Revista QuadX4 #04

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2 rodas novidades TRILHAS ENTREVISTA EXPEDIÇÕES dicas artigos Wine

Publicação com compensação de carbono

ROBUSTA VERSÁTIL FORD RANGER: BOA PARA LAZER, TRABALHO e AVENTURA

TRILHA CAMALHEIRA CARRETERA AUSTRAL Mundo Off-road

Bahia . Brasil . Edição 04 . Ano 2015




Contents. www.quadx4.com.BR

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Renegade posto à prova O Renegade Trailhawk, versão top do SUV da Jeep, é testado em trilhas da Região Metropolitana de Salvador.

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#04 20 Capa

Protótipos da Ford Ranger Dakar preparados pela NWM foram atração no Rally dos Sertões.

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Carretera Austral A aventura vivida por Euvaldo Pinho e a sua trupe durante a expedição pela América do Sul.

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Jipe da Edição

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O CJ5 ganhou um toque a mais de robustez depois das modificações.

Dicas do sommelier A coluna Wine traz dicas de rótulos de vinhos e harmonizações.

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CARTA. nesta ediÇÃO

#04

Se uma Ranger, por si só, já é uma máquina feroz capaz de ultrapassar os obstáculos nas trilhas, imagine ela preparada para uma prova de rally. A empresa preparadora de veículos, a sul-africana NWM - Neil Woolridge Motorsports, realizou profundas atualizações nos protótipos dos veículos Ford Ranger Dakar V8 4x4 pilotados por Cristian Baumgart/Beco Andreotti e Marcos Baumgart/Kleber Cincea, da equipe X Rally Team, que apostou na pick-up da Ford especialmente desenvolvida para a competição. Confira, nesta edição, como ficou o veículo que foi a estrela do Rally dos Sertões deste ano. E por falar em máquina, o Renegade Trailhawk passou por um teste nas trilhas de Jauá, na Região Metropolitana de Salvador, onde enfrentou lama, água e muita areia solta nas dunas do local. O SUV da Jeep fez bonito na trilha e encarou os obstáculos, apesar da sua pouca altura e dos pneus inadequados para enfrentar esses terrenos. A maquininha jogou duro! A partir desta edição, traremos a experiência vivida por Euvaldo Pinho, o Melissinha, durante sua expedição pela América do Sul, cujo objetivo foi percorrer a Carretera Austral durante o inverno. A cada edição, contaremos uma parte dessa aventura percorrida por estradas sinuosas, paisagens de tirar o fôlego, contato com habitantes das regiões andinas, além de dicas para quem pretende se aventurar em uma viagem dessas. Boa leitura! Aleile Moura - Editora. 6


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equipe.

#04

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Chegamos à quarta edição da QuadX4, o veículo de comunicação daqueles que, assim como eu e toda a equipe OPS!, são apaixonados por carros, em especial os 4x4. A revista traz, mais uma vez, em suas páginas, a emoção de fazer parte da nação Off-Road, através das fotografias e dos textos aqui publicados. Nesse intervalo entre a publicação da terceira e a da quarta edição da QuadX4, vivenciamos momentos únicos e de confraternizações. Destaco o coquetel de lançamento da Revista na Morena Veículos, em parceria com o Grupo MC. Na ocasião, brindamos a amizade construída a cada trilha e a parceria com os nossos clientes. O meu agradecimento a Mozinho, presidente do Grupo MC, e a todos os nossos parceiros que tornaram possível o nosso encontro.

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Revisão e redação

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Tiragem: 12.000 revistas impressas Impressão: Gráfica Grasb. ( 1.000 exemplares ) Impressão: Presschrome Editora. ( 4.000 exemplares ) Impressão: Servgraf Gráfica. ( 6.000 exemplares ) Distribuição: A2 Promo Contabilidade: Mec Assessoria Contábil Assessoria de imprensa: Varjão&Associados Comunicação Publicidade: Ops! Agência Criativa Colaboradores: Daniel Ielpo, Raquel Costa, Rui Montanha e Sandro Adams.

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Eventos

Esta publicação não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados. Fotos e textos exclusivos assinados por nossos jornalistas só podem ser usados em meio digital mediante crédito de direito autoral. A distribuição e o compartilhamento total e ou parcial da versão digital é previamente autorizada. Distribuição auditada e comprovante em nosso poder.



ARTIGO. SANDRO ADAMS

Modificar as viaturas não está diretamente atrelado ao Off-Road ou às trilhas. É um comportamento gerado por modismo, pela busca de conforto, para rodar macio, para alimentar o ego ou, ainda, por uma questão de estética.

Atualmente, passou a ser usual a colocação de pneus maiores em utilitários. Nada atrelado diretamente ao Off-Road ou às trilhas. É um comportamento gerado por modismo, pela busca de conforto, para rodar macio, para alimentar o ego ou, ainda, por uma questão de estética. Notamos que os veículos originais não atendem ao gosto da clientela. Fora o Off-Road, o grande mercado de lifts está ligado ao Agronegócio, já que as pick-ups são ferramentas primárias de trabalho nesse setor. A maior justificativa para se efetuar modificações no veículo vem das péssimas condições das estradas

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do interior do Brasil, já que pneus maiores significam boa transposição de depressões no solo e estão aliados à possibilidade de baixa calibragem. O resultado do uso desses pneus maiores se reflete no conforto interno do veículo, sem vibrações ou batidas de painel. Se o veículo for dotado de chassis, em muitos casos, a elevação da lataria (body lift) apresenta o modo mais barato para ganhar espaço nas caixas de roda. Para os mais radicais, esse sistema resulta em pouca mudança do power train em relação ao solo, mesmo que com a maior abertura seja possível a colocação de pneus com medidas mais off-


Seja monobloco, chassi ou “unibody”! Concebida no formato ”unibody construction”, onde a carroceria é soldada sobre o chassi, a Cherokee XJ é um capítulo a parte quando se fala em lifts. Esse clássicos off-road, tem diversos kits de lift a venda no mercado, que vão desde simples aplicações de calços até a troca completa da suspensão e links.

road, o que eleva o veículo. Podemos destacar alguns pontos positivos como a alteração mínima do centro de gravidade: motor, câmbio, chassis e eixos permanecem próximos à posição original; eles mantêm a sua suspensão original; e podem elevar facilmente o veiculo em até 4” (10 cm). No entanto, existem, também, alguns pontos negativos, como o maior trabalho para a montagem, pois a mesma envolve para-choques, radiador, direção e alavancas de câmbio; e a baixa elevação do power train do solo. Outra forma de se trabalhar essa questão são os lifts de suspensão, que podem ser utilizados em veículos com chassis

ou monobloco. Os Suspension Lifts, como são chamados estes kits, são dotados de amortecedores e molas mais longos e são os melhores. São totalmente desenvolvidos para elevar o veículo e dar maior curso de trabalho aos amortecedores, aliando, ainda, a boa calibragem das novas molas. Há no mercado sistemas com calços (pads) - kits que elevam os veículos – que não resultam em um maior curso de trabalho e acabam corrigindo a necessidade de nova calibragem do conjunto, devido à altura maior. O meio termo vem dos pacotes com molas mais longas, que usam

extensores nos amortecedores. As novas molas produzem maior massa de absorção, pois são mais longas. Elas também detêm a calibragem voltada para a maior altura, fazem um bom serviço e ainda podem receber os amortecedores como um upgrade no futuro. A facilidade de instalação e o aumento da altura do solo do conjunto estão entre os seus pontos positivos. No entanto, eles permitem modificações limitadas em altura e mudança do centro de gravidade a partir dos eixos, o que são pontos negativos. No mercado, há todos os tipos de sistema à venda, a decisão vai depender mesmo do bolso e do gosto do cliente.

EDIT@quadx4.com


BATOM&CIA. RAQUEL COSTA

Fotos ARQUIVO PESSOAL

Jiperia há alguns anos, iniciei no offroad por influência de meu tio, o Faca Cega. Nunca fui muito de bonecas, de brincar de casinha; quando maior, eu gostava de carrinho de rolimã, de subir em árvore, de brincar com badogue, de picula, pega-pega, baleado, brincadeiras nada femininas.

“Nunca fui muito de bonecas, de brincar de casinha; quando maior, eu gostava de carrinho de rolimã, de brincar com badogue, brincadeiras nada femininas”

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Não lembro a data específica, mas em 2007, Faca Cega, que já estava no mundo off-road há algum tempo, me levou em um passeio, desses sem muita emoção, mas depois desse dia não parei mais. Tornei-me Zequinha, singular passageiro do Jeep alheio e que ajuda o piloto e o navegador sempre que necessário, sempre que eu podia estava junto, comecei a conhecer as pessoas, a aprender os truques e me encantei com todo o conjunto do que é ser jipeiro. A cada trilha, uma emoção, uma situação, um aprendizado.


Estilo de vida “Somos uma grande família, unida, em um ambiente no qual não há preconceito, onde aprendemos a compartilhar e repartir, a cuidar do próximo e do ambiente que está ao nosso redor”. É assim que a nossa colunista da edição, Raquel Costa, define o Off-Road. Confira mais a seguir.

