RELATÓRIO DAS AÇÕES DE NATUREZA CULTURAL As atividades culturais desenvolvidas pela ACUFC nos últimos três anos estão listadas em sua totalidade e detalhadamente nas tabelas no final deste documento, antes dos anexos. Elas registram as apresentações do Coral da UFC, entidade que originou a ACUFC, embora a maioria das participações não possa ser comprovada por não dispormos de material de divulgação dos eventos que contaram com a presença do coro. As imagens das peças de divulgação comprobatórias dos eventos são encaminhadas em arquivos separados, devidamente discriminadas no nome de cada arquivo. São referentes aos seguintes eventos: • • • • •
Espetáculo MENINO – parcerias: Coral da UFC, Fundação Beto Studart, UFC, FCPC, EIM Instalações Industriais, Seara da Ciência, Teatro Universitário, Circuito UFC-Arte; Espetáculo GULA – parcerias: Coral da UFC, Fundação Beto Studart, UFC, Seara da Ciência, CETREDE, Teatro Universitário, FCPC, Centro dragão do Mar, FCPC; Recital ALGUÉM CANTANDO – parcerias: Coral da UFC, Fundação Beto Studart, UFC; Livro “A MÚSICA DO CORO|CORPO BRASILEIRO - uma etnografia do espetáculo Abraços”, de autoria de Anna Eymess – parceria com a UFC – SECULT ARTE; Intercâmbio Europa 2016 apresentando o espetáculo GULA e o recital ALGUÉM CANTANDO em diversas cidades da Alemanha e Itália – parcerias: Coral da UFC, Fundação Beto Studart, UFC e diversas instituições internacionais – ver no material de divulgação.
Além dos eventos culturais acima citados, temos a criação do PROJETO CORAL CANTO DA CASA, em 2016, em parceria com a ENEL BRASIL, plataforma Sinfonia do Futuro, Governo do Estado do Ceará através da Secretaria de Cultura e EIM Instalações Industriais. O Projeto Coral Canto da Casa, inscrito no Mecenato Estadual, tem como característica a criação de um núcleo de vivências especializado em educação musical através do canto coletivo. O mesmo completou, no mês de julho/2017, um ano de atividades. Integram atualmente o projeto 35 (trinta e cinco) jovens, entre 15 e 18 anos, regularmente matriculados em escolas públicas da regional VI, na Grande Messejana. Salientamos que esta região, pertencente à cidade de Fortaleza, notoriamente apresenta alto índice de violência entre adolescentes. Os jovens se encontram três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras), no horário de 14 às 17h, para realizarem atividades em educação musical, além de atividades técnico-profissionalizantes.
1
Associação dos Amigos do Coral da UFC CNPJ: 05.065.757/0001-87 Av. Da Universidade, 1022 (85) 98868.6965
2014 MÊS
EVENTO
LOCAL
PÚBLICO
Março
01 Apresentação do Espetáculo “Menino” (Ensaio Aberto)
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
207
Março
05 Apresentações do Espetáculo “Menino”
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
698
Abril
06 Apresentações do Espetáculo “Menino”
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1136
Apresentação do espetáculo Menino na comemoração dos 15 anos do CDMAC
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
236
Última apresentação do espetáculo Menino com a presença do compositor Milton Nascimento
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
178
Participação no show Travessia "ao vivo" do cantor Milton Nascimento
Siará Hall
Conferência Brasileira e da América Latina de Filosofia Analítica
Hotel Mareiro (Av. Beira Mar)
Agosto
Evento "Noite do Bem"
Ginásio do Colégio Piamarta
1400
Setembro
Abertura do 16º Simpósio Internacional de Biotecnologia
Centro de Eventos do Ceará
246
Outubro
Encerramento da Semana de Pedagogia
Auditório da FACED/UFC
200
Encontro Cordimariano de Corais
Colégio Nossa Senhora das Graças
370
Abertura do "XXXI Educational Meeting the Network: Towards Unity For Health
Centro de Eventos do Ceará
600
VII Festival UFC de Cultura
Concha Acústica (Reitoria UFC)
700
Confraternização de Natal dos servidores da ADUFC
ADUFC
250
Maio
Novembro
Dezembro
2343
180
2
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2015 MÊS Março
Junho
Julho Agosto
EVENTO III Jornada Cearense de Prevenção e Controle de Infecção em Serviço.
LOCAL
PÚBLICO
Auditório Faculdade UniChristus
80
II Festival de Arte e Ecologia São Vicente Meruoca
Tenda na Praça da cidade
350
III Colóquio do GEPPELE
Bosque da Letras - UFC
80
XI Jornada no Hospital São José
Auditório do Hospital São José
45
1º Festival SUD de Corais
Capela Ala do Bairro de Fátima
300
Participação no espetáculo “Agô Tambor”
Teatro Universitário
80
Projeto Ocupação Benfica – Recital “Sambaião”
Teatro Universitário
120
Projeto “Amigos do Peito”
Auditório da FAMETRO
50
Outubro
Lançamento do Livro “Olhos do Tempo” de Júlio Araújo.
Auditório da ADUFC
45
Novembro
09 apresentações do Espetáculo “Gula”
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1.282
03 apresentações do Espetáculo “Gula”
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
656
Simpósio Internacional Discurso, Identidade e Sociedade - SiDIS
Auditório da FA7
Concerto de Natalino da Reitoria
Pátio Externo da Reitoria
Dezembro
40 130
3
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2016 MÊS
EVENTO
LOCAL
Março
Quinta Acústica
Teatro Sesc Emiliano Queiroz
Teatro Música e Poesia na hora do almoço.
Restaurante Sesc Central
30
Circuito UFC Arte
Teatro Universitário
80
Projeto Fim de tarde Cultural
Sesc – Área de Convivência
50
03 apresentações Recital “Sambaião”
Teatro Sesc Emiliano Queiroz
45
01 apresentação Recital “Alguém Cantando”
Teatro Sesc Iracema
11
FESTFOR – Festival de Esquetes de Fortaleza
Teatro da Praia
40
01 apresentação Recital “Alguém Cantando”
Capela do Colégio Piamarta
06 apresentações do Espetáculo “Gula”
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
III Mostra de Corais da UFC
Salão Nobre da Reitoria UFC
200
Lançamento do Livro “A Música do Coro/Corpo Brasileiro: uma etnografia do espetáculo Abraços”
Salão Nobre da Reitoria UFC
130
Abril
PÚBLICO 100
Maio
Theatersaal – Bremen Universität
Concerto ao Meio-dia
120 1.219
80
Bremen (Alemanha) Junho
Julho
01 apresentação Recital “Alguém Cantando”
Kulturkirche St. Stephani – Bremen (Alemanha)
120
Espetáculo “Gula” (01 apresentação)
Theatro da Lebnizplatz – Royal Shakespeare Company de Bremen (Alemanha)
210
Participação no Concerto “Musik Lateinamericas II” com o Coro e Orquestra da Universidade de Bremen.
