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CAIU NO POÇO • Local: Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Reúne-se um grupo de crianças, outra fica bem distante, sozinha e grita: _Caí no poço ! Às que estão no grupo, em fila, perguntam: _Quem tira ? À menina responde: _Fulana (diz o nome de uma das meninas da fila) _Com quantos passos ? com oito ( ou 10, 12, Tc) A menina designada dá o No. de passos citado em direção à que está sozinha e pára. Novamente a menina que está no poço chama outra pelo mesmo processo até o último que tiver ficado na fila. Cada uma esforça-se por dar saltos maiores para chegar primeiro. Aquela que o consegue fica no lugar da menina e recomeça-se a brincadeira. • Fonte - BRANDÃO, Théo - Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de Folclore 4 (12), 1959 Data de coleta: 1952


INFINCA • Local: Alagoas • Desenvolvimento: Vários meninos se reúnem. Um deles possui um ferro de ponta (20-25 cm). O jogo consiste em ir jogando o ferro no chão e ir formando desenho de vários tipos. O primeiro desenho a ser feito é um triângulo. Depois casa, foguete, bola, etc. • Objetos ou brinquedos utilizados: Material: Ferro de Ponta de 20 a 25 cm • Fonte - Rocha, José Maria Tenório Título: Iniciação ao Folclore Data da coleta: 1976


FINCA, CANGA - PÉ, FURA - FURA OU FURÃO • Local(is): São Paulo, Alagoas., Amazonas, Pará • Espaço: Areia ou terra úmida. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Finca, Furão, Fura - fura ou canga - pé. Manufatura: Feito pela criança. Material: Um pedaço de cabo de vassoura de mais ou menos 20 cm com uma ponta feito com um prego de cabeça cortada. Ou qualquer objeto de ponta. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


BATATINHA-FRITA BATATINHA-FRITA UM - DOIS - TRÊS ESTÁTUA ESTÁTUAS DE SAL MEIA, MEIA-LUA, UM - DOIS - TRÊS

Local(is): Al, SE, BA MT, DF PR, SP PA, SP RS

• Desenvolvimento: Um grupo de crianças fica sobre a linha traçada no chão, e um outro participante se afasta mais ou menos 20 metros. A criança destacada, de costas para o grupo, conta rapidamente até um número menor que 10, enquanto as outras correm ou andam em sua direção com intuito de alcançá-la. Ao interromper inesperadamente a contagem e virar-se para o grupo, aquela que for vista em movimento deve retornar à linha traçada, de onde recomeçará. As demais continuam do ponto em que estavam paradas. O jogo terminará quando uma das crianças chegar àquela que fez a contagem, substituindo-a . • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


A CASTANHA (O BURACO) • Local: Maceió - Alagoas • Espaço: Pedaço de chão, mais ou menos consistente e limpo onde se abre um buraco de 10 a 15 cm de profundidade c/ as bordas chanfradas e alisadas. • Tempo: Fim de ano (quando aparecem os cajus) . Os meninos começam a juntar as castanhas (12). • Desenvolvimento: Convenciona-se um ponto a uma certa distância da cova e aí o concorrente coloca 1 ou 2 castanhas de caju, conforme o combinado, curvando então o dedo médio da mão direita e prendendo sua extremidade no polegar, formava o jogador uma espécie de mola, que funcionava com a súbita distensão dos músculos digitais e atirava a castanha na direção do buraco. Se conseguia embilocar ou emburacar, isto é, colocar o projétil dentro da cova, continuava o jogo com a castanha do parceiro ou parceiros. De qualquer forma, tinha a preferências jogadas aquele que mais embilocasse ou mais próximas do buraco colocasse as castanhas, ganhando o que aí pusesse o último. Se combinado de antemão, o praticante podia praticar a estratégia do espicho: consiste em arremessar a castanha para mais longe do buraco e usava-se como recurso para dificultar a ação do parceiro que teria de jogar depois. Praticava-se com o auxílio daquele mesmo dedo médio, fortemente apoiado no similar da mão esquerda, ambos estirados, e a castanha em frente. Liberado subitamente do obstáculo, o dedo batia com força no leve projétil e o atirava longe. Eventualmente, se permitido levantar a castanha, o espiche podia fazer-se com a mesma colocada sobre o joelho do jogador, que apoiava o outro em terra. Se a castanha caía numa depressão ou tinha pela frente um pequeno obstáculo, como não fosse permitido retirá-lo do lugar para jogá-lo e piparote comum acima de cinco não pudesse impedi-la, usava-se então um meio diferente: introduzia-se o indicador direito, até a falangeta, por baixo da castanha, prendia-se fortemente o mesmo, pelo lado externo, com o polegar vizinho meio dobrado e praticava-se o arremesso.


Nem mais nem menos que um tiro parabólico, ao invés do impacto direto. VARIAÇÃO 1 - SOLDADO: Constroem-se na calçada 2 trincheiras transversais com areia, com a altura apenas necessária ao prumo das castanhas, ou soldado, em pé sobre a sua base. O n- de soldados é indeterminado, porém igual para ambos os lados. Cada jogador senta-se de pernas cruzadas atrás do seu bastião e com piparote mais forte possível, atirava uma castanha das grandes contra a frente adversária. Tantas castanhas derruba-se, quantas passavam a pertencer-lhe. O contrário respondia ao tiro e assim até o esgotamento de um dos preliantes. Recompunham-se então as fileiras e o combate continuava. VARIAÇÃO 2 - Pé na parede: Qualquer n- e 1 ou 2 castanhas para cada um. O jogador colocava a sua, próxima da orla do passeio (calçada) e dava-lhe um piparote em direção à parede da casa. Nem com muita força, nem muito devagar, questão de jeito e medida. Ganhava aquele que colocasse sua munição mais próxima do pé da parede e levava as castanhas dos parceiros. • Fonte - SANTIAGO, Paulino Título: Jogos e brinquedos da minha infância - Boletim Alagoano de Folclore 718. Data da coleta: 1968 Data da publicação: 1969


PIQUE - BANDEIRA BANDEIRA BANDEIRINHA BARRA - BANDEIRA PÉ - EM BANDEIRA ROUBA - BANDEIRA

Local(is): DF PI RN, RJ RN SE AL

• Desenvolvimento: Separa-se dois grupos de crianças de igual número, sendo admitido uma criança a mais em um dos grupos, no caso do total ser ímpar. Risca-se uma linha no chão, de forma que separe dois campos de jogo. Do centro desta linha a aproximadamente 10 metros para cada lado, põe-se uma linha a aproximadamente 10 metros para cada lado, põe-se uma “bandeira” (pedaço de pano, jornal, galho de árvore, etc). Dispostos na linha central, cada grupo no seu campo, devem tentar no momento oportuno, burlando a vigilância dos adversários, roubar a bandeira do grupo contrário e trazê-la para o seu campo. Quem invadir o campo do adversário e for tocado, deve ficar imóvel (“colado”) no lugar, só podendo sair dali se for “salvo”, isto é, se algum dos seus companheiros vier tocá-los. Se o jogador for “colado” quando estiver com a bandeira do outro time, esta deve voltar para o seu local de origem. Ganha o jogo, a equipe que primeiro trouxer a bandeira do grupo adversário para seu campo. VARIANTE: Em Sergipe, o jogo chama-se pé - de - barra, mas não faz uso da bandeira. A criança tem que ir ao campo do adversário, tocar um local denominado de “manja” e voltar sem ser tocado. Nos demais aspectos o jogo é idêntico ao pique bandeira. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: “Bandeira” Material: Pedaço de pano, jornal ou galho de árvore. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


CAI - NO - POÇO PERA, UVA, MAÇA OU SALADA MISTA

Local(is): PI AL, RJ

• Desenvolvimento: Uma criança é escolhida por sorteio e fica de costas para as demais. Dentre essas, uma coloca a mão sobre a cabeça de cada uma das crianças, e pergunta: _ É esta ? A criança de costas responderá SIM ou NÃO. N ocaso afirmativo, a criança que deu início ao diálogo pergunta: _ Pêra, uva, maça ou salada mista ? A outra criança indica uma das quatro alternativas, e de acordo com sua resposta, paga a seguinte prenda: (a) pêra - um aperto de mão, ( b) uva - um abraço, ( c) maçã - um beijo e (d) salada mista - um aperto de mão, um abraço e um beijo. A prenda selecionada deve ser dada ao colega indicando, que na próxima rodada ficará de costas para seus companheiros, reiniciando o jogo. Variante: No Piauí o diálogo é assim desdobrado: _ Cai no poço - diz a primeira criança. _ Quem te tira meu bem ? É esta ? Este ? E prossegue tocando as crianças participantes. Quando a primeira criança responde “é”, a segunda pergunta: _ Pêra, uva, maçã ? Dependendo da resposta será paga a prenda como definida anteriormente. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


MORTO E VIVO • Local(is): AM, PA, AP, MA, PI, RN, PB, PE, AL, SE, BA, RJ, SP, PR, DF • Desenvolvimento: Numa Área delimitada, um grupo de crianças fica espalhada e uma delas é destacada para ser perseguida. Ao perceber algum elemento do grupo aproxima-se para prendê-la, a criança destacada grita: - “Morto” ! Ao ouvir o grito, os perseguidores deverão deitar-se e só levantarão quando o perseguido, já afastado do grupo, gritar: “Vivo” ! O jogo termina com a prisão do perseguido, e recomeçará com o novo perseguido que será a então a criança que prendeu o primeiro. VARIANTE: Em algumas regiões do Brasil, não há a perseguição. Uma criança comanda o jogo, dizendo apenas “morto” ou “vivo”, e as demais ficam respectivamente deitadas ou de pé. O comandante do jogo procura fazê-las confundir - se, repetindo a mesma ordem mais de uma vez. Quem for errando vai saindo do jogo, vencerá a última a confundir-se. Essa variação é semelhante ao jogo “Soldado de chumbo - boneca de pano”. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


CHICOTINHO QUEIMADO CHICOTE QUEIMADO CINTURÃO QUEIMADO CIPOZINHO QUEIMADO PEIA - QUENTE QUENTE E FRIO

Local(is): AC, BA, RJ CE, AL, PB Ceará, Piauí Sergipe RN, Pernambuco AM, Piauí

Desenvolvimento: Uma das crianças esconde um objeto qualquer denominado “peia”(“chicotinho queimado”, etc) e volta ao grupo que vai procurá-la. Ao voltar anuncia: _ Pronto ! _ À medida que alguém se afasta do local em que o chicote está escondido, quem o escondeu informa: _ Está frio ! Está gelado ! Ao contrário, ao se aproximarem, ele exclama: _ Está esquentado ! está quente ! Se a criança está no local: _ Está pegando fogo ! E se encontra: _ Pegou fogo ! Neste momento, a criança que achou o chicote corre atrás do grupo a fim de bater-lhe com o galho ou corda nas costas. Essa criança será a próxima a esconder o objeto. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: “Peia”, “chicotinho - queimado”, etc Material: qualquer objeto • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


MELANCIA • Local(is):Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Forma-se uma roda de crianças sentadas. Uma fica no meio da roda. Esta é a dona das melancias que são as outras meninas. Outra criança fica separada do grupo a uma certa distância: representa a velhinha. As da roda dizem: - Velhinha das mil onças ? A velhinha responde: Pra diante que não ouço A velhinha vem se aproximando, manquejando, a agarrada a um bastão. A dona das melancias vai avisando: - Olhe o buraco, velha ! _ Olha a cobra, velha ! A velha vai se desviando até chegar junto e pergunta: - Tem melancia ? - Tem. As meninas deitam - se na calçada e a velha vai batendo na barriga e escolhendo. _ Cadê (que é de) o dinheiro ? diz a dona das melancias. _ Vou buscar, responde a velha. Assim que a velha sai, as meninas se escondem atrás da dona. Ao voltar pergunta se têm fogo. _ Tem _ Tem cachorro ? _ Não E quando a velha vai acender o cachimbo os cachorros saem a pegá-la. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de Folclore 4 (1/2) Data da coleta: 1952


LACOXIA • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Reúne-se um grupo de meninas formando uma roda, todas de cócoras, conservando a cabeça baixa. Uma outra menina sai com um sapato na mão e as rodeia, deixando o sapato perto de uma delas. Depois que dá uma volta, se a menina não perceber o sapato junto a si, a menina que o pôs no referido lugar o tira e sai dando na outra até fazer uma volta. Então esta vai ser a lacoxia. Se, porém, a menina perceber o sapato junto a si, o sapato que continuará como lacoxia. Quando a menina está com o sapato, rodeando as demais diz: _ Corre, corre, lacoxia. Que é de noite, que é de dia. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de Folclore 313 Data da coleta: 1952 Data da publicação: 1958


ANDAR SOBRE CACO DE COCO • Local(is):Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Arranja-se 2 cacos de coco, fura-se nos “olhos” e coloca-se um pedacinho de pau por dentro e amarra-se um cordão. E só colocar o cordão entre os dedos dos pés e andar. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: coco, pau, cordão • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


SOLDADO INGLÊS • Local(is): Viçosa de Alagoas - Alagoas • Desenvolvimento: Dispunham-se os meninos e meninas, aos pares, uns ao lado dos outros, em três ou quatro fileiras, de acordo com o número de participantes e espaço reservado para a sua execução. Essas três ou quatro filas de parelhas, lado a lado, deslocavam - se em andamento de marcha, para frente e para trás, enquanto cantavam os versos ou quadras: Soldado inglês. Não carrega cinturão, Só carrega carabina E a camisa de azulão. Ao movimentarem-se para trás, após a primeira cantiga, parece que faziam com a mão direita o gesto de atirar com uma pistola, cantando: Pra trás que eu te atiro, Pra trás que eu te atirei. Então os pares se enlaçavam, desmanchava-se as fileiras e faziam um valseado ou rodopiavam ao som do resto da cantiga: Cavaleiro roda a dama, Que a minha eu já rodei. Depois, refaziam-se as fileiras e repetiam - se a cantiga e sua movimentação. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: O “Soldado Inglês, um velho brinquedo da infância”. in Antologia do Folclore Brasileiro. Data da publicação: 1982


SOLDADO INGLÊS - VARIAÇÃO • Local(is): Viçosa de Alagoas - Alagoas • Desenvolvimento: Soldado inglês Não carrega cinturão Só usa carabina E camisa de azulão. Pra trás que eu atiro Pra trás que eu atirei Cavaleiro rode a dama Que a minha eu já rodei Pra trás que eu atiro Pra trás que eu atirei Cavaleiro solte a dama, Que a minha eu já soltei • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: O “Soldado Inglês, um velho brinquedo da infância”. in Antologia do Folclore Brasileiro. Data da publicação: 1982


RODA • Local(is):Viçosa de Alagoas - Alagoas • Desenvolvimento: Faz-se uma roda e fica uma menina no meio. As da roda cantam: Soldado inglês Não usa cinturão Só carabina E camisa de algodão A do meio: Pra frente, eu atiro, Pra trás atirei Roda a dama, cavaleiro, Que a minha eu já rodei A menina que está no meio escolhe uma para rodar com ela e as outras rodam com seus pares. A que ela escolher vai para o meio e recomeça a brincadeira. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: O “Soldado Inglês, um velho brinquedo da infância”. in Antologia do Folclore Brasileiro. Data da publicação: 1982


CAVALO DE PAU • Local(is):Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Arranja-se um cabo de vassoura, amarra-se um barbante na ponta do mesmo e coloca-se entre as pernas e galopa-se. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1970


BOM - BARQUEIRO • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Faz-se uma fila de meninos e meninas e dois ficam separados com as mãos para cima segurando uma na outra. Os da fileira passam contando por baixo dos dois que prendem o último que escolherá uma das frutas ou objetos. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


PORRINHA / PALITINHOS • Local: Alagoas • Número de participantes: no mínimo 2 • Desenvolvimento: A brincadeira consiste em acerta-se o número de pontos que está na mão do adversário, ou dos adversário, somando aos seus. Para isso, cada jogador utiliza-se de 3 palitos, no máximo, podendo em cada partida colocar na mão todos os 3. Caso contrário, jogará com 2, com apenas 1, e ainda poderá sair jogando com a mão vazia, ou seja, zero ponto ( sair de lona), deixando os palitos escondidos na outra mão. O jogo começa quando os participantes expõem uma das mãos fechadas, com os palitos, para que cada um dando um palpite adivinhe a quantidade de palitos contidos nas mãos dos adversários juntadas aos da sua. Depois de todos dizerem um número, pela ordem, abrem a mão, para a soma dois pontos. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Palito de Fósforo (mais usual), outros tipos de palitos, moeda, grão de feijão, de milho, etc. • Fonte - BARROSO FILHO, Luiz Gonzaga Título: Três jogos Folclóricos em Alagoas - Maceió - Comissão Alagoana de Folclore. Data da publicação: 1987


VIUVINHO • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Jogo antigo que consiste na permuta de esposas. Forma-se um grande circulo de cadeiras. As meninas sentam-se nelas e os meninos ficam atrás delas, guardando suas damas. Fica uma cadeira vaga, atrás da qual se encontra o viuvinho. As meninas tentam fugir de suas cadeiras, porém os seus maridos procuram agarrá-las. Se elas escapam e vão para o cadeira do viuvinho, que era o menino sem dama, o ex - marido terá que se conformar e procurar outra mulherzinha. Conseguirá isso piscando o olho para qualquer uma das damas que por sua vez procurará fugir do seu maridinho. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: O “Soldado Inglês, um velho brinquedo da infância”. in Antologia do Folclore Brasileiro 4(1/2). Data da coleta: 1952 Data da publicação: 1959


BRINCANDO DE FRUTAS • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: De um grupo de crianças, tiram-se 3: uma será o anjo bom que virá perguntar se tem fruta e dirá a fruta que quer. Se acertar, leva-a, outra, o anjo mau, e outra a dona das frutas. O anjo que conseguir mais frutas será o vencedor. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


PATINETE • Local(is): Maceió - Alagoas • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Patinete Manufatura: Feito pelo adulto. Material: Espécie de carro com 2 rodas (rolimãs); adquire-se 2 tábuas de mais ou menos uma polegada de espessura com aproximadamente 0,10 cm de largura e arma-se em forma de ângulo de mais ou menos 80 tendo nos encontros uma espécie de dobradiça que servirá para fazer as voltas ou curvas. Abaixo, na parte dianteira e traseira, serão colocados os rolimãs que darão a possibilidade de deslizamento sobre as calçadas. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


BRINCANDO DE BONECA • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Várias meninas, cada uma com suas bonecas, que significam suas filhas se reúnem para brincar fazendo roupas e sapatos para as mesma; depois que uma faz sua casa, as outras vão visitar, fazendo-se passar por comadres. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


BRINCAR DE PERNA - DE - PAU • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Arranja-se 2 cabos de vassoura e abaixo da metade dos mesmos, prega-se um pau inclinado e outro horizontal. Depois se sobe nestes e começam a andar como palhaço de circo. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


CARRO DE LADEIRA • Local(is): Maceió - Alagoas • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Carro Manufatura: Feito pela criança/adulto. Material: É feito com tábuas montadas sobre eixos e 4 rodas. Na parte dianteira, colocam-se os pés para fazer as curvas e quando se quiser frear, puxa-se a trava o eixo traseiro. Este tipo de carro é usado no brinquedo de descer ladeiras. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


CADÊ O GRILO ? • Local(is): Vila de Urupema - Município de Atalaia - Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Forma-se, uma fila de meninas, uma atrás da outra. Em frente a estas, uma outra menina faz que está procurando alguma coisa. A menina da frente da fila pergunta : _ Que está procurando, minha velhinha ? _ É uma agulhinha. _ É grossa ou fina ? _ É grossa (diz o quiser) A da frente mostra uma das pernas e pergunta: _ É esta ? _ Não. E assim todas as meninas vão mostrando as pernas até chegar à ultima. Ao mostrar esta a 2- perna, a menina que faz a parte da velha, responde: _ É esta mesmo. E investe para pegá-la. Mas as outras abrem os braços não deixando pegar. Então perguntam: _ Que é que tu queres, gavião ? _ É o pinto pelado, responde “a velha”. E faz tudo para pegar a última menina. Quando o consegue, a que é pega passa a ser “a velha”. • Fonte - BRANDÃO, Théo Título: Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de Folclore 3(3). Data da coleta: 1942 a 1945 Data da publicação: 1958


TIME DE BOTÕES • Local: Alagoas • Número de participantes: 2 • Desenvolvimento: Os times são compostos de onze jogadores: um goleiro (caixa de fósforos recheada com qualquer coisa pesada) cinco botões de defesa (mais altos e maiores) e cinco atacantes. O tempo de duração de cada partida fica a critério do que for convencionado pelos participantes. Todas as infrações cometidas no jogo de futebol profissional, são aplicadas ao jogo de botão. Nas cobranças de faltas do gol, o beneficiado deve dizer ao adversário a expressão “coloque-se”, antes de cobrá-las. Vence o jogo aquele time que conseguir fazer o maior número de gols durante o tempo normal. Terminando em empate, poderá haver prorrogação ou ser decidido através da cobrança de pênaltis. Regras semelhantes às do jogo de futebol. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Botão, Bola e campo de jogo Manufatura: Botão, artesanal ( antigamente): industrial Material: bola ou disco - forma achata de plástico (hoje). Antigamente utilizava-se uma bolinha de lã com uma semente de piriquiri ou uma bola feita de farinha de trigo. Campo - um metro e vinte a um metro e cinqüenta de comprimento, por setenta ou oitenta cm de largura (medidas não oficiais), sempre feito de madeira. Na falta dele, utilizava-se um lugar liso e plano para que os botões e bola possam correr livremente.


Botões - artesanais - cacos de coco - de - Bahia, de osso de chifre de boi, botão de roupa (paletós, capas de chuva). Industriais - mostradores de relógio, tampas de vidro, acrílico e plástico (atualmente). O botão possui de seis a dez centímetros de diâmetro por um ou dois centímetros de altura. Usa-se uma palheta ou a própria unha para acioná-lo de encontro á bola. • Fonte - BARROSO FILHO, Luiz Gonzaga Título: Três jogos folclórico em Alagoas - Maceió - Comissão Alagoano de Folclore. Data da publicação: 1987


PINACAINHA • Local(is): Maceió - Alagoas

• Desenvolvimento: As meninas colocadas em roda, no chão, fecham as mãos e as colocam uma sobre as outras, formando uma espécie de coluna. Uma outra criança, fora da roda, diz: _ Machado corta ? As da roda respondem: _ Não corta ? _ E se cortar ? _ Tem dinheiro pra pagar Dizendo a última resposta a menina mete a mão, como se fosse um punhal e corta a pilha. Então, as mãos ficam no chão, um punhal e corta a pilha. Então, as mãos ficam no chão, estiradas, palmas sobre o solo, pontas para dentro formando um círculo. A menina que está fora da roda, diz, beliscando com uma das mãos das colegas sentadas: _ Pinicainha da barra de 25. Mingorra, mingorra, tire esta que já está forra. A menina sobre a qual recai o beliscão no momento em que for dita a palavra forra - retira a mão e assim sucessivamente vão retirados as mãos à proporção que forem sendo beliscadas. Logo que retiradas da roda as meninas passam a esfregar as mão uma na outra, pra ver quem mais esquenta. _ Cu - cu - ru - cu, cu . . . As outras respondem : _ Não é hora, não.


A menina torna a dizer: _ Qui, qui - ri - qui. . . As meninas respondem: _ Está na hora> Então a menina aproxima-se das outras e dirigindo-se a uma delas, pergunta: _ Aqui passou um patinho ? _ Passou. _ Para cima ou para baixo ? _ Pra baixo. _ Que comida deu ? _ Milho cozinhado sem sal. _ Que água deu ? _ Água da fonte real. _ Com que cobriu ? _ Com a toalhinha de bico e redonda. _ Onde estendeu ? _ Na pimenteira. _ Vamos ver, Lêlê, se o bolinho tá quente ? _ Vamos. Então a menina que está respondendo põe as mãos no rosto da que está perguntando. Toadas as outras fazem o mesmo e depois a menina faz o julgamento. A que tiver apresentado as mãos mais quentes será a vencedora. • Fonte - BRANDÃO, Théo Data da coleta: 1952

Título: Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de Folclore 3(3). Data da publicação: 1958


BARRILHE • Local: Alagoas • Desenvolvimento: O barrilhe é um jogo semelhante ao esconde - esconde, acusado, pique - esconde ou trinta e um. Uma criança é indicada por uma das formas de seleção (bater - pedrinha, pedra - tesoura - papel, etc.), para ser a pegadora. Após contar até um número determinado pelo grupo para que todos se escondam, o pegador sai então à procura das demais todos se escondam, o pegador sai então à procura das demais crianças. Ao contrário a primeira, grita: _ Barrilhe - um fulano (nome do avisado) em tal lugar (identificação do lugar)! Exemplo: Barrilhe - um Carlos atrás do muro ! Não é necessário tocar na criança encontrada. Ao encontrar a segunda criança diz: _ Barrilhe - dois fulano de tal em tal lugar ! O jogo prossegue até que é a última criança seja achada. Quem é encontrada sai do jogo. Enquanto o pegador está procurando, as outras crianças que estão escondidas devem tentar tocá-lo sem que ele perceba. Acontecendo isso, o jogo está encerrado e o pegador continua o mesmo na rodada seguinte. Caso sejam encontradas todas as crianças, o próximo pegador será o barrilhe - um. • Fonte: MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


QUEDA DE BRAÇO BRAÇO DE FERRO/CAMA DE BRAÇO QUEDA/MÃO CAMBÃO • Local: Alagoas • Número de participantes: 2 • Desenvolvimento: É necessário a presença de um árbitro para que haja imparcialidade quanto ao resultado. Uma pessoa mede forças com um parceiro, apoiando o cotovelo sobre uma mesa, com o antebraço em posição perpendicular. Unir sua mão ou seu pulso ao do parceiro, postado em posição idêntica, na outra extremidade da mesa, fazendo com que este não suportando, ou perdendo as forças, tenha a mão ou o antebraço dobrado até que o encoste na sua superfície, isto é, derrubando sobre o tampo da mesa. • Fonte - BARROSO FILHO, Luiz Gonzaga Título: Três jogos folclórico em Alagoas - Maceió - Comissão Alagoano de Folclore. Data da publicação: 1987


ROUBAR BANDEIRA • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Divide-se o grupo em 2. Cada grupo esconde uma bandeira. O grupo que conseguir achar a bandeira do outro será o vencedor. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


BRINCAR DE JOGO • Local(is): Maceió - Alagoas • Desenvolvimento: Se Junta um grupo de crianças e começa-se a arranjar “mercadorias” como areia, barro, pedra, mato, etc. Um será o dono da venda e os outros os fregueses que vão comprar. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: “mercadorias” Material: areia, barro, pedra, mato, etc. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


BOLINHAS DE SABÃO

local(is): Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia, São Paulo Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal

• Desenvolvimento: Adquire-se um talo de mamoeiro e corta-se tirando a folha e a parte mais grossa. Faz-se em um copo espuma de sabão, mergulha-se o canudo e me seguida sopra-se bem de leve fazendo-se as bolas que serão soltas no ar. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da publicação: 1978


SELA

local(is): Mato - Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina CARNIÇA REPETIDA Maranhão, Bahia PULAR CARNIÇA Maranhão, Ceará, Sergipe, Alagoas Rio de Janeiro, e Distrito Federal UNHA NA MULA ( “MANAMULA” ) São Paulo • Desenvolvimento: As crianças dividem-se em dois grupos. Um dos grupos, indicando por sorteio, deve “selar, ou seja, deve tomar a seguinte posição: colocar-se em fileira, distanciando um componente do outro aproximadamente 3 metros, tronco flexionado à frente (quase em 90° com as pessoas), queixo voltado para o peito e mãos apoiadas sobre o joelho. O outro grupo deve saltar por sobre cada um dos colegas selados (colocados de lado para o saltador), apoiando as duas mãos nas costas desses e afastando simultaneamente as duas pernas. Após o grupo de saltadores passar por todos os colegas selados, inverte-se as posições: o grupo que selou irá saltar e vice -versa. Variante: Uma variação do jogo permite ao Líder do grupo de saltadores (o primeiro a saltar), criar formas diferentes de ultrapassar os colegas selados, o que deve ser imitado por todo o restante do grupo. Se por exemplo, o Líder gritar: “esborrachar melancia”, ao ultrapassar os colegas selados, todos devem soltar um pouco o apoio das mãos sentados ligeiramente sobre as costas dos selados. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . . Data da publicação: 1985


CARRO DE LATA DE ÓLEO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Variação - Carro de lata de óleo com rodas - Se Pega 2 latas de óleo, uma corta-se no sentido transversal - está servirá para fazer a cabine, e da outra se tira uma das faces, ficando assim aberta em um dos lados - é a que irá servir de carroceria. Monta-se sobre 2 tiras de madeira que formam o “chassis” e este sobre rodas feitas com madeira mole. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Carro de lata de óleo Manufatura: feito pela criança Material: Abre-se a lata, corta-se o lateral e faz-se um furinho, amarando-se um cordão. Depois, é só colocar areia ou pedra e puxar. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da coleta: 1978


MÃO MOLE • Local: Alagoas • Desenvolvimento: “Se Segura o bracinho da criança pela “munheca” de forma que a mãozinha fique abandonada”. “Move-se e diga-lhe simultaneamente: mão mole.mão mole. mão mole. . . pá !” “Ao pronunciar a última palavra, leva-se a mãozinha de leve na boca da criança” ! • Fonte - TENÓRIO Rocha, José Maria Título: Iniciação ao Folclore - Vol.1. Data da coleta: 1976 Data da publicação: 1980


CURRE - CURRE • Local: Alagoas • Desenvolvimento: As crianças sentadas: Uma delas coloca várias caroços de milho na mão e esconde. _ Ele diz: Curre-curre _ Eu entro - responde. _ Com quatro ? _ Com quatro Se o que respondeu acertou o N.º de caroços de milho que está na mão do outro, vence. Se perder, disser errado o N.º de caroços, a brincadeira continua até um deles acertar. • Objetos ou brinquedos utilizados: Material: caroços de milho • Fonte - ROCHA, José Maria Tenório Título: Iniciação ao Folclore - Vol. 1 Data da coleta: 1976 Data da publicação: 1980


CALÇADINHA DE OURO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Reúne-se um grupo de meninos. Um é o dono da calçada. Se o dono da calçada e os outros ficam subindo e descendo a calçada. Se o dono tocar alguém, será o dono da calçada de ouro. • Fonte - GUIMARÃES, Leonor e CORDEIRO, Eramis Título: Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data da coleta: Não Consta Data da publicação: 1978


FITA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Fica um grupo de crianças sentadas e cada uma escolhe uma cor de fita que lhe agrade. Fora do grupo, afastado, ficam mais 2 crianças que representam a Anjo Bom e o Anjo Mau. _ O Anjo Mau passou por aqui ? _ Passou, respondem as do grupo. _ O que foi que disse de mim ? _ Nada _ Tem fita ? _ Tem qual a cor ? O anjo diz a cor que quer. Se alguma menina escolheu aquela cor vai com ele, caso contrário, o anjo volta sozinho. Em seguida vem o Anjo Mau e pergunta: _ O Anjo Bom passou por aqui ? _ Passou, dizem as do grupo. _ O que foi que disse de mim ? Nada. _ Tem fita ? _ Tem. _ Qual a cor. Procede-se da mesma forma anterior e no final o Anjo que tiver acertado mais cores e, portanto com mais crianças ao seu lado, é o vencedor. • Fonte - BRANDÃO, Theo Título: Brinquedos e Rodas Infantis - Boletim Alagoano de folclore 4(12). Data da coleta: 1952 Data da publicação: 1959


RODA NO GANCHO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Coloca-se num pedaço de pau comprido um gancho, se pega uma roda de madeira pesada ou de ferro e empurra-se a roda com o gancho. • Fonte - GUIMARÃES e Cordeiro - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis, 1978.