“Ser jipeira é mais que um hobby, é uma opção de vida” No Suzuki Net, em 2008, ganhei meu primeiro apelido: fui batizada por Papai Noel de “Faca Afiada”, não deixava passar nada e nunca me deixava ser inferior aos homens e em nenhuma situação por ser mulher, sempre com a resposta na ponta da língua. Mas o apelido oficial veio logo depois com os Dissidentes 4x4, meu primeiro grupo de trilha, quando comecei a usar aparelho para “aprumar as bridas” (palavras de Faca Cega), Tio Lú (Rato), presidente do clube, logo me apelidou de “Boca de Lata” e, a partir desse dia, este se tornou meu apelido oficial.

fundamento do Off-Road. Somos uma grande família, unida, em um ambiente no qual não há preconceito, onde aprendemos a compartilhar e repartir, a cuidar do próximo e do ambiente que está ao nosso redor. Pra mim, em especial, Off-Road é realmente família; meu Pai (Pirão de Brahma), meu Tio (Faca Cega), minha irmã (A Doida) e meu noivo (Dino) também são jipeiros e é maravilhoso compartilhar com eles esses momentos. Conheci Dino na trilha e, hoje, dividimos a mesma paixão pelo Off-Road e, claro, a viatura.

Foram muitos anos de Zequinha até conseguir comprar meu primeiro Jipe, um Grand Vitara 99, apelidado de Carlos Eduardo. Mas como todo carro de trilha, Cadu tinha personalidade própria e, por muitas vezes, eu continuava indo de Zequinha, o que não me arrependo, pois ser Zequinha não significa ser menos jipeiro; na verdade, você acaba aprendendo até mais, pois é o Zequinha quem acaba botando a mão na massa nas horas de aperto. Para mim, todo jipeiro deveria fazer estágio de Zequinha, mesmo tendo carro.

Temos um Engesa Fase II modificado, o Galego. Brinquedo de gente grande! O Galego, quando começamos, era original, meio sem graça, precisava de um upgrade e Dino não hesitou; logo o Galego sofreu uma grande reforma. Foram dois anos de sofrimento, idas e vindas da oficina, muitas horas de dedicação e estudo, mas o Galego agora está lindão, todo equipado e com cara de bruto, valeu todo o esforço. É nosso chamego, não troco, não vendo e não empresto! (risos).

Ser jipeira é mais que um hobby, é uma opção de vida. Seus hábitos, costumes e o modo de ver as coisas mudam quando você consegue ver realmente todo o

E foi no Engesa, o nosso Galego, que encaramos a Expedição Transamazônica. Fazer a Amazônia foi minha consolidação como jipeira, meta

pessoal, fazer meu melhor e aprender o máximo. Estaria em uma situação fora da minha comodidade e costume, era a única mulher da turma, não podia deixar meu grupo na mão. Não temos noção do que vamos encontrar até estarmos lá. Superei-me em todos os sentidos, e retornar e ter o reconhecimento de todos foi maravilhoso. O aprendizado foi enorme e essa experiência ficará marcada para sempre. Só quem esteve lá sabe que essa expedição foi atípica, prova que força, fé, respeito, bom humor e união fazem a diferença. Esses foram nossos ingredientes para superar todos os desafios da expedição. Ser mulher e ser jipeira não é fácil, ainda há muitos marmanjos que nos olham de cara feia e não nos respeitam. Para aquelas que estão começando, não tenham medo, tenham muito mais coragem e determinação. Não deixem que uma palavra feia ou uma cara feia abalem vocês, ninguém nasce sabendo, peçam ajuda e perguntem, se errarem, levem o erro como lição de casa e suguem daqueles que mais sabem todas as dicas. Se ser jipeira é mesmo a sua opção, se jogue que vale muito a pena. Trilha e batom combinam perfeitamente!

edit@quadx4.com


PROJETO. JIPE DA EDIçÃO

#04 Utilize o leitor GRCode e assista ao vídeo do Jeep D-Flash em ação na trilha.

Exemplo de família com motor e ar-condicionado de corolla, esse CJ5 faz bonito na trilha e também no shopping. 14


Uma reforma criteriosa realizada em etapas O CJ5 ganhou um toque a mais de robustez depois do projeto de customização feito pela Japauto. A viatura, que já era uma máquina na trilha, agora está preparada para enfrentar qualquer desafio.

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Transmissão Produzida pela Japauto Direção GM Opala COLUNA DIREÇÃO Ford Ecosport

Marlucio Teixeira, WILLYS CJ5 “D-FLASH”

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ARTIGO. DANIEL IELPO

! h O vida l! e ú u D cr

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Em tese, tanto motores que funcionam através do chamado Ciclo Otto (gasolina, álcool) quanto os que funcionam através do ciclo Diesel são bastante similares. São motores cuja energia gerada é resultante de um processo de combustão dentro de câmaras, por isso também recebem o nome de motores a combustão interna, que, em termos básicos, nada mais é que o processo de transformação de energia química (energia contida nas ligações entre os átomos de uma substância) em energia mecânica, que gera a movimentação das partes do motor e, consequentemente, impulsionam o veículo. A energia térmica liberada na combustão não é totalmente aproveitada para a realização de trabalho pelo motor. Na realidade, a maior parcela da energia é dissipada através do aquecimento do bloco do motor, da absorção pelo líquido de arrefecimento (que tem a função importantíssima de esfriar o bloco, que é um dos grandes dissipadores de calor) e pela perda de gases pelo sistema de exaustão.


Mesmo sendo conceitualmente muito semelhantes, temos algumas diferenças marcantes entre o funcionamento dos motores a Diesel e a Gasolina, que os fazem ter características muito peculiares de desempenho, que podem ser exploradas em diversas atividades fora-de-estrada ou mesmo no uso diário.

Durante a compressão, com o pistão em movimento ascendente, temos outra diferença. No motor de ciclo Otto, o pistão comprime uma mistura de ar e combustível, previamente adicionado pelo carburador ou bico injetor. No motor de ciclo Diesel, o pistão comprime apenas ar, sendo o combustível injetado sob alta pressão apenas no final do ciclo de compressão. Pouco antes de o pistão completar o curso, ocorre a ignição por meio de dispositivo adequado (no motor Otto), ou a autoignição (no motor Diesel).

Vela Ingnição - SISTEMA GASOLINA BICO INJETOR - SISTEMA DIESEL

TAXA DE COMPRESSÃO A taxa de compressão é a relação matemática que indica quantas vezes a mistura ar/combustível ou simplesmente o ar aspirado (no caso do diesel) para dentro dos cilindros pelo pistão é comprimido dentro da câmara de combustão antes que se inicie o processo de queima. Dessa taxa, de forma simplificada, deriva a quantidade de energia liberada pela explosão da mistura ar/combustível dentro da câmara de combustão. Quanto maior a taxa de compressão, maior a energia transmitida ao eixo do virabrequim por cada ciclo do motor Esta é uma das diferenças mais marcantes entre os dois tipos de motores. Nos motores a gasolina, temos taxas de compressão geralmente entre 8:1 a 12:1. Já nos motores a diesel temos taxas que variam entre 17:1 a 22:1, portanto, bem maiores.

V0 > VMIN

Quanto à ignição, temos outra diferença marcante entre os dois tipos de motores. Nos motores a gasolina/álcool, é necessária uma centelha elétrica, disparada por uma vela de ignição, situada no cabeçote, para iniciar o processo da queima da mistura. Por isso, eles são chamados de motores a combustão por ignição. Nos motores Diesel, o fator gerador de combustão é a própria energia térmica gerada pela compressão do ar na câmara de combustão, dispensando uma ignição por vela. São também chamados de motores a combustão por compressão.

V1 > VMAX

IGNIÇÃO DOS MOTORES

TC= V1 V0


ARTIGO. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Além disso, temos detalhes como a arquitetura do conjunto cilindro/ pistão/biela, que na maior parte dos casos é proporcionalmente mais largo e de menor curso nos motores a gasolina, e mais estreito e de maior curso nos motores a diesel. Com isso, também, o momento de força gerado pelo maior curso aliado à maior taxa de compressão dos motores a Diesel gera um funcionamento caracterizado pelo alto torque a baixas rotações. Desse conjunto de fatos, também concluímos que o bloco dos motores a diesel é mais sujeito a “stress mecânico” que o bloco dos motores ciclo Otto, e, portanto, necessita de uma constituição mais robusta e, evidentemente, mais pesada. Por sua vez, os motores ciclo Otto (gasolina/álcool) conseguem trabalhar com rotações mais altas e relação peso/potência melhor, com mais facilidade e mais “elasticidade” para entregar boas respostas em diversas faixas de rotação e velocidade.

s a M aí? ed “Well”, aqui entramos na seara dos gostos e paixões. Há aqueles que aceitam bem as características de ambos os tipos de motores, porém há os aficionados que tentarão até seu último suspiro convencer o leitor de que um determinado tipo de motor é superior ao outro. De fato, o que existe é a aptidão para alguns usos específicos, e, o mais importante, o gosto do usuário.

RENDIMENTO TÉRMICO Rendimento térmico é a proporção de energia gerada pela queima do combustível e que é efetivamente transformada em potência útil. Já vimos que, invariavelmente, nessas máquinas a maior parte do poder calorífico do combustível ao ser queimado é perdida na forma de calor. Para os motores Diesel de pequeno porte e alta rotação, em média, o rendimento térmico se situa entre 35% e 40%. Já motores a gasolina, tradicionalmente, não superam os 25% de rendimento térmico. Isso significa que um motor a diesel tende a ser mais econômico e eficiente que um motor a gasolina.

