ACIJ ANUÁRIO 2015|2016
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Acij. Associação Empresarial de Joinville
Nominata dos conselhos e diretoria, 2015/2016
DIRETORIA ACIJ
CONSELHO SUPERIOR
l Mario Cezar de Aguiar
MANDATO
MANDATO
l Mário Eugênio Boehm
Junho/2015 a Junho/2016
Jun/2014 a Jun/2016 l Carlos Rodolfo Schneider l Ernesto Heinzelmann l Felinto Koerber l Germano Carlos Stein l Ivo Koentopp l Jaime Romagna Grasso l Laércio Cosentino l Luiz Antônio Selbach l Luiz Tarquínio Sardinha Ferro l Marcelo Hack l Mário Kruger l Mário Zendron l Miguel Abuhab l Moacir Luiz Bogo l Ney Osvaldo Silva Filho l Paulo Harry Schmalz l Roberto Holthausen Campos l Tirone Meier l Wilmar Arthur Hansen l Udo Döhler
l Moacir Gervázio Thomazi
PRESIDENTE l João Joaquim Martinelli
DIRETORA ADMINISTRATIVA l Heleny Mendonça Meister
DIRETORA FINANCEIRA l Ana Carolina Brüske
DIRETOR DE RELACIONAMENTO COM O ASSOCIADO l André Chedid Daher
VICE-PRESIDENTES l Ovandi Rosenstock l Luiz Tarquínio Sardinha Ferro l Ingo Doubrawa l Marcelo Hack l Moacir Gervázio Thomazi l Paulo de Andrade Nascentes
da Silva l Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves l Clayton Salfer l Mario Cezar de Aguiar l Moacir Luiz Bogo l Jaime Romagna Grasso l Evair Oenning l Carlos Rodolfo Schneider l César Pereira Döhler l Roberto Holthausen Campos
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l Ninfo Valtero König l Nivaldo Nass l Norberto Cubas da Silva l Odorico Fortunato l Osvaldo Moreira Douat l Ovandi Rosenstock l Roberto Jorge Keller l Rosane Fausto Hansen l Sérgio Rodrigues Alves
CONSELHO FISCAL MANDATO
Jun/2015 a Jun/2016 EFETIVOS l Jocelino Galliani l Natólio de Souza l Veríssimo da Cunha
Batista SUPLENTES l Jamir Valdemar da Silva
CONSELHO SUPERIOR
l Luiz Willibaldo Jung
MANDATO
l Yolanda Robert
Jun/2015 a Jun/2017 l Albano Schmidt l Cláudio Salfer l Georg Wigand Schmidt l Heleny Mendonça Meister l Hirio Antônio Wolf l Ingo Doubrawa l João Joaquim Martinelli
SÓCIOS BENEMÉRITOS l José Henrique Carneiro de Loyola l Udo Döhler
IN MEMORIAN l Baltasar Buschle l Wittich Freitag
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CONSELHO DELIBERATIVO
l Zeno Fischer
l Maria Regina de Loyola
MANDATO
l Vicente Lourival do
Jun/2014 a Jun/2016
Nascimento l Waldir Harger l Waldir Marcos Fruit
Rodrigues Alves l Mario Roberto Borba l Nagib Chedid Daher l Nicole Schuetzler Thum l Nivaldo Damiani l Rodrigo Fallgatter Thomazi l Stefan Rodrigo Soares e Bogo l Valério Gomes Neto l Werner Weege
l Adelir Hercílio Alves l Adriano Bornschein Silva l Alceu Roberto Poffo l Alvaro de Calazans G. Neves Filho
CONSELHO DELIBERATIVO
l Anderson Trapp
MANDATO
l Ana Luiza Wetzel
Jun/2015 a Jun/2017 l Alberto Bornschein l Antônio Carlos Wolf l Alexandre Rosenstock l Alonso José Torres l Ana Carolina Brüske l André Chedid Daher l André Luiz Wetzel da Silva l Clayton Salfer l Ely Diniz da Silva Filho l Ewaldo Rieper Junior l Fabricio Roberto Pereira l Felipe Hansen l Guilherme Fessel Bertani l Hélio Juarez Schuetzler l Helio Sarfaty l Hilário Wolfgramm l Jalmei José Duarte l Jonas Tilp l Karin Sliva l Marco Antônio Corsini l Marconi Bartholi
l Avelar Pascoal Swarowsky l Bruno Watte l César Pereira Döhler l Dinorá Solange Nass Allage l Edson Nascimento Borges l Evair Oenning l Fernando Rosa l Fernando Cestari de Rizzo l Francisco Maurício Jauregui Paz l Ivandro de Souza l José Antônio Barcelos de Melo l Jorge Luiz Correia de Sá l Luiz Felipe Lepeltier l Luiz Otávio Lobo l Juliana Cristina Martinelli l Nathan Gunther l Paulo César Daniel Zendron l Paulo de Andrade Nascentes
da Silva l Sandro Murilo Santos l Silvano Silva
CONSELHO DAS ENTIDADES PATRONAIS MANDATO
Jun/2015 a jun/2016 PRESIDENTE l Maria Regina de Loyola
Rodrigues Alves VICE-PRESIDENTE l Marco Antônio Corsini
CONSELHO DOS NÚCLEOS SETORIAIS MANDATO
jun/2015 a jun/2016 PRESIDENTE l Cícero Gabriel Ferreira Filho
VICE-PRESIDENTE l Ari José Vieira Junior
ANUÁRIO ACIJ 2015 | 2016 Produção: Winter Comunicação/Edição: Débora Palermo e Júlio Franco/Jornalista responsável: Carolina Winter/Projeto Gráfico e diagramação: Fábio Abreu/Fotos: Max e Alana Schwoelk e divulgação/Impressão: Tipotil Indústria Gráfica
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Compromisso com Joinville Quando assumimos a presidência da ACIJ, em julho de 2014, o Brasil se encontrava em outro momento. Apesar de alguns períodos de instabilidade pós-Copa do Mundo e pré-eleição presidencial, a população ainda depositava esperança e demonstrava algum apoio ao Governo Federal. Entretanto, o cenário mudou e 2015 vêm se caracterizando por momentos de grande dificuldade nas áreas política e econômica.
Ajustes são necessários, mas não podem sacrificar somente a sociedade e a classe empresarial. A readequação da máquina pública, a racionalização das despesas do Governo, a redução de Ministérios e a revisão dos gastos dos três poderes precisam estar na agenda de quem define os destinos da nação.
Mas as prioridades da ACIJ não mudaram e a estratégia da nossa Associação continua a mesma. Temos as nossas bandeiras e elas não se modificam, mas se aperfeiçoam e se adaptam a realidade que se apresenta. Obviamente que o tom, a cor da cobrança, muda de acordo com o ambiente que nos cerca. Se você vê um descaso sistemático, precisa ser mais contundente. Ao assumirmos o segundo mandato a frente da Associação, reforçamos o compromisso com nossa cidade, suas empresas e pessoas. E apesar dos desafios em um ano de cortes, ajustes e outras incertezas, pretendemos seguir com o fortalecimento das bandeiras defendidas pela Casa e também na luta por reformas estruturais que possam contribuir com o desenvolvimento da região. Adotamos propostas como a construção de um novo hospital de referência no município, a duplicação da rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Nelson Meister, a duplicação das avenidas Santos Dumont e Dona Francisca, a instalação das câmeras de monitoramento e maior celeridade nas obras do Campus da Universidade Federal, como pautas fundamentais. Como presidente da ACIJ, sei que é preciso manter essa postura de cobrança para com o poder público. O atual cenário econômico, com juros e impostos elevados, associados à uma inflação em torno de 8%, faz com que o empresário deixe de investir ou postergue os investimentos programados. E o investimento que não se faz hoje, será o emprego que faltará amanhã. Os conflitos entre o que precisa a classe empresarial e o que preconiza a administração pública são tão naturais, quanto constantes. O descontrole da inflação, a tributação excessiva, a falta de perspectiva diante de um ambiente jurídico instável, a falta de investimentos em infraestrutura e, sobretudo, uma má vontade do Governo Federal de cortar as próprias despesas são barreiras que assustam o empreendedor e podem inibir investimentos e inviabilizar negócios. É necessário que haja mais previsibilidade no mercado. A pior coisa pra quem quer investir ou empreender é não conseguir enxergar o começo, o meio e o fim de qualquer projeto. O empresário é ousado, mas não é um aventureiro.
João Joaquim Martinelli PRESIDENTE DA ACIJ
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Você conhece a ACIJ
Você conhece bem a ACIJ – são, afinal, 104 anos de atuação exclusivamente dedicada à causa do crescimento, do pioneirismo, do avanço tecnológico, do fazer criativo, da força do associativismo gerando ações articuladas e estratégicas voltadas à defesa de todos os direitos conquistados por quem, como você, ajuda a construir e a desenvolver todo um país.
Você conhece a ACIJ. Então, deve ter plena consciência de sua dimensão e relevância em uma das mais importantes regiões brasileiras – seja pelo aspecto socioeconômico, em si, seja pela ousadia de seus líderes. É de pessoas, de talentos, de coragem e de persistência que se constroem as melhores histórias – que, associadas, consolidam as maiores e mais prolíficas instituições. Aqui é a casa do empresário do norte catarinense, o perfeito acolhimento a suas empresas, tenham elas o tamanho que tiverem. Não por acaso, o quadro de associados da ACIJ retrata, com exatidão, o perfil econômico de Joinville e região – a ACIJ nasceu com a marca do trabalho conjunto, do pioneirismo, do fazer diferente, mais e melhor. Não por acaso, também, os depoimentos que você vai ler, a seguir, têm as mais poderosas assinaturas – são firmados por líderes de diferentes setores, que ousaram sonhar mais alto e que hoje levam o produto e o sotaque catarinense aos quatro cantos do mundo. São gestores que sempre acreditaram na união de esforços pelo bem comum. Afinal, o que é bom para Joinville é bom para cada cidadão – e para todos. E para a ACIJ. Por isso, a entidade não se furta nunca aos grandes debates, está sempre aberta às demandas e reivindicações de seus associados, levantando as mais importantes bandeiras em benefício não apenas das empresas mas, sobretudo, de todos que nelas trabalham. A sigla, que marca tão firmemente a atuação dessas lideranças todas, se fez na esteira de uma história escrita com a destreza e a persistência de quem propõe e atua com foco, força e total dedicação. A sigla que hoje pode ser traduzida por uma palavra simples, mas de extraordinária dimensão: resultados. Se hoje o aeroporto de Joinville já opera com equipamentos modernos, se avançamos em várias frentes de luta por melhorias para as empresas e os cidadãos joinvilenses, é porque a entidade entende que seu papel não é apenas o de representar – mas, sobretudo, o de dar voz e vez a cada um de seus associados, de eliminar barreiras em todas as reivindicações que beneficiem o trabalho e a economia da região. Esse é o círculo virtuoso da associação de esforços e do crescimento. Em pouco mais de um século, a ACIJ coleciona não apenas inúmeras conquistas para a classe empresarial e para as pessoas – mas, sobretudo, reúne em um mesmo ambiente lideranças expressivas, como seus presidentes, conselheiros e associados. Joinville e região assistem, com orgulho, suas empresas e seus profissionais desbravando novas fronteiras - sejam elas tecnológicas, econômicas ou geográficas. Sob a tutela da associação, os avanços se fazem de forma mais rápida, sistemática, eficiente e eficaz. Você conhece a ACIJ. Não? Então é este o exato tempo de conhecer. E participar. E ajudar a continuar escrevendo esta importante história de muita luta, muito trabalho, muita dedicação. Sobretudo, a história da construção de uma feliz cidade para todos. Associe-se a nós!
Diogo Haron DIRETOR EXECUTIVO
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HOMENA 16/Albano Schmidt. 18/Ana Carolina Brüske. 20/ André Chedid Daher. 22/Carlos Rodolfo Schneider. 24/ César Pereira Döhler. 26/Clayton Salfer. 28/Douglas Korbes Steffen. 30/Evair Oenning. 32/Georg Wigand Schmidt. 34/Heleny Meister. 36/Ingo Doubrawa. 38/ Ivo Koentopp. 40/Jaime Grasso. 42/João Martinelli. 44/ José Henrique Carneiro de Loyola. 46/Laércio Cosentino. 48/Luiz Antônio Selbach. 50/Luiz Tarquínio Sardinha Ferro. 52/Marcelo Hack. 54/Marco Antonio 14
AGEADOS Corsini. 56/Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves. 58/Mario Cezar de Aguiar. 60/Mário Eugênio Boehm. 62/Mário Zendron. 64/Moacir Gervásio Thomazi. 66/Moacir Luiz Bogo. 68/Ninfo Valtero König. 70/ Nivaldo Nass. 72/Osvaldo Moreira Douat. 74/Ovandi Rosenstock. 76/Paulo de Andrade Nascentes da Silva. 78/Paulo Harry Schmalz. 80/Roberto Campos. 82/ Roberto Keller. 84/Sergio Rodrigues Alves. 86/Tirone Meier. 88/ Udo Döhler. 90/Wilmar Arthur Hansen. ANUÁRIO 2015|2016
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Albano Schmidt
A ação coletiva que dá certo Com 24 anos de casa, o engenheiro de produção Albano Schmidt aponta a ACIJ como a entidade de representação do setor empresarial de maior influência em Santa Catarina, principalmente pela participação efetiva dos seus associados. Albano foi presidente da ACIJ com apenas 33 anos, em 1997. A sua preocupação com a formação de uma mão de obra qualificada, com o estreitamento das relações com governos e, de pleitear diferentes questões que envolvem o universo empresarial são temas com os quais costuma debater na Associação. Além disso, para ele, a ACIJ sempre teve uma atuação preponderantemente voltada à comunidade.
