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PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO DE MATERIAIS E O PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM EM EAD

Prof. Me. Marcos Pereira Coelho prof_marcoscoelho@yahoo.com.br 1 CESUMAR – Núcleo de Educação a Distância www.ead.cesumar.br

44 3027-6363

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• A AULA FOI CONCEBIDA COMO UM PONTO DE PARTIDA PARA REFLETIRMOS A RESPEITO DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS VOLTADO À EAD. • SERÃO TRABALHADOS OS CONTEÚDOS PRESENTES NA APOSTILA, NO ENTANTO, A INTENÇÃO É QUE NOSSAS REFLEXÕES EXTRAPOLEM ESTE MATERIAL. 2


• NOSSA APOSTILA FOI DIVIDIA EM TRÊS UNIDADES: • A INTELIGÊNCIA COLETIVA E NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. 3


• A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO GERENCIAMENTO COMO FERRAMENTA PARA O TRABALHO COLABORATIVO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. • A IMPORTÂNCIA DOS AMBIENTES VIRTUAIS, DO MATERIAL IMPRESSO E DAS BIBLIOTECAS E REPOSITÓRIOS VIRTUAIS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EAD. 4


• Material Didático: instrumento de mediação. Deve possibilitar ao educando um lugar de autonomia e criticidade que permita desenvolver-se como sujeito autônomo e crítico ao tempo em que constrói o conhecimento objetivo a que se propôs. (Disponível em: <http://www.iea.org.br/sites/default/files/552007104704PM.pdf>)

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• O sucesso do processo de ensinoaprendizagem depende, também, da estrutura disponibilizada pela instituição de ensino. Antes de iniciar um trabalho é importante verificar a existência de suportes que favoreçam o trabalho e, se necessário, propor à equipe a reorganização administrativa do setor pedagógico. 6


A IMPORTÂNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO E DO SUPORTE ADMINISTRATIVO PARA O SUCESSO DOS CURSOS A DISTÂNCIA:

1 – SUPORTE PRÉ-ADMISSIONAL: DESCRIÇÃO DO CURSO, POTENCIAIS VANTAGENS PROFISSIONAIS, REQUISITOS PARA ADMISSÃO, MATRIZ CURRICULAR, FORMAS E PERÍODO DE PROCESSOS SELETIVOS, DESCRIÇÃO DOS TIPOS E MECANISMOS OFERECIDOS COMO SUPORTE AO ALUNO. 7


• 2 – INFORMAÇÕES SOBRE ASPECTOS FINANCEIROS, TAIS COMO: • Formas, valores e período de pagamento. Meios de financiamento do curso. • 3 – SUPORTE CORRENTE: • Disponibilização de guias de estudo a distância. • Orientação detalhada quanto ao uso dos recursos disponibilizados para o curso (fone, 8 chats, web’s, laboratórios etc.).


• Orientação geográfica para os encontros presenciais. • Disponibilização de mecanismos de verificação e acompanhamento de notas, aprovações e demais registros acadêmicos. • RECURSOS ACADÊMICOS: • Acesso constante ao tutorial metodológico e operacional relativo às tecnologias de comunicação e atividades específicas de um 9 curso ou disciplina.


• Orientações sobre a melhor forma de uso de material instrucional e como abordá-lo, atendimento tutorial para a discussão, solução de dúvidas e questionamentos em período não superior a 48 horas. 10


• UNIDADE I: A INTELIGÊNCIA COLETIVA E NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. • Refletiremos sobre como os conceitos mencionados na unidade I estão presentes em nosso cotidiano e nas situações de aprendizado formal. 11


• Inteligência: pode ser definida como a capacidade humana de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. • Coletivo: refere-se a um conjunto de elementos ou a um agrupamento de pessoas.

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• Tecnologia: podemos defini-la como o encontro entre a ciência e a técnica (fazer). Conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade.

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• Inteligência Coletiva: é uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em mobilização efetiva das competências. Acrescentemos a nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas (LÈVY, 1998, p. 28). 14


• O potencial interativo e de circulação das informações não surgiu “espontaneamente” no início do século XXI, mas, ao contrário, é fruto de um longo processo de desenvolvimento social e tecnológico que colocou a informação na centralidade da vida contemporânea. 15


• O desenvolvimento e o aprimoramento das tecnologias informacionais se deu, de maneira acelerada, no curso da Segunda Guerra Mundial e na reorganização do capitalismo no período subsequente.

