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saúde
A Gazeta
A primeira consulta ao ginecologista normalmente é marcada por inúmeras dúvidas e tabus, desde os possíveis problemas relacionados à saúde da paciente até a maneira como se deve agir ou como pedir orientação ao médico. Segundo o dr. Jarbas Magalhães, vice-presidente da SOGESP, não existe uma idade padrão para a primeira visita ao consultório, tudo dependerá do desenvolvimento da adolescente. “Caso a primeira menstruação ocorra normalmente, sem desconfortos como as cólicas, a idade média das pacientes que procuram orientação pela primeira vez é de 14 ou 15 anos. Como é a consulta Neste primeiro atendimento são realizados pequenos questionários para que o médico conheça a paciente, como a data da primeira menstruação, como é o ciclo da garota, se há desconfortos neste período e sobre a vida sexual, e é de suma importância que as jovens saibam exprimir as suas dúvidas e seus
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COLUNA LEIS QUE NOS DEFENDEM
GINECOLOGIA A primeira consulta das meninas problemas. Sexualidade, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais são temas abordados, quando há interesse por parte da paciente ou caso ela já tenha iniciado a sua vida sexual. “A maioria destas meninas ainda não tiveram relações sexuais, entretanto, seria ideal que todas chegassem ao ginecologista antes deste marco, pois assim, chegariam à primeira relação já orientadas”, afirma dr. Jarbas. A participação da mãe Esta questão deve ser de total escolha da adolescente e varia muito de acordo com a educação e com a personalidade destas garotas. No caso das tímidas e inibidas, a presença da mãe pode ser um estímulo para reforçar algo que a menina não tenha dito, ou não queira dizer ao médico. Sigilo médico O sigilo é um direito da adolescente e, desde que a vida dela ou de outra pessoa (nos casos de gravidez) não estejam em risco, deve ser cumprido pelo médico. “Quando situações graves como gravidez de risco ou doenças de alta complexidade não estão em pauta, cabe ao médico conversar individualmente com a paciente de uma forma que a conforte, e orientar sobre as decisões que serão tomadas.”
Sabado,06 de Julho de 2013
Esta coluna semanal tem o objetivo de divulgar leis criadas para proteger o cidadão. Aumentar o conhecimento de direitos e deveres é a forma mais eficiente devalorizar a cidadania e fazer valer os direitos individuais. Conhecer é poder.
Empregado demitido por justa causa recebe pela redução do intervalo de intrajornada. Um trabalhador prestes a completar 30 anos de trabalho em uma determinada empresa, foi demitido por justa causa devido a atos de improbidade. O funcionário, ao recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), peticionou que a empresa se responsabilizasse pelo pagamento de uma
hora-extra diária pelo intervalo para repouso e alimentação, alegando que ao invés de 1 hora de descanso recebia 35 minutos. O STJ concedeu o pedido do empregado. Uma vez que mesmo diante de acordo coletivo é imprescindível a redução de intervalo intrajornada, e que tais cuidados devem ser respeitados, pois, se rela-
cionam com medida de higiene, saúde e segurança do trabalho. A empresa foi condenada ao pagamento de 15 minutos extraordinários por dia, de forma a completar uma hora do intervalo da qual o empregado era privado. A decisão foi unânime. Processo: RR-4780024.2009.5.04.0761
Antonio Carlos Mendes Thame é deputado federal (PSDB-SP), professor licenciado da ESALQ-USP e advogado (PUC-Campinas). Encaminhe sua sugestão ou questionamento para o e-mail: dep.mendesthame@camara.com.br e twitter.com/mendesthame
ESPAÇO MÉDICO
Médicos realizaram mobilização nacional em 3 de julho
Os médicos brasileiros decidiram realizar uma mobilização nacional no dia 3 de julho, em protesto as recentes medidas do governo na área de saúde pública. A decisão foi apoiada por lideranças médicas nacionais e estaduais, representando as áreas associativa, sindical, conselhal, sociedades médicas de especialidade, residentes e estudantes de medicina, reunidas em 26 de junho, na sede da AMB em São Paulo. Dentre as principais reivindicações das entidades estão a criação de carreira de estado para médicos, visando a interiorização
de profissionais; remuneração de forma justa aos profissionais; atuação contra a importação de médicos estrangeiros sem a revalidação de seus diplomas; melhor financiamento para a saúde; melhoria nas estruturas de atendimento à população; e reestruturação do decreto presidencial 7562, que alterou a Comissão Nacional de Residência Médicas. Avenida Paulista Os médicos de São Paulo, logo após a assembleia na AMB, definiram que todas as entidades da classe, acadêmicos de medicina e residentes médicos tomarão a Avenida Paulista, a partir das 16 horas, para uma passeata de protesto. O ponto de encontro será a sede da AMB, de onde a passeata sairá rumo ao gabinete de representação da presidência da República, na Avenida Paulista, 2163. Médicos e estudantes farão um panelaço simbolizando a necessidade de as autoridades constituídas abrirem os ouvidos ao clamor dos brasileiros.
Coluna Mais Saúde Perguntas e sugestões podem ser enviadas para acontece@acontecenotiias. com.br ou para a Rua Cotoxó, 303, conjunto 81-82, São Paulo, SP, CEP 05021-000 - *Distribuição Acontece Comunicação e Notícias
Indicador Profissional
Dormir sete ou mais horas por dia faz bem ao coração, diz estudo Um estudo holandês sugere que sete ou mais horas de sono por dia podem trazer benefícios para o coração quando combinadas a um estilo de vida saudável. De acordo com a pesquisa, seguir uma dieta saudável, não fumar, beber com moderação e fazer exercícios regularmente podem reduzir o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares, mas mais vidas poderiam ser salvas se, junto a isso, as pessoas tivessem uma boa noite de sono. A equipe, da Universidade de Wageningen e do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, acampanhou o estado de saúde de mais de 14 mil homens e mulheres durante uma década. Ao final do estudo, publicado no European Journal of Preventive Cardiology, 600 haviam sofrido de doenças cardiovasculares ou infarto e 129 haviam morrido.
a t e z a AG
Saúde pública O estudo concluiu que as pessoas que seguiam hábitos saudáveis tinham 57% menos chances de desenvolver doenças cardiovasculares e risco 67% menor de morrer desses males. Mas quando uma boa noite de sono foi somada à equação - sete ou mais horas por dia -, os analisados tinham 65% menos chances de desenvolver problemas do coração e um risco 83% menor de morrer. Segundo os pesquisadores, outras pesquisas já haviam indicado uma relação entre poucas horas de sono e doenças cardiovasculares, mas esta é a primeira a investigar se os hábitos de dormir bem e levar uma vida saudável podem reduzir o risco de morte por males do coração. “O impacto que boas noites de sono e uma vida saudável podem ter na
saúde das pessoas pode ser substancial”, afirmam os cientistas. Ao comentar o estudo, o professor Grethe Tell, da Universidade de Bergen, Noruega, afirmou que “sob o ponto de vista da saúde pública, as pessoas devem ser encorajadas a dormir bem e, assim como qualquer outro hábito de vida saudável, isso deve ser ensinado em casa”, afirmou. Insônia Doireann Maddock, enfermeira cardiologista da organização British Heart Foundation, disse que pessoas que sofrem de insônia não deveriam ficar assustadas com os resultados da pesquisa. “O estudo não afirma que quem dorme pouco pode sofrer de problemas do coração”, disse Maddock, acrescentando que pessoas que têm dificuldade de dormir devem evitar cafeína e refeições pesadas antes de ir para cama.
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