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ÍNDICE
Busca por conforto e qualidade de vida impulsiona mercado imobiliário de luxo
Mesmo com a crise da economia e queda em todos os ramos de negócios quando a pandemia de Covid-19 se instalou nos quatro cantos do planeta, a área imobiliária foi uma das primeiras que começou a dar indícios de retomada. Com um clima quente em grande parte do ano, economia diversificada, atrações turísticas de grande sucesso mundial e a 10
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quarta melhor política fiscal dos EUA, a Flórida é um dos destinos favoritos para os investidores locais e internacionais de classe alta e isso reflete diretamente no mercado imobiliário de luxo. Associado a isso, a pandemia do novo coronavírus acabou contribuindo para o aquecimento do setor nos últimos meses – a procura por casas maiores, com grandes áreas externas, fora dos grandes centros urbanos de alta densidade populacional movimentou o setor em plena época de crise. “A pandemia causou uma migração forte de centros densos para lugares mais tranquilos. No início da pandemia, Nova York sofreu muito e várias famílias americanas que viviam na cidade começaram a migrar. Uma das primeiras áreas de alto
padrão procurada por esta parcela da população foi Hemptons, como uma solução temporária de fugir do caos. Agora, o mercado mostra que estes mesmos consumidores estão buscando uma situação definitiva e muitos tem escolhido a Flórida, não só por todas as vantagens que o governo oferece, mas também pela oferta de imóveis espaçosos e com preços vantajosos, em comparação a outros estados, como a Califórnia e a própria Nova York”, conta Rejane de Paula, brasileira de Minas Gerais, advogada por formação, que vive nos EUA desde 2004 e atua no setor imobiliário desde 2011. “As pessoas estão procurando espaço! E por isso este mercado cresceu muito em todo o estado”, explica Rejane, que completa: “Neste nicho com alto poder aquisitivo existem, por exemplo, uma parcela de consumidores que estão comprando ilhas, principalmente na região norte do estado, em localidades como Palm Beach e arredores”. “Em quase 10 anos de experiência no ramo, comprovei que este cenário se mantém, mesmo com alguns períodos de leves oscilações. É muito interessante ver como é o comportamento na Flórida. De uma maneira geral, as pessoas que vem pra cá buscam uma maior qualidade de vida, característica que se mantém depois da migração, pois estes cidadãos se envolvem nas atividades da sociedade, passam a integrar os grupos de serviços e continuam contribuindo para este ciclo de bem-estar”, diz a corretora. Comprovam esta estatística os dados de 2019, que mostram que mesmo antes da pandemia, os números já eram altos. Somente nos EUA, dentre os locais que mais perderam moradores, estão Connecticut, Massachussetts, New Jersey, Illinois e Nova York. Na contramão deste fluxo, a Flórida ganhou, em média, 950 novos imigrantes por dia, seguido pelo
Arizona, com aumento de 330 e Califórnia, com 139. Nestes totais, estão incluídos americanos e estrangeiros – estes últimos, aliás, são responsáveis pela mudança geral do senso atual: até o ano passado, 58% dos residentes de Miami eram nascidos no exterior e cerca de 30% dos novos imóveis comprados também foram provenientes de negócios com pessoas de outras nacionalidades. A consequência não poderia ser diferente: o mercado imobiliário na Flórida, sobretudo em Miami, continua próspero, com uma taxa anual de valorização de imóveis de 6,58%. A cidade alcançou uma taxa de valorização total de 93.9% na última década, sendo a mais alta taxa da América. No mercado imobiliário de luxo, o que mais atrai este nicho da população com patrimônio alto é a possibilidade de investimentos – Miami hoje tem a maior economia do estado da Flórida e o 12° maior PIB do país. Além de muitos americanos de grandes centros, já citados acima, canadenses, australianos e europeus completam o time de maior procura. Em pesquisa recente feita pelo setor, o Brasil aparecia em sétimo lugar entre os países que mais investem no mercado imobiliário de luxo americano – a grande maioria através do pedido de visto EB-5, que facilita o direito à residência a estrangeiros que comprovem intenção de fazer negócios no país. No atual momento, devido à alta do dólar, é normal que os trâmites estejam mais lentos, mas profissionais do mercado apostam que até meados de 2021 tudo volte ao que era antes. “Miami virou uma cidade global, a Flórida é muito querida pelos americanos. E os estrangeiros, dentre eles os brasileiros, também tem essa visão do estado e por isso compram seus imóveis sempre com dois propósitos – morar definitivamente ou ter um local fixo para passar férias em um ambiente que eles já conhecem e tanto gostam”, conta Rejane. “Acho que a pandemia nos trouxe uma reflexão que contribuiu muito com o setor imobiliário: repensar o consumo como uma tendência para buscar mais bem-estar e qualidade de vida. E isso refletiu na forma como as pessoas passaram a prestar mais atenção em sua moradia e, assim, desejar mais conforto, espaço e, para este setor com alto poder aquisitivo, também o luxo”, conclui.
