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MÁQUINA BRUTAL
pronta para encarar a trilha ou o asfalto
Ranger turbinada TRANSAMAZÔNICA Transbahia
Quelle: http://www.barcode-generator.de
Bahia . Brasil . Edição 03 . Ano 2015
Uma publicação da Ops! Editora Criativa
Publicação com compensação de carbono
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Contents. #03 www.quadx4.com
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Moda na graxa Nosso editorial de moda apresenta a beleza feminina aliada ao charme de uma oficina.
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Expedição Amazônia A aventura e os desafios vividos por um grupo de expedicionários baianos pelas trilhas da temida Amazônia.
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Dicas do sommelier A coluna Wine, novidade na edição, traz dicas de rótulos da Rio Sol.
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CARTA. nesta ediÇÃO
#03
Que o Wrangler é sonho de consumo de todo jipeiro isso já sabemos. Agora, imagine um Wrangler customizado e pronto para encarar qualquer tipo de aventura? Essa robusta máquina cheia de personalidade ilustra a capa da terceira edição da Revista QuadX4. O carro recebeu, da Beoffroad, um tratamento especial com uma nova suspensão, pneus e a instalação de vários acessórios para que ele se tornasse uma verdadeira máquina das trilhas. Também nesta edição, a aventura toma conta das nossas páginas; não deixe de conferir a viagem de um grupo de expedicionários baianos que se aventuraram por trilhas da temida Amazônia. Além disso, por aqui, profissionais e amantes do Off-Road encararam a Transbahia, competição que, a cada ano, explora o território baiano pelos caminhos mais longos e desafiadores, levantando poeira com muita navegação e disputas eletrizantes. Entre os destaques desta publicação está uma matéria especial com Ivã Sato, especialista na área de Metalurgia e construção de veículos. Em Turismo, destacamos a Península de Maraú, local ideal para off-roaders apaixonados por natureza e aventura. Deliciem-se com esta edição, ela está cheia de informação e novidades. Boa Leitura! Aleile Moura - Editora. 6
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equipe.
#03
www.quadx4.com
É com muito prazer que publicamos a terceira edição da QuadX4. A revista traz em suas páginas a emoção de fazer parte da nação 4x4. Aqui, eu e toda a equipe OPS! exprimimos as experiências vividas em cada trilha, seja através das fotografias ou dos textos publicados. E isso pode ser visto através da cobertura do Rally Transbahia, o qual acompanhamos de perto cada acelerada, cada dificuldade e cada vitória vivida por profissionais e amantes do Off-Road. Aproveito para parabenizar Zé do Rádio, organizador do evento, por mais uma brilhante edição do Transbahia. Esta edição da QuadX4, em especial, marca a nossa consolidação no mercado. Assim, agradeço aos nossos parceiros, clientes e amigos off-roaders pelas suas contribuições para o sucesso da nossa publicação.
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Diretor e Publisher: Adriano Neri
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Aleile Moura
Edição e jornalismo
Gabriela Ponce Revisão e redação
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Novas tecnologias
Caio Araújo
Fotografia e design
Tiragem: 12.000 revistas impressas Impressão: Gráfica Luripress. ( 1.000 exemplares ) Impressão: Presschrome Editora. ( 5.000 exemplares ) Impressão: Servgraf Gráfica. ( 6.000 exemplares ) Distribuição: Editora A Tarde S/A. (Circulação) Contabilidade: Mec Assessoria Contábil Assessoria de imprensa: Varjão&Associados Comunicação Publicidade: Ops! Agência Criativa Colaboradores: Ilda Rodrigues, Sandro Adams, Daniel Ielpo e Cesar Joau.
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Sara Neri
Logística e eventos
Esta publicação não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados. Fotos e textos exclusivos assinados por nossos jornalistas só podem ser usados em meio digital mediante crédito de direito autoral. A distribuição e o compartilhamento total e ou parcial da versão digital é previamente autorizada. Distribuição auditada e comprovante em nosso poder.
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ARTIGO. SANDRO ADAMS
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As pick-ups sempre foram símbolos de robustez. Era aquela coisa básica, limpa e clássica para choques, o grande símbolo da montadora e faróis e lanternas em um desenho áspero quadrado. Afinal, era uma pick-up.
Bom ou bonito? O design de automóveis passa por um momento crítico. Aliar veículos mais leves, potentes, matériasprimas e velocidade em novos projetos é o desafio da indústria atual. Com o plástico, as faces dos veículos tornaram-se meras bolas sintéticas com dois faróis e um logo no centro. Talvez, por isso, seja tão difícil fabricar belas pick-ups para o pobre mercado do terceiro mundo, onde custo pode ser um item bastante solicitado. Gigantes como Chevrolet e BMW parecem ficar ao largo, enquanto debutantes como Hyundai vivem praticamente do desenho futurista de seus carros. Neste momento, lançar carros a uma velocidade nunca vista pode ser uma estratégia, driblando o grande número de opções que o mercado dispõe. Na verdade, atualmente, parece que somente a Ford tem conseguido manter atualizados os seus modelos. Novos veículos com desenvolvimento rápido não admitem erro.
sempre o gosto de um povo pode ser tomado como padrão para outro. Nós, brasileiros, estamos atrelados ao mercado norte-americano, que por 50 anos ditou as regras no mercado de pick-ups por aqui. Para nós, o desenho cheio de cromados da nova L200 Triton é uma tragédia, o que pode afastar o consumidor brasileiro desse modelo. De longe, deu para notar que a destinação desse modelo não seria o nosso mercado. Tanto que o fabricante nacional, já adaptado ao nosso gosto, prefere manter o modelo antigo em linha, vendendo o novo como opcional, já que esse modelo novo deles contraria o que o mercado nacional tem adotado: monocromático, preto e os detalhes como rodas escurecidas estão no tom. As pick-ups sempre foram símbolos de robustez. Era aquela coisa básica, limpa e clássica para choques, o grande símbolo da montadora e faróis e lanternas em um desenho áspero quadrado. Afinal, era uma pick-up.
Apresentar novidades com design genérico pode matar um novo modelo no seu lançamento, redundando em um “contra” de dois anos nas vendas (já que esse seria o tempo de venda e de apresentação do novo modelo). Veja o caso do Ford Focus, no auge das vendas da segunda geração houve a troca do modelo. Ao se iniciarem a vendas deste, bem feinho, o novo modelo já foi apresentado. E é o que a Hyundai também tem feito, trocando seus carros a cada dois ou três anos. Nessa corrida dos mercados emergentes, há uma forte tendência em agradar os chineses e os hindus, porque para a indústria o que conta são os números. Nos países desses povos estão mercados enormes. Nem
No mercado americano a coisa continua por esta linha. Onde mais uma vez a Ford dá o tom e apresenta o protótipo F150 2017 como o novo guia para o mercado. Seguida pela nova Ram 1500, belíssima. Há também exemplos horrendos como a nova 4Runner (Sw4 daqui) e Nissan Titan. Tudo pavimentado sobre o dinheiro. Quem não tiver fôlego para inovar anualmente nos seus veículos, fica para trás. Mas aí cabe um adendo: haverá peças para todos esses modelos? A velocidade de desenvolvimento pode se igualar a anos de testes como Toyota Corola, Porsche Carrera, Linha F150? Ficam as dúvidas e os questionamentos.
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Quem disse que não há inspiração, charme e beleza na graxa está bem enganado!
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TÉCNICA
Fotos > Dodô Villar - Estúdio Artis Modelos > Bruna Diniz e Iasmin Dias Beleza > Larissa Ferrari Assistente de fotografia > Allan Costa Produção de moda > Nívia Freitas Roupas > Nívia Freitas Calçados > Detagle Locação > Oficina Japa Auto Kar
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BATOM&CIA. ILDA RODRIGUES
O furacão das trilhas
Fotos ARQUIVO PESSOAL
As aventuras de Ilda Furacão Em uma noite de Natal, quando eu tinha oito anos, meu pai me fez uma pergunta: “O que você vai querer ganhar neste Natal? Uma TV, uma bike ou um carro? Nem acreditei no que estava ouvindo e disse um carro, sem pensar duas vezes. Daí em diante, eu e o meu Fapinha fomos a sensação do bairro. Nos fins de semana, as crianças faziam fila para dar incontáveis voltas nele. Aos meus 12 anos, o meu brinquedo ficou pequeno, então o trocamos por uma Caravan. Sempre senti o carro como uma extensão do meu corpo, mas a minha paixão pelo 4x4 só se tornou realidade muitos anos depois.