É típica dos motores a diesel a pequena faixa de rotação em que trabalham, entregando seu torque logo no início da aceleração. Consequência disso é que geralmente os veículos motorizados a diesel são essencialmente de durabilidade e força, não de velocidade e respostas rápidas. Mesmo os motores a diesel mais novos, que toleram rotações mais altas graças aos avanços como as turbinas de geometria variável e a injeção controlada eletronicamente, já conseguem respostas um pouco mais rápidas e elásticas, porém ainda mantêm essas características essenciais. Já no caso dos motores a gasolina, temos outras características muito importantes, como a rapidez e a elasticidade da resposta, a potência e velocidade final, o relativo silêncio e a ausência de vibração significativa no funcionamento, maior facilidade de manutenção e de troca de peças. É clássica a anedota da pessoa que de tanto medo “tremia mais que câmbio de Toyota Bandeirante em ponto morto”. Enfim, a quais conclusões podemos chegar?

Há situações bastante claras, como, por exemplo, veículos expostos a condições severas como inundações, alagamentos, trilhas e expedições com grandes travessias, onde os motores a diesel, especialmente os antigos, se mostram muito superiores. São os casos dos clássicos motores Mercedes-Benz da linha OM que equipavam os Toyota Bandeirante, os motores MWM Sprint 2.8 e mesmo os International HSD 2.5. É fato que para esses usos específicos, mesmo os motores mais novos, com sua eletrônica embarcada, não são os mais adequados. Já no campo das provas de velocidade, como rallyes, enduros e competições similares, haveria uma superioridade teórica dos motores a gasolina/álcool. Porém basta dizer que a maior parte dos leitores não utiliza seus veículos exclusivamente para os fins que foram exemplificados acima. Nesse caso, creio que valem, mais do que a aptidão da máquina o gosto e a paixão do proprietário. Diesel e Gasolina são parceiros de jornada e devem conviver em harmonia, assim como aqueles que têm o prazer de conduzi-los! EDIT@quadx4.com

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r e g n Ra 20

EM TUDO


Protótipos da Ford Ranger Dakar, equipadas com motor V8 5.0 do Mustang, de 350 cv, preparados pela NWM, foram atração no rally dos Sertões

O

Quando se trata de Off-Road, dar “um tapa” no visual e em componentes da viatura para deixá-la ainda mais potente e preparada para enfrentar os diferentes tipos de terrenos e obstáculos encontrados nas trilhas são quase uma lei para os praticantes do esporte. Para encarar o Rally dos Sertões 2015, maior aventura off-road do país, que percorreu cerca de 3 mil quilômetros com o prólogo em Goiânia (GO), tendo como destino final a cidade de Foz do Iguaçu (PR), a equipe do X Rally Team apostou em uma Ford Ranger especialmente desenvolvida para a competição. A empresa preparadora de veículos, a sul-africana NWM Neil Woolridge Motorsports, realizou profundas atualizações nos protótipos dos veículos Ford Ranger Dakar V8 4x4 pilotados por Cristian Baumgart/Beco Andreotti e Marcos Baumgart/ Kleber Cincea. Os protótipos NWM Ford Ranger Dakar V8 4x4 ficaram quase 200 quilos mais leves, resultado da revisão profunda de todos os itens dos carros. A equipe trabalhou também na melhoria da distribuição de peso e em baixar o centro de gravidade. Assim, a distribuição das cargas entre as porções dianteira e traseira ficou exatamente em 50%, o que melhora sua estabilidade especialmente no caso de um veículo com tração integral 4x4.

As duplas Cristian Baumgart/Beco Andreotti e Marcos Baumgart/Kleber Cincea encararam os desafios do rally dos Sertões a bordo da Ford Ranger Dakar V8 4x4, especialmente preparada para a competição.

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A NWM instalou um novo sistema de escapamento, trocou todo o gerenciamento eletrônico para um sistema fornecido pela Motec, melhorou o resfriamento do carro, os diferenciais, e aumentou a capacidade e durabilidade de todo o conjunto. Além de ter ficado melhor para os pilotos, o carro tornou-se de manutenção mais fácil para técnicos e mecânicos trabalharem. Para a competição deste ano, o time trouxe novamente os carros preparados em Pietermaritzburg, mas com grandes atualizações em relação ao modelo que desembarcou no Brasil na temporada passada. “Logo após o Sertões do ano passado o time já passou a trabalhar em diversas atualizações nos carros. Então, é um trabalho que foi feito em um ano inteiro de desenvolvimento”, conta o navegador Kleber Cincea. A atualização foi acompanhada de perto pela equipe, já que o chefe dos mecânicos do X Rally Team, Edinho Evangelista, passou cinco meses com a NWM na África do Sul para conhecer todos os procedimentos de montagem, desmontagem e manutenção dos protótipos. “Acompanhamos tudo bem de perto e foi uma alegria muito grande poder testá-los pela primeira vez”, lembrou Beco Andreotti, que forma ao lado de Cristian Baumgart uma das duplas mais longevas da história do rally brasileiro os dois competem juntos há mais de 15 anos. Neil Woolridge, ex-piloto e que hoje conduz a empresa que leva seu nome, lembra também que entre as atualizações estão o recuo do motor 5.0 V8 - proveniente do Ford Mustang como uma das medidas de melhora na distribuição de peso e ganho de força. Os freios da Brembo trazem refrigeração

os Projet ER

RANG

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a ar na porção dianteira e a ar e água na traseira. O motor agora está instalado atrás do eixo dianteiro, em uma porção mais central no carro - e recuado em cerca de 20 centímetros na comparação com a versão anterior do protótipo. “Nossos carros já foram colocados à prova em vários rallyes por todo o mundo. Na África do Sul, nossas Ford Rangers são, sem dúvida, as melhores no campeonato local”, diz Woolridge. “A diferença é bem grande. O carro pede para você acelerar, é mais estável. Por outro lado, vai exigir mais do piloto para que se chegue ao limite”, disse Marcos ao avaliar o veículo. “Tudo melhorou no nosso carro: a suspensão copia mais o terreno, e o poder de frenagem também aumentou, entre várias outras coisas”, apontou Cristian. Na trilha - Quando se trata de uma Ranger comum, sem grandes modificações e não se tem em mãos um NWM Ford Ranger Dakar V8 4x4, a pick-up da Ford não faz feio. A Ranger com motor 3.2 Diesel Duratorq TDCi com 5 cilindros, por exemplo, proporciona a maior potência e torque da categoria com excelente nível de consumo. Sua potência de 200 cv e torque de 470 Nm garantem a força necessária para encarar trilhas e superar os seus obstáculos. Já o veículo com motor 2.5 Flex Duratec com tecnologia de comando de válvulas variáveis e potência de 173 cv, quando abastecido com álcool – o 4 cilindros mais potente da categoria – garante excelente desempenho e baixo nível de consumo de combustível, gerando mais precisão e controle de retomadas e acelerações. Se o motor da Ranger impressiona por sua potência, seu visual chama a atenção por sua robustez e linhas modernas marcantes, que fazem jus ao seu conceito Raça Forte.


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Fotos CAIO Araújo / QUADX4

E D O Ã GEST SUCESSO Há 43 anos no po mercado, o Gru MC se tornou um dos maioresr Grupos no seto automotivo no . Norte/Nordeste

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E

Presente na Bahia desde 1972, o Grupo Modesto Cerqueira (MC) cresceu e se tornou um dos maiores grupos do setor automotivo no Norte/Nordeste do país. Criado pelo Sr. Modesto Cerqueira e, hoje, presidido pelo seu filho, Modezil Cerqueira, o grupo está presente na capital e no interior da Bahia, além do Estado de Pernambuco, com as bandeiras Ford Automóveis e Caminhões, Fiat e Renault. O Grupo, que tem uma história de sucesso na Bahia, está presente na cidade de Salvador com as empresas Morena Veículos, com a bandeira Ford; e Brune Veículos, Renault. Em Feira de Santana, berço do Grupo MC, estão a Norauto Veículos, Ford; a Jacuípe Centro e a Jacuípe Contorno, com a bandeira Fiat; a Norauto Caminhões, Ford; e a Jubiabá Veículos, Renault. Em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, está a matriz da Anira Caminhões, da Ford; suas filiais estão localizadas nos municípios de Itabuna e Teixeira de Freitas, no interior da Bahia, e em Petrolina, no Estado de Pernambuco. Recentemente, o Grupo inaugurou um complexo de concessionárias na Av. Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, composto de um “lojão” de seminovos, uma concessionária da bandeira Ford e, segundo o presidente do Grupo MC, Modezil Cerqueira, até o fim deste ano será inaugurada a primeira operação GM do grupo.