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• As empresas americanas enfrentavam problemas de comando e controle, dependendo da comunicação nos mais diversos países, de modo que a utilização dos computadores e satélites tornou-se tão essencial ao seu funcionamento empresarial, quanto os operários e as fábricas que produzem bens e serviços. 17


• Qual a importância de tais desenvolvimentos para a sociedade contemporânea e, principalmente, para a construção do conhecimento? • Os sujeitos, ao atuarem sobre espaços diversos e, ao mesmo tempo entrelaçados, acabam por reorganizar, redefinir tanto as pessoas envolvidas na interação quanto os espaços em que tais relações acontecem. 18


• Enquanto os antigos meios de comunicação objetivavam a transmissão padronizada das mensagens para públicos gerais, as novas tecnologias permitem a segmentação e a descontinuidade procurando satisfazer necessidades mais individualizadas.

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• Dados sugerem que a soma dos setores que envolvem a economia da informação representam, nos Estados Unidos, 46% do Produto interno e mais de 50% dos salários pagos (LEVY, 2000).

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• As maiores fortunas contemporâneas estão diretamente vinculadas às TIC’s: Google, Facebook, Apple, telefonia entre outros.

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• Por outro lado, a rápida circulação de informações tem tornado o mundo mais complexo: um fator de acirramento das crises econômicas pelas quais o capitalismo tem passado. Basta observarmos a maneira como o capital financeiro desloca-se com facilidade de um país para outro, provocando crises sistemáticas na organização social e econômica nos estados. 22


• No entanto, nossa postura frente às tecnologias não deve ser de negação, mas de abertura crítica para o novo. • Neste sentido, devemos pensar a inteligência coletiva a partir da interatividade, e, como uma aliada na resolução dos problemas postos. 23


• AS RELAÇÕES ENTRE INTERATIVIDADE E INTELIGÊNCIA COLETIVA. • Compreendendo o conceito de interatividade na sociedade contemporânea. • Como a interatividade potencializa a inteligência coletiva. • Diversidade de experiências, interação e inteligência coletiva.

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• A produção do conhecimento em rede e a superação de um centro irradiador de conhecimentos. • A (re) significação dos textos e a ampliação do sentido por meio das comunidades virtuais de aprendizagem. 25


• A diversidade de experiências não é descartada, ao contrário, busca-se nela enriquecer a produção do conhecimento e a solução de problemas.

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• AS NOVAS FORMAS DE PRODUÇÃO DO SABER E A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA • EAD, colaboração, cooperação e coparticipação. • Superando a educação bancária. • A necessidade de superação da educação como transmissão/depósito para a pedagogia do diálogo. 27


• O educador precisa agir como um “provocador de experiências" que resultem na produção/construção dos saberes através de uma progressiva consciência de que ser humano é “ser inacabado”, é o estar em permanente “estado de busca”(DIAS e SILVA (2005). 28


• É preciso lembrar que o professor deve ser, antes de mais nada, um eterno estudante, pois não é o dono do conhecimento; ele é, sim, melhor conhecedor dos caminhos que levam a esse conhecimento. (CHERMANN e BONINI, 2000, p. 26)

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• A EAD é a modalidade educacional que, por excelência, se realizam os conceitos de ciberespaço e cibercultura.

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• CIBERESPAÇO: o ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LEVY, 2000, p. 17). 31


• CIBERCULTURA: “(...)o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. (LÈVY, 2000, p. 22)

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• A ciberaprendizagem é o terreno por excelência das experiências e das atividades pedagógicas inovadoras utilizando a autoformação e inventando abordagens novas em razão das tecnologias utilizadas (...) Essas tecnologias oferecem a imagem de um mundo cada vez mais complexo. Aprendizes e professores deverão ajustar-se para fazer frente aos desafios ligados à gestão dos novos modos de aprendizagem. A realidade na formação, é que os aprendizes, sobretudo os adultos, têm cada vez menos tempo para aprender um número cada vez maior de coisas ( MARCHAND, 2002, p. 147). 33


A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO GERENCIAMENTO COMO FERRAMENTA PARA O TRABALHO COLABORATIVO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

• Objetivos da aprendizagem: • Analisar a importância do planejamento e do gerenciamento dos projetos em Ead objetivando o aperfeiçoamento do processo de ensino e aprendizagem e a produção de materiais didáticos audiovisuais. 34


• Compreender o papel da interação como fundamento para o planejamento e a produção de materiais destinados à educação a distância.

