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Publicação com compensação de carbono
VITARA MONSTRO
Para encarar qualquer desafio
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Uma publicação da Ops! Editora Criativa Quelle: http://www.barcode-generator.de
Bahia . Brasil . Edição 02 . Ano 2014
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Contents. #02 www.quadx4.com
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Moda Off-Road Não é só de trilhas, homens, lama e carros invocados que vive o Off-Road. Moda e lindas mulheres também fazem parte da nação 4x4.
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Salar do Uyuni. Bolívia O maior deserto de sal do mundo foi o destino das aventureiras Aleile Moura e Gabriela Ponce, da equipe QuadX4.
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Homenagem Ă Revista QuadX4 e ao Off-Road, por Menelaw Sete, considerado o Picasso brasileiro.
CARTA. nesta ediÇÃO
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O Vitara, com uma roupagem diferente da que costumamos ver pela cidade, ilustra a capa da segunda edição da Revista QuadX4. O carro foi especialmente preparado para encarar trilhas de lamas pesadas, erosões e dunas, garantindo um bom desempenho sem comprometer a segurança dos ocupantes do veículo em ação, transformando-se em um verdadeiro monstro do Off-Road. Também nesta edição aventura e adrenalina se fazem presentes quando o assunto é viagem: confira a expediçao realizada por um grupo de amigos rumo ao Pantanal , além da aventura, em solo boliviano, vivida por mim e pela nossa revisora e tradutora Gabriela Ponce. Entre os destaques desta publicação está a novidade da Mitsubishi - o ASX R - a grande aposta da marca dos três diamantes para grandes competições. Em Turismo, conheça Pirambu, localizado no Estado de Sergipe, o local é o destino ideal para quem gosta de esportes aquáticos e aprecia o contato com a natureza. Dunas e uma paisagem estonteante fazem parte do cenário do local. Boa Leitura! Aleile Moura - Editora. 6
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equipe.
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Depois do sucesso da primeira edição da Revista QuadX4, lançada no último mês de outubro, a certeza de que a publicação está cumprindo o seu papel de informar e trazer novidades para a nação 4x4 veio da resposta dos nossos anunciantes e do nosso público leitor, que nos contactaram para nos elogiar pela qualidade do material e, consequentemente, solicitar assinaturas. A realização desse sonho pessoal contou com uma equipe que abraçou o projeto e passou a fazer parte dessa nação Off-Road dentro e fora da trilha. O sucesso inquestionável da QuadX4 é o reflexo de um trabalho realizado pela equipe da Ops! - Editora Criativa, que está no mercado baiano há 8 anos. Recentemente, a nossa equipe recebeu o prêmio Medalha de Ouro à Qualidade do Brasil, pela Revista Let’s Go Bahia, título da Editora Denver, produzida pela Ops!, o que muito me orgulha e me faz seguir adiante.
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Tiragem: 12.000 revistas impressas Impressão: Grafica Santa Bárbara. ( 1.000 exemplares ) Impressão: Presschrome Editora. ( 5.000 exemplares ) Impressão: Servgraf Grafíca. ( 6.000 exemplares ) Distribuição: Editora A Tarde S/A. (Circulação) Contabilidade: Mec Assessoria Contábil Assessoria de imprensa: Varjão&Associados Comunicação Publicidade: Ops! Agência Criativa Colaboradores: Luciana Bocaicoa, Sandro Adams, Daniel Ielpo e Cesar Joau.
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Logística e eventos
Esta publicação não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados. Fotos e textos exclusivos assinados por nossos jornalistas só podem ser usados em meio digital mediante crédito de direito autoral. A distribuição e o compartilhamento total e ou parcial da versão digital é previamente autorizada. Distribuição auditada e comprovante em nosso poder.
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ARTIGO. SANDRO ADAMS
Comprei uma pick-up ou será um automóvel? Fotos DIVULGAÇÃO
Quem diria que um dia teríamos uma pick-up entre os carros mais vendidos do Brasil? O Brasil tem uma forte tradição no uso delas. Uma coisa antiga, iniciada com as F100, Chevrolet Brasil, lá no final dos anos 1950. Passaram-se décadas e as pickups sempre andaram à base de motores V8 a gasolina. Mas nos anos 1970 o diesel chegou e criou-se um novo padrão de economia para essas máquinas de duas toneladas. Na verdade, as vendas nunca chegaram a assustar outros veículos do mercado. As pick-ups foram, inicialmente, selecionadas para o trabalho, seja rotineiro ou casual; nas propriedades rurais e também nas pequenas empresas urbanas. Máquinas que caíram no gosto do público, mesmo os recém-moradores dos grandes centros, mas ainda com um “pé no mato”. O mundo mudou, e o downsizing passou a apertar este mundo mágico e beberrão. Logo, as grandes seriam substituídas pelas compactas. Agora, não como apenas uma opção, mas uma nova realidade. Com a crise do petróleo de 1974, o Brasil seguiu a linha europeia, na qual tudo era bem menor. Em 1978, com a chegada da Fiat ao Brasil, surgia a primeira pick-
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A evolução das pick-ups é o tema do artigo de Sandro Adams O nosso colunista faz uma análise da evolução das pick-ups, desde o primeiro projeto criado pela Fiat , com base no Fiat 147 até as mais sofisticadas pick-ups presentes hoje no mercado.
ups derivada de automóveis. Inicialmente, um projeto acanhado; carregavam 500 quilos em terreno plano e tinham como base o Fiat 147, chegando a ter até uma versão furgão. Mas era feia de doer, frágil e apodrecia como as frutas. Lembro-me do dia em que me deparei com uma em Cascavel (PR), era simplesmente ridícula, perante a ostentação de uma F1000. Em um mercado mutante, o rumo foi seguido pela Ford. Em 1982, a montadora lançou o modelo Pampa, baseada no Ford Corcel, veículo que venderia 380 mil unidades até 1997. Projeto robusto para o seu tamanho, era econômica com o motor CHT 1.6 e depois com o 1.8. Nesse ano, a Volkswagen entrou em cena, transformando seu produto mais vendido, o hatch Gol, em uma small truck chamada de Saveiro. Nada de motor refrigerado a água 1.6, 1.8. Na época, usava-se mesmo o bom e velho motor de Fusca, da primeira versão do Gol. Logo, ficou conhecido por chaleira. Em 1984, a Chevrolet iniciava sua Chevy 500, derivada do superstar Chevette e com a indefectível tração traseira do mesmo. O que posteriormente foi abandonado na pick-up Corsa e, finalmente, na Montana, em 2003.
Mesmo assim, no topo do pódium ainda corria a clássica Ford Pampa, que, inclusive, teve sua versão 4x4, que poderia ter sido melhor, mas a pobreza do projeto aniquilou a mesma, ficando uma prévia do que seria a suspensão de uma pick-up média com 4x4. Nesses tempos, a Fiat, como sempre, estava à frente do seu tempo e mantinha a pick-up Fiorino em varias versões. Furgão, pick-up frigorífica ou aventureira. E aí abre-se um novo capítulo. A Adventure insere as mini pick-ups no mundo dos jovens aventureiros. Em 1997, chega a Ford Currier; baseada no compacto Fiesta, em nada lembrava a rusticidade da irmã mais velha. Mas em termos de ergonomia e mecânica já se apresentava superior aos concorrentes. Na verdade, lá nos idos de 1980 ninguém dava bola para esses veículos. Eram apenas usados para o trabalho. Não tinham conforto, muito menos desempenho. Só que, ao longo desses quase 40 anos, o mercado mudou. Mas porque falar dessas velharias mal concebidas e até problemáticas? Bom, elas são à base de produtos de grande sucesso no Brasil de hoje, onde as pick-ups pequenas passaram a ser vendidas como água.
Olhe o exemplo da mesma Fiat Strada, lançada em 2001, vendeu 122 mil unidades no ano de 2013. Um número forte, se comparado à pick-up líder de mercado no segmento médio, que não vende nem 50% disso. São três configurações de motor, dois de câmbio e três de cabine e até três portas; um projeto vencedor no Brasil como a F150 tem sido nos EUA (guardadas as devidas proporções). Pior, o preço vai de R$ 33 mil a praticamente R$ 60 mil na versão ponta da pirâmide. Em segundo lugar, com 72 mil unidades vendidas em 2013, vem a não menos afamada Volkswagen Saveiro, não tão configurável quanto a concorrente. A Saveiro tem agora cabine dupla também. Mas o preço... quase R$ 60 mil na versão Cross. O engraçado é que com R$ 75 mil o cidadão escolhe entre Ranger e S10 CD, com chassis e capacidade de carga de mais de 1000 kg, mas ninguém se importa. Na hora da manutenção é que a diferença de tamanho ajuda o consumidor. Não há como negar, as pequenas pick-ups tomaram conta das ruas e estradas brasileiras. Detalhe: somos o único país do mundo que dispõe de tantos modelos nesse segmento.
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Fotos JARIH
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Não só de lama e carros potentes vive o off-road. A beleza feminina também se faz presente nessa nação.
Monster monkey
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A paixão dos marmanjos do off-road não está em casa e nem no shopping. está na trilha!
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ARTIGO. DANIEL IELPO
Encarando as primeiras trilhas
Fotos DIVULGAÇÃO
Belo dia de sol, turma de amigos convocada, carro revisado. Aquele “pequeno vazamento” que sua esposa insiste em lembrar que existe toda vez que ela vai à garagem, mas que você responde apenas que “jipe não vaza, transborda potência”, ainda não foi solucionado, mas não vai ser ele que irá estragar o seu dia de trilha. Você está ansioso para entrar no mundo do “Off-Road” que seus amigos tanto te falavam. Partindo do pressuposto de que você já passou pelo “ABC” da preparação, conhecimento do carro, modos de tração, entre outros itens que foram abordados no nosso último artigo, é hora de partir!
A calibragem dos pneus, na voz dos pilotos mais experientes, talvez seja uns dos itens mais importantes antes de entrar na trilha.
Se você é “novato” nas trilhas, como todos os bons condutores alguma vez também foram, é bom ter algumas noções básicas do modo de dirigir um veículo tracionado em terreno irregular. Esqueça que você tem “séculos” conduzindo carros, caminhonetes ou motos nas autoestradas do mundo. A condução “Off-Road” é muito diferente da condução em ruas e estradas normais. Primeiro passo. Talvez seja um dos mais importantes, segundo a voz dos mais experientes. Calibragem dos pneus. Leia o manual do seu veículo, procure na internet suas especificações, estude as cargas e pressões que seus pneus suportam e veja se ele tem uma faixa “ótima” de calibragem de trabalho para rodar em ruas e estradas. Porém
ao submetermos os pneus ao uso fora de estrada, a característica do terreno acaba sendo um fator importantíssimo para a correta utilização dos mesmos. Apesar de ainda existirem inúmeras controvérsias, é senso comum que para o fora de estrada o pneu deve ter sua calibragem “baixada”, ou seja, deve rodar mais vazio. O motivo dessa alteração é que ele será utilizado em baixas velocidades e será exigido na transposição de obstáculos de forma extremamente irregular, como pedras, troncos e valas. Um pneu mais vazio tem a propriedade de “copiar” o terreno, ou seja, se deformar de acordo com a forma do terreno, “envolvendo” o obstáculo e, com isso, ganhando muita aderência e, principalmente, mantendo o controle do condutor. Não existe “receita infalível”. Não é possível determinar qual seja a calibragem “ótima” para todos os veículos, em todos os terrenos, portanto, a melhor dica é consultar os condutores mais experientes que estarão no comboio e seguir as suas recomendações. Da questão dos pneus deriva um aspecto importantíssimo de segurança e desempenho “Off- Road”: o modo de dirigir. A condução fora de estrada tem que ter “finesse”. Sim. Não pode ser brusca, não pode haver movimentos intempestivos, não pode ter velocidade. Isso como regra geral. Até a próxima!
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ESPECIAL. VEM POR Aí
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Fotos DIVULGAÇÃO . Murilo Matos
Utilize o leitor GRCode e assista o vídeo do ASX 4x4.
ASXR Primeiro CrossOver de competição, o ASX R invade as pistas de rally e é a grande novidade da temporada 2015 da Mitsubishi Cup 2015. O mais novo veículo de competições da Mitsubishi Motors mantém as mesmas características do ASX vendido nas concessionárias da marca, incluindo o motor, o
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câmbio e os freios. Essa máquina, assim como o seu motor, é produzida na fábrica da Mitsubishi em Catalão (GO), e preparada pela Ralliart Brasil em sua sede, na cidade de Mogi Guaçu, interior de São Paulo. O ASX R tem transmissão Electronic Control 4WD e é
Novidade vindo por aí! O ASX R, primeiro CrossOver de competição do rally cross-country de velocidade mais tradicional do Brasil, é uma das novidades da próxima temporada do Mitsubishi Cup.
equipado com motor 2.0 MIVEC, 16 válvulas, quatro cilindros em linha, injeção multipontos com controle eletrônico e potência de 172 cv e 23,1 kgf.m, podendo atingir a velocidade máxima de 185 km/h. O ASX R inaugura uma nova categoria na Mitsubishi Cup e chega fazendo história. Será a primeira vez, em 15 anos, que a competição contará com três modelos de carros: L200 Triton (ER e RS), Pajero TR4 ER e, agora, o ASX R. “Será a primeira vez que teremos um CrossOver em nossos rallies. Além disso, com a estreia do ASX R, podemos acompanhar três modelos no grid da Mitsubishi Cup, algo inédito até aqui”, ressalta Guilherme Spinelli, diretor da Ralliart Brasil. www.quadx4.com.br
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ASXNA PRÁTICA
Será o ASX o substituto da Pajero TR4?
do utilitário Com o fim da produção ículo da ve o esportivo Pajero TR4, nação da do eri qu is Mitsubishi ma da a ost ap a e qu á ser d, Off-Roa o ASX, é s nte ma marca dos três dia al? Essa tur na r sso ce su já que é o seu ra no cla is ma hipótese ficou ainda do lão Sa no hi stand da Mitsubis do o ten , ulo Pa o Sã de el Automóv pela Rallliart ASX R, desenvoldido novidade da e nd gra a Brasil, como Mitsubishi Cup 2015.
mercado e Depois de 12 anos de des vendidas, o ida mais de 100 mil un ção, deixando du pro de Pajero TR4 sai dades. No os off-roaders com sau seu sucessor o X AS entando, sendo o seja o novo ele e qu -se õe natural, sup hi. queridinho da Mitsubis L com 160CV, Com motor MIVEC 2.0 nas quatro nte de suspensão indepen com s ira nte dia as rodas, sendo melhor a e on ers Ph Mc ura estrut da categoria, relação peso/potência sucessor do vel ssí po o , /cv com 8.4 kg X -, é um AS hi Pajero TR4 - Mitsubis ado com ten an á est carro para quem , ias o que se as novidades e tendênc idade das ne ora traduz na contemp projetado foi n sig de u Se suas linhas. baixo um ha para que o veículo ten do tin ran ga o, ast coeficiente de arr m co co mi inâ od aer do baixo ruí ível. economia de combust urança, o ASX Quando o quesito é seg EBD, que m co S apresenta freios AB tribuição dis ita rfe pe a garantem um as rod dianteiras de frenagem entre as E de absorção RIS a e traseiras; sistem plo. O du g ba air e s; cto de impa tema sis o , veículo possui, ainda talação ins a um ite rm ISOFIX, que pe eir cad inha mais rápida e segura da do bebê. icionado O SUV possui ar-cond m ajuste de co te lan automático, vo controles ra, altu de e e ad profundid e direção co áti de áudio, piloto autom que ns ite a, tric elé ia com assistênc o dia ra pa de oferecem mais praticida i ssu po lo cu veí o a dia. Além disso, -malas rta po e o ern int aço amplo esp litros e piso com capacidade de 411 hora de na a ilit fac rebaixado, que m. ge ga ba a r ira ret e colocar o ASX R, Para as competições, Brasil, é a rt llia Ra la pe o zid produ temporada a ra pa grande novidade p. Cu hi bis tsu 2015 da Mi
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gues possui um ASX A médica Hilloa Rodri e is anos e escolheu ess urbano há mais de do m bo ro car um ava sej CrossOver porque de bishi é imbatível em de mecânica.“A Mitsu quebra. Meu ASX tem mecânica, o carro não e excelente conforto. de uma boa dirigibilida segurança, o veículo vem No que diz respeito à s, duplos e barras laterai equipado com airbags na mo co cidade, assim entre outros itens. Na m desenvolvimento de bo um tem estrada, ele cia, importante para tên motor e excelente po ade, to ao consumo, na cid ultrapassagens. Quan ser de r esa ap o”, rrã “bebe não o acho um carro a. com gasolina aditivad flex, abasteço sempre s un alg i também No entanto, ele possu negativos: o veículo ro ide ns co e qu s ponto seu interior; o no ia log perde em tecno exemplo, não é ar-condicionado, por ento digital e não tem travam s”. rta po automático de
SPECS . Motor Modelo: DOHC MIVEC com 1,998 L Potência: 172 CV à 6000 RPM Torque: 23,1KGF.M à 4200 RPM Cilindros: 4 em linha com 16 válvulas Velocidade máxima: 185 KM/H à 6500 RPM
SUSPENSÃO Modelo: Independente nas 04 rodas Amortecedores: Olhins ajustável Molas: Olhins Coil Spring
TRANSMISSÃO Modelo: Eletronic Control 4WD Câmbio: W5MBB-1-FAYC
DIMENSõES Altura: 1.625 MM Largura: 1.770 MM Comprimento: 4.295 MM Entre-eixos: 2.670 MM Peso em marcha: 1.367 KG Tanque: 60L
FREIOS Modelo: Hidráulico com reservatório ind. Discos: 300MM Pinças: Flutuante com 1 pistão
Pneus Medida: 215/75-R15
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BATOM&CIA. Luciana Bacaicoa
Lugar de mulher é na trilha
Fotos ARQUIVO PESSOAL
“vamos engrossar essa lama”
“Foi paixão desde o primeiro momento, 6 anos de muita aventura com meu vitarinha. Depois dele passei 1 ano com um Troller e, há 2 anos, brinco com meu Transformers, uma Triton Savana 2013. Nunca tive um 4x2 e não tenho a intenção de ter.”
Sonho de adolescência: conhecer a Amazônia. Oportunidade negada na expedição de 2011 à Transamazônica devido aos riscos desconhecidos às mulheres. Chorei, mas não teve jeito. Montei um blog e fui a “correspondente oficial (e amadora)” das notícias que eram reportadas diretamente pelos expedicionários. Uma segunda viagem foi idealizada em 2013 e, dessa vez, (quando tinha sinal) o blog era alimentado diretamente da Transamazônica, eu fui! Éramos duas mulheres (eu e Karla) e mais 14 homens, entre eles, nossos “namoridos”, Cowboy e Bacalhau. Ansiedade à flor da pele. Preparações mil. O que levar de roupa? De comida? O que considerar supérfluo? Hidratante ou repelente?... A viagem foi fantástica, pilotar na BR-230, principalmente no trecho que vai para Lábrea, foi extasiante para mim, sensações que ficarão para o resto da vida. Foi lá que coloquei todo meu aprendizado de 8 anos de OffRoad à prova. Além de técnica, a viagem exigiu paciência, colaboração, solidariedade, companheirismo, respeito, bom humor (missão difícil durante a TPM), ou seja, vivenciamos o verdadeiro espírito de equipe, de ser jipeiro. Foram mais de 25 dias intensos: acampamos em plena Floresta Amazônica, dormimos em hotéis bons e terríveis (mesmo!), atolamos em lamaçais monstros,
atravessamos rios gigantes, passamos por pontes sinistras e, por fim, descansamos em Álter do Chão, um dos lugares mais lindos que já conheci isso tudo em uma impressionante união da equipe. Foi uma experiência incrível, pude também conhecer um pouco de uma realidade muito diferente da nossa. Uma região carente, que vem convivendo com as adversidades de forma singular, que me fez mais humilde e mais humana. Bom, tenho certeza que Karla e eu superamos todas as expectativas dos “meninos”, como eles mesmos disseram: chegamos junto e fizemos mais que muito marmanjo por aí, se soubessem, teriam nos levado na 1ª expedição. Peguei gosto e no início desse participei da Transamazonica Challenge, organizada por Sergio Hollanda, onde, além da Amazônia, desbravarmos a Serra do Sol, na Grande Savana venezuelana, acampando de frente ao Monte Roraima, outra experiência fantástica. Não há dúvidas que a participação das mulheres no universo OffRoad cresceu nos últimos anos. Se você curte o contato com a natureza e conhecer novos lugares, busca superar seus próprios limites, gosta de fazer novas amizades, vivenciar e compartilhar experiências, vamos engrossar essa lama.
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VITARA
MONSTRO
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Diferente e exclusivo, o vitara modificado pela JaPauto agora é a máquina das trilhas
“O objetivo era desenvolver um carro exclusivo para trilhas pesadas, então fomos agregando equipamentos e acessórios que nos garantissem um bom desempenho em ação”
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O que era para ser um simples Suzuki Vitara transformou-se em um monstro das trilhas. O projeto de modificação do Vitarinha foi desenvolvido pela Japauto, que há 45 anos atua no mercado de mecânica, “dando um jeitinho” nas máquinas. A vítima da vez foi um Vitara ano 1994. “O proprietário nos procurou em busca de uma modificação para seu carro. Após análise, propus uma modificação radical e o mesmo a aceitou, então demos início ao novo projeto”, explicou Ivan Sato, da Japauto, responsável pela nova roupagem do Vitara. “Queria algo diferente. Um veículo com características diferentes. O objetivo era desenvolver um carro exclusivo para trilhas pesadas, então fomos agregando equipamentos e acessórios que nos garantissem um bom desempenho em ação, como um bom conjunto de tração, torque, potência e confiabilidade. E o resultado foi um conjunto robusto, ágil e resistente, afinal, um bom jipe não se compra, se constrói”, afirmou Melc Nunes, proprietário do veículo, praticante do Off-Road há 6 anos. E as mudanças foram radicais. Segundo Ivan, de original só ficou a carroceria que, ainda assim, sofreu algumas modificações. “O motor, foi trocado por um Audi 1.8 20V Turbo; para a suspensão, projetamos uma Four Link; a caixa de marcha é a do Suzuki; a caixa de redução foi utilizada a da Toyota Hillux; o diferencial foi o Dana 44; e as rodas Tork. Só não mudamos a marca do carro, pois, praticamente, 90% do Vitara foi mudado ou modificado”.
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O “novo” Vitarinha de Melc possui um motor gerenciado por uma Fueltech FT400, que gera, aproximadamente, 250HP e responde muito bem nas trilhas ou na rua. A suspensão copia bem as irregularidades do solo e em todos os testes aos quais ela foi submetida se saiu muito bem. “O veículo possui boa dirigibilidade e estabilidade nas trilhas, apesar da mudança radical na suspensão, motorização e sistema de tração. Além disso, ele possui, também, agilidade e segurança na transposição dos obstáculos. Quanto ao motor, ele me entrega torque/potência mais que suficiente. A suspensão foi desenvolvida para trabalhar em terrenos diversos. Trilhas de lamas pesadas, erosões e dunas, garantindo um bom desempenho sem comprometer a segurança dos ocupantes do veículo”, afirmou Melc. Em termos gerais, Melc e Ivan têm opniões similares em relação ao Vitara para a prática do Off-Road. Para Melc, “o veículo, de modo geral, é um carro excelente para o Off-Road. Resistente e versátil, e considerando o custo x benefício, é o melhor carro para a prática desse esporte”. “O Vitara é um ótimo carro e atende bem as necessidades da cidade, porém para o seu uso em trilhas radicais é necessário um “reajuste”. Em relação ao Vitara em questão, ele é bem econômico, robusto, de fácil dirigibilidade e com uma pinta de carro de arrancada, pois no asfalto consegue arrancar muito rápido, opinou Ivan.
“Um bom Jipe não se compra, se constrói”
SPECS. Motor Modelo: AUDI 1.8 20V TURBO Potência: Aproximadamente, 250HP Cilindros: 4 em linha TRANSMISSÃO Modelo: BY JAPAUTO Câmbio: Suzuki Reduzida: Toyota Hillux DIFERENCIAL Modelo: DANA 44 dianteiro/traseiro FREIOS Dianteiro: FIAT MAREA Traseiro: HONDA FIT SUSPENSÃO Dianteira: FOUR LINK com PAN HARD Traseira: FOUR LINK em ângulos e amortecedor de controle lateral Amortecedores: 4 BY JAPAUTO
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SPECS. Motor Cilindrada: 349,7CC, 4 tempos Relação primária: 24:73 Relação secundária: 00:48 Transmissão: 6 velocidades Sistema de partida: Elétrico capacidades Combustível: 5,5 LITROS
chassi Tipo: Aço-alumínio composto Susp. dianteira: WP 4357 MXMA Curso dianteiro: 250 MM Susp. traseira: WP 4618 PDS DCC Curso traseiro: 280 MM Freio dianteiro: Disco com 260 MM Freio traseiro: Disco com 110 MM
dimensões Entre-eixos: 1.418 MM Mínima do solo: 325 MM Altura do assento: 915 MM Peso seco: 99,5 KG Ângulo coluna de direção: 67 °
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SPECS . Motor Cilindrada: 976 cc, V-twin Diâmetro e curso: 91x75MM Partida: Elétrica Transmissão: CVT Tração: Seleção nas 2 e 4 rodas Diferencial: Visco Lock TQE capacidades Combustível: 10,5 LITROS Reboque: 590 KG Rack Traseiro: 90 KG
RECURSOS Medidor LCD multifuncional digital; Sistema de Segurança com Codificação Digital; Iluminação com 230W dos projetores duplos de 60W e refletores duplos de 55W; Pneus Gorilla Axle Silverback‡ de 76cm; Guincho WARN de 1.361 kg e Direção Hidráulica Dinâmica de modo triplo.
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Praiade Pirambu Pirambu é o destino ideal para quem gosta de esportes aquáticos e aprecia os encantos da natureza Só mesmo conhecendo o lugar para se ter uma ideia da beleza que o município de Pirambu nos apresenta. São praias de ondas fortes, ideais para a prática do surf, piscinas naturais, dunas, cachoeira e lagoas cercadas de lendas que fazem parte do cenário local.
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Muitos coqueirais e dunas douradas fazem parte do visual de pirambu
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Localizado no litoral sergipano, o melhor caminho para chegar a Pirambu é pela rodovia SE 100. Partindo de Aracaju, passando pela ponte Construtor João Alves, que liga a capital ao município de Barra dos Coqueiros, são apenas 32 km margeando dunas douradas, muitos coqueirais e um visual de tirar o folêgo. “A natureza foi generosa com Pirambu, oferecendo-lhe um ecossistema diversificado, cheio de encantos e ainda pouco explorado”, afirma Kennedy Fonseca, presidente do Jeep Clube Sergipano.do” Pirambu é o destino ideal para quem gosta de esportes aquatícos e aprecia os encantos da natureza. A região é o maior sítio reprodutivo do país da tartaruga da espécie Lepidochelys Olivacea, a menor do mundo. Por causa delas a praia virou uma reserva ecológica do Projeto Tamar. A pesca é uma das principais atividades do município. Lá, o turista pode comprar mariscos fresquinhos ou se deliciar com os famosos pratos típicos da região, como a peixada, o camarão e o caranguejo.
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“A natureza foi generosa com Pirambu, oferecendo-lhe um ecossistema diversificado, cheio de encantos e ainda pouco explorado”
ATRAÇÕES - Pirambu tem atrações para todos os gostos, durante todo o ano. Eventos culturais, esportivos e as festas populares, como o tradicional Pirambrega (maior encontro da música brega do Nordeste, sempre realizado no mês de setembro), fazem parte do calendário festivo do município. A grande novidade do último ano foi a relização do 1° Festival do Jeep e a 4° etapa da Copa Nordeste de Indoor 4X4, onde estiveram presentes pilotos dos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Minas Gerais. Com a participação de jipeiros sergipanos e dos Estados circunvizinhos, foi realizado a trilha de Pirambu, onde os jipeiros desfrutaram de dunas, charcos, riachos e uma vegetação própria da região. “Muitos atolaram e deram a graça ao evento, coisa de quem gosta de trilha e aventura. A união e o espírito esportivo fazem com que o Off-Road seja o esporte da família”, conta Kennedy Fonseca.
SERVIçOS. como chegar Partindo de Aracaju, seguir pela ponte Construtor João Alves até Barra dos Coqueiros e, então, pegar a rodovia SE 100 até Pirambu. Está a 32 Km distante da capital sergipana e localizado entre os municípios de Japaratuba e Barra dos Coqueiros, no eixo Litoral Norte.
Segundo ele, para este ano, o prefeito Élio Martins já garantiu a realização do evento no mês de maio “que, com certeza, será o grande sucesso do OffRoad do Nordeste”, garantiu Kennedy. www.quadx4.com.br
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entrevista . guiga spinelli
Foto Assessoria Mitsubishi
QuadX4. De onde veio o interesse por rallies? Guiga Spinelli . Minha paixão por rallies começou há muito tempo. Meu tio e padrinho, José Augusto Spinelli, foi navegador e eu, quando criança, adorava ir ver as largadas das provas. Em 1990, fiz a minha primeira corrida: um rally de regularidade. Na sequência, experimentei o rally de velocidade e daí não parei mais. Em 1999, estreei no Rally dos Sertões com vitória na categoria Diesel e em quinto na geral. Em 2009, realizei um grande sonho: comecei a correr o Rally Dakar. QX4. Quais os principais títulos conquistados até hoje? GS. Sou pentacampeão do Rally dos Sertões e quatro vezes vice-campeão, uma das provas mais duras do mundo, realizada exclusivamente no Brasil. Já corri 14 vezes e, a cada ano, a emoção é diferente. Sou tetracampeão do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e bicampeão brasileiro de Rally de velocidade. Duas vezes entre os 10 primeiros na geral no Rally Dakar. QX4. Piloto consagrado, qual foi a
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“Correr o Dakar foi a experiência mais incrível na minha carreira“
de velocidade, mas depois entendi que Cross Country e velocidade são muito diferentes e cada um tem suas particularidades. Hoje, gosto muito das duas modalidades, cada uma do seu jeito.
QX4. Como piloto profissional, quais os maiores desafios enfrentados por você, Guiga?
GS. Com certeza começar a correr o Dakar foi a experiência mais incrível na minha carreira. Não tinha ideia do tão alto nível de dificuldade que a prova oferecia.
GS. Tenho a sorte de estar dentro de uma equipe oficial desde 1999. Isso facilita a parte mais difícil... captação de patrocínio. Sendo nesse formato, o maior desafio é se manter competitivo, estar sempre atualizado, treinando e buscando inovar antes de todos os concorrentes. No automobilismo e no esporte em geral, temos que treinar muito, nos preparar muito e estar à frente dos adversários.
QX4. Dentre as modalidades de provas de rallies, qual a sua preferida: Velocidade, Regularidade ou Cross Country?
QX4. O Dakar é a maior prova Off-Road do mundo. Como você a avalia? Conte-nos um pouco da sua experiência nessa prova.
GS. Regularidade eu não gosto muito, gosto mesmo de velocidade, de acelerar e andar rápido. Inicialmente, minha preferência absoluta era o Rally
GS. O Dakar é incomparável. É um rally único pela quilometragem, pela quantidade de dias, pela variedade de terrenos, pela distância diária e pelo
sua maior experiência no mundo Off-Road?
Em entrevista à Revista QuadX4, o piloto profissional Guiga Spinelli falou um pouco sobre a sua carreira, os desafios encontrados nas trilhas e a sua paixão pela velocidade. Confira!
nível mais alto de todos de equipes e duplas. O Dakar é um Rally onde o que predomina é o deserto, mas com variedades de pisos, mesmo no deserto. Para mim, foi um reinício de carreira de piloto. Muito pouco das minhas técnicas de pilotagem foram utéis no deserto. Tive que aprender e ainda estou aprendendo a guiar nas dunas, rios secos, fora de estrada, de montanhas etc... enfim, foi o maior desafio da minha carreira, começar a aprender a andar no rally mais desafiador do mundo depois de já ser um piloto experiente nos rallies de estrada de terra.
QX4. Como você avalia o cenário do esporte 4x4 no Brasil? GS. O Brasil é um país Off-Road, temos incontáveis estradas e caminhos por onde só se passa de 4x4. E o automobilismo é uma grande paixão do brasileiro. Temos excelentes duplas correndo rally e que, a cada ano, se superam e demonstram que podem ir mais longe. Na Mitsubishi Cup, por exemplo, muitos começam pelo amor à velocidade e acabam indo correr outras provas. Os nossos eventos estão estabelecidos, maduros, com
grids recordes, estáveis e sempre em evolução. Já o cenário de provas nacionais multimarcas é variável, passa por fases boas e outras ruins, chegando a péssimas. Nós fazemos de tudo pelo esporte, sempre tentamos incentivar, mesmo fora dos nossos eventos.
QX4. Quais as maiores competições de rally do Brasil? GS. Mitsubishi Cup, Rally Cross County de Velocidade da Mitsubishi e o Rally dos Sertões.
QX4. Mais uma vez campeão do Rally dos Sertões, como foi participar e vencer essa prova que passa por diferentes regiões do país? GS. Vencer o Sertões é sempre muito difícil e emocionante. O Sertões é um Rally tradicionalmente de estradas de terras, mas que exige muito dos carros, duplas e equipes. Essa foi uma edição especial pelo alto nível técnico dos concorrentes e pela disputa acirradíssima do primeiro ao último km. Vencemos o rally de forma emocionante e cheio de desafios. O formato de 2014 foi muito acertado na
minha opinião... sete dias entre Goiás e Minas Gerais.
QX4. A próxima edição do Mitsubishi Cup contará com o novo modelo da Ralliart Brasil, o ASX R. Na sua avaliação, qual o desempenho desse CrossOver em ação? GS. O ASX R me surpreendeu muito. Sabia que o carro ia ser muito bom, mas o carro é muito rápido, prazeroso e muito resistente. Posso dizer que ele é tão bom quanto um carro e resistente como um SUV. Acho que o carro vai ser um sucesso! QX4. Qual o prazer em participar de rallies? O que representa, para você, fazer parte da nação 4x4? GS. Para mim o rally é um misto de prazer, paixão e profissão. Nada melhor, né? Rally é para mim uma adrenalina enorme, é superar limites, é guiar em alta velocidade em qualquer estrada, é estar junto da natureza, enfim, é um esporte completo. Fazer parte dessa nação 4x4 é fazer parte de uma família que procura natureza, saúde, esporte, lazer e automobilismo. edit@quadx4.com.br www.quadx4.com.br
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Fotos ARQUIVO PESSOAL
Desaf i o para POUCOS 38
Rumar ao pantanal e encarar os desafios impostos pela transpantaneira é uma aventura para poucos Chegar ao Pantanal matogrocensse a bordo de um 4x4, mesmo para aqueles pilotos mais experientes, parece não ser uma tarefa tal fácil assim, principalmente se a viagem é feita em épocas de chuva, tendo que atravessar a temida Transpantaneira. Esse desafio foi encarado por um grande grupo de jipeiros, quando cerca de 70 pessoas, divididas em 35 carros, sendo cinco da Bahia, decidiram seguir de Cuiabá (MT) até Campo Grande (MS), passando por Santo Antônio do Leverger, Barão de Neogaço, Rio Verde, Transpantaneira para Corumbá e Bonito.
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A equipe baiana que participou da expedição ao pantanal: ENGESA COM URUBU E MANEQUIN, TROLLER COM FACA CEGA, MAD E MELISSINHA; ENGESA COM DINO E SONECA; TROLLER COM SUBMARINO E PAPAI NOEL e TROLLER COM GUGA E COCA-COLA.
“Esse é, realmente, um desafio para poucos, pois o Pantanal oferece muitos riscos e requer muita coragem”
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No total, foram percorridos 1200 Km em 22 dias, no entanto, dos 35 carros que partiram de Cuiabá, apenas 11, entre eles os cinco da Bahia, concluiram o trajeto. “Esse é, realmente, um desafio para poucos, pois o Pantanal oferece muitos riscos e requer muita coragem, habilidade e, acima de tudo, muito companheirismo e carros bem preparados para enfrentar o grande volume de água da região”, afirmou Gustavo Moraes (Guga), que esteve entre os participantes baianos da expedição ao Pantanal. Segundo Guga, a maior dificuldade encontrada durante a expedição foi o volume de água, que, em diversos episódios, chegava a cobrir o capô dos carros. E o ponto alto da viagem foi, sem dúvida, a travessia da Transpantaneira, que segundo ele, as viaturas passavam a 20 km/h debaixo de muita água e dividindo espaço com a fauna típica da região: jacaré, lobo guará, tamanduá, capivara, onça, entre outros.
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“A trilha no Pantanal é desafiadora. O volume de água que enfrentamos foi muito acima do que imaginávamos. É muita água. Dirigir o veículo por mais de 200 metros com água na linha da cintura não é para muitos. O grau de dificuldade dessa expedição é bem elevado”, afimou Eugenio Martinez (Dino), que fez a viagem a bordo de um Engesa EE-12 com motor MWM 2.8 e pneus 37 polegadas. Segundo Dino, a trilha tem dois aspectos de elevada dificuldade. “Além do excessivo volume de água, são cinco dias em pleno Pantanal, sem acesso à civilização. Nada de pousada, telefone, posto de combustível etc. Então, o veículo vai sobrecarregado com tudo o que é necessário para sobreviver durante esse período - barraca de camping, alimentação, medicamentos, peças, combustível etc”, explicou. Para fazer uma expedição dessa, segundo esses corajosos off-roaders, é necessário planejamento; os gastos são altos e a empreitada envolve toda a preparação do veículo. 42
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Para fazer uma expedição dessa, segundo esses corajosos offroaders, é necessário planejamento; os gastos são altos e a empreitada envolve toda a preparação do veículo.
NOTES.
CURTAS DO MUNDO OFF-ROAD
#02
JEEP Noel de CONQUISTA
O clube dos trackinos Criado com a finalidade de reunir proprietários do GM Tracker e o Grand Vitara para trocas de informações, planejamento de trilhas, passeios e expedições, o Clube do Tracker comemora, este ano, 7 anos de existência e possui membros espalhados por todo o território nacional e em alguns países da América Latina. Segundo Uendel Queiroz (Smigol), presidente do clube, as trocas de informações são feitas através de redes sociais e 44
em fóruns de discussão. “Apenas em nosso fórum principal contamos, hoje, com cerca de 927 membros. Trocar informações e presenciar o desempenho dessas máquinas em situações difíceis, lado a lado com veículos de porte mais robusto, impressiona tanto, que nós, proprietários, ficamos conhecidos como “Trackinos”, e o bólido vem cada dia mais despertando interesse e uma paixão inexplicável”, afirma Uendel.
O Clube Jeep Conquista realizou pelo 10º ano consecultivo o Jeep Noel, ação destinada a levar a alegria do Natal a comunidades distantes e de difícil acesso. O bom velhinho jipeiro partiu no dia 14 de dezembro para se “lambuzar” de lama e presentear crianças, idosos e famílias com brinquedos, material escolar e cestas natalinas. Segundo os dirigentes, o clube vem, há 11 anos, participando ativamente de projetos sociais e contribuindo para a alegria daqueles menos favorecidos e conta sempre com a participação de toda a família, que, segundo eles, são a base do clube.
Trilheiro que é trilheiro tem que andar bem informado! Confira, aqui, as novidades da nação 4x4. São expedições, notícias, eventos e muito mais.
Lada Fans Para comemorar o sucesso do Grupo e confraternizar, o Grupo Lada Fans, com três anos de existência e mais de 2500 membros, realizou, no final de 2014, dois grandes encontros: no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, que contaram com a participação de fãs de Lada de vários Estados. O grupo foi criado em 2011 por Petter Júnior com o objetivo de reunir todos os disidentes e grupos menores - fãs de Lada - espalhados pelo Brasil e estrangeiros que gostassem da marca. “Em junho de 2012, aconteceu o primeiro encontro em um restaurante, que reuniu cerca de seis carros, a partir daí o grupo tomou forma e pessoas de outros Estados e de fora do país começaram a aderir ao grupo pela internet, além de paulistas e cariocas em encontros em São Paulo. Daí, então, grandes encontros foram acontecendo e reunindo membros e familiares”, conta Petter, presidente do Lada Fans.
“Bandeirante não tem freio de mão”!
Esta é uma frase bem conhecida pelos proprietários da Toyota Bandeirante. Inconformado com essa característica do veículo, Wagner Almeida (Guará), vice-presidente do TDB, em pesquisa na internet, verificou a existência de um kit milagroso: uma flange, pinça e disco de freio. Adeus tambor de freio de mão e, muito provavelmente, manutenções futuras, já que o sistema funcionará apenas com o veículo parado, implicando em zero de desgaste do disco e pastilhas. “Resolvi desenvolver um sistema próprio e com um custo menor do que o encontrado na internet. Conversei com um amigo mecânico, Paulo, que se prontificou a fazer a adaptação. Paulo tratou de desmontar o sistema original, tirar os moldes do flange e enviá-los a um torneiro da sua confiança, que produziu a flange e o disco de freio na medida exata do cardan traseiro”, contou Wagner. Segundo ele, o disco tem que ser fabricado devido ao pouco espaço do local.
expedição POSITIVO avança pelo sul Praticantes do Off-Road desde 2009, o piloto Olter (Positivo) e sua esposa/navegadora Marina, neste momento, estão na estrada, a bordo de um TR4, em busca de muita aventura. Other e Marina partiram de Salvador no dia 05 de novembro com destino ao Uruguai, com o objetivo de mapear trilhas, ainda desconhecidas por muitos jipeiros, durante toda a viagem. A aventura do casal pode ser acompanhada pelo Facebook da QuadX4, que durante os 4 meses de expedição trará o diário de bordo dessa viagem, contando os detalhes, os desafios e os lugares visitados por eles. Confiram! www.quadx4.com.br
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Fotos assessoria de comunicação. clube do wrangler
Jeep
BEACH
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A praia do garcez, no Litoral sul da bahia, foi palco do Jeep beach Com seus 18 km de areias e com uma paisagem estonteante, a Praia do Garcez, localizada no Litoral Sul da Bahia, foi palco do Jeep Beach, que aconteceu no último mês de dezembro. Esse evento acontece em várias partes do mundo e reúne entusiastas da marca com uma programação variada, que vai desde passeios pelas praias, churrascos, trilhas e até feiras. “Foi um evento especial, com segurança, conforto, três tipos de camisetas, comida e bebida à vontade. Foi, sem dúvida, um evento premium”, afirmou Afrânio Freire, idealizador e organizador do evento.
Para celebrar os seus quatro anos de existência, o Clube do Wrangler reuniu 16 Jeeps Wrangler no Hotel Paraíso Perdido, na Praia de Garcez, no município de Jaguaripe, Litoral Sul da Bahia, entre os dias 5 e 8 de dezembro. O encontro contou com uma programação de deixar qualquer aventureiro sonhando com um final de semana desses. Passeios em fazendas da região, muita lama e diversão nas areias da praia também fizeram parte do encontro. “O parque de diversões daqueles jovens senhores e suas famílias estava formado. Alguns quilômetros de praia quase deserta à disposição do grupo, paradas para banho, diversão nas dunas, passeio na lagoa, churrasco, fogueira à beira da praia com os jeeps rodeando e as famílias confraternizando marcaram o nosso encontro”, contou Afrânio. Durante o evento, o então presidente do Clube do Wrangler, Robinson (Kara de Lata), indicou Afrânio Freire (Hashi) para assumir a presidência do clube, que foi aprovado por unanimidade entre os demais sócios e estará à frente do clube durante o ano de 2015. O clube optou por alternar a presidência a cada ano, mantendo, dessa forma, sempre um nome novo e motivado para assumir o comando do Clube do Wrangler. Para saber mais sobre o Jeep Beach Garcez, acesse: www.jeepbeach.com.br
“Foi um evento especial, com segurança, conforto, três tipos de camisetas, comida e bebida à vontade. Sem dúvida, um evento premium” AFrÂNIO FREIRE
CLUBE DO WRANGLER Ficha técnica Fundação: 2010 Presidente atual: Afrânio Freire Fundadores e Conselheiros: Ruy Espinheira (Goiabinha), Adolpho (PHD) e Robinson (Kara de Lata) Associados: Adolpho (PHD), Ruy (Goiabinha), Robinso (Kara de Lata), Raimundo Nonato, Ivo (Belcenter), Alexandre (Garmim), Joilson (Bocca), Carlinhos Kruschevsky (CK), João Botti, Arhur (Bolha), Afrânio Freire (Hashi), Sidnei Nardelli (Dr Ray), Paulo Pinto (PP), Eduardo, Luiz Vovovith, Sócrates, Fescura, Morales (Vovó), Junior (40), Miguel Carneiro (Urubu), Alberto Castro (Pouca Telha), Waldo (Cigano) e Robinho. www.clubedowrangler.com.br
Arena Off-
No último dia 13 de dezembro, o evento Arena Off-Road reuniu no estacionamento da Itaipava Arena Fonte Nova a comunidade jipeira, visando fomentar o esporte Off-Road na Bahia e apresentá-lo à população que não o conhece. Mais de 500 viaturas estiveram presentes na primeira edição do Arena Off-Road - evento de natureza filantrópica - que visou, sobretudo, contribuir para o Natal de crianças carentes de 4 entidades de Salvador e Região Metropolitana, com a arrecadação de brinquedos para fazer a alegria dessas crianças durante as festas de final de ano. 48
Fotos caio araĂşjo . quadx4
Foto CAIPIRA
-road
O Maior encontro de off-roaders na bahia aconteceu na Arena fonte nova
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“O evento foi maravilhoso; foi organizado em apenas 50 dias e o apoio de todos os grupos baianos foi de suma importância para o seu sucesso” Adriano neri (xexéu)
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Pioneiro, o Arena Off-Road reuniu, em uma grande confraternização, os mais de 20 clubes de OffRoad da Bahia, de outros Estados do Nordeste como Sergipe e Maceió e clubes de automobilismo. “O Off-Road vem crescendo de forma constante e, diferentemente de outros esportes, pode ser praticado por toda a família, junto à natureza, congregando os amigos e estreitando laços de amizade”, afirmou Adalberto Suzart (JD), participante do evento. www.quadx4.com.br
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O Arena Off-Road foi idealizado por Arthur Fernandes (Bolha), para comemorar os quatro anos do Encontrão Off-Road, considerado o maior encontro de jipeiros, off-roaders e entusiastas do Nordeste. “O evento foi maravilhoso; foi organizado em apenas 50 dias e o apoio de todos os grupos baianos foi de suma importância para o seu sucesso”, afirmou Neri. Segundo ele, a organização do evento contou com a participação de 15 jipeiros de grupos distintos, o que resultou no sucesso do Arena Off-Road.
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Esporte e preservação ambiental em total consonâcia
OFF ROAD
Sustentável
O contato com a natureza na prática do Off-Road é algo inevitável, afinal, um dos atrativos para os praticantes desse esporte é essa vivência direta com o meio ambiente, visando superar as dificuldades de acesso e obstáculos que ele proporciona. É pensando nisso que o Instituto Brasileiro de Preservação e Consciência Ambiental (IBPCA) desenvolve ações, programas de conscientização e preservação ambiental voltados para a modalidade do esporte OffRoad. “O programa 4x4 sustentável foi criado mediante a necessidade de realizações de ações ambientais e a conscientização a praticantes do Off-Road, modalidade que nem sempre é vista com bons olhos pela sociedade e até por órgãos ambientais”, explica Sérgio Braz, diretor de projetos do IBPCA.
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Foto DIVULGAÇÃO
“O programa 4x4 sustentável foi criado mediante a necessidade de realizações de ações ambientais e conscientização a praticantes do Off-Road” SERGIO braz, ibpca
Entre as ações do programa 4x4 Sustentável está a compensação de Carbono, que tem o objetivo de compensar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) emitidas pelas atividades humanas na atmosfera. Esses gases são transformados em (CO2e) Dióxido de Carbono Equivalente e, então, é mensurada a quantidade de árvores a serem plantadas e que irão retirar, ao longo de suas vidas, esses gases da atmosfera. Essas ações, assim como outros projetos ambientais de conscientização, são certificadas pelo IBPCA, detentor do Selo 4x4 Sustentável, que atua há mais de 10 anos com projetos socioambientais. “Trabalhamos também em outros projetos e temos outros selos, como o Neutro de Carbono e Rugby Sustentável, que conta com mais de 100 equipes da modalidade esportiva atuando com ações ambientais”.
Segundo Sérgio, a compensação pode ocorrer de duas formas: através do plantio e da recuperação de matas nativas, tendo um significado de conscientização e educação ambiental para os participantes do Off-Road ou através da realização do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, ferramenta necessária para o cálculo mais aproximado da quantidade de mudas nativas necessárias para a efetiva compensação de carbono ao longo dos anos. Desde a sua criação, há seis meses, o programa 4x4 Sustentável já plantou mais de 600 árvores nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Para 2015, o programa 4x4 Sustentável irá elaborar e distribuir cartilhas e continuará com a realização de ações de reciclagem e palestras antes, durante e após os eventos de OffRoad.
A última ação realizada pelo 4x4 Sustentável aconteceu em Contagem (MG), no último mês de dezembro, fruto da parceria entre a Prefeitura Municipal e o programa, onde foram plantadas cerca de 100 mudas de árvores nativas e contou com a participação das equipes Jeep Clube Armengos e TR4 Brasil - MG. “Sabemos que tudo o que realizamos no nosso dia a dia sem consciência e educação traz grandes prejuízos ao meio ambiente, por isso estamos aqui para atuar em tudo o que estiver ligado à modalidade, passando os mandamentos da sustentabilidade e realizando ações em diversos pontos, visando à compensação de carbono e, consequentemente, à preservação do meio ambiente, sem deixar de praticar o esporte que tanto amamos, pois ser off-roader é , também, buscar a preservação e a conscientização ambiental”, afirmou Sérgio Braz. www.quadx4.com.br
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ARTIGO. Cesar Joau
O Off-Road e o meio ambiente
Fotos DIVULGAÇÃO
Pode-se definir o meio ambiente como sendo o conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, incluindo toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais. Entretanto, esse panorama natural tem também a virtude de separar os verdadeiros off-roaders, isto é, aqueles que praticam o esporte com amor e vocação, daqueles que apenas se valem da força de seus carros para um prazer irresponsável e inconsequente.
O verdadeiro offroader sabe onde pode trilhar e as medidas que devem ser tomadas para reduzir ou eliminar os impactos, de modo a preservar e proteger o sistema ambiental.
É que o espírito off-roader propaga sobre os seus seguidores o instinto de preservação e proteção ambiental, construído na convicção de que podemos e devemos conviver com a natureza de forma harmônica e saudável, obtendo dela o melhor espaço para o nosso esporte, mas retribuindo com ações e atitudes responsáveis que a protegem e a preservam. É fato que toda atividade humana desenvolvida em ambiente natural gera algum tipo de impacto. De acordo com a Norma Brasileira NBr ISO 14001 (2002), impacto ambiental é “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, dos produtos ou serviços de uma organização”. Conforme a definição normativa sugere, o impacto ambiental pode ser de natureza benéfica, quando o resultado da atividade
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humana gera consequências socioeconômicas favoráveis, sem comprometimento do equilíbrio ambiental. O verdadeiro off-roader sabe onde pode trilhar e as medidas que devem ser tomadas para reduzir ou eliminar os impactos, de modo a preservar e proteger o sistema ambiental, no seu plano físico, biótico, social e econômico. Os Clubes off-roaders, invariavelmente, cultuam o respeito à natureza e desenvolvem ações sociais, alterando substancialmente a realidade das comunidades por onde passam os seus praticantes, que prestam um verdadeiro serviço social com a doação de centenas de cestas básicas, roupas, cobertores, remédios, assistência médica etc... Exatamente por podermos ir aonde os convencionais não chegam, somos conscientes da nossa responsabilidade social, e que temos sabido nos desincumbir, seja levando algum conforto material para as comunidades remotas, ou não atendidas com regularidade pelos poderes públicos, como também participando ativamente de brigadas socorristas em casos de calamidades. Ser um off-roader é estar sincronizado com os recursos naturais e ostentar a bandeira da preservação, pois só assim poderemos eternizar o nosso esporte no berço esplêndido de nossas matas.
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Fotos caio araĂşjo . quadx4
Terrenos acidentados, mata fechada e muita lama fazem dessa trilha uma verdadeira aventura
Bagaç 58
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Temida até pelos jipeiros mais experientes, a Trilha da Bagaça, localizada entre os município de Santo Amaro e São Francisco do Conde, na Bahia, apresenta um altíssimo grau de dificuldade devido à variedade de terrenos encontrados no seu percurso. Mata fechada, terrenos acidentados, atoleiros, charcos, valas, lama, além de inúmeras possíbilidades de caminho e uma paisagem dificilmente vista no cotidiano fazem dessa trilha uma prova de fogo para a nação 4x4. “A trilha da Bagaça é, para mim, a melhor trilha da região do Recôncavo e com o mais alto grau de dificuldade quando feita em épocas de chuva. O trecho compreendido entre Santo Amaro e São Francisco do Conde é de grande desafio, sobretudo quando chove antes ou durante a trilha. O solo em massapê, quando encharcado, proporciona grandes atoleiros, que, muitas vezes, se tornam intransponíveis sem o auxílio de um guincho ou de outro carro. A Trilha da Bagaça é daquelas que sabemos a hora de chegar, mas não sabemos a hora de sair”, afirma Pablo Dantas (Cinderela), trilheiro e que faz parte do grupo Força 4x4, com a sua viatura, um TR4. “Definitivamente, não é uma trilha para ser feita sozinho, por jipeiros inexperientes ou mesmo sem os devidos equipamentos e o conhecimento de mecânica”, alertou Caio Araújo, fotógrafo oficial da Revista QuadX4, que participou de uma empreitada pela Bagaça no mês de novembro do último ano. www.quadx4.com.br
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A trilha mais temida pelos jipeiros baianos foi vencida por 12 jipes dos grupos Free Road, Jipeiro de Alma, Forรงa 4x4, TR4 Brasil e IOR.
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A equipe da Revista QuadX4 acompanhou a última trilha pela Bagaça, quando partiram do município de Camacari, passando por Santo Amaro até chegar a São Francisco do Conde. Foram mais de 3 horas de trilha e algumas paradas para desatolar as viaturas e resgatar alguns off-roaders. “A trilha mais temida pelos jipeiros baianos foi vencida por 12 jipes dos grupos Free Road, Jipeiro de Alma, Força 4x4, TR4 Brasil e IOR. Se não fosse o espírito de equipe, iniciativa e conhecimento dos participantes, as dificuldades teriam sido ainda maiores”, afirmou Adriano Neri (Xexéu), do grupo Força 4x4, que participou da Trilha com seu TR4. www.quadx4.com.br
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Fotos LUCIANA FLORES
Melhores
MOMENTOS 62
A FOT贸GRAFA LUCIANA FLORES REGISTRou OS MELHORES MOMENTOS DO CAMPEONATO BAIANO de VELOCIDADE NA TERRA, EM 2014
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Fotos ALEILE MOURA
Aventura no
SALAR DO UYUN Foi a bordo de um Toyota Land Cruiser 97 que as aventureiras Aleile Moura e Gabriela Ponce, da Revista QuadX4, embarcaram para a maior aventura das suas vidas: o Salar do Uyuni, na Bolívia. Agora, você deve estar se perguntando: “que diabos essas moças foram fazer lá”? A explicação vem da aventura e uma beleza de tirar o fôlego que o país reserva. De beleza estonteante, a maior planície de sal do mundo está localizada nos departamentos de Potosí e Oruro, no Sudoeste da Bolívia, perto da borda da Cordilheira dos Andes, a uma altitude de quase 4 mil metros acima 64
do nível do mar. Depois de alguns dias explorando a cidade de La Paz, capital da Bolívia, foi hora de encarar 15 horas de viagem a bordo de um ônibus de turismo até a pequena Uyuni, uma cidadezinha com ares de velho oeste e ponto de partida para a expedição pelas regiões mais inóspitas do país. As nossas aventureiras embarcaram, então, na viatura - o Toyota Land Cruiser 97 - conduzida por Naun, em busca de aventura e das belezas daquela terra. Lá, a grande maioria dos veículos 4x4 são da Toyota. Segundo Naun, com aquele terreno cheio de pedras e
terra solta e muita costela de vaca, só mesmo um Toyota para aguentar o tranco. “Um Mitsubishi, por exemplo, que é um veículo mais frágil para o terreno pelo qual transitamos, não aguentaria. Aqui, a maioria dos jipes são da Toyota, por serem mais fortes e proporcionarem mais estabilidade nas estradas de terra”, explicou. Logo no início da expedição, que seria, talvez, até hoje, a maior das suas vidas, Aleile e Gaby, acompanhadas por Naun, seguiam rumo ao grande Salar, quando passaram pelo Cemitério dos Trens - um aglomerado de velhas locomotivas a
NI céu aberto -, parada obrigatória para quem segue ao Uyuni. Essas linhas férreas foram construídas no final do século 19 para escoar a produção de minério da região, no entanto, a partir da década de 1940, com a falência dessas empresas, os trens foram abandonados por lá, criando esse “cemitério” de sucatas no meio do nada. A próxima parada foi a Villa de Colchani, porta de entrada do Salar do Uyuni, onde podem ser vistos hotéis de sal, museu com esculturas construídas com o sal, além de barraquinhas com artesanatos também confeccionados com sal e que são vendidos aos turistas.
Para quem respira off-road, A bolívia é um destino que não deve deixar ser explorado. é Muita beleza natural e aventuras de tirar o folêgo.
E então chegaram ao Salar do Uyuni, um dos mais belos e surpreendentes destinos da Bolívia, que recebe turistas do mundo todo que ficam hipinotizados com a singularidade daquele lugar. No meio do Salar existem algumas ilhas, remanescentes das partes mais altas dos vulcões que estavam submersos na época em que aquele deserto de sal era ocupado por um grande lago. A principal delas é a Isla del Pescado, rodeada por um “mar” de sal de superfície rígida e de contornos geoméricos, habitada por cactos gigantes que cescem 1 centímetro por ano, podendo atingir 12 metros de altura.
Da cidade do Uyuni até o grande salar são 38 km de estrada de chão e muita poeira.
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Seguindo viagem, a próxima parada da trupe foi em San Juan, um pequeno vilarejo no meio do deserto, onde passaram a noite a uma temperatura de 5° negativos, sem qualquer tipo de aquecedor ou água quente. No dia seguinte, o destino foi o Deserto de Lipez com suas montanhas coloridas e suas lagoas altiplânicas onde habitam os belos flamingos, cada vez mais ao Sul do país. Da janela da viatura se descortinava um cenário cada vez mais surpreendente: vulcões, montanhas nevadas, esculturas naturais esculpidas pelos ventos do deserto e tantas outras que fizeram valer a pena todo o “perrengue” passado em uma viagem dessas. A primeira parada foi na Laguna Cañapa, um espelho d’água que refletia, lindamente, as montanhas ao fundo - imagem que mais parecia uma pintura. Mais à frente, margeando as montanhas que separam a Bolívia do Chile, o segundo e o último ponto de parada antes de retornar à pequena Uyuni, foi a Laguna Hediona, outra paisagem de tirar o fôlego e de se sentir fazendo parte de uma tela pintada, cuidadosamente, à mão. Flamingos e montanhas compõem aquele cenário esquecido no meio do deserto. Sem muita demora (até porque o frio não permite mais de 5 minutos à beira da lagoa), foi hora de encarar as estradas por aquela região sem qualquer condição para a ocupação humana, que permanece isolada no deserto, habitada apenas por alguns animais que se adaptam às condições hostis da Cordilheira dos Andes. Para quem respira Off-Road, esse é um destino que não deve deixar ser explorado!
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