Seguindo um padrão de qualidade, buscando sempre atenter às expectativas dos clientes, colocando-os sempre em primeiro lugar, o grupo busca oferecer-lhes o melhor em infraestrutura e atendimento. “Todas as casas do grupo possuem instalações modernas certificadas pelas montadoras as quais representamos e um quadro de pessoal treinado nos mais altos padrões de qualidade; tudo isso voltado para dar um atendimento de qualidade aos nossos clientes”, garante Modezil. Gestão de vanguarda - O sucesso do Grupo MC está atrelado a uma gestão que busca trazer para o seio da empresa ideias modernas e inovadoras, sempre atentas às oscilaçoes do mercado. “Meu objetivo é estar sempre atento ao mercado, prestando atenção à movimentação da concorrência local e externa, visando colocar o grupo sempre na vanguarda das inovações propostas pelo mercado”, afirmou o presidente do Grupo MC, Modezil Cerqueira. A dedicação dispensada ao grupo por Mozinho, como é carinhosamente chamado pelos amigos e clientes, vem também da paixão por veículos herdada do seu avô. “Venho de uma família que está no ramo automotivo há mais de 45 anos, e tenho esta paixão herdada de meu avô, à qual meu pai deu continuidade e, hoje, me encontro aqui totalmente envolvido por um mercado apaixonante e, ao mesmo tempo, difícil e competitivo”, afirma.

À frente de um dos maiores grupos baianos na área de veículos, Modezil Cerqueira gere, com maestria, as empresas do grupo MC, visando colocá-las sempre na vanguarda das inovações propostas pelo mercado.

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Prêmios- Como resultado de um trabalho desenvolvido com afinco, o Grupo MC coleciona uma série de prêmios que só confirmam a dedicação dispensada pela direção e pelos funcionários das empresas do grupo aos seus clientes. “Já recebemos inúmeros prêmios, entre eles a Certificação de Qualidade pelas Montadoras, em Diamante; Grupo I, do Quality Care (classificação top), que se assemelha a um ISO 9000, por parte das Montadoras, que premiam as concessionárias no Brasil que se destacam pela excelência no atendimento ao cliente; e, por vários anos, o Top Of Mind, incluisve o mais recente, o de 2014, para a Morena Veículos”, elenca Modezil. Além de um cuidado e atenção dedicados aos seus clientes, o Grupo MC entra no rol das empresas sustentáveis, aquelas que estão atentas não apenas à sustentabilidade econômica, mas sim aos aspectos sociais e ambientais, buscando a redução de impactos da sua atividade e pela ampliação da sua contrapartida social. Neste caminho, o Grupo MC desenvolve diversas ações em busca 28

da sustentabilidade econômica, social e ambiental. Ações como a parceria com a Casa de Apoio e Assistência ao Aidetico (CAASA) e com o Orfanato Lar Irmã Benedita, em Salvador; a participação em campanhas sazonais como a de Doação de Sangue, a arrecadação de agasalhos, cobertores e roupas para os desabrigados de chuva, entre outros. Além disso, a empresa desenvolve ações de preservação ambiental entre os seus funcionários, a exemplo da não utilização de copos descartáveis, o sistema de descarte de óleo lubrificante e fluídos, que são recolhidos e armazenados em recipientes específicos, os quais são coletados periodicamente por empresas especializadas na reciclagem e descarte desses resíduos, o que impede que o óleo seja direcionado para o sistema de saneamento público. O Grupo MC está também voltado à modernidade e aos avanços tecnológicos, conectado às redes sociais em busca de estar mais próximo dos seus clientes. “Precisamos estar mais perto do nosso cliente, de comunicarmo-nos de forma mais rápida e assertiva, saber os hábitos, os locais que o nosso público

consumidor frequenta e tentar estar mais próximo a ele no momento em que ele estiver mais disposto a absorver o tipo de informação que queremos passar”, explicou Mozinho. Empresas - A Morena Veículos é uma das concessionárias que compõe o Grupo Modesto Cerqueira (MC), e, talvez, a mais tradicional da capital baiana. A chegada a Salvador e o início da Morena na cidade datam de 1997, e surgiu como a maior oficina padrão de fábrica do Nordeste. A concessionária contribuiu para a Bahia crescer à sua volta, motivando a instalação de novos empreendimentos e segmentos diversos no seu entorno. Hoje, em Salvador, a Morena Veículos possui dois endereços: Av. Luís Eduardo Magalhães e Av. Magalhães Neto. A Norauto Veículos, primeira concessionária do Grupo MC foi fundada em 1972


LOJAS DO GRUPO MC MORENA VÉICULOS (FORD)

BRUNE VEÍCULOS (RENAULT)

NORAUTO CAMINHÕES (FORD)

[ Loja 01 ] Rua Professor Magalhães Neto,

1570, Stiep, Salvador/BA

Av. Luiz Viana Filho, 6.700, Paralela, Salvador/BA

Av. Eduardo Fróes Mota, 2777, Santa Mônica - Feira de Santana/BA

[ Loja 02 ] Av. Luís Eduardo Magalhães, 3301, Cabula, Salvador/BA

JUBIABÁ EURO (RENAULT)

JACUIPE VÉICULOS (FIAT)

Av. Presidente Dutra, 2.771, Capuchinhos, Feira de Santana/BA

[ Loja 01 ] Av. Presidente Dutra, 1180, Ponto

ANIRA CAMINHÕES (FORD) [ Loja 01 ] Via Urbana, 5520, Simões Filho/BA [ Loja 02 ] Rod. BR-101 Km 506, Itabuna/BA

Central, Feira de Santana/BA

NORAUTO VEÍCULOS (FORD)

[ Loja 03 ] Rua São Cristóvão, 12,

Av. Eduardo Fróes Mota, 2777, Santa Mônica - Feira de Santana/BA

Avenida Presidente Dutra, 849, Centro, Feira de Santana/BA

[ Loja 04 ] Rodovia BR 122/428, Petrolina/PE

[ Loja 02 ]

por Modesto Cerqueira, criador do Grupo MC, com atitude pioneira e incentivado por seu filho Modezil Cerqueira. A concessionária é a mais tradicional de Feira de Santana e se destaca pelo seu amplo showroom de veículos Ford zero quilômetro, variedade de seminovos, grande estoque de peças e acessórios, além de uma equipe de profissionais qualificados e treinados pela Ford. Também localizada em Feira de Santana, a Norauto Caminhões possui um amplo leque de

veículos que vão desde a linha leve até os caminhões pesados rodoviários e traçados. Líder na comercialização de caminhões Ford na Bahia, a Anira Caminhões possui confortáveis instalações em Simões Filho, Itabuna, Teixeira de Freitas e em Petrolina, Pernambuco. A empresa é homologada pela Ford no Programa Serviço Total de Caminhões (STC), que permite ao cliente agendar o horário mais conveniente para ser atendido na oficina e contar com os padrões de atendimento requisitados pela montadora. Maior concessionária Fiat do interior da Bahia, a Jacuípe, presente em dois endereços na cidade de Feira de Santana, coleciona importantes prêmios de reconhecimento aos serviços oferecidos como o Top Of Mind, o troféu Guardiões do Meio Ambiente e o Troféu Imprensa.

Teixeira de Freitas/BA

Além disso, seguindo os conceitos de sustentabilidade desenvolvidos pelo Grupo MC, a Jacuípe Veículos desenvolveu, em parceria com o Rotary Clube e a Prefeitura Municipal, um projeto denominado Plante Vida, que consiste no plantio de uma árvore para cada veículo vendido. A concessionária Jubiabá Euro, instalada em uma uma área total de mais de 1.600 m², em Feira de Santana, abriga um showroom de veículos de passeio e utilitários, oficina mecânica, setor de peças e acessórios e estacionamento exclusivo aos seus clientes. Por fim, a Brune, localizada em Salvador, caçula entre as concessionárias do Grupo MC, disponibiliza ao cliente atendimento especial e conta com total infraestrutura no pós-vendas, com oficina completa e profissionais treinados diretamente pela Renault.

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entrevista . Modezil Cerqueira

QuadX4. O grupo MC já tem uma história de sucesso na Bahia, com diversas premiações. Qual o diferencial para conquistar o mercado e ser um grupo de sucesso no Estado? Quais os novos objetivos do Grupo MC? Modezil Cerqueira. O diferencial do grupo é colocar o cliente em primeiro lugar, procurando atender sempre as suas expectativas. No que diz respeito aos novos objetivos, em um ano de recessão pelo qual passa o nosso país, o grupo busca equilibrar as suas operações e se adequar a um novo tamanho de mercado.

QX4. Quais os investimentos e ações realizadas recentemente no grupo? MC. O grupo recentemente inaugurou um complexo de concessionárias na Av. Luís Eduardo Magalhães composto de um “lojão” de seminovos, uma concessionaria Ford e, até o fim deste ano, inaugura a primeira operação GM do grupo.

QX4. Quais ações o caracterizam como um gestor com ideias modernas e inovadoras, um presidente de vanguarda? MC. Busco estar sempre atento

ao mercado, prestando atenção à movimentação da concorrência local e externa, visando colocar o grupo sempre na vanguarda das inovações propostas pelo mercado.

QX4. Dentro da modernidade e dos avanços tecnológicos, qual a importância do Grupo MC estar conectado às redes sociais, por exemplo? MC. Precisamos estar mais perto do nosso cliente, comunicarmo-nos de forma mais rápida e assertiva, saber os hábitos, os locais que o nosso público consumidor frequenta e tentar estar mais próximo a ele no momento em que ele estiver mais disposto a absorver o tipo de informação que queremos passar.

QX4. Por ser o presidente de um importante grupo do segmento de veículos, certamente, você é uma pessoa que se identifica com a área. Podemos considerá-lo um apaixonado por carros? MC. Sim, venho de uma família que está neste ramo há mais de 45 anos, e tenho esta paixão herdada de meu avô, ao qual meu pai deu continuidade e, hoje, me encontro aqui totalmente envolvido por um mercado

“Encontrome totalmente envolvido por um mercado apaixonante e ao mesmo tempo difícil e competitivo” apaixonante e, ao mesmo tempo, difícil e competitivo.