Rejane de Paula atua no setor imobiliário desde 2011
Quando a expertise e o empreendedorismo se juntam a uma paixão da infância
A paixão herdada do pai pelo mundo da mecânica e motorizados não deixa dúvidas: o destino de Eduardo Cury seria mesmo de sucesso se, aliado ao seu talento nato de empreendedor e facilidade em se comunicar, ele se dedicasse a este ramo de negócios. E é exatamente onde está hoje, à frente da Miami Yacht Access – empresa que oferece mais que uma corretagem de iates, disponibiliza uma verdadeira parceria com vasto conhecimento no mercado para gerir negócios no setor deste tipo de embarcação.
Paulista de nascimento, Eduardo cresceu perto do oceano e passou a infância acompanhando de perto a rotina do pai com trabalhava com maquinaria pesada para veículos, como caminhões e tratores. Apesar de uma vida tranquila no Brasil, em 2002 mudou-se para os EUA com a irmã, para novas experiências. Seu primeiro negócio foi em Austin (Texas), um restaurante 5 estrelas chamado “Texas do Brasil”. Nesta época, percebeu uma grande oportunidade para os restaurantes brasileiros nos Estados Unidos, pois nenhum local comercializava ou distribuia uma cerveja brasileira. O espírito empreendedor falou mais alto: através do Cury Group, começou a importar a Itaipava, uma das mais conhecidas cervejas brasileiras. Foi uma grande conquista e um marco para a empresa conseguir introduzir uma cerveja brasileira no mercado americano. O sucesso foi fenomenal e o Cury Group fez história, o que rendeu diversas parcerias em grandes e importantes eventos americanos - a Itaipava foi destaque como um dos principais patrocinadores da Indy 500 e também a única cerveja brasileira comercializada oficialmente durante os jogos da Copa do Mundo que foi realizada no país. À frente deste dois negócios de sucesso, Eduardo adquiriu o conhecimento do verdadeiro atendimento ao cliente. Como Chefe de Operações do restaurante, responsável pela logística e pela abertura de novas filiais, chegou à Flórida – onde sua vida mudaria totalmente e o destino se encarregaria de relembrá-lo sobre sua paixão deixada nas memórias de infância.
E foi na ensolarada Miami Beach, que sua história começou a mudar quando, em 2004 Eduardo foi trazido de volta às lembranças de criança ao ver as embarcações na cidade. Neste mesmo ano, ele comprou seu primeiro iate - um
Eduardo Cury, CEO da Miami Yacht Access e Master of Yachts Limited 200 Ton Power Captain
Searay 36’ danificado - na Marina de Miami Beach, e reconstruiu do zero. Inspirado em toda a sua experiência e o aprendizado com o pai sobre transmissões e eletrônicos, participou ativamente de todas as etapas de reparações, desde os motores até o acabamento interior. E o que era um projeto pessoal se tornou o pontapé para o seu novo ramo de negócios.
