Informativo da Comunidade Paroquial de
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Serra Negra | São Paulo | Diocese de Amparo Ano III | Edição nº25 | Julho de 2015
EDITORIAL Após tantas folhas arrancadas ou rabiscadas dos calendários, nos deparamos com julho. Como que num piscar de olhos os dias voaram. Alguns sentiram o peso das horas, mas mal sentiram os dias escoando pelos dedos. De repente, já adentramos o segundo semestre do ano. Os mais ansiosos já conseguem visualizar o Natal. Outros, lamentam os meses passados e as metas não cumpridas. Há aqueles que adiantam-se ao futuro, enquanto alguns, perdem-se nos “ontens” e em culpas e punições por aquilo que não pôde ser. É importante fechar um ciclo, para inaugurar um outro. Nosso primeiro semestre foi coroado de muitas graças. Contemplamos o engajamento de muitos éis nas diversas pastorais, ganhamos um vigário paroquial, aumentou o número das missas, nosso pároco iniciou o seu mestrado, nossos jovens tem se engajado na paróquia, vivenciamos, em comunidade a bela e alegre festa de Santo Antônio. E por falar em festejos, parabenizamos as pastorais por sua dedicação gratuita. Foram dez dias vendo barracas cheias de simpatia, de sorrisos, de amor. Que grande testemunho de fé dado através do serviço. Quantas pessoas reunidas em torno do Jesus de Antônio para trabalhar em prol da nossa paróquia! O resultado foi surpreendente. Só mesmo Deus para retribuir a generosidade dos envolvidos. Alegria e tristeza caminham juntas na dinâmica da vida. Em junho, recebemos a notícia da transferência de nosso pastor, Dom Pedro Carlos Cipollini, transferido para a Diocese de Santo André. Muitos dos avanços em nossa paróquia, devemos a sabedoria de nosso, agora, administrador diocesano que, através do Plano Diocesano de Pastoral, lançou luzes para novas ações
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REFLEXÃO
por Pe. André Ricardo
EM NOME DOS TANTOS OUTROS CRUCIFICADOS ESQUECIDOS Sabe o que eu acho engraçado? Que, de repente, há muita gente vendo Jesus no transexual “cruci icado”, mas nã o O veem no homossexual que mora na sua vizinhança; no negro e no obeso ridicularizado na sua escola ou trabalho; no mendigo que bate à sua porta pedindo pelo resto do seu almoço; no bê bado que dorme nas calçadas defronte à s suas igrejas e casas de show que costumam frequentar; no desempregado do bairro que implora um “bico” sub-humano para sustentar a famıĺia; no idoso que “apodrece” sozinho na solidã o de uma casa, na mesma rua, sempre fechada; nos drogados escondidos nos becos de suas cidades; no aposentado que revira o seu lixo, buscando reciclá veis para sobreviver; nas crianças privadas da
UM SÓ CORPO EM CRISTO
infâ ncia, vendendo doces e seus corpos no semá foro para nã o morrerem de fome; no andarilho coberto com jornais que dorme nas calçadas debaixo das marquises das lojas do centro, em noites frias e chuvosas, onde pisam seus calçados caros; no parente enfermo que ningué m quer cuidar, porque nã o tem tempo; nos cristã os que sã o martirizados todos os dias e que entram nos seus lares quando liga-se a tv... SERA QUE PARA VER JESUS NAS PESSOAS E PRECISO “FANTASIA-LAS” DE JESUS? CATOLICOS HIPOCRITAS? SOCIEDADE HIPOCRITA! Nã o existe o “CRUCIFICADO-MOR”. O calvá rio é bem maior do que se pode imaginar. Ao invé s do embate virtual, usemos as mesmas mã os que digitam para a prá tica da caridade; a mesma inteligê ncia que elabora longos e belos discursos para açõ es criativas e inovadoras que promovam, de fato, a dignidade humana. Enquanto existirem tantos partidos que insistem em divisõ es, nã o promoveremos o Reino de igualdade, justiça e amor. O Cristo foi claro: Todas as vezes que izerem o bem a um destes pequeninos, é a mim que o fazes (Cf. Mt 25,40).