QX4. Você é um atleta. Corre, malha, anda de bike... Qual o significado do esporte para você? MC. A prática de esportes para mim é um estilo de vida no qual, há muito tempo, resolvi apostar e me sinto sempre renovado ao final de cada dia que termino praticando um esporte que gosto e com que me identifico.

QX4. Como sabe, a Revista QuadX4 respira o Off-Road. Qual a sua opinião sobre esse esporte que, a cada dia, ganha mais adeptos? MC. O mundo off-road vem crescendo ano após ano por ser um esporte que abre tamanhas possibilidades de interação; vemos desde famílias, praticando como esporte de fim de semana, a competidores profissionais, que fazem desse esporte de tantas possibilidades um sucesso.

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Fotos CAIO Araújo / QUADX4

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É PAU É PEDRA Estilo e versalidade não lhe faltam. O Jeep Renegade Trailhawk atrai holofotes e faz bonito na trilha O mercado brasileiro de SUV compactos ganhou um novo personagem: o Renegade, utilitário esportivo que traz no seu DNA o espírito aventureiro da Jeep, chegou acelerando o segmento e conquistando novos olhares. A sua versão top de linha, mesmo que não seja o de maior saída, é, certamente, o que tem atraído mais holofotes. O queridinho do momento oferece motor turbodiesel, o propulsor é o Multijet II, capaz de render 170 cv e 35,7 kgfm de torque máximo, disponibilizados a partir de 1.750 rpm. Junto com ele trabalha a caixa de transmissão automática ZF de nove velocidades – também inédita no segmento – que disponibiliza trocas manuais na alanvanca de câmbio ou através de “borboletas” atrás do volante.

“O Renegade o Trailhawk possui um motor excelente e, por se tratar de um motor a diesel, chega a surpreender. No uso urbano e em estradas pavimentadas ele é dócil, mas quando precisa, responde muito bem; no uso off-road, o torque desse motor faz a diferença, à medida que você precisa de força, ela vai se fazendo presente. A relação peso x potência está bem equilibrada”

A QuadX4 reuniu jipeiros experientes para testar o veículo em diferentes terrenos, com os mais variados obstáculos. Confira, a seguir, o resultado.

DAVID LEE - “COXIM” www.quadx4.com.br

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O Renegade, Trailhawk traz no seu DNA o espírito aventureiro da Jeep.

Mesmo se tratando de um SUV compacto de uso misto e não de um veículo voltado para aventuras e trilhas pesadas, o Renegade Trailhawk fez bonito e surpreendeu os jipeiros que experimentaram o veículo em diferentes situações. Entre os seus concorrentes diretos - o Duster (Renault) e o Ecosport (Ford) - o Renegade leva vantagem em favor do acabamento interno, da tecnologia embarcada e do excelente desempenho do conjunto câmbio e motor. “O Renegade Trailhawk é, sem dúvida, o projeto mais atual entre seus concorrentes. A combinação do motor a diesel com o câmbio de nove marchas é fantástica, os recursos tecnológicos entregam o que prometem para uso no asfalto e passeios leves. Uma pessoa sem nenhuma experiência off-road é capaz de conduzir muito bem o Renegade, pois os sistemas de controle de tração e o câmbio automático compensam a inexperiência”, analisou Alfredo Santos Jr, o Xing-Ling. No entanto, segundo Alfredo, pesam contra o Renegade ítens como a altura (ou falta dela), os ângulos de ataque e saída muito baixos, os pneus originais (215/60/17) são estreitos e de perfil muito baixo, além do excesso de pontos

cegos e o seu preço elevado. “Se compararmos o Renegade com o Troller, veremos que o Troller é um jipe com total vocação off-road, enquanto o Renegade é um SUV para ir a uma praia deserta e encarar uma estrada de barro ou passeios mais leves. Caso a intenção de uso seja para o Off-Road, acredito que o custo x benefício não compense, devido ao seu preço elevado e, além disso, o veículo precisará de preparação, principalmente na suspensão, para elevar mais o carro; e a instalação de ítens como snorkel, além de um trabalho minucioso para proteger toda a parte eletrônica da água”.

“O Trailhawk é bastante confortável no asfalto e excelente para passeios leves sem muitos obstáculos, surpreendendo nos quesitos potência e controles eletrônicos. No entanto, o veículo possui pouco ângulo de ataque e de saída, pouca distância do solo. Em uma escala de 0 a 10, 7 é a sua nota, com destaque negativo para os muitos pontos cegos”

MARCIO Ballalai “TOtÓ” 34


“Lembrando que o Renegade não é um carro para trilhas de charcos e lamas como um Troller, por exemplo, tratase de um SUV, e, como tal, fizemos testes chegando ao seu limite e o carro se saiu muito bem, surpreendendo a maioria dos pilotos”

LUCIANA BACAICOA “DA VALA”

Mesmo com motor e câmbio capazes de colocar o Trailhawk em pé de igualdade com qualquer gigante do Off-Road, a altura da suspensão, os ângulos de ataque e saída, e sua baixa resistência à água são seus grandes limitadores para encarar trilhas pesadas com lama e erosões, por exemplo. “O Trailhawk é bastante confortável no asfalto e excelente para passeios leves sem muitos obstáculos, surpreendendo nos quesitos potência e controles eletrônicos. No entanto, o veículo possui pouco ângulo de ataque e de saída, e pouca distância do solo. Em uma escala de 0 a 10, 7 é a sua nota, com destaque negativo para os muitos pontos cegos”, afirmou Marcio Ballalai, o Totó, depois de testar o veículo.

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“O Renegade Trailhawk é, sem dúvida, o projeto mais atual entre seus concorrentes. A combinação do motor a diesel com o câmbio de nove marchas é s fantástica, os recursom tecnológicos entrega o que prometem para o uso no asfalto e em passeios leves”

LING” Alfredo junior “XING

No que diz respeito ao motor, sua qualidade e potência são incontestáveis. Segundo David Lee, o Coxim, durante os testes em estrada de terra, em dunas e na lama, o veículo atendeu, com louvor, suas expectativas. “O motor explode muito rápido, fazendo com o que o Renegade Trailhawk tenha uma aceleração e retomadas surpreendentes, a sensação é de estar dirigindo um carro de grande cilindrada movido a gasolina. Além disso, ele é silencioso, não existe o barulho típico de veículos movidos a diesel; mas é no torque, percebido no uso off-road que o Trailhawk mostra a força do motor diesel”, afirmou David, ressaltando que tanto nas condições de terra, dunas e lama o motor se mostrou disposto, empurrou o veículo em todas as situações adversas aos quais foi colocado à prova. “Em momento algum senti a falta de motor para vencer alguma dificuldade”.

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Além do motor, durante os testes realizados nas trilhas de Jauá, na Região Metropolitana de Salvador, o câmbio teve um desempenho acima das expectativas dos pilotos. “Com 02 modos de operação - manual com 9 marchas sequenciais e automático - o câmbio possui um bom nível de tecnologia no modo automático, o que auxilia o piloto, mas é necessário identificar os momentos em que se faz necessário alternar para o modo manual para romper os obstáculos. No geral, o câmbio teve um desempenho acima das expectativas, tanto em areia quanto em erosões e lama. O bloqueio de diferencial e o controle de tração dão uma mãozinha para evitar que o Renegade fique preso nessas situações de terreno”, afirmou Claudio Reis, o Whisky. Luciana Bacaicoa testou o Renegade

e disse sentir-se segura em enfrentar situações de charco e lama com o veículo, considerando, claro, as limitações de um SUV, como a altura dos pneus, por exemplo. “Dentro das limitações de um SUV, o Renegade apresentou ótima performance no teste em lama. A força do motor e a possibilidade de utilizar a mudança manual de marchas foram essenciais em um determinado trecho na trilha, que foi necessário um giro maior de motor para tirá-lo do atoleiro; conseguimos manter o giro alto quando foi necessário e o carro teve força suficiente para sair. Temos que lembrar que o Renegade não é um carro para trilhas de charcos e lamas como um Troller, por exemplo, trata-se de um SUV e, como tal, fizemos os testes chegando ao seu limite e o carro se saiu muito bem, surpreendendo a maioria dos pilotos”.

No teste realizado nas areias soltas das dunas de Jauá, o Renegade também obteve boa avaliação. “Nas dunas, o desempenho foi acima do esperado. O carro desenvolve com baixa aceleração; um torque muito bom, o que facilita a condução no plano e em rampas. Por ser um carro relativamente leve e apresentar um motor de 170 CV, a relação peso potência faz com que o Renegade deslize sobre a areia solta e suba dunas com relativa facilidade, o que torna a direção fácil e divertida”, afirmou Adalberto Suzart, ressaltando que o veículo andou muito bem nos dois modos de operação – manual e automático -, mas se destacou melhor no modo manual, ficando mais esperto. “Manualmente, o câmbio atua de maneira ágil quando identifica a necessidade de correção de potência do motor”.

