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Despedida a mi querido amigo Enrique

Cartas de Madrid

Por José-Benigno Pérez rico*

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Despedida a mi querido amigo Enrique:

oy conocedor de que en la actual convocatoria de elecciones no vas a presentar candidatura a la presidencia de la cámara de comercio e industria luso Española. tras más de 22 años como presidente, corresponde reconocer el excelente trabajo desarrollado que siempre realizaste con sumo interés, honestidad y total acierto.

durante estas más de dos décadas de notable gestión, en el transcurso de las cuales yo tuve el orgullo de acompañarte como vicepresidente cerca de siete años, pude apreciar de cerca tu dedicación y entrega en el día a día y la modélica gestión al servicio de la cámara.

l as actividades desarrolladas en el transcurso de tu largo mandato se han multiplicado y pese a las crisis económicas habidas en este período, la cuenta de resultados experimentó sustanciosos beneficios gracias a los cuales se han podido mantener los empleados fijos en plantilla y adquirir en propiedad el inmueble destinado a la sede social de la cámara, cuya inversión, lo recuerdo muy bien, supuso un desembolso cercano al millón de euros y que hoy entiendo está totalmente amortizado.

Si como gestor tu comportamiento profesional ha sido excepcional, desde el punto de vista personal son muchas las cualidades que merecen ser resaltadas, comenzando por tu talante abierto, solidario, generoso y leal con tus equipos y socios de empresas portuguesas y españolas.

A hora que dejas la presidencia, tengo entendido que seguirás vinculado a la cámara en otros órganos de gobierno más alejado del día a día, pero estoy seguro que sea cual sea tu nueva responsabilidad seguirás aportando valor a la institución con tus grandes conocimientos y dilatada experiencia.

te deseo lo mejor en tu nueva etapa. un fuerte abrazo!

* Ex-vicepresidente de la Cámara de Comercio e Industria

Luso Española

E-mail: jbperezrico@hotmail.com

repsol forma aliança para promover embalagens circulares no setor alimentar

Eco-oil produz combustível 100% reciclado para a indústria e navegação

ARepsol irá fornecer o polipropileno circular que a Berry Superfos utilizará na sua fábrica de Pamplona para fabricar o icónico recipiente de “Allioli” em forma de almofariz para o grupo choví, líder em produtos especializados no mercado dos molhos em Espanha. A aliança entre as três empresas torna possível promover a embalagem circular no setor alimentar, um dos mais exigentes em termos de requisitos técnicos e de segurança. Graças a este acordo, as novas embalagens de “Allioli” da marca choví deverão conter 25% de material quimicamente reciclado, proveniente de plásticos pós-consumo, tornando-se a primeira empresa do setor a adotar esta solução sustentável. Além disso, todo o recipiente será 100% reciclável após a vida útil. todos os complexos petroquímicos da Repsol são certificados pelo iScc Plus desde o início de 2020, uma certificação que é sinónimo da utilização e rastreabilidade de materiais reciclados. Por sua vez, a Berry Superfos em Pamplona e o grupo choví receberam esta certificação no final de 2020 e início de 2021, respetivamente. A Repsol produz uma vasta gama de poliolefinas circulares sob o nome Repsol Reciclex. A multienergética utiliza tecnologia de reciclagem, de origem mecânica e química, tornando possível tirar partido dos resíduos plásticos que não são adequados para a reciclagem mecânica e que de outra forma acabariam no aterro sanitário. Graças à combinação destas tecnologias de ponta, os resíduos transformam-se em nova matéria-prima nos processos de produção de novos materiais circulares. As poliolefinas circulares de reciclagem química comercializadas pela Repsol conseguem cumprir os rigorosos requisitos de qualidade e higiene da indústria alimentar. “Esta conquista vem juntar-se a todos os progressos que fizemos nos últimos anos em termos de sustentabilidade. O nosso compromisso com a inovação é forte, considerando sempre o impacto positivo no desenvolvimento de soluções, produtos e embalagens mais sustentáveis. Por esta razão, esta aliança que nos permite ter uma ‘argamassa’ mais sustentável, é um marco significativo para choví”, afirma david Moya, diretor industrial do grupo choví. “Este projeto é mais um exemplo da intenção diária da Berry Superfos em apostar em novos desenvolvimentos e no reforço das relações com os nossos clientes. Fornecendo inovação, em conjunto com tecnologia, serviço, e compromisso com o ambiente que é hoje necessário”, sublinha ignacio igea, diretor comercial da empresa na Península ibérica. Por seu lado, Fernando Arroyo, diretor de Polipropileno da Repsol Química, salienta que “esta nova aliança representa uma oportunidade para a Repsol oferecer soluções sustentáveis para a cadeia de valor à luz das atuais exigências da sociedade e de produtos altamente diferenciados, tais como esta emblemática embalagem em forma de almofariz. Graças à aplicação de tecnologia de ponta, as nossas poliolefinas circulares mantêm as mesmas propriedades que as resinas virgens”. com esta aliança, as três empresas continuam a promover a economia circular, num setor com elevados requisitos de segurança e higiene. 