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Plano de Estudo • Como planejar e gerenciar a produção de material didático em educação a distância. • A interação como elemento fundamental para o planejamento e a produção de materiais em educação a distância, tendo em vista o processo de ensino-aprendizagem. • A produção de materiais didáticos audiovisuais e as possibilidades de ensino e aprendizagem. 36


• Planejamento, a palavra de ordem frente ao “oceano informacional”. • Definido planejamento: é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. 37


• Considerando que o estudante, muitas vezes geograficamente distante da instituição, é o centro do processo educativo, isso nos obriga um planejamento detalhado das etapas de pré-produção, produção e pósprodução do curso.

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• Assim, na EAD, o planejamento deve ter por objetivo (...) dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja (PADILHA, 2001, p. 63). 39


Questões importantes para o planejamento: • Quais os objetivos a serem atingidos com o material didático a ser produzido? • Que tipo de mídia será utilizada na produção do material? • Quais profissionais são capacitados e habilitados para a elaboração do material? Como a instituição terá acesso a tais profissionais? 40


• Ter clareza sobre a importância de um material dialógico no processo de ensino e aprendizagem em EAD. • Estabelecer um cronograma de trabalho.

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• Gerenciamento: normalmente, é mais individualizado, ou seja, a pessoa responsável por gerenciar a produção do material didático trabalha no sentido de manter a interação entre os envolvidos buscando reduzir os riscos de que o trabalho fracasse. 42


• No processo de elaboração de materiais didáticos para EAD, a gestão tem como implicação fundamental a necessidade de compreensão das diferentes funções de cada um dos envolvidos. Numa equipe multidisciplinar, os focos de pesquisa e análise não permanecem apenas as atividades sob a responsabilidade dos líderes e/ou coordenadores. Mas, dizem respeito às competências de cada um nas diversas etapas de revisão e reelaboração que se desdobram em ciclos sucessivos (MALLMANN; CATAPAN, 43 2007,pp. 66 e 67).


• A INTERAÇÃO COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL PARA O PLANEJAMENTO E A PRODUÇÃO DE MATERIAIS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, TENDO EM VISTA O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM.

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• A interação deve ser vista não apenas como um fundamento teórico para a elaboração do material, mas, também, como um importante instrumento de integração da equipe produtora do material didático.

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• A interatividade está presente em todas as relações humanas, no entanto, a mesma foi significativamente potencializada a partir do desenvolvimento das tecnologias comunicacionais e informacionais. • A interatividade pressupõe uma relação dialógica com o outro, de modo que problemas sejam elaborados e resolvidos no conjunto. 46


• Trata-se da crise e superação da matriz epistemológica cartesiana. O paradigma positivista acentuado pela visão newtonianacartesiana, que enseja a racionalidade, a objetividade, a separatividade, a decomposição do todo em partes fragmentadas, impulsionou para uma formação acadêmica reducionista (BEHRENS, 2006, p. 68). 47


• A ideia é superar a hiperespecialização, sem, é claro, prescindir do conhecimento técnico. • Em nosso cotidiano, para além da formação acadêmica, já observamos a interatividade como um dos elementos fundamentais da vida. Encontramos pessoas que não víamos há anos, realizamos nossos trabalhos trocando experiências pela internet entre outros. 48


• É preciso destacar que a interatividade acontece até mesmo quando não imaginamos. Mesmo diante de um objeto inanimado, ou de uma paisagem, ou ainda frente a aparelho que emite constantemente mensagem de maneira “unilateral” a interação se apresenta como algo inquestionável. 49


• Mesmo sentado na frente de uma televisão sem controle remoto , o destinatårio decodifica, interpreta, participa, mobiliza seu sistema nervoso de diversas maneiras, e sempre de forma diferente do seu vizinho (LEVY, 2000, p. 79).

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• No entanto, o desenvolvimento das novas tecnologias potencializou a interatividade, uma que a mesma é diretamente proporcional ao número de envolvidos na comunicação. A internet é a maior expressão deste potencial interativo, no que diz respeito ao número de pessoas que podem ser envolvidas na comunicação. 51


• Sistemas que permitem o acesso compartilhado e a distância a documentos, fontes de informação ou espaços de trabalho nos aproximam progressivamente da comunicação por um mundo virtual, até aqueles que admitem uma ou mais imagens ativas das pessoas (...) a comunicação por mundos virtuais é, portanto, em certo sentido, mais interativa que a comunicação telefônica (LEVY, 2000, p. 81). 52


• É possível produzir um material didático interativo em qualquer formato: impresso, vídeo-aula, AVA’s etc. • Neste sentido um conceito é fundamental: o diálogo. Todo material didático voltado à EAD deve incitar a participação dos educandos. Esta participação deve ser constantemente estimulada a partir de problematizações que considerem o aluno 53 como um ser ativo.