BRINCAR DE GARRAFÃO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Um grupo de crianças faz um quadrado no chão, que tem uma aba. Um dos meninos fica por fora com uma pêra na mão e os outros ficam no centro do quadrado, pela aba. Se entrarem por outro lado serão linchados. • Fonte - GUIMARÃES e Cordeiro - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis, 1978.


BRINCAR DE MELANCIA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Se Junta um grupo de crianças, escolhe-se um para ser o comprador e o outro para ser o vendedor. Os restantes encostamse na parede ou deitam-se no chão e estufam a barriga. Aquele que estufar mais a barriga será a 1º. melancia a ser comprada. • Fonte - GUIMARÃES e Cordeiro - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis, 1978.


CAIPIRA OU JOGO DE CASTANHA • Local: Alagoas • Desenvolvimento: Os meninos traçam no chão um retângulo dividido em seis partes numeradas. 1 - Avestruz 2 - Águia 3 - Burro 4 - Borboleta 5 - Cachorro 6 - Cobra Todos os meninos apostam no bicho que pretendem colocando uma ou mais castanhas na “casa” do bicho. O dono do jogo ou banqueiro tem um bozó na mão que coloca dentro de uma lata e vai balançando. Depois joga a lata em cima da superfície e aparece o bicho sorteado. Quem jogou 1 castanha e ganhou, recebe 5 castanhas. Pode-se também apostar pôr dinheiro e cada R$ 1,00 que se aposta, se ganha R$ 1,00 que se aposta, se ganha R$ 5,00. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Castanha de caju, lata, bozó. • Fonte - TENÓRIO, José Maria - Iniciação ao Folclore - Vol. I, 1976.


CARACOL, AMARELINHA EM CARACOL OU JOGO DO CÉU • Local(is): PB - AL - SE - BA - SP - PR - SC - RS - DF - MT • Desenvolvimento: A denominação desse jogo vem da forma do seu gráfico: um círculo em espiral. Feito o desenho no chão, a criança, apoiada num pé só, vai saltando até chegar ao Céu (1). Nesse local pode descansar, apoiando os dois pés. Volta em seguida saltitando da mesma forma. Não errando, ou seja, não pisando nas linhas, tem direito a fazer “coroa” em qualquer quadro. Isto é, assinalar um quadro que só ela pode pisar (mesmo com os dois pés). Quando chegar a uma situação em que há muitas coroas, não podendo pular várias coroas seguidas, a criança pode saltar para o primeiro quadro ao lado das coroas, desviando-se delas. A coroa é geralmente enfeitada com desenhos, letras, etc. Vencerá quem maior número de coroas fizer. • Objetos ou Brinquedos utilizados: Nome: Malha Material: pedra - caco de telha - casca de banana • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de - Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . ., 1985.


• Local(is): AL - RN - PB - PI - PE - MA - AC - PA - AM - CE - SE - RJ - SP - PR - MT - DF - BA - SC - RS • Desenvolvimento: As crianças fazem um desenho no chão, conforme o gráfico indicado no item 3. Suas diversas partes são numeradas de 1 a 7. Uma das crianças indicadas por um forma de seleção do próprio grupo, inicia o jogo, lançando um caco de telha, uma pedra achatada, ou um pedaço de madeira no quadro número 1. Em pé só, a criança inicia o percurso: salta por sobre o quadro onde está o caco, cai com um pé só no quadro N.º2, no quadro N.º3, continua num pé só, caindo agora simultaneamente nos quadros N.º4 e 5. No quadro N.º6 volta a pular com um pé só, e então cai na Lua (quadro N.º7), onde pode descansar. Volta, iniciando o jogo pelo quadro N.º6 num pé só, 4 e 5 com os dois, 3 com um pé só, e no quadro N.º2, equilibrando-se em um pé deverá pegar o caco no quadro N.º1 com uma das mãos, e em seguida saltar por sobre o quadro onde estava o caco. Agora ela deve lançar o caco no quadro N.º2, e então começará o jogo pisando comum dos pés no quadro N.º1, salta por sobre o quadro N.º2 (onde está a pedra), cai com um pé só no quadro N.º3, e assim por diante. Quando o caco estiver no quadro N.º4 ou5, a criança deve pegá-lo apoiando em um só pé no quadro que ficar ao lado. Exemplo: caco no quadro N.º4, a criança deve pegá-lo com uma das mãos, apoiada num pé só sobre o quadro N.º5. Já quando o caco estiver na Lua a criança deve pegá-lo no quadro N.º6 e voltar daí, sem portanto, fazer, fazer o descanso usual na Lua. Caso erre o salto, ou pise nas linhas, ou se no lançamento do caco este não cair no quadro da vez, ou cair em cima de uma das crianças consiga passar por todos os quadros, fazendo os lançamentos, e acertando todo o percurso, deve percorrer o gráfico transportando o caco sobre um dos pés, saltitando com o outro. Nos quadros N.º4 e 5 apoia os dois pés. Na Lua também para descansar, e inclusive, pode ajeitar o caco sobre o pé. Se fizer todo o percurso anterior sem erros, agora na 3 i rodada deve transportar o caco sobre os dedos indicador e médio de uma das mãos, por todo o gráfico, também saltitando num pé só. Na 4 i e última rodada a pedra é colocada sobre a testa, e portanto sem ver o gráfico no chão, a criança deve percorrê-lo saltitando num só pé. Pode, nesta rodada, perguntar: - Pisei ? As demais crianças deverão responder. Na Lua ela pode arrumar a pedra na testa e prepara-se para voltar seguindo o percurso. A vencedora será a criança que concluir primeiro o percurso nas diversas formas.


Variante; Fazer coroas - de costas para o gráfico a criança lança a pedra por cima da cabeça. No quadro em que cair fará “coroa”. Nesse quadro somente ela poderá pisar, até mesmo com os dois pés. A coroa só poderá ser feita após uma rodada completa de um jogador. O jogo continuará. Vence quem fizer maior número de coroas. • Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de - Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . ., 1985.


CABRA CEGA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Amarra-se um pano nos olhos de um menino e os outros ficam ao redor chamando e batendo nele; se o menino que está fazendo o papel de “cabra-cega” conseguir pegar alguma criança, esta será a próxima cabra-cega. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Pano ou lenço. • Fonte - GUIMARÃES ECORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis. Jornal de Alagoas, 1978.


PULAR CORDA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Reúne-se um grupo de crianças, duas para segurar a corda, sendo uma de cada lado. As restantes ficarão saltando dentro da corda com muito cuidado para não pisar na mesma, pois, do contrário passará a rodar. A corda e a que estava rodando irá para o meio saltar. Existem muitos jeitos de pular corda: pinga, um-dois-três, sai passeio, banho de mar, cobrinha e apanha ovo. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas. Data de coleta: 1978


CORRE-ATRÁS, MATA-MATA, CORRIDINHA • Local(is): Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espirito Santo, Ceará, Minas Gerais, Alagoas, São Paulo. • Número de participante: 2 • Espaço: ar livre • Desenvolvimento: No Rio de Janeiro é praticado por dois ou mais jogadores. O primeiro, via de regra por ter se adiantado e gritando “primeiro”, lança sua bola de gude numa direção qualquer. Segue-se o segundo, que procura atingi-lo; o terceiro e assim sucessivamente, até voltar a vez do primeiro. Será vencedor aquele que conseguir eliminar os adversários por meio de “tecos”. O jogo pode ser “à brinca” ou “à vera”. Neste último caso, convencionou-se previamente qual a quantidade de bolas em disputa. O jogador atingido deve se retirar do jogo e entregar o número de bolas combinado a quem o acertou. O total de bolas em jogo será arrecadado pelo vencedor final. Em Santa Catarina esta modalidade é conhecida nos meios de influência ética lusa, italiana e alemã e muito usada, como no Rio de Janeiro, quando dois meninos são incumbidos de realizar algum trabalho fora de casa. Em Belém, o jogador a iniciar a partida é aquele que lança a bola a seus pés e grita “primeiro”. Pode-se também traçar uma linha no chão, na direção da qual os jogadores devem lançar as suas “petecas”. O que mais se aproximar da linha deve iniciar o jogo. O jogador que atinge o adversário diz “morreu”, “matei-te” e ganha dele uma “peteca”. O jogo admite apenas dois participantes. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Bola de gude Manufatura: Industrial Material: vidro • Fonte - SOFFIATI NETO, Aristides - Cadernos do Folclore, Rio de Janeiro, Funarte, 1977


JOGO DE CHIMBA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Um grupo de meninos faz um triângulo no chão e em cada ponta coloca uma chimbra, depois com o dedo polegar vai impulsionando as mesmas até atingirem sua meta. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Chimbra • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas, 20 de janeiro de 1980.


PIÃO E A CARRAPETA • Local(is): Alagoas - Maceió • Espaço: terreno sólido • Desenvolvimento: Com o pé direito, apoiando-se o calcanhar no solo, o jogador executa uma volta completa do próprio corpo, deixando marcado um círculo no chão, determinado pelo circunferência produzida pelo dedo grande vergado para baixo (infinca). Os jogadores podem atirar de castelo ou de bico segundo sua maneira de empunhar o pião. Faz-se o arremesso na direção do infinca, calculando com jogador o seu ponto, isto é, a distância em que deverá colocar-se para atirar, o qual decorria do comportamento da fieira, e esse, quase sempre, da sua espessura e do diâmetro do pião. Aquele jogador que colocasse seu pião no perímetro da figura, teria de deitá-lo no centro da mesma, para servir de alvo aos outros, resultando sair o paciente muitas vezes furado ou lascado. O jogador deveria, além disso, fazer dançar o pião, fazê-lo rodopiar e apará-lo na mão ou na unha. Para isso, com a mão direita aberta, de face externa para baixo e o dedo indicador afastado do médio, formando um “v’, o jogador introduzia essa abertura por baixo do pião, dava-lhe um pancada rápida e leve com o indicador e o brinquedo pulava sobre a palma da mão sem parar o movimento. Havendo um pião deitado, tolerava-se que o outro não dançasse ou não fosse aparado, contanto que, ao ser arremessado, pelo menos balançasse aquele. As vezes o balanço de ponto de enfieira, traduzido pelo extremidade dessa, não vagava, o que vale dizer, não prevalecia. Fora disso, o pão levantava, voltando a jogar. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Pinhão Origem: Planta homônima, ou do fato de servirem os frutos de uma variedade da mesma para a feitura de pequenas carrapetas.


Manufatura: industrial, no torno Material: madeira pesada - goiabeira ou jenipapeiro. Os piões se constituíam do castelo, no topo, o corpo, que começava por um hemisfério e se ia adelgaçando. A ponta introduzida na extremidade inferior do mesmo é feita de um pedaço de prego ou ferro aguçado a lima. O castelo, pequena bola ou esferóide, tanto era ornamento do pião como apoio de extremidade da enfieira, ao enrolá-la para o arremesso. Alguns prendem a ponta do cordel com suas próprias voltas em torno do pião. A carrapeta era quase sempre um bilro furtado da almofada de renda da vovó e do qual se amputava a haste, deixando apenas um pedaço de cerca de uma polegada, preso à cabeça e despontando para servir de bico. Tanto se jogava com a fieira como lhe dando o movimento brusco de rotação entre o dedo médio e o polegar e largando-o a rodopiar sobre uma superfície lisa. Na falta de um bilro e para jogar no dedo, servia até um fruto de carrapateira ou do pinhão brabo, branco ou roxo, desse que se planta em frente à casa, contra mal olhado ou mandinga. Enfiava-se nele um pedaço de talo de fósforo ou folíolo de coqueiro e rodava-se com os dedos. • Fonte - SANTIAGO, Paulino - Jogos e brinquedos da minha infância - Boletim Alagoano do Folclore, 1969. Data de coleta: entre 1968 / 1969.


PINHÃO • Local(is): Alagoas - Maceió • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Pinhão Material: Feito de pau, com a ponta formada por um prego. Enrola-se um cordão até o meio do pinhão, depois se joga ao chão, o qual fica rodando e coloca-se na palma da mão. • Fonte -GUIMARÃES E CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas, 1978.


BRINCAR DE PEGA • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Reúne-se uma turma de crianças, verifica-se primeiro quem vai ser o pega, depois os outros se espalham e o pega corre atrás. Quem ele conseguir pegar vai substituí-lo, recomeçando a brincadeira. • Fonte - GUIMARÃES E CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas, 1978.


PEGA • Local: Alagoas • Número de participantes: quatro ou mais • Desenvolvimento: A turma se reúne e sorteia um que será o pega, isto é, o que irá correr atrás dos outros a fim de pegá-los. Antes se determina o lufar da “manja” ou lugar onde quem estiver não poderá ser pego. Quando o pega alcançar alguém a brincadeira recomeça. O sorteio ou fórmula de escolha pode ser: Um menino diz “pique, pique, picolé / quantos piques você quer?” Ao pronunciar cada palavra, vai batendo na cabeça de cada um, o último onde recair a palavra “quer” será excluído e o líder recomeça até ficar um só menino, que é o pega. Outra fórmula: “Lá em cima do piano / tem um copo de veneno / quem bebeu, morreu / anabu, anabu / quem saiu foi tu. • Fonte - TENÓRIO, José Maria - Iniciação ao Folclore - Vol. I, 1976.