Gutsscheune Stuhr / Varrel – Bremen (Alemanha)
350
Espetáculo “Gula” (01 apresentação)
Rathaus Porz Theater – Köln (Alemanha)
200
01 apresentação Recital “Alguém Cantando”
St. Mechtern Kirche – Köln (Alemanha)
85
Espetáculo “Gula” (01 apresentação)
Teatro da Ufa-Fabrik – Berlin (Alemanha)
4
170
Associação dos Amigos do Coral da UFC CNPJ: 05.065.757/0001-87 Av. Da Universidade, 1022 (85) 98868.6965
Lançamento do livro “A música do coro|corpo Auditório da Livraria“Livraria” brasileiro - uma etnografia do espetáculo Abraços, – Berlin (Alemanha) de autoria de Anna Eymess.
Dezembro
30
Encontro de Corais
Igreja Katharinenstift – Berlin (Alemanha)
Apresentação na Praça Central
Germersheim (Alemanha)
60
Missa Vespertina
Rheinhausen Kirche – Rheinhausen (Alemanha)
100
Apresentação na Escola Kurpfalzschule
Dannstadt (Alemanha)
70
Missa Vespertina
Richen Kirche (Alemanha)
60
Espetáculo “Gula” (01 apresentação)
Festhalle Ispringen (Alemanha)
157
01 apresentação Recital “Alguém Cantando” com o Coral “Getup!”
Associação Mehrzweckhalle – Zaberfeld (Alemanha
200
Missa Dominical
Rheinhausen Kirche – Rheinhausen (Alemanha)
160
Espetáculo “Gula” (01 apresentação)
Schulsporthalle Oberhausen (Alemanha)
180
Lançamento do livro “A música do coro|corpo brasileiro - uma etnografia do espetáculo Abraços, de autoria de Anna Eymess no Festival LatinoAmericano
Milão (Itália)
Dia 08 | Encontro de Corais do Colégio Nossa Senhora das Graças
Auditório do CNSG
400
Dia 16 | Encontro de Corais da UFC
Igreja dos Remédios
300
250
50
Fortaleza-CE, 19 de julho de 2017 Alexandre dos Santos Silva Presidente ACUFC
5
Associação dos Amigos do Coral da UFC CNPJ: 05.065.757/0001-87 Av. Da Universidade, 1022 (85) 98868.6965
ANEXOS
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Associação dos Amigos do Coral da UFC CNPJ: 05.065.757/0001-87 Av. Da Universidade, 1022 (85) 98868.6965
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Titel
Die Chorlandschaft Lateinamerikas wächst stetig und bringt aus einem vielfältigen Erbe spannende Musik mit starker Beziehung zum Tanz hervor. Die zu entdecken, kann sich lohnen
Bewegter Gesang
13 Chor zei t~ MÄ R Z 2017
Von Nora-Henriette Friedel
«Gula» – «Völlerei» – heißt die jüngste szenische Konzertproduktion des Coral da Universidade Federal do Ceará aus Brasilien
Foto: Thais Mesquita
T
ango? Salsa? Samba? Son? Kennt man hierzulande. Chacarera, Cumbia oder Merengue, Baião, Frorró oder Choro schon weniger. Dabei sind das nur einige der wichtigsten musikalischen Stilrichtungen Lateinamerikas, verwurzelt in traditionellen Tänzen. Für die Chormusik des Kontinents sind sie wiederum eine wesentliche Grundlage – Tanz und Gesang sind untrennbar miteinander verknüpft. Wer je mit lateinamerikanischer Chormusik zu tun hatte, wird bestätigen, was auch Vera Funk erfahren hat: «Wonach wir uns in Deutschland so häufig sehnen, dass nämlich Gesang und Bewegung eine ganz natürliche Verbindung eingehen, das ist in lateinamerikanischen Chören selbstverständlich.» Die Berliner Gymnasiallehrerin für Musik und Deutsch, die mehrere Schulchöre leitet, unterstützte im September 2016 im bolivianischen La Paz als Stimmbildnerin drei Wochen lang die
aus Argentinien, Peru und Kuba erarbeitet werden. Zum Perkussionsinstrument. Wie solche Chorinszenierungen DozentInnenteam gehören der peruanische Perkussionist entstehen, beschreibt die deutsche Musikerin und KulKike Léon und die argentinische Expertin für südameri- turanthropologin Anna Henrike Eymess in ihrem Buch kanische Tänze Verónica Cárdenas. Denn ohne die ganz- «Die Musik des brasilianischen Chores/Körpers». Apropos Buch: Werner Pfaff arbeitet aktuell gemeinheitliche, perkussive und körperliche Herangehensweise erschließt sich die Musik Lateinamerikas nicht, ist Pfaff sam mit dem argentinischen Kollegen Javier Zentner an überzeugt. «Und dieser Reichtum an rhythmischem und einer Sammlung lateinamerikanischer Chormusik, die im emotionalen Ausdruck kann durchaus süchtig machen», Sommer bei Edition Peters erscheinen soll. Aufgeteilt in zwei Bände, die sich jeweils schwerpunktmäßig Argenerklärt er den Titel der Veranstaltung. tinien und Kuba widmen, wollen sie hier gut 30 Lieder IN ARGENTINIEN UND KUBA GIBT ES von mittlerem bis anspruchsvollem Schwierigkeitsgrad DIE STÄRKSTE CHORKULTUR versammeln. Vorwiegend weltliche, aber auch geistliche Als rauschhaft kann man durchaus auch die Arbeit des Co- Stücke und Weihnachtslieder, die sich melodisch und ral da Universidade Federal do Ceará aus dem nordbrasilia- rhythmisch durch ihren unverwechselbaren lateinamenischen Fortaleza bezeichnen. Alle zwei Jahre geht er mit rikanischen Charakter auszeichnen – und die Pfaff alle seinen Produktionen, die eher einem Spektakel gleichen, schon selbst dirigiert hat, sodass er auch methodische auf Europatournee. Letztes Jahr gastierte die Gruppe mit Fragen der Einstudierung beantworten kann. «Argentinien und Kuba stehen im Zentrum, weil es in «Gula» («Völlerei») in Deutschland. Mit Liedern aus dem Fundus der Música Popular Brasileira, die vom Essen und diesen Ländern die am stärksten entwickelte Chorkultur Genießen handeln, erzählt das szenische Konzert die Lie- und sehr viele interessante Arrangements gibt, die für besgeschichte von José und Maria. Sie gehören rivalisie- hiesige Chöre exotisch und darum attraktiv sein können», renden «Familien» an, dem Samba aus dem Süden und dem sagt Pfaff. Neben der Folklore finden sich in der ChormuBaião aus dem Nordosten des Landes. Selbstverständlich sik übrigens auch die Lieder der «cantautores», der Liepräsentierten die SängerInnen nicht nur spannende eige- dermacherInnen, wieder, die den Menschen während der ne Arrangements dieser Lieder mit großer Lust an darstel- Militärdiktaturen des 20 . Jahrhunderts oftmals Kraft und lerischer Interpretation. Bei Bedarf spielten alle auch ein Überlebenswillen gaben.
15 Chor zei t~ M ÄR Z 2 017
«Auf dem ganzen Kontinent gibt es keine einzige Note, die nicht von einem ‹schwarzen› Ursprung beeinflusst wäre.»
Beim Fest der Jungfrau von Guadalupe in der bolivianischen Hauptstadt Sucre wird viel getanzt und gesungen
Nicht allein die Folklore ist allerdings Nährboden Arbeit eines Schulchores bei der Vorbereitung auf einen regionalen Wettbewerb. Zuvor hatte sie auf den Bahamas der Vokalmusik in Lateinamerika. Ihre Tradition reicht an der achten Ausgabe von America Cantat teilgenommen. zurück bis ins 17 . Jahrhundert. Damals brachten die MisDas Festival bietet seit 24 Jahren etwa im Dreijahresrhyth- sionsorden im Zuge der spanischen und portugiesischen mus der Chorszene des Kontinents eine Plattform. Zehn Invasion auch die frühe Barockmusik und damit den Tage lang trafen sich 500 Chorsängerinnen und -sänger mehrstimmigen Gesang auf den Kontinent. Der war bis aus 16 Ländern von Argentinien bis Kanada mit den ka- dahin dort unbekannt. Die Ordensleute richteten Schulen ribischen GastgeberInnen, gaben Konzerte, nahmen an ein und sorgten unter der indigenen Bevölkerung für ein reges neues Musikleben. Das erste im Druck erschienene Workshops teil, sangen miteinander. Im Workshop der kubanischen Chorleitungsprofes- Werk vokaler Polyphonie in der neuen Welt ist das viersorin Daria Abreu stand Repertoire aus deren Heimat stimmige «Hanaq pachap kusikuynin», eine Art Ave Maauf dem Programm, das auf Tänzen und Volksliedern ba- ria in der bis heute gesprochenen Inkasprache Quechua, siert – so etwa ein Arrangement des Guaracha-Tanzlieds komponiert vor 1622 und publiziert 1631 vom Franziska«Sarandonga» aus der Feder von Lorenzo Hierrezuelo. Der nerbruder Juan Pérez Bocanegra. Der Hymnus wird nach musizierte Mitte des 20 . Jahrhunderts unter anderem mit wie vor gesungen. «Bei uns im Coro de Madrigalistas gedem auch bei uns bekannten Compay Segundo («Buena hörte das Stück fest ins Repertoire, alle konnten es jederVista Social Club»). «Die kubanischen Chorsätze enthiel- zeit auswendig anstimmen», sagt Tabea Storz, Managerin ten komplex überlagerte Rhythmen», sagt Vera Funk und des Deutschen Jugendkammerchors, die während eines gibt zu: «Manche der musikalischen Laien aus Lateinameri- Studienaufenthalts in Lima im Chor der Päpstlich-kathoka verstanden diese am Anfang durchaus schneller als ich.» lischen Universität Perus (PUCP ) sang. «Neben den europäischen Einflüssen und dem indigeCUECA, CARNALVALITO UND MORENADA nen Erbe speist sich die Musik Lateinamerikas zu einem KENNT IN BOLIVIEN JEDES KIND wesentlichen Teil aus der stark rhythmusbetonten Musik Ähnlich wie schon bei den Begegnungen auf den Bahamas Afrikas, die mit den Sklaven überallhin kam», sagt Werfiel ihr in Bolivien auf, welche grundlegende Bedeutung ner Pfaff. Den Leiter des Studio Vocale Karlsruhe und des das Tanzen in der Kultur hat. «Jedes Kind kennt die Haupt- Figuralchors Offenburg verbindet seit 1989 eine enge rhythmen Cueca, Carnavalito und Morenada, das ist tief Beziehung mit Lateinamerika. Damals begegnete er im im Allgemeinwissen verankert. Diese Lieder werden bei Rahmen des internationalen Kammerchorwettbewerbs Paraden und Festen häufig getanzt. An ‹meiner› Schule Marktoberdorf der Grupo de Canto Coral aus Buenos probten täglich diverse hochprofessionalisierte Tanzgrup- Aires, einem Chor auf der Suche nach einem deutschen pen», sagt Vera Funk. Als Präsident fördert Evo Morales, Partnerensemble. «Ein Glücksfall, denn das war einer der der aus dem indigenen Volk der Aymara stammt, die Tra- allerbesten Chöre Argentiniens, Néstor Andrenacci ist ditionen der lange unterdrückten Maya-Nachfahren Bo- dazu ein kompetenter und liebenswerter Chorleiter – es liviens. So hatte der Schulchorleiter zudem einen eigenen war Liebe auf den ersten Blick», erinnert sich Pfaff. Mit Chor, in dem indigene Musiktradition gepflegt wird. dem Studio Vocale stand bald ein Gegenbesuch an und Im Schulchor sang man Volkslieder im vierstimmigen seither reist Pfaff regelmäßig nach Lateinamerika, etwa Satz wie «No le digas», einer Cueca, die man sowohl in um in Patagonien einen Sommerkurs zur deutschen RoBolivien wie in Chile als Nationaltanz bezeichnet. Dane- mantik zu geben oder mit kubanischen Chören Brahms’ ben aber auch etwa Schuberts «Heilig, heilig, heilig» – auf Requiem einzustudieren. Auch bei America Cantat war er Spanisch. In den Ohren der Lehrerin war der Gesang eher mit seinem Chor und als Workshopleiter mehrfach zu Gast. brustig, mitunter etwas plärrig, erinnerte sie an einige traAuf dem Weg heimwärts hatte Pfaff jedes Mal auch ditionelle südeuropäische reichlich neue Literatur Gesangstechniken. Insgeim Gepäck. Die erprobte samt erlebte Vera Funk er mit seinen Chören und eine große Begeisterungsbringt sie Interessierten fähigkeit, Direktheit und alle zwei Jahre in einem Ungezwungenheit beim Wochenendseminar näSingen. Sie wünscht sich, her. Unter dem Titel «Beihren deutschen Schülern rauschende Südamerikadavon etwas weitergeben nische Chormusik» soll Oscar Escalada, argentinischer Komponist, Chorleiter und Musikwissenschaftler zu können. im Oktober wieder Musik
Titel
Foto: Rafal Cichawa
C h or ze i t~ MÄ RZ 2017
14
Titel
Doch es gibt auch Kunstmusik, die explizit die MusikSo gründete etwa der venezolanische Komponist, Diritraditionen des Kontinents aufgreift, bestes Beispiel ist die gent und Musikpädagoge Alberto Grau vor genau 50 Jahauch hierzulande regelmäßig aufgeführte, 1964 entstande- ren die Schola Cantorum de Venezuela, die drei hochkane «Misa criolla» («Kreolische Messe») in spanischer Spra- rätige Chöre beheimatet. Mit dem Programm «Construir che. Für deren einzelne Sätze bediente sich der Komponist cantando» (wörtlich: «Singend aufbauen») betreibt sie seit Ariel Ramírez je unterschiedlicher Rhythmen des andinen 1988 auch eine umfangreiche sängerische Bildungsini Argentiniens. Astor Piazzolla, bekannt für die Erfindung tiative für unterprivilegierte Kinder und Jugendliche. des Tango Nuevo, der den traditionellen Tango Argentino In knapp 20 einzelnen Zentren erreicht das Programm in die Kunstmusik überan die 3 .000 Kinder und führte, orientierte sich mittlerweile beraten die anfangs eher an europäiChorpädagogInnen rund schen Komponisten wie um die Leiterin der SchoRavel, Strawinsky