“Acredito que meu espírito aventureiro, a forma como eu dirijo e o meu interesse pela mecânica me ajudaram a entrar nesse universo dito “masculino””
Um dos dias mais felizes da minha vida foi quando consegui comprar meu primeiro Samurai, que me levou a muitas trilhas e a muitos pódios. Foi com esse carro que passei a fazer parte da nação 4x4, ganhei uma nova família e vivi muitas aventuras, das quais posso destacar uma, em especial, em que quase entrei em uma fria. Fui fazer um filme publicitário em Salinas das Margaridas e fui informada que ali perto haveria uma trilha que diminuiria meu trajeto em quase 2 horas. No dia anterior à gravação, lá fui eu sozinha com meu jipe... (regra nº 1: nunca entre em uma trilha sozinho). Saí de Salvador no final da tarde e quando cheguei à entrada da trilha já estava anoitecendo. Detalhe, não tinha ideia da distância a ser percorrida. Fui entrando, as
horas foram passando e eu era pura alegria, só diversão. Erosões, muita lama, carros atolados pelo caminho e eu sempre parando para ajudar, afinal o meu carro era o único 4X4 à vista. E lá estava eu trilha adentro e quando notei já eram quase 8 horas da noite. Daí, eu comecei a ficar preocupada. Sinal de celular já não havia há muito tempo, nenhuma luz de casa ou sinal de algum vilarejo...breu total! Então, resolvi “carcá” o pé. De repente, o “Samuka” começou a falhar e nada de sinal de vida. Vi duas figuras estranhíssimas na estrada e comecei a rezar, tive que diminuir o ritmo para melhorar o engasgo do jipe e fiz a promessa que jamais pegaria outra trilha sozinha. Quando avistei uma luzinha de cidade... ufa! Foi o maior alívio que já senti. Acredito que meu espírito aventureiro, a forma como eu dirijo e o meu interesse pela mecânica me ajudaram a entrar nesse universo dito “masculino”. Hoje, tenho um Tracker, 4 portas, mais conforto, e ainda continuo nas trilhas e rallyes. Gostaria de dizer a todas as ladys que estão lendo este artigo e que têm vontade de se aventurar no mundo off-road que não percam nem mais um dia. É maravilhoso e nunca um dia vai ser igual ao outro. São muitas aventuras, paisagens, pessoas e lugares lindos que conhecemos e que ficarão para sempre na nossa história.
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JIPE DA EDIçÃO
#03 Utilize o leitor GRCode e assista ao vídeo da Ford Ranger em ação na trilha.
PROJETO DA RANGER PELA 4WD BRASIL
Armada para a guerra 20
Uma aula de reforma e customização da 4WD Brasil A Ranger ganhou um toque a mais de robustez depois do projeto de customização feito pela 4WD Brasil. A máquina está armada para a guerra e encara qualquer tipo de terreno, seja o lamaçal ou a areia solta.
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ARTIGO. DANIEL IELPO
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UM BREVE? UM 4X4 PARA FICAR NA HISTÓRIA Final da década de 1980. Os mercados automotivos mundo afora começam a prestar mais atenção aos carros mais robustos, com tração nas quatro rodas, que originalmente eram usados de forma mais restrita pelas Forças Armadas e pelo segmento “Heavy Duty”, ou seja, de trabalho pesado no campo e nas indústrias. A ideia de um carro versátil, com tração capaz de transpor obstáculos com facilidade, boa altura do solo e bom espaço interno para as famílias ficou tão atraente que esse nicho de mercado,
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conhecido como “SUV” (Sport Utility Vehicle), permanece aquecido até os dias de hoje. A Mitsubishi Motors Corporation, indústria japonesa de maior tradição histórica no segmento 4x4 (construiu o primeiro 4x4 japonês em 1936, o PX33 com motorização a diesel), já tinha seu carro de grande porte no segmento, o legendário Pajero (disponível no Brasil), que, nessa época, estava na sua segunda geração, era mais espaçoso e sofisticado.
O Pajero TR4 é o tema do artigo de Daniel Ielpo O nosso colunista fala um pouco da história dessa viatura da marca dos três diamantes, queridinha dos jipeiros, que chegou ao fim da sua produção no final do ano passado, deixando saudades entre os amantes do Off-Road.
independente dianteira tipo MacPherson, rodas aro 16”, opção de câmbio manual ou automático, freios a disco com ABS, airbag para motorista e passageiro, além do sistema “Super Select” de tração, que permite engates em movimento
Além disso, a marca havia desenvolvido um modelo compacto de entrada, com tração nas quatro rodas e entre-eixos curto, motorização abaixo de 1.000 cilindradas, chamado de Pajero Mini, que chegou a ter uma versão exclusiva para o mercado japonês chamada de Pajero Junior. Esse compacto jamais chegou ao mercado brasileiro. Para fazer frente ao mercado crescente de SUVs na Europa, Japão e Austrália, a montadora japonesa dos três diamantes precisava desenvolver um modelo intermediário entre os já existentes, com opção de quatro portas, sistema de tração superior, bons ângulos de ataque e saída, monobloco e motorização mais robusta. O escritório do renomado projetista italiano Pininfarina foi o responsável por desenvolver o projeto, que resultou na implementação de uma fábrica em Turim, na Itália, dedicada exclusivamente à produção do novo SUV compacto da Mitsubishi Motors, o Pajero IO (chamado de PININ na Itália e em alguns mercados europeus). Era o dia 7 de julho de 1998 quando, na fábrica de Bairo Canavese, em Turim, o primeiro Pajero PININ saiu da linha de produção, na versão de três portas e contando com motorização 1.8 GDI, montado sobre um moderno monobloco reforçado com subchassi, eixo rígido traseiro com suspensão “5link” com molas helicoidais, suspensão
até 100 km/h (com exceção da reduzida) e conta com diferencial central selecionável, inovação presente até os dias atuais e que foi um grande diferencial dessa linha de carros. Em agosto do mesmo ano, iniciou-se a produção da versão 5 portas, que daria origem à linhagem legendária no Brasil conhecida como Pajero TR4. O nome PAJERO IO, segundo a
montadora, remetia à palavra “EU” em italiano, em alusão à personalidade única e pessoal do novo Pajero, que a própria Mitsubishi definia como “the just-the-right-size PAJERO IO”, ou seja, “o Pajero do tamanho certo”. De 1998 a 2002, o modelo Pajero IO foi importado para o Brasil, com motorização 1.8 e exclusivamente na versão 5 portas. Em uma correta estratégia de marketing, em 2002, com o início da produção do modelo em terras brasileiras, na cidade de Catalão-GO, a Mitsubishi optou por trocar o nome para PAJERO TR4, para sedimentar a ideia de “tração nas quatro rodas”, além de acabar com o equívoco causado pela nomenclatura “IO” que veio a ser confundida com a sigla “1.0” dos carros populares de mil cilindradas da época.
Desde então, o Pajero TR4 teve aceitação imediata e estabeleceuse como uma excelente opção para um carro alto, robusto, com importantes itens de segurança, de design atual e universal, e com um sofisticado sistema de tração apenas encontrado no seu “irmão maior” Pajero Full. Caiu nas graças de homens, mulheres, famílias, aventureiros e entusiastas do off-road.
ARTIGO.
Em 2003, com a nacionalização da produção do Pajero TR4, a Mitsubishi investiu na participação do modelo nas provas do Mitsubishi Motorsports com a produção da série Pajero TR4 R.