| HOMENAGEM A DOM PEDRO CARLOS CIPOLLINI
Foram quase cinco anos entre nós, conduzindo esta Igreja Particular e orientando nossos passos para Aquele que é a expressão concreta e visível da misericórdia do Criador: Jesus. Esteve tão próximo de seu rebanho que foi impregnado pelo cheiro das ovelhas. Governou com mão forte e coração terno. Sempre visionário, viu onde nossa Diocese poderia chegar se acreditasse na sua força e potencial. Congregou, uniu, estreitou laços. Trabalhou incansavelmente para que as paróquias se irmanassem, sincronizando seus passos segundo as urgências do evangelho. “Em nome de Jesus” (Col 3,17) e contando com o auxílio da Virgem do Amparo, lutou pelos valores cristãos, investiu nas lideranças leigas, orientou os presbíteros a convergirem para projetos comuns. Deixou um grande legado, do qual somos eternamente gratos. Tornou nossa fé mais madura, mais concreta, mais engajada, mais esclarecida. Por sua enorme contribuição à história de nossa diocese, nosso muito obrigado e nossas orações, Dom Pedro Carlos. Convidamos toda a população de Serra Negra para a posse de Dom Pedro Carlos em sua nova diocese, a diocese de Santo André, que acontecerá no dia 26 de julho, às 16h. Os interessados devem procurar a secretária no horário comercial a m de que possamos providenciar a condução. PUBLICAÇÃO MENSAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Serra Negra/SP | Diocese de Amparo | Administrador Diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini Pároco: Padre Sidney Basaglia Vigário Paroquial: Padre André Ricardo Panassolo Redação, fotos e revisão: Pastoral da Comunicação Jornalista Responsável: Adilson Jorge (MTB 63.602/SP) Diagramação e projeto gráfico: MuttStudio (www.muttstudio.com.br) Execução: Paróquia Nossa Senhora do Rosário Praça Lourenço Franco de Oliveira, s/nº, Centro Serra Negra/SP CEP 13.930-000 Secretaria Paroquial 19 3892-7242 rosarioserranegra@gmail.com Tiragem: 800 Distribuição Gratuita
Rua Prudente de Moraes, 34 , Centro 13.930-000 | Serra Negra/SP
(19) 3892-6008
Ballet Clássico Pré-School - Infantil - Adulto Jazz - Adulto - Breve Sapateado Rua Boa Vista, 14 (perto do Parquinho Infantil) Contatos 99622-0746 Facebook: Fonteyn Estúdio de Ballet AGENDE SUA AULA EXPERIMENTAL
|3 SANTO DO MÊS por Carlos Fabrício Fossato Nossa Senhora do Carmo A palavra Carmo corresponde ao monte do Carmo ou monte Carmelo, em Israel, onde o profeta Elias se refugiou. A palavra Carmo ou Carmelo signi ica jardim. A ordem dos carmelitas venera com carinho o profeta Elias, que é seu patriarca, e a Virgem Maria, venerada com o tıt́ulo de Bem Aventurada Virgem Maria do Monte Carmo. Devido ao lugar, esse grupo foi chamado de carmelitas, que com a expulsã o de Israel, izeram com que a devoçã o a Nossa Senhora do Carmo a se espalhasse pela Europa e Amé rica Latina. Sã o Simã o era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo. Sua oraçã o, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide lorida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar. Entã o Maria apareceu para Sã o Simã o, entregou-lhe o Escapulá rio e lhe disse: Recebe, meu ilho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno. A partir desse milagre, o escapulá rio passou a fazer parte do há bito dos carmelitas.
por Tia Regina
JOGO DOS SETE ERROS Encontre sete diferenças entre as duas imagens abaixo, que trazem São Pedro e São Paulo, dois pilares da nossa Igreja.
O ESCAPULÁRIO: POR QUE USAR? por Pe. André Ricardo Muitos usam o escapulá rio por mera superstiçã o, como amuleto. Creem que, fazendo uso deste santo bentinho, estarã o livres de quaisquer problemas. Outros usam por modismo, como acessó rio. Se usado assim, ele perde a força de seu simbolismo. O escapulá rio recorda ao cristã o a proteçã o de Jesus e Maria que guardam o crente em sua vida de fé . Sã o como que uma armadura. Nã o meramente no sentido de proteçã o, mas no sentido de que, o cristã o está pronto para a batalha. Aquele que usa, dá testemunho de fé e é chamado a ser coerente com aquilo que acredita. Ao receber a imposiçã o do escapulá rio, o devoto se torna a bê nçã o do mesmo. Nã o é necessá rio pedir ao padre que o abençoe. Usar o santo escapulá rio é con iar na promessa de Nossa Senhora, aquela que nos assiste com suas oraçõ es em nossas lutas. Revestir-se deste santo bentinho é receber de Deus, pelas mã os de Nossa Senhora, bê nçã os e graças, distribuıd ́ as gratuitamente pelo Senhor. Carregá -lo no pescoço é aliança, é ser envolvido pelo manto da Mã e que guarda seus ilhos para Deus. Convidamos todos os nossos irmã os, devotos de Nossa Senhora, que venham rezar conosco no dia 16, dia consagrado pela Igreja à Virgem do Carmo. Apó s a missa em honra à Mã e de Deus, haverá a imposiçã o do escapulá rio, tanto na Matriz Nossa Senhora do Rosá rio, à s 19h, como na Capela Nossa Senhora do Carmo (Bairro da Serra do Meio), à s 19h30.
VAMOS COLORIR? Esta é a imagem de Nossa Senhora do Carmo. Ela tem em seus braços o Menino Jesus e os dois seguram nas mãos um escapulário.
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FATOS E FOTOS
Festa de Santo Antônio
Festa de Santo Antônio
Tríduo de Santo Antônio
Formação Paroquial Mensal
Entronização da imagem de São Luiz, Capela São Sebastião (16/05/2015)
DICA DE LEITURA
Coroação de Nossa Senhora
Ocina de Oração
Formação para agentes da Equipe de Batismo
Missa no Educandário com Irmandade de S. José
Tapete para Solenidade de Corpus Christi
Reencontro do ECC
Quadrilha com os Jovens
Misericordiae Vultus (Rosto da Misericórdia) de Dom Pedro Carlos Cipollini
“O tema da Misericó rdia tem raıźes profundas na Igreja e o papa Francisco (um homem marcado pela misericó rdia, que ele escolheu como lema episcopal), soube captá -las e inserir nestas raıźes a proposta do Ano Santo. Há um io transversal que perpassa todo o conteú do da bula: primeiramente a pró pria histó ria da salvaçã o, toda ela pode ser lida na perspectiva da misericó rdia. A criaçã o é fruto da misericó rdia: Deus que por pura bondade, comunica a vida e a coloca onde nã o há . A condes-
cendê ncia divina se faz sentir com a humanidade pecadora, à qual Deus faz a promessa de redençã o e nã o de condenaçã o. A pró pria Encarnaçã o (ké nosis) e redençã o operada por Jesus, o Filho de Deus com a cruz e ressurreiçã o. En im, toda a Palavra de Deus tem um pano de fundo que é a misericó rdia. Esta Bula quer nos levar por um caminho que se inicia e conclui com a misericó rdia, mostrando-nos que o mandamento do amor como o coraçã o das bem-aventuranças e a misericó rdia como o coraçã o do mandamento do amor.