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BUSINESS Conheça a história da empresária Luiza Trajano

Crédito: Ângela Rezé

Luiza Trajano é uma das mulheres mais influentes no mundo empresarial no Brasil

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Empresária, influente, investidora, palestrante, apresentadora e muito mais.

A história de vida de Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, maior acionista e atual presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, se confunde com a história da própria rede varejista – muito embora o nome da rede não venha especificamente de Luiza Helena, mas de sua tia, xará e primeira dona daquela que viria a ser uma das maiores empresas do Brasil.

A Luiza Helena Trajano não brinca em serviço, veio de uma família humilde do interior de São Paulo, e hoje é uma das líderes empresariais de maior prestígio no país. Ela é a única representante nacional na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, publicada pela revista americana Time em 2021. É a única filha de Clarismundo lnácio e Jacira Trajano Inácio. Nascida e criada em Franca, e teve duas grandes influências femininas na sua criação: sua mãe e sua tia.

A mãe dava liberdade para a filha tomar suas decisões, estimulando-a a pensar em soluções para seus próprios problemas. Com a tia, compartilhava a veia empreendedora e o primeiro nome: Luiza.

Foi sob sua responsabilidade que a empresa deu um “boom” e se tornou uma das maiores do Brasil, atingindo a marca de 1.000 lojas espalhadas pelo país, um e-commerce de sucesso e um quadro de mais de 40 mil funcionários. loja de artigos diversos, onde se vendia de tudo, de material de construção, ferramentas, roupas e tecidos, secos e molhados a panelas.

Quando tinha 12 anos, ela decidiu que iria dar presentes de Natal para todos os familiares. Em vez de dizer que não tinha dinheiro, sua mãe a encorajou a encontrar sua própria solução: “trabalhe, junte seu dinheiro e compre seus presentes.” Então, Luiza abriu mão das férias escolares, trabalhando como balconista na loja da tia. A experiência foi tão enriquecedora que Luiza decidiu repetir a dose nos anos seguintes, durante as férias escolares. Ela se tornaria oficialmente funcionária do Magazine Luiza aos 17 anos, depois de concluir o ensino médio.

superior fazer. Luiza Helena queria estudar Psicologia, mas a graduação não estava disponível em Franca naquela época. O jeito foi estudar na Faculdade de Direito de Franca, como uma base consistente de uma carreira tradicional em uma das escolas mais antigas do interior paulista, o que trouxe a possibilidade que ela precisava para conciliar a atuação na empresa da família e o estudo.

Em 1991 Luiza Helena assumiu o comando da empresa da família e revolucionou o mercado ao oferecer nas lojas físicas da Magazine Luiza as “Lojas Virtuais”, onde os clientes podiam comprar produtos que não estavam em exposição.

Ela sempre buscou se cercar de bons consultores para garantir o aprendizado necessário para conduzir a empresa ao sucesso, balanceando de forma primorosa sua intuição e os conhecimentos de gestão de negócio. Uma das suas características mais marcantes é a humildade de assumir quando não entende de um determinado assunto e buscar ajuda dos melhores especialistas da área.

No início dos anos 2000, o Magazine Luiza lançou seu site de comércio eletrônico.

A empresa comprou redes como as Lojas Líder, Lojas Base, Kilar e Madol em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. E, com o crescimento da rede, 46 lojas foram inauguradas em São Paulo em um único dia de 2008. Dois anos depois, a rede chegou ao Nordeste com a compra das 136 unidades das Lojas Maia em 2010.

Seu trabalho impecável a levou para Harvard, sendo "case de sucesso" no mundo do empreendedorismo e varejo. A história de vida de uma das líderes de maior influência do Brasil não se resume a Magazine Luiza. Sempre apoiando o empresário, em 2004 ela ajudou a fundar o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Com o negócio da família em boas mãos, Luiza Helena dedica-se ao grupo que formou com outras empresárias em 2013 em parceria com mais 40 mulheres, uma organização sem fins lucrativos apartidária, o Grupo Mulheres do Brasil, que atua para fomentar a inserção da mulher brasileira em diversas esferas socioeconômicas ao redor do mundo.

Hoje o grupo conta com mais de 100.000 mil participantes, e é presidido por Luiza Helena e conta com 156 núcleos de trabalho (inclusive fora do Brasil em 23 países), atuando em parceria com diferentes esferas de poder para fomentar a adoção de políticas afirmativas como a inserção de refugiados no mercado de trabalho, a capacitação de empreendedoras e a projeção de mulheres candidatas a cargos políticos.

