Let's Go Bahia #34

Gastrô

Pratos especialmente preparados pelo grupo de chefs quarteto ao quadrado

Bahia #34

MARÇO 2015 ANO 06 . R$ 14,90

A sofisticação e a tranquilidade que o Ecoresort Tivoli Praia do Forte oferece

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letsgobahia .com.br

ISSN 2179-6939

9 772179 693000

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Mai s que Executivo Rui Costa chegou ao mais alto cargo do executivo estadual trazendo consigo os valores adquiridos no seio da sua família

MUITO MAIS

social Moda personalidade MOTOR evento hotel opinião cults

NÃO FALTAM MOTIVOS PARA CONHECER PORTUGAL. ESCOLHA O SEU E VIVA ESSA EXPERIÊNCIA. A Tivoli Hotels & Resorts oferece destinos em Portugal para viagem à negócios ou lazer. Do Algarve a Coimbra, passando por Lisboa e Sintra, descubra as melhores praias, o encanto das cidades ou a herança histórica do Patrimônio da Humanidade, acompanhado pela gastronomia excepcional nos nossos restaurantes. Venha e surpreenda-se com tudo o que Portugal tem para oferecer.

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Tivoli Palรกcio de Seteais

Tivoli Lisboa

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Editor CARTA DO

Por Ademar Albuquerque ademar@letsgobahia.com.br

Estreamos o ano de 2015 com uma publicação repleta de informação, personalidade, luxo e mantendo o compromisso com o nosso leitor: apresentar-lhe sempre assuntos relevantes e de qualidade. A 34ª edição da Revista Let’s Go Bahia, um título da Editora Denver, tem como sua matéria de capa a trajetória do governador da Bahia, Rui Costa.

Cidadão baiano de origem humilde que chegou ao mais alto cargo do Executivo Estadual, trazendo consigo os valores adquiridos no seio da sua família.

“Estreamos o ano de 2015 com uma publicação repleta de informação, personalidade, luxo e mantendo o compromisso com o nosso leitor: apresentarlhe sempre assuntos relevantes e de qualidade”

Não poderíamos deixar de destacar nesta edição uma homenagem às mulheres, já que é no mês de março que se comemora o Dia Internacinal da Mulher. Assim, a Let’s Go Bahia selecionou três delas e conta suas histórias. É mesmo de se orgulhar conviver com seres tão sensíveis e competentes. Ainda se tratando de homenagem, é também em março que a cidade do Salvador comemora os seus 466 anos de emancipação política. Confira a matéria que mostra a nova Salvador, que vem sendo preparada e se descortina para seus moradores e visitantes.

Ainda nesta edição, conheça o DS 3, na seção Motor, o esportivo da marca Premium do Grupo Citroën, que ganhou versão incrementada em tecnologia; em Moda, confira a matéria que preparamos com quatro autoras de blogs made in Bahia que são verdadeiras celebridades da internet; em Hotel, a sofisticação e a tranquilidade que o Ecoresort Tivoli Praia do Forte oferece; além de todos os demais assuntos aqui tratados.

Boa leitura e até a próxima edição!

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LET'S GO BAHIA

Contents ANO 6 NÚMERO 34

20. Carnaval

34. Capa

52. Comportamento

24. Minha Cidade

40. Lide

60. Gastrô

28. Local

44. Motor

70. Bem-Estar

A maior festa de rua do planeta em clicks para matar a saudade.

A trajetória de quase três décadas da Cia. Baiana de Patifaria.

Uma Salvador mais bonita e acolhedora para moradores e visitantes.

Rui Costa: de infância humilde até o mais alto cargo do Executivo Estadual.

Notícias do Grupo de Líderes Empresariais da Bahia.

DS3, esportivo da marca Premium do Grupo Citroën.

Let’s Go Bahia selecionou três grandes mulheres e conta, nesta edição, as suas histórias.

Conheça a história e as delícias preparadas pelo Quarteto ao Quadrado.

A Gastronomia Funcional e a importância de se nutrir.

PRESIDENTE

ADEMAR ALBUQUerQUE COMERCIAL

MÁRCIO SIMÕES dire T O R F I N A N C E I R O

ADEMAR ALBUQUerQUe

DESIGN E PUBLISHER

OPS! AGÊNCIA CRIATIVA

assessoria j ur í dica

Morais Donnangelo Toshiyuki Gonçalves Advogados Associados editora

ALEILE MOURA j ornalista S

Carol Aquino Márcia Guimarães re v is ã o

GABRIELA PONCE fotografia

Michele Rodrigues gerente de atendimento

fernanda magalhães

gerente administrati v o - financeiro

Ana Guedes

colaboradores C O L U N A S

Alexandra Costa, Felipe Almeida, July Isensee, Laura Passos e Ricardo Galvão

escrit ó rio S al v ador

Av. Tancredo Neves, 909, sala 1811, Caminho das Árvores, Salvador/Bahia Tel.: (71) 3271-4654 E scrit ó rio recife

RUA SILVEIRA LOBO, 32 - CASA FORTE, Recife - PE Tel.: (81) 3265.9408 e (81) 9257.6692 escrit ó rio S Ã O P A U L O

Av. Paulista, 2073, sala 1116, São Paulo/SP, TEL.: (11) 2864.5830

78. Moda

Conheça quatro autoras de blogs made in Bahia que são celebridades da internet.

92. Litoral Norte

Eco Parque Sauípe, um paraíso natural localizado na Linha Verde.

84. Personalidade

96. Cult

88. Hotel

98. Charm

O arquiteto Luiz Antunes e a sua relação com a cidade do Salvador.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte une luxo e contato com a natureza.

Dicas de lançamentos culturais. O que há de melhor para ser conferido.

Cabelos: o crescimento da busca pelo liso perfeito.

impress ã o

GRÁFICA HALLEY

Esta publicação não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados. auditada e comprovante em nosso poder.

Aspas [ TEXTO M á rc ia G uimar ã e s ] [ i m ag e m d i v u lgaç ão ]

Obrigado, Dodô e Osmar!

A história de Dodô e Osmar se confunde com a história do Carnaval de Salvador. Músicos, curiosos e criativos, eles foram os inventores do trio elétrico e da guitarra baiana. Para falar um pouco mais sobre esses ícones do Carnaval, a Let’s Go convidou o também músico e filho de Osmar, Armandinho Macêdo, que contará como está dando continuidade ao trabalho de seus precursores, e o cineasta Daniel Talento, que falará sobre a colaboração desses dois visionários para a folia que conhecemos hoje.

Felipe Oliveira

“Dodô e Osmar foram o marco decisivo para o Carnaval. Graças a eles há o antes e o depois do trio elétrico e uma mudança total de comportamento. Eles transformaram o Carnaval de Salvador na maior festa de participação popular do planeta. No começo, eram os trios independentes, alguns perduram até hoje, como o nosso Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar. Depois, vieram os blocos de trio, e até os blocos afro acolheram o trio para alcançar o grande público que o Carnaval elétrico produzia. E até hoje o trio elétrico é vital para Salvador, é o cartão-postal vivo do Carnaval. Para dar continuidade ao trabalho de Dodô e Osmar, estamos conduzindo esse caminhão de alegria, como bons representantes dos seus criadores, seja na forma de apresentação para o povo, sem cordas ou divisões que causem diferenças, seja na escola musical que herdamos, levando sempre a música instrumental, os clássicos, os populares na guitarra baiana que foi a voz do trio elétrico durante três décadas. Assim, seguimos a história”.

Armandinho Macêdo, Músico e filho de Osmar

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TASSO MARCELO / DIVULGAÇÃO divulgação

“Dodô e Osmar foram duas pessoas iluminadas que vieram para este mundo com uma missão especial de dar felicidade, alegria e boa música. Como Da Vinci com a arte, como Chapplin trouxe risos com seu cinema, Dodô e Osmar vieram para transformar uma história, a história da música, a história do Carnaval na Bahia. Eles são os criadores do instrumento que revolucionou a estética do Carnaval da Bahia e a música popular brasileira.

Eles levaram para o Carnaval uma sonoridade que ninguém nunca tinha ouvido antes e um som que fazia o povo extravasar. O pau elétrico mudou toda a história do Carnaval. A contribuição musical e estética foi grandiosa. Como fala o Prof. Paulo Miguez no filme Guitarra Baiana - A Voz do Carnaval: ‘Todos esses cantores geniais que temos em cima do trio elétrico não seriam possíveis sem a guitarra baiana, sem o trio elétrico. Essas pessoas são filhos da guitarra baiana’”.

Daniel Talento, Cineasta W W W. L E T S G O B A H I A . C O M . B R

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Social

Por July Isensee personalidades, eventos, decoração e lançamentos.

FOTO: Divulgação

FOTO: Sidney Haack

Depois de alguns anos e com sucesso dirigindo a Fantástica Fábrica (Cerimonial para festas de crianças), Ana Thereza, pioneira em buffet infantil, em Salvador, mais uma vez surge com uma grande novidade para o mercado de festas.

Trazendo a Snacks Snacks, uma lanchonete 3D móvel que vai até a sua festa! Mais praticidade, qualidade e estilo, com um cardápio especial e saboroso.

FOTO: KIN KIN

FOTO: Valtério

Márcia e Guto Amoedo

FOTO: ValtériO

Ana Thereza Magalhães

Regina e Buba Weckerle FOTO: Valtério

Mailo Veloso não poderia faltar na festa dos amigos Bebel e Mário

Gracinha e Eric Tubiana

Uma semana inteirinha foi dedicada a Gracinha e Eric Tubiana, que vieram de Paris, onde moram, para curtir um pouco dos seus amigos de cá. Ela, como uma boa baiana, aproveitou para mostrar as belezas de nossa terra e foi mais além, viajou com ele para uma semaninha em Fernando de Noronha, local que deixou o francês deslumbrado. Aqui, o casal foi recepcionado por Tina e José Renato Lima, pela amiga e advogada Amélia Garcez, Regina e Buba Weckerle, Márcia e Guto Amoedo, Nora e Marcelo Pessoa, entre outros mais. Mal tiveram tempo para curtir o seu apartamento, que fica bem em frente ao Farol da Barra, com uma vista deslumbrante.

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Márcia e Guto Amoedo

No dizer de todos os que estiveram presentes, a festa da renovação dos votos de casamento de Bebel e Mário Gordilho, realizada no Cerimonial Unique Eventos, foi irrepreensível em todos os itens: na decoração, no serviço, na cerimônia, nos convidados elegantíssimos, descontraídos e alegres, demonstrando o prazer que sentiam em participar de uma festa com total categoria. Toda a sociedade baiana se fez presente, assim como amigos e familiares que vieram do Rio de Janeiro e de São Paulo.

personalidades, eventos, decoração e lançamentos.

FOTOS KIN KIN

Social

Por Alexandra Costa

Mariana Carneiro, Simone Ribeiro, Eduardo Bastos e Ronaldo Jacobina, presenças do Jornal A Tarde.

Caymmi na Feijoada ao Mar

Adelmo Casé recebendo abraços das organizadoras.

Aqui na Bahia não dá para dissociar o mar de seu mestre maior, Dorival Caymmi. Assim, um belo painel retratando pescadores, oferecido pela LM, decorava o espaço principal do Cerimonial Villa São José, onde a 19ª Feijoada ao Mar 2015 aconteceu no maior sucesso, em sua homenagem.

Todos os anos, só se ouve “Este ano foi a melhor” e, desta vez, a feijoada foi assinada pelo Mignon, o que significa uma despreocupação para os organizadores.

Pedro Galvão, ex-secretário de Turismo do Estado da Bahia.

No palco, abrindo o show, Adelmo Casé.

Gente bonita e educada, bebidas geladas como uísque, prosecco, roskas, cervejas etc. em fartura circulando até o final. E para amenizar o calor da época, os sorvetes da Cubana, o que caiu muito bem. Alexandra e Geo Lima se desdobraram na organização da festa e foram parabenizados pelos amigos e colaboradores por mais um peixe na rede. Quem também ganhou elogios foi Luisinho Bastos, pela decoração com redes, painéis com baianas, coqueiros e tudo o que lembrasse o homenageado e também todos os que colaboraram na organização da festa.

O palco vibrou do princípio ao fim com Adelmo Casé, aplaudidíssimo com a banda Negra Cor, e Tuca Fernandes, ambos fazendo shows dançantes e contagiantes. Eles deram tudo de si. Foi de fato uma prévia da folia, que começava oficialmente naquela data.

Da prefeitura, o assessor especial do prefeito ACM Neto, Pedro Godinho, com Ana.

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E no palco, encerrando o show, Tuca Fernandes

Adriana e Romenilson Rehem, ele responsável pelos proseccos

Alexandra e Geo Lima, os organizadores.

EVENTOS

A Let’s Go Bahia está presente nos melhores encontros de Salvador, reunindo empresários, leitores e amigos para confraternizações, lançamentos, inaugurações e sempre trazendo as novidades e coberturas para você, leitor.

[ TEXTO a l e i l e moura ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s ]

Tereza Valente/ Presidente do Grupo Promédica, José Carlos Peroca/ Superintendente do Shopping Barra e Marta Góes/ Buffet

Nairzinha e Karina Brito/ Gerente de Marketing do Shopping Barra

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Shopping barra realiza a 6ª edição do prêmio Barra mulher O Shopping Barra realizou no último mês de março a 6ª edição do Prêmio Barra Mulher. Com o tema “Onde elas brilham, a felicidade acontece”, o prêmio homenageou dez personalidades influentes em setores como Moda; Ação Social; Atividade Empresarial e Negócios; Educação; Comunicação; Medicina e Saúde; e Entretenimento. A festa de premiação foi realizada no Shopping Barra, durante um coquetel exclusivo para convidados.

Carla Ferner/ Médica, diretora da Clínica de Medicina Preventiva e Ortomolecular e família

Olívia Santana/ Vereadora de Salvador

Flora Gil/ Diretora da Gegê Produções e responsável pela carreira de Gilberto Gil e pelo camarote Expresso 2222 e Vera Lacerda/ Empresária e fundadora do bloco Araketu

José Carlos Peroca/ Superintendente do Shopping Barra e Luislinda Valois/ Juíza (foi uma das juradas)

LET'S GO BAHIA

Ana Coelho/ Diretora Executiva do Grupo Aratu de Comunicação

Nair Spinelli Lauria (Nairzinha)/ Assistente Social, compositora e pesquisadora e suas crianças

Mariana Carneiro/ Diretora de Jornalismo do Jornal A Tarde

Let’s Go Bahia Reúne convidados no pereira O Pereira Café, no Shopping Barra, foi palco do lançamento da 33ª edição da Revista Let’s Go Bahia, no último mês de novembro. O evento reuniu empresários e leitores da publicação, um título da Editora Denver, que há seis anos está presente no mercado baiano.

Afonso Digilab

Let’s Go Bahia recebe mais uma vez o Prêmio Medalha de Ouro

Fátima Rendas é inaugurada no Aeroporto A Revista Let’s Go Bahia participou da solenidade do Prêmio Medalha de Ouro à Qualidade do Brasil, no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, no último mês de Dezembro e recebeu, pelo 4º ano a Medalha de Ouro à Qualidade do Brasil, em reconhecimento à sua qualidade. A solenidade de Outorga de Comendas é promovida pela Soberana Ordem da Sociedade Intercontinental de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais, através da delegada chanceler Maria Braga, em parceria com a Inter Marketing Internacional Agent’s. O objetivo do evento é enaltecer e reconhecer o esforço dos que se dedicam em prol da qualificação de seus produtos e serviços, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país, valorizando, dessa forma, o produto nacional.

A Fátima Rendas chegou à Bahia trazendo as belezas da renda renascença. A empresa, que já atua no mercado pernambucano há quase quatro decádas, inaugurou, no último mês de dezembro, mais uma loja em Salvador, no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães. Lá é possível encontrar arte e delicadeza nas peças de renda renascença, arte que faz parte da família Xavier Mergulhão há varias gerações. O amor e a dedicação com que são criadas as peças da Fátima Rendas são heranças da matriarca da família, Marieta Monteiro, que ensinou às suas filhas, além da técnica dos bordados, a importância do respeito a esse trabalho.

W W W. L E T S G O B A H I A . C O M . B R

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ESPECIAL [ TEXTO M á rc ia G uimar ã e s ] [ i m ag e m Di v u lgaç ão ]

Cidade 20

Trinta anos de Axé e mais um Carnaval único

da alegria

LET'S GO BAHIA

Diversas celebridades e personalidades, além de milhares de turistas e soteropolitanos, marcaram presença em uma das festas mais bonitas, tradicionais e animadas do mundo. Com uma energia contagiante e a receptividade característica do nosso povo, o Carnaval de Salvador gerou renda, mas, principalmente, deixou uma saudade gostosa nos corações dos foliões. Um desses foliões Vips foi o ator Caio Castro, que estava pela quinta vez no Carnaval baiano. “É uma festa de tradição, única! Os artistas baianos fazem desta festa só alegria e curtição”, destaca o artista. A atriz Bruna Marquezine também ressaltou a “energia incrível, muito diferente e contagiante do Carnaval de Salvador”, e disse que pretende voltar em 2016.

O cantor Thiaguinho, que já tem mais de dez carnavais na capital baiana, cresceu ouvindo música baiana e acha incrível a entrada e a receptividade do público a outros ritmos na folia momesca. Estreante na folia, o Mister Brasil Mundo 2010, modelo e ex-BBB, Jonas Sulzbach, disse que a festa superou muito as suas expectativas: “É muito bom, diferente de qualquer coisa que eu já vi no mundo! O povo também é bastante receptivo e o fato de reunir a galera do Brasil e do mundo inteiro, torna a festa democrática e a galera vem com o mesmo ideal, que é se divertir, dar risada”, celebra o modelo.

ESPECIAL

O diretor da Central do Carnaval, Joaquim Nery, explica esse sentimento generalizado de pertencimento e alegria: “O Carnaval de Salvador é a festa mais plural e mais popular que existe no mundo, que permite uma integração fantástica”. Para o diretor do Camarote do Nana, Hugo Ramos, essa é a festa mais democrática do planeta, onde o folião pode se divertir na rua, na pipoca, no camarote, no bloco, no trio elétrico independente. “Seja onde for tem animação, alegria, e tudo isso com o trabalho impecável da prefeitura, porque gerir essa imensa quantidade de pessoas, de equipamentos, como os trios elétricos e os próprios camarotes, é algo muito complexo, muito benfeito, tanto pela gestão municipal como pelo Governo do Estado”, cita Ramos.

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MINHA CIDADE [ TEXTO M á rc ia G uimar ã e s ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s e d i v u lgaç ão ]

Riso 24

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solto

Cia. Baiana de Patifaria emociona Salvador há quase três décadas Há 28 anos, eles fazem o público rir, chorar, imaginar, refletir, cantar, se emocionar. Surgida na fase de transição entre o final da ditadura e a abertura política, um momento em que o teatro do país abordava temas mais sérios, a Cia. Baiana de Patifaria decidiu que podia usar o humor com a mesma finalidade, como um ato de resistência através da ironia e do riso.

Em 1987, a trupe de teatro inverteu o processo de criação e produção de um espetáculo, dividindo com o diretor a escolha dos textos e a concepção de suas montagens. O nome, Companhia Baiana de Patifaria, escolhido na época, era um trocadilho que definia suas marcas registradas: o humor e a irreverência, descritos assim por um jornalista do Jornal O Estado de São Paulo, em 1991, “Patifaria, na Bahia, não quer dizer desaforo ou pouca vergonha. A expressão significa, também, brincadeira exagerada, que passa da conta”. “Brincadeira cênica que, aliada a muito trabalho nos bastidores e a uma profunda pesquisa sobre diferentes estilos de comédia, gerou oito montagens no repertório”, destaca o diretor e ator Lelo Filho, membro da Cia. A Cia. e Salvador possuem uma relação de identidade completa. A cada montagem, seus membros ouvem do público que eles reconhecem alguém de sua vivência em muitos personagens. “São sempre referências de um parente, um vizinho, uma amiga ou uma professora que se parecem com o que veem no palco. O trabalho de pesquisa de cada ator que já integrou nossos elencos para a composição de seus personagens utiliza a observação do ambiente em que vivemos, o que percebemos e que pode se transformar em um personagem, em uma cena, em uma ação no palco. Alguns personagens ganham uma dimensão quase de extrapolar o palco e o teatro, ganhando endereço e, em cena, até descrevendo um cotidiano na cidade”, explica Lelo. Fanta Maria, sua personagem na comédia “A Bofetada”, tem 5 mil seguidores no Facebook e interage diariamente com eles. Ele diz que “é como se o personagem invadisse as casas, os ambientes de trabalho dos espectadores comentando tudo: a política, a novela, o Carnaval, o mais novo escândalo nacional. Fanta interage como se fosse um habitante vivo da cidade, quase em 3D”.

MINHA CIDADE O diretor conta que uma das formas de identificar o espectador com a “realidade” de cada personagem foi levá-los a pontos muito conhecidos da cidade.

Os personagens de A Bofetada e de Noviças Rebeldes saíram às ruas para sessões fotográficas em muitas cidades do país por onde a Cia. Baiana se apresentou. No Rio, foram ao Cristo, à Praia de Ipanema, ao Sambódromo, andaram nos bondinhos de Santa Tereza. Em Salvador, as fotos de maior sucesso dessa trajetória são dos personagens na Igreja do Bonfim, no Pelourinho, nas imediações do Mercado Modelo, no Farol da Barra. A Cia. Baiana também já passou por grande parte dos teatros da cidade: Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), Sala Principal do TCA e pelos Teatros: ACBEU, ISBA, Maria Bethânia, Vila Velha, Módulo, Jorge Amado, Baiano de Tênis e Gregório de Mattos.

História “Começamos o trabalho no verão de 1987, em uma sala de ensaio da Academia Aquarius, em Salvador, através de improvisos, para que, a partir dali, surgissem as esquetes do primeiro espetáculo, que veio a se chamar ‘Abafabanca’ e que estreou em junho daquele ano. Foi a primeira peça que conseguiu ficar em cena por mais de um ano na cidade, dando origem à segunda montagem (e de maior sucesso) ‘A Bofetada’ e um total de oito espetáculos até hoje”, relembra Lelo.

“Uma das formas de identificar o espectador com a “realidade” de cada personagem foi levá-los a pontos muito conhecidos da cidade”

Em seus 28 anos, a Cia. Baiana de Patifaria já apresentou, além de “Abafabanca” e “A Bofetada”, os espetáculos “Noviças Rebeldes”, “3 em 1”, “A Vaca Lelé”, “Capitães da Areia”, “Siricotico, uma comédia do balacobaco” e “Fora da Ordem”. Algumas delas com longas temporadas e remontagens com diferentes formações de elenco. Atualmente, ela conta com dez integrantes entre elenco, equipe de escritório e equipe técnica. A sua manutenção se dá com os recursos advindos das bilheterias de seus espetáculos.

Dentre os destaques de cada peça, Lelo diz que em “Abafabanca” é o personagem Pat Faria, originalmente criado pelo ator Moacir Moreno, e, na atual remontagem, vivido por Talis Castro; já o de maior empatia é a professora Fanta Maria, vivida por ele, em “A Bofetada”, espetáculo que chegou aos 26 anos em cena em 2014. Em “Noviças Rebeldes”, a freirinha Irmã Maria José, interpretada pelo ator paulista Wilson de Santos, ganhou grande simpatia entre o público. E em “Siricotico, uma comédia do balacobaco”, as personagens Amparo (do ator Jarbas Oliver) e Elisabeta (de Lelo Filho) são muito lembradas até hoje.

A Cia. Baiana já teve temporadas em mais de 50 cidades do país, de Norte a Sul, comunicando-se com diferentes plateias ao alterar seus textos para referências das localidades onde se apresentava.

O objetivo era tornar cada espetáculo e seus personagens mais próximos de cada público, tudo sem perder o sotaque e a sua origem. Com isso, ela atingiu quase 2 milhões de espectadores nesses 28 anos de história.

Para o ator e diretor, o humor é uma excelente forma de aproximação do público com o teatro, e isso vale para qualquer região do país. “A diferença, às vezes, se dá no momento do riso em cada piada. São plateias que, muitas vezes, riem de coisas diferentes, já que são referências e vivências distintas.

Programas em rede nacional de TV, como o de Hebe Camargo (aonde os ‘patifes’ foram por sete vezes), o Programa do Jô, Serginho Groisman, Jornal Hoje e Jornal da Globo foram muito importantes para a divulgação do humor da Cia. Baiana para diferentes plateias pelo país. Até que em 1997 a versão brasileira de Noviças Rebeldes, do americano Dan Goggin, realizada pela Cia. com direção de Wolf Maya, invadiu o circuito off-Broadway em Nova Iorque, apresentando-se por duas semanas, a convite do autor. Lá, as nossas “noviças” tiveram plateias onde se misturavam brasileiros que viviam na cidade e ao redor dela, bem como americanos curiosos por ver a versão brasileira de Nunsense, que é um grande sucesso por lá”, acrescenta.

LOCAL [ TEXTO M Á RC I A G U I M A R ÃE S ] [ i m ag e m M I CHELE RO D R I G U E S ]

Umanova

Salvador

A capital baiana está mais moderna e bem-planejada para dar mais qualidade de vida aos seus moradores e encantar ainda mais os turistas

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LET'S GO BAHIA

Famosa pelos seus encantos e axé e banhada pela Baía de Todosos-Santos, a cidade do Salvador completa no mês de março 466 anos de emancipação política. Ainda mais bonita e charmosa, bemcuidada, com diversas opções de lazer gratuitas, e um planejamento para avançar em todas as áreas, esta é a nova Salvador. As novas ciclovias, praças, viadutos e eventos ao ar livre são alguns dos itens dessa evolução da bela e histórica cidade.

Além da riquíssima culinária (acarajé, bobó de camarão, moqueca de peixe, caruru, caldo de sururu, lambreta, caranguejo, carne do sol, cozido, beiju, mugunzá…), Salvador tem praias internacionalmente reconhecidas pela sua beleza e a temperatura morna de suas águas, é uma cidade extremamente festiva, religiosa, histórica e um dos

principais cartões-postais do Brasil.

O seu povo alegre e acolhedor é um dos seus grandes encantos. Quem pensa na capital baiana, lembra logo do Farol da Barra, do Mercado Modelo, do boêmio Rio Vermelho, do Pelourinho, de Itapuã, do Elevador Lacerda, da Praia do Porto da Barra, das badaladas praias de Ipitanga e do Flamengo, das celebrações, como a Lavagem do Bonfim, a Festa de Yemanjá, o São João e, claro, o Carnaval! Mas estes são apenas alguns atrativos desta que é uma das cidades mais pulsantes nos âmbitos cultural e musical. Sua arquitetura é única, assim como o seu encanto, que conquista milhões de turistas e, principalmente, milhões de brasileiros, que se orgulham de contar com uma cidade tão fascinante em seu território e que vem recebendo equipamentos que a deixam ainda mais atrativa e funcional.

Ciclovias Adepto à prática de esportes e à vida saudável, o publicitário e sóciodiretor da Ideia3 Comunicação, Roberto Barreto, ama andar de bicicleta e está aproveitando as novas ciclovias da cidade. “Pedalar faz bem para o corpo e para a mente.

Minha relação com a bike é intensa.

Faço parte de grupos de ciclistas.

Pedalamos por toda a cidade, cada semana um roteiro diferente.

Viajamos de bicicleta para as praias do Litoral Norte. Até já pedalamos pela Chapada Diamantina. E ainda venho trabalhar quase toda sexta-feira montado na minha magrela. Obviamente, faço isso com segurança. Uso equipamentos como capacete, luvas e sinalização, e tomo muito cuidado, pois os motoristas ainda não estão totalmente conscientes da presença dos ciclistas e do respeito aos mesmos. E essa é uma preocupação extra, que precisa de uma comunicação continuada para reforçar a consciência dos usuários do trânsito”, conta Barreto.

Na opinião dele, a implantação de ciclovias é uma tendência mundial nos grandes centros urbanos, a exemplo de Amsterdã, Barcelona, Londres, Berlim, e as maiores cidades do mundo, que estão implantando cada vez mais ciclovias como alternativa de mobilidade urbana. “E Salvador não podia ficar de fora. Nesses últimos dois anos, estamos observando um grande trabalho da Prefeitura nesse sentido. Isso é muito importante, e fundamental para este projeto de modernização de Salvador. Estamos com melhores condições para o uso da bicicleta como meio de transporte,

de forma mais segura e ordenada.

Vale lembrar que a melhoria do asfalto e da pavimentação está sendo fundamental para isso”, acrescenta o publicitário.

Ele afirma que quem ama Salvador e se orgulha de viver na capital baiana. “Mas o principal motivo é o resgate do nosso orgulho, do orgulho de viver aqui. Isso traz de volta a esperança. Esperança de que, com trabalho e dedicação, a gente pode mudar a realidade e transformar este lugar que a gente tanto ama em um lugar mais justo, mais igualitário, e mais bem-cuidado. Não podemos perder a noção que vivemos em uma cidade singular no mundo, com uma baía maravilhosa, com um povo miscigenado e lindo; Salvador, pela sua tradição, tem a oportunidade de se mostrar assim: orgulhosa, bonita, sedutora, desejada”, celebra.

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Uran Rodrigues

LOCAL “Vivemos em uma cidade singular no mundo, com uma baía maravilhosa, com um povo miscigenado e lindo; Salvador, pela sua tradição, tem a oportunidade de se mostrar assim: orgulhosa, bonita, sedutora, desejada”

Ocupação dos espaços públicos Com uma localização única e especialmente encantadora, a Barra ganhou, no final de 2014, uma nova Orla. O bairro, um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, agora conta com um piso nivelado de uso compartilhado, para automóveis, pedestres e ciclistas, e tem toda a sua fiação subterrânea. As mudanças fizeram com que a Barra virasse ponto de encontro e, não só aos fins de semana, atrai centenas de baianos e turistas para a prática de esportes, ver o pôr-do-sol, participar de eventos e, assim, o local está se consagrando como um espaço da família.

Valorização das praças

Outra tendência aprovada pelos baianos são as feirinhas gastronômicas e artísticas, que aconteceram em diversos pontos da cidade. Além da legítima ocupação dos espaços públicos, esse tipo de evento, como A Feira da Cidade e o Salvador Boa Praça, ajuda a movimentar os negócios de dezenas de pequenos empreendedores, a promover chefs de cozinha e a incentivar o turismo de bairro.

A pioneira Feira da Cidade, como explica a sua idealizadora, a produtora 30

LET'S GO BAHIA

cultural Carla Maciel, “bebe da cultura de rua de Salvador e do caos criativo da maior feira da América Latina: São Joaquim”. “Pesquisamos o que acontece no mundo, mas tentando sempre nos manter com a alma de feira livre e dialogar com a cultura de rua da nossa cidade. Já temos essa cultura de rua viva e rica culturalmente e outras que precisam ser reveladas e/ ou resgatadas. O nosso desejo é unir a Salvador tradicional e a Salvador contemporânea. Como fala Leminski, faço parte dessa gente que acredita que a rua é a principal parte da cidade.

Temos criatividade demais para beber de fora. Nossa cultura vem da rua”, destaca Carla.

Já o Salvador Boa Praça teve como grandes exemplos as feiras de rua de grandes metrópoles, como Nova Iorque, Londres e Buenos Aires. “O Boa Praça é inspirado no evento que eu já produzo, que é o POP UP SHOP, e em feiras de rua que eu já visitei ao redor do mundo.

A nossa ideia é ocupar os espaços públicos, e estamos aproveitando que a Prefeitura está nos dando essa condição de voltar às ruas para darmos ao povo o que ele precisa para se divertir e que

nunca encontrou em nossa cidade”, afirma a produtora de eventos Lara Kertész, criadora do Salvador Boa Praça.

Grandes obras

Para deixar a cidade ainda mais bonita e planejada, uma das preocupações da atual gestão foi requalificar, radicalmente, a malha asfáltica da cidade, tanto nas vias de tráfego principais quanto nas vias locais e na periferia de modo geral, e requalificar os espaços públicos. “Há muito, a pavimentação da cidade estava em profunda fatiga, comprometendo, principalmente, o fluxo de veículos.

Outra iniciativa da Prefeitura de Salvador foi requalificar espaços públicos, sobretudo as áreas muito demandadas pelo turismo, com a requalificação de toda a Orla da cidade e praças, além de mudanças significativas no transporte público”, explica secretário de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil de Salvador, Paulo Fontana.

E quem mais ganha com a continuidade dessas intervenções são os baianos, que estão tendo uma melhor qualidade de vida, e os visitantes, que encontrarão uma cidade valorizada e acolhedora.

AMSTERDAM

LONDRES

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MIAMI

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Por Laura Passos presidente do SINAPRO-Bahia.

A Operação Lava Jato e o fim do mundo como o conhecemos

“Acredito que a inovação e a criatividade no negócio da propaganda vão muito além do desenvolvimento de campanhas geniais”

Muito se tem falado sobre os impactos gerados pelos desdobramentos da operação Lava Jato nos negócios. Não se pode negar as notícias de prisões de empresários e delações têm deixado o mercado publicitário nervoso diante de tanta especulação. Sem dúvida, o setor imobiliário foi o primeiro a ser impactado com o cancelamento ou adiamento de lançamentos.

As agências de propaganda que atendem clientes nesse segmento sentiram os efeitos. Mas isso está longe de ser o fim do mundo.

Entretanto, pode ser o fim do mundo como o conhecemos até então.

Aprendemos que toda crise é uma oportunidade. Mas quando a crise se apresenta nem sempre nos lembramos de praticar esse valioso ensinamento. A maioria dos indicadores econômicos aponta que 2015 será um ano difícil. Mas eu gosto de ser otimista, mesmo que os prognósticos econômicos digam o contrário. O Brasil já passou por tanta coisa: hiperinflação, recessão, desemprego, confisco de poupança, maxidesvalorização monetária e vários planos econômicos. E apesar de tudo isso, nunca faltou ao mercado publicitário criatividade e inteligência para perpetuarmos nosso negócio.

Em toda crise tem sempre alguém que lucra. Foi assim até na hiperinflação. Um exemplo disso é que em função da enorme

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LET'S GO BAHIA

necessidade de se fazer contas, as vendas de calculadoras da empresa brasileira Dismac dobraram em apenas um ano.

Ironias à parte, a crise (ou a perspectiva dela) nos convida a identificarmos as oportunidades e novas formas de fazermos esse negócio chamado propaganda.

Ano passado, promovemos através do Sinapro-Bahia uma viagem de imersão em agências de Nova Iorque. Um grupo de publicitários representantes de sete agências baianas (cinco da capital e duas do interior) embarcou para NY para participar do Knowledge Sharing Program (KSP). Foram visitadas agências que funcionam com diversos modelos de gestão e negócio: desde as full-service (que oferecem na mesma empresa todas as soluções de comunicação para o cliente) até as especializadas em comunicação digital, sendo que a maioria já abandonou a sua dependência da mídia comissionada, adotando formatos próprios de faturamento do seu trabalho criativo.

Acredito que a inovação e a criatividade no negócio da propaganda vão muito além do desenvolvimento de campanhas geniais. Passam também por um processo de gestão que necessita ser inovador e criativo para que o fim do mundo como o conhecemos, cheio de pessoas e práticas nefastas, possa ser o início de um novo mundo com mais ética e boas práticas em todos os negócios.

Localizado na encantadora Serra Gaúcha, com maravilhosa vista para o Vale do Quilombo, o Saint Andrews é um exclusive house e membro do Relais & Châteaux.

São apenas 11 suítes requintadas, com serviços personalizados, como mordomos, chauffeurs, piscina, spa, fitness center, alta gastronomia, sommelier, adega gourmet, cigar lounge, biblioteca, sala de leitura e jardins maravilhosos com perfumes naturais.

Tudo feito para que você passe dias maravilhosos.

SAINT ANDREWS ROMÂNTICO Nada melhor do que aproveitar o clima da serra, com temperatura amena e convidativa, para viver momentos inesquecíveis a dois.

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CAPA [ TEXTO Caro l aq ui n o ] [ i m ag e m d i v u lgaç ão gov ba ]

Umgrande ser

Huma

De família humilde, Rui Costa chegou ao mais alto cargo do Executivo estadual tendo como base a educação e os valores cultivados no seio da família

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LET'S GO BAHIA

Na posse do governador Rui Costa, quando levou no colo a filha mais nova, Marina, para a cerimônia, a Bahia começava a perceber que teria nos próximos quatro anos um governante afeito à quebra de protocolos. A pequena roubou a cena da posse. Casado, pai de três filhos e emotivo, ele diz que tem uma pitada de sentimento orientando o seu mandato. “Um governador também chora, e isso é bom. Ele não pode ser simplesmente um tocador de obras, mas, em minha opinião, deve ser um homem sensível ao que o povo vive”.

Os dramas da população mais carente do Estado o governador conhece de perto. Não só por causa das atividades como secretário do governo Wagner, mas também devido à sua própria trajetória de vida. Na hora de planejar as ações de governo, escolheu a inclusão social como uma diretriz que permeia todas as pastas. “A Bahia já vive um processo de transformação

social e vamos seguir com este trabalho para garantir o acesso à Educação de qualidade, à água e à luz, oportunidade de trabalho, moradia digna, saúde e tantas outras políticas que transformam a vida dos que mais precisam e consolidam um Estado mais justo e igualitário”.

Outra prioridade da sua gestão são as políticas públicas na área da Segurança. Já nos primeiros dias de mandato Rui anunciou que iria tirar 4 mil policiais do serviço burocrático e, mais recentemente, que iria convocar outros dois mil aprovados em concurso. “A meta é a busca da paz e do bem-estar da população. Hoje, a polícia está mais bem equipada, estamos ampliando a quantidade de policiais militares e vamos fortalecer o Pacto Pela Vida. Sempre digo que trabalhar a segurança tem duas vertentes – o lado repressivo e o lado social. Não obteremos sucesso sem agir nas duas frentes”.

Casado, pai de três filhos e emotivo, Rui Costa diz que tem uma pitada de sentimento orientando o seu mandato.

ano “Sempre fui muito ligado a minha família.

Graças a Deus, tive referência de amor, honestidade, ética, trabalho e educação dentro da minha própria casa. Meus pais me transmitiram os valores que trago comigo. O que recebi deles dou hoje aos meus filhos” W W W. L E T S G O B A H I A . C O M . B R

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CAPA

Um homem de família Durante a posse, tomada na Assembleia Legislativa, o governador ia às lágrimas cada vez que evocava seu passado. O menino de família pobre, nascido em uma encosta da Liberdade, chegava pela vontade do povo ao cargo máximo do Executivo Estadual. E ainda com o mérito de ter vencido as eleições já no primeiro turno. “Durante aquele momento do discurso de posse, a emoção era muito forte. As lágrimas vieram porque passou em minha mente o filme de toda a trajetória percorrida para chegar até ali”, confessa.