• Devem-se sugerir buscas em repositórios virtuais, bibliotecas digitais, grupos de discussões em redes sociais e no próprio ambiente virtual de aprendizagem. Ao contrário do modelo tradicional de material didático, cujo conteúdo encerrava-se na última página do livro, o material didático interativo deve ser elaborado e fundamentado na premissa de que ele é um ponto de partida para o desenvolvimento do educando. 54


• A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS AUDIOVISUAIS E AS POSSIBILIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM.

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• Os recursos audiovisuais possibilitam explorar imagem e som, estimulando o aluno a vivenciar relações, processos, conceitos e princípios. Esse recurso pode ser utilizado para ilustrar conteúdos trabalhados, permitindo ao aluno visualizar situações, experiências e representações da realidade não observáveis. 56


• Ele auxilia no estabelecimento de relações com a cultura e a realidade do aluno e é um excelente recurso para fazer a síntese dos conteúdos. Deve-se privilegiar a sua articulação com as outras tecnologias utilizadas no curso, buscando a complementariedade dos conteúdos nas diversas mídias e oferece, ao mesmo tempo, oportunidade de uso das tecnologias no próprio processo de ensino-aprendizagem (MEC, S/D, p.07).

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• Para nosso propósito na disciplina, abordaremos os cuidados com o planejamento, produção e disponibilização de vídeo-aulas e a organização de uma teleconferência.

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• As potencialidades dos recursos didáticos áudio-visuais são inúmeras, mas são necessários alguns cuidados para que os mesmos não sejam utilizados de modo tradicional. No caso específico das vídeo-aulas é fundamental que o professor tenha consciência na EAD que o aluno tem um papel ativo no processo de aprendizagem, de modo que as vídeo-aulas devem privilegiar a provocação, os questionamentos e os novos 59 olhares.


• O professor deve criar e produzir produtos audiovisuais que usem plenamente a linguagem audiovisual, fugindo do esquema expositivo/sala de aula e procurando uma estética narrativa/mundo. Estes produtos não vão substituir o professor, e sim apoiá-lo decisivamente no processo de Educação a Distância, proporcionando exemplos do mundo “lá de fora”, enriquecendo visualmente os conteúdos, fornecendo imagens e sons capazes de tornar a aula muito mais interessante. (Disponível em:< 60 http://www.logos.uerj.br/PDFS/24/6_gerbase.pdf> Acesso em: 18 Jul. 2011).


• É importante lembrar, também, que a utilização desses recursos complementares sejam dosados de maneira a não tornar o material confuso e didaticamente comprometido.

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• ORGANIZANDO UMA TELECONFERÊNCIA. • Inicio a discussão lembrando que a videoconferência pode desempenhar, também, o papel de uma vídeo-aula. Esta afirmação baseia-se no fato de que muitas instituições que oferecem cursos na modalidade a distância disponibilizam o material produzido ao vivo nas plataformas virtuais, de modo que os mesmos podem ser acessados a qualquer momento e repetidas vezes pelos alunos. 62


• Na teleconferência, a interatividade deve ser o fundamento, permitindo uma relação dialógica entre o professor e os educandos, principalmente porque este recurso possibilita o contato visual entre os envolvidos. • A origem da teleconferência não está diretamente ligada à educação. Esta importante ferramenta didática difundiu-se, primeiramente, no meio empresarial e 63 voltava-se às reuniões de negócios.


• A teleconferência permite que participantes situados em dois ou mais lugares geograficamente distantes possam realizar uma reunião sincrônica com imagem e som, por meio de câmera, microfones e periféricos” (CRUZ, 2008, p. 87).

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• Do ponto de vista prático, a condução de uma teleconferência exige a observação de algumas regras importantes e que podem contribuir para o sucesso do trabalho no que se refere à comunicação e o comportamento durante a realização da mesma.

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CUIDADOS AO PREPARAR E CONDUZIR UMA TELECONFERÊNCIA • Antes de iniciar uma reunião de videoconferência, verificar os ajustes de posicionamento de câmera, centralizar na pessoa que estiver com a palavra. Ajustar os níveis de áudio dos microfones perguntando aos participantes remotos se eles conseguem ouvir com clareza o que está sendo transmitido. 66


• Verificar a compatibilidade dos formatos dos recursos audiovisuais complementares com os equipamentos disponíveis. • Para evitar distrações provocadas por ruídos paralelos, desligar os aparelhos como celulares, tablets e outros que produzam sons eletrônicos durante a reunião. Devido à alta sensibilidade dos microfones, as conversas paralelas enquanto o interlocutor estiver falando também são detectadas e transmitidas, por este motivo 67 devem ser evitadas.