oder la Cantorum María GuiBartók. Erst seine Komnand ähnliche Projekte in positionslehrerin Nadia Brasilien, Bolivien, Peru, Boulanger ermunterte ihn Kolumbien und EcuaWerner Pfaff, dor. In Chile gibt es seit 1954 in Paris nachdrückChorleiter und Kulturbotschafter lich dazu, seine Affinität 1984 mit dem Programm zum Tango, der als Un«Crescer cantando» («Sinterschichtenmusik galt, kompositorisch ernstzunehmen. gend wachsen») eine ähnliche Bewegung, die im ganzen Piazzollas Landsmann Martín Palmeri, der viel Chormusik Land Schulchöre gründet und fördert. In Kuba hat das schreibt, komponierte sogar eine «Misatango», eine Tan- landesweite musikalische Erziehungssystem «Cantoria» go-Messe (siehe CD -Rezension S. 46 ). bereits mehrere Generationen von SängerInnen und MuEin noch jüngeres Bespiel lateinamerikanischer Chor- sikpädagogInnen geprägt. Werner Pfaff sieht in Lateinamerikas Chormusik eimusik ist das Oratorium «La Pasión según San Marcos» des Argentiniers Osvaldo Golijov, uraufgeführt übrigens im nen «schlafenden Riesen»: «Nach Skandinavien und dem Jahre 2000 in Stuttgart unter der Leitung der internatio- Baltikum könnte die lateinamerikanische Chormusik das nal renommierten venezolanischen Chordirigentin María neue bereichernde Element in unseren KonzertprogramGuinand. Das Werk fusioniert Elemente neuer Musik mit men werden», glaubt er, «nicht nur, weil deutsche Chöre solchen aus der Karibik, aus Brasilien, Argentinien und hier in puncto Repertoire noch so viel entdecken können, Andalusien. «Diese Vielfalt von Stilen bestimmt unseren sondern auch, weil es in den letzten Jahren in LateinameAlltag im atlantischen Teil Lateinamerikas», sagt Guinand, rika eine verstärkte Produktion von Kompositionen und «das Werk verkörpert die genuine Kultur der Neuen Welt, Arrangements für Chöre gibt.» Was ihn an der Art, wie man in Lateinamerika Vokalmusik macht, immer wieder in der diverse Quellen zusammenfließen.» neu begeistert und anrührt, ist die Lust am musikalischen SEIT 50 JAHREN IST EIN AUFBRUCH IN Ausdruck, die Lebendigkeit der beseelten und gefühlvolDER CHORBEWEGUNG ZU BEOBACHTEN len Interpretationen – und nicht zuletzt der Mut, übliIn der Chorlandschaft Lateinamerikas ist seit einigen cherweise auswendig zu singen. Jahrzehnten ein neues Selbstbewusstsein zu spüren. Zwar Die Autorin ist Redakteurin der Chorzeit. ist es noch immer so, dass, wer ProfichorleiterIn werden will, im (europäischen) Ausland studiert haben sollte – kuWorkshops banische ChordirigentInnen profilierten ihr Handwerk übrigens oft in der DDR . Jedoch gründen sich immer neue «La voz latina – Chormusik aus Lateinamerika» mit Werner Pfaff Chöre und Chorverbände, es gibt immer mehr Festivals, «Brasilianische Chormusik» mit Jean Kleeb Wettbewerbe und Weiterbildungen. Und auch die quali14. – 17.09. • Dortmund tativ überzeugenden Ensembles werden mehr und mehr. www.chor.com Zwar entstanden schon seit etwa 1900 unter dem Einfluss großer Immigrationswellen aus Europa zahlreiche Chö«Berauschende Südamerikanische Chormusik – gesungen, getrommelt und getanzt» mit Werner Pfaff re auch außerhalb der Kirchen. Doch erst in der zweiten 13. – 15.10. • Eisenach Hälfte des 20 . Jahrhunderts konnte man von einem regelwww.amj-musik.de rechten Aufbruch sprechen.
Beim Fest der Chorkulturen trafen brasilianische Sängerinnen auf urdeutsches Repertoire und deutsche Ohren auf Chorsätze von Tango Nuevo und Samba – eine bereichernde Erfahrung
«Die Chormusik Lateinamerikas ist ein ‹schlafender Riese›. Sie kann unsere Konzertprogramme sehr bereichern.»
Neue Horizonte
rühlingsgrüne Kopftücher und bestickte Westen aus der Türkei, karierte Schuluniformröcke aus Argentinien und Blusen mit schwingenden goldenen Blütentrauben aus Brasilien, vor allem aber alles vom Knabensopran bis zum tiefen Bass, vom nordisch-feenhaften Sopran bis zum folkloristisch kehligen Alt gab es beim Fest der Chorkulturen zu bestaunen. 30 Chöre aus 15 Ländern waren Anfang Februar nach Berlin zu der Begegnung gereist, die das Netzwerk Interkultur ausrichtete. Seit Jahren lädt Interkultur weltweit zu ähnlichen Treffen ein, es gibt Wettbewerbe und viele Freundschaftskonzerte. In Berlin geht es im Wettbewerb um den «Grand Prix der Nationen», der 2015 in Magdeburg zum ersten Mal vergeben
Das Collegium Cantorum aus Südbrasilien
17 Cho rze it~ MÄ R Z 2017
Von Julia Kaiser
F Foto: Studi43
C h or ze i t~ MÄ RZ 2017
16
Titel
DAS EIGENE LAND REPR ÄSENTIEREN UND DIE OHREN OFFEN HALTEN
Die Akustik von deren Kammermusiksaal probieren die fast 1.000 Teilnehmenden des Festes der Chorkulturen beim Eröffnungskonzert schon einmal aus. Gemeinsam singen sie die frisch komponierte Festival-Hymne des Letten Ēriks Ešenvalds und sechs der angereisten Chöre geben schon mal eine Kostprobe ihres Repertoires. Ein georgischer Kinder- und ein norwegischer Frauenchor, chinesische Jugendliche, junge Erwachsene aus Russland und Berliner Studierende vom Kammerchor Collegium Musicum und der türkische Nilüfer Polyphonic Choir mit Liedern aus seiner gleichnamigen Heimatregion. Ein wunderbarer Auftakt, sagt Helma Haller. Die Chorleiterin und ihr brasilianischer Frauenchor Collegi-
um Cantorum fühlen sich angeregt. Das Ensemble kommt aus der 1 ,8 -Millionen-Stadt Curitiba im Süden Brasiliens. Semiprofessionell sei das Niveau, sagt Helma Haller. Einige der 16 Sängerinnen seien Musiklehrerinnen. Schon zum dritten Mal nähmen sie an einem Interkultur-Treffen teil und jedes Mal wachse das Niveau beträchtlich, erzählt sie, egal ob in der Konzentration eines Wettbewerbs oder im Bewusstsein, bei einem Freundschaftskonzert das eigene Land zu präsentieren. Ganz sicher liege das daran, dass man bei solchen Treffen so viele andere Chöre höre. Und diesmal komme sogar noch das anspruchsvolle Mitsingprogramm hinzu! Die Brasilianerinnen sind glücklich, Plätze in dem Projekt ergattert zu haben, für das sich die Sängerinnen mit Einzelvorsingen per Videoclip bewerben mussten. Nicolas Fink leitet den Projektchor und freut sich, das Wagnis eingegangen zu sein. «A cappella ist die Königsdisziplin des Singens. Gerade bei den Schütz-Motetten kann einiges gründlich danebengehen», sagt er, aber er sei guter Dinge, denn die TeilnehmerInnen seien sehr gut vorbereitet zur ersten Probe gekommen. «Das ist für alle eine Herausforderung, auch für mich als Chorleiter ist es eine unglaublich tolle Schule, weil man sich innerhalb kürzester Zeit auf eine Gruppe einstellen muss.» 120 Sängerinnen und Sänger haben sich angemeldet, zumeist aus Berlin und Umgebung. Aber eben auch die Sängerinnen des Collegium Cantorum. Helma Haller hat deutschstämmige Eltern, in ihrer Familie sei immer viel Deutsch gesprochen und gesungen worden, erzählt sie. Aber nicht nur deshalb erarbeitet das Collegium
Hochkonzentriert proben die Brasilianerinnen Rheinbergers «Cantus Missae»
Cantorum immer wieder deutsches Repertoire. Claudia ten immer wieder einen neuen Horizont suche und mir Römmelt leitet das Goetheinstitut in Curitiba und ist vor ansehe, wie andere Chorleiter arbeiten, erwarte ich auch knapp zwei Jahren als Altistin zum Chor gekommen. Mu- von meinen Sängern, dass sie aus ihrer eigenen Hörumgesik in deutscher Sprache sei eine Messlatte für internati- bung im Chor heraustreten und andere Stimmqualitäten onale Chöre, sagt sie. Man müsse nicht fließend Deutsch kennen lernen. Das hat gar nichts mit besser oder schlechkönnen, aber Texte richtig auszusprechen, das würde ein ter zu tun – wenn es so etwas überhaupt gibt. Sondern bei klassischer Chor ab einem gewissen Qualitätsniveau si- einem solchen Festival mit Chören aus der ganzen Welt cher von sich verlangen. Für ihre Mitsängerinnen sei das erlebt man eben auch andere Gesangstechniken.» Projekt auch deshalb ein tolles Training. Und natürlich, Als Vertreter des Rundfunkchores Berlin sitzt der Barium darüber hinaus eine den Worten gemäße Interpretati- ton Axel Scheidig in der Wettbewerbsjury. Er sei nicht nur on des Werkes zu finden. beeindruckt von der QualiDer Rundfunkchor Bertät der Chöre im Wettbelin wiederum ist im Herbst werb, sondern vor allem vom selbst auf seiner ersten Mut, schnelle Stücke ins Tournee durch Südamerika Programm zu nehmen und gewesen. In Brasilien und die Persönlichkeit einzelner Argentinien ist er aufgetreStimmen zu zeigen. Dafür ten, im chilenischen Frutillar vergibt die Jury am Ende haben einige der Sänger mit Spezialpreise, etwa an den Gijs Leenaars, einem lokalen Chor BeethoBerliner Kammerchor des Chefdirigent des Rundfunkchors Berlin vens Hymne «An die FreuCollegium Musicum für die de» einstudiert, darunter herausragende Interpretatider Tenor Holger Marks: «Die Südamerikaner machen ja on des Werkes «Iuppiter» von Michael Ostrzyga unter der tolle Salsa-Musik und Merengue, von der wir unglaublich Leitung von Donka Mitega. Oder für eine Choreographie begeistert sind. Aber im Gegenzug sind sie begeistert von des finnischen Frauenchores Kyn. «Ich bin kein Fan von der Art, wie wir deutsches Repertoire ‹quasi-original› dar- Sperenzchen auf der Bühne», sagt Axel Scheidig, «aber dabieten. Das ist einfach eine gegenseitige Bereicherung.» durch, dass die Sängerinnen sich stimmig mit der Musik, mit ihrem Atem auf der Bühne bewegt haben, hat sich ihr ELEGANTES CHORARRANGEMENT Tonus verändert und die Stimmen haben eine besondere VON PIAZZOLLAS «ADIOS NONINO» Flexibilität und Raumfülle erreicht.» Für ihn persönlich Auch beim Fest der Chorkulturen gibt es viel Originales sei die Erfahrung als Juror und mit so unterschiedlichen zu hören. So kämpft sich der Sekundarschulchor vom Stimmen sehr wertvoll gewesen. «Nichts am Singen ist Collegio Northlands aus Argentinien zwar durch das selbstverständlich. Intonation kommt nur durch tägliches französische Trinklied «Tourdion», überzeugt aber mit Arbeiten. Man muss am Ball bleiben, ob als Laie, als semiselbstverständlicher Eleganz bei einem Arrangement von oder als professioneller Sänger, das ist mir hier wieder sehr Astor Piazzollas «Adios Nonino». Auch das Collegium bewusst geworden.» Cantorum aus Curitiba präsentiert ein Programm aus dem MINUTIÖSES ARBEITEN eigenen Land. «Normalerweise singen wir eher geistliches AN PHRASIERUNG UND DIKTION europäisches Repertoire, doch zu einem internationalen Freundschaftskonzert bringen wir gern etwas mit, das Beim abschließenden Mitsingkonzert, bei dem die Sätze die Zuschauer unter brasilianischer Musik verstehen», der Rheinberger-Messe mit Schütz-Motetten alternieren, erklärt Chorleiterin Helma Haller. Natürlich gehört der führt Nicolas Fink die Sängerinnen und Sänger zu höchsSamba-Klassiker «Aquarela do Brasil» von Ary Barroso ter Expression, gerade an leise akzentuierten Stellen der dazu. Und kleine Schätze wie das mit virtuos gepfiffenen Werke. Alle strahlen, als sie die Bühne verlassen. Auch Vogelstimmen verschränkte «Pintasilgo no pinheiro» des Helma Haller: «Wir haben hier so minutiös an Diktion aus Curitiba stammenden Komponisten und Sängers Ben- und Phrasierungsmöglichkeiten gearbeitet und das vor to Mossurunga. allem mit den Sängerinnen und Sängern des RundfunkDas aufeinander Hören sei für Laien genau wie für chores mitten unter uns sofort gehört! Das nehmen wir Profisänger essentiell, sagt der Chefdirigent des Rund- mit nach Hause und in unsere eigene Chorarbeit.» funkchores Berlin und Schirmherr des Festes der ChorDie Autorin ist freie Hörfunkautorin im Bereich Kultur und Kulturkulturen, Gijs Leenaars. «So wie ich für mich als Dirigenvermittlung.
«Auch meine Sängerinnen und Sänger sollen andere Stimmqualitäten kennenlernen.»
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wurde und nun alle zwei Jahre in Deutschland ausgetragen werden soll. Doch vor allem der Austausch zwischen LaiensängerInnen steht im Zentrum, nicht allein das Kräftemessen. Und da knüpft auch der Rundfunkchor Berlin an, in diesem Jahr Partner bei der Austragung des Festes. Das Profiensemble hebt sein jahrelang erprobtes Konzept «Mitsingkonzert» auf eine neue Stufe. Erstmals studiert ein Chor aus Laien gemeinsam mit dem Rundfunkchor ein A-cappella-Programm ein. Die doppelchörige Messe Es-Dur op. 109 von Josef Gabriel Rheinberger sowie vier Motetten von Heinrich Schütz werden beim Abschlusskonzert des Festes der Chorkulturen in der Berliner Philharmonie erklingen.