AEco-Oil, no seu terminal dedicado no Porto de Setúbal trata águas contaminadas de navios com destino aos estaleiros da lisnave, desde 2001. A empresa pretende agora alargar a sua aposta à navegação marítima com a criação de um combustível melhorado, o EcoGreen Power Plus, permitindo substituir o combustível original por um 100% reciclado e mais sustentável. O objetivo passa por duplicar a capacidade de produção para as 60 mil toneladas anuais. A Eco-Oil tem a maior capacidade instalada do país nesta área e recicla 96% dos resíduos recebidos, que são transformados no Ecogreen Power, um combustível 100% reciclado e com baixo teor de carbono, destinado ao abastecimento de clientes industriais, que beneficiam, assim, de um melhor rendimento e da redução de emissões de cO2. É mais um parceiro do Porto de Setúbal que se prepara para responder positivamente ao período da transição energética que a navegação marítima está já a atravessar, alicerçado na inovação e na sustentabilidade. 

fundação maPfrE e fundação grupo siro unem-se no combate à desnutrição

AFundação MAPFRE e a Fundação Grupo Siro uniram-se num projeto solidário que envolve a produção e distribuição de dois milhões e meio de bolachas, enriquecidas com vitaminas e minerais, para ajudar a cobrir as deficiências nutricionais de milhares de famílias com carências alimentares em Portugal e Espanha. No passado dia 6 de setembro, a fábrica da cerealto Siro Foods, situada em Sintra e responsável pela produção total das bolachas para distribuição ibérica, assinalou o arranque da produção, durante uma cerimónia que contou com a presença de luis Ángel lópez, cEO da cerealto Siro Foods, e de luís Anula, cEO da MAPFRE Portugal. Em Portugal, serão distribuídas 500 mil bolachas (o equivalente a seis toneladas) nos próximos dias, junto das três instituições abrangidas pela iniciativa: Banco Alimentar contra a Fome, casa – centro de Apoio ao Sem Abrigo e Refood. Já em Espanha, a distribuição será feita através do projeto “Sé Solidario” da Fundação MAPFRE e da Federação Espanhola de Bancos de Alimentos, sendo que em ambos os países a iniciativa conta com a colaboração do voluntariado da Fundação MAPFRE. Segundo frisou luis Anula, “estamos muitos orgulhosos por participar num projeto tão inovador e solidário, que nos permite unir forças com o grupo Siro, no sentido de combater a desnutrição, um

problema que afeta mais de 800 milhões de pessoas no mundo e que, lamentavelmente, aumentou em todos os países como resultado da pandemia”. Estas bolachas nutricionais, com distribuição gratuita, não estão disponíveis para venda ao público e foram desenvolvidas através de investigação conduzida pela Fundação Grupo Siro, como resultado da pandemia. 

