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DECOR
Boas Festas 2020
Estamos nos aproximando do fim do ano de 2020. O ano mais diferente de nossas vidas. Com seu final vêm as comemorações usuais, mas que esse ano deverão também ser diferentes. São festas familiares, entre parceiros de trabalho, entre amigos. Com certeza a vacina contra o Covid-19 não estará ainda acessível. Precisamos nos conscientizar e aos que amamos que ainda corremos muitos riscos. Nessa realidade longas celebrações que envolvem grande número de pessoas são desaconselhadas. Os idosos e demais integrantes de grupos de risco ainda necessitam de atenção especial.
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A questão principal é o contato com outras pessoas, principalmente em momento de alimentação: vai haver risco. Temos que nos convencer de que as festas serão adaptadas, precisamos ter bom senso: reuniões com mais de 20 pessoas deverão ser evitadas. Quanto mais pessoas se juntarem, principalmente vindas de lugares diferentes, maior vai ser o risco de acontecer uma tragédia na família. Para não transformar o seu fim de ano em um momento de dor, a recomendação é que haja um grande esforço para evitar o contato.
Além das medidas de prevenção da infecção pelo corona vírus, é preciso considerar outro fator importantíssimo: a saúde mental.
Pessoas que vêm enfrentando muito tempo de isolamento já podem estar sentindo sinais de humor depressivo e ansiedade.
Nessa ocasião, avaliam-se o ano que passou, as conquistas, as frustrações, as relações afetivas. E 2020 atrapalhou os planos de forma geral com perdas de pesos variáveis, muitas delas irreversíveis. Ainda será preciso aprender a conviver com o vírus. Para não desperdiçar o significado de reunião e conexão desses festejos, devemos utilizar a criatividade.
Tem que pensar em como demonstrar o amor. Criar. Se for o caso, passar na frente da casa de alguém, organizar uma festinha de longe, entregar uma cesta bonita, mandar um bolo, flores etc... A seguir, confira algumas dicas:
Tamanho, local e duração das festas
• O mais cauteloso é organizar comemorações com duração e número de pessoas reduzidos em relação a anos anteriores. Procure restringir a lista de convidados ao núcleo familiar mais próximo ou que conviveu durante os últimos meses. Um ano de tantas limitações e cuidados não pode ser desperdiçado.
• Escolha ambientes ao ar livre ou com boa circulação de ar. Priorize as varandas, jardins para montar o Buffet e as mesas. Pense em toldos ou sombreiros para caso chova no dia.
• Mais vulneráveis à doença, os idosos não precisam ser privados desses encontros, mas devem ser mantidos em segurança, com Quem estiver em isolamento desde o início da pandemia precisa tomar mais cuidado do que aqueles que já restabeleceram a circulação por determinados lugares.
• Reflita sobre a distribuição mais adequada dos participantes. Idosos ao redor da mesa e demais participantes em outros pontos pode ser uma saída. Observe sempre a distância segura entre todos.
• Crianças que já tiverem retornado às aulas presenciais representarão um risco maior de transmissibilidade do coronavírus.
Comportamento dos convidados
• Deve-se manter o distanciamento de um metro e meio a dois metros.
• A máscara só deve ser retirada na hora de comer e beber. Nesses momentos, se o acessório ainda estiver em condições de seguir em uso depois, acondicione-o em uma embalagem limpa. Leve outras unidades para trocar (após duas horas de uso ou quando ficar úmida).
• Evitar o toque continua sendo fundamental. Beijos, abraços e apertos de mão ainda são saudações não recomendadas.
• Por mais que avós e netos estejam com muita saudade do convívio próximo, não é o momento de afrouxar as restrições. Não tocar é uma demonstração de afeto e cuidado. Claro que há exceções: entre pessoas que estão convivendo ao longo do ano e se mantem protegidas.
• Beber demais significa aumentar o risco de se expor a comportamentos de risco – a certo ponto da festa, alguns podem acabar retirando a máscara e desrespeitando as demais orientações de segurança.
• Falar alto, gritar, cantar: quanto mais exercício vocal for feito, maior é a capacidade de disseminar gotículas com vírus no ambiente.