• As pessoas que estiverem com a palavra devem olhar diretamente para a câmera como se estivessem olhando para os participantes remotos. Em uma videoconferĂŞncia, a linguagem corporal se torna muito importante. 68


• Durante a videoconferência, caso se esteja utilizando o modo Multicast Interativo (somente uma localidade transmitindo áudio e vídeo por vez), utilizar o código verbal “- Passo a palavra” ou “Retorno a palavra” ao término da fala, indicando ao operador que estiver controlando a videoconferência que a transmissão de áudio e vídeo já pode ser passada para outra sala. 69


• A IMPORTÂNCIA DOS AMBIENTES

VIRTUAIS, DO MATERIAL IMPRESSO E DAS BIBLIOTECAS E REPOSITÓRIOS VIRTUAIS NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM NA EAD. 70


A definição de ambientes virtuais de aprendizagem e sua importância Didática na EAD: o moodle. • Os cuidados na produção no material impresso que subsidiará o processo de ensino-aprendizagem. • O que são e quais os potenciais das bibliotecas digitais e dos repositórios virtuais como recursos didáticos na EAD. 71


• Podemos definir os ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) como um simulador dos ambientes presenciais de aprendizagem e que são possibilitados pelo desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação (TIC).

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• O termo “virtual” encontra-se difundido no meio social e, normalmente, aparece como sinônimo de diversão, jogos eletrônicos, redes sociais etc. No entanto, para além dessas importantes características que a virtualidade desempenha na sociedade, é nosso objetivo tratá-la sob um prisma acadêmico, considerando sua importância para o ensino e a aprendizagem. 73


• O virtual não se opõe ao real, mas se manifesta como uma potência. Essa potência gera um nó complexo problemático, que se manifesta pelas tendências e forças que acompanham uma situação, um acontecimento, um objeto qualquer. (ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 358). 74


• (...) Ao contrário do que muitos pensam, o virtual e a virtualidade não retiram a humanidade das relações; a virtualidade, na verdade potencializa a comunicação sem restrição de tempo e de espaço, possibilitando a manifestação de ideias publicamente, sendo esse um falso dilema ( ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 358). 75


• Os ambientes virtuais facilitam a comunicação entre os indivíduos, uma vez que não exige, a priori, o deslocamento das pessoas e/ou grupos envolvidos em uma determinada discussão ou o conhecimento prévio de lugares de acesso limitado.

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• A virtualidade não tem por objetivo superar o contato presencial entre os indivíduos ou mesmo o deslocamento para visitas aos locais históricos. No entanto, não podemos esquecer que de posse de um computador um estudante do ensino fundamental, por exemplo, que se encontra distante e impossibilitado por alguma questão de conhecer uma outra realidade. 77


• Tal estudante poderá realizar: visita virtual a um museu, durante a qual (...) determina seu tempo e os espaços que deseja visitar. Em muitos casos, existe a possibilidade de interagir com os objetos ‘rotacioná-los, aumentar ou diminuir seu tamanho’ e avaliálos, segundo o interesse e disponibilidade de tempo de cada um para essa atividade ( ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 359). 78


• Os ambientes virtuais servem, também, para a elaboração de simulações laboratoriais, treinamentos profissionais (como é o caso dos cursos de pilotos para a aviação civil). No caso específico da EAD os ambientes virtuais servem para a interação entre os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem e para o acesso à materiais produzidos, links disponibilizados, ilustrações, entre outros. 79


• A esta altura convém lembrarmos que no caso da EAD institucionalizada não podemos esquecer que o planejamento, a organização e a condução das atividades em ambientes virtuais têm propósitos específicos, ou seja, os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem não devem ficar a mercê da improvisação. É claro que a autonomia do aluno sempre deverá ser respeitada, no entanto, os objetivos pedagógicos devem ser os norteadores desta autonomia. 80


• Neste sentido, as atividades propostas nos ambientes virtuais devem ser motivadoras e dotadas de significado para os cursistas, além, é claro, de estarem relacionadas ao conteúdo da disciplina (ARAÚJO; MARQUESI, 2008). Deve-se, também, observar que ao se propor uma atividade nos ambientes virtuais o professor não precisa limitar-se a ele. Os educandos podem utilizar-se de fontes complementares ou realizar o trabalho em um 81 ambiente real.


• Existem diversas maneiras de elaborar e avaliar uma atividade em AVA. Um dos aspectos relevantes a serem considerados é a utilização de recursos digitais apropriados para a atividade. É importante que o professor tenha conhecimento prévio dos recursos digitais que poderá utilizar para cada atividade em um AVA, o que exige dele pesquisa contínua a respeito dos possíveis recursos a serem utilizados (ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 358).