Ouvidos atentos à população Schmidt enxerga no trabalho em conjunto, somando união e força, a melhor maneira de debater as demandas, pois um pleito isolado só beneficia o interesse de poucos. E a ACIJ é o contrário disso, ela sempre ouviu o que a sociedade de Joinville necessita como um todo, seja nos bairros ou centro, e não apenas pequenos grupos de indivíduos ou empresas específicas. “Esse é nosso modo de atingir os objetivos. A ACIJ possui esse pensamento de ver o objetivo coletivo, que claro, vai se modificando ao longo dos anos e nós vamos nos adaptando”.
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A abertura da entidade para que os pequenos e médios empresários possam obter uma participação maior é significativa, e também destacada pelo executivo. “As grandes corporações possuem canais para chegar ao poder público, já os pequenos empresários precisam de um apoio e fazer parte de uma entidade como ACIJ permite aumentar a força de todos os lados”. Além disso, as alianças estratégicas promovem maiores chances de sucesso em um cenário concorrencial, do que as probabilidades que os associados teriam individualmente. “Através da união de todos somos mais ouvidos. Os clamores tem uma repercussão maior. Os posicionamentos da casa são sérios e coerentes com as demandas, e têm sido ouvidos. Somos referência na nossa cidade e fora dela”.
Albano Schmidt é presidente da Termotécnica de Joinville desde meados dos anos 90. A empresa, que tem 1,4 mil trabalhadores, está há 54 anos no mercado e teve forte expansão dos negócios com a abertura de fábricas em São Paulo, Paraná, Goiás, Amazonas e Pernambuco. A companhia é a maior transformadora de EPS (mais conhecido como isopor) da América do Sul. Schmidt é Engenheiro de Produção formado pelo Instituto de Ensino de Engenharia Paulista – IEEP, com MBA na Babson College, nos Estados Unidos.
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Ana Carolina Brüske
Desafiando-se a cada dia A Diretora Financeira da ACIJ, Ana Carolina Brüske, não se intimida com o ambiente predominantemente masculino da entidade e mostra estar preparada para enfrentar os desafios que o cargo oferece. Há oito anos como associada, Ana Carolina não imaginava quais oportunidades poderia retirar daquele primeiro contato com a ACIJ, mas passados alguns anos a administradora já se revela ‘viciada’ no movimento associativista e sente fazer parte de algo maior. “O mercado hoje é muito competitivo e as empresas têm, muitas vezes, que se reinventar! Dessa forma, estou sempre participando das novas discussões e tendências que surgem, me qualificando, qualificando nossos profissionais e principalmente, aumentando a rede de relacionamento da empresa”. Na ACIJ, Ana Brüske presidiu o Núcleo de Gestão Ambiental e o Conselho dos Núcleos Setoriais antes de assumir a Diretoria Financeira da entidade.
Ana Carolina Brüske é Administradora de Empresas e diretoria administrativa do Grupo Azimute. Na empresa, iniciou estruturando a área de recursos humanos, atuou posteriormente no sistema de gestão integrada e em gerenciamento de projetos. A Azimute Engenharia está há 30 anos no mercado e é reconhecida principalmente pelos projetos de infraestrutura urbana e saneamento e pela engenharia viária e rodoviária. A Azimute Imóveis é a empresa mais nova do grupo. Presta assessoria na compra e venda de imóveis, avaliação e regularização imobiliária. Também é Diretora de Meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville - Sinduscon.
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Experiência promissora Poder estar inserida em um espaço com demais empresários, dos mais diferentes segmentos, possibilita um diálogo maior. “Posso discutir meus anseios e dificuldades do mundo corporativo com pessoas mais experientes, além de seguir modelos que deram certo, ou evitar o desperdício de recursos em ações que trazem pouco resultado”. As ações expressivas desenvolvidas pela ACIJ, no âmbito comunitário, também são destacadas por Ana Carolina. O trabalho que cada um oferece na associação é colhido pela sociedade. Através de um somatório de esforços podem-se atingir resultados gratificantes, em causas como a redução da carga de impostos ou em demandas mais específicas de Joinville.
Ao enxergar inúmeras vantagens em integrar a entidade, a empresária comenta que aqueles que entram na casa para vender seus serviços podem se desapontar, pois esta é apenas uma consequência da doação e do networking. “O fato de participar, debater tendências, se capacitar continuamente é que traz um progresso para a nossa empresa”.
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André Chedid Daher
Dedicação ao próximo O advogado André Chedid Daher se considera um associativista por natureza e não apenas pela sua participação na ACIJ, mas pela sua trajetória no movimento. Aos 16 anos foi presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Bom Jesus e em seguida presidiu a Câmara Júnior de Joinville. Este perfil nasceu da vontade de trabalhar em conjunto, de forma voluntária, para o bem da sociedade em que está inserido. “O que automaticamente proporciona um bem-estar a quem participa”, destaca. Desde que ingressou na ACIJ, Daher percebeu que houve um fortalecimento do seu perfil de gestor, além disso, a disposição do contato com outros empresários torna o associativismo de suma importância. “A troca de experiências que a casa proporciona, faz com que ela seja quase uma pós-graduação em gestão empresarial para aqueles que estão há pouco tempo como associado e empreendendo. Você aprende com cada estilo de cada liderança, e uma experiência é melhor que a outra”.
Mais associados, mais união e força Atuando como Diretor de Relacionamento com o Associado, o advogado se preocupa em manter as portas sempre abertas aos associados, mostrando que a ACIJ tem muito a oferecer em serviços e resoluções de problemas. Ao longo dos anos a adesão de novos membros vem crescendo. E esses números só são possíveis pela credibilidade que a entidade transparece para a sociedade e pelo o que ela pode oferecer para cada empresa que ingressa na casa. O modelo que a ACIJ implementa, com relação a participação, faz com que o associado se sinta importante em auxiliar no trabalho da instituição. Daher comenta ainda que os trabalhos para a comunidade, também estão entre as prioridades da ACIJ, mas que muitos deles só saem do papel quando há vontade política. Mas, ainda assim, a entidade tem se esforçado para garantir melhor qualidade de vida aos joinvilenses e tem sido feliz em seu objetivo.
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“Vive-se tempos difíceis no país, por projetos econômicos que não são eficazes e com uma carga tributária muito alta. E só será possível combater essas questões e garantir uma maior competitividade com a união”.
André Chedid Daher, 33 anos, é advogado com pós-graduação e mestrado na área de Direito Empresarial do Trabalho. Atua também como professor de pósgraduação do mesmo campo, na Universidade Católica de Joinville. Em 2007 fundou o escritório de advocacia Daher Advogados que, tem como objetivo encontrar soluções jurídicas para os clientes, proporcionando resultados positivos tanto na esfera judicial, como na extrajudicial. Na ACIJ, está associado há oito anos. Ajudou a fundar o Núcleo Jurídico da entidade e é o atual Diretor de Relacionamento com o Associado.
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Carlos Rodolfo Schneider
Por um Brasil eficiente Para estimular a eficiência da gestão pública, a redução da carga dos impostos e a simplificação do sistema tributário, foi lançado nacionalmente o Movimento Brasil Eficiente (MBE) durante a presidência de Carlos Rodolfo Schneider, entre 2009 e 2011. “A ACIJ nos ajudou a gerar uma oportunidade de ajudar o Brasil”, conta Schneider. O empresário reconhece que ser presidente de uma entidade respeitada abre portas para trabalhos de maior envergadura em prol da cidade, da classe empresarial e do país. Com o MBE já foram diversos avanços, e algumas frustrações. O ano de 2015 começou com a notícia de aumento na carga tributária, e continua a não apresentar crescimento. “Reconfirmou-se o velho ditado: o aumento da despesa pública de hoje é o imposto de amanhã. Na realidade deveriam estar sobrando impostos, se considerarmos o que o governo devolve para a sociedade. A grande questão, agora, é reduzir o crescimento da despesa pública pela eficiência, pois há muito espaço para isso no governo. É o único caminho para viabilizarmos futura redução de carga tributária”.
Bacharel e Mestre em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, dirige hoje o grupo H. Carlos Schneider, composto pelas empresas - Ciser Parafusos e Porcas, Ciser Automotive, Hacasa Empreendimento Imobiliários, Intercargo Soluções Logísticas, Agropecuária Parati, RBE e FCF. A Ciser é a maior fabricante de fixadores da América Latina, com capacidade produtiva de 6 mil toneladas/mês e portfólio de 27 mil produtos vendidos em mais de 20 países.
Associativismo é resultado da junção de esforços O MBE foi uma das maiores contribuições quando presidente da ACIJ, embora muitos projetos tenham sido lançados, como o prêmio “Municípios Que Fazem Render Mais” em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o “Fórum Empresarial do Norte Catarinense” e os comitês temáticos. A participação do empresário no associativismo passa dos 30 anos. Hoje ocupa a cadeira de Vice-Presidente e lembra de discussões em reuniões de diretoria da ACIJ que resultaram em sugestões encaminhadas ao Congresso Nacional quando da elaboração da Constituição de 1988. Associativismo, segundo ele, é uma forma organizada de juntar esforços para se atingir resultados mais importantes. “As empresas podem se beneficiar muito participando das entidades, seja para benchmarking, apoio, capacitação, relacionamento, como também para fortalecer o todo, tornando a entidade mais eficaz para a sociedade. Não existe país forte com empresas fracas, e o associativismo ajuda a fortalecê-las e a criar um ambiente socioeconômico melhor”, finaliza.
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Schneider é também membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp, do Fórum Estratégico da Indústria Catarinense, na Fiesc e do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo. Em 2010, recebeu da Câmara de Vereadores, a outorga de Cidadão Benemérito de Joinville e entre outras ativida-des desenvolvidas estão a de cônsul honorário da Colômbia para Santa Catarina (1996 a 2003), diretor-presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), de 2003 a 2005, e presidente do Conselho de Administração da Celesc (2003 a 2005).
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César Pereira Döhler
Lições de família César Pereira Döhler, 46 anos, é economista graduado pela Univille. Possui MBA em Gestão Empresarial pela Sustentare e pósgraduação em Economia Empresarial. Começou sua trajetória profissional, há 25 anos, nas indústrias Döhler S.A, onde se mantém até hoje. Passou pelas áreas de marketing, recursos humanos, logística, entre outras. Atualmente é Gestor Financeiro e membro do Conselho de Administração da empresa familiar. A Döhler S.A é uma empresa totalmente brasileira do ramo têxtil, com 133 anos de história e mais de 3.200 funcionários. Fabricante de produtos na linha de cama, mesa e banho, produz todo o uniforme das forças armadas brasileiras, chegando inclusive a fabricar um tecido invisível a raio laser.
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Para o empresário César Pereira Döhler, a participação no movimento associativista é mais que uma tradição de família que passa de pai para filho. É uma questão de identificação. Ele é membro ativo da ACIJ desde 1999 e hoje é Vice-Presidente da casa. César afirma convicto que no associativismo é possível conseguir vários avanços para o dia-a-dia. Alguns exemplos são: diminuindo a carga tributária, melhorando as questões de infraestrutura, de saúde, provendo a educação e lutando a favor de outras bandeiras. “O associativismo é uma mola propulsora para desenvolver o município como um todo. Se você está junto consegue reunir esforços para poder se renovar”. Com o crescimento de Joinville a ACIJ passa a ser uma instituição que faz a diferença. “Realizando trabalhos em combate a criminalidade, de mobilidade urbana, de conscientização, ela realiza ações complexas englobando relacionamento, interesses empresarias e sociais”, conta.
O associativismo a serviço do mercado Associar-se a uma entidade como a ACIJ, por exemplo, torna-se importante também para garantir a estabilidade do mercado. O setor têxtil passa há alguns anos, por uma crise com a concorrência desleal de mercados externos como China e Paquistão que, comercializam seus produtos por valores inatingíveis. Por isso a sua empresa pode estar bem mas a do colega não. Então por que não ajudar? “Em muitos segmentos falta uma troca. O mundo anda muito agressivo, onde todos estão querendo faturar, mas falta unir um pouco as forças, pois tem espaço para todo mundo. E o associativismo pode ser o elo para isso. Mas, hoje é necessário se doar mais”. O associativismo é uma atividade voluntária e um movimento que gera retorno para o empresário, mas principalmente para a sociedade.
Reconhecendo seu papel como empresário, Döhler faz um alerta, “É preciso participar, estar engajado, até mesmo incomodar em Brasília para ver as coisas saírem do papel. Caso contrário vai ficar inviável vivermos em conjunto”.
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Clayton Salfer
Associativismo na veia familiar Com larga experiência profissional, Clayton Salfer, Presidente da Lojas Salfer e Vice-Presidente da ACIJ, realiza palestras dirigidas a empresários e estudantes para inspirar o associativismo, a governança e o empreendedorismo. A ideia do associativismo está presente na empresa desde as suas origens, quando Alfredo Salfer, fundador da Lojas Salfer, buscava reunir forças no comércio para impulsionar o crescimento de Joinville, cidade-berço dos negócios. “Meu pai foi também um dos fundadores da CDL e membro atuante da ACIJ. Assim, o associativismo faz parte da cultura Salfer, porque é a partir da união de esforços do empresariado, de maneira voluntária, que se encontram soluções para as questões que a economia da região e do país que nos impõem todos os dias”. Claudio Salfer, seu irmão, também ingressou na entidade como Vice-Presidente em 2009, e hoje participa como membro do Conselho Superior.
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Este ano a empresa completa 57 anos de atuação no mercado de varejo e está presente em 100 cidades de Santa Catarina e do Paraná. Em 1978, muito jovem, Clayton Salfer iniciou sua carreira profissional na empresa da família, a Lojas Salfer. Passou por diversos cargos até chegar à vice-presidência, em 2004. Desde 2011 é o presidente das Lojas Salfer e acumula a função de membro do Conselho de Administração. Graduado em Administração de Empresas e graduado em Gestão de Varejo.
