O mundo do contrabaixo

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&

Ti mb res

Diego Randi

Bill Wyman Intervalos Transcrição Behind Blue Eyes

Transistorizados X Valvulados


Indice EDITORIAL

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ENTREVISTA

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Diego Randi

COLUNAS

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Bill Wyman Som & timbre Pedal handmad?

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Valvulados X Transistorizados

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INTEVALOS

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TRANSCRIÇÃO

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Behind Blue Eyes

EDITORIAL Descupe a demora temos algumas novidades nesta edição . Bom, não queriamos lançá-las com esses erros técnicos mas passamos muito dahora! É uma revista que investe na divulgação da música buscando divulgar os talentos escondidos É um espaço onde são discutidas técnicas relativas ao instrumento É um vínculo que facilita a divulgação e conhecimento de todas as experiências relacionadas com o mundo do contrabaixo! Editor: Adilson Rodrigues Colaboradores: Marcos Rodrigues materia Valvulados X Transistorizados

por Elvis Almeida

https://www.facebook.com/adilsonrod 2


Adilson Rodrigues

Aulas de Contrabaixo bĂĄsico TĂŠcnicas Abordadas: Pizzicato, Slap e Tapping e-mail: everdream3@gmail.com


Você estudou outros instrumentos antes do baixo elétrico? Não, já comecei direto no baixo mesmo. Mas hoje em dia ‘arranho’ um violão também. Quais suas referências musicais. Nos de um panorama geral nas suas influências? Olha, como eu toco de tudo um pouco, acabo ouvindo também um pouco de cada estilo musical e diferentes instrumentistas. No que diz respeito ao gênero, gosto e ouço rock and roll, blues, jazz, soul music, samba, chorinho, frevo, baião e por ai vai. Quanto aos baixistas, gosto muito do estilo do Arthur Maia, Javier Malosetti, Nico Assumpção, Victor Bailey, James Jamerson, Nathan East, Dave LaRue, Luizão Maia, Thiago Espírito Santo, John Paul Jones, Richard Bona, Adriano Giffoni, Eduardo Machado - além também da ‘santíssima trindade’: Jaco Pastorius, Marcus Miller e Victor Wooten.

ouvindo pop/rock nacional. Quando descobri um disco da banda Engenheiros do Hawaii em casa foi que despertou em mim o interesse pela música, de saber como funcionava mesmo e tal. Eu ficava ouvindo direto, decorando as letras, reparando nos instrumentos e, pelo fato do Humberto Gessinger ser o vocalista/baixista da banda, logo despertou em mim a curiosidade, interesse e paixão por esse instrumento.

Quais seus projetos atuais e como você enxerga o cenário musical nos dias atuais? Atualmente, mantenho 3 projetos – uma banda de rock, que faz covers e som autoral, chamada “FITA-CREPE”; uma banda de música instrumental (que inclusive esta finalizando o 1º disco, todo autoral) chamada “Seu Oripe” e uma outra em que a proposta é tocar “de tudo um pouco”, pra trabalhar mesmo, como se fosse uma banda de baile compacta, com 4 integrantes, chamada “7Um” Como surgiu seu interesse pela música? Sobre o cenário musical, hoje em dia tenho Foi na adolescência, por volta dos 13 anos, 4


a impressão de que o que é empurrado para o grande público, através da mídia em massa, me soa bem superficial – é tudo muito parecido e não vejo muitas novidades. É lógico que existem coisas boas também por ai, principalmente na internet, basta procurar nos lugares certos que você encontrará som de tudo quanto é jeito e pra tudo quanto é gosto! Para o instrumentista que vive da música, que à leva como profissão e ‘ganha pão’ (como no meu caso), é necessário se adequar ao que acontece atualmente, muitas vezes tendo que tocar um tipo de som que não é lá o seu predileto, pra ter de onde tirar sua fonte de renda. E só tocar também muitas vezes não é o suficiente, é necessário expandir os horizontes e se especializar em outras áreas da música, como: educador, produtor, músico de estúdio, compositor, dentre outros - para sobreviver, muitas vezes é preciso se adaptar. Como é sua pratica de estudos? Já foi mais constante... mas também nunca tive aquelas paranóias de ficar estudando 6, 8 horas diárias não. Sempre estudei de acordo com a minha vontade, o tempo que tinha disponível e a necessidade, como comecei na adolescência, tinha muito tempo livre, dai me dediquei bastante. Hoje em dia, por conta dos vários projetos e compromissos, o tempo para os estudos acaba ficando meio apertado. Mas eu procuro sempre estudar nem que seja pelo menos 1 horinha por dia, focando em pontos em que eu sinta alguma dificuldade ou mesmo à fim de revisar algum assunto visto anteriormente. Nesses estudos, eu procuro englobar a parte técnica do instrumento, harmonia em geral, leitura musical e improvisação. Fale um pouco sobre seus equipamentos? Tenho utilizado muito um contrabaixo da N.Zaganin ( 5 cordas, ativo/passivo), que me supre em todas os momentos, seja tocando, gravando ou simplesmente estudando. É um instrumento muito confortável, bonito e com um timbre incrível! 5