Celebrações entre amigos e colegas de trabalho
• Valem as mesmas regras das festas familiares: não promova aglomerações ou encontros que durem horas e horas. • Uma coisa é promover festinhas entre as pessoas que estão habituadas a trabalhar juntas – e que já são as acostumadas umas das outras –, e outra, bem diferente, é reunir os amigos que não se vêem desde março. Para quem está longe há meses, vale renovar o esforço em prol da saúde e esperar mais um pouco.
Com certeza é importante comemorar junto com que amamos um ano de tantas provações e superações. Boas comemorações e muita saúde a todos!
Por Myrna Porcaro
Interior Designer na Flórida onde assina diversos projetos residenciais. Para conhecer mais seu trabalho, visite o site myrnaporcaro.com ou Instagram @myrnagondimporcaro
Com-Vida20, obra de Monica Mendes
O que os artistas aprenderam?
Ao mesmo tempo em que os espaços culturais precisam adotar o fechamento como medida de combate à Covid-19 e eventos são adiados pelo mesmo motivo, artistas têm tido dificuldade de encontrar uma fonte de renda. Por essa razão, estão recorrendo às redes sociais e outras formas de comunicação e exposições digitais.
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação A tendência hoje tem sido de que muitos artistas têm disponibilizado aulas e apresentações gratuitas, o que pode ser positivo para o público e, ao mesmo tempo, um obstáculo para os artistas que poderiam conseguir remuneração ensinando o que sabem e garantir parte do sustento durante a pandemia.
Em meados de maio, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) informou que estima um fechamento definitivo de 13% dos museus de todo o mundo encerrando suas atividades, em decorrência das consequências da pandemia de Covid-19. Já naquele período, mais de 85 mil instituições, que representam 90% do total (95 mil), haviam suspendido visitações, a fim de evitar contaminações pelo novo coronavírus, e parte delas buscava se adaptar para manter exposições online.
No comunicado, a Unesco destacou que apenas 5% dos museus localizados em países da África e países insulares
em desenvolvimento estavam conseguindo manter atividades em ambiente virtual. Como essa situação, existem também outras que indicam que o segmento de cultura está sob ameaça, não apenas sob o ponto de vista de circulação do conhecimento e preservação do patrimônio cultural, mas de sustento dos profissionais do ramo.
De acordo com a Unesco, a falta de receita dos museus afeta também os funcionários dessas instituições e os artistas, muito deles autônomos ou trabalhando com “contratos precários”.Monica Mendes, renomada artista em Miami conta que muitas vezes sentiu que sua lista de projetos domésticos e distrações criativas haviam se esgotado. E relata que a sua arte e seu trabalho a mantém ativa e tem salvo sua sanidade!
Monica Mendes tem 3 projetos em andamento. Um deles, “Catopezera, O Som Das Cores” está pronto, e deveria ter sido já apresentado este ano em sua exposição individual, mas por causa da pandemia foi transformado em uma exposição virtual . Os outros dois projetos estão em andamento pois por felicidade a artista já havia começado o processo de criação com as viagens e fotos para ambos. Tais planos estavam previstos para o ano de 2021 e 2022 respectivamente o que ainda não se sabe se será possível. Além disso, a própria pandemia foi motivo de inspiração o que resultou em 5 novas obras. “Sempre digo que a arte salva e nada melhor que experimentar uma pandemia pra me certificar disso!”, conta Monica. Ceci Thibes e Fernanda Dabus, juntamente com Monica Mendes e outras artistas do Atelier Without Borders tem trabalhado em um belo projeto em parceria com a Artefacto criando Tappos que estão sendo pintados e irão a leilão beneficente contribuindo para o Miami Câncer Center. Uma maneira incrível de passar a pandemia ajudando ao próximo e alegrando a casa de quem puder adquirir estas obras de arte!