Negócios e sociedade saudáveis Esta é uma das principais contribuições do associativismo, mas há ainda uma outra que é de grande importância na vida da empresa e de seus profissionais. “Identificamos um conjunto de situações de mercado que exigem aprimoramento profissional e dessa forma buscamos maneiras de oferecer a nossos colaboradores as ferramentas para o seu aperfeiçoamento, e essa é uma ação que influi decisivamente na competitividade, cada vez mais acirrada, dos negócios”, explica. Dessa maneira a Salfer também abre novas portas para a ampliação dos negócios: adquirindo conhecimentos, trocando informações e preparando pessoas para novos desafios. Foi assim que a Salfer evoluiu de uma pequena loja para uma rede altamente especializada, utilizando-se de recursos tecnológicos de ponta e de estratégias iguais às das maiores empresas do Brasil, que viabilizam a sua atuação firme e decidida. “No final das contas, ganha a sociedade, os profissionais se aprimoram, o cidadão tem um atendimento melhor e a economia gira para garantir a sustentabilidade das cidades”, conclui.
Na atividade comunitária, Clayton Salfer é membro do Conselho de Administração do Instituto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e membro do Conselho dos Sócios Contribuintes do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville.
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Douglas Korbes Steffen
Missão pensada em conjunto Network, tendências, contato direto com o ambiente empresarial, são apenas algumas das razões citadas pelo contabilista Douglas Korbes Steffen do porquê se manter ativo no associativismo. Como membro da ACIJ desde 2008, Steffen também deixa sua contribuição para a entidade como palestrante do Programa Orientar. E assim propaga uma das principais marcas da associação que é a troca de experiências. O associativismo empresarial aparece como forma de desenvolvimento regional, seja este econômico, social ou cultural e, é grande aliado para o surgimento e crescimento das micro e pequenas empresas.
“Tenho uma visão de que o associativismo colabora com o setor empresarial, tanto na esfera pública como privada, e quanto mais o mercado estiver fortalecido, mais todos irão ganhar”.
De acordo com o jovem empresário, as melhorias na empresa por meio do contato com a entidade ocorrem, por exemplo, identificando cases de sucesso que podem ser aplicados no seu próprio negócio. Além disso, ele foi Presidente do Núcleo de Empresas Contábeis e Presidente do Conselho dos Núcleos na gestão 2014/2015.
Propósitos comuns O associativismo apresenta além de benefícios diretos para aqueles que se tornam membros de associação ou de cooperativas, um retorno para a comunidade gerando emprego e renda, movimentando a economia local, promovendo a capacitação da sociedade. “A comunidade passa a perceber que a minha empresa, assim como outras, não está olhando exclusivamente para si própria, mas sim que quer contribuir para as melhorias em todos os sentidos. Inclusive ganhando força nas reivindicações junto a órgãos públicos”.
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Douglas Korbes Steffen é formado em Ciências Contábeis pela Univille, pós-graduando em Gestão Tributária pela Sustentare e especialista em contabilidade gerencial e tributos federais. Steffen é o contador responsável pela área fiscal e contábil da EFF Grouppe Soluções Empresariais, que atende mais de 260 clientes pessoa jurídica e 600 clientes pessoa física.
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Evair Oenning
Proporcionando um mercado de trabalho mais qualificado Quando Evair Oenning decidiu ingressar na ACIJ como associado, em 1997, o fez porque entendia que era uma instituição que representava de forma expressiva o empresariado de Joinville, bastante articulada e com atuação permanente da sua diretoria. Ao longo dos anos, Oenning pôde perceber que a entidade enriquece não apenas o seu lado gestor, mas auxilia na capacitação profissional dos funcionários da sua empresa, Granaço - Fundição e Usinagem, através dos cursos e palestras oferecidos pela casa. A busca pela qualificação dos associados e frequentadores da ACIJ é um dos grandes méritos destacado pelo administrador.
“Muitas vezes o que a empresa não pôde oferecer a nível educacional, conseguiu suprir essa necessidade pela entidade. Essa é uma forma de fortalecer a Associação perante a comunidade”, alega o Vice-Presidente da ACIJ.
Gestão comunitária em foco Para o empresário a força da instituição está amparada no fato de estar sempre à frente dos interesses comunitários. Seja pela busca por um modelo de mobilidade urbana e de infraestrutura mais eficaz, ou na luta pela saúde, a ACIJ intervém para que as propostas saiam do papel e se tornem realidade. “É um processo contínuo de trabalho e melhoria. E mesmo que, nem sempre as ações da entidade sejam de grandes proporções, indiretamente pode beneficiar o ambiente em que estamos inseridos”. Por isso, Oenning acredita na força do associativismo que contribui para que determinadas organizações possam se unir, discutir e desenvolver atividades em comum. O contato com outros gestores, a troca de informações é sempre importante para entender o mercado como um todo.
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Evair Oenning, 61 anos, é Administrador de Empresas, e tem pós-graduação em Marketing. Fundou a Granaço em 1993. A empresa faz fundição e usinagem de ligas de aço e hoje, atende a todo o mercado nacional no fornecimento do aço. Oenning é também VicePresidente da Fiesc para a região norte e nordeste catarinense e é membro da diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Joinville.
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Georg Wigand Schmidt
Vivência associativista dá resultado O mundo passa por contínuas mudanças que impõem às pessoas a capacidade de se adaptarem às realidades momentaneas para buscar o atendimento das necessidades. Com a crise enfrentada pelo país, diversos setores da indústria e do comércio se vêem prejudicados e precisando encontrar soluções para superar este momento de turbulência. Unir-se em grupo para lutar por um objetivo comum, é uma das maneiras mais eficazes para atender as demandas do mercado, fortalecendo assim as relações entre negócios. Georg Wigand Schmidt é um dos pioneiros do associativismo em Joinville. Há 62 anos é sócio da ACIJ, sendo oito deles membro da diretoria como Tesoureiro.
Cooperação entre as partes
Para Schmidt, participar do associativismo é parte importante da atividade do empresário, pois é com o devido esforço que participantes, organizadores e membros associados à entidade alcançam melhores resultados. Atualmente é membro do Conselho Superior.
O associativismo torna-se um importante meio de sobrevivência e aprendizagem. “Estar inserido na ACIJ é trocar experiências, para sempre receber e fornecer informações, além de ensinamentos”, conta. Prestigiar a associação empresarial é uma forma de contribuir para a sociedade, de acordo com o empresário. Ativo no associativismo participou ainda da fundação da Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf. Em seguida foi fundador do Sindicato das Indústrias Gráficas de Joinville - Sigraf/Jlle.
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Georg Wigand Schmidt é químico industrial. Trabalhou muitos anos em moinho e refinaria de óleos vegetais, depois migrou para a área de fundição de latão e fiação de ramí, mas foi na gráfica Impressora Ipiranga que permaneceu por boa parte da sua trajetória profissional. Em 1958 assumiu a empresa e esteve à frente dos negócios durante 53 anos. É participante do Conselho dos Bombeiros Voluntários de Joinville e Oficial da Reserva do Exército.
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Heleny Mendonça Meister
Trajetória construída aos poucos Dar o melhor de si em tudo o que faz, canalizar esforços, energia e trabalhar muito para ser bem sucedida. Com esses princípios, por um revés da vida, em 1998 Heleny Mendonça Meister precisou assumir o comando da empresa da família. Mesmo sem um contato direto com o mundo empresarial, o desafio foi aceito. Dois anos mais tarde a convite do então Presidente da ACIJ, Moacir Bogo, Heleny já estava na diretoria da casa. E esse foi outro importante desafio aceito. Entretanto, desta vez, visando principalmente a melhoria do espaço comunitário em que vive e pelo desenvolvimento pessoal e profissional que o associativismo poderia proporcionar. “Para entender minha própria empresa eu preciso olhá-la de fora para enxergá-la em um contexto. Participando de uma associação ampliam-se os horizontes, a interação profissional , o relacionamento humano. Através do associativismo, podemos contribuir com as demandas da sociedade, cumprindo nosso papel de cidadãos”, analisa a atual Diretora Administrativa da ACIJ.
“A ACIJ, por ter uma grande representatividade empresarial, cumpre o papel de facilitadora em vários assuntos da cidade, buscando atender as demandas da sociedade”.
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Uma associação, muitas funções Para a empresária, o envolvimento da ACIJ com as principais questões do município é o que a torna uma entidade de respeito. Dentro da Associação, Heleny sempre se envolveu com temas propondo melhorias para a cidade e para a comunidade. Representando a ACIJ, participou do Grupo de Segurança Pública, onde juntamente com a Ajorpeme, CDL e Acomac colaborou para maior eficiência do Sistema Público de Segurança. Integrou o Comitê de Assuntos Comunitários que entre outros trabalhos auxiliou na implantação da calçada do 62º Batalhão de Infantaria, que se tornou o principal local público para a prática de caminhada e corrida.. A gestora avalia que o foco da Associação é de buscar soluções para seus associados, tanto na prestação de serviços envolvendo o dia-a-dia das empresas quanto auxiliando a resolver problemas estruturais que afetam toda a sociedade e por conseguinte as empresas.
Formada em História pela Fundação Educacional da Região de Joinville, atual Univille, Heleny atuou como professora de inglês, ministrando aulas em escolas especializadas e empresas até assumir o comando da empresa familiar Meister S.A. Fundada em 1937, a indústria opera no mercado de embalagens metálicas artísticas e já foi premiada em diversos concursos, incluindo o de melhor embalagem do ano pela revista inglesa The Canmaker e diversas premiações da Associação Brasileira de Embalagens de Aço. Atuante no associativismo, Heleny também é conselheira do Instituto Euvaldo Lodi da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, da Escola Internacional da Sociesc, do Instituto Schwanke e do Comitê Temático de Responsabilidade Social da CNI.
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Ingo Doubrawa
Compromisso levado a sério “A ACIJ está tão ligada ao meu dia-a-dia que nem lembro mais há quanto tempo frequento a entidade”. É assim que o empresário Ingo Doubrawa analisa sua relação como associado da entidade e hoje ocupante do cargo de Vice-Presidente. O compromisso de se fazer presente nas reuniões de segunda-feira é tão importante quanto o de chegar cedo à empresa. Para o empresário, a combinação de diferentes segmentos e pessoas envolvidas na associação é importante para conhecer os mercados e fortalecer a representatividade. Na casa é possível ouvir várias vozes, opiniões, buscar conselhos para a resolução de problemas ou apenas trocar ideias. Segundo Doubrawa a casa promove uma integração eficaz entre as empresas. “Temos um dos órgãos mais importantes de Joinville, pois com a união dos setores é possível expandir negócios, gerando emprego, e melhorando a questão dos impostos”.
Em 2014 a indústria catarinense foi destaque no mercado internacional ao equipar 11 dos 12 estádios da Copa do Mundo com seus produtos economizadores de água. A Docol está presente em todos os estados brasileiros e em mais de 40 países. Com 58 anos, a história da Docol é marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico próprio e respeito ao meio ambiente, presente em todo processo produtivo.
Preocupação de dentro para fora Assim que ingressou na diretoria da ACIJ em 2009 como Vice-Presidente Ingo se preocupou em assumir a bandeira das causas ambientais. Foram instaladas na entidade torneiras de acionamento automático que promovem a economia de até 70% no consumo de água. “A ACIJ pode auxiliar tanto direta quanto indiretamente a sociedade, pois muitas vezes, mesmo que não seja o objetivo direto, toma posições políticas que beneficiam a comunidade joinvilense. Podemos ser o exemplo”, finaliza o membro do Conselho Superior.
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Ingo Doubrawa, 72 anos, é graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Paraná. Assumiu em 1988 o comando da Docol, maior exportadora de metais sanitários da América Latina, pioneira e líder no Brasil na fabricação de produtos que garantem o uso consciente da água. Iniciou em 1967 na companhia fundada por seu pai, Edmundo Doubrawa, passando por diversas áreas até chegar a presidência.
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Ivo Koentopp
Vocação para o trabalho “Unidos nós seremos fortes”. Esta é a definição mais clara e objetiva da importância do associativismo, segundo o empresário Ivo Koentopp. Presente na ACIJ como associado há 45 anos, ele avalia que sem o auxílio da Associação, principalmente no que diz respeito ao mercado, muitas das empresas instaladas em Joinville não teriam a força que possuem atualmente. Com a participação ativa no núcleo das concessionárias o empresário pode ampliar os horizontes e adquirir um aprendizado que sozinho não seria possível. Na atual gestão, Ivo é membro do Conselho Superior até junho de 2016.
“A divisão dos segmentos em núcleos é importante não só para que você conheça outros negócios do mesmo setor, mas para estimular a concorrência de forma saudável”.
Participação ativa Ingressar na ACIJ foi significativo também não apenas para desenvolver o seu papel como empresário, mas como cidadão. Para o executivo, quando se fala em melhorias para o município, com certeza, a entidade estará de alguma forma envolvida. “Colocar o aeroporto Lauro Carneiro de Loyola em funcionamento novamente foi uma das grandes ações, pleiteadas pela casa. Sempre acreditei na união dos grupos como forma de desenvolvimento”. Na opinião de Koentopp, a ACIJ vai ser por um longo período uma instituição de peso e representativa. “Estamos cumprindo nossa função como entidade voltada ao bem-estar dos joinvilenses, isso nos dá força”.
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Ivo Koentopp, 69 anos, é proprietário do Grupo Koentopp com tradição de 50 anos no setor automotivo de Joinville. Sua história de sucesso garante hoje uma carteira de clientes fidelizados. Além disso, possui as marcas Koentopp Corretora de Seguros e Koentopp Consórcios.