“Nas dunas, o desempenho foi acima do esperado. O carro desenvolve com baixa aceleração; um torque muito bom, o que facilita a condução no plano e em rampas. Por ser um carro relativamente leve e apresentar um motor de 170 CV, a relação peso potência faz com que o Renegade deslize sobre a areia solta e suba dunas com relativa facilidade, o que torna a direção fácil e divertida”

“JD” ADALBERTO SUZART www.quadx4.com.br

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A potência e o torque do motor do Renegade Trailhawk para entrentar diversos terrenos são incontestáves, mas a sua distância do solo e os pneus pesam contra o veículo quando a trilha se mostra mais desafiadora.

“Com dois modos de operação - manual com 9 marchas sequenciais e automático - o câmbio possui um bom nível de tecnologia no modo automático, o que auxilia o piloto, mas é necessário identificar os momentos em que se faz necessário alternar para o modo manual para romper os obstáculos”

” CLAUDIO REIS - “WHISKY 38

Bruno Matias, o Bacalhau, não discorda da opinião dos seus colegas jipeiros sobre o Renegade e acrescenta: “Para o uso na cidade, a condução do Renegade Trailhawk se assemelha à de um sedan: confortável, estável e seguro”. Em ação nas trilhas de dunas, por exemplo, o Renegade Trailhawk reinou, sobrou força no seu motor para empurrá-lo nas subidas mais íngremes. O design tem um estilo quadradão, diferindo da fluidez dos SUVs atuais, mas agradando aos puristas, inclusive com detalhes que remetem ao ícone Jeep 1941”, observa Bruno e acrescenta: “O veículo é extremamente confortável para quem vai na frente e possui muita tecnologia embarcada como piloto automático, sensor de estacionamento, comando do som ao


“Para o uso na cidade, a condução do Renegade se assemelha à de um sedan: confortável, estável e seguro. O design tem o estilo quadradão, diferindo da fluidez dos SUVs atuais, mas agradando aos puristas, inclusive com detalhes que remetem ao ícone Jeep 1941”

BRUNO MATIAS - “BA CALHAU”

volante, teto solar elétrico, entre outros. O acabamento de bom aspecto visual e táctil aparenta ser durável, dentro do esperado para um veículo dessa faixa de preço (média de R$ 119 mil)”, conclui Bruno Matias. Os jipeiros foram unânimes na avaliação do Renegade, aprovando-o com louvor, levando em consideração que, se tratando de um SUV, veículo de uso misto - para o dia a dia e para aventuras leves -, ele cumpre o que promete. O motor de alto torque e o câmbio de nove machas chamaram a atenção dos nossos avaliadores. No entanto, os jipeiros que testaram o veículo observaram que, para o uso em trilhas pesadas, o veículo precisaria de uma elevação na suspensão e de pneus maiores e mais agressivos.

DICAS. LIFTS A distância do solo deve ser modificada para que o Renegade vença os obstáculos sem que danifique o assoalho. A “saia” traseira deve ser adaptada e a instalação de um Lift de 2” cairia bem! pneus ALL-TERRAIN ou MUD Para a prática do Off-Road será necessário a troca da medida e do tipo de pneus. Recomendamos o uso no mínimo de pneus all-terrain com medidas 235/65R17 e a adoção de espaçador de 32mm. SNORKEL Para trilhas com passagem por água, a instalação de snorkel e um trabalho minucioso para proteger os componentes eletrônicos são necessários.

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A Trilha da Fordida, em camaçari, foi palco para a integração de jipeiros de diversos grupos de Off-Road Quando o assunto é trilha e nela há muitos desafios, os jipeiros logo se animam para colocar suas viaturas em ação. A Trilha da Fordida, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi o destino de jipeiros dos mais diversos grupos de trilha de Salvador. O objetivo da empreitada foi integrar a galera e comemorar o aniversário dos companheiros Barreto Júnior (Mama), do Clube do Tracker, e Claudio Reis (Whisky), do Clube TR4 Brasil. O comboio se reuniu em Lauro de Freitas, de onde partiu para a trilha.

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“Foi um grande prazer comemorar o meu aniversário com vários amigos do Off-Road e em grande estilo, na lama”, afirmou Whisky, ressaltando que estar em contato com a natureza, rodeado de amigos e pilotando a sua viatura é sempre motivo de comemoração e alegria. Além de festejar o aniversário dos jipeiros, na ocasião aconteceu também a inauguração da viatura CJ3 1951. “A trilha do aniversário de Mama e Whisky foi escolhida também para a inauguração do CJ3 1951, que montamos para a nossa cobertura fotográfica de trilhas “hardcore”. Foram 8 meses de montagem e a certeza que fizemos o investimento correto”, afirmou Adriano Neri, Xexéu. Trilha de nível médio de dificuldade, a Fordida oferece aos jipeiros diversos tipos de terreno. São trechos de areia, lama e, em períodos de chuva, erosões e muitos charcos são constantes no trajeto. E foi nesse cenário de erosões e charcos póschuva que os jipeiros, acompanhados de suas famílias, venceram os desafios da trilha, regados a muita diversão. 46


Nnonoono no non on on ono on onono nono ono non on on ono ono non ono on onono noon onon ono on nonono non oon

A trilha da integração ficou ainda mais divertida quando os jipeiros encontraram uma grande erosão, a qual redeu muitos clicks, além de um grande atoleiro no final do percurso.


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Motorola Dtr-620 Tipo: Rádio VHF portátil Característica: ID de chamadas, SMS, Vibracall Cobertura: 4 a 5 Km Frequência: 902 a 907 MHz Acessórios: Antena, Carregador, e Bateria.

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Tipo: Rádio VHF/UHF portátil Canais (kHz): 12,5, 25 Potência: 4/5 Watts Frequência: VHF (136-174 MHz), UHF (403-470 MHz) Especificação militar: 810D, 810E Padrões de IP: IP54

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o, s/n, Itinga, em Professor João Café Filh los cu veí em a ad aliz uma oficina especi Lauro de Freitas. meu e último, a oficina desde que comprei o giu de guinchos. Para est sur 4 4x etários um Na época, íamos com um disponibiliza aos propri primeiro jipe, em 1984. A Q.A,P. conta, ainda, utilizámo co de o ltávamos, o fic vo ecí do à frente esp an do qu e ten , ha tro tril treinamento a cen ra uto pa nia mi ho é muito útil revisão e inc de e gu s “O ando o aro te. qu rep ” en rts de tam pe ava rre lo co e precis profissionais “ex -Road, mas a não jip as eram poucas -road ou ad off aliz as eci tur esp via as as cin para quem pratica o Off são ofi as asusnto los ento, pode pe am alto uip eq ito mbam) do mu ta (Ba or rre ão val co “Jo utilização nvencionais. e cobravam um especializada as co a ferramenta muito ser ue, r um seg po e em te qu -lo en o má eir tam for nh jus ns ge tra serviços, é o típico en ssos no a os nd os ma ím ficações de tru a eci ins um o, esp m e iss perigosa. Por em um produto co exatamente, as normas Assim, -lo”. a. oc seá a ép sej nu na .P. ma a Q.A en mo a qu e co a pe qu s cliente ainda muito técnicas e deseja teus a fazer todo r Ma de Já . ren do ap rca e qu me s no mo ia tínha excelênc o destaca, ainda, o isso, só crescia a e fica à frente DIFERENCIAL - Ricard tipo de serviço e, com (Dino) é mais criativo e, qu o .P, ad Q.A aliz da eci s esp nte cio clie gó os ne ra e de dar um pa um ças ial pe ter nc de de difere vontade da fabricação eiros e gostam o. ard a saia da oficina tur Ric u via a nto e co qu a”, ra assim como ele, são jip pa áre o na jeitinh ntesclie os ra “Pa . ha descreve ”, tril do de é mesmo com o serviço realiza recemos o serviço filho João ofe seu .P., além dos os, e, Q.A an qu da is e do do ad an de elid aliz ca fid Há cer Ricardo, sin a. rilh s-t pó na e sou tes res an o ing profissionais , isã de gratuito de rev Ricardo, o Bambam filhos, a oficina dispõe ica e foi chegou ao .P. cân Me Q.A a a s veículos e ari ao qu nh er r ge nd fala En ate de Gosto faculdade de capacitados para is ma rir r ab da e ília ar fam som a ra ra pa pa mercado off-road o incentivo que faltava 4x4. jipeiros baianos”. localizada na Rua opção de serviços aos a Q.A.P. 4X4, que está r nta mo de ia ide “A SONHO DE JIPEIRO www.quadx4.com.br

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on onoononN no ono no no non ono onon onono ono ono no no non onono no ono non no ono nono noon noo non ononon

“O Off-Road é a forma mais divertida de estar em contato com a natureza e de estar entre amigos. O esporte desperta em nós a capacidade de desenvolver estratégias e de calcular, rapidamente, como vencer um obstáculo, passar por um charco ou uma erosão. É uma verdadeira higiene mental, só quem o pratica sabe exatamente o que significa”

FAMÍLIA JIPEIRA - Quando completou 18 anos de idade, Ricardo, o Barney, adquiriu o seu primeiro jipe e, desde então, se assumiu um jipeiro apaixonado pelo Off-Road. “O Off-Road é a forma mais divertida de estar em contato com a natureza e de estar entre amigos. O esporte desperta em nós a capacidade de desenvolver estratégias e de calcular, rapidamente, como vencer um obstáculo, passar por um charco ou uma erosão. É uma verdadeira higiene mental, só quem o pratica sabe exatamente o que significa”, afirmou.

adoram e curtem o esporte. Me recordo que João, pequenininho, com 8 anos, já me ajudava a tirar a caixa de marcha do jipe. Às vezes, eu saía para trabalhar e pedia que ele folgasse os parafusos e lá ia ele com a pouca idade para debaixo da viatura, folgava os parafusos, aguardava eu chegar e dizia: “papai, já folguei”. Já Mateus sempre gostou muito de quadriciclo, mas também é louco por jipe. Bia é minha fiel navegadora e está sempre do meu lado. Viajamos juntos, constantemente, curtindo o fora-deestrada”, conta orgulhoso.

