5 minute read

Feminine Power – como tudo começou

Basta apenas descobrir esta razão, este propósito, para a vida se descortinar e mostrar suas verdadeiras cores.

FEMININE POWER – COMO TUDO COMEÇOU (relato pessoal da autora)

Advertisement

Há vários anos, eu vinha acompanhando as atividades da Confraria do Batom, que tem sede em Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e que tem como idealizadora e fundadora Iva Cardinal. Cheguei a participar de algumas atividades porque gostei muito da proposta.

Quando decidi morar em Portugal, conversei com Iva Cardinal sobre a possibilidade de trazer a Confraria do Batom a este país, dentro dos mesmos moldes e propósitos. Amadurecemos a ideia e Iva chegou à conclusão de que poderia ser uma boa ideia expandir as atividades da Confraria do Batom.

Para mim também seria muito interessante, porque, além de trazer uma estrutura já pronta, que tem um nome construído no Brasil, eu teria possibilidade de trabalho imediato em Portugal. Iva e eu nos reunimos na sede da Confraria do Batom, em Porto Alegre, e conversamos sobre o projeto e sobre seu lançamento. Foi uma reunião muito produtiva porque já deu para ver o nascimento do projeto em outro país.

De modo a lançar o projeto em Portugal e, posteriormente, consolidá-lo, eu teria de buscar parcerias e apoios. Essa parte não foi muito fácil porque não houve logo uma compreensão do que é o projeto e o que se pretendia trabalhar. Em função do nome, em Portugal aconteceu uma associação à maquiagem e percebi que não houve a aceitação que eu imaginava que tivesse.

Mesmo assim, não desisti e fui procurar apoio com pessoas amigas e conhecidas, que pudessem ajudar a alavancar o lançamento e a consolidação do projeto em Portugal. Esse apoio aconteceu nas pessoas de Célia Carriço, Isa Portelada, Sofia Carvalhais e Liliana Domingues, que se prontificaram a colaborar e que já foram logo denominadas de embaixadoras do projeto. Célia ficou com a tarefa de conseguir um local para o evento e ajudar na divulgação. Isa prontificou-se a ajudar na divulgação e a receber as inscrições, como também para palestrar na noite do lançamento do projeto. Sofia, uma designer de primeira, prontificou-se para fazer a arte da divulgação. Liliana, que se prontificou a ministrar palestra na noite do lançamento da Feminine Power. E já tínhamos a data para o evento de lançamento: 27/02/2020.

Apesar desse valioso apoio que encontrei, as coisas não fluíram conforme esperado e o lançamento foi adiado para março 2020. Como a Confraria do Batom não tinha registro em Portugal, não seria possível buscar patrocínios para o evento. Haveria necessidade de cobrar pelo evento, de modo a cobrir as despesas.

O valor do ingresso, porém, não poderia ser muito elevado, pois não haveria adesões. Por fim, mesmo cobrando um valor baixo, não despertou o interesse imaginado e, com isso, não haveria possibilidade de cobrir as despesas com a viagem a Portugal de Iva Cardinal.

Trocando ideias com as três embaixadoras do projeto, estas sugeriram criar algo totalmente novo em Portugal, ao invés de trazer a Confraria do Batom. Primeiro resisti à ideia porque havia pensado na Confraria do Batom como o grande projeto em Portugal. Por fim, dispus-me a refletir e, depois de alguns dias, compreendi que as embaixadoras estavam certas. A Confraria do Batom é um projeto excelente para o Brasil, a começar peço nome, que todas as mulheres adoram. O nome não teve aceitação em Portugal, como também não teve aceitação de trazer algo pronto do Brasil. A ideia era mesmo criar algo especial para o público de Portugal.

Com mais alguns dias de reflexão sobre o propósito do projeto, cheguei ao nome que tocou meu ser: Feminine Power. O projeto teria inicialmente uma estrutura parecida com a Confraria do Batom, porém com a estruturação dos pilares de uma forma um pouco diferente.

Lancei a ideia às embaixadoras e elas adoraram a ideia.

Imediatamente nós cinco começamos a trabalhar para lançar o projeto no dia 26/03/2020. Tudo pronto, com belas palestras que

seriam ministradas às mulheres. Entretanto, veio um novo desafio: Covid19. E, mais uma vez, o lançamento teve de ser adiado.

Mas isso não trouxe desânimo. Pelo contrário, foi motivo de buscar novas ideias e de criar algo mais espetacular ainda. Busquei apoio do coordenador da pós-graduação em Coaching que eu havia feito recentemente e ele me deu a mentoria necessária

para a criação de algo que realmente impactasse o mundo das mulheres portuguesas.

A primeira tarefa que ganhei foi escrever o presente livro. No começo, pareceu uma tarefa difícil, pois não sabia exatamente por onde começar. Deixei o tempo passar enquanto procurava inspiração para algo grandioso. Somente quatro meses depois, no mês de julho 2020, veio a ideia do diferencial, da razão de oferecer um espaço para as mulheres portuguesas, onde elas possam se desenvolver em todas as áreas.

Ficou muito claro que a base de tudo seria a estruturação da mulher, que é o primeiro pilar da Feminine Power. Para isso, haveria necessidade de um trabalho profundo, que mexesse com a essência feminina. O insight que veio é de trabalhar o Sagrado Feminino e trabalhar o projeto de uma forma tal que abranja todas as mulheres, não apenas empreendedoras. A Feminine Power quer acolher todas as mulheres, sejam elas empreendedoras, líderes em empresas, funcionárias de empresas,

donas de casa. Todas as mulheres terão oportunidade de se desenvolver na sua essência e também encontrar o propósito de vida, numa visão de Ikigai, assunto que mereceu um capítulo no presente livro.

No momento em que as mulheres despertarem a sua sacralidade, todas as relações tornar-se-ão saudáveis, a começar com a relação consigo mesmas. A reconexão com sua

essência terá destaque especial em todos os trabalhos da

Feminine Power.

O projeto tende a ser ousado porque sua estrutura é ampla e abrange todas as esferas do universo feminino. Para que se possa desenvolver o trabalho

Astrid Lenhart

na sua totalidade, considerando os cinco pilares, que serão descritos a seguir, é preciso buscar apoio financeiro, através de patrocínios permanentes, uma vez que se pretende oferecer atividades semanais às Winners. Winner é o nome carinhoso para as mulheres que fazem parte do projeto.

This article is from: