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dECOr Como a arte é importante na decoração e como inseri-la adequadamente

Foto: Divulgação/Myrna Porcaro

A importância da arte na decoração e como inseri-las

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Atualmente, não se reconhece uma boa decoração sem a presença de obras de arte. Por sua riqueza visual, as peças artísticas tendem a destacar melhor os revestimentos e a valorizar os mobiliários ou podem compor um ambiente inteiro como no caso de esculturas em Halls e Foyers. Mas, antes de um profissional compor adequadamente uma proposta para o conjunto decorativo é preciso esclarecer algumas questões. Primeiro, qual a linguagem e estilo da casa ou do espaço a ser decorado? Segundo, que tipo de peça devese adquirir para traduzir bem a personalidade dos proprietários? Como e onde posicioná-las nos ambientes? E se as condições ambientais existentes afetarão ou não, de alguma forma, sua exposição,

conservação e manutenção? O acompanhamento do profissional de design pode ser decisivo nesse caso.

Quais os benefícios de se adquirir uma obra de arte?

Vale lembrar que quando uma obra tem qualidade ela é considerada no mercado como única, exclusiva; e que também combina com qualquer coisa, se encaixa bem em qualquer lugar e jamais sai de moda – sim, jamais. Pelo contrário, ela tende a valorizar cada vez mais com o passar do tempo, ou seja, um investimento material que será passado de geração em geração. Em interiores, as artes podem não apenas definir o conceito de uma proposta de design como também finalizar uma ambientação, conferindo extrema personalidade ao espaço. Seu emprego, seja em imóveis residenciais ou comerciais, tanto simples quanto sofisticados, deve marcar os pontos focais protagonistas dos cômodos – como se fossem “joias”, gera sentimentos em quem as admira. Obras de arte maiores e de alto valor, mérito artístico e/ ou profundo significado pessoal costumam ser expostas como pontos focais em um cômodo e, às vezes, podem determinar o DNA do projeto e consagrar o Bom Design.

Como posicionar as peças artísticas nos ambientes?

Se houvesse uma primeira regra geral ela diria que para manter a harmonia e não saturar os ambientes é importante expor apenas o necessário, sem jamais atrapalhar o fluxo de circulação das pessoas. Peças artísticas menores podem ficar agrupadas de acordo com a temática e serem colocadas sobre móveis de destaque ou reunidas em nichos, ou estantes, por exemplo. Já as peças maiores podem ficar sozinhas, para serem admiradas isoladamente – por terem grandes dimensões podem cobrir até paredes inteiras. Concluindo, é necessário encontrar o equilíbrio correto entre as proporções de todos os elementos no conjunto decorativo, incluindo as obras de arte.

Desejando instalar a peça escolhida na parede, o ideal é que ela seja fixada na altura dos olhos do observador. A altura média, geralmente, é de aproximadamente 1,60 m – sendo no mínimo 20 cm para acima da altura do sofá, se esse for o caso. Agora, se a arte for destinada a uma sala de jantar, indica-se que a mesma seja pendurada no nível da mesa. E nem é preciso seguir o velho esquema tradicional, do quadro pendurado no centro simétrico. Às vezes, combinações diferentes surpreendem mais. Agora, como regra final, peças de vários tamanhos ou formatos tem chance de serem mais bem organizadas quando alinhadas a partir de uma borda imaginária – linha inferior ou superior na altura – e eqüidistantes. Para destacar bem as obras de arte nos interiores devese planejar a iluminação. Quanto

à luz natural, os raios não podem incidir diretamente sobre as peças, pois, do contrário, elas poderiam ficar danificadas permanentemente. Assim também as lâmpadas selecionadas para compor o sistema de iluminação artificial. Elas não podem emitir raios UV, gerar calor ou mais. Pontos criados no teto transmitirão uma luz mais difusa, abrangendo um número maior de peças no ambiente. Mas, mesmo assim, ainda haverá a necessidade de focos de iluminação pontuais, destinados a destacar as peças mais especiais.

Casacor 2015 por Myrna Porcaro

Por Myrna Porcaro Interior Designer na Flórida onde assina diversos projetos residenciais. Para conhecer mais seu trabalho, visite o site myrnaporcaro.com ou o instagram @myrnagondimporcaro

Galleria Cristina Guerra Contemporary, Paulo Vivacqua

Art Basel anuncia ‘OVR: Miami Beach’ e planos para a Miami Art Week 2020

Ao vivo online e com dias de visualização VIP de dois a quatro de dezembro, e em execução de quatro a seis de dezembro, o ‘OVR (Online Viewing Rooms): Miami Beach’ apresentará galerias aceitas para a edição 2020 do show e será acompanhado por um programa de eventos online, incluindo palestras e visitas à galeria. A Art Basel ampliará ainda mais as ofertas culturais de museus, fundações, organizações sem fins lucrativos e galerias, cujas atividades incluirão a Miami Art Week 2020.

Como as feiras presenciais da Art Basel, o ‘OVR: Miami Beach’ será composto por cinco setores: Galerias: apresentando galerias importantes que apresentam trabalhos de artistas que vão desde jovens talentos a mestres do século 20; Edição: incluindo gravuras excepcionais e trabalhos editados; Nova: com novas obras criadas nos últimos três anos; Positions: dedicado a artistas emergentes; e Survey: exibindo trabalhos criados antes de 2000. A taxa para participar de Galerias e Edição para apresentar dez trabalhos será de CHF 6.000, enquanto a taxa para participar de Nova, Positions e Survey apresentando seis obras de até três artistas será de CHF 3.000.

O ‘OVR: Miami Beach’ será acompanhado por um calendário robusto de eventos online hospedados em artbasel.com, incluindo uma série de conversas online. Muitas das instituições culturais do sul da Flórida estarão hospedando exposições e programações para a comunidade local neste momento. Em seu esforço para apoiar essas iniciativas, a Art Basel apresentará conteúdo dos principais museus e galerias locais, renomadas coleções particulares de Miami e outras organizações culturais que tradicionalmente apresentam algumas de suas exposições e programações mais importantes durante a semana anual de arte de Miami. Além disso, a Art Basel ampliará a ativação do Miami Design District, que utilizará o histórico Moore Building do distrito e o bairro ao ar livre, e incluirá uma apresentação da Design Miami, exposições temporárias de galerias internacionais que participam regularmente do Art Basel, como programação adicional por instituições parceiras. Mais informações estão disponíveis no site do Miami Design District em miamidesigndistrict.net.

Noah Horowitz, Diretor das Américas da Art Basel comentou: “Tal como acontece com nossos shows presenciais, o ‘OVR: Miami Beach’ reunirá nossa rede global de colecionadores e patronos, permitindo que nossas galerias aproveitem um dos momentos mais espe-

Foksal Gallery Foundation

rados no mundo da arte calendário para apresentar trabalhos excepcionais de artistas das Américas e de todo o mundo. Esperamos usar nossa plataforma digital para ampliar a celebração de uma semana de arte e cultura que ocorre todo mês de dezembro em Miami e para apoiar nossos parceiros, galerias e instituições de arte na comunidade do sul da Flórida”.

Detalhes completos do ‘OVR: Miami Beach’ e a programação online relacionada estarão disponíveis nas próximas semanas.

Por Jade Matarazzo Premiada fotógrafa brasileira, formada pelo Art Institute of Fort Lauderdale. Também realiza projetos para beneficiar artistas brasileiros no exterior. Email: jade@jadephotoart.com 51

Papetes ou Dad sandals, hot or not?

Nas últimas temporadas temos notado o retorno de várias tendências polêmicas, como as pochetes, os ugly sneakers, biker shorts e agora está na vez das papetes. Também chamadas como hiking sandals, dad sandals ou tourist sandals, elas se apresentam de várias cores e tamanhos e nos looks mais street style até as produções mais minimalistas. Nos anos 90 esse estilo de sandálias era sinônimo de conforto entre os pais, tios e avôs e agora elas voltaram de uma maneira super cool, feminina e moderna. Marcas como Chanel, Prada e Boss apostaram nessa tendência que já virou queridinha 52

de muitas produções, uma vez que o conforto tem sido levado muito a serio na moda. Elas podem ser muito versáteis e deixam qualquer look mais moderno. Você pode combinar com peças mais esportivas, como os biker shorts e uma t-shirt e moletom, deixando o look super cool e comfy. São perfeitos para dar uma quebrada nos looks mais românticos, como vestidos mais fluidos ou até com peças de alfaiataria mais clássicas, assim, deixando a combinação moderna e confortável. E para aquelas que gostam da nova moda, mas ainda tem algum receio de ousar, o combo clássico jeans e white t-shirt é uma aposta sem erro. Para não limitar essa trend apenas nas produções de verão, para dias mais frios, uma opção é usar junto com meias coloridas em baixo, deixando mais cool ainda. Se quiser pode juntar duas tendências, o look monocromático com as dad sandals, roupa e sandália na mesma paleta de cor, bem caiu na tinta, resultando em uma outfit cool e chique ao mesmo tempo.

Karo Delgobbo Produtora de moda, casting, contato kdbackstagemiami@gmail.com instagram @karodelgobbo

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ARTE NA ARTE NA MODA MODA OU MODA OU MODA NA ARTE NA ARTE

A moda se alimenta de inspiração, e quer maior inspiração que a arte? Elas se encontram nas composições, temas, cores e texturas. Nesse editorial temos a unificação da arte e da moda com cores e formas surpreendentes.

Modelo: Kaye Cox Fotógrafo: Flavio Iryoda Stylist: Liandra Salles Fashion Editor e Casting: Karo Delgobbo Beauty: Rogelio Gonzalez para Red Market Salon Bal Harbour Shops Produção: Antonio Martins Pre-produção: Ana Martins

Kaye brinca com as flores vestindo o macacão da Zimmerman

Arte na atitude com top Nordstrom, saia Zara e sandália Vicson

A sombra da beleza feminina no casaco Zara, fish net Calzedonia, meias TopShop e sandália Zara

Trespassando barreiras com top Marine Serre, calça Co e bota Zara

‘Picture perfect’ no vestido Victoria Beckham

Modelo: Kaye Cox Fotógrafo: Flavio Iryoda Stylist: Liandra Salles Fashion Editor e Casting: Karo Delgobbo Beauty: Rogelio Gonzalez para Red Market Salon Bal Harbour Shops Produção: Antonio Martins Pre-produção: Ana Martins 60

O vestido Maria Sanz Brand e bota Zara a fizeram sentir como uma deusa

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