Foi possível perceber durante o seu discurso de posse o peso que o governador dá aos seus pais na sua trajetória, o metalúrgico Clóvis dos Santos e a doceira Maria Luzia Costa dos Santos.

A cada citação, a voz embargava e a emoção lhe vinha à tona. “Sempre fui muito ligado a minha família. Graças a Deus, tive referência de amor, honestidade, ética, trabalho e educação dentro da minha própria casa. Meus pais me transmitiram os valores que trago comigo. O que recebi deles dou hoje aos meus filhos. A herança que minha mãe me deixou foi o orgulho pela sua história de vida. Isso nunca sairá da minha mente, nada pode apagar”.

Se venceu na vida, Rui acredita que isso se deve à educação que recebeu dentro de casa e aos estudos formais. Foi com o apoio dos pais que Rui concluiu os estudos em Eletromecânica e se formou em Economia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A sua trajetória de vida que inspirou um dos principais programas de governo: o Pacto pela Educação. Ele visa à melhoria da formação básica e promove a inclusão das famílias no processo de educação formal. “Não acredito na melhoria da qualidade de ensino sem a participação direta das famílias, por isso, pais, mães, avós são fundamentais para que este projeto dê certo e a Educação na Bahia dê saltos. Eu sou prova de que a Educação pode mudar a vida das pessoas”.

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LET'S GO BAHIA

“Um governador também chora, e isso é bom. Ele não pode ser simplesmente um tocador de obras, mas, em minha opinião, deve ser um homem sensível ao que o povo vive”

Trabalho, trabalho e trabalho Conhecido nos bastidores como “Rui Correria”, o governador levanta cedo para dar conta das atividades e responsabilidades que o cargo lhe traz. Entre cinco e seis da manhã já está de pé, horário que aproveita para dar atenção à filha mais nova, Marina.

Ao todo, são cerca de catorze horas de trabalho diário.

Rui Costa não é homem de perder tempo.

Recentemente, surpreendeu a todos quando no mesmo dia da chegada ao Centro Administrativo da Bahia recebeu uma comissão de representantes do Movimento Sem Terra (MST) que marcham anualmente de Feira de Santana até Salvador. Foi uma atitude inédita, em mais de 30 anos de história da manifestação, em que semterra de todo o Estado marcham até a governadoria e passam dias acampados ali, esperando para apresentar sua pauta de reivindicações anual.

A rotina pesada não lhe assusta, pelo contrário, o estimula. “Construí um programa de governo com a participação de 50 mil pessoas e não tenho tempo a perder. Meu compromisso é trabalhar para implementar as ações que a Bahia precisa”, aponta referindo-se ao programa de governo construído em reuniões feitas em 27 Territórios de Identidade da Bahia.

Aos finais de semana, também não sossega.

Aproveita os sábados para visitar o interior da Bahia e inaugurar obras, e os domingos, dedicados à família, também não escapam.

“A gente não deixa de ser governador hora nenhuma. Então, revezo o descanso com as atividades que preciso fazer. E, como eu gosto de tecnologia, aproveito para resolver o que for preciso, contando com o uso do celular, por exemplo”, revela o governador.

Nos bastidores, é conhecido como “Rui Correria”. Ele levanta cedo para dar conta das atividades e responsabilidades que o cargo lhe traz.

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CAPA

Economizar e desenvolver O ano de 2015 não será fácil para a Bahia. O Brasil passa por uma crise econômica e, consequentemente, por retração de investimentos do Governo Federal. O governador aposta no planejamento e no corte de gastos para manter as ações prioritárias. E o enxugamento começou com a reforma administrativa encaminhada por Jaques Wagner à Assembleia ainda em 2014. “Precisamos economizar para aplicar o dinheiro público no que for necessário. Sabemos que, pelo menos neste primeiro semestre, o Governo Federal não vai investir em novos projetos, mas temos muitas ações que estão prontas para serem executadas.

E vamos trabalhar firme para executar o que está contratado, fazendo a máquina rodar”.

Uma das áreas que mais receberam investimentos na gestão anterior com a recuperação de estradas, construção de aeroportos, instalação de usinas eólicas entre outras ações, a infraestrutura deve continuar a receber insumos neste novo governo.

“A nossa estratégia é consolidar polos regionais a partir do fortalecimento de infraestrutura-logística. Não podemos parar diante das carências que ainda temos. Foram longos períodos sem grandes projetos, sem ter aqui iniciativas estruturantes. Em um momento de ajustes, temos de proteger os principais projetos, todos sabemos da importância que a infraestrutura tem para o desenvolvimento. Estamos atentos e vamos batalhar firme para que as obras se concretizem”.

O plano é fazer chegar ainda mais forte ao interior neste mandato, aprimorando a criação de polos regionais de desenvolvimento.

A política de interiorização de universidades, hospitais e indústrias iniciada no governo Wagner vai ser objeto de continuidade, principalmente através de melhorias no setor de logística.

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LET'S GO BAHIA

O governador aposta no planejamento e no corte de gastos para manter as ações prioritárias.

“A gente não deixa de ser governador hora nenhuma. Então, revezo o descanso com as atividades que preciso fazer”

Alto padrão.

Para toda família.

Bem-vindo ao novo Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Lide

AS PROPOSTAS PARA O ANO DE 2015 O LIDE Bahia encara o ano de 2015 como uma oportunidade para os empresários baianos desenvolverem estratégias para um período considerado desafiador, segundo os especialistas da área. É com este objetivo que, mensalmente, o grupo irá promover encontros entre seus filiados e importantes nomes do mercado local e nacional para debater os assuntos que estão em pauta no mundo dos negócios.

Entre as principais metas do LIDE Bahia para este ano estão o incentivo das relações empresariais baianas, o fortalecimento da Governança Corporativa, a promoção, a atualização e o aperfeiçoamento do conhecimento empresarial local, além da defesa da ética, dos princípios democráticos e da eficiência de gestão nos setores público e privado.

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LET'S GO BAHIA

Para participar do LIDE Bahia e ser um filiado, entre em contato com o grupo através do e-mail contato@lidebahia. com.br ou do telefone (71) 9966-3004.

Atualmente, o braço baiano do Grupo de Líderes Empresariais conta com gestores de corporações nacionais e internacionais que promovem a integração entre as empresas, organizações e entidades privadas.

LIDE PROMOVE ALMOÇO-DEBATE

O primeiro evento realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais na Bahia este ano aconteceu no dia 24 de fevereiro, na Casa do Comércio. O almoço-debate teve como tema as “Oportunidades de Negócios em Salvador” e contou com a presença de Sérgio Villalva, diretorgeral de Desenvolvimento Econômico (SEDES).

“Este é um momento importante para discutirmos a força empresarial de Salvador e as opções de investimentos na cidade. Reunimos filiados e especialistas no assunto para um evento relevante para o mundo dos negócios.

Ao longo do ano, teremos outros encontros onde vamos abordar temas referentes às relações empresariais”, afirmou Mário Dantas, presidente do LIDE Bahia.

LIDE BAHIA LANÇA PLATAFORMAS

O LIDE Bahia lançou em novembro de 2014 uma plataforma do grupo voltada exclusivamente para potencializar os novos talentos do segmento empresarial. O LIDE Futuro tem por objetivo compartilhar experiências, fomentar práticas de sucesso no ambiente empresarial, potencializar

os talentos dos jovens, apoiar programas educacionais e de responsabilidade socioambiental, além de dar suporte aos jovens para cargos de liderança empresarial. Ainda no primeiro semestre de 2015 outras duas plataformas serão apresentadas: o LIDE Mulher Bahia, que reúne empresárias e executivas de empresas nacionais e multinacionais, com o objetivo de fortalecer o relacionamento entre corporações, empresárias e lideranças públicas, e que tem como presidente nacional Sonia Hess, sócia da Dudalina. O LIDE Saúde Bahia também será lançado em breve e terá uma agenda voltada para a geração de negócios no setor e para assuntos ligados à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida.

2014: UM ANO AGITADO

Foram muitos eventos promovidos pelo LIDE Bahia que movimentaram o ano de

2014. Entre os já tradicionais almoçosdebates, com filiados e convidados especiais, a agenda de encontros teve a realização do 2º Fórum de Oportunidades de Investimentos da Bahia, um dos mais importantes do setor. O evento, que reuniu cerca de 800 empresários e investidores, foi idealizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Esse foi um ano eleitoral, onde novos gestores foram escolhidos pela população.

Pensando nisso, o LIDE Bahia promoveu encontros entre os candidatos ao Governo do Estado para a apresentação do Plano de Governo proposto pelos políticos. O ano também foi marcado pelo Workshop do LIDE China, no qual foram abordados temas como a relação entre Brasil e China, além de assuntos sobre o mercado, a legislação e a cultura chinesa. O encontro contou com a presença da presidente do LIDE China, Monica Fang.

Quem é líder participa!

Entre em contato com o LIDE BAHIA para maiores informações: karla@lideba.com.br Tel: (71) 9966.3004 paula@lideba.com.br Tel: (11) 2852.4326 www.lidebr.com.br

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LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO E COACHING OU VICE-VERSA por aí e achar que chegou ao máximo de sua competência. É necessário que se capacite e desenvolva habilidades que lhe permitam exercer, com sabedoria, novas funções que sejam cada vez mais desafiantes e gratificantes.

Por muitos anos, trabalhei na Marinha do Brasil, exercendo cargos diversos em navios de guerra. Naquele tempo, costumava-se dizer que “nenhum dia é igual ao outro”, e isso, estando-se no ambiente marinho, em um espaço confinado e vivenciando situações de rotina severa. E o que então tornava os dias tão diferentes? As pessoas, digo sem titubear!

O ser humano tem a grata e ímpar característica da adaptação. Somos “evoluídos”, pois aprendemos a extrair do ambiente e das pessoas que nos cercam suas emoções e comportamentos, e a expandir continuamente nossos horizontes, a partir de experiências que vivemos ou já vividas por outros.

Certa vez, ao assumir a chefia de determinado setor em um navio, com cerca de trinta “subordinados”, me foi apresentado o quadro de que todos, vejam bem, todos eram péssimos profissionais, alguns tinham desvios de caráter, outros já haviam cometido atos considerados contravenções, ou seja, não era um grupo de trabalhadores e sim uma “quadrilha”. E como trabalhar nesse ambiente?

Inicialmente, pensei na curva de Gauss – “gráfico em forma de sino que nos mostra proporcionalidades”, cujo nome foi dado em homenagem ao seu criador, Karl Friedrich Gauss – Essa curva, quando utilizada para a análise de grupos de pessoas, nos faz intuir que a maioria está no meio, em maior quantidade, e as exceções nos extremos.

Posteriormente, pensei em mim mesmo, no meu desejo de progredir na carreira profissional e que não poderia fazê-lo com meu nome atrelado a esse “bando”. Era uma questão de sobrevivência! Comecei, então, um trabalho de identificação de características e potencialidades; passei para uma fase de definição de cargos e tarefas; treinamento diário; política de incentivos; e, finalmente, valorização dos indivíduos, inicialmente no nível do setor, culminando com premiações de destaque perante toda a tripulação.

Essa experiência foi pioneira em minha trajetória profissional e de liderança e, certamente, também para aqueles que a vivenciaram junto comigo. Um líder precisa entender que o fato de “estar no

Gerenciar não é só supervisionar os subordinados e ficar preso a planilhas e relatórios. Gerenciar é ser responsável por desenvolver as capacidades e habilidades de seus colaboradores, estimulando-os e motivando-os a desempenharem suas atividades para alcançarem os resultados da organização.

Anderson G. Castro, comendador pela Academia Internacional de Literatura e Artes, palestrante e coaching de Liderança Empresarial e Pessoal e articulista da Revista Let’s Go Bahia. palco” o torna o centro das atenções, mas os coadjuvantes também fazem parte do show, assim como a plateia e todos os que de uma maneira direta ou indireta estejam inseridos no sistema que envolve Líderes x Liderados x Ambiente.

A metodologia que empreguei, por ser muito jovem à época, foi o resultado de conhecimentos acadêmicos, intuição e pleno desejo de resolver o problema, que mais tarde fui entender, que deveria chamá-lo de desafio ou, mais ainda, “oportunidade”. Em ambientes corporativos é fundamental ter sempre presente que o líder pode e deve inovar, mas na maior parte do seu tempo de trabalho, utilizará métodos e experiências já vividas por outrem. Liderar, porém, começa por identificar, passa por organizar e se concretiza com motivar.

Portanto, a primeira e grande dificuldade é reconhecer suas próprias limitações, conhecer as características dos indivíduos e atuar no ambiente. Tudo muito simples e até intuitivo, mas é por isso mesmo que, muitas vezes, é negligenciado pelos chefes e se constitui em grandes perdas para as corporações.

Ocupar um cargo de gerência é uma responsabilidade e tanto. Para alcançar esse cargo o profissional já demonstrou, entre tantas outras coisas, sua competência, que já foi testada e aprovada pelos superiores e pelo mercado. Mas o profissional não pode se acomodar, parar

Entretanto, com a revolução da comunicação e o decorrente aumento no volume de informações a serem trabalhadas, muitos chefes são tão exigidos em suas tarefas burocráticas, que não lhes resta tempo para treinar e desenvolver habilidades em seus subordinados. Para facilitar essa tarefa, pode-se recorrer a um coach que, com suas técnicas, poderá, em um curto período, desenvolver nos colaboradores suas habilidades e competências, profissionais e pessoais, tais como: comunicação, motivação, planejamento, relacionamentos, gestão de tempo etc.

Com o Treinamento Gerencial, o profissional estará apto a delegar responsabilidades, gerenciar crises, fazer avaliação de desempenho de seus colaboradores, tomar decisões assertivas, receber mudanças como positivas e conduzir grupos, de forma a conquistar os resultados pretendidos pela organização.

No Brasil, embora a oferta de mão de obra ainda seja alta, em muitas áreas há um déficit significativo por profissionais qualificados. O mercado aponta que já existe uma significativa falta de “talentos”, principalmente quando se trata de líderes. Como não são fáceis de encontrar, uma solução é identificá-los na própria empresa e, com investimento em Treinamento e Desenvolvimento T&D, formar suas lideranças.

Em tempos de falta de água e energia, não podemos permitir que um apagão de talentos desligue nossos profissionais e pare nossas empresas. Temos de inovar, identificar potencialidades e treinar continuamente todos os níveis de colaboradores. Navegar é preciso, sobreviver então!

MOTOR [ TEXTO Caro l Aq ui n o ] [ i m ag e m D I V U LG AÇÃO ]

Esportivo

Premium

Novo DS3 ganha versão incrementada em tecnologia

Dirigir um carro que para sozinho diante da ameaça de uma batida parece uma cena típica de cinema, de algum filme de ação ou de super-herói. O novo DS3, esportivo da marca Premium do grupo Citroën, ganhou um “Sistema de Frenagem Automático em Risco de Colisão”, que aciona os freios sem a intervenção do motorista toda vez que encontra algum obstáculo no caminho, desde que a velocidade seja de até 30 km/h. O “milagre” acontece graças a um sensor a laser de curto alcance instalado no para-brisa e evita prejuízos 44

LET'S GO BAHIA

naquelas típicas batidas durante engarrafamentos ou dentro da própria garagem.

A versão 2015 do DS3 assume com mais força a identidade arrojada do carro francês produzido na comuna de Poissy. Inspirado nos concept cars da Citroën, Numéro 9 e Wild Rubis, retoma o princípio dos módulos independentes de iluminação. Os faróis e lanternas dianteiras ganharam novo design, evocando a imagem de diamantes em um estojo, e o conjunto traseiro, luzes

de LED tem agora efeito 3D. A tecnologia usada exclusivamente da Citröen para este modelo de carro fez uma combinação inédita no conjunto luminoso: associou faróis bi-xênon com luzes LED. O resultado deste mix foi um campo de visão mais amplo, potente e homogêneo, proporcionando maior conforto visual para viagens noturnas.

Outra vantagem desta remodelação é a economia de energia, estimada em 35% para a luz baixa e em até 75% para a luz alta, sem falar que as lâmpadas de LED

A versão 2015 do DS3 assume com mais força a identidade arrojada do carro francês produzido na comuna de Poissy.

duram muito mais que as tradicionais, com uma vida útil de cerca de 20 mil horas.

navegação. O conjunto é acionado automaticamente cada vez que a ré é engatada.

Modernidade - O painel também foi incrementado, ganhando novos recursos tecnológicos que trazem mais comodidade para o motorista. O sistema de navegação GPS dispõe de uma tela colorida de 7’’, com opções de mapas 2D e 3D. Os sensores de proximidade ganharam a companhia de uma câmera de ré, cuja imagem é projetada em cores no sistema de

O sistema de som é particularmente bem-equipado, dispõe de comandos no volante, compatibilidade com Ipod e áudio streaming Bluetooth, o que permite a reprodução das playlists de um telefone celular. Do tipo Hi-fi (de alta definição), com reprodução fiel do áudio original, é um presente aos ouvidos mais sensíveis. A exclusiva caixa de som central é um plus para os

aficionados por música, localizada na parte superior do painel de bordo ela realça os detalhes de cada gravação.

Para completar o equipamento, foi adicionado um subwoofer para o reforço de graves no porta-malas.

A versão 2015 chama a atenção pelas amplas possibilidades de personalização. O modelo está disponível em oito cores diferentes de carroceria, teto e rodas, nove opções de adesivos de teto e quatro personalizações de painel, nas versões cupê e cabriolet.

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MOTOR

Esportivo campeão O DS3 é um velho conhecido de quem é fã de esportivos. Nas mãos do piloto francês Sébastien Loeb, o carro ganhou vários prêmios do WRC (Campeonato Mundial de Rali) e continua sendo escolhido por muitos pilotos que disputam a categoria. O carro tem um motor poderoso, o THP 165, desenvolvido em parcerias entre os grupos Peugeot Citroën e BMW. É o mesmo tipo presente no Citroën C4, só que em uma versão mais leve. O resultado foi um motor 1.6 16 V de quatro cilindros com turbo compressor, de alta potência (165 cavalos a 6.00 RPM) e torque (24,5 kgfm a 1.400 RPM), mas de reduzidos tamanho, peso e de baixo consumo de combustível.

O motor é equipado com um sistema de overboost acionado a partir da terceira marcha, dando mais esportividade ao veículo. A resposta do carro às variações de velocidade é boa: vai de 0 a 100 km em 7,3 s. A aceleração traz um charme a mais: produz um ruído típico dos carros de corrida. O DS3 utiliza câmbio manual de seis marchas, contido em uma caixa que facilita o engate e diminui os ruídos durante sua utilização.

A atmosfera interna do DS3 traz referências ao cockpit dos carros de competição. Os comandos de condução ficam próximos do motorista, a posição de direção é baixa e direta, o volante tem diâmetro pequeno (363 mm) e os assentos são envolventes, protegendo o motorista e os passageiros durante curvas fechadas.

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Luxo à francesa Apesar da agressividade do motor e do design arrojado, a sofisticação do DS3 está no acabamento. O console é do tipo Piano Black e há detalhes em alumínio cromado nos pedais, no volante e no espaço entre os bancos. O revestimento metálico dos pedais dá, ao mesmo tempo, requinte e caráter esportivo. É nos detalhes que a Citroën traz o que o seu famoso luxo à francesa tem a mostrar. Esta é a proposta da marca DS, que desde 2010, passou de linha Premium da Citroën para label independente. O acabamento interno de toda a linha DS é feito à mão por artesãos franceses. Os bancos de couro são feitos com material importado da Bavaria, região da Alemanha, tradicional nesse tipo de matéria-prima. Os pontos são feitos com técnicas usadas na alta costura.

A coloração dos bancos de couro tem efeito degradê, o mesmo presente em sapatos de uma grife italiana.

Citroen DS3 Características técnicas

2015

Motor THP 165, 4 cil. 16V Cilindrada 1598 cm3 Potência 165 cv a 6000 rpm Velocidade máxima 219 km/h Torque 24,5 kgfm a 1400 rpm Câmbio Mecânico 6 marchas

Combustível Gasolina Tanque 50 litros Pneus 205/45 R17 Rodas liga leve 17” Direção Elétrica com assistencia variável

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High

Por Ricardo Galvão diretor-executivo da TOTVS

A internet das coisas A revolução tecnológica que vai definir o século XXI passará despercebida na nossa rotina. Dispositivos vão entrar no cotidiano e aos poucos se tornarão totalmente parte dele, a ponto de não ser possível distinguir o que é tecnologia e o que não é. Pense, por exemplo, em um posto de combustíveis inteligente que, por meio de sensores, identifica o veículo e sugere automaticamente uma troca de óleo; ou vá para dentro da sua casa de veraneio e experimente um sistema de termostato acionado assim que os moradores entrarem, com a temperatura ideal. Tudo isso quase sem intermediação humana.

“O mundo que vislumbramos para os próximos dez anos é certamente fascinante e, ao mesmo tempo, assustador. Estamos vivendo uma verdadeira revolução provocada pela combinação da Internet das Coisas e sensores, Big Data, impressoras 3D, veículos autônomos, drones e dispositivos móveis” 48

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Estamos na era chamada Internet das Coisas (Internet of Things – IoT, na sigla em inglês). A Internet das Coisas teve um pequeno boom nos anos 2000, mas não foi para frente por causa do alto custo. Os sensores naquela época eram caros. Lá atrás, só desenvolveu-se a tecnologia, mas não as soluções em cima dela. Os aplicativos só começaram a ser desenvolvidos mais recentemente.

“Qualquer indústria vai passar a ser uma empresa de software”, previu o CEO da GE, Jeff Immelt, em uma de suas cartas anuais aos acionistas. Ele quis dizer que todos os setores vão precisar compreender o impacto desta nova onda e incorporar a computação ao design dos itens que fabrica, redefinindo a lógica de produção. Ou seja, os produtos conectados passarão a gerar dados, os quais serão mais valiosos que os produtos em si, gerando uma nova gama de serviços a serem ofertados pelas empresas.

Existe uma grande mudança a partir da IoT, não exclusivamente para a TI, mas para todos os setores da economia, e vale a discussão sobre os impactos que isto poderá gerar, não somente no ambiente econômico, mas também social. Algumas profissões correm o risco de serem extintas, como efeito dessa revolução. Por exemplo, se

pensarmos em uma combinação do carro autônomo conectado do Google com a empresa de táxi por encomenda Uber, talvez não haja a necessidade de termos motoristas em um futuro próximo.

O novo processo hiperconectado traz também a necessidade de novas competências para as empresas.

Em um cenário de Internet das Coisas, no cargo Chief Information Office (CIO), comum nas empresas, o I deixa de ser Information e passa a ser de Innovation.

Esse profissional terá como missão buscar a criação de valor da aplicação da tecnologia para o negócio, seja melhorando a eficiência, seja criando novas fontes de receita. Deve estar muito mais entranhado nas operações e estratégias da corporação do que está hoje.

Tecnologias de vestir integram o homem com sensores que se acoplam ao corpo e medem o seu desempenho nos exercícios, relógios inteligentes e óculos de acesso à internet, o ser humano se torna um integrante da Internet das Coisas.

Conhecidos como wearables, essas extensões da computação para o corpo humano ainda procuram um produto que domine o mercado de fato. O International Data Corporation (IDC) estima que, em 2015, os fabricantes vão embarcar cerca de 19 milhões de produtos wearables, um número baixo, se comparado aos bilhões de smartphones vendidos em 2013. Mas, apesar de a tecnologia promover a interconexão das máquinas, os desejos dos consumidores devem permanecer no centro de tudo. O desafio é saber o que eles realmente precisam e querem.

Este mercado de Internet das Coisas gera, hoje, receitas de US$ 5 trilhões, mas deve chegar a US$ 9 trilhões em 2020, com ritmo de crescimento de 8% por ano até lá, segundo o IDC.

A INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHO-SAÚDE, O ESTABELECIMENTO DO NEXO CAUSAL DA DOENÇA COM O TRABALHO E AS AÇÕES DECORRENTES agravos tem, também, uma conceituação legal, no âmbito do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) da Previdência Social, e sua ocorrência deve ser notificada segundo regulamentação na esfera da Saúde, da Previdência Social e do Trabalho.

O reconhecimento do papel do trabalho na determinação e evolução do processo saúde-doença dos trabalhadores tem implicações éticas, técnicas e legais que se refletem sobre a organização e provimento de ações de saúde para esse seguimento da população, na rede de serviços de saúde.

Nessa perspectiva, o estabelecimento da relação causal ou nexo entre um determinado evento de saúde – dano ou doença -, individual ou coletivo, potencial ou instalado, e uma dada condição de trabalho constitui a condição básica para a implementação das ações de saúde do trabalhador nos serviços de saúde. De modo esquemático, esse processo pode se iniciar pela identificação e controle dos fatores de risco para a saúde presentes nos ambientes e condições de trabalho e/ ou a partir do diagnóstico, tratamento e prevenção dos danos, lesões ou doenças provocados pelo trabalho, no indivíduo e no coletivo dos trabalhadores.

Apesar de fugir aos objetivos deste texto, que trata dos aspectos “patogênicos” do trabalho, potencialmente produtor de sofrimento, adoecimento e morte, é importante assinalar que, na atualidade, cresce em importância a valorização dos aspectos positivos e “promotores de saúde” também presentes no trabalho, que devem estar contemplados nas práticas de saúde.

O adoecimento dos trabalhadores e sua relação com o trabalho Os trabalhadores compartilham os perfis de adoecimento e morte da “população geral” em função de sua idade, gênero, grupo social, ou inserção em um grupo específico de risco. Além disso, os trabalhadores podem adoecer ou morrer por causas relacionadas ao trabalho, como consequência da profissão que exercem ou exerceram, ou pelas condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado.

Assim, o perfil de adoecimento e morte dos trabalhadores resultará da amalgamação desses fatores, que podem ser sintetizados em quatro grupos de “causas” (Mendes & Dias, 1999): > Doenças “comuns”, aparentemente sem qualquer relação com o trabalho. > Doenças “comuns” - crônico-

Classicamente, os fatores de risco para a saúde e segurança dos trabalhadores presentes ou relacionados ao trabalho podem ser classificados em cinco grandes grupos:

Carlos Medauar, médico do Trabalho degenerativas, infecciosas, neoplásicas, traumáticas etc. - eventualmente modificadas, no aumento da frequência de sua ocorrência, ou na precocidade de seu surgimento em trabalhadores, sob determinadas condições de trabalho. A Hipertensão arterial em motoristas de ônibus urbanos, nas grandes cidades, exemplifica esta possibilidade. > Doenças “comuns”, que têm o espectro de sua etiologia ampliado ou tornado mais complexo, pelo trabalho. A asma brônquica, a dermatite de contato alérgica, a perda auditiva induzida pelo ruído (ocupacional), doenças musculoesqueléticas e alguns transtornos mentais exemplificam esta possibilidade, na qual, em decorrência do trabalho, somam-se (efeito aditivo) ou multiplicamse (efeito sinérgico) as condições provocadoras ou desencadeadoras destes quadros nosológicos. > Agravos à saúde específicos, tipificados pelos acidentes do trabalho e pelas doenças profissionais. A Silicose e a Asbestose exemplificam este grupo de agravos específicos. Entre os agravos específicos estão incluídas as “doenças profissionais”, para as quais se considera que o trabalho ou as condições em que ele é realizado constituem causa direta. A relação causal ou nexo causal é direto e imediato e a eliminação do agente causal, por medidas de controle ou substituição, pode assegurar a prevenção, ou seja, sua eliminação ou erradicação. Este grupo de

> Físicos: ruído, vibração, radiação ionizante e não ionizante, temperaturas extremas (frio e calor), pressão atmosférica anormal, entre outros. > Químicos: agentes e substâncias químicas, sob a forma líquida, gasosa ou de partículas e poeiras minerais e vegetais, comuns nos processos de trabalho. > Biológicos: vírus, bactérias, parasitas, geralmente associados ao trabalho em hospitais, laboratórios e na agricultura e na pecuária. > Fatores ergonômicos e psicossociais: decorrem da organização e gestão do trabalho, como, por exemplo, da utilização de equipamentos, máquinas e mobiliário inadequados, levando a posturas e posições incorretas; locais adaptados com más condições de iluminação, ventilação e de conforto para os trabalhadores; trabalho em turnos e noturno; monotonia ou ritmo de trabalho excessivo, exigências de produtividade, relações de trabalho despóticas, falhas no treinamento e supervisão dos trabalhadores, entre outros. > Fatores mecânicos: ligados à proteção das máquinas, arranjo físico, ordem e limpeza do ambiente de trabalho, sinalização e rotulagem de produtos, que podem levar a acidentes do trabalho.

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COMPORTAMENTO [ TEXTO M á rc ia G uimar ã e s ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s ]

Especiais, aguerridas, versáteis, amorosas e únicas.

As mulheres são uma obra-prima e merecem reconhecimento. A Let’s Go Bahia selecionou três delas e conta agora as suas histórias. Apaixone-se e inspire-se com seres tão sensíveis, iluminados e cativantes.

Notáveis 52

Mulheres

LET'S GO BAHIA

es

sonho Luana Rodrigues Sampaio, esposa

O casamento é um dos momentos mais esperados pelas mulheres, principalmente as românticas. É, tradicionalmente, um dos primeiros passos para a construção de uma família. Mas até chegar à hora do “Sim” há muito o que fazer para deixar a cerimônia e a festa de casamento perfeitas. Em 10 de maio de 2014, a fashion designer Luana Rodrigues Sampaio, responsável pela Lr Bijoux, conseguiu realizar um de seus grandes sonhos e se casou, em Trancoso (BA), com o empresário Eduardo Sampaio.

o dia na praia e, à noite, saíram para jantar. “À meia-noite, ele começou a me entregar presentes e um cartão.

Depois foi outro presente e depois, ‘O’ cartão. Foi a coisa mais linda que li na vida e eu não imaginava nada!

Nunca tínhamos conversado sobre casamento. Comecei a chorar, e ele também. Eu não conseguia, naquele momento, expressar o que estava sentindo. Foi muita emoção! A minha aliança não veio nesse dia, já que, como trabalho com moda, ele queria que eu mesma a escolhesse depois”, suspira a designer.

Eles já se conheciam e tinham viajado juntos, como amigos, cerca de 10 anos antes. Foi uma viagem curta, mas, daquele momento em diante, começou uma admiração mútua.

“Sempre que nos encontrávamos, esse carinho aparecia, mas foi nítida a energia gostosa que ficou daquela viagem. No verão de 2013, resolvi fazer a caminhada do Bonfim, pela primeira vez, com duas amigas. Uma delas já tinha combinado de ir para a casa dele. Na mesma noite nós dois saímos, no dia seguinte também e no terceiro dia... e, nesse momento, ficamos juntos de verdade. Era leve, uma surpresa diária e, ao mesmo tempo, com aquela sensação de que já nos conhecíamos tanto. Aos pouquinhos, e rápido demais, as afinidades foram se multiplicando e o amor e a admiração tomaram uma dimensão que nos surpreendeu. As pessoas que mais nos conheciam ficavam impressionadas como esse ‘encontro da vida’ não tinha acontecido antes, tamanha era a nossa felicidade e magia. E foi assim que essa frase fez todo o sentido: ‘E quando a gente pensa que já amou demais descobre que está amando pela primeira vez”, lembra Luana.

Luana e Eduardo organizaram o casamento em apenas seis meses e bateram o pé que o casamento teria que ser em Trancoso, por causa do lindo pedido de casamento e da magia do lugar e tudo teve que ser organizado à distância. “Foram seis meses na maior correria. A nossa maior preocupação era que tudo fosse a nossa cara; pensamos em cada detalhe e tínhamos mil ideias, algumas nada viáveis. Tudo valeu a pena, pois pudemos sentir, na nossa cerimônia e festa, a nossa dedicação e amor a tudo o que estava ali”.

Nove meses depois do início do namoro e muito apaixonados, eles foram passar o aniversário da designer em Trancoso. Era feriado e eles acabaram chegando antes dos casais de amigos que também foram curtir aquele paraíso. Eles passaram

Família - Luana espera que toda a magia e o encanto do começo do relacionamento jamais se percam, pois “a vida tem muito mais sentido assim”. “Junto a tudo isso, tentamos ser melhores, dia a dia, como pessoas e como companheiros, equilibrando respeito, paciência, compreensão e amor, amor que se fortalece a cada novo dia de convivência.

Desejo que tenhamos maturidade e sabedoria para vencermos juntos as adversidades da vida e, além de tudo, passar o que temos de melhor para nossos futuros filhos”. Posso garantir que a experiência de ser esposa é maravilhosa. É um aprendizado diário como mulher, como esposa e dona de casa. Você se inventa e reinventa pra compreender e ser compreendida, e quando você vê as coisas que você acredita dando certo, você se sente em paz. E o mesmo será quando eu me tornar mãe”, completa.

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amor

COMPORTAMENTO

Tania Gordilho, mãe Coisa linda é ser mãe. Pela sua significância, deveria ser imortal. É o ser capaz de dar a vida pelo filho; está sempre disposta a oferecer amor, a ensinar o caminho certo, a mostrar que há esperança e fé para tudo no mundo.

Mãe de quatro filhos, a empresária e professora do Ballet Bahiano de Tênis, Tania Gordilho, sabe o que é se doar e amar sem limites. Ela está casada desde os 19 anos com Luiz Gordilho Filho e ter filhos sempre foi o sonho do casal. Quando completou 20 anos, Tania deu à luz à sua primeira princesa, Alessandra. Já aos 30, estava com a sua família completa, com o marido e os quatro filhos: Alessandra, Luiz Neto, Fabiana e Bernardo. “Eles são os amores da minha vida, desde o nascimento deles a minha vida tomou um novo sentido”, resume a professora.

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Em 1976, a empresária fundou o Ballet Bahiano de Tênis (BBT), com o grande apoio do sogro, Luiz Gordilho, que na época era o presidente do Clube Bahiano de Tênis. “Ser mãe de quarto filhos e ter uma escola de ballet tornava a minha vida muito intensa, eu precisa ter organização e dinâmica no meu dia a dia para que tudo funcionasse, pois a rotina de cada um dos meus filhos, em suas diferentes idades, demandava grande atenção e cuidado, e eu ainda era professora e diretora artística do BBT”, lembra Tania.

A educação que deu aos filhos foi baseada em uma sólida fé em Deus, ensinando-os a serem pessoas honestas, cumpridoras das suas obrigações, respeitando o próximo e, acima de tudo, dando muito valor à união familiar. “O amor na nossa casa sempre foi a base de tudo, a cumplicidade entre meus filhos é, até hoje, o maior presente que Deus me deu. Sempre procuro ser um exemplo positivo de mulher na vida de todos da minha família, colocando a fé em Deus à frente de todas as nossas metas.

Deus é o centro das nossas vidas e a presença do Espírito Santo é uma realidade nos nossos dias”, destaca a empresária. Além do amor maternal, Tania se dedica ao amor à arte, outra de suas grandes alegrias. Após 39 anos com a sede do BBT instalada no Clube Bahiano de Tênis, a empresa passou por uma grande mudança e foi

um momento de muita emoção para ela. Hoje, o BBT está de “casa nova”, com instalações modernas e cheias de vida, funcionando no 2º piso da Perini da Graça e encantando milhares de crianças e adolescentes.

Com a vida muito dinâmica e atribulada, e como é intensa em tudo o que faz, às vezes, o fato de ter sua escola de ballet, quatro filhos e oito netos (Maria Carolina, Isabella, Lourenço, Adhemar Neto, Maria Luiza, Liza, Lucas e Miguel) e ainda com um filho preparando-se para se casar, ser mulher se torna um desafio enorme para ela. Tania conta que há momentos em que até se esquece de si mesma, mas garante que é uma mulher realizada. “A conquista é diária, mas posso afirmar que o fruto que colhemos hoje foi semeado com muito amor todos esses anos”, assegura.

Há quase 20 anos, o Centro Terapêutico e Clínica Médica Rosa dos Ventos oferece tratamento adequado e humanizado para pessoas com transtornos mentais e dependência química. Por trás desse projeto está uma grande e visionária mulher, a psicóloga Maria Helena Amoedo.

“Sou apaixonada pelo Rosa dos Ventos. Enxergamos nossos internos como hóspedes e como indivíduos dignos da atenção e do respeito que acompanham os serviços que lhes oferecemos. Evitamos enquadrá-los em suas limitações específicas para não criarmos um padrão de tratamento, como fazem os tratamentos tradicionais. E cada resposta positiva que recebemos é mais uma certeza de que estamos no caminho certo”, ressalta a empresária.

Ela conta que gerir uma organização como essa é um grande desafio, mas é muito gratificante. “Um toque feminino nesse tipo de projeto é muito saudável. Com eles exercito o que há de melhor em mim, com fraternidade e muita alegria. E como gosto do que faço, o contágio de amor é inevitável.

Desse modo, a energia positiva flui e a liderança se estabelece naturalmente.

Além disso, por ser mulher, a interação com as famílias dos nossos pacientes fica mais fácil. Geralmente, são mulheres que nos procuram.

O diálogo fica mais maternal. Em relação à administração geral do Rosa dos Ventos, a percepção e a intuição feminina só ajudam o meu raciocínio a avaliar e tomar decisões, por vezes indesejáveis, mas necessárias ao bom desempenho do nosso projeto”, analisa a psicóloga.

O Rosa dos Ventos surgiu em 1995, em uma área rural, em uma fazenda localizada no município de Governador

vida

Maria Helena Amoedo, empresária

Mangabeira (BA), onde funciona até hoje. Ela teve a ideia da clínica inspirada no seu irmão, Ricardo Oliveira, que apresentava indícios de transtorno mental, e que é o grande mentor e balizador desse projeto. Foi a partir de inúmeras internações malsucedidas e de tratamentos desumanos e inadequados por ele recebidos que ela resolveu montar todo o aporte necessário para atendê-lo. Nascia, assim, o Rosa dos Ventos, que contou com o apoio do seu, então, esposo Israel Reis Amaral, do seu irmão Augusto Oliveira e de toda a sua família.

“Juntos, montamos a estadia, enfermaria, remédios, pessoal de apoio, além dos acompanhamentos psiquiátricos e psicológicos. Também transferimos a residência da nossa mãe para a outra sede da fazenda, localizada a 100 metros de onde Ricardo estava instalado, a fim de que a família ficasse mais próxima dele. Como consequência, Ricardo teve uma resposta surpreendente no seu comportamento, recobrando seus movimentos motores e parte da memória já comprometida pelo excesso de medicações e

diminuindo em 50% a prescrição médica utilizada na última clínica em que ficara por décadas internado”, rememora a psicóloga. Ela diz que aquela resposta ao tratamento, que misturava aparato clínico ao aconchego familiar, inspirou-a a estendê-lo a outras famílias, que também sofriam – e sofrem – em deixar seus entes queridos internados em hospitais públicos ou clínicas particulares convencionais.

“Hoje, Ricardo já não está mais conosco, mas o seu exemplo está cada vez mais vivo em tudo o que realizamos no Rosa dos Ventos. Ele é o nosso ponto de referência. Tratamos nossos internos como hóspedes, e como se cada um deles fosse nosso irmão”, destaca.

ISO Florestal: comércio sustentável de madeira

Uma triste notícia deixou o Brasil alarmado: o desmatamento na Amazônia cresceu 200% em apenas um ano.

Segundo dados da ONG Imazon, instituto que faz esse monitoramento há mais de 20 anos, foram derrubados 1.700 Km2 de floresta nativa entre agosto de 2014 e fevereiro deste ano, área maior que a cidade de São Paulo. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 215%, sendo que o estrago pode ser ainda maior, já que a ONG teve dificuldades no monitoramento, como a presença de nuvens nas imagens.

Em todo o mundo, mais de cinco milhões de hectares de florestas estão sendo desmatados por ano.

A fim de controlar a destruição das florestas e promover a comercialização responsável da madeira legal, representantes de diversos países (especialistas em floresta, meio ambiente e produção de derivados da madeira) se reuniram em Salvador, entre os dias 16 e 20 de março, para dar continuidade à construção da Norma Florestal ISO 19.228, que trata dos critérios internacionais e princípios mundiais da certificação florestal. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), contou com o apoio do Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel).

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A cúpula internacional se reuniu para debater temas como: manejo florestal, legalidade e procedência da madeira comercializada, inclusão de pequenos produtores no contexto da norma, mecanismos de controle, gerenciamento de fornecedores, entre outros. A Norma pretende ser uma importante ferramenta de apoio para que as empresas possam atender as legislações e facilitar o comércio entre países como Brasil, Rússia, China e África do Sul. Segundo o presidente do Sindpacel, diretor institucional da Suzano Papel e Celulose e chairman mundial da ISO 19.228, Jorge Cajazeira, a norma florestal certificará a origem da madeira, verificar se há trabalho infantil ou desmatamento por trás desse produto, selecionar as empresas que se baseiam na lei, respeitam o meio ambiente e estão preocupadas com as questões sociais, como a correta carga horária de trabalho, a remuneração justa, a saúde e a segurança do trabalhador.

E, de acordo com Cajazeira, a norma já teve uma enorme conquista: a inclusão da questão social nos critérios do ISO, já que havia países que não queriam assegurar a integridade do trabalhador e o respeito às convenções internacionais do trabalho.

Processo - Para conseguirem a

certificação, as organizações terão que passar por uma auditoria, o que deve acontecer em 2017, quando o ISO deve ser colocado em prática. “Em geral, as grandes empresas atendem os princípios socioambientais, mas é preciso expandir essa cultura da legalidade para as pequenas empresas que atuam na Amazônia e produtores de carvão, por exemplo. Na Bahia, a maior parte da produção de carvão é ilegal. Quem abastece essas empresas e distribui, revende e consome seus produtos tem que saber que está sendo conivente com o crime ambiental”, alerta Cajazeira.

O presidente acredita que, apesar de a norma ser voluntária, ela promoverá grandes mudanças: “o mercado reconhecerá as empresas éticas e corretas e estas terão vantagens, como preços diferenciados e acesso a mercados rigorosos (Estados Unidos e Europa). E as que estiverem na contramão, tendem a desaparecer do mercado”.

O especialista destaca que, se medidas como essas não forem tomadas, haverá o crescimento da devastação, o caos ambiental e a piora do aquecimento global, tudo com o que a humanidade já está convivendo e precisa frear com a adequada e firme gestão florestal.

Ainda este ano, a cúpula se reunirá em Londres e, em 2016, em Estocolmo.

Entrevista Erica RusCh Erica Rusch é uma autoridade em Direito Ambiental e Sustentabilidade. Mestre em Direito Ambiental pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professora universitária e palestrante, ela vem se destacando nos debates da área em que atua. No mês de março, participou das discussões mundiais para a criação da norma ISO Florestal. Também é membro das Comissões de Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da OAB, Seção Bahia; e membro do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e do Conselho de Meio Ambiente da FIEB. Sócia do escritório Rusch Advogados, vem aconselhando grandes empresas a como equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade.

Let’s Go - Estamos nos aproximando do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. Como essa data surgiu e como ela contribui para promover a sustentabilidade?

Constituição de 1988 foi um grande marco, pois dedicou um capítulo inteiro ao tema do meio ambiente. A partir daí, foram surgindo novas leis visando promover a preservação da natureza.

Erica Rusch - O Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu a partir da Conferência da ONU em Estocolmo, 1972, que foi um grande marco das questões ambientais. Esse evento trouxe como perspectiva a noção de que os recursos naturais não são inesgotáveis. O homem necessita gerenciar esses recursos, e, se não souber gerenciá-los bem, sofrerá grandes perdas, como está acontecendo agora com a crise hídrica em São Paulo, por exemplo.

LG – Qual o papel do advogado na preservação ambiental?

LG- Houve uma evolução na legislação ambiental a partir dessa conferência?

ER - De 1972 para cá, surgiram diversas leis, tanto no Brasil quanto em nível mundial. A sociedade vem inserindo no seu dia a dia os princípios da Conferência de Estocolmo. Aqui, a

ER - O advogado atua muito na orientação de pessoas jurídicas, principalmente aquelas que exercem atividades de alto risco ambiental. Um profissional especializado em Direito Ambiental minimiza esses riscos, assegurando o cumprimento das normas técnicas e legais. Além disso, ele vai intermediar os conflitos entre a área ambiental e a atividade econômica.

LG – A senhora atua há dez anos no campo do Direito Ambiental. Que mudanças percebeu nessa área?

ER - No nosso escritório trabalhamos com duas frentes: a preventiva, que é orientar as empresas na observância da legislação ambiental e na incorporação

de práticas sustentáveis; e a repressiva, quando já há algum conflito instalado e vamos solucioná-lo. Percebemos uma grande mudança na ordem dessas frentes. Há dez anos, trabalhávamos muito mais com o contencioso do que com a área preventiva. A empresa só procurava o advogado quando o problema já estava instalado. Há uma evidente mudança de paradigma, reflexo da conscientização da própria sociedade. Não se fala mais em desenvolvimento a qualquer custo, como acontecia no passado.

LG – Como procura contribuir para a sustentabilidade?

ER - A maior contribuição que eu posso dar para a sociedade é distribuir o meu conhecimento. Acredito que disseminando a informação, a gente engaja mais pessoas no processo de proteção ambiental. Além de dar palestras constantemente, compartilho conhecimento através do meu site www.ericarusch.com.br e da página Erica Rusch no Facebook.

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Tereza Paim mostra sua versatilidade na preparação de buffets para eventos sociais e corporativos

Além da culinária local Os sabores da cozinha da chef Tereza Paim vão muito além da culinária local.

Apesar dos restaurantes que comanda servirem os sabores típicos da Bahia, a culinarista mostra sua versatilidade na preparação de buffets para eventos sociais e corporativos. Criando um cardápio exclusivo para cada evento, ela passeia pela culinária mundial criando e reinventando receitas, sem deixar de lado a sofisticação.

Já são doze anos atuando como banqueteira com a marca Tereza Paim Gastronomia, cuja assinatura é fazer de cada evento que produz uma experiência única. “Eu nunca tenho um cardápio pronto, gosto de conversar com o cliente antes, de saber o que ele quer comunicar”, revela. Para ela, comida é linguagem. “Em um casamento, por exemplo, se a roupa da noiva comunica o que ela é, a decoração comunica o que ela gosta, por que a comida tem que ser qualquer coisa?”, questiona.

Momentos marcantes O essencial para a chef é fazer com que a comida “converse” com a situação, dando ainda mais significado 58

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ao momento. “Procuro saber que história cada um quer contar. Em um casamento, pode ser que o casal queira destacar o lugar em que se conheceu. Às vezes, é um casal muito ligado à família, aí eu descubro uma avó italiana, um avô japonês, e dou um jeito de inserir aquilo no banquete”. Como quem encara um desafio, Tereza vai montando o mix de bebidas e comidas que vão fazer aquele momento exclusivo. “Eu pergunto aos noivos: qual a comida que escolheria se fosse sua última refeição? O que escolheria como sua última refeição da vida?”, conta, às gargalhadas.

A chef lembra de um casal que lhe chamou para preparar o buffet do seu casamento: ele australiano e ela baiana. “Ela queria comer rabada; ele, pé bovino, prato típico da Austrália. A mãe da noiva estava desesperada, sem saber como inserir aquilo no jantar.

Eu servi um caldinho de pé bovino feito com uma técnica francesa que fez o maior sucesso. O prato da noiva foi um escondidinho de rabada, feito com mandioquinha e uma gelatina de cachaça por cima”. E assim, Tereza Paim fez aquele momento ainda mais

especial. Até mesmo quando o cliente te deixa bem à vontade e responde “qualquer coisa está bom”, Tereza não deixa de oferecer um serviço personalizado. “A gente vai cutucando, descobrindo o que está por trás daquela festa. Senão vira fast food de evento.

Você come e o alimento não te traz nenhum sentimento. O trabalho de um chef de cozinha é mais que garantir a segurança alimentar e o sabor, é interpretar aquela situação”.

Nos eventos corporativos, a chef contribui para que aquele momento seja marcante para quem dele participa.

“Outro dia, um cliente veio aqui no restaurante lançar cinco produtos revolucionários, de alta tecnologia. Para cada produto, eu criei um prato com ingredientes inovadores. O apresentador mostrava o primeiro produto e eu apresentava, em seguida, um prato relacionado a ele. Aquilo foi um momento único, ninguém vai esquecer.

Momentos únicos pedem exclusividade e autoria”.

Tereza Paim Gastronomia comercial@casadetereza.com.br (71)3329-3016

GASTRÔ [ TEXTO M á rc ia G uimar ã e s ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s ]

SABOR

elevado

AOQUADRADO Um movimento criado por renomados chefs de cozinha para consolidar a gastronomia de forma ética está chamando a atenção dos baianos.

Criado em 2010, em Salvador, o Quarteto ao Quadrado tem feito um trabalho “de formiguinha” para valorizar a profissão, elevar o nível da gastronomia soteropolitana, fortalecer todos os elos da cadeia produtiva de alimentos, proteger a cultura e a tradição regionais e construir algo que eles possam chamar de novíssima cozinha baiana.

Formado pelos competentes e articulados chefs Caco Marinho (DOC Casual Dinning e El Caballito), Dudu Prado (ex-Lafayette e atual La Coquette), Fabrício Lemos (ex-Al Mare e atual Amado), Leonardo Roncon 60

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(ex- All Saints Contemporâneo e atual Toni Station) e Ricardo Ferraz (Ferraz Gastronomia Contemporânea), o Quarteto ao Quadrado está ansioso para ver “uma Bahia sendo levada a sério, com originalidade e qualidade”.

Inicialmente, a ideia era criar uma associação de cozinheiros, mas, devido às dificuldades burocráticas, eles desistiram da associação e começaram a fazer alguns trabalhos juntos, a compartilhar mão de obra na cidade e a dividir segredos e fornecedores. Foi daí que surgiu o apelido de “Quarteto Fantástico”, dado por alguns jornalistas na cidade a Caco, Fabrício, Leonardo e Ricardo.

Com a ida do Ricardo Ferraz para a Itália, Dudu Prado assumiu o posto, mas Ricardo continua contribuindo

mesmo estando lá na Europa, assim como Leonardo Roncon, que agora está em São Paulo, e Dudu, que abrirá seu próprio restaurante em Manaus.

“Somos dedicados, estudiosos, persistentes, apaixonados por nossa profissão, idealistas e sabemos trabalhar em grupo por um bem maior. Estamos atuando de forma cooperativa em prol de um cenário gastronômico respeitável. Já conseguimos deixar como importante legado para os pequenos produtores da agricultura familiar, camboeiros e marisqueiras de Barra Grande a abertura de um espaço para a feira do vilarejo e o compromisso por parte dos restaurantes de usarem os produtos locais gerando divisas para o povo do lugar”, aponta o chef Caco Marinho.

GASTRÔ Ele conta que em 2014 o Quarteto fez movimentos parecidos em Juazeiro e em Luís Eduardo Magalhães.

“Adotamos ingredientes da cultura e da tradição local como, por exemplo, a carne de fumeiro de Maragogipe e os méis nativos nordestinos, divulgando nacionalmente, defendendo a sua regulamentação e mirando em abrir caminho para o desenvolvimento de produtos baianos com o selo de qualidade D.O.C., a exemplo do queijo Serra da Canastra, de Minas Gerais. Da Bahia para o Brasil, do Brasil para o mundo”, acrescenta Marinho.

O Quarteto também é colaborador de movimentos como o da Oscip Gastromotiva, que forma jovens cozinheiros, da Slowfood e da Redemoinho, que fundamentam o trabalho do cozinheiro sobre conceitos como o da ecologia e da responsabilidade social. Os cinco chefs trabalham com produtos frescos, locais, da safra, de preferência orgânicos e integrais, mas nada que os impeça de utilizar também produtos importados de excelente qualidade, pois cada cozinheiro também tem a sua “licença poética”.

O chef Ricardo Ferraz diz que a receptividade do público baiano às criações do grupo é muito boa. “Como tudo o que é novo, causa contradições, entretanto, tem um novo público que é muito curioso e ávido por novidades, o que dá uma perspectiva positiva para continuarmos a fazer o nosso trabalho da maneira que acreditamos”, comemora.

Na opinião do chef Leonardo Roncon, o mercado gastronômico de Salvador está muito melhor, graças a essa união do Quarteto, que conseguiu deixá-lo “mais justo e a mão de obra mais qualificada”. “O mercado da cidade é um mercado totalmente diferente do que havia há 10 anos, quem não se atualizar vai ficar para trás”, resume Roncon.

Roncon conta que, depois de dezenas de importantes trabalhos realizados 62

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pelo grupo, como jantares para mais de 300 pessoas, inauguração de restaurantes, festivais, confrarias, aulas e palestras, o Quarteto, além de manter a amizade de anos - eles sempre consultam uns aos outros para tomar decisões dentro dos seus restaurantes -, continua em busca da consolidação do movimento também fora do Estado e da aproximação com o agricultor local, levando pelo menos um em cada cidade para dentro das suas cozinhas.

Para dar apenas uma “prova” do que eles fazem na cozinha, a Let’s Go acompanhou os chefs em cinco de suas receitas.

Caco Marinho Abóbora assada com alecrim, carne de fumeiro de Maragogipe e mel de Uruçu O prato criado especialmente para esta edição da revista é uma mistura de produtos tradicionais nordestinos (carne de fumeiro de Maragogipe e o mel de Uruçu) e a abóbora japonesa, assada com a casca, e o alecrim. A doçura e a acidez do mel equilibramse com a leve doçura da abóbora japonesa e combinam com a maciez e o sabor defumado da carne de fumeiro. É um prato minimalista, porém muito rico de sabor. Ele vai bem com vinho branco e cervejas especiais, como a Baden Golden.

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GASTRÔ

Dudu Prado Robalo grelhado com molho beurre citron, galette de aipim, caviar e legumes O peixe de textura tenra, o molho delicado (feito com manteiga, laranja, tangerina, limão siciliano, abacaxi e uma pitada de canela), o sabor intenso do caviar e a leveza dos vegetais orgânicos (ervilha torta e minicenouras) proporcionam garfadas que surpreendem pela dinâmica do prato. A receita francesa, mas que utiliza ingredientes locais, é resultado da união de técnicas aprendidas pelo chef Dudu ao longo dos seus mais de dez anos de cozinha. Para acompanhar o prato, nada melhor que um chardonnay, pois harmoniza perfeitamente com o molho frutado.

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Fabrício Lemos Dourado com arroz negro de frutos do mar e molho nage de açafrão da terra Criado para o novo menu do Restaurante Amado, o prato busca valorizar o pescado local, porém mais valorizado ainda fica quem o experimenta. A forte personalidade dos frutos do mar, somada à delicadeza do dourado e ao molho de açafrão (redução feita à base de vinho e ervas aromáticas), promove uma deliciosa interação de sabores. Para combinar, as melhores escolhas são uma cerveja gourmet, um vinho chardonnay com barrica ou um pinot noir.

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GASTRÔ

Ricardo Ferraz Fagotto de moqueca de polvo e camarão, com creme de mandioca e coco e pesto de coentro do mato com castanha-de-caju verde Fagotto é uma palavra italiana que significa, neste caso, trouxa. Para preparála, o chef Ricardo Ferraz utilizou massa fresca para lasanha. Para o recheio do fagotto, uma típica preparação baiana: moqueca de camarão e polvo. Ainda com influência nordestina, o creme de aipim e coco, e um pesto feito com castanha-decaju e coentro do mato. Esse prato define o conceito de gastronomia que ele propôs no Ferraz Gastronomia, ou seja, ingredientes simples, combinados e, esteticamente, apresentados de forma moderna. Um mistura deliciosamente inexplicável da cultura brasileira com a italiana.

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Leonardo Roncon Hambúrguer de salmão, creme azedo com funcho, rúcula e maionese de maracujá no pão Royale Roncon criou esse prato para atender mais ao público feminino, que sempre pede algo mais leve. O diferencial do prato é o sabor do funcho, que combina muito com o salmão, e, juntos, proporcionam uma perfeita harmonização com o creme azedo e a maionese de maracujá. Já o pão Royale é um pão mais adocicado, à base de mel. A combinação desses ingredientes se mistura com a maciez do salmão (o ideal é que seja servido mal passado). Acompanhado de um mix de folhas, o hambúrguer combina muito bem com uma bela soda italiana.

Francisco Lemos, empresário

Parada obrigatória

SABOR DA

Bahia

A Sorveteria da Ribeira é parada obrigatória para todo visitante que vem conhecer a capital baiana O senhor Francisco Lemos, ou simplesmente Sr. Fafá, só tem motivos para comemorar. Depois de uma Copa do Mundo em que a Sorveteria da Ribeira ficou repleta de turistas, o verão foi mais um sucesso de público.

“Tivemos um aumento de 20% na frequência. Só tenho que agradecer a meus clientes pela confiança e fidelidade”, conta o sorridente empresário que assumiu o negócio em 2008.

O segredo de mais uma temporada de sucesso, segundo Sr. Fafá, é a preocupação em oferecer sempre o melhor para o seu cliente. “Eu vivo pensando no público que frequenta a Sorveteria da Ribeira, em implantar melhorias para aumentar o seu conforto. Conseguimos adquirir outro 68

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espaço, dobramos a sorveteria de tamanho, aumentamos o número de funcionários - empregando mais pessoas -, ampliamos o número de vagas de estacionamento também. E isso é só o começo”, avisa Francisco Lemos.

Para ele, ter uma marca tradicional e consolidada no mercado não é motivo para se acomodar. “Não adianta só ter um nome conhecido, você tem que oferecer um produto que seja bom. Fora a preocupação com a qualidade do atendimento e com o conforto do espaço, como limpeza e ventilação. Tem que ter organização e planejamento na hora de administrar.