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• Merece destaque, ainda a possibilidade de se relacionar a execução das atividades realizadas no AVA e a utilização de recursos não virtuais. Uma atividade no AVA pode, por exemplo, remeter o aluno a uma atividade a ser realizada na biblioteca e cujos resultados sejam posteriormente postados e compartilhados com os colegas (ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 358 83


• A qualidade dos resultados pretendidos depende diretamente da observação de alguns parâmetros de qualidade, que segundo Araújo e Marquesi (2008), podem ser agrupados em três dimensões específicas: a tecnológica, a pedagógica e a comunicativa.

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• A dimensão tecnológica quantifica o uso das ferramentas do AVA com dados que identificam seu grau de utilização. A dimensão pedagógica reflete aspectos de alguns elementos postados no AVA como documentos, avisos e atividades com o objetivo de obter informações sobre quais são os tipos desses elementos. A dimensão comunicativa permite a adequação da linguagem utilizada nos avisos e nos enunciados das atividades, observando a clareza e a preocupação com a interação amigável (ARAÚJO; MARQUESI, 2008, p. 365).

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• Existem atualmente várias plataformas ou ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis e que são utilizados na EAD. Selecionamos um para apresentá-lo a vocês: o Moodle.

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• A filosofia educacional sobre a qual se baseia o moodle é o construcionismo, que afirma que o conhecimento é construído na mente do estudante, ao invés de ser transmitido sem mudanças a partir de livros, aulas expositivas ou outros recursos tradicionais de instrução. Desse ponto de vista os cursos desenvolvidos no Moodle são criados em um ambiente centrado no 87 estudante e não no professor.


• Do ponto de vista técnico, o moodle oferece ferramentas variadas que permitem ao educando aprender de maneira coletiva, relacionando-se com outros colegas, tutores, professores entre outros. Atividades podem ser disponibilizadas no ambiente, pode-se controlar a frequência de acesso, realizar chats para discussão dos conteúdos e a realização de fóruns com tópicos temáticos onde todos podem participar, interagir e conhecer o outro. 88


• OS CUIDADOS NA PRODUÇÃO DO MATERIAL IMPRESSO QUE SUBSIDIARÁ O PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM.

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• Na sociedade atual é relativamente comum que as pessoas relacionem à EAD apenas aos materiais de vinculados às novas tecnologias, no entanto, não podemos perder de vista o importante papel que historicamente o material didático impresso desempenhou na EAD: o material impresso foi a primeira tecnologia utilizada na modalidade educacional a distância, subsidiando o ensino por correspondência. 90


• Na EAD, não se observa a exclusão de um componente e sua simples substituição por outro, mas, ao contrário, observamos a soma das novas tecnologias com a utilização de materiais didáticos impressos. • No início do trabalho é importante definir qual será o material didático impresso: apostila, livro, guia, textos de apoio etc. 91


• Para a preparação do material impresso é fundamental que a equipe responsável pela produção do mesmo tenha clareza do método pedagógico que fundamentará o trabalho. • Conhecer esses fundamentos possibilitam ao professor a realização de um trabalho coerente, sem improvisos que pode comprometer a qualidade do material impresso. 92


• Dois métodos são os mais utilizados no país no que se refere ao planejamento e à produção de material didático impresso, são eles: o método tradicional e o método sociointeracionista. • Apresentaremos as linhas gerais do método tradicional e, em seguida, apresentaremos com mais detalhes o modelo sociointeracionista. A escolha por detalhar mais o segundo não é gratuita, na verdade, acreditamos que o modelo sociointeracionista é o mais apropriado para a 93 EAD.


• No modelo tradicional o objetivo é o repasse de informações que deverão ser aprendidas pelo aluno. Neste sentido, o conhecimento está dado, ou seja, não se espera questionamentos da parte do aluno.

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• (...) o conteúdo é tratado e apresentado na forma de verdades cientificamente estabelecidas, em outras palavras, o que está registrado deve ser aprendido como apresentado, e as respostas esperadas são as que o material explicita. O que dá suporte a essa perspectiva de formação para a reprodução, não para a autonomia. (FERNANDEZ, 2008, p.398). 95


• Nesta perspectiva a educação presencial é tida como uma referência e parte da indagação clássica: o que ensinar e aprender? A resposta a esta questão é oferecida, então, pelos especialistas de cada área. Consequentemente, o material didático produzido nesta perspectiva, possui uma sequência lógica que eleva a complexidade do conteúdo de maneira progressiva, sem, no entanto, considerar as necessidades dos 96 educandos.