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Jaime Grasso
Compartilhando boas práticas Desde 1985, quando a Athletic estava sendo projetada por Jaime Romagna Grasso, que o associativismo é parte da vida do empresário. O começo foi na Ajorpeme. E na gestão do Presidente Albano Schmidt, na ACIJ, foi convidado a ser membro da diretoria da entidade. Na época frequentava as duas associações e incentivou o trabalho mútuo entre elas. Foi assim que aproveitou para promover a junção de algumas organizações, criando então o Conselho das Entidades Empresariais de Joinville, formado pela ACIJ, Acomac, Ajorpeme e CDL. “Com pautas claras e de interesses comuns as entidades passaram a se somar”, registra. E quando menos esperava, Jaime conheceu empresários de pequenos negócios e percebeu que muitas lacunas precisariam ser preenchidas para que a Athletic tivesse uma melhor gestão. “Foi quando notei que o empresário de pequena empresa tem muito a ganhar com a participação e o diálogo no associativismo. Escutei de empreendedores a experiência de boas práticas e também quis ter esse propósito”.
Doação ao associativismo Sem perder tempo, na sua gestão como presidente da ACIJ, entre 2003 e 2005, criou o projeto Gestão Compartilhada, que tem o objetivo de partilhar as boas práticas para empresas de todos os tamanhos até hoje implantado. Com essa iniciativa a Associação está presente nos quatro cantos da cidade, próxima das empresas/empresários localizados em regiões estratégicas da cidade, reforçando sua posição de representante da classe empresarial joinvilense. “Eu diria que a percepção oferecida aos pequenos empresários é visão de futuro e fortalecimento dos caminhos para o crescimento. A troca de informações é muito rica”. Por conta disso que o engenheiro e hoje Vice-Presidente da ACIJ defende tanto o relacionamento e o diálogo, pois unir forças locais para pleitos regionais, compartilhar boas práticas de gestão, fortalecer a imagem da Associação nessas regiões, através de sua representatividade e serviços são alguns dos objetivos do Gestão Compartilhada. “O fato de entender que minhas dores eram de muita gente e que eu não era o ponto fora da curva, me trouxe muita segurança. Através dessa troca, percebemos com uma visão holística, integrados ao associativismo, que a atividade não nos toma tempo, mas sim nos gera oportunidades”.
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O papel da entidade é de oportunizar o crescimento e do empresário relacionar-se usufruindo desses benefícios, como assistir palestras, prestigiar a reunião plenária, trocar experiências, aproximar-se das pessoas. “Recomendo como uma doutrina, como doação de tempo, quebra de barreiras e vontade”.
Jaime Romagna Grasso é Diretor-Presidente da Athletic, empresa genuinamente joinvilense. Fundada há 28 anos com foco em equipamentos para ginástica em residências, algo novo no Brasil e exterior naquele momento, há cinco anos também produz para academias e condomínios. Em um novo momento, a Athletic olha para os próximos anos, quando entrarão no mundo das pessoas que vêem no movimento uma oportunidade para melhor a qualidade de vida. A Athletic é bastante verticalizada atendendo todas as pontas, da cadeia produtiva até o varejo. Com 1,4 mil trabalhadores em todo o país, sendo 32 filiais de varejo em grandes centros, o centro administrativo em Joinville e fábrica em Manaus. Grasso é Engenheiro Metalúrgico pela Udesc, Administrador de Empresas pela Univille e com MBA em Gestão e Marketing pela FGV.
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João Joaquim Martinelli
Distribuir tarefas é priorizar resultados A agenda atribulada e o tempo escasso não foram empecilhos para que João Martinelli aceitasse o desafio de se tornar presidente de uma das maiores Associações Empresariais de Santa Catarina. “Sempre estive envolvido nas questões da cidade, até mesmo pela função que exerço”. Martinelli já se faz presente na diretoria há 11 anos. Dividindo-se entre o escritório de advocacia em que atua e os compromissos com a ACIJ, Martinelli vem imprimindo em sua gestão os princípios do próprio associativismo. “Todas as tarefas são distribuídas entre os membros da diretoria, dessa forma, a priorização das atividades permite ao presidente exercer o seu papel como tal”. E segundo Martinelli o resultado desse modelo tem sido satisfatório.
A crise econômica que o país enfrenta neste 2015 também é lembrada por Martinelli para destacar a importância do associativismo. A inflação de 8%, juros muito elevados, o aumento da energia elétrica, aumento do combustível, dos impostos, aumento do desemprego etc, são fatores que influenciam diretamente no dia-adia da população. “São necessárias atitudes governamentais que melhorem o ambiente e o clima para os negócios.
Associativismo tem missão, visão e valores “É preciso cobrança, e esse tem sido o papel da ACIJ nos últimos 104 anos”. A casa tem como missão representar, defender, promover e apoiar as empresas, funcionando como uma plataforma de intermediação dos diferentes interesses ali apresentados. “Nós brigamos por assuntos da cidade. Mostramos a insatisfação e apontamos os problemas pelos quais estamos lutando e buscando soluções”. O associativismo pode entrar como parte da solução de alguns problemas. A vantagem do associativismo é que não existem interesses individuais. E a ACIJ nesse ponto é completamente isenta. Quando ela cobra o novo hospital, mais segurança e a implantação da Universidade e obras que melhorem a mobilidade, ela está cobrando assuntos da cidade, que melhorem a vida da população”.
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João Joaquim Martinelli é Advogado, sóciofundador do escritório Martinelli Advogados, inaugurado em meados dos anos 90, em Joinville. Desde o início adotou uma atuação estratégica de expansão territorial constante, abrindo 10 unidades nas principais cidades brasileiras. O escritório possui em torno de 500 colaboradores, aptos a oferecer uma eficiente solução para os mais diferentes desafios dentro do Direito. No plano internacional, o escritório é membro da JHI - Jeffreys Henry International, uma rede mundial de escritórios associados presente em mais de 55 países, permitindolhe amplitude global em todas as suas atividades.
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José Henrique Carneiro de Loyola
Gestor tem que ser estratégico Tudo o que José Henrique Carneiro de Loyola já fez na vida está na biografia - Henrique Loyola: Colecionador de Desafios. E tudo o que ele conta ter passado, em algum momento, cruza com a ACIJ. “Tenho um histórico familiar com esta casa. Meu avô Henrique Douat, pioneiro do comércio e da indústria, foi quem levou a família ao associativismo”, conta. O Sócio Benemérito da ACIJ, Henrique Loyola tem uma extensa história com muitos feitos, que mudaram para sempre o rumo do associativismo em Joinville e fora também. O empresário se auto desafia desde jovem e carrega características de empreendedor nato como: determinação, persistência, organização, inovação e atenção aos detalhes. Estrategista, costuma apresentar resultados positivos com seu engajamento. Já fundou 11 empresas diferentes. “Tenho a missão de servir e desenvolver a comunidade onde vivo”.
Quando conta seus feitos, Loyola transparece a satisfação que tem de ter participado do crescimento ativo do sistema associativista e da ACIJ. Ao fim do seu mandato em 1993 ele se tornou membro do Conselho Superior em cargo vitalício, e em 1998 recebeu o título de segundo sócio benemérito da entidade. “Hoje, minha maior satisfação está em contar para as pessoas essa história porque sou entusiasta do associativismo, que deve servir na prática para a evolução”.
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Os negócios e a comunidade andam sempre juntos Com esse direcionamento o entusiasta do associativismo sempre fez planos e teve atitudes de associativista, além de preocupações constantes com a atualização e visão de futuro. Com maior peso sua atenção é voltada a empreendimentos destinados à comunidade. “Já andei muito em meu carro com Udo Döhler pelo estado, para instalar novas associações empresariais assim como bombeiros voluntários”, recorda. Em 1991 foi conduzido à presidência da ACIJ. Trazendo na bagagem da ida à Alemanha, pela Lepper, o projeto de cooperação com as melhores entidades, que haviam proposto um trabalho conjunto de empreendedorismo. Foi quando realizou a implantação do convênio com a Câmara de Artes e Ofício de Munique e Alta Baviera, da Alemanha. “Então criamos os Núcleos Setoriais e passamos a ter na entidade fatos novos com ideias novas, mudando completamente os objetivos”, diz Loyola. Os objetivos passam a ser na formação profissional e de empresários, desenvolver o associativismo e trazer pequenas e microempresas para dentro da entidade. “Tão logo criei a Fundação Empreender, com o objetivo de contribuir com os dilemas da sucessão familiar, também fui o primeiro a abrir as portas na presidência para jovens empresários na diretoria. Muitas inovações!
José Henrique Carneiro de Loyola é técnico em Contabilidade e cursou a Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná. Na década de 70 optou por atualizarse na área gerencial em duas das mais conceituadas escolas de Administração do mundo. Já exerceu diversos cargos públicos e diretivos, entre os mais emblemáticos, foi senador da em dois momentos devido à licença do titular, senador Casildo Maldaner, em 1996 e 2000, e vice-prefeito de Joinville pela chapa do prefeito Luis Henrique da Silveira, em 1997. Durante o mandato na ACIJ assumiu simultaneamente a presidência dos Bombeiros Voluntários de Joinville, e a Sociesc de forma voluntária, não remunerada.
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Laércio Cosentino
A experiência a favor do associativismo Laércio Consentino é presidente de uma das maiores companhias da América Latina do segmento de software que controlam e automatizam todas as atividades de uma empresa, a Totvs. É um empreendedor nato que, começou como estagiário em uma fornecedora de sistemas mas já vislumbrava um plano de negócios para fundar seu próprio empreendimento. Mas apesar de seu currículo de sucesso e exemplo de liderança, Consentino não deixa de absorver um dos principais benefícios do movimento associativista, que é a integração. “Poder compartilhar com demais associados informações do cotidiano empresarial, demonstrando a todos que o sucesso também é fruto de trabalho e dedicação significa muito. Estar em contato com grandes líderes e ter apoio de uma grande instituição, é ser associado à ACIJ”.
Cosentino é um dos principais líderes do mercado brasileiro de software, ativo na defesa e fortalecimento da indústria de TI. Escreveu livros sobre linguagem de desenvolvimento de sistemas e sobre o mercado que atua. Além de comandar a companhia, é Presidente do Conselho Deliberativo da Brasscom, Presidente do Conselho Administrativo do Instituto Endeavor, Presidente do Conselho da Mendelics.
A consolidação de uma parceria Como membro do Conselho Superior da ACIJ, desde junho de 2001, o empresário acredita que a relação entre associado e entidade é de troca, pois a entidade pode contribuir para os negócios com o fortalecimento do relacionamento interempresarial na região e a Totvs contribui com ideias e financeiramente para o sucesso da Associação. Os efeitos para a sociedade, desse trabalho em conjunto, também são lembrados por Consentino. Segundo ele, tudo é em busca de melhorias em benefício de toda a comunidade joinvilense.
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Laércio Consentino, 54 anos, é graduado em Engenharia Eletrotécnica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Fundador e presidente da Totvs, maior empresa de software de gestão, plataforma e consultoria da América Latina, presente em 39 países. É provedora a global de software de gestão, plataforma e consultoria para empresas de todos os portes. É a única empresa de tecnologia na lista das 25 marcas brasileiras mais valiosas, segundo ranking da Interbrand.
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Luiz Antônio Selbach
Associar-se para crescer Para o executivo, a mais clara demonstração da grande aceitação do trabalho realizado pela Associação é o crescente número de novos associados. Entretanto, Selbach pondera que, mais do que apenas se associar, é preciso participação efetiva para fortalecer ainda mais a entidade. “Não conheço nenhuma empresa que tenha se retirado depois de se associar. O crescimento pessoal e profissional é de grande valia”.
Fosse para discutir as dificuldades do mercado ou para se inspirar nos modelos de liderança, Luiz Selbach queria fazer parte da ACIJ. Passou a frequentar a entidade há 37 anos e, desde então não se afastou mais. Hoje, é membro do Conselho Superior. O aprendizado conquistado através da troca de experiências, sobre como alcançar o sucesso ou perpetuar os negócios é aplicado dia-a-dia em sua empresa, a Selbetti. Por isso, na visão de Selbach, o associativismo é indispensável a qualquer empreendedor, pois proporciona oportunidades de crescimento, evolução e atualização para seus associados, além de contribuir para o desenvolvimento da comunidade.
Espaço aberto para todos Com decisões mais democráticas e uma relação extensa de membros com empresas de diferentes portes e segmentos, a ACIJ tem conseguido trabalhar por demandas mais urgentes da sociedade. Um exemplo é a batalha constante pela melhoria da infraestrutura, através da duplicação da Avenida Santos Dumont e da Rua Dona Francisca, entre outros progressos. Luiz pontua que, questões como esta, além de saúde e qualidade de vida devem estar presente em todas as reuniões da entidade. E mesmo que nem todos os projetos dependam exclusivamente do interesse de seus associados a casa deve continuar em busca de uma cidade melhor sempre.
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Formado em Direito pela Univille e Economia pela Unisinos/RS, Luiz Antônio Selbach, 66 anos, é DiretorPresidente da Selbetti Gestão de Documentos. Especializada em serviços de terceirização de impressão, a Selbetti é de Joinville, está há 38 anos no mercado. De 2008 a 2010, a empresa apresentou um crescimento de 99,8% e foi apontada pela Revista Exame como a 69ª empresa que mais cresce no Brasil, entre 250 listadas. Foi eleita também uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil - prêmio conferido pela revista ‘Você S/A’.
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“Empresas auxiliando a casa e o trabalho contrário geram contribuições para ambos os lados. O associativismo permite a troca de experiências e a articulação conjunta entre diversos agentes do setor privado para contribuir no desenvolvimento da cidade e dos negócios”.
