GASTRONOMIA ESPECIAL Chef Paula DaSilva conta sobre sua trajetória de sucesso em grandes cozinhas.

Chef Paula DaSilva

Chef brasileira é destaque na gastronomia da Flórida

Foto: Cortesia/The Ritz-Carlton, Fort Lauderdale

Participando do cenário gastronômico do sul da Flórida desde 2000, a Chef Paula DaSilva tem se consolidado como uma estrela que não para de brilhar. Atuou inicialmente como Chef de cozinha do aclamado restaurante Burlock Coast e é membra desde 2017 do The Ritz-Carlton, equipe culinária de Fort Lauderdale. Nascida no Brasil, DaSilva frequentou o Art Institute of Fort Lauderdale, onde se formou em Artes Culinárias em 1999. Depois de se formar, ela se juntou à organização Marriott em um cargo de cozinha no 3030 Ocean no Harbor Beach Marriott em Fort Lauderdale sob o Chef Dean James Max. Anos de trabalho duro e treinamento valeram a pena quando DaSilva fez o teste e ganhou uma vaga na 5ª temporada, em 2009, de Hell’s Kitchen da FOX com Gordon Ramsey; ela terminou como vice-campeã da temporada e favorita dos fãs, consolidando seu lugar como um dos chefs famosas da Flórida. Em 2010, DaSilva levou seus talentos

para South Beach como chef executiva do 1500 Degrees no ilustre Eden Roc Hotel.

O conceito chique da fazenda para a mesa recebeu ótimas críticas e aclamação popular por sua cozinha rústica, sazonal e comovente - que agora se tornou sinônimo do estilo de cozinhar de DaSilva.Em 2018, DaSilva foi promovida a Chef Executiva do do The Ritz-Carlton de Fort Lauderdale.

Em entrevista à Revista Acontece, DaSilva falou sobre sua vida e carreira.

Conte-nos sobre como sua paixão por cozinhar surgiu?

Eu não diria que foi amor à primeira vista! Meus pais eram donos de restaurantes desde que eu tinha 10 anos. Tínhamos que ir depois da escola e ajudá-los o melhor que podíamos. Ao longo do período de oito anos, gradualmente me apaixonei pela cozinha e pela comida. Quanto mais velha eu ficava e mais descobria minha paleta, mais eu viajava e descobria a profundidade dos alimentos, minha paixão crescia e continua a crescer a cada dia. Nunca acaba!

Você é descendente de brasileiros, conte-nos sobre isso e o que conhece e gosta do Brasil?

Nasci em Governador ValadaresMG e vivemos lá até os sete anos de idade. Lembro-me de poder brincar nas ruas com meus primos e ver minha avó cultivar seu jardim e seus animais. Andar de bicicleta pelo quarteirão e tirar férias em família na praia ou no clube. Era a hora e o lugar perfeitos para ser criança e ser livre! Desde então, visitei o Brasil algumas vezes na minha idade adulta e cada vez parecia uma nova experiência. O Brasil tem muito a oferecer com cultura, gastronomia e belezas naturais.

Existe alguma influência brasileira na sua forma de preparar os pratos?

Acho que a influência está no tempero. O uso adequado de sal não deve ser considerado levianamente. É o ingrediente-chave dos alimentos e muito ou não pode fazer ou quebrar um prato. De vez em quando, gosto de destacar alguns clássicos do cardápio como a moqueca de peixe. Quando eu tinha 1500 Degrees (Steakhouse), um de nossos mais vendidos foi o bife Picanha! E, claro, eu tinha um vinagrete no menu como um dos molhos que acompanhavam.

Nos EUA, as pessoas gostam de comer fora, então há muitos restaurantes, principalmente nas grandes cidades, o que torna a competição acirrada, então um chef precisa ter diferenciais para assumir um restaurante importante. Quais diferenciais você acredita que irão te ajudar?

Eu acredito que é o meu compromisso com a qualidade e a mente voltada para os ingredientes. Sempre tentei obter e trabalhar com nossas fazendas e artesãos locais e regionais, tanto quanto possível. Tudo, desde aprender onde e quem faz nosso queijo, até visitar meu criador de porcos e nossos produtores locais, nossas cafeteiras e chocolaterias. Trabalhamos diariamente com nossos pescadores para garantir que nossos frutos do mar e crustáceos sejam selecionados manualmente e saibamos onde foram colhidos e como foram

É importante procurar novos pratos para adicionar ao cardápio de vez em quando ou você acredita que um bom prato nunca sai de moda?

Ambos! Com certeza, temos alguns pratos e sobremesas que se tirarmos do menu teremos uma revolução! Nosso convidado voltou para buscálos e eu quero isso. Eu acredito que deveria ser cerca de 30-40% do menu. O resto tem que mudar! Tem que mudar com as estações e disponibilidade para que se torne uma mudança natural e evolua lentamente com o passar dos meses. Além disso, essa é uma das melhores partes de ser um chef, ser criativo e fazer novos pratos!

A rotina de um chef e de todos que trabalham na cozinha é sempre apressada. Você acredita que existe uma maneira de tentar criar um ambiente menos estressante ou a pressa faz parte da profissão?

Eu me esforço diariamente para criar um ambiente onde minha equipe saiba exatamente o que está acontecendo e o que esperar do dia ou da semana. Tento reduzir o máximo de estressores possível por meio da comunicação. Agora, inevitavelmente, a cozinha é um passo rápido e, às vezes, de alta intensidade e requer muito trabalho duro e longas horas. Não tenho certeza se isso vai mudar, mas como líder, o melhor que posso fazer é apoiar minha equipe o máximo possível e ensinar como priorizá-la e organizá-la para reduzir os desafios.

Burlock Coast: o point para saborear paellas e frutos do mar

Localizado dentro do Ritz Hotel, em Fort Lauderdale, o restaurante Burlock Coast proporciona uma experiência inesquecível aos amantes de uma boa paella ou de frutos do mar. Vale ainda destacar o ambiente agradável para desfrutar com a família, amigos ou com aquela pessoa especial.

A paella é um dos sucessos da casa, feita com mexilhões frescos, camarões e polvo sai por US$ 79 (sem impostos e gorjeta). Aos domingos, ocorre a Sunday Night Paella Night, que é um ótimo programa gastronômico para curtir com a família.

Destaque também para os frutos do mar servidos no restaurante, sempre frescos e servidos em receitas divinas.

Nos dias 22 de julho e 20 setembro, ocorrerá o Full Moon Picnic, onde os hóspedes do hotel poderão desfrutar de uma refeição romântica sob o luar e as estrelas pelo preço de U$ 150,00. Será possível levar a comida e uma garrafa de vinho, em uma cesta para viagem ou escolher um lugar na praia para vivenciar uma noite inesquecível.

Para os que preferem comer no próprio restaurante, a vista de frente para o mar é esplêndida.

Weekly Happy Hour

O Happy Hour semanal do Burlock Coast tem uma promoção diferente a cada dia da semana.

Burger N’ Brew Monday - BC hambúrguer e cerveja por U$15, das 5PM às 9PM.

Tacos & Tequila Tuesday - 2 chef’s choice tacos e margarita por $15, das 5PM às 9PM.

Wine Down Wednesday – o preço das garrafas de vinho sai pela metade: U$100 ou menos e um Charcuterie Board por U$20, das 5PM às 9PM.

Treat Yourself Thursday - Rum Espresso Martini e dessert flight por U$ 15, das 5PM às 9PM.

TGIF – Sangria por U$5 e Sangria pitchers por U$15, na sexta, das 4PM às 7PM.

Sunday Industry Night - duas cervejas por uma e vinho, das 7PM às 10PM.

Experiência inusitada: como passar 1 dia na “Little Havana”

Trabalhar com gastronomia e ser sommelière de bebidas me permitiu conhecer diversas culturas e viajar por muitos países, aperfeiçoando meus conhecimentos técnicos. Sempre gostei de fazer isto de forma imersiva para compreender a totalidade de um país e algumas regiões.

E foi em 2006 que fiz uma viagem à Cuba, onde, por 42 dias, conheci a Ilha de Norte à Sul. Nos primeiros dias, me divertindo em praias paradisíacas com águas do mar do Caribe e os majestosos hotéis 5 estrelas que muito bem recebem os turistas, resolvi desbravar a Ilha com uma moto 50 cilindradas alugada. Aí sim, pude conhecer a realidade, histórias e vivenciar essa rica cultura de forma mais profunda. em 2009, caminhando pelas ruas, uma música animada e à mim conhecida me chamou atenção e fui seguindo até encontrar uma pequena Havana cheia de cores, aromas, sabores e arte à cada passo. Logo percebi que por horas não ouvia sequer uma palavra em inglês, mesmo estando nos Estados Unidos. Entre descobertas, mojitos e muita alegria, me senti em Cuba novamente e, quando percebi, já estava fumando um charuto e ouvindo histórias dos moradores locais.

Entre uma bebida e outra, eles me contaram sobre o intenso regime político, onde muitos cubanos tiveram que abandonar suas casas e fugir de seu país. A proximidade geográfica com Miami e o clima quente e agradável muito parecido com Cuba, tornou aquele bairro, um novo lar - e ali foram acolhidos e se sentiram felizes novamente. Mas faltavam uma coisa: sua rica cultura cheia de aromas, sabores, cores, muita música e arte. E com o passar do tempo e a união desses moradores, transformaram o bairro em uma “Little Havana”, nome em homenagem a capital de Cuba, em um lugar de hospitalidade e alegria.

Suas características autênticas e descontraídas destoam dos bairros mais refinados, mas fascinam qualquer visitante. É muito fácil encontrar esse pedacinho de Cuba, a menos de 10 minutos de carro do Aeroporto de Miami e a 20 minutos de carro de Miami Beach. O bairro “Little Havana” fica bem atrás do bairro Brickell e, ao contrário do que muitos imaginam, o bairro é grande e veio se estendendo conforme novos imigrantes desembarcavam.

Coisas que você não pode deixar de fazer para ter o “Full Experience” neste incrível bairro:

Comece o dia cedo pelo bairro, com roupas confortáveis, para aproveitar cada pedacinho dessa experiência. Eu recomendo que o passeio já se inicie com um bom café cubano e, certamente, já encontrará alguém para um bom papo “spanglish” (e não duvide te oferecerem um charuto antes mesmo do horário do almoço).

Continue suas descobertas caminhando pelas ruas cheias de cores, arte, música e cultura, onde possivelmente encontrará alguma galeria ou até mesmo exposições. Se estiver em março, pode até se deparar com o festival anual de música, “Calle Ocho”, que dura uma semana. E se for a terceira sextafeira do mês, corra para a Domino Plaza (Calle 8, between 13th and 17th avenue), onde vários artistas se reúnem e promovem apresentações gratuitas. Os parques também são uma opção rica em cultura e no centro de “Little Havana”, você vai encontrar o Cuban Memorial Park com um monumento dedicado à vida dos Cubanos.

Em seguida, já se prepare para o almoço e para os sabores de Cuba. Não deixe de conhecer as típicas bodegas, para provar a comida e hospitalidade desses moradores e se permita viver essa experiência. E claro, que como sommelière de bebidas, logo penso nas harmonizações, com drinks clássicos Cubanos como: Mojito, Daiquiri, Cuba Livre e Piña Colada, que combinam muito bem com o passeio e clima da Flórida.

Após o almoço, a indicação clássica é o sorvete do Azúcar e aproveite para apreciar os senhores disputando dominó no famoso Domino Park, e claro, se você for um jogador, basta pedir com gentileza que certamente serão amigáveis em te convidar à mesa para uma partida.

Em outros parques locais também é possível descansar, realizar pic-nic, meditar e aproveitar o fim de tarde com os amigos e família.

E se possível, não perca a noite típica Cubana. Com diversas opções de restaurantes, vivencie as músicas que são verdadeiras poesias cantadas. Cuba é famosa pela qualidade das músicas e musicistas, com grandes chances se ser convidado a bailar salsa, aproveite! E claro, se for um apreciador de charutos, como eu, aproveite a atmosfera cubana para completar a noite.

E um bônus extra: MOJITO - a história e a receita

Mojito é um coquetel originário de Cuba, à base de rum branco.

Esse coquetel, com mais de 100 anos, tem origem incerta, mas a história mais aceita era contada nos bares cubanos, em especial no famoso "La Bodeguita del Medio", por ninguém menos que o escritor americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o primeiro a misturar a planta com as bebidas locais. Mas algo é certo: foi em Havana que esse drink floresceu e se tornou um clássico.

Para preparar um autêntico Mojito você irá precisar:

Ingredientes:

• 1 ramo de hortelã (cerca de 10 folhas); • 1 colher de sopa de açúcar; • 60 ml de rum branco; • 1 limão (o ideal são 10 ml de suco); • gelo para completar o copo; • água com gás (dê preferência pelas águas de fonte, e não as gaseificadas artificialmente).

Preparo do Drink:

• coloque a hortelã no copo, esprema o limão e adicione o açúcar; • amasse os três ingredientes sem exagero, para evitar que o sabor fique amargo; • adicione o gelo até o limite do copo; • adicione o rum (60ml preencherão até a metade do copo); • finalize com a água com gás; • mexa suavemente com uma colher longa.

Enquanto você não faz sua visita à Little Havana, já pode ir sentindo o gostinho Cubano.

Aprecie e beba com moderação.

Mikaela Paim

A única brasileira sommelière de vinhos, especialista em todos os tipos de bebidas alcoólicas, água, chá café, azeites, charutos e técnicas multissensoriais, com mais de 15 anos de carreira na área gastronômica. @ mikaelapaim - www.mikaelapaim.com

Foto: Shutterstock

Receita rápida e deliciosa de risoto de champignon

Ingredientes do Risoto de Champignon

• 400 gramas de cogumelos frescos picados

• 1 cebola picada

• 400 gramas de arroz arbóreo

• 300 ml de vinho branco seco

• 500 ml de fundo ( se preferir faça um fundo com agua e legumes)

• 100 gramas de parmesão ralado

• 3 colheres de sopa de manteiga

Modo de Preparo do Risoto de Champignon

1. Em uma panela grande e aquecida, adicione o azeite de oliva extravirgem, junto com a manteiga, refogue lentamente junto com os dentes de alho picados e a cebola até dourar.

2. Em seguida, adicione os champignons e refogue por alguns minutos mexendo delicadamente.

3. Adicione o arroz, misture bem os ingredientes e tempere a gosto com sal e pimenta-do-reino, moída na hora. você adicionar no arroz mais mole ele vai ficar. Observando sempre quando o arroz estiver com uma textura cremosa está pronto para a finalização.

5. Desligar o fogo e misturar uma colher de manteiga e queijo parmesão ralado.

Finalize com a salsinha verde e serva em seguida. Aproveite essa deliciosa receita com os seus amigos e familiares e um bom vinho de sua preferência.

• Azeite de oliva extravirgem

• 4 dentes de alho finamente picado

• Salsa picada para decorar 4. A partir daí adicione o vinho e deixe evaporar, em seguida adicione o caldo de pouco a pouco mexendo sempre delicadamente e observando o arroz. Isso vai durar uns 15 minutos, quanto mais água

Chef Isa Souza

Brasileira radicada nos EUA, chef, wine expert, escritora e apresentadora de TV do programa “Isa, Vida y Sabor”. Para conhecer mais sobre Isa Souza, visite chefisasouza.com. Facebook: Isa Vida y Sabor. Instagram: @isasouza_public

Foto: Divulgação Studio Kasa

A Cozinha dos Novos Tempos

A fase pandêmica esta passando e nesse momento observamos movimentos muito rápidos como os restaurantes voltando a estar cheios e locais de alegres momentos com amigos.

Também voltamos à normalidade nas confraternizações em casa e a cozinha que já ameaçava agora é com certeza um dos locais mais importantes para receber os amigos e a família.

Nossa coluna convidou Paola D’ Aquino, empresária, parceira e expert na área de planejados para nos explicar um pouco da revolução na área dos projetos de cozinha atualmente. Trabalhou com cozinhas 20 anos no Brasil, está a frente da Studio Kaza há 7 anos em Miami e hoje representa a Kitchens, empresa pioneira no seguimento de planejados de alto padrão.

Muito tem se falado sobre o mercado gastronômico em sua própria casa. Já antes de “estourar” a pandemia, a preferência de receber intimamente já havia se tornado uma prática cada vez mais atual. E isso se deve ao fato da cozinha hoje ser parte do espaço principal da residência. Cada vez mais, a tecnologia de ponta em eletrodomésticos e a busca por acessórios com acabamentos sofisticados estão sendo introduzidas pelas empresas que oferecem cozinhas, integrando com luxo esse ambiente essencial.

Hoje as marcas renomadas de cozinhas, oferecem acessórios que inspiram os donos da casa a se tornarem chefs! E como na tradição Brasileira a cozinha continua sendo o espaço principal de confraternização diária entre os familiares, esse hábito começa a se estender cada vez mais aos convidados.

Mas, não se preocupe se você prefere só degustar e não quer colocar a mão na massa! Chefs renomados que antes ofereciam somente banquetes em espaços exclusivos hoje se dispõem a cozinhar pessoalmente em cozinhas muito bem equipadas. O que não pode faltar:

Aos apreciadores de vinho, possuir uma Adega inovadora, daquelas que ostentam reservas tradicionais e espumantes para todos os gostos e temperaturas, tem despertado o interesse de fabricantes modernos para criar num só aparelho mais de uma zona de refrigeração. Inclui ainda uma máquina de gelo, exaustores potentes e cubas

Foto: Divulgação Studio Kasa de multiuso, onde o preparo da alimentação pode ser acompanhado pelos convidados, bem como o chef encontrará espaço e acessórios que facilitam todo o processo.

O mercado de cozinhas atual movimenta desde acessórios internos de armários a detalhes de mesa, mesclando diferentes culturas, é a Globalização dentro da sua casa! Hoje é comum um Brasileiro apreciar a culinária japonesa, da mesma forma que o Americano adora comer farofa - aliás, não são todos que apreciam, mas a Feijoada se tornou um quitute cobiçado mundo afora.

Mas tanto para o sushi quanto para a feijoada, os aparelhos de serviço são diferentes, e por isso não é incomum esses aparatos estarem expostos em belas vitrines, integradas a cozinha. Mas não podemos esquecer que a beleza tem que estar aliada a praticidade, ainda mais nos Estados Unidos, onde louças vão parar em modernas máquinas de lavar. Então não se esqueça desses importantes detalhes: Busque por serviços multifuncionais e neutros, aposte em decoração de mesas, e lembre-se que você pode coordenálos e com isso propor uma enorme variedade de estilos.

Aliás, vivemos no país das oportunidades e aqui não é difícil encontrar lindas peças. As ilhas são desenhadas para receber banquetas confortáveis, assim o chef tem a atenção voltada para a cozinha e interage com os convidados. Aposte em banquetas confortáveis e na mesma altura da bancada.

“Atendi milhares de clientes de diferentes culturas. Para se projetar uma cozinha, você deve antes de tudo entender o uso de cada ambiente, e a cozinha é a área mais importante para definir: estilo, acessórios e eletrodomésticos. Você precisa saber ao projetar uma cozinha, o uso, a decoração, a cultura. Por exemplo, quantos habitam naquela residência, se tem o hábito de cozinhar e receber convidados com frequência, qual o estilo da decoração; pois a cozinha deve acompanhar o restante.

O quanto se deseja investir em eletrodomésticos e se gostam de bebidas alcoólicas também são pontos importantes a serem considerados. Se inteire de detalhes minuciosos, afinal cada parte deve atender as necessidades do ambiente,” conclui.

Já montamos muitas cozinhas Kosher, por exemplo, e precisamos saber que na cultura judaica não se misturam determinados alimentos, por isso a necessidade de mais de uma cuba, fornos, etc. Acredito que a cozinha é a parte

da casa que mais traduz o estilo e cultura dos moradores. Planejar cozinhas nos Estados Unidos tem sido muito prazeroso, pois temos expertise suficiente para prestar um atendimento diferenciado, pela multiplicidade de culturas e culinária, que é apreciada pelos nossos clientes, e mesmo os arquitetos têm se sentido confortáveis em nos contratar.É uma especialidade à parte! E estamos muito felizes, pois em breve receberemos nossos clientes em nossas cozinhas, especialmente desenhadas para demonstrar como beleza e funcionalidade podem estar integradas a lindos ambientes.

Estamos finalizando nossa loja no Design District em Miami, e lá teremos lindos ambientes, queremos que nosso cliente se sinta em casa. E todos estão convidados”, reforça Paola.

Por Myrna Porcaro

Interior Designer na Flórida onde assina diversos projetos residenciais. Para conhecer mais seu trabalho, visite o site myrnaporcaro.com ou Instagram @myrnagondimporcaro Interior Design Myrna Porcaro - Fotografo Daniel Mansur

Interior Design Myrna Porcaro - Fotografo Jomar Bragança

Foto: Divulgação Studio Kasa

Museu e fatalidades

Engraçado como o ser humano dá valor a coisas que estão em outros países, mas não ao que está bem aqui, ao ladinho de sua casa. Viajamos tão longe para conhecer outras cidades e países, mas não conhecemos o nosso próprio “quintal”. Fui neste fim de semana, ao Museu de Arte Contemporânea de North Miami Beach - já faz 30 anos que moro aqui e ainda não tinha ido, tá vendo?

Não sei se foi coincidência ou não eu ter ido ao museu, mas a vida coloca certas coisas na nossa frente que nos fazem pensar e repensar em nossos destinos. Explico o que quero dizer: a tragédia que aconteceu em Surfside, com o colapso parcial do edifício Champlain Towers, nesse mês de junho, causou tristeza em muitos, principalmente aos residentes locais e, claro, aos familiares dos que ainda não foram encontrados, e dos que infelizmente já foram, mas não com vida. Uma fatalidade que ninguém espera acontecer assim, de repente. O mesmo aconteceu com o ataque terrorista das Torres Gêmeas em Nova Iorque – nunca ninguém esperou. Por que estou escrevendo tudo isso? Porque fui conhecer o MOCA (Museum of Contemporary Art) sem saber quem e o que estaria em exibição no momento e me deparei com as obras de Michael Richards.

O artista plástico Michael Richards (em memória), faleceu tragicamente em 11 de setembro de 2001 enquanto trabalhava em seu estúdio no “Lower Manhattan Cultural Council World Views, no 92º andar do World Trade Center, Tower One”. Aos 38 anos, Richards era um artista emergente cuja estética incisiva prometia torná-lo uma figura de destaque na arte contemporânea. Richards foi parte integrante de uma geração de artistas negros emergentes na década de 1990, cujas poderosas obras de arte confrontam as realidades e consequências da injustiça racial e amplificam a complexidade da identidade negra.

St Sebastian” (foto), se tornou um símbolo misterioso e profético de si mesmo por causa da sua morte inesperada no World Trade Center. Imaginem o artista trabalhando em seu atelier, sem nunca passar por sua cabeça que uma fatalidade como essa poderia acontecer com ele enquanto estivesse criando suas obras. – Senti um arrepio na espinha só de pensar que fatalidades como essa podem acontecer com qualquer um, não importa onde estivermos. Entre essas duas fatalidades, a de Surfide e a do World Trade Center, ambas similares pela perda de seres humanos, eu fico por aqui e peço a vocês para refletirem sobre quão valiosa a nossa vida aqui no planeta Terra é.

A retrospectiva de Richards fica em exibição até outubro de 2021, e marca o 20º aniversário do 11 de setembro com a maior exposição de todos os tempos do trabalho do artista. Entitulada “Michael Richards: Are You Down?”. A mostra apresenta quase todas as obras de arte feitas por ele durante uma prolífica década de produção artística entre 1990 e 2001. A exposição inclui inúmeras esculturas e desenhos, bem como a documentação das primeiras instalações específicas do local e imagens de trabalhos não mais existentes. Várias das esculturas de Richards foram recentemente conservadas e estão em exibição no museu pela primeira vez desde a sua morte.

O MOCA fica na 770 NE 125th St, North Miami, Fl 33161 e o website é Mocanomi.org

Blima Efraim

artista plástica de nascença, formada pela escola da vida e que carrega na alma, as imagens do seu universo interior. E-mail: blimaefraim@gmail.com

Créditos: Looks wardrobe da stylist | Cabelo: Hair4You Aventura | Acessórios: Serabondy

Versatilidade para o verão!

Inspire, Expire e não Pire!

A sua mais nova aliada para o verão: a camisa social. Versátil, elegante e super fashion ela virou a peça queridinha nas produções da nova temporada. Conhecida por ser uma roupa tipicamente usada no ambiente de trabalho, virou tendência e agora faz parte dos mais diversos looks. Tanto as mais clássicas, azul e branco, quanto as mais estampadas estão entrando na moda, entregando looks com aquele famoso high-low. Todo mundo tem uma camisa no guarda-roupa, seja aquela antiga que você não dava mais bola, ou uma do pai ou namorado que você pode pegar emprestado. É aquela peça ideal para looks leves e frescos, para aquele passeio na praia, piquenique ou qualquer saída ao ar livre em um dia ensolarado.

E além de ser usada como camisa, é possível usar ela com diversas amarrações, transformando ate em saia ou em um vestido. A forma queridinha pelas fashionistas é com o biquíni, de saída de praia, trazendo um toque mais elegante a produção. Uma maneira de usar de noite para sair bacana é fechar apenas os primeiros botes, deixando uma forma mais sexy e ousada para sair de noite fica demais. Utilizar a camisa como uma terceira peça também funciona muito bem, para dar um up no look. Um shorts jeans, um top e a camisa por cima fica simples e elegante ao mesmo tempo. E se for bem oversized podemos usar como vestido também, junto com um saltinho e uns acessórios brilhantes, esta pronta para um jantar com as amigas.

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Fashion alegre, sexy e delicioso!

Fazer um editorial fashion é sempre um desafio, porém bem prazeroso! Nesta edição juntamos o amor por comer, com o desejo de estar sempre na moda. Com a modelo e atriz Marina Caz Nunez usamos como pano de fundo o charmoso Sagrado Café em Downtown Miami usando elementos fashion e da deliciosa culinária brasileira. Espero que curta e use a imaginação para montar seus próprios looks!

Fotos: Jean Claude Pauris Model: Marina Caz Nunez Styling: Ana Martins & Edna Andrade Beauty: Rogelio Gonzalez para Red Market Salon Bal Harbour Direção: Antonio Martins Produção: ACM Productions Fashion editor: Karo Delgobbo Looks: Blueberry Boutique Locação: Sagrado Café Downtown Miami

Fotos: Jean Claude Pauris | Modelo: Marina Caz Nunez

Vestido longo laranja da Blueberry Boutique valoriza as curvas da mulher brasileira.

Sexy e confortável look e acessórios da Blueberry Boutique, sapatos Michele Lopriore e bolsa YSL.

Fotos: Jean Claude Pauris | Modelo: Marina Caz Nunez

Fotos: Jean Claude Pauris | Modelo: Marina Caz Nunez Top estilo cigana com calças justa cós alto e acessórios da Blueberry Boutique, sapatos Michele Lopriore e bolsa YSL.