Ao longo dos seus 31 anos de prática de Off-Road, Ricardo coleciona muitas histórias e experiências que fazem o esporte ser tão presente, até hoje, na sua vida.

O reflexo dessa ligação da família amante do Off-Road reflete, hoje, na Q.A.P. “Um dos motivos que me levou a montar a oficina foi a força que João e Mateus me deram. Diziam que estariam comigo e que assumiram a Q.A.P., já que eu não poderia ter dedicação exclusiva ao negócio. E eles, cumprindo com a promessa, levam a sério o trabalho, buscam se especializar e acompanhar os profissionais contratados. Além disso, é gratificante ver o sorriso no rosto e a satisfação deles em estar à frente da oficina e, junto comigo, colocar a Q.A.P. como uma referência em serviços para veículos 4x4”, confessa.

“Entre as minhas histórias de jipeiro posso destacar uma: pedi a minha mulher em casamento dentro de um jipe de cor verde, ano 1968, na estrada entre Cachoeira e São Félix. Além da minha esposa, os meus três filhos têm uma influência muito grande na minha vida off-road, assim como eu os influenciei também. João Ricardo, Mateus e Bia 52


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NOTES.

CURTAS DO MUNDO OFF-ROAD

LANÇAMENTO QUADX4 #03

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#04


Trilheiro que é trilheiro tem que andar bem-informado! Confira aqui as novidades da nação 4x4. São expedições, notícias, eventos e muito mais.

A Morena Veículos LE foi palco do coquetel de lançamento da última edição da Revista QuadX4. Exposições de jipes modificados e de carros em miniatura foram algumas das atrações do evento. Além disso, a parceria com o Grupo MC, proprietário da Morena Veículos, possibilitou que os convidados fizessem test drive em veículos da Ford e pudessem, também, negociar descontos especiais na compra de um carro. Na ocasião, a equipe da QuadX4 e os jipeiros compartilharam experiências vividas em trilhas e expedições e brindaram mais uma edição da publicação. “Além disso, brindamos a amizade construída a cada trilha e a parceria com os nossos clientes”, ressaltou Adriano Neri, diretor da Revista QuadX4 e jipeiro.

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NOTES.

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Feira do Automóvel movimenta a Arena

Aplicativo para jipeiro phone Pouco serve um smart da ge lon e qu já , ha na tril linha civilização ele fica sem ndo na tor se et, ern int e sem to, tan en um peso inútil. No e qu ts, ple ap m ste agora exi mas são pequenos progra res, que que rodam em celula deira da ver a um ser m de po marcar de ra pa a mão não rod exemplo, r po , oc kil Wi O s. trilha é e s ple tem visual sim lizar. muito intuitivo para uti o botão e a-s ert Basicamente, ap ça a me co ele e ” ha tril r “grava paro pre um há trabalhar. Porém ado tal ins ser a cis pre prévio: ele le og Go ou re através do App Sto so, dis is po De to. tui Play e é gra o mapa o usuário deve baixar er a trilha faz vai de da região on tivo lica ap um á ter , nto e pro O e. -lin off s que grava trilha bém, tam , ita bil ssi po o tiv aplica ser que as trilhas possam Wikiloc do site o ra pa s enviada as. ad ilh art para serem comp ite rm pe oc kil Wi o so, Além dis a um em do que o usuário, estan as e ult ns co , ião reg da determina fazê-las trilhas gravadas e posa ma. gra pro do io com o auxíl squisa é pe a ess er faz ra pa s Ma assinatura necessário fazer uma (varia de 13 R$ de ca cer de l anua dólar). do ão taç acordo com a co r, tne Hi R. o eir jip do foi A dica . hia Ba ny do Clube do Jim

Semanalmente, aos domingos, a Feira do Automóvel movimenta a Itaipava Arena Fonte Nova com uma grande variedade de carros, das 7 às 14 horas. Segundo a organização do projeto, os valores para quem deseja expor estão entre R$ 15 para motos e R$ 30 para carros. Já o público interessado na compra tem entrada gratuita, e a estrutura do local conta com lanchonete, parque infantil e acesso ao estádio. A cada edição, a feira terá, ainda, novidades exclusivas do setor automotivo. “Já tivemos uma resposta muito positiva do público, bons negócios foram feitos. Acredito que a organização e o conforto oferecidos são os principais atrativos. Este conceito diferenciado transformou a procura ou venda de veículos em um programa para toda a família”, descreve Marcella Bandeira, uma das organizadoras do projeto. www.quadx4.com.br

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Apaixonados por viaturas Toyota 4x4 Fundado em 2010, o grupo Toyers do Brasil congrega proprietĂĄrios de veĂ­culos Toyota 4x4

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Criado com o intuíto de reunir os amantes de veículos 4x4 da marca Toyota, o Toyers do Brasil (TDB) é uma associação sem fins lucrativos, que, em 2010, mesmo ano da sua criação, obteve a chancela de Chapter of TLCA Toyota Landcruiser Association USA (www.tlca.org), organização internacional com sede nos Estados Unidos. O TDB foi o primeiro clube no Brasil a fazer parte dessa entidade e o primeiro sancionado fora da América do Norte. O Toyers do Brasil é integrado por profissionais liberais,

Reunir amigos jipeiros para colocar a viatura na trilha é o objetivo do TDB.

empresários, autônomos, comerciantes e funcionários de grandes empresas apaixonados por Off-Road e que buscam proporcionar às suas famílias um ambiente de companheirismo e de lazer. Além das trilhas off-road, que definem o espírito aventureiro dos amantes do esporte, o TDB realiza e participa de encontros e de seminários para discutir e compartilhar experiências vividas neste esporte que, a cada dia, ganha mais adeptos. Entre os eventos realizados estão e seminário O Esporte Off-Road: Aventura, Turismo e Companheirismo, na Livraria Saraiva do Salvador Shopping; a Mesa-Redonda Ação Social em Off-Road, na Livraria Cultura do Salvador Shopping; cursos de GPS em Off-Road, na Guebor Veículos e Yacht Clube da Bahia; além da Trilha do Besouro, de Maracangalha, que contou com o apoio de várias entidades e, mais recentemente, participou, com várias ações, do Festival de Cultura Japonesa, realizado em Salvador. A Trilha do Besouro de Maracangalha é um capítulo à parte entre os eventos organizados pelo Toyers do Brasil. A última edição aconteceu em setembro de 2014, partindo de Salvador até chegar à Trilha do Besouro, localizada no

município de São Sebastião do Passé a, aproximadamente, 60km de Salvador. O evento contou com a participação de off-roaders de diversos grupos de Salvador, além do grupo de motociclistas Caça Trilhas, de São Francisco do Conde, e os componentes do Do Barro Bike, de Candeias. “Em suas atividades os “Toyers” atuam em parceria com empresas, lideranças e instituições, respeitando as normas de trânsito, o Meio Ambiente, e deixando sempre algum benefício para as comunidades por onde passam”, afirmou Victal Nunes, o Pé de Pena, presidente do clube. Direção - Hoje, está à frente da direção (2015-2016) do Toyers do Brasil os seguintes trilheiros: Victal (Pé de Pena), presidente e diretor de Relações com Outras Entidades; Wagner (Guará), vice-presidente, diretor de Comunicação e Web Master; Rafael (Fusileiro), diretortesoureiro; Eduardo (Preá), diretor de Tecnologia e Suprimentos; Evaristo (Barbie), diretor-secretário; Higor (Camarão), diretor de Relações com membros; Deraldo (Estressado), diretor de Trilhas; e Helton (Gentileza), diretor-delegado TLCA. Você pode acompanhar o TDB através das redes sociais e pelo site do clube: www.toyersdobrasil.com.


CHEGOU. PNEU LTX Force

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Modelo LTX Force utiliza tecnologia aplicada em competiçþes de rally pelo mundo

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Inspiração no Dakar A escultura da banda de rodagem, inspirada no Rally Dakar, é desenhada especialmente para oferecer maior aderência ao solo, com blocos mais altos que proporcionam robustez e tração superiores. Essa nova escultura avança sobre as laterais do pneu, proporcionando um reforço nessa zona crítica em uso off-road.

Com o crescimento de veículos do segmento SUV (Sport Utility Vehicles) e de Pick-ups e, consequentemente, uma adesão cada vez maior ao esporte OffRoad, chega ao mercado o pneu LTX Force, da Michelin, visando atender à versatilidade de terrenos pelos quais se pilota, atualmente, oferecendo mais conforto e durabilidade. Para o uso misto de terrenos, seja campo ou cidade, o Michelin LTX Force, oferece uma frenagem mais curta em solo molhado e um melhor controle em situações de aquaplanagem, além de possuir uma maior robustez e um maior rendimento quilométrico. O pneu, desenvolvido para

FORA DE ESTRADA, ELE TEM TRAÇÃO E ROBUSTEZ COMPROVADAS EM USO EXTREMO DE RALLY.

condições mais severas de uso, aplica as tecnologias que vêm do mundo da competição. A escultura da banda de rodagem, inspirada no Rally Dakar, é desenhada, especialmente, para oferecer maior aderência ao solo, com blocos mais altos que proporcionam robustez e tração superiores. Essa nova escultura avança sobre as laterais do pneu, proporcionando um reforço nessa zona crítica em uso off-road. Além disso, seu composto de borracha inspirado no Rali WRC (World Rally Championship) atribui ao pneu maior resistência ao desgaste. Em estrada, o Michelin LTX Force oferece máxima segurança em solo molhado, o pneu freia até

DURALIDIDADE.

Frenagem.

2 metros antes que a média dos concorrentes da categoria de pneus mistos e tem um melhor controle em situações de aquaplanagem, sem prejudicar a durabilidade, que é 35% maior do que a média dos concorrentes na categoria. Em Salvador, o produto é encontrado na Best Pneus, revendedor oficial da Michelin na Bahia, em 26 dimensões, com aros de 16 e 18 polegadas.

aquaplanagem.

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Fotos arquivo pessoal

a r e t e r r a C 62

Austral


ral

Atravessar cinco países da América do Sul - Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil - a bordo da sua viatura Toyota Hilux, foi o desafio de Euvaldo Pinho, o melissinha. Foram 64 dias e cerca de 30 mil Km percorridos. Aventura vivida pelo servidor aposentado da Justiça Federal, Seu Euvaldo Pinho, o Melissinha, e um grupo de amigos em uma viagem na qual, a cada quilômetro, se descortinavam paisagens estonteantes e lhes proporcionou experiências jamais imaginadas. A rota percorrida por estradas sinuosas, os diferentes tipos de terrenos e clima, principalmente, o enfrentamento do calor das areias do deserto, e o contato com habitantes das regiões andinas, fizeram dessa expedição uma aventura de tirar o fôlego. “Nossa expedição foi baseada em pesquisas, levantamentos e conhecimentos adquiridos durante todo o percurso, visando nos expor ao menor risco possível e para conhecermos o máximo dos locais percorridos, desfrutando das peculiaridades típicas tais como vestimentas, costumes, bebidas e a gastronomia. Sempre atentos aos perigos ao trafegar nas areias por onde passou o Rally Dakar, às altas atitudes, aos pisos de pedra, gelo e neve”, contou Evaldo.

Los Caracoles Chilenos, com seu tráfego intenso de caminhões. Emoção do mais alto grau.

A expedição rumo à Carretera Austral partiu de Salvador a Corumbá, de onde seguiu para a Bolívia. Na cidade de Sucre, capital cultural boliviana, uma bela surpresa lhes aguardava. “Sucre nos presenteou com uma cultura singular, cheia de costumes e religiosidade e uma arquitetura rica, com prédios belíssimos” De Sucre, o próximo destino da trupe foi o Salar do Uyuni, a maior planície de sal do mundo, localizada nos distritos de Potosí e Oruro, no Sudoeste da Bolívia, perto da borda da Cordilheira dos Andes, a uma altitude de quase 4 mil metros acima do nível do mar. “No Salar, ficamos baseados em um dos fantásticos hotéis de sal, muito comum por lá, recarregando as energias para seguir viagem”. O Chile foi o destino seguinte da expedição, e vencer o Deserto do Atacama (o mais alto e árido do mundo), além de conhecer os vales da Lua e da Morte, com suas areias e formações rochosas, era o objetivo do grupo. “Adentramos o Chile a partir de São Pedro do Atacama. O Chile é surpreendente. A seriedade e hospitalidade do seu povo nos encantou”, destacou Seu Euvaldo. www.quadx4.com.br

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Já na Argentina, vivenciar as imensas dunas, palco do Rally Dakar do ano passado, na região de Catamarca, foi um dos pontos altos no país dos “hermanos”. ‘Na Argentina, fizemos também a rota dos vinhos, começando pelo Finca Las Nubes, em Cafayate, até a cidade de Mendoza. Seguindo para o Sul, alcançarmos o Pico do Aconcágua - ponto mais alto das Américas e de todo o Hemisfério Sul, por onde retornamos ao Chile, através do Passo Corcovado, com as famosas curvas Los Caracoles Chilenos, com seu tráfego intenso de caminhões. Transitar por uma estrada tão sinuosa, coberta de neve, foi emoção do mais alto grau para os praticantes de Off-Road”, contou. O Oceano Pacífico foi alcançado e a expedição seguiu pela Ruta 5 chilena, a famosa rodovia Pan-Americana considerada a maior do mundo, com 48 mil quilômetros, que nasce no Alaska e desce pelas Américas, terminando ao sul do Chile, no arquipélago de Chiloé (com suas casas em palafitas e igrejas em estilo chilote). “Daí, retornamos a Puerto Montt, onde ingressamos na Carretera Austral, um capitulo à parte”. Ao final, a expedição atravessou para a Argentina, passando por San Martin de Los Andes, Uruguai e, então, chegou ao Brasil. “Embevecidos e encantados, finalizamos a Carretera e iniciamos a volta pela Argentina, vivenciando a neve em San Carlos de Bariloche e San Martin de Los Andes, em direção ao Uruguai e, em seguida, retornando ao nosso Brasil, onde concluímos a expedição. O Off-Road é, sem dúvida, um estilo de vida que abre fronteiras e te ajuda a conquistar novos amigos, com muita humildade”, afirmou Seu Euvaldo Pinho, o Melissinha, encantado com o que viu e viveu durante a sua expedição por cinco países da América do Sul. Nas próximas edições da Revista QuadX4, não perca mais detalhes da Expedição Carretera Austral feita por Euvaldo Pinho e sua trupe. Nas próximas edições, traremos: a passagem pela Bolívia, rodovias do Chile, os trechos argentinos e a Carretera Austral, objetivo maior da expedição, além de mostrarmos as belezas das Capelas de Mármore, que parecem ser esculpidas à mão, ápice da Carretera, e ficam no lago General Carrera, na divisa da Argentina com o Chile.

“O Off-Road é um estilo de vida que abre fronteiras e te ajuda a conquistar novos amigos, com muita humildade”

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“Nossa expedição foi baseada em pesquisas, levantamentos e conhecimentos adquiridos durante todo o percurso, visando nos expor ao menor risco possível e para conhecermos o máximo dos locais percorridos, desfrutando das peculiaridades típicas tais como vestimentas, costumes, bebidas e a gastronomia” MELISSINHA

DICAS. Planejamento O planejamento é, talvez, a etapa mais importante de uma expedição. Programe o roteiro com a máxima precisão no que se refere aos locais de pernoite, alimentação e abastecimento do veículo. Lembre-se de levar alimento e combustível além do necessário. Além disso, estude possibilidades alternativas de trajeto. Informações Levante o máximo de informações possível a respeito do local aonde deseja ir. Muna-se de mapas e GPS, esses são ítens básicos para a navegação, além de uma boa máquina fotográfica. Respeito Respeite a natureza e a cultura dos locais por onde passará. Por onde for, vá com calma. O mais importante é curtir a natureza e conhecer as novas culturas. www.quadx4.com.br

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WINE.

POR PABLO VIEIRA

EL CONQUISTADOR RED BLEND Um espetáculo de vinho, sinônimo de equilíbrio e delicadas notas florais. Frutas vermelhas e negras perfeitamente integradas à madeira. Álcool correto e paladar de taninos aveludados. Composto de 68% Malbec, 25% Cabernet Sauvignon, 4% Petit Verdot, 3% Cabernet Franc é envelhecido em barricas de carvalho francês e americano por 10 anos.

Harmonização ideal com carne vermelha, chorizo argentino ou risoto condimentado.

Notas. Cor púrpura com tons vermelhos brilhantes. Aroma de frutas vermelhas e negras, baunilha, chocolate e café. Boa estrutura e concentração, taninos doces, um vinho elegante e persistente na boca.

GOULART BLACK LEGION Autêntico, elegante e corpulento, cujo aroma sedutor revela nuances de fruta madura e especiarias; B Black Legion é uma homenagem aos voluntários afrodescendentes comandados pelo Marechal Gastão Goulart, que ficaram conhecidos na História da Revolução Constitucionalista de 32 como a “Legião Negra”.

Casa com picanha de cordeiro, barreado, bife ancho com batatas, parrillada e queijos duros.

Notas. De coloração rubi intenso, apresenta delicioso equilíbrio entre o frescor e os taninos macios. É encorpado, saboroso e marcante. Suas características olfativas vêm de ameixas maduras, amora, com nuances de chocolate, especiarias e madeira.

#04 ALAMOS MALBEC OF CATENA Elaborado a partir da uva Malbec, originária de vinhedos de altitudes elevadas em La Pirámide, Domingo, e Altamira todos localizados em Mendoza. Maceração de 23 dias, fermentação alcoólica de 12 dias com leveduras selecionadas e temperaturas controladas.

Vinho ideal para acompanhar carnes grelhadas e massas.

Notas. Cor vermelho rubi, com reflexos violeta. Profundo e complexo, seu encanto está no equilíbrio de frutos vermelhos maduros e notas terciárias ligeiramente temperadas. Final muito persistente.

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