Além dele, também possuo um fretless, da Ibanez; um modelo jazz bass da Condor e 3 modelos da Yamaha (um modelo BB; um RBX de 5 cordas - com afinação EADGC - e um outro RBX, que foi totalmente modificado, com troca de captador, de cor, instalação de preamp e até um ponte com alavanca - à lá Les Claypool, do Primus). De amplificação, utilizo um Ampeg BA115, que atende bem a shows de pequeno porte. Também sou adepto dos pedais de efeito, tendo em meu pedalboard os seguintes – oitavador, overdive, envelope/synth, wah-wah, afinador, chorus e loop station. Você tem apoios de alguma empresa ou marca? Sim, da Mendes Luthieria. É uma empresa da cidade de Mococa-SP, que é relativamente nova no mercado, mas que vem despontando e ganhando novos adeptos à cada dia. Tenho um patrocínio de preamp deles, que utilizo em 3 dos meus baixos. Tenho também uma parceria com um luthier de minha cidade, chamado Geraldo Majela, que faz toda a manutenção em meus instrumentos e sempre me aconselha. O que você usa no palco e o que você usa pra gravar? Depende da gig. Ao vivo, pra tocar com as minhas bandas FITA-CREPE e 7Um, eu uso o baixo N.Zaganin, o Ampeg e o pedal-


board com os efeitos (quando pinta algum free-lance de rock eu tb levo esse set). Já no instrumental, levo só o ampli, o mesmo baixo e mais um fretless. Tem lugares também em que a monitoração é feita através de fones, nesse caso utilizo um Koss PortaPro. Para gravação, em casa eu costumo utilizar uma placa da M-Audio pra captar o som do baixo e alguns plug-ins, quando necessário. Já no estúdio, uso o equipamento que estiver disponível – às vezes tem um rack com compressor e preamp (costumo passar o baixo por um Avalon num estúdio que frequento mais aqui) e às vezes o som dele vai direto também - é tudo relativo. Em cerca 95% das gravações eu utilizo o N.Zaganin, só quando quero outro timbre, mais específico é que utilizo outro baixo.

dicas de groove de slap (com tudo escrito e disponível para download, gratuito), apresentações ao vivo, versões de músicas com chord-melody, solos, etc...é um trabalho mais focado no baixo mesmo. Em breve, organizarei algumas idéias que venho compondo e darei início a um disco solo também. Na área didática, atuo como professor de música numa escola chamada IGB (Instituto de Guitarra e Baixo), à quase 10 anos, em que leciono contrabaixo elétrico e teoria musical. Atualmente tenho trabalhado bastante com gravações, em estúdios aqui da cidade mesmo e on-line para fora. Fale sobre os últimos trabalhos? Já gravado, tenho 3 músicas da banda FITACREPE, disponíveis no soundcloud da banda (www.soundcloud.com/fita-crepe). Gravando, tem o disco instrumental do ‘Seu Oripe’ e um de samba-rock de um cantor local chamada Tiago Leitônez (que já fiz parte da banda e hoje faço alguns shows, esporadicamente), que esta ficando muito bom!

Fale um pouco sobre os seus trabalhos musicais? Bom, como dito anteriormente, estou finalizando um disco de música instrumental do grupo que participo. Vai ser um disco bem voltado aos ritmos brasileiros, tais como o samba, baião, xote, frevo - além dos grooves e baladas. Tenho uma página no Youtube também, em que posto pequenas composições, algumas Qual o principal obstáculo para um músico? 6


Acredito que hoje em dia seja a pressa e falta de tempo. Como tudo hoje em dia é muito rápido, com as pessoas ficando conectadas 24hs e a informação à distância de um clique; o músico acaba achando, erroneamente, que toda essa informação disponível será adquirida e absorvida nessa mesma velocidade. Começam à estudar hoje e daqui à um mês já querem sair tocando igual ao Flea, por exemplo. Acredito que esse tipo de pensamento acaba sendo um grande obstáculo no fim das contas pois, por essa pressa em aprender tudo muito rápido e o fato de ficarem se cobrando negativamente, muitos desanimam e acabam desistindo no meio do caminho. A música, como em qualquer outra área, exige muito, mas muito estudo, vontade, perseverança, dedicação, atualização e paciência para alcançar os objetivos - sempre! O que você escuta atualmente? Não tenho ouvido nada especificamente não... Acompanho muitos músicos e bandas através do Youtube, passo horas lá descobrindo coisas novas – e tem muita coisa boa lá! Você leciona? Sim. E além do contrabaixo, também leciono teoria musical.

Digo isso no intuito de procurar ouvir de tudo um pouco e absorver o que há de bom em cada estilo, em cada músico, para que posteriormente possa criar a sua própria identidade e linguagem musical. Ouça rock, pop, blues, baião, frevo, tango, salsa, jazz, hip-hop, sertanejo, axé, etc - pois sempre da pra aproveitar alguma idéia legal de qualquer estilo e adaptá-lo em outro. Procure também desprender-se do contra -baixo, no sentido de não ficar só ouvindo o baixo das músicas, mas também entender como funciona e se porta a guitarra, o piano, a bateria, o sax e por ai vai – além também de se atentar à parte ritmica, harmônica e melódica. Se possível, aprenda a tocar as partes de outros instrumentos no contra-baixo – isso enriquecerá muito o seu vocabulário musical e o tornará um músico completo. Deixe um recado aos leitores? Gostaria de agradecer desde já ao Adilson pelo convite, parabenizá-lo também pela iniciativa da revista on-line, que é sempre bemvinda e de grande valia! Deixo aqui também os meus contatos na redes sociais, para que possam conhecer um pouco mais do meu trabalho:

Youtube – www.youtube.com/diegobass21 Que dicas você dar para quem esta começando? Facebook – www.facebook.com/diegorandibass Duas dicas que julgo ser interessantes são – nunca Soundcloud – www.soundcloud.com/diego-randi

pare de estudar e abra a sua mente para a música! 7

Grande abraço à todos vocês!


Som & Timbres

Para se ter um som de qualidade (limpo sem ruídos e distorções ) no contra-baixo ou em qualquer instrumento elétrico devemos ter qualidade primeiramente na fonte do sinal sonoro, ou seja começando pela qualidade do encordoamento que deve ter um som bem claro e definido, passando pelos captadores magnéticos que devem ser de boa qualidade ou seja é preciso captar bem o som das cordas mas não captar ruídos ; é preciso também uma boa regulagem de tensor, braço e ponte afim de se evitar que a corda raspe em determinadas partes do braço e ao mesmo tempo evitar que a corda se distancie muito dos captadores, também é importante ter uma boa fiação interna do instrumento com o pólo positivo totalmente isolado e o pólo negativo servindo de blindagem contra ruídos de campos magnéticos ou mesmo o ruído gerado pela freqüência da energia elétrica. Assim como a fiação interna o cabo externo deve seguir o mesmo padrão , quanto menor a resistência elétrica do cabo melhor será o sinal recebido pelo amplificador . Os cabos com menor resistência elétrica (com melhor passagem de sinal) são aqueles cuja os contatos são banhados a ouro. O amplificador também influencia muito na qualidade final do som . Porém deve-se observar a potencia que máxima que um amplificador pode dar sem "rachar" o som . Por exemplo : não se pode querer tirar 200 Watts de um amplificador de 200 Watts . O ideal é sempre se trabalhar com uma sobra de potencia na margem de 50% ou seja para tirar um som com potencia de 200 Watts o ideal é ter um amplificador de 400 Watts .

tes fornecem tabelas de tamanhos de caixa) , os melhores falantes no caso do contra-baixo são aqueles cuja os cones são de alumínio pois não distorcem o som nas notas extremamente graves Recomenda-se o uso de estabilizadores elétricos e filtros de linha na alimentação elétrica dos amplificadores afim de evitar os ruídos produzidos pela freqüência da energia elétrica. Mas além disso tudo temos vários equipamentos que melhoram ainda mais o som do contra-baixo elétrico assim como captadores ativos , equalizadores , compressor sustainer , reverberadores , chorus , flanger , etc . Algumas empresas se dedicam a construir efeitos para o contra-baixo como é o caso da BOSS e da ZOOM e Digitech que possuem pedaleiras multi-efeitos especialmente para contra-baixo Timbre Definição: Harmônico, é a nota pura (parece um apito contínuo). Por exemplo, o harmônico de A(lá) é gerado na freqüência de 440 Hz e nunca se altera nem oscila. Cada instrumento possui um timbre característico gerado a partir da soma dos harmônicos. No nosso, exemplo a nota A(lá) tocada no contra-baixo é a soma do harmônico de 440Hz e de outros harmônicos que podem ser reconhecidos através de um analisador de espectro aparelho usado em estúdios para mixagem e masterização que se parece com o chamado equalizador gráfico). E é essa fórmula (soma) de harmônicos que sempre é diferente para cada instrumento, definindo assim o timbre (som) do instrumento. Dica: É fácil distinguir os harmônicos no piano, você ouvirá pelo menos três a cada nota tocada por causa do sustain (duração) de cada harmônico.

Assim como os amplificadores deve se adotar o mesmo procedimento para as caixas de som e os falantes(com uma sobra de potencia na base de 50 %) . As caixas de som devem ter o tamanho especifico para cada falante Instrumento de Qualidade (cordas): que usa (geralmente os fabricantes de falan8


Uma das influências de bom timbre é o fator instrumento. Cada marca/instrumento possui particularidades com relação ao timbre, em conseqüência da madeira/quantidade de madeira, captadores, circuito elétrico (no caso de baixo ativo), cordas e regulagem. Verifique se seu contra-baixo está afinando corretamente. Se não, isso pode ser um problema no braço, nos trastes ou até mesmo, cordas muito velhas. Se seu baixo não define as notas isto pode ser um problema de cordas velhas ou instrumento de má qualidade. Procure não deixar suas cordas ficarem muito velhas. É bom sempre manter uma revisão/manutenção com um Luthier mesmo que para uma simples regulagem.

Equalização:

sendo tocada fique limpa (nítida). Deixe a nota soar, mas não deixe cordas soltas vibrando. Muitos harmônicos fazem com que o som embole. Procure sempre tocar com força, isso provoca o "peso" do timbre, mas seja sensível ao seu instrumento e à música. Abafe as cordas que não estão sendo tocadas no momento; uma boa dica (no caso do pizicatto), é de abafar com o dedo polegar, apoiando sempre na corda superior a que está sendo tocada e abafando as demais cordas aci ma. O timbre também se altera de acordo com a região em que você toca. Note que quanto mais perto do braço você toca o som fica mais cheio e aveludado enquanto que da ponte fica mais metálico e brilhoso (mesma regra do equilíbrio dos captadores).

Mão esquerda:

Procure sempre apertar as notas com força, isso fará com que as cordas não trastejem, utilize os quatro dedos e deixe a nota soar, abafando as demais cordas sempre que possível. A mão esquerda é responsável por quase 90% de um bom timbre, por isso procure fazer bastante exercícios, não se preocupando com a velocidade, mas sim com um som nítido. A velocidade é apenas uma conseqüência do estudo. Objetivo: Cada música e cada ritmo requerem timbragens específicas. Expanda seus conhecimentos e sua sensibilidade.

A equalização é fundamental para um bom timbre. Procure não estragar o timbre do seu instrumento com a equalização. Quanto menos você mexer melhor! Partir sempre da equalização FLAT (todas as variáveis no valor 0); Corrija se necessário compensando com grave, médio e agudo se suas cordas estão meio velhas ou se o ambiente requer isso; Cuidado com excesso de grave isso pode fazer com que o instrumental embole pois o som grave se propaga mais distante que o agudo e pode ficar reverberando (se rebatendo) em ambientes fechados; BAIXISTA.... Aprenda a equilibrar os captadores. Note que Um instrumento não toca sozinho, depende o captador mais próximo do braço é mais sende você; logo, não tenha medo de tocá-lo. sível aos graves enquanto que o da ponte é Tenha uma boa variedade ritmica, O que mais médio você aprendeu hoje, não é necessário aplicar na primeira música que tocar. Pegada: Espero que essas dicas simples possam A pegada é o nome dado à forma com que o de alguma maneira ajudar aqueles que estão músico toca seu instrumento. iniciando a bela arte de executar um contra Procure sempre fazer com que a nota que está -baixo. 9


Bill Wyman

Hist贸ria do baixo Fretless.


William George Perks (Londres, 24 de outubro de HISTÓRIA DO BAIXO FRETLESS. 1936), conhecido pelo nome artístico de Bill Wyman, é um músico britânico. Ele é conhecido por ter sido Ao contrário dos que muitos pensam, coube a Bill baixista na banda britânica de rock and roll The Wyman (ex-baixista dos Rolling Stones) os primeiros Rolling Stones, desde sua fundação em 1962 até 1993. experimentos com o baixo elétrico Fretless. Biografia Nascido no distrito de Lewisham, ao sul de Londres, começou a ter aulas de piano aos 10 anos e aprendeu sozinho a tocar baixo.

Bill Wyman (Rolling Stones) com seu fretless Quantos de vocês, jovens baixistas, ao irem a um concerto de música e se depararem com um baixo sem trastes (denominado fretless) no set up do baixista, Apesar da sua reputação de ser o Stone quieto, Wyman não pensam: “Nossa, o cara toca fretless também!”. esteve envolvido em uma polêmica na década de 1980 quando começou a sair com uma modelo adolescente, Exclamações como esta podem ser traduzidas em Mandy Smith, que tinha 13 anos quando o conheceu. apenas uma palavra: respeito. O instrumento sem Os dois se casariam em 1989 e se divorciariam em trastes requer amplos conhecimentos técnicos, bem 1991. como uma sólida noção de harmonia e melodia, uma vez que as notas, digamos, não estão “prontas” para Wyman, em seu trabalho com a banda, tanto em es- serem executadas como em um contrabaixo com trastúdio quanto ao vivo, raramente tinha de cantar. Uma tes. Nesta modalidade de instrumento, o baixista terá exceção notável foi a música "In Another Land", do que “construir” cada nota a partir do posicionamento álbum Their Satanic Majesties Request. de seus dedos sobre a escala do baixo, onde, originalmente, estariam localizados os trastes, e isto, acrediMantém uma amizade sólida com o primeiro inte- tem, não é fácil. grante dos Stones a deixar voluntariamente a banda, o guitarrista Mick Taylor, e continua a trabalhar com PRIMÓRDIOS ele em projetos solo. O instrumento sem trastes foi, sem sombra de dúvida, uma das mais notáveis descobertas do mundo dos Wyman também se apresenta com a banda Rhythm graves e, ao contrário do que muitos pensam, coube Kings, além de ser o autor dos livros Stone Alone e a um ainda obscuro baixista de uma banda inglesa Rolling with the Stones chamada Rolling Stones os primeiros experimentos com este inovador instrumento, seguindo o exemplo de muitas invenções geniais que ocorreram ao longo da história da humanidade: pelo simples acaso! Mas como tudo isto aconteceu? O ano era 1961 e o jovem guitarrista Bill Wyman resolveu trocar de timbre motivado não apenas pelo fascínio que os graves exerciam em sua personalidade musical, como também pelo efervescente cenário da época, quando os Precision e os Jazz Bass estavam assombrando o planeta com a sua sonoridade. O primeiro instrumento de Wyman adquiriu em sua nova carreira era de origem japonesa. O novo baixista não tinha se adaptado ao instrumento em virtude dos trastes instalados no mesmo - grandes e desgastados pelo uso. Sendo assim, o músico levou seu instrumento a um luthier e solicitou que fossem substituídos por novos. Após uma verificação na escala, Wyman foi informado que os trastes específicos para aquele instrumento estava em falta e que chegariam dentro de alguns dias.

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O acaso Como na época o baixista possuía apenas este instrumento e necessitava urgentemente do mesmo para seu trabalho, ele solicitou que os trastes fossem retirados e que, enquanto aguardasse a chegada dos novos componentes, ele levaria o baixo de volta para usa-lo em seu trabalho. Para tentar obter as notas de uma escala sem trastes, Bill deduziu que a correta entonação das notas provinha da exata localização dos trastes ao longo da escala do instrumento. Desta forma, o baixista - no silêncio do seu quarto - tentou executar o baixo colocando cuidadosamente os dedos onde estavam instalados os trastes.

amplificador (de onde que surgiu o nome Ampeg).

Em uma entrevista concedida a uma publicação inglesa, o baixista recorda como tudo começou: “Percebi que os sons resultantes eram bem delicados, puros, com outra timbragem e muito sustain, além de serem muito parecidos com o contrabaixo acústico. Fiquei fascinado com aquilo tudo e comecei a tocar minhas músicas sobre esta nova escala sem os trastes. Aquilo tudo me fascinou tanto que, quando finalmente os novos trastes chegaram, eu voltei a luthieria não para recolocar os componentes de volta na escala, mas para que fosse colocada uma leve camada de resina no sulco provenientes da instalação das peças”. Você poderá ouvir o som desta nova descoberta em muitas gravações dos Stones, com um destaque especial para “Paint in Black”.

Music Man Stingray Fretless usado por Pino Palladino Dennis Kager, um empresário visionário que já tinha trabalhado na Burns, fez uma proposta à Ampeg para criar um novo modelo de baixo elétrico que seria produzido na fábrica em New Jersey. As idéias de Kager foram consideradas muito originais e incomuns para a época. Ele sugeriu um instrumento com os orifícios “F” - F holes - não apenas na parte frontal como também transpassando o corpo todo, além de headstock com design semelhante ao acústico, no mais puro estilo vintage concebido na época (não se esqueçam de que os donos da Ampeg executavam o acústico).

Ampeg AUB-1 - primeira produção industrial Ampeg AUB-1 Fretless. O braço possuia meia polegada a mais que os demais modelos

A invenção foi um relativo sucesso de vendas para os músicos na época, principalmente para os contrabaixistas que utilizavam o acústico para gravar em estúdios. A Ampeg oferecia alguns modelos de baixo elétrico similares aos fabricados pela empresa Burns - sediada em Londres, na Inglaterra. Um dos seus modelos mais revolucionários foi o Baby Bass Electric Upright, que era, em síntese, uma nova versão do gigante, construído em fiberglass, sem a caixa de ressonância harmônica e com um sistema de captação embutido, facilitando o transporte e com aumento do sinal de saída.

O mais importante em nossa história foi a decisão da companhia em fornecer o modelo em duas versões, ou seja, com e sem trastes. Assim, e 1996, foram concebidos os novos baixos elétricos da empresa de denominados AEB-1 (Ampeg Electric Bass 1) e o AUB-1 (Ampeg Unfretted Bass 1), destinados a músicos que gostariam de obter a sonoridade do gigante em um instrumento elétrico. A escala possuía um comprimento de 34 ½ polegadas, superior aos instrumentos construídos na época.

