menos burocracia, mais agilidade para os brasilienses acilitar o atendimento à microempresa e aos pequenos empresários do Distrito Federal é hoje umas das maiores preocupações do GDF. A burocracia costuma ser o grande entrave para os empreendedores. Para solucionar este problema, desde setembro de 2014 foi firmada uma parceria entre a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) do Governo Federal e a Associação Comercial do DF (ACDF). Foi instalada na sede da ACDF a 1ª unidade do “posto avançado” – unidade descentralizadora da Junta Comercial do Distrito Federal (JCDF). A iniciativa contou com a ajuda da JCDF, responsável pela implantação do escritório; a ACDF, que cedeu o espaço físico, e o Governo do Distrito Federal, que disponibilizou os servidores para a nova sala. O objetivo é facilitar a vida do empresário de Brasília e diminuir a burocracia no processo de abertura de empresas, buscar atender com maior agilidade os processos de abertura e baixa de empresas, garantindo a concessão integrada de documentos necessários para abertura de empresas como o CNPJ, NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas) e CF/DF (Cadastro Fiscal do Distrito Federal). O posto tem autonomia para resolver situações diversas: são analisados documentos de abertura e alteração de empresários individuais, sociedade limitada e EIRELI. Além disso, no posto de atendimento podem ser efetuados protocolos de documentos jurídicos que podem ser analisados nesta unidade ou no edifício-sede da Junta Comercial. A parceria deu tão certo que, hoje, são cerca de 300 atendimentos diários no posto, totalizando cerca de seis mil por mês. Para Gisela S. Ceschin, presidente da JCDF, o DF está no caminho certo. “A descentralização é essencial para a diminuição dos prazos de atendimento da Junta Comercial do Distrito Federal. É mais um canal de acesso ao usuário que garante celeridade na prestação dos serviços ao cidadão e, assim, garante o crescimento econômico que tanto almejamos em face da crise econômica que estamos passando. O atendimento do posto da ACDF tem cumprido esse papel” finalizou.
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ARTIGO O novo Marco Legal
das parcerias Público-Privadas
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s parcerias público-privadas, ou simplesmente PPPs, aparecem como reflexo de um fenômeno econômico-social relacionado às noções de desestatização e liberalização econômica. No Brasil, esse conceito começou a se desenvolver ao longo da década de 90, quando houve grande reestruturação na atuação do Estado. Essa redefinição do papel do Estado diz respeito ao reconhecimento de que a Administração Pública possui limitações. Fato é que existe uma demanda da população por serviços que a máquina estatal não consegue suprir de forma adequada. Esse é o contexto em que as PPPs se desenvolveram, numa superação da ideia de antagonismo entre os interesses público e privado, que verdadeiramente podem convergir para o fornecimento de serviços públicos de qualidade. Esses contratos já vêm sendo utilizados nos âmbitos municipal e estadual. Destacam-se os projetos do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, a maior PPP do país1 , e do Hospital do Subúrbio, localizado em Salvador, iniciativa que goza de reconhecimento internacional2 . O Decreto nº 36.554/2015, sancionado em junho, tem o objetivo de implementar o programa das PPPs no Distrito Fede-
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ral. Nele, a iniciativa privada pode apresentar espontaneamente projetos pela chamada Manifestação de Interesse Privado (MIP) ou fornecer estudos de projetos em uma fase de “pré-licitação”, denominada Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). A chave para implementar os projetos de PPPs é oferecer um mínimo de segurança para atrair os investimentos privados, de modo que desperte o interesse do empresariado em engajar-se na implementação de serviços públicos de qualidade. A noção de que o Poder Público deve atuar de forma centralizadora enquanto único e principal garantidor das necessidades sociais deve ser superada. Isso porque a demanda por serviços eficientes e de qualidade é crescente e paradoxal ao contexto de baixa disponibilidade orçamentária do setor público e de carência de infraestrutura, que são, por sua vez, resultados do esgotamento do modelo ufanista de Estado provedor. Sob um contexto de grande instabilidade econômica, as parcerias público-privadas podem ser a saída para diversas cadências do Distrito Federal. Áreas de estacionamentos e estradas, o setor de saúde ou mesmo pontos turísticos e culturais poderiam ser explorados mediante PPPs. Isadora França e Luis Gustavo Silva integram o núcleo de Direito Empresarial do escritório Torreão Braz Advogados
MOBILIDADE
O
presidente da ACDF e seu diretor, Leonardo Vinhal, estiveram com o secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Carlos Henrique Rubens Tomé Silva, e técnicos do governo para debater o problema grave de mobilidade que está afetando todo o DF. “Acontece que travamos ao termos mais possibilidade de crescermos – tudo está emperrado. As pessoas têm dificuldade de locomoção e isso afeta a qualidade de vida de todos. O comércio sofre , em consequência”, denunciou Pires, lembrando do projeto de estacionamento rotativo, “Zona Azul”. Segundo o presidente da ACDF, os estudos estão avançando diante do inevitável caos urbano.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
A
Câmara Legislativa realizou audiência pública a pedido da presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, a deputada Celina Leão (PDT), para debater o projeto de criação do Porto Seco na região de Planaltina. Estiveram presentes líderes comunitários, políticos e empresários, além do presidente da ACDF, Cleber Pires. A audiência pública também tratou da implantação de empresas e indústrias na região, propiciando a criação de mais empregos para a população local.
