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Na voz dos leitores
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COMO USAR O SEU 13º
Texto: Redação
Novembro e dezembro são meses que já nos deixam mais animados com a chegada do 13º. Muitas vezes ele chega e já há diversos compromissos. Mas, antes de sair gastando todo o dinheiro, que tal planejar de forma consciente investimentos ou uma organização financeira que possa te proporcionar maior rentabilidade a curto, médio ou longo prazos?
Foto: Canal Economia
Foto: Bxblue
PAGAR DÍVIDAS
Se você tem dívidas em atraso, priorize o pagamento delas. Parcelar fatura do cartão de crédito, entrar no cheque especial, ou atrasar contas em geral, geram juros altos e não adianta você investir o dinheiro se tem contas a pagar. Em caso de empréstimos ou contas em atraso, vale a tentativa de um acordo para obter a redução de juros. Antecipar parcelas também ocasiona em uma redução. Portanto, analise sabiamente as suas opções.
DESPESAS EXTRAS À VISTA
Despesas extras não faltam no nosso dia a dia e, algumas delas, possibilitam o pagamento a vista com desconto. Se você já tem muitas contas e parcelas para dar conta, prefira pagar à vista e tentar um desconto.
Material escolar, planejamento de férias e outras possibilidades são algumas das despesas que você pode antecipar e garantir um valor mais favorável.
INVESTIMENTOS
São diversas as opções de investimento com retorno a curto, médio e longo prazos. Mas antes de optar por um investimento, você precisa saber qual o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado.
Além do seu perfil, ter objetivos claros e bem definidos impactam diretamente em qual será o investimento ideal para você. Portanto, tenha atenção ao escolher.
Renda Fixa
Os títulos de Renda Fixa são vendidos por financeiras que tem como finalidade financiar atividades destes setores. Ou seja, você empresta dinheiro para bancos, empresas ou Governo, em troca de uma remuneração por um prazo determinado. Para investidores conservadores ou que estão iniciando os seus investimentos, é recomendado focar em títulos cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que não sofrem incidência de impostos, ideais para investidores que buscam alternativas mais estáveis e seguras.
CDB (Certificado de Depósito Bancário), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), LC (Letra de Câmbio) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são algumas das opções.
Ações
Investir em ações é como comprar “pedacinhos” de uma ou mais empresas. Porém, consideradas um investimento de risco, já que não existe garantia de investimento como na renda fixa, são indicadas para quem já faz investimentos e conhece um pouco mais deste universo.
Vale lembrar que o risco é proporcional ao potencial de ganho. Quanto mais seguros, menor o rendimento, quanto mais arriscado, maiores as chances de rentabilidade. Todavia, se você não tiver o hábito de investir em ações, comece com valores menores.
Há dois tipos de ações de empresas negociadas no país: ordinárias, que são mais as mais comuns, e dão direito a voto em assembleias e reuniões extraordinárias, e preferenciais, que priorizam o investidor quando a empresa distribui os lucros do ano.
COMO INVESTIR?
Hoje contamos com inúmeras plataformas de investimentos, bancos, assessores financeiros e outras opções que auxiliam na hora de alocar o seu dinheiro. Antes de investir, lembre-se que pesquisar é estar sempre atento as movimentações econômicas e financeiras do país vão te ajudar a tomar decisões importantes para o futuro do seu patrimônio.
Para quem vai iniciar no mundo dos investimentos com o 13º este ano, ou para quem vai utilizar o montante para pagamento de dívidas, não esqueça que planejar o futuro é uma prática que precisa ser alimentada mensalmente. Este será o seu pontapé inicial, mas não deixe de fazer com que a prática se torne um hábito.