Luiz Tarquínio Sardinha Ferro
Uma história de sucesso refletida em resultados Desde que se tornou Presidente da Fundição Tupy, no ano de 2002, Luiz Tarquínio passou a fazer da mesa da diretoria da ACIJ. Hoje, Tarquínio watua como membro do Conselho Superior. Com 13 anos de participação na entidade, Tarquínio consegue avaliar o cenário em que a empresa está inserida no município. São 76 anos de história em Joinville, sendo uma das maiores empregadoras e maior exportadora do seu produto. “Por tudo isso, é importante que a empresa também contribua para o desenvolvimento do ambiente de negócios local e nacional”.
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O auxilio que Joinville necessita A participação efetiva na entidade, de acordo com o economista, proporciona a transformação da união em força. Tarquínio relata ainda que, muitos dos debates e iniciativas motivadas pela entidade, são necessários para a melhora dos interesses comunitários. E que a empresa consegue fazer uma pequena parte gerando empregos. Mas demandas mais complexas como questões tarifárias e redução de impostos só são possíveis com a ajuda de uma associação forte como a ACIJ.
Luiz Tarquínio Sardinha Ferro, é graduado em Economia pela Universidade de Brasília e pósgraduado pela FGV. Foi presidente do Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, de 1999 a 2002, e membro do Conselho de Administração da Vale, no mesmo período. Atualmente, é presidente da Tupy, maior fundição da América Latina que desenvolve e produz componentes fundidos e usinados para o setor automotivo e também atende a segmentos diversos da indústria e construção com a produção de conexões de ferro maleável, granalhas e perfis de ferro fundido.
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Marcelo Hack
Desenvolvendo Joinville Passaram-se 14 anos desde o dia em que Marcelo Hack ingressou na ACIJ, em 2001, para integrar o Núcleo de Jovens Empresários. De lá para cá, mesmo com o decorrer do tempo, pouca coisa mudou em relação aos seus objetivos dentro da entidade: trabalhar o coletivo para desenvolver o individual. O Vice-Presidente analisa o papel da diretoria, da qual faz parte desde 2006, como o de um guarda-chuva para o empresário joinvilense, pois a entidade busca tornar realidade os principais anseios e desejos da classe empresarial, unindo pessoas de diversos segmentos em torno de um objetivo maior que é o bem comum. “A Associação não trabalha simplesmente para o negócio dos associados, mas trabalha em prol da comunidade. Com isso alcançamos uma sociedade que funciona melhor, e que consegue fazer o poder público andar dentro de uma linha ética”, explica.
Hack revela que não é fácil quebrar o paradigma de que a Acij é um espaço apenas para o grande empresário. Continuamente a entidade se esforça para manter o associado próximo da diretoria, presidência e outros núcleos. Entretanto, pondera que, mais do que um objetivo numérico é preciso ter um objetivo qualitativo. “Com uma cooperação ativa traremos ainda mais força”.
União faz a força “Eu sozinho faço pouco, outros sozinhos também, mas juntos conseguimos fazer um pouco mais”. Para Hack, o fortalecimento das categorias é um dos principais benefícios do associativismo. “A ACIJ, com sua representatividade, possibilitou a vinda da Universidade Federal de Santa Catarina para o município e a duplicação da Avenida Santos Dumont”. Embora não sejam obras concluídas, as ações repercutem positivamente no histórico da entidade. O constante combate pela diminuição da carga tributária também é bem visto pelos associados e comunidade, pois aponta o posicionamento da casa. “Mesmo que nem sempre haja sucesso nos pleitos, o trabalho desenvolvido pela ACIJ tem sido satisfatório, tanto que aumentamos o número de associados no último ano”, avalia o executivo.
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Marcelo Hack, Presidente do Perini Business Park, da Perville Engenharia e Presidente na América Latina da Cisa Brasile. Engenheiro civil com MBA em Gestão Empresarial, também é um dos vice-presidentes da Associação Empresarial de Joinville – ACIJ.
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Marco Antonio Corsini
Tornando-se melhor Há 11 anos na ACIJ, Marco Antonio Corsini, acaba de deixar a presidência do Conselho das Entidades Patronais (Consep), gestão jun/2014 a jun/2015, e vê nos encontros promovidos pelas reuniões dos Núcleos e da diretoria a principal razão para participar da ACIJ. O empresário entende que a participação efetiva em entidades de classe fortalece os relacionamentos e proporciona trocas que podem ser colocadas em prática no cotidiano das empresas, assim como resultados para o perfil pessoal e profissional de cada participante.
ACIJ é um presente para a comunidade As vantagens em ingressar no movimento associativista não se restringem apenas ao desenvolvimento dos negócios, mas provoca uma série de consequências diretas à sociedade. “O associativismo é um instrumento vital para que uma comunidade saia do anonimato e passe a ter maior expressão social, política, ambiental e econômica. É por meio de uma associação que a comunidade se fortalece e tem grandes chances de alcançar os objetivos comuns”. Corsini observa que a participação em entidades organizadas proporciona uma visão diferente do que está acostumado a vivenciar no dia-a-dia dentro da sua empresa. “Olhar para fora é perceber e valorizar a importância de ouvir o próximo e estar aberto a novas experiências, principalmente em eventos organizados pela entidade, pois acredito que contribuímos de forma positiva compartilhando informações, melhorando assim, o desempenho de nossas funções como associados e cidadãos”.
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“O simples fato de poder trocar conhecimento e experiências com outras pessoas e empresas de outros segmentos profissionais já é um ganho para os nossos negócios”, ressalta.
Marco Antonio Corsini, 49 anos, é administrador de empresa do ramo imobiliário há 30 anos. No ano 2000 fundou a Roma Construtora e Incorporadora Ltda. Corsini foi Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville Sinduscon, entre os anos de 2012 e 2014 e, atualmente, também é Vice-Presidente do Sinduscon e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
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Maria Regina Loyola Rodrigues Alves
Investindo no social Para a executiva, no âmbito comunitário a casa tem desenvolvido seu papel de constante cobradora em prol da mobilidade urbana de Joinville e, no campo empresarial vê como importante a pressão ao poder público nas questões econômicas. “Vejo que os executivos participam da ACIJ com uma visão muito maior do que simplesmente beneficiar sua empresa. Quem participa é porque tem um espírito comunitário”.
Com o pai, José Henrique Carneiro de Loyola, sócio-benemérito e ex-presidente, assim como o marido Sérgio Rodrigues Alves, ingressar na entidade foi um processo natural para Maria Regina Loyola Rodrigues Alves. Porém, mais do que seguir uma tradição a empresária quis buscar seu espaço e dar continuidade aos projetos sociais e comunitários aos quais se dedica há anos. Atual Vice-Presidente da ACIJ, Presidente do Sindicato Têxtil e com participação ativa no Lar Abdon Batista, Maria Regina Alves, acredita na força das associações. No associativismo encontrou uma forma de compartilhar experiências e conhecimento. “Em conjunto conseguimos ouvir mais e solucionar diversas questões que envolvem o município. É um trabalho voluntário e sem interesses pessoais envolvidos. Na ACIJ estamos em um local de aprendizado”.
Pensamento além dos muros Mesmo com as conquistas realizadas pela entidade, Maria Regina acredita que o empresário ainda é pouco ouvido. “Muitos processos são lentos. Trabalhamos para melhorar a qualidade de vida do joinvilense, mas temos que ir além, sempre com mais convicção, porque ainda atingimos o satisfatório”. A industrial ressalta que a entidade não tem uma única bandeira para defender, pois todas as ações são importantes. “O associativismo é uma troca. A pessoa que participa precisa ter uma visão global e humana. Se o interesse for individual, não permanece por muito tempo”, finaliza.
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Maria Regina Loyola Rodrigues Alves, 57 anos, é graduada em Administração pela Univille e tem especialização no Insead, França. A industrial é Presidente da Cia Fabril Lepper, empresa familiar do ramo têxtil, com mais de 100 anos de atuação no mercado brasileiro com produtos na linha cama, mesa e banho. Desde a sua fundação, a Lepper já disponibilizou mais de R$ 25 milhões para projetos sociais, entre eles, o Ventura Residence e a Fundação 12 de Outubro.
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Mario Cezar de Aguiar
Cidadão em foco O associativismo faz parte do cotidiano do empresário Mario Aguiar desde os tempos de universidade. Foi o fundador da associação da sua turma de engenharia civil na Ufsc, que existe até hoje. Já assumiu a diretoria do Sinduscon, depois a presidência do sindicato, quando também fundou o Seconci de Joinville. Mais tarde, assumiu a presidência da Câmara Estadual da Indústria da Construção e último presidente da ACIJ, com gestão de 2012 a 2014. Agora ocupa o cargo de Primeiro Vice-Presidente da Fiesc e está na Vice-Presidência da ACIJ. É através da entidade que o empresário pôde realizar, segundo ele, as mais importantes trocas de experiências, além de proporcionar um retorno para a sociedade com ações de impacto diretas e indiretas.
Em sua gestão como presidente, por exemplo, a companha “Eu abraço o São José” teve como objetivo arrecadar recursos para atender às necessidades emergenciais do Hospital Municipal São José. Um importante trabalho que beneficia toda a população tanto de Joinville quanto das cidades do entorno que utilizam a estrutura do hospital. “A ACIJ tem por princípio defender os interesses do associado, mas o grande envolvimento da entidade sempre foi com a comunidade. As grandes causas que a Associação defende são voltadas para o cidadão”, explica.
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Trabalho que segue Para Mario Aguiar, o espírito associativista no município é forte e principalmente histórico. O trabalho desenvolvido com o Corpo de Bombeiros Voluntários é um exemplo disso. Mario reforça que em 2015 a segurança pública, mobilidade urbana, infraestrutura e saúde continuarão em pauta nas reuniões da entidade. Ele prospecta um crescimento ainda maior da instituição, que tem o objetivo de se tornar um espaço de encontro da classe empresarial, mas focado especialmente na melhoria do ambiente local. Assim, Joinville se tornará um município ainda mais organizado e propício a novos e melhores negócios. “Uma entidade é tão mais representativa quanto mais associados ela tiver. Porém, se torna ainda maior com suas ações de cooperação. Participar do associativismo é uma retribuição à sociedade”, finaliza.
Mario Cezar de Aguiar, 60 anos, é empresário da construção civil, fundador e sócio das empresas Vectra, Vectrapar & Êxito e Axia. Engenheiro Civil formado na Universidade Federal de Santa Catarina (UfSC), é especialista em construção civil pela FURB, em marketing pela Univille, e em gestão empresarial pela Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA). Por 27 anos exerceu a função de professor do curso de engenharia civil da Udesc.
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Mário Eugênio Boehm
União por Joinville Boehm relembra que, em épocas passadas a ACIJ era equiparada praticamente a um clube que reunia apenas a elite do empresariado local, com um presidente quase vitalício e que tomava decisões acessíveis apenas a poucos, concepção que já está há muito tempo totalmente ultrapassada. “A Associação é, atualmente, altamente respeitada pela comunidade, e aberta para quem deseja participar das reuniões semanais. Com as eleições para presidente e as mudanças na diretoria a cada dois anos. Assim a renovação é constante”.
Com 88 anos o empresário Mario Eugênio Boehm é o segundo mais antigo participante da ACIJ, tendo ingressado na entidade em 1978, como representante da empresa familiar Panificadora Brunkow, para acompanhar a vida política e econômica de Joinville. Tempos depois passou a representar a Calema Participação e Empreendimentos Imobiliários Ltda., pela qual permanece até então. Em sua trajetória na entidade, Mário exerceu a presidência em 1986/87. Para o empresário, a ACIJ é uma Associação de existência indispensável para o progresso da cidade, como provam as inúmeras conquistas no campo econômico, trabalhista, jurídico e político já alcançados. “A entidade reúne quase dois mil associados, representando uma parcela muito expressiva do empresariado local”, ressalta.
Engajamento é palavra chave para o sucesso Além de todas as conquistas já alcançadas pela ACIJ, Boehm faz questão de frisar mais uma vantagem da atuação da entidade que é o aumento da interação entre os empresários. “Sempre muito ciosos em compartilhar informações vitais para o sucesso de seus negócios, todos podem alcançar grandes benefícios mútuos”. Para ele existem, porém, algumas questões ainda não bem resolvidas pela administração da ACIJ entre as quais aponta a tradicional falta de segurança na cidade. O empresário se considera um questionador que busca sempre respostas, visando aprimorar os processos encabeçados pela ACIJ.
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Mario Eugênio Boehm é Engenheiro de Minas e Metalurgia, formado pela Es-cola Politécnica da Universidade de São Paulo, turma de 1953. Iniciou sua vida profissional em São Paulo e um ano depois, em 1955 ingressou na Fundição Tupy. Foi Presidente da Celesc e Secretário de Administração na Prefeitura de Joinville e o primeiro presidente da Fundação Joinvilense de Ensino, precursora da atual Univille, entre os anos de 1968 e 1972, no governo do Prefeito Wilson Bender. Atualmente, é empreendedor do ramo imobiliário através da empresa Calema, fundada em 1977 da qual é sócio proprietário junto ao filho Alexandre Eugênio Boehm. Um dos principais objetivos da Calema é atender as necessidades de serviços e produtos de imobiliário, garantindo a satisfação dos seus clientes.
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Mário Zendron
O Terceiro Poder O gestor considera a associação parte do tripé da cidade que, em conjunto com poder público e sociedade consegue transformar o município de Joinville. Além de possuir prestígio e respeito nacionalmente.
Assim que decidiu abrir sua primeira empresa, em 1972, Mário Zendron não teve dúvidas de qual seria o passo seguinte e, associou-se a ACIJ. Quase 50 anos depois ele analisa que a decisão foi acertada, pois o associativismo é capaz de proporcionar o aprendizado necessário para compreender o universo empresarial e permanecer nele com sucesso. “Para quem começa uma luta é preciso aprender muito, então sempre tive a preocupação de estar junto a pessoas que sabiam mais do que eu. E encontrei isso na ACIJ”. Se no começo de sua trajetória a entidade era um espaço restrito a poucos empresários e comerciários do município, atualmente ela abrange a todos os segmentos. Para o associativista, é essencial que a casa esteja aberta aos diversos tipos de empreendedores, assim será muito mais representativa.
Valorização do novo e do velho Pela experiência adquirida com os anos, Zendron, tornou-se membro do Conselho Superior. Hoje no mandato jun/2014 a jun/2016 leva a sério o compromisso, tanto que acredita ser um dos mais presentes. E apesar de já ter realizado muitos trabalhos com a entidade, ele ainda traça metas a serem cumpridas. Umas delas é o aumento na participação dos jovens. “ Vejo potencial nos novos associados, pois são pessoas que estão aprendendo outras formas de gestão, e a ACIJ pode ser uma escola”. O empresário lembra ainda que para o trabalho da associação ser um sucesso, não apenas fazem diferença os empresários e diretoria que a integram, mas os funcionários internos que trabalham diariamente de forma ativa e eficiente.
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Transville Mário Zendron, 85 anos, é fundador e principal dirigente da transportadora Transville. Com o slogan ‘Um pé lá, outro cá’, a empresa está há 43 anos no mercado de cargas fracionadas, com 10 filiais nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Em 2011, o empresário lançou o livro intitulado “Da janela de um trem memórias dispersas”, em que conta sua trajetória pessoal e profissional. Foi homenageado em 2013 com a Medalha JK Mérito do Transporte, concedida pela Confederação Nacional de Transportes.
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Moacir Gervásio Thomazi
Saber ouvir Se pudesse definir em uma palavra o que o associativismo pode representar, Moacir Gervásio Thomazi não hesitaria em responder: relacionamento. Quando ingressou na ACIJ, em 1980, com o objetivo inicial de acompanhar as palestras e estar inserido no ambiente empresarial, não imaginava que ali estaria diante de uma oportunidade única para criar uma rede de contatos sólida, considerada por ele essencial para qualquer modelo de negócio ou empreendedor. “Um bom network é tão importante quanto o conhecimento sobre o produto. O Associativismo te permite conhecer outras pessoas e outras formas de gestão. Até mesmo o contato com autoridades se torna facilitado através de uma entidade como a ACIJ”, afirma o atual Vice-Presidente da casa.
A Associação lhe mostrou que para gerir uma empresa, há diversos mecanismos disponíveis, mas as relações pessoais, as conversas com os colaboradores podem ser mais eficientes. Em 1998, foi eleito presidente da ACIJ e reeleito. Em sua gestão foi desenvolvido o projeto de construção da atual sede da entidade.
Comunidade presente O trabalho desenvolvido para os interesses da comunidade também é destacado pelo empresário. Como presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários, Thomazi cita a corporação como importante elo entre a sociedade e a entidade. As ações em conjunto com os Núcleos como o Feirão do Imposto, por exemplo, são uma forma de esclarecer e informar. Apesar de ser uma entidade apartidária, alinhar projetos e objetivos com a Câmara de Vereadores e Prefeitura também torna-se necessário para solucionar problemas comuns tanto à classe empresarial quanto aos cidadãos joinvilenses. “Muito do que acontece no município é levado para nossas reuniões. Temos essa responsabilidade”, revela. Somar, multiplicar, aprender, doar. Para Moacir Thomazi, essas são apenas algumas das vantagens em vivenciar o associativismo por meio da ACIJ. “É muito melhor para qualquer tipo de negócio participar de uma associação. É um investimento pequeno de tempo, em que só se tem a ganhar”.
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Formado em jornalismo Moacir GervásioThomazi exerceu pouco a profissão. A gestão esteve mais presente no seu dia-a-dia, quando DiretorPresidente do jornal A Notícia durante 29 anos. Atualmente é Presidente do Corpo de Bombeiros, além de administrar outras três empresas das quais é sócio: Vip Invest, Agroflorestal e La Fontaine.
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Moacir Luiz Bogo
O que é bom para Joinville é bom para a ACIJ O empresário Moacir Bogo, assim como a maioria dos associados, ingressou na ACIJ com o desejo inicial de ampliar a sua visão sobre o mercado através da troca de experiências e convivência com diferentes perfis empresariais.
Com a campanha “Vote Certo, Vote por Joinville” a ACIJ buscou conscientizar os eleitores sobre a importância de eleger candidatos locais para as câmaras estadual e federal, para fortalecer ainda mais o município, independentemente de partidos. E mesmo que o DNA da entidade seja o empresariado, ela nunca se distanciou da comunidade.
Um exemplo disso foi a utilização do lema “Socialização do Conhecimento” para conduzir seu mandato como presidente, nos anos de 2001 a 2003. Mas o grande aprendizado colocado em prática desde que se tornou membro da entidade foi o de assumir um compromisso com a comunidade. Para o Vice-Presidente a frase “O que é bom para Joinville é bom para a ACIJ”, resume o principal foco da Associação. E ao longo do centenário as ações desenvolvidas pelos seus associados sempre tiveram um pilar ancorado nas grandes questões do interesse coletivo.
Exemplo de atuação junto à comunidade Entretanto, o empresário destaca que, a busca pela resolução das demandas da população joinvilense deve ser prioridade não apenas das entidades de maior representatividade, mas estar inserido no cotidiano das empresas como um todo. A Gidion, por exemplo, faz a captação e o reaproveitamento da água da chuva. Assim como a destinação correta dos resíduos. Segundo Bogo, esses atos estão sob o guarda-chuva da responsabilidade social, pois as corporações não podem ser isoladas da sociedade. E isso é fruto da convivência e aprendizado obtidos na ACIJ. “O associativismo é isso. Quem ingressa em uma associação acaba se viciando no ato de participar da sociedade. Torna-se inerente. Eu consigo contextualizar mais e ver o ambiente de fora para dentro”.
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Cidadão Honorário de Joinville desde 2013, Moacir Luiz Bogo, 68 anos, assumiu a diretoria da Companhia de Transportes Urbanos de Joinville - Gidion, em 1978 e a partir de 1994 também esteve à frente da Viação Verdes Mares. Hoje, aposentado ele faz parte da Presidência do Conselho de Administração da Gidion. A empresa é responsável além do transporte coletivo urbano de São Francisco do Sul e Araquari, pelas linhas intermunicipais da região de Joinville. Sócio fundador do complexo turístico Unipraias, em Balneário Camboriú, recebeu prêmio de Qualidade Superior da Leitner S.A. Além disso, é Presidente do Círculo Italiano e foi empossado o primeiro Cônsul Honorário da Itália para Santa Catarina.
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Ninfo Valtero König
Diversificação pode ser a chave do sucesso A ACIJ fazendo sua parte Os esforços da ACIJ têm sido eficazes também para a sociedade como um todo. Para Köning, o empresário ou executivo é apenas 10% do contexto, o restante é o trabalhador, então é preciso agir pela grande maioria. A instalação de hidrantes pela cidade ou da subestação de energia só foram possíveis a partir da intervenção da ACIJ. “Sem a força da entidade esses trabalhos teriam acontecido, mas sabe se lá quando. Não falta vontade e esforços para que obras e melhorias na cidade aconteçam, basta apenas o poder público não pensar em seu beneficio, mas também no social”.
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“O associativismo é a solução de todos os problemas que possam existir no mundo desde que seus associados se proponham a resolvê-los”. Esta é a conclusão do empresário Ninfo Voltero Köning, sobre a importância da união em grupos a exemplo do trabalho da ACIJ. Tendo ingressado na Associação no ano de 1961, o economista avalia que algumas mudanças na entidade vieram para engrandecer o trabalho e reconhecimento do espaço. Ninfo foi presidente de 1995 a 1997 e, acredita que alcançou seus objetivos com excelência. Um dos exemplos foi a implantação dos Núcleos Setoriais que possibilitaram que mais empresas se unissem à ACIJ. E a constante reunião de gestores dos mais diversos segmentos, como padeiros, mecânicos, industriários, comerciantes, é importante para debater sobre as melhorias de processos. “A associação é apenas o primeiro passo que facilita por consequência a interação, desfazendo assim o mito de que o concorrente é inimigo. Ele é de fato um oponente, mas que também tem algo a ensinar”.
O empresário acredita ainda que quanto mais pessoas estiverem focadas em um mesmo objetivo, mais chances há do resultado ser alcançado. Caso contrário, pouco vai acontecer, pois a força de um indivíduo pode ser grande, mas nunca suficiente para mover uma montanha.
Formado em Economia, Ninfo Valtero König, 74 anos é um empreendedor nato. Além de presidente do Grupo Átrio Hotéis, que projeta alcançar a marca de 38 hotéis em 2017, é também presidente da Valorem Soluções Financeiras, especializada na administração de recebíveis e gestão de investimentos. Em 1994 foi eleito empresário do ano da Anamaco, concorrendo com nomes como o de Antônio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim.
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Nivaldo Nass
Evolução histórica do associativismo
O que é bom sempre pode melhorar Melhorar a qualidade de vida, ser membro ativo da sociedade, intensificar as oportunidades, ampliar as redes de relacionamento e fixação da marca. São alguns dos benefícios de estar inserido em uma associação, de acordo com o economista. Quando presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarinas (Simpesc), em 2002 participou com destaque da realização da Interplast, hoje umas das maiores feiras do setor. A implantação de um curso superior de tecnologia em plásticos também mereceu o seu estímulo.
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Foi-se o tempo em que empresas conseguiam prosperar realizando suas atividades sem o mínimo de conhecimento sobre seus concorrentes e mercados. Sabendo disso, Nivaldo Nass, não teve dúvidas ao ingressar na ACIJ, pois ele reconhece que a prática do associativismo é fundamental para o desenvolvimento das pessoas e das organizações a que servem. Principalmente, tendo em vista que, através do movimento é possível conhecer os demais ambientes, bem como conquistar, perante as instituições, reivindicações necessárias ao fortalecimento dos negócios e da comunidade. A paixão pelo movimento associativista sempre foi tão grande que o empresário passou a estimular a divulgação do tema para atrair outros empreendedores. De acordo com Nass, há três pilares fundamentais que sustentam o movimento: representatividade, democracia e poder. “Consiste em deixar as diferenças de lado e lutar pelas semelhanças. Omitir o individualismo. Deixar de ser uma ilha. Trata-se de um instrumento que, se bem organizado, poderá exercer influências para a redução das desigualdades tecnológicas, socioeconômicas e políticas, sempre”. Nass já foi Presidente da ACIJ nos anos de 1985 e 2006. Hoje é membro do Conselho Superior. Na presidência da ACIJ procurou identificar as necessidades efetivas dos associados e montar estruturas adequadas na entidade que fossem ao encontro dos interesses dos associados. Como destaque, influiu decisivamente na vinda da Ufsc para Joinville. Embora Nass perceba o cenário ainda favorável ao setor empresarial, afirma que em função de gestões equivocadas e de foco inadequado, o associativismo tem perdido espaços. Entretanto, ressalta que “a casa entra como uma entidade forte de mobilização, que exerce considerável influência para manutenção de um equilíbrio e que tem trabalhado para beneficiar empresários e comunidade”, finaliza.
Nivaldo Nass é graduado em Economia pela Univille. Possui pós-graduação em Gestão Financeira e um curso de extensão em Gestão de Administração, pela University of Southern California, Estados Unidos. Iniciou sua carreira na Tigre, onde trabalhou por quase 25 anos. Em 1989 entrou em sociedade na Akros, empresa que foi vendida à Amanco em 1999. Em 1997 montou a Cajadan, empresa do ramo têxtil no segmento de meias oferecendo produtos inovadores. Atualmente é presidente do Conselho da Cajadan e proprietário da NN Empreendimentos. Presidente do Sindicato das Malharias e Meias e membro do Conselho de Administração da Amae.
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Osvaldo Moreira Douat
Quando a força está na união das empresas “O associativismo é a atuação coletiva das empresas almejando o caminho para a sobrevivência dos negócios e a geração de vantagens competitivas”. Há 51 anos Osvaldo Moreira Douat diz ter compreendido essa frase e que a prática associativista é uma grande aliada do empresariado. Por isso, em 1964 já fazia parte do movimento como membro e de 1976 a 1978 presidiu a entidade. Desde que ingressou na ACIJ, Douat entende que a sua participação é importante para contribuir com a representação político-empresarial de Joinville. “É a partir da consciência e da cultura empresarial, da atuação conjunta e de cooperação entre as empresas, que surge a lógica de atuação em redes empresariais”, esclarece.
Parcerias e estratégias “A consolidação do modelo de entidade como a ACIJ pode, além de contribuir nos negócios oportunizando novos contatos, troca de experiência e visibilidade, servir à sociedade como um todo. Através da sua força e de seus representantes perante o poder público, que as decisões são tomadas e ações acontecem.
Ser sócio da entidade nada tem a ver com individualismo e sim com crescimento conjunto. “Os benefícios podem ser avaliados pelos serviços prestados, inclusive por várias comendas outorgadas à ACIJ”, finaliza.
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Osvaldo Moreira Douat, 76 anos, é formado em Direito e Administração de Empresas. Iniciou sua carreira profissional em 1958, como funcionário do Banco do Brasil. Foi presidente também da Celesc e Fiesc. Em 1966, assumiu a direção do Grupo Douat. Por mais de 16 anos foi membro da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde coordenou a coalisão empresarial brasileira para as negociações internacionais, e foi Vice-Presidente por dois mandatos. Atualmente ocupa as funções de Diretor-Presidente da Douat Têxtil, Diretor-Presidente da Thoratex Importadora e Exportadora, Vice-Presidente da Associação Industrial Latino Americana - Aila, membro dos Conselhos do Comércio Exterior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e membro da Câmara Brasil-Alemanha. Este ano recebeu a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina e da CNI 2015.
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Ovandi Rosenstock
Em 2015, mais do que nunca, a união deve fazer a força Nem os mais pessimistas poderiam prever a crise financeira que o país está vivenciando e ainda precisará enfrentar em 2015. Juros altos e ajustes fiscais, entre outras medidas do governo, têm deixado os empresários preocupados com o cenário atual e futuro, prevendo perda de competitividade. Para combater a situação, os industriais buscam na união a solução para esse e muitos outros problemas que afetam todas as camadas da sociedade. Com 20 anos de participação ativa no movimento associativista, e atualmente Vice-Presidente da ACIJ Ovandi Rosenstock consegue definir com um olhar simples, porém objetivo, a importância que o trabalho coletivo representa para a classe empresarial. “Entendo que apenas com o associativismo as companhias podem contribuir coletivamente, cada uma em seu segmento, e empreender a força necessária para que as empresas da região possam crescer e atingir seus objetivos, impactando positivamente na economia local e do país”. Entretanto, não será fácil, pois apesar dos repetidos exemplos, o Brasil continua na contramão da história. O custo de manutenção da máquina pública é muito pesado: retira-se muito dinheiro do setor produtivo, fazendo que o capital seja escasso e caro. Logo, 2015 será, com certeza, uma repetição piorada de 2014.
“Participar do associativismo proporciona a troca de ideias e experiências, benchmarking, além de gerar oportunidades de negócios e melhoria no relacionamento entre as empresas associadas. Na ACIJ, conseguimos debater assuntos de interesse de todos, prover soluções e pleitos para a melhoria da competitividade da indústria catarinense”, finaliza Rosenstock.
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Associativismo é oportunidade Tendo recebido a comenda da Ordem do Mérito Industrial, concedida pela Fiesc no ano de 2011, Rosenstock acredita que as soluções empresariais oferecidas pela ACIJ aos seus associados, como reuniões semanais, palestras e eventos, são a melhor maneira de discutir os assuntos de interesse geral. Os temas comunitários também são pautados pela entidade, em fóruns que permitem sempre ouvir os diversos lados. Além disso, entre outras vantagens, fazer parte do movimento associativista estimula o desenvolvimento sustentável regional, por meio da sua representatividade.
Formado pela Faculdade de Direito de Joinville, Ovandi Rosenstock é o Presidente da Schulz S.A. e Vice-Presidente do Conselho de Administração. Como Sócio-Fundador, foi um dos grandes responsáveis pela projeção e crescimento exponencial da companhia. A empresa, 100% nacional tem está presente em 70 países com matriz em Joinville e filiais em Atlanta (EUA) e Xangai (China). São duas unidades de negócio: divisões compressores e automotiva, sendo esta última referência mundial. No associativismo Ovandi atua na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira de Fundição (Abifa), Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Sindicato Patronal dos Metalúrgicos e Adesg.
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Paulo de Andrade Nascentes da Silva
A força do associativismo para um Brasil de resultados O Vice-Presidente da ACIJ e Diretor Executivo de Operações Brasil da Tigre, Paulo de Andrade Nascentes da Silva, é um entusiasta do associativismo que nasceu da simples necessidade de os homens somarem seus esforços para alcançar um objetivo comum. Há 15 anos o executivo faz parte do movimento e o considera fundamental, principalmente como forma de auxiliar nas demandas do município e para que governos e o próprio setor industrial compreendam o que é preciso para se criar um ambiente de desenvolvimento, gerando o retorno esperado à sociedade. A ACIJ é apenas uma das instituições da qual Nascentes é membro. Associações como a Trata Brasil, formada por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país, e a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) também fazem parte do cotidiano do engenheiro.
“De algum modo todas as entidades refletem no bem-estar da sociedade. Se a ACIJ é essencial para Joinville, Abramat e Trata Brasil conseguem abranger a sociedade como um todo com estudos e documentos que apontam as oportunidades. E os pontos que precisam ser resolvidos tornam-se agentes de desenvolvimento do país”, explica.
Laços reforçados O associativismo pode também gerar melhorias no âmbito empresarial estabelecendo uma evolução econômica através de negócios que possam crescer de forma sustentável, segundo aponta Nascentes. “Um trabalho bem feito nas associações, em geral, uma melhora o atendimento de todos os agentes influenciadores. São nestes locais de aprendemos como podemos proceder para agilizar a solução de problemas de um determinado setor. Isso faz com que este setor ganhe dinamismo e com que o ambiente de negócio prospere”.
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Paulo de Andrade Nascentes da Silva é Engenheiro Civil formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, possui especialização pelo Ibmec-RJ, mestrado em Negócios Internacionais pela City University Business School de Londres e formação em Estratégias de Marketing pela Kellog Graduate School of Management nos Estados Unidos. Sua trajetória profissional teve inicio há mais de 30 anos, passando por grandes companhias como a Cervejaria Brahma, Christiani Nilesen Engenharia e Tecnosolo S.A. Na Tigre, o executivo já atua na diretoria há mais de 14 anos. A Tigre é a empresa líder no Brasil na fabricação de tubos e conexões, entre outros produtos para hidráulica e elétrica, além de estar presente em mais de 40 países. Seu faturamento anual é superior a R$ 3 bilhões e conta com cerca de 8 mil colaboradores.
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“A participação voluntária junto a ACIJ e aos bombeiros é uma pequena retribuição à nossa cidade de Joinville, que muitas oportunidades e realizações me proporcionaram durante a minha vida executiva”, afirma o membro do Conselho Superior, com mandato até junho de 2016.
Paulo Harry Schmalz
Associativismo como ferramenta para conquistas Desde 1989, representando as empresas para as quais trabalhou, Paulo Harry Schmalz está inserido no movimento associativista na ACIJ. O empresário já foi Diretor Financeiro do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, no período de 2003 a 2005 e Diretor Administrativo Financeiro da ACIJ, entre os anos de 2005 a 2007. Por isso, ser associativista faz parte do seu cotidiano há mais de 25 anos. Schmalz sabe que estar integrado e engajado no movimento é importante para o cenário empresarial e comunitário.
Estímulo ao crescimento O desenvolvimento pessoal, o relacionamento associativo e a luta por representatividade no cenário econômico e político catarinense, são as marcas do trabalho da entidade. E de que forma acreditar que todos esses esforços podem contribuir? “Pude contribuir com estas organizações e meus pares trazendo a minha experiência da iniciativa privada e executiva, buscando fortalecer a nossa cidade e as empresas no cenário econômico brasileiro, o que nos oportunizou também muitas trocas de experiências”, finaliza.
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Paulo Harry Schmalz é Administrador de Empresas, graduado pela faculdade Mackenzie, Engenheiro Mecânico formado pela Udesc e possui especialização em Gestão Financeira pela Michigan University dos Estados Unidos. Em sua trajetória profissional foi Gerente Financeiro e de Controladoria da Consul e Presidente da Amanco do Brasil. Hoje é sócio proprietário da PHS Participações e Empreendimentos Ltda., que atua na área de incorporação e locação imobiliária e na gestão de investimentos financeiros.
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Roberto Campos
União de Sucesso para o bem de Joinville Há três anos Roberto Holthausen Campos ingressou na ACIJ para ser um dos elos de ligação entre entidade e empresa. O Vice-Presidente da Associação e Presidente da Embraco, mantém uma parceria que busca impulsionar a indústria de Joinville e região. “Acredito que meu perfil se diferencie da maioria dos membros da entidade”, explica. Vindo de uma empresa que embora tenha sua sede no Brasil possui plantas espalhadas pelo mundo, condicionando-o a apresentar um novo olhar e uma experiência global, que incremente nas discussões propostas na entidade.
“A beleza da composição da casa é sua pluralidade. Posso resumir que o nosso grande compromisso é lutar por uma melhor competitividade que possa desenvolver mais o município.”
Progresso ao longo dos anos Campos destaca o papel educador que a casa exerce trazendo palestrantes de alta relevância, visando tornar a sociedade e a classe empresarial mais questionadora e pensativa. O executivo aponta ainda que a qualidade dos assuntos debatidos nas reuniões melhorou com o tempo. Hoje, os temas são discutidos com mais profundidade. “A ACIJ está mais ativa, traduzindo opiniões em ações diretas. E mesmo que não tenha a execução final ela utiliza muito da sua força e influência, sempre com um esclarecimento à população”. Segundo o engenheiro, o mérito da entidade é a promoção do município trabalhando como agente intermediário que se mantém e se auto sustenta. “A ACIJ tem uma história e, talvez seja uma das mais importantes do estado. Ela é sempre isenta na forma como conduz seus trabalhos, pois o pensamento maior é o benefício da sociedade, ou seja, de muitos”. . 80
Roberto Holthausen Campos, 49 anos, possui formação em Engenharia Mecânica e MBA na área Business. Desde 1987 Campos é executivo da Embraco ocupando o cargo de Vice-Presidente de Business, Marketing e da Embraco Electronic Controls (Eecon). Antes disso, foi VicePresidente de Pesquisa & Desenvolvimento e Compras. Ele também ocupou posições gerenciais em diversas áreas, como Desenvolvimento de Produto, Qualidade e Engenharia. Em 2012 assumiu a Presidência da empresa. O grupo Whirlpool Corporation, detentor da divisão de Compressores Embraco, é um dos maiores empregadores de Joinville, com aproximadamente 15 mil funcionários. Por isso, ações desenvolvidas pelas duas companhias têm impacto direto no município e na região, seja no aspecto social ou profissional.
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Roberto Keller
A luta pelos mesmos ideais Podemos definir associação como qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados, permitindo também a construção de condições maiores e melhores do que as que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos. Defendendo esse pensamento, o empresário e membro do Conselho Superior Roberto Jorge Keller ingressou na ACIJ com o objetivo de fortalecer a categoria têxtil e tornar a entidade ainda mais representativa através do seu elevado número de associados. “Em função de ser uma Associação de real relacionamento com a classe empresarial a casa consegue fazer com que seus membros lutem pelos mesmos ideais”.
Para Keller ser associativista é importante também pelo aspecto do desenvolvimento de novos negócios, algo que ocorre nas reuniões, palestras e eventos promovidos pela entidade. “O diálogo e a troca de informações privilegiadas entre seus participantes permite uma maior rapidez na resolução de problemas. Alguns assuntos podem passar despercebidos em nosso cotidiano, mas nas reuniões da entidade eles são ressaltados e passamos a dar a real importância a cada um. Através das plenárias conseguimos atingir mais pessoas”, ressalta.
Valorização e defesa da cidade A valorização da cidade se faz igualmente presente na ACIJ. “Vejo que não existe uma disputa entre alas dentro da Entidade, e sim os interesses da comunidade joinvilense que estão majoritariamente em primeiro lugar”. Keller cita como exemplo a campanha “Vote certo, vote por Joinville”, realizada com sucesso pela última gestão e que foi importante para conscientizar a população sobre o quanto o voto de cada um pode ser decisivo para buscar melhorias para o município. “Acho essencial que todas as defesas que a ACIJ faz pela cidade sejam pertinentes e coerentes com o que se espera de uma associação do porte dela, seja em termos de energia elétrica, ou nos trâmites para duplicações de ruas e avenidas importantes para o escoamento e segurança do trânsito. Sem dúvida é importante que a entidade se posicione”.
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O atual diretor presidente da Campeã S.A Indústria Têxtil, Roberto Jorge Keller, é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná (Ufpr). Não chegou a exercer a profissão, pois com o falecimento do avô e fundador da empresa Adolfo Vogelsanger, Roberto assumiu a diretoria da companhia em 1968. A Campeã atua no mercado de roupas e uniformes esportivos há 89 anos. Entre os anos de 1976 a 1994 foi a empresa responsável por fornecer o material esportivo para o Joinville Esporte Clube (Jec). Desde 1996 a Campeã é associada a ACIJ.
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Sergio Rodrigues Alves
Associativismo para prosperar “Em tempos de crise o associativismo empresarial torna-se cada vez mais significativo para fortalecer categorias, estimular a concorrência e desenvolver as questões de responsabilidade social”, reconhece o executivo Sérgio Rodrigues Alves.
“Tenho muito a agradecer a todos membros desta casa, pelo o que ela fez por mim e o que tem feito por Joinville”.
Ele considera o momento ainda mais propício para estar engajado nas mais diversas entidades, principalmente, para ampliar o diálogo entre gestores. “O associado inserido no ambiente da ACIJ pode encontrar respaldo nas necessidades cotidianas que ele possua, seja na área jurídica, administrativa ou até mesmo pessoal”, explica Alves. A instituição é um grande centro de discussões e troca de informações que a cada ano se fortalece mais e aumenta sua representatividade. Tendo presidido a organização em 2005 e 2006, Alves inaugurou a atual sede e também batalhou pela normalização das empresas com implantação dos certificados ISO. E em decorrência da sua gestão pôde vivenciar novas experiências no lado profissional.
Trabalho reconhecido Alves reitera que a participação da ACIJ no contexto social, econômico e político do município de Joinville e região é o foco e que só é possível ser efetivada por meio da força e da união que o empresariado tem. “Muitos dos trabalhos desenvolvidos, apesar de corriqueiros, têm um papel de extrema importância na sociedade”. As palestras e os convidados, tudo vai ao encontro dos objetivos da entidade. “Temos sido felizes, pois todos os membros dão o seu quinhão”.
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Sérgio Rodrigues Alves, 60 anos, é Bacharel em Direito e Administrador de Empresas pela Univille. Fez cursos de Especialização em Administração na França e Direcionamento da Informática nas Aplicações Industriais, nos EUA. Foi Secretário de Estado da Fazenda em 2007 a 2008 e no mesmo período também foi Presidente do Conselho de Administração do Badesc. Foi ainda Diretor-Presidente da Celesc, de 2009 a 2011. E também participou do grupo de trabalho para a realização da reforma tributária, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Como presidente da Celesc e Secretário do Estado da Fazenda, conseguiu expandir ainda mais todas as ações comunitárias com as quais já se identificava.