Titel
Foto: Jascha Zube
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DIÁRIO DO NORDESTE FORTALEZA, CEARÁ - QUINTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2015
“GULA”
Temperos do samba e do baião IRACEMA SALES Repórter
A
relação entre música e comida é remota e está associada a festas e celebrações sacras e profanas, ao longo da história. Uma boa pista para decifrar essa ligação pode ser o conjunto das canções de trabalho, cantadas tanto para amenizar a dureza da labuta diária no campo quanto para celebrar a colheita. Canções como “Penerô xerém”, de Luiz Gonzaga, ou “No tabuleiro da baiana”, de Ary Barroso, ilustram bem a afeição entre a linguagem musical e a alimentação. “Em alguns casos, os nomes remetem a protagonistas de histórias de amor, como a famosa sobremesa Romeu e Julieta (combinação de queijo e goiabada), brinca Erwin Schrader, regente do Coral da Universidade Federal do Ceará (UFC). Em fevereiro, o coral se debruçou sobre o cancioneiro brasileiro para estudar essas nuances. O resultado do minucioso trabalho, que passeia por clássicos da MPB, samba, baião, sertanejo, entre outros ritmos, está condensado no espetáculo “Gula”. A estreia da primeira temporada acontece sexta (13), às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), prosseguindo até domingo. Após a segunda temporada (prevista para o início de 2016), o tempero musical brasi-
Espetáculo que o Coral da UFC estreia sexta (13), no Teatro do Dragão do Mar, celebra o casamento de tradições da música brasileira leiro viajará para o Canadá, como parte de novo projeto de intercâmbio do grupo, que integra uma das atividades de extensão da UFC. A pesquisa para “Gula” envolveu os 35 cantores do Coral da UFC. Em seu 8º trabalho, o grupo incursiona pela comédia. O espetáculo cênico-musical marcado por cenografia e estética “arrojadas” passa em revista mais de 200 canções sobre o tema, promovendo o “casamento” do samba, ritmo característico da região Sudeste, com o baião, estilo musical típico do Nordeste. Conforme Erwin Schrader, o compositor cearense Descartes Gadelha, que participa da montagem, defende que samba e baião têm a mesma raiz. Lembra de um dos pratos típicos da cozinha do sertão nordestino, o baião de dois, e a feijoada, iguaria presente nas rodas de bares cariocas, um dos redutos do samba no Brasil, levam feijão no preparo. O traço comum entre os ingredientes que compõem os pratos demonstra, também, a ligação na gênese entre os ritmos, ambos dançantes. No roteiro, 18 músicas de compositores antigos e contemporâneos, que usaram o tema
comida para expressar mensagens. Entre outros, Chico Buarque, com a sua “Feijoada completa”, passando por Noel Rosa, em “Conversa de bar”, Aldir Blanc e Dorival Caymmi, com gosto da urbanidade de pratos servido em bares, animados pelo samba. A viagem gastronômica envereda pelo forró, trazendo no cardápio o irreverente Genival Lacerda, o contestador João do Vale, canções do grupo de forró Mastruz com Leite e Sivuca.
Montagem Cenários originais, com panelas e mesas, associado a figurinos coloridos completam a verdadeira ode à comida, que tem 1h10m de duração. A dança e a cenografia complementam a proposta, que investe na alegria, ao juntar música e co-
O espetáculo cênico-musical marcado por cenografia e estética “arrojadas” passa em revista mais de 200 canções sobre o tema
mida, com uma pitada de humor. “Virou uma grande comédia, diferente de tudo o que a gente já fez”, assegura o regente, caracterizando como uma experiência nova. O espetáculo que conta com direção geral e regência é Erwin Schrader, assistência de Elvis Matos e Artur Guidugli. Os cantores são acompanhados por violão, sanfona e percussão forte. Schrader remete ao Carnaval para traduzir o clima de alegria da apresentação, marcada por uma percussão forte, para evidenciar o samba e o baião, sendo um convite para o público cair na dança. Um dos principais méritos do espetáculo é fazer com que os compositores dialoguem entre si, fazendo com que o grupo ressignifique as canções. A mistura forma um verdadeiro balaio ou uma colcha de retalhos, compara. Não se trata de musical, avisa Schrader, justificando que o coral interage num discurso harmonioso como o enredo proposto. “Não existem personagens, todos cantam”, salienta o regente, afirmando que o espetáculo apresenta uma estética e um processo formativo arrojados. “O trabalho é de formação e
envolve todo o processo da obra”, reforça.
Formação O coral tem como principal proposta a formação, e conta com alunos de diversos cursos da UFC, embora predomine os de música. Da criação da proposta cênico-musical até o figurino, todas as etapas de elaboração são executadas pelos integrantes. Muitos são professores de música ou de artes, em escolas públicas, portanto, se tornarão multiplicadores, após a experiência. Cada um traz sua parcela de conhecimento e a emprega na obra. Diferentemente do último trabalho, espetáculo “Menino”, que era mais introspectivo, “Gula” é dançante e alegre. No palco, uma demonstração do canto coral contemporâneo promove um passeio pelo samba e o baião, intercalado por um cardápio saboroso. Algumas letras retratam casos de amor e de traição, atravessados pela comida.
C Mais informações:
Estreia do espetáculo “Gula”, do Coral da UFC. Amanhã (13), às 20h, no Teatro do CDMAC (R. Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema). Ingressos: R$ 30 (inteira). A temporada prossegue até 6 de dezembro, sempre às sextas, sábados e domingos. Contato: (85) 3488.8600
apresenta
Oficina prática de figurino com Raquel
Theo
10 a 13 de novembro/2015 das 10h às 13h