P&g acelera estratégia para atingir emissões líquidas de zero gEE até 2040

AProcter & Gamble (NYSE:PG) anunciou o Plano de Ação de transição climática que tem como objetivo acelerar todas as ações relacionadas com as alterações climáticas. Foi estabelecida ainda uma nova meta, a de atingir emissões líquidas de zero gases com efeito de estufa (GEE) em toda a cadeia de abastecimento e operações, desde a matéria-prima até ao retalhista, até 2040, bem como objetivos intermédios para 2030, a fim de obter progressos significativos já esta década. A crise climática afeta todas as casas e famílias, em todo o mundo. A nível global, a maioria dos consumidores querem hoje comprar marcas para os ajudarem a viver um estilo de vida mais ambientalmente consciente. A ciência evidenciou recentemente que devem ser tomadas medidas urgentes e decisivas para evitar impactos piores consequentes das alterações climáticas. “Estamos totalmente empenhados em utilizar a inovação, e o engenho da P&G, para desbloquear novas soluções para enfrentar as alterações climáticas”, disse david S. taylor, chairman e presidente da P&G. “A tarefa que temos pela frente é urgente, difícil, e muito maior do que qualquer outra empresa ou país. A P&G está a enfrentar estes desafios de frente, reduzindo a nossa pegada e alavancando a nossa escala para fomentar uma colaboração sem precedentes em toda a cadeia de valor”. As ações da P&G em relação ao clima começaram há mais de uma década, mas há ainda mais trabalho pela frente. O plano da P&G, elaborado com uma sólida base científica, com o objetivo de atingir emissões líquidas zero, dará prioridade à redução da maior parte das emissões em toda a cadeia de abastecimento e operações, desde a matéria-prima até ao retalhista. Para emissões residuais que não podem ser eliminadas, serão utilizadas soluções naturais ou técnicas que removam e armazenem carbono. 

moderna unidade de economia circular trata resíduos de navios

Compreender a nova etiqueta energética: uma mudança para um meio ambiente melhor

Ogrupo Carmona, dedicado à limpeza e gestão de resíduos perigosos, não perigosos e valorizáveis para empresas de várias indústrias, tem em funcionamento no parque industrial da SapecBay, na Península da Mitrena em Setúbal, uma das mais modernas unidades de economia circular da Europa na reciclagem e reaproveitamento de resíduos oleosos, com quatro hectares de implantação e que representou um investimento de 15 milhões de euros. O Porto de Setúbal é um dos utilizadores desta unidade de economia circular pois parte dos resíduos dos navios descarregados no porto são tratados nestas modernas instalações, permitindo o reaproveitamento dos subprodutos de forma proteger o meio ambiente e evitar a poluição do mar. A unidade industrial inclui sete linhas de tratamento de resíduos líquidos, desde águas até hidrocarbonetos. Um processo que assume grande inovação a nível europeu, através de reatores com capacidade para evaporação e destilação, com capacidade para receber e tratar quatro mil metros cúbicos de resíduos e dois mil metros cúbicos na unidade de produtos acabados. 

Anova etiqueta energética, que foi lançada no último mês de março e que torna mais fácil para os consumidores escolher produtos com maior eficiência energética, está já disponível em todos os eletrodomésticos à venda. “Como pioneira em negócios e produtos sustentáveis, a Whirlpool tem o prazer de receber um novo sistema que incentivará a criação de eletrodomésticos cada vez mais eficientes em termos de recursos”, enquadrou a marca de eletrodomésticos. Atualmente visíveis e reconhecidas em todas as lojas de eletrodomésticos, as etiquetas energéticas foram originalmente criadas com a intenção de ajudar os consumidores a escolher os equipamentos com maior eficiência energética – e, em última análise, ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. “Este processo provou ser um sucesso e fabricantes como a Whirlpool criaram produtos ainda mais eficientes, uma vez que a procura por escolhas ambientalmente conscientes aumentou”. À medida que os produtos se tornaram mais eficientes, o sistema de rotulagem existente ficou cada vez mais complexo, reflexo dos avanços tecnológicos. Por exemplo, classes adicionais “+” foram adicionadas para descrever produtos que ultrapassam a classificação A original. Introduzido pela Comissão Europeia, a nova Regulamentação de Classificação Energética exige a utilização de novas etiquetas com uma escala mais simples. As classes Plus atuais (por exemplo, A+++, A++ e A+) foram substituídas por uma escala de consumo de energia uniforme e menos confusa, de A a G. A nova escala usará ainda a escala de sete cores atual. Sobre a nova etiqueta energética, Armando Anjos, Market Director Iberia da Whirlpool, referiu: “como empresa, a Whirlpool sempre procurou estar na vanguarda das melhores práticas sustentáveis. Lideramos o caminho num fabrico mais sustentável, que utiliza menos recursos e menos energia, ao mesmo tempo que apoiamos os esforços globais por via do protocolo de Quioto e, posteriormente, ao adiantarmo-nos para superar as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris”, adiantou. “Também estamos empenhados em ajudar os consumidores nesta jornada, por meio de produtos que facilitam a redução do consumo de recursos domésticos em casa. Com base em métodos de medição mais rigorosos, a nova etiqueta energética permite representar de uma forma mais eficaz, os eletrodomésticos com o melhor desempenho de hoje, e definir metas mais ambiciosas para os de amanhã”, rematou o responsável. 