Miami Beach é a capital do negócio de iates e, já há alguns anos vivendo na cidade para gerir o negócio que o trouxe para cá, decidiu que era hora de investir no sonho. Casado com Diana Monsalve e pai de três crianças – Mateo, Olívia e Antônia – Eduardo começou sua carreira de corretor de barcos (Yacht Broker) em 2010. Inspirado pelo cenário que via todos os dias em sua casa, rapidamente divulgou seus anúncios por toda a cidade. Com a ajuda da clientela do Texas do Brasil, a notícia se espalhou rapidamente. Com seu conhecimento em estética e funcionamento de iates, associado ao seu excelente atendimento ao cliente, Eduardo vendeu seu primeiro iate em pouco tempo. E a carreira então deslanchou e rendeu vários méritos: em 2019, após diversos negócios e a obtenção de sua licença Master of Yachts Limited 200 Ton Power Captain, confiante de suas habilidades e com o apoio incondicional de Diana, inauguraram a Miami Yacht Access, que oferece uma frota variada, com embarcações de diversas categorias, seja qual for o potencial desejo e necessidade do cliente – tanto para vendas, quanto para fretamentos de passeios, experiências únicas de relaxamento e momentos inesquecíveis.
Não por acaso, no site de apresentação da sua empresa, o convite para conhecer seu negócio é descrito como “Deixe-nos mostrar a você porque os nossos clientes se tornam amigos de navegação por toda a vida”. Lembra-se da paixão de infância citada no início desta história? Neste caso, verdadeiramente, ela está inserida no seu cotidiano e faz toda a diferença para o seu sucesso. 15
Black Friday pode ser diferente esse ano
Portas se abrindo nas lojas, multidões se espalhando pelos corredores. Estas são as imagens que marcam nossa memória da Black Friday. Mas isso foi antes da pandemia COVID-19 dominar o mundo. O que vai acontecer no maior dia de desconto para compras do ano - Black Friday - é desconhecido. Sim,
ainda vai acontecer!
Para muitos, fazer compras no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças é uma tradição. Historicamente, também é um dos melhores dias do ano para economizar dinheiro em itens caros, como eletrônicos e eletrodomésticos. Mas com o distanciamento social é difícil imaginar os compradores acampando na calçada um ao lado do outro. É ainda mais difícil imaginar lojasa transbordando de compradores animados. Especialistas em varejo acreditam que a Black Friday ainda acontecerá em 2020, apesar da pandemia. Mas não há como negar o fato de que não será uma experiência tradicional. As vendas
podem mudar para o online!
Durante anos, a Black Friday vem mudando para canais online, e a pandemia provavelmente vai consolidar ainda mais essa transição. Mas as mudanças podem ir um passo além disso e muitos consumidores poderão optar pela coleta sem contato, na calçada, para garantir que os itens que compraram online estão realmente disponíveis. Importante lembrar que as pessoas estão buscando voltar ao normal, por isso não significa necessariamente que as lojas estarão vazias. 16
As vendas do Black friday podem mudar para o online
Embora a experiência pareça diferente, os descontos da Black Friday podem ser particularmente relevantes este ano, especialmente porque milhões de americanos enfrentaram desemprego e outras dificuldades financeiras em 2020. Embora os consumidores tenham se concentrado amplamente na compra de itens essenciais durante a pandemia, os descontos podem incentivar o retorno as compras, ainda mais com a proximidade do Natal. Os consumidores também podem estar muito interessados por categorias tradicionais da Black Friday, como computadores, considerando como os laptops se tornaram essenciais à medida que os americanos trabalham, aprendem e interagem virtualmente em casa. E categorias como móveis e decoração, para aproveitar o momento que as pessoas estão refletindo sobre mudanças em seu estilo de vida e novas necessidades para se adaptar ao trabalho em casa. Importante também lembrar que as pessoas estão gastando menos em lazer, viagens e restaurantes e podem querer compensar essa economia comprando itens como joias, produtos para beleza, bolsas caras ou serviços estéticos e alimentação mais saudável que antes não cabiam no orçamento. Então se sua empresa se enquadra nessas categorias não se desanime e invista na comunicação e na criatividade para encontrar formas seguras de garantir a venda! Ao longo da temporada de festas, as lojas terão que apresentar soluções criativas. As compras precisam trazer segurança em relação a saúde do consumidor, assim como o incentivo as compras por causa dos descontos.
Paola Tucunduva Coach de empreendedorismo com 28 anos de experiência. Contatos: paolatucunduva.com.br paola@tucunduva.com.br