CAIXA Cultural Fortaleza Av. Pessoa Anta, 287 Praia de Iracema – Fortaleza/CE Informações: (85) 3453 2770 | (85) 99910 5191 Exposição aberta ao público dos trabalhos realizados pelos alunos no dia 13 de novembro das 12h às 13h Selecionados deverão trazer 1Kg de alimento não perecível para doação Indicada para profissionais e estudantes acima de 18 anos Acesse www.caixacultural.gov.br Baixe o Aplicativo CAIXA Cultural Curta o facebook.com/CaixaCulturalFortaleza
Patrocínio 363729360
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Quem somos
CANTORES Sopranos | ALINE PONTES, BIANCA PEIXOTO, DÁULIS HEROS, DEJANE FREIRE, JESS CARSAN, KATHIA ALBUQUERQUE, LÍVIA QUEIROZ, MARIANA LAGE E TUILLA CERKAS Contraltos | ANDRÉA LIMA, ANGÉLICA COSTA, CAROLINA AREAL, CAROLINE CORDÓN, LAIS COSTA, LAISSE MARIANO, MATTHEUS MÁXIMO E RAÍSSA OSTERNO Tenores | ALX SANTOS, CARLOS ANDERSON, CARLOS ÍTALO, DANIEL LIMA, GABRIEL MUNIZ, J.P. MORAIS, SAMYR PONTES E TIAGO MADEIRA Baixos | DOMINGOS NETO, GISELDO CASTRO, JOSEM DE LIMA, LUCAS ANDERSON, LUCAS MATIAS, PAULO BARROSO, RENATO NASCIMENTO E RODRIGO FERNANDES Quarteto | ANDRÉA LIMA, JESS CARSAN, RODRIGO FERNANDES E TIAGO MADEIRA “Corinho” | ANGÉLICA COSTA, BIANCA PEIXOTO, CARLOS ANDERSON, CARLOS ÍTALO, CAROLINE CORDÓN, DEJANE FREIRE, DOMINGOS NETO, GABRIEL MUNIZ, GISELDO CASTRO, KATHIA ALBUQUERQUE, LÍVIA QUEIROZ E RENATO NASCIMENTO INSTRUMENTOS Violões | BERG MENEZES E ARTUR GUIDUGLI Sanfona | LAISSE MARIANO Percussão | DEJANE FREIRE, GABRIEL MUNIZ, JESS CARNSAN E LÍVIA QUEIROZ PERSONAGENS Zé | SAMYR PONTES Maria | MARIANA LAGE Garçom | JOSEM DE LIMA Os Bananinhas | CAROL AREAL, DANIEL LIMA, DÁULIS HEROS E LUCAS ANDERSON O Panelinha (Percussão) | ARTUR GUIDUGLI Direção Geral e Regência | ERWIN SCHRADER Assistente de Direção | ELVIS MATOS Regência Percussiva | ARTUR GUIDUGLI Assistente de Regência | JESS CARSAN, RODRIGO FERNANDES E TUILLA CERKAS Preparação Vocal | ERWIN SCHRADER Preparação Vocal Assistente | PAULO BARROSO E JESS CARSAN Preparação Corporal | MÁRCIA AZEVEDO Oficina de Expressão Teatral (Teatro de Clown) | SAMIA BITTENCOURT Produção Executiva | ERWIN SCHRADER E JÉSSICA CARVALHO Assessoria de Produção – SECULT|ARTE/UFC | FRANCISCO MIRANDA, DANIEL CALVET E NATALIA SAID Assessoria de Imprensa | ADRIANA SANTIAGO Equipe de Comunicação | ALX SANTOS, ANDRÉA LIMA, CARLOS ANDERSON, CAROLINA AREAL, GABRIEL MUNIZ, MARIANA LAGE, MATTHEUS MÁXIMO E RODRIGO FERNANDES Pesquisa de Figurino | JULIANA LANDHAL, DEJANE FREIRE E LÍVIA QUEIROZ Criação de Figurino | JULIANA LANDHAL Execução de Figurino | MÔNICA VALESK Cenário e Adereços | ALX SANTOS, DEJANE FREIRE, ERWIN SCHRADER, GABRIEL MUNIZ, LUCAS ANDERSON E RENATO NASCIMENTO Assessoria Cenográfica | ALEXA XIMENES Equipe de Maquiagem | ALINE PONTES, JESS CARSAN, KATHIA ALBUQUERQUE E RODRIGO FERNANDES Contraregras | ANGÉLICA COSTA, DOMINGOS NETO E TUILLA CERKAS Projeto Gráfico | ALX SANTOS Imagens | GISELDO JUNIOR, MARIANA LAGE E PEDRO HUMBERTO Projeto de luz | WALTER FAÇANHA Sonorização | BERG MENEZES Técnico de Palco | BRUNO ALEXANDER, CHRISTIE SOUZA, GUILHERME LEITE E RAIMUNDO SOUZA Marceneiro | DELSON MARQUES Equipe de Apoio | CAROLINE RODRIGUES, FERNANDA MAIA, MICHELLE CRONEMBERG E TACEANO NUNES
Coral da Universidade Federal do ceará
apresenta
Agradecemos
HENRY CAMPOS, CUSTÓDIO ALMEIDA, MARCUS VALE, FRANCISCO DE ASSIS MELO, ANTÔNIO GUIMARÃES, MARTA AURÉLIA, BAIRON CORDÓN, DESCARTES GADELHA, INÊS MAPURUNGA, JUAN HEROS, PEDRO HUMBERTO, CLÁUDIO IVO E VERA SANTIAGO. APOIO
PROMOÇÃO
DA CIÊNCIA UFC
SEARA
SEARA
SEARA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
REALIZAÇÃO
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Sobre nossos serviços
A ousadia da Gula talvez seja a que mais praticamos na ânsia por fazer um espetáculo Coral. Espetáculo este que enseje humanas formações em um processo no qual possamos descobrir novas possibilidades de expressar nossas fomes: sim, temos fomes! Somos famintos de alegria. Não de uma alegria solitária de quem fica feliz porque come o “bolo”, mas daquela alegria coletiva, de quem transborda de felicidade por poder repartir sabores e saberes.
Gulosos, saboreamos, famintos de música, esse néctar humano-divino que nos leva e enleva e que faz com que sejamos doces guloseimas cantantes com gostos, cheiros e cores musicais. E somos famintos de sonhos. Sonhos que nos fazem cada vez mais cheios de gula para sambar o baião de dois nosso de cada encontro no profano ritual que se faz santo em ímpia e sonora ceia. Ao Sul, não há pecado e toda Gula será saciada. Elvis Matos
Entradas
SABOR CARINHOSO DO NOSSO FALAR/A RIQUEZA DA COZINHA É A RIQUEZA DA FALA O universo da culinária africana apresentado com todo colorido, com notas genuinamente brasileiras e exibidas em oito porções de vozes simultâneas Receita original | Descartes Gadelha e Inês Mapurunga | Modo de preparo | Rodrigo Fernandes, Tuilla Cerkas e Erwin Schrader
FEIJOADA COMPLETA
Sabor popular resultante de quatro porções de vozes e variados acepipes, celebrando o encontro Receita original | Chico Buarque | Sob a colher de | Tarcísio José de Lima
Acompanhamentos
MUGUNZÁ DE CÔCO Iguaria tradicionalmente adotada pelos Baionistas, com pitadas generosas de malícia Receita original | Genival Lacerda | Segundo | Jess Carsan
Pièce de résistance
BATUQUE NA COZINHA
CONVERSA DE BOTEQUIM
Alegria em forma de variados sons, maturados com movimentos vigorosos e pouco harmônicos Receita original | João da Baiana | Delicadamente misturado por | André Vidal
Neste clássico entre os Sambistas, a simplicidade e o humor revelam a essência do cotidiano brasileiro Receita original | Noel Rosa | Do ponto de vista de |Erwin Schrader
ACABOU A SOPA
CÔCO DO CÔCO
À la carte
Prato servido somente por quatro vozes, onde franqueza e inocência são as especiarias principais, gerando notas bem humoradas Receita original | Guinga e Aldir Blanc | Repaginado por | Elvis Matos