• Em linhas gerais o material produzido sob esta perspectiva apresenta, segundo Fernandez, (2008, p. 398) algumas características comuns: 1 - É desenvolvido sob um rígido conceito de forma; há uma tendência explicita à padronização, tendo em vista que esta permite ganho de tempo e recursos na preparação e possibilita ao aluno progredir rapidamente em sua aprendizagem. 97


2 - O conteúdo deve ajustar-se sempre à forma padrão, é abordado objetivamente, com vistas a não deixar margem de erros de interpretação e, impessoalmente, de forma a atribuir-lhe seriedade e impedir ao desvio de atenção do leitor.

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3 - O foco de cuidado incide sobre as informações, sem que transpareça a relação conteúdo e forma. Trata-se de um estilo de comunicação que prioriza a uniformidade dos materiais em detrimento da unidade entre conteúdo e forma do material.

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• Fica claro que na perspectiva tradicional da elaboração do material impresso não há abertura para a interação entre os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. A relação que se estabelece é autoritária, de maneira que a informação correta encontrase centralizada no professor e/ou produtor do material, cabendo ao receptor da mensagem apenas armazená-la de maneira automática. 100


• A aprendizagem é concebida como processo de acumulação de conhecimentos já produzidos (...) Isso significa não abrir espaço para a discussão ou questionamento, oferecendo, ao invés de instigação à dúvida, certezas e ensinamentos cientificamente comprovados (FERNANDEZ, 2008, p. 398).

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• Esta forma de conceber o conhecimento, de certa forma, não estimula a descoberta do novo e a capacidade do educando em interpretar a realidade de maneira crítica, uma vez que o conteúdo é apresentado como algo legítimo e, portanto, pronto para ser reproduzido no meio social.

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• SOCIOINTERACIONISMO • A perspectiva sociointeracionista, ao contrário do método tradicional, centra a aprendizagem no aluno e, neste sentido, o professor deve encarregar-se de criar situações facilitadoras da aprendizagem.

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• A instituição e o responsável pela produção do material didática precisam de informações sobre os educandos: “onde vivem, o que fazem, quais são seus grupos de contato, que trabalho realizam, quais atividades desenvolvem, qual seu nível de escolaridade, quais seus conhecimentos anteriores sobre o que o texto trata, o que lêem sobre o assunto, entre outros” (FERNANDEZ, 2008, p. 398). 104


• (...) para cumprir seu papel, o material didático impresso, nessa perspectiva, precisa provocar no aluno uma forte intenção de ampliar sua reflexão e de construir significados, o que é possível quando exige dele um elevado nível de atividade significativa (FERNANDEZ, 2008, p. 398). 105


• É importante destacar que, apesar do papel ativo a ser desempenhado pelo educando, a preocupação com o conteúdo deve se fazer presente no material impresso. No entanto, o que diferencia a perspectiva sociointeracionista do modelo tradicional é a forma como os conteúdos são abordados:

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• Esta proposta de abordagem dos conteúdos, que prima pela participação ativa dos educandos na atribuição de significados ao que está sendo proposto carece, para que se atinjam os objetivos pedagógicos, de um estilo comunicacional que prime pela informalidade e a pessoalidade.

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• Deve-se buscar o estabelecimento de vínculos entre os participantes do processo de ensino-aprendizagem, de maneira que tanto o aluno utilize-se não apenas a razão como instrumental, mas, também, as emoções, a sensibilidade e a intuição que são sentimentos fundamentais para a construção do conhecimento. 108


• Para evitarmos tais erros é fundamental que observemos algumas diretrizes fundamentais: 1- Valorização do tema pela forma, por meio de imagens que abordam o tema sob diferentes ângulos, pela diversidade de enfoques conceituais (históricos, filosóficos, espaciais, culturais entre outros). 109


2 - Pela variação do estímulo visual, por adotar diferentes normas de composição visual. 3 - Formato agradável e convidativo à leitura. 4 -Texto com contexto, da teoria com prática e com atividade de aprendizagem para autoavaliação (FERNANDEZ, 2008, p. 399). 110


• Algumas orientações do MEC para a produção de material didático impresso: • Mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos, fazer uso de exemplos do cotidiano, de modo a facilitar a incorporação das novas informações aos esquemas mentais preexistentes. 111


Contemplar aspectos motivacionais e de facilitação da compreensão, usando recursos linguísticos e imagéticos variados. • Explicitar aos alunos, de forma clara e precisa, os objetivos de aprendizagem gerais e específicos a serem trabalhados em cada bloco temático, quer sejam unidades, módulos, aulas etc. 112


Atentar para a interligação entre cada bloco temático, disciplinas, aulas etc., de forma a evidenciar o sequenciamento e a coesão existente entre os conteúdos.