ARRAIA • Local: Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Saltar arraia mais comum. Empinar: Segurar o papagaio com uma porção do fio distendido, a certa distância do dono que, tendo presa na mão a outra extremidade, ao vir uma boa enfada, gritava: - Larga! ou Solta! . E corria ou puxava rápida e energicamente o fio, fazendo a arraia ergue-se e, entre descaídos e puxadas, chegar a ponto de equilíbrio, sustentada pelas correntes aéreas, (sentido restrito). • Objetos ou Brinquedos utilizados: Nome: Arraia Origem: Do nome peixe, pela sua conformação quadrangular ou em losango e sua calda longa e fina. Material: Armação de talas cobertas de papel, poucas vezes de pano • Fonte - SANTIAGO, Paulino - Jogos e brinquedos de minha infância. Boletim alagoano de folclore 7/8. Data de coleta: entre 1968 (1969).


ANEL DE OURO • Local: Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Senta-se no chão um grupo de meninas e uma com um anel preso entre as mãos, sai colocando nas mãos das outras, deixando o anel, em uma delas. Depois se pergunta a cada pessoa onde está o anel. Quem responder errado levará quantos bolos a pessoa disser. • Objetos ou Brinquedos utilizados: Nome: Um anel • Fonte - GUIMARÃES e CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas, 1978.


QUEIMADA • Local: Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Dividem-se dois grupos, ficando um de cada lado. Vão jogando a bola um no outro e estes se defendendo com o corpo. Quem deixar cair a bola, será o queimado e saíra do jogo. • Fonte - GUIMARÃES e CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas, 1978


QUEIMADA OU BALEADO, BARRA BOLA, BOLA QUEIMADA, CAÇADOR, CAMBIO, CEMITÉRIO, MATA-MATA, QUEIMADO • Local(is): AM, AP, RN, RJ, SP, PR, MT, DF, AC, PB, BA, RS, PE, PA, PI, MA, SE, AL • Desenvolvimento: São traçadas três linhas paralelas, distantes mais ou menos 10 metros uma da outra. A linha do meio representa a fronteira entre os grupos. Dois grupos de igual número de crianças colocam-se de frente para linha central, ligeiramente à frente das linhas do fundo. Por um critério estabelecido pelos participantes, é definido o grupo que inicia o jogo. Este grupo seleciona um de seus componentes, o qual deve, de posse da bola, correr até a linha central e arremessá-la contra inimigo. Violentamente, procurando atingir seus componentes e ao “queimar” seus adversários. Se algum elemento do grupo inimigo pegar a bola no ar ou após ter tocado no chão, deve correr até a linha central e arremessá-la com o mesmo objetivo. Quando algum elemento é queimado, deve passar imediatamente para trás da terceira linha no campo inimigo, entregando a bola ao grupo contrário, e só retorna ao seu campo de origem se conseguir queimar um de seus adversários. Vencerá o jogo o grupo que conseguir trazer o maior número de jogadores para o fundo de seu próprio campo. Observações: Os jogadores não devem pisar nas linhas enquanto a bola estiver em jogo. Se isto acontecer, perdem o direito à posse de bola, caso tenham. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Uma bola • Fonte -MELLO, Alexandre Moraes de - Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF. . ., 1985


JOGO DO ELÁSTICO • Local: Alagoas • Número de participantes: 3 ou mais • Desenvolvimento: Duas crianças seguram o elástico nas pernas, enquanto a terceira joga. O jogo possui várias regras incluindo a altura do elástico e a maneira de pular, ora pisando o elástico, ora não podendo tocar nele. Quanto mais alto vai ficando, mais dificuldades aparecem. * Na falta de crianças, utilizam-se também uma ou duas cadeiras para segurar o elástico que deverá medir 10 metros no mínimo. • Objetos ou brinquedos utilizados: Nome: Elástico e duas cadeiras (opcional) Material: Elástico de 10 metros, no mínimo • Fonte - TENÓRIO, José Maria - Iniciação ao folclore - vol. I, 1976.


TELEFONE • Local: Alagoas • Desenvolvimento: Forma-se uma roda. Um dos participantes escolhe uma palavra que diz ao que fica ao final da fila que a transmite por sua vez ao seu vizinho muito rapidamente, assim até o final. Se a palavra chegar ao final muito deturpada, começa-se a brincadeira novamente. • Fonte - TENÓRIO, José Maria Rocha - Iniciação ao folclore - vol. I, 1976. Data de Coleta:1980


BOCA-DE-FORNO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Senta-se o parceiro escolhido para iniciar a brincadeira e troca com os companheiros, de pé m sua frente, o seguinte diálogo: - Boca de forno? - Forno! - Tira bolo? - Bolo - Fizeste o que eu fiz? - Fiz. - Remando, remando, que . . . e volte correndo. A frase era completada com a ordem de executar uma ação qualquer a certa distância, como: beijar um poste, dar “boa noite” a alguém que estivesse à janela, trazer um objeto. Os meninos partiam em direção ao alvo, cumprem a ordem e voltam em disparada, pois o último que chegar leva bolos e fica na espera. • Fonte - SANTIAGO, Paulino - Jogos e brinquedos da minha infância - Boletim alagoano de folclore 7/8, 1968/1969. Data de coleta: 1951


BOCA-DE-FORNO • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: Reúnem-se várias meninas. A que está sentada diz: - Boca de forno? As outras respondem: - Forno. - Cara xis. - xis. - Fizeste o que eu fiz? - Fiz. - Bem direitinho? - Bem direitinho. - Senhor rei mandou dizer que vocês fossem ali e trouxeste a pedra. As meninas saem correndo e depois voltam ali e trouxesse a pedra. A menina que chegar por último levará um bolo. A menina que manda as outras correrem pede o que quiser. • Fonte - BRANDÃO, Théo - Brinquedos e rodas infantis - Boletim Alagoano de folclore 3/8, 1958. Data de Coleta: 1952


ESTILINGUE • Local(is): Alagoas - Maceió • Desenvolvimento: É um galho tirado de uma árvore. Nas suas extremidades amarra-se uma tira de borracha em que se coloca uma pedra para se atirar. Serve para matar passarinhos derrubar mangas, etc. • Fonte - GUIMARÃES e CORDEIRO - Os puros e maravilhosos brinquedos infantis - Jornal de Alagoas.





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