Cruz Vermelha Portuguesa e mercadona assinam acordo de colaboração

AMercadona e a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) assinaram, em junho, um acordo de colaboração que vem dar continuidade ao compromisso que ambas têm no apoio às pessoas mais carenciadas. A Mercadona tem vindo a reforçar o seu plano de responsabilidade social e, com vista a dar uma pronta resposta às necessidades de quem tanto precisa, tem intensificado as suas doações a diversas instituições com as quais colabora, garantindo a entrega de bens de primeira necessidade. Este protocolo de colaboração permitirá alargar o apoio prestado pela Mercadona e chegar a um maior número de pessoas carenciadas. As doações alimentares, inseridas dentro do plano de ação social da Mercadona, têm crescido progressivamente, acompanhando a expansão da cadeia em Portugal. Estas práticas fazem parte do quotidiano das lojas Mercadona desde o primeiro dia em que abrem as suas portas ao público. Deste modo a empresa reforça o seu compromisso de “Partilhar com a sociedade parte do que dela recebe”, tendo em 2020 doado 1.200 toneladas de bens alimentares, o equivalente a 20 mil carrinhos de compras. Francisco George, presidente da CVP, referiu, a propósito desta colaboração, que “a pandemia veio evidenciar a vulnerabilidade de milhares de famílias que viviam no limiar da pobreza. O apoio da Mercadona revela-se de grande importância para a capacidade de resposta da CVP ao número crescente de pedidos de ajuda. Sem dúvida, juntos somos #imparáveis”. Ana Mendia, diretora de responsabilidade social da Mercadona em Portugal, reforça: “a assinatura deste acordo de colaboração com a CVP representa mais um passo na política de responsabilidade social da empresa no âmbito das doações alimentares. Estamos certos de que, através deste acordo e de outros que temos vindo a realizar neste âmbito, a Mercadona vai poder chegar a mais famílias carenciadas”. A Mercadona, dentro do seu compromisso de partilhar com a sociedade parte do que dela recebe, integra o seu plano de responsabilidade social no dia a dia da sua atividade, atendendo à componente social e ética através de diferentes linhas de ação sustentáveis que reforçam a sua aposta no crescimento partilhado. No âmbito deste trabalho, a Mercadona colabora, em Portugal, com mais de 20 cantinas sociais, quatro Bancos Alimentares e outras entidades sociais, às quais doa diariamente e participa nas campanhas de arrecadação de alimentos que estas entidades organizam. 

Sociedade Ponto Verde e aHreSP promovem reciclagem

ASociedade Ponto Verde (SPV) e a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal assinaram um protocolo de colaboração para promover as melhores práticas de reciclagem e sustentabilidade nos estabelecimentos de restauração, similares e alojamento turístico. O acordo foi desenhado à medida das especificidades destas atividades económicas, pelo que integra também a divulgação e a prestação de esclarecimentos que decorram da aplicação da legislação nacional, nomeadamente no que diz respeito à Diretiva sobre os Plásticos de Uso Único. No quadro desta cooperação, será ainda partilhada informação e experiências entre os empresários destes setores, de forma a ampliar o conhecimento de políticas no âmbito das embalagens e resíduos de embalagens, assim como dos comportamentos necessários à implementação e execução de projetos. “A colaboração resulta do papel preponderante que os setores representados pela AHRESP têm no ciclo de vida das embalagens e do potencial do seu contributo para o atingimento das metas de reciclagem”. “É de extrema importância a promoção de sinergias de atuação como a que desenvolvemos com a AHRESP, que pretende dar um impulso efetivo no que respeita à reciclagem de embalagens e à sustentabilidade ambiental. Globalmente também irá ter efeitos na eficiência e em ganhos económicos e ambientais em setores estratégicos como são o canal horeca e o turismo,” refere a CEO da SPV, Ana Trigo Morais. Já Carlos Moura, primeiro vice-presidente da Direção da AHRESP, afirma que a associação dá “atenção especial à sustentabilidade ambiental, promovendo as melhores práticas de separação e reciclagem de embalagens. É neste âmbito que procuramos desenvolver várias iniciativas com metas e objetivos de implementação muito concretos, pois sabemos que só assim será possível atender aos desafios com que a restauração e o alojamento se deparam. Sem dúvida que a parceria com a SPV vem reforçar a nossa atuação e aportar conhecimento técnico nesta matéria”. 

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