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Tirone Meier
Cresce um, crescem todos Com mais de 15 anos de participação no Conselho Superior, Tirone Meier tem a convicção da fundamental importância da ACIJ para a cidade de Joinville e região. “Através do trabalho executado junto aos associados é possível desenvolver o município, melhorar a qualidade de vida, buscar soluções para a geração de emprego e renda e crescimento pessoal e profissional”. O administrador é associado há mais de 20 anos e já teve diversas oportunidades de participar ativamente dos projetos de vários gestores, especialmente na presidência de Raul Schmidt com o projeto Brasil-Alemanha. O programa possibilitou um intercâmbio dos empreendedores brasileiros no país europeu, como forma de adquirir mais conhecimento sobre os modelos de gestão e tecnologia aplicados nas empresas de lá. A Associação oportuniza ainda aos seus membros a convivência com gestores, executivos altamente qualificados, diretores e responsáveis diretos por organizações de pequeno, médio e grande porte, além de autoridades, palestrantes e demais lideranças de todos os segmentos. “A ACIJ consegue cumprir notavelmente com o seu papel de integradora”, avalia Meier.
“Hoje, vemos novos empreendedores vindos de grandes empresas, altamente qualificados com formação superior e longa experiência totalmente prejudicados por aqueles que em sua grande maioria desconhecem completamente as dificuldades para uma pequena organização se manter no mercado. Por isso, o empresário espera que a ACIJ também se manifeste em relação ao problema, apoiando a atualização da tabela do Simples Nacional”.
Menos burocracia, mais ação Ao longo do tempo houve uma grande evolução da Associação, não só com a moderna sede social, mas também com muitas outras inovações, de acordo com Meier. “A entidade é vista com muito orgulho por todos do seu quadro de associados e a comunidade pela enorme gama de ações destinadas ao município e região”. Para o empresário, os interesses do pequeno e médio empreendedor devem continuar na pauta da diretoria com debates sobre a correção da tabela do Simples Nacional defasada há anos. Fato que vem prejudicando principalmente aqueles mais capacitados que são tolhidos no crescimento de suas empresas, na inovação e tecnologia de novos produtos, por questões burocráticas.
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Tirone Meier, 68 anos é graduado em Administração de Empresas e Marketing e atuou na grande indústria ao longo de 30 anos na área comercial, em licitações de empresas de saneamento básico, telecomunicações e eletricidade e na administração de filiais e depósitos. Há 25 anos atua no varejo com a Colchões Center Ltda., com lojas nas cidades de Joinville e Jaraguá do Sul, tendo recebido todos os prêmios do segmento incluindo o Top de Marcas.
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Udo Döhler
A cada presidência novos aprendizados A vida associativista de Udo Döhler é intensa assim como o envolvimento do empresário nas questões da cidade. Depois de cinco mandatos como Presidente da ACIJ ele continua a dedicar-se à comunidade, agora como Prefeito do município de Joinville. Na entidade já são mais de 40 anos representando os interesses da classe empresarial da cidade e com contribuições importantes para o Estado de Santa Catarina e para o Brasil. “Tivemos ações que permitiram conquistas importantes para a cidade, como a instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina e a estação de energia elétrica que nos garantirá abastecimento para as próximas décadas dando segurança para nossas empresas e atraindo novos investimentos”.
Em 2013, no jantar festivo da posse da diretoria da Associação, Udo recebeu o Título de Sócio Benemérito. O título é concedido a personalidades que executaram ações relevantes para a sociedade joinvilense. “A ACIJ foi a minha escola de vida, passei boa parte da minha existência nos corredores da entidade e muito do que aprendi na minha vida devo a esta instituição”.
Veterano, Udo presidiu a ACIJ em cinco mandatos. De 1974 a 1976, de 1983 a 1984, de 1987 a 1989, de 2007 a 2009 e de 2011 a 2012. “O associativismo me estimulou a despertar contatos e oportunidades e, sobretudo, contribuiu para o equilíbrio sócio-econômico fundamental para a sociedade”.
Informação e, sobretudo, oportunidades Na última gestão a ênfase foi para as questões locais e regionais, cobrando melhorias no aeroporto, duplicação das vias principais da cidade, além dos binários, de melhorias na infraestutura, mobilidade urbana e menos burocracia. “Participar do associativismo gera principalmente conhecimento, informação e, sobretudo, oportunidades. Estas são consequências para os negócios e melhorias para qualquer empresa”.
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Udo Döhler é o Prefeito de Joinville e presidente do Conselho de Administração da Döhler S.A, uma das maiores empresas do setor têxtil do Brasil. Atuando na companhia, desde 1971, Udo também se dedica voluntariamente, há mais de quatro décadas, ao Hospital Dona Helena. Além disso, Udo Döhler foi Cônsul Honorário da Alemanha na cidade, esteve durante vários anos à frente do Corpo de Bombeiros Voluntários. Foi integrante do Conselho de Política Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), conselheiro master da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor da Associação Brasileira da Indústria Têxtil. Presidiu o Instituto Joinville 150 Anos, na coordenação das comemorações da cidade, em 2001, e foi também conselheiro do Desenville – Conselho de Desenvolvimento de Joinville.
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Wilmar Arthur Hansen
União por Santa Catarina Para o empresário Wilmar Arthur Hansen, as reuniões de segunda-feira na ACIJ fazem parte de uma rotina semanal que ele faz questão de cumprir religiosamente há 20 anos. Nesse tempo, por duas vezes Hansen integrou a Vice-Presidência da entidade, e há 10 anos como membro do Conselho Superior preferiu deixar as outras instituições da qual fazia parte para se dedicar exclusivamente a ACIJ, pois acredita que a entidade além de ser um ambiente propício aos negócios, pela sua extensa gama de associados, também é um importante órgão de reivindicação por melhorias para Joinville. “Vejo que por sua grande representatividade a casa consegue se fazer ouvir junto aos governos municipal e estadual. Por isso conseguimos desenvolver mais projetos para a comunidade”.
Voando alto O empresário reflete que mesmo que a Associação seja dependente do poder público para a resolução de grandes demandas, consegue alcançar resultados extremamente satisfatórios através do trabalho em conjunto desenvolvido pelos seus associados e trabalho ativo da diretoria.
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Hansen lembra também que, a criação de novos Núcleos Setoriais ao longo dos anos foi essencial, pois a partir deles outras pequenas ações e atividades puderam ser ampliadas e possibilitou aos associados compreender e atingir outros mercados. Outra questão interna destacada é a alternância de presidência que permite a associação diversificar os olhares e opiniões, sempre pensando no coletivo e no aprimoramento da gestão da casa. “Só não vou à ACIJ quando estou viajando, porque sempre gostei desse grupo de pessoas tão distinto. E penso que esse fator é determinante para engrandecer a entidade”, finaliza Hansen.
Wilmar Arthur Hansen, tem 71 anos e é economista. Foi secretário de Administração de Joinville, durante o mandato do Prefeito Wittch Freitag e suplente da Comissão Municipal de Defesa Civil da CDL. Proprietário das empresas Hansen Turismo e Dubon Administradora de Bens. A primeira atua há 21 anos no mercado de viagens com Staff altamente especializado e transparência em suas negociações.
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SERVIÇOS ACIJ Por meio do associativismo, as empresas representadas buscam mais competitividade para seus negócios e, consequentemente, mais qualidade de vida e bem-estar para a comunidade onde estão inseridas. Por isso, a ACIJ oferece diversos serviços.
Para saber mais: 47 3461.3370 ou comercial@acij.com.br
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Boa Vista
Análise de crédito segura para o seu negócio A Boa Vista Serviços administra a mais completa e tradicional base de dados do país, para crédito e apoio a negócios: o SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito. A riqueza das informações permite a instituições financeiras e empresas de todos os segmentos da economia tomarem decisões mais seguras em todas as etapas do ciclo de negócios. As soluções e plataformas da Boa Vista são disponibilizadas por todos os meios eletrônicos de acesso, com a flexibilidade e a rapidez de que o mercado necessita. ANÁLISE E CONCESSÃO Aumente a assertividade na concessão de crédito e minimize os riscos por meio de soluções personalizadas e informações precisas. PROSPECÇÃO Atinja e supere suas metas, identificando novos clientes, fidelizando os atuais e construindo relacionamentos de longo prazo.
Com a Boa Vista é possível aumentar a assertividade na concessão de crédito e minimizar os riscos, realizar cobranças, prevenir fraudes, prospectar novos clientes, contribuindo para que instituições financeiras e empresas tomem decisões mais seguras em seus negócios
Util Card
Fácil, ágil e seguro a custo zero para o associado UTIL Card é o cartão de gestão de benefícios criado pela Facisc. A ACIJ o oferece para facilitar a relação comercial existente entre o colaborador, a empresa onde ele trabalha e o comércio local. Através da informatização de convênios e a utilização de cartões magnéticos personalizados, o UTIL Card proporciona uma eficiente gestão de benefícios ao setor de RH e financeiro do empregado. ONDE EFETUAR COMPRAS Os usuários do cartão UTIL Card poderão efetuar compras em toda rede credenciada, os estabelecimentos estarão identificados por um adesivo. Através do acesso ao site da ACIJ (www.acij.com. br) também é possível obter a relação sempre atualizada do Cartão UTIL nas modalidades Alimentação, Card e refeição. COMO FUNCIONA No fechamento da folha de pagamento o empregador descontará o valor consumido pelo usuário durante todo o mês. A legislação vigente prevê que o desconto pode ser no máximo de 30% do salário bruto.
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Totalmente informatizado e online, o sistema facilita as operações de controle dos setores de RH e financeiro da empresa e a relação comercial existente entre o colaborador, a empresa e o comércio local, tornando a gestão de benefícios simples e ágil.
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Certinsign
Certificado digital: agilidade e segurança com custos diferenciados O Certificado Digital é uma identidade eletrônica que carrega, dentro de si, os dados de identificação da empresa, pessoa ou site, onde realiza a validação digital do cadastro do empresário, atribuindo segurança digital e validade jurídica em documentos assinados eletronicamente. POR QUE USAR? Utilizando-se da Certificação Digital, é possível evitar que hackers interceptem ou adulterem as comunicações realizadas via Internet. Também é possível saber, com certeza, quem foi o autor de uma transação ou de uma mensagem, ou, ainda, manter dados confidenciais protegidos contra a leitura por pessoas não autorizadas. COMO USAR? Entre em contato com a ACIJ Email: agente40@facisc.org.br Telefone: 47 3461-3372.
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A ACIJ disponibiliza o certificado digital desde setembro de 2014 através da FACISC pela autoridade certificadora Certisign.
Utiplan
Gestão inteligente em planos de saúde A Utiplan é uma empresa genuinamente Catarinense que foi constituída para suprir a necessidade do mercado corporativo em ter a sua disposição profissionais especializados na identificação, compra e gestão de benefícios como Plano de Saúde, Plano Odontológico, Plano Farmácia entre outros. Pode, ainda, revisar o atual plano, os contratos e negociar a renovação.
Mais informações: Marlete Amorim, pelo (47) 9114-5602 ou marlete@utiplan. com.br
CARACTERÍSTICAS l Identificar e disponibilizar o produto adequado e revisar o contrato para eventual atualização; l Garantir a prestação dos serviços contratados, auxiliando o RH da empresa; l Acompanhar a sinistralidade, as regulamentações e alteracão de contrato quando necessário; l Negociar o reajuste junto como o financeiro da empresa cliente. BENEFÍCIOS l Evita perdas financeiras e garante a prestação de sérvio contratado aos seus colaboradores; l Mantém o foco na sua atividade fim.
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XML
A maneira mais segura de armazenar suas notas fiscais eletrônicas O serviço online de armazenamento de notas fiscais eletrônicas é totalmente informatizado e compatível com qualquer software de gestão. O XML realiza a validação junto ao Sefaz e seu formato de armazenamento automático atende a legislação e demanda um baixo investimento das empresas associada.Indicado para as áreas fiscais, financeiras e de faturamento da empresa. VANTAGENS l Armazenamento de Notas enviadas e recebidas(5 anos) l Validação da autenticidade do arquivo XML na Sefaz l Empresa legalizada e atendendo a legislação l Acessibilidade aos escritórios contábeis l Baixo investimento (Adesão e mensal) l É um sistema de armazenamento de notas fiscais eletrônicas 100% online l Disponibilidade de vários tipos de consultas(Fornecedores/Clientes)
outras vantagens são a visualização e impressão da DANFE, a compatibilidade com qualquer software de Gestão e a busca automática dos arquivos emitidos contra sua empresa
Tipotil
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Printe
Suas ideias de negócios merecem proteção O serviço PRINTE foi desenvolvido para facilitar o acesso à proteção do capital intelectual das empresas. A Propriedade Intelectual (marcas, patentes, direito de autor, desenho industrial, domínios de internet, direitos conexos e outros) tornou-se grande fator de competitividade no atual mundo empresarial, diferenciando produtos e serviços e determinando a permanência ou não das empresas no mercado. POR QUE USAR? O PRINTE, que abrange as marcas, patentes, direito de autor, desenho industrial, domínios de internet, direitos conexos e outros, tornou-se grande fator de competitividade no atual mundo empresarial, diferenciando produtos e serviços e determinando a permanência ou não das empresas no mercado. É através da proteção que se obtém a titularidade e exclusividade deste patrimônio intangível, assegurando todo o investimento feito no empreendimento. A ACIJ oferece em serviço em parceria com a Cerumar Propriedade Intelectual e com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC). Para agendar: 3461-3370 ou email comercial@acij.com.br .
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O serviço conta com um conjunto de profissionais qualificados e habilitados atuantes no âmbito judicial e administrativo, além de 10 anos de experiência trabalhando no ramo para atender melhor os empresários.
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