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Observar o papel das atividades na Educação a Distância como elementos instrucionais a partir dos quais se constrói a aprendizagem. As atividades devem guardar relação formal, quer com os objetivos de aprendizagem propostos, quer com os núcleos conceituais oferecidos, de forma que cada unidade didática garanta a integridade instrucional que favoreça a autonomia do aluno no processo educacional. 114


• Contemplar instruções ou orientações passo a passo para as atividades práticas propostas, de forma a antecipar roteiros e procedimentos e servir como referência para consultas posteriores. Tais procedimentos devem ser ilustrados com imagens, fotografias, desenhos ou esquemas de alta qualidade. (Disponível em: <http//www.etecbrasil.mec.gov.br/gCon/recursos/upload/file/r ef_materialdidatico.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2011). 115


• Os autores devem ser citados de maneira apropriada, conforme as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No que se refere a utilização de imagens, gráficos, desenhos entre outros, a norma é a mesma e, quando necessário, os autores devem solicitar a autorização para utilização do material, muitas vezes mediante pagamento. 116


• A IMPORTÂNCIA DA ARTICULAÇÃO ENTRE OS MATERIAIS DIDÁTICOS UTILIZADOS NA EAD PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.

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• Um programa de curso a distância não precisa utilizar somente uma mídia. Por influência da internet e da integração das mídias, cresce o uso do material didático que se apoia em tecnologia e linguagens híbridas e combinadas. Deve-se buscar a integração do material didático (impressos, audiovisuais e material para ambientes virtuais de ensino e aprendizagem), no intuito de que eles se complementem (MEC, 2009). 118


• A utilização desses recursos, além de indispensável, deve ser pensada de maneira integrada, ou seja, de modo que os diversos materiais didáticos complementem-se. A definição de um projeto político pedagógico para o curso é que fornecerá os elementos necessários para que a articulação aconteça. É este projeto, entre outros aspectos, que deve orientar a escolha das mídias que serão utilizadas bem como os princípios norteadores do manuseio das mídias convertidas em material didático. 119


• A utilização de materiais diversos, tais como: ambientes virtuais de aprendizagens, materiais impressos, biblioteca virtuais, teleaulas entre outros é uma necessidade para o aluno que se encontra geograficamente distante de um grande centro ou da sede da instituição que oferece o curso. 120


CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Esta aula é um ponto de partida. Vocês, como educandos autônomos, devem buscar complementar, problematizar e pensar a produção de materiais didáticos a partir de situações concretas que vivenciarão profissionalmente.

121


• Um bom curso é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados. Um bom curso é aquele que termina academicamente, mas continua na lista de discussão, com trocas posteriores, os colegas se ajudam, enviam novos materiais, informações, apoios. Bom curso é aquele que guardamos no coração e na nossa memória como um tesouro precioso. Professores e alunos precisamos estarmos atentos para valorizar as oportunidades que vamos tendo de participar de experiências significativas de ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. Elas nos mostram que estamos no caminho certo e contribuem para nossa maior realização profissional e pessoal. (MORAN, 2002)onível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm> Acesso em: 19 jul 122 2011)


• MAARCHAND, L. Características e problemáticas específicas: formação universitária pela videoconferência. In: ALAVA, S. (Org.) Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002. • FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 184 p. • KUMAR, K. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. • LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo, Editora 34, 2000. • LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do 123 ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1999.


Referências •

ARAÚJO Jr. C. F.; MARQUESI, S. C. Atividades em ambientes virtuais de aprendizagem: parâmetros de qualidade. In LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. • FERNANDEZ, Teresa Consuelo. Os métodos de preparação de material impresso para EAD. In: LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. • PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001. • TRIMER, Roger. Livros e apostilas na EAD In: LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte v. 2. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. 124


BEHRENS, Maria Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas – SP: Papirus, 2000.

CRUZ, Márcia Dulce. Aprendizagem por videoconferência. In: LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

MALLMANN, E. M., & CATAPAN, A. H. (2007). Materiais didáticos em educação a distância: Gestão e mediação pedagógica. Linhas, 8(2), 63-75.

SPANHOL, José Fernando. Aspectos do gerenciamento de projetos em EAD. In: LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 125


PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO DE MATERIAIS E O PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM EM EAD

Prof. Me. Marcos Pereira Coelho prof_marcoscoelho@yahoo.com.br 126


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