CAMPANHA
A
diretora de Ação Social, Flávia Palhares, lançou mais uma campanha de extrema importância para todo o Distrito Federal. A partir desse mês, a ACDF estará arrecadando brinquedos e roupas que serão entregues no Dia das Crianças. “É preciso mobilizar a sociedade na direção dos que mais precisam. Nosso presidente é um homem que entende isso e coloca a entidade à disposição para abraçar campanhas que gerem o bem social. Estamos trabalhando muito para fazer a alegria dos nossos pequenos cidadãos”, disse com ternura Palhares, que durante o ano segue uma programação de benefícios sociais.
ABRASEL
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Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promoveu mais uma vez um grande evento na cidade. O seu 27º Congresso Nacional contou com o Mesa ao Vivo Brasília, promovido pela revista Prazeres da Mesa, e o Vinum Brasilis – grandes acontecimentos do setor de gastronomia –, atraindo, assim, um grande público. O presidente da ACDF, Cleber Pires, prestigiou a abertura do congresso e parabenizou o presidente da Abrasel/DF, Rodrigo Freire.
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PRÓ/DF PING-PONG PRÓ/DF ainda
preocupa ACDF
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A advogada Glenda Marques, especializada em questões relacionadas ao setor produtivo, faz um balanço sobre os avanços necessários para o PRÓ/DF
lgum avanço significativo? Em reunião na presidência da Câmara Legislativa, ficou acordado que representantes do Setor Produtivo encaminhariam proposta sugestiva de Projeto de Lei ao então Secretário de Estado de Economia e Desenvolvimento Sustentável, a qual teria por objeto a aplicabilidade dos cinco anos de permanência no PRÓ/DF, após emissão de atestado de implantação definitivo, apenas para novos incentivos. Desta feita, mais de 17(dezessete) entidades, que representam cerca de 95% (noventa e cinco por cento) do PIB do Distrito Federal, já se posicionaram, formalmente, protocolizando a citada proposta. Contudo, resta pendente o encaminhamento pelo Governador do aludido Projeto de Lei à Câmara Legislativa. Qual o maior entrave? Os deputados estão ansiosos para votar o aludido PL. O apoio da Câmara Legislativa foi e continua sendo incondicional. Todavia, a Lei Orgânica do Distrito Federal aduz quanto ao vício de iniciativa referente a esta matéria, motivo pelo qual o Go-
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vernador necessita encaminhar o Projeto de Lei ao Poder Legislativo, pois a alteração das Leis nº 3.196/2003 e 3.269/2003 se faz necessária para dirimir a insegurança jurídica criada com a nova interpretação dada pelo Decreto nº 36.494/2015. O governo Rollemberg demonstra boa vontade em resolver esse problema? O secretário de Relações Institucionais, Dr. Marcos Dantas, que estava representando o Governador, mostrou-se aguerrido na solução da controvérsia, até porque a projeção anteriormente feita às empresas beneficiadas foi para o lapso temporal de permanência no programa de cinco anos, prazo de vigência dos contratos de concessão outrora assinados. Mantê-las no programa por mais cinco anos importaria em uma projeção de 10 (dez) anos, projeção esta inexistente na literatura para as atividades incentivadas. Desta forma, teríamos o engessamento da atividade mercantil e da economia, que é dinâmica; seria um programa de desincentivo e não de incentivo. O Governador vai responder à pergunta com ação. Precisamos que ele encaminhe o PL à Câmara Legislativa na maior brevidade possível.
Quantas empresas no DF são prejudicadas com os atrasos nas decisões? Todas as empresas que participam do programa, inclusive aquelas que já assinaram a escritura pública de compra e venda, considerando que estão sendo impedidas de receberem a quitação de propensos parcelamentos em decorrência da nova interpretação atribuída pelo Decreto nº 36.494/2015. Acredito que em torno de, no mínimo, 4.000 (quatro mil) empresas. Qual o papel das Associações de Classe neste contexto? Imprescindível, pois conseguiram transmitir o sentimento do coletivo por elas representado em todos os níveis. Importante reiterar a atuação proficiente da ACDF em manter-se firme na cobrança por resultados efetivos, angariando e unindo diversas entidades em prol do bem comum. SERVIÇO Glenda Marques, Advogada e Consultora pós-graduada em Direito Público, estabelecida no Escritório Marques Advogados e Consultores S/S, tel.: (61) 3404-5499 e (61) 8461-1511, Endereço: ADE Águas Claras, Conjunto 09, Lote 17, CEP nº 71952-780
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