O Núcleo do Grupo Mulheres do Brasil no Sul da Flórida começou em abril de 2019 e conta com vários comitês que atuam em diversas causas, apoiando projetos existentes e criando iniciativas em prol da comunidade. As participantes promovem ações, eventos, palestras e apoio à comunidade brasileira em cada segmento atuante e é liderado por Paola Tucunduva, Solange Gomes e Luciana Lewis. São eles:

• Combate à violência contra a mulher • Comunicação e Arte • Conexão com comunidades

• Bem estar • Empreendedorismo • Jurídico • Sustentabilidade

Ela ficou em primeiro lugar como Top Influencer do LinkedIn brasileiro em 2019. E foi eleita personalidade do ano em 2020 pela Câmara do Comércio Brasil-EUA.

Veja a resposta que ela deu quando a revista Veja perguntou se ela considerou a possibilidade de ser candidata nas próximas eleições “Eu recebi várias propostas. Para ser vice, para ser candidata à Presidência, para me filiar a vários partidos, menos pelo PT. Fiquei na dúvida até as 5 da tarde do dia 2 de abril. Foi um dia de pressão, com muitos líderes me ligando. Mas eu não dei conta. Eu sabia que, se me filiasse, isso iria acabar com o bom trânsito que tenho por diferentes partidos , devido aos movimentos de que faço parte. Não quis abrir mão disso, ainda mais em um momento de tanta polarização.”

Para saber como ela fez tudo isso, venha ouvir de perto os conselhos mais preciosos da vida de Luiza Helena Trajano em um encontro AO VIVO aqui no Sul da Flórida em Setembro!

Dia 7 de setembro temos encontro marcado com Luiza Helena Trajano para momentos de muita força feminina. Uma programação imperdível aguarda todas vocês para um bate-papo leve e de muito valor sobre a trajetória da mulher, empreendedorismo feminino e, claro, a história por trás do sucesso de Luiza Helena Trajano!

Encontro com Luiza Helena Trajano será no Broward Center for the Performing Arts, Fort Lauderdale - FL

Foto: Liz Wood

Grupo Mulheres do Brasil no Sul da Flórida

Crédito: Ângela Rezé

Crédito: Unsplash/Sara Kurig

Profissões que devem surgir com o metaverso

O tema do momento é o metaverso e não ficará restrito às grandes companhias de tecnologia. Mark Zuckerberg fez a mudança do próprio nome de sua rede social que de Facebook passou a ser chamada de Meta. Novo objetivo do grupo? Criar o metaverso cujo termo é a junção do prefixo meta, que em grego significa além, com universo. Este conceito já está incorporado em vários mercados, entre eles o de games, e chama a atenção de muitas indústrias – do luxo às startups.

Junto desse conceito novas siglas como VR, AR, RM e XR surgem e precisamos entendê-las. A Realidade Virtual (VR) é um ambiente totalmente artificial e significa imersão total em um ambiente virtual. A Realidade Aumentada (AR) é um complemento, coloca objetos virtuais sobrepostos em um ambiente do mundo real, ou seja, é a realidade aprimorada com objetos digitais. Já a Realidade Mista (RM) é um ambiente virtual combinado com o mundo real e a Extended Reality (XR) / Metaverse significa uma mistura de todos os itens anteriores.

Muitos afirmam ser este o futuro da internet: um universo virtual onde as pessoas vão poder interagir como se estivessem fisicamente presentes, representadas por avatares. Em outras palavras, são influenciadores digitais que assumem formas humanas. Lembrando que, na China, o conceito de avatar foi substituído pelo de “meta-humano”, mas isso já é outra história. Voltando ao metaverso, e aos NFTs (categoria de criptoativos), ambos são tendências – desde que se consolidem –, de acordo com relatório do Morgan Stanley. E poderão gerar até US$ 50 bilhões (R$ 277 bilhões) de receita no mercado de luxo até o ano de 2030. Ressaltando que NFTs funcionam como certificados de propriedade ligados a um produto digital como, por exemplo, uma ilustração ou uma fotografia. Se compararmos ao mundo físico, corresponde à escritura de uma casa.

Existem novos fundos no mercado especializados unicamente em empresas relacionadas a esta área, ou seja, que combinam a realidade virtual e aumentada, proporcionando aos usuários experiências 3D e imersivas nos ambientes digitais. A iniciativa privada e os governos estão investindo cada vez mais na criação do metaverso, onde pessoas poderão interagir fazendo uso de avatares. Esse mundo que se abre vai exigir inúmeras novas tecnologias, protocolos, empresas preparadas, inovações e descobertas para funcionar.