Senão o cliente até vem experimentar o nosso produto, mas não volta. Ele é nossa prioridade”, sentencia.

A Sorveteria da Ribeira é parada obrigatória para todo visitante que vem conhecer a capital baiana. Não só pela tradição (a sorveteria completa 84 anos este ano), mas também pela bela vista da Orla da Ribeira, recentemente reformada pela Prefeitura de Salvador. O clima interiorano do bairro, os casarões antigos e a vista para a Baía de Todos-os-Santos completam a atmosfera bucólica. O cenário do porto com barquinhos a vela é digno de uma pintura de Carybé ou de uma canção de Caymmi.

Outro diferencial da sorveteria são os 60 sabores produzidos artesanalmente, em pequena escala, sem o uso de conservantes. As receitas tradicionais, herdadas dos antigos donos da sorveteria, e as criadas por Francisco Lemos, são um dos segredos do sucesso. “Procuramos selecionar os melhores ingredientes.

Trabalho com frutas do cerrado baiano, entregues por fornecedores exclusivos.

Para fazer o sorvete de doce de leite, por exemplo, mando buscar o ingrediente principal lá em Viçosa, Minas Gerais, que é a terra do doce do leite”.

Apesar dos vários sabores de sorvete, Sr. Fafá conta que o que faz mais sucesso são os sorvetes de fruta, a maioria delas típicas do Brasil. “Os estrangeiros ficam encantados quando chegam aqui e descobrem tantos sorvetes de frutas exóticas, como biribiri, pitanga, sapoti, pinha e cajarana”. A surpresa também fica por conta dos baianos, quando encontram sabores os quais nunca imaginaram serem transformados na iguaria gelada. “As pessoas se surpreendem quando provam sorvetes incomuns como o de banana caramelada, mamão Papaia e café. E me dizem: Se eu soubesse que era tão bom, já o teria provado antes”, conta Francisco Lemos, com seu enorme sorriso no rosto.

Sorveteria da Ribeira Praça General Osório, 87 - Ribeira, Salvador - BA, 40420-260, (71) 3316-5451

Wine Por Carlos Cohim

RÓTULOS DE VINHOS NACIONAIS E IMPORTADOS, VINÍCoLAS E HARMONIZAÇÃO

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ESPUMANTE RIO SOL BRUT BRANCO

VINHA MARIA RESERVA SELECIONADA

RIO SOL WINEMAKERS SELECTION

Espumante Brut Branco, produzido no Vale de São Francisco, elaborado com a uva Syrah. A segunda fermentação ocorre em autoclave (método Charmat) durante trinta dias. Rico em sensações aromáticas, sendo marcadamente fresco, leve e frutado, com uma exuberante tropicalidade.

Um vinho tinto brasileiro com inspiração portuguesa, elaborado a partir da uva Touriga Nacional e da Cabernet Sauvignon, passando por um estágio em barrica de carvalho francês por dez meses. Essa união de castas torna este vinho estruturado e com muita elegância. Ganhador de medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, em 2013.

Elaborado a partir da uva Touriga Nacional, originária de Portugal, considerada a rainha das castas portuguesas, apresenta uma cor exuberante e potente. Com estágio por seis meses em barricas de carvalho francês, este vinho possui aromas intensos e complexos.

Notas: Cor amarelo palha com tons dourados. Aroma de frutas tropicais e cítricas. Na boca é equilibrado e cítrico, com toque de frutas secas e vegetais. Perlage fina e persistente.

Harmonização: Ideal para entradas frescas e leves, saladas e pratos com frutos do mar.

Escolha certa para uma tarde ou noite de calor.

Notas: Fino, com fruta elegante e distinta, com discreta baunilha e boa barrica, propiciando complexidade ao conjunto. Na boca revela-se poderoso, de perfil clássico, seco, com taninos firmes e final muito longo. É um tinto de muita personalidade, cheio de raça, que vai evoluir na garrafa.

Harmonização: Uma combinação ideal com pratos potentes, de carne vermelha, temperos acentuados e molhos densos.

Notas: Notas expressivas de frutos maduros, especiarias e apontamentos florais, conjugandose com aromas tostados da madeira. Na boca, surpreendente, poderoso e fresco, com taninos sólidos, cheios de garra e fina acidez.

Harmonização: Vinho ideal para acompanhar massas e carnes vermelhas. Excelente com pernil de cordeiro assado, com aromas de alecrim.

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BEM-ESTAR [ p o r M arc e lo Fac i n i ] www.annibalefacini.com | Instragram: @marcelofacini

Gastronom Deixe de comer, comece a se nutrir

funcional

Com o passar dos séculos, tivemos uma mudança profunda na nossa relação com o alimento. No início da história da humanidade, comíamos porque tínhamos que comer, era uma questão de sobrevivência sem qualquer julgamento de sabor ou crítica, o que importava era a quantidade de gordura que o alimento tinha, pois isso significava um estoque de energia para os dias de poucos recursos.

Muitos séculos depois, a humanidade descobriu que poderia comer e ter prazer ao mesmo tempo. O ato de comer se tornou um momento social, interação com amigos e famílias; a cozinha agora é o lugar mais importante da casa, onde todos se reúnem e trocam ideias. Esse costume perdurou por muitos anos e só foi neste penúltimo século que a cozinha 70

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caseira perdeu a sua importância e as mesas foram transferidas para fora de casa. As famílias pouco se reúnem em torno de uma mesa, agora cada um tem o seu horário, agenda e pouco comem em casa, porém quando o fazem, geralmente, comem as chamadas “fast food”. Em famosos restaurantes, a busca é pelo “comer com os olhos”, experimentar novas texturas, ingredientes e combinações de sabores (a maioria artificiais) que desafiam o paladar, contudo, sem tomar a plena consciência de que viciam e transformam as vidas.

Ainda muitos vivem neste momento, porém, felizmente, um novo entendimento tem se alastrado por todo o planeta: o comer para se nutrir - a inteligência alimentar. O comer para aproveitar o potencial total dos

alimentos, absorvendo seus nutrientes e vitaminas, o objetivo agora é viver, cada vez mais e melhor. A gastronomia funcional surgiu exatamente neste contexto, reunindo a culinária tradicional, a nutrição clínica funcional e a bioquímica com a biodisponibilidade dos nutrientes.

Assim, o ato de comer tem outro sentido: é uma decisão consciente sobre os benefícios ou malefícios que certos alimentos podem trazer.

São as escolhas do que é melhor para si, respeitando a individualidade bioquímica, atendendo as alergias e intolerâncias e ainda, no entanto, tendo muito prazer. A gastronomia funcional tornou possível a materialização dos dogmas nutricionais com a preparação e criação de pratos antes considerados sem sabor e sem atratividade ao

A gastronomia funcional tornou possível a materialização dos dogmas nutricionais com a preparação e criação de pratos antes considerados sem sabor e sem atratividade ao consumidor.

Mostrou-se que é possível comer de modo saudável e gostoso.

mia consumidor. Mostrou-se que é possível comer de modo saudável e gostoso.

Trouxe, também, à tona que os nutrientes podem se perder ou se intensificar na preparação dos alimentos. O molho de tomate caseiro, que fica apurando por horas no fogo baixo, e regado por um belo azeite de oliva extravirgem, sofre alteração no calor e libera o “licopeno”, um ‘remédio’ capaz de reduzir o risco de câncer de próstata até pela metade. O alecrim, que adorna os churrascos e carnes de caça, está ali “providencialmente” por uma razão muito maior: a redução das “aminas heterocíclicas” causadoras de diversos tipos de câncer.

A gastronomia funcional desafiou, ainda, alguns costumes quando preparou pratos com brócolis e seus

familiares “crucíferos”, picando-os em pedacinhos bem pequenos, deixandoos descansar por alguns minutos e não os levando ao cozimento, mas sim, servindo-os crus, pois só deste modo é que sulforafano poderia ser totalmente liberado e absorvido. Mostrou que se o brócolis for polvilhado com grãos de mostarda moídos, aumentará a sua capacidade de absorção do sulforafano.

Contrária à opinião geral, temperou alimentos com pimenta do reino e cúrcuma, pois existem centenas de evidências de que a piperina (princípio ativo da pimenta preta) e a curcumina (princípio ativo da cúrcuma longa) são sinergicamente complementares aumentando o potencial máximo de absorção e força antioxidante.

Neste mundo alimentar moderno, industrializado, de somente três

cores (branco, marrom e amarelo) a gastronomia funcional brilha intensamente com todas as nuances de cores e abrangência de ingredientes.

Instrui a humanidade a explorar o máximo dos benefícios de cada alimento. Estimula o voltar a cozinhar em casa, a levar a “vergonhosa” marmita e a praticar a alimentação saudável não como um modismo ou dieta e sim como um estilo de vida. Ela mostra que o simples, o trivial, a comida da roça, sem agrotóxicos e fertilizantes industriais, orgânica, o ovo da galinha caipira e feliz, a banana verde do quintal, a diversidade dos alimentos e sua sazonalidade e o mel natural foram um dia, e ainda são, o que se pode ter de melhor em matéria de saúde e que é possível sim trazer essa saúde bem próxima a você, lá na sua casa, na sua mesa.

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Tecnologia E

Tradição

O que há de mais atual no mundo para restaurar um sorriso e tornálo agradável e harmonioso está disponível na Implanto A Let’s Go Bahia esteve na Implanto e conversou com os implantodontistas Dra. Ítala Sampaio Lozza e Dr. Cristiano Ferraz.

Veja os principais trechos da conversa: “A Odontologia passou por uma verdadeira revolução tecnológica após a criação dos implantes dentais. As opções de tratamento, as técnicas, os produtos disponíveis são tantos que cabe ao profissional uma grande responsabilidade em selecionar o que, de fato, está bem indicado para cada paciente.” Afirma o Dr. Cristiano Ferraz, que acrescenta: “Não se pode deixar de oferecer o melhor e o mais atual tratamento, mas sem desprezar as soluções tradicionais, que, em muitos casos, podem proporcionar resultados eficientes a custos mais razoáveis!”.

“Acredito no bom senso! A experiência clínica do implantodontista é o fator mais importante a ser considerado em um planejamento odontológico. Ele deve optar por realizar procedimentos dentro de suas habilidades, entretanto, tem por obrigação e responsabilidade, manter-se atualizado. Estamos em 2015, uma clínica não pode estar paralisada e limitada ao que se fazia em 1999, por exemplo”, enfatiza a Dra. Ítala Sampaio Lozza.

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LAMINADOS CERÂMICOS E CERÂMICAS SEM METAL São o ponto alto da estética dental. É o material que mais se assemelha, em todos os aspectos, ao esmalte dental, com a melhor adaptação e durabilidade na boca. É o chamado “sorriso global”.

IMPLANTE CONE MORSE Este é o tipo mais atual de implante dental. Tem vantagens do ponto de vista biológico, evitando perdas ósseas, e do ponto de vista mecânico, estabilizando melhor os dentes protéticos. Está bem indicados quando se deseja a melhor estética gengival e em casos de reposições unitárias.

Requer, entretanto, treinamento específico de toda a equipe de cirurgia e protética. Já está disponível na Implanto.

CARGA IMEDIATA Este termo é usado quando se faz a cirurgia para instalar os implantes e imediatamente se inicia o trabalho protético. Esta técnica é utilizada na Implanto desde que se pôde comprovar cientificamente a sua eficácia.

A Implanto vai mais além, como conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados, pode, a depender do caso, mudar um sorriso em apenas um dia. Temos casos em que pacientes são submetidos às extrações com a instalação imediata de implantes e dentes, tanto no arco superior como no inferior simultaneamente.

O paciente não passa pelo constrangimento de ficar sem dentes nenhum dia, e muda totalmente o seu sorriso, e com certeza a autoestima.

DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO 3D Através de um software específico, o cirurgião simula a instalação de implantes e prevê a necessidade de enxertos, dando mais segurança ao tratamento.

Rua Altino Serbeto de Barros, nº 119, Centro Odonto Médico Linus Pauling, Salas 1401, 1402, 1403, Itaigara, Tel.: 71 3358.8500, www.implantonline.com.br

Umajoia, uma vida

Joalheria dinamarquesa Pandora planeja dobrar o número de lojas no Brasil e os Estados de Pernambuco e Bahia Terão novas franquias

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Emoção e recordações. Essas são as duas palavras que resumiriam tantas outras que definem a marca PANDORA Joias - joalheria dinamarquesa presente no Brasil desde 2009, que já conta com cerca de 35 lojas-conceito, entre próprias e franquias. Emoções são vividas todos os segundos, minutos, horas e dias.

Passadas, precisam ser recordadas, lembradas e sentidas. É o que busca fazer a PANDORA por meio do conceito Crie & Combine, utilizado nas linhas de Braceletes & Charms, brincos, pulseiras e anéis: tornar nossos momentos eternos, especiais e únicos. É desta forma que a joalheria, criada em 1982 em Copenhague, tem conquistado o mercado internacional, principalmente o brasileiro. A expansão da marca ganhou força no ano de 2000, quando a PANDORA criou a linha de Braceletes & Charms, que inclui diversos charms, clipes e separadores que dão liberdade às mulheres para criarem e combinarem com braceletes de metais preciosos,

couro ou tecido. As joias PANDORA são produzidas com prata de lei, ouro rosé e ouro 14k, compostas com pedras naturais e preciosas.

“O nosso conceito permite que as mulheres tenham a joia perfeita para cada ocasião, basta libertar a criatividade. O Brasil é um mercado em desenvolvimento, ao qual a PANDORA tem prestado muita atenção. Em 2014, mesmo com a economia em recessão velada, conseguimos abrir 23 lojas. Hoje, no total, são 35 lojas”, declara a diretora-executiva da PANDORA Brasil, Rachel Maia, ao acrescentar que, em 2015, a pretensão é dobrar o número de lojas e chegar a, aproximadamente, 70 lojas conceito”.

Para conquistar tal objetivo, Rachel Maia ressalta que a marca precisou, primeiramente, identificar as características regionais brasileiras, devido à diversificação cultural e social.

“Uma joia supre uma emoção. Por isso, inicialmente, nos preocupamos muito com essa diversificação e extensão territorial. Por isso, criamos escritórios

regionais e acabamos de abrir um em Fortaleza, que representa o Nordeste, para que possamos identificar as características regionais e importar de acordo com a necessidade mercadológica e de maneira mais assertiva”.

“No Brasil, trabalhamos de Estado para Estado. Se eu não olhar a Bahia de forma exclusivista, que eu entenda a economia local, não conquistaremos o consumidor. Por isso, nosso produto é personalizado e mexe tanto com o imaginário e o sentimento das nossas clientes. Com isso, conseguimos fidelizar os clientes, fazê-los retornar às nossas lojas cerca de 7,5 vezes ao ano. No entanto, para tornar cada momento inesquecível, a PANDORA busca oferecer charms diferenciados”, acrescenta a CEO PANDORA Brasil.

Rachel completa que a PANDORA, além de ser uma marca acessível a todas as mulheres, independente de classe, raça e estilo, conseguiu conquistar um público diversificado pela qualidade do seu produto. “A PANDORA é uma joalheria que traz a qualidade dentro do conceito.

Não queremos fazer três joias para conquistar as diversas classes sociais. Oferecemos uma única joia que é acessível a todas elas”, reforça a CEO PANDORA Brasil.

Rachel ressalta que, inicialmente, a PANDORA busca atingir os principais polos (leia-se, cidades). “Para isso, temos realizado um bom trabalho de mídia e marketing. É importante aparecer nas principais novelas, emissoras, estarmos vinculados a personalidades e celebridades globais. Para que possamos chegar de forma mais massiva. Além de um trabalho direcionado para cada Estado. Precisamos fazer isso, pois quem não é visto, não é lembrado”.

No Nordeste, a PANDORA conta com lojas em Fortaleza, Recife e Salvador.

Estes dois últimos estão na lista dos Estados que ganharão novas lojasconceito da joalheria dinamarquesa.

“Hoje, na Bahia, temos uma loja em Salvador (no Salvador Shopping) e uma franquia no Shopping Barra.

Em Pernambuco, abriremos uma segunda loja este ano, mas ainda não tenho uma data definida de inauguração”.

“O nosso conceito permite que as mulheres tenham a joia perfeita para cada ocasião, basta libertar a criatividade” Franquias - O modelo de franquias tem sido o braço direito da expansão da PANDORA no Brasil.

“Das 35 lojas brasileiras, 12 são franqueadas. Ou seja, 30% delas.

Apostamos nesse modelo, pois o franqueado conhece regionalmente o mercado local e acaba disseminando a marca de forma mais produtiva”.

Foi apostando na mistura cultural que a arquiteta Rebeka Villa, franqueada da PANDORA na Bahia, decidiu abrir a primeira loja-conceito da marca no Estado. “A Bahia é uma terra multicultural. Aqui, todos podem se expressar com liberdade e encontraram na PANDORA uma maneira de fazer isso de forma única, imprimindo sua personalidade, sua história”.

Villa conta que conheceu a marca em uma viagem a Londres em 2007, onde comprou o primeiro bracelete.

“Fiquei tão apaixonada que virou rotina comprar charms durante todas as viagens. Durante uma viagem a São Paulo, descobri que a PANDORA estava em expansão no Brasil através de franquias. O interesse foi imediato, visto que procurava um novo negócio para investir e poderia uni-lo a minha paixão pelas joias”, conta a empresária, ao acrescentar que decidiu abrir uma segunda loja no Salvador Shopping devido à recepção do consumidor baiano.

“Já em dezembro de 2013, quando inauguramos a loja, tivemos uma grande resposta nas vendas. Muitas clientes já conheciam a marca, mas tinham que aproveitar alguma viagem para preencher seus braceletes e montar os looks de anéis e brincos, agora, elas podem ter isso com toda a comodidade de ter duas lojas em Salvador”, realça.

A marca Considerada a segunda maior joalheria do mundo, a PANDORA tem no seu DNA o conceito Crie & Combine, que deixa o cliente à vontade para customizar seu bracelete, para que, assim, conte a sua história de vida, suas lembranças e momentos.

“Nossas joias possibilitam que a mulher assuma o estilo que queira, no momento que desejar. Ela pode ser fashion, romântica, rocker. Nossas joias não são rígidas e sim atemporais. O cliente que imprima o seu estilo a partir de uma única peça e diversos charms. Ao fazermos isso, o cliente usa aquilo com que ele realmente se identifica, o que diretamente lhe dará uma satisfação especial. Criamos o momento inesquecível de uma forma individual”, explica Rachel Maia.

A PANDORA é reconhecida mundialmente pela utilização de metais nobres e pela riqueza de detalhes dos charms. “Nossa prata é 100% prata. Não fazemos mix de metais, nem folheamos a joia para baratear o produto.

Nosso cliente sabe que ao entrar em uma loja PANDORA encontrará joias verdadeiras e únicas. Primamos e somos fiéis à qualidade do processo e ao detalhismo. Se tivermos um charm em forma de anjinho, poderão ser visualizados os detalhes do cabelo, do pé. Temos um design mais arrojado”, realça a presidente da PANDORA no Brasil.

MODA [ TEXTO Caro l Aq ui n o ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s ]

Explosão

da moda

“O que é que a baiana tem?

Tem blog de moda tem.

Monta um look como ninguém...”