Não podemos nos esquecer de que isto foi um registro histórico de um jovem músico dentro do seu quarto e com sua banda que viria a ser tornar um dos maiores ícones do rock. Mas quando o processo de popularização do baixo fretless teve realmente um início, ou, em outras palavras, quando a sua produção justifica- FRETLESS PRECISION BASS 1970 ria um nível industrial para atender a uma crescente O novo baixo da Ampeg fez um considerável barudemanda? lho entre os músicos daquela época. A lendária Fender resolveu lançar a sua versão de um instrumento Vamos viajar até Nova York, no final dos anos 40. Tudo sem trastes no ano de 1970. Uma doce ironia, já que começou com uma companhia chamada Ampeg, fun- a companhia tinha no nome, ‘Precision’, justamente o dada por dois jovens baixistas acústicos: Everett Hull fato do baixista poder executar as notas com “precie Jess Oliver. A empresa fabricava amplificadores para são”, ocasionado pela presença dos trastes. contrabaixo e foi uma das responsáveis pelas primeiras experiências visando aumentar o ganho do sinal Este instrumento teve um volume modesto de vendas sonoro no baixo acústico. Hull começou a pesquisar até o ano de 1976. Algo ocorreu então para que tudo isto um sistema que consistia num pequeno microfone mudasse: O lançamento do álbum-conceito “Jaco Paspendurado (peg) dentro da caixa de ressonância ou torius”, colocando o mundo dos graves de ponta cabeinstalado através de um suporte na parte externa do ça, com uma técnica tão virtuosa e apurada que ainda 12


hoje é motivo de assombro para todos os membros do mundo dos graves. E o mais assombroso: toda aquela extraordinária sonoridade provinda de um surrado Jazz Bass 1962, na qual os trastes foram arrancados e substituídos por uma camada de resina. Este evento seguramente marcou o evento da era fretless no mundo. Apesar de tudo que estava acontecendo naquele período, nunca ocorreu à companhia oferecer ao mercado um modelo fretless Jazz Bass. Felizmente, a partir de 1980, Bill Schultz retornou ao controle da empresa, determinando, algum tempo depois, que novos modelos fretless Jazz Bass fossem oferecidos ao mercado, incluindo, posteriormente, o magistral Fender Jazz Bass Relic, um customizado igual ao original que Jaco largou sobre a grama do Central Park no dia que faleceu e que foi roubado posteriormente e nunca recuperado. Uma perda imensa para todos nós... origem: Nilton Wood Redação TDM

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Pedal handmade? Handmade (feito a mão) é simplesmente “artesanal”. DIY é uma sigla que da expressão Do It Yourself (faça você mesmo). Hand (mão) e Made (fabricado) são as duas palavras que resumem essa coluna. Ela se destina a arte de fazer você mesmo seus pedais e manualmente. Ao contrario de outros países, no Brasil existe uma carência muito grande sobre o assunto. Alem de ter preços baixos dependendo do Handmade é capaz de corrigir erros do pedais e até fazer modificações deixando o pedal melhor! Alguns aventureiros até o fazem, mas esses são exceções. Acontece que os handmades sérios tomam por base circuitos de efeitos (como overdrive, distorções, etc. ) e agregam valor e o diferencial da sua “marca”. alterações no timbre; e, até mesmo, produção do pedal com componentes mais resistentes do que o original!. Vantagens: - A negociação é mais flexível (o comprador entra em contato direto com o fabricante), garantindo assim uma ótima transação (descontos, garantias, pós-venda e formas de pagamento diferenciadas). Alguns também oferecem acabamento personalizado dos pedais; - São feitas correções benéficas em relação ao modelo original (alguns oferecem chave true-by-pass,

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enquanto que os originais não; knobs mais resistentes; alterações no timbre; e, até mesmo, produção do pedal com componentes mais resistentes do que o original!). Desvantagens: - A falta de padronização pode implicar em perda de qualidade, se comparado aos projetos originais - que têm um modelo de produção padrão; - Como competem por preço (quanto menor, mais chances têm de vender), alguns handmades podem produzir pedais com materiais de menor qualidade para reduzir o custo de fabricação e, dessa maneira, vender mais barato; - Nem todos oferecem garantias sólidas e eficientes, como as grandes marcas têm. Alguns sequer oferecem garantia; - Baixo preço de revenda.


“I”. Mas o tipo de metal usado, o jeito de enrolar as bobinas do trafo... etc., influenciam demais a sonoTransistorizados X Valvulados ridade. Então, o power valvulado, possui ainda esta particularidade e possibilidade. Dá pra personalizar o As principais diferenças entre amplificadores de timbre também mudando o trafo de saída. guitarra valvulados e transistorizados. Eletricamente falando, a diferença entre um amplifiConclusão cador valvulado e um transistorizado (com a excessão dos níveis de tensão e corrente) são os harmônicos. Por tudo que foi dito nesta rodada de artigos sobre As válvulas produzem mais harmônicos pares (mais amplificadores, percebe-se que não se trata de dizer agradáveis aos ouvidos em geral) e os transistores proqual é o melhor, mas sim de qual gostamos mais. duzem harmônicos ímpares (menos agradáveis) . Isso tudo pode ser testado com analisadores de espectro e Em questão de fidelidade de amplificação, o solid state outros aparelhos. Há gente muito experimentada no é até mais preciso que o valvulado. Mas o som que assunto e que sei que estudaram verdadeiramente a transformou a guitarra elétrica em um instrumento fundo as válvulas tal como os transistores, e digo-lhes novo é justamente aquele que: que estas pessoas afirmam com todas as letras que o transístor pode (e pode de verdade) reproduzir e rea) “Arria” gerando compressão; criar o som de qualquer valvulado. b) satura o preamp gerando overdrive; Além do fato da amplificação ser feita de maneira dic) corta os harmônicos ímpares, sobressaindo os paferente, a resposta pode ser resumida em “Fidelidade”. res; d) satura o power dando mais punch ao som. Você deve estar pensando que o valvulado é preferido por possuir mais fidelidade que o transistorizado... Tudo isto seria defeito, mas foi responsável por criar mas é justamente o contrário. Por incrível que pareça, um novo instrumento. O amplificador valvulado talé a falta de fidelidade do valvulado que o consagrou. vez seja o principal responsável pela separação da guiAssim, como o overdrive foi um efeito colateral que tarra elétrica e guitarra acústica. caiu no gosto popular, a saturação do power valvulado é um desejo de tantos guitarristas. Todas as tentativas em reproduzir o timbre valvulado nos transistorizados, teve um efeito contrário, qual Outra questão importante, é que o power transistoriseja, destacou mais ainda as diferenças entre eles. Isto zado amplifica todos os harmônicos da nota, pares e não quer dizer que os transistorizados são ruins. Para ímpares. Isto tem um efeito pejorativo na sonoridade. sons limpos, por exemplo, os transistorizados dão um É que os harmônicos ímpares tendem a anular os pashow. E é por isso que muitos guitarristas que utilizam res e vice-versa. É por isto, que achamos o som transom limpo. sistorizado “magro” e “opaco”. Contudo, devido ao seu peculiar funcionamento, via de regra, a válvula amplifica somente os harmônicos pares, de forma que estes vão se somando à nota principal, deixando o som “gordo” e “brilhante”. Por fim, é importante dizer que a saída transistorizada possui baixas impedâncias permitindo a ligação direta com os alto-falantes. Já a saída valvulada, possui impedâncias tão altas que é necessário utilizar um transformador de output para poder acoplar os altofalantes. Desta necessidade de compatibilizar as impedâncias, acabou surgindo diversas técnicas de enrolamento dos trafos (transformadores) de saída, sendo a configuração E/I uma das mais usadas. Esta configuração consiste em usar chapas no formato das letras “E” e

por Elvis Almeida


Intervalo É a diferença de altura entre duas notas. São classificados quanto à simultaneidade ou não dos sons e à distância (altura) entre eles. Na música ocidental, os intervalos são estudados a partir da divisão diatônica da escala. As unidades de medida de intervalos, baseadas na escala logarítmica, são o tom e o semitom. Para intervalos menores que um semitom, são utilizados o savart e o cent (o mais utilizado atualmente). Cent é uma unidade de medida que se usa para medir o tamanho dos intervalos musicais, de um modo que corresponda à sua percepção pelo ouvido humano (que tem uma resposta logarítmica), que é 1/100 de um meio-tom da escala de temperamento igual. O limiar de distinção do ouvido humano é sensivelmente 2 ou 3 cents. Uma oitava corresponde a 1200 cents. O cent é um intervalo que corresponde a uma razão de frequências de 1,0005777 (1,00057771200=2). A fórmula para determinar o valor em cents entre duas notas, de frequências f1 e f2, é : n = 1200 \log_2 \left( \frac{f1}{f2} \right). Existe também outra unidade de medida, o savart, equivalente a 3,98 cents, que foi introduzida no início do século XIX e foi largamente utilizada na Europa. No entanto, actualmente utiliza-se sobretudo o cent. A fórmula para determinar o valor em savarts entre duas notas, de frequências f1 e f2, é : n = 1000 \log \left( \frac{f1}{f2} \right). Tipos Na escala diatônica, a primeira classificação de um intervalo é quanto à ocorrência de simultaniedade em sua execução. Assim, o intervalo será melódico quando os sons aparecerem em sucessão um ao outro, ou harmônico, caso sejam executados no mesmo instante. O intervalo entre duas notas é definido pelo número de semitons entre elas. Duas notas distantes um semitom, como Dó e Dó Sustenido, definem uma segunda menor. As notas que estão dois semitons distantes, como Dó e Ré, definem uma segunda maior. Isso também é chamado um tom inteiro. De semitom em semitom, os demais intervalos são a terça menor, terça maior, quarta justa, trítono, quinta justa, sexta menor, sexta maior, sétima menor, sétima maior e, por fim, a oitava. A maioria desses intervalos também tem outros nomes. Por exemplo, um trítono é às vezes chamado de 16

quarta aumentada se a notação das notas do intervalo parecer descrever uma quarta. Por exemplo, o intervalo trítono de Dó a Fá Sustenido é chamado de quarta aumentada, porque o intervalo de Dó para Fá é uma quarta justa. Por outro lado, se as notas do intervalo parecerem descrever uma quinta, aí o trítono é às vezes chamado de quinta diminuta. Por exemplo, o intervalo trítono do Dó ao Sol Bemol, que é na verdade o mesmo que o intervalo de Dó a Fá Sustenido, é chamado uma quinta diminuta, porque o intervalo de Dó a Sol é uma quinta justa. Em geral, se qualquer intervalo maior ou perfeito é aumentado em um semitom pela inclusão de um acidente (a indicação de bemol ou sustenido numa nota), o intervalo resultante é chamado aumentado, e se algum intervalo menor ou perfeito é reduzido em um semitom pela adição de um acidente, o intervalo resultante é chamado diminuto. Intervalos Simples são aqueles que estão contidos até a oitava (T, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8) - Intervalos Compostos são aqueles maiores que oitavas (9, 10, 11, 12, 13) - Os intervalos de 8a., 4a., 5a. e seus compostos 11a. e 12a. são chamados de justos porque possuem consonância perfeita, e a sua inversão também será um intervalo de consonância perfeita (justo). Na escala diatônica maior esses intervalos equivalem as notas que estão nas extremidades dos tetracordes. - Os intervalos de 2a., 3a., 6a. e seus compostos 9a., 10a., 13a. maiores e todos os outro intervalos menores, aumentados ou diminutos possuem consonância imperfeita. - Intervalos Enharmônicos são as que têm a mesma altura e nomes diferentes. Intervalo melódico Pode ser classificado quanto: A posição do segundo som em relação ao primeiro. Assim, o intervalo será ascendente se o segundo som for de maior frequência (mais agudo) que o primeiro e será descendente caso o segundo som seja de menor frequência (mais grave) que o primeiro. A distância entre os dois sons. Será conjunto o intervalo que distancia de um ou dois semitons (somente o intervalo de segunda) entre as notas e serão disjuntos todos os outros. Intervalo harmônico O intervalo harmônico pode ser classificado somente quanto à distância entre os dois sons.


Aumentado aum Mais-do-que-aumentado

Classificação e distâncias entre tons: Nome do Intervalo Distância em Tons Distância em Semitons Segunda Menor 1/2 tom (1 semitom) Segunda Maior 1 tom (2 semitons) Terça Menor tom e meio (3 semitons) Terça Maior 2 tons (4 semitons) Quarta Justa 2 tons e meio (5 semitons) Quarta Aumentada 3 tons (6 semitons) Quinta Justa 3 tons e meio (7 semitons) Quinta aumentada 4 tons (8 semitons) Sexta Maior 4 tons e meio (9 semitons) Sétima Menor 5 tons (10 semitons) Sétima Maior 5 tons e meio (11 semitons) Oitava Justa 6 tons (12 semitons) Nona Menor 6 tons e meio (13 semitons) Nona Maior 7 tons (14 semitons) Décima Menor 7 tons e meio (15 semitons) Décima Maior 8 tons (16 semitons) Décima Primeira Justa 8 tons e meio (17 semitons) Décima Segunda Diminuta 9 tons 18 semitons) Décima Segunda Justa 9 tons e meio (19 semitons) Décima terceira Menor 10 tons (20 semitons) Décima Terceira Maior 10 tons e meio (21 semitons) Qualificação dos Intervalos Além da classificação em segunda, terça, quarta, etc. os intervalos admitem também uma qualificação.A razão desta pode ser compreendida observando o seguinte exemplo:

+ aum

Numa escala maior (por ex. na de dó), os intervalos existentes entre a tônica e a cada um dos outros graus são os seguintes:

Ou seja:

Quando uma ou ambas as notas do intervalo sofrem alteração cromática, o intervalo se qualifica da seguinte maneira: a) Intervalos maiores (2ª,3ª,6ª,7ª):

b) Intervalos justos (4ª,5ª,8ª) Todos esses intervalos são de sexta, uma vez que constituídos das notas dó-lá.Entretanto, a diferença de altura varia, devido a alteração provocada pelos acidentes na nota lá. Cada um desses intervalos deve,pois,receber um Obs: O intervalo justo nunca se torna menor. qualificativo,afim de se diferenciar dos demais. É assim que um intervalo se qualifica em: Maior Justo

M J

Menor m Diminuto dim Mais-do-que-diminuto

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+ dim


INTERVALOS NO CONTRABAIXO

Behind Blue Eyes Arrajo de TommyLeeDepp É uma canção escrita originalmente por Pete Townshend em 1969, da banda The Who,mas só foi lançada em 1971. Foi lançada como segundo single do quinto álbum de estúdio da banda, Who’s Next. Limp Bizkit gravou um cover de “Behind Blue Eyes”, lançado em 2003 no álbum Results May Vary, no qual alguns trechos da letra original foram alterados, e outros retirados.

Obs.: Utilizando o C como nota base para os outros intervalos.

TommyLeeDepp

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Aguardem...!

;;!


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