Informativo Rosário Agosto 2015

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Informativo da Comunidade Paroquial de

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Serra Negra | São Paulo | Diocese de Amparo Ano III | Edição nº26 | Agosto de 2015

EDITORIAL A Igreja consagra o mês de agosto às orações pelas vocações, pois vê em cada uma delas a forma de Deus agir no mundo. A vocação é uma forma especial da mulher e do homem de ser no mundo. Trata-se de um chamado amoroso de um Deus apaixonado e apaixonante que concede, sem exceção, as mesmas oportunidades a cada ser humano; é um atalho para a santicação, onde, encontrando-se, a pessoa descobre uma forma segura de ser feliz, de transformar a realidade e de evidenciar Deus. Em outras palavras, é um convite livre a ser correspondido livremente. Inauguramos o mês celebrando o Dia do Padre (04), vocação esta que orienta-se pelo serviço a Deus na Igreja. O padre é chamado a conduzir um rebanho através do serviço, reconhecendo nos éis o rosto e as feridas do Senhor. Deve gastar sua vida pela causa do Reino, caso contrário, não terá feito a mínima diferença na Igreja. Celebra-se também o Dia dos Pais (09). A paternidade, seja ela biológica ou adotiva é dom. Pai não é tão somente um progenitor, mas um mestre a educar seu lho nos nobres valores, tão relativizados no mundo moderno. Sua missão é acompanhar aqueles que Deus lhe conou com a sua autoridade, exemplo e orações. Não se compreende a gura do padre, do pai, da mãe, do

lho fora da dinâmica familiar. Não são apenas papéis sociais, são chamados. A Semana da Família , momento de espiritualidade proposto pela Igreja, quer resgatar neste tempo sagrado a beleza da instituição familiar, bombardeada diariamente pela mídia em seus folhetins. Para que melhor se possa compreender o que é próprio de cada vocação nossa paróquia dedicará, durante os dias 09 a 14, momentos de oração e reexão durante as missas, que pode ser acompanhado pelo calendário. O coroamento da Semana da Família ocorrerá no sábado com a procissão saindo da Matriz paroquial de São Francisco, percorrendo as ruas de nossa cidade, culminando com a celebração da Santa Missa e coroação da imagem de Nossa Senhora, como Mãe e Protetora das famílias, em nossa Matriz. Embalados por esse rico momento de bênçãos e graças, convidamos a população serrana a participarem do Jantar dançante, que acontecerá no Serra Negra Esporte Clube, sextafeira (15) às 19h30, com o objetivo de festejar o dom da família. Que Aquele que incluiu a família em seu projeto de amor e salvação, e chama cada um a uma vocação especíca, abençoe vocês e aos seus! Recebam nossa bênção e nosso carinho, Pe. Sidney Wilson Basaglia – Pároco Pe. André Ricardo Panassolo – Vigário Paroquial


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REFLEXÃO

por Pe. Sidney Basaglia

Anunciar o Evangelho da vida, o Evangelho da Família! Recordo-me ainda hoje de uma palestra que assisti quando ainda era adolescente, no Encontro de Jovens com Cristo (EJC). O palestrante, apó s fazer uma aná lise conjuntural dos diversos e graves problemas da sociedade - fome, desemprego, criminalidade, corrupçã o, morte, violê ncia... -, dispô s-se a examinar onde tudo isso tinha sua origem. Dirigiuse a um mapa mundi procurando com uma lupa muito grande a origem de todos os males. Na lupa de brinquedo havia o desenho de uma famıĺia. Jamais a instituiçã o familiar foi tã o agredida e atacada como em nossos dias. A famıĺia - criada por Deus como uma aliança indissolú vel de amor entre um homem e uma mulher aberta ao acolhimento e a educaçã o da vida - é apresentada no nosso mundo como uma mera construçã o social que poderia ter diferentes con iguraçõ es de acordo com cada momento histó rico. Alé m disso a famıĺia como conhecemos seria local de origem de todas as desigualdades sociais e impedimento para a felicidade pessoal. O fato é que longe de ser uma mera construçã o humana, a famıĺia é uma instituiçã o divina. O pró prio Deus inscreveu no nosso coraçã o a natureza do amor conjugal, que reclama exclusividade, perenidade e fecundidade. Nã o precisa muito esforço para veri icarmos essas caracterıśticas naturais do amor esponsal: quanto à exclusividade, alguma mulher estaria feliz se seu noivo lhe dissesse: eu te amo muitıśsimo, de tal maneira que nove dé cimos do meu coraçã o é só seu, e para todas as outras mulheres eu deixo apenas um dé cimo? Com respeito à indissolubilidade, podemos perguntar: algué m se satisfaria se o cô njuge lhe dissesse que lhe amaria com todo o coraçã o até a primeira di iculdade ou até surgir a primeira ruga? E com relaçã o à fecundidade: nã o é pró prio de quem ama o desejo de ver o amor que se transborda no surgimento de novas vidas, fruto natural do relacionamento entre um homem