Aos poucos, surgiram opções de customização visando desde apenas embelezar o carro ao gosto do proprietário até torná-lo mais apto ao uso off-road, com suspensões mais altas, pneus maiores e mais agressivos, bloqueios de diferencial, proteções inferiores, entre outras modificações possíveis. Com a tradição da marca no fora de estrada, em 1994 teve origem o Mitsubishi Motorsports, o mais tradicional circuito de provas do gênero do país. Já em 2000, tivemos a participação de algumas unidades de Pajero IO. Em 2003, com a nacionalização da produção do Pajero TR4, a Mitsubishi trouxe o motor 2.0 MPI e o adequou à suspensão, ao uso e às vias brasileiras, e investiu também na participação do modelo nas provas do Mitsubishi Motorsports, com a produção da série Pajero TR4 “R”, que apresentava modificações significativas para um desempenho offroad superior. O modelo tem reforço na parte estrutural do monobloco e também uma estrutura tubular interna, montada e soldada no chassi antes da colocação da carroceria. Com isso, o veículo tornou-se ainda mais resistente a torções, para enfrentar os desafios encontrados durante as duras provas de rali. O Pajero TR4 “R” já saía de fábrica com todos os itens de segurança necessários para a homologação junto à CBA e à FIA.
2004 2001 Aos poucos, surgiram opções de customização visando desde embelezar o carro ao gosto do proprietário até torná-lo mais apto ao uso off-road.
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O fim da linha de produção trouxe mais charme e poder de sedução às nossas valentes “viaturas”, como as chamamos, carinhosamente.
2007 2010
Ainda hoje, carecemos da correta definição do Pajero TR4, e inúmeras foram as discussões a esse respeito. SUV? Jipe? Utilitário? Não importa. Poucos veículos conseguem transitar tão bem nos mundos on e off-road como o Pajero TR4. Ao simples toque de uma alavanca, o pequeno SUV
As portas e o capô do veículo começaram a ser feitos em termoplástico reforçado. O motor é de 4 cilindros a gasolina, com 2.000 cc e 144 cv. Posteriormente, seguindo a mesma linha, tivemos o lançamento do modelo Pajero TR4 R, também voltado para o mundo das competições. Em 2004, apenas pouco mais de um ano após o início da produção brasileira, a Mitsubishi Motors Corporation do Japão decidiu encerrar a produção do Pajero IO em solo japonês. Em 2007, foi encerrada também a produção do Pajero PININ na fábrica italiana em Turim. Desde então, restou apenas a fábrica brasileira de Catalão em atividade. Com isso, começam os “facelifts” ou reestilizações, que tornaram o Pajero TR4, de 2007 em diante, uma exclusividade do mercado nacional. Nessa época, surgiu o primeiro design exclusivamente brasileiro, com o Pajero TR4 tomando as feições dos seus “primos maiores”, o Pajero Sport e a picape L200, ao adotar o famoso conjunto redondo de faróis e lanternas duplos. Além disso, também seguindo a tendência do mercado nacional, a fábrica de Catalão adequou o projeto do motor 2.0 para o uso de etanol, lançando os primeiros modelos flex da família Pajero. Em meados de 2010, veio o derradeiro “facelift”, que deixou alguns entusiastas mais ortodoxos descontentes, e muitos outros bastante satisfeitos. Era a última modificação por que passaria o TR4 na sua bela trajetória de existência.
Ao final de 2014, recebemos a notícia que a fábrica de Catalão não mais produziria o Pajero TR4. Várias foram as justificativas, talvez a mais plausível seja o uso de grande quantidade de peças importadas da matriz da empresa no Japão, que não via mais viabilidade econômica em manter linhas de produção em função de um modelo que apenas existia em um único país no mundo. Eu, como entusiasta do modelo e da marca, e fundador, há cerca de dois anos, da Comunidade Pajero TR4 Brasil no Facebook (hoje, com mais de oito mil membros), onde fiz grandes amizades, obviamente me senti nostalgicamente entristecido com a notícia, mas, ao mesmo tempo, percebia que o fim da linha de produção apenas traria mais charme e poder de sedução às nossas valentes “viaturas”, como as chamamos carinhosamente.
familiar e comportado do dia a dia se transformou no valente jipe dos finais de semana. E isso é o que nos traz tanta admiração e satisfação ao dirigir. Não deixo como palavras de despedida nenhuma saudação melancólica. Apenas o meu muito obrigado! EDIT@quadx4.com www.quadx4.com.br
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entrevista . Liliam Mantovani Silvestre
Fotos JUCIMAR MILESE
QuadX4. Qual a ligação da Keko com o Off-Road? Liliam Mantovani Silvestre. A Keko tem sua história e seu nascimento ligados ao off-road e à aventura. A empresa surgiu, em 1986, voltada à fabricação artesanal de acessórios para pick-ups e veículos off-road – especialmente Jeep Willys, F1000, D20, C10 e Veraneio. Para atender a esse mercado, produziam-se produtos como gaiolas, cambão, snorkel, entre outros. Por muito tempo, a Keko patrocinou eventos de off-road para jipeiros e, inclusive, os donos da empresa tinham jipe e faziam trilha. A Keko manteve o foco nesse mercado e nesse público até o início dos anos 2000, quando começou a migrar para o segmento adventure, de SUVs e pickups. O slogan “Paixão pela aventura” esteve associado à marca até o ano de 2009.
QX4. O que esse segmento representa para a empresa? LMS. É uma fonte de inspiração. Inspiramo-nos no estilo de vida e no mundo off-road quando desenvolvemos novos produtos. Nascemos nesse universo, então ele está no DNA da empresa e continua na nossa essência, mesmo que hoje
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“Inspiramo-nos no estilo de vida e no mundo offroad quando desenvolvemos novos produtos” os produtos da Keko atendam a um público mais urbano e que busca personalização com estilo.
QX4. A Keko incorporou à marca o posicionamento “Seu Carro. Sua Personalidade”. E tratando-se de off-roaders, podemos dizer que são pessoas apaixonadas por carro e que fazem do off-road um estilo de vida. Como a Keko se identifica com essas pessoas? LMS. Os off-roaders são uma das personalidades com as quais trabalhamos no desenvolvimento dos produtos e de novas propostas para o mercado de acessórios e de personalização automotiva. A Keko se identifica com esse público pelo
seu estilo de vida, pela aproximação dessas pessoas com a natureza, com a aventura e pela paixão que elas têm pelo carro. Nós também somos apaixonados por carros, e com nossos acessórios os personalizamos de acordo com o estilo de vida do dono.
QX4. Quais as estratégias mundiais de negócios da Keko? LMS. A empresa está presente em 38 países nos cinco continentes, atendendo tanto ao aftermarket quanto às montadoras, através do fornecimento de acessórios originais ou em linha de montagem. A Keko busca desenvolver produtos específicos para os veículos de cada país e já estuda novos mercados potenciais para expandir sua abrangência e cobertura mundial.
QX4. Fale-nos um pouco sobre a manufatura da empresa. Quantos funcionários trabalham na linha de produção? LMS. A Keko conta com 215 funcionários na manufatura, incluindo os dois turnos, e 400 funcionários em toda a empresa. O seu novo parque fabril, em Flores da Cunha (RS), é equipado com modernas tecnologias, como uma linha automatizada
Genuinamente brasileira!!! A Keko, líder brasileira em acessórios para a personalização de veículos, nasceu inspirada no off-road e na paixão por veículos 4x4. Confira a entrevista com a supervisora de Marketing Corporativo da SM4 Participações, holding da Keko Acessórios, Liliam Mantovani Silvestre, e conheça um pouco mais dessa empresa genuinamente brasileira.
de pré-tratamento nanocerâmico, pintura eletroforética KTL (e-coat) e sistema automatizado top coat pó para acabamento superficial e pintura no padrão automotivo. Outras tecnologias de ponta são a solda e o corte a laser, ambos robotizados, termoformadora vacum forming e injeção de grande porte com força de fechamento até 1,4 mil toneladas. A manufatura da empresa também conta com corte e costura para capotas marítimas e cromagem própria. Todo o processo produtivo segue o Sistema Keko de Produção (KPS) com foco na produção enxuta, e grupos de Kaizen atuam na melhoria contínua, desenvolvendo a cultura da melhoria dentro da empresa através da eliminação de todos os tipos de perdas e desperdícios. A Keko adota políticas de qualidade para atender às grandes montadoras mundiais.
com uma equipe de 30 profissionais, equipamentos e softwares dedicados, exclusivamente, à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, materiais e produtos. A empresa direciona entre 3,5% e 5% da receita bruta anual para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), operando com engenharia convencional e reversa. Possuímos 119 patentes registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e no exterior, sendo que mais de 40% do faturamento anual são provenientes de novos produtos. A inovação sempre esteve no DNA da Keko e é o grande diferencial competitivo da marca.
QX4. A Keko possui um Centro de Desenvolvimento e Inovação. Como funciona esse centro? Poderíamos chamá-lo de “cérebro da empresa”? LMS. Sim, o Centro de
portfólio com os seguintes produtos para atender ao segmento off-road: engate de reboque, utilizado para rebocar; guincho elétrico, que tem a função de guinchar e sair de atoleiros; estribo, que protege a lateral do veículo e serve como apoio no caso de atolamento; além do santantônio, que protege a cabine em casos de capotagem.
Desenvolvimento e Inovação (CDI) é a alma criativa e o cérebro da Keko. O CDI ocupa um prédio de 800 m² dentro do parque fabril da Keko e conta
QX4. Quais produtos voltados para o público de off-road poderíamos destacar e qual a função desses produtos? LMS. Hoje, a Keko conta em seu
QX4. A Keko acabou de lançar o engate de reboque K3. Qual a função desse produto, em quais veículos pode ser utilizado? LMS. O engate de reboque K3 associa resistência, praticidade e inteligência de engenharia com design exclusivo, agregando diferenciais únicos no mercado brasileiro e mundial. O produto inova em todos os quesitos: nos materiais utilizados, na praticidade de remoção do suporte da esfera, na maior resistência da categoria, na inexistência de corrosão da esfera, no acabamento sofisticado, na facilidade de instalação, manutenção e reposição, e no design que confere personalidade, padronização e maior integração do acessório com a traseira do veículo. No que diz respeito a diferenciais e vantagens, a nova linha de engates K3 desenvolvida pela Keko reúne benefícios que tornam o produto exclusivo e único no seu segmento, entre eles: sistema de engate rápido, autotravamento e chave de segurança, segurança reforçada, corrosão zero, sistema antirruído integrado, sistema intercambiável e fixação original. A linha de engates de reboque K3 está disponível para instalação em pick-ups e, praticamente, em todos os SUVs comercializados no mercado brasileiro. edit@quadx4.com.br www.quadx4.com.br
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Aventureiro por essência, o Jeep Wrangler é o sonho de consumo de todo e qualquer jipeiro. Essa viatura é dotada de muito conforto e segurança, o que proporciona ainda mais prazer ao pilotá-la na trilha. Nascida para governar as trilhas e estradas abertas, essa máquina, desde que foi lançada, em 1987, é reconhecida como herdeira natural do bravo Jeep MB, aquele robusto utilitário criado para as forças armadas norte-americanas, em 1941. Com o passar dos anos, o estilo rústico do Wrangler ganhou uma nova roupagem, sem perder as suas características, mantendo a sua legião de fãs ao longo de quase 30 anos, por conta não apenas do seu design, mas pela sua capacidade off-road. “Desde a sua primeira versão, o Wrangler só tem evoluído e isso se reflete em robustez, confiabilidade, segurança e até mesmo no glamour. Hoje, ele é considerado um sonho de consumo, uma grife entre os praticantes do Off-Road”, afirma Joilson Barbosa, o Bocca de Gude, jipeiro há 30 anos. Empresário na área de Metalurgia e de customização de veículos off-road, Joilson afirma que o projeto do Wrangler foi concebido pensando em diversas formas de customização. “Os associados do Clube do Wrangler sempre brincam chamando o veículo de “lego”, devido à sua quantidade de itens customizáveis sem adaptações, armengues ou jeitinhos. Todos os itens são projetados e homologados. Tudo isso faz o olho de qualquer jipeiro brilhar”.
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A última versão lançada do Jeep Wrangler, traz no seu interior um amplo espaço de armazenamento, ergonomia cuidadosamente concebida e proteção contra ruído, vibração e aspereza (RVA), além dos recursos de conforto e conveniência, como porta-copos iluminados e iluminação da área dos pés, tornando seu interior ainda mais convidativo. Com alguns elementos característicos, como a icônica grade frontal de sete fendas, ladeada pelos indefectíveis faróis redondos, suas portas e capota removíveis e para-lamas, tornando o veículo ainda mais off-road, o Jeep Wrangler traz, ainda, um dispositivo simples de rebatimento do para-brisa, pela rotação de uma única dobradiça, que permite ao passageiro dirigir ao ar livre. Mas a sua lendária capacidade de 4x4 se apresenta no seu motor. O Jeep Wrangler ostenta um poderoso e eficiente motor 3.6 litros Pentastar V6, que foi escolhido como um dos melhores motores de 2013 pela Ward’s. Para obter maior capacidade off-road, o sistema 4x4 CommandTrac divide o torque na proporção 50/50 entre os eixos dianteiro e traseiro. O acoplamento da caixa de transferência é feito por meio de 18 parafusos para assegurar a rigidez necessária. Esse brinquedinho está disponível no mercado para venda a partir de R$ 164.900, para modelos de 2 portas, e R$ 174.900, para modelos de 4 portas. Mas a máquina brutal desta edição é o Wrangler JK 2010, de propriedade do Sr. Edésio Júnior, customizado pela Beoffroad.
SPECS . Motor Modelo: 3.8 gasolina V6 12 válvulas Potência: 199 CV 4000 RPM Torque: 32,1 Cilindros: 6 TRANSMISSÃO Automática DIFERENCIAL Modelo: Dana 30 com relação 4.88 da Yukon (dianteiro) Modelo: Dana 44 com relação 4.88 da Yukon (traseiro) FREIOS Disco dianteiro: Ventilado de 302 mm Disco traseiro: Ventilado de 316 mm Pinça: Tipo flutuante com Pistão SUSPENSÃO Amortecedores: 7” de nitro Skyjacker 7” Long Arm Bieletas: dianteiras removíves Molas: Helicoidais
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O Wrangler JK recebeu pneus Mud, acessórios e suspensão, deixando-o pronto para encarar qualquer desafio lhe seja apresentado.
O Wrangler JK 2010 recebeu da Beoffroad um tratamento especial para que ele se tornasse essa máquina das trilhas. O veículo recebeu nova suspensão, pneus e a instalação de vários acessórios, como pedaleiras elétrica Bestop, rádio VHF, milhas KC, suporte de step, galões reserva de combustível de 40 litros, capa de banco com porta acessórios, macaco Hi Lift, machado, pá, parachoques de aço Beoffroad, guincho 1200 lb com cabo de klevar com controle remoto, além dos
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alargadores de roda de alumínio. “Além dos acessórios, que deram um ar brutal ao veículo, o JK recebeu um bom pneu Mud para ter um melhor desempenho nas trilhas de lama e erosões; no que diz respeito ao motor, sua potência é perfeita e possui bom desempenho, além disso, a suspensão tornou-se ideal para vários obstáculos em trilhas de nível de dificuldade alta, pois tem um Lift de 7”, que passa muita segurança em ação. É um verdadeiro brinquedo de gente grande”, explicou Joilson Boca de Gude.
JEEP R E L G N A R W A C TI Á R P NA Veterano de guerra, o Wrangler é sinônimo de aventura
de Voltado para um nicho o, o en qu pe da ain do rca me stas Wrangler possui propo no top á est e as ífic ec muito esp oad. O -R Off list dos amantes do te pelo en som o nã a veículo agrad âm din ico seu comportamento sign de seu ostensivo e pelo r toda a po m bé tam s singular, ma DNA. seu aventura impressa no
posta de Coerente com a sua pro mostra à se r gle an Wr o ia, nc existê tipo de o tod r nta vontade ao enfre ete até tap o alt asf o sde terreno, de ios, ad eg os lameiros mais escorr r uto nd co ao proporcionando s a muita do alia rto nfo co e a seguranç aventura. al para “O Jeep Wrangler é ide . Seja para ão oç todo tipo de locom gens, via ou ios sse pa , o dia a dia ito mu e nd o veículo original ate o us seu o se to, bem. No entan iverso un no rar ntu ave se for para podem ser Off-Road, alguns itens o mais ond ixa de modificados as trilhas. ar car en ra pa do ua adeq qualquer m co o sm O Wrangler, me ue entregar customização, conseg o conforto e a mesma segurança . al” gin ori como se fosse ponto que Segundo Joilson, outro apaixonados os is ma da agradaria ain versão a a pelo Wrangler seria um , a versão oje “H sil. diesel aqui no Bra a lá fora, a diesel só é encontrad acredito o, embora, no meu cas evante em rel ia ser que o diesel só em terrenos ou ão diç pe ex de casos autonomia a um e onde demandass atende ina sol ga a is, ma maior, no perfeitamente”.
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Pau para toda obra A Yamaha WR450F é uma moto importada, destinada a pilotos experientes no uso em trilhas e enduros
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chassi Tipo: Semi-berço duplo Susp. dianteira: Kabaya 48 mm Curso dianteiro: 250 MM Susp. traseira: Kayaba monoamort. Curso traseiro: 245 MM Freio dianteiro: Disco com 260 MM Freio traseiro: Disco com 110 MM
dimensões Entre-eixos: 1.484 mm Mínima do solo: 370 mm Altura total: 1.295 mm Altura do assento: 965 mm Peso seco: 112,5 kg
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SPECS . Motor Cilindrada: 420 cc Tipo: DOHC, 1 cil., 4 tempos Torque máximo: 3,4 kgf.m Alimentação: Injeção PGM-FI Transmissão: 5 velocidades capacidades Combustível: 14,4 litros
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dimensões Comprimento: 2.103 mm Largura: 1.205 mm Altura: 1.174 mm Bagageiro dianteiro: 30kg Bagageiro traseiro: 60kg
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Fotos CRISTIANO CARVALHO “MAD”
OS R EI R GUER NI Ô Z A M NA A 38
Encarar a Amazônia é desafio para grupo de expedicionários baianos Depois de quase um ano de preparação para a Expedição Amazônia 2015, um grupo de jipeiros embarcavam para aquela que seria uma das experiências mais desafiadoras das suas vidas, e somente com o espírito aventureiro e o companheirismo da equipe as dificuldades que a Amazônia apresentaria seriam vencidas. Foi pensando assim que os 20 guerreiros da Amazônia embarcaram de Salvador, no último dia 05 de março, com destino a Porto Velho (RO), de onde partiriam com suas viaturas para as temidas trilhas amazônicas. “Essa expedição foi uma lição de vida para todos nós. Nossa união, companheirismo e determinação foram as nossas armas”, afirmou Miguel Carneiro, o Urubu.
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guerreiros ENGESA Dino e Raquel (em Manaus, Macarr達o substituiu Raquel) ENGESA Urubu e Chico Pantera Troller Faca Cega e Boi Troller: PC Lombardi, Senhor e Bofe de Elite. Troller Pir達o de Brahma e Marmota Wrangler: Pouca Telha e Coca-Cola Land 110: Altivo, Balaio e Manequim Land 90: Mad e Kbe巽a Land 90: Batman e Chiclete (em Manaus, Jo達o Maluco substituiu Chiclete). 40
Depois de viaturas e equipamentos revisados foi hora de seguir, e o primeiro destino da expedição foi o Parque Mapinguari. O comboio percorreu 80 km pelo asfalto da BR 319 até adentrar o parque e logo as dificuldades foram aparecendo. “Veio a noite e paramos para acampar. No dia seguinte, encontramos maiores dificuldades com muita lama e água e tivemos que pernoitar dentro das viaturas. O terceiro dia foi ainda mais desafiador: vencemos um obstáculo semelhante à areia movediça, levamos 11 horas e meia para percorrer 200 metros e a pernoite foi, novamente, nas nossas viaturas. No dia seguinte, continuamos a luta para vencer o Mapinguari. Passamos por diversas dificuldades até que chegamos a um ponto em que continuar parecia impossível e retornar, sim, era impossível”, contou Urubu.
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O apoio do Exército, do Batalhão de Infantaria da Selva e do Jeep Clube de Porto Velho foi importante nesse desafio, mas o espírito de equipe foi essencial para superar as dificuldades iniciais enfrentadas pelos jipeiros. E os dias de luta e aventuras não pararam por aí. A expedição ainda enfrentaria lama, erosões, pontes de madeira em estado precário e mata extremamente fechada para cumprir a sua expedição pela Amazônia e então chegar aos demais destinos pré-programados pela equipe, como seguir pela Transamazônica até Humaitá; Manaus, passando por Igapó Açu; Juruti até Itaituba e Novo Aripuanã. “Essa expedição foi uma lição de vida para todos nós. A união do grupo foi um fator determinante para que vencêssemos todas as etapas”, concluiu Cristiano Carvalho, o Mad. 42
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Muita 谩gua, charcos, pontes danificadas, selva, mata fechada e viaturas quebradas foram alguns dos desafios enfrentados e vencidos pelos guerreiros da Amaz么nia.
e s r a bsp aa
“Para ser jipeiro não basta ter uma super-máquina 4x4. Virtudes como companheirismo, tolerância e coragem são essenciais, por isso a Expedição Amazônia 2015 foi um sucesso, já que seus participantes foram testados ao limite e permaneceram juntos até o fim”
“A expedição foi um grande aprendizado de como conviver, enfrentar e superar situações bastante desafiadoras, completamente diferentes da zona de conforto do dia a dia urbano” ALTIVO
Lucas Cabral “MACArrÃO”
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“Foi uma experiência de muito valor, acrescentou muito aos valores de vida. Não precisamos de muito para viver, devemos dar mais importância às pessoas e não às coisas. Nas dificuldades aprendemos que a união é o que norteia o sucesso e, principalmente, para a vida profissional podemos nos precaver, planejar, nos equipar, enfim, podemos ter uma estratégia montada e acontecer algo novo e inesperado e que coloque tudo a perder. Porém se um grupo, por mais heterogêneo que seja, souber respeitar os limites e as fraquezas de seus membros, serão grandes as possibilidades de sucesso” Fausto “BOI”
“Na Transamazônica, temos a oportunidade de exteriorizar os nossos sentimentos e termos a certeza da grandiosidade e existência de um ser superior: Deus!”
“Embora seja um viciado em aventura, sempre achei a experiência da imersão em convívio o lado mais atraente e desafiador de uma expedição. Apesar de já ter alguma experiência em expedições, essa, sem dúvida, superou qualquer outra. E a grande lição para mim foi compreender e aceitar as limitações do outro, afinal, todos nós as temos e sempre queremos que as nossas sejam aceitas e compreendidas”
“A Amazônia é sempre um aprendizado, com surpresas agradáveis e desagradáveis”
Paulo CESAR “PC”
Antônio Penna “Faca Cega”
GERALDO “MARMOTA”
“A expedição foi uma experiência única e exclusiva. Uma prova de que qualquer projeto, por mais bem-planejado que seja, pode encontrar dificuldades inesperadas, e que a sua a superação ocorrerá se a equipe de trabalho estiver unida e focada em um objetivo comum. E foi o respeito aos limites do próximo que garantiu o equilíbrio, a união e o bom humor necessários para o sucesso da expedição”
“Para mim foi uma experiência única que vou levar para o resto da minha vida. O companheirismo e a união do grupo foram fundamentais para a nossa expedição ser um sucesso. Obrigado a todos por nos proporcionar momentos fantásticos” ALBERTO “POUCA-TELHA”
“Fazer a Expedição Amazônia foi a conquista de um objetivo, a realização de um desejo. Foi algo além do que imaginava, uma experiência para toda a vida, um aprendizado enorme como trilheira e como pessoa” RAQUEL “BOCA DE LATA”
CRISTIANO CARVALHO “MAD”
“Só quem vivenciou momentos inesquecíveis e ímpares sabe o verdadeiro significado do companheirismo em uma expedição!”
“Foi uma grande experiência, um verdadeiro Big Brother, que nunca havia vivido nos meus 61 anos. Aprendi que devemos respeitar as diferenças, juntar as forças e, acima de tudo, ter fé. O planejamento é muito importante, mas não é tudo”
DANILO “COCA-COLA”
ARUDY “PIRÃO”
“A expedição representou testes de sobrevivência, paciência, objetividade, disciplina e união. Fomos aprovados com louvor em todos eles” MIGUEL CARNEIRO “URUBU”
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A IN C I F O DE
Fotos ADRIANO NERI / QUADX4
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“São 48 anos dentro da Metalurgia, fundindo, usinando, modificando, projetando e construindo”
De um quebra-cabeça de ferro a um jipe personalizado Apaixonado por desafios e coisas inusitadas, Ivã Sato tem a arte nas mãos e já construiu tantos jipes que até perdeu as contas. A atividade dele envolve a manipulação de metais. “São 48 anos dentro da Metalurgia, fundindo, usinando, modificando, projetando e construindo”, conta Ivã, que é proprietário da Japauto, oficina especializada em construção de jipes. Para construir ou modificar veículos é necessário entender sobre a metalografia, que é o estudo da morfologia das estruturas dos metais, e uma área da materialografia, que, além dos estudos dos materiais metálicos, compreende a plastografia e a ceramografia. Segundo Ivã, a metalografia se aplica em tudo o que diz respeito à manipulação de metais para a construção ou personalização de veículos 4x4. “Em tudo se aplica, pois todos os materiais passam por estudos em laboratório, onde são
identificadas as suas composições e a que grupo de trabalho se destinam, para então os manipularmos”, explica. Segundo ele, o calcanhar de Aquiles da manipulação de metais é a vulnerabilidade, ou seja, a deficiência no conhecimento dos construtores sobre os metais e seu comportamento em diferentes situações. “A falta de conhecimento técnico sobre o assunto e de experiência são os maiores erros cometidos dentro da Metalurgia. É necessário conhecer os metais a serem utilizados e a sua finalidade; por exemplo, em um bloco de motor se utiliza o ferro fundido, em outros, o alumínio, e assim por diante”, explica Ivã, deixando claro que cada metal tem a sua particularidade e característica e isso deve ser respeitado para que o trabalho seja benfeito e não traga consequências para o veículo posteriormente.
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Atualmente, um dos projetos de construção de Ivã Sato é uma Rural Willys utilizando motor, câmbio e chassi de uma L200 Triton.
Manipular esses metais e construir o jipe dos sonhos é mesmo uma obra de arte. É juntar um quebra-cabeça de ferro e, para isso, a soldagem e a peculiaridade na junção desses metais entram em ação. “Existem vários tipos de soldagens, porém a peculiaridade entre elas está que no momento da soldagem existe uma expansão das moléculas, e no resfriamento há uma contração violenta delas, o que a torna suscetível a trincas. A forma de controlar essa ocorrência é estender o período de resfriamento para que as moléculas se normalizem”. Ivã Sato chama a atenção também para o sobre e o subdimensionamento de peças. “É preciso ter cuidado ao sobredimensionar uma peça, pois uma falha nesse processo compromete o projeto, consome o tempo e, consequentemente, aumenta o seu custo. Assim também como é bom ter atenção ao subdimensioná-la, pois isso torna a peça frágil. Então, do ponto de vista do construtor, o equilíbrio entre o “sub e o sobre” é muito importante
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para não comprometer a qualidade do produto final”. Construir ou modificar um veículo não é uma tarefa nada simples, por isso Ivã ressalta a importância do conhecimento para executar a atividade. As famosas “gambiarras” são inaceitáveis nesses casos, no entanto, segundo ele, é uma das práticas mais encontradas nos veículos que chegam à sua oficina, e esses erros podem comprometer a segurança do condutor em ação. “Um dos erros mais perigosos já encontrados foi em um sistema de direção. Quase todos os itens estavam comprometidos, com má soldagem, falta de alinhamento das peças etc.”, conta Ivã Sato. E para quem deseja construir ou adaptar a sua viatura, deixando-a ideal para encarar qualquer desafio, seja na trilha ou no asfalto, Ivã dá a dica: “É preciso definir o seu uso, se será on ou off-road e a partir daí seguir para a logística baseado no investimento disponível”.
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Cinta fixação Marca: Fulton Material: PVC e Alumínio Capacidade: 181 kg CxLxA: 508x609x110 mm Garantia: 05 anos
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organizador Marca: Rola Material: PVC e Poliester Capacidade: 30 kg CxLxA: 960x380x170 mm Garantia: 05 anos
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NOTES.
CURTAS DO MUNDO OFF-ROAD
Copa Nordeste Rally 4x4 Criada em janeiro de 2013, com o objetivo de integrar os participantes e diversas associações de Off-Road e incentivar a prática do esporte, a Copa Nordeste Rally 4x4 está, hoje, entre as maiores competições de rally 4x4 do Brasil. Este ano, a competição já realizou duas etapas, iniciando suas atividades no município de Paulo Afonso, interior da Bahia, nos dias 28 e 29 de março, durante o Jeep Show Paulo Afonso. Os 38 pilotos participantes da Copa Nordeste 4x4 concorreram com suas viaturas das marcas Mitsubishi, Suzuki, Chevrolet, Troller e carros especiais nas categorias Production, carros movidos a gasolina com motor aspirado (TR4, Vitara, Tracker); Diesel, carros movidos a diesel originais de fábrica com um amortecedor por rodas (Troller); Super production, com pick-ups RS a diesel; Protótipo, veículos com qualquer motorização; Extra livre, na qual o piloto de qualquer categoria inscrito na Copa Nordeste pode participar; e a categoria 50
Feminino, que agrupa qualquer marca de carro pilotado por mulheres. Segundo Kennedy Fonseca, presidente da Copa Nordeste Rally 4x4, a falta de competições nos Estados da região e a falta de apoio de federações ao Campeonato Brasileiro de Indoor foram alguns dos motivos que o levou à criação desse campeonato. “Com a Copa, resgatamos um esporte que estava se acabando no Nordeste. Hoje, movimentamos a economia das cidades nas quais a copa chega, desde hotéis, postos de gasolina, lojas de autopeças, restaurantes etc. Estávamos ficando órfãos de competições OffRoad e a Copa Nordeste trouxe uma luz para que a modalidade indoor se reaqueça. Este ano, tivemos um acréscimo de 135 novos pilotos. E esse é um trabalho que exige muita dedicação”. A Copa Nordeste 4x4 realizará, ainda este ano, oito etapas. Para mais informações acesse: www. copanordeste4x4.com.
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JEEP CLUBE IREcÊ Foi da paixão pelo Off-Road e da união dos amigos Agenor Ojuara, Antonio Karneiro e Hildérico que nasceu o Jeep Clube Irecê. “Sempre fazíamos passeios, trilhas, pescarias, viagens com rotas de difícil acesso e, analisando o potencial do município, pois já existem vários jipeiros individuais na região, foi que nós resolvemos, no início de 2013, formar um grupo aqui”, explicou Ojuara. Nesse mesmo ano, o grupo realizou seu primeiro encontro de jipeiros. Agora, anualmente, sempre no mês de agosto, o grupo faz uma expedição. “A última foi para o Projeto Baixio de Irecê, com visitação ao local de captação de água e canais de irrigação. Fizemos a trilha em dois dias, passando pelos distritos de Jussara, Rio Verde, Itaguaçu, Central, e os povoados de Maravilha, Lages e Muquém”. Hoje, o Jeep Clube de Irecê conta com 20 integrantes cadastrados.
Trilheiro que é trilheiro tem que andar bem-informado! Confira, aqui, as novidades da nação 4x4. São expedições, notícias, eventos e muito mais.
Aniversário Brucutu
Jeep Show de Paulo Afonso
O último mês de abril foi de comemoração para o Brucutu OffRoad. O grupo reuniu os Brucutus, as Ullas, familiares e convidados para comemorar o aniversário de 8 anos de fundação desse grupo de amigos que tem, além do espírito aventureiro, a preocupação com a amizade e a família. No dia 18 de abril, o grupo se reuniu em Guarajuba, de onde, debaixo de um sol digno de aplausos, seguiu para a trilha até a Lagoa Preta. A diversão do comboio estava garantida, com direito a trilha nas dunas, viaturas atoladas, banho de lagoa e, no final do dia, a um churrasco regado a muita alegria. Parabéns, família Brucutu!
Foi no município de Paulo Afonso que os motores das viaturas roncaram durante a 10ª edição do Jeep Show, evento que marcou, também, a abertura da Copa Nordeste Indoor 4x4, no último mês de abril. O Jeep Show Paulo Afonso começou na sexta-feira (27/04) com a chegada das viaturas no Centro de Cultura Lindinalva Cabral. Já o sábado foi marcado pela concentração dos jipeiros, que deram partida para a tradicional trilha. A programação seguiu até o domingo (29/04), com o encerramento e a premiação dos vencedores, no Parque de Exposições da cidade. Os participantes concorreram nas categorias Diesel, Força Livre, Adaptado, Original e Feminino.
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4 E L B I R TER Trilha e diversão marcaram os 10 anos do Terrible 4x4 A comemoração não podia ser diferente! No mês em que completou seus 10 anos, o Grupo Terrible 4x4 preparou uma trilha especial para comemorar a primeira década de companheirismo e amizade entre os participantes do grupo e, é claro, que lama, diversão e churrasco se fizeram presentes. “Muitos causos e piadas foram contados no nosso encontro e as risadas são sempre garantidas. É muito bom ver os terribles juntos, seja nas reuniões, trilhas ou em qualquer evento. Com certeza, daqui a 10 anos comemoraremos os 20 anos deste clube, relembrando com saudades a comemoração da primeira década do 52
nosso grupo”, afirmou Paulo Sérgio, o Cap Gay, atual presidente do grupo. O grupo, hoje, é um dos mais estruturados da Bahia. Ele começou quando alguns proprietários do veículo Jeep Willys, que se encontravam nos fins de semana em algumas oficinas de Salvador, sentiram a necessidade de se reunir com mais frequência para a troca de informações e experiências sobre essas máquinas. “O Jeep Willys é a nossa paixão e ele estava esquecido nas trilhas da Bahia, cada vez mais ocupadas por veículos
mais modernos e com tecnologia avançada. Daí nasceu, no dia 14 de abril de 2005, o Terrible 4x4, nome sugerido por Euller “Todo Duro”, que foi o nosso primeiro presidente”, contou Paulo Sérgio. Desde a sua criação, os amantes do Willys não deixaram de se reunir para a troca de ideias e experiências sobre os “velhos guerreiros” das trilhas. “Buscando congregar as famílias dos associados, além de interagir com outros clubes de Off-Road, sem deixar, é claro, de cultuar e divulgar a imagem desse extraordinário e pioneiro veículo 4x4”, afirmou Paulo Sérgio.
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Fotos JARDEL COSTHA / ARQUIVO PESSOAL
O aniversário de 10 anos do Terrible 4x4 foi regado a trilha, diversão e churrasco.
Segundo Paulo Sérgio, quem tem um Jeep Willys ou outro jipe antigo, seja ele original ou adaptado, sabe o que é o Off-Road. “É um estilo de vida que ultrapassa os limites de um simples esporte de aventura, pois envolve nossas famílias e a nossa vida. Reunimo-nos com pessoas com o mesmo objetivo, que é o de conversar sobre as nossas viaturas, de participar das trilhas e passeios no ritmo das nossas máquinas, utilizando os conhecimentos, experiências e técnicas para a superação dos obstáculos e não apenas a “força bruta” ou a velocidade”.
Fotos ARQUIVO PESSOAL TERRĂ?BLE 4x4
Jd. das Margaridas, Salvador-Ba
71 8768.8989 | 9124.6940
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O grupo, que se iniciou com apenas cinco integrantes, hoje possui 35 associados. “O clube não possui estatuto, mensalidade nem qualquer tipo de cadastro. O que nos une mesmo é esse sentimento de camaradagem e companheirismo, independente de qualquer formalidade”, disse o presidente. Inicialmente, o grupo era restrito aos Jeeps Willys, no entanto, com o tempo, foi aberta a participação para outros veículos antigos com características semelhantes, como o Engesa, Band e Samurai. Hoje, podem participar veículos de qualquer tipo, desde que sejam 4x4 e que o proprietário esteja disposto a viver o espírito de união, solidariedade, bom humor e diversão, que é marca característica do Terrible 4x4.
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ARTIGO. Cesar Joau
Seguro veicular
Fotos DIVULGAÇÃO
De acordo com os registros históricos, o seguro surgiu no século XXIII A.C., quando os comerciantes fenícios, babilônios e hebreus estabeleciam uma espécie de contrato segundo o qual haveria a obrigação de reposição de animais e equipamentos de navegação perdidos durante as Grandes Navegações. A consequência estipulada – a reposição da coisa –, por si revela a essência do seguro, que nada mais é senão a proteção de um interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou à coisa, contra riscos predeterminados. É a garantia de que aquele bem estará protegido contra eventuais infortúnios capazes de alterarem a sua substância, eliminando-o ou reduzindo o seu valor.
Sabe aquele investimento que você faz torcendo para nunca ter que colher o resultado? Assim é o seguro!
Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga a proteger a pessoa ou a coisa contra riscos declarados, recebendo para isso, do segurado, o pagamento do prêmio, devendo, na hipótese de sinistro, restituir a coisa ao estado anterior ou indenizar o segurado na mesma proporção da sua perda. Com o incremento da indústria automobilística e a popularização do veículo como instrumento de trabalho e lazer, surgiu a necessidade de socializar os riscos decorrentes de sua utilização, criando, assim, grupos de segurados, com o propósito de garantir o legítimo interesse segurável sobre um veículo suscetível a um dano. Esse interesse se estendeu também sobre o condutor, seus passageiros, pedestres e outros veículos, derivando daí modalidades de Seguro. Segundo o DENATRAN, em 2011, a frota de veículos circulantes no país ultrapassou 70 milhões de
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unidades, o que vem gerando um número alarmante de acidentes, com vítimas e prejuízos econômicos generalizados. Não foi por outra razão que a Lei nº 6.194/74 criou o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), com o propósito de indenizar vítimas de acidentes causados por veículos automotores que circulam por terra ou por asfalto. Não indeniza danos materiais, mas tão somente danos pessoais. Todo proprietário de veículo automotor tem a faculdade de contratar um seguro de proteção do veículo, o qual pode cobrir seus próprios passageiros, como também terceiros eventualmente atingidos em um sinistro. Entretanto, para que esse contrato atinja seu objetivo, a lei impõe algumas obrigações ao segurado, a exemplo de portar-se de boa-fé; evitar o agravamento do risco; comunicar a alteração do risco e colaborar com o segurador no esclarecimento das razões que ensejaram o sinistro. Assim, se o segurado declara que utilizará o veículo com seguro apenas para o uso urbano, qualquer infortúnio sofrido em decorrência de uso não convencional do veículo, especialmente na prática de off-road, o segurador estará desobrigado de indenizar o prejuízo, exatamente porque o uso do veículo em condições extremas agrava o risco e torna o prêmio devido pelo segurado inadequado à intensidade de risco previsto. De igual modo, poderá o segurado declarar a intenção de utilizar o veículo em condições extremas, mas para isso pagará um prêmio muito superior àquele que pagaria para o uso convencional do mesmo. Enfim, quanto maior o risco, maior o prêmio devido pelo segurado.
VEM AÍ!
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Fotos CAIO VINÍCIUS / QUADX4
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700KM A R PU DE EMOÇÃO
Rally Transbahia chega à sua 5ª edição levantando poeira com muita navegação e disputas eletrizantes Cerca de 700 km foram percorridos por mais de 200 profissionais e amantes do Off-Road de 14 Estados Brasileiros durante a 5ª edição do Rally Transbahia, entre os dias 24 e 26 de abril. A nação 4x4 estava reunida para levantar poeira e realizar disputas eletrizantes na prova que incluiu 101 motociclistas, 35 carros e 12 quadriciclos. Este ano, a competição teve a sua largada e a chegada no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, passando, ainda, pelos municípios de Alagoinhas e Conde. A cada ano, o evento explora o território baiano pelos caminhos mais longos e desafiadores.