O cenário da moda tem despertado um maior interesse do público baiano nos últimos anos. Além do surgimento de um estilista de alcance nacional, Vitorino Campos, e da explosão de marcas locais como a Elementais, ganhamos lojas próprias de grifes internacionais como Calvin Klein, John John e Diesel. A demanda por mais informação nessa área fez a onda dos blogs de moda explodir por aqui. A Let’s Go conversou com quatro autoras de blogs made in Bahia que são verdadeiras celebridades da internet.

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Bonequinha de luxo tropical Se você der de cara com a blogueira e empresária Ritielle Nunes, 26, pelas ruas de Salvador, terá a certeza de que ela saiu direto de um filme dos anos 1950 ou 1960, provavelmente algum estrelado por Audrey Hepburn. O visual retrô, de roupas acinturadas e olhos bem delineados, estampa as fotos do seu blog, o “things I love”. Muitas sapatilhas, saias evasê e godê, chapéus, meias e vestidos acinturados e variadas estampas românticas compõem o visual de Ritielle. O “things” é basicamente um lookbook, que traz também resenhas de produtos de beleza e dicas de acessórios.

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Louca por moda desde adolescente, Ritielle sempre teve mania de fotografar e compartilhar looks. A brincadeira vinha desde os tempos do Flogão, antes de virar blog e entrar no Instagram. Com o crescente número de seguidoras e o retorno que recebia por comentários e e-mails, viu que a coisa estava ficando séria. “Todo mundo perguntava de onde eram as minhas roupas, a cor do meu esmalte, pediam dicas de batom”, conta. Dali, também viu uma oportunidade de negócio e montou a sua e-store, a Petite.

Apesar de considerar que o cenário da moda em Salvador vem crescendo muito, Ritielle ainda compra muita coisa do seu guarda-roupa pela internet. Fã declarada dos e-commerces e de algumas grifes em especial, ela não descarta também uma boa loja de departamento, onde encontra opções para todos os gostos. O segredo para se vestir bem, sentencia, não está em ir atrás de grifes e seguir todas as tendências, mas no autoconhecimento. “Você tem que descobrir do que gosta e estar bem consigo mesma. A roupa não é nada mais que a extensão do que você é por dentro”.

O visual retrô, de roupas acinturadas e olhos bem delineados, estampa as fotos do seu blog, o “things I love”.

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Princesinha fashion Com apenas 13 anos, Letícia Santana e seu blog “Borboleta Vintage” são um fenômeno. As postagens de seus looks do dia já lhe renderam mais de 18 mil seguidores na rede social Instagram. O motivo do sucesso é um blog recheado com informações sobre as últimas tendências fashion e combinações jovens e cheias de personalidade. Por causa do conteúdo denso e bem-atualizado, a “Borboleta” voa além do seu público-alvo, as adolescentes, e atrai também leitoras adultas. “No meu blog, com as tendências e tudo o mais, qualquer um pode se encontrar”, conta Letícia. Para ela, moda é algo essencial na vida das pessoas. “Moda é muito mais do que uma roupa, é uma cultura. A moda está no dia a dia de todos, está no bem-estar”.

VOO RÁPIDO - Tudo na vida da fashionista mirim foi muito rápido; aos oito anos, Letícia brincava de desenhar croquis. Aos onze, descobriu que sua paixão mesmo era escrever sobre moda e criou o blog. O retorno veio logo, seis meses depois de sua criação, o “Borboleta” já alçava seus primeiros voos. Letícia passou a ser convidada para os principais eventos de moda da cidade, seu blog firmou parcerias com marcas de moda teen, a garota ganhou sua própria coluna de moda em um site local e começou a ser reconhecida nas ruas.

Fã de headbands, saias e tops cropped, Letícia conta que seu guarda-roupa é formado por peças de marcas para adolescentes e por outras feitas sob encomenda a uma costureira.

Ela reclama da pouca variedade de lojas especializadas em moda teen, principalmente em Salvador, dificuldade suprida, às vezes, pelas lojas do tipo fast fashion. O desafio de Letícia é o mesmo de suas leitoras: vestirse bem na adolescência, respeitando a fase da vida em que se encontram. Letícia dá a receita para as garotas não aparentarem ter mais idade do que têm: “Menos é mais, um look minimalista pode ficar maravilhoso. A gente pode abusar das estampas, até mesmo fazer um mix, usar muitas cores vivas.” Essa tendência do mix de estampas a garota considera fácil de transportar para um visual adolescente. “É algo que está no mundo dos adultos e que a gente pode aproveitar. Quase todas as tendências podem ser adaptadas a nossa idade, mas tem que ter cuidado para não adiantar ou atrasar nossa fase da vida”, pontua.

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Fã de headbands, saias e tops cropped, o guarda-roupa de Letícia é formado por peças de marcas para adolescentes e por outras feitas sob encomenda a uma costureira.

Moda e consumo consciente Amanda Dragone, social media de 25 anos, tem um discurso que contraria o que o senso comum imagina sobre uma blogueira de moda. Do tipo low profile, é avessa a badalações e não cultua grifes, diz não ser “blogueira de luxo”. Rejeita o título de “patricinha” e se diz adepta de um guardaroupa enxuto, segundo ela mais desafiador na hora de montar o visual. Com o jeitinho tímido e de menina, mas de personalidade forte, não usa meias-palavras na hora de avaliar o cenário da moda em Salvador. Em seu blog “Rasgando Seda”, além dos looks do dia e das resenhas de produtos de beleza, faz questionamentos a respeito de modismos e da cultura do meio fashion.

O visual de Amanda Dragone acompanha sua personalidade: clássico, equilibrado, mas com pontos marcantes. Seu guardaroupa é eclético, tem peças confortáveis e de corte clássico, e, ao mesmo tempo, peças modernas como sandálias estilo gladiador e outros acessórios chamativos. Para garimpar seu acervo, é adepta das liquidações e das feirinhas. “Você não pode ter preconceito com a moda. Você não precisa seguir padrões ou usar roupas caras para estar bem-vestida”.

O visual de Amanda Dragone acompanha sua personalidade: clássico, equilibrado, mas com pontos marcantes.

Embora a cada estação as lojas se encham de novidades e as semanas de moda despertem o desejo por novas peças, Amanda condena o consumismo desenfreado. “Nado um pouco contra a maré. Gosto de incentivar as pessoas a tirar as coisas do fundo do armário, a comprar pouco, ensino a ter noção do custo-benefício.

Não sou obcecada por tendências, elas são apenas mais um leque de opções”, afirma.

Para a blogueira, a solução para a equação da elegância está em informação e autoconhecimento. “Se você conhecer um pouco sobre a qualidade dos materiais e tiver noção do que cai bem no seu corpo, fará compras melhores. Quando você compra melhor, não precisa adquirir tantas peças, e é aí que tem a chance de trabalhar melhor o seu estilo. O importante na hora da compra é respeitar quem você é, pois a moda passa, mas o estilo permanece”, conclui parafraseando a famosa estilista Coco Chanel.

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O visual clássico de Martinha Fonseca, cheio de peças bem femininas e até mesmo românticas, é composto por marcas conhecidas e por outras coisas que ela encontra pelo caminho, seja no dia a dia ou em viagens.

Madame com muito orgulho, com muito amor A jornalista Martinha Fonseca, 26 anos, faz parte do seleto time das blogueiras de renome nacional. Ela é a Thássia Naves ou Lalá Noleto made in Bahia. São tantos os convites de marcas que Martinha não tem tempo de atender a todos. A repercussão do seu blog, o “Armário de Madame”, já lhe rendeu até convites para cobrir o São Paulo Fashion Week. Suas leitoras estão por todo o Brasil e o “Armário” coleciona mais de 24 mil seguidores no Instagram e 180 mil acessos por mês, em cinco anos de existência.

Quem vê a desenvoltura de Martinha em falar e posar para fotos não imagina que tudo começou de forma despretensiosa, como um lazer enquanto fazia a monografia do curso na faculdade. “Minha irmã dizia: Minha filha, vá fazer um blog, que eu não aguento mais você dando palpite aqui dentro de casa. Eu fui vendo que as pessoas gostavam do que eu escrevia e eu gostava da interação com o público”.

PROFISSIONAL - A válvula de escape para aliviar o estresse, aos poucos, foi virando um meio de vida para Martinha. Com o reconhecimento do público e o crescimento de convites de marcas para eventos e pedidos de anúncio, o “Armário de Madame” ultrapassou a fronteira do amadorismo, assim como os sites das grandes blogueiras de moda do eixo Rio-São Paulo. Foi a repercussão do “Armário”, por exemplo, que lhe rendeu o convite para alimentar o blog do antigo Iguatemi, hoje Shopping da Bahia. “Os blogs são o meu trabalho. Eu não tenho o direito de não postar hoje. Se a internet cair, eu tenho que me virar, se o site sair do ar, eu tenho que dar um jeito”.

Apesar da impressão que causa o nome do blog, Martinha revela que suas roupas não são exclusivamente de grifes famosas. Seu visual clássico, cheio de peças bem femininas e até mesmo românticas, é composto por marcas conhecidas e por outras coisas que ela encontra pelo caminho, seja no dia a dia ou em viagens.

“Madame é uma brincadeira, para dizer que a gente se cuida. Não dá para sair gastando enlouquecidamente. A graça de ser madame é combinar o que fica bem conforme o dinheiro que você tem disponível”.

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Carlos Morais

Beleza

“A beleza é o acordo entre o conteúdo e a forma.” Henryk Ibsen Desde os nossos ancestrais, o homem sempre se encantou com a beleza.

Na Idade da Pedra, por exemplo, os desenhos e as pinturas nas paredes das cavernas revelaram o interesse do homem pelo belo. Com imagens pessoais, de animais, lugares, objetos ou ideias que lhe proporcionassem uma experiência perceptível de grande prazer, conduzindo-o a sentimentos de atração e de bem-estar emocional. Daí, já ia nascendo a arte do primitivismo.

Das diversas reflexões que surgiram no curso da história da Humanidade, as que aconteceram na evolução da arte foram as mais notáveis, pois tiveram como ponto nuclear a beleza.

E, como era de se esperar, criou-se uma linha de tendência a uma reflexão global na ciência do belo.

Apesar de o conceito de beleza variar de acordo com as épocas e com as diversas culturas, os parâmetros que regem a harmonia, a ordem e a simetria responderam por muitos séculos por aquilo em que reside a beleza. Sendo a beleza um conceito de valor estético subjetivo e, também, abstrato, que nós percebemos como algo agradável aos sentidos.

Do mesmo modo que a industrialização e a urbanização transformaram o “modus vivendi” no século XIX, hoje, a sociedade ambientada no cenário midiático e da estética altera de forma decisiva a cultura nos dias atuais, em um movimento que coloca em evidência a autonomia da estética no mundo, fazendo parte de um complexo de influências

que valorizam a aparência pessoal.

Surgindo assim, diferentemente dos padrões dogmáticos de simetria, proporcionalidade, entre outros defendidos pelos teóricos do passado, um novo conceito de beleza, influenciado pela instabilidade e flexibilidade dos famosos que não se cansam de se expor na mídia, revelando o glamour de seus estilos.

O poder da estetização do mundo globalizado no século XXI, no qual tudo tem de ser bonito no domínio do design, tem aspecto considerável, não só no cotidiano das pessoas, mas também na relação entre a ética e a estética. Pois o padrão moral fica sob os holofotes do mundo estetizado, em que o racional perde sua força persuasiva para a força das emoções, da sensibilidade, do imaginário, tendo grande poder sobre os princípios abstratos e qualquer fundamentação moral em um momento em que tudo passa a ser encenado: corpo, carreira profissional, estilo de vida, o discurso e a política, com efeitos flamejantes e libidinais.

A beleza contemporânea sobe no pódio encantando pela multiplicidade de estilos e fortemente influenciada pelas novas tecnologias, destacando-se as redes sociais, que estimulam o exibicionismo, difundindo possibilidades plurais de contemplação, potencializando todas as manifestações do imaginário humano, com muita criatividade para encantar, o irregular, o torto, o troncho, o desproporcional, o assimétrico, entre outras variáveis. Agora, todos podem ganhar visibilidade!

Fernando Farias é membro da Academia Internacional de Literatura e Artes e colunista da Revista Let’s Go.

Imagens midiáticas são fenômenos contemporâneos que estão em nosso cotidiano, povoando nossas mentes de forma direta ou subliminar, encantando, seduzindo, camuflandose com photoshop para modelar os corpos dos famosos, por exemplo, criando uma barriga de tanquinho ou cabelos volumosos, com a finalidade de lançar produtos para homens e mulheres.

Nesta realidade do mundo capitalista, as aparências físicas são essenciais, a beleza se entrelaça com o consumo e o excesso de informação, em um marketing de grande sedução em torno das pessoas, marcas e produtos.

A beleza tem seu valor e é muito importante, até porque está entre os principais instrumentos de poder: o sexo e o dinheiro. Entretanto, devemos pelos excessos, escândalos e bizarrices apresentados, principalmente na mídia, relativizarmos a beleza pessoal, vislumbrando a questão em toda a sua complexidade e transitoriedade, e, principalmente, reconhecendo os valores perenes e as habilidades humanas. E, acima de tudo, que as pessoas sejam ser respeitadas em toda a sua dignidade e não avaliadas segundo os parâmetros estéticos.

fernando.farias@fernandofarias.com.br fernandofarias.com.br

Um luxo para os pés

Como funciona

Um dos maiores prazeres para quem curte um casamento, baile de debutante, formatura, aniversário, camarote, festas corporativas, inaugurações ou qualquer outro tipo de evento é receber uma massagem relaxante nos pés. Depois de ficar horas com um sapato apertado ou em cima de um salto alto, nada melhor que um afago nesse sofrido membro. Pensando nesse mercado, ainda pouco explorado em Salvador, a Luxor Feet Lounge foi lançada em abril de 2014.

A empresa, idealizada pelo empresário Uelington Deiró, foi criada para atuar no segmento de eventos e oferece um lounge totalmente voltado para massagens nos pés dos convidados e anfitriões. Mas não se trata de qualquer massagem. Para diferenciar-se e oferecer um serviço de luxo, a empresa oferece maquinário de última geração, estrutura inovadora, uniforme, produtos e serviço diferenciados.

O material é antialérgico, as cadeiras são higienizadas periodicamente, assim como os equipamentos, e a equipe de massoterapeutas é composta por

profissionais especializados. Toda essa qualidade, sofisticação e profissionalismo se devem à preparação feita pelo empresário antes de lançar a empresa. Isso porque ele pesquisou esse segmento em diversos mercados fora da Bahia. Por todo esse esforço, mesmo com apenas um ano de existência, a Luxor Feet Lounge está muito bem posicionada em Salvador e é reconhecida como a melhor empresa da área.

“A nossa avaliação desse primeiro ano de trabalho é extremamente positiva, só temos o que comemorar. Trabalhamos duro para a divulgação e o conhecimento da marca no mercado de eventos e, hoje, quando se fala em massagens nos pés em eventos, somos a empresa mais lembrada.

Conquistamos a nossa fatia de mercado e o que mais nos orgulha é ter a admiração de diversas empresas que atuam na capital baiana e a satisfação dos nossos clientes”, celebra Uelington Deiró. Ele garante que a Luxor continuará com a sua qualidade, superando as expectativas de seu público e conquistando cada vez mais clientes.

Para quem ficou curioso e morrendo de vontade de receber uma massagem top nos pés, o empresário explica como funciona o trabalho da Luxor: “Montamos o lounge sempre em harmonia com a decoração do evento. A duração do nosso serviço é de seis horas. A ideia é estender ao máximo a festa, recarregando as energias de todos e fazendo-os voltar para curtir ainda mais a pista de dança e tudo o que o evento oferecer. É um mimo a mais e demonstra perfeitamente o carinho e o cuidado que o anfitrião está tendo com seus convidados”.

FEET LOU NGE

luxorlounge.com.br (71) 8828.2620 e 9243.2012 Instagram: luxorfeetlounge Facebook: Luxor Feet Lounge

PERSONALIDADE [ TEXTO M รก rc ia G uimar รฃ e s ] [ i m ag e m M i c h e l e Ro d rigu e s ]

A cidade do 84

LET'S GO BAHIA

Salvador

LUIZ ANTUNES NERY

Mais de quatro décadas de intenso reconhecimento de competência e “notória especialização” desde a década de 1990 Inicialmente, com um portão na Ladeira de São Bento, até o Carmo, tendo como limites o Rio das Tripas (Baixa dos Sapateiros) e a encosta que o protegia, e ia até o mar na época. Uma fortaleza, estrategicamente edificada.

Posteriormente, se desenvolveu tendo como vetor, basicamente, as cumeadas, sem esquecermos a sua expansão à Península de Itapagipe, mas vamos andar pela história e chegar a um período mais recente... Ou seja, uma cidade de quase três milhões de habitantes.

Qual a sua relação com Salvador?

Na minha profissão, sempre estive presente em seu desenvolvimento; aqui, também construí a base de conhecimento, oriundo de uma família exemplar. A nossa Salvador não se caracteriza por “cantos”, mas sim por um “todo e tudo”, vamos somar aos cânticos, esses sim de cabeças com ideias fantásticas e vozes inigualáveis.

Quais os motivos para comemorar o aniversário da cidade?

Todos os motivos, pois sempre é uma data bem-vinda, com suas características; como poderíamos deixar de comemorar um aniversário em um território com tanta diversidade, riqueza e pobreza?

Com tanta criatividade e tantas raízes? Raízes essas, muitas vezes, incompreendidas e desconhecidas por muitos, mas verdadeiras.

Em sua trajetória como arquiteto, de quais eventos e cursos o senhor participou para ajudar a planejar Salvador?

Apenas alguns exemplos, com algumas datas para responder a esta pergunta : Em 1975, participei do I Seminário sobre o Plano Nacional de

Viação - Região Nordeste, evento da Secretaria de Transporte e Comunicações do Governo do Estado da Bahia.

Em 1981, Simpósio Latinoamericano, o tema: Racionalização da Construção e sua Aplicação às Habitações de Interesse Social.

Em 1992, Seminário, com o tema: Integração Econômica dos Valores Ambientais em Empreendimentos Imobiliários e de Uso do Solo.

Em 1996, sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

Em 1997, I Seminário Agenda 21 - Bahia, tema: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Em 1999, participei da mesa de debates na Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Faculdade de Arquitetura, tema: Arquitetura e a Cidade da Bahia: Desafios, Anseios e Perspectiva.

Em 1999, fui indicado como Conselheiro à época do CREA/BA para participar do seminário, tema: Salvador, uma cidade deficiente/ Acessibilidade: a Arquitetura do Terceiro Milênio”.

Em 1999, 1º Seminário sobre Questões Ambientais da Grande Salvador.

Em 1999, Seminário, tema: Metrô em Salvador - Impacto Urbano e Ambiental.

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LUIZ ANTUNES NERY Em 2000, 1º Seminário Ambiental 500 anos do Descobrimento, tema: Escassez e Poluição das Águas no Brasil.

sejam urbanos ou rurais. No caso das ciclovias, se entendermos que Salvador é uma cidade de vales e cumeadas, e tivermos um conhecimento seguro da nossa cidade, sem dúvida será uma solução que deverá ter sucesso, e devemos levar em conta que temos uma deficiência dos transportes públicos, temos como política pública a fabricação de veículos, e, atualmente, um combustível com preço de acesso seletivo.

Em 2000, 3º Seminário Ambiental 500 anos do Descobrimento, tema: Proteção Legal das Florestas Brasileiras.

Em 2002, 1º Seminário Internacional de Direito Ambiental da Fauna.