e uma mulher? Nã o bastasse esse dado natural, Jesus ainda eleva o matrimô nio à dignidade de sacramento. Marido e mulher se amam em Cristo! “A indissolubilidade do matrimô nio nã o é primeiramente uma obrigaçã o moral ou jurı́ d ica. E um presente que con igura ontologicamente a pessoa dos esposos, de tal maneira que eles sã o unidos um ao outro com um vın ́ culo, um laço, que é o sım ́ bolo real da Igreja pertencente a Cristo e de Cristo pertencente à Igreja” (Cardeal Carlo Caffarra). Na entrega recıp ́ roca dos cô njuges o misté rio é inscrito: a uniã o de Cristo e sua Igreja. Marido e mulher devem se amar nã o apenas tentando imitar o amor com que Cristo ama sua Igreja. Muito mais do que isso! No momento do matrimô nio é como se Jesus oferece o seu pró prio coraçã o para que com seu amor um possa por toda a vida amar o outro. As pessoas, ao perceberem o amor entre um casal de esposos cristã os – amor paciente, benigno, que nã o guarda rancor, capaz de sofrer, de esperar, de perdoar e que jamais passará (Cf. 1 Cor 13, 4-8) deveriam naturalmente se recordar do amor fecundo de Cristo por sua Igreja. Foi numa festa de casamento que Jesus realizou seu primeiro milagre. Transformou á gua em vinho. Ali elevava o matrimô nio a sacramento. E como se transformasse o amor natural do homem e da mulher, num amor sobrenatural, que espelha o amor de Deus. Amor puro, sacri icado, sem reservas. Se há ataques à famıĺia, nossa missã o é anunciar cada vez com mais convicçã o, coragem e amor o evangelho da vida, o evangelho da famıĺia. Digam os esposos ao mundo, que ter famıĺia nã o é fá cil, mas é bom. Ter ilhos e educá -los nã o é brincadeira, mas como é bonito saber que do amor de um homem e de uma mulher Deus faz brotar a vida! Que você s nã o se imaginam um sem um outro ou sem os ilhos que Deus lhes concedeu! Anunciem com alegria que vale a pena se comprometer por toda a vida, pois compromisso de amor nã o é impedimento para a felicidade, mas condiçã o para que se possa ser feliz! Sã o Joã o Paulo II, chamado em sua canonizaçã o por Francisco de o “Papa da Famıĺia”, seja o intercessor de cada lar junto a Deus!

Acompanhe nossas atividades pastorais tambem ´ pela internet! cURTA NOSSA FANPAGE PUBLICAÇÃO MENSAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Serra Negra/SP | Diocese de Amparo | Administrador Diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini

Rua Prudente de Moraes, 34 , Centro 13.930-000 | Serra Negra/SP

(19) 3892-6008

/rosariosn


|3 SANTO DO MÊS

LOLEK EM AÇÃO

por Bruno Cardoso

por Pe. André Ricardo

Santa Clara de Assis Clara (nascida em 1193, na cidade italiana de Assis) abraçara a vida religiosa contrariada por seus familiares, vindo a fugir de casa aos dezessete anos, para viver o ideal evangé lico de Francisco. Vinda de famıĺia rica, com rara audá cia apresentou-se na noite de marco de 1212 na humilde igrejinha de Santa Maria dos Anjos. O santo de Assis cortou seus longos cachos e deu-lhe para vestir o grosseiro habito de lã crua, fazendo-a pronunciar os votos de pobreza, castidade e obediê ncia. Foi, entã o, levada ao um mosteiro Beneditino onde Francisco a tirou para conduzi-la ao paupé rrimo convento de Sã o Damiã o, tempos mais tarde, quando o ramo feminino começou a crescer, conhecidas como “Damas Pobres” ou Clarissas. Abandonando a rica morada també m ingressaram ai sua mã e e suas irmã s. A resposta da jovem Clara ao ideal franciscano de pobreza foi total. Para estar em consonâ ncia com o mestre pediu e obteve “o privilegio da pobreza”. Um enviado do papa levou a demorada e aguardada bula de aprovaçã o do privilé gio de pobreza a Clara poucos instantes antes que a santa deixasse essa vida. Viveu 27 anos apó s a morte de Francisco, sendo canonizada dois anos apó s seu falecimento. Carrega o tıt́ulo de padroeira da TV por ter recebido a graça de assistir, numa mı́stica visã o, a missa de natal “projetada” na parede de sua cela, impossibilitada de ir à igreja devido a doença que a acometeu em seus ú ltimos anos de vida, em 1253.

O grupo de Jovens Lolek agradece as pessoas de bom coraçã o que colaboraram com a campanha de gelatinas promovida em prol do Lar Sã o Francisco de Assis. Foram arrecadadas mais de 2.700 unidades de gelatina, sendo que 1.100 foram destinadas ao asilo e as demais repartidas entre outras instituiçõ es: 400 para a Pastoral da Criança, 272 para o Hospital Santa Rosa, 531 para o Educandá rio Nossa Senhora Aparecida e 458 para o Lar Sã o Camilo de Lellis, em Aguas de Lindó ia. Em sua visita ao abrigo para idosos, nossos jovens prepararam um saboroso café da tarde, com direito a mú sica sertaneja raiz (escolhidas pelo Daniel e a Luciana) e quadrilha. Foi uma tarde de encontro com o Cristo na pessoa de nossos irmã os da terceira idade ali internados Louvado seja Deus pela generosidade de nossos colaboradores, que demonstraram sua fé atravé s desse gesto de caridade. Que o Senhor conserve a sensibilidade e bondade de tais coraçõ es.

VAMOS DESENHAR? Desenhe aqui sua família por Tia Regina

VAMOS COLORIR? Esta é a família de Jesus


4| FATOS E FOTOS

Formação Paroquial Mensal

Visita dos canonistas

Confraternização dos colaboradores da Festa de Santo Antônio

Aniversários de Vida Religiosa da Irmã Conceição, 55 anos, e da Irmã Helena,57 anos.

DICA DE LEITURA

Casamento comunitário

Bodas de Diamante de Irineu e Lourdes

Festa Julina na Comunidade Santa Teresinha

Batizados do mês de julho

Bodas de Diamante de Riderico e Luiza

Festa de Nossa Senhora do Carmo na Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Missa de Nossa Senhora do Carmo na Matriz

Visita ao Lar dos Velhos São Francisco de Assis

por Danieli Marília Moscão

| Carta Encíclica Laudato Si´ - Papa Francisco

“Laudato si', mi' Signore – Louvado sejas, meu Senhor, cantava Sã o Francisco de Assis” e sã o nestas palavras que se baseia o nosso Santo Padre, o Papa Francisco, para reger a encıćlica na qual pretende entrar em diá logo com todos acerca de nossa casa comum. Este diá logo é urgente, necessá rio, praticamente uma questã o de vida ou morte daquela que nos permite viver bem e com saú de, se nã o servir somente para os ins de um uso ou consumo imediato. Na encı́clica, Francisco aborda a relaçã o dos pobres com a fragilidade do planeta, as interligaçõ es do mundo, a tecnologia, a economia e o progresso, valor pró prio de cada criatura e a proposta de um novo estilo de vida, essencial para que nã o soframos pé ssimas consequê ncias devido ao desrespeito para com a mã e natureza, num futuro nã o tã o distante.


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