FEIRA DE MANGAIO Sabores, cheiros e sons se misturam em clima de muita animação Receita original | Sivuca | Reinventado por | Erwin Schrader
Esta receita é servida por uma única voz,, notas de pura melancolia dão toque especial Receita original | Geraldo Pereira e Augusto Garcez | Modo de preparo | Paulo Barroso, Berg Menezes e Laisse Mariano
MOELA E CORAÇÃO Prato servido por dez vozes, com farto acompanhamento de inocência e ingenuidade Receita original | Cecéu e Zé Mocó | Preparado ao estilo de | Erwin Schrader
PIMENTA NO VATAPÁ Vozes maculinas servem esta forte iguaria, com doses intensas de dissonância e percussão Receita original | João Nogueira e Cláudio Jorge | Feito com esmero por | Artur Guidugli
VATAPÁ Apetitosa iguaria servida em meio a muita confusão Receita original | Dorival Caymmi | Inovado por | Marcos Leite
PEBA NA PIMENTA
AGORA TÁ
Pratos feitos
Sugere-se em ocasiões especiais, à base de muita pimenta e seus efeitos colaterais Receita original | João do Vale | Novo preparo | Leonardo Rio e Lais Rocha
Prato de preparo simples e de sabor marcante, onde a crueza das iguarias são expostas Receita original | Tunai e Sérgio Natureza | Preparado por | Artur Guidugli e Erwin Schrader
TICO|TICO NO FUBÁ
NÃO EXISTE PECADO AO SUL DO EQUADOR
Especialmente servido por vozes femininas, com vários acompanhamentos percussivos Receita original | Zequinha de Abreu e Eurico Barreiros | Modo de fazer | Elvis Matos
RAPADURA NELA Da mistura simples, tons de ingenuidade e ironia são extraidos. Peça para provar Receita original | origem desconhecida | Preparado por | Paulo Barroso
MASSA DE MANDIOCA A trabalhosa culinária indígena é servida com a pompa requerida nas grandes cerimônias Receita original | Dadá di Moreno e Jeová de Carvalho | Cuidadosamente elaborado | Erwin Schrader
Euforia define a essência deste prato. Não deixe de experimentar Receita original | Chico Buarque e Ruy Guerra | Preparo especial | Erwin Schrader
Aperitivo Aperitivo
YES, NÓS TEMOS BANANAS Prato exaustivamente servido a quatro vozes de variadas formas Receita original | João de Barro | Culpa da | Tuilla Cerkas
Verzeichnis der Mitwirkenden / Ficha Técnica
SÄNGERINNEN UND SÄNGER | CORISTI Sopran/Soprani | ALINE PONTES, BIANCA PEIXOTO, DÁULIS HEROS, DEJANE FREIRE, JESS CARSAN, KATHIA ALBUQUERQUE, LÍVIA QUEIROZ, MARIANA LAGE E TUILLA CERKAS Alt/Contralti | ANDRÉA LIMA, ANGÉLICA COSTA, CAROLINA AREAL, CAROLINE CORDÓN, LAIS COSTA, LAISSE MARIANO, MÁRCIA AZEVEDO, MATTHEUS MÁXIMO E RAÍSSA OSTERNO Tenor/Tenori | ALX SANTOS, CARLOS ANDERSON, CARLOS ÍTALO, DANIEL LIMA, GABRIEL MUNIZ, J.P. MORAIS, SAMYR PONTES E TIAGO MADEIRA Bass/Bassi | DOMINGOS NETO, GISELDO CASTRO, JOSEM DE LIMA, LUCAS ANDERSON, LUCAS MATIAS, PAULO BARROSO, RENATO NASCIMENTO E RODRIGO FERNANDES Quartett/Quartetto | ANDRÉA LIMA, JESS CARSAN, RODRIGO FERNANDES E TIAGO MADEIRA „Kleiner Chor“/Piccolo coro | ANGÉLICA COSTA, BIANCA PEIXOTO, CARLOS ANDERSON, CARLOS ÍTALO, CAROLINE CORDÓN, DEJANE FREIRE, DOMINGOS NETO, GABRIEL MUNIZ, GISELDO CASTRO, KATHIA ALBUQUERQUE, LÍVIA QUEIROZ E RENATO NASCIMENTO INSTRUMENTE/STRUMENTI Gitarren/Chitarre | BERG MENEZES E ARTUR GUIDUGLI Akkordeon/Fisarmonica | LAISSE MARIANO Perkussion/percussione | DEJANE FREIRE, GABRIEL MUNIZ, JESS CARNSAN E LÍVIA QUEIROZ ROLLEN/PERSONAGGI Zé | SAMYR PONTES Maria | MARIANA LAGE Kellner/Cameriere | JOSEM DE LIMA Die kleinen Bananen/Os Bananinhas | CAROL AREAL, DANIEL LIMA, DÁULIS HEROS E LUCAS ANDERSON O Panelinha/O Panelinha (Perkussion/percussione) | ARTUR GUIDUGLI Regie und Chorleitung/Direttore del coro | ERWIN SCHRADER Regie-Assistenz/Direttore assistente | ELVIS MATOS Leitung der Perkussion/Direttore di percussione | ARTUR GUIDUGLI Assistenz Chorleitung/Assistenti musicali | JESS CARSAN, RODRIGO FERNANDES E TUILLA CERKAS Stimmbildung/Preparazione vocale | ERWIN SCHRADER Assistenz Stimmbildung/Assistenti di preparazione vocale | PAULO BARROSO E JESS CARSAN Körperlich-szenisches Training/Preparazione corporale | MÁRCIA AZEVEDO Workshop Theater/Laboratorio teatrale - Clown | SAMIA BITTENCOURT Produktion/Produzione esecutiva | ERWIN SCHRADER Produktionsassistenz /Assistenza di produzione– SECULT|ARTE/UFC | FRANCISCO MIRAN-
Coral da Universidade Federal do ceará
DA, DANIEL CALVET E NATALIA SAID
Pressearbeit/Assistenza di stampa | ADRIANA SANTIAGO Öffentlichkeitsarbeit/Gruppo di comunicazione | ALX SANTOS, ANDRÉA LIMA, CARLOS ANDERSON, CAROLINA AREAL, GABRIEL MUNIZ, MARIANA LAGE, MATTHEUS MÁXIMO E RODRIGO FERNANDES Recherche zu Kostümen/Ricerca sui costumi | JULIANA LANDHAL, DEJANE FREIRE E LÍVIA QUEIROZ Kostümkreation/Costumista | JULIANA LANDHAL Kostümherstellung/Sarta | MÔNICA VALESK Bühnenbild und Requisiten/Elementi scenici | ALX SANTOS, DEJANE FREIRE, ERWIN SCHRADER, GABRIEL MUNIZ, LUCAS ANDERSON E RENATO NASCIMENTO Assistenz Bühnenbild/Assistenza di scenografia | ALEXA XIMENES Maske/Truccatori | ALINE PONTES, JESS CARSAN, KATHIA ALBUQUERQUE E RODRIGO FERNANDES Inspizient/Contrarregra | ANGÉLICA COSTA, DOMINGOS NETO E TUILLA CERKAS Grafikdesign/Proggetto grafico | ALX SANTOS Fotografie/Fotografia | GISELDO JUNIOR, MARIANA LAGE E PEDRO HUMBERTO Licht/Illuminazione | WALTER FAÇANHA Ton/Tecnico del suono | BERG MENEZES Bühnentechniker/Tecnici di palco | RAIMUNDO SOUZA Tischler/Carpentiere | DELSON MARQUES
Menu
Danksagung / Ringraziamento
HENRY CAMPOS, CUSTÓDIO ALMEIDA, MARCUS VALE, FRANCISCO DE ASSIS MELO, ANTÔNIO GUIMARÃES, MARTA AURÉLIA, BAIRON CORDÓN, DESCARTES GADELHA, INÊS MAPURUNGA, JUAN HEROS, PEDRO HUMBERTO, CLÁUDIO IVO E VERA SANTIAGO. SPONSOREN/APPOGGIO
WERBUNG/PROMOZIONE
DA CIÊNCIA UFC
SEARA
SEARA
SEARA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
REALISATION/COMPIMENTO
Völlerei/Gola