Como pode ver, participei de muita discussão, praticamente todos os temas da nossa atualidade. Vamos acrescentar ainda, para entender mais um pouco:

O metrô e o BRT são boas saídas para desafogar o trânsito da cidade?

Código de Urbanismo e Obras do Município de Salvador, 1978.

Podemos imaginar que Salvador tem uma ocupação informal gigantesca e pensar que a ausência de políticas também é uma forma de política; por fim, são quase 80% de um território ocupado informalmente. Mas não esqueçam a ausência de políticas públicas (por décadas e décadas) para que fosse evitado o êxodo rural.

Quem foram os responsáveis por esse planejamento e quando isso ocorreu?

O que a capital baiana precisará superar para avançar?

No meu entendimento, o inchaço das cidades brasileiras de um modo geral, sem dúvida, ocorreu pela ausência, durante décadas, de políticas públicas para a manutenção do HOMEM no CAMPO, ou seja, não teria sido necessário o procedimento para a sobrevivência, não teria que ter acontecido o êxodo rural.

Entender que o contraditório não é inimigo, que só podemos construir soluções adequadas com o contraditório e a competência; por fim, para resolver os problemas da cidade, tenham certeza, é preciso conhecer, sem achismos.

Quais os desafios encontrados no planejamento de Salvador?

Diante das necessidades da população, quais obras de requalificação são necessárias?

Salvador é uma cidade em forma de cunha, com crescimento apenas para um vetor; dispõe de duas Orlas, Atlântica e Insular, e uma via que caracteriza o miolo. Óbvio que são imprescindíveis obras de Engenharia para as ligações Oeste-Leste, caso contrário, seria um caos absoluto. Na década de 1960, o grande problema do fluxo de veículos ocorria no Forte de São Pedro, lógico, não existiam plenamente as avenidas de vale, e 86

imaginem os senhores e senhoras quantas pistas de veículos eram encaminhadas para esse ponto.

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Depende de que faixa da população estamos nos referindo, vai de escadarias, infraestrutura, vias de acesso... São inúmeras e inesgotáveis.

As ciclovias são uma boa estratégia? Por quê?

Claro que as ciclovias fazem parte da nossa época, assim como as motos fazem parte, hoje, do universo do nosso Brasil em todos os segmentos,

O transporte público é parte integrante de qualquer cidade. Infelizmente, no caso da nossa cidade, são anos, anos e anos (citei, inclusive, uma discussão de parte do tema ainda no século passado), mas aqui é assim, muita conversa, questionamento etc. E vamos de geração a geração... andei de bonde, peguei o ônibus elétrico, fui a espaços de diversão (boates) que, quando lotadas, tinham 50 (cinquenta) pessoas; foi outro dia.

Como a cidade pode evoluir sem perder o caráter histórico?

História se registra e se conta. Em uma cidade que tem uma ocupação informal de caráter extremamente significativo e o crescimento populacional no índice que constatamos, podemos até admitir que jamais perderemos o caráter histórico, quanto à forma, vamos ver.

Uma coisa é certa, temos uma baía impecável, discussões intermináveis no formal e uma aceleração sem precedentes no informal.

Para encerrar quero fazer dois registros: Tive uma mãe, Dagmar Athayde Andrade Nery, que estudou e foi oradora da sua turma, refiro-me ao Instituto Feminino da Bahia, e um pai, Antunes Andrade Nery, que foi citado na obra de Sebastião Nery (A Nuvem, pág. 29): “o veneno da política sempre esteve no DNA dos Nery, Antunes Andrade Nery em 1935, com 20 anos, já era vereador de Jaguaquara, presidente da Câmara Municipal e prefeito interino por muito tempo”.

HOTEL [ TEXTO Caro l Aq ui n o ] [ i m ag e m d i v u lgaç ão ]

Sofisticação

e privacidade Tivoli Ecoresort Praia do Forte oferece integração à natureza unindo luxo e tranquilidade Imagine relaxar em um refúgio cercado por jardins, coqueirais, mata nativa, lagoas, e ainda com uma deslumbrante vista para o mar? Este é o cenário paradisíaco em que está localizado o Ecoresort Tivoli Praia do Forte, em um gigantesco terreno de 300 mil metros quadrados, oferecendo privacidade e tranquilidade aos seus hóspedes. Só 20% da área do resort são de área construída, o que permite um intenso contato com a natureza. Inclusive, pequenos animais são vistos nas áreas verdes, como micos e passarinhos.

O empreendimento, que este ano completa 30 anos de operação, alia o luxo de um cinco estrelas do Grupo TivoliHotels & Resorts, com valores como a preservação ambiental e a preocupação com o desenvolvimento social, e integra a seleta rede de hotéis de luxo Preferred Hotels & Resorts. O complexo é cenário ideal para férias em família e experiências únicas durante todo o ano.

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Desde a rede preguiçosa na varanda das suítes até aos serviços do Thalasso SPA (espaço de 4 mil m2 totalmente voltado para o mar), tudo ali é um convite ao descanso e à fuga do estresse. O SPA dispõe de uma área especial de relaxamento, contendo piscina climatizada com hidromassagem, três saunas, circuito bitérmico, tanque de água gelada e caminho das pedras. O Thalasso conta, ainda, com salão de beleza, fitness center e 25 salas privadas para tratamentos estéticos, como a talassoterapia.

O projeto arquitetônico faz com que os prédios se integrem aos jardins, sem agredir a paisagem. A sensação é que o hotel surge naturalmente por entre a vegetação. A decoração dos 287 apartamentos, todos de frente para o mar, privilegia o uso de materiais naturais e elementos decorativos criados por artistas locais. A disposição dos móveis foi pensada para destacar a vista espetacular de cada um dos quartos e suítes.

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HOTEL

O Ecoresort é ideal para desacelerar, seja pescando à beira da lagoa, tomando banho na piscina de borda infinita ou em qualquer outra das oito piscinas do hotel. A programação inclui também outras atividades como yoga, tênis, esportes náuticos, mergulho, dança, caminhadas esportivas etc. Durante os meses de julho a outubro, os visitantes também podem se inscrever para a observação de baleias Jubarte a bordo de uma lancha. Nessa época, os mamíferos saem dos polos para cantar e se reproduzir nas águas de Praia do Forte.

O Tivoli Ecoresort Praia do Forte está localizado na Avenida do Farol s/n – Praia do Forte, no Litoral Norte da Bahia.

As reservas podem ser feitas através do telefone 55 (71) 3676.4000 ou pelo e-mail: reservas.htpf@tivolihotels.com 90

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Gastronomia A gastronomia é uma atração à parte. São três restaurantes, um deles à beira da praia, e dois bares, para quem quer desfrutar de deliciosos pratos da culinária internacional ou do melhor da cozinha típica baiana. O Restaurante Goa, onde são servidos o café da manhã e o jantar, prima pela diversidade; são mais de 100 pratos da culinária mundial e local. Cercado por uma vista encantadora está o Restaurante À Sombra do Coqueiral, de um lado está a piscina de borda infinita e do outro os lagos do hotel. Nesse ambiente charmoso são servidos, à la carte, pratos da culinária mediterrânea e internacional.

Já o Restaurante Tabaréu fica à beira da praia e é especializado em frutos do mar. A surpresa desse restaurante fica por conta do variado buffet de sobremesas para se servir à vontade.

O Champagne Bar e o Dendê Bar são as pedidas para drinks, coquetéis e aperitivos.

Para toda a família e um pouco mais O Tivoli Ecoresort Praia do Forte oferece infraestrutura para toda a família, inclusive foi eleito em 2012 como o melhor resort familiar da América Latina pela World Travel Awards, organização que premia os melhores da indústria do turismo. Para quem tem crianças com menos de 4 anos, o resort conta com um espaço especial, de piso macio, com serviço de baby sitter e baby copa aberta 24 horas.

As crianças mais velhas se divertem no Kids Club “Careta Criança”, onde funciona um parque aquático e monitores lideram diversas atividades, como oficina de artes.

Dois grandes salões moduláveis formam os espaços destinados à realização de eventos corporativos, casamentos, aniversários e convenções de negócios. Os salões Casa da Torre (175 m2) e Garcia D’ávila (200 m2) podem, juntos, formar cinco ambientes diferentes. Dotados de isolamento acústico e decoração rústica, são cercados por jardins.

O resort dispõe de infraestrutura e equipe para personalizar os eventos de acordo com a necessidade de cada cliente.

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LITORAL NORTE [ TEXTO Caro l Aq ui n o ] [ i m ag e NS M i c h e l e Ro d rigu e s ]

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Paraíso natural Cercado de verde por todos os lados, o Eco Parque Sauípe proporciona aos visitantes tranquilidade e contato com a natureza A poucos quilômetros do Complexo Hoteleiro da Costa do Sauípe se esconde um pequeno paraíso natural: o Eco Parque Sauípe. A reserva ambiental de 66 hectares encerrou no mês de fevereiro a sua primeira temporada aberta à visitação turística.

Foi um sucesso: dois mil e quinhentos visitantes em pouco mais de dois meses. O ambiente é bastante convidativo, cercado de verde por todos os lados, temperatura amena e o único barulho que se escuta por lá é o do canto dos pássaros. A localização privilegiada, no km 77 da BA-099, é ideal para moradores de Salvador ou para quem descansa nas praias do Litoral Norte, como Praia do Forte, Imbassaí, Guarajuba, e deseja fugir um pouco da badalação típica desses lugares.

O Eco Parque Sauípe proporciona ao visitante um dia em contato com a natureza: a reserva possui trechos de Mata Atlântica nativa e abriga diversas espécies da fauna brasileira. Quem caminha pelas trilhas do parque encontra macacos-prego, bichospreguiça, iguanas, cotias, tatus, além de exemplares de aves de 250 espécies. Entre as árvores, são encontrados pés de Pupunha, Mangueiras, Ipê e tantas outras. O trabalho de preservação da natureza rendeu ao empreendimento, em 2013, o título de “Posto Avançado de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica”, concedido pela UNESCO. O espaço é mantido pelo Instituto Fábrica de Florestas (IFF), que se dedica à recuperação de áreas ambientais degradadas, à conservação de recursos naturais e à educação ambiental.

Antes de ser doado para a transformação em reserva ambiental, o Eco Parque Sauípe era uma grande fazenda, de propriedade do fundador das organizações Odebrecht, Norberto Odebrecht. O lugar, que se dedica à conservação da Mata Atlântica, já serviu de pasto para gado. A mata nativa, que ocupava 20% do terreno, hoje se alastra por 70% da propriedade.

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LITORAL NORTE O Eco Parque Sauípe é adequado para os amantes do turismo ecológico e do turismo de aventura.

O visitante pode fazer trilhas e observar de perto os animais livres na mata, fazer tirolesa, escalada, se equilibrar na “falsa baiana” ou percorrer um circuito de bicicleta com a família. São quatro lagoas, duas nascentes e um riacho para navegar de caiaque ou simplesmente observar os peixes e os patos que ali nadam tranquilamente. O grande diferencial das atrações “radicais” do parque é que elas são soft: trilhas curtas, de até 1,5 km, tirolesa de curta distância e circuito de bicicleta pouco acidentado. “O objetivo é promover um turismo voltado para a família, onde a criança menor de dez anos e o idoso possam se divertir”, conta o diretor do Instituto Fábrica de Florestas (IFF), Álvaro Oyama, responsável pela administração do parque.

Um pé em Nova Iorque - Um dos atrativos mais antigos do Eco Parque é o Museu de Ciências Naturais. Assim como toda a reserva, o local esconde pequenas curiosidades. O espaço, patrocinado pela Cetrel e herdado da mesma companhia, foi concebido com o apoio da equipe do Museu de História Natural de Nova Iorque.

O biólogo e pesquisador alemão Rolf Grantsau submeteu os primeiros animais à taxidermia. Lá dentro, também é possível ver uma exposição permanente de fotos do parque feitas pelo famoso fotográfo Luiz Cláudio Marigo, considerado pioneiro na fotografia de natureza do Brasil.

As peças empalhadas representam a fauna de diferentes biomas brasileiros, não somente da Mata Atlântica, mas também da Caatinga, do Pantanal e da Região Amazônica. O visitante pode ver de perto variadas espécies de pássaros, como o Carcará, ave típica do Sertão, uma onça da Amazônia e capivaras do Cerrado. Como o Parque é baseado nos princípios da sustentabilidade, nenhum animal ali foi morto para ser exibido. Os corpos foram doados por instituições que lidam com animais.

Outra parte a ser explorada pelo visitante é o Museu de História Natural. As peças em exposição são produto dos próprios sítios arqueológicos do Litoral Norte, riquíssimos vestígios das diferentes tribos indígenas que habitaram a região há mais de 500 anos, desde os aratus até os tupinambás.

O artesanato produzido pelos descendentes dos povos indígenas é colocado à venda nos fins de semana. Na antiga Casa de Farinha, as trançadeiras da comunidade do entorno da reserva se reúnem e vendem artigos em palha e cipó, como bolsas e chapéus, além de preparem um delicioso beiju.

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Educação é o forte O fato de um espaço tão rico como o Eco Parque só ter sido aberto à visitação turística no final do ano passado pode causar estranheza à primeira vista. A função do parque ecológico, além de ser uma reserva natural, é promover a educação ambiental. Apesar de só ter sido aberto em 2014 para a visitação de turistas, o local funciona o ano todo desde 2006, recebendo grupos, principalmente estudantis, que vão aprender mais sobre ecologia e sustentabilidade. Os esforços do Instituto Fábrica de Florestas contam com o patrocínio por duas multinacionais: a Braskem e a Cetrel.

A mais nova atração do Eco Parque tem relação com essa função educativa. A Estação Ambiental da Braskem contém um espaço interativo onde é possível aprender mais sobre sustentabilidade, em especial sobre a disponibilidade da água, consumo de energia e geração de resíduos sólidos. A estação dispõe ainda de um viveiro-escola, onde são produzidas mudas de plantas nativas da região e ministradas noções de botânica. No resquício do que foi uma olaria, na época anterior ao espaço ser transformado em reserva ambiental, agora funciona um banco de sementes. “Fumaça nunca mais”, diverte-se o diretor-executivo do IFF, Álvaro Oyama.

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Cults

Por Carol Aquino Fique atento às dicas culturais e saiba o que há de melhor para ser conferido!

Cd

DVD

Recheado de canções inéditas, o álbum Leminskanções registra as incursões do poeta curitibano Paulo Leminski pela MPB, interpretadas pela sua filha, Estrela Ruiz Leminski. O disco duplo traz também músicas feitas pelo poeta em parceria com artistas como Moraes Moreira (Promessas Demais) e Itamar Assumpção (Dor Elegante) e regravadas por tantas outras vozes, como Arnaldo Antunes e Zélia Duncan.

Depois de premiado com um Grammy, o álbum resultado do dueto do astro do jazz Tony Bennett e da rainha do pop Lady Gaga ganhou uma versão em DVD e ao vivo. O show foi uma gravação especial para um programa de TV americano, realizado no Rose Theater of Lincoln Center, em New York. A apresentação contou com uma orquestra de jazz composta por 39 músicos.

Leminskanções / Estrelinski e Os Paulera / Tratore / R$ 49,40

Filme

LIVRO

Aplaudido pela crítica e dirigido por David Fincher, o mesmo diretor de Clube da Luta e A Rede Social, Garota Exemplar tem uma trama cheia de reviravoltas. Ben Affleck interpreta Nick Dunne, um escritor fracassado cuja mulher desaparece no dia do quinto aniversário de casamento do casal. No desenrolar da trama, as investigações da polícia apontam Nick como o principal suspeito do crime.

O Conde Negro rendeu um prêmio Pulitzer para o seu autor, o historiador americano Tom Reiss. O livro é uma biografia de Alexandre Dumas, pai do famoso romancista de mesmo nome, e fonte de inspiração para o protagonista da obra mais famosa do seu filho: O Conde de Monte Cristo. Assim como Edomond Dantés, Dumas pai também foi um injustiçado: herói de guerra da Revolução Francesa, nunca recebeu o devido reconhecimento porque era um homem negro.

Garota Exemplar / De David Fincher, com Ben Affleck / Fox Film /R$ 39,90

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Cheek to cheek – Live / Tony Bennett e Lady Gaga / Universal Music/ R$ 36,90

O Conde Negro / Tom Reiss / Editora Objetiva / R$ 49,90

Charme

Por Fernando Sozza

Hair stylist e especialista em cuidados para os cabelos

Modelo: Kelly Pinheiro

A busca pelo liso perfeito

fotos: Rafael Rafic

Que me perdoem as donas de cabelos encaracolados, mas ter madeixas escorridas sempre foi e ainda é o desejo da maioria das mulheres quando o assunto é o próprio visual. Por mais bonitos e bem-tratados que sejam os cachos, toda mulher algum dia já recorreu a uma técnica de alisamento, seja temporário ou os ditos definitivos.

O fato é que no imaginário das pessoas o cabelo liso está associado à praticidade, sobretudo na hora de pentear. Isso talvez justifique o fato da grande adesão pelas escovas e/ou tratamentos que alisam os fios. Quem não conhece ao menos uma mulher, famosa ou anônima, que aboliu os cachos para adotar o visual liso definitivo? Posso citar inúmeras celebridades, mas me satisfaço com dois nomes: Angélica e Carla Perez.

“Quem não conhece ao menos uma mulher, famosa ou anônima, que aboliu os cachos para adotar o visual liso definitivo?”

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Fazendo uma rápida retrospectiva, podemos observar que é crescente a oferta desses produtos e serviços para o desejado alisamento. A indústria da beleza e da moda não tem descansado e a cada instante lança linhas e mais linhas de alisamento. É o que eu costumo chamar de “ditadura do liso”.

Mesmo com toda a valorização dos cabelos cacheados e crespos, há um modismo e certa preferência pelos lisos que já dura muito tempo e que se intensificou na última década com a introdução das “escovas definitivas” – um processo à base de tioglicolato de amônia, mesma substância utilizada nos alisamentos, porém com uma técnica diferente, onde o seu efeito é potencializado pelo uso da prancha, que através do calor

realinha os fios deixando-os lisos.

De lá para cá, o que temos visto é o aperfeiçoamento das técnicas e suas nomenclaturas: escova progressiva, escova inteligente e outras, cuja finalidade é alisar as madeixas.

Inicialmente, todas essas técnicas eram feitas à base de formol, um produto cancerígeno. Com a comprovação da sua nocividade à saúde, o uso do formol foi proibido, fazendo com que o mercado de cosméticos buscasse um substituto para esse princípio ativo.

Não demorou e novas versões de alisamento foram amplamente disponibilizadas em salões, centros de belezas e até nas prateleiras de supermercados e lojas do gênero.

Nasceu, então, uma nova geração de produtos capazes de satisfazer o desejo desse público que abre mão dos cachos e crespos para aderir à eterna tendência dos lisos.

E o melhor: sem impor nenhum risco à saúde e à beleza dos que recorrem a eles. E quando o assunto é alisamento seguro, falo com propriedade e conhecimento de causa, pois somos, há 27 anos, os precursores e defensores dessa técnica, que, diga-se de passagem, não faz parte apenas do universo feminino, pois conquistou também homens de todas as idades e classes sociais.

Esse, sem dúvida, foi um processo de libertação para esse público que, até então, era dependente das tradicionais escovas. Com a prolongação do liso, as idas ao salão para a manutenção foram reduzidas, sobrando, assim, tempo para cuidar de outras coisas que o mundo moderno nos exige.

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