Nova tecnologia, novas oportunidades

Com o advento de uma nova internet este “novo universo” certamente trará novas oportunidades. Ao contrário do que se diz, de que o avanço da tecnologia tira chances, na verdade teremos transformações na atuação humana. Algumas novas profissões para o trabalho com o metaverso também terão que ser criadas para seguir essa tendência. De acordo com o website .cult, até 2030 teremos pessoas atuando nas seguintes funções:

Cientista de pesquisa do metaver-

so – Nas principais universidades e grandes empresas de tecnologia, os cientistas de pesquisa que envolvem a Realidade Aumentada (AR) e a Realidade Virtual (VR) já são uma referência. Porém, à medida que o metaverso for se tornando uma realidade amplamente aceita, vamos precisar de muito mais capacidade intelectual.

Estrategista de metaverso – A questão é que as ideias são baratas, mas a execução é cara. Quando tivermos o metaverso funcionando, a capacidade de planejar e implementar todas as questões de funcionalidades em um mundo totalmente virtual será absolutamente essencial para a maioria das organizações. Ou seja, selecionar as coisas certas para fazer neste mundo digital em expansão.

Desenvolvedor de ecossistemas – Não vai surgir do nada o metaverso, nem apenas pela vontade de Zuckerberg. Será necessário todo um ecossistema a ser construído em torno dele. Sensores, CPUs,

GPUs, processos KYC, produção de energia sustentável, computação de ponta, leis, regulamentações e etc. Se o mundo é complexo, digitalizá-lo será ainda mais.

Gerente de segurança do meta-

verso – Alguns ainda pensam que a internet é um lugar seguro para todos. Mas definitivamente não é e, se alguém pensa que o metaverso será melhor nesse quesito, está redondamente enganando. Logicamente, teremos inúmeras oportunidades para tornar o metaverso um lugar seguro e inclusivo, só que isso não ocorrerá sem muito trabalho.

Construtor de hardware do me-

taverso – O metaverso não será construído unicamente em código. Sua construção será em sensores, câmeras e fones de ouvido, entre outros. Os sensores permitirão que você sinta o toque de alguém, por exemplo, ou câmeras que perceberão se você está em um dia bom ou péssimo, ou ainda fones de ouvido que sentem o sol ao seu redor e projetam um dia de verão, no mundo digital, para maior realismo.

Contador de histórias (storyteller)

– À medida que a experiência e o conceito de gamificação continuarem a ganhar força, é lógico que teremos a experiência da Realidade Estendida (Extended Reality (XR) / Metaverse) contemplada por grandes histórias e com as quais poderemos aprender grandes lições. Vamos todos acabar querendo participar mais seja rindo, chorando, vivenciando experiências excêntricas no mundo digital. ção de produto. E deverão levar em conta as regras e a ética deste metaverso, dois pontos que, igualmente, ainda estão em construção.

Especialista em bloqueio de anún-

cios – Sabemos que o Meta (ex-Facebook) ganha muito dinheiro com a venda de anúncios e o metaverso, provavelmente, será executado de uma maneira muito semelhante, sendo que neste novo universo você será seguido, literalmente, com esses anúncios. Os bloqueadores de anúncios serão os especialistas que atuarão nesse momento.

Se tornou difícil trabalhar em casa?

Ou se concentrar trabalhando em cafeterias?

Construtor de mundos – Estes profissionais precisarão ter visão de futuro e serem imaginativos para criarem um mundo que ainda não existe na forma de uma tecnologia ou solu-

Especialista em segurança ciber-

nética (cyber-security) – O metaverso será o novo alvo perfeito para ataques cibernéticos e fraudes, pois junto dele virão novas possibilidades como: avatares hackeados, roubo de NFTs (uma categoria de criptoativos que funcionam como certificados de propriedade ligados a um produto digital), vazamentos de dados biométricos / fisiológicos, enfim, a probabilidade de coisas darem errado é enorme.

Esses são alguns exemplos e, rapidamente analisando tudo o que nos espera, podemos dizer que teremos tudo no metaverso. Entretanto, tudo isso não vai ser de uma só vez; inovações e descobertas vão acontecer enquanto o metaverso já estiver funcionando e as adaptações serão constantes. Esse novo mundo vai exigir empresas preparadas e é aí que entra um ecossistema de startups, com pessoas trabalhando em inúmeros empregos, para chegar perto de suas grandes ambições. Quem se preparar antes terá mais êxito, a hora é agora!