Carlos Alves de Miami comenta que a pandemia o ajudou a olhar mais para o seu trabalho e lhe dar mais valor. Descobriu que é
bom naquilo que faz. Aprendeu a ser mais criativo. Aprendeu a ser um bom empresário acessando a internet, assistindo a conteúdos no YouTube e lendo alguns livros. Conta ainda que aprendeu a olhar o trabalho do próximo, a enxergar melhor dentro de si e ver seu potencial. O artista diz que não sabia que era capaz de fazer tantas coisas ao mesmo tempo. Até aumentou as vendas de seu trabalho, à medida que foi estudando o mercado na quarentena, como estava com mais tempo disponível.
“Percebi que meu trabalho realmente vale a pena. Acabei aumentando os preços de minhas obras, sendo mais justo comigo mesmo. Comecei a me importar mais com meu trabalho”. Ele sente que as pessoas enxergaram isso e começaram a dar valor também. Também conta ainda que aprendeu a dar valor ao abraço, ao carinho e às pessoas.
Já Luís Senosian conta que nem vai dizer que tem mais tempo, pois parece que a tecnologia o fez ficar ainda mais ocupado do que antes. Mas o fato de poder estar em casa, não pegar trânsito, não ter o deslocamento, o faz ter um tempo que passa diferente em sua vida e isso para ele está sendo potencialmente criativo.
Luís conta que está tentado se aprimorar neste ano: esta estudando violão, voltando a estudar canto, cuidando do corpo, coisas que antes não tinha condições (ou achava que não tinha) de viver quando a vida estava ‘normal’. “Essa nova experiência com o tempo está mexendo muito comigo e tenho certeza de que vai reverberar, de certa forma, no meu trabalho”.
Senosian também conta que tem sido uma experiência de ‘antes’ e ‘depois’. “Não vamos voltar ao que éramos, na minha opinião. A minha sensação é que estamos numa grande transição planetária, uma transição de era, mesmo. Tenho tentado aprender com os tempos: o do passado, do presente e do futuro. Sem negligenciar nenhum e tentando respeitar e escutar todos.”
Fotos: Divulgação
Por Jade Matarazzo
Premiada fotógrafa brasileira, formada pelo Art Institute of Fort Lauderdale. Também realiza projetos para beneficiar artistas brasileiros no exterior. Email: jade@jadephotoart.com
Look monocromático
Looks: Zara Fotos: Flavio Iryoda
Sempre em alta, o look monocromático é uma das produções mais efortless que podemos montar, excelente para aquele dia em que buscamos praticidade sem perder a elegância. A expressão significa composição de uma cor só, isto é, uma única tonalidade do circulo cromático combinada em todas as peças. Algumas pessoas podem achar que é algo preguiçoso, mas muito pelo contrario, é a versatilidade dele que encanta a mulher moderna. A vantagem dessa trend é que ela alonga a silhueta, dando a ideia de uns quilinhos a menos e centímetros a mais, assim, ganhando o coração das fashionistas no mundo inteiro. tendência é a mistura de texturas, quanto mais diferentes os materiais, melhor. Por exemplo: tricô com jeans, camurça com seda e até couro com renda. Outro ponto importante na montagem desse look é cor para cada tipo de pele, chamado de colorimetria. Para peles mais frias, tons frios são a escolha, como: lilás, azul, verde e branco. Para peles quentes, as
escolhas são: laranja, vermelho, amarelo e off-white. E as peles neutras são aquelas que combinam com todos os tons, podendo explorar mais cores. Outra dica bacana é o tom sobre tom, usar variações da mesma cor, como um pink e um rosa mais pastel, fica super cool.
E você deve estar pensando, como ficam os acessórios nesse tipo de look. Não existe regra aqui, você pode sim ficar com os acessórios na mesma paleta, dando um ar mais chique ou usar eles na cor oposta do look. Essa segunda opção deixa a produção muito divertida, por exemplo, se você esta toda de rosa, uma bolsa e/ ou cinto azul ou verde fica muito estiloso. Essa trend esta cada vez mais presente no mundo da moda, o famoso “cai na tinta”, não tenha medo de ousar e abusar das cores para sair do clássico all black.
Karo Delgobbo
Produtora de moda, casting, contato kdbackstagemiami@gmail.com instagram @karodelgobbo
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