TREM DA VIDA

TREM DA VIDA ENCONTROS & REENCONTROS

DURANTE NOSSA VIAGEM Muitos encontros e reencontros se sucedem durante nossa jornada.

Príncipe Estelar Suzano - SP – 2017

Parte 1

I – José Mojica Eu passei a minha infância ouvindo mamãe falando de seus ídolos um deles era Frei Mojica e a música dele que mamãe sempre comentava era “jura-me” . O tempo foi passando até estávamos de volta São Paulo já. Na década de sessenta. Ela pediu a papai e seus filhos mais velhos para que procurasse o disco com sua música predileta. Por bom tempo procuramos sem sucesso, as lojas de vinil do bairro ninguém conhecia este cantor, muito menos a música da qual mamãe tanto falava.

O tempo foi passando, eu, o primogênito, estava estudando no Externato e participava ativamente das atividades na igreja que ficava ao lado da escola. Fui coroinha, ajudava missa todo o dia.

A missa era em latim e os coroinhas precisavam saber de cor o manual da missa para responder ao celebrante. Durante o ano havia várias atividades na paróquia envolvendo os meninos que auxiliava na igreja.

Havias apresentações públicas, temas religiosos as quais o irmão Afonso ensaiava os meninos que escolhia para as apresentações que era sempre motivo de muita alegria e satisfação para os meninos escolhidos e seus pais.

Participei de uma apresentação na qual fui o menino Jesus com 12 anos sendo apresentado aos doutores do Templo. Logo me vi formando um grupo teatral, apresentando pequenas peças humoristas no salão da igreja. O objetivo era arrecadar fundo para a reforma da igreja que estava em andamento. Cobrávamos um preço simbólico de ingresso aos domingos depois da missa.

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Lembro-me certo dia cheguei na igreja para as ajudar a missa quando o irmão Afonso pediu-me que fosse para a casa paroquial ajudar um padre que estava de visita e rezaria a missa na capela da casa paroquial. Encontrei um velho padre espanhol sofregamente ..mas dava para entendê-lo. A celebração comovera em latim não houve maiores dificuldades.

Lembro me que fui durante alguns dias seguindo o mesmo ritual, após a missa sempre era convidado para o café matinal com o velho padre que não era de muita conversa. Mal sabia o seu nome. Logo fui comunicado que não precisaria irara a casa paroquial porque aquele padre já havia ido embora. Foi aí que o irmão Afonso me pergunta: - sabe o nome daquele padre e quem ele é?

Respondi que não sabia.

- ele é o frei Mojica, um cantor espanhol famoso na década de quarenta que deixou a carreira e a fama e se tornou um monje. Dentre suas músicas mais famosa está a “jurame” Por instantes fiquei pasmo!

Seria esta música, este cantor do qual mamãe tanto falava?Sim era ele mesmo!

Mal via a hora de ir para casa e contar para mamãe o que eu acabei de saber.

Ao chegar em casa, todo eufórico contei para mamãe o sucedido.

Ela atônita sorriu e ficou pesarosa de não ter podido ter tal sorte de conhecer pessoalmente seu ídolo!

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II - Presidente Wenceslau Brás Ferreira Gomes

Foi durante o ano de 1964 na cidade de Itajubá, MG, meu primeiro no Seminário, IPN – Instituto Padre Nicolau, o pais entrava num periodo turbulento que culminou no regime militar que avançou por décadas.

No seminário, distante dos centros urbanos das capitais ouvíamos atento o desenrolar da história erramos convidados pelas forças armadas a assistir palestras, documentários e filmes anticomunistas é antiquerilhas.

Neste ano no País começou-se uma campanha nacional intitulada Ouro para o bem do Brasil e em Itajubá houve uma grande repercussão devido a um ilustre filho da cidade ter contribuído com a campanha doando uma caneta de ouro utilizada para assinar muitos acontecimentos históricos. Este filho ilustre era o

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então ex- presidente da República; o nono presidente da República, Presidente Wenceslau Brás Ferreira Gomes.

Foi durante este mesmo ano estava cursando o primeiro ano do antigo curso ginasial.

Tínhamos uma professora de história que prometeu levar a nossa classe visitar o expresidente em sua casa, o qual era seu vizinho e velho amigo.

Como nossa classe era composta de apenas 12 alunos a visita foi logo planejada é efetuada. Fomos em uma turma pequena, apenas uns quatro ou cinco alunos, não me lembro ao certo. No dia combinada fomos encontrar a professora em sua casa onde fomos recebido com um delicioso café. Depois de uma boa conversa e ter conhecido um pouco da história da família da professora atravessamos a rua e fomos para a visita.

Chegando em frente a casa, fomos recebidos gentilmente por uma senhora, não me lembro se empregada ou pessoa da família...sei que ao subir os degraus lá no alpendre daquele casarão estava ele, o ex- presidente Wenceslau Braz em sua cadeira de rodas. Cumprimentou-nos mostrando se bastante cordial mas pouco falalante.

Devido seu estado de saúde abalado pela idade, a nossa visita foi curta e logo despedimos do Presidente. Voltando para o seminário a professora, em sua aula de história nos enriqueceu mais ainda falando do governo do ex-presidente Wenceslau e deusa recente contribuição para “ouro para o bem do Brasil.”

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Sobre o autor:

Principe Estelar é o pseudonimo de Adauto Neves professor do Ensino Fundamental, Médio e Ensino Universitário, Escritor, poeta, autor de Redrato D´Alma publicado pela Bookess Editora alem de outros titulus ainda no prelo.

Nasceu em Campo Belo, MG, mudando-se para São Paulo. Com seus pais na década de sessenta.

Retornando para Minas logo depois para cursar os estudos no Seminário de Itajubá, depois Pirassununga onde acaba ao deixar o seminario entrando no Exército cumprindo voluntariamente seu Serviço Militar e saido após 10 meses com Louvor Conclui seus estudos em São Paulo vindo a se formar em Letras, depois em Pedagogia e fazendo o curso de Pós Graduação em Gramática da Lingua Portuguesa.

Pai de tres filhos e avô de duas lindas netas.

Tendo se aposentado em 2003 ainda continuou trabalhando em empresa privada, dirigiu uma Metalúrgica, trabalhou na Woksvagen do Brasil, ja aposentado, depois continuous trabalhando noutras Eimpresas ate o ano 2015.

Fim da 1 parte.i

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