A prova faz parte do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade para motos, quadriciclos e UTVs. Além de somar pontos para a disputa nacional de Rally de Regularidade para carros. www.quadx4.com.br
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Com belas paisagens, desafios e muita navegação, a região por onde o Rally Transbahia passou permitiu que a prova fosse mais técnica, divertida e segura. “A predominância de plantação de eucaliptos na região nos permitiu fazer uma prova técnica, divertida e extremamente segura. Este ano, os competidores tiveram muito o que explorar e se surpreender no Rally Transbahia”, explicou José Carlos Ribeiro da Conceição, o Zé do Rádio, responsável pela competição. “O roteiro foi um dos mais belos e técnicos da história do Rally Transbahia”, compeltou Ehrlich Cordão, diretor de prova dos carros, ressaltando que o fato de os veículos de quatro rodas terem percurso especialmente traçado para as categorias estimulou ainda mais a competitividade. “Recebemos elogios dos pilotos e navegadores. Cumprimos o nosso papel”, comemorou Zé do Rádio.
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A Categoria Cross Country para bicicletas, única a priorizar a velocidade, teve cerca de 60 km por dia e foi a novidade da 5º edição do Rally Transbahia.
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A realização da competição ficou por conta da Adrenalina Eventos, com supervisão da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), da Federação Baiana de Motociclismo (FBM), da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e da Federação de Automobilismo da Bahia (FAB).
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“Recebemos elogios dos pilotos e navegadores. Cumprimos o nosso papel” ZÉ DO RADIO
TRANSBAHIA 2015 VENCEDORES MOTOS Master
[1º] Guilherme Cascaes Sênior [1º] Claudio Hiert Over 40
[1º] Sandro Hoffmann Over 50
[1º] Pericles Dutra Júnior
[1º] Almir Magalhães Netto Over 55
[1º] Altair Bordignon Novato
[1º] Giovanni C Galzerano Duplas
[1º] Claudio Alcântara Conceição e Felipe Alcântara Moto Rally
[1º] Flávio Câmara (73) 3258-6019 VENCEDORES QUADRICICLOS Graduados
[1º] Pedro Henrique Costa Novato
[1º] Paulo Henrique C.de Souza VENCEDORES CARROS Master
[1º] Ricardo Barra e Vanderlei Hirt Graduado
[1º] Jean Paulo Kamil e Leonardo Martins Turismo
[1º] Carlos Eduardo M. de Andrade e Francisco Jardel Almeida
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DESTINO. PENÍNSULA DE MARAÚ
Jipeiro que é jipeiro gosta de jogar a mala na viatura e partir para aquele lugar cheio de adrenalina, sem abrir mão de um belo visual. Assim é a Península de Maraú: um local contornado por praias semidesertas, com areia branca e fina, piscinas naturais, lagoas, mata virgem e grandes manguezais, além de trilhas com visuais de tirar o fôlego. Segundo Marcelo Novaes, analista judiciário e jipeiro, a região oferece boas trilhas para a prática do Off-Road. “Podemos destacar a Tilha das Bromélias, a Trilha da Lagoa do Cassange e a Trilha da Matinha, que nos leva até Itacaré”, elenca Marcelo, que, com 64
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sua Pajero TR4, costuma cair nas trilhas e aproveitar o que há de melhor na região. O charme da península de Maraú não está apenas nas belezas naturais, mas também no astral rústico e exclusivo que é conservado até hoje, graças ao acesso restrito ao local, por conta da dificuldade de trafegar na estrada que leva até Barra Grande, epicentro da península. É na recatada Vila de Barra Grande que está a maioria das pousadas, bares e restaurantes que se espalham pelas sossegadas ruas de terra. Mas desde quando estrada foi empecilho para jipeiro? Ainda mais quando se trata de desfrutar de um paraíso como esse.
Santuário ecológico A Península de Maraú é considerada um paraíso ecológico devido à variedade de ecossistemas costeiros, piscinas naturais, bromélias gigantes, recifes coralinos, uma rica e variada fauna e flora, além da beleza de suas praias. Mas os atrativos do local não ficam somente por aí.
A Península de Maraú é considerada um paraíso ecológico devido à variedade de ecossistemas costeiros, suas piscinas naturais, bromélias gigantes, recifes coralinos, uma rica e variada fauna e flora, além da beleza de seus 40 km de praias. Mas todas as trilhas levam a Taipu de Fora. O local se apresenta com uma faixa de areia dourada, salpicada de coqueirais e onde se encontra uma das mais belas piscinas naturais da região. Lá, é possível observar arrecifes, corais e peixes de todas as cores. O pôr-do-sol na Ponta do Mutá é de deixar qualquer marmanjo impressionando com a sua beleza; o Morro Bela Vista faz jus ao seu nome. Também conhecido como Morro
do celular, é de lá, sem dúvida, que se tem a melhor vista da península; além da Praia e da Lagoa do Cassange. Os locais abrigam uma rara beleza cênica natural. A Península de Maraú está localizada na Baía de Camamu, terceira maior baía do Brasil. E seus atrativos podem ser conhecidos, também, através de passeios de barco. A ilha da Pedra Furada e a Cachoeira de Tremembé são locais que não devem deixar de ser visitados. Agora, é só cair na estrada e aproveitar o que esse paraíso tem a oferecer.
SERVIÇOS . COMO CHEGAR Saindo de Salvador, tomar o ferry-boat até Bom Despacho, seguir pela BA 001 até Camamu, em um percurso de cerca de 180 km. De Camamu, seguir viagem pela BA 001 até ao trevo que indica Maraú para a esquerda. ONDE comer Barong’s Bar: (73) 3258-6142 Sapori D`Itália: (73) 3258-6458 Bar das Meninas: (73) 3258-9035 ONDE FICAR Pousada Taipu de Fora: (73) 3258.6278 Pousada Barrabella: (73) 3258-6285 Pousada Águazul: (73) 3258-6019
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WINE.
DICAS DO Sommelier
ESPUMANTE RIO SOL BRUT BRANCO
VINHA MARIA RESERVA SELECCIONADA
Espumante Brut Branco, produzido no Vale de São Francisco, elaborado com a uva Syrah. A segunda fermentação ocorre em autoclave (método Charmat) durante trinta dias. Rico em sensações aromáticas, sendo marcadamente fresco, leve e frutado, com uma exuberante tropicalidade.
Um vinho tinto brasileiro com inspiração portuguesa, elaborado a partir da uva Touriga Nacional e da Cabernet Sauvignon, passando por um estágio em barrica de carvalho francês por dez meses. Essa união de castas torna este vinho estruturado e com muita elegância. Ganhador de medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, em 2013.
Ideal para entradas frescas e leves, saladas e pratos com frutos do mar. Escolha certa para uma tarde ou noite de calor.
Notas. Cor amarelo palha com tons dourados. Aroma de frutas tropicais e cítricas. Na boca é equilibrado e cítrico, com toque de frutas secas e vegetais. Perlage fina e persistente.
Uma combinação ideal com pratos potentes, de carne vermelha, temperos acentuados e molhos densos.
Notas. Fino, com fruta elegante e distinta, com discreta baunilha e boa barrica, propiciando complexidade ao conjunto. Na boca revela-se poderoso, de perfil clássico, seco, com taninos firmes e final muito longo. É um tinto de muita personalidade, cheio de raça, que vai evoluir na garrafa.
#03 RIO SOL WINEMAKERS SELECTION Elaborado a partir da uva Touriga Nacional, originária de Portugal, considerada a rainha das castas portuguesas, apresenta uma cor exuberante e potente. Com estágio por seis meses em barricas de carvalho francês, este vinho possui aromas intensos e complexos.
Vinho ideal para acompanhar massas e carnes vermelhas. Excelente com pernil de cordeiro assado, com aromas de alecrim.
Notas. Notas expressivas de frutos maduros, especiarias e apontamentos florais, conjugando-se com aromas tostados da madeira. Na boca, surpreendente, poderoso e fresco, com taninos sólidos, cheios de garra e fina acidez.
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