Armando Kolbe Junior é coordenador do curso de Gestão de Startups e Empreendedorismo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, um dos maiores grupos do segmento educacional e uma das únicas instituições de educação a distância do Brasil credenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba (PR), já formou mais de 550 mil alunos e, hoje, tem mais de 400 mil estudantes ativos. Fora do Brasil, o Centro Universitário Internacional UNINTER oferece mais de 200 cursos de graduação e pós-graduação EAD para brasileiros, com polos de apoio presencial localizados em Atlanta, Boston, Fort Lauderdale, Houston, Miami, Newark, Orlando, Salt Lake City e Washington-DC, nos Estados Unidos; em Lisboa, Portugal; em Londres, Inglaterra; em Milão, Itália; e em Nagoya e Toyohashi, Japão. 1-833-605-1255 | uninteramericas.com

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Crédito: Pexels/Vanessa Garcia

Como um mentor pode fazer a diferença na minha vida profissional?

Para começar, vamos entender o que é um mentor?

O Mentoria teve origem na mitologia grega, quando Ulisses deixou o seu filho aos cuidados de um criado, para que o instruísse, orientasse e ensinasse, o nome do criado era Mentor. Assim, a palavra “Mentor” passou a ser usada para denominar um orientador, conselheiro, amigo, tutor, professor ou, até mesmo, homem sábio. Ou seja, Mentor é a pessoa que pela sua sabedoria ou experiência, ajuda outras pessoas como guia ou conselheiro, mas que também tem a missão de inspirar pessoas. promove o desenvolvimento e o crescimento de um indivíduo menos experiente. Embora um mentor possa oferecer ferramentas, conselhos e treinamento, cabe ao mentorado absorver e aplicar seus ensinamentos regularmente.

Como encontrar um bom mentor?

Todo relacionamento com um mentor é único, com base nos objetivos, necessidades e níveis de conhecimento de ambas as partes. Antes de iniciar sua pesquisa, reserve um tempo para identificar o que você espera obter do seu mentor. Aqui estão várias considerações para você começar: • Quais são seus objetivos a curto prazo?

• Quais são suas metas de longo prazo?

• Quais são os seus pontos fortes e fracos profissionais?

• Que expectativas você tem do seu mentor?

• O que você tem a oferecer no relacionamento?

Por que ter um mentor?

Ter um mentor pode ser uma poderosa ferramenta para qualquer profissional. Quer esteja no início da sua carreira ou já tenha alguns anos de experiência, ter alguém

Crédito: Rodnae Productions

que o possa guiar e fornecer-lhe conselhos irá ajudá-lo e ao mesmo tempo desafiá-lo, dar-lhe uma direção e moldar a sua maneira de pensar. Mas para obter esses benefícios é muito importante que você tenha um mentor qualificado.

Para ser um bom mentor a pessoa precisa de uma certa quantidade de experiência de vida para desenvolver insights e sabedoria. Mas quais são os principais fatores que fazem de alguém o melhor mentor possível – o tipo de pessoa que pode oferecer uma orientação transformacional e ajudar os outros a atingirem o sucesso? Segue abaixo uma lista das principais características que um bom mentor deve ter:

• Curiosidade;

• Coragem;

• Espírito de generosidade;

• Capacidade de ouvir e comunicar;

• Ter paciência;

• Ter conhecimento sobre o segmento empresarial em que o Mentorado está inserido;

• Ser honesto, íntegro e confiável;

• Ter interesse genuíno – tanto em relação ao Mentorado, quando em relação ao processo de Mentoring; • Capacidade de favorecer a criação de uma relação de confiança;

• Estar disponível para partilhar o que sabe;

• Saber ensinar;

• Estar aberto para receber opinião;

• Ser objetivo;

• Ter clareza do seu papel, das expectativas e traçar em conjunto metas exequíveis;

• Disponibilidade para dar feedback.

Na hora de escolher o seu mentor procure avaliar se ele tem essas características e principalmente se ele tem experiência alinhada com a sua necessidade, vale a pena investir tempo e esforço na escolha para garantir que você tenha ao seu lado a pessoa certa, a final de contas você é o único responsável pelos seus resultados e sucesso!

Paola Tucunduva

Coach de empreendedorismo com 28 anos de experiência. Contatos: paolatucunduva.